Tumgik
#eu sou lerdo caralho
rcoverins · 2 years
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textos que já me escreveram e quero guardar
Luanna, 28 de Outubro de 2013
1p20 ♡♡ @selaladie here
""Ele é diferente, é o tipo de garoto que te conhece fazer rir de uma maneira que ninguém consegue, é o tipo de garoto, que te faz feliz, com uma simples palavra, um simples gesto" Antes de tudo, eu te odeio, com todas as minhas forças, porque você conhece me trollar, todas as vezes que fala comigo, eu tenho um ódio imenso por isso, um ódio imenso do que você faz eu passar, enfim, eu to fazendo esse texto porque você me pressiona, me enche as paciências pra isso, e ainda fica me enchendo quando eu to fazendo, a vontade que da é de te encher de tiro cara, mais eu to aqui pra falar, que você é perfeito, meu velho, você esteve comigo em momentos que eu considerei os piores, mais ai você apareceu, e me fez mudar de ideia com tudo, você cuida de mim, realmente cuida mesmo, porque apesar de toda distância, você volta, e me faz bem, muito bem, é o tipo de pessoa que da vontade de ter pra sempre ): faz um bom tempo que agente se conhece e pá, bom tempo mesmo, porém você tem uma mania estúpida de sumir das pessoas, estúpida mesmo, e nem vem falar que as pessoas que somem de você, porque ta na cara que você é aquele tipo de menino que não corre atrás de ninguém, enfim, você é lerdo pra caralho, já te falaram ? eu nunca vi uma pessoa digitar errado como você, de 5 palavras que você digita, todas saem erradas, só pode ser seu charme, e depois perguntam porque eu sou lerda, sai puxando você, olha que coisa mais linda, voltando, além da família, você sempre foi meu amigo lindo perfeito, me aturou, e olha que me aturar é complicado, me fez tão feliz cara, que eu não tenho é palavras que colocar aqui :') eu não quero te perder nunca sabe ? nunca mesmo, apesar de você ser insuportável, irritante, lerdo, idiota, e insuportável de novo, eu não quero te perder, porque apesar de tudo, todos esses seus defeitos me fazem bem, e por fim, eu te amo muito, muito mesmo, e você já sabe. ♡♡ Daggie 4rever ♡♡ps - Só pra constar, eu tenho muito ciúme de você, menos de você e da minha madrasta, mais com o resto, eu tenho, cuidado.
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1d-imagines-zayn · 3 years
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harryloviee: Oi, amor!Tudo bem? Já que você reabriu os pedidos, vim fazer um com muito carinho :)Pode fazer um com o Harry? em que ele é um cara da faculdade que ela costuma ficar frequentemente, mas eles nunca deixaram claro o que eram. Para o Harry, que sempre foi um cara conhecido por conseguir qualquer garota que quisesse, era algo que estava encaminhando pro lado sério. Pra ela, que era popular, cobiçada, mas ao mesmo tempo difícil e fechada para relacionamentos, era somente algo casual. Irônico, certo?Certo dia ele a encontra numa balada tendo um date com o Niall e surta. 1º - porque Niall era um dos seus melhores amigos // 2º - porque, na cabeça dele, ela não ficava com mais ninguém além dele.
Alguns avisos sobre esse imagine: 
Ele será postado em duas partes, portanto coloquei só metade do pedido da seguidora aqui. 
A segunda parte será postada amanhã já, fiquem atentos!! 
Por fim, espero que gostem do imagine nessa formatação! 
Feedbacks são sempre bem vindos! ♥ 
Meu celular vibrava de forma intensa na mesa ao lado da minha cama, abri meus olhos e acendi o visor do meu telefone, cinco chamadas perdidas de Harry Styles àquela hora da manhã de uma sexta feita, aquilo só poderia ser brincadeira.
“O que você quer?” enviada
“Bom dia para você também” recebida
“Bom dia Harry” enviada.
Coloquei meus pés no chão frio do meu quarto e espreguicei, eu ouvia alguns burburinhos vindo da cozinha certamente das garotas que já haviam levantado. Eu dividia o apartamento com três meninas que conheci durante meu curso de relações internacionais, agora que estávamos no último ano, cada dia com elas era como uma despedida.
— Bom dia — acenei para elas que estavam sentadas a mesa da cozinha tomando café — Pude ouvir o barulho das xícaras do quarto.
— Esquecemos do seu mal humor matinal — Ivy veio até mim e depositou um beijo na minha bochecha — Vai tomar café com a gente?
— Não — peguei minha bolsa e coloquei sob meu ombro esquerdo — Vou para faculdade, Harry está me esperando para tomarmos café juntos.
— Quem diria que nossa mascotinha — elas me chamavam assim por conta de eu ser a mais nova da casa — Conquistaria o coração do garanhão Styles
— Quando é o casório? — minha outra amiga perguntou dando uma mordida no pão
— Há-há, que engraçado — ironizei — Vocês sabem que não temos nada sério, é só um lance casual
— Ele está caidinho por você — Ivy alertou — Se não quer nada com ele, é melhor deixar claro
— Ele sabe o que temos — peguei uma maçã — Vejo vocês mais tarde.
 ...
 Harry era o cara mais desejado do curso de economia e da faculdade toda. Todas as meninas, sem exceção eram loucamente apaixonadas por ele, o que não era uma tarefa muito difícil. Harry tinha olhos verdes, uma pele lisa como de bebê e cabelos longos encaracolados, a cara do golpe? É óbvio que sim. Estou ficando com ele a alguns meses, nos conhecemos em uma festa da fraternidade onde ele mora e desde então não nos desgrudamos mais, quero dizer, eu me considero livre mas vez ou outra ficamos juntos.
Ele não era do tipo que mandava mensagens de bom dia ou esperava qualquer garota para tomar café juntos, mas comigo ele era e isso com certeza fazia parte do personagem que ele estava moldando para me enganar, fingindo querer algo sério comigo. Desde que me envolvi com ele, não deixei de ficar com outras pessoas mas ele nem sonhava com isso mas também não era algo que eu escondia dele, ele só era muito lerdo para perceber.
— Bom dia, dona onça — ele chegou até mim que estava sentada na lanchonete da faculdade e depositou um beijo no meu rosto — Liguei várias vezes para você hoje
— Harry você me ligou eram cinco da manhã, eu estava dormindo ainda. Por que foi dormir aquela hora? Quer dizer, você chegou a dormir? — eu sabia que as festas na fraternidade dele eram constantes e as vezes ele nem dormia.
— Estou virado desde ontem — respondeu comprovando minha teoria — Aqueles garotos não cansam de festas todos os dias. Preciso de cafeína — se levantou e se dirigiu ao balcão da lanchonete voltando de lá com uma bandeja cheia de coisas — Trouxe um suco para você
— Obrigada! — sorri e beberiquei um gole do meu suco preferido
Harry era uma excelente companhia e pessoa mas não despertava em mim o desejo de tentar algo sério, tendo em vista a fama de pegador que ele tinha no campus.
— O que vai fazer hoje? — perguntou dando um gole no café — Podemos ficar na fraternidade, Niall e os meninos tem algum compromisso que não me importei em saber qual é
— Ah-ah — gaguejei, eu havia esquecido que era sexta feira e também tinha um compromisso — Marquei uma balada com as meninas
— Balada é? — seu tom de voz ficou confuso
— Sim. Da mesma forma que você vai as festas da fraternidade, eu também tenho direito de ir a festas com as meninas — respondi
— A diferença é que as festas são onde eu moro e não tem muito o que eu possa fazer, já você pode escolher
— Sem showzinho Harry, preciso me distrair. Esse ultimo semestre está me matando — reclamei, eu estava muito sobrecarregada com tantos afazeres da faculdade
— Confio em você, linda! Divirta-se, te vejo mais tarde.
Harry se levantou e se direcionou para sua sala, suas aulas estavam prestes a começar assim como as minhas. Terminei meu suco e fui até a classe para uma infinita manhã de aulas e trabalhos.
 ...
 Espalhei o gloss pelos lábios e dei um ultimo retoque no cabelo. Se arrumar em uma casa com três meninas era uma das coisas que eu mais amava e que com certeza sentiria falta, era incrivelmente estressante esperar pela sua hora de usar chapinha ou o espelho do banheiro, nos divertíamos e nos irritávamos naquele momento. Minha relação com elas era como de irmãs.
— Todas prontas? — Ivy perguntou
— Sim — respondemos em coro
— Harry sabe que vai se encontrar com Niall? — Ivy perguntou
Eu havia combinado de me encontrar com Niall na balada que iria com as meninas. Niall e eu nos envolvemos no primeiro ano da faculdade, nosso romance não vingou mas nos tornamos grandes amigos e vez ou outra tínhamos um date para relembrar os velhos tempos.
— Niall me pediu segredo — respondi — Não contei em respeito a ele, Harry sabe que sou livre
— Se você está dizendo...
 A balada estava lotada assim como imaginamos que estaria. Baladas em cidades universitárias são sempre boas e bem frequentadas. Nos sentamos em um bistrô e logo avistamos Niall e os outros meninos da fraternidade.
— S/n — Niall veio até mim me dando um abraço caloroso — Como você está linda!
— Você também, que saudades — retribui o abraço
Niall estudava ciências médicas e por isso seu campus era um pouco afastado do meu, fazendo com que tivéssemos pouco contato, eu só o via quando ia até a fraternidade que ele morava com Harry.
— Surtando com as provas finais? — perguntou abrindo uma cerveja
— Você não imagina o quanto — respondi
— Ah, eu imagino sim — riu — E então, você não contou nada ao Harry? — perguntou receoso, era engraçado ver como ele tinha medo do amigo descobrir mas não tinha vergonha de aprontar pelas costas dele
— Não contei em respeito a você, Harry imagina que assim como ele, eu não fico só com ele
— Eu não sei não — bebericou a cerveja — Harry está muito apaixonado por você, há dias ele não leva mais garotas para fraternidade. Nas festas mesmo, ele tem se comportado muito bem.
— Ele esconde os esquemas dele muito bem. Vem — puxei o loiro para o meio das pessoas — Vamos dançar!
Niall e eu dançávamos loucamente ao som do eletrônico que o Dj tocava, era como se estivéssemos somente nós dois na pista de dança. Senti as mãos frias de Niall envolver minha cintura e me puxar para um beijo caloroso. Os beijos dele sempre eram assim, calmos de inicio e logo se incendiavam de uma forma inexplicável, aquele irlandês era realmente bom no que se propunha fazer. Minhas mãos envolviam seu pescoço o puxando cada vez mais para perto, eu queria Niall cada vez mais fundido em mim como dois átomos querendo ser um só.
— S/n, Niall — ouvi uma voz conhecida ecoar no meio da multidão. A musica poderia estar a mais alta possível, eu ouviria a voz dele de qualquer jeito — Que caralho tá acontecendo aqui?
— Harry — arregalei meus olhos para Harry que estava parado a minha frente com uma cara de péssimos amigos — O que você tá fazendo aqui? — perguntei me afastando de Niall
— O que vocês estão fazendo aqui? — perguntou alto — S/n, eu pensei que você gostava de mim e você Niall... Eu esperava isso de qualquer um, menos de você
— Eu posso explicar cara — o sotaque irlandês pairou pelo ar
— Cala boca — falou grosso fazendo com que o loiro arregalasse os olhos e espanto — Com você eu falo depois. Você vem aqui
Harry segurou meu braço direito e me puxou para a saída da balada, ele passava entre as pessoas se esbarrando nas mesmas sem preocupação alguma. Logo estávamos do lado externo na balada e pela minha cabeça só passava como a relação dos dois amigos ficaria abalada depois daquilo.
— Eu espero que você tenha uma explicação muito boa para isso S/n — falou alto atraindo a atenção de algumas pessoas que estavam ali fora — Me trair e com meu amigo?
— Primeiro, fala baixo e segundo, isso não foi traição. Você e eu não temos nada — cuspi aquelas palavras na cara dele
— Não temos nada? — franziu o cenho — Eu deixei todas as garotas para ficar com você e respeito era o mínimo que eu esperava de você. Todas nossas transas, nossos momentos juntos não significavam nada para você?
— Harry você nunca me assumiu — abri os braços indignada e alterando o tom de voz — Transar comigo aos fins de semana e tomar café da manhã vez ou outra não é sinônimo de relação estável — justifiquei — Nada justifica seu showzinho ridículo no meio da balada
— Você estava com meu amigo — alterou o tom de voz e novamente atraímos os olhares das pessoas ali de fora — Caralho, meu amigo — gritou — Eu pensei que você era diferente, pensei que estávamos na mesma sintonia, me enganei — olhou para o chão desapontado — Quer saber, fica com ele, eu não tô nem ai — deu as costas para mim
— Harry espera ai — gritei indo atrás dele — Você não pode me falar todas essas coisas e sair por ai. Temos que resolver isso
— Nós não temos nada para resolver. Eu quero distância de você e do Niall, eu fui um idiota por acreditar que você só ficava comigo. Você e Niall são dois traíras, se merecem.
Harry seguiu seu caminho e eu senti meus olhos marejarem. O álcool da bebida se juntou com a culpa e desabei ali mesmo, sem me importar com quantas pessoas estavam olhando.
— Amiga — ouvi a voz familiar de Ivy que veio até mim e me envolveu em um abraço — Eu sabia que isso não ia acabar bem
— Eu o odeio Ivy, odeio — disse entre as lágrimas — Ele foi um grosso, eu não o traí, nós não tínhamos nada — justifiquei
— Calma amiga — me abraçou forte — Amanhã é outro dia e vocês vão conseguir resolver isso com mais calma
— Eu não quero vê-lo, quero distância.
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natimiles · 4 years
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Todo mundo te ama
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Fanart da capa por ryota Boku no Hero Academia não me pertence. História sem fins lucrativos, feita de fã para fã.
Sinopse: Todo mundo está um pouco apaixonado por ela. E talvez seja esse o motivo de Katsuki estar emburrado. [kacchako | fluffy | one-shot]
Todo mundo está um pouco apaixonado por ela. E talvez seja esse o motivo de Katsuki estar isolado e emburrado em um canto.
As turmas A e B resolveram se juntar antes que o segundo ano acabasse e dar uma festa, pra comemorar tudo que eles haviam alcançado naquele trabalhoso e cansativo período escolar. A sala comum do dormitório da turma B estava lotado de alunos, inclusive de outras turmas, todos querendo apenas descansar a mente e relaxar um pouco.
Em um canto mais afastado, sentado sozinho em uma mesa, o loiro a observava andando pra lá e pra cá, distribuindo sorrisos e simpatia com todo mundo. Talvez seja isso que a torna tão incrível e irresistível? Quer dizer, além de sua inteligência, força, determinação, força, beleza, força, todos os aspectos de sua personalidade e... Ele já pensou em força? Bakugou sacode a cabeça e volta a focar na garota.
A festa nem começou direito ainda, mas ele já perdeu as contas de quantas pessoas Uraraka já fez o dia mais feliz, apenas por conversar um pouco. Bakugou viu quando a morena conversava com Deku e Todoroki. O esverdeado era lerdo e só sabia ficar gaguejando, o que o loiro achava patético. Já o meio a meio, era menos pior, mas ele a encarava intensamente e parecia nem piscar quando ela estava perto. Havia rumores de que ele havia contado pra garota que achava que estava gostando dela, mas foi delicadamente rejeitado – o que fez Bakugou rir um dia inteiro, ele não negaria. 
A situação não era tão diferente quando ela passava perto dos amigos dele, o que deixava o loiro mais puto da vida. Cada vez que Uraraka se sentava com eles no almoço, ele sentia vontade de explodir a mesa, porque os três idiotas não desgrudavam dela, e hoje não estava diferente. Kirishima, Kaminari e Sero olhavam para a morena quase como se ela fosse uma entidade divina. Não que ela não fosse, mas os três estavam quase literalmente babando em cima dela. Kaminari costumava soltar uns flertes aqui ou ali, mas ele parecia se esforçar mais quando eles eram direcionados à morena. E Kirishima? Ele nem sabia se queria pensar sobre como seu melhor amigo ficava ainda mais amistoso e gentil quando estava conversando com Uraraka. Ela apenas sorria, mantendo a conversa, e ele desejava, do fundo do coração, que ela fosse mais mal educada e mandasse eles tomarem no cu logo.
Com os outros alunos, a coisa não mudava tanto de figura. Bakugou conhecia Monoma muito bem, de tantas atividades que as salas fizeram juntas, e ele sabia que aquele sorriso que ele jogava pra cima da morena, naquele momento, parecia ser debochado, mas escondia inseguranças e... Adivinha só? Um penhasco de sentimentos. Ele podia até estar fazendo uma piada idiota e a fazendo franzir o cenho, mas Bakugou sabia que o garoto estava tentando flertar com a morena, de um jeito ou de outro. Até mesmo Shinsou, que era sempre quietão e não esboçava muitas reações, havia caído nos encantos da controladora da gravidade.
Ele observa enquanto Uraraka está indo na direção do arroxeado com dois copos na mão, entregando um para o garoto. O loiro consegue ver com clareza quando ela sorri e o Shinsou cora de leve, esfregando a nuca com uma das mãos, em claro sinal de nervosismo com a presença dela. E um sinal mais claro ainda de que está afim dela, e só ela parece não perceber.
E Bakugou não sabe se é porque ele está a encarando demais, mas ela parece perceber que alguém a observa e começa a olhar ao redor da sala, até o avistar. Ela sorri e dá um leve aceno de mão, que ele não responde, porque não sabe como reagir ao que ela despertou dentro dele. Afinal, todos estão apaixonados por Uraraka Ochako. 
- Ah, o amor... – uma voz soa ao lado de Bakugou e ele quase pula de susto, mas disfarça e estala a língua para Aoyama.
- Que que você quer – ele resmunga irritado.
- Eu só acho as festas interessantes – o loiro coloca os cotovelos na mesa, dando apoio à cabeça nas mãos. Seu sorriso é sugestivo. – Você sabe o que quero dizer: pessoas se declaram, algumas são rejeitadas, outras conseguem o que querem. Mas nenhuma delas consegue isso ficando sentadas e só encarando a outra, como um stalker.
- De que caralhos você tá falando, globo de luz? – a voz do loiro soa mais irritada, mas isso não assusta o Aoyama. Nem um pouco.
- Oh, será que estou vendo coisas? Peço desculpas – ele sorri cínico e Bakugou nunca quis tanto quebrar os dentes dele. – Devo ter me enganado sobre o que estava claramente vendo. 
Assim que Aoyama sai de perto, Bakugou faz menção de levantar e ir embora. Talvez fosse melhor ter ficado em seu quarto mesmo, sem ninguém o enchendo o saco. Mas sua ação é interrompida por uma voz suave que o chama.
A controladora da gravidade pede licença pro Shinsou assim que vê Bakugou ficando sozinho de novo, não dando espaço para o arroxeado fazer muito além de apenas concordar e a ver se distanciar, dando um suspiro baixo e triste.
- Bakugou-kun! – ela chama e ele sente todos os pelinhos da nuca se arrepiarem. Ele se vira devagar na direção dela, se esforçando pra tentar não foder com tudo. – Você... já estava indo? – ela soa triste e ele gosta de pensar que talvez ela o quisesse ali por mais tempo.
- Tsk, essa merda tá chata e cheia demais – ele reclama, como sempre, pra tentar disfarçar.
- Ah, está bem cheio mesmo. Tem gente aqui que acho que nunca vi, deve ser de outros cursos – ela dá uma rápida olhada ao redor e volta aqueles lindos olhos chocolate na direção dele de novo. – Você quer... tomar um ar lá fora?
Ochako sente vontade de socar a própria cara com a pergunta. Ele tinha acabado de falar que ia embora, tinha nem sentido perguntar se ele queria tomar um ar. Engolindo os xingamento proferidos para si mesma, ela sorri e o olha, esperando pela resposta, que acaba sendo um simples dar de ombros. Ela está amiga do loiro o suficiente pra saber que isso é um “pode ser" e então começa a andar em direção à porta.
Os dois caminham em silêncio até se afastarem um pouco do prédio, encontrando um banco que pudessem sentar e apreciar a noite.
- Está uma noite tão boa – a morena comenta, tentando criar um assunto.
- Sim, razoável – ele dá de ombros.
- Você não mudou muito, né, Bakugou-kun? – ela solta uma risadinha e ele franze o cenho em confusão. – Está mais amigável, se comparar com o ano passado, mas ainda não gosta de festas.
- Por que eu gostaria de um monte de gente amontoada num espaço que não as cabe? – ele cruza os braços, arqueando a sobrancelha.
A controladora da gravidade ri de novo, fechando os olhos e deixando a brisa da noite brincar com seus cabelos. Bakugou não pode deixar de a observar por alguns, logo desviando o olhar, antes que ela abrisse os olhos e o pegasse no flagra - era essa a última coisa que precisava. Ou talvez a primeira, quem sabe assim acabava logo com essa angústia de ficar sempre com essa dúvida pairando em sua cabeça: será que teria uma chance dela gostar dele de volta? Suas inseguranças diziam que não, mas seu coração torcia para que sim.
- Eu gosto de quando todo mundo se junta assim – ela cortou o silêncio novamente e abriu os olhos. – Apenas um bando de adolescentes que querem se divertir por algumas horas. Ou, como o Todoroki disse, é tudo desculpa para as pessoas criarem coragem e irem se declarar. Bom, foi o que ele me disse na última festa.
- Na que ele se declarou pra você? – o loiro soltou antes que pudesse segurar a língua.
- A-ah, você ficou sabendo? – ela parecia envergonhada agora e ele quis bater a própria cabeça no banco.
- Todos ficaram sabendo.
- Meu Deus, que vergonha! – ela cobriu o rosto com as mãos. – Mas bem... sim, foi nessa festa que ele me disse isso. O que é engraçado, porque o Aoyama veio me dizer a mesma coisa hoje.
Bakugou sentiu o sangue gelar. Em que momento os dois tinham conversado que ele nem viu? Será que Aoyama teve aquela conversa estranha com a morena também? E se teve, será que comentou algo sobre ele estar observando a morena de longe e imaginando quando seria possível a ter em seus braços? Quer dizer, sobre estar apenas a observando?
- Tsk, aquele globo de luz ambulante fala tanta asneira quanto o meio a meio.
- Ah, nem sempre – ela deu uma risadinha. – Aoyama é bem... observador, sabia? Ele consegue captar muitas coisas no ar e é bem perspicaz. Ele dificilmente erra quando fala algo sobre alguém.
O loiro apenas resmunga um “hm”, fingindo desinteresse, quando o que mais quer é saber o que diabos aquele doido disse pra garota à sua frente. Uraraka morde o lábio em nervosismo e se vira um pouco, pra observar melhor o garoto com quem está dividindo o banco.
- Bakugou-kun... Talvez isso vá soar estranho, mas... Não sei, achei que talvez fosse uma boa só falar logo e... Aoyama disse que poderia ser uma boa ideia aproveitar a chance de hoje... – a voz da morena diminuía a cada sentença proferida e o garoto sentia sua ansiedade aumentar. 
- Só fala, cara redonda! – ele soou mais ansioso do que gostaria, mas sua curiosidade estava o corroendo com as últimas palavras dela.
- É que... Bem, a gente se tornou bons amigos nesse último ano e eu sou muito grata por isso. Mas eu... Assim... Teria a mínima possibilidade de... Passarmos disso?
- Passarmos... disso? – ele repetiu lentamente, seu coração já batendo na boca, mas seu cérebro mandando ele se acalmar e não tirar conclusões precipitadas.
- É, sabe... Como mais que amigos – ela mordeu o lábio de novo e se esforçou o máximo que pode para sustentar o olhar dele, cheio de perguntas. – Eu gosto de você mais do que um amigo e... É isso que eu tava tentando falar...
Bakugou sentiu seu cérebro “se calar” e seu coração tomar conta de todo o seu corpo. E antes que pudesse pensar direito ou até responder apropriadamente a garota à sua frente, ele levou uma das mãos à nuca dela, a beijando com fervor. Ochako não se incomodou nem um pouco com a resposta vir em ação, afinal Katsuki era mais de atitudes do que de palavras. A morena não perdeu tempo e levou a mão à nuca dele também, tentando os aproximar ainda mais – se é que era possível. 
- Eu vou considerar isso um sim, para o “podemos passar disso" – ela ofegou quando beijo se quebrou, mantendo a testa colada à dele. 
- Um sim? – ele arqueou a sobrancelha e sorriu de maneira genuína e até brincalhona. – Acho que vou ter que te beijar de novo pra você entender que é um “com certeza" e que eu gosto de você também.
Ochako riu e os dois se beijaram de novo, Katsuki não mais sentindo vontade em voltar para o próprio quarto tão cedo. Ele poderia aproveitar mais um pouco daquela festa.
Porque todos poderiam estar um pouco apaixonados por ela, mas ele não se preocupava mais, pois sabia que era ele o sortudo que era correspondido.
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cigana13 · 5 years
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Era uma sexta feira fria. A previsão era de chuva à noite toda. Recebi um convite de um amigo pra ir num bar que tem uma pista de skate ia tocar uma banda de reggae jamaicana. A gente adora essa mistura e ia ser bem divertido. Topei. Sabia que lá ia ter vários caras gatinhos, mas quando estou com esse meu amigo, ninguém olha pra mim. Todos acham que estamos juntos. Nunca liguei muito pra isso mas as vezes penso que sair com esse amigo me empaca um pouco pra conhecer gente nova, mas enfim. Fui.
Chegando lá a chuva desabou em sp. Compramos uma cerveja e fomos dar um giro pelo local. Como eu já esperava, tinha muito cara bonito por lá. Mas eu tava de boas, afinal meu amigo já foi meu namorado há muitos anos atrás e até já me disse que gosta de mim ainda. Não dou nem um sinal de que poderia rolar algo entre nós , gosto dele demais mas como amigo mesmo . Mas procuro respeitá-lo e nunca fico com ninguém na frente dele. Qnd estou com ele fico de boas.
Tinha no local um cara fazendo tatuagem, uma exposição de fotos e umas roupas pra vender. Fomos dar uma olhada e logo que chegamos nas fotos o meu amigo conhecia o fotógrafo . Começaram a conversar e eu fiquei ali de estátua mas percebi que o cara era da nossa vila. Era do bairro do meu amigo que é do lado do meu. Tudo ali no mesmo bolo. Fiquei encantada com as fotos pois amo fotografia e as fotos dele é um estilo que curto muito, tem uma pegada mais urbana, com prédios e coisas do cotidiano. Na hora ali não me lembro bem, troquei algumas palavras com o cara e saímos daquele ambiente rumo ao palco onde a banda ia tocar. Não sei se foi na mesma hora mas sei que comecei a seguir o Instagram desse cara da fotografia e ele começou me seguir Tbm.
Ele é um moreno barbudo, nem forte nem magrelo. Na medida certa. Tem os olhos meio cor de mel, lábios carnudos. Anda de skate e é meio largado, aquele estilão que as meninas piram. Tem umas tattoos espalhadas pelo corpo e um sorriso branco de matar qualquer um.
Naquela noite não nos vimos mais. Sai desse role e fui pra outro bar perto de casa (sem o meu amigo, deixei o neném em casa kkkkk) e fui curtir a noite com minhas amigas. Bebemos, dançamos,beijamos ... foi top.
Nunca mais vi aquele moreno e só via ele pelo insta mesmo.
Um belo dia, depois de muitos meses, ele postou um story dele . Ele não costuma postar foto dele, tipo selfies e tal. Posta uns vídeos de skate e a grande maioria são fotos da cidade mesmo. Na hora em que vi o story dele eu quase pirei. Vi aquela boca, aquele olhar.... aquela pele morena e naquele momento me deu até um vazio no estômago ! Que cara gato! Que moreno lindo, sensual , rústico .... meu Deus eu quero esse homem. Fiquei em choque. Até mandei o story pra minha amiga que é super patricinha e só gosta de playboy de camisa polo.
Ela me zuou, óbvio. “Mentira né ?!? “ escreveu achando que eu tava de brincadeira. “ não miga! É sério! Isso sim é um cara rústico , bonito, olha esse olhar !” A resposta dela eu nem me lembro pois só conseguia olhar aquele story repetitivamente. Que homem!
Depois que ele despertou minha curiosidade eu pirei. Como fazer aquele cara me notar? Incrível coincidência ou não, eu postei algumas fotos no meu feed e não é que ele curtiu? Ele já tinha curtido algumas fotos minhas mas bem aleatoriamente, já viu uns storys mas não é figurinha carimbada na minha lista. Aquela situação da gente não ter contato foi me instigando de uma forma que eu precisava fazer alguma coisa a respeito.
Comecei a ver todos os storys e curtir umas fotos antigas. Até que um dia ele postou outro story dele. Fiz um comentário : “oi! Não sou de comentar nos storys alheios muito menos comentar isso mas você é lindo pra caralho!” Na hora ele respondeu: “kkkkk obrigada, mas tenho que falar : você é linda pra caralho tambem!”
A partir daí começamos uma conversa ali no insta mesmo. Algumas perguntas bobas, algumas piadas idiotas... descobrimos afinidades... tudo fluía perfeitamente bem. Eu não acreditava na minha cara de pau de ter feito tudo aquilo pra ter contato com esse cara. A que ponto chegamos! Kkkkk !
Conversa vai conversa vem, já passaram alguns dias resolvi pedir o whats dele. Ele passou e começamos a conversar. A conversa fluía, tínhamos afinidades mas também tínhamos diferenças. Varias! Ficamos um bom tempo conversando pelo whats... uns bons dias. Longos dias. Eu ficava perguntando a mim mesma se ele era lerdo ou tava com receio de chamar pra fazer algo. Já estava me preparando psicologicamente pra fazer a proposta. Fiquei enrolando, enrolando e pá! Não precisei! Ele chamou !! “Tá a fim de sair pra tomar uma?” Caralho! Me deu ataque de riso, tremedeira, minha perna amoleceu. Kkkkkk parecia criança! Aceitei, lógico!
Combinamos de se encontrar em um bar perto de casa. Nada demais. Coloquei um vestido preto meio curto, colado no corpo. Meu tênis no pé e passei um batom vermelho. Fui toda confiante. Cheguei primeiro, peguei uma mesa e sentei . Estava inquieta, balançando a perna sem parar quando avistei ele entrando no bar.
Uma camisa florida e um boné na cabeça , foram suficientes para eu pirar. Levantei pra ele me ver. Quando me viu, sorriu. Veio na minha direção e me deu um puta abraço. Um perfume masculino intorpecente entra pelo meu nariz e parece que dá um tiro na minha mente! Aff que delicia! Sentamos um do lado do outro e começamos a conversar. Era muita sintonia, muito assunto. Bebemos e comemos. E depois ficamos ali , varando a madrugada . Estávamos sentados no mesmo banco e quando ele voltou do banheiro sentou muito perto de mim. Ficamos colados. A conversa continuou e ele pegou na minha mão. Olhei pra ele com um sorriso meio frouxo meio malicioso. Ele aproximou seu rosto do meu e colocou as mãos na minha nuca por entre os meus cabelos me puxando pra perto dele e me beijando. O beijo encaixou feito luva. Aqueles lábios carnudos,aquele beijo lento e molhado, com aquela puxada nos cabelos de leve..., aff que delicia. Não queria parar, não queria que aquela noite acabasse. Foi um beijo que me tirou da órbita. Ficamos ali por mais algum tempo, rolou outros tantos beijos envolventes.
Fomos embora. Cada um pra sua casa.
E eu pensando naquele moreno, naquele beijo. Só queria mais , só queria beijar mais aquela boca ! Deitei na cama e não conseguia dormir. So repassava aquele encontro na minha cabeça repetidas vezes.
Continuamos a nos ver com mais frequência. Cada dia que a gente se trombava, o beijo ficava mais gostoso.
A pegada ficava mais forte. Falávamos o tempo todo no whats. Era muito assunto! Um dia rolou uma conversa um pouco mais quente. A forma como ele escrevia era intensa,cativante, quente. Ali mesmo eu já ficava excitada, subindo pelas paredes de tesao.
Já havia passado um tempo desde que ficamos a primeira vez e eu já não aguentava mais me fazer de difícil. Queria muito subir o nível dessa relação. Já tinha percebido que aquele moreno era puro fogo. Mas acho que tinha algum receio de avançar, sei lá . A gente se pegava mas ele nunca sugeria algo pra gente terminar o que a gente começava. Eu não queria mais ficar na pegacao.
Mandei mensagem chamando ele pra vir em casa um sábado à noite. Foi meio de última hora, no meio de uma chuva forte. Mas eu já tinha pensado em tudo. Naquela semana já tinha comprado umas bebidas e algo pra comer. Já tinha pensado na roupa, na calcinha, no perfume. Só faltava ele aceitar. A princípio ele titubeou um pouco. Tava chovendo forte. Sugeri buscá-lo mas ele disse que viria. Corri pro banho, coloquei aquela roupa bem provocante nem muito certinha. Um shorts jeans e uma blusinha básica. Perfume, Cabelo solto e ansiedade. Pronto! Tava pronta pra fazer daquela noite a noite mais incrível que eu pudesse ter na vida.
Eu estava muito envolvida.
Quando ele chegou, eu tinha acabado de encher a taça de vinho. Ele quis uma breja. Brindamos. Sentamos no sofá e eu coloquei uns beliscos pra gente ir comendo enquanto conversávamos. Papo vai, papo vem, as bebidas começam a fazer efeito. Falamos um monte de groselha e riamos muito. Ele colocou a mão na minha perna e eu me arrepiei por inteiro. Dava pra ver a perna toda arrepiada. Ele chega mais pra perto e me dá um beijo daqueles que você fica até sem ar. Nos beijamos por um tempo até que eu já tava num grau que eu nao sabia mais se era o vinho ou se era tesao. Pulei no colo dele. Olhei bem nos seus olhos e ele entrelaçou as mãos na minha cintura. Ficava me medindo e olhando pra mim com cara de safado . Eu olhava pra ele e mordia os meus lábios, olhava pra boca dele é aquele jogo de sedução e malícia só me deixava mais excitada.
Comecei a me esfregar nele até ele não aguentar mais . Arrancou minha blusa começou a acariciar meus peitos com aquelas mãos grandes. Adoro mão de homens ainda mais olhar pra elas pegando em mim. Affff! Delicia!!! Tirei sua blusa. Arranhei suas costas e beijei seu pescoço. Descia de vagar passando minha língua pelo seu peito, barriga e cheguei na sua bermuda. Me afastei e abri o zíper olhando pra ele fixamente. O pau já estava tão duro que só precisei colocar ele todo na minha boca pra ver que ele não ia demorar pra gozar. Mas ele aguentou firme a chupada nervosa que eu sei. Colocava ele todo dentro da minha boca e quando voltava olha pra ele . Ele dava uma risadinha de canto e empurrava minha cabeça pra baixo de novo. Depois de um bom tempo chupando aquele pau delicioso eu já não aguentava mais de tanto tesao e queira sentir ele dentro de mim. Levantei. Tirei o shorts e a calcinha e ele me puxou para o sofá me deitando e abrindo minhas pernas. Começou a me chupar delicadamente . Ele sabia muito bem onde tinha que ir, como tinha que fazer e a hora certa de me dedar. Gozei duas vezes seguidas. O tesao me consumia, mas eu queria sentir o pau entrando na minha buceta. Pedi para ele deitar e fui por cima. Sentei bem de vagar, só colocando a cabecinha pra dentro. Num movimento lento e suave. Era uma sensação indescritível. Ficamos brincando com a cabeça até chegar uma hora que os dois precisavam transar mesmo. Sentei. Sentei gostoso. Ele puxava meu cabelo e me dava uns tapas tão fortes que fique toda marcada. Cavalguei nele sem dó, com vontade e gozei mais uma vez. Escutava ele gemer de tesao e derrepente a melhor frase já dita de todos os tempos: vou gozar!
Sentia o pau dele pulsar dentro de mim. Ficamos parados respirando com certa dificuldade. Estávamos ofegantes e suados, mas a gente tava com um sorriso no rosto . Ficamos abraçados mais um tempo. Deitamos no sofá e ficamos um tempo contemplando a chuva lá fora. O som entrava nos nossos ouvidos e nos fazia flutuar. Luz apagada. Rolando um som baixinho. Adormecemos ali abraçados. Foi o melhor sexo que já fiz na vida.
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venus-canceriana · 7 years
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sobre nossos encontros, a
eu acordei e lembrei do primeiro dia que te vi. era só mais um dia qualquer passando no corredor no horário do intervalo e você estava lá, encostado na parede. o corredor não tinha a iluminação muito boa, mas eu vi você. olhei nos seus olhos ao passar. você olhou pra mim também. fixamente. desde o início nós dois temos essa reação espontânea de se encontrar com os olhos. a segunda vez que eu te vi eu estava com uma amiga comprando lanche em uma barraquinha. você passou pela rua em que eu estava com os seus amigos e outra vez, me flagrei olhando para você e mudei o olhar ao perceber que você também me olhou por alguns segundos. a terceira vez foi em uma pracinha longe de casa que eu nem sequer costumo ir. eu estava com uma amiga e ironizei “tá sentindo esse cheiro? deve ser o maconheiro da escola”, olhei para trás e era mesmo você, sentado e com um beck na mão. quarta vez: você veio até mim e as minhas amigas e perguntou se a gente fumava. minhas amigas, frouxas, ficaram encabuladas com​ você e eu me apressei em dizer que não. “o cheiro te incomoda?” não, me apressei de novo em responder, embora eu odiasse maconheiros e isso me incomodava. fui embora e larguei minhas amigas sozinhas. acho que o que mais me incomodava era você. quinta vez: uma amiga conseguiu arrancar de mim a confissão de que ficaria com você. e ela mandou para o grupo da escola, seus amigos foram rápidos em armar tudo. nós dois nos beijamos na chuva em plena uma segunda-feira. eu lembro que estava andando até você, que estava longe e senti aquele friozinho na barriga. fui mesmo assim. e foi bom. foi terrivelmente bom. eu estava encostada na parede, você me carregava e colocava uma das mãos por debaixo da minha blusa. depois a boca. e me mordia. beijava meu pescoço e eu apertava o seu pau por cima da calça jeans. sexta vez: corredor da escola, dia seguinte. a minha cara de vergonha e os seus risos. beijos na testa e abraços na hora da saída. sétima vez: quadra da escola, você tinha acabado de sair da aula de educação física. “quero te beijar, mas estou suado”, você disse. “eu não ligo”, sussurrei e beijei você. “tenho que ir”, eu falei. “então vai”. e eu fui. oitava vez: você me chamou no whatsapp sem nem saber meu número. me chamou pra ir pra sua casa. eu fui. me soltei e até tirei a blusa e depois o sutiã pra você. não senti vergonha, pra mim tinha sido certo. você sempre foi o erro que eu mais gostava de cometer. me marcou os seios com chupões e disse com todas as palavras “quero te chupar”. não deixei. nenhum homem nunca tinha me visto totalmente pelada. eu te fiz boquete. sem nem você pedir. queria te fazer gozar. queria estar no controle. nona vez: você foi na minha sala me ver. me deu beijo na testa e me encheu de selinhos. tão fofo quando quer ser. décima vez: me chamou de novo no whatsapp. era de tarde e você me apareceu do nada. me arrumei e saí pra te ver. fomos pra praia. começou a chover. eu sempre gostei de como o vento bagunçava o seu cabelo grande e meio ondulado. tão bagunçado. despreocupado. ficamos debaixo de uma barraquinha para não se molhar. você me abraçou e me esquentou no meio daquele frio todo. eu te beijei o pescoço e pressionei seu corpo contra o meu. encontramos alguns amigos seus fumando na praia. você fumou maconha do meu lado. eu vi os seus olhos vermelhos e a fumaça sair da sua boca ao tragar. e você era sexy, adriano. porra, você era sexy. décima primeira vez: fui para a sua casa. mais precisamente, para o seu quarto. você me chupou. me viu até a alma. e eu não senti vergonha. abri as pernas pra você e gritava enquanto você passava seu dedo pelo meu clitóris. “não quero te machucar”, você disse. enfiou o dedo com cuidado e me olhou nos olhos. dei outro grito. você sorriu da minha expressão de prazer e dor e eu sorri também. meus olhos se amansam quando vêem os seus. décima segunda vez que não deu certo: era quinta-feira e eu furei com você porque a minha mãe não me deixou sair de casa. esperei ela sair e corri pra ir te ver, mas você já tinha cansado de me esperar e saído também. eu fiquei tão triste com esse nosso desencontro que fui para a casa de uma amiga e chorei o que tinha que chorar. foi uma sensação tão ruim. como se a gente não se pertencesse. décima terceira vez: campeonato de basquete da escola. você fez uma cesta pra mim e eu gritei, eufórica por você. me senti tão orgulhosa por você ter ganhado. décima quarta vez: fomos tomar sorvete e você me contou do seu pai, que batia na sua mãe. era uma história que eu sabia que machucava você, então quis mudar de assunto ao achar que você iria chorar quando disse que não falava com o seu pai há 4 anos. te arrastei pra sua casa. fiz cafuné em você até você dormir no meu colo. sempre abracei as suas quedas, amor. espero que você abrace as minhas. décima quinta vez: fui pra sua casa. bati punheta pra você enquanto conversávamos. “e se eu gostar de você, o que acontece?” perguntei. sua resposta foi realista: “você quer idealizar algo que nem aconteceu?”. sempre soube que você ia me foder e eu te quis mesmo assim. só esperava que você não fosse tão lerdo pra perceber que eu gosto da pessoa que eu sou quando estou com você e de você também. décima sexta vez: dia seguinte. você jogou na minha cara o fato de eu não ter ido te ver e eu disse que te recompensaria por isso. quando eu cheguei na sua casa você estava no seu quarto, deitado na cama, sem blusa e com o ventilador ligado. deitei encima de você. você me abraçou e eu envolvi minhas mãos atrás da sua cabeça. fiz cafuné no seu cabelo. eu amo o seu cabelo. ficamos em silêncio por um tempo e você me disse que estava com dor de cabeça. tirei a blusa e o sutiã. queria te abraçar sem roupa. sem nenhum impedimento entre nós. me deitei por cima de você de novo. senti o seu corpo gelado encostar no meu mamilo. “e esse coração aí?”, você me questionou. “o que tem ele?”, respondi. “tá batendo rápido pra caralho”. décima sétima vez: escola. abraços e mais abraços. décima oitava vez: dia de prova. “vem cá”, eu te chamei. “é assim é?”, você questionou. sempre odiou ordens. décima nona vez: briga em plena-segunda feira após nada de você no final de semana. essa sua liberdade e desapego começou a me ser incomodativa. “agora você quer falar comigo?, você me questionou. me perdoa. eu queria ter falado antes, amor. vigésima vez: terça-feira e eu te vi assim que abri a porra do meu portão. não falamos nada. fomos andando juntos até o final da rua. me segurei para não falar com você e andei na frente, apressando o passo. cada um escolheu seu caminho e virou na sua própria esquina. vigésima primeira vez: fui te procurar na sua sala depois de terem me contado que você e uma amiga sua tinham falado de mim. não acreditei que você tinha dito aquelas coisas horríveis sobre mim. quase chorei. te perguntei e você disse que não. “eu não faria isso com você”. falou tão firmemente. queria ter confiança suficiente pra não acreditar que você ou que as outras pessoas pensam tudo aquilo de mim. você foi para o seu horário na psicóloga da escola e disse que íamos conversar melhor depois. vigésima segunda vez: dia corrido. uma troca de olhares e um sorriso de lado no corredor da escola. vigésima terceira vez: vi você na rua quando eu estava indo sozinha pra escola, na chuva. não te esperei. você estava com os seus amigos. apressei o passo. cheguei na escola, fui para a minha sala e você apareceu na porta. me olhou sem reações e eu levantei da cadeira. andei até você e te dei um abraço apertado. minha avó me dizia que o primeiro amor é um doce sofrimento. quanto mais se sofre, mais se deseja algo. e eu te desejo com ardor. te desejo ao ponto do corpo inteiro tremer e sentir as pernas bambas quando você passa. o primeiro amor é triste e o meu sofrimento por você é doce. sempre gostei de doces.
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nimoonshin · 5 years
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21/08/19
quarta-feira; 19:11 ~ 20:15
Oi! Esse é o primeiro dia que relato pelo tumblr e, também, o primeiro em um bom tempo.
Essa onda veio porque hoje, durante o intervalo entre o almoço e a aula à tarde, eu, a Ana e a Nana conversávamos lá no bosque. Em algum momento, então, eu cheguei a comentar sobre já ter ficado de rolo com o Dudu. Ambas ficaram absurdamente chocadas, chocadíssimas. E então eu contei a história.
E, agora que estou em casa, resolvi dar uma lida no que escrevi sobre esse dia. Para começar que foi uma luta achar o documento desse dia, já que não tinha nem ideia de quando tinha sido a Noite do Pijama de 2016. Li alguns outros dias, lá para o fim do ano e me lembrei da época que a Laura bostejava coisas sobre o Tadeu, da época que eu realmente odiava o Tega e, a mais chocante, da época que eu era real amiga do Berganton. Mas, enfim, li, li, li e finalmente encontrei! Se não me engano, foi dia 20 de março, tendo sido registrado no dia 21.
É bastante engraçado, na verdade, ler as coisas que eu costumava pensar. Algumas coisas não mudaram (como a minha boiolice por momentos pequenos), é claro. Ainda escrevo (falo) do mesmo jeito, com algumas gírias a menos e outras a mais — e, obviamente, sem mais erros grotescos gramaticais. 
Bom, depois que li e senti essa nostalgia do cão, pensei “é tão divertido reler… por que não volto a escrever?”. E, outra vez, me peguei pensando: “ora!, sobre o que escreverei? Antigamente, tinha o Dani, o Diogo, o próprio Dudu, o TADEU!… E atualmente? Dizer sobre minha redação modelo FUVEST?”. Bem, por que não, em? E outra, ainda tenho algumas estupidezes na minha vida. Por que não registrá-las? Afinal, essas pequenas idiotices me mantêm sorrindo por um tempo considerável.
Então, listemos as idiotices, não? Vamos lá, à tão famigerada lista!
Grupo das Kate’s
O 2º ano e a minha motivação
Arthur
MURILOOOO
Grupo das Kate’s
Jeitinho carinhoso de chamar o meu grupo de amigas atual. Basicamente, as pessoas mais ativas no meu círculo de amizade recentemente são a Naisa e a Ana Vitória. Amo muito ambas, mas, sendo isso óbvio a todos, sou mais próxima da Nana. Acho até fácil dizer que ela é minha melhor amiga (apesar de discordar desse termo). 
A Nana e eu, de um jeito um tanto estranho, nos damos MUITO bem, bem até demais. Já ficamos algumas vezes, mas apenas aconteceu, sabe? Nada forçado. E, recentemente, temos nos esforçado para trabalhar bem no quesito comunicação da nossa amizade, para que não ocorram desentendimentos que poderiam ser acertados com uma simples conversa.
A Ana é engraçada pra caralho, de verdade. Ela fala um “a” e eu já estou rachando. Entretanto, não consigo sentir TAAAANTA proximidade assim. Talvez seja porque ela é mais próxima aos amigos antigos? Ou aos do bairro (vulgo Marcos e Andressa, e companhia)? Bom, não sei, só sei que gosto bastante dela.
Foi ela, aliás, que inventou de chamar-nos de Kate. Sou a Katlhyn (Katlyn?), a Nana é a Katrina e a Ana, a Katherine. Acho que é assim que se escreve. Foi no meu aniversário que ela decidiu isso, hahaha! Simplesmente decidiu que, já que já tinha 16 anos, poderíamos protagonizar um filme adolescente estadunidense. E, assim, falou “FESTA NA CASA DA KATE”. E aí, perguntamos quem era Kate e começou essa palhaçada.
Sobre as outras amizades, vou falar brevemente, já que estou com certa preguiça:
Sou ligeiramente próxima da Bia. Conversamos durante a aula, mas nada demais. Gosto da Mari e da Gabi, bastante, mas sinto que não somos tão próximas assim, apesar de termos conversas internas e interagirmos bastante. Há, também, amizades virtuais: a Poc (Ana Luiza com s) e a Nalu (voltamos a nos falar recentemente). Enfim, gosto bastaaaante delas, mas, por questões óbvias, não somos tão próximas assim.
O 2º ano e a minha motivação
Muito bem, vamos lá. Desde as férias de janeiro, determinei que iria me dedicar verdadeira e inteiramente a esse ano de estudo. E isso faz com que, tentando manter uma rotina o ano todo, eu me dedique de verdade. Fui bem na maioria das provas e consegui desenvolver um relacionamento bastante singelo com os professores, no geral.
Gosto de todas as matérias, mas descobri gostar (o que é um choque, ok? Não vou mencionar gramática e biologia porque são obviamente minhas favoritas, sabe?) de geografia (parte política, ao menos) e de física (a parte teórica, principalmente).
Enfim, de qualquer maneira, acho que, além de ter me achado, encontrei um método que, até o momento, tem funcionado muito bem. Este é baseado em coisas quase óbvias: ir às aulas e prestar bastante atenção a todas as palavras dos meus professores, fazer resumos diários no PowerPoint (inusitado, eu sei), de modo a nunca deixar acumular e fazer TODOS os deveres (exceto os de física, que são passados pelos professores, na verdade). Descobri também que odeio estudar para prova e que fazer isso só me prejudica — portanto, parei!
Ainda estou tentando manter um ritmo que não me canse tanto. No primeiro semestre, lá para junho, estava muito cansada mentalmente, o que prova que ainda não estava adaptada. Porém, agora no segundo, estou tentando manusear tudo certinho. Quero encontrar logo uma estabilidade para sobreviver ao ano que vem com tranquilidade!
E, outra, pretendo, durante as férias de dezembro, fazer essas apresentações de slide para as matérias do 1º ano (ao fim do ano letivo, terei todas as do 2º, bem completas), para, realmente, ter TUDO pronto para o 3º (no qual imagino que não terei nem tempo para respirar direito).
E, por fim, MAIS UMA COISA! Gostaria de registrar aqui o apoio que meu irmão tanto me dá. Admito que, anos atrás, nunca pensaria nele como algum suporte. Ele nunca foi de estudar e sempre foi muito na dele. Conversávamos apenas bobagens. Entretanto, recentemente (talvez pelo fato de ele estar se tornando um adultinho), ele tem interagido bastante comigo nesse sentido. Tem perguntado com estou indo na escola, e também me encorajado. E, a coisa que mais tenho orgulho de falar, não se poupou ao dizer que está orgulhoso de mim por estar me dedicando e me organizando quanto aos estudos.
:D
Arthur
E aqui começam as boiolices, adoro! Bom, o Arthur é meio complicadinho de explicar. Eu simplesmente tenho um certo interesse por ele, sabe? Não é nada demais e nem conversamos tanto assim, mas, por alguma razão, gosto muito de quando algo acontece.
Bom, no dia a dia, ele senta consideravelmente perto de mim, o que nos oferece algumas oportunidades para conversamos. É claro, tem o fato de ele ser absurdamente simpático e educado, mas é gosto falar com ele. Ajudo ele com inglês, às vezes, e sempre me estresso porque ele tenta ver inglês como algo exato, assim como matemática, mas isso só nos rende risadas (eu acho).
Diria que somos amigos, sabe? Mas não tenho certeza… Às vezes nos encaramos de bobeirinha, SEM NADA PARA FALAR. E sou obrigada a dizer que nem sempre é por minha causa. Às vezes nos olhamos simultaneamente, ‘tá?! 
Sei lá, ele é bem legal, e bonito, e me pego pensando nele um tanto quanto frequentemente, mas não é nada demais (espero).
MURILOOOO
E CHEGAMOS AO TÃO ESPERADO MOMENTO! Abram as portas que a rainha mais boiola do mundo chegou!
Sei o dia EXATO que determinei que, PRONTO, ele é meu crush. Bom, foi dia 25 de maio. Mas… vamos explicar desde o começo, não?
Tudo começou quando, certa quarta-feira, estava lá na portaria, às 17:30, e vi esse menino passando. Literalmente, pensei: “Nossa, como nunca notei ele antes?” porque ele era simplesmente o menino MAIS BONITO DO MUNDO??????? Tipo, de verdade. Ele é lindo.
Aí, comecei a, nos próximos dias, investigar mais. Descobri que ele era do 2ºC e que, coincidentemente (ou nãokkk), temos o mesmo moletom, em cores diferentes. É o “STAGE STAFF ONLY”; enquanto o meu é laranja com as letras pretas, o dele é cinza, com as letras amarelas.
Eu simplesmente odeio o fato de nunca coincidir de usarmos no mesmo dia: ontem, estava com ele e ele não; hoje, eu não e ele sim!
E aí, foi assim até o dia 25 de maio, um sábado. 8 horas da manhã e a gente lá para o tal do UPA (UNICAMP de Portas Abertas; uma espécie de excursão na qual visitamos o campus da UNICAMP). Estávamos esperando todo mundo chegar e, então, começaram a chamar para irmos para o ônibus. Então, ouvi chamarem-no: “BLABLABLA (não entendi na hora) MELATO!”, e foi ele. E aí, descobri o sobrenome do meu tal crush.
Não fomos no mesmo ônibus, mas tudo bem, ainda não era apaixonadinha por ele. O passeio em si foi bem legal (com exceção da presença da Milena hahaha), mas tudo rolou no final.
Quando chegava a hora de nos juntarmos numa praça lá para irmos embora, nos perdemos. Sim, conseguimos nos perder. O grupo era: eu, Ana, Júlia, Milena e João (um menino do 2ºC que mais tarde se mostrou amigo próximo do Murilo, HA!), e não sabíamos direito onde era essa tal praça. Tentei ligar para a Annelise, que tinha deixado seu número conosco. Mas… pasme!, era o número errado!
Desespero à parte, o João ligou para um amigo dele, o Nicholas, também do C. Como ele  já tinha chegado à praça, foi ele quem nos orientou para chegarmos inteiros lá. Foi nos orientando e, enfim, conseguimos encontrar o resto do grupo. Assim que nos aproximamos, a Milena, a Júlia e a Ana foram para um canto, e eu segui atrás do João (nessa altura, já sabia que o Murilo estava por ali) e me aproximei do seu grupo. Sorri para o Nicholas (agradeci pela ajuda) e para a namorada dele, cujo nome até hoje não sei. E o Murilo ‘tava lá também. Mas ele é tão lerdo, mas TÃO lerdo, que nem percebeu que o João chegou. Como ficou estranho, me afastei logo em seguida…
Ok, vida que segue. Fui continuando, pensando nele frequentemente e observando ele aqui e acolá. Na quarta passada, dia 14, trocamos olhares pela primeira vez. Foi bem aleatório (e ruim), na verdade.
Na primeira, foi em um intervalo. Eu tinha ido no banheiro e, quando passei pela sala dele, que é lá embaixo, dei uma olhada lá, né? Ele sempre está no mesmo lugar… MAS ELE OLHOU????????? O GAROTO ‘TAVA OLHANDO PRA PORTAAAAAAAAAAAAAA!!!!!!!!!!! Enfim, nos olhamos meio ??? por 2 segundos e, assim que passei pela porta, ou seja, assim que ele não conseguia me ver mais, saí correndo que nem abestada para a minha sala.
Já na segunda, no mesmo dia, foi depois da aula. Como era quarta, tínhamos aula à tarde. Ou seja, estava lá na portaria, esperando minha mãe chegar para me buscar. E ele passou. Ele subiu (eu descobri que ele vai a pé para casa, subindo a rua…) e ME OLHOU DE NOVOOOOOOO (ÓDIOOOOOO!!!). Foi caótico, sofri horrores.
Mas, é claro, nada se compara com o sofrimento de ontem. Ontem foi dia 20 e, anteontem, dia 19, meu aniversário: gosto de pensar, por isso, que foi um presente atrasado, hehehe.
Tivemos prova (fui bem!) e eu fui para a biblioteca para fazer alguns exercícios de matemática para a aula do Luís Cláudio. E, depois de um tempo, a Naisa chegou e ficamos conversando. Depois de mais um tempo, se juntaram alguns meninos do C para copiar o dever da Sangra, ATÉ AÍ, TUDO BEM.
Mas aí chegou o corno. Tipo, eu estava na mesa mais próxima da Andressa, e os meninos se aglomeraram na do meu lado. E, quando o Murilo chegou, simplesmente arregalei os olhos para “dizer” para a Naisa sobre. Até aí, também estava tudo bem, por incrível que pareça.
O problema MESMO foi quando ele resolveu SENTAR, SENTAR, SENTAR! E adivinhe onde o corno se acomodou. Justamente na poltrona bem à minha frente! Foi horrível, de verdade. Ele ficou lá por realmente muito tempo.
Foi caótico, na verdade. Desde o momento que ele sentou lá até eu conseguir sair daquela porra de biblioteca, estava vermelha (tenho quase certeza, eu estava com as bochechas quentes, sabe?). Ele ficou rindo e, infelizmente, não pude olhar para ele propriamente, o que me causou um desespero real, já que tinha que me contentar com o campo de visão, QUE TAMBÉM NÃO ERA BOM! Eu tentava fazer a merda do dever do Luís Cláudio e O QUE TINHA LÁ??? TINHA O MURILO! Ahh… pau no cu dele!
Reclamo, reclamo, reclamo, mas, sinceramente, não posso reclamar. Ele é lindo, sei lá. Nunca falei com ele e tem uma chance real de ele ser meio cuzão, sabe? Mas… ao mesmo tempo… ele parece ser tão… nhonho, entende? É confuso, na verdade. Sempre que gosto de alguém a distância, fico dessa forma.
Acho que um dos meus maiores “sonhos” da atualidade é, logo depois de passar em Medicina na UNICAMP, falar com ele, de alguma forma.
AH, SIM! NÃO COMENTEI DO JOÃO!!!!
Lembra-se do João? Ele apareceu láaaa no comecinho da história. O João é amigo do Murilo e nós nos conhecemos brevemente, certo? Bom, quando estava para dar o sinal (quase 10:20, acho), eu e a Nana resolvemos sair da biblioteca. Foi com uma certa dorzinha no coração que me levantei para arrumar o material.
Quando estava enfim saindo, dei uma olhadinha, né? E, tipo, ‘tava só o Murilo e o João (o outro grupo tinha ido embora). Quando estava de p��, já com a mochila nas costas, olhei para o João, já que ele me olhava. Ele me encarava com uma cara que SÓ POR DEUS! Foi horrível, porque eu provavelmente ainda estava vermelha, sabe? Enfim, dei um sorrisinho de volta e eu percebi que ele AINDA ME OLHAVAAAAAA FOI HORRÍVEL.
Brother, o pior é que eu nem olhei para o Murilo, sabe? KJSDFKJFSJKF foda.
OBS: ele tem vozinha de puberdade, é ruivinho, magrelo e branquelo… quer mais, Nicole? Enfia o dedo no cu e gira, então.
OBS2: ele gosta do Sasuke, aparentemente bastante.
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Cap 15 - O azar tomou conta
Ponto de vista: Bruno
-“Não preciso de paz, eu só preciso de provas” disse Nat enquanto eu abria a porta para me retirar de seu apartamento, essa frase me deu mais esperanças. Bem, é claro que estou chateado pelo que aconteceu, por ela ter me dispensado daquela forma, quero dizer, eu estou sedento por essa mulher desde a apresentação de Gorilla, e quando finalmente ia conseguir saciar minha vontade de tê-la comigo por uma noite, ela desiste. Mas também não posso mentir que no fundo, bem lá no fundinho eu entendo a Nat, hoje foi mais uma prova de que ela não é igual a todas as outras, de que eu realmente preciso ser um outro homem para estar ao lado dela, acho que estou disposto a fazer isto.
Fecho a porta e dou alguns passos em direção ao elevador, o chamo e quando ele finalmente abre, Aleshia estava lá dentro mexendo em seu celular, quando se dá conta de que o elevador chegou ao seu andar, guarda rapidamente o celular,dá alguns passos a frente e se depara comigo, faz uma cara de assustada e quando me reconhece, sua expressão muda tornando-se mais sexy, dá um sorriso e diz:
-”Olá Bruno, que prazer te encontrar aqui no prédio.. Estava procurando por mim?”
Mantenho um olhar sério e a respondo:
-”Oi Aleshia, na verdade eu nem sabia que você morava aqui”
-”Então o que está fazendo aqui?” Seu rosto se transforma em raiva
-”Vim visitar uma amiga”
-”Hm” olha para trás e seu olhar vai direto na porta da Nat “Aquela amiga?” Aponta com o indicador e volta seu olhar para mim
-”Sim, a Nat. Algum problema, Aleshia?”
-”Problema? Imagina, problema nenhum. Só não acho que seja interessante você ser amigo de uma dançarina de boate”
-”Que até a pouco tempo era sua amiga, realmente difícil de entender”
-”Sabe como é né Bruno? A vida tem dessas, a gente abre o olho para algumas coisas que estavam bem na nossa frente, assim do nada” coloca um dedo na boca e me pergunta “Aproveitando que você está aqui, não quer entrar e conhecer meu apartamento? A gente pode terminar o que começamos aquele dia” se aproxima de mim e sussurra em meu ouvido “Mas por favor não erre meu nome, pois se isso acontecer novamente, será castigado” dá uma mordida em meu lóbulo da orelha e eu rapidamente desvio a cabeça para o lado
-”Não quero não. Na verdade estou com pressa, tenho um compromisso daqui a pouco e preciso ir”
-”Ah tudo bem então, mas saiba que meu apartamento sempre estará de portas abertas para você” se aproxima para me dar um selinho e eu me viro de frente para o elevador, o chamo outra vez e agora ele abre mais rapidamente, entro e aceno com a mão para Aleshia que está com uma cara de perplexa por não ter recebido o que esperava.
Pego meu celular e ligo para Phil, poderia mandar mensagem mas duraria o dobro do tempo. Chama, chama e ninguém atende “deve estar na boate”, ligo para o Phredley, mas também sem sucesso. Decido então ligar pro Kam, finalmente alguém me atende nessa merda, combino de sair para beber alguma coisa, ele topa e então marcamos em um bar no centro da cidade.
Deveria beber? Não deveria! Mas fazer o que? Acabei de receber dois socos, ser dispensado por uma mulher gostosa e não tive o menor interesse em transar com a outra que estava quase pulando em cima de mim, um ótimo dia.
Chego no bar antes do Kam, peço uma dose de whisky e acendo um cigarro, algumas doses depois e ele aparece, pega uma dose também e se senta no banco a frente, começamos a conversar da turnê e depois estávamos entretidos com o jogo de basquete, que na verdade eu nem sabia quem estava jogando, mas de qualquer forma o jogo estava muito bom.
Em algum momento do jogo eu viro o olhar para a porta de entrada “hoje não é meu dia de sorte” penso e viro toda a dose que acabei de pedir. Digamos que este bar é um ambiente agradável para todos, homens e mulheres, e bem, eu deveria ter pensado nisso antes de marcar com o Kam, mas não poderia imaginar que hoje o azar fosse estar ao meu lado dessa maneira.  Avistei Thalita, aquela que eu quase pedi em namoro por ser gostosa pra caralho e eu achar que tinha algum sentimento por ela, que a última vez que eu conversei foi pra chamar pra uma transa e que nunca mais atendi seus telefonemas, sim ela.
Tento me esconder atrás do brutamontes do Kam, o que funciona por alguns instantes, até sua amiga me reconhecer e apontar o dedo em minha direção, Thalita segue o olhar para onde sua amiga indicou e quando me encontra dá um sorriso amarelo e vem em minha direção.
-”Bruno” diz parando ao lado da mesa arqueando uma sobrancelha
-”Tudo bem, Thalita?” dou um sorriso meio sem graça e vejo Kam se virar para nós, ele observa Thalita de cima a baixo e dá um belo sorriso
-”Olá, muito prazer, me chamo Kameron, mas pode me chamar Kam” e completa com uma piscadela.
Eu sabia que ele era meio lerdo, mas não a ponto de não perceber o climão que estava entre mim e Thalita, que por sinal o responde com um maravilhoso sorriso
-”Muito prazer Kam, sou Thalita”
Antes que eu pudesse pensar em qualquer desculpa para sair daquela situação desagradável, Kam tem a brilhante ideia de chamar ela e sua amiga para sentar com a gente na mesa, que gênio não é mesmo?
-”Mas é claro que aceitamos. Vamos até o bar pegar uma bebida e já voltamos, Kam” diz Thalita ignorando completamente minha presença.
Espero elas saírem e digo ao Kam
-”Me diz, qual seu problema?”
-”Ué cara, eu só chamei duas mulheres gatas para tomar alguns drinks com a gente, não há nada de errado nisso”
-”Não estaria nada de errado nisso se eu não tivesse tido um caso com a Thalita, e tecnicamente eu estava a evitando”
-”Uh cara, porque não me falou antes?”
-”Ah claro, eu iria falar na frente dela, seu animal?”
-”Calma Bruno, não precisa ficar estressadinho, você tem todo o seu chame com as mulheres, até de chamam de The Sex Dragon não deve ser atoa, vai aproveita, joga seu charme”
Elas voltam uma com cada banco e uma bebida, se sentam ao nosso lado, claro que Thalita não estava ao meu lado, apesar disso, só conseguia sentir ela me fuzilando com os olhos e tentando me fazer ciúmes com o Kam, até que eu a chamo para uma conversa, não é a melhor hora e nem o melhor lugar porém, não posso mais ficar enrolando ela e permanecer nessa situação para sempre. Chegamos em um local mais privado do bar e ela já vai logo dizendo:
-”Se você acha que vou ser trouxa de cair na sua conversinha barata está muito enganado”
-”Eu queria sim me desculpar pelo sumiço, por não ter retornado suas ligações, e por ter sido um completo babaca com você, mas eu te chamei aqui para conversar porque quero dar um fim nisso, não é certo eu ficar te enrolando dessa forma, então acho melhor ser sincero. Bem, eu não quero mais ficar com você, não é a mesma coisa que era no começo, foi tudo muito rápido entre a gente e acabei confundindo paixão com desejo, sei que no passado, não tão distante assim, te dei esperanças sobre nós dois e cheguei a falar sobre namoro, mas quero te dizer que hoje, na situação em que estou, não estamos mais na sintonia em que estávamos antes. Me perdoa”
-”Você está me achando com cara de que? Não teve coragem de me ligar pra dizer isso, e só porque nos encontramos aqui você se sentiu pressionado para tagarelar tudo isso? Eu sei que não estamos mais na mesma sintonia que antes, mas custava um telefonema? Só que ao invés disso me deixou de molho, para quando você não tivesse uma mulher disponível me ligar e eu sair correndo igual uma doida apaixonada só para saciar sua vontade carnal. Mas no fundo Bruno, eu achava que você gostava de mim, só não tinha coragem de assumir que estava apaixonado, te dei um tempo para pensar e tudo que recebo é correio de voz e agora uma cara de pau. Eu não mereço isso!” vira em direção ao bar sem esperar minha resposta, com passos rápidos e fortes chega até a mesa, se vira de frente para o Kam, puxa seu queixo para cima e dá um beijo mais fervoroso que se possa imaginar, balanço a cabeça negativamente, enquanto saio do bar e vou em direção ao meu carro.
-”Chega por hoje” digo colocando o cinto e ligando o carro para ir direto para casa
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melcomlimaao-blog · 7 years
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É, tenho que admitir, mesmo eu sempre concentrada nas aulas, hoje está impossível de se concentrar, pelo menos pra mim. Porque?
Ok, eu explico.
Esses últimos dias em casa têm sido muito difíceis, meus pais têm brigado excessivamente, eles têm trabalhado mais do que nunca, com certeza. Quase não nos vemos mais direito. E qualquer coisa é motivo de discussão. Eu até entendo por parte. 
Durante o dia é tudo tranquilo, mas quando a noite chega... Eu já estou farta de tanto estresse, brigas, argh... Todo dia é a mesma coisa. E eu só espero que a situação não fique pior do que já está, se é que é possível, mas é que eu não quero que eles tenham uma  uma briga mais feia, e acabem se afastando. Ou divorciando-se mesmo. Acho que não, talvez seja só uma fase, nenhum casamento ou relacionamento é perfeito mesmo, se bem que eu nunca vi meus pais brigarem mesmo, ou se quer discutirem, a não ser as brigas atuais, as quais eu venho presenciando todos os dias. Meus pais sempre foram super tranquilos.
Meus pais estão juntos há mais dez anos, bastante. E acho que não é por causa do que vem acontecendo que eles vão se separar, embora esteja sendo estressante até pra mim e meu irmão, o Pedro, ele é mais velho que eu dois anos, até que nos damos super bem, e até não vivemos como “cão e gato”, mas claro que tem as briguinhas... Enfim. Vai passar. Espero.
- Ana? - Era Daniel, o professor de História, acho que passei tanto tempo pensando nas coisas de lá de casa, que até nem percebi que o outro professor havia chegado.
- Ah, oi professor. Sim?
- Fez a pesquisa que eu passei pra hoje? - Ah meu Deus, a pesquisa. Com todos os problemas em casa, esqueci completamente das coisas da escola.
- É... - o professor me olhava como que aguardasse por uma resposta enquanto eu tentava arranjar uma desculpa para que ele pudesse compreender, e deixasse para que eu entregasse a pesquisa em uma outra aula. Impossível. - Não...
- Não? - O professor me encarava... Digamos que surpreso. Porque é verdade, eu sou uma aluna ótima, não que eu queira me gabar. Mas eu sou uma aluna exemplar, com notas impecáveis, e sempre entreguei os trabalhos em dia. Eu sempre gostei mesmo de estudar, às vezes era entendiante, mas eu sempre gostei. Meus pais nunca pegaram muito no meu pé. E eu também queria dar esse orgulho pra eles. - Valia nota, Ana... - afirmei com a cabeça o que ele havia dito.
- Desculpe professor, mesmo.  Eu realmente esqueci. Não há como eu entregar na próxima aula? 
- Ana, infelizmente não. Eu deixei bem claro que o trabalho deveria ser entregue até hoje, e somente hoje. - disse isso com um sorriso fraco
- Tudo bem... Mas não há nada que eu realmente possa fazer?
- Olha, eu sei que não deveria, mas você é uma ótima aluna, e nunca deixou de me entregar um trabalhar se quer... - Estava com um olhar esperançoso e um largo sorriso no rosto - Então, eu quero que você faça um outro tipo de pesquisa...
- Claro, como que quiser. Muito obrigada professor! 
Ele disse qual pesquisa eu deveria fazer, e que eu deveria entregar sem falta em sua próxima aula. Iria fazer o quanto antes, mesmo que as minhas notas continuassem excelentes, eu queria que ficasse tudo certinho, perfeito. Bem, eu devo admitir que nesse sentido eu sou perfeccionista. E não, eu não sou o tipo de garota ‘certinha’. Só na escola. Além do mais o professor estava sendo muito legal comigo, não que ele não seja, mas eu duvido que outro professor fizesse algo do tipo, ou ele mesmo fizesse a mesma coisa outra vez.
Como é a última aula, resolvi ir cedo pra casa. Tudo bem que eu sou a ‘auxiliar do representante’, mas eu estava sem paciência para aquilo, na verdade, se fôssemos parar pra pensar, eu nunca tinha paciência mesmo. Era um tédio ter que ficar até mais tarde só pra ficar resolvendo ‘questões de escola’ que aliás, a diretora sempre tinha de inventar algum tipo de evento. Ah, é frustante. E como. Principalmente porque elas nos deixa cuidando de tudo, e quando digo tudo, é tudo mesmo.  E é claro que eu sou ‘obrigada’  a fazer tudo isso. Estou pensando em me ‘demitir’ do cargo, sem falar que isso consome tempo. Coitado do Samuel, iria deixa-lo com todo o trabalho. Talvez eu ficasse por ele, quer dizer, pra ajuda-lo, lógico. Samuel é uma ótima pessoa, um rapaz muito agradável, bom papo e tudo o mais. Porém eu só o via como um amigo, nada mais que isso. Com certeza ele pensava a mesma coisa a respeito de mim: apenas amigos. Enfim.
Ao chegar em casa, não havia ninguém. Provavelmente ainda estaria na escola. E os meus pais, estão trabalhando, em seus respectivos empregos. Mamãe é engenheira química, já o papai é arquiteto. E posso dizer que eles ganham muito bem. Já eu, pretendo ser veterinária. Amo animais. Porém, às vezes penso em seguir o mesmo rumo da mamãe. Eu amo livros, ler e adoro escrever. Mas não pretendo ir muito além, é apenas um hobbie, diversão. Mesmo eu desde pequenina sempre gostando de ler, tal. Meus ‘bests’, que já falando, não vieram hoje, dizem que eu deveria ser cantora, que eu canto muito bem. Mas não. Só canto por cantar mesmo. 
Bem, tomei um banho rapidinho e desci assim que a campainha tocou. Pedro. Pensei. E de fato era, entretanto ele estava com o olho roxo e o nariz sangrando. Preocupei-me.
- Pedro? O que houve? Por que você está sangrando? - Por que perguntei isso? - Digo, por que seu nariz está sangrando, e o seu olho está roxo? - Perguntei mas ele não deu a mínima para o que eu disse, sequer respondeu.
- Pedro, está ouvindo? - disse já irritada
- Não precisa se fingir de ‘preocupada’ - disse, e eu me irritei mais ainda, porém calei-me e subi indo em direção ao meu quarto...
- Tudo bem, desculpa... - disse, fazendo-me parar, e aguardei que ele dissesse o porquê de estar de tal forma, e assim ele o fez:
- É que eu briguei com um cara da escola... E acabamos na porrada. - Oi? Como assim... O Pedro arrumando confusão? Não que ele seja um ‘santinho’... Mas que eu saiba ele nunca foi de briga, pelo menos. Confirmei com a cabeça esperando que ele continuasse, mas como ele é lerdo às vezes, perguntei:
- Por quê?
- Uma garota que eu estava ‘ficando’... Descobri que ela também estava com ele.  - caralho, que vadia... Nem precisou dizer mais nada, entendi tudo. -
- Quem diria, o senhor ‘santinho’ arrumando confusão... - Não disse isto porque estava ‘surpreendida’, pelo contrário, eu até sabia que ele arrumava confusões às vezes, porém, meus pais nunca souberam de nada, até porque quando isso acontecia e que não é sempre como eu já havia dito, não era ‘dentro’ da escola. Mas como eu o obrigava a contar, ele contava. Mas sempre me ‘ameaçava’ com algum tipo de coisa caso eu contasse, eu não contaria, mas como não sou besta, ‘ameaçava’ ele também dizendo que contaria, caso ele contasse e vice-versa. Disso isso apenas para provocá-lo.
- Olha, primeiro que eu não sou nenhum ‘santinho’ e você sabe disto, e não é como você estivesse ‘surpreendida’ - exatamente - até porque você sabe que eu não sou mole...
- Aham, ok. - Disse com humor, dando uma leve risadinha. Ele apenas deu de ombros, indo em direção ao seu quarto passando por mim.
- Ei, deixa eu cuidar disso aí, se o pai ou a mãe chegar você está fodido. - Ele apenas resmungou um ‘ta’ acredito eu, como que dissesse ‘tanto faz’, apenas ignorei.
Bem, o nariz pelo menos parou de sangrar, já o olho roxo, iria demorar para que voltasse ao normal, ele teria de arranjar alguma desculpa convincente, para que não desconfiassem de nada. Impossível eles saberem, até porque meu irmão e eu, digamos que somos cúmplices um do outro. Quando eu faço alguma coisa ele não conta, claro, ele tem amor à vida, até porque ele estaria fodido. E eu também não. Como já disse.
Enfim, o resto do dia foi tranquilo e passou rápido. Graças à Deus, hoje meus pais também estavam ‘na paz’ e não discutiram, nem nada do tipo. Provavelmente já estavam cansados de discutirem todo dia mesma coisa. Quando o Pedro deu a ‘desculpa’ eles nem se importaram. Apenas ficaram preocupadas, claro. Sinceramente, o Pedro passa muito perto na maioria das vezes.
Já a noite, resolvi tomar um banho quentinho, o ar condicionado faz muito frio. Não que aqui na Rússia  já não faça frio. Enfim, apenas vesti uma camisa, que na verdade mais parecia um vestido em mim, do meu irmão que agora é minha, já que ele deixou aqui. Gosto de dormir com ela, aposto que ele nem lembra da existência dela mais. Enfim... Fui assistir uma maratona de séries na Netflix, e depois fui dormir, já morta de sono.
Amanhã com certeza seria um dia ‘cheio’...
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a-sleeps · 6 years
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Calm moments before the storm.
(esse texto ficou um pouco confuso, mas foi pq veio muitos sentimentos diferentes enquanto eu estava escrevendo e já estou muito lerdo e não conseguindo pensar por causa do remédio)
Tô precisando falar umas coisas. E eu de verdade não sei por onde começar.
Coisas que eu juro que não vou apagar depois por pensar que é bobeira e ninguém mais precisa saber.
Só sei que ando falando muito isso, que não sei por onde começar, ultimamente. Mas eu acho que ando falando tanto isso pq a vida tomou um rumo que tudo ficou tão difícil, pesado e complicado, que eu, que quase sempre, sabia o primeiro passo a se tomar, ou a primeira coisa a dizer, agora simplesmente não tô mais conseguindo saber.
Tenho tentado fugir muito dos meus pensamentos ultimamente, mesmo que na maioria das vezes não de muito certo, e fui procurar algo para me distrair.
Eu comecei a ver um vídeo sobre ayahuasca que apareceu nas minhas recomendações muito aleatóriamente. Deve fazer mais de meses que não procuro nada sobre e tals, mas apareceu.
E depois desse vídeo, que ela tava contando sobre o santo daime, apareceu outro vídeo dela mesmo, que ela tinha postado hoje, falando sobre um ritual xamânico que ela participou
E logo depois desse vídeo apareceu uma recomendação de um vídeo de uma mestre budista falando sobre certos assuntos. De uma mulher que eu também nunca tinha visto na vida.
Vi alguns vídeos dessa senhora, que foram bem legais, algumas palavras dela fizeram bem e outras que doeram um pouco, mas acho que todas de alguma forma necessárias.
Depois de ver esses vídeos, eu peguei e não sei pq fui ver os meus vídeos marcados como assitir mais tarde. Pq muito vídeo bonitinho que eu vejo e acho que vou querer rever depois eu salvo lá.
E eu comecei a ver vários vídeos que eu salvei tipo, em 2012, 2011 e por aí.
Meio que juntou todas aquelas informações sobre o ayahuasca, e depois da monge, e os vídeos com várias lembranças antigas, que eu não sei direito o que me causou.
E caralho, meio que veio uma epifania muito pesada. Talvez um pouco besta, mas que foi bem pesada. Mas meio que veio o pensamento que eu sou uma pessoa que tem muita história.
Que eu já passei por muito perrengue, já aguentei muita coisa difícil é que mesmo depois de tudo eu ainda tô aqui. Sabe, mesmo que eu não esteja 100% inteiro, nem 100% forte e preparado para tudo eu ainda tô aqui.
E eu sei que eu negligênciei muita coisa do meu passado, muitas coisas que eu deveria ter sentido a muito tempo atrás, mas eu sempre falava que não tinha tempo e não podia sofrer por aquilo. Não podia sofrer por aquilo naquele momento.
E tem muita coisa disso que tá voltando agora. Meio que o sentimento que eu não me permiti sentir antes vindo agora, de coisas muito antigas, e vindo talvez até de uma maneira mais forte do que se eu tivesse me deixado sentir naquela época.
Então depois de ver esses vídeos, sobre; como o ayahuasca ajuda MUITAS pessoas em diversas coisas da vida, inclusive depressão. E com os conselhos da monge. E essas várias lembranças de antigamente. Isso junto com os sentimentos que vieram por lembrar dessas épocas do passado, o ponto é que:
Eu não sei onde que eu estou;
Pq metade de mim quer extremamente melhorar e ficar bem e conseguir mover minha vida. E a outra parte grita que eu não tenho mais jeito é que tudo que eu tô tentando fazer, e somente para não me conformar com o inevitável, que seria, eu não tenho mais jeito.
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1011lude-blog · 6 years
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Oi, amor. Finalmente um mês pra nós, né? Caralho, eu não sei se começo te xingando ou agradecendo pelo melhor mês da minha vida. Vai tomar no olho do seu cu, peste linda do caralho. Nossa história é a minha preferida e se fosse pra viver contigo tudo de novo, eu viveria quantas vezes fosse possível e não mudaria nada, tudo que construimos até aqui é ao magnífico, tudo que vivemos, tudo que construimos é a coisa mais linda que poderia existir em toda minha vida no fake e também fora dele. Eu poderia passar o dia todo escrevendo sobre você, em seguida sobre nós e no final falaria sobre nosso futuro, todas as vezes que eu vou escrever de você, eu sempre me perco ou repito uma pequena frase "você é incrível" e ainda acho que essa frase é pouco pra definir você, mesmo que se eu definisse você com as palavras mais excepcional do mundo, não seria suficiente pra tenta mostrar a você o quão "foda" você é, o quão maravilhoso e único, se você quiser eu até crio palavras novas pra te definir. Pode parecer clichê ou meio repetitivo mas você é a minha "sorte na sorte" você com esse jeito lerdo, burro e todo sem jeito veio e ficou, ficou e conquistou meu coração, do jeito mais simples e ingênuo do mundo, com toda a calma que poderia existir e inclusive toda a paciência, né? Desde o começo eu sabia que seríamos esses CASALZÃO DA PORRA que somos hoje em dia. Foi tudo tal incrível desde o começo, nossa conexão, nossas ideias e nossas loucuras que inclusive encaixaram direitinho, né? Afinal como não daria certo ÁRIESxÁRIES mas eu tenho a certeza de que se você fosse até do signo virgem nós faríamos certo. Você é o meu melhor momento, meu mundo, meu tudo e minha fortaleza, você é espetacular e não, não é o homem aranha talvez seja o Harry potter? Eu só sei de uma coisa... Talvez soe como clichê mas nem todos os heróis usam capas, até porque você é meu herói. A cada dia que passa eu tenho mais certeza de que você é sim o amor da minha vida, sério, você é a minha maior "vitória". Muitos falaram que tudo no começo é flores, mal sabem eles que nós já somos um jardim... só tenho que te agradecer por tudo e com tudo, obrigada estôpo por tudo que tu me ensinou, por tudo que tu faz por mim, por todos os momentos incríveis ao teu lado, por todas as conquistas e por todos os sonhos, por todo amor, carinho, paciência e atenção do mundo. Você é infinitamente. Sou grata pelo que temos, pelo que já tivemos e pelo que iremos ter, minha sorte na sorte. Eu te amo muito, pra caralho, pra porra, bem grandão, meu bem!!!!
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lucachernobyl · 7 years
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Arte é meio foda
Uma coisa que sempre me frustra sobre arte é o fato de ela ser uma coisa demorada. Sério, é muito frustrante – apesar de ser a melhor coisa que existe. Você que está lendo isso provavelmente tem um jeito de se expressar quando está se sentindo de determinada maneira. Você pode estar triste, feliz, puto, seja lá o que for; nessas horas você acha suas válvulas de escape, certo? Seja escrevendo, dançando, socando coisas, gritando, jogando video game; tanto faz. Eu também tenho as minhas: o meu jeito de me expressar é através da arte. Eu tento criar e extrapolar coisas que refletem o que quer que esteja dentro de mim, pode ser desenhando, editando vídeos, escrevendo histórias ou mesmo tocando algum instrumento. Lindo, né? Você lê isso e pensa “Nossa, que legal”; mas a verdade é que não é tão poético ou romântico assim. Eu sou lerdo pra caralho desenhando e o único instrumento que eu toco é o piano, no qual aprender músicas novas é um PUTA rolê.  Escrever históriasleva tempo também. Editar vídeos, nem se fala. Ou seja: se eu resolver que quero expressar o que quer que eu esteja sentindo hoje, qualquer coisa que eu for criar só vai ficar pronta daqui alguns dias. Ou meses. Ou anos. Claro, eu posso fazer algo mais simples e terminar no mesmo dia; mas não dá pra evitar umas ideias mais elaboradas. E daí? Daí que eu tomo no meio do cu.  Tenho certeza que vários artistas por aí se identificam com essa frustração. As próprias webcomics que eu venho fazendo são um exemplo disso; Situações de Merda #2, uma tirinha bem humorada, levou uns dois dias pra ser finalizada, sendo que no momento da publicação eu estava me sentindo meio triste. Se eu fosse fazer uma webcomic mais séria pra expressar como eu estava me sentindo naquele dia, só iria sair na próxima semana, e sabe-se lá como eu vou estar me sentindo até lá. É meio foda, às vezes eu queria ser mais rápido fazendo as coisas que eu faço. Ah, e adivinha? Daria pra eu fazer uma tirinha sobre tudo isso que eu acabei de falar, mas já tem outras ideias congestionadas. Provavelmente só sairia nas próximas semanas, e mesmo se eu achasse que isso fosse algo urgente e que eu precisassecompartilhar, levaria no mínimouns dois dias pra ser publicado (tem horário certo pra postar também, né). Acredito que seja algo que emputeça qualquer um. O Da Vinci deve ter tido a ideia da Mona Lisa super empolgadaço, mas aí PÁ: levou 300 anos pra terminar. Ele deve ter ficado muito pistola. Mas é, por um lado eu sei que arte é isso. Leva tempo e esforço mesmo, e o que importa é o resultado final, além da recepção do seu público. É muito satisfatório ver as pessoas rindo e gostando do seu trabalho, mesmo que sejam poucas. Nessas horas, a demora e a frustração são recompensadas DEMAIS. O Da Vinci deve ter ficado pistola, mas hoje a Mona Lisa é o quadro mais pica e conhecido da humanidade. (Não que eu esteja me comparando à ele, é claro, eu sou um bosta). Resumindo…. se eu postar algum conteúdo meio triste ou emputecido, pode ser que eu já esteja me sentindo melhor. O contrário também vale pra coisas bem humoradas, hehe. Até mais.
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webspdl-blog · 7 years
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17. Inside of you
Alícia’s POV:
Dormi como um anjo, por incrível que pareça. Acho que o papo com o Tarik fez eu me sentir bem melhor do que eu pensava ou esperava. Foi bom ver que ele realmente estava do meu lado, aliás, sempre esteve, independente dos meus erros, das minhas mudanças e até mesmo do PlayStation 2 dele ter ido pro chão assim que nos conhecemos. Acordei me sentindo bem mais leve do que a noite passada, não que eu não tivesse mais problemas, mas… Quer saber? Deixa estar. Acho que isso uma hora passava. Nenhuma paixão é eterna, com certeza eu ia conseguir esquecer a Jade. Me levantei da cama e assim que abri a janela, senti o Sol queimar minhas bochechas. Respirei fundo e talvez pela primeira vez em anos, não o xinguei apenas por estar brilhando. A culpa nem era dele, a função que ele possuía era… Brilhar. Desculpe por todos os outros dias, Sol, nada contra! Hahaha. Olhei pro meu quarto e ele realmente estava uma bagunça, beleza, ia aproveitar que acordei de bom humor e ia arrumar aquilo. Eu nem sabia como começar a arrumar a minha vida, mas algo me dizia que eu deveria começar pelo meu quarto. Pois bem, lá vamos nós. Comecei guardando todas as roupas de volta no armário e (por mais impossível que isso soe vindo de mim) as arrumei por cores e estações do ano. Logo depois, foi a vez dos tênis e sapatos. E por fim, dei um jeito na minha cama e nas maquiagens… Claro, sem esquecer também dos meus CDS e livros. Eu era fascinada por leitura, devorava um livro em menos de uma semana. Mas acho que toda aquela bagunça da minha vida me tirou toda e qualquer vontade de ler algo. Até por que, pra que ler livros de romance se sentimentos do tipo hoje em dia apenas existem em páginas? — HAHAHAHAHAH DESDE QUANDO TU ARRUMA ESSE QUARTO? – Que susto! Porra. Doente mental. “Doente mental”. Eu não poderia usar essa palavra para descrever ninguém além do João. — Cara, custa tu bater na porta ou… Espera, por onde tu entrou aqui? – Perguntei provavelmente ainda assustada, o que fez ele gargalhar. Não precisava de muito pra fazer o João gargalhar. — Tua casa não é alta. E a tua janela estava aberta, o que eu posso fazer se meus poderes de Spider Man me comandam? – Ele deu de ombros enquanto se sentava na minha cama, mexendo nos travesseiros e se ajeitando pra deitar. — Pois é, mas também já inventaram algo chamado porta e campainha, sabia? São bem úteis quando tu não quer matar alguém do coração invadindo o quarto alheio – Respondi. — Spider não usa portas. Spider escala. – Tive que rir, ele era tão espontâneo e sem noção. — Por que o Spider está falando como o Tarzan? – Enquanto eu o chamava de Tarzan, ele fazia jus ao apelido e se debruçava na minha cama. Aquele garoto tinha hiperatividade, com certeza. Como a mãe dele o aguentava? — Tu ainda pinta? Tá tudo zoado aqui, cheio de tinta! Spider que pintar! – Até quando ele ia ficar falando na terceira pessoa? E… tinta?
Me abaixei do lado dele e olhei por baixo da cama. Cara, minhas tintas… Quanto tempo! Tive que abrir um sorriso, mas antes que eu pudesse defendê-las, o “Spider” puxou as caixas de tinta e sentou-se no chão com elas, parecendo uma criança feliz. Lembro de quando eu gostava de pintar, isso foi há uns dois ou três anos atrás. Atualmente eu desenhava algumas coisas, às vezes saíam uns esboços… Mas como eu disse antes, se nem ao menos sentia vontade de ler, imagina de pintar algo. As tintas ainda estavam boas, acredite se quiser. E o João ainda estava ali, perguntando milhares de vezes se podia pintar com elas. Quantos anos ele tinha mesmo, cinco?! E ONDE ELE ESTAVA ESSE TEMPO TODO? — Eu achei que tu tinha morrido, cara! Onde tu se meteu? – Perguntei e ele nem ao menos virou pra mim para me responder, ficou ali, entretido nas tintas. — Eu também achei que eu ia morrer, hahahahahahaha! – Ele gargalhou antes de continuar – Mas tu tá ligada né, aqui é Spider, caralho! – Disse com um sorrisão no rosto. — PARA COM ESSA MERDA DE SPIDER, QUE COISA CHATA, CARA! Me diz onde tu tava. – Me alterei, mas ok. Tudo sob controle novamente. — Então. Depois que tu se meteu sei lá onde e me largou lá pra ser TRU-CI-DA-DO – Ele gritou isso pausadamente, sem necessidade, mas tudo bem. – Eles me levaram pra aquele beco lá perto, tá ligado? Eu apanhei pra caralho, mas… Eu dei uns três socos no maluco lá, isso conta, né? E quando eu finalmente achei que meu estômago tinha sido direcionado pro pulmão com os chutes, eles queriam fazer revezamento pra me bater. Tipo, que porra era aquela? Virou treino de Muay Thai aquela porra? – Pausa. As comparações dele eram muito boas. – E aí eu só corri, sacou? Mas ele disse que se eu chegasse perto daquela guria de novo ou do lugar dele, eu morreria. Foi isso aí o ocorrido, senhora. Mais informações no nosso site. Hahahaaha. – Ele não conseguia levar nada a sério, incrível. — Bom... E o que tu refletiu sobre isso? Vai manter distância? – Perguntei esperando que aquele olho semi-roxo dele tivesse o ensinado alguma lição. — Do lugar ou da guria? – Incrível como ele era lerdo, meu Deus. — Mas o lugar não era pra ver a bunda de… Ah, desisto! – Ele nem se preocupou em prolongar o assunto. Adorava aquilo nele. — Mas aí, vamos empinar pipa? – “Empinar pipa” é um termo bem conhecido para “vamos queimar um?”. — Eu tô de boa, valeu! – Ele me olhou indignado, como se recusar um beck fosse praticamente um crime contra os Direitos Civis.  E aí ele começou um discurso sobre como eu devia fumar mais e os benefícios da maconha. Praticamente me senti na marcha da maconha, de tantos pontos positivos apresentados, segundo ele. Mas obviamente, eu não mudei de ideia e parei de prestar atenção no que ele dizia uns cinco minutos depois.
Eu realmente estava de boa, de boa de um jeito como nunca havia estado antes. Aquele era o efeito de um melhor amigo, que talvez não fosse mais tão amigo assim, sei lá. Mas o fato é que eu estava tão tranquila que talvez se eu fumasse um baseado, era capaz de eu ficar calma ao ponto de dormir mais e entrar em coma. Tentei explicar isso pro João, mas pra ele aquilo simplesmente não fazia sentido. Ele permaneceu ali reclamando como um velho de 87 anos, até finalmente desistir e ir embora, mas dessa vez, decidiu ir pela porta da frente e não pela janela, como ele havia entrado. Assim que fechei a porta da sala pra ele, pude ouvir além do barulho da porta se fechar, o meu estômago roncando, ou melhor, praticamente rugindo. Eu estava há um bom tempo sem comer, aliás, se esquecer de comer era um dos meus atributos. Mas tudo bem, fui até a cozinha e abri o armário, procurando algo mastigável. Abri na esperança de não encontrar nada, mas por incrível que pareça, ele estava tão cheio como nunca. Haviam coisas ali que jamais pensaria encontrar, até por que, sempre que tentava as colocar no carrinho do super mercado minha mãe me advertia dizendo que era caro demais e não tínhamos dinheiro. Parece que ela havia arrumado dinheiro. Melhor pra mim. Peguei algumas bolachas e salgados no armário e subi pro meu quarto, como não havia ninguém além de mim em casa, também não havia problema em comer no quarto. Assim que subi, encostei-me ao guarda roupa que ficava de frente a uma parede preta, que estava bem desbotada e com uma aparência “caidinha”, por sinal. Enquanto comia, observava a mesma e por alguns segundos, meus olhos bateram na caixa de tintas. Quer saber… Essa parede bem que estava precisando de uma aparência menos deprê, ela não estava combinando com o meu quarto arrumado. Enquanto dava algumas últimas mordidas no meu lanche, me aproximei da parede, puxando a caixa de tintas pra perto. E antes de começar a traçar algum esboço com um lápis antigo que também havia dentro da caixa, optei por trocar de blusa. Afinal, eu corria o risco de me sujar. Coloquei a blusa mais antiga que possuía, aliás, eu a usava para dormir, super confortável e umas três vezes mais larga que eu. Porém, tinha acabado de virar meu uniforme. Comecei a traçar o esboço do que eu gostaria de desenhar na parede, assim, logo a parede inteira estava traçada… Porém, até eu começasse a dar os últimos detalhes para aí sim, começar a pintar, passaram-se uma, duas, três horas… Caralho, eu tinha me esquecido de como aquilo levava tempo! Acabei adormecendo ali em cima das tintas, e obviamente, acordei com a cara meio pintadinha na manhã seguinte, mas elas até que saíram rápido enquanto tomava meu banho para ir à escola.  
A semana até que passou rápido, nada novo a declarar, as mesmas coisas de sempre… Com a diferença de que quando chegava da aula, dividia meu tempo entre dormir e pintar minha parede, que, modéstia parte, estava ficando muito foda. Vi minha mãe poucas vezes durante a semana e quase nem esbarrei com o Tarik, arrisco a dizer que ele nem foi pra escola. Ou devia ter ido em um dos dias em que eu faltei. O que importava era que era sexta-feira, minha mãe não estava em casa e eu pretendia ir dar um role de bike ou sei lá, eu podia ligar pro Gabriel ou pro João.  Enquanto não decidia nada, fiquei no sofá. O que me tirou dos meus pensamentos perdidos foi o barulho da campainha… Que bom que minha mãe havia chegado cedo, mas ela bem que podia ter levado a chave né? Odiava levantar! Abri a porta esperando ver minha mãe, mas fiquei bem surpresa com a pessoa que eu vi e ainda mais o que ela tinha em mãos. Meu Deus!
— Então, eu… Eu não sei o que dizer. Eu posso pedir desculpas? – Ela disse intercalando os olhares entre o chão e meus olhos. Parecia estar com vergonha daquela situação. Eu queria matar ela. Mas eu não podia matar ninguém, ainda mais tendo um pai policial. — O que é isso? – Perguntei olhando o filhote completamente apaixonante que ela segurava. Eu sou suspeita pra falar, amo cachorros. Com todas as minhas forças, mas aquele ali… Era o mais lindo do universo inteiro! Ele era preto, apenas com as “sobrancelhas” e as patas marrons. Não devia ter mais de um mês, era pequeno. E não parecia ter uma raça definida, o que o deixava ainda mais lindo. — Eu sei o quanto tu gosta de bichinhos e… Um amigo meu estava doando. Pensei em aproveitar pra ver se você pode ficar com ele e pedir desculpas. – Ela disse, ainda o segurando como um bebê.
ELA ACHAVA QUE ELA PODIA APARECER NA MINHA CASA EM UM FIM DE TARDE COM UM FILHOTE DE CACHORRO LINDO NOS BRAÇOS ACHANDO QUE EU IA PERDOA-LÁ? Ela estava certa. Ele era apaixonante, eu perdoaria até mesmo um serial killer que me levasse ele. Não consegui esconder meu sorriso bobo, droga.  E ela, sorriu ao me ver sorrir, achando que estava tudo 100% bem, mas, espera aí, vamos com calma.
— É. E por que tu não me mandou mensagem, então? – Tentei ser grossa, apesar do sorriso que havia dado segundos atrás. — Tu esteve me ignorando no colégio, por mensagens, telefonemas… Como eu poderia falar? – É, ela tinha razão. Eu não queria nenhum contato. — Tudo bem, eu fico com ele… Até por que, quem não iria querer ficar com essa coisa maravilhosa?! – Disse o fim da frase com voz de bebê, enquanto o tirava dos braços dela. Meu Deus, agora sim eu sabia o que era “amor à primeira vista”. — Eu posso entrar? Quer dizer… Nós. – Ela me olhou ainda receosa, como se tomasse cuidado com cada palavra que fosse dizer. Tu não devia nem morar na mesma cidade que eu, mas tudo bem. — Entra aí – Falei, saindo da porta e me sentando no chão da sala, colocando o pequeno ali. Ele mal sabia andar e eu só sabia babar nele. Ela entrou, bem desconfortável, e sentou-se ao meu lado, mas não tão perto. Ficou apenas me olhando. Justamente do jeito que eu odiava, mas senti que não fez por mal. — Então eu… Eu queria te pedir desculpas, Alícia. De verdade. Você sabe que não é fácil. Mas eu gosto de você, sempre fomos tão amigas. Por favor. – Ela se pôs a falar enquanto eu estava toda boba com aquele filhote andando pelo meu tapete. — É, eu imagino. – Acho que quando alguém me magoava, meu mecanismo de autodefesa era a grosseria.
Ela se sentou mais perto. Droga, distância, Jade, e abriu um sorriso tão meigo. PORRA! SAI CAPETA!
— Eu sei que tu é grossa pra caralho. Mas por favor, tenta… – Ela passou a mão no meu rosto e deu um beijo no mesmo, bem calminha.
E aí começou a chover tipo… Pra caralho. Eu não sei se foi por ela ter sido fofa ou por que a meteorologia decidiu. Mas acho a primeira opção mais provável.
Afastei meu rosto ao me virar pra ver a chuva pela janela e constatei que estava caindo o mundo.
— Teus pais vão vir te buscar? – Perguntei enquanto mexia no pequeno… Ham, precisava de um nome pra ele. — Não, eles não estão em casa. Tiveram que ir resolver um problema da empresa na cidade aqui do lado e só voltam amanhã de tarde. – Disse ela. Os pais da Jade eram sócios em uma rede de empresas, então muitas vezes estavam viajando à negócios. Eu não queria que ela ficasse na minha casa, mas deixar a guria ir embora sem a arca de Noé seria muita maldade até pra mim. — Acho que está chovendo muito pra você ir pra casa… Tipo, eu até tenho um guarda-chuva pra ter emprestar, mas mesmo assim. – Eu disse, com vergonha de dizer aquilo, mas disse. — Eu não quero te incomodar.
O fato de tu respirar me incomoda. Mas tudo bem, guardei aquele pensamento pra mim.
— Não incomoda, relaxa. Pode ficar. – Sorri forçado.
Passamos a tarde inteira ali, comemos algumas coisas, assistimos um filme, até finalmente fazer o Stitch dormir. Decidimos o nome dele enquanto  assistíamos Lilo & Stitch. Coloquei um pequeno pote com água e sucrilhos (eu compraria ração no dia seguinte, ok?)
— Eu posso ficar no sofá, se você quiser. – Disse ela, enquanto eu me preparava pra subir as escadas. Não sabia se ela realmente estava com vergonha de mim ou se estava fazendo cena. — Não, sério. Seria bem escroto te deixar dormir aí. Vem, sobe. – Eu disse a olhando, enquanto subia os degraus devagar.
Assim que entramos no quarto, arrumei a cama e joguei uma blusa minha pra que ela pudesse dormir. Minha cama era de casal, então ela dormiria comigo. Ela se deitou de frente pra mim e ficou um silêncio constrangedor com as luzes apagadas. — Eu senti muito a sua falta, Alícia. Não some mais de mim. – Ela disse com a voz doce, enquanto passava a mão no meu cabelo. É. Não sumo, se tu deixar de ser uma filha de uma puta do caralho. — Tu me magoou, Jade. Mas… Tudo bem. Eu estou aqui. – Eu sorri e provavelmente meu sorriso ficou visível, já que ela deu uma risada baixinha. — Então fica assim comigo sempre.  – Enquanto ela pronunciava cada palavra, se aproximava de mim. Quando me dei conta nossas bocas estavam coladas.
Eu estava beijando a Jade de novo… Droga! Ou não, o beijo dela era muito bom. Ficamos nos beijando um bom tempo, até eu me animar com o beijo e a puxar com força contra mim. Ela pareceu gostar daquilo, já que pegou no meu cabelo e desviou os beijos pro meu pescoço.
— Se tu não quiser dar pra mim, não beije meu pescoço. – Eu sussurrei enquanto dava leves risadas maliciosas.
E ela só riu quando me ouviu e beijou meu pescoço com o dobro de vontade. 
Ok.
Virei-me por cima dela e logo tratei de puxar a blusa dela, enquanto ela fazia o mesmo comigo. Como ela estava sem short, aquilo facilitou muito. Obrigada, Deus!   Mordi os lábios dela com força durante mais um de nossos beijos enquanto ela prendia suas pernas na minha cintura. Logo meus beijos saíram da boca pra percorrer seu pescoço e todo seu corpo, enquanto eu desprendia o sutiã que ela usava. Não consigo dizer se ele era bonitinho ou não, já que essa foi a última coisa na qual prestei atenção. Eu estava nervosa pra caralho a cada movimento que fazíamos, já que pelo visto ela queria muito e… Era a primeira vez que eu fazia aquilo. Não beijar uma garota, mas sim transar com uma. Eu nem sabia se eu sabia fazer aquilo. Alguém me ajuda! Continuei a beijar o corpo dela inteiro, cada centímetro. Ela era muito cheirosa. E bem gostosa, óbvio. Sentia o corpo dela se arrepiar a cada vez que eu a apertava e passava minha boca pelo seu corpo. Passei minha mão entre suas pernas e ela as abriu facilmente. Sinal verde. Continua, Alícia. Conforme eu ia descendo minha boca pela sua barriga, meu coração acelerava cada vez mais, ao desviar meu olhar pra ela pude ver aquela cara de “continua, pelo amor de Deus! Vai logo!”. Calma, cara! Continuei e, diga-se de passagem, assim que tirei sua calcinha e finalmente fiz o que devia fazer, cheguei a conclusão de que eu mandava bem. Não sei se foi tipo, o céu pra ela, mas acho que gemidos indicavam algo bom, não é? E puxadas no cabelo e alguns arranhões... Enfim... Pra mim, foi bom pra caralho. Eu sempre achei a Jade muito gostosa e finalmente tê-la “pra mim”, foi bom demais. Depois de tudo aquilo, eu estava suando demais e sem ar, mas minha preguiça de tomar banho ou me vestir era demais. Ela vestiu minha blusa de volta, mas permaneceu sem calcinha ou sutiã. E depois de mais alguns carinhos, adormecemos abraçadas.
Rezei pra minha mãe não chegar, e ela realmente não chegou. Foi bom acordar e ver a Jade nos meus braços, apesar de saber que aquilo foi só por uma noite e ela ia acordar com suas crises existenciais de “sou hétero, somos amigas, blábláblá”. Foi bom enquanto durou. Sentei-me na cama e esfreguei os olhos, puxando meu celular pra ver que horas eram. Duas horas de um sábado a tarde. Porra, dormimos muito. Me vesti também com uma blusa larga e desci pra pegar algo pra comer, quando fiz isso, pude ver que algum ser de quatro patas entrou no banheiro de madrugada e rasgou todo papel higiênico pela casa. Eu. Ia. Matar. Aquele. Cão. Fui atrás dele no veneno, mas assim que me deparei com aquela coisa pequena me olhando com cara de “não fui eu, ele explodiu”, não pude fazer nada além de o amassar. Dei comida (sucrilhos) para ele e enquanto eu recolhia aquela bagunça, ouvi passos na escada. — Ham… Bom dia, Lí! – Ela disse enquanto arrumava o cabelo e vinha na minha direção. Me abraçou e me deu um beijo no rosto enquanto ria daquela bagunça. — Boa tarde, Jade. São 14h já. E eu já acordo limpando coisas desse monstrinho que você me deu. — Ahhh, ele é uma graça!!! Não fale assim dele. – Ela o defendeu enquanto lhe fazia um carinho e ele abanava o rabo, todo bobo. — Ele é. Não significa que não seja um monstro destruidor. Tipo você. – Dei risada do meu próprio comentário, mas ela fez uma cara de “você me come e me insulta depois e eu que sou a filha da puta sem coração”. Mas tu é mesmo. — Engraçada. Acho que já vou indo. – Ela disse enquanto colocava o Stitch no chão e ia em direção a escada. Soltei as coisas no chão e imediatamente fui em sua direção, a prensando na parede. Abri um sorriso totalmente pervertido, enquanto a segurava pela cintura. — Fica… – Sussurrei. O que aparentemente a derreteu, mas logo ela voltou a si. — Eu adoraria. Mas meus pais já devem estar pra chegar. – Ela respondeu enquanto me deu um selinho e uma mordida. Droga! Ela se soltou de mim e subiu desfilando. Óbvio que passei boa parte do tempo olhando pra bunda dela. Gostosa. Recolhi tudo e enquanto eu tomava um suco na cozinha, ela desceu, já arrumada com sua bolsa nas mãos e entrou na cozinha para se despedir. Me deu um beijo bem rápido, por sinal e foi embora. Aqueles beijos me surpreenderam, será que agora ela finalmente tinha mudado de ideia? Ela fodia meu psicológico, viu. Ê garota! Continuei a tarde toda atoa, aproveitei pra ir comprar ração pro Stitch e levá-lo ao veterinário. Aqueles check ups de cão. Sabe como é. Tudo ok com ele, segundo a doutora, ele não devia crescer muito, que bom! Minha casa agradecia.
Voltamos de noite pra casa e já logo lhe dei ração, mas ele pareceu não gostar muito.
— Te entendo, cara, sucrilhos também me parece bem melhor. Mas você é um cão. Que azar. – Eu disse enquanto o via olhando pra ração com cara de “cadê aqueles flocos maravilhosos que tinham aqui?”. Brinquei com ele durante a noite até que minha mãe chegasse. Ela chegou tão dispersa, que acho que nem percebeu que tínhamos um novo cão. Ou, aliás, a primeira vez que tínhamos um. Ela foi direto pro chuveiro e se trancou no quarto pra dormir. Fiz o mesmo logo após arrumar uma cama improvisada pro Stitch com lençóis e almofadas antigos, até que eu pudesse ir comprar uma cama canina pra ele. Ele logo dormiu como um bebê e eu pude subir pro meu quarto e fazer o mesmo. Mas antes tomei um banho e fiquei encarando minha parede, tendo a maior preguiça de continua-la. Ok, eu resolveria aquilo no dia seguinte. Coloquei meus fones de ouvido ao som de “Pentágono – OQ?” e pude ficar pensando na letra antes de finalmente o lance bater. Incrível quando tu ouve uma música romântica, sua mente automaticamente procura alguém pra pensar. Mas pelo menos nas minhas músicas, não havia ninguém que se encaixasse. Nem Tarik, nem Jade. Parecia que ninguém era amável o suficiente pra minha playlist. Após passar por Oriente, Haikaiss e Gabriel Pensador na minha playlist, acabei adormecendo e acho que a playlist acabou durante a noite, já que acordei sem música. Que preguiça acordar no domingo, aliás, viver! “Bom dia, morena.” Era o que aparecia no visor do meu celular, junto ao número da Jade. Sorri assim que vi, quem contou pra ela sobre eu me derreter com aquele apelido? Daquele jeito ia ser impossível expulsá-la da minha mente.
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oquartomaisescuro · 7 years
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eu tô escrevendo issaqui pra esvair a vontade que eu tô de falar com você agora.
tenho pensado bastante em você nos últimos tempos. acho que é a dor do fim de algo que não começou.
tem dia que eu me sinto um bosta por não saber como agir naquele tempo. naquele tempo em que a gente se gostava.
eu falo ‘naquele tempo’ como se fizesse uma era, né? vai ver é porque eu sou ansioso, não sei. cê deve saber melhor que eu.
ontem, depois que a gente se trombou, depois de meses que isso não acontecia, eu senti algo muito bonito dentro de mim, porém que me deixou bastante triste no sábado de hoje.
foi legal pra caralho te ver. porque a tua presença é algo bizarramente acalante, saca? eu amo ver esse lindo par de olhos castanhos e essa boca sempre pintada. queria ter te parabenizado pelo aniversário e pela formatura, mas eu esqueci. desculpa. queria ter te falado tanta fita, mas você sempre “vai ali” e a gente nunca mais ‘tropeça’ (lembra dessa?). acontece, né?
a gente não se fala tem tanto tempo, né? penso que, pra ti, hoje eu seja um estranho que você não queira mais ter por perto. além de minha intuição me gritar que você está com outra pessoa.
enfim, o que quero contar é que hoje me peguei lendo nossas conversas antigas de whatsapp. eu dei um search numa frase que marcou uma delas e que eu lembro até hoje. joguei lá “você é boa com as palavras” e fui pra cima, até mais ou menos o dia 15 de setembro de 2015, se não me engano. a gente tava tão apaixonadinho essa época que eu suspirei umas 6495 vezes lendo aquelas conversas. e, depois disso, eu quase mandei mensagem. isso agora, quatro e meia da manhã de um domingo/noite de sábado, bem no dia do fim do horário de verão. hesitei e não mandei. não sei se fiz o certo, mas acredito que sim. acho que você iria achar muito estranho uma mensagem minha agora.
depois que a gente se trombou ontem, fiquei pensativo numas parada. de como eu demorei pra aceitar que gostava realmente de você. no começo daqueles nossos “vemk :3″ eu achava que era carência minha e não queria me envolver pra eventualmente acabar te machucando. quando me dei conta que o bagulho era real, bem, aí estamos nós, sem conversar daquele jeito depois de vários meses já... que arrependimento o meu.
eu deveria me culpar por ser lerdo? ou será que com o passar do tempo cê ia cansar de mim naturalmente? ai, cara... eu ainda tinha tanta música pra te mostrar e nois ouvir junto.
sei que você não vai ler isso daqui, mas se por acaso ler, fique sabendo disso tudo que coloquei ali.
quando quiser ouvir uma música bonita, me chama.
um beijo. fica bem. dorme bem. 
p.s.: eu ainda lembro de ti com hora igual
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  Vai ter textinho e fotinha e parenteses e itálico e vários “e’s”
porque me achei no direito.
Quase 1h da manhã… Hoje cheguei um pouco atrasada para entrar ao vivo na “retrospectiva pessoal” (ou seria uma carta? fica o questionamento).
Então… Vamos lá? (cheguei a conclusão de que é estranho falar comigo mesma, mas “a gente sempre tem um jeito estranho que vez ou outra agrada alguém, keep going…)
Olhei para a foto algum tempo, mudei de aba, troquei a música porque estava tentando buscar algo para começar a falar sobre o que foi esse ano.
Ano passado, eu disse que diversas coisas boas e novas haviam aparecido para mim e tudo era uma grandiosa novidade: trabalho, faculdade, amizades, namoro e que o ano de 2015 não seria mais novidade e sim, rotina. E então, -voz do subconsciente - Conseguiu cumprir? E a resposta é: SIM! Ok, não irei dizer aqui que tudo correu ás mil maravilhas e eu arrasei em tudo o que fiz esse ano, todo caminho é traçado por momentos: bons, ruins, altos e baixos (tá bem pieguinhas mesmo hein miga - caguei.), mas se eu analisar o meu ano, acredito que estou bem satisfeita com toda a “rotina” que precisei dar continuidade.
Traçando um parâmetro do começo pra cá (exatos dia 30/12/15 - quase 1h da manhã. ME DEIXA QUE SÓ É 31 quando eu durmo e acordo) quase perto de acabar meu contrato como jovem aprendiz, eu já estava mais certa de perder o emprego e ter que começar tudo de novo. O primeiro semestre foi um forninho meio pesado de segurar por conta disso, mas consegui ser contratada \o/ só pra constar que agora sou 100% escrava do capitalismo, nada de trabalhar 4hrs por dia mais monamur.
Estou aprendendo a gostar da faculdade, apesar de ser uma rotina cansativa, aprendi que nada na vida é um desperdício se você aprende (quanto aprendizado numa sentença). Me peguei pensando dia desses ou acho que foi agora mesmo, sou uma pessoa que defende muito a liberdade e o entendimento do que se julga “novo” e estava sofrendo um drama mexicano por aversão a esse novo. - Entra a voz do meu namorado dizendo: Laís você as vezes é um pouco contraditória. Mas é claro que não é isso que eu quero para a vida toda, mas não é o fim do mundo. A vida é muito grande pra resumirmos tudo em “o que você escolhe agora será uma decisão para sempre - SEMPREEEEEEEMUHAHAHAHAHA” PARA MIGA CÊ TÁ LOCA. Nada é para sempre. Nem a vida - Eu que sei. - e porque todas as decisões que tomamos precisa ser projetado no para sempre? É cabível na situação em que você se encontra no momento, daqui há 10 você pode ter pulado para diversas outras decisões e nem percebeu ou percebeu e resolveu mudar porque já era cabível outra coisa - Viajei muito só pra dizer que tô de boa em relação a faculdade, mas continuando… -
Sobre o trabalho (de novo): também aprendi a gostar. Eu descobri que gosto de trabalhar - apesar de cansativo, mas a escola também era. Só que diferente da escola, agora eu ganho e tem gente mais legal lá - Descobri que amo o começo da minha independência. Amo projetar meu futuro e ter ambição de alcançá-lo. Claro que ás vezes cansa, dá no saco, estressa. Mas, eu ainda não descobri a fórmula do dinheiro, nem a do milagre. Ser gente grande é chato? Pode ser. Mas se essa é a nossa jornada, eu estou satisfeita.
Vamos a parte do chororo, do amor, do otimismo  
Mãe,
“Mas te vejo e sinto O brilho desse olhar que me acalma Me traz força pra encarar tudo Mas te vejo e sinto O brilho desse olhar que me acalma Me traz força pra encarar tudo.”
Como eu sempre digo, tenho medo de anos ímpares - o histórico me deixou meio traumatizada - e esse ano, lá pro meio… Mamãe descobriu um tumor. No útero. (AFF JÁ TO CHORANDO) e pareceu surreal ouvir aquilo, parecia piada de tanta cretinice… De novo? Tudo de novo? Alguns meses foram horríveis, angustiantes e corridos porque precisávamos correr atrás de exames e mais exames, e uma instituição que iniciasse o mais rápido possível o tratamento. Vê-la chorando - pela dor, pela incerteza - era pior do que qualquer coisa ruim que alguém já fez comigo. É horrível mesmo. Por sorte, o tumor estava no inicio e as chances de cura são grandes. Por fim, ela está em tratamento, reagindo bem e com a cabeça pelada - Ah, careca  ♥ - Os dias que sucedem a quimioterapia são ruins, mas fazem parte da agressividade do tratamento - Acredito que daqui há uns bilhões de anos, possam inventar uma pílula curativa para esse tipo de coisa - E no meio disso tudo, a única coisa que eu peço, não sei para quem vou pedir (prefiro acreditar que estou falando com RuPaul - deus, diga-se de passagem) peço que a minha mãe fique. Permaneça. Porque ainda tenho que brigar muito com ela, ela comigo e nós vamos ver muitas coisas juntas. Temos muitos momentos que precisam acontecer. Temos uma vida inteira pela frente pertencendo uma a outra. E eu sei que de tudo isso, a maior certeza da minha vida até hoje é de que eu a amo mais do que qualquer outro ser que é presente na minha história - Nunca falo isso pra ela, porque tenho vergonha… Taí uma coisa que preciso aprender -
Pai,
“Quem me dera, ao menos uma vez, Explicar o que ninguém consegue entender: Que o que aconteceu ainda está por vir E o futuro não é mais como era antigamente.”
Antes de começar a escrever eu tive que colocar algo do Legião para tocar (não é a versão deles, mas…), a memória mais bonita que eu tenho sua é de estar sentada ao seu lado e te ouvir cantando um cd inteiro deles e das suas duas alegrias: música e dirigir. Acho que nunca “tivemos nosso próprio tempo” de estar mais perto um do outro, não o culpo totalmente por isso. O erro partiu de ambos. São em momentos como esse que eu sinto sua falta, eu merecia sua presença na minha vida de volta, queria ouvir alguns de seus conselhos, ouvir sua gargalhada e suas brincadeiras. A sua ausência dói e tá guardada, dentro de um lugar que não deixo ninguém ver. Obrigada pela sua (breve) passagem, quando eu chegar onde cê tá… Espero te encontrar pra te dar um abraço que era melhor do que qualquer presente.
Ps: Desculpa pelas tatuagens, vai ter mais de onde saiu a do braço e a da panturrilha.
Vô/Vó,
“Abre a janela agora Deixa que o sol te veja É só lembrar que o amor é tão maior Que estamos sós no céu.”
Quando imagino como você estão agora, após alguns anos da partida para outro plano, tudo parece como antes. Só que em outro lugar. A história de vocês era muito bonita. Muito feliz. E não dá pra acreditar que algo tão bonito acaba aqui, prefiro acreditar que vocês estão em um lugar onde tudo é mais bonito. Assim como essa história. Esse amor. Como na música que eu tô ouvindo agora “esse é só o começo do fim da nossa vida.” E a de vocês, não teve um fim… Teve um começo em um lugar maior que esse. Vocês estariam felizes se estivessem aqui, disso tenho certeza; mas acredito que vocês olham por nós. Tomam conta de nós. E vez ou outra deve bater aquela vontade de aparecer para dar uma bronca básica. Obrigada por tudo! Continuem brilhando e perpetuando a beleza da história de vocês no novo lar.
Tio/Tia,
Não tenho uma música para vocês, mas tenho toda a minha admiração e agradecimento à ambos. Vocês são seres surreais, extraordinários. E todos os adjetivos que possam caber dentro de um elogio. Vocês me ensinam muito, além de toda ajuda e suporte. Posso dizer que vocês são foda para caralho? PARA CARALHO!!!!!!!! Obrigada, obrigada por tudo. Obrigada nunca será o suficiente… Porque vocês são além do imaginável. Quando crescer quero ser igual a você tia e quero que mozão seja igual ao meu tio. Admiro o amor de vocês, a força e tudo o que vocês construíram ao longo dos anos. Muito amor, sucesso e todas as melhores coisas que a vida terá de entregar a vocês. Vida longa e próspera!
“Oh boy you’ve left me speechless… You’ve left me speechless, so speechless”
Eu nem acredito que irei falar isso, mas ano passado enquanto escrevia tinha dito que um desejo era ver meu primo mais velho de beca: E NÃO É QUE CONSEGUI??????????????? EU VI! É VERDADE! TEM FOTO PARA COMPROVAR! Nunca senti tanto orgulho dele. Orgulho e felicidade. Sensação de dever cumprido ao vê-lo encerrando uma etapa. O meu desejo a ele para o próximo ano: é que ele deixe de ser maluco com o pobre Lenno. E que ele alcance a faculdade, tenha mais responsabilidade e sucesso nos estudos. Ele merece, porque ele é brilhante de um jeito único. O cara é uma peça rara, é um objeto a ser estudado, às vezes lerdo… Mas ele é um ser humano indescritível. Lucas, você é definitivamente minha alma gêmea. E eu quero te encontrar em outras vidas para ser sua prima de novo.
Ao meu pequeno grande homem, príncipe e luz da minha vida… Eu só desejo saúde para ele crescer cada vez mais fofo, maravilhoso e uma criança cheia de amor. Que ele passe logo desse fase de criancinha mal-criada (às vezes irrita né bico?) e continue brincando, se divertindo e aproveite tudo o que a infância tem de melhor. Eu o amo, e ele é a luz da minha vida desde 2007.
A minha pequena princesa,
Irei desejá-la todo o sucesso do mundo, paciência e que ela continue sempre maravilhosa do jeitinho que ela é. Que eu consiga vê-la de beca também, que ela alcance a faculdade dela com maestria e que ela continue sendo feliz no namoro. Que a família dela continue sendo especial e maravilhosa do jeito que sempre foi. E que nossa caminhada permaneça sendo junta uma da outra. Te amo Jubs, tenho muito orgulho, admiração e amor por você!
Jeka,
Desejo á você um ano cheio de coisas boas, felicidade em seu relacionamento e que a sua loucura e seu jeito espontâneo continue conquistando mil sorrisos alheios. Você é maravilhosa, sempre com conselhos incríveis e me acalmando e casos de surtos. Tudo de melhor em sua vida, um ano de muito estudo, aprendizado e sucesso. Te amo pra caralho! E você é a minha metadezinha insana.
Ao restante dos familiares/agregados,
Um ano novo cheio de realizações e alcance de metas a cada um. Mais amor, felicidade, saúde, paz, sorte, crescimento, aprendizado, luta e que o caminho de cada um continue interligado ao meu. Que o ano que está por vir seja leve!
Aos amigos (novos e antigos),
Desejo que o ano seguinte seja sempre melhor sempre. Que cada um cresça pessoalmente, profissionalmente, amorosamente, financeiramente. Que continuem comigo. Uns mais longe, outros mais perto. Tudo de melhor na vida de cada um, tudo de melhor que a vida pode oferecer. Um agradecimento especial vai para o Vitor e a Carol que foram pessoas maravilhosas comigo em situações em que tive que passar, vocês foram o melhor presente do salesiano. E o outro agradecimento especial vai para a Cata, Peça e Lara que apareceram como presentinhos também e fizeram desse ano muito especial e divertidíssimo, se não fosse a bram talvez nossos caminhos nunca iriam ter se cruzado.
E por último, mas não menos importante. - Deixei por último, porque se ele quiser ler ele vai precisar ir até o final para descobrir se eu falei dele hihi -
“Said all I want from you is to see you tomorrow And every tomorrow Maybe you’ll let me borrow your heart And is it too much to ask for every Sunday And while we’re at it throw in Every other day to start.”
Não poderia deixar de escrever sobre ele sem ouvir nossa música. É tão fácil e difícil falar sobre amor sem ser clichê, mas vou tentar. Sendo o mais sincera.
Irwin,
Quando pensava em quem eu queria ser, vinha mil ideias na cabeça mas nunca com alguém do meu lado. Voltando a repetir pela milésima vez, você chegou naqueles meses e brotou uma raiz que todo mundo achava bem impossível de acontecer. Você me tornou melhor. Sim, o amor faz a gente melhor. Porque amar requer doação, requer se colocar no lugar do outro. É 1 + 1 até se tornar um só. E você consegue fazer isso. É um trabalho árduo? Sim. Uns dias piores que os outros? Tenho certeza. Mas todos os dias é um processo para se tornar cada vez melhor. Nesse ano, passamos por bons momentos, ótimas histórias… Mas tivemos decaídas, vontade de desistir… E não vejo isso como uma “parte ruim” do namoro, é algo que acontece. Seria estranho se a nossa história estivesse escrito pelo Nicholas Sparks - eu ia odiar - o legal de tudo é que tudo é real. Vai ter beijo, vai ter amor mas vai ter briga, um com vontade de mandar o outro ir tomar no centro do cu… Mas sempre vai existir aquela vontade de “ser melhor” e no final tudo vai se resolver. Que possamos sempre aprender a ser melhor um com o outro, para o outro, pelo outro, para nós mesmos e para os que estão ao nosso redor.
Eu te amo. Vamos casar no ccbb! ♥ ♥ ♥
E o que eu tenho a desejar ao Irwin - em seu individual - antes de tudo, tenho que dizer que ele me mata de orgulho. Sério! Você é foda. Muito orgulho de você. Vou desejar para o próximo essa continuação de todo orgulho que sinto por você. Parabéns pelo seu estágio!! Sucesso, muito crescimento acadêmico e profissional… E pode ter certeza que eu serei a primeira a bater palma para as suas conquistas. Você é BRILHANTE! Futuro professor da FACHA e diretor do instituto de psicanálise Fiuza.
ps: tive que ouvir umas 3 músicas pra completar o texto.
Enfim… Chegamos ao fim - acho que cada ano esse negócio vai ficar maior, mas me sinto confortada toda vez que termino - tenho bastante expectativas e planos para 2016, não farei promessas e irei conduzi-los de forma que forem cabíveis.
Não tracei nenhuma meta, porque as duas dos anos anteriores eu não consegui cumprir - por desleixo ou preguiça ou os dois - então, sem metas… Quero que o ano haja por conta própria e que tudo ocorra bem.
Que seja leve!
Obrigada 2015, aprendi muito com você.
Olá 2016.
Com amor,
Laís.
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