#geracao3

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Qadira e Cid foram ver as casas, Cid gostou de uma casa com muros altos e Qadira aprovou por ser bem perto da sua casa.

Lote: Moroccan Family House de jolasims (ID da galeria)

Após um tour, Cid perguntou a sua mãe o que ela tinha achado.

"É uma casa muito bonita Cid, mas ainda acho que você deveria vir morar comigo" disse ela.

"Ammi, já disse, não vou incomodar você e o Murshad, se você achou a casa bonita então a comprarei."

Qadira suspirou derrotada.

"Acho que a casa é grande demais pra você ficar sozinho aqui." foi sua última tentativa.

"Não estou sozinho, a Pyar vem morar comigo."

Ela não conseguiu convencê-lo.

Cid abraça a sua mãe.

"Você se preocupa demais, irei visitar a senhora várias vezes, não precisa se preocupar."

Assim que tudo ficou pronto para mudança, Cid partiu, ele não queria mais ficar na casa de sua mãe, odiava atrapalhá-la e apesar de gostar de Murshad, os dois tinham opiniões políticas diferentes e as pessoas da Liga Muçulmana não apreciavam muito os membros do Congresso Nacional Indiano.

Ele suspirou, Pyar dormia na sua caminha sem problemas, mas Cid não conseguia pregar os olhos. Qadira tinha razão, a casa era muito grande e isso o fazia se sentir sozinho.

Como se lesse mentes, Qadira apareceu na casa de Cid (eu disse que os dois agora moravam muito perto um do outro).

"Vi as luzes acessas, está tudo bem com você?" ela perguntou preocupada.

"Tudo bem, ammi."

Cid não queria expulsar sua mãe, mas gostaria de estar sozinho naquele momento.

"Tem certeza de que está tudo bem?" ela persistiu.

"Sim, ammi."

"Sabe, estive pensando... sua casa nova tem tantos quartos, mas todos vazios..."

"Vai ser ótimo se eu convidar os meus amigos de Mumbai pra cá."

"Ah sei, os rapazes do Congresso Nacional Indiano, mas será que você não se sentiria melhor tendo uma companhia permanente? Alguém que trouxesse um toque feminino para a casa?"

"Aonde você quer chegar?"

"Sabe, você vai quase fazer 30 anos e... e não é casado..."

Cid queria revirar os olhos, mas não desejava ofender sua mãe.

"Não quero me casar." disse ele.

"Mas você sempre quis..."

"Isso foi antes..." a garganta de Cid fechou naquele momento, sentiu seus músculos tensionarem, a única mulher que ele amou e ocupou os seus pensamentos foi Rani, a ideia de outra mulher na sua vida o deixava nervoso.

"Mas Cid, eu quero netos!"

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Casamento

Cid se arrumava em seu quarto, ele não quis fazer um baraat, nem quis que investissem demais nessa festa, queria que fosse algo simples na sua própria casa e que a cerimônia não demorasse mais que o normal.

O rapaz terminou de se arrumar ao ouvir agito dos convidados no andar de baixo, a noiva já havia chegado.

A noiva caminhou por um caminho de pétalas, mantinha a cabeça baixa e a boca fechada, ouvindo apenas o tintilar das suas pulseiras e da música.

Qadira esperava que tivesse feito a escolha certa concordando que essa garota se cassasse com seu filho.

A garota era Saira, filha de uma irmã de Khair. Ela não acreditou quando seu tio perguntou se ela queria se casar com Cid, não pensou duas vezes e fez sua mala, detestava a vida no interior e vir para um centro mais urbano era um sonho.

A noiva não é ninguém menos do que dona Stormi, ou Toró para os íntimos de @baddielels

A noiva se sentou e esperou a chegada do noivo, os rapazes se sentaram nas almofadas do outro lado da cortina.

E os dois, ainda sem verem o rosto um do outro, fazem os seus votos de casamento.

As pessoas comemoram, jogam pétalas de açafrão e rosas. O casal se senta no sofá para receber as bençãos dos convidados, ambos forçavam um sorriso e ainda não trocaram uma palavra com o outro.

Após as bençãos, Cid finalmente podia circular e foi falar com a pessoa que ele mais ficou feliz em ver, sua irmã Yasmin.

"Eu disse que vinha, irmão! Achou mesmo que eu perderia seu casamento?"

Os dois deram um abraço apertado. Era triste saber que se veriam tão pouco por morarem em países diferentes, cada um agora tinha suas responsabilidades. Não eram mais crianças.

"Seja feliz, meu irmão!" Yasmin desejou.

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Retorno

Yasmin tem uma surpresa para Harry: está grávida mais uma vez!

Harry fica muito feliz e beija a sua esposa, desta vez ele iria acompanhar a gravidez dela.

Louis por outro lado... não gostou de saber que seria promovido ao cargo de irmão mais velho.

Enquanto isso em Lucknow...

Alguém retorna a casa dos Buksh

"Usman!" Alia logo reconhece a pessoa. Um ano havia se passado, Usman estava diferente, mas aquele cheiro era irreconhecível.

"Alia!" Usman também se emocionou "Você continua linda..."

Ela corre para abraçá-lo, ele fica surpreso com a atitude dela, não esperava ser recepcionado tão bem.

Para sua surpresa ela o beijou, sem se preocupar se seus pais poderiam dar uma bronca. Se importaria com isso depois, mas não podia deixar Usman escapar outra vez.

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A Garota do Interior

"Meu marido, o Khair, não é de Lucknow, toda sua família é do interior e esses dias ele comentou comigo sobre uma sobrinha dele que vai fazer 20 anos e ainda não é casada. Sabe como é o interior, as moças se casam aos 14."

"Mas se ela não se casou cedo, deve ter algo de errado com ela." Qadira ficou preocupada de arranjar alguma garota ruim para o filho.

"Ah não. De acordo com o Khair, ela só é muito exigente e sempre colocava defeito nos rapazes e quando a família a obrigava se casar, ela fugia para o meio da floresta e voltava dias depois. Então nenhum rapaz se interessou mais por ela lá."

"Acha mesmo que vou casar meu Cid com uma garota desobediente dessas? Que tem coragem de se enfiar no meio da mata? Sei que o Khair é rico, mas o resto da família deve ser pobre, não? Já que ainda pensam em casamento infantil. Meu Cid é rico!"

"Aí prima! O Cid também não desobedeceu você quando resolveu se envolver com aquela hindu? Também não desobedeceu você quando disse que ia fugir com ela? E sobre dinheiro, Khair pode pagar o dote, providenciar roupas caras pra ela, dinheiro para nós não é problema."

"Não sei se gosto dessa garota, prima."

"Você tem alguma outra escolha?"

Não, Qadira não tinha. Ou Cid se casava com a sobrinha de Khair, ou ele poderia morrer solteiro e sem filhos.

Chahrazad esperou o marido chegar em casa para falar com ele. Os dois se aconchegaram no sofá.

"Como foi seu dia?" ele perguntou a esposa.

"Foi bem, a prima Qadira veio aqui."

"Sério?"

"Sim, ela quer casar o Cid e estava me pedindo ajuda de alguma garota solteira para ele. Eu sugeri a sua sobrinha..."

Khair afrouxou o abraço.

"A Saira?! Não sei se ela seria adequada para o Cid, você a conheceu quando fomos ver minha família... ela é meio... sabe, fala algumas coisas sem pensar e o Cid é tão culto... imagino que os dois não vão conseguir entender o idioma um do outro."

"Eu sei, querido, mas a Qadira não consegue arranjar uma esposa pro filho porque toda Lucknow espalhou fofocas sobre ele ser um mafioso assassino."

"O Cid? Mafioso assassino? O Cid nunca..."

"Eu sei." Chahrazad interrompeu o marido "Ele não faria mal a uma mosca, mas as moças da cidade não sabem disso. Como sua sobrinha está com 20 anos e duvido que vá arranjar algum casamento no interior já que ela sempre foge, por que não juntar os dois?"

"Acha que é uma boa ideia?"

"Ela está solteira, ele também. Pode ser um sinal de Deus indicando que foram feitos um para o outro."

Khair ainda não queria ceder, mas Chahrazad o convenceu com um beijo.

"Vamos buscá-la logo, quero estar de volta em casa antes que o Malik vá para sua universidade em Londres."

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Minha Pressão!!

"Netos?!" a palavra causou gatilhos em Cid "Você teria netos se tivesse aceitado meu casamento com a Rani! Ela estava grávida! Eu ia ter um filho! Mas por conta dessa divisão idiota eu não pude te dar o seu amado neto!"

Qadira se calou ao ver o filho gritar daquele jeito, ele sempre foi calmo e doce, a vida foi cruel demais com ele.

"Meu amor, aquilo aconteceu há anos, não temos como voltar no tempo e mudar as coisas. Só acho que você deve recomeçar a sua vida. Uma esposa adequada e uma casa cheia de crianças pode te fazer feliz de novo."

Cid suspirou com as ideias românticas da sua mãe.

"Não quero pensar em casamento agora, ammi. Só quero continuar lutando pela independência do Hindustão, fazer os muçulmanos entenderem que devemos nos manter unidos e não separados em outro país. Não acho que uma mulher teria espaço na minha vida."

"Como pode dizer isso Cid?! Uma coisa não anula a outra, você lutou em Mumbai ao lado daquela garota, não lutou? Murshad e eu estamos envolvidos em lutas pelos direitos das mulheres juntos! Quem garante que sua futura esposa não terá os mesmos interesses que o seu? Não me decepcione, filho!"

Qadira parou de falar quando sentiu uma dor de cabeça forte acompanhada com tonturas.

"Ah! A minha pressão!"

Cid correu para segurá-la.

"Ammi?"

"É isso que você quer fazer comigo Cid? Me deixar doente? Estou com pressão alta por todo o estresse que tem me causado, aquela garota hindu, a prisão e agora você nem ao menos quer se casar antes dos 30?!"

Cid ajudou sua mãe a sentar, desta vez ele ficou calado. Ele não queria decepcioná-la e nem sabia que ela tinha ficado doente no tempo que esteve fora.

"Desculpa, ammi..." ele pediu colocando a cabeça no ombro dela, como se fosse criança novamente "Eu não quero decepcioná-la..."

"Então aceite ter uma esposa."

"Tudo bem, ammi." foi derrotado "Escolha a garota que achar mais adequada e me casarei com ela."

"Você nem ao menos quer conhecer as moças?"

"Não, eu não quero. Confio em você, conhecerei a minha mulher no dia do casamento."

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Volta para Casa

Com o fim da guerra, os homens voltam para suas casas.

Charles logo deu um beijo apaixonado na sua esposa.

Ahmed pegou Laila nos braços para provar que ainda estava com toda a força da juventude apesar da idade ter chegado.

Chahrazad recebe seus dois meninos sãos e salvos.

Malik e Chahrazad resolvem conversa, ambos perderam Mordred na batalha.

"Ammir... eu queria realizar o último desejo do Mordred, ele queria que eu me formasse na mesma universidade que ele, agora que a guerra acabou e tenho idade..."

"Você já vai me abandonar assim?! Mal chegou em casa e..."

"Ei, ammi, calma! Ainda vai demorar para eu me inscrever numa universidade, assim como o abbu eu quero fazer música e na universidade que meu pai estudou."

Chahrazad sentia dor de cabeça com a ideia de perder seu bebê de novo.

"Já vi esse filme, Malik..."

Malik ficou emburrado no sofá enquanto Chahrazad tentava pensar.

Chahrazad abraça o filho e soluça.

"Só não quero que você decida ficar por lá. Não quero ficar longe de você, nunca! Mordred não pode tomar você de mim nem depois de morto."

O garoto ficou surpreso com o abraço repentino.

"Não se preocupe, ammi." Aryan entra na sala e interrompe a conversa "Vou com o Malik para Londres, o lembrarei que ele tem uma casa para voltar. Podemos ficar na casa da Yasmin e ela com certeza também vai cobrar." A verdadeira intenção de Aryan era ver Mary.

Com os dois filhos insistindo para ir, Chahrazad aceitou, contanto que sempre voltassem nas férias.

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Foto em família 1940

Por algum motivo o MCCC não deixou eu invocar todos os membros da família, então resolvi tirar a foto apenas com os sims descendentes e ascendentes dos Al Habibs.

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Diwali

É 1944 e também Diwali

Chegou a hora de Aryan partir, Chahrazad já idosa se despede do seu filho. Para sua sorte irá revê-la e ele poderá cumprir sua promessa à Mary.

Por mais que morem na Inglaterra, a família Ember fazia questão de permanecer alguns costumes de suas origens, principalmente Yasmin que cresceu na Índia. Então todos comemoraram o Diwali.

Louis estava animado para abrir seus presentes.

E ficou contente pelo que ganhou.

Infelizmente o mesmo não pôde ser dito de Yasmin.

Harry achou o presente ok e soube que presentes de jardinagem só podiam ter vindo de sua irmã Blair, a bruxa das plantas.

A gatinha Kelly deixou de ser uma filhote.

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Hoje Não, Qadira.

Qadira saiu em sua missão da sua nora ideal, Qadira era feminista, mente aberta e moderna (para sua época) então acreditava que não seria um problema encontrar uma esposa adequada para seu filho. Porém as coisas estavam complicadas, pois toda Lucknow fofocava sobre Cid, sua prisão e a mudança que ele passou.

"Cid? Cid Al Habib? Não é aquele cara que foi preso? Soube que ele era traficante de ópio na fronteira com a China. Me perdoe senhora Shahnawaz, mas não quero me relacionar com um criminoso."

"Cid Al Habib? Aquele homem cheio de tatuagens? O profeta disse que tatuagens permanentes são ruins, pois machucam nossa carne. Se ele não segue nem este ensinamento, imagine todo o livro sagrado. Dispenso!"

"Cid Al Habib?! Eu soube que ele tinha um harém e uma das suas mulheres favoritas engravidou e ele a obrigou abortar a criança. Eu não quero me relacionar com um homem tão vulgar!"

"Cid Al Habib?! Ele não era casado antes com uma mulher de Bombay? Soube que ele foi preso porque matou a esposa e ela sofreu um aborto por conta dos maus tratos. Eu não quero me casar com um homem que vá ser mau comigo."

"Cid Al Habib?! Não é aquele mafioso famoso de Mumbai? Ele voltou para Lucknow? Céus! Me perdoa, mas eu não quero me meter com o crime."

Derrotada, Qadira vai até a casa de Chahrazad para desabafar todo o ocorrido da semana.

"Aí prima." suspirou "Cid voltou para Lucknow, mas voltou tão triste, sugeri a ele que se casasse com alguma moça, para quem sabe assim ele voltar a ser aquele menino alegre de sempre."

"Acho uma ótima ideia! Ele ter uma esposa e filhos ao lado pode fazê-lo perceber que não está sozinho e terá algo pelo que lutar."

"Sim, é o que eu acho. Ele permitiu que eu encontrasse uma esposa para ele, ainda estou na procura."

"Não achou nenhuma garota adequada?"

"Até encontrei umas garotas interessantes, mas ninguém quer se casar com ele. Porque essa maldita cidade espalhou notícias mentirosas sobre o meu filho!" Qadira rangeu os dentes "Mafioso? Criminoso? Assassino? Vulgar? Meu Cid não é nada disso!"

"Se acalma, prima!" Chahrazad pediu "Nós da família sabemos que o Cid jamais machucaria ninguém, ele é um doce. Não sei como ele não se tornou vegetariano pra não prejudicar nenhuma animal." até ousou a soltar uma piada para acalmar a prima.

"Mas acho que tenho uma solução!"

"É mesmo?" Qadira se animou.

"As fofocas se espalharam por Lucknow, então devemos arranjar uma garota que não seja da cidade..."

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Louis

Harry brinca com seu filho e descobre que o garotinho tem uma super força que precisa ser controlada.

E ele sabia voar muito bem.

"Cuidado meu amor, está voando muito perto do lustre." disse Yasmin admirando seu pequeno.

Harry sentia inveja e orgulho, um bebê sabia voar e ele não.

Depois de um dia de brincadeiras, os dois colocaram Louis para dormir. Harry sentia orgulho do filho que tinha.

Fotos de apreciação.

O Hamster brincava em sua gaiolinha.

Louis é muito fofo!

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Dan

Assim que Harry saiu da casa de seus pais e começou a usar magia proibida, bruxos foram ao seu encontro e o levaram até Dan, que gostava de "adotar" bruxos poderosos para fazerem certos trabalhos.

Ele viu potencial em Harry e o trouxe para sua "família". O garoto não ousava a quebrar essa hierarquia, apesar de ser poderoso, os outros bruxos da família eram tão fortes quanto ele e talvez ele não fosse capaz de lutar contra vários de uma vez, ele não era burro.

Na manhã seguinte ao velório de Morgyn, Dan chamou Harry à sua sala.

"Tire o casaco e sente-se, fique a vontade para pegar uma taça de vinho." disse Dan e Harry obedeceu "Sabe por que o chamei aqui?"

"Algum trabalho interessante?" Harry não precisava de dinheiro, mas achava divertido participar de trapaças.

"Não exatamente. Soube da morte do seu pai, sinto muito." ele toma um gole do vinho que tinha nas mãos "Senti um grande poder vindo da sua antiga casa, me diga, você tem poderes ocultos que não me contou?"

Dan era um bruxo velho e poderoso, era óbvio que teria notado a energia mágica da noite anterior.

"Bem, acabei me estressando com meu irmão e usei meus poderes, mas essa energia não veio de mim, uma garota ruiva estava lá em casa, não sei quem ela é, não consigo me aproximar dela magicamente. Nem sei se ela é uma bruxa comum."

Dan ficou pensativo enquanto balançava a sua taça. Aquele tipo de magia era bem incomum, uma garota ruiva?

"Existem criaturas que são mais poderosas do que os bruxos, querendo ou não, somos tão frágeis quanto os humanos se não fizermos uso de magia proibida... Já ouviu falar em djinns?"

"Djinns? Só conheço o Shaitan, ou como vocês ingleses chamam, Lúcifer, que de acordo com as histórias que minha mãe contava quando eu era criança era um djinn maligno, um demônio. Mas eu não acredito nessas histórias de criança, nem no Al Corão ou na Biblía"

"Talvez seja hora de acreditar. Djinns são criaturas muito poderosas, poucos são os bruxos que podem derrotá-los. São uma ameaça a nós, eles são egoístas, gostam do caos."

"Então você quer que eu a elimine? Fechado!" Harry toma um gole de vinho "Aquela garotinha não vai ser nada."

"Não é assim tão fácil, Harry, ela foi capaz de te derrotar, não foi?"

Harry parou de beber.

"Como soube?" Harry estava indignado.

"Você se descuidou ao pensar na garota e consegui ler seus pensamentos. Harry, djinns são perigosos e ela pode te matar mesmo que por acidente, isso podia ter acontecido ontem. Não vai ser capaz de eliminá-la."

"Não vou deixar isso acontecer." Harry tomou um longo gole, estava nervoso. Odiava quando Dan dizia que ele era incapaz.

"Não precisamos eliminá-la, há outros meios, meios melhores de derrotar um djinn. Prendê-los em um objeto e isso só um bruxo consegue fazer."

"Como?!"

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Inferno

"Membro da família?! Eu nem te conheço! Como sabe o meu nome? Solte o meu filho, AGORA!"

"Se acalme, não quero fazer nenhum mal ao Louis, vê? Ele me adora!" e beija o garotinho no rosto, fazendo o sangue de Yasmin ferver. "Quem eu sou? Tenho vários nomes, Iblis, Shaitan, Satanás, Demônio, talvez eu seja mais conhecido por Lúcifer."

"Está querendo me dizer que é o diabo? Não vou cair nessa, só quero que largue o meu filho e saia daqui!"

Iblis resolveu ignorar a fala de Yasmin e continuar.

"Sou aquele que enganou Adão e também o irmão gêmeo de sua mãe, Surkh."

A menção ao nome de sua mãe fez Yasmin ficar quieta.

"Como vê somos parentes, sou seu tio e estou muito interessado no seu filho. Ele é uma criança muito, MUITO especial." ele acariciou o menino "Filho de uma djinn com um bruxo, deve ser o ser mais poderoso do planeta."

"Largue-o! Ele não é um brinquedinho seu, é meu filho!"

Yasmin toma Louis em seus braços.

Ela abraça forte o seu pequeno.

"Me escuta." Iblis voltou a falar "Uma criança com tanto poder será difícil de criar, me dê o garoto e eu o tornarei a criatura mais poderosa deste universo, mais poderoso que o próprio Morgyn ou talvez a mim. Ficar com você só o fará se sentir reprimido."

"Não quero saber, se é meu parente como diz respeite minha casa e saia daqui!" Yasmin pediu.

"Como quiser, mas saiba que o Louis é puro caos e ele precisa disso, se não vai explodir sua casa sem você perceber."

Yasmin não queria saber, Iblis caminhou para a saída, mas parou antes de ir.

"Yasmin, sabe do que os gênios são feitos?" ela se manteve em silêncio com a pergunta dele "do fogo do inferno." e saiu.

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Dê uma Chance!

"Então como foi o jantar com o garoto, como é mesmo o nome dele? Shah Jahan!" Perguntou Chahrazad quando finalmente esteve sozinha com Khair em seu quarto.

"Aquele menino é muito esquisito." comentou Khair "Ele diz pertencer a antiga dinastia dos imperadores mogóis, mas não entende nada de política, música, literatura, nem mesmo sabe inglês."

"Oh, talvez ele seja apenas desleixado nos estudos."

"Vai defendê-lo?!" Khair não podia acreditar que sua esposa ficaria do lado do rapaz.

"Não, eu nem o conheço. Mas os nossos filhos estudam na melhor escola de Lucknow e a pobre da Alia também não entende nada dessas questões. Ela acha que Shakespeare é uma marca de roupa."

"Não é a mesma coisa!" Khair protestou "Aquele rapaz não me inspira confiança. Dava pra ver que ele estava forçando a ser o que não é, estava vestindo uma roupa que eu tenho igualzinha! Talvez a Alia tenha dito algo e ele estava tentando me agradar."

"Querido acho que você está com ciúmes." Chahrazad começou a rir.

"Ciúmes?!" As bochechas de Khair ficaram vermelhas.

"Sim, que você não quer aceitar que nossa princesinha cresceu e já é uma moça crescida."

"Por Deus, meu amor! Alia não é uma moça crescida, ela ainda é uma criança. Não entende nada desse mundo, esse garoto não tem boas intenções com ela e não vou permitir que fiquem juntos."

"Céus! Você realmente está com ciúmes." Chahrazad tentava cessar o riso "Dê mais uma chance ao garoto, querido. Se ele quer o bem da nossa filha, ele vai esperar ela terminar a escola e tentará conquistar os nossos corações, vamos dar um tempo a ele."

"Não quero dar uma nova chance a ele!"

"Por favor, meu bem. Nossa filha parecia tão feliz, vamos dar uma chance, se vermos que ele realmente não é bom o suficiente para ela estará tudo acabado."

Khair não queria ceder, mas por ser um pedido da sua esposa ele cederia.

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Não Falo Inglês

Alia ligou para Usman avisando que seu pai gostaria de conhecê-lo, portanto um jantar foi preparado para um primeiro encontro entre os dois.

Falar com Alia era fácil, ela era muito bobinha e acreditava em qualquer coisa, mas como poderia enganar o velho senhor Buksh?

Usman vestiu sua melhor cara de NÃO ESTOU DESESPERADO, verificou se não estava fedendo e foi até a casa de sua amada com o objetivo de conquistar o patriarca da família.

"Salamaleico!" cumprimentou Usman "Prazer em conhecê-lo senhor Buksh, eu me chamo Shah Jahan e estou interessado em me casar com sua filha, que é mais bela que qualquer flor do paraíso. Pretendo cuidar muito bem dela."

"Abbu, ele é Shah Jahan, tataratataratatara neto de Gengis Khan e de Babur Khan! É um príncipe!" Alia não conseguia conter sua empolgação.

Aryan achava graça daquilo tudo, não conseguia acreditar que aquele bobalhão a sua frente era um príncipe.

"Você por acaso não é aquele vendedor de enciclopédia?" Khair questionou o pretendente ao achá-lo familiar.

"Não senhor! Digo, sou eu naquele dia, mas não sou vendedor, como Alia disse sou descendente dos imperadores mogóis."

"Você não se apresentou como Shah Jahan naquele dia, você disse que seu nome era Usman, não foi?"

O garoto estremeceu e se perguntou como um cara velho podia ter uma boa memória, pela idade dele nem devia se lembrar do próprio nome!

"É..." Usman engoliu em seco "Temos o costume de fingirmos não sermos da família real quando estamos no meio das pessoas comuns, podem tentar nos sequestrar ou falam conosco apenas por interesse. Revelei minha identidade para Alia pois estou apaixonado por ela."

"É, abbu! Eu confio em Shah Jahan. Ele é tão educado e culto! Tem um trono de ouro e cria elefantes, uma fofura!"

Usman não sabia se Khair cairia nessas mentiras...

"Vamos ver se ele é realmente culto..." a partir daquele momento Khair começou a falar em inglês "Já que veio na minha casa, gostaria que participasse do nosso jantar, podemos discutir temas de interesse em comum, como política, literatura, música, do que mais gosta?"

"Desculpa, eu não entendi..." Usman não entendia uma palavra de inglês e ficou envergonhado.

"Como assim não entendeu? Diz ser um príncipe e não sabe falar inglês?" Khair começou a desconfiar do rapaz.

"Perdão, mas é que a família real tem o urdu como a primeira língua, já que temos a missão de valorizar a língua materna e não a trazida pelos colonizadores." Usman esperava que seu discurso convencesse o senhor Buksh "Admito que estou nervoso demais para poder me lembrar de qualquer palavra em inglês, me perdoe."

Aryan bufou não gostando nada desse rapaz, Khair suspirou em frustração, gostaria que Alia se cassasse com um rapaz que possuísse inglês fluente. Os Buksh falavam inglês com fluência.

"Tudo bem, conversaremos em urdu esta noite, vamos para a mesa."

Todos se sentarem e se serviram de comida vegetariana naquela noite.

"Eu não sabia se você era vegetariano ou não, por isso preferimos fazer uma refeição sem carne esta noite." Khair admitiu.

"Oh! É verdade, acabei esquecendo de falar com Alia, eu sou vegetariano sim, obrigado por serem gentis em fazer uma refeição vegetariana."

Todos na mesa conversaram, Aryan falava propositalmente de temas complexos que Usman não compreendia, mas que de acordo com os Buksh era obrigação da família real entender. Usman não sabia nem quem era o famoso Gandhi que não paravam de falar.

Usman tentava evitar tais assuntos complexos com palavras soltas e falando das ostentações que não possuía. Isso fez Aryan se levantar da mesa, justificando que iria ver como estava sua mãe. A senhora Buksh observava o purdah então ela não participou do jantar porque não pode falar com estranhos.

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Bombay

Cid está de partida. Ele dá um abraço bem forte na sua avó, de quem sentirá muita falta.

Dá um beijo no topo da cabeça da irmã.

"Crie juízo." ele pede a ela, já que não estará mais em Lucknow para cuidar dela, acredita que Qadira e Murshad farão um bom trabalho.

Ele dá um aceno para o pai e a madrasta. Madiha começa chorar e Yasmin tenta acalmá-la.

Cid pega sua mala e parte.

No caminho ele para na casa de sua mãe e vai se despedir dela e do padrasto, que foi quem lhe deu esta oportunidade.

"Acreditamos no seu potencial, Cid. Estude bastante, volte com um diploma e orgulhe ainda mais a sua mãe." disse Murhsad.

Qadira não queria soltar o filho, mas precisava ir antes que o trem partisse sem ele. Os dois dão um último adeus.

Cid está empolgado ao chegar em Bombay.

Seu apartamento era incrível e fez questão de trazer o quadro de família.

Apartamento é o 19 Culpepper House da @galaxysuede

Cid se joga na sua cama nova. Um lugar somente seu, vai poder fazer o que quiser sem que tenha alguém enchendo o saco ou algum bebê chorando.

Alguém bate na sua porta.

"Quem será?" ele se perguntou.

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Vai para Bombay!

Cid olhava os correios todos os dias aguardando sua carta e finalmente ela chegou!

O garoto passou em várias universidades e em vários cursos com distinção.

Estava orgulhoso de si mesmo, todo aquele estudo valeu a pena.

Com muito orgulho Madiha presenteou o neto, tanto por ter passado na universidade como por ser o seu aniversário de 18 anos.

"Não precisava, vó." dizia Cid, mas estava muito feliz por dentro.

Logo chegou o aniversário dos sagitarianos Cid e Babu.

Os dois cresceram bem. Cid ficou gato, não ficou?

E como seus últimos momentos na casa, Cid deu um banho em Gulaab pela última vez, sabia que quando voltasse para casa após a conclusão dos seus estudos ela não estaria mais lá.

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