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#irracionalismo
bocadosdefilosofia · 11 months
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«Los filósofos aparecen siempre, en el fondo —consciente o inconscientemente, queriendo o sin querer—, vinculados a su sociedad, a una determinada clase de ella, a sus aspiraciones progresivas o regresivas. Y lo que en su filosofía nos parece y es lo realmente personal, lo realmente original, se halla nutrido, informado, plasmado y dirigido precisamente por ese suelo (y por el destino histórico suyo). Incluso en aquellos casos en los que, a primera vista, parece prevalecer una posición individual que llega hasta el aislamiento frente a la propia clase, vemos, si calamos hondo, cómo esta posición se halla íntimamente unida a la situación de la clase y a las vicisitudes de la lucha de clases.»
Georg Lukács: El asalto a la razón. Ediciones Grijalbo, pág. 81. Barcelona-México, 1968.
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leituranlouisecruz · 2 years
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O fazer poético de João Cabral
João Cabral (JC) é um escritor que, tal como os poetas parnasianos, constrói sua poesia como um engenheiro. Seu fazer poético está voltado para o rigor com a forma e a linguagem.
Segundo o crítico literário João Alexandre Barbosa, JC trabalha com a quantidade mínima de vocábulos utilizando  ‘a linguagem do mínimo’. No que diz respeito ao vocabulário, JC emprega substantivos concretos, privilegiando a impressão palpável sobre a abstração. Em outras palavras: ao desenvolver seu fazer poético, JC aposta na concretude e não na transcendência das palavras. Explicamos: sua poesia passa pelos sentidos mas, é essencialmente racional.
Para outro estudioso, Luiz Costa Lima, JC é anti-lírico posto que não acredita na poesia atrelada ao sentimentalismo e ao irracionalismo, características congênitas do lirismo.
De acordo com o crítico literário Antônio Carlos Secchin, a poética de JC é a poética do menos (e não do pouco), uma vez que diz tudo com o mínimo ou quase nada. Para tanto, JC emprega linguagem árida (seca, dura) e enxuta. Emprega uma linguagem sem excessos; ‘a linguagem do mínimo’. Segundo a tese defendida por Secchin, essa poesia incorpora e propaga o real pobre e miserável; o real de inúmeras carências geográficas e humanas vivenciado no sertão nordestino.
Nesse ponto, nosso entendimento sobre o fazer poético de JC permite-nos afirmar que sua ‘poesia árida’ é utilizada em prol do engajamento social e político do poeta em favor dos desvalidos socioeconomicamente daquela região geográfica do Brasil. Admitida como correta tal assertiva, percebemos que o projeto estético e ético de JC estão interconectados. E, segundo esse nosso entendimento, é fácil entendermos a razão do rigor e do extremo cuidado com o aspecto formal constituírem-se obsessões do poeta: eles constróem sentidos e imagens que se entrelaçam. Dessa forma, para JC, o poema é uma ‘máquina de linguagem’, i.e, cada palavra e imagem adquirem sentidos na interconexão que estabelecem com a vizinhança e, sobretudo, com o poema como um todo.
Vale salientar que a ‘linguagem do mínimo’ de JC não significa linguagem descomplicada; sequer complicada ao extremo. Para entendê-la, o leitor deve se esforçar, uma vez que a poesia de JC é racional.. cerebral... desorientadora... desconcertante. Explicamos: JC não explicita; sugere. Quando nomeia; JC pode estar querendo disfarçar, distorcer ou, até mesmo, confundir.
Por último, mas não em menor importância, comentamos que JC aproxima-se de Graciliano Ramos no que tange à preocupação e à obsessão com a linguagem. Exemplificamos: na obra Vidas Secas, Graciliano Ramos utiliza ‘a linguagem do mínimo’ para exprimir não somente pobreza vocabular das personagens; mas, também, para transmitir uma realidade com muitas carências na qual as personagens estão inseridas. Vejamos: Fabiano, Sinhá Vitória e os dois meninos dominavam apenas “as mesmas vinte palavras”, significando que, além de não serem alfabetizados, não precisavam mais que esse restrito vocabulário para dar conta de nomear a duríssima realidade circundante. Isso porque a realidade que os envolvia não era pobre apenas pela miséria, pela falta de trabalho e de comida; mas, também, era carente de conteúdo e de esperança. Uma vida árida (por demais enxuta, seca) que não se renovava, que estava presa ao ciclo das secas.
Indico acessar o vídeo (disponível no LEITURAN® - Youtube) Impressões sobre o Livro Vidas Secas de Graciliano Ramos em diálogo com um poema e hqs.
OBSERVAÇÃO: Amigos leitores, peço-lhes gentilmente que respeitem os direitos autorais. Caso queiram utilizar algumas passagens de quaisquer textos meus aqui postados no Tumblr, por favor, referenciem meu nome e minha página nessa e em outra(s) redes sociais. LEITURAN® agradece! ❤️
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gueparda · 1 month
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Desde que las máquinas se encargan de cultivar la tierra, las labores domésticas , y de llevar a buen fin todo lo que para nosotros puede resultar peligroso…, tenemos más tiempo para ser humanos, las máquinas nos han liberado de animalidad.
_ Por fortuna no a todos los Plantíferos nos gusta dedicar demasiado tiempo al arte. Los humanos que no viven el ocio con responsabilidad se dedican al arte…, irresponsabilidad que no es más que pulsión suicida…, el mundo interior lo tiene que llenar la vigilancia constante de la obligación de sobrevivir.
_ También tenemos mucho más tiempo el conjunto de nosotros para la investigación científica.
_ Tanta ciencia para desnaturalizar nuestro entorno ha estado a punto de hacernos desaparecer antes de tiempo… Soy de los que opinan que nunca vamos a estar preparados para el desarrollo hasta el límite de las ciencias básicas y aplicadas.
_ Suena a irracionalismo que no aclara nada. Que no avancen más las ciencias que han mejorado nuestra capacidad de supervivencia y agrandado nuestro conocimiento, que no nos conozcamos mejor con las sutilezas intemporales del arte.
_ Necesitamos un credo liberado de los embrujos del arte. Necesitamos un conocimiento científico que no dependa de la tecnología.
_ Pasos atrás hacia estados de humanidad cada vez más vulnerables.
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ujcdecuba · 3 months
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“Juntar, amar, vivir en la pasión de la verdad”
1- La crisis ética Vivimos tiempos oscuros. Florece el irracionalismo. Crecen los grupos de odio, el racismo, la xenofobia, la misoginia, la homofobia y el rechazo al “otro”. Se articulan movimientos de ultraderecha en Europa, en los Estados Unidos, incluso en Nuestra América. Ante los ojos del mundo se cometen gravísimos crímenes de lesa humanidad y los responsables quedan protegidos bajo un…
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radiopuertodelmetal · 4 months
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Exumação de Anneliese - Monastério do Irracionalismo (Full EP)
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big-takeshi · 1 year
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Esta es la razón por la cual quienes niegan la verdad absoluta no pueden ser considerados nihilistas: situados entre los dogmáticos (que creen poseer la verdad absoluta) y los nihilistas (que niegan la existencia de la verdad), se ubican, equidistantes, quienes aman la verdad al punto de
buscarla sin descanso. Así, aceptar la falibilidad del conocimiento, confrontarse con la duda, convivir
con el error no significa abrazar el irracionalismo y la arbitrariedad. Significa, por el contrario, en nombre del pluralismo, ejercitar el derecho a la crítica y sentir la necesidad de dialogar también con quien lucha por valores diferentes de los nuestros.
Nuccio Ordine.
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mundo-sem-pirralhos · 2 years
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O QUE MAIS CHOCA OS CONSERVADORES? O ateísmo em oposição ao cristianismo: "Deus não existe, é uma mera ilusão humana." A teoria da evolução em oposição ao mito da criação: "O homem evoluiu de um primata." O comunismo em oposição ao capitalismo: "O capital é trabalho acumulado e deve ser gerido pelos trabalhadores." O irracionalismo em oposição ao racionalismo: "Nós somos movidos pelo inconsciente." O antinatalismo em oposição ao natalismo: "O mandamento bíblico está errado; pro ser humano é melhor não nascer nunca." Pensar Compreender Amar II O que mais ofende, agride e faz o conservador ficar agressivo é o antinatalismo, porque, antinatalistas destroem tudo aquilo que os conservadores protegem e amam, os conservadores querem desigualdades com violências e sofrimentos excessivos e o antinatalismo é a única ideologia capaz de fazer o comunismo dar certo, porque, é não nascendo e morrendo que ficamos todos iguais e acabamos com as lutas de classes e desigualdades sociais. É nascendo e vivendo que as desigualdades com lutas de classes vão surgindo e dando continuidade ao que o conservador mais quer, mais deseja que é o nascimento de mais criaturas malignas e pecadoras.
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umapena · 2 years
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ARENDT, H.
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A banalidade do mal
O conceito foi empregado pela filosofa Hannah Arendt em sua análise de Adolf Eichmann (nazista responsável pela morte de 6 milhões de pessoas).
Reflexões de Arendt para o nosso tempo; relações mais próximas, a fim de perceber que pessoas que defendem pautas políticas discriminatórias e excludentes, podem até ser boas pessoas em sua intimidade. 
A maioria dos nazistas eram boas pessoas (intimidade, vida familiar, relações com os vizinhos) incluindo a massa de pessoas nazistas da época. O mecanismo psicológico que leva alguém a tratar nazistas como monstros é muito rudimentar e um de seus usos pode ser analisado por exemplo na construção das HISTÓRIAS INFANTIS (contos de fadas) em que os personagens são apresentados de maneira inequívoca, ou seja, sem ambiguidade de caráter, a inteligibilidade desses contos exige que um personagem bom seja somente bom e que um personagem mau seja somente mau, isso porque crianças não tem capacidade de compreender nuances de caráter; isso pode ser observado na PSICANÁLISE DOS CONTOS DE FADAS; existindo uma estereotipagem maniqueísta entre indivíduos bons e indivíduos ruins, ou normais e desequilibrados, vai impregnar a maneira como o nazismo seja retratado, compreendido, divulgado e assimilado, 
A psicologia tem sido um recurso recorrente para tentar explicar o nazismo como se tivesse acontecido por causa de DISTÚRBIOS PSÍQUICOS de alguns de seus líderes - essa é uma resposta fácil, reconfortante e ao mesmo tempo ERRADA a uma questão que não admite ser reduzida apenas aos seus aspectos psicológicos ou então éticos. O problema da imagem de nazistas como monstros ou seres totalmente diferentes de todas as pessoas que conhecemos faz com que sejamos IMCAPAZES de identificar ou reconhecer o perigo do fascismo que pode estar à espreita. Uma pessoa que possui boas práticas individuais, familiares e filantropia, jamais se reconheceria como fascista, por mais que ele defenda todas as bandeiras do fascismo, então essa ESTEREOTIPAGEM HOLLYWOODIANA não esclarece nada sobre o assunto.  
A divulgação dessas ANÁLISES PSICOLOGIZANTES é um desserviço a história, porque nisso, se esvazia o nazismo de seu TEOR POLÍTICO abre espaço para o IRRACIONALISMO e para uma REEDIÇÃO do nazismo e seu possível ressurgimento. Do ponto de vista psicológico individual, não se pode afirmar que cada nazista é um monstro muito diferente de nós, um exemplo é exatamente do EICHMANN.
Eichmann foi um oficial nazista corresponsável pela deportação e morte de 6 milhões de pessoas, ele fugiu depois da segunda guerra mundial, se refugiou na Argentina, o serviço secreto de Israel o encontra, o leva até Israel e ele é julgado em 1961. Hannah Arendt estava cobrindo como correspondente do jornal New Yorker e ela se surpreende ao perceber que o Eichmann não era um MONSTRO como ela esperava. É possível que a psicologia de massas do fascismo possa trazer mais ensaios para compreender como o movimento se formou. 
Tendo em vista as boas qualidades psicológicas de Eichmann e percebendo que o indivíduo tendo feito o que fez, Arendt desenvolve o conceito de A BANALIDADE DO MAL. A partir da análise de Eichmann, que era um bom pai, irmão, marido, vizinho e tinha ideias altamente positivas, fez com que Arendt afirmasse que a despeito de todos os esforços da acusação para mostrar que o Eichmann era um monstro, todos puderam perceber que ele não era exatamente isso. Quanto mais se ouvia o que Eichamann tinha a falar no seu julgamento, mais se percebia que sua habilidade em falar estava estreitamente relacionada com a sua INABILIDADE DE PENSAR, isto é, de pensar a partir da PERSPECTIVA DO OUTRO. 
O nazismo é divulgado na cultura de massas como se fosse uma ameaça distante de nós, tanto no tempo quanto no espaço e foi um movimento protagonizado por pessoas totalmente diferentes de nós, chegando até mesmo a ser algo exótico, e o problema dessa desumanização dos nazistas e o fato de tentar considerá-los monstros e não-humanos, esconde, oculta e mascara o fascismo nosso de cada dia, o fascismo que está no nosso local de trabalho, nas escolas e locais de moradia. 
A desumanização do nazismo mascara que ele ainda está entre nós, ao transformar Hitler em monstro então sobram poucos candidatos ao título de nazista. É preciso compreender que não há contradição entre ser uma pessoa boa, ter alta cultura e ser um fascista ao mesmo tempo. 
Eichmann era apenas um burocrata cumprindo ordens na Alemanha nazista, incapaz de se colocar no lugar do outro, cumprindo ordens sem nunca as questionar, sem consciência ou responsabilidade pelo que faz. 
REFERÊNCIA
https://open.spotify.com/episode/6h40wGHV5Ewb2pl5EhBcCZ?si=0090eb0188884930 
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eternamentebenfica · 2 years
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pIsaiah Berlin was deeply admired during his life, but his full contribution was perhaps underestimated because of his preference for the long essay form. The efforts of Henry Hardy to edit Berlin's work and reintroduce it to a broad, eager readership have gone far to remedy this. Now, Princeton is pleased to return to print, under one cover, Berlin's essays on these celebrated and captivating intellectual portraits: Vico, Hamann, and Herder. These essays on three relatively uncelebrated thinkers are not marginal ruminations, but rather among Berlin's most important studies in the history of ideas. They are integral to his central project: the critical recovery of the ideas of the Counter-Enlightenment and the explanation of its appeal and consequences--both positive and (often) tragic./p br p Giambattista Vico was the anachronistic and impoverished Neapolitan philosopher sometimes credited with founding the human sciences. He opposed Enlightenment methods as cold and fallacious. J. G. Hamann was a pious, cranky dilettante in a peripheral German city. But he was brilliant enough to gain the audience of Kant, Goethe, and Moses Mendelssohn. In Hamann's chaotic and long-ignored writings, Berlin finds the first strong attack on Enlightenment rationalism and a wholly original source of the coming swell of romanticism. Johann Gottfried Herder, the progenitor of populism and European nationalism, rejected universalism and rationalism but championed cultural pluralism./p ...
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gifsdefisica · 5 years
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Utilizando um argumento de Karl Popper para combater o irracionalismo estúpido dos diversos setores da direita e extrena direita. ATITUDES IRRACIONALISTAS Segundo Karl Popper "O irracionalista insiste em que as emoções e as paixões, e não a razão, são as molas mestras da ação humana. O racionalista responde que, mesmo que isso seja verdade, devemos fazer o possível para remediá-lo, tentando conceder à razão o maior papel que lhe seja viável. O irracionalista retruca (quando aceita discutir) que essa atitude é irrealista, pois não leva em conta a fraqueza da "natureza humana", a frágil dotação intelectual da maioria dos homens e a óbvia dependência deles em relação às emoções e paixões. Essa ênfase irracional na emoção e na paixão conduz ao que só posso descrever como crime. Uma das razões dessa opinião é que tal atitude - que é, na melhor das hipóteses, de resignação diante da natureza irracional dos seres humanos, e na pior, de desdém pela razão humana - está fadada a levar ao recurso à violência e à força bruta como árbitro final de qualquer disputa. Pois, quando surge uma disputa, isso significa que as emoções e paixões mais construtivas, que em princípio poderiam ajudar a superá-la - reverência, amor, dedicação a uma causa comum etc. -, mostraram-se incapazes de resolver o problema. Se é esse o caso, resta ao irracionalista apelar para outras emoções e paixões menos construtivas, como medo, ódio, inveja e, em última instância, violência. Essa tendência é reforçada por outra atitude, talvez ainda mais importante, a meu ver também inerente ao irracionalismo: a ênfase na desigualdade dos homens." KARL POPPER POPPER, Karl. Apud. MILLER, David. Textos escolhidos. 1°Ed. Rio de Janeiro: Editora PUC-Rio, 2010, p 38. #KarlPopper #Racionalismo #Irracionalismo https://www.instagram.com/p/BxAHUnKjkSb/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=mko0a0xb3s3z
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findepartida · 8 years
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¿Pero crees tú que se vive sólo de verdades?... Saturada de ellas, el alma apetece el ensueño, corre hacia él sin saber si va de lo cierto a lo mentiroso, o del error a la realidad.
Benito Pérez Galdós, Electra
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claudiosuenaga · 3 years
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A ciência proibida de Wilhelm Reich: Cloudbuster para subtrair a energia orgônica dos OVNIs
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Wilhelm Reich tentando derrubar discos voadores com o campo disruptor de seu cloudbuster
Os 125 anos do nascimento e os 65 anos da morte de Wilhelm Reich
Por Cláudio Tsuyoshi Suenaga
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Nascido em 24 de março de 1897 em Dobrzcynica, na Galícia (anexada à Polônia), fronteira do Império Austro-Húngaro, Wilhelm Reich passou a infância e o início da juventude em uma fazenda em Jujinetz, na Bucovina.
Wilhelm Reich em 1900
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O pai, de origem judaica, contratou um preceptor para ministrar-lhe educação secular. Em 1911, sua mãe suicidou-se quando seu pai descobriu que ela o traía com um de seus professores. Três anos depois, o pai morreu tuberculoso. O trauma sugere uma ligação entre o homem e a obra: a obsessão pela liberdade sexual seria um modo de expiar a culpa (inexistente) que sentia pela morte dos pais.
Reich serviu como oficial do Exército Austríaco na Primeira Guerra Mundial e em 1918 ingressou no curso de direito da Universidade de Viena, mas logo se entediou e se transferiu para o de medicina. Aluno superdotado, completou o curso de seis anos em apenas quatro. Em 1919, época em que as teses de Freud ainda estavam longe de serem reconhecidas, Reich já se convencia de que a sexualidade é o centro em torno da qual gravitam a vida social e inconsciente das pessoas. Atribuindo uma origem sexual às neuroses, ele se interessa pelas condições sociais dos pacientes cujos problemas atribui a uma “couraça” ou “armadura” fisiológica, conjunto de estruturas que obstruem a energia sexual e impedem sua livre expansão.
No seu mais célebre livro, A Função do Orgasmo, de 1927, escreve que o único fim da análise é a quebra de defesas e a liberação de energias: “Para dominar a neurose coletiva e o irracionalismo na vida social, isto é, para efetuar uma verdadeira higiene mental, é necessária uma estrutura social que deve, antes de tudo, eliminar a miséria material e salvaguardar o livre desenvolvimento das energias vitais em cada um e em todos os homens. Essa estrutura social só pode ser a verdadeira democracia.”[1]
No mesmo ano, Reich inscrevera-se no Partido Comunista Austríaco, o que soava como uma provocação. Abriu clínicas populares de orientação sexual e ousava tratar as neuroses dos proletários. Para Freud, a civilização é necessariamente repressiva e a sublimação dos instintos sexuais é indispensável para que a energia humana seja sublimada e dirigida ao trabalho. Para Reich, a “miséria sexual” é o coroamento de toda repressão, e defender a vida é reconhecer os direitos do sexo.
Perseguido pelas autoridades governamentais e pelos setores ortodoxos do Partido Comunista, em setembro de 1930 Reich deixa Viena – onde suas posturas são rechaçadas pelos psicanalistas que veem a militância política como indigna para um cientista – e segue para Berlim. À revelia, Reich funda a Associação Alemã de Política Sexual Proletária (Sexpol), entidade dedicada a campanhas de esclarecimento público, e continua desenvolvendo trabalhos psicopolíticos.
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Publica A Irrupção da Moral Sexual [em que analisa a obra do antropólogo polonês Bronislaw Malinowski (1884-1942), autor de A Vida Sexual dos Selvagens do Noroeste da Melanésia (1929)] e A Luta Sexual dos Jovens e Psicologia de Massas do Fascismo, este último já no exílio na Dinamarca, em decorrência da ameaça nazista. Escorraçado por escrever um artigo sobre o movimento nudista, Reich vai à Suécia onde cria em 1934 a revista Psicologia Política e Economia Sexual, ano em que seria expulso tanto do Partido Comunista como da Sociedade Psicanalítica.
O único grupo que o apoia é o do norueguês Ola Raknes (1887-1975), que se tornaria um dos seus mais fiéis colaboradores. Os demais psicanalistas iniciam uma campanha difamatória contra Reich espalhando o rumor de que estaria mentalmente desequilibrado. Ele prossegue com suas experiências bioelétricas no laboratório da Universidade de Psicologia de Oslo, na Noruega, e publica os resultados decorrentes nos artigos “O orgasmo como descarga eletrofisiológica” e “A função elétrica da sexualidade e a angústia”. Em 1936, foi nomeado membro da Sociedade Internacional de Plasmologia graças a descoberta dos “bíons” ou vesículas de energia vital. O trabalho “Os bíons”, escrito junto com Roger du Teil, professor da Sorbonne, aumentam os rumores acerca de sua loucura. As bases da chamada “vegetoterapia caracteroanalítica” se desenvolvem sob um novo conceito, o da “organoterapia”.
A fase mais produtiva de Reich se passaria nos Estados Unidos. Em 1939, a convite de Theodore P. Wolfe (1902-1954), especialista em psicossomática, radica-se em Nova York na qualidade de professor de análise do caráter na New School for Social Research, onde permanece até 1941. Reich foge da Escandinávia apenas dois meses antes da invasão nazista e retoma as pesquisas iniciadas na Noruega. Com sua imaginação prodigiosa, inventa máquinas que isolariam a energia sexual na forma de um fluido azul, batizado de “orgone” (orgônio).
Reich descrevia essa energia sendo uma forma de fundo universal - "radiação" ou "energia” - e demonstrou que ela poderia ser encontrada dentro de todas as coisas vivas, não vivas e em todo o cosmos. Inicialmente para Reich, o orgônio era considerando uma energia no organismo, porém, com o passar de suas pesquisas esse conceito evoluiu em "Uma energia que se encontrava em todo o cosmos", passando a ser chamada de energia cósmica, que impregna a própria natureza da existência, de modo que compreendê-lo seria, para ele, compreender as leis que regulam toda a vida existente.
Podemos dizer que Reich não descobriu essa força, e sim a redescobriu, pois essa energia de força vital já havia sido chamada de "A Força Ódica" pelo industrial, metalurgista, químico, naturalista e filósofo alemão Carl Ludwig Freiherr von Reichenbach (1788-1869), de "Prana" pelos hindus, de "Qi" ou "Ch’i" pelos chineses, de "Mana" pelos melanésios e assim por diante. O que Reich constatou, foi que o orgônio possuía uma “energia opositora” e nociva a ela, a DOR, sigla inglesa para “Deadly Orgone Radiation” (“Radiação Mortal de Orgone”).
A fim de demonstrar cientificamente a presença do orgônio, pesquisar suas leis e desenvolver instrumentos para restabelecer a harmonia nos corpos enfermos equilibrando a energia degenerada, Reich reúne equipes de colaboradores tanto na Europa como nos Estados Unidos.
Cansado da vida nômade, apesar de ser procurado pelo FBI, em 1942, já casado com Ilse Ollendorf, mãe de seu filho Peter Reich, muda-se para Orgonom, seu rancho em Rangeley, no estado do Maine, local em que instala um laboratório e um centro de estudos que denomina de Orgone Institute.
Devido ao seu longo histórico e seus envolvimentos com assuntos tabus da época, Reich passa a ser investigado pelo FBI a serviço de senadores macarthistas e pelo FDA (Food and Drug Administration). Acusado de charlatanismo por vender uma energia inexistente, o Orgone, seu rancho é vigiado dia e noite pelos “homens de preto”.
Reich explicando o funcionamento do condensador de orgônio durante o verão de 1948 no laboratório do Orgone Institute. À esquerda, Theodore P. Wolfe.
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Fabrica o “condensador de orgônio”, uma cabine metálica eletrificada voltada para a cura da impotência sexual e de outros males. O aparelho alcança enorme sucesso comercial. Reich logo é perseguido por processos judiciais e preso acusado de não possuir autorização para vender seus acumuladores de orgônio. Em pleno território americano, seus livros e equipamentos são incinerados, tal como na Alemanha Nazista.
O acumulador de energia orgônica
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Enquanto foi-lhe permitido, Reich aprofundou-se na abordagem da psicose e da esquizofrenia, definindo o conceito de impotência orgástica e as consequências da pressão emocional durante a primeira infância. Desenvolveu um teste sanguíneo para prevenir e diagnosticar os processos cancerígenos e biopáticos.
Em 1952, Reich inventou um dispositivo que ele nomeou de “Cloudbuster”. Sua intenção era usar o dispositivo para drenar formas tóxicas e mórbidas de DOR da atmosfera e restaurar o comportamento normal meteorológico para as áreas atingidas com as secas e outros problemas da atmosfera. Essa invenção usava a energia orgônica para influenciar os padrões climáticos.
O Cloudbuster era basicamente um conjunto de tubos paralelos conectados por meio de mangueiras de borracha ou outro material orgânico em um ORAC, sigla em inglês para “Orgone Accumulator” (Acumulador de Orgônio), ou em um corpo de água em movimento. A massas de água limpariam o orgônio, através do fluxo e impacto da água sobre as pedras, que acontece principalmente nos leitos dos rios.
A intenção do Cloudbuster era anular os efeitos mortíferos da radiação nuclear através da energia orgônica e restabelecer as condições normais do tempo. O entendimento é que a deterioração do clima é causada por um acúmulo de DOR e a contraproducência dos humanos. A maneira correta de usar o Cloudbuster é remover a DOR e deixar a atmosfera retornar ao seu comportamento normal, possibilitando a incidência de chuvas naturalmente, sem provocá-la. Reich escreveu sobre este conceito, chamando-o de "auto-regulação atmosférica".
Geralmente o trabalho com Cloudbuster é descrito como sendo perigoso para a saúde do operador inexperiente, se as precauções não são respeitadas durante o uso e funcionamento do dispositivo isso pode resultar em efeitos catastróficos tanto para o operador como também para a Terra, podendo causar furacões, desequilíbrios nos campos de orgônio da terra, chuvas torrenciais ou secas severas.
Em 1951, uma pequena quantidade de radium colocada no acumulador de orgônio trouxe problemas para a região em torno do sítio. A atmosfera foi contaminada pela energia nociva da DOR. Os animais morreram, exceto os ratos que permaneceram dentro do acumulador. Reich e seus colaboradores sofreram sequelas físicas e psíquicas que duraram anos. Os organismos oficiais norte-americanos agiram de pronto, apreendendo o acumulador de orgônio e os documentos com os resultados da malfadada experiência.
A partir de então, o governo apertou o cerco contra Reich. Em 1954, o FDA declara a energia orgônica como inexistente e, portanto os acumuladores de orgônio podiam ser confiscados. A Justiça interpelou-os no mesmo ano por especular fraudulentamente com a “inexistente” energia orgônica e comercializar os acumuladores sem autorização.
Reich não se apresentou ao tribunal, que tomou a atitude como um desacato. Na verdade, eles não vendiam os aparelhos, mas cediam gratuitamente aos pacientes a título experimental.
Um de seus acumuladores de energia orgônica, exibido aqui em 1956 pela Food and Drug Administration dos EUA.
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Julgado à revelia em 1956, uma ordem judicial do Manie e de Nova York determinou a destruição de seus livros e materiais científicos. Manuscritos inéditos desapareceram. Sua filha Eva consegue salvar e microfilmar alguns. Reich e seu colaborador Michael Silvert – que aparentemente se suicidara poucos meses depois de cumprir a pena – são condenados a dois anos de reclusão, um veredicto severo, mesmo para um ex-comunista vivendo nos Estados Unidos da Era Macartista. Reich advertiu que morreria caso fosse encarcerado.
Wilhelm Reich sendo preso em 1956
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Richard C. Hubbard, um psiquiatra, examinou-o na admissão à Prisão Federal de Danbury e alegou que sofria de paranóia manifestada por delírios de grandiosidade. Em 19 de março de 1957, Reich foi transferido para a Penitenciária Federal de Lewisburg e examinado novamente. Desta vez, decidiu-se que ele era mentalmente competente, embora se tornasse psicótico quando estressado.
Em 3 de novembro de 1957, apenas dois dias antes de ser libertado da prisão de Lewisburg, Pensilvânia – que dispunha de assistência psiquiátrica –, onde o trancafiaram por oito meses, Reich sofre um ataque cardíaco fulminante e morre sendo chamado de “paranoico”. Conforme suas instruções, é enterrado em Orgonom, local em que foi construído um museu em sua homenagem.
Os seguidores mais próximos sofreram uma série de represálias. Alguns foram expulsos de centros de pesquisas e proibidos de prosseguirem as experiências. A primeira revista reichiana só irá aparecer em 1968. Estudantes e intelectuais participantes da Rebelião de Maio lembraram que os textos panfletários e libertários de Reich haviam sido escritos em Berlim, no alvorecer do nazismo. Os movimentos revolucionários recuperaram parte da obra, sobretudo os escritos sócio-políticos que defendem a tese de que não há revolução social sem revolução sexual.
Para o filósofo e historiador francês Jean–Michel Palmier (1944-1998), biógrafo de Reich (autor de Wilhelm Reich: Essai sur la Naissance du Freudo-Marxisme, publicado em 1969), os primeiros trabalhos, entre eles A Revolução Sexual,[2] parecem obras de um gênio, já os últimos, entre os quais O Assassinato de Cristo – em que identifica Deus como criador do orgônio e Jesus como fundador de uma religião erótica, morto por recalcados “fascistas vermelhos” (os comunistas de então) – parecem obras de um insano.
No seu artigo Contact With Space (Contato Com o Espaço), de 1957, resultado de seis anos de intensa pesquisa e trabalho de campo [que incluiu uma expedição científica ao sul do Arizona (1954-1955)], Reich fala sobre uma de suas derradeiras paixões, os discos voadores.
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Segundo ele, as naves funcionariam com uma energia denominada “Cosmic Orgone Energy” (Core). Os seus pilotos seriam capazes de acarretar graves problemas à vida humana através de uma substância chamada “melanor”. O Cloudbuster poderia ser usado como arma para subtrair a energia orgônica dos OVNIs e afastá-los.[3]
Notas
[1] Reich, Wilhelm. A Função do Orgasmo, 5a edição, São Paulo, Brasiliense, 1979, p.21.
[2] IDEM, A Revolução Sexual, São Paulo, Círculo do Livro, s.d.
[3] Serrano, Xavier. “Da revolução sexual à energia cósmica”, in Ano Zero, Rio de Janeiro, julho 1991, no 3, p.71.
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Livros de psicologia
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Livros de psicologia: Os 12 livros mais vendidos sobre psicologia Livros de psicologia são uma das formas mais eficazes de compreender a profissão, e de se especializar na ciência que trata da mente. Se você está em busca de livros para começar a estudar psicologia, aqui você encontrará as melhores sugestões de leitura. Estas obras literárias são verdadeiras bíblias e fonte de experiências sobre o assunto e lhe ajudaram na compreenção de como entender a mente humana.
Quais livros ler para psicologia?
Comumente as universidades, faculdades e cursos preparatórios já possuem uma lista dos livros que vão ser usados. A Sociedade Brasileira de Psicologia (SBP) disponibiliza gratuitamente uma seção onde você encontra e pode divulgar suas publicações e livros.  Listamos os livros atuais de psicologia e psicanálise que certamente serão usados em classe, para facilitar a sua busca segue lista. - Mindset: A nova psicologia do sucesso - O Essencial da Psicologia - Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia - Mentes consumistas: Do consumismo à compulsão por compras - Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais - O homem e seus símbolos - Perdas necessárias - História Da Psicologia Moderna - Freud (1920-1923) psicologia das massas e análise do eu e outros textos - Terapia Cognitivo-Comportamental: Teoria e Prática - Manual Clínico dos Transtornos Psicológicos: Tratamento Passo a Passo Desenvolvimento Humano
Quanto custa os livros da faculdade de psicologia?
Encontramos no mercado opções de livros digitais (Ebook), capa dura ou comum e box de livros. Os valores são variados, mas nada que uma pesquisa nos principais sites pode ajudá-lo a economizar. Para quem tem o Kindle, você pode ler gratuitamente na platafoma de leitura da Amazon, mas o valor médio de livros varia de: - Ebooks livros pdf: R$ 9,90 à R$ 20,00; - Livro de capa comum R$ 29,90 à R$ 155,00; - Livros boxes de R$ 300,00 à R$ 1.000,00.
Livros de psicologia mais vendidos 
Está é a seleção dos 12 melhores livros de psicologia para estudantes e profissionais de saúde mental, são os livros mais vendidos da atualidade. Confira lista!
1. Mindset: A nova psicologia do sucesso
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  Carol Susan Dweck, é ph.D., pesquisadora, voz ativa da psicologia moderna, e professora renomada na Universidade de Stanford. O seu livro Mindset: A nova psicologia do sucesso está entre os mais vendidos na Amazon brasileira desde 2017. Mindset é um compilado das pesquisas realizadas por Dweck onde de forma brilhante define os dois tipos de mentalidade comum: o mindset fixo e o de crescimento. Este livro lhe ajudará a entender como encaramos os resultados de nossas escolhas e os desafios da vida. Com linguagem clara este livro minimalista te ajudará a compreender suas escolhas e como elas lhe aproximam do sucesso ou distanciam dele. Livro de psicologia: Mindset: A nova psicologia do sucesso Autor (a): Carol S. Dweck
2. O Essencial da Psicologia
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Sigmund Schlomo Freud foi um médico neurologista e psiquiatra, pai da psicanálise.  Freud é autor de uma série de livros que são um legado de valor para a psicanálise e psicologia moderna.  No livro de 3 Volumes, Essencial da psicologia você encontrará o conhecimento da psicologia aplicada ao dia a dia e conhecimento do pioneiros da psicanálise. Suas pesquisas e estudos sobre o poder dos sonhos e do inconsciente desencadearam uma série de teorias e experiências que você terá acesso neste box com 3 livros: - Carl Gustav Jung  - Sigmund Freud  - Psicologia aplicada no cotidiano Temas como amor e paixão, os ídolos e a idolatria, os sonhos e distúrbios do sono, casamento, família e crises, a adolescência e seus conflitos e os mitos. A compreensão destes temas nos ajuda a desenvolvermos a empatia pelo próximo, e sermos mais eficazes no atendimento clínico. Livro de psicologia: O Essencial da Psicologia - 3 Volumes (Box) Autor (a): Sigmund Freud 
3. Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia
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Este livro é um estudo introdutório da psicologia, onde você encontrará de forma ampla e atualizada, os principais assuntos de interesse dos estudantes de psicologia. O livro Psicologias: Uma introdução ao estudo de psicologia lhe auxiliará na compreensão de abordagens teóricas, áreas de conhecimento, principais características da profissão e análise de temas cotidianos. E se está à procura de Livros de psicologia 2021 este é leitura obrigatória.  Livro de psicologia: Uma introdução ao estudo de psicologia Autor (a): Ana Mercês Bahia Bock, Maria de Lourdes T. Teixeira, Odair Furtado.
4. Mentes consumistas: Do consumismo à compulsão por compras
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Ana Beatriz Barbosa Silva, médica psiquiatra e autora com mais de 2 milhões de livros vendidos, entre eles, Mentes consumistas. Neste livro Ana, faz uma análise sobre o comprador compulsivo e nos leva a uma viagem ao efêmero ato da compra do ponto de vista emocional. “ A pessoa nessa condição vive em função da compra, algo que gera um sofrimento profundo…” Ana assistiu a um aumento significativo de pacientes jovens e adultos em busca de ajuda contra angústia, ansiedade e depressão. E descobriu que boa parte destes problemas tinham uma origem comum, o consumismo. Livro de psicologia: Do consumismo à compulsão por compras Autor (a): Ana Beatriz Barbosa Silva
5. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais
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Este livro é especialmente direcionado a estudantes de graduação em áreas relacionadas à saúde mental e a residentes de psiquiatria, neurologia, medicina da família e comunidade, pediatria e medicina interna. Além de ser uma fonte introdutória aos conceitos básicos da psicopatologia.  Aborda o exame acurado do paciente, sendo útil ao profissional na identificação dos diferentes sintomas, vivências, comportamentos, e transtornos mentais com os quais se depara em sua prática clínica. - O livro contempla estudos recentes e as classificações DSM-5 e CID-11 - Inclui capítulo: Aspecto geral do paciente e comunicação não verbal - O livro aborda os conhecimentos psicopatológicos atuais, articulando-os com os achados contemporâneos de pesquisas neurocientíficas (neurologia, neuroimagem estrutural e funcional. Livro de psicologia: Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais Autor (a): Paulo Dalgalarrondo
6. O homem e seus símbolos
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O homem e seus símbolos estão na lista dos livros de psicologia comportamental mais lidos e vendidos. A obra de Carl Gustav Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço, é vista como um esforço de resgate e tradução na tentativa de compreender seu mundo interno, e o de seus pacientes. Jung procurou resgatar de forma clara o universo simbólico humano comumente encontrado nas religiões, dos místicos ou das filosofias orientais. Livro de psicologia: O homem e seus símbolos Autor (a): Carl Gustav Jung
7. Perdas necessárias
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  Como entender a mente humana? O livro Perdas necessárias, de Judith Viorst, fala sobre as perdas na vida, e como elas nos atingem.  Perdas não inclui somente a morte dos nossos entes queridos, as separações e partidas que nos desafiam no cotidiano. Mas tem a ver com a perda consciente ou inconsciente de sonhos românticos, expectativas impossíveis, ilusões de liberdade e poder.  Judith Viorst discute esse processo de perdas e nos ensina a alcançar a maturidade e o equilíbrio psicológico. Livro de psicologia: Perdas necessárias Autor (a): Judith Viorst
8. História Da Psicologia Moderna
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Aprenda tudo sobre a história da psicologia moderna, desde o período que se inicia no fim do século até se tornar uma disciplina separada e independente.  Duane P. Schultz  e Sydney Ellen Schultz recapitula os principais pensamentos filosóficos anteriores à psicologia e como influenciaram o campo de estudo. O livro História Da Psicologia Moderna concentra-se nas questões relacionadas ao estabelecimento da psicologia como um. Entre as novidades foi incluído um capítulo que relata um pouco sobre a pesquisa da psicologia no Brasil. Livro de psicologia: História Da Psicologia Moderna Autor (a): Duane P. Schultz  e Sydney Ellen Schultz
9. Freud (1920-1923) psicologia das massas e análise do eu e outros textos
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Sigmund Freud, além de pai da psicanálise, é pioneiro em uma forma inédita de produzir conhecimento. Neste compilado de textos, o pai da psicanálise aborda o comportamento de grupos, partindo das relações que moldam o indivíduo, desde a infância. Assim, o irracionalismo dos movimentos políticos de massa, recorde-se que o fascismo e o comunismo estavam em ascensão na época é explicado por conceitos psicanalíticos como libido e regressão. O volume 15 textos de 1920 a 1923, entre eles o ensaio “Sobre a psicogênese de um caso de homossexualidade feminina”. Mais, dois textos estão inclusos na obra sobre a telepatia, que afirmam o testemunho interesse de Freud pelo tema.  Como começar a estudar psicologia? Comece pela principal referência sobre o assunto: Sigmund Freud. Livro de psicologia: Freud (1920-1923) psicologia das massas e análise do eu e outros textos Autor (a): Sigmund Freud
10. Terapia Cognitivo-Comportamental: Teoria e Prática
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  Este  livro é um clássico de Judith S. Beck com foco em terapia cognitivo-comportamental (TCC), e traz os fundamentos da técnica, e desenvolve importantes inovações sobre a prática. O livro apresenta exemplos de ativação comportamental, a relação terapêutica e exercícios para casa. Livro de psicologia: Terapia Cognitivo-Comportamental: Teoria e Prática Autor (a): Judith S. Beck
11. Manual Clínico dos Transtornos Psicológicos: Tratamento Passo a Passo
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O livro de psicologia de David H. Barlow tem como foco a prática baseada em evidências. Trata-se de um um livro de referência para os profissionais de saúde mental e estudantes da área de psicologia. Manual Clínico dos Transtornos é um guia de excelência para o diagnóstico bem como e o tratamento dos transtornos psicológicos mais constantes em adultos, excelente livro de psicologia. Este livro chega à sua 5° edição totalmente revisado, incluindo os avanços provenientes da pesquisa e da clínica e as mudanças nos critérios diagnósticos do DSM-5. Além de novos capítulos que apresentam protocolos de tratamento para a insônia e para o transtorno de ansiedade generalizada, aborda também a combinação de tratamentos para casos de depressão e abuso de substâncias. Livro de psicologia: Manual Clínico dos Transtornos Psicológicos: Tratamento Passo a Passo Autor (a): David H. Barlow
12. Desenvolvimento Humano
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Desenvolvimento Humano é um livro de psicologia clássico, 12ª edição, com foco em desenvolvimento humano, trazendo informações atualizados sobre as diferentes fases do desenvolvimento. Uma reflexão desde a formação da vida ao inevitável momento do fim dela, a morte. Diane E. Papalia e Ruth Duskin Feldman apresentam os aspectos do desenvolvimento físico, cognitivo e psicossocial de forma didática e ilustrada. Seção sobre como a tecnologia afeta a aprendizagem; inova com cobertura sobre neurociência; informações sobre mães no mercado de trabalho. Cobertura completa e atualizada sobre amizades e suas implicações, incluindo o efeito Facebook; informações atualizadas sobre teorias de por que envelhecemos e até quando o tempo de vida pode ser estendido. Livro de psicologia: Desenvolvimento Humano Capa comum Autor (a): Diane Papalia Read the full article
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jgmail · 3 years
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José Manuel Bou afirma que la Hispanidad es la única fuerza cultural global capaz de oponerse a la anglosajona, ya declinante
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José Manuel Bou Blanc es licenciado en derecho y escritor, autor de los libros “Asociacionismo en la UVEG, una mirada crítica”, “Crisis y estafa” y “El sueño de España", libro sobre el que reflexiona en esta entrevista.
¿Por qué un libro titulado “El Sueño de España”?
Barajé varios títulos y finalmente me decidí por este a pesar del chiste fácil de decir que el sueño acabó en pesadilla, porque creo que, en realidad, la pesadilla fue el mundo moderno que crearon los enemigos de España, cuando los delirios de Lutero, Calvino y Enrique VIII lo poblaron de monstruos, el mundo de los genocidios y los gulags, que ahora agoniza en la posmodernidad.
¿Cuál es el sueño de España?
El sueño de España es el sueño de sus marinos y aventureros, de ver que había más allá del mar; el de sus reyes y emperadores, de unidad y grandeza; pero también los sueños de sus sabios, de libertad y justicia, expresados en Trento; y los de sus místicos, de salvación del género humano formando una gran familia. En definitiva, los sueños de España le han dado forma al mundo. Por eso, desde que España ya no sueña, el mundo va a la deriva.
En la primera parte, “El brazo de Dios” destaca la misión providencial de nuestra patria… ¿Hasta qué punto fue importante en la expansión del catolicismo por el mundo?
De una importancia fundamental. Ya dijo Menéndez Pelayo aquello de que los españoles eran capaces de “entregar a la Iglesia romana cien pueblos por cada uno que le arrebataba la herejía” con la evangelización de América, que fue una gesta espectacular. Además de eso, España salvó dos veces a la Iglesia en el mismo siglo, frente al turco en Lepanto y frente a la herejía protestante en Trento. Sin España el islam hubiese conquistado toda Europa, y de igual modo, sin España, el protestantismo hubiera destruido a la Iglesia Romana. El mundo sería entonces, objetivamente, un lugar peor, más frio y cruel, porque la fraternidad y el perdón, antes considerados debilidades, integran ahora nuestra sensibilidad colectiva gracias al ejemplo de Cristo. Además, filósofos ateos como Gustavo Bueno reconocen que el catolicismo salvó la razón frente al totalitarismo islamista y al irracionalismo protestante. Sin contar con que, para los que somos creyentes, la expansión del catolicismo significa la salvación de millones de almas.
¿Se podría decir que el Siglo de Oro en las artes y con la Escuela de Salamanca en Teología el Imperio alcanza todo su esplendor?
No solo el Imperio español, toda la Civilización europea-occidental-cristiana alcanza su punto de máxima perfección, ese “momento superior en la especie humana” a decir de Hippolyte Taine. En el Siglo de Oro se consigue la excelencia literaria y artística y en la Escuela de Salamanca se construyen los cimientos de la modernidad bien entendida, antes de que el protestantismo lograra introducir las semillas de decadencia que ahora dan sus amargos frutos. En Salamanca, además de la perfección de la teología, se sientan las bases del desarrollo científico, que tuvo en el descubrimiento de América su máximo catalizador, nace la economía como ciencia, el derecho de gentes…etc.
¿Cuáles fueron las causas de la decadencia?
Más que decadencia, entendida como un proceso natural de vejez, cabría preguntarse, siguiendo a Ramiro Ledesma en su Discurso a las Juventudes de España, si no se trató más bien de una derrota. La España peninsular tenía la mitad de habitantes que Francia, menos suelo cultivable y menos agua y, aún en el momento que más oro llegaba de América, Carlos I recibía aproximadamente la mitad de rentas que el Sultán otomano. Sin embargo, España infringió derrotas continuas a franceses, turcos, ingleses, luteranos alemanes y calvinistas flamencos, en, no dos, sino multitud de frentes, agotadores cada uno de ellos, por separado y unidos en repugnantes alianzas contra natura, como la de Francia con el turco. Las continuas victorias inverosímiles de España durante siglo y medio frente a rivales superiores en número hacían afirmar a sus atónitos enemigos que Dios debía ser español, para obrar tales milagros. La pregunta, por tanto, más que por las causas de la decadencia/derrota debería ser por el milagro del predominio español durante tanto tiempo frente a enemigos superiores en poder, aunque inferiores en virtud. Luego, sí que hubo una cierta decadencia, al fracasar el proyecto de modernidad de España por su derrota final e imponerse el de sus enemigos, de modo que España quedó paralizada ante la disyuntiva de aceptar ese proyecto de modernidad hacia el que sentía una natural desconfianza o quedar fuera de la historia.
Una decadencia que, aunque con altibajos, se fue consumando lentamente hasta nuestros días.
Lo que ocurrió a partir de la Guerra de Sucesión y, muy especialmente, del desastre del 98, es que la leyenda negra urdida por los enemigos de España como propaganda de guerra contra su Imperio, una versión calumniosa de nuestra historia sobre cuya falsedad no cabe ninguna duda en la historiografía seria, comenzó a ser creída dentro de la propia España. Esto fue una tragedia que generó una depresión nacional y un complejo de inferioridad, una baja autoestima colectiva de la que todavía estamos sufriendo las consecuencias, como el separatismo en determinadas regiones o el odio a nuestros símbolos comunes como la bandera, el escudo o el himno.
El franquismo fue un periodo importante para recuperar la grandeza de España.
Sin ninguna duda. No en el sentido de recuperar el Imperio, porque las circunstancias internacionales no lo permitieron, pero sí para recuperar la grandeza moral y la autoestima y lograr un posicionamiento exitoso como nación política moderna relevante en la esfera internacional, a pesar del aislamiento sufrido en determinadas etapas del régimen. El franquismo representó el primer proyecto de normalización de España después de esa parálisis que comentábamos, logrando la industrialización pendiente desde hacía demasiado tiempo y una prosperidad material al nivel de las demás naciones europeas, manteniendo nuestra soberanía y un nivel importante de justicia social.
Con la democracia volvió la decadencia y muchos problemas como los separatismos y la corrupción moral y de costumbres…
Si decíamos que el franquismo representó el primer proyecto de normalización de España entre las naciones de su entorno, el Régimen del 78 supone el segundo, que triunfa donde el franquismo fracasó, dándonos un sistema político asimilable a los de las potencias vencedoras en la Segunda Guerra Mundial, la democracia parlamentaria, pero fracasa donde el franquismo triunfó, siendo incapaz de mantener nuestra soberanía, convirtiéndonos en otro estado satélite más del Imperio mundialista anglosajón; siendo incapaz de mantener nuestra prosperidad, hundiéndonos en una crisis económica tras otra; siendo incapaz de mantener nuestra justicia social, aumentando cada vez más las diferencias entre ricos y pobres y eliminando progresivamente los derechos de los trabajadores, y, finalmente, siendo incapaz de mantener nuestra cohesión nacional, dando alas al separatismo. Con él entran también todas las señales de decadencia de la posmodernidad, como la delincuencia violenta, las drogas, la destrucción de la institución familiar y demás muestras de mala salud social.
El concepto de hispanidad como tal es relativamente reciente. Háblenos de la importancia de recuperar la hispanidad como cristiandad menor…
Entendemos por “Hispanidad” el conjunto de razas y pueblos, de valores y de culturas, conformados por el descubrimiento y la evangelización de América y otros territorios a los que llegaron españoles y que utilizan el español como lengua franca y vínculo cultural, y la religión y la cultura católica, como guía espiritual.
El término, que existía con una acepción lingüística desde 1531, fue resignificado a principios de siglo XX por Unamuno y por el sacerdote español Zacarías de Vizcarra, que en 1926 propuso que debía cambiarse el término «Fiesta de la Raza» por el de «Fiesta de la Hispanidad». Ramiro de Maeztu, por su parte, que desarrolló el concepto con brillantez en su famosa obra “Defensa de la Hispanidad”, sostenía que la Hispanidad había creado el propio concepto de humanidad al descubrir los últimos contornos del mundo y defender en Trento que podían salvarse todos los hombres sin estar determinados pueblos, razas o clases sociales predestinados para ello, mientras otros lo estaban a condenarse, como defendía la doctrina protestante.
De ahí que afirme que la Hispanidad es la creación más importante de la historia universal, solo por detrás de la aparición del cristianismo. En la actualidad, la Hispanidad es la única fuerza cultural global capaz de oponerse a la anglosajona, ya declinante, portadora de unos valores y claves civilizacionales capacitadas para superar la aparentemente irremisible decadencia de occidente. El mundo necesita a la Hispanidad. El mundo necesita que España vuelva a soñar…
Javier Navascués
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itsjustmythings · 4 years
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Já fez exame de direção? A perna treme. Foi assim o início daquela crise, minha perna estava tremendo muito, parecia estar prestes a declarar independência do restou do corpo e sair pulando. Não foi o que aconteceu. Uma coisa que aprendi cedo foi que nosso corpo é bem forte e suporta níveis de estresse altíssimos. O que não quer dizer que você não vai sentir, você sente sim e sente muito. VINTE NOVE MIL NOVECENTOS E TRINTA E SETE PESSOAS MORTAS. VIDAS PERDIDAS. HISTÓRIAS FINALIZADAS POR UM VÍRUS. Quantos ainda morrerão? Quantas mães, filhas, avós, filhos, irmãos e amigos serão levados pelo COVID-19 somado a má gestão federal da pandemia, alguém se habilita a responder? 29.937 Veja o que está se passando fora da sua bolha! Há muito a ser feito por nós. Não ignore esse número e nem fuja dele, ele é o resultado do irracionalismo, da anticiência, do boicote aos direitos humanos e aos direitos previstos na nossa Constituição Federal por um discurso fascista e racista que há anos vem sendo plantado na mente da sociedade brasileira, regado a base de #fakenews e outras travessuras articuladas por Bolsonaro e seus apoiadores - amantes da figura nacional ilusória do salvador da pátria, que mais uma vez não salva ninguém além de sua família e amigo$. Em épocas normais um bom gestor faz falta, durante uma pandemia um bom gestor é imprescindívelmente NECESSÁRIO e nós estamos sem! É muito importante a nossa união em prol da democracia e da defesa de direitos fundamentais como a vida e a saúde, faça o que você puder para ajudar a suprir essa demanda que temos hoje. Não se omita, não se cale e use seus direitos democráticos! ⚖️ 🔸 🔸 🔸 📸 pág. 167 - outros jeitos de usar a boca by @rupikaur_ 📝#CAP1 #antiracista #antifascista #vidasnegrasimportam #fiqueemcasa #Covid-19 #CoronaVírus (em Quarentenando) https://www.instagram.com/p/CA6g-b6pVp1/?igshid=1jew7ua0o669p
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