hoje provavelmente sera meu ultimo post pessoal por um bom tempo. Muitas coisas acontecendo, e infelizmente a tristeza em mim tomou proporções que se forem expostas aqui não seria mais como um sentimento a ser entendido, e sim algo pra ser aprofundado, mergulhando de cabeça em um mar em que não existisse o razo. Na verdade um poço, mas disfarçado de mar, ai sim, agora faz mais "sentido".
sentimentos muito intensos pra mim, como todos desse pequeno blog, mas as coisas as vezes precisam mudar. Hoje estou tomando uma atitude só pra mim mesmo, bem difícil pra falar a verdade, e eu ja estava escrevendo que parecia boba, mas dessa vez não é.
apesar de tudo, eu nunca me senti tão amado e querido por meus amigos, pela minha família, e tudo isso ta sendo um turbilhão. E eu to no turbilhão, sendo despedaçado e me sentindo a ten ten no episódio que ela luta com a temari, tentando e tentando no final quase morro, humilhado, destruído, sem chance alguma. Resumindo, um fracassado (injustiçado as vezes).
e sim, ainda posso recomeçar, e talvez seja isso que estou fazendo agora, nem sei dizer. Mas antes eu so queria agradecer, a todo mundo nesse texto que ninguém vai ler mas de alguma forma vou transparecer em algum momento pra cada pessoa que me fez sentir algo pra seguir em frente, e queria homenagear todo mundo nem que seja num post dd um site que ninguém lerá. Então, obrigado pessoal, de verdade.
ah, também queria me agradecer. Em algum momento eu sei que fiz algo certo, eu sei.
é isso, obrigado.
<3
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Duas Vilas - Capítulo 08 - O Pássaro
- TEMARI, CADE VOCÊ, ESTAMOS INDO EMBORA – Kankuro entra em casa gritando, abre a porta do meu quarto e diz. – Ah, você está aí.
- KANKURO, que mania! – Acordei no susto, meu coração estava na boca, que ódio dele. – Não sabe bater na porta não? Já chega gritando.
- Nossa, desculpa, eu não pensei que estivesse dormindo. – Ele respondeu.
- Será que toda vez você irá me acordar assim? – Sentei na cama, e fiquei olhando para o rosto de Kankuro, eu estava meio desnorteada por causa do sonho.
- Foi sem querer, você sabe. – Ele se fingia de sério, mas eu sei que por dentro, estava rindo da minha cara, prosseguiu. – Vim lhe avisar que estamos indo já.
Gaara parado na porta, com os braços cruzados, me diz:
- Espero que fique bem aqui sozinha. Se tiver algum problema, mande um pássaro a Konoha para o Hokage, ele me avisará.
- Tudo bem, façam boa viagem e avisem quando chegar. – Disse ainda sentada na cama.
Resolvi levantar, eles se despediram de mim, e levei-os até a porta. Assim que a fechei, fui a cozinha e tomei um copo d’água, bebi metade, e fiquei olhando para a janela. Já estava entardecendo, e eu comecei a lembrar do meu sonho. O que foi aquilo? Porque eu estava desse jeito? Eu nem sei o que é esse sentimento.
Resolvi fazer algo para comer e parar de pensar nisso, mas não adiantava. Eu começava a cortar os ingredientes e nem prestava atenção no que fazia, só pensava se algum dia, aquele sonho, iria ser verdade.
- AI! – Me cortei. Sai pela casa a procura de um curativo, fui ao banheiro e achei a caixa de primeiros socorros.
Chegando na cozinha novamente, a água no fogo já estava borbulhando de tão quente. Quando fui pegar a panela, esqueci de pega-la com um pano, estava muito quente e acabei derrubando por todo o fogão, sorte que não pegou em mim, mas minha mão acabou ficando vermelha e ardida por conta da temperatura da panela. Pelo jeito, hoje eu teria que comer fora de casa mesmo.
Próximo a minha casa, havia um bairro com vários bares e restaurantes. Eu fui em um restaurante pequeno que servia um yakissoba muito bom. Fiz o pedido e me trouxeram bem rápido. Estava comendo sozinha, quando de repente sinto uma mão em meu ombro direito. Era Nasako Hiroshi, um chunin de Suna, do estilo vento, assim como eu. Nós fizemos a academia juntos, mas virei jounin antes dele. Eu sorri para ele, e sentou-se ao meu lado. Perguntando-me:
- Olá, quanto tempo Temari-senpai!
- Oi, muito tempo mesmo. – Respondi terminando de engolir o macarrão que ainda havia em minha boca.
Hiroshi e eu já saímos uma vez, para nunca mais. Ele era muito bonito e as garotas de Suna morriam de amores pelo seu jeito de galã, mas eu não conseguia gostar dele. Kankuro dizia sempre que ele era apaixonado por mim justamente por eu não gostar dele, era como se fosse um desafio, até que fazia sentido.
Hiroshi era metido, e só falava asneiras. Seu clã era um dos mais populares de Suna, mas pela beleza, porque de inteligência, dava dó. Eu, definitivamente não tinha paciência com ele. Apesar da minha cara de insatisfação, ele continuou puxando assunto:
- Como está você minha princesa?! Fiquei sabendo que estava em uma missão complicada esses dias em um país diferente.
-Pera ai, você me chamou de sua princesa? – Eu fiquei furiosa, nunca havia lhe dado essa intimidade, a minha vontade era de jogar o resto do yakissoba na cara dele.
- Chamei sim, não pode?! – Me respondeu dando um sorriso.
- Não, agora me de licença, estou comendo! – Fui grossa de propósito, eu não o queria ali.
- Desculpa, prometo não a chamar assim novamente. – Desculpou-se, mas eu não respondi. E fez um pedido. – Por favor, um yakissoba!
A garçonete o serviu. Eu, como já havia terminado, paguei e sai sem nem me despedir. Mas Hiroshi veio atrás de mim.
- Temari, por favor, vamos conversar? – Ele perguntou e me puxou pelo braço.
Virei para trás nervosa, puxei meu braço contra meu corpo, e respondi ríspida:
- Conversar o que?
- Faz tempo que não nos vemos Temari-senpai! Quero saber como você está, como vai a vida, essas coisas... – Ele tinha um sorriso no rosto, e eu não suportava.
- Tá bom, tá bom. – Resolvi ceder, mas tinha certeza que iria me arrepender, cruzei os braços e o esperei prosseguir a tal conversa.
- Como está Temari? Pelo que vejo está sozinha, você também não costuma jantar fora de casa, aconteceu alguma coisa? – Ele perguntou.
- Estou bem sim, só resolvi não fazer comida hoje. – Obviamente era mentira, mas ele não precisava saber de tudo, na verdade eu não queria nem estar ali.
- Oh, vejo que está com o dedo machucado, está tudo bem? – Perguntou olhando minha mão vermelha e meu dedo com o curativo.
- Sim, está tudo bem, já estou melhor. – Eu estava pedindo aos céus para alguém o chamar, ou aparecer uma louca e agarra-lo, como de costume.
- Como você está bem, pensei em irmos em algum lugar, tomar um drink, conversar mais a vontade. – Ele colocou a mão na parede próxima, se apoiando, inclinado. Era tão clichê aquilo que eu me achava ridícula por participar desse momento, a outra mão ele colocou dentro do bolso, e deu outro dos sorrisos que ele costumava a dar quando queria algo de alguém.
Eu nem o respondi, virei as costas e sai andando. E então ele veio atrás e puxou meu braço novamente. Isso me enfureceu demais. Dei meia volta e enfiei um soco no meio da cara dele. Nem vi se ele estava bem ou não, mas pelo tanto de mulheres que foi ao seu encontro, no chão, ele não morreria por falta de cuidado.
Finalmente cheguei em casa, e resolvi tomar outro banho, fazia muito calor em Suna. Entrei no chuveiro para ver se me acalmava também. Hiroshi acabou com o meu humor, ele era muito inconveniente. Sai do banho, me sequei e coloquei roupas limpas, resolvi deitar para conseguir dormir de novo, dessa vez dormiria de verdade, Kankuro não iria atrapalhar.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
No meio da madrugada, um barulho na minha janela, eu já pensava que era uma gracinha de Kankuro, devia ter pago para alguém me encher o saco, ou Hiroshi, jogando pedra na minha janela, se a quebrasse eu quebraria a cara dele.
Me levantei, assim que fui me aproximando da janela, vi um vulto pequeno, ao abrir as cortinas vi que era um pássaro, fiquei com o coração na mão, pensando ser dos meus irmãos. Abri o vidro da janele e peguei o recado que estava preso na perna do pássaro, comecei a ler.
“Mais uma vez você me salvou.
Mais uma vez você me bateu.
Mais uma vez eu estou pensando nisso.
Espero te ver em breve,
Problemática.”
Shikamaru. Quer dizer então que eu não sou a única doida que ficou pensando nisso? Eu não fazia ideia do que escrever, em resposta, a ele. Peguei um papel e uma caneta que estavam em minha mesa, e escrevi apressada:
“Da próxima vez, espero não ter que te salvar.
Da próxima vez, espero não ter que te bater.
Da próxima vez, espero que não seja um encontro breve.
Bebe Chorão.”
Amarrei o recado na perna do pássaro que ainda me esperava com a resposta, e ele voou. Pelo jeito, eu não dormiria essa noite!
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