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#facada de bolsonaro é falsa
patiobanews · 1 year
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Mourão diz não ver motivo para Bolsonaro ser convocado para CPMI
Segundo o general, a comissão precisa ser conduzida "sem aquele clima de oba-oba, circo e bate-boca". Mourão também criticou a escolha de Ricardo Capelli para o comando do GSI
Olá sejam bem vindos ao Patioba News...
O senador e ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos-RS) afirmou nesta segunda-feira dia 24 de abril de 2023, não ver motivos para que o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) seja ouvido pela Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do dia 8 de janeiro.
Segundo o general, a comissão precisa ser conduzida "sem aquele clima de oba-oba, sem aquele clima de circo, sem aquele clima de bate-boca".
"No nosso caso, congressistas, precisamos apurar a invasão que houve aqui dentro do Congresso, esse é nosso principal mote para a CPMI.
 Independente do Planalto, STF que foi invadido, o Congresso as duas casas foram invadidas. Esse é o grande argumento para instalação dessa comissão mista.
Não vejo razão para chamar o presidente Bolsonaro, que no próprio inquérito que vem sendo conduzido no STF não foi chamado em nenhum momento. Estava fora do país", alegou Mourão em entrevista à CNN.
"A minha visão é que houve uma grande arruaça. Vários arruaceiros devidamente identificados, sendo qualificados no inquérito e denunciados. Nós vamos procurar esclarecer porque o aparato de segurança não foi acionado", completou.
Mourão também criticou a escolha de Ricardo Capelli para o comando do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), ironizando que o mesmo "entende tanto de segurança nacional ou pública quanto eu de física quântica".
Então pessoal mais isso ai não é so a opinião de mourão não, tem inúmeros deputados e senadores que também acham que o bolsonaro não precisa depor pois se nem no brasil ele estava, mais vamos ver as senas dos próximos episódios
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gaudiumartigos · 3 years
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REAÇÃO AO ENSAIO DO YAGO MARTINS
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Li o livro do jovem teólogo e excelente comunicador Yago Martins sobre a Religião do Bolsonarismo (um ensaio teológico). Ele começa muito bem quando organiza a sequência de fatos - de modo quase jornalístico- que vão da facada às resistências opositoras e das manifestações de alguns personagens políticos em redes sociais- relacionando-os com os possíveis indicadores do que seja a tal religião bolsonarista.
Mas quando avança nos outros pontos do ensaio (ainda no primeiro capítulo), explorando o artigo do Rev. Guilherme de Carvalho (L’Abri BR), para em seguida e, nos próximos capítulos, tentar correlacionar pontos essenciais dos dogmas e atitudes cristãos com posturas, falas e observações empíricas da práxis e do modus operandi do governo de Bolsonaro: a narrativa do Yago mostra sua fragilidade essencial para ser teológica.
Antes de destacar alguns pontos dessa fragilidade essencial, convém ressaltar que a tese do ensaio está no artigo do Guilherme de Carvalho, uma vez que o que vai guiar as narrativas desdobradas nos textos é a interpretação objetiva que Carvalho faz quando diz que o governo Bolsonaro não tem um “pathos” cristão, isto é, suas posturas, idiossincrasias, falas e iniciativas não correspondem ao sentimento ou aos valores cristãos. E é aqui onde reside, a meu ver, a falácia da falsa equivalência, quando dois argumentos opostos parecem ser logicamente equivalentes. Explico isto na conclusão do texto.
O primeiro dos pontos dessa fragilidade essencial, é que o Yago Martins erra ao relacionar o bolsonarismo a uma suposta religião civil que tem no evangelicalismo brasileiro sua fonte. Ora, ao fazê-lo, deveria ocupar-se, antes de tudo, em definir o que é o bolsonarismo para em seguida definir a religião civil como fenômeno pressuposto.
Em miúdos: ele pega aspectos do comportamento prático do governo, sem classifica-los adequadamente, ignorando a capitalização eleitoral-partidária e ainda o seu fragmentado discurso ideológico (sim, não há uma unidade de discurso, seja por falta de intenção, seja por deficiência intelectual mesmo) para servir como base às suposições do que seria uma religião civil. Seria mais honesto criticar o apoio dos evangélicos ao governo que elaborar formas de raciocínio baseadas em frases ou falas de personagens situados nos mais diversos contextos. Muito embora essa abordagem sem apego ao detalhamento científico faça parte do gênero escolhido, que é o ensaio: o escritor precisa ser zeloso no escopo proposto, uma vez que pretende comunicar a verdade ou um entendimento.
O segundo ponto está na construção de narrativas para justificar a natureza teológica de seus argumentos. É perceptível uma “forçação de barra”, seja para contrapor ao que ele chama de “sacralização” de Bolsonaro, seja para o que chama de apocalipses, expurgo e gnosticismo ao evocar análise teológica para o que bastava ser observado do ponto de vista da ciência política e da observação pura quanto aos fatos que, talvez, um conceito alemão como o de realpolitik em seus aspectos de realismo político fosse mais adequado.
Digo isto porque desde o Édito de Milão, no terceiro século, com a conversão do Imperador Constantino, a relação Estado-Igreja é o eixo gravitacional à qualquer discussão a respeito - especialmente no mundo ocidental com o Cristianismo- uma vez que é desonesto propor uma separação de Estado-Igreja (ainda que isto tenha ocorrido e graças a Deus que foi assim) e ignorar as razões que emularam essa relação em controversos momentos da história.
Portanto, não seria um nicho como o bolsonarismo a servir como luz para um tema como o da religião civil. Talvez, a discussão mais honesta e digna de algo maior que um ensaio, seja a análise a respeito de como a Igreja deve se relacionar com o Estado- tema de abundante bibliografia.
Sem que eu possa me alongar, pois este texto não tem a pretensão de ser uma refutação em si, eu concluiria que o busílis da questão que o Yago Martins busca apresentar, sendo honesto com os fatos e análise, estaria para uma contextualização sobre o papel do Estado, neste caso, dos últimos governos do Brasil, seu panteão ideológico e sobre como vinha-se construindo uma agenda hegemônica com o objetivo de suprimir qualquer expressão conservadora de valores cristãos, representados, ainda que com deficiências, é verdade, pelos evangélicos no Brasil. Mas, que em última análise busca marginalizar a cosmovisão cristã em espaços acadêmicos através de fomento pulverizado de ideias progressistas. A este tema, o Yago Martins faz silêncio; e, talvez, acabe por delatar a falácia da falsa equivalência quando relaciona política e religião ao fenômeno bolsonarista versus o evangelicalismo brasileiro.
Se o ensaio teológico quis ser um preâmbulo para uma futura obra sobre política e religião, o Yago acaba por fazer um sermão que dispersa seus ouvintes nas duas primeiras premissas do introito.
Fernando Lima.
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antoniodatsch · 3 years
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*Ora, Emir!*
Companheiro, você só viu os que se incomodam com a "fakeada" *pensando no passado* e pensam:
*"Chiii ...eu não falei nada contra uma farsa tão clara...e que favoreceu a eleição de um genocida...* Como vou ficar agora??? Tenho que falar contra o Documentário! Ou ficar em silencio, como se isso nao fosse IMPORTANTE...
Mas você parece que está se esquecendo daqueles que não falam nada, ou pior ainda, os que lançam calunias contra um jornalista, seu colega de profissão Joaquim de Carvalho mas pensando não no passado, mas *pensando no futuro....no seu futuro...* de olho na desejada sobrevivência não apenas de Bolsonaro, mas tambem de Mourão, por alguma razão.
Ou você esqueceu que se a facada for considerada falsa, quem é cassada é *A chapa* e não só Bolsonaro... ???
Temos sempre que olhar as coisas olhando o futuro, tentando adivinhar o próximo passo do inimigo, pois ele é envolvente.
E não vacila em cooptar quem for necessário para cumprir os papéis que precisam ser cumpridos, sejam quem sejam.
Desculpe enviar essa lembrança mas pareceu que não estava vendo os que silenciam pensando no futuro. No seu maravilhoso futuro com o *"Bolsonarismo Sem Bolsonaro"* mas com Leis ANTIPOVO e ANTIMOVIMENTOS SOCIAIS.
A Ditadura Democrática Perfeita!
Emir Sader: Por que o documentário fakeada incomoda tanta gente?
https://www.brasil247.com/blog/por-que-o-documentario-fakeada-incomoda-tanta-gente?amp=&utm_source=Whatsapp&utm_medium=whatsapp-amp&utm_campaign=whatsapp
Por que o documentário fakeada incomoda tanta gente? - Emir Sader - Brasil 247 https://www.brasil247.com/blog/por-que-o-documentario-fakeada-incomoda-tanta-gente
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thedeacanedous · 4 years
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Amigos, estamos lutando contra um sistema. Copiem esse texto abaixo para o máximo de pessoas que vocês puderem. Vamos ler Patriotas, deixem de preguiça !!! Relembrando : Antes de Bolsonaro ser eleito, houve uma tentativa de matá-lo através de uma facada. O nome do Adélio estranhamente aparece na lista de pessoas que tentaram entrar no congresso no dia do atentando. Um plano que serviria de álibi para na defesa do Adélio. Lembrem-se que já tinham 4 advogados de ponta a sua espera, minutos após o atentado. Advogados hoje que estão sobe proteção da OAB e do STF. No primeiro mês da gestão Bolsonaro, acontece o rompimento da barragem de Brumadinho. O Governador de Minas tinha acabado de deixar o cargo era do PT. Esse mesmo governador liberou concessões para vale às pressas meses antes. Maio de 2019, Ex-ministros do Meio Ambiente do PT e PSDB, enviam carta para Macron e Angela Merkel, pedindo socorro contra o desmatamento na Amazônia. O engraçado, foi que segundo o INPE, No Governo FHC em 1995 tivemos o maior desmatamento da história ( 29.1 mil metros quadrados ) e no Governo Lula em 2004 foi registrado o segundo maior ( 27.7 mil metros quadrados ) já com Bolsonaro em 2020 foram 11 mil metros quadrado. Julho de 2019, um misterioso navio derrama óleo no litoral do Nordeste e deixa estragos nas praias. Setembro de 2019, jornalista da Época ( Globo) se faz passar como paciente e tenta gravar conversas da esposa de Eduardo Bolsonaro que é psicóloga, querendo pegar um furo de reportagem e termina processado. Novembro de 2019, Rede Globo anuncia no Jornal nacional em pleno horário nobre, um depoimento falso de um porteiro dizendo que os assassinos de Marielle teriam estado no condomínio do Bolsonaro e interfonado para ele, minutos antes do crime. A Globo noticiou mesmo sabendo que a notícia era falsa já que Bolsonaro se encontrava em Brasília. Novembro de 2019, após acordo entre PT,PSDB,MDB e DEM, o STF considera a prisão em segunda instância inconstitucional e manda soltar Lula. Observem que a partir dessa data todos esses partidos armam um golpe para derrubar Bolsonaro que só não saiu porque o Roberto Jeferson avisou. Abril de 2020, Moro pede demissão porque queria o Disney Rosseti no lugar do Valeixo e Bolsonaro não aceita. Só lembro que o Disney Rosseti foi superintende da PF Entre 2015 e 2018. Período em que as delações de executivos da Odebrecht contra caciques do PSDB não foram investigadas mesmo com provas e testemunhas. Abril de 2020, Mandetta ( indicado por Caiado) manda as pessoas ficarem em casa e só procurarem os médicos quando sentissem falta de ar. Mandetta começa a fazer teatro e vira estrela da Globo. Abril de 2020, STF entrega aos estados a administração da pandemia. Inclusive libera compras de respiradores e EPI, sem licitações. O resultado disso foi um festival de desvios que culminou com o impeachment de Wilson Witzel e o afastamento de Carlos Móises  em Santa Catarina. O pior foi que os mesmos jornais que publicaram a notícia em rede nacional, hoje tem a cara de pau de afirmarem que o STF não proibiu. Abril de 2020, em ação orquestrada, membros do STF,governadores de esquerda e imprensa, tentaram jogar na conta para do Presidente o número de mortes. Maio de 2020, agência verificadoras de riscos como Lupa, fatos ou fake e Aos Fatos, usam como suporte no Brasil a Globo, Grupo Folha e Estadão, logo quem hein ??? Isso para afirmar o que é fake e o que não é . O engraçado é que só se preocupam em censurar o que a direita publica e esquecem os fakes de esquerda que são muitos. Em resumo : Nossas verdades são distorcidas e as mentiras deles são omitidas. Julho de 2020, foi preso empresário Luciano Ayan que é ligado ao MBL. Ele foi acusado de  lavagem de dinheiro e de levantar FakeNews. O mais engraçado é que a CPI das FakeNews que veio através de denúncias da Pepa e do Frota, teve como a base documentos apresentados por ele. Agosto de 2020, tubulação da transposição do São Francisco se rompe no Ceará e mata 3 pessoas. Não acham estranho a tubulação se romper no estado onde o Ciro Gomes manda ??? As fotos do estrago mostravam um buraco na tubulação parecendo mais uma coisa forçada. Agosto de 2020, após 5 meses de lockdown, fique em casa e pessoas presas porque queriam trabalhar, os governadores afrouxam os protocolos de olho nas eleições e pessoas se aglomeram em comícios.  Nesse período a Globo deu um tempo com as mortes e voltou a atacar após as eleições. Qualquer pessoa que tem raciocínio, entendeu o que aconteceu. Dezembro de 2020, Dória chefia uma campanha para que todos os estados comprem uma vacina que no final foi aprovada com a eficácia batendo no limite  em 50.38%. Compraram vacina justamente do país em que  o Vírus surgiu e que mais se beneficiou economicamente com a pandemia. Tanto é, que seu PIB cresceu bem acima dos outros. Janeiro de 2021, o Facebook começa a censurar de forma mais pesada os apoiadores do Bolsonaro. Apoiadores são bloqueados por nada e suas postagens perdem alcance. Não vou nem mencionar que a esquerda invadiu nossos grupos postando FakeNews sem nenhum tipo de punição. Fevereiro de 2020, Facebook anuncia que irá diminuir postagens com conteúdo político. Depois de ler tudo isso, vocês Ainda terão dúvidas ???
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alvaromatias1000 · 4 years
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Ministro da Economia: Desonestidade Intelectual e Leviandade
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[Ao ler a transcrição, na íntegra, do vídeo da reunião ministerial realizada no dia 22/04/2020, para apresentar um plano de retomada do crescimento após a crise econômica gerada pela pandemia, muita coisa estarrece a quem não sofre de cegueira ideológica, comungando as mesmas estultices do capitão eleito e sua equipe composta de gente despreparada para os cargos. “Se quiser conhecer verdadeiramente um Homem, dê-lhe autoridade.”
Quem se cerca só de oportunistas e puxa-sacos, certamente é desqualificado para o cargo de presidente. Não é crime de responsabilidade defender uma guerra civil?!]
Jair Bolsonaro: O que esses filha de uma égua quer, ô Weintraub, é a nossa liberdade. Olha, eu tô, como é fácil impor uma ditadura no Brasil. Como é fácil. O povo tá dentro de casa. Por isso que eu quero, ministro da Justiça e ministro da Defesa, que o povo se arme! Que é a garantia que não vai ter um filho da puta aparecer pra impor uma ditadura aqui! Que é fácil impor uma ditadura! Facílimo! Um bosta de um prefeito faz um bosta de um decreto, algema, e deixa todo mundo dentro de casa. Se tivesse armado, ia pra rua. E se eu fosse ditador, né? Eu queria desarmar a população, como todos fizeram no passado quando queriam, antes de impor a sua respectiva ditadura. Aí, que é a demonstração nossa, eu peço ao Fernando e ao Moro que, por favor, assine essa portaria hoje que eu quero dar um puta de um recado pra esses bosta! Por que que eu tô armando o povo? Porque eu não quero uma ditadura! E não da pra segurar mais! Não é? Não dá pra segurar mais.
[Depois de uma tentativa frustrada de apresentar um PowerPoint com um plano genérico por um general sem domínio dessa tecnologia primária e das palavras ( – Como é que é o nome mesmo?  – Facilitadoras. Braga Netto: – Facilitadoras.) – e sem ninguém lhe dar importância –, o capitão eleito em função da facada e do antipetismo, sem nenhum comentário a respeito do objeto da reunião, chama seu posto Ipiranga.]
Jair Bolsonaro: Vamos dar a palavra ao Paulo Guedes, acho que é … com todo respeito aos demais, acho que é o ministro mais importante nessa missão aí.
[Mais adiante diz ele ser o único ministro sem ter feito sabotagem de seu governo!]
Paulo Guedes: Eu queria fazer a primeira observação, é o seguinte, não chamem de Plano Marshall porque revela um despreparo enorme.
Braga Netto: Não, não, não, isso aqui foi só aqui e agora. É o Pró-Brasil.
Paulo Guedes: Então, quan … quando se falou em Plano Marshall, Pró-Brasil é um nome espetacular. Dez, mil. Plano Marshall é um desastre. Eu… ma … revela despreparo nosso.
[Neste ato falho psicológico, o old Chicago’s Boy confessou sua impressão real daquele ministério: “despreparo nosso”. Aí, sem querer, ele foi honesto intelectualmente.
O diálogo entre o economista e o general faz lembrar o diálogo entre banqueiro e entrevistador (imitados por comediantes ingleses) sobre a crise financeira de 2008: – Bem, é porque todos esses “hedges funds” têm nomes muito bons… – É bom. Soa muito confiável. Tem boas palavras.]
Paulo Guedes: Não se fala Plano Marshall, porque é um desastre. Vai revelar falta de compreensão das coisas. A segunda coisa é o seguinte: é super bem-vinda essa iniciativa, para nos integrarmos todos. Agora, não vamos nos iludir. A retomada do crescimento vem pelos investimentos privados, pelo turismo, pela abertura da economia, pelas reformas. Nós já estávamos crescendo.
[Revela aí sua leviandade ou ausência de seriedade. Possui um modo de agir ou uma fala leviana. Falta-lhe sensatez. Sua irreflexão levar a brigar contra os números. Ele não cita nenhum indicador para comprovar essa retomada do crescimento antes da pandemia.
Pela Retrospectiva 2012-2019 da PNAD Contínua do IBGE, de 2014 a 2019 o contingente de desocupados passou de 6,7 para 12,6 milhões (aumento de 5,9 milhões), ou seja, quase dobrou (87,7%). O fim da Era Social-Desenvolvimentista, em 2014, foi quando o mercado de trabalho brasileiro registrou o menor nível de desocupação desde o início da série da pesquisa. Houve crescimento da taxa de desocupação de 2014 (6,9%) a 2017 (12,5%), mantendo-se no patamar de 12,3% em 2018 e 11,9% em 2019.]
Paulo Guedes: Voltar uma agenda de trinta anos atrás, que é investimentos públicos financiados pelo governo, isso foi o que a Dilma fez trinta anos. Então tá cheio de gente pensando nessa eleição agora, e botando coisa na p … na cabeça do … do … de todo mundo aqui dentro, que são governadores querendo fazer a festa, são às vezes ministros querendo aparecer, tem de tudo. E todo mundo vem aqui: “vamos crescer, agora temos que crescer, tem que ter a resposta imediata, porque o governo vai gastar”.
– O governo quebrou! O governo quebrou! Em todos os níveis. Prefeitura, governador e governo federal. Que que nós conseguimos fazer? Nós sinalizamos o contrário. Nós desalavancamos banco público, reduzimos endividamento, baixamos juros e o Brasil ia começar a voar. Então se agente lançar agora um plano, é … todo o discurso é conhecido: “acabar com as desigualdades regionais”, Marinho, claro, tá lá, são as digitais dele. É bi … é bonito isso, mas isso é o que o Lula, o que a Dilma tão fazendo há trinta anos. Se a gente quiser acabar igual a Dilma, a gente segue esse caminho.]
[Desonestidade intelectual é falsear levianamente os fatos em uma atividade intelectual como é a comunicação. É desonesta essa defesa de uma posição contrária a fatos e dados, cujo economista diplomado era obrigado a saber ser falsa ou enganosa. Ele fez a omissão consciente dos aspectos da verdade conhecida, em um ambiente onde estava cercado de ignorantes, todos comungando da mesma ideologia de extrema-direita.
Essa retórica pode ser usada em reunião da cúpula do Estado brasileiro para promover uma agenda ou reforçar algo profundamente arraigado em crenças ideológicas em face de esmagadoras provas contrárias. Se o ministro defende uma visão contraditória, ele comete uma desonestidade intelectual. Se não tem conhecimento das provas, é ignorante e despreparado para o cargo, sob o qual centralizou toda a economia.
Em retórica rasteira, abusa da Culpa por Associação: desacreditar uma ideia ao associá-la a algum indivíduo ou grupo malvisto na sua rede social. No caso, o leviano falseia até o tempo de presidência do Lula (2003-2010) e Dilma (2011-2014), porque a partir de 2015 ela não conseguiu mais governar sob as pautas-bombas no processo golpista processado por sabotagem de seu governo pelo PMDB aliado.
Quanto aos dados, o PIB per capita brasileiro, isto é, a divisão de todos os bens e serviços produzidos no país pelo número de habitante, já tinha caído 0,3% entre 2011 e 2018 – e prosseguiu sua queda no mesmo ritmo em 2019.  Na Era Neoliberal, entre 1981 e 1990, o recuo havia sido de 0,5%. Os anos 1991-2000, a média anual foi de apenas 0,9%. Na Era Social-Desenvolvimentista, predominante na década 2001-2010, elevou-se para 2,5%.
A média de variação anual do PIB per capita, desde o início do século XX, é estimada em 2,4%. As duas primeiras décadas do século passado, durante a República oligarca-liberal, e as duas décadas quando predominou uma política econômica neoliberal ficaram abaixo dessa média. Daí surge uma evidência para o baixo crescimento após 1980: a ausência de um Estado desenvolvimentista intervindo diretamente na produção.
A média anual do PIB real, desde o início do século XX, é estimada em 4,4%. Entretanto, quando o Brasil tinha a economia com maior crescimento sustentado em longo prazo no mundo, de 1901 a 1980, essa média foi 5,5% – e a do PIB per capita 3,2% aa. Em contraste, após esse período desenvolvimentista, essas médias caíram para, respectivamente, menos da metade (2,3%) e de um terço (1%).
Se um ministro não estiver ciente dessa evidência, e propositalmente não a verificar, depois agindo como se sua posição fosse confirmada, comete uma desonestidade intelectual. Aliás, uma obsessão desse governo militarizado é ser reeleito.]
Paulo Guedes: Então, eu acho um discurso bom, mas nós temos que tomar cuidado e reequilibrar as coisas. Não pode ministro pra querer ter um papel preponderante esse ano destruir a candidatura do presidente, que vai ser reeleito se nós seguirmos o plano das reformas estruturantes originais. Então eu tenho que dar esse recado, nós vamos estar à disposição, nós vamos ajudar tudo, mas nós não podemos nos iludir. O caminho desenvolvimentista foi seguido, o Brasil quebrou por isso, o Brasil estagnou. A economia foi corrompi … a política foi corrompida, a economia estagnou através do excesso de gastos públicos. Então achar agora que você pode se levantar pelo suspensório, como é que um governo quebrado vai investir, vai fazer grandes investimentos públicos?
[Essas palavras demonstram seu total despreparo para o cargo de direção do necessário planejamento para a retomada do crescimento econômico pós-coronacrise.]
Paulo Guedes: … o seguinte. Quanto é cê consegue, Tarcísio [ministro da Infraestrutura]? Passar de cinco bi para quanto? Pra quinze, pra vinte, pra trinta? Multiplicou por seis. Quanto é que você consegue de … de investimento em concessões?
Tarcísio: Duzentos e cinquenta.
Paulo Guedes: Duzentos e cinquenta. Tá certo? Então ó, tem cem bilhões vindo pra saneamento. Tinha cem bilhões que viriam, as dezessete maiores é … é … é … petroleiras do mundo viriam pra a nossa cessão onerosa, cem bilhões de cessão onerosa, cem bilhões de mineração, cem bilhões de saneamento, duzentos trinta bilhões de concessões. Quinhentos bilhões! Cadê o dinheiro do governo pra fazer isso?
Num tem. Então quem tá sonhando, é sonhador. A gente aceita, politicamente a gente aceita. Vamos fazer todo o discurso da desigualdade, vamos gastar mais, precisamos eleger o presidente. Mas o presidente tem que pensar daqui a três anos. Não é daqui a um ano não. Tem muita gente pensando na eleição desse ano. É só a observação que eu faria.
[“O primeiro passo para a cura é saber qual é a doença.”]
Paulo Guedes: Ô presidente, esses valores e esses princípios e o alerta aí do Weintraub [prisão para os ministros do STF] é válido também, como seu [armas para as família se levantarem contra os governadores e prefeitos]… Sua evocação é que realmente nós estamos todos aqui por esses valores [morais]. Nós tamos aqui por esses valores [ideológicos]. Nós não podemos nos esquecer disso.
Nós podemos conversar com todo mundo aqui, porque é o establishment, é porque nós precisamos dele pra aprovar coisa, mas nós sabemos que nós somos diferentes [neoliberais de extrema-direita]. Nós temos noção que nós somos diferentes deles [centrão corrupto]. E quando eles cruzam a linha a gente solta a mão e sai andando sozinho. Enquanto eles tiverem no trilho, conosco, no caminho de fazendo as reformas que nós prometemos, nós tamo junto. Na hora que o cara soltou a mão e passou pro lado de lá, a gente deixa o cara ir sozinho e a gente continua sozinho e vai procurar outra conversa, em outro lugar. Então, eu acho que manter essa ideia [conservadorismo neoliberal] que nos trouxe aqui, e eu tenho dito isso em todo lugar, e lá fora eu converso.
[“Se quiser conhecer um cavalo, monte nele; se quiser conhecer uma pessoa, dome seus instintos animais”].
Paulo Guedes: Semana passada eu conversei com os ministros da Fazenda do G20, conversei com os ministros, é … também de Economia, é … dos BRICS e a mensagem que eu levo é sempre a mesma: o Brasil vai surpreender o mundo. Vocês duvidavam da nossa democracia, duvidavam do nosso presidente, nosso presidente é democrata e vai fazer as mudanças. E aprovamos a reforma da Previdência o ano passado, enquanto os franceses fizeram passeatas contra a reforma da Previdência. Agora, a mesma coisa, eu tô dizendo: nós vamos continuar aprofundando as reformas, nós vamos seguir. É … eu conheço todas as histórias de reconstrução por ter, por profissão, obrigado a estudar isso. A reconstrução da Alemanha, a reconstrução da Alemanha na segunda guerra, na primeira guerra com o Schacht. A segunda guerra com o Ludwig Erhard, é … a reconstrução da economia do Chile com os, os caras de Chicago. É … todos os ca … o caso da fusão das duas Alemanhas. Eu conheço profundamente, no detalhe, não é de ouvir falar. É de ler oito livros sobre cada reconstrução dessa.
[“Os sábios não dizem o que sabem, os tolos não sabem o que dizem.”]
Paulo Guedes: Então, eu li Keynes, é … três vezes no original antes de eu chegar a Chicago.
[Quem se dedica a ler a Teoria Geral de Keynes três vezes (e comete a “Falácia da Prova Social”, ou seja, não prova nada falar ou ler em inglês), demonstra apenas uma imensa dificuldade de entendimento – e não aprende nada sobre planejamento…
“Nunca é tão fácil perder-se como quando se julga conhecer o caminho.”]
Então pra mim não tem música, não tem dogma, não tem blá-blá-blá. Tem estudo sobre todas essas ocasiões. E nós demos uma demonstração disso quando nós távamos indo numa direção norte, com as reformas estruturantes e, de repente, em três semanas e meia, nós fomos pro sul.
[“O burro nunca aprende, o inteligente aprende com sua própria experiência e o sábio aprende com a experiência dos outros.”]
E nós somos elogiados hoje lá fora – semana passada todo mundo elogiando, fazendo referência – que o Brasil tá à frente de todos os emergentes e pari passu ali, só tá atrás um pouquinho dos Estados Unidos, porque o Estados Unidos está naquele caso que é o cara que tem a moeda forte, emitiu um trilhão pra cada problema que ele tem e ninguém reclama. Fizemos vários programas antes dos alemães, vários programas antes dos ingleses. Vários programas. De todo tipo. Então, se não existe algo aqui é dogma. Existe capacidade de trabalho com um grupo extraordinário que eu tenho.
[“Os sábios aprendem com os erros dos outros, os tolos com os próprios erros e os idiotas não aprendem nunca.”]
Paulo Guedes: Então, nós atacamos em todas as direções. Primeiro, o Campos foi lá e reduziu os compulsórios em duzentos bilhões. Logo depois nós não tínhamos espaço constitucional, fizemos antecipações de benefícios e diferimento de impostos, porque não tinha espaço constitucional. Logo depois tivemos espaço [concedido] pelo Supremo e pelo Congresso, entramos nas constitucionais. Gastamos trezentos e poucos bilhões, que não é muito. Pra terem uma ideia, o último déficit do governo Temer foi cento e sessenta. Nós gastamos trezentos. Não é? E não gastamos tanto assim, mas atingimos cinquenta milhões de brasileiros como diz lá o Pedro.
Pedro [presidente da Caixa]: Setenta.
[“A coisa mais difícil para o homem é o conhecimento próprio.”]
Paulo Guedes: Se … setenta milhões de brasileiros, não é? A … os … lançamos essa camada pros mais frágeis. É, pegamos os idosos. Pegamos as empresas, microcrédito, depois de te … de … de zero a dez, de … a … trezentos e sessenta mil e depois de trezentos e sessenta mil a dez milhões. Montamos um comitê de bancos, estamos lá com o Montezano agora fazendo justamente a reestruturação.
Não vai ter molezinha pra empresa aérea, pra nada disso. É dinheiro que nós vamos botar usando a melhor tecnologia financeira lá de fora. Nós vamos botar dinheiro, e … vai dar certo e nós vamos ganhar dinheiro. Nós vamos ganhar dinheiro usando recursos públicos pra salvar grandes companhias. Agora, nós não vamos perder dinheiro salvando empresas pequenininhas. Então, nós tamos fazendo tudo by the book, direitinho. Na conversa com os ministros da Fazenda lá de fora eu disse que nós ‘tamos com um déficit extraordinariamente es… alto esse ano. É… da mesma forma que eles, tá todo mundo na mesma direção, só que nós caímos no chão, tá uma confusão. Tiro, porrada e bomba, mas nós não perdemos a bússola. A gente cai, levanta e sabe pra onde nós temos que ir.
[“Conhecer o caminho não dispensa o percurso.”]
Paulo Guedes: Nós não vamos perder a bússola. Nós sabemos dos valores, sabemos dos princípios, sabemos que que nós tamo defendendo. Nós tamo defendendo liberdade: liberdade econômica, liberdade política. É … nós sabemos o que nós tamo defendendo. E num … e num … e tamos agora no meio dessa confusão, derrubando a última… a última torre do inimigo. Que uma coisa é que nós vamos fazer a reconstrução e a nossa transformação econômica. A outra coisa são as torres do inimigo que a gente tinha que derrubar. Uma era o excesso de gasto na Previdência, derrubamos assim que entramos. A segunda torre era os juros. Os juros tão descendo e vão descer mais ainda. O … o Campos tem o mapa já. Nós tamo descendo.
[“Mais vale pitadas de discernimento em lugar de acúmulo de conhecimento inútil”.]
Paulo Guedes: Né? Sem juros. De juros a menos. Então nós sabemos e é nessa confusão toda, todo mundo tá achando que tão distraído, abraçaram a gente, enrolaram com a gente. Nós já botamo a granada no bolso do inimigo. Dois anos sem aumento de salário. Era a terceira torre que nós pedimos pra derrubar. Nós vamos derrubar agora, também. Isso vai nos dar tranquilidade de ir até o final. Não tem jeito de fazer um impeachment se a gente tiver com as contas arrumadas, tudo em dia. Acabou! Não tem jeito. Não tem jeito. [Outro ato falho: revela a preocupação de evitar o provável impeachment.]
Paulo Guedes: E o presidente tá no ponto futuro, porque o presidente falou o seguinte: tudo bem, tem a primeira onda, que é a da saúde, mas tem a segunda que é a da economia, e uma vem agarrada com a outra. Nós tamo ainda tentando sair da primeira, po … a segunda já tá querendo bater. Eu ainda acho que nós tamo preservando os sinais vitais da economia brasileira.
[“O homem sábio conhece tudo, o homem astuto conhece todas as vaidades humanas”.
Guedes prossegue sua parolagem de farsante para um bando de gente inculta. Afinal, “ensinando um intelectual [como o Boçalnaro], tem de ter a tua própria inteligência”…]
Paulo Guedes: A China é aquele cara que cê sabe que cê tem que aguentar, porque pro cês terem uma ideia, pra cada um dólar que o Brasil exporta pros Estados Unidos, exporta três pra China. É. Você sabe que ele é diferente de você. Cê sabe que geopoliticamente cê tá do lado de cá. Agora, cê sabe o seguinte, não deixa jogar fora aquilo ali não porque aquilo ali é comida nossa. Nós tamo exportando pra aqueles cara.
Então nós temos um mapa de voo bom, nós temos uma equipe jovem, preparada. Todo mundo trabalhando juntos. Todo mundo trabalhando juntos. E nós não vamos perder o rumo. Nós não podemos perder o rumo. Então vai ter muita conversa: “vamos pra cá, vamos pra lá, vamos fazer isso, vamos fazer aquilo”. Não vamos perder o rumo não.
Pode dar vestimenta. Bota peruca loura, bota pe … é … passa batom vermelho, faz uma porção de coisa que for necessário politicamente, mas não vamo perder o rumo econômico não. Nós sabemos onde nós tamo indo. Então, eu tô só dando uma mensagem de tranquilidade pra todo mundo aqui que é o seguinte: nós tamo fazendo nada, é … exótico, dogmático, nada disso! Nós tamos indo numa direção. Fizemos o que o mundo inteiro fez. Em três semanas e meia nós fizemos o que o mundo inteiro fez, só que nós não vamos perder o rumo não.
Quantos jovens aprendizes nós podemos absorver nos quartéis brasileiros? Um milhão? Um milhão a duzentos reais, que é o bolsa família, trezentos reais, pro cara de manhã faz calistenia, faz é… fa… né? Aprende ci … civil. .. organização social e… como é que é o? OSPB, né? [Organização Social e Política Brasileira era uma disciplina de doutrinação obrigatória durante a ditadura militar.] Faz ginástica, canta o hino, bate continência. De tarde, aprende, aprende a ser um cidadão, pô! Aprende a ser um cidadão. Disciplina, usar o … usar o tempo construtivamente, pô! É … voluntário pra fazer estrada, pra fazer isso, fazer aquilo. Sabe quanto custa isso? É duzentos reais por mês, um milhão de cá, duzentos milhões, pô! Joga dez meses aí, dois bi. Isso é nada!
Então, nós vamos pegar na reconstrução, nós vamos pegar um bilhão, dois bilhões e contrata um milhão de jovens aqui. A Alemanha fez isso na reconstrução. Aí você também quer fazer estrada? Precisa de três, quatro bilhões a mais. Tem um orçamento de oito. Toma aqui seus quatro bilhões. Isso não faz falta. Isso não faz falta. Não é isso o problema.
[Cito apenas mais algumas frases “guedianas” lapidares para registrar seu baixo nível intelectual e sua leviandade, no caso, sua defesa de implantar cassinos no Brasil.]
Paulo Guedes: A mesma coisa o nosso … o problema do jogo lá na … lá na … nos recursos integrados. Tem problema nenhum. São bilionários, são milionários. Executivo do mundo inteiro. O cara vem, é… fazem convenções … olha, a … o … o turismo saiu de cinco milhões em Cingapura pra trinta milhões por ano. O Brasil recebe seis. Uma pequena cidade recebe es … trinta milhões de turistas. O sonho do presidente de transformar o Rio de Janeiro em Cancún lá, Angra dos Reis em Cancún. Aquilo ali pode virar Cancún rápido. Entendeu? A mesma coisa aí Es … é, Espanha. Espanha recebe trinta, quarenta milhões de tmistas. Isso aí é uma cidade da Ásia. Macau recebe vinte e seis milhões hoje na … na China. Só por causa desse negócio. É um centro de negócios. É só maior de idade. O cara entra, deixa grana lá que ele ganhou anteontem, ele deixa aquilo lá, bebe, sai feliz da vida. Aquilo ali num …
Paulo Guedes: … atrapalha ninguém. Aquilo não atrapalha ninguém. Deixa cada um se foder. Ô Damares. Damares. Damares. Deixa cada um … Damares. Damares. O presidente, o presidente fala em liberdade. Deixa cada um se foder do jeito que quiser. Principalmente se o cara é maior, vacinado e bilionário. Deixa o cara se foder, pô! Não tem … lá não entra nenhum, lá não entra nenhum brasileirinho.
Damares: Se não tiver como lavar dinheiro sujo lá.
Paulo Guedes: Então só pra terminar, as observações também finais ali, o… o Campos falou duas coisas também interessantes. Então a … é … o … , o … , o Campos falou duas coisas interessantes ali, uma é o seguinte: o … o estrangeiro pra vir, pra fazer os investimentos, eu tive … eu re … eu recebi {embaixador} e já reportei isso pro presidente. Eu recebi o embaixador dos Estados Unidos e ele veio conversar conosco. E a mensagem maior dele era uma só. Assim olha: “nós queremos um bom ambiente de negócios. Nós vamos colocar centena de bilhões de dólares aqui. O mundo inteiro quer investir no Brasil. Agora, nós precisamos de um bom ambiente de negócios”.
Jair Bolsonaro: Fala que nos tamo com apoio do Trump aí.
Braga Netto: Presidente falou: “nós tamos com o apoio do Trump”.
Paulo Guedes: Não, o embaixador disse isso! O embaixador disse isso. O embaixador disse: “Nós não podemos perder a oportunidade do presidente tá tão próximo ao Trump. Os nossos dois presidentes tão próximos. Nós não podemos perder essa oportunidade”.
[Basta! Nunca o Brasil teve tanta gente despreparada e submissa aos Estados Unidos no comando do seu Estado! O país está desgovernado!]
  Ministro da Economia: Desonestidade Intelectual e Leviandade publicado primeiro em https://fernandonogueiracosta.wordpress.com
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acdvsocialistas · 5 years
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Noticia Brasil Online HomepageBRASIL RAFAEL BRUNETTI em BRASIL Doleiro é gravado festejando decisões do Congresso e do STF O doleiro Dario Messer, chamado de o ”doleiro dos doleiros” teve o celular grampeado pela Polícia Federal. Nas escutas, o criminoso comemora as decisões tomadas pelo Congresso Nacional e pelo STF. Um dos homens mais procurados do mundo, Dario celebrou que o Congresso tenha aprovado a lei de abuso de autoridade contra juízes e o Ministério Público. Tudo para se vingar da atuação do juiz Sérgio Moro. O fim da prisão após condenação em segunda instância foi recebido com risos nos telefonemas. Foi a vingança do STF contra as revelações da Lava-Jato. Nunca foi novidade. As decisões dos poderosos eram exclusivamente para beneficiar os grandes criminosos… LEIA MAIS: URGENTE!- PF confirma que mensagens de terceiros que Delgatti enviou à Manuela D’Ávila eram falsas Continue lendo Cancelar inscrição de notificações Próxima Leitura: Joice Hasselman planeja levar Sérgio Moro para o PSL que ela e Bivar comandam » doleiromensagensmesserPF Artigos Relacionados Joice Hasselman planeja levar Sérgio Moro para o PSL que ela e Bivar comandam A deputada Joice Hasselman planeja, aquilo que seria considerada a terceira facada em Jair Bolsonaro.… Sem bilhões do governo, Globo cancela tradicional festa de fim de ano com artistas Com a torneira do governo fechada, restou a TV Globo cancelar a tradicional festa de… Jair Bolsonaro é o líder político mais popular nas redes sociais Jair Bolsonaro é o líder político mais popular nas redes sociais Facebook, Instagram e no… ULTIMAS BRASIL Justiça Politica ENTRETENIMENTO Todos os direitos reservados | Ver Versão Não-AMP Powered by AMPforWP whatsapp
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General enfia o caso da facada em Bolsonaro na investigação sobre Marielle
 O general Augusto Heleno, ministro do Gabinete de Segurança Institucional, deu um jeito de enfiar o caso da facada em Jair Bolsonaro na investigação sobre Marielle Franco.
O inquérito da Polícia Federal concluiu que Adélio Bispo de Oliveira, autor da facada, agiu sozinho, sem nenhum mandante, mas o general Augusto, ecoando manifestação pública de Bolsonaro, continua alimentando teoria conspiratória, como disse em entrevista a Andrea Sadi, da Globonews.
“Sobre se considerava positiva alguma resposta sobre o crime, um ano depois, o ministro respondeu: ‘Todos nós estamos esperando uma resposta, não só deste caso, como da facada em Jair Bolsonaro'”, escreveu a repórter, em seu blog.
A rede bolsonarista que se move no esgoto da internet já publicou a montagem de uma foto em que Adélio Bispo de Oliveira aparece na recepção a Lula em Curitiba.
Ele nunca esteve lá, mas a foto montada se espalhou pela internet, o que obrigou sites de checagem a analisá-la, e concluiu que a imagem era falsa.
Laudo psiquiátrico realizado por ordem da Justiça Federal aponta que Adélio tem a doença chamada transtorno delirante permanente paranoide e, por isso, conforme o documento, foi considerado inimputável.
Ou seja, poderá ficar internado até o fim da vida, mas não pode ser processado.
Não há decisão da Justiça sobre o laudo, que diz ainda que, em entrevistas com psicólogos e psiquiatras, ele afirmou que não cumpriu sua missão, e que, saindo da cadeia, iria matar Bolsonaro.
O caso da facada em Bolsonaro não tem paralelo com o assassinato de Marielle Franco e de Anderson Gomes, mas os bolsonaristas como o general Heleno continuarão batendo nesta tecla.
Na verdade, fazem politização às avessas.
A facada em Bolsonaro ocorreu à luz do dia, na presença de centenas, talvez milhares, de testemunhas.
O autor foi preso, interrogado, re-interrogado, teve sigilos de telefone quebrados.
Nada.
Suas manifestações no Facebook já indicavam uma personalidade perturbada, com obsessão pela maçonaria, críticas a Bolsonaro e aos eleitores deste, e também ataques a políticos de esquerda, como Dilma Rousseff.
Comparar os dois casos atende ao interesse de quem não quer que a investigação sobre o mandante ou mandantes do assassinato de Marielle vá a fundo.
A investigação sobre a facada em Bolsonaro não sofreu nenhum tipo de interferência política para não avançar. Pelo contrário. Foi estimulada.
O inquérito principal já foi concluído, mas existe outro inquérito, para apurar se há mandantes para o crime da facada.
Até agora, nada.
Já o caso Marielle poderia ter sido esclarecido há mais tempo, mas o Estado do Rio de Janeiro, sob intervenção militar na área de segurança, nem aceitou ajuda da Polícia Federal oferecida pelo então ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.
Este chegou a apontar o envolvimento de poderosos por trás da morte de Marielle.
É urgente saber quem são esses poderosos.
 Ø  A histeria de Bolsonaro vem do medo da resposta à pergunta: quem mandou matar Marielle? Por Kiko Nogueira
 A pergunta que não quer calar, agora, é quem mandou matar Marielle Franco e Anderson Gomes.
Policiais da Divisão de Homicídios e promotores do Ministério Público do Rio de Janeiro prenderam os PMs Ronnie Lessa, de 48 anos, e Élcio Vieira de Queiroz, de 46.
A força-tarefa afirma que eles participaram do assassinato.
Ronnie Lessa, segundo a denúncia, é o autor dos treze disparos.
Ele estava no banco de trás do Cobalt que perseguiu o carro da vereadora.
Lessa também teria feito pesquisas na internet sobre o então interventor na segurança pública do Rio, general Braga Netto, e sobre a submetralhadora MP5, que pode ter sido usada no crime.
Foi preso em casa.
Mora — veja que coincidência — no mesmo condomínio onde o presidente Jair Bolsonaro tem uma casa, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio.
Imóveis não são vendidos ali por menos de 2 milhões de reais. Lessa é um exemplo de meritocrata, como os Bolsonaros.
Élcio Queiroz, que não é parente do Fabrício, postou em suas redes uma selfie com Jair.
A reportagem do Globo é de Chico Otávio e Vera Araújo. Chico é pai de Constança Rezende.
Ambos foram atacados por Bolsonaro no Twitter há dois dias a partir de uma fake news fabricada por um blog vendido.
A ligação dos Bolsonaros com milicianos é sobejamente conhecida.
Antes do pai virar presidente — como foram nos meter nisso, Jesus? –, a família fazia questão de exibir essa relação na imprensa, nas casas legislativas, em privado.
Os Bolsonaros vivem em guerra permanente com os fatos porque eles lhes são comprometedores.
Temos aí elementos suficientes para um powerpoint de Dallagnol — que, obviamente, jamais verá a luz do sol porque isso só vale para Lula.
Bolsonaro vai caindo e por obra dele mesmo e dos seus.
E eu não vou nem falar na teoria do domínio do fato. Ou seria condomínio do fato?
 Ø  Viúva de Marielle quer rapidez para apurar mandante do crime
 Após a prisão de dois suspeitos do assassinato da vereadora Marielle Franco, um policial militar reformado e um ex-policial militar, parlamentares do PSOL e a viúva de Marielle, a ativista Monica Benício, pediram que as investigações continuem para descobrir o mandante do crime.
A viúva da vereadora Marielle Franco, a ativista disse que "espera não ter que aguardar mais um ano para saber quem foi o mandante do crime". Ela falou que as prisões dos dois policiais nesta terça-feira, 12, acusados de serem os executores do crime, são "um passo importante na investigação, uma etapa fundamental".
"Espero poder ter em breve acesso aos detalhes para que sinta segurança nesse resultado", disse. "Mais importante que a prisão de ratos mercenários é responder a questão mais urgente e necessária de todas quem mandou matar Marielle. Espero não ter que aguardar mais um ano para saber quem foi o mandante disso tudo. Essa resposta e a condenação final de todos os envolvidos Estado deve a todas e todos que sofrem com a perda de Marielle e a própria democracia."
A assessora de Marielle, Fernanda Chaves, que estava no carro junto com a vereadora no dia em que ela foi morta, afirmou que a prisão do PM reformado Ronie Lessa e do ex-PM Elcio Queiroz, acusados do crime, é um "passo importante para a investigação", mas lembrou que o mais importante é chegar nos mandantes da execução.
"Não é fácil acordar e me deparar com as figuras acusadas de metralhar o carro em que eu estava, responsáveis por acabar com as vidas de Marielle e Anderson", afirmou, emocionada. "Mas as notícias dão conta da apreensão de material e equipamento, o que pode ser essencial para chegar nos mandantes. Essa é a mais importante das respostas, quem mandou matar Marielle. A gente segue aguardando. O mundo inteiro quer saber quem mandou e quais foram as motivações."
A Anistia Internacional divulgou uma nota sobre as prisões dos policiais envolvidos no assassinato da vereadora Marielle Franco, em 14 de março do ano passado. "Essas pessoas devem ser levadas à justiça para que, em um julgamento que respeite o devido processo, a eventual responsabilidade criminal seja determinada", diz a nota.
"Agora, mais do que nunca, a Anistia Internacional reitera a necessidade de, como já foi feito em outros países, um grupo externo e independente de especialistas para acompanhar as investigações e o processo. A organização reitera que ainda há muitas perguntas não respondidas e que as investigações devem continuar até que os autores e os mandantes do assassinato sejam levados à justiça."
Em entrevista à Rádio Eldorado, o ex-deputado federal Chico Alencar, membro da executiva nacional do PSOL, disse nesta terça-feira que o assassinato da vereadora Marielle Franco foi sem dúvida um crime político e dirigido. " (O assassinato)... tinha uma clara destinação contra alguém dedicada e de contestação ao racismo, às milícias, aos grupos paramilitares, ao controle territorial ilegítimo, a LGTfobia.
"Nós estamos a dois dias de completar um ano dessa execução, da vereadora Marielle e de Anderson Gomes. Essa notícia (da prisão de dois suspeitos), embora num contexto de uma tremenda tragédia, ela é positiva. Vamos ver se chegamos aos mandantes desse abominável crime. Agora, o que tudo indica, foram eles mesmos que cometeram o crime, foram os executores. Não há executor sem mandante, sem uma cadeia de organização criminosa, explicou Alencar.
O deputado federal Marcelo Freixo (PSOL) disse em sua conta no Twitter que as prisões dos executores de Marielle e Anderson são importantes e tardias.
"É inaceitável que se demore um ano para termos alguma resposta. É um passo decisivo para as investigações, mas o caso não está resolvido. É fundamental saber quem mandou matar e qual a motivação", disse Freixo.
O vereador Tarcísio Motta (PSOL), colega de bancada de Marielle Franco, disse há pouco que as prisões realizadas na manhã desta terça são um passo importante na resolução do crime, mas que ainda falta esclarecer quem foi o mandante.
"Me parece óbvio que um crime dessa envergadura não foi cometido por razões pessoais desses PMs", afirmou o vereador. "É fundamental chegarmos aos mandantes desse crime político."
Deputada federal pelo Rio de Janeiro, Talíria Petrone (PSOL) também usou o Twitter para pedir esclarecimentos sobre quem mandou matar a vereadora.
·         Quem são os suspeitos
Ronie Lessa, policial militar reformado, e Elcio Vieira de Queiroz, expulso da Polícia Militar, foram denunciados por homicídio qualificado e por tentativa de homicídio de Fernanda Chaves, uma das assessoras de Marielle que também estava no carro.
Lessa mora no mesmo condomínio onde o presidente Jair Bolsonaro tem uma casa, na Barra da Tijuca, no Rio. Nas redes sociais, Queiroz é simpatizante do presidente Bolsonaro. Ele curte as páginas oficiais do PSL Carioca, de Flavio Bolsonaro e de Eduardo Bolsonaro.
·         Alerj homenageou PM
O policial militar reformado já foi homenageado na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Ele recebeu uma moção de congratulações, aplausos e de louvor em 1998 "pela maneira como vem pautando sua vida profissional como policial-militar do 9º BPM".
"Sem nenhum constrangimento posso afirmar que o referido militar é digno desta homenagem por honrar, permanentemente, com suas posturas, atitudes e desempenho profissional, a sua condição humana e de militar discreto mas eficaz. Constituindo-se, deste modo, em brilhante exemplo àqueles com quem convive e com àqueles que passam a conhecê-lo", justificou à época o autor da homenagem, deputado estadual Pedro Fernandes, que já morreu.
Ele era avô do atual secretário de educação do governador Wilson Witzel (PSC), Pedro Fernandes Neto, ex-deputado estadual.
Em outubro do ano passado, pouco antes das eleições, Witzel participou de um evento em Petrópolis, na região serrana, em que os então candidatos do PSL a deputado federal Daniel Silveira e a deputado estadual Rodrigo Amorim (ambos eleitos) destruíram uma placa de rua feita em homenagem à vereadora assassinada.
 Fonte: Por Joaquim de Carvalho, no  DCM/Agencia Estado
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piranot · 4 years
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Alexandre de Moraes, do STF, suspende nomeação de Ramagem na Polícia Federal
O ministro Alexandre de Moraes, do STF, suspendeu a nomeação de Alexandre Ramagem para diretoria-geral da Polícia Federal feita um dia antes pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A posse estava marcada para a tarde desta quarta-feira (29). Moraes atendeu a um pedido do PDT, que entrou com um mandado de segurança no STF alegando “abuso de poder por desvio de finalidade” com a nomeação do delegado para a PF.
Foto: Divulgação
“Defiro a medida liminar para suspender a eficácia do decreto [de nomeação] no que se refere à nomeação e posse de Alexandre Ramagem Rodrigues para o cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal”, diz a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal.
Após a saída de Sergio Moro do governo sob a alegação de interferência política na Polícia Federal, a nomeação do novo diretor-geral da corporação pelo presidente Jair Bolsonaro virou alvo de uma série de ações na Justiça e de resistência no Congresso. Bolsonaro oficializou no Diário Oficial da União desta terça-feira (29) os nomes do advogado André de Almeida Mendonça, 47, para substituir Moro no Ministério da Justiça, e do delegado Alexandre Ramagem, 48, para a vaga de Maurício Valeixo na Diretoria-Geral da PF.
A nomeação de Ramagem, amigo do clã Bolsonaro que era diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência), motivou uma ofensiva judicial para barrá-la, tendo em vista os interesses da família e de aliados do presidente em investigações da Polícia Federal.
O plano de troca da chefia da PF foi estopim da saída de Moro. O ex-ministro disse que Bolsonaro queria ter uma pessoa do contato pessoal dele no comando da corporação para poder “colher informações” e “relatórios” diretamente. Diante da nomeação de Ramagem, partidos e movimentos políticos entraram com ações judiciais para tentar impedir a posse, marcada para as 15h desta quarta (29). Eles alegam “abuso de poder” e “desvio de finalidade” na escolha. No final da tarde desta terça, havia ao menos seis processos pedindo a suspensão da nomeação de Ramagem, alegando que Bolsonaro praticou “aparelhamento particular” ao indicá-lo para a função. A base dos pedidos é a denúncia de Moro alegando interferência do presidente da República na Polícia Federal.
Diferentemente dos elogios ao nome do novo ministro da Justiça, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, disse que Ramagem terá “dificuldade na corporação, na forma como ficou polêmica a sua nomeação”. “A gente sabe que a Polícia Federal é uma corporação muito unida, que trabalha de forma muito independente. Qualquer tipo de interferência é sempre rechaçado. A gente viu em outros governos que foi assim. Mas eu não conheço [Ramagem]”, disse à Band o presidente da Câmara.
Ramagem se aproximou da família Bolsonaro durante a campanha de 2018, quando comandou a segurança do então candidato a presidente depois do episódio da facada.
O vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos) é um dos seus principais fiadores e esteve à frente da decisão que levou Ramagem ao comando da Abin.
No sábado (25), a Folha mostrou que uma apuração comandada pelo STF (Supremo Tribunal Federal), com participação de equipes da PF, tem indícios de envolvimento de Carlos em um esquema de disseminação de fake news. Na noite de segunda (27), Bolsonaro disse não haver esquema de notícias falsas. “Meu Deus do céu. Isso é liberdade de expressão. Vocês deveriam ser os primeiros a ser contra a CPI das Fake News. O tempo todo o objetivo da CPI é me desgastar”, afirmou Bolsonaro, ao ser questionado sobre possíveis prejuízos que a troca no comando da Polícia Federal traria à investigação sobre as fake news.
Foto postada por Carlos Bolsonaro em rede social mostra à direita do vereador o agora diretor-geral da Polícia Federal Alexandre Ramagem Reprodução/Carlos Bolsonaro no Instagram Foto postada por Carlos Bolsonaro em rede social mostra à direita do vereador o delegado Alexandre Ramagem, escolhido pelo presidente Jair Bolsonaro para o comando da PF ** A Rede Sustentabilidade também entrou no STF contra a nomeação de Ramagem. O partido apresentou ADPF (Ação de Descumprimento de Preceito Fundamental) afirmando que conversa por aplicativo entre Bolsonaro e Moro “demonstram de forma inequívoca a vontade de interferência em investigações”.
Para o senador Randolfe Rodrigues (AP), líder da sigla no Senado, apesar de preencher os requisitos estritamente legais, a nomeação é “uma tentativa de Bolsonaro controlar e abafar investigações da instituição que envolvem seus familiares e conhecidos”. Randolfe, ao lado do senador Fabiano Contarato (ES), é autor de outra ação no Judiciário. Os parlamentares pediram para que fosse anulada a exoneração de Valeixo e suspensas novas nomeações. A ofensiva, porém, foi rejeitada pelo juiz Ed Leal, da 22ª Vara Federal Cível do DF. Os advogados da Rede avisaram que irão recorrer.
O PSOL, através do deputado federal Marcelo Freixo (RJ), entrou com ação, mas preferiu contestar a nomeação à primeira instância da Justiça. “Não permitiremos que o presidente transforme a PF numa polícia política a serviço da família”, afirmou.
A deputada Tabata Amaral (PDT-SP) ingressou com ação na Justiça Federal em Brasília pedindo para que Ramagem seja proibido de assumir. O coordenador do Movimento Brasil Livre (MBL), Rubinho Nunes, confirmou que o grupo político também entrou com ação contra a posse.
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Bolsonaro mente em live para justificar vídeo chamando para protestos
Na noite de quinta-feira, 27, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mentiu para seus eleitores durante uma live que fez em suas redes sociais. Bolsonaro diz que o vídeo repassado por ele pelo WhatsApp e revelado pela jornalista Vera Magalhães se trata de uma convocação para os protestos que ocorreram em 15 de março de 2015 contra a presidente da época, Dilma Rousseff (PT).
Porém, as imagens tratam do atentado sofrido por ele em 2018 e de sua posse no ano passado. Ou seja, seria impossível que esse vídeo tivesse sido feito em 2015, a não ser que ele previsse a sua própria facada, que ocorreria três anos mais tarde.
O jornalista Reinaldo Azevedo transcreveu um trecho do vídeo compartilhado por Bolsonaro no WhatsApp, que comprovaria sua mentira.
“Ele foi chamado a lutar por nós. Ele comprou a briga por nós. Ele desafiou os poderosos por nós. Ele quase morreu por nós. Ele está enfrentando a esquerda corrupta e sanguinária por nós. Ele sofre calúnias e mentiras por fazer o melhor para nós. Ele é a nossa única esperança de dias cada vez melhores. Ele precisa de nosso apoio nas ruas. Dia 15 de março, vamos mostrar a força da família brasileira. Vamos mostrar que apoiamos Bolsonaro e rejeitamos os inimigos do Brasil. Somos, sim, capazes, e temos um presidente trabalhador, incansável, cristão, patriota, capaz, justo, incorruptível. Dia 15 de março, todos nas ruas apoiando Bolsonaro”, diz o vídeo.
(Os trechos em negrito comprovam que o vídeo não poderia ter sido feito em 2015)
Durante boa parte da transmissão ao vivo, Bolsonaro atacou Vera Magalhães. “Ao que parece você pegou esse vídeo, não posso afirmar essa história, porque não sou da sua laia, então em cima disso você fez a matéria que eu estaria disparando WhatsApp pedindo apoio para o movimento de 15 de março agora”, disse o presidente.
No Twitter, internautas levantaram a hashtag #BolsonaroMentiroso, que figura nos trending topics como um dos assuntos mais comentados do dia nas redes sociais.
Confira as reações:
Então a live do presidente foi meio que uma releitura de “De Volta para o Futuro”! Repassei o vídeo em 2020, mas era de 2015, com imagens de 2018. 🤣🤣🤣🤣
Ah, os clássicos! São atemporais. Cara de pau e falta de vergonha também! 🤣🤣🤣🤣 #BolsonaroMentiroso
— Mariana Lima (@marylimiranda) February 28, 2020
https://platform.twitter.com/widgets.js
Bolso PODIA ter falado q mandou vídeo pedindo apoio “contra os inimigos do Br”, dizendo q no vídeo ñ há ataque explícito ao Congresso e STF (qd tds nós sabemos a pauta da manifestação de 15/3). Mas ñ. Preferiu mentir + 1x e atacar jornalista. É um covarde msm #BolsonaroMentiroso
— Lola Aronovich (@lolaescreva) February 28, 2020
https://platform.twitter.com/widgets.js
Acordando e dando de cara com essa tag, sinto que meu dia será ótimo hoje #BolsonaroMentiroso pic.twitter.com/8Dy34qkN5D
— eu (@eumrfa) February 28, 2020
https://platform.twitter.com/widgets.js
“Usa informação falsa”? Pode chamar de #BolsonaroMentiroso mesmo. É o q o capetão é (e tem orgulho disso) https://t.co/uTy3PRZayU
— Lola Aronovich (@lolaescreva) February 28, 2020
https://platform.twitter.com/widgets.js
Em 2015 ele já sabia que seria eleito, com direito a facada e tudo mais, como mostra o vídeo que foi postado no carnaval de 2020?
O gado agora terá que explicar como o presidente viajou no tempo.#BolsonaroMentiroso pic.twitter.com/dn40YtqCwP
— Moisés Henrique (@moizezhenrique) February 28, 2020
https://platform.twitter.com/widgets.js
O cara fala que o vídeo é de 2015, porém, entretanto, todavia, a facada é mencionada no vídeo. A facada foi 6/09/2018. 2 0 1 8 Aí o Gado aplaude o mito! oh… para…béns! #BolsonaroMentiroso pic.twitter.com/m9KZzr3y5j
— Mestre, porém surtany! (@pauloobasilio) February 28, 2020
https://platform.twitter.com/widgets.js
Senhor presidente, como pode um vídeo de 2015 como o senhor diz, ter um acontecimento de 2018?
Isso é fake news tá ok?
Vergonha!#BolsonaroMentiroso #bolsonaroMente https://t.co/WXgbom6NKD
— Mah Andrade (@eimahandrade) February 28, 2020
https://platform.twitter.com/widgets.js
Veja também: Jean Wyllys alfineta jornalista atacada por Bolsonaro
A Catraca Livre leva para as ruas a campanha #CarnavalSemAssédio, que visa acabar com abusos durante a folia. Com a parceria da Rua Livre e da Prefeitura de São Paulo e apoio da 99, além de conteúdos que promovem o debate sobre o problema, a campanha criou a ação Anjos do Carnaval, que oferece orientação, acolhimento e atendimento psicossocial a mulheres e LGBTs vítimas de assédio. Vem entender como você pode fazer um #CarnavalSemAssédio!
Bolsonaro mente em live para justificar vídeo chamando para protestospublicado primeiro em como se vestir bem
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noticiaspace · 6 years
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É urgente a Agenda do Projeto Estratégico de Nação
Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
Por Jorge Serrão - [email protected]
O 38º Presidente da República Federativa do Brasil se elegeu quebrando envelhecidos paradigmas da politicagem brasileira. Jair Messias Bolsonaro praticamente só fez campanha nas redes sociais da Internet, por opção estratégica e em função das limitações físicas impostas pela facada que levou – e por milagre não o matou. A expressiva vitória, por 55,13% a 44,87% dos votos, só confirmou um País dividido. O Sul, Sudeste, Centro-Oeste e metade da região Norte fechou com Bolsonaro, enquanto o Nordeste e o Pará apoiaram o PT.
A Nova República de 1985 está ou parece estar pertíssimo do fim. Com a vitória de Jair Messias Bolsonaro e Antônio Hamilton Mourão, o Brasil começa uma Nova Era – que a prudência recomenda não batizar com um rótulo impreciso. Em breve, talvez ganhe um contorno mais bem definido o que se poderá chamar de “Revolução Brasileira”. Agora, o fundamental é que se formule e discuta um inédito Projeto Estratégico de Nação. Aguardemos pela “Agenda” de Bolsonaro/Mourão para (re) unir o Brasil.  
Até Donald Trump, Presidente dos EUA, telefonou para dar parabéns a Bolsonaro. Em pouco tempo, o “Mito” mostrará que não é fruto de uma “onda populista de extrema-direita” – imagem absolutamente falsa, inventada e espalhada mundialmente pela marketagem mentirosa do PT. Um grande desafio de Bolsonaro será enfrentar, sem perder o equilíbrio, a guerra de fake news que vai continuar e deve se ampliar. Neutralizar e expulsar a subcultura marxista do Brasil será uma difícil e longa missão para Bolsonaro.
O múltiplo “Capitão” Bolsonaro – cujo marketing reinventou o conceito de “Mito” (tornando a palavra sinônimo de um Herói corajoso e paladino da verdade -  vem acompanhado do General de Exército na reserva Antônio Hamilton Mourão. Os militares demoraram, porém chegaram à conclusão de que deveriam usar o voto como atalho para colaborar com as mudanças estruturais no Brasil. Estratégia sábia, já que as Forças Armadas são o sustentáculo e a instituição primária de qualquer País. A Intervenção militar pelo voto venceu...
Como Presidente da República, Bolsonaro tem tudo para ampliar a implosão do “Sistema”, através de uma disrrupção do esquema político e do mecanismo Capimunista Rentista Corrupto. Bolsonaro terá a oportunidade inédita de trabalhar pela Democracia, pela Liberdade e pela Garantia da Vida. De imediato, terá de renovar o ambiente para que tenhamos instituições saudáveis, transparentes, que tenham compromisso com a Honestidade.
Bolsonaro tem e legitimidade do voto para promover as grandes reformas e mudanças estruturais. O antipetismo foi um impulsionador importante para a vitória de Bolsonaro. O novo Presidente também foi beneficiado pela revolta das pessoas com o “Sistema” em geral. Os eleitores do “Mito”, embora não traduzam o tema nesse termo, deseja um Estado Necessário – que cumpra o papel básico de um setor público que, em vez de intervir na vida das pessoas, promova as garantias individuais e realize os serviços essenciais. Conforme declarou no discurso após a vitória, Bolsonaro terá de quebrar paradigmas – já a partir da transição com o governo Temer.
Grandes derrotados da eleição 2018: 1) O PRESOdentro $talinácio, sua Petelândia e afins; 2) Fernando Henrique Cardoso e seu desmoralizado PSDB – que o João Dória vai reinventar; 3) Parte da mídia brasileira que foi cúmplice e omissa com a corrupção do PT, por omissão, dolo e comprometimento ideológico com a esquerdice; 4) Os intelectuais orgânicos que militam na “Academia” brasileira, doutrinando e fazendo a lavagem cerebral em crianças e nos jovens estudantes; 5) As variadas “Gestapos” – os aparelhos de repressão estatal aparelhados ideologicamente.
Bolsonaro e Mourão não podem errar. Se o pior acontecer, teremos um retorno dos derrotados de hoje em um curto espaço de tempo político. As reformas e mudanças precisam acontecer no mais breve prazo possível. Não há tempo a perder. Porém, tudo que for reformado e mudado precisa passar pelo máximo de debate social possível. “Idéias geniais”, impostas de cima para baixo, correm risco de não serem bem recebidas pela população. Até porque a oposição será feroz – pelo menos até as coisas boas começarem a acontecer de verdade. No sucesso de Bolsonaro/Mourão, a ilusória solidez da esquerda se desmancha facilmente no ar.
Viva a Honestidade! As eleições disseram um sonoro não à cleptocracia. Basta de Corrupção! E essa determinação deve ser colocada em prática de imediato. O Crime Institucionalizado terá de ser duramente combatido e neutralizado. As variadas facções criminosas terão de ser punidas dentro da lei. Geralmente coniventes com a bandidagem, as “Gestapos” na máquina estatal também terão de ser enfrentadas, acertando as contas com a Justiça.
Parabéns a Jair Bolsonaro, Antônio Mourão e à maioria consciente do povo brasileiro. Tudo indica que colocaremos o Brasil no rumo da Ordem e do Progresso, trabalhando pelos objetivos permanentes da Nação, com Honestidade, Transparência e Competência.
Agora, temos de implantar e botar para funcionar as ferramentas (principalmente tecnológicas) que ajudem o povo a fazer parte do Poder.
O desafio é fundamental. Basta lembrar que um terço dos eleitores não compareceu para votar ou optou pelo voto em branco ou nulo...
Ou seja: É fundamental (re) unir um Brasil dividido por três...
Releia: Ironia da História: A Intervenção Militar via Voto
Resumindo a vitória de Bolsonaro e a derrota do PT: “O Choro é livre... Lula, Preso”...
Celebrando...
E o PCC “comemorou” a vitória de Bolsonaro com um violento ataque a uma transportadora de valores, em Ribeirão Preto, no interior de São Paulo.
Duras horas intensas de explosões, troca de tiros, uma morte de bandido, porém nada levado em dinheiro. Só puro terrorismo...
Simbolismo
Veja como a turma que comemorava a vitória de Jair Bolsonaro recebeu, ontem à noite, um comboio do Exército que passava pela rua Miguel de Frias, perto da sede da Universidade Federal Fluminense, em Niterói...
Confira: Discurso do Presidente Eleito Bolsonaro
     Vida que segue... Ave atque Vale! Fiquem com Deus. Nekan Adonai!
O Alerta Total tem a missão de praticar um Jornalismo Independente, analítico e provocador de novos valores humanos, pela análise política e estratégica, com conhecimento criativo, informação fidedigna e verdade objetiva. Jorge Serrão é Jornalista, Radialista, Publicitário e Professor. Editor-chefe do blog Alerta Total: www.alertatotal.net. Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.  A transcrição ou copia dos textos publicados neste blog é livre. Em nome da ética democrática, solicitamos que a origem e a data original da publicação sejam identificadas. Nada custa um aviso sobre a livre publicação, para nosso simples conhecimento. © Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 29 de Outubro de 2018.
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inovaniteroi · 6 years
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Pesquisa constata só 8% de imagens verdadeiras em grupos de WhatsApp
Um levantamento realizado pelos professores Pablo Ortellado (USP), Fabrício Benvenuto (UFMG) e pela agência de checagem de fatos Lupa em 357 grupos de WhatsApp encontrou entre as imagens mais compartilhadas apenas 8% podendo ser classificadas como verdadeiras. O estudo buscou analisar o fenômeno da desinformação e das mensagens falsas em grupos na plataforma, que vem sendo apontada como principal espaço de disseminação desse tipo de conteúdo.
O estudo analisou conteúdos enviados entre os dias 16 de setembro de 7 de outubro, ou seja, em boa parte do 1º turno das eleições deste ano. A amostra trouxe 347 grupos monitorados pelo projeto Eleição sem Fake, da UFMG. Os resultados, portanto, não podem ser generalizados. Mas trazem indícios importantes para a compreensão deste fenômeno. Ao todo, eles reuniram mais de 18 mil usuários. No período, circularam 846 mil mensagens, entre textos, vídeos, imagens e links externos.
Das 50 imagens mais compartilhadas nos grupos checadas pela agência Lupa, considerando foto e texto, apenas quatro foram consideradas verdadeiras (8%), entre elas uma de Bolsonaro em uma maca e outra do autor da facada no candidato, Adélio Bispo de Oliveira. Do total, oito (16%) eram falsas, como a montagem de Dilma com Che Guevara.
Quatro (8%) foram consideradas insustentáveis, conceito da agência para conteúdos que não se baseiam em nenhum banco de dados público confiável, como fotos de Lula e FHC afirmando que os dois se reuniram para planejar assaltos a banco. Outras nove eram fotos reais, mas com alusões a teorias da conspiração sem comprovação.
Da amostra, sete fotos eram reais, mas tiradas de contexto, como um registro de Aécio Neves e Fidel Castro acompanhado da acusação do político tucano ter virado “aluno” do dirigente cubano. Três imagens foram consideradas sátiras, seis estavam associadas a textos de opinião, o que a agência não checa, e três não foram examinadas por não ser possível aferir se a foto havia sido tirada no Brasil ou não. No total, 56% das imagens que mais circularam foram consideradas “enganosas”.
Caso BNDES
O levantamento dos professores e da Agência Lupa detalhou o caso das mensagens sobre supostos empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para obras fora do Brasil. De oito sobre o tema acompanhadas de fotos, apenas duas eram verdadeiras. Outras três traziam dados considerados “exagerados” e duas eram falsas, como a alegação de que o banco teria financiado um gasoduto em Montevidéu e o soterramento de uma ilha em Sarmiento, na Argentina.
Propostas
Os autores divulgaram propostas em artigos e em documento ao WhatsApp solicitando a redução da possibilidade de encaminhamento de mensagens para, no máximo, cinco destinatários. Hoje, este limite é de até 20 pessoas ou grupos. Segundo o professor da USP Pablo Ortellado, o WhatsApp respondeu que tal medida seria inviável.
“Nós discordamos. Na Índia, após uma série de linchamentos causados por boatos difundidos no aplicativo, o WhatsApp conseguiu implementar mudanças em poucos dias. Nossa situação é bastante grave. Estamos conclamando também o TSE e outras instituições com poder regulatório para agir”, escreveu Ortellado, em texto em sua rede oficial sobre o relatório.
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lovacedon · 6 years
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Haddad e Bolsonaro impulsionam redes sociais com críticas e ataques
A três dias da realização do primeiro turno das eleições 2018, os líderes das pesquisas de intenção de voto na corrida presidencial, Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT), impulsionam suas redes sociais e trocam acusações. Ambos postaram comentários e vídeos cujos conteúdos trazem ataque mútuos e apelos ao eleitor.
Em sua conta no Twitter, Haddad divulgou um vídeo em que lista matérias que mostram Bolsonaro, por exemplo, se posicionando contra direitos trabalhistas. “Tem gente que diz que é o novo na política, mas está há décadas no Congresso aprovando projetos contra o interesse do povo brasileiro. Não troque o certo pelo duvidoso”, diz o post do petista.
Bolsonaro não ficou atrás e também postou no YouTube e no Twitter um vídeo em que traça críticas à campanha petista e ataca diretamente Haddad. “Não é apenas a questão do desemprego, a roubalheira... é o desgaste dos valores familiares, a ideologia de gênero pregada lá trás por Fernando Haddad, que foi por sete anos ministro da Educação. Não vamos permitir que isso aconteça”, disse o candidato do PSL.
No início do vídeo, Bolsonaro lembrou que os médicos recomendaram que ele não fale por mais de 15 minutos para não prejudicar a sua recuperação, depois de passar por duas cirurgias em consequência da facada que levou durante ato de campanha. O presidenciável voltou a colocar em suspeito o sistema de urna eletrônica, mas garantiu que respeitará o resultado das eleições.
“Eu desconfio da lisura porque não há uma maneira de você fazer uma auditoria. Vou respeitar o que acontecer por ocasião das eleições. Eu não vou é ligar para o Haddad caso ele venha vencer, embora eu não acredite nisso”, afirmou Bolsonaro, que disse esperar a vitória no primeiro turno para evitar “o desgaste no segundo turno”.
Além da ofensiva contra seu principal rival neste momento, Haddad combateu supostas notícias falsas contra sua campanha. O petista chegou a divulgar um vídeo em que pede ao eleitor que fique atento com conteúdos nas redes sociais. “Esse tipo de jogo baixo acontece nesta reta final de campanha.”
A pesquida divulgada pelo Datafolha, na quarta-feira (3), mostra Bolsonaro na liderança da corrida eleitoral com 32% das intenções de voto, seguido por Haddad, com 23%.
NOVA LIVE no facebook colocada no youtube: Temas de relevância nacional! Assista: https://t.co/TUTOcfy01r
— Jair Bolsonaro 1️⃣7️⃣ (@jairbolsonaro) 3 de outubro de 2018
Tem gente que diz que é o novo na política, mas está há décadas no Congresso aprovando projetos contra o interesse do povo brasileiro. Não troque o certo pelo duvidoso. #Vote13 pic.twitter.com/xKMBSvx1mp
— Fernando Haddad 13 (@Haddad_Fernando) 3 de outubro de 2018
Haddad e Bolsonaro impulsionam redes sociais com críticas e ataques
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rapelli · 6 years
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Urnas
*BOMBA*
Exclusivo: Alto Comando do Exército Brasileiro encurrala TSE e exige perícia nas urnas antes e depois das eleições!
O atentado político contra a vida do candidato a presidente da República, Jair Bolsonaro (PSL), intrigou o alto comando do Exército Brasileiro, que acompanha com redobrada atenção as investigações a cargo da Polícia Federal.
Outro fato que inquieta a caserna diz respeito a suposta vulnerabilidade das urnas eletrônicas.
A possibilidade de fraude nas eleições presidenciais fez com que o alto comando das Forças Armadas (FA) enviasse um comunicado oficial ao presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministra Rosa Weber, que também é membro do STF.
No documento, assinado por graduados de ultima patente das três armas – Exército, Marinha e Aeronáutica – os militares exigem que as urnas eletrônicas sejam submetidas a perícia por especialistas das Forças Armadas, antes e depois do pleito. Weber teria engolido a seco a exigência, por ela considerada intromissão indevida no judiciário.
A inteligência das Forças Armadas, em especial do Exército Brasileiro, desconfia que o crescimento repentino e inexplicável de Fernando Haddad (PT), nas pesquisas eleitorais, seja a preparação do terreno para uma mega fraude eleitoral.
O golpe a lisura do pleito e a democracia estariam sendo articulados pelo sistema financeiro, grandes construtoras e poderosos investidores, que lucram bilhões com a manipulação do mercado financeiro.
A fonte garante que a grande imprensa e os institutos de pesquisa foram cooptadas para difundir a falsa imagem de que o crescimento de Haddad, preposto de Lula, na corrida presidencial, teria ocorrido de forma natural e espontânea.
Já que a facada desferida pelo esquerdista Adélio não deu cabo a vida de Bolsonaro, o establishment recorre a estratégia mais sórdida: manipular a opinião pública e fraudar o pleito eleitoral.
O Exército Brasileiro deve impedir mais essa facada, não apenas contra o candidato Bolsonaro, mas contra a democracia, há sonhos e esperanças de uma Pátria livre das ameaças do comunismo.
*REPASSANDO*
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moniqueamaral · 6 years
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Dias atrás fiquei super envolvida na escrita de um texto que mexeu muito comigo, sobre a “punição o silenciamento da maternidade pela lógica produtivista”, onde trabalhei coisas sobre a violência do patriarcado, especialmente sobre as mulheres quando mães. E como o inconsciente é uma instância maravilhosamente reveladora, tive um sonho movido pelas elaborações que fui confrontada a fazer em cada palavra digitada. E nesse sonho o Bolsonaro apareceu (isso foi antes da facada). Sonhei que a ponta de um dos meus dedos, o que tem uma cicatriz de corte, se abria e dali começava sair um animal estranho, começando por suas patas com unhas pontudas. Intrigada, eu o puxei até que saísse. Era algo como um molusco. Parecido com... Uma lula! Então eu coloco aquele ser no sofá e enquanto eu penso em que lugar na natureza eu poderia levá-lo, vou cuidar do meu ferimento, pro corte não infeccionar e cicatrizar bem. De repente, o Bolsonaro entra na sala, põe um par de luvas médicas(!) e pega a lula para levar para fora e matar. Imediatamente eu o repreendo: “quem vai cuidar disso sou eu, e não dessa maneira!”. Ele sai desapontado, embora sem tristeza, dizendo que só queria ajudar. *** Como a psicanálise demonstra, a fala, quando bem dita, exorciza o mal dito. Não um exorcismo ex-pulsante, mas sim, um trabalho árduo para conseguir dizer bem o mal dito. “Talking cure”, como dizia Anna O., uma das mulheres que ensinaram os médicos a importância curativa da fala. Freud aprendeu. No meu caso aqui, uma cura parida pela ponta dos dedos, já que além de me pautar numa escuta sobre uma subjetividade coletiva, também tive que descalar alguns dos meus próprios silenciamentos dolorosos experimentados quando no lugar de mãe em minhas relações sociais. Assim foi, palavra por palavra, fisgando e convidando o estranho animal de dentro das minhas entranhas a sair. Mas... Que mania de querer matar as coisas! Quando acordei fiquei pensando nisso, sobretudo na construção de uma outra lógica política, que seja mais feminina. O que fazer com o mal dito exorcizado de nós? Deixar pra um outro matar com as luvas dos saberes que legitimam a pureza da nossa separação e que não nos deixam sujar as mãos? E se o bicho estranho em nós for uma lógica que nos transcende e atravessa, até que ponto podemos falar de uma cura pessoal quando não lhe damos espaço para um tratamento no corpo social? Queimamos nossos bichos mais esquisitos e dolorosos nas chamas de um museu agora sem passado e assim não se fala mais nisso? Sim, é isso: não querer falar mais nisso. Como se o matar pudesse resolver a insistência do nosso mal-estar provocado pelo que execramos. Entretanto... Matar é uma falsa experiência de controle. É possível matar pessoas, mas não, matar suas lógicas. As lógicas não se matam, as lógicas podem ser transformadas. E para se transformarem, é preciso que sejam tratadas. E para que sejam tratadas, precisam ser ditas. Ditas não por falas tagarelas numa perspectiva apenas de meras irritações nessa sociedade do cansaço, como diz Byung-Chul Han. Mas ditas, com implicação do sujeito do desejo, até fazerem furos em si mesmas, até fazerem furos nesse gozo de esmagar o outro crendo na Solução. Nessa direção, vejo que precisamos dar um tratamento de furo nessa lógica que finge ser possível matar lógicas, matando tantas pessoas, tantos animais e a flora na Terra. Furar esse circuito fechado que perpetua historicamente o mesmo. Furar com uma política do inverso, que contemple mais o feminino enquanto uma lógica não-toda preenchida de “ter que dar solução para tudo”, magicamente expressa com a morte. Uma lógica que conceba e se responsabilize pela criação de outros destinos além da velha resposta automática de matar. Uma lógica da criatividade que permita espaços de acolhimento para que os exorcizados mal ditos de nós possam aparecer. Ao invés de matar os bichos horripilantes que “saem” de nós, e assim, matar a possibilidade de elaboração e transmissão para outrem dessas “saídas”, por que não permitir que esses “exorcizados” circulem, não em estado bruto, mas com as marcas das nossas reflexões sobre os atravessamentos deles em nós? Deleuzianamente, horripilantes-fluxos que nos atravessam e que ao sair de nós, podem estar iguais, piores ou melhores (no sentido da elaboração da experiência, mais bem ditos)... (bem, já me pego escrevendo um outro texto) Quanto a mim, fiquei feliz em poder conceber para a singularidade das minhas dores, imaginariamente na forma de lula (e Lula), um destino que pudesse acolhe-la por meio das apalavras que ali pude elaborar e transmitir. Bom para mim, e bom ela, liberta de minha retenção também. Assim ela, lula-dor, pode circular e ter um lugar na natureza, na cultura, na circulação das redes, sem as matadoras mãos enluvadas que se apropriam dos sofrimentos de cada um no coletivo. Que não permitamos que nenhuma lógica coletiva bolsonárica se aproprie da singularidade dos nossos sofrimentos. E que possamos lhes dar destinos mais femininos, e assim, feminizar toda essa política tão macha, tão machucada. *Em tempo: o texto que mencionei acima, sobre a “punição o silenciamento da maternidade pela lógica produtivista”, tá pra sair no blog da Editora Aller (uma nova editora só de livros psicanalíticos).
texto foda da Luanda Francine
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Agencia Pública rastreou a hashtag que espalhou fake news sobre Jean Wyllys
 Levou pouco mais de duas horas para que a notícia da renúncia do ex-deputado Jean Wyllys (Psol) devido a ameaças, em 24 de janeiro fosse capturada por seus mais ferrenhos opositores e transformada em um novo ataque ao parlamentar. Entre as ameaças denunciadas por Wyllys antes de deixar o país, havia avisos sobre um atentado com explosivos e advertências de que seus familiares seriam estuprados e esquartejados, incluindo dados pessoais de parentes, como endereços e placa de carro.
Mas, nos dias 24 e 25 de janeiro, boatos insinuavam ou afirmavam que Jean estaria envolvido no atentado a faca contra o presidente Jair Bolsonaro (PSL) cometido por Adélio Bispo, que confessou o crime e está preso. Mesmo com a Polícia Federal (PF) descartando o envolvimento de terceiros no inquérito concluído em 2018 e sem evidências de que Wyllys estaria ligado às investigações em andamento – a PF afirmou à Pública que não comentaria o inquérito em curso –, diversos perfis de direita e ultradireita afirmaram que a saída de Wyllys do Brasil era uma fuga das autoridades brasileiras.
O caminho do boato nas redes seguiu um roteiro já conhecido das fake news: primeiro, foi lançado por perfis anônimos no Twitter, que, em seguida, foram retuitados por perfis mais populares, influenciadores e políticos com alcance nacional. Além do Twitter, o boato alcançou youtubers com milhares de seguidores, assim como páginas conhecidas no Facebook. Depois de terem explodido na rede, vários tweets, vídeos e postagens foram deletados.
A Pública analisou mais de 300 mil postagens no Twitter, além de conteúdos no Facebook, YouTube e no GAB – rede social criada pela ultradireita dos EUA que chegou ao Brasil no ano passado – e concluiu que os boatos ganharam repercussão após terem sido compartilhados por figuras ligadas a Jair Bolsonaro, como Olavo de Carvalho, Lobão e Alexandre Frota, além do próprio presidente, que endossou ligação do Psol com o autor do atentado.
A reportagem apurou também que páginas de notícias hiperpartidárias e de apoio a Bolsonaro foram fundamentais na difusão do boato, o que pode levar a condenações criminais para quem o espalhou.
Anônimos iniciaram boato
O primeiro registro nas redes que traz os nomes de Wyllys e Adélio juntos apareceu no Twitter cerca de uma hora depois da publicação da entrevista da Folha de S.Paulo que revelou que Wyllys deixaria o país. Às 15h48, Ruth Coriar compartilhou uma nota do site Renova Mídia, que replicou a entrevista da Folha, acrescentando que estava mal contada “essa história” da renúncia de Wyllys. O Renova, que se afirma um veículo “sem o filtro politicamente correto da velha imprensa”, tem sido utilizado como fonte por apoiadores de Bolsonaro. A coleta foi realizada pelo Monitor do Debate Político no Meio Digital, da Universidade de São Paulo (USP).
A HISTÓRIA ESTÁ MAL CONTADA, ESTÁ FUGGINDO DE QUÊ REALMENTE?
Acho que nunca saberemos. PSOL, Adélio, Incêndio do museu, Marielle…
Mas já VAI TARDE…
FALTAM ALGUNS… https://t.co/jKJaluubyJ
— Ruth Coriar (@Rucoriar) 24 de janeiro de 2019
Às 15h56, em um comentário na própria matéria no site do Renova, um usuário chamado Diogo Marques questionou a relação de Adélio Bispo, autor confesso da facada em Bolsonaro, com Wyllys.
Às 15h57, uma resposta ao Twitter oficial da Folha de S.Paulo fomentou o boato. A usuária @margareth_rei, que faz constantes críticas ao PT e elogios a Bolsonaro em seu perfil, tuitou: “ah, se Adélio falasse…”. A publicação teve seis curtidas.
As publicações seguiram sem grande engajamento até que, às 16h49, Milene Reis, com mais de 12 mil seguidores (entre eles o vereador Carlos Bolsonaro e o assessor do presidente Filipe Martins), escreveu que a fuga de Wyllys ocorreu após um vídeo comprovar visita de Adélio ao Congresso. Com a hashtag #VaiPraCubaJean, a postagem de Milene teve mais de 1,5 mil compartilhamentos e mais de 4,9 mil curtidas.
– Vídeo comprova que Adélio, ex-PSOL, visitava um deputado no Congresso
– Quem pagou os advogados de Adélio?
– Moro vai investigar entrada de dinheiro da ditadura de Maduro no Brasil
– Maduro é deposto
– Jean Wyllys desiste do mandato e foge do país
Coincidência? #VaiPraCubaJean
— Milene Reis 💖🙏 (@milenereis) 24 de janeiro de 2019
A história que Adélio teria sido registrado na Câmara dos Deputados no dia do atentado já foi desmentida pela própria Câmara. Em setembro de 2018, a casa informou que os registros em sistema da entrada de Adélio foram um erro do recepcionista da portaria onde se acessa o sistema de identificação de visitantes (Sivis).
A partir daí, dispararam as interações com conteúdos semelhantes. Contas pessoais como a do advogado e membro do Instituto dos Advogados de São Paulo (Iasp) Ricardo Peake Braga (@peakebraga) e a do consultor em negócios Adriano Tomasoni (@adrianotomasoni), mas também páginas de memes e humor como a Bolsonéas (@Bolsoneas) publicaram tweets sugerindo relações entre Wyllys a Adélio.
Jean Wyllys vai fugir do Brasil antes que descubram que foi no gabinete dele que Adelio Bispo de Oliveira esteve quando entrou na Câmara dos Deputados.
Como eu sei?
Não sei.
Só to brincando de ser Jornalista investigativo.
— Adriano Tomasoni (@adrianotomasoni) 24 de janeiro de 2019
Procurado pela Pública, Adriano respondeu “Quem vcs acham que são pra chegar aqui e fazerem esse tipo de afirmação? Vocês têm o intuito de me colocar medo?”.
Entre as contas que mais tuitaram sobre o tema nesse período está a de Maria Rita Lopes (@maryritalopes), que publicou uma série de tweets insinuando envolvimento de Wyllys no crime, inclusive pejorativos à orientação sexual de Wyllys e a LGBTs em geral. Com mais de 30 mil seguidores, Maria pediu que outros usuários usassem a hashtag #VaiPraCubaJean.
Então o jean morde fronha Willis vai embora pq está sofrendo ameaça de morte ?
Não tem nada a ver com o caso Adelio?
Bem q minha avó dizia que quem dá o cu tem medo, ou algo parecido .😊
— Maria Rita Lopes 🇧🇷🇧🇷🇧🇷 (@maryritalopes) 24 de janeiro de 2019
Será Adelio era namorado de Willis?
Quem bancava Adelio?
Quem paga seus advogados?
Q é o deputado q Adelio visitava?
Q montou um alibi na câmara dos deputados pra livrar Adelio?
Quem quer sair do país depois q a PF prorrogou o prazo do desfecho do caso?#InvestigarJeanWillis pic.twitter.com/sBOCAAEitI
— Maria Rita Lopes 🇧🇷🇧🇷🇧🇷 (@maryritalopes) 25 de janeiro de 2019
À noite, às 21h56, foi a vez de uma conta não verificada no Twitter do ex-secretário nacional de Justiça, Romeu Tuma Júnior (PRB), que publicou que “essa história do Jean Wyllys tá muito estranha!!! Tem coelho nesse mato!”. O tweet alcançou mais 2,1 mil compartilhamentos e foi repercutido por diversos perfis de apoio a Bolsonaro, incluindo de usuários do GAB.
Nessa primeira leva de publicações com grande repercussão há perfis que foram desativado após a onda de boatos, como a “O Corvo”, crítico ao PT e apoiador de Bolsonaro. O perfil havia obtido mais de 2,2 mil curtidas em uma postagem que associava a saída de Wyllys a uma suposta descoberta da PF: “Talvez a PF tenha descoberto o vínculo de Adélio com alguém do Psol no caso do atentado! Será que Jean Fugiu?”, publicou. Depois da desativação do perfil, O Corvo possui agora uma segunda conta.
Entram em cena os youtubers e Olavo de Carvalho
Um fator decisivo para a repercussão do boato foi a publicação de vídeos no YouTube por apoiadores do presidente. O canal Cabra da Peste TV, de Regina Vilella, compartilhou um longo vídeo listando razões pelas quais Wyllys estaria deixando o Brasil. Especulando sobre as investigações da PF sobre o atentado a Bolsonaro, a transmissão de mais de 40 minutos passou das 70 mil visualizações.
Em seguida, veio o canal Política Play, que republicou o vídeo do Cabra da Peste e teve mais de 500 mil visualizações. O vídeo está atualmente deletado. A página de Facebook Avança Brasil, de maçons, também compartilhou e depois deletou o vídeo.
No Facebook, uma série de páginas de ultradireita e apoiadoras de Bolsonaro também amplificaram o boato. O Notícias Brasil Online questionou: “se Jean Wyllys está sofrendo ameaças, será por queima de arquivo?”. Na madrugada, o blog do empresário e jornalista Cleuber Carlos, de Goiás, afirmou que “Jean Wyllys pode ser o mandante por trás de Adélio Bispo na tentativa de matar Jair Bolsonaro”. A página Movimento Curitiba Contra a Corrupção sugeriu “juntar os pontinhos” entre a renúncia de Wyllys e o crime contra Bolsonaro.
Por fim, ainda durante a madrugada, foi a vez de Olavo de Carvalho publicar que “a perseguição ao Flávio Bolsonaro, a fuga de Jean Wyllys e a tentativa de assassinato de Jair Bolsonaro, por um ex-membro do PSOL, estão ligados de alguma forma bem bizarra”. A postagem, com mais de 2,1 mil compartilhamentos, ainda trouxe um vídeo que acusa o Psol de ter origens terroristas. O vídeo é de autoria do Canal Terça Livre, do comunciador Allan dos Santos e do analista Ítalo Lorenzon, que apoiam Bolsonaro.
Lobão foi um dos primeiros a usar hashtag contra Jean Wyllys
Na manhã seguinte à publicação da reportagem da Folha, as críticas a Wyllys ressurgiram na forma da hashtag #InvestigarJeanWillis. E uma das figuras a liderar essa campanha foi a do músico Lobão. Às 6h44, ele publicou no Twitter que a saída ‘levanta sérias suspeitas” de envolvimento no atentado. A postagem, ainda pública, teve mais de 6,8 mil compartilhamentos e mais de 29 mil curtidas.
ESSA PARADA DE JEAN WILLIS SAIR DO BRASIL E DEIXAR A VIDA PÚBLICA SÓ LEVANTA SÉRIAS SUSPEITAS SOBRE SEU ENVOLVIMENTO NA TENTATIVA DE ASSASSINATO A JAIR BOLSONARO.,DEVE SER INVESTIGADO IMEDIATAMENTE.
ESSE PAPO É LOROTA. #InvestigarJeanWillis
— Lobão (@lobaoeletrico) 25 de janeiro de 2019
Lobão foi compartilhado pelo deputado Alexandre Frota (PSL), que já havia sido condenado por difamar Wyllys publicando uma fala falsa do ex-deputado na qual ele trataria a pedofilia como algo normal. Além de compartilhar a postagem de Lobão, Frota usou emoticons para
insinuar ligação com a facada e compartilhou outros conteúdos com a hashtag #InvestigarJeanWillis e, mesmo dia depois, segue postando referências de Wyllys com o atentado a Bolsonaro.
Foi engraçado Renan lembrando do fujão😎🔪☠🔪e a votação do Freixo? 50 votos aliás número do Psol será essa a oposição forte que irá mudar o curso da história? https://t.co/UgLvhGV17z
— ALEXANDRE FROTA🇧🇷🌟🐉💚💛💙💛💚 (@alefrotabrasil) 3 de fevereiro de 2019
O próprio Jair Bolsonaro publicou no Twitter uma relação do Psol com o atentado. A publicação não faz menção a Wyllys, mas despertou comentários que refizeram a associação, inclusive do próprio Lobão, que, em resposta ao presidente, ajudou a impulsionar novamente a hashtag #InvestigarJeanWillis. A resposta de Lobão a Bolsonaro pelo Twitter teve quase 4 mil curtidas.
Com a ação conjunta desses perfis, a hashtag #InvestigarJeanWillis se tornou uma das mais utilizadas no Twitter no Brasil no dia (Trending Topic). O movimento foi amplificado pela repercussão da entrevista de Caio Coppolla, um comentarista, youtuber e influenciador da direita, para a rádio Jovem Pan, na qual ele critica os motivos do autoexílio de Wyllys. Vídeos da entrevista foram utilizados em milhares de publicações com a hashtag #EstamoscomCaio junto à #InvestigarJeanWillis.
A Pública coletou mais de 300 mil tweets com a hashtag #InvestigarJeanWillis. Na coleta, os principais perfis são de personalidades da direita, ultradireita e de apoio a Bolsonaro. Destaca-se também uma rede de páginas de YouTube que produziram vídeos endossando os boatos, como a de Nando Moura, indicado pelo presidente como opção “de excelente canal de informação”.
A Pública coletou também postagens na rede GAB que disseminaram o boato da participação de Wyllys no atentado. Além de conteúdos pejorativos ao ex-deputado, havia uma série de postagens chamando para uma petição para investigação de Wyllys. Até o fechamento da reportagem, já havia mais de 44 mil assinaturas na petição. Procurada, a Polícia Federal esclareceu que para que seja instaurada uma investigação é preciso que a pessoa procure a PF apresentando provas ou documentos que embasem a acusação.
Políticos têm imunidade para caluniar – os demais podem ser condenados criminalmente
Usuários que compartilharam o boato podem ser processados pelo ex-deputado do Psol por calúnia – é esse o termo quando alguém é falsamente acusado por um crime, segundo o professor de Direito da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG) Pablo Alves de Oliveira. “Quem faz a calúnia é que tem que provar que a sua acusação é verdadeira. Não é o Jean Wyllys que tem que provar ser inocente. Nossa Constituição garante a todos os cidadãos a chamada presunção da inocência, ou seja, todo mundo tem que ser considerado inocente até que se tenha uma decisão do Judiciário”, explica.
Contudo, como aponta o professor de direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie e da Fundação Getulio Vargas (FGV) Diogo Rais, políticos em exercício são protegidos de serem processados por calúnia ou injúria. “Como agente, os parlamentares têm uma imunidade parlamentar que lhes permite falar e não responder criminalmente por algumas falas. Há uma proteção maior”, afirma o professor. Em 2017, o ministro Edson Fachin decidiu que a imunidade de políticos também abrange trocas de ofensas.
A Pública conversou com Guilherme Cohen, ex-assessor de Wyllys, que disse não se surpreender com os boatos porque o ex-deputado era constantemente alvo de mentiras. Ele citou uma série de páginas e perfis que repetidamente produzem conteúdo falso contra Wyllys, como Alexandre Frota, envolvido nas acusações recentes. “Isso só vem tentar mascarar o real motivo do Jean ter saído do país, que são as ameaças gravíssimas de morte que ele vem sofrendo há bastante tempo”, desabafa.
À Pública, a PF respondeu que há na Superintendência do Distrito Federal cinco inquéritos em andamento para apurar notícias de ameaça a Wyllys. A PF não esclareceu se as investigações tratarão também dos boatos recentes.
Paulo José Lara, da organização não governamental de direitos humanos Artigo 19, pondera que é preciso responsabilizar usuários nas redes de acordo com o seu alcance. “Uma coisa é quando uma ou outra pessoa sem muita expressão fala algo, ofende, comete alguma injúria. Outra coisa é quando esse personagem tem grande visibilidade: um político, um grande empresário etc. A gente tem que sempre medir essas atitudes de acordo com a reverberação que ela tem e com as responsabilidades do ator. Um político ou uma figura pública não pode reproduzir esse tipo de mensagem, por exemplo. O ator público tem que ter muito mais responsabilidade”, conclui.
A Pública enviou mensagens nas respectivas redes aos demais usuários citados no texto que fizeram menção aos boatos envolvendo Jean Wyllys pedindo esclarecimentos.
 Fonte: Por Bruno Fonseca, da Agencia Pública
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piranot · 4 years
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PF identifica Carlos Bolsonaro como articulador em esquema criminoso de fake news
Em inquérito sigiloso conduzido pelo STF (Supremo Tribunal Federal), a Polícia Federal identificou o vereador Carlos Bolsonaro, filho do presidente Jair Bolsonaro, como um dos articuladores de um esquema criminoso de fake news.
Foto: Agência Brasil
Dentro da Polícia Federal, não há dúvidas de que Bolsonaro quis exonerar o ex-diretor da PF Maurício Valeixo, homem de confiança do ex-ministro da Justiça Sergio Moro, porque tinha ciência de que a corporação havia chegado ao seu filho, chamado por ele de 02 e vereador do Rio de Janeiro pelo partido Republicanos. Para o presidente, tirar Valeixo da direção da PF poderia abrir caminho para obter informações da investigação do Supremo ou inclusive trocar o grupo de delegados responsáveis pelo caso.
Um dos quatro delegados que atuam no inquérito é Igor Romário de Paula, que coordenou a Lava Jato em Curitiba quando Sergio Moro, agora ex-ministro da Justiça, ​era o juiz da operação. Valeixo, diretor da PF demitido por Bolsonaro, foi superintendente da polícia no Paraná no mesmo período e escalado por Moro para o comando da polícia. Não à toa, na sexta-feira (24), logo após Moro anunciar publicamente sua demissão do Ministério da Justiça, o ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito no Supremo, determinou que a PF mantenha os delegados no caso. ​
O inquérito foi aberto em março do ano passado pelo presidente do STF, Dias Toffoli, para apurar o uso de notícias falsas para ameaçar e caluniar ministros do tribunal. Carlos é investigado sob a suspeita de ser um dos líderes de grupo que monta notícias falsas e age para intimidar e ameaçar autoridades públicas na internet. A PF também investiga a participação de seu irmão Eduardo Bolsonaro, deputado federal pelo PSL de SP.
Procurado pela Folha de S.Paulo por escrito e por telefone, o chefe de gabinete de Carlos não respondeu aos contatos. Após a publicação da reportagem, Carlos compartilhou o texto em uma rede social acompanhado da seguinte mensagem: “Esquema criminoso de… NOTÍCIAS FALSAS O nome em si já é uma piada completa! Corrupção, tráfico, lavagem, licitações? Não! E notaram que nunca falam que notícias seriam essas? É muito mais fácil apontar manipulação feita pela grande mídia. Matéria lixo!”. O vereador acrescentou: “Não é necessário esquema de notícia pra falar o que penso sobre drácula, amante, botafogo, nervosinho, aproveitadores, sabotadores, ou sobre quem quer que seja! Há quem faça isso, e são aqueles que mais acusam. Sabemos quem é amiguinho dos jornalistas que direcionam ataques!”.
Para o lugar de Valeixo, no comando da PF, Bolsonaro escolheu Alexandre Ramagem, hoje diretor-geral da Abin (Agência Brasileira de Inteligência). Ramagem é amigo de Carlos Bolsonaro, exatamente um dos alvos do inquérito da PF que tramita no STF. Os dois se aproximaram durante a campanha eleitoral de 2018, quando Ramagem atuou no comando da segurança do então candidato presidencial Bolsonaro após a facada que ele sofreu em Juiz de Fora (MG).
Carlos foi quem convenceu o pai a indicar Ramagem para o lugar de Valeixo. Os dois ficaram ainda mais próximos quando Ramagem teve cargo de assessor especial no Planalto nos primeiros meses de governo. Carlos é apontado como o mentor do chamado “gabinete do ódio”, instalado no Planalto para detratar adversários políticos.
Segundo aliados de Moro, ao mesmo tempo que a PF avançava sobre o inquérito das fake news, Bolsonaro aumentava a pressão para trocar Valeixo. A exoneração de Valeixo do cargo de diretor-geral da corporação levou Moro a pedir demissão. Ele acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente na polícia. Na quinta-feira (23), Moro e Bolsonaro haviam se encontrado e a pauta da reunião foi a saída de Valeixo. A demissão de Moro foi antecipada pela Folha no mesmo dia.
Nos últimos meses, o presidente pediu a Valeixo informações sobre os trabalhos da polícia, em reuniões e por telefone. Segundo a Folha apurou, Bolsonaro nunca recebeu dele dados sigilosos. Bolsonaro enviou mensagem no início da manhã de quinta a Moro com um link do site Antagonista com uma notícia sobre o inquérito das fake news intitulada “PF na cola de 10 a 12 deputados bolsonaristas”. “Mais um motivo para a troca”, disse o presidente a Moro se referindo à sua intenção de tirar Valeixo. Moro respondeu a Bolsonaro argumentando que a investigação, além de não ter sido pedida por Valeixo, era conduzida por Moraes, do STF.
O mesmo grupo de delegados do inquérito das fake news comanda a investigação aberta na terça-feira (21), também por Moraes, para apurar os protestos pró-golpe militar realizados no domingo passado e que contaram, em Brasília, com a participação de Bolsonaro. Assim como no caso das fake news, o ministro do STF determinou que os delegados não podem ser substituídos. O gesto é uma forma de blindar as apurações dos interesses pessoais e familiares do presidente da República.
Há uma expectativa dentro do Supremo de que os dois inquéritos, das fake news e dos protestos, se cruzem em algum momento. Há suspeita de que empresários que financiaram esse esquema de notícias falsas também estejam envolvidos no patrocínio das manifestações. Coincidentemente, Bolsonaro apertou o cerco a Valeixo após a abertura dessa nova investigação.
Dentro do STF, pessoas próximas a Moraes avaliam que ele deve encerrar logo a investigação das fake news para se dedicar à dos protestos. O inquérito foi aberto a pedido do procurador-geral, Augusto Aras, e envolveria pelo menos dois deputados apoiadores de Bolsonaro.
O objetivo de Aras é apurar possível violação da Lei de Segurança Nacional por “atos contra o regime da democracia brasileira por vários cidadãos, inclusive deputados federais, o que justifica a competência do STF”. Interlocutores do procurador-geral afirmam que, inicialmente, Bolsonaro não será investigado. Alertam, porém, que, caso sejam encontrados indícios de que o chefe do Executivo ajudou a organizar as manifestações, ele pode vir a ser alvo do inquérito. Em sua decisão, Moraes cita a Constituição e salienta que o ato, como descrito pelo PGR, “revela-se gravíssimo, pois atentatório ao Estado Democrático de Direito brasileiro e suas Instituições republicanas”.​
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