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#germânicos
sitioliterario · 1 month
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A árvore de Odin
A gênese mitológica das runas está belamente registrada num antigo poêma nórdico, entitulado, Edda Maior, um famoso livro composto entre os séculos IX e XIII, que cantam as glórias dos Deuses Germânicos. Estas lendas vikings contam que os deuses moravam no Asgard, um lugar localizado no centro do mundo. Nele crescia o Yggdrasil, a Árvore do Mundo, cujas raízes ninguém conhecia, e que servia de…
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trinitybloodbr · 9 days
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FLIGHT NIGHT - フライト ナイト - Voo Noturno - PARTE II
FLIGHT NIGHT - フライト ナイト - Voo Noturno - PARTE II
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⚠️ ESSA OBRA EM HIPÓTESE ALGUMA É DE MINHA AUTORIA. TRADUÇÃO REALIZADA DE FÃ PARA FÃS. NÃO REPUBLIQUE OU POSTE EM OUTRAS PLATAFORMAS SEM AUTORIZAÇÃO. SE CASO POSSÍVEL, DÊ SUPORTE AOS AUTORES E ARTISTAS COMPRANDO AS OBRAS ORIGINAIS. ⚠️
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🚨 ALERTA DE CONTEÚDO SENSÍVEL. O CAPÍTULO A SEGUIR PODE CONTER CONTEÚDO SENSÍVEL OU IMPRÓPRIO PARA ALGUMAS PESSOAS. 🚨
FLIGHT NIGHT
フライト ナイト
Voo Noturno
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Com um comprimento total de 250 metros e um volume de gás hélio de 200 mil metros cúbicos ─ em termos de tamanho, há outros navios gigantes que rivalizam com este, como o Midgard Schlange do Reino Germânico ou o Carlos Magno do Reino Franco. No entanto, a velocidade impressionante de 150 quilômetros por hora gerada pelas hélices de dupla reversão de 13 metros de diâmetro, juntamente com os serviços internos completos e de alta classe equiparados a um cruzeiro de luxo, são literalmente incomparáveis com outros navios.
Navio Aéreo de Carga e Passageiros, Tristan ─ ─ orgulho do Reino de Albion. Este é o sagrado nome do Rei dos Céus.
“Com licença, Comandante.”
“Oh, obrigado... ah, isso, isso. É como estar a bordo ansiando somente por esse momento.”
O Comandante Connelly aspirou alegremente o aroma perfumado do café. Seu bigode bem aparado, típico de um nobre aristocrata de Albion, estava umedecida pelo vapor.
“Estão com tempo livre, não é?”
“A paz acima de tudo... faltam ainda seis horas até Roma.”
As expressões do timoneiro e dos engenheiros também estavam moderadamente relaxadas. Sinal de que a viagem estava indo bem.
"Huh? A propósito, e o Subcomandante?"
Dickens, o navegador, olhou ao redor da ponte, que não era muito grande. Dos cinco assentos, o que se localizava próximo ao do comandante estava vazio.
“Se for o Subcomandante Roswell, eu o vi lá embaixo... Ele disse que não está se sentindo muito bem."
“Entendo. Ele estava mesmo parecendo pálido.”
“Será que não teve uma briga com a esposa?”
“De novo e mais uma vez, especialmente ele que ama muito a esposa..."
Se alguém que desconhece a situação, visitasse a Ponte de Comando, com certeza ficaria surpreso, ao saber que há somente cinco oficiais operando uma aeronave tão grande como essa.
A principal característica do Tristan é seu sistema de controle automático, projetado pela talentosa engenheira Dra. Catherine Lang. Graças ao uso ousado da inteligência elétrica, um legado da antiga civilização, através da simplificação do trabalho o número do pessoal operacional é apenas um décimo do que era usado tradicionalmente ---- seu mecanismo inovador é incomparável a qualquer outro.
"Ah, Sr. Orson, olhe isso..."
Olhando para os instrumentos, Jessica chamou o timoneiro.
  "Há um erro no ângulo de trim*. Não seria melhor corrigir isso?"
“Onde, onde?....oh, é verdade. Você está certa.”
O timoneiro barbudo, olhando para o medidor, ajusta o botão. Com o reparo na máquina, o navegador brinca provocativamente.
“Senhor Timoneiro, de uma vez, não seria melhor se você deixasse Jessica assumir o comando da navegação?”
“Aaaah, eu também ficaria aliviado.”
"De jeito nenhum...sou apenas uma comissária de bordo."
“Mas você entrou primeiro na empresa com a esperança de se tornar timoneiro, certo? Isso é uma pena... O que essa empresa está pensando?”
A voz de Connelly também é simpática quando ele entra na conversa. Como todos aqui são desse campo de trabalho, eles têm um olhar aguçado para talento e tecnologia. Gênero e idade não importam aqui.
"Da próxima vez que falar de você, vou tentar te colocar lá em cima."
"Obrigada. Mas, por favor, não se esforce demais."
"O que há? Escolher talentos é também uma contribuição para a empresa... O que foi, Subcomandante? Onde estava?"
A pessoa que apareceu com o rosto sombrio foi o Subcomandante Roswell. Havia um homem alto atrás dele o acompanhando.
“Roswell, quem é esse?”
"Ah, de-deixe-me apresentá-lo, Comandante. Este é..."
“Meu nome é Alfred, Conde de Mainz do Reino Germânico.”
O homem que se apresentou curvou-se com exagero. Ele trajava um casaco Inverness bem trabalhado, mas havia um sorriso um tanto pretensioso em seu rosto ainda jovem.
``Peço desculpas por entrar assim tão de repente. Na verdade, eu... Bem, sempre me interessei em pilotar aeronaves. Se não for um incômodo, se importariam de me deixar fazer um tour?''
"Sua Excelência, lamento muito, mas isso não é possível... Subcomandante, Subcomandante, o que significa isto? A entrada na Ponte de Comando é estritamente proibida para aqueles que não estão envolvidos. Você também sabe disso, não sabe?"
"Oh, por favor, não o repreenda. Eu insisti a fazer isso."
─ Eu realmente não consigo gostar dessa pessoa ─, Jéssica pensou enquanto olhava para o aristocrata cujos lábios finos tremulavam.
─ Ainda acho o padre que vi há pouco, mais simpático, embora sua carteira seja leve e sua mente mais descontraída. A propósito, havia algum aristocrata germânico a bordo? ─
``De qualquer forma, a visitação não é permitida a ninguém ... espero que não me interprete mal, Vossa Excelência.''
“Bem, que pena. Estava pensando em dar uma pilotada, se possível. Imagino que seria uma sensação incrível derrubar uma nave como esta em algum lugar, não acha?”
``A maior parte da navegação é controlada pelo sistema de Controle Automático. É impossível mudarmos o curso estabelecido...espere um minuto! O que você está fazendo!?''
Antes que Connelly pudesse detê-lo, o homem caminhava em direção a mesa de controle. Com os lábios ainda torcidos, ele inseriu um fino disco magnético na fenda central.
"Ah, você, o que acabou de fazer agora?"
O navegador Dickens levantou-se com uma expressão totalmente transtornada. A tela de interação da inteligência elétrica, que funcionava perfeitamente até então, escureceu por um momento e, em seguida começou a cuspir letras como uma inundação.
“E-está fora de controle!?”
"Comandante, a Inteligência Elétrica está recusando o diálogo!"
"… A rota de percurso!"
Todos na ponte sentiram uma leve força G* - o enorme corpo da aeronave, que havia ganhado altitude, acelerou repentinamente.
"Configuração de rota ─ Sem alterações nas coordenadas de destino, altitude definida... M-menos 300 metros!? O que é isso!? Se fizermos isso, cairemos sobre Roma!"
“Hu...”
Os lábios finos de Alfred se curvaram e ele soltou uma risada estridente.
"Hahahaha! O que foi? O que foi? Isso é tão óbvio, não é? Senhor Comandante! Isso mesmo! Vamos trazer essa coisa grande e enorme para Roma... vamos deixá-lo cair na maldita cabeça daquele maldito Vaticano! Hyahaha! "
Dickens agarrou a região do peito do homem que mostrava vulgarmente a nuca descoberta.
“Seu desgraçado,  está louco!? Você vai morrer também!”
"Eu vou morrer? Não vou morrer. Você pode, por favor, não me confundir com esses Terrans. Afinal, eu ..."
Dos lábios divididos em formato de meia lua, presas começaram a surgir.
“Eu sou um Methuselah, um vampiro imortal!”
“!”
O navegador caiu com a garganta rasgada ao meio.  Naquele momento, um cinto na mão do homem brilhou a uma velocidade impossível de detectar a olho nu.
“GAAH! UUUGH!”
O som de sangue jorrando atingindo o chão com grande força foi seguido por uma série de gritos que inundavam os ouvidos. Quando tudo parou, ali estava uma Jessica pálida...
“Yo, senhorita...finalmente conseguimos ficar sozinhos, hein? ♪”
E então, o vampiro ─ Alfred mostrou suas presas e sorriu.
“Ah, ah...”
─ E todos os outros? Foram mortos? Subcomandante... onde está Roswell, que trouxe esse cara? ─
Roswell estava deitado aos pés de Jessica. Porém, apenas o tronco ─ a cabeça do amante fiel estava sobre o console de controle, em silêncio com uma expressão que parecia querer dizer algo.
“Ha, esse cara também era um idiota. Quem precisa de reféns, quando se pode violá-los, matá-los e beber deles.”
“Huh!”
Jessica se contorceu em agonia quando uma dor aguda percorreu seu peito. Os dedos de Alfred tatearam seus seios através do avental do vestido. Dor, medo e humilhação a fizeram involuntariamente suspirar ofegante.
"Não, pa... pare..."
"Ah, essa expressão é tentadora. Afinal, se for beber de mulheres ─ tem-se que possuí-las antes, somente para depois lambermos sua garganta!"
Os lábios do vampiro se curvaram. Ele massageava os seios de Jéssica com ainda mais força, enquanto se inclinava para trás e suas presas rastejavam pela sua garganta branca.
“N-não...”
No momento em que uma dor aguda percorreu o seu pescoço, Jessica gritou.
─ ─
"Então, Jessica-san, eu estava pensando..."
O que se ouviu da escotilha aberta foi uma calma voz que parecia está fora de sincronia com a situação.
"Só comer de graça não é apropriado, então, que tal se eu lavar pratos ou limpar o banheiro... O que é isso!?"
“Vaticano!?”
Quando o vampiro viu o manto do padre, ele mostrou suas presas. Ao mesmo tempo, que um cinto fino voou de seu casaco Inverness.
“V-Vampiro… Uaah!?”
Se não tivesse escorregado na poça de sangue, a lâmina fina embutida no cinto do vampiro teria cortado a cabeça de Abel em duas partes ─ ─ então, no lugar dos respingos de sangue, ouviu-se o som inoportuno de um tiro.
“...!?”
Quando o padre caiu de costas, a pistola que estava em sua cintura disparou. A bala que ricocheteou no chão perfurou a parede atrás de Jessica. Não, para ser mais preciso, a tubulação que passava por alí...
“!”
Com um grito de dor, Alfred recuou.
O vapor de água de alta temperatura jorrou do cano, como se tivesse sido mirado, atingindo diretamente o rosto dele. Esmagando os olhos e queimando o rosto, mesmo para um vampiro, isso não passaria por menos.
"Jessica-san, aqui! Por aqui"
"E-eu vou matar você! Vou matar você com certeza! Vou arrancar seus intestinos e estrangulá-lo até a morte!"
Quando Jessica rolou para fora da ponte, sendo meio arrastada pelo padre que correu em sua direção, o que ela viu foi um vampiro que havia perdido a visão e empunhava desordenadamente uma arma mortal e restos mutilados em um painel de controle destruído.
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Glossário
Ângulo de Trim - o trim refere-se ao ângulo de inclinação da parte externa do motor de popa em relação ao casco do barco.
Força G - é uma medida de aceleração. 1G é a aceleração que sentimos devido à força da gravidade. É o que mantém os nossos pés firmemente plantados no chão.
Termos da Novel
Terran – seres de vida curta,os seres humanos propriamente ditos.
Methuselah – espécie de vida longa, como são chamados os vampiros no mundo de Trinity Blood.
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Créditos da tradução:
Lutie (◕‿◕✿) ,
o mundo não é um lugar amigável e está em vermelho sangue…
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guess-ill-dye · 10 months
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WANNA LEARN SOME HISTORY???
Cool because I have a test tomorrow and I want to write abt it >:3
So let's say we are in the beautiful year of 1870. You are a germanic state trying to unite to other germanic states so you can form a massive empire.
Now let's say you are France. You see a powerful nation being born and decide " Well that's threatening " So you know what you have to do: boicot it ofc
But then they realise what you have been trying to do and invade your country as revenge. They do it with ease, and they go to your simbol of power in Paris, The Versalles (idk how to write that in English lol) and establish themselves as a nation: The Germanic-Prussian empire (again, the term in portuguese I think is "Império Germânico-Prussiano" and Idk how that translates.) And then just leave, but keeping a little part of your country with them. ( portugues expression incoming- Uma espinha entalhada no orgulho francês)
So after that there is a ton of peace and cultural flourishment, in am epoque designated for "Belle Èpoquè" in wich there is like a looot of beautiful things. Let's say the social side of it. People started having more fun since they worked less and the middle class was emerging rapidly. The cinemas, Caffès, operas, theatres, films/movies, amusement parks, all were created at this time. Also penicillin, as they were ton of medical advances at that time. They created the telefone and the plane and the car and WOW everything is beautiful.
In art we see two main themes -> women and nature (often together). Details are suuuuuper important. Clothes get more baloney and plain, with big puff shoulders that were so big that they had to be stored with pillows inside in order not to lose shape. Buildings are BEAUTIFUL and everything is really. It's a great time for humans.
Then people start to get greedy. Africa, still unexplored in its interior is object of many country's desire. They are 5 main countrys who had colonies before: Portugal, Spain, England, France and Holland. 3 new countries want to have some colonies too: Italy, Germany and Belgium.
In 1885 a conference is hosted in Berlim to divide Africa between European countries, being two main things that are considered:
Historical right- given to the 5 starters for beig there the longest/ already having stuff there
Ocupation right- If the country is willing to explore, populate, and take care of that area. The ones who got the most following this right are the 3 big rich countries: England, France and Germany.
Overall the ocuparion right is prioritized, so Portugal comes up with The Pink Map ( no specific reason for the name it was just the color lmao), wich claims to Portugal the lands between the Angolan and Mozambican coast. This is approved.
BUT the English ofc wanted to build a giant train line that connected Cairo and Cape Town, so they needed our ( Portugal's )territory, and since they had like massive belic power the got us and Ultimatum, so that we either leaved or got into war. The king at the time, D. Carlos gave in and England NEVER MADE THE TRAIN LINE WHAT OMG.
Yeyeyey ty for reading this big history lesson bubye!!!
WISH ME LUCK ON MY TEST <3
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isabeldeportugal · 1 year
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Em 1526, Isabel de Portugal, considerada a mais bela mulher do seu tempo, foi para Castela ao encontro do marido, Carlos V, rei da Hispânia e imperador do Sacro Império Romano Germânico, o soberano mais poderoso de toda a Cristandade. Em Sevilha quando se encontraram, foi paixão à primeira vista… e um amor que durou a vida toda dos dois. Filha de D. Manuel I, o Venturoso rainha e imperatriz pelo casamento, Isabel foi regente de Castela durante as prolongadas ausências do marido, a quem escrevia incansavelmente. Inteligente, sensível, apaixonada, mas de saúde frágil, desempenhou os vários papéis da sua vida - mulher, mãe e soberana - de forma exemplar. A morte, que a colheu ainda jovem, aos 36 de idade, precipitou Isabel de Portugal no esquecimento geral durante séculos. Apenas a lenda guardou o seu registo. E a arte. Um dos seus retratos - verdadeira obra-prima de Ticiano - é das raras referências que todos, ou quase todos, conhecem.
Neste livro, Manuela Gonzaga resgata-a do olvido numa obra de leitura irresistível, colocando-a no palco da história europeia do seu tempo, com as suas guerras, intrigas, desgostos, cismas, roturas, alianças e traições. Mas também com os amores e as glórias que coroaram a vida breve desta muito amada infanta de Portugal.
«Retrato sublime de uma das mulheres mais importantes da história peninsular e da história europeia da primeira metade do século XVI.» João Paulo Oliveira e Costa, historiador e escritor.
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lvcdrms · 1 year
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prince!
10+ headcanons about prince. with @scnghanbin
i. o rapaz imigrou duas vezes antes de malemá ter 10 anos de idade. primeiro foi da tailândia pra turquia quando ainda era bebê, porque a mãe dele achou um belo homem pra querer ser padrasto da criança. depois, foi pra alemanha quando a família decidiu caçar uma vida melhor por lá. daí, quando cresceu e começou a se destacar no futebol, o prince imigrou de novo pra inglaterra. enfim, ele meio que cresceu com essa crise de identidade, de não se sentir lá tão pertencente a lugar nenhum, porque várias partes dele pertenciam a diferentes lugares. também não ajuda muito que a aparência dele não ""condiz"" com os lugares em que ele passou boa parte da vida. muitas crises existenciais.
ii. prince também nunca foi lá a mente mais iluminada na escola; sempre foi bem claro que a qualquer momento ele preferia estar na aula de educação física mesmo do que parado numa carteira. mesmo assim, por causa da criação dele, ele fala quatro idiomas fluentemente: tailandês, turco, alemão e inglês. na opinião dele, isso não significa muita coisa além do fato de que ele tem o skill de ser burro em várias línguas.
iii. meio que pra sanar a crise existencial e se reconectar às suas raízes e parar de levar esporro dos avós porque antes ele não falava tailandês tão bem assim, ele tenta aproveitar as férias pra volta e meia passear pela tailândia. ao contrário do que os rumores sugerem, ele não vai só pra gastar e ir em festa e tudo que o estereótipo do "turista" pra tailândia sugere. ele vai pra conviver com as pessoas, conhecer os lugares etc. às vezes leva a família pra ficarem um tempo com os tios, a família estendida do lado materno. até vai no templo às vezes, tentar meditar e tudo. no fim ele se apaixonou pelo país onde nasceu, e pelo jeito cálido das pessoas... que é definitivamente mais próximo do que ele tá acostumado e não tão próximo do jeito europeu-germânico-anglo saxão de ser.
iv. ele tem duas irmãs e um irmão! sim, igual o joong, foda-se. e é muito ligado a elas. bom, tão ligado quanto consegue ser com a distância; é por isso que faz questão de visitar a família sempre que podem. a diferença de idade é relativamente significativa e prince muitas vezes fica embasbacado com como a molecada cresce. é triste! mas ele ainda se entende muito bem com eles, até porque prince tem alma de jovem, né! nem doeu quando a irmã pré-adolescente chamou ele de cringe. ele também sabe que há quem se gabe na escolinha de ser irmã do prince do oxford fc, mas há quem prefira manter isso às escondidas pra evitar amizades de interesse. ele não reclama de qualquer forma, desde que não sinta que os irmãos têm vergonha dele de verdade. ao mesmo tempo, sabe que a caçula tá querendo seguir nos passos dele e tá totalmente tentando fidelizar ela com o gramado.
v. a família dele é até que humilde, nunca passou da classe média e é aquele tipo de família que quebrou a cara quando imigrou pra europa achando que a vida ia decolar, se deparando com uma realidade mais dura em vez disso. na opinião de prince, são pessoas boas, só mais... recatadas. um pouco conservadoras em alguns aspectos, ok, admitidamente! os pais dele podem não ser muito ortodoxos no que tange a religião (na verdade, ele cresceu num lar meio sincrético por natureza), mas seguem religiosos também. enfim, prince sabe que eles não ficaram muito felizes em ver fotos dele se atracando com uma modelo de biquíni em um cruzeiro, por exemplo. ou de ver ele pra lá de alcoolizado em uma festa. mas até aí tudo bem. só que parte da homofobia internalizada do homem vem de, com certeza, do medo de o fato de ele gostar de homem ser a gota d'água (ainda mais que eles são doidos pro filho achar uma boa mulher, casar e se ajeitar). sem falar que gostar de homem teria consequências pra carreira dele também, enquanto ser mulherengo e cachaceiro só leva ele a receber tapinhas nas costas dos colegas de profissão. ou seja = denial é o caminho mais fácil! ele nunca sentiu nada olhando pra nenhum homem no vestiário. ele nem olha!
vi. ok, a constatação acima é mentira. ele definitivamente era o tipo de adolescente que tava no sub-20 se metendo em literais dick measuring competitions. no sub-20, claro. quem faria isso depois dos 20 anos? pff. nunca deu em punhetaço coletivo, mas foi quase. hoje, claro, ele é um ser iluminado seguro em sua sexualidade que não vê problema em de vez em quando comentar, num elogio muito brincalhão, que popô bonito um dos manos dele tem. mas deixa por isso mesmo.
vii. ele é o clichê de jogador de futebol que fica rico e quer retribuir à comunidade! então sim, ele faz doações generosas a ongs e instituições diversas em cujo trabalho acredita e confia. se ele vê alguém que pode ajudar com um paypal/venmo, é o que ele faz. ajuda que o padrasto dele, que criou ele como filho e o prince vê como pai, sempre bateu na tecla de fazer o zakat, o que, pro prince, tá mais que adequado.
viii. prince odeia ficar sozinho. ele detesta, de verdade, genuinamente. de família grande, não sabe direito o que é isso. também tem que ficar sozinho é arriscar ficar a sós com a cabeça dele, né... que, segundo ele próprio, é tipo ficar preso num shopping vazio com dez mambas negras (sim, ele discutiu extensivamente esse tiktok): a maioria do espaço tá vazio, mas o perigo espreita em alguns cantos e pode ser fatal! enfim. mesmo tendo apartamento próprio, ele vive de aliciar alguém pra passar tempo com ele, e a vítima geralmente é... isso mesmo, o james! afinal, pra que servem brothers de peito, né memo!
ix. prince se acha muito tiktoker, inclusive. volta e meia tá gravando e postando baboseira ou dancinha (e, sim, isso é por causa desse tiktok do joong e aí!!). infelizmente isso também significa que volta e meia ele tenta aliciar os colegas de time pra gravar alguma besteira tipo assim. até parece que é desempregado, sabe. mas ele se defende e fala que pelo menos a presença online carismática dele já descolou umas publis pra ele!
x. por acaso, há uns bons anos atrás, quando ele ainda não treinava um esporte profissionalmente e toda a energia vital dele era sugada por isso, ele fazia aulas de dança também.
xi. prince não se considera lá muito alemão de personalidade, mas ele definitivamente é muito cervejeiro. e, como era de esperar, tem uma personalidade marcantemente competitiva quando quer. e, bem, se tem outro esporte em que ele se considera mestre, é o beer pong... resultado, meio que sai desses joguinhos de drinking game quase carregado.
xii. contato físico com os homies não é problema nenhum pro prince. ele é muito piranha abraçadeira que demonstra afeto e alegria com abraço, carinho, cafuné, bagunçada no cabelo, palminha nas costas, aqueles tapas de zoeira que homem cishet gosta de dar. isso é especialmente evidente no campo, que ele pode se esbaldar e abraçar todo mundo nas comemorações e ninguém vai questionar um beijaço na bochecha na hora da emoção. mas, claro, a maior vítima segue sendo o menino james, porque o prince provavelmente já chegou a levar os dois pro chão e montar em cima dele depois de um gol. james também sofre fora do campo, porque esse é o melhor amigo do prince, o brother dos brothers dele, então naturalmente que ele vive quase em cima do james e, se duvidar, ainda faz ele de cuddle pillow.
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domosaidao · 1 year
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Animismo
Um dos primeiros passos tanto para a bruxaria quanto para o paganismo é adquirir uma visão de mundo animista, ou seja, ver que tudo no mundo natural emana vida e é dotado de uma alma (do latim anima).
Tudo possui diferentes níveis de consciência e um espírito próprio (incluindo as rochas, a terra, os rios, os mares, as plantas, os fungos etc.). O próprio trabalho com essas energias já pressupõe que elas estão lá e não faz sentido, por exemplo, trabalhar com as propriedades mágicas e a comunicação com uma planta sem reconhecer que ali há uma vida, uma alma.
Em Um guia à Bruxaria Tradicional: a vassoura, o cajado e a espada de Christopher Orapello e Tara-Love Maguire (2019):
A bruxaria, então, se encaixa muito bem em uma visão de mundo animista. De fato, ela quase exige isso por meio do uso das ervas e da interação com espíritos - em especial o espírito dos mortos. Faz sentido dizer que a bruxaria é um caminho animista, que enxerga uma alma em tudo, incluindo as rochas, as plantas, as árvores, os animais, a terra, um campo de flores, a floresta vasta e selvagem, uma cachoeira ou o mar. Em determinado nível, todas as coisas são conscientes e capazes de interagir em um mundo animista. Por extensão, todas as coisas em um mundo animista devem ser tratadas como seres vivos porque o são.
[...] Assim, seres, objetos ou lugares individuais podem ter propósitos singulares e temperamentos diferentes. Isso explica por que alguns lugares provocam uma sensação menos acolhedora do que outros [...]. Para os animistas, o mundo com certeza é vivo e entoa, em um milhão de vozes, um singular cântico de vida. Para os bruxos, o mundo é uma interação complexa entre seres animados com meios e fins distintos. Parte do processo de se tornar um bruxo é aprender a cultivar esses relacionamentos para nos auxiliar em nossa arte. (ORAPELLO; MAGUIRE, 2019, pp.38-39)
Em Mito e religião na Grécia Antiga de Jean-Pierre Vernant (2006):
Esses deuses múltiplos estão no mundo e dele fazem parte. Não o criaram por um ato que, no caso do deus único, marca a completa transcendência deste em relação a uma obra cuja existência deriva e depende inteiramente dele. Os deuses nasceram do mundo. [...] Há, portanto, algo de divino no mundo e algo de mundano nas divindades. Assim, o culto [...] pode dirigir-se a certos astros como a Lua, à aurora, à luz do Sol, à noite, a uma fonte, um rio, uma árvore, ao cume de uma montanha e igualmente a um sentimento, uma paixão (Aidós, Éros), uma noção moral ou social (Díke, Eynomía). Não que se trate sempre de deuses propriamente ditos, mas todos, no registro que lhes é próprio, manifestam o divino do mesmo modo que a imagem cultual, tornando presente a divindade em seu templo, pode legitimamente ser objeto de devoção dos fiéis.
[...] o homem grego não separa, como se fossem dois domínios opostos, o natural e o sobrenatural. Estes permanecem intimamente ligados um ao outro. (VERNANT, 2006, pp.4-5)
No Ættarbók: o culto doméstico para além da Ásatrú de Sonne Heljarskinn (2017):
[...] o paganismo germânico é essencialmente animista. Mas, o que é o animismo?
Basicamente é a crença de que todos os seres, animados ou inanimados, possuem uma alma (do latim anima), de que a vida não se manifesta apenas biologicamente da forma como o humano ocidental moderno é capaz de compreender (Gearin, 2010).
O animismo é o modo de ser e se relacionar com a realidade e não apenas de conhecê-la (Bird-David, 1999). O conceito de 'pessoa' não se restringe aos humanos. Existem pessoas-vento, árvores-pessoas, pessoas-pedras e não dividindo essa categoria de pessoas entre humanos vs. não-humanos, mas com as pessoas sendo uma categoria entre humanos e outros seres.
[...] a alma e o espírito para os germânicos não eram exatamente “pessoais”, “individuais”. Logo, elas possuíam largos pontos de contatos com outros seres sobrenaturais, o que fazia com que os membros destes povos tivessem uma identidade dividual, isto é, que se divide, e não uma identidade individual, como o ser humano moderno (Bird-David, 1999). Quando se individua um ser humano, se está consciente dele em si mesmo, uma entidade separada, singular. Quando se dividua se está consciente de como esse ser humano se relaciona conosco (Bird-David, 1999). O antigo tinha consciência da realidade espiritual à sua volta, e de como se relacionar com esses espíritos ou vættir (singular vætt). Enquanto o ser humano moderno baseia sua existência a partir do ponto de observação cartesiano que diz “penso, logo existo” (em latim, cogito, ergo sum), o ser humano tribal a baseia em “me relaciono, logo existo”, entendendo que o bem-estar pessoal depende de uma cadeia de relações com a sua comunidade humana, animal, mineral, vegetal e espiritual (Bird-David, 1999).
[...] Quer saber como começar a aplicar a visão de mundo pagã já? É uma premissa lógica, antes de mais nada. Nossa mente funciona, muitas vezes, com valores binários. Você olha uma pedra e pensa “não-viva”. Já a resposta automática do animista é “viva”. Ao olhar para uma pedra, uma árvore, faça sua mente se acostumar com a ideia de que ela é viva. [...] Estabeleça relações com ela. Aproxime-se. Converse. À primeira instância parece loucura... Mas para mim hoje parece loucura se dizer “pagão” e continuar enxergando como vivos apenas aquilo que um cristão enxerga... (HELJARSKINN, 2017, pp.20-24)
Alguns pontos de reflexão
Realmente, a visão de mundo animista está intimamente ligada com a bruxaria e com o paganismo, mas me espanta quão poucas fontes usam o termo de fato. Por exemplo, quando comecei a estudar a Wicca (que foi minha porta de entrada nessas duas áreas), sempre via em todos os lugares dizendo que deveríamos pedir permissão aos espíritos locais, aos dos rios, lagos, mares e árvores para fazermos algum trabalho ali ou levarmos conosco alguma parte deles (uma concha, folhas, galhos, pedras), que deveríamos tratar nossas ervas e cristais com respeito pois elas possuíam suas próprias energias e espíritos, mas nunca vi em lugar nenhum descreverem que isso é um jeito de agir totalmente animista, o que eu acho bastante triste, por acabar limitando um pouco esse aprofundamento e compreensão de tudo o que vem a ser uma visão de mundo bruxa e uma visão de mundo pagã. Compreender esse termo e atitudes traz um entendimento maior e até mais maduro do que se está praticando, ao invés do simples fazer por fazer porque disseram que se deve fazer.
E o que o animismo implica nas nossas vidas?
Primeiro: uma total mudança na sua visão de mundo. Não é possível ser bruxo continuando a ver como vivo apenas o que um “não-bruxo” vê.
Segundo: o trabalho para cultivar uma relação de sintonia com esses seres, para que se possa viver e fazer a bruxaria e o paganismo em harmonia.
Terceiro: Mudar as suas atitudes para com a natureza. Tudo está vivo e é sagrado. Então pare de olhar para um rio sujo, um terreno cheio de lixo, uma árvore queimando e um animal assassinado na rua como meros inconvenientes ou apenas “algo triste”. Não é apenas triste, é devastador, é revoltante! E pare de permanecer sentado olhando para isso, sem fazer nada para mudar as suas atitudes, só para não ter que sair da sua zona de conforto. Honre o chão onde pisa, onde vive, a planta que colhe e o animal que morreu para você comer e permanecer vivo. Respeite o ar que respira e a água que mata a sua sede e lava o seu corpo. Recicle o seu lixo, jogue-o no local adequado, economize sua água e emissão de gases, cobre mudanças das suas autoridades locais, escolha bem de quais empresas você compra seus produtos, pesquise as origens deles.
Um animista, um bruxo, um pagão, não só vê a vida em tudo e a reverencia, como também a honra e está pronto para defendê-la com unhas, dentes e sangue.
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chavemistica · 1 year
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História das Runas Nóricas
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As runas nórdicas são um sistema de escrita utilizado pelos povos germânicos na Europa do Norte durante a Idade Média, muito presente na Escandinávia. Elas eram usadas para escrever em várias línguas germânicas, incluindo o nórdico antigo. Além disso, acredita-se que as runas tinham um significado mágico e eram usadas em práticas de adivinhação e rituais. Hoje em dia, as runas ainda são usadas em algumas tradições pagãs e esotéricas como um meio de conexão com a espiritualidade nórdica.  Mitos Os Vikings eram uma sociedade complexa e a figura de bárbaros deve-se ao olhar cristão, muitas vezes confundidos como celtas, e para o espanto de muitos, não usavam as runas ou cultuavam os deuses nórdicos. A decadência dos vikings está mais relacionada com a cristianização do que com as derrotas militares. Pais e Deuses Nórdicos Odín (o Pai dos Deuses) Esta runa representa o senhor da cura da vida e da morte. Freya (Afrodite) Esta é uma deusa líder das valquírias deusa do amor e da cura deusa da floresta e da magia. Thor Filho de Odín é o Deus da trovoada, das tempestades e das agriculturas, Deus da proteção. Loki É o Deus da trapaça, do fogo e da travessura este também está relacionado à magia e representa o que podemos entender como mal numa exceção LIVRE. Jotun Gigante do gelo (inimigo dos deuses). Walkirias Trabalhadores de Freya que levavam as boas almas a Valhalla. Frigga Deusa da fertilidade e esposa de Odín. Hel Deusa da morte é ela que vem recolher os restos mortais. Deusa do submundo. Sif Esposa de Thor e reconhecida pelos seus belos cabelos de ouro. Tyr Filho de Odín e do gigante do mar Hymir, é considerado de Odín pelo patrono da justiça, que deu origem à TUESDAY a sua lança, na mitologia nórdica, é o símbolo da justiça. Heimdall É a ponte de arco-íris que liga os mundos. Filho de Odín e as 9 Mães  Estes são todos os deuses que estão representados nas runas nórdicas aqui vos deixo um pouco dessa história.  Taróloga Jacinta A Equipa Chave Mística www.chavemistica.com
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demoura · 1 year
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25 DE MARÇO DE 2023 : VINTE DIAS DEPOIS NA GULBENKIAN O LOHENGRIN TRANSMITIDO DO MET COM O CONSOLO DA COMPANHIA DO MIGUEL QUE INCLUIU CONVITE PARA JANTAR . OCASIÃO PARA ESCAVAR AS MEMÓRIAS DE TRÊS GRANDES PRODUÇÕES QUE VIVI COM A MARIA ZAZA ….: neste regresso doloroso a uma vida “normal” ontem Wagner fez-me enfrentar o ambiente das transmissões do MET na Gulbenkian . Fui consolado pela companhia do meu irmão Miguel . Ofereci-lhe espumante no intervalo e ele um convite para jantar .!O meu entusiasmo pela produção don Met foi muito menor do que a da maioria destes fiéis assinantes das “óperas das amígdalas”e francamente inferior às três produções de topo que tive a felicidade de viver com a Zica sentada a meu lado - Bayreuth 2019, la Monnaie 2018 e Berlim 2008 .
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O director François Girard, já encenou Wagner duas vezes antes no Met: um belo "Parsifal" distópico, em 2013, e um "Holandês Voador" em 2020. Neste "Lohengrin" a estética pode ser descrita como "Fantasia Europeia da Netflix". Na sequência de um aparente desastre astronómico - a lua explode no clímax do prelúdio - as pessoas de Brabant são amontoadas numa espécie de cisterna gigante. A maioria está vestida com vestes vagamente medievais, com capas vermelhas e verdes. O desafio desta ópera é racionalizar a sua premissa sádica: Lohengrin defendeu a donzela Elsa com a condição de nunca perguntar quem ele é. A direcção perde para o Lohengrin “ electricista “ de Yuval Sharon e o elenco é inferior A soprano Tamara Wilson, como Elsa, não se compara a Anja Harteros . Christina Goerke, como Ortrud,não me fascina como Elena Prankatova . Günther Groissböck foi um monótono rei Heinrich, Evgeny Nikitin um Telramund com pouca potência . Yannick Nézet-Séguin ritmou a actuação de forma inteligente, mas deixou a orquestra brilhar demasiado alto. Mas tudo isso , não importa. por causa da interpretação de Piotr Beczała. Transcrevo aqui o que Alex Ross escreveu no New Yorker “ Once again, no matter. This staging is essential viewing on account of Piotr Beczała’s stupendously secure rendition of the title role. The star Polish tenor also appeared in Sharon’s “Lohengrin,” deploying his glorious voice to memorable dramatic effect; on this outing, the general theatrical vacuum seemed to free him to deliver a purely musical tour de force. Beauty of tone, precision of diction, crispness of attack, nobility of phrasing—nothing was lacking. The Grail Narrative, in Act III, gleamed like the object in question. Was it the words, the music, or the singer? Yes. ”. . O mais importante ainda é o escavar de memórias que começa com o Lohengrin a que assisti com a Zaza sentada a meu lado em 14 de Agosto de 2019 em Bayreuth também com Piotr Beczala como Lohengrin . Depois da recita, como é clássico o grupo do Citculo Wagner foi jantar ao Burgerreuth onde estava também o tenor polaco que tivemos ocasião de felicitar. Ontem o Miguel ofereceu ao irmão um jantar no Gambrinus com gastronomia em nada inferior a do restaurante germânico ! Umas gambas Al ajillo partilhadas e uns filetes de garoupa soberbos . Bem haja pelo apoio dado ao irmão neste tempo horrível .
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radblogoficial · 2 years
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Como surgiu o natal?
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O Natal é uma das mais importantes datas festivas do cristianismo, sendo celebrado anualmente no dia 25 de dezembro. Nessa festa é comemorado o nascimento de Jesus Cristo, evento que aconteceu em Belém, na Palestina, no ano 1 d.C. Acredita-se que a comemoração do Natal tenha sido criada pela Igreja Católica como forma de enfraquecer outras festividades pagãs.
O Natal é enxergado, por aqueles que não são cristãos, como uma festa que passa a mensagem de amor ao próximo e de união. É comum que famílias e amigos reúnam-se para a ceia de Natal, realizada geralmente na véspera (noite do dia 24).
Origem do Natal
Existe muito debate sobre a origem do Natal entre os estudiosos desse assunto. A falta de documentação acaba dificultando o trabalho dos historiadores, mas com base em algumas informações descobertas, foi possível formular algumas teorias para responder às dúvidas a respeito dessa festividade.
O que se sabe atualmente é que o Natal, enquanto comemoração cristã, não existia até o final do século II d.C., provavelmente até o final do século III d.C.. Na época, existia uma discussão entre os grandes nomes do cristianismo sobre a data do nascimento de Cristo, mas nenhuma delas mencionava o dia 25 de dezembro.
Então, como o dia 25 de dezembro acabou abrigando a comemoração pelo nascimento de Cristo? A resposta dada pelos historiadores é que a escolha da data, provavelmente, foi uma reação da Igreja Católica contra festividades pagãs. No caso do dia 25 de dezembro, uma festa importante acontecia nessa data nos tempos do Império Romano.
Essa festa era uma celebração ao Sol Invencível ou Sol Invicto, um deus romano que teve um festival criado para si em 274, por ordem do imperador Aureliano. O culto ao Sol Invencível acabou associando-se diretamente com o culto à Mitra, deusa persa que era muito popular nas terras romanas, fazendo com que a celebração no dia 25 de dezembro se tornasse especial.
Os historiadores acreditam que o Natal acabou sendo estabelecido no dia 25 de dezembro para enfraquecer essa celebração pagã dos romanos. Isso porque, como mencionado, até o final do século II, ninguém acreditava que 25 de dezembro era o dia do nascimento de Jesus (outras datas eram estipuladas na época).
Acredita-se que o 25 de dezembro foi convencionado como comemoração do nascimento de Cristo pelo papa Júlio I, que determinou a comemoração do Natal nesse dia em 350. O primeiro documento escrito que consta o Natal em 25 de dezembro é de 354.
Símbolos do Natal
O Natal é atualmente uma das grandes festas religiosas do Ocidente. Sua comemoração tem características em comum, mas, claro, também incorpora especificidades de região para região. Os símbolos natalinos são parte importante da tradição natalina e possuem tanto origens cristãs quanto origens pagãs.
Os símbolos natalinos foram surgindo em diferentes momentos da história, mas remontam, principalmente, à Idade Média e à Idade Moderna, períodos em que o Natal já tinha ganhado uma importância considerável no calendário litúrgico do cristianismo. Entre os símbolos natalinos, os grandes destaques são o Papai Noel, o presépio e a árvore de Natal.
Papai Noel
O Papai Noel é um dos grandes personagens da comemoração não religiosa do Natal. Na tradição natalina, acredita-se que o Papai Noel visita as casas na véspera de Natal para deixar presentes para as crianças bem-comportadas. Esse personagem se origina de traços da cultura cristã e pagã que se misturaram ao longo da história.
A origem cristã do Papai Noel remonta a um bispo cristão que viveu na Ásia Menor entre os séculos III e IV d.C.: São Nicolau. Esse bispo ficou conhecido por ser extremamente generoso, tendo uma vida marcada por obras de caridade, socorrendo os pobres. Por outro lado, há uma tradição que liga o Papai Noel a Odin, deus da mitologia nórdica que era conhecido pelos povos germânicos como um deus que presenteava as crianças na véspera do Yule (pode ser chamado de Jól), festival que acontecia no solstício de inverno no norte da Europa.
Com a cristianização do norte da Europa, houve uma fusão das crenças que envolviam Odin e São Nicolau. Na Holanda, a cristianização deu origem ao Sinterklaas (remete a São Nicolau ou Santa Claus, no inglês). Essa lenda foi levada à América por imigrantes holandeses. Na década de 1930, a Coca-Cola pegou a história sobre o Papai Noel e popularizou-a em suas peças de publicidades, fazendo com que a fama do Papai Noel se espalhasse pelo mundo, consolidando sua forma e suas cores atuais.
Árvore de Natal
A árvore de Natal, por sua vez, é inteiramente pagã. Trata-se de uma tradição que se popularizou na cultura europeia e permaneceu sendo realizada mesmo com a cristianização da Europa. As árvores na Antiguidade eram utilizadas por diferentes povos como decoração ou como parte de seus rituais religiosos.
No que se refere à árvore de Natal, os historiadores remontam sua origem ao Yule, o já mencionado festival religioso realizado pelos nórdicos no solstício de inverno, portanto, bem próximo ao 25 de dezembro. Os historiadores não sabem quando essa tradição restrita aos germânicos e nórdicos popularizou-se, o que se sabe é que, no final da Idade Média, já havia vestígios de casas com árvores decoradas.
A prática então se espalhou pelo norte da Europa, chegando aos países bálticos e permanecendo como tradição na Escandinávia e na Alemanha. A partir da Idade Moderna, a prática de decorar árvores (o pinheiro) no interior da residência, ficou bem popular e, por intermédio dos ingleses, acabou espalhando-se pelo mundo.
Ainda no século XIX, os alemães criaram as bolas de Natal, que passaram a ser parte da decoração da árvore natalina. Antes era comum utilizar maçãs e nozes para a decoração das árvores. As bolas de Natal eram produzidas de vidro.
Presépio
O presépio é parte da decoração natalina, sendo encontrado, principalmente, em igrejas. Esse item da decoração de Natal é inteiramente cristão e foi criado por São Francisco de Assis, em 1223. Nessa ocasião, São Francisco de Assis estava no interior do território italiano, pregando o cristianismo para os camponeses.
Na ocasião do Natal de 1223, para facilitar a compreensão de sua pregação, São Francisco de Assis montou o primeiro presépio, utilizando-se de argila e de animais de verdade. A prática acabou espalhando-se por toda a cristandade europeia com o passar do tempo.
Todos os cristãos comemoram o Natal no dia 25 de dezembro?
Não, somente os católicos e protestantes, isto, é, os cristãos ocidentais comemoram o Natal no dia 25 de dezembro. As igrejas cristãs orientais, como a ortodoxa e a copta, comemoram o Natal no dia 7 de janeiro. Essa diferença explica-se pelo diferente calendário que os cristãos ocidentais usam no calendário litúrgico.
No Ocidente, é utilizado o calendário gregoriano; no Oriente, é utilizado o calendário juliano. O primeiro surgiu no século XVI por intermédio do papa Gregório XIII, e o segundo é um calendário fundado por Júlio César no século I a.C.
Fonte: Mundo Educação
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elcitigre2021 · 2 years
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“Se você quer buscar paz de espírito e felicidade. Então acredite. Se você quer ser um discípulo da verdade, então investigue.” ~ Friedrich Nietzsche ~
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Friedrich Wilhelm Nietzsche foi um filósofo, filólogo, crítico cultural, poeta e compositor prussiano do século XIX, nascido na atual Alemanha. Escreveu vários textos criticando a religião, a moral, a cultura contemporânea, filosofia e ciência, exibindo uma predileção por metáfora, ironia e aforismo.
Nietzche começou a ganhar notoriedade como um pensador radical e subversivo. Eu seu trabalho chamado “O nascimento da tragédia”, ele começou a lidar com uma questão: “como lidar com o sofrimento”, em um mundo desprovido de Deus.
E para inspiração, ele se voltou para as idéias dos gregos. E ganhou um novo foco para suas devoções, o compositor alemão Richard Wagner. Em Maio de 1872, a pedra fundamental de Wagner foi lançada em seu concerto no Festival de Teatro de Bayreuth. Um dos convidados da Cerimônia foi Nietzche. Wagner se tornou uma obsessão e uma inspiração. Nietzche começou a acreditar que no trabalho de Wagner, ele vislumbrou que a vida teria valor em si mesma, através da arte, e através da maior forma de arte de todas: música.
Nietzche enxergava Wagner como um gênio artístico, e que sua música traria de volta um renascimento cultural baseado no modelo clássico de tragédia. Era uma forma de arte com a qual Nietzche estava convencido que poderia transformar um mundo cheio de sofrimento em algo belo e repleto de significado.
Mas como Nietzche chegou a escrever “O nascimento da tragédia” ?
Nietzche escreveu esse livro após uma série de intensas conversas com Wagner. Wagner estava desenvolvendo uma teoria revolucionária de arte, em que a arte pode transformar a sociedade. Nietzche queria prover a filosofia para isso. Ele encontrou na tragédia grega um modelo para esse pensamento. A tragédia grega conta estas histórias viscerais sobre pessoas em conflito, sofrendo e se destruindo. Entretanto era o gênero dominante para conduzir ao pensamento da glória e da graça. Consequentemente, ele encontrou na tragédia grega um caminho para falar do homem hoje, como um ser sofredor, descobrindo sentido na vida, encontrando a verdade.
Nietzche estruturou seu livro em uma oposição entre dois deuses. Apolo e Dionísio. Apolo representava a luz, a verdade da lógica e do controle. E desde o princípio do amor germânico pelos gregos, eles associam a Grêcia com racionalidade com o princípio da filosofia. Mas Nietzche decidiu que ele gostaria de focar mais em Dionísio. A figura que confunde fronteiras, que dança, que é selvagem, os sentimentos viscerais, ele fez disso o centro de sua tragédia. Então ele se colocava contra a filosofia, contra o senso de que lógica é o caminho para a verdade. Ele queria buscar outro tipo de verdade, outro poder transformador.
Era uma forma de reagir contra a forma germânica dominante e tradicional de pensamento que focava no herói individual. Para eles, o indivíduo que sofria, de alguma forma transcendia a si mesmo através do sofrimento. Uma mensagem muito Cristã. Nietzche era o reverso disso, para ele o indivíduo perdia a si mesmo no coletivo e encontrava em uma experiência coletiva uma experiência estática e transformadora. E isso foi o que ele viu na música de Wagner, isso é o que ele viu na tragédia. Então de alguma forma, o sofrimento que era uma condição de todos, foi transformada por essa experiência como uma afirmação da vida. Essa vida, aqui e agora.
Então é como aquela sensação de um concerto de Rock, você tem a idéia de que se perde de si mesmo nessa grande experiência coletiva. E não podemos esquecer que a Ópera, no século 19, era o Rock de seu tempo, e Wagner era o astro de Rock de seu tempo. E Nietzche acreditava que este era um caminho pelo qual a sociedade poderia ser transformada através de um senso de experiência coletiva, através do qual você pode sair e mudar o mundo.
Não há fatos eternos, como não há verdades absolutas. ~ Friedrich Nietzsche ~
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schoje · 3 days
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São João do Oeste, situada no Extremo Oeste, é reconhecida por lei como a Capital Catarinense da Língua Alemã FOTO: Rodolfo Espínola/Agência AL Em 2024 são celebrados os 200 anos da imigração alemã para o Brasil. Os primeiros imigrantes começaram a povoar a região Sul do país em 1824, a partir de São Leopoldo, Rio Grande do Sul. Em Santa Catarina, eles chegaram há 195 anos, formando a primeira colônia em São Pedro de Alcântara. São vários os municípios catarinenses colonizados pelos alemães e que preservam até hoje a história, cultura e tradições trazidas pelos imigrantes. Nesta série de reportagens especiais vamos contar um pouco dessa história. Em São João do Oeste, município do Extremo Oeste do estado e que ostenta o título de Capital Catarinense da Língua Alemã, o foco é a preservação do idioma entre os seus habitantes. Em São Pedro de Alcântara, na Grande Florianópolis, é resgatada a história da chegada dos primeiros imigrantes para Santa Catarina. Já em Pomerode, no Vale do Itajaí, buscou-se a influência da tradição e costumes alemães para o fomento do turismo. Os textos e as fotos produzidas podem ser acessados no site da Agência AL. São João do Oeste, capital catarinense da língua alemã Muito além das belas paisagens rurais ou das águas termais mais quentes do Sul do Brasil, São João do Oeste oferece ao visitante uma experiência nova a quem está acostumado com as grandes cidades brasileiras. Aqui se ouve cotidianamente o idioma alemão ou, mais precisamente, o dialeto Hunsrückisch, herdado dos imigrantes provenientes do sudoeste da Alemanha. Ele está presente nas rodas de amigos, no comércio, nas celebrações religiosas e até no atendimento feito na prefeitura. Não por coincidência, no ano de 2008 o município do Extremo Oeste catarinense foi reconhecido em lei estadual, aprovada pela Assembleia Legislativa, como a Capital Catarinense da Língua Alemã. A manutenção do idioma é um orgulho para os cerca de 6 mil habitantes da cidade, dos quais cerca de 90% ainda o utilizam, em maior ou menor grau, nas conversas diárias. Moradora do município, Leoni Babick afirma que já está buscando repassar a tradição oral recebida dos antepassados para as filhas Emy, de 4 anos, e Clara, de 5 meses. “Já tive a oportunidade de ir para a Alemanha e me senti em casa, lembrando de tudo o que a minha avó falava. Agora quero repassar essa tradição também para as minhas filhas, para que o idioma não se perca e para que elas também possam ter essa vivência”, disse Leoni. O seu esposo, Rafael Arnold, entretanto, disse temer que a tradição se perca, sobretudo depois do fechamento das pequenas unidades escolares que até o ano de 2008 atendiam a zona rural do município. “Até os sete anos de idade eu só falava alemão, que também era usado normalmente entre os professores e alunos. Com o fechamento das escolas isoladas acredito que o processo fique mais complicado, mas precisamos insistir para que esse costume não se perca.” Ciente do valor do idioma germânico para a sua população local, o Município reconhece em lei, desde 2016, o alemão como língua cooficial, ao lado do português, com o seu ensino integrando a grade curricular de alunos da educação infantil, ensino fundamental (entre o 1º e o 5º ano) e ensino médio. De acordo com Lovane Inês Drebel, que leciona alemão no Colégio de Educação Infantil Jesus Menino, o ensino do idioma é uma tradição no município desde os tempos dos primeiros colonizadores, quando era ministrado em uma edificação que servia tanto como escola como igreja. “Já no início da nossa cidade, havia as schulkapelle, nas quais as crianças recebiam aulas durante a semana, todas em língua alemã, inclusive nos sábados, e no domingo lá havia o culto, a celebração religiosa.” Atualmente, optou-se por ofertar na rede municipal o ensino do Hochdeutsch, versão oficial do idioma alemão utilizado na Alemanha, em complemento ao dialeto Hunsrückish, falado entre os familiares, como forma de capacitação para o mercado de trabalho.
“É um complemento. Ter conhecimento de duas ou três línguas abre um leque de novas possibilidades para eles, como poder ir para a Alemanha ou servir como um diferencial para um emprego.” Alemães e católicos Muito além do idioma, os atuais moradores de São João do Oeste compartilham diversas outras particularidades com os primeiros colonizadores do município, como o forte laço com a religião católica. De acordo com o professor Otávio Follmann, curador do Museu Municipal Padre Guido Roque Lawisch, o processo de ocupação da região, iniciado no ano de 1926, foi coordenado pela Volksverein (associação do povo, em tradução literal), que tinha normas estritas para quem quisesse se instalar em suas colônias e lotes. A iniciativa, denominada Projeto Porto Novo, atraiu agricultores de diversas localidades do Rio Grande do Sul, dando origem não só ao município de São João do Oeste, mas também à Itapiranga e Tunápolis. “Havia duas exigências: ser de origem alemã e católico. Se não atendesse essas condições, era encaminhado para cidades vizinhas, como Mondaí.” O elevado fervor religioso dos primeiros colonizadores também pode ser medido pelo principal templo do município, a Igreja Matriz São João Berchmans, entre as maiores edificações do tipo na América Latina, feita totalmente de madeira, com o vão central medindo 14x28 metros. Sua construção foi iniciada no ano de 1945 por meio do trabalho voluntário e das doações de 60 famílias, com a inauguração acontecendo três anos depois. Atualmente é considerada o cartão postal da cidade, sendo visitada por milhares de turistas todos os anos. “Tudo isso foi feito no braço, já que não havia máquinas para auxiliar. As dificuldades foram vencidas pela fé e a determinação”, destaca o professor Flávio Weber. De acordo com o padre Hugo Mentges, pároco da Igreja Matriz São João Berchmans, a estrutura segue sendo um símbolo do ímpeto das famílias que desbravaram a região. “Os primeiros imigrantes que entraram tinham essas preocupações: construir igrejas, construir escolas e cultivar a sua cultura. E isto, esses pilares, continuam bem fortes até hoje aqui nesta parcela do povo de Deus de São João do Oeste.” Envolvimento da população O forte legado dos colonizadores de São João do Oeste também pode ser sentido por meio de outras manifestações culturais, como a música, a dança e a gastronomia. E para congregar e fomentar ainda mais os costumes e valores alemães, desde 2009 o município realiza a Deutsche Woche (Semana Alemã), promovida anualmente, durante o mês de julho e que já está na 14ª edição. “Então, durante oito dias de atividades tudo isso é trazido à tona e dada uma ênfase muito especial, com uma programação específica para enaltecer cada uma dessas manifestações. Isso transmite longevidade e perpetuação da cultura alemã para as novas gerações que estão chegando”, explica André Klunk, coordenador da festa. Outro traço herdado dos primeiros moradores da cidade e que pode ser sentido ainda hoje, acrescenta Klunk, é a organização. “São João do Oeste é uma cidade que desde a sua fundação, desde que foi emancipada, nunca teve serviço de limpeza de ruas. Isso quem faz aqui é a própria população, que sempre teve o costume de deixar as suas casas bonitas.” A Deutsche Woche é resultado de uma parceria entre o poder público municipal e a Associação Cultural Alemã de São João do Oeste (Acasjo), entidade mantenedora de diversos grupos culturais na cidade, como coral, dança folclórica, orquestra e patinação artística. Conforme o presidente da Acasjo, Pedro José Lottermann, quase todos os moradores da cidade possuem algum familiar participante de um grupo cultural. “Hoje, somando todos os integrantes da associação, temos quase o mesmo número que os de alunos da rede municipal até o 5º ano.” Somente no Grupo de Danças Folclóricas Alemãs Liebe Zum Tanz (amor à dança), são cerca de 200 participantes, que se dividem em diversas categorias, como mirim, infantil, juvenil, e adulto. O conjunto realiza apresentações não só na região, mas também em outros estados e países.
O último país a ser visitado foi a Alemanha, em setembro de 2023 Um dos destaques, entretanto, é a orquestra Clave de Sol, que atende 28 crianças e jovens, entre os 8 e os 17 anos, em iniciação à formação musical, com aulas de instrumentos e canto. Em seus dez anos de atividades, cerca de 200 pessoas já foram atendidas, de forma totalmente gratuita. Os melhores alunos também são selecionados para participar da orquestra principal, que promove apresentações abordando um repertório musical eclético, mas sem perder o contato com as tradições germânicas. De acordo com Henrique Drebel, fundador e atual maestro da Clave do Sol, um dos objetivos da orquestra é justamente promover a cultura do município. “Nosso propósito é difundir um pouco do que a gente produz culturalmente aqui em São João do Oeste para outras localidades de Santa Catarina e também a outros estados. Sempre compartilhando esse projeto, compartilhando essa ideia da nossa cultura, que também hoje se mescla com as outras culturas adjacentes aqui da nossa região.” Atualmente, a orquestra ensaia um musical em homenagem aos 200 anos da imigração alemã para o Brasil, que retrata as canções que eram cantadas pelos viajantes em direção ao país. “Nós fizemos uma ampla pesquisa com os nossos integrantes, inclusive com os seus avós, para que eles compartilhassem um pouco dessa cultura, dessas músicas, e aí montamos um medley [junção de trechos musicais] onde tentamos retratar essa ideia da saudade da terra natal, que eles ainda sentem ainda hoje em dia.” Raoni Bruno Wirth, de 17 anos, que no musical faz um solo cantando em alemão, destaca a importância da orquestra para os jovens do município. “A orquestra é uma grande família, é um projeto muito lindo, que vai muito além de aprender a tocar um instrumento ou aprender a cantar. Ela proporciona uma bagagem cultural muito grande, que você leva para a sua vida toda.” O jovem, que iniciou ainda criança a praticar violão e canto, já sente saudades antecipadas do grupo, do qual está prestes a deixar. “Este é, provavelmente, o meu penúltimo ano aqui na orquestra, mas eu fico muito grato por participar desta grande história, que foi compartilhada também com muita gente que já entrou e saiu dela. Isso é maravilhoso, eu garanto. E falo por mim e por todos os que estão aqui.” Alexandre Back AGÊNCIA AL Fonte: Agência ALESC
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angelanatel · 12 days
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Curso: “A representação do Mal nas Religiões”
Carga horária: 10 horas Aulas gravadas para assistir quando quiser.
Neste curso iremos estudar a representação e/ou personificação do mal em diferentes religiões e crenças. , os contextos, formas, funções e diferentes tipos de ofício profético nos antigos Israel e Judá, bem como a base mitológica e implicações sócio-histórico-políticas da profecia, contextualizando essa ação a partir de textos bíblicos, extrabíblicos, arqueologia e historiografia.
Conteúdo do curso - Satan (hebraico) no Antigo Testamento. - O mal na literatura apocalíptica e o desenvolvimento da ideia de Diabo no Novo Testamento. - Metáforas para o mal no imaginário de diferentes culturas. - O dualismo Deus e o Diabo no pensamento colonial. - O que é mau no Hinduísmo. - A personificação das forças antagônicas no Budismo. - Iblis/Shaitan no Islamismo. - Ahriman no Zoroastrismo. - O Banquete de Platão. - Lucifer nos textos bíblicos. - Imaginário Medieval. - História da Feiúra e representações do mal. - Universo sobrenatural dos povos mediterrâneos, celtas, germânicos, eslavos e escandinavos. - Divindades de povos colonizados transformados em entidades malignas. - Literatura e transcendência do mal. - O Diabo na Teologia e na Dogmática. - O mal no racionalismo científico. - Demonologia. - Pânico satânico.
Métodos de ensino e aprendizagem - 9 horas de aula distribuídas em 3 transmissões. - Orientação para leitura, estudos e pesquisa semanais. - Plataforma online com material digital para pesquisa interdisciplinar.
O curso inclui: - Atendimento personalizado. - Aulas gravadas para assistir quando quiser – não é necessário que o aluno esteja presente nas transmissões ao vivo. - Certificado de conclusão.
Pré-requisitos: Ter acesso à internet.
PARA RECEBER O ACESSO AO PACOTE COMPLETO EM SEU E-MAIL: efetue o pagamento de R$ 114,00 e colocar seu nome completo e endereço de e-mail na descrição do pagamento (ou enviar comprovante por e-mail).
Formas de pagamento: 1.Pix ou PayPal: [email protected] 2. PicPay: @angelanatel 3. Mercado Pago: link.mercadopago.com.br/angelanatel 4. PagSeguro – https://pag.ae/7Z1DF27g4 Obrigada.
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hotnew-pt · 21 days
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Zverev acaba com sonho de Nakashima e marca duelo com Fritz nos 'quartos' do US Open #ÚltimasNotícias #Portugal
Hot News Alexandre Zverevnúmero quatro mundial, está determinado em conquistar o seu primeiro Grand Slam da carreira e, este domingo, qualificou-se para os quartos de final do US Open. O tenista alemão voltou a mostrar que é um dos mais fortes candidatos ao título, depois de eliminar uma das grandes surpresas do torneio: Brandon Nakashima. O germânico voltou a fazer uma exibição de encher o olho…
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considerandos · 1 month
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Do comunismo ao novo-riquismo
Pela primeira vez cruzei a, há muito desaparecida, cortina de ferro e aterrei em terras ex-comunistas, no caso, a antiquíssima cidade de Praga, capital da Boémia, de alguns Imperadores Romano Germânicos, da Checoslováquia e agora da mais singela Chéquia, sem esquecer a importância que teve no Império Austro-húngaro dos Habsburgos.
Decorridos 33 anos da retirada do exército vermelho e do fim do comunismo na Checoslováquia, não estava propriamente à espera de encontrar um país cinzento e oprimido, como nos velhos filmes de espionagem, do tempo da primeira Guerra Fria (será demasiado cedo para distingui-la da atual, que opõe Putin e os seus aliados, ao resto do mundo?). Restam, contudo, alguns elétricos antigos, típicos do período soviético, a dar um toque nostálgico, ao gosto dos apreciadores do velho 007, ou de Harry Palmer, a versão cockney de James Bond.
Mas confesso que também não estava preparado para tamanho exibicionismo, de riqueza e fulgor económico.
O espanto começou logo no aeroporto. Enorme, com quatro terminais, todos dotados de dezenas de portas de embarque, mangas de acesso às aeronaves, salas amplas com cadeiras confortáveis para todos, bares e restaurantes em quase todas as portas, parques infantis, para que as crianças, desesperadas com as longas esperas, se divirtam e dêem descanso aos pais. Enfim, tudo o que a maior parte dos outros aeroportos tem, mas em quantidade insuficiente, incapaz de satisfazer a enorme procura, este moderno aeroporto Václav Havel, tem de sobra.
Quando cheguei, a sensação que me deixou foi a de um aeroporto deserto, mas moderno, rigorosamente limpo, muito organizado e com tudo pronto para acolher os visitantes. Já no regresso, estava muito mais composto, mas sem as multidões de outras paragens. Os lugares sentados sobravam e os cafés e restaurantes eram modernos, atrativos e dispunham de lugares sentados para todos.
Um aeroporto modelo, no espaço, conforto, equipamento, limpeza, oferta de serviços, organização, enfim, em tudo.
Seria herança da disciplina e planeamento comunistas, pensei eu? Parece que não. Inaugurado em 1937, na primeira república checa, antes das invasões nazi e soviética, portanto, foi totalmente remodelado e ampliado já depois dos anos 90 e do término da ocupação comunista. Pelo que é, essencialmente, uma obra da nova República Checa.
Nas ruas abundam os carros de luxo. Vi modelos tão caros, que nunca tinha visto, em lado nenhum, e versões de topo de carros raros, que nem sabia que existiam. Os Bolt e os Uber, tal como os táxis (que não usei) são quase todos topo de gama e o preço das viagens modesto, comparado até com Lisboa, quanto mais com as grandes metrópoles europeias. Os cerca de 20 quilómetros de distância e trinta a quarenta minutos de viagem, entre o aeroporto e o centro da cidade, dependendo do trânsito, ficaram em 16€ na ida e em 20€ no regresso, em hora de ponta. O mesmo que paguei da Portela a Massamá, sem trânsito. E fui de Panda e vim de Mégane e não de Passat, como em Praga!
Mas porquê este aparente milagre económico? Serão os checos assim tão ricos como aparentam? O que explicará esta ostensiva exibição de riqueza e consumismo, nos carros, mas também nas jóias, nas roupas de marca, na vida noturna da cidade? A desforra das décadas de sacrifício comunista?
Ao trocar impressões com um cliente, com negócios no leste europeu e que conhece bem os velhos e novos países, originados pelo desmoronamento do império soviético, este confidenciou-me que, em Minsk, na Bielorrússia, ainda é pior, sendo característica comum a quase todas as capitais dos países ex-comunistas.
Não traduz uma riqueza generalizada, mas o novo-riquismo da burguesia nascida após a introdução do capitalismo. São países geralmente grandes (não é o caso da República Checa, mas, em contrapartida, sempre foi um dos países mais desenvolvidos do bloco soviético), com abundantes recursos naturais, forte industrialização e muita mão de obra qualificada. Apesar da emigração massiva, após o fim do comunismo, constituíram uma oportunidade extraordinária de negócio para muita gente, originando fortunas enormes, de primeira geração.
Ora, enquanto os velhos ricos escondem o dinheiro, das finanças e das invejas, os novos-ricos querem mostrar o seu sucesso e fazem-no da forma habitual em todo o mundo, com casas, carros, roupas, jóias, muito luxo e grandes gorjetas.
Geralmente, o bom gosto varia na razão inversa ao dispêndio, pois até um Rolls Royce SUV vi, estacionado à porta de um hotel de luxo. Mas os filhos destes novos burgueses, exibem a riqueza dos pais em Porsches, Ferraris e Maseratis, na vida noturna das capitais, ou então em enormes Mercedes classe G, o típico veículo Gangsta Style, de preço tão elevado quanto a idade do modelo, numa imitação dos videoclipes de hip-hop norte-americanos ou franco-argelinos.
Fez-me lembrar os ciganos dos filmes de Emir Kusturica, os pais e avós dos novos ricos atuais. Eram analfabetos, contrabandistas ou traficantes de armas, mulheres e droga, mas tinham dentes de ouro, fatos Armani reluzentes, Mercedes comprados, na Alemanha, em segunda mão e usavam pistola na cintura, como os cowboys do velho Oeste, festejando os casamentos e os bons negócios com muitos tiros para o ar e ainda mais vodka.
Hoje, os seus descendentes, já têm AMG e Porsche novos e de matrícula local, vestem-se melhor e alguns até foram à universidade, mas a prostituição e o tráfico de drogas, armas ou imigrantes continuam pujantes. A estes negócios tradicionais do capitalismo selvagem juntam-se outros, mais legítimos, mas fortemente constrangidos pela corrupção e o nepotismo, que favorecem a concentração de riqueza.
A classe média emergente tenta imità-los. Como não chega ao Porsche, ao Ferrari ou ao AMG, compra um Mercedes, um BMW, um Audi (como cá, aliás, embora os portugueses se contentem frequentemente com classe A de motor Renault, série 1 ou A1, enquanto os checos só gostam dos grandes e com muitos cavalos), ou mais frequentemente um Skoda ou Volkswagen, mas topo de gama (o Polo ou mesmo o Fabia são muito raros em Praga. Predominam os Octavia, Superb e Passat). Querem afirmar, com orgulho, que, não sendo ricos, não deixam de viver bem, com desafogo financeiro e acesso a produtos de qualidade superior. Nada têm a invejar ao sucesso alheio, seja da alta burguesia local, dos vizinhos eslavos ou dos compatriotas, emigrados na Alemanha.
Nisto acabam por se diferenciar pouco de outras comunidades, que ascenderam socialmente, nas últimas décadas, noutros pontos do mundo.
Os afro-americanos e latino-americanos, dos Estados Unidos da América, por exemplo, nas décadas de 60 e 70 do século passado, lutavam pelos direitos civis e idolatravam os membros da sua etnia, que evidenciavam méritos na política, na justiça ou na ciência. Já os seus filhos e netos invejam o estilo de riqueza ostensiva do narcotraficante ou proxeneta de pacotilha, retirado dos filmes de Hollywood e dos videos de hip-hop, e as vedetas negras, que ganham milhões no cinema, na música, no desporto ou na televisão, como Will Smith, Beyoncé, Tiger Woods ou Oprah Winfrey, entre muitos outros.
Também em França esse fenómeno é visível nas comunidades muçulmanas do Magrebe, entre outras. Ocupam já posições destacadas na vida económica, política e cultural francesas, mas nas gerações mais jovens sobressai uma cultura Gangsta, importada dos videoclipes norte-americanos e que, por vezes, parece ter semelhanças com este novo-riquismo eslavo e balcânico, que se encontra na Europa de leste.
Voltando à Chéquia e ao seu evidente consumismo, parece claro que o crédito e o endividamento serão elevados. Dois sinais me alertaram para isso. Um enorme edifício moderno, espelhado e luxuoso, no caminho entre o aeroporto e a capital, albergava os serviços de crédito do grupo Volkswagen, de longe o mais bem sucedido no país, no ramo automóvel. Outro sinal, mais subtil, era visível no tablier dos muitos Bolt que frequentei, durante a estadia, quase todos Passat, Superb, Octavia e outros modelos caros, mas com as luzes de avarias e falta de manutenção acesas no painel de instrumentos. Parece que gastaram tanto no carro, que lhes falta agora o dinheiro para a manutenção.
Incoerências de uma economia desenvolvida, que parece, contudo, sofrer os efeitos de alguma euforia capitalista. Tudo parece possível, quando o crédito está barato e o consumo apelativo. Mas a fatura faz-se pagar, mais cedo ou mais tarde. Não sei se os checos já se aperceberam disso, ou se ainda estarão na fase do deslumbramento consumista. Aparentemente, quase tudo navega de vento em popa. Mas as aparências iludem.
Considerações económicas à parte, confesso que, se a riqueza monumental da cidade não me surpreendeu, atenta a sua história antiquíssima, já a quantidade e qualidade da oferta cultural e sobretudo o elevado grau de conservação do património, pareceram-me admiráveis. Um cuidado extremo, manutenção exemplar e preços acessíveis dos ingressos nos monumentos, perfeitamente razoáveis, para os padrões europeus. E não há taxas hoteleiras ou de estadia, tendência irritante que prolifera noutros países, como Portugal.
Sinal inequívoco que nem só em consumo se gasta dinheiro em Praga. Há investimento no património e no turismo, com ampla oferta hoteleira, de restauração e até de entretenimento, frequentemente de qualidade superior.
Não há tuk-tuks, uma moda parva que os portugueses importaram das Filipinas e arredores, embora adequada às ruelas de Alfama, do Bairro Alto ou da Madragoa, mas há uns pseudo calhambeques, que também se vêem por cá, mas os checos são em versão alongada e imponente, autênticas limusines descapotáveis, incapazes de circular em Lisboa, pela dimensão exagerada, mas adequadas às largas avenidas planas de Praga. As ruas estreitas da cidade velha são geralmente pedonais, por isso inacessíveis a qualquer tipo de veículo, incluindo trotinetas e bicicletas, o que só abona o civismo e disciplina dos checos.
Há também os inevitáveis passeios de barco pelo Moldava e Vltava, com muito álcool à mistura, e que fazem lembrar os bateau mouche parisienses e os bares e restaurantes flutuantes do Tibre romano. Mas os checos juntaram-lhes ainda os botel, junção das palavras boat e hotel, que significa, por isso, hotéis flutuantes. Há vários ao longo do rio, alguns ainda atraentes. Dizem os guias que são vestígios de um tempo em que a cidade carecia de alojamentos turísticos e recorreu ao hotel flutuante, como solução provisória. No entanto, mesmo sem falta de alojamento, os botel continuam a funcionar e a atrair clientes.
As coleções de pintura da Galeria Nacional são invejavelmente ricas, quer na arte antiga dos palácios Sternberg e Schwarzenberg, ambos situados no castelo, quer sobretudo na moderna (talvez por preferência pessoal) do Veletržní Palace (Palácio das Feiras), que mais não é que um impressionante centro de exposições comerciais, transformado num gigantesco Centro Cultural, dedicado, em exclusivo, à arte moderna e contemporânea.
São seis pisos enormes, dois deles albergando uma fantástica coleção permanente de arte moderna, onde se incluem múltiplos Picassos, Monets, Renoirs, além de esporádicas obras primas de outros mestres, como Klimt, Toulouse-Lautrec, Degas, Mucha, Matisse, Manet, Gauguin, Munch, Miró e até um Van Gogh, entre muitos outros artistas de renome internacional. Uma coleção de riqueza invejável. O piso, dedicado à arte da primeira república checa, tem uma esplendorosa coleção do modernismo checo, onde, entre artistas conhecidos internacionalmente, como Kupka, Manés, Slavicek ou Kubista, surgem muitos outros, menos famosos mas tão ou mais interessantes.
Temos ainda um piso dedicado a exposições temporárias de artistas contemporâneos, algumas exibições gratuitas no piso térreo, onde coabitam com um café enorme e muito concorrido, sobretudo por jovens, e dois amplos pisos a aguardar espólio ou exposições temporárias, tão grande é o espaço disponível.
Sem exagero, este pouco interessante edifício funcionalista, construído nos anos 20, para ser o maior centro de feiras internacionais do mundo, com projeto original dos arquitectos Josef Fuchs e Oldřich Tyl, quase destruído por um fogo em 1974, e lentamente restaurado a partir de 1976, convertido em Museu Nacional de Arte Moderna já nos anos 90 do século passado, possui uma gigantesca e riquíssima coleção que nada fica a dever, por exemplo, ao Museu Rainha Sofia de Madrid. Não tem a Guernica, é certo, mas somos recebidos por um magnífico Klimt, de dimensão generosa, e tem muito mais área de exibição e quantidade de obras, de valor extraordinário. Com os cinco pisos ocupados por exibições, um só dia seria insuficiente para a visita integral do museu!
Não visitei o Museu Nacional de Praga, porque as coleções, centradas na história natural e mineralogia, não me atraíam, mas o edifício é provavelmente o mais imponente da cidade, se excluirmos a Catedral de São Vito. Tal como são magníficos o edifício da Ópera (do mesmo arquiteto do Museu Nacional, Josef Schulz, em estilo neo renascentista) e do Teatro Nacional, além da contemporânea Casa Dançante, de Frank Gehry, à beira rio.
De visita obrigatória, o Castelo de Praga vale essencialmente pela magnífica Catedral gótica de São Vito, pela Rua Dourada e as suas casinhas de contos de fadas e pela Basílica românica de São Jorge, um contraste, na sua simplicidade bela e harmónica, com a exuberância descomunal da grande catedral gótica, que domina a cidade. Mas o mais espetacular que o castelo tem para oferecer será provavelmente a vista deslumbrante sobre a cidade, o rio e as suas pontes, desfrutável desde a torre da catedral, ou até das varandas dos palácios Lobkowicz ou Rosemberg.
Aliás, vistas não faltam em Praga, com a mini torre Eiffel de Petrin, a torre do relógio da Praça Velha, o Parque Fortaleza de Vyšehrad, com a sua bela Igreja de São Pedro e São Paulo e até o Mosteiro de Strahov, todos a proporcionarem vistas magníficas da cidade.
Impressionante é também a visita ao famoso cemitério judeu de Josefov, precedida por um espaço evocativo dos judeus checos assassinados pelos nazis, durante a segunda guerra mundial. Percebe-se porque razão este espaço serviu de inspiração a tantos escritores. É um local único, místico, surreal, saído de um conto fantástico e inspirador de temores do Golem e de teorias de conspiração sionista. Seguramente uma das visitas mais marcantes e memoráveis, de toda a cidade.
Também no bairro judeu de Josefov destaca-se a magnífica sinagoga espanhola. Atrás de um edifício aparentemente banal (até porque a fachada está escondida, virada para um pequeno parque, entrando-se lateralmente no edifício), esconde-se um templo exuberante, concluído em 1868 no estilo neomourisco e que mantém intocada, a sua enorme sumptuosidade.
Aberta ao turismo de massas e ao intuito lucrativo, a cidade é ainda pródiga em pseudo museus privados, de preços mais elevados e dimensão e interesse escassos. Neles se inclui o Museu Mucha, que tira partido da popularidade do rei da art nouveau, para exibir meia dúzia de trabalhos originais, por entre muitas réplicas de posteres do pintor, ilustrador e designer. Um local onde dificilmente se distinguem as peças expostas das que estão à venda na loja do museu!
No mesmo espírito, incluo museus que evitei, como o Kafka, o Ilusion Art, o Lumia, a Galeria de Figuras de Ferro, já para não falar nos mais prosaicos museu da cerveja, do chocolate, da tortura ou das máquinas sexuais, entre outros. Meros caçadores de turistas desprevenidos, dispostos a comer gato por lebre e a pagar caro pelo logro.
Também evitáveis são o Palácio Clam-Gallas e o Observatório Štefánik, por terem pouco que ver e sobretudo o Muro de John Lennon, onde nem a imagem do músico se consegue vislumbrar, totalmente coberta de autocolantes. Um simples muro grafitado, nem sequer com especial talento, no meio do bairro das embaixadas de Malá Strana, paredes meias com a Delegação local da Ordem de Malta e mesmo defronte da embaixada francesa. Uma localização que não deveria agradar muito ao músico dos Beatles.
15 de Agosto de 2024
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tenebrobscuro · 1 month
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“We won the Battle of Kursk because we knew exactly what the enemy was planning. We had prepared our defenses meticulously, and when the Germans attacked, they met with an unbreakable wall of fire and steel. The enemy was bled dry, and then we struck back with overwhelming force.”
- Zhukov
Um alto comandante da URSS descrevendo as ocorrências de um combate brutal com as forças do Reich Germânico, ainda haveria incerteza e dúvida ao credibilizar: - quem foi mais digno e competente no campo de batalha para rechaçar e aniquilar os nazi ?
Seria a antiga Rússia ou os ("Aliados") ?
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irunevenus · 2 months
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Festivais Pagãos: A Transição para Festividades Cristãs
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Ao longo dos séculos, a Igreja Católica incorporou e adaptou várias festividades pagãs em um esforço de cristianização, um processo que transformou ritos e celebrações ancestrais em datas do calendário cristão. Esse sincretismo religioso teve profundas implicações culturais e sociais, moldando tradições que ainda praticamos hoje. Este artigo examina alguns dos principais festivais pagãos que foram transformados em festividades cristãs, destacando os detalhes de cada um.
Solstício de Inverno e o Natal
Festividade Pagã: Saturnália e Yule - Saturnália: Celebrada em dezembro na Roma antiga, a Saturnália honrava Saturno, o deus da agricultura. Durava vários dias e incluía banquetes, troca de presentes, decoração de casas com plantas e uma suspensão temporária das normas sociais, onde escravos podiam participar das festividades como iguais. - Yule: Nos países nórdicos, o Yule celebrava o solstício de inverno. Costumes incluíam acender o tronco de Yule, que queimava por vários dias, e realizar rituais para assegurar o retorno do sol e a fertilidade no ano seguinte.
Cristianização: Natal - A escolha do dia 25 de dezembro para o nascimento de Jesus Cristo foi adotada no século IV. Elementos como a árvore de Natal, presente nos festivais de Yule, e a troca de presentes, similar à Saturnália, foram integrados nas celebrações natalinas.
Equinócio da Primavera e a Páscoa
Festividade Pagã: Ostara - Ostara: No paganismo germânico, Ostara (ou Ēostre) era a deusa da primavera e da fertilidade. Festividades em sua honra incluíam rituais para assegurar a fertilidade dos campos, ovos decorados simbolizando novos começos e coelhos, associados à fertilidade.
Cristianização: Páscoa - A Páscoa comemora a ressurreição de Jesus Cristo, ocorrendo após o equinócio da primavera. Os símbolos do ovo e do coelho foram incorporados às celebrações cristãs, mantendo suas conotações de renascimento e fertilidade.
Samhain e o Dia de Todos os Santos
Festividade Pagã: Samhain - Samhain: Celebrado pelos celtas em 31 de outubro, Samhain marcava o fim da colheita e o início do inverno. Acreditava-se que o véu entre o mundo dos vivos e dos mortos estava mais fino, permitindo a comunicação com espíritos. Costumes incluíam acender fogueiras, vestir fantasias para afastar espíritos malignos e oferecer comida aos mortos.
Cristianização: Dia de Todos os Santos e Halloween - Com a cristianização, Samhain foi transformado no Dia de Todos os Santos (1º de novembro) e no Dia dos Fiéis Defuntos (2 de novembro). A véspera, 31 de outubro, tornou-se o Halloween, mantendo tradições como fantasias e lanternas de abóbora, derivadas das práticas pagãs.
Lupercália e o Dia de São Valentim
Festividade Pagã: Lupercália - Lupercália: Um festival romano de purificação e fertilidade, realizado em 15 de fevereiro. Rituais incluíam o sacrifício de cabras e cães, seguido de uma corrida onde os jovens batia nos transeuntes com tiras de pele de cabra, supostamente para promover a fertilidade.
Cristianização: Dia de São Valentim - O Dia de São Valentim, em 14 de fevereiro, foi associado a São Valentim, um mártir cristão. As celebrações de amor e romance, incluindo a troca de cartas e presentes, substituíram os rituais de Lupercália, mas mantiveram a temática de união e fertilidade.
Solstício de Verão e o Dia de São João
Festividade Pagã: Solstício de Verão - Solstício de Verão: Celebrado em 24 de junho em várias culturas europeias, envolvia fogueiras, danças e rituais para honrar o sol e assegurar proteção e boa colheita. Na tradição pagã, essa era uma época de abundância e luz.
Cristianização: Dia de São João - A celebração foi cristianizada como o Dia de São João Batista. Fogueiras de São João ainda são comuns em muitas regiões, refletindo a continuidade dos rituais pagãos adaptados ao contexto cristão, com fogueiras, danças e festas comunitárias.
Conclusão A adaptação dos festivais pagãos pela Igreja Católica é um testemunho do processo de sincretismo religioso que marcou a história do cristianismo. Ao absorver e transformar as tradições pagãs, a Igreja não apenas facilitou a conversão de novos fiéis, mas também garantiu a continuidade de muitas práticas culturais. Compreender essas origens pode enriquecer nossa apreciação das celebrações contemporâneas e revelar as camadas complexas de nossa herança cultural compartilhada.
Este artigo reflete a rica tapeçaria de tradições que compõem o nosso calendário festivo, oferecendo uma visão profunda de como as celebrações pagãs foram entrelaçadas com as festividades cristãs para formar as datas que conhecemos hoje.
A usurpação de festivais pagãos pela Igreja Católica foi uma estratégia deliberada e multifacetada, motivada por razões de conversão, consolidação do poder, e integração cultural. Aqui estão algumas das principais razões:
Facilitação da Conversão
Sincretismo Religioso: - Ao adaptar festivais pagãos em festividades cristãs, a Igreja tornou o cristianismo mais palatável para os convertidos pagãos. Mantendo datas festivas e incorporando elementos familiares das celebrações pagãs, a transição para a nova fé tornou-se menos disruptiva e mais atraente.
Reconhecimento e Familiaridade: - Ao substituir ou transformar festivais populares, a Igreja pôde introduzir conceitos cristãos em um contexto que já era significativo para as pessoas. Isso ajudou a promover uma aceitação mais rápida e uma adoção mais fácil das novas práticas religiosas.
Consolidação do Poder
Unificação Cultural: - Integrando as festividades pagãs, a Igreja Católica pôde unificar diversas culturas sob um calendário religioso comum, fortalecendo a coesão social e religiosa em áreas recém-convertidas. Isso facilitou a administração e controle das comunidades cristãs emergentes.
Supressão de Práticas Pagãs: - Ao substituir os festivais pagãos por celebrações cristãs, a Igreja tentou suprimir práticas e crenças pagãs que eram vistas como concorrentes ou heréticas. Transformando rituais pagãos em práticas cristãs, a Igreja enfraqueceu as tradições religiosas concorrentes.
Integração Cultural
Preservação de Tradições Locais: - A Igreja muitas vezes adotou práticas culturais locais em suas festividades cristãs, criando um senso de continuidade cultural. Isso ajudou a preservar elementos das culturas indígenas, ao mesmo tempo em que promovia a identidade cristã.
Apego às Datas Significativas: - Muitas celebrações pagãs estavam vinculadas a ciclos naturais, como solstícios e equinócios, que eram profundamente significativos para as comunidades agrícolas. Ao cristianizar essas datas, a Igreja manteve a relevância dessas celebrações para o cotidiano das pessoas.
Exemplos de Estratégia
Natal e Saturnália/Yule: - A escolha do dia 25 de dezembro para o Natal, que coincidiu com festividades como a Saturnália e o Yule, foi uma forma de absorver essas celebrações populares. Isso ajudou a integrar a veneração de Jesus com tradições já estabelecidas de alegria, troca de presentes e festividades familiares.
Páscoa e Ostara: - A Páscoa, celebrada perto do equinócio da primavera, foi facilmente integrada com festividades pagãs que celebravam o renascimento e a fertilidade. Os símbolos de ovos e coelhos, ligados a Ostara, foram assimilados na tradição cristã, mantendo a relevância desses símbolos para a nova religião.
Dia de Todos os Santos e Samhain: - Transformar Samhain em Dia de Todos os Santos e Dia dos Fiéis Defuntos permitiu à Igreja cristianizar um dos festivais pagãos mais importantes, associado à morte e ao além. O Halloween, mantido na véspera, retém muitos elementos das tradições pagãs.
Conclusão
A usurpação dos festivais pagãos pela Igreja Católica foi um processo complexo e estratégico, destinado a facilitar a conversão, consolidar o poder e integrar culturas. Ao adaptar e transformar festividades pagãs, a Igreja não apenas conseguiu suprimir práticas concorrentes, mas também preservou elementos culturais que ajudaram a unificar as comunidades cristãs. Essa abordagem de sincretismo religioso moldou a forma como muitas tradições festivas são celebradas hoje, refletindo a continuidade e a transformação cultural ao longo dos séculos.
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