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#finis hominis
sacredwhores · 5 months
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José Mojica Marins - The End of Man (1971)
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moviesycho · 5 months
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every movie I've watched in 2024 [1/?]:
FINIS HOMINIS (1971) "The End of Man" directed by José Mojica Marins
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cinematic-studies · 2 months
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The End of Man (José Mojica Marins, 1971)
*Cinematic Studies is also on Instagram. Follow @cinematicstudies
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duchampscigarette · 5 months
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José Mojica Marins - The End of Man (1971)
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filmap · 8 months
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Finis Hominis / The End of Man José Mojica Marins. 1971
Church Rua Três Rios, 75 - Bom Retiro, São Paulo - SP, 01123-001, Brazil See in map
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doomedandstoned · 7 months
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Brazilian Sludge Metal Troupe FINIS HOMINIS Reveal Damning New Tracks
By Matheus Jacques
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Cover Art by Jonathan Rissi
Just like words, even after Death, corpses resonate. Somehow they communicate, they can express themselves, tell a story. A little of this essence is expressed through “Nem Os Mortos São Neutros,” a new track by the Brazilian band FINIS HOMINIS which, in addition to its own version of the track “Nothing Left Inside” by the group Black Flag, (presented here as “Não Há Nada Aqui”), is officially released this Friday the 16th through brazilian digital label Abraxas Records.
Founded in 2020, Finis Hominis is the product of the negativity and horror experienced of three seasoned musicians from the underground scene from the metropolitan Area of São Paulo, Brazil. Created under the influence of the purest sludge metal from bands like Eyehategod, Dystopia, Noothgrush, and Grief, blended with the weight of death metal and crust punk, and stoner rock passages, the power trio conveys in their music the growing anger and sadness in late capitalism and post-modernity.
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Recorded at the Cultural Association Sinfonia de Cães in August 2023 under the production of Renato Gimenez (Vazio/Social Chaos/Armagedom), the single "Nem os Mortos São Neutros," released on February 16, 2024 via Abraxas, provides with its title track a reflection on political neutrality, highlighting it as an act of complicity with oppression.
Additionally, the single features the track "Não Há Nada Aqui," a version of the song "Nothing Left Inside" by Black Flag. In this rendition, the band expresses its sludge metal essence, distorting the original composition to create a disturbing critique of the asylum system. The cover art is a collage created by the Curitiba-based artist Jonathan Rissi and represents the various political catastrophes that humanity has brought upon itself.
Check out "Nem os Mortos São Neutros" and "Não Há Nada Aqui" below!
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cavedwellermusic · 2 years
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Finis Hominis - Sordidum Est (2023)
Powerful sludge/drone metal from São Paulo Brazil
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Finis Hominis is a three-piece Sludge/Stoner, Death Metal, and Crust band out of São Paulo, Brazil influenced by Eyehategod, Dystopia, Noothgrush, and Grief. Their debut EP, Sordidum Est, is a 5 song collection of raw energy and ferocity that reflects on social malaise, psychological suffering, as well as a growing anger and sadness in late capitalism and post modernity. With Sordidum Est, Finis Hominis has made one hell of a debut, and I can’t wait to see what the future holds for them.
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human-antithesis · 2 years
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Testimonia
Lyrics: Dominus entia limitata Misericordia et vivorum Qui venerat cum Quod cupia mortuo
Fame dolor amissi Finis desiderio videre Oblivisci hominis Per ardentem lucem
Lord, grant me light, my essence Keep it untouched
Each body Every soul Letting to the astral dimensions Extra corporeal Unknown forms Unknown times
each intangible Plane crossed
The level that we climbed From mortal to immortal A raising consciousness In divine ecstasy
I'll know the whole truth Evoke leading the chosen ones Silent towards the mortals
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stonerdoombot · 2 years
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sacredwhores · 4 months
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José Mojica Marins - The End of Man (1971)
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hatchetentry · 3 years
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Finis Hominis. (1971)
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ladyphibes · 5 years
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claudiosuenaga · 3 years
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Transcrição da entrevista de Cláudio Suenaga com o cineasta José Mojica Marins, o Zé do Caixão
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Vocês já estão podendo ver no meu canal no YouTube, a entrevista que fiz com o grande realizador, cineasta, roteirista e ator José Mojica Marins (1936-2020), o popular Zé do Caixão, em uma manhã e começo de tarde de sábado, 8 de fevereiro de 2003, logo após uma de suas concorridas, singulares e bizarras aulas de arte dramática no Instituto Universal dos Detetives Particulares (Iudep), sito à Rua 7 de Abril, no Anhangabaú, Centro de São Paulo, onde me matriculei apenas para poder ter a chance de me aproximar dele.
youtube
Agora trago-lhes a transcrição da mesma abaixo. Por mais estranho que pareça, Mojica ensinava a arte da teatralização, da dissimulação e do disfarce, tão úteis aos detetives e investigadores quando estão em campo. De uma simplicidade, humildade e humanidade cativantes, a contrastar com o personagem que o fez célebre, o coveiro psicopata nietzschiano Josefel Zanatas, que encarnou nos cultuados filmes "À meia-noite levarei sua alma" (1964) e "Esta noite encarnarei no teu cadáver" (1967), José Mojica não só nos revelou aspectos inusitados de sua vida, de sua obra e de suas ideias, como falou de ufologia e disse acreditar que os ETs já estavam entre nós, disfarçados de humanos e infiltrados nos mais diversos setores. A grande revelação foi a de que o Exército o teria investido da tarefa de servir como "antena" para atrair seres extraterrestres em uma experiência pra lá de inusitada na cidade de Sorocaba, interior de São Paulo, palco constante de avistamentos. A entrevista, bem humorada, em clima de alto astral e extremamente descontraída, contou com a participação de Eduardo Sabino Santana, vulgo Armaggedon, que era o segurança de Mojica, e das detetives Paula e Ade Prates, alunas do curso. "Meu corpo vai se enraizar, eu acho que vou me tornar uma árvore. Seria essa a minha missão?" (José Mojica Marins)
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Suenaga – Eu considero Finis Hominis um de seus melhores filmes.
Mojica – O povo elege outros, os críticos outros, mas o tema eu acho muito legal. Ele foi feito em 1970, lançado em 1971, mas ela é paralítica e vê um caro pelado na frente dela, ela fica boa, e eles acham que é milagre, e aí começa todo mundo...
Suenaga – Você estava peladão mesmo...
Mojica – Peladão. Eu filmei aqui na São João, ficava o carro do outro lado, atravessava, quando apressava do outro lado a Polícia já vinha atrás, eu já entrava ali. Filmei na Radial.
Paula – Na época acho que era até proibido.
Mojica – Era época da ditadura, meu Deus, a censura me perseguia. Entrei na São João atravessando pelado.
Suenaga – Você conhece Mongaguá?
Mojica – Mongaguá foi um palco muito terrível pra mim. Passei uma experiência em Mongaguá que aliás escrevi em crônica, ia fazer um documentário. Eu tava indo pra uma filmagem em Mongaguá. Era menor de idade. E o que acontece. Fui com um amigo, e os outros vão indo. A gente estava com umas armas, mas tudo era espuleta. A Polícia naquela época me pega, em pleno anos 50, final dos anos 50, o cara cisma que é tóxico. Se eles pegavam com revólver nem se fala. Os outros é que estavam com revólver. Mas eu tava com guiacó (?), aí o cara pegou, cheirou, olhou pro outro: Essa cara é traficante. Como eu, com 16 anos, já com 13 já tinha barba e bigode, não deu outra, eu e um amigo fomos presos. E fomos postos numa cela que tinha mais de trinta caras da pesada. Então pra eu não entrar naquela dos caras de me fazer de mulherzinha, né, e o meu amigo só chorando, aí eu expliquei: não, ele tá chorando porque perdeu uma irmã dele. E aí tava toda a fossa estourada, e cada um tinha que limpar a merda de lá, pra tirar né. Mas eu nem esperei, já mostrei pro cara que eu era da boa, já fui pegando e jogando. Que que há, eu tô aqui. Não, me pegaram aí com umas bases que eu tô aí fazendo um tráfico aí. Porra, aí os caras me puseram na maior. A Polícia me chamava todo dia porque as minhas mãos eram leves, e me davam aquelas bordoadas na mão danada. Mas aí deu sorte que eu tinha feito uma entrevista muito grande pra Última Hora, e a família, ninguém sabia onde eu tava. Aí em 2 dias sai a matéria desse tamanho em primeira página, quem era José Mojica, um garoto mas já com ideias muito avançadas. Porra, e o delegado ouviu falar, aí me chamaram. Aí o cara falou não. Eu sou menor, tenho 16 anos. Puta, o cara ficou apavorado, chamou o policial. Aí o cara, não, eu tenho quatro filhos, o cara viu que era guiacó. Pô, ficou um troço chato. Aí eu saio numa boa, aí o pessoal me localiza que eu me perdi do pessoal, aí vamos pra Mongaguá. Eu já vou meio quebrado pra filmar. Aí em Mongaguá tinha lá um rio que atravessava, tinha toda espécie de cobra, de bicho, de...
Suenaga – Não tinha estrada né...
Mojica – Não. Aí eu entrei naquele matagal, fui buscar ele na casa de uma fulana que diziam que era uma feiticeira. Ela tinha o marido dela, o segundo, já tava com 105 anos, ela tava com 120 anos. Chegamos pra filmar naquela palhocinha, tal, a gente ia dar até uns troco, mas não é que o raio da velha cismou comigo. Cismou por outro lado. Aí eu fui mordido por uma aranha e pensaram que era cobra. Aí eles tinham um apito. À noite meu pé ficou inchado desse tamanho. Aí a mulher olhou e aí veio o marido dela, o velhinho, com um apito à noite. Perguntou se eu tinha medo e falei não. Ele tocava aquele apito que só as cobras ouvem. Vinha cobras de todos os tipos. Aí o cara falou: não é cobra. Aí descobriram que era aranha.
Paula – Como ele chegou à conclusão que não era cobra?
Mojica – Não era porque se fosse cobra ele se manifestava. Me puseram no meio, eles tinham um apito que chamava cobras. Puta, nunca vi tanta cobra junto.
Suenaga – Essa velha foi a que inspirou aquela bruxa do filme?
Mojica – Inspirou, inspirou. Aí e ruim demais, tal. Eu trato dele. Aí ele me põe lá na cama e ela começa a me falar: Eu vou matar meu marido, eu já matei o outro. Eu vou matar meu marido. Eu possa ficar com você, ia te ajudar muito. Pô, aí eu fiquei apavorado. Nunca passei tanto pavor. Chegamos a filmar alguma coisinha em 16 mm, mas eu peguei os caras e falei: me tirem daqui que ela vai matar o velho, vamos levar a culpa disso, e ela vai querer que eu fique aqui.
Suenaga – O sr. aproveitou alguma cena?
Mojica – Tem algumas coisinhas, sim, As almas perdidas na Ilha de Satanás. Eu de repente que tava na Ilha de Satanás. Porque a velha olhava assim sem dente, olhava pra mim, você vai ficar, ó meu protegido. Ai meu Deus do céu.
Suenaga – Ele não tá mentindo não porque eu já averigüei história lá de Mongaguá, era assim mesmo, tinha isso daí mesmo.
Mojica – Tem coisa.
Paula – Então você sentiu realmente a presença demoníaca.
Mojica – Pô, nossa. Quem fazia esse negócio das cobras era o marido, que ela queria matar, mas já pensando em mim, querendo que eu ficasse na ilha com ela. Isso pode ser tudo nosso, mas nosso o que, que ela só tinha uma palhoça lá.
Paula – Provavelmente usado pelos índios...
Mojica – É, usado muito... toca aquilo ninguém ouve, só as cobras ouvem. Você fica apavorado. E elas passam e não fazem nada, você fica duro...
Suenaga – Mojica, Mongaguá teve então um papel relevante pra constituição de sua obra?
Mojica – Teve. Os filmes meu experimental eu rodei realmente lá.
Tudo ou quase tudo eu escrevi durante 3 anos para o Estado de S. Paulo, crônicas, depois para o Diário de S. Paulo, que era o Diário Popular. Todas as minhas crônicas escritas sempre baseadas em fatos reais.
Suenaga – O sr. leu Nietzsche?
Mojica – Não li, mas já me falaram tudo sobre ele. E me comparam.
Suenaga – O sr. disse que não acredita em forças do mal nem em espíritos, só nos extraterrestres. O sr. disse isso mesmo?
Mojica – Olha, eu acredito numa coisa. Existe um poder supremo, nada está aqui por acaso, a gente é muito egoísta, dizer que Deus está aqui, não. Deus já pôs um pedacinho dele nela, em você, nele, nela, em mim, nós já nascemos com o direito de saber o que é o bem e o que é o mal. O problema é nosso que tem que levar. Porque o cosmos o infinito. Nós temos o finito e o infinito. Então com tantas galáxias, com tantas galáxias a ser descoberto, Deus ia ficar exatamente aqui, nesse povo tão ambicioso, egoísta, sem vergonha... Nós tínhamos uma coisa legal que era solidariedade um com outro, hoje nem isso tem, ninguém mais tem amizade um com outro. Então eu acho que realmente essa força já deixou que já escolhemos, e quando morremos, podemos ir, somar energia numa estrela qualquer, ou podemos ir, somar energia numa estrela qualquer, ou podemos ir pra uma outra dimensão que ninguém sabe explicar porque ninguém voltou ainda da morte.
Suenaga – Nas aberturas de alguns filmes o sr usa o cosmos como fundo...
Mojica – É, mas eu fiz uma... A minha primeira, Juízo Final, aos 10 anos eu filmei com os discos voadores em forma de caixão, eles vinham pra selecionar, mas nunca depois tive condição de fazer, mas eu gostaria de fazer sobre ele. Eu acredito em seres superiores a nós lá em cima, que já tiveram aqui na Terra. Eu acredito em Atlântida.
Suenaga – O sr. tem argumento pra fazer um filme só sobre ETs?
Mojica – Tenho, vou fazer mostrando que no passado, a Atlântida existiu. Ela foi soterrada, mas quem dominava eram elementos de outros planetas. Eles foram pra um lugar aqui, pra outro lugar que ainda não sabemos porque ainda não chegamos, agora temos vários segredos, que caiu essa espaçonave quando tava chegando, quem sabe tinha vários segredos pra ser revelado. Eu acho que antes de 2007, 2010, os extraterrestres que já estão aqui, que eles vão se manifestar. Porque hoje se qualquer cara falar qualquer negócio, vão achar ele louco. E vão prender e as igrejas são contra. Então eu acho que a Terra já está cheia de ETs...
Suenaga – Disfarçado aí...
Mojica – Disfarçados no futebol, dentro da política...
Suenaga – No futebol? O Robinho deve ser né?
Mojica – Eles estão entrando em tudo isso, e na hora certa vão se manifestar. E nós tivemos extraterrestres aqui guerreiros, vieram aqui pra conquista, só acabar com isso como acabaram com os incas.
Paula – Até as pirâmides do Egito, diz que há uma influência de extraterrestres...
Mojica – Mas há. Eu tô agora pra junho, eu devo ir pro Egito, que eu vou começar uma fita com um amigo me egipciano né, é Egito: O segredo da origem, porque eu tô atrás pra descobrir a origem, não é só origem de Adão e Eva lá, eu quero saber realmente a nossa origem, e por que somos tão estranhos aqui, e cheio de defeitos.
Suenaga – O sr. já teve alguma experiência ufológica?
Mojica – Não. Eu já fui até antena pra ET em Sorocaba. O Exército me chamou, eu servi de antena pra comunicação, que tinha aparecido por lá uns discos, aí não apareceu nada. O morro que eu fiquei virou como virou aonde Cristo fez a sua pregação, virou... todo mundo foi lá vender cachorro quente, pipoca, diabo a quatro, aí eu cheguei na conclusão que ninguém ia baixar lá porque virou um centro comercial. Então eu acredito, mas é coisa de repente vem mais pra frente, e acredito que eles estão aqui. E cada vez estão descobrindo mais planetas. E agora vamos ter uma ideia do que vai acontecer, daqui também uns 4, 5 anos, com os clones. Os clones estão sendo feitos? Estão. Vamos ver se de repente vão sair com o pensamento dela, com o pensamento seu, com o pensamento meu, então vão sair com a alma. Então aí muita coisa vai ser desmistificada...
Suenaga – Falando em amigos, o sr. falou em amigos aí. O sr. teve um amigo, não sei se continua sendo ainda, que roteirizou alguns dos filmes do sr., o Lucchetti (Rubens Francisco Lucchetti)...
Mojica – Eu devo falar com ele hoje, vou telefonar pra ele hoje.
Suenaga – Ele mora em Jardinópolis ainda?
Mojica – É, ele me mandou uma carta, quer um depoimento meu, de uma página ou duas que vão fazer um documentário sobre ele, ele quer que eu fale sobre ele. Ninguém melhor do que eu de falar.
Suenaga – O sr. acha que ele foi o melhor roteirista dos filmes do senhor, não?
Mojica – Eu acho que sim. Uma que ele gosta, outra que é um homem que escreve dois, três livros por mês. O cara tem que ser um gênio, você fazer dois, três livros de bolso por semana tem que ser um gênio. Eu acho ele...
Suenaga – Vocês ainda fazem trabalhos juntos?
Mojica – Fazemos ainda, vamos fazer juntos alguma coisa neste ano. E o que você quer saber mais? É uma fita feita aos 13 anos, tudo o que eu falava ninguém acreditava, aí quando apareceu essa fita, eu já fazia como se na Amazônia era o centro de tudo, então lá tinha odalisca, eu misturei tudo, a mitologia, Apolo, Atlas, tavam todos lá. Então é um sonho de dois garotos, então de repente eles se vêem dentro da Amazônia, mas Amazônia completamente rico, juntado com Amazonas. Seria o rio Nilo com... Quando fiz filmes disseram que eu tava 30 anos na frente.
Suenaga – O sr. recuperou essas fitas todas?
Mojica – Não, lancei essa e isso já foi feito imagem, no DVD tão. Eu pretendo juntar várias obras do passado inacabadas e lançar o que era experimental como profissional.
Suenaga – E o Ozualdo Candeias?
Mojica – Eu fiz um depoimento muito legal sobre ele faz uns 2 meses. Ele mesmo chegou e falou que todos o melhor depoimento foi meu.
Suenaga – Vocês se encontram de vez em quando aqui na Rua Aurora?
Mojica – De chinelão, sempre com chinelo. Não é muito amigo do banho. Ele gosta de andar só com chinelão. Tomar banho pra que?
Suenaga – Ele participou da Trilogia do terror, não?
Mojica – Não, o Despertar da Besta ele faz, fui o primeiro homem a conseguir pôr um smoking nele e fazer vinte meninas beijar os pés dele, porque elas pagaram todos os pecados que tinham porque o chulé que ele tinha no pé era fogo.
Suenaga – O sr. considera ele um gênio?
Mojica – É, ele era caminhoneiro.
Mojica – Quando ele fez A margem, todo o pessoal que trabalhava comigo foram fazer figuração em papéis secundários.
Suenaga – E o Ivan Cardoso?
Mojica – Foi outro discípulo, continuamos mantendo amizade, fazendo algum trabalho juntos. Devo fazer um filme com ele, de terror, sobre múmias, sei lá o que ele vai fazer agora.
Suenaga – E aquele filme em que o sr. participa junto com o Zé Bonitinho?
Mojica – É um filme de Rogério Sganzerla, O abismo.
Suenaga – Em certos momentos do filme o sr. diz frases geniais, eu anotei essas frases, o sr. diz assim: “Vamos agora comer um sanduíche de carne humana”. Como é que foi esse filme Mojica?
Mojica – Foi legal. Eu era o senhor dos relógios, eu controlava o tempo. É um filme meio doido lá do Sganzerla...
Suenaga – Como é que foi feito esse filme?
Mojica – Foi feito assim minha cena, ele deu liberdade, eu com o Wilson Grey, fazemos diálogos, pegamos um tema e...
Suenaga – O sr. estava num observatório...
Mojica – Num observatório.
Suenaga – O sr. fica ao lado de um telescópio falando frases totalmente nonsense, desconexas.
Suenaga – Seria interessante relançar essa fita...
Mojica – Vai ser relançado. Eu tive com o Sganzerla há um mês e pouco atrás.
Suenaga – O sr. esteve no Festival do Cinema Independente de Buenos Aires e o Coppola o considerou a grande descoberta. O que mais o sr. falou com o Coppola, teve algum outro papo com ele?
Mojica – Não. A filha dele estava concorrendo, e ele só foi lá por causa da filha. Só que eu achei desleal. Ela veio com a ajuda do Coppola, num curta-metragem, com técnicos profissionais, com dinheiro, ela levou um ano para fazer o curta dela. E os coitadinhos lá sem dinheiro, levaram simplesmente o que, um mês. E ela teve toda uma coisa. Então ela fez o discurso, e não ganhou em primeiro lugar. Eu fui o primeiro a falar que a obra tava boa e a ideia dela tava boa, agora, não era justo ela concorrer com tanta força que ela tinha. E ele queria que eu falasse uma declaração direta da filha. Eu achei ela com ideia fantástica, mas que ela tivesse que fazer aquilo soem apoio dele. Fazer com o apoio do pai que tem tudo na mão é fácil, agora, você fazer por você mesmo.
Paula – Isso que eu mais admiro na sua carreira, que você sempre soube fazer sucesso, mas sem muita produção.
Mojica – Eu uso a cabeça, eu acho que a ideia é o que vale a pena. E da maneira como eu posso expor a minha ideia no filme.
Suenaga – Por exemplo, os efeitos que o sr. criou nos dois primeiros filmes de sua trilogia, os efeitos que o sr. criou ali, o sr. até desenhou em negativo...
Mojica – Não existia, a gente tinha que inventar, e hoje mesmo eu gosto da coisa artesanal, inventar o que não foi inventado. Sempre que eu filmo, ao menos uma cena eu tenho que fazer inédita, diferente de tudo o que eu já fiz.
Paula – Na sua opinião, qual o segredo do sucesso?
Mojica – A humildade. Em primeiro lugar ser humilde sempre. Acatar as ideia de outros se te servem, trabalhar em equipe, não procurar ser egoísta e querer fazer tudo sozinho. Você pode fazer, eu acabo de fazer mínima coisa, mas às vezes eu ponho crédito pra você, pra outro, quero que você aprende, quero que outro aprende, então cinema, como teatro, como televisão, é trabalho de equipe. Não deve ser egoísta, querer fazer sozinho, sozinho tudo.
Suenaga – A maioria não eram atores e o sr. os pegou e os transformou em grandes atores. E onde anda os atores, passei a admirá-los também, como o Caçador Guerreiro, o sr. tem visto eles, morreram?
Mojica – O Caçador não morreu, ele tá numa fazenda em Cuiabá. Ele tem uma fazenda, eu tive lá uns 3 anos atrás.
Suenaga – Mas contato o sr. não tem mais com esse pessoal, né?
Mojica – Não, muitos morreram, mulheres não se cuidaram, ficara muito gordas, ficaram esquisitas. Achou que tomei formol pra me conservar, né. Mas não é não, acho que é o organismo de cada um.
Suenaga – O sr. conhece um pouco da ufologia, não? Casos de discos voadores...
Mojica – Eu acho que é o tal negócio. Se eu parar aqui, aqui não tem muito movimento, mas se eu for... Eu já fiz um documentário, A guerra dos botões, eu fiz uma coisa filmando exatamente o povo, que nós somos automáticos, nós somos quase como robôs. Você vê que um cara a pé, do ônibus pra descer, o outro também a pé. Um faz sinal pro ônibus parar, o outro também aperta pra descer. Então aquilo já é automático, então somos mais ou menos robôs. E eu filmei aqui no Mappim, lá em cima no Extra, e com a zoom, eu vi o povo andando e de repente gente que anda falando sozinho. Você fica aí no Viaduto do Chá e pega coisas realmente estranhas. E experiências que eu fiz no passado, parar perto da Rua Direita, eu ficava olhando: olha lá. O que você está vendo? Nossa, aquilo é um disco voador.
Suenaga – Aí parava todo mundo...
Mojica – Todo mundo ficava olhando. Aí eu saía de fina, filmava e de repente eu comecei a perguntar: o que tá acontecendo? É um disco voador, mas eu que tinha iniciado a coisa. Por isso se eu começar em qualquer canto, tô vendo lá, todo mundo encosta, tô vendo, todo mundo tá vendo. Então queira ou não, é uma...
Suenaga – Alucinação coletiva.
Mojica – É, você pega todo mundo, basta um começar, e não pode discutir com a pessoa, ela acaba vendo. Ela tá vendo o que não existe. Ela é auto-sugestionada. E ela começa a ver, porque ela tem vontade de ver, e começa a ver.
Suenaga – O sr. usa esse recurso nos filmes também. O sr. faz a pessoa ver, por exemplo O estranho mundo de Zé do Caixão... O cara começa a ver Zé do Caixão em tudo que é lugar.
Suenaga – O sr. lembra do Aladino Félix? O Sábado Dinotos?
Mojica – Lembro.
Suenaga – Conheceu ele, não?
Mojica – Não.
Suenaga – Terrorista, estourou umas bombas aqui no centro, falava de discos voadores também...
Mojica – Lembro.
Suenaga – Ele não serviria como grande personagem?
Mojica – Olha, eu acho que todo mundo tem algo sempre diferente. Se puder canalizar. Ninguém é igual ao outro. Não adianta. Parecemos semelhantes, mas os pensamentos divergem. Ela pensa uma coisa, você outra, ele outra. A mente não é igual, pode ser quase parecida, mas não é igual.
Suenaga – O sr. ainda faz suas andanças pela rua Augusta? O sr. diz que Ana pela madrugada aí...
Mojica – Agora não, porque tá muito violenta.
Suenaga – O sr. diz que andava até para se inspirar um pouco...
Mojica – A cidade tá muito violenta, não dá. Eu gosto de conversar com a pessoa que tá lá embaixo, como eu gosto de conversar com a pessoa que tá lá em cima. Faço as mesmas perguntas pra um e pra outro.
Paula – Eu acho você uma pessoa muito inteligente e moderna, avançada...
Mojica – Eu acompanho a evolução, estou avançado sempre no tempo.
Paula – Você acredita nos poderes da mente?
Mojica – Eu montei o Centro da Divina Concentração Mental, chegaram quase a me prender por ter montado isso, que não tem nada que ver com religião, a não ser você realmente educar sua mente. Eu acredito que se você educar sua mente, você usa 5% do seu Q.I., se você usar 15%, ninguém te segura, menina. Você adquire o 5º e o 6º sentido, o 7º e o 8º, e vai em frente. Quanto mais tu usar a mente, mais chega. Mas hoje todo mundo quer higiene mental. Eu vou completar 67 anos, e há coisas que eu faço que um garoto, uma garota de 18 anos não faz. Não tem energia.
Suenaga – Aliás Mojica, por que durante tanto tempo se veiculou aí que o sr. teria nascido em 1931 e não em 1936? O sr. nasceu numa sexta-feira 13, não foi? Que dia mesmo?
Mojica – 13 de março de 1936. No passado havia um negócio de Exército. E não sei por que meu pai fez um negócio assim, fez uma fajutação pra não ter problemas com Exército, não sei como ele fez.
Me dá mais uma menta, com gelinho, caprichada, e vamos pra última pergunta.
Suenaga – Aquele filme que o sr. operou o olho, foi o fecho da trilogia, O olho do portal do inferno.
Mojica – Eu tenho há 18 anos uma dor no olho esquerdo, que médico nenhum descobre, e me perturba demais, é uma dor insuportável, que agora uma menina que vive comigo tá descobrindo que de repente é um vírus que se manifesta no olho, na mente, então eles vão estudar, ele se incrava na mente e realmente a dor vem com o olho esquerdo e o direito, mas os médicos tiram chapa, tudo, e os olhos parecem olho de criança, e a dor prossegue. Então só quando meus olhos incham, eles dão uma olhada e falam: Não, você não tem alguma coisa. Quando desinchou eles falam: Então tá sarado. Então todo ano incha. Então isso que ela descobriu, eles vão ter agora, semana que vem eu vou ter que tirar chapa da cabeça, chama-se celulite orbitária (?), é um bichinho que pega, e é contemplado na Terra, a cada milhão de pessoas, uma, e eu fui contemplado com essa dor.
Suenaga – Como é que o sr. pegou isso?
Mojica – Não se sabe. Ela entra pela face, ou pela boca, pelo nariz, pelos ouvidos, ou até pelos olhos, mas ela corre diretamente pro cérebro e se aloja lá.
Paula – Na sua opinião, o que um ser humano precisa ter pra estar dentro dos padrões de normalidade?
Suenaga – Ser anormal.
Mojica – Acima de tudo pôr balança seu sentimento, sempre pôr na cabeça que seu semelhante tem mãe, tem pai, tem irmão, tem filhos e tem entes queridos. Então juntar aquela única palavra. Você sempre acha que tudo acontece com o outro e não acontece com você. Uma hora vai acontecer com você. Então a partir do momento que você começa a ver que você é igual ao outro, a pessoa come, ela tem que ir no banheiro, a outra também vai no banheiro. Somos iguais em tudo. Quando você morre, pode pôr o maior perfume do mundo, mas você morre, pode pôr o maior perfume do mundo, mas você vai feder. Os vermes vão te comer, você vai ficar feia demais. Vai ficar terrível. Todos nós vamos ficar. Se você por que nós morto somos todos igual, a gente doente somos todos iguais, então a coisa já começa a dar certo, o semelhante. Como é a pergunta?
Paula – Eu perguntei o que o ser humano tem na sua opinião pra estar dentro dos padrões de normalidade.
Mojica – Se ele começa a ver que todo mundo é igual, vai ver que é igual ao outro. Então ele tem que respeitar o outro pra ser respeitado também. E a solidariedade é a coisa mais linda do mundo. Eu não sou teu irmão de sangue, mas sou teu irmão segundo as leis de Deus.
Paula – Às vezes algumas pessoas assistem algum tipo de artista que faz alguma coisa diferente, que sai fora do comum, e a pessoa assistindo pensa: pôxa, ele é um louco, mas na minha opinião por exemplo, você é um gênio, mas na opinião de muitos talvez um louco, então você, na sua opinião, o que uma pessoa tem que ter pra estar dentro dos padrões de normalidade ou até fora dos patrões.
Mojica – Eu acho que sou uma espécie em extinção, tem que me estudar enquanto eu tô vivo, não é bem genialidade. São coisas que eu faço, eu sou rei do improviso, tenho ideias avançadas, acho que vivo num mundo que não é meu, numa época que não é minha, eu acho que tinha que mudar daqui, e daqui a 50 anos é que eu tinha que nascer, acho que nasci muito antes, tá sendo difícil compreender. As pessoas daqui a 50 anos vai ser mais fácil entender. Então toda pessoa que nasceu com um Q.I. um pouco a mais nasce com essa criatividade, é considerado louco. Você vê, Nostradamus foi considerado louco; Edgar Allan Poe foi considerado louco; Sócrates, louco; todos os grandes gênios que nós tivemos foram considerados loucos.
Paula – Porque você vê que estranho, não sei se você tem a mesma opinião que a minha. Mas eu acho que as pessoas olhando assim, as pessoas normais que eu considero loucas, que tem aquele padrão de atitudes...
Mojica – São as pessoas que só gostam do arroz e feijão.
Paula – Você considera uma pessoa dessa louca também, não?
Mojica – Não, eu sou de um padrão muito mais elevado de coisa, eu me faço de Miguel. Eu danço de acordo com a música. Se eu estou com um intelectual eu ajo como um intelectual, se eu estou com um político, eu ajo como um político, se eu estou com um religioso, só vou falar de religião. Se estou com fanáticos por futebol, eu vou falar sobre futebol.
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JEUDI 26 MARS 2020 – 9ème jour du confinement (Billet 4/4)
Hier soir à 19h30 il avait été demandé, comme une sorte d’exorcisme et de communion nationale, d’allumer une bougie et de la poser sur le rebord de la fenêtre au moment où toutes les cloches des églises de France et de Navarre allaient carillonner durant 10 minutes.
Nous n’avons pas de fenêtre avec rebord qui donne sur la rue mais comme nous avions compris que l’essentiel était plutôt que cela soit vu « d’en haut », nous avons fait le maximum de ce que nous pouvions : nous avons allumé toutes les bougies que nous avions et les avons disposées sur la table basse de notre terrasse.
Et les cloches de Saint-Christophe se sont mises en branle et ont sonné tout juste un peu moins de 10 minutes.
Par contre nous avons appris que cela n’a pas été le cas partout, ou alors de très loin (donc à peine audibles), même si beaucoup d’entre vous ont joué le jeu, parfois sous une pluie battante - on pense à Françoise et Serge (de G.) à Saint-Chamas, ils n’en sont que plus méritants et qu’il a même neigé sur les hauteurs de Revest-les-Eaux - bien chers Pierrette et Hughes (E.), on vous embrasse !
Merci à tous ceux qui nous ont envoyé des photos et un merci particulier à Noëlle (A.) qui a joint à la sienne un texte où elle a cité toutes les personnes à qui elle dédiait sa bougie, en n’oubliant pas de lister aussi tout ce qu’il faudrait faire, ou plutôt ce qu’il aurait fallu faire pour que les choses soient moins catastrophiques qu’elles ne le sont aujourd’hui.
Quant à nous, naïvement, nous pensions vraiment qu’il y aurait eu un incroyable concert de cloches dans tout Paris. Pas grave, à 20 heures les gens ont commencé à applaudir aux fenêtres… Bref, chacun a manifesté comme il a pu ses encouragements à TOUT le personnel soignant et a pu concrétiser à sa façon l’espoir (la prière ?) qu’arrive au plus vite le moment où tout serait fini.
NB 19h30, c’est également l’heure de notre apéro… « Bonum vinum laetificat cor hominis : le bon vin réjouit le cœur des hommes. »
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apocalypsolollipop · 5 years
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Tempus fugit et quae fluit.
Vetus omnibus finis venit.
Nova nativitate ex imminenti.
Nova tempus ad hominem.
Omni homini moria
Hominitas nativitant
Vita et mors rotam
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