#minha vida tomou um rumo diferente

[tulypes]

i'm crazy for you.

resumo: você é a cachorra mais burra do calçadão, porque só você não percebeu que richard ríos te ama.

tw: GP!leitora; richard!cliente; degradação leve; memórias sexuais; tesão reprimido; inspirado em paraíso tropical. menores, fiquem longe!

materlist | pedidos abertos.

Você, definitivamente, era a puta favorita do Richard Ríos; a que ele mais gostava de ter, a que mais o excitava, dona da buceta mais quente e apertada que o pau dele já havia entrado.

A relação era para ser simples e profissional: ele iria te ligar para marcar um horário e, caso você estivesse livre, o jogador imediatamente mandaria um carro te buscar. Você ia até Richard, fazia tudo que ele pedia e, no final, voltava para casa com uma bela grana.

Porém, de repente, você se pegou priorizando ele. Pouco importava quem estivesse à frente de Richard na sua agenda, se ele dissesse que queria te comer, você ia encontrá-lo com a menor peça de roupa do seu armário e um sorriso no rosto. Você permitia que colombiano acessasse sua vida de maneira que jamais havia permitido a outro cliente.

Sua buceta — uma grande vadia traidora — só faltava gritar pelo nome dele. Eram poucos os homens que já tinham feito você gozar de verdade.

Ríos já conhecia seu corpo. Cada curva sua já tinha os dedos másculos impressos. Toda a pele já havia sido tocada pelos lábios ansiosos e selvagens dele.

Você estava acostumada com a vida de garota de programa, sabia como funcionava. Seus clientes lhe presenteavam sempre, principalmente os mais endinheirados, e com Richard não foi diferente. Começou de modo sutil: uma lingerie da Victoria's Secret, tão transparente quanto minúscula! Bastava você empinar a bunda que todo o seu buraquinho molhado estaria visível. Aquele filho da puta amava te comer enquanto você usava essa calcinha. Ele só colocava de lado e afundava o pau grosso dentro de você. O tesão triplicava. Logo depois vieram as jóias, os perfumes importados, vestidos e saltos de luxo. “Cachorra minha tem que andar cara”.

Você tomou consciência de que a situação estava saindo dos trilhos e tomando um rumo perigoso quando ele te convidou para ir ao jogo do Palmeiras e, inevitavelmente, você imaginou-se ao lado dele. Que vida linda teria uma prostituta e um jogador de futebol…

— Vai me pagar pra ir? — sem ao menos olhá-lo, você questionou.

Richard não tinha problema nenhum em te pagar. Não! A questão não era essa, não mais. Ele te queria lá, não como uma vadia qualquer que ele tinha ao lado porque pagava, e sim como a garota dele. Sim! [S/N], a mulher de Richard Ríos.

Mas que futuro uma garota de programa teria com um jogador de futebol?

Olhando-se no espelho, você ajeitava sua roupa. A saia de couro não passava do meio das coxas torneadas. 

Você tinha horário marcado com Pedro Raul. O centroavante até se ofereceu para te buscar em sua casa, mas você negou. Chamaria um Uber e lá ele pagava. O seu endereço era privado. Deveria ser privado, nenhum cliente poderia saber, essa era a regra — mais uma que você havia quebrado, porque Richard Ríos sabia exatamente onde você morava. 

Faziam algumas semanas que você havia encerrado com ele, avisando que não poderia mais atendê-lo, tudo isso pelo telefone. Você é tão infantil. Uma grande maluca escrota — foi o que Richard disse do outro lado da linha.

Já tinham sentimentos envolvidos, não dava para continuar. Você tomava todos os cuidados com o seu corpo, nunca deixando de usar camisinha, fazendo exames sempre; o único lugar que havia ficado em desleixo foi o idiota do coração. Que coisa mais estúpida, se apaixonar por um cliente.

Volta e meia, você se pegava questionando sobre o momento exato em que a paixonite boba havia surgido. Foi quando ele enterrou a cara entre suas pernas e chupou toda a sua buceta, entre os sorrisos, sugando e maltratando seu clitóris duro de excitação, com tanta vontade que te fez esguichar? Ou havia sido nos momentos de cuidado que o meia tinha com você? Quando ele te deixava na porta do prédio e esperava até que você entrasse de vez para que pudesse arrancar o carro?

Ou talvez, quem sabe, quando ele mandou entregarem tulipas no seu apartamento, do nada?

Bom, sinceramente, isso já não tinha mais importância naquele momento. Você tinha trabalho e estava atrasada para ele. Pronta, buscou a bolsinha de ombro — uma bela aquisição dada por um cantor — e seguiu para a sala do apartamento, abrindo o aplicativo para chamar o carro.

Antes que tivesse a oportunidade de confirmar a partida, as batidas fortes contra a porta ecoaram. Suas sobrancelhas ergueram-se. Você não estava esperando visita.

Pensou em ignorar quem quer que fosse, mas as batidas voltaram e, dessa vez, mais agressivas.

— Vai me comprar um porta nova, hein!? — você gritou indo abri-lá. — Tá viajando, querid… — antes que pudesse terminar, as palavras escaparam de sua boca.

Você esperava tudo, menos um Richard. Um Richard possesso, aliás. Sem ao menos te cumprimentar, ele invadiu seu apartamento.

— Pra onde você vai? — questionou com o sotaque fraco.

Ele te mirava da cabeça aos pés, analisando cada pedacinho de roupa que cobria, pra variar, quase nada do seu corpo.

— Boa noite, Richard! Eu tô ótima, obrigada por perguntar. E você, tá tranquilo? Tudo em cima?

— Pra onde você vai, [S/N]? — tornou a perguntar.

— Boa noite, Richard! Eu tô ótima, obrigada por perguntar. E você, tá tranquilo? Tudo em cima? — repetiu a fala, sem mudar a entonação da voz, batendo os cílios longos demoradamente.

— Eu pareço tá tranquilo? Que roupa é essa, cara? Você tá indo pra onde vestida desse jeito?

Você colocou a mão na cintura, indignada com a ousadia dele.

— O senhor é o uber que eu chamei, é? Maravilha, me leva então nesse endereço aqui, oh!

Você foi na direção dele, pronta para mostrar o celular. Richard parecia borbulhar de raiva, os dentes mordiam o lábio inferior com o deboche evidente.

Ele estava lindo todo de preto! A corrente dourada, que já havia roçado seu rosto incontáveis vezes, brilhava no pescoço. O colombiano deveria ter tomado banho antes de invadir a sua casa, pois o cabelo estava visualmente úmido e o cheiro que você tanto conhecia exalava, adentrando suas narinas sem permissão. Aroma de perfume caro meio amadeirado, misturado a uma loção de banho.

— Tá maluca, porra? Eu te mandei um monte de mensagem, te liguei a semana toda. Por que você me ignorou?

Revirando os olhos, você abriu a bolsa e pegou o gloss que estava guardado.

— Eu te devo satisfação? Você é meu cafetão, por acaso? — perguntou inclinando-se em direção ao pequeno espelho, próximo ao sofá da sala, e começou a retocar o brilho da boca.

— Seu o quê? — ele falou confuso. — Olha, não importa. Você tá indo encontrar alguém, né? Tá indo fazer programa? Beleza, quanto foi que ele pagou? Quanto o cara tá te oferecendo pra fuder contigo? — enfiou a mão nos bolsos em busca da carteira.

— Richard, isso não é da sua conta, beleza? Na moral, sai da minha casa. Pega sua pista, tô cheia de coisa pra fazer. A gente não tem nada, e o que rolou entre nós dois foi puramente profissional, por dinheiro. — ele ergueu a sobrancelha com a resposta que saiu da sua boca. — Dinero, plata! Ta ligado, papacito?

— Vai se fuder! E seu espanhol é terrível.

— Vai se fuder você! Tá achando que é quem pra invadir a minha casa e falar das minhas roupas? Eu ia super vestida te dar, né?

Richard te encarava abismado. Você era atrevida, debochada e, ridiculamente, gostosa. O piercing reluzindo no umbigo, a blusa curta, cobrindo apenas os peitos rijos, a boca — brilhando pela maquiagem –, formavam um convite completo.

— O problema não é a sua roupa ou a falta dela, [S/N]. — disse aproximando-se.

— E qual que é, hein? Isso é machismo, tá?

Richard riu ladino. Para ele, passar uma semana inteirinha sem te ver, sem tocar seu corpo, havia sido um martírio. Você entrou na cabeça dele, na vida, revirando-as.

— A porra do problema, sua cachorra, é que você não vai usar ela pra mim, muito menos tirar. Esse é o problema!

As palavras vazaram dele entredentes. Os olhos fagulhavam em fome, em volúpia. A saudade era mútua, ambos sofrendo com a ausência que você mesma provocou. Os corpos estavam em combustão. Richard, após quebrar toda distância que existia entre vocês, enfiou a mão dentro do seu cabelo, trazendo seu rosto para perto do dele. O arrepio subiu sua espinha, te relembrando que seu interior desejava-o, e sua buceta mais ainda.

— Você vai bagunçar meu cabelo, seu filho da puta. — você bradou.

A boca dele parecia fodivelmente beijável.

As lembranças dele agarrando os bicos dos seus peitos com a boca, chupando-os com tanta sede, enquanto enfiava dois dedos no seu buraquinho gozado, babando em excitação, invadiu seus pensamentos. Ele apertou com mais força seu cabelo, fazendo um gemido escapar sôfrego pelos seus lábios, te trazendo de volta para a sala — que agora parecia tão pequena.

— Você bagunçou a minha vida, [S/N]. Quer comparar o estrago?

— Você é mentiroso! Falso. Acha que é só chegar aqui falando qualquer besteirinha, pagando de Don Juan, tirado a gostoso, que vai me arrastar pra cama? — você cuspiu as palavras.

— E você é burra! Totalmente burra, porque qualquer pessoa consegue enxergar que eu sou completamente apaixonado por você. Eu quero você, quero você só pra mim. Fico louco só de pensar que você pode sair com outro cara. Cancela com esse merda, eu tô aqui. Você é minha.

Ríos disparou tudo com urgência, quase aos gritos. O jogador estava aflito com a situação. A vontade que dominava o peito dele era de te agarrar com ardor, te beijar por completo; ele queria te colocar na parede e te comer com força, bagunçar seus cabelos, borrar sua maquiagem, gritar o quanto era louco por ti enquanto enfiava a língua na sua buceta.

Sentindo o coração estugar contra o peito, você o beijou. Os lábios já íntimos, tão conhecedores uns dos outros, tocaram-se desesperados, tomados pela carência, excitação e, principalmente, pela paixão reprimida.

A boca de Richard era macia, gostosa, apesar do beijo áspero. As línguas, habituadas pelo contato, se resvalavam ébrias.

Interrompendo o beijo, você o encara. Ríos carregava um sorriso largo.

— É verdade isso aí? Papo catiguria?

— Claro que é! Eu amo você, sua bandida. Você quer casa? Carro? Roupa, dinero, plata..? Eu vou dar tudo que você quiser, porque eu te amo, sua piranha. Vou te dar amor pra caralho!

[chovendopalavras]

faz tanto tempo que eu não sei o que é me sentir feliz de verdade, é como se eu tivesse perdido a capacidade de sentir algo intenso. nada me faz feliz por muito tempo, não sinto mais aquele frio na barriga gostoso quando anseio que algo bom vai acontecer, por eu sei que nada de bom vai acontecer, ou quando acontece não é nada que dure por muito tempo. tem sido dias sombrios, e eu ainda não aprendi a lidar com eles. ando por aí e as pessoas dizem que pareço bem, diferente, as vezes até dizem que pareço contente, será que sou mesmo boa atriz? mesmo depois de ter desistido de tentar? ainda existe alguém em algum lugar que consegue me decifrar? nunca fiz esforço para me esconder, mas parece que mesmo assim um muro de grafites distrativos se ergueu frente as minhas batalhas diárias, me trancou aqui, só eu e o caos. Me assombro quando penso que não lembro qual foi a última vez que sorri de verdade...Um momento em que eu não estivesse totalmente consumida pela angustia ou sendo conroida pela minha ansiedade ou pelo meu passado, sem conseguir seguir em frente. Fadigada da vida, isso que eu estou, presa em meu ciclo infinito de dor, onde nada acontece, só existe dor e vazio. Não consigo entender quando foi que minha vida tomou esse rumo, quando foi que meus sonhos começaram a ruir? Quando a esperança que existia morreu? quando perdi o controle de tal forma a não conseguir controlar meu próprio corpo? Quando tudo desmoronou? Eu me prendi em uma lugar isolado, sujo e escuro e não consigo encontrar a saída. Eu estou sozinha, incompreendida e ninguém pode me ajudar dessa vez.

@nevalisca + @catarsediaria + @confissoesangustiadas, para @chovendopalavras

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[deardiarynaty]

Oi Vitor, você sabe que me expresso bem melhor com textos então vamos lá.

Não quero escrever sobre como nosso término doeu e como vai doer daqui para frente, que eu não posso simplesmente te ligar e te pedir “não faz isso por que dói demais”, nem aqueles textos lindos de amor, eu só preciso mesmo colocar tudo que tá aqui dentro de mim em palavras e poder seguir em frente. Não precisa responder, só precisa saber.

Queria começar dizendo que te amo, e que vou amar por muito, muito tempo até esse sentimento desaparecer de vez. Sei que precisávamos de tempo para respirar (e acho que vamos ter até demais) que não éramos mais compatíveis juntos, não estávamos mais na mesma frequência, e só estávamos machucando um ao outro e esse fim foi necessário para nós dois.

Eu tentei muito fazer ir para frente antes de terminar, de verdade, tentei muito por mim e por você, fui paciente, compreensiva, eu tentei essa relação ficando mais tempo com você do que comigo. E acabei correndo para longe de mim, entende? A ansiedade tomou conta do meu corpo enquanto a gente ainda namorava e eu não estava me reconhecendo, assim como sei que você também sentia isso.

Vai ser difícil conseguir seguir sem saber que você existe ao meu lado. Que a vida continua apesar de um amor que tinha tudo para ser mais do que foi se não tivéssemos tirado os pés do chão e ido rumo a outros caminhos.

Eu só queria voltar naquele sábado de despedida onde nada podia tirar da minha cabeça que você era o homem da minha vida, onde vimos o pôr do sol, choramos e ficamos em silêncio sentindo a presença do outro, sempre peço que a paz daquele momento entre em meu organismo novamente.

Sei que devemos desatar esse nó que me prende em você e que te prende em mim, e é isso que estou fazendo. E eu sinto muito, porque quem vai, dificilmente escolhe a mesma estrada para refazer o trajeto. Quem vai geralmente volta diferente, mudado, com outros apetites e imaginações, você sabe bem que esse tempo que vamos ficar longe um do outro vai mudar a nós dois, assim como vejo que já está mudando você. E a gente sabia disso quando terminamos.

Eu espero que você não pare de jogar (era uma das coisas que mais amava em você), que continue acreditando no amor mesmo depois de mim, mesmo depois de nós e que se permita encontrar no futuro alguém tão incrível quanto você. Eu me orgulho muito de você!! Da forma como você lida com suas dores sem ninguém saber, do garoto brincalhão que me fazia raiva e também me fazia rir.

Depois de você não vou me doar tão cedo para alguém, não vou deixar alguém ver minhas fragilidades como você via até me curar completamente de nós. Por mais que eu sei que não vai existir um dia em que eu não pense em você e por mais que haja inúmeras possibilidades da gente se reencontrar, acho que nunca vou estar pronta, nunca vou estar pronta para esbarrar com você nos lugares, te observar de longe e tentar com todas as forças ignorar a sua presença, vai ser muito difícil meu amor. Daqui saio com vontade de gritar de dor mas ciente de que fomos o que tínhamos que ser. O universo também precisa perdoar aqueles que não deram certo né? A vida precisa nos ajudar a seguir em frente, quando a gente mesmo já não pode.

Doeu enfim perceber que ninguém teve culpa nessa história. Eu não tive culpa por ter esperança em viver um amor que eu sempre sonhei para vida, e você não teve culpa em não estar pronto para encarar um relacionamento antes de estar 100% bem consigo mesmo. Que a gente precisou seguir em frente e seguir as vezes é abandonar tudo, tudo mesmo e começar do zero.

Eu não tenho certeza se isso é uma despedida (nós dois sabemos como é difícil se despedir de vez e não voltar atrás) mas te deixo voar, minha vida, por aqui estarei torcendo para você se curar daquilo que não conta para ninguém, para conseguir resolver todas as suas questões internas que não te deixaram me amar da forma que eu queria ser amada por você, para ansiedade se esvair do seu corpo e para você ficar em paz, para ser verdadeiramente feliz, se amar e viver a vida que Deus quer que você viva. Te respeito e te deixo ir, livre da expectativa de nós dessa vez.

Seu efeito ainda vive em mim e espero que uma parte minha ainda viva em ti, é como diz aquela música ``vida longa mundo pequeno a gente ainda vai se encontrar``.

Fica bem, eu te amo meu jogador 🤍.

[fioresce]

eu sinto que a gente acabou e não sei se isso tem a ver com o fim do amor.

eu já nem sei o que é viver sem você, sem planejar o futuro com você. o futuro necessariamente tem você lá e eu não sei como arrancar. eu não sei, definitivamente, o que é viver sem você. você está em tudo, em cada detalhe e passo que eu dou. em cada objeto largado no canto, em cada suspiro e respiro do dia. só estou aqui porque você está aí. ainda assim, eu sinto que a gente acabou.

é difícil assumir que algo “acabou”. é difícil principalmente porque a gente naturalmente vai associar a uma “falta de interesse” em continuar fazer dar certo. ou, é mais fácil simplesmente dizer que o amor acabou. mas, para mim, as coisas não se apresentam dessa forma, tão pragmáticas e simples.

amor é construção diária, dedicação diária. é dedicar-se ao outro. é sobrepor vontades próprias, por vezes, mas sem machucar o outro nem a si. amor é dedicar-se ao outro em momentos de tristeza, em momentos de angústia, em momentos de alegria, de felicidade. amor é pensar no outro sempre, mas não o tempo todo (consegue ver diferença entre o “sempre” e o “tempo todo”?). e nós simplesmente somos tudo isso. o amor é o que nós somos, temos e sentimos um pelo outro.

a paixão te consome e te toma os pensamentos em todo o tempo. o amor não. o amor é calmo em boa parte do tempo e fogo em algumas outras partes. é angústia e ter que lidar com opiniões e posições diferentes. o amor não é fácil, mas pode ser uma escolha. amar definitivamente não é fácil em muitos aspectos. em outros, é uma viagem eterna rumo ao desconhecido e isso pode ser massa para caralho.

mas nosso amor, em momentos específicos, tem machucado.

eu sinto que a gente acabou no dia em que cometi aquele erro. eu sinto que nossa cumplicidade não volta mais ao que era e, desde então, apesar dos diversos momentos de amor e partilha, a falta de confiança que minha atitude gerou está machucando a nós dois. cortando. conflitos mais intensos, instabilidades mais reais e recorrentes, acidez exagerada em determinados momentos. sintomas de algo gerado por uma atitude minha.

é difícil olhar para uma história tão longa e pensar que ela está acabando. é difícil olhar para um futuro tão longo e pensar que ele está sendo apagado. é muito difícil. difícil para um caralho. sinto um nó. um nó indescritível. construímos ao longo dos anos uma história, conquistamos coisas, construímos coisas. é muito difícil olhar para tudo isso do lado de cá.

e eu preciso escrever. eu preciso me entender através da escrita. eu preciso colocar para fora. quando estou diante de você não consigo dizer tudo ou pensar em tudo. não tem sido fácil conversar e nunca vai ser fácil conversar sobre isso.

ontem eu entrei no personagem para fazer meu trabalho. hoje a angústia tomou conta de mim inteiramente. um nó gigante. gigante. não sei para onde ir, o que fazer, como fazer, como seguir, por onde seguir. simplesmente não sei. mas sei que ficar aqui, apesar de ser aqui o lugar onde fizemos lar, está machucando. machucando ambos, acho. e não quero tentar curar aqui dentro, mais uma vez, essa ferida. não quero tratar aqui.

você já disse outrora que, se isso acabasse, a gente saberia que dias, semanas, meses depois teríamos seguido nossas vidas. e já estaríamos numa nova rotina. não sei se é fácil assim. não sei nem vislumbrar a possibilidade do que serão os dias, semanas e meses depois. eu me tornei quem sou hoje construindo contigo. você sabe a transformação que aquele eu de 2020 sofreu até os dias de hoje. hoje sou outro, muito diferente daquele.

hoje, só hoje, eu não quero mais ver ninguém, não quero mais fazer nada. hoje é talvez o pior de todos os outros dias. hoje eu só quero entender tudo isso.

está sendo difícil. eu sinto que a gente acabou e não sei se isso tem a ver com o fim do amor.

[amessyandemptyhmind]

E se...

Minha cabeça, 20 de abril de 2023, 17:33 Hoje foi um dia de baixa, não sei se é falta do rémédio, ou só mesmo mais uma crise de ansiedade daquelas.

Me peguei pensando em tudo que já fiz de errado e em tudo que poderia ter feito caso tivesse escolhido outros caminhos da minha vida. O famoso "e se..."

E se eu tivesse continuado no meu emprego (mesmo não suportando lidar com clientes grosso, mal amados e que se acham superiores apenas pelo fato de estarem pagando pelo seu serviço)? Será que estaria como as outras pessoas que formaram comigo? Será quer estaria feliz ou será que já teria me esgotado, no momento, estaria numa camisa de força?

E se, naquele dia, eu não tivesse escolhido beber tanto? Será que a ressaca moral, que me acompanha até hoje teria sido diferente? Será que eu estaria ainda me culpando por todas as vezes que bebi e passei do ponto?

E se eu não tivesse largado tudo, escolhido outro emprego, será que eu estaria agora escrevendo?

E se...? São tantos "E se..." que eu nem sei quem seria e tão pouco sei quem eu sou no momento. Acho que uma crise de pânico está prestes a bater, me sinto suar frio, o coração acelerado, a vontade de chorar não passa e a vontade de acabar com tudo por aqui volta.

To tentando desabafar por aqui, ver se minha mente fica mais tranquila, mas já tem 30 minutos e nada. Se eu tenho medo? Sempre!

Mas o medo é de que? Medo de que os se's tivessem me feito mais feliz, medo de que o rumo que a minha vida tomou, diante de todas as escolhas e se's, não seja e melhor. Só queria saber, até quando esses se's vão me assombrar.

[babysavage]

Não é sobre você. É apenas sobre a dor que você me causou. Meus braços roxos me lembram o quanto repugno alguém com esse tipo de atitude. Me olhei no espelho e sigo sem acreditar. Alguém que diz me amar fazer isso. Não vou pedi desculpa pela minha insistência pra tentar fazer você ficar. Me arrependo sim, por um dia, ter te dado meu amor e carinho. Carrego o arrependimento de acabar com tudo antes que acabe comigo. É isso, você nunca poderá tirar de mim; minha sanidade mental, algo que passei anos e sigo tentando construir. Você quase conseguiu tirar na quinta. Nunca dei e nunca te darei esse poder. Prometi pra mim nunca permitir mais ninguém me fazer sofrer dessa forma, alguém ter esse controle sobre mim.

O amor morre, sabia?! Eu conclui que ele morreu sim. O que eu sentia por você morreu assim que você me agrediu, me deixou cheia de hematomas, assim que você, por bruta força, fez questão de ir embora. Que você me humilhou e falou as mais horrendas palavras. Que você me deixou andando sem rumo. Eu disse que sempre estaria ali por você, lutei até o último segundo pra mostrar que não abandono fácil e não desisto. Mas acabei percebendo que estava insistindo em alguém que não me faz bem e que vai embora. É aquela coisa, quando for seu, você não precisa convencer a ficar. Tenho meu amor próprio, preciso me amar mais -assim como você mesma disse. Se você sente que perdeu tempo comigo, te falar garota, nunca te impedir de ficar ou conhecer outras pessoas. Se a soma de tudo deu esse resultado na sua cabeça, não era minha intenção. Talvez eu só fui uma pessoa qualquer que durou mais que o combinado.

Dia após dia, meu coração estava oferecendo exatamente o máximo que tinha. Somente o que pude lhe dar. Nunca menti sobre meus sentimentos, nem nas horas mais críticas. Diferente de você. Conhecemos, realmente, quem é a pessoa depois que brigamos com ela. Vi um lado seu que me deixou aterrorizada, assustada, simplesmente não tenho palavras pra descrever o terror que estava diante de mim. Essa é sua versão mais verdadeira, se perdoe. Eu nunca faria isso contigo e essa é a nossa grande diferença. Nada fazia mais sentindo, você desfez todas as promessas, destruiu o sentimento que até ali estava sendo construído e moldado. E sabe o que é o pior de tudo? Eu realmente fiquei esperando você voltar. Me desgastou de uma forma insuportável. Desprezo e indiferença tomou conta de todos os sentimentos bons que tinha por você.

Vou embora da sua vida com a consciência mais limpa possível, fiz minhas escolhas, tive meus tropeços e acertos, doei meu tempo, abri meu coração, me deixei amar novamente. Mesmo sendo o pior ano da minha vida, permitir você entrar e preencher muitas lacunas que existiam dentro de mim e por isso te agradeço. Você foi a luz que me aqueceu durante muitos meses. Essa luz iluminou muitos dias sombrios que tive. E vou te dizer, tive o sentimento mais puro que jurava não sentir mais. Vou me confiar que não vai doer pra sempre. É mais uma perda dolorosa que vou ter que enfrentar.

[blesniovski]

Dopamina

Minha versão de você!

Em vida, eu te amei intensamente. Busquei seu amor nas canções tristes que você compôs e dizia serem para mim. Acreditava que sua tristeza me tornava a sua maior tristeza, sua musa, seu fim. Você prometia o mundo com um olhar apaixonado, e eu, ingenuamente, me entreguei a cada uma de suas palavras e canções. Para você, eu era apenas uma página cheia de solidão; para mim, você era um livro repleto de decepção. Eu te amei em cada imperfeição.

Eu acreditava na perfeição enquanto você se perdia em um mundo de tristeza, cercado por palavras e sentimentos vazios. Estava tão certa de que eu voltaria, e eu voltava, mas você estava tão preso na sua própria realidade que não percebia que, a cada retorno, eu deixava um pedaço do meu coração para trás. Morria aos poucos, afogada na tristeza de um amor ilusório. Você se via como “feliz”, mas, na realidade, sua tristeza roubava minhas batidas do coração. Eu te amei, mesmo sem ser amada, até onde pude. Te amei.

A dopamina me oferecia uma falsa alegria, assim como suas palavras de fé. O que era felicidade para você? Era estar cada vez mais preso no escuro, buscando algo real para preencher a infelicidade que você carregava? Eu acreditei que era amor e me enganei, convencida de que a vilã era eu e você era o mocinho indefeso, persistente em buscar amor em tudo o que tocava. Você não percebeu que tudo o que amava desmoronava, virava pó, ou, melhor dizendo, virava o vazio do escuro—uma alma sem amor próprio, acreditando que apenas seu rosto bonito, seu cabelo despenteado e suas canções seriam suficientes. Eu te amei, mas não deveria.

Você tem sua versão de mim, e eu tenho a minha de você. Cada vez que eu estava ao seu lado, minha alma era consumida pelo vazio que você deixava. Há momentos em que percebemos que o amor não é verdadeiro, e nesse instante, eu, já sem alma, morri. Em uma noite, durante um de nossos muitos encontros no parque, percebi que não podia suportar mais aquela dor. Me afastei em silêncio, deixando você para trás, perdido em suas canções.

A lua cheia iluminava meu caminho enquanto eu vagava sem rumo pelas ruas desertas. O vento frio sussurrava segredos de um mundo desconhecido, e eu seguia, guiada por uma força invisível. Cheguei a um velho cemitério, onde as sombras das árvores dançavam ao luar.

Foi então que o encontrei. Um estranho com olhos penetrantes e um sorriso enigmático apareceu, e sua presença tinha uma graça sobrenatural. Seus lábios frios tocaram meu pescoço, e uma dor aguda, seguida por uma sensação de paz, tomou conta de mim enquanto a vida escapava do meu corpo. Senti-me renascer, não mais humana, mas como uma entidade poderosa.

Quando abri os olhos, tudo parecia mais vivo e intenso. O estranho havia desaparecido, mas eu sabia que agora pertencia a um mundo novo. Voltei ao parque, onde você ainda estava, perdido em suas canções tristes. Observei você de longe, sentindo uma nova força dentro de mim. O amor que antes me consumia havia se transformado em algo diferente, algo sombrio.

Aproximei-me de você, e finalmente você notou minha presença. Seus olhos se arregalaram de surpresa e talvez de medo. Sorri, um sorriso que não era mais humano.

“Em vida, te amei,” murmurei, “mas agora, minha existência é eterna, e você é apenas uma lembrança distante.”

Assim, tornei-me o que sempre desejei: livre da tristeza, renascida como uma vampira, imortal e poderosa. E você, preso em suas canções tristes, jamais perceberia que a mulher que te amava havia se transformado em algo que você nunca poderia alcançar.

No entanto, como poderia passar a eternidade sem você? Estava tão presa a esse amor inventado que não imaginava como seria viver sem finalmente me vingar. Eu te persegui por tanto tempo, me escondendo na escuridão, te admirando. Sentia que pertencia a você, simples assim—duas almas amaldiçoadas destinadas a não ter mais alma.

Era uma noite escura e fria. As árvores dançavam ao vento novamente. De longe, escutei uma música familiar: “Dopamina”, a música que você dizia ser para mim. E assim, fui ao encontro do destino dessas duas almas, para te trazer ao meu mundo, onde você seria mais do que uma alma triste. Você seria meu até o fim dos tempos, minha maldição, meu amor. Te amaldiçoei com o veneno que corria em meu coração. Vi seus olhos cheios de medo e de um vazio que, por um instante, me causou até pena. Transformei-te em um ser eterno para que, para sempre, eu pudesse te atormentar e nunca te dar o que você sempre buscou: o amor.

Não te amo mais. Você é apenas um corpo sem alma, um ser vazio. Suas canções não têm mais eco em meu coração. A dopamina da minha tristeza se dissipou, e com ela, meu amor por você.

[studybysaturn]

Acabei de ler o artigo sobre a Ballerina Farm que saiu na Times.

Preciso começar com um pouco de contexto: eu sonhava em ser uma "trad wife". Eu queria ser aquela mulher que fica em casa, cozinhando, cuidando, nutrindo... O pacote completo. Mas descobri que sou infértil, o que, por um tempo, me fez sentir "menos mulher". No entanto, depois de algumas semanas de terapia e autorreflexão, percebi que o sonho da minha infância nunca foi ser mãe ou esposa — eu queria ser cientista. Então, comecei a concentrar meus esforços nessa direção.

Por conta dessa minha antiga vontade, sempre fui muito favorável às esposas tradicionais. Eu dizia: "Se elas querem ficar em casa, cozinhando e cuidando de bebês, bom para elas!". Mas aí entra a palavra-chave: QUEREM.

Pelo que podemos entender da história de Hannah, ela não apenas foi pressionada a se casar jovem e engravidar rapidamente, como também foi forçada a desistir de seu sonho de ser bailarina. Não consigo imaginar o quão doloroso deve ser para uma mulher abandonar seus sonhos dessa maneira. Na verdade, até consigo. Minha mãe, quando se casou com meu pai, tinha o sonho de ser enfermeira, mas, por ter engravidado de mim, precisou colocar esse sonho de lado por mais de dez anos.

A vida de Hannah pode parecer um conto de fadas visto de fora, com uma fazenda idílica e uma família aparentemente perfeita, mas há muito mais sob a superfície. Ela não nasceu em uma família rica; sua origem era mais modesta. Seu sonho era se tornar bailarina, e ela teve a chance de estudar dança na Juilliard, uma das mais prestigiadas escolas de artes do mundo.

Mas sua vida tomou um rumo diferente quando ela conheceu seu atual marido. Inicialmente, ela não queria namorar com ele e recusou suas investidas por seis meses. Mas a persistência dele acabou conquistando-a, e eles começaram um relacionamento. O marido de Hannah, vindo de uma família que possui uma companhia aérea, conseguiu se inserir em sua vida, e logo ela se viu casada e grávida, apenas três meses após o casamento.

Essa mudança abrupta levou Hannah a abandonar seus sonhos de ser bailarina. Eles se mudaram para uma fazenda, onde vivem cercados pela natureza e por uma equipe de trabalhadores que cuidam de tudo na propriedade. No entanto, apesar de ter ajuda na fazenda, Hannah se vê sobrecarregada com as responsabilidades em casa. Ela cuida de oito filhos sem qualquer assistência, nem mesmo uma babá.

Isso é um exemplo das pressões patriarcais e sociais que muitas mulheres enfrentam. Não se trata apenas de uma escolha de estilo de vida, mas de expectativas impostas que podem sufocar sonhos e aspirações pessoais. Em seu aniversário, enquanto ela sonhava em viajar para a Grécia, seu marido lhe deu um avental como presente—um símbolo de sua posição doméstica, em vez de uma celebração de seus próprios desejos e ambições.

A área da fazenda que deveria ser seu estúdio de dança agora é uma sala de estudos para as crianças, o que torna muito mais clara a transformação de seus sonhos pessoais em uma vida dedicada aos outros.

São muitas camadas nessa história, e elas vão bem além das imagens e posts polidos vistos nas redes sociais.

[sunrise-things]

admito que achei que não me escreveria mais, no entanto entendo a demora, senti sua falta, de saber como está. Quero muito saber se esta tudo bem?

estou bem," aproveitando" as férias e ultimamente cansado demais, estou ficando sozinho no apartamento a umas duas semanas e a vida de dono de casa não é fácil, cozinhar e manter tudo organizado da muito trabalho, mesmo o meu AP sendo pequeno, mas vendo pelo lado bom, estou melhorando os meus dotes culinários, e se tem uma coisa que eu gosto, é cozinhar. 59 kg é muito? kkkk, relaxe, não se preocupe com seu peso, tenho certeza que esta linda, e quanto a sua bunda fofinha, confesso que adoraria tirar a prova disso kkkkk. Pra mim, fazer um trabalho na faculdade seria uma tarefa que obviamente eu não investiria meu tempo, isso porque eu sou um preguiçoso diferente de você, mas fiquei curioso e tenho certeza que deve ser bem interessante, tenho certeza que vai arrasar na apresentação.

mas eu fui no barzinho com um dos primos dela que é meu melhor amigo haha, e te conhecendo tenho certeza que se fosse você no lugar o pau ia torar, mas você me conhece, e sabe que eu sou um homem serio haha, então não fiz nada de errado, só sai pra dar um ar pra mente, e me distrair. Ultimamente estou dando muito valor pro meu tempo sozinho, eu adoro a minha própria companhia, e até gosto de ficar solitário em alguns momentos.

A minha vida dos sonhos seria bem daora, mas não posso reclamar da que eu tenho, infelizmente a sua falta deixa ela com um pouco menos de brilho, mas só de te ter por aqui pra mim já é um ponto positivo, um resquício da nossa história, que deveras não teve um final feliz, mas teve seus momentos felizes, os quais eu nunca vou esquecer. Eu tenho quase certeza que não me encaixaria morando no exterior, no entanto, seria uma experiência que eu adoraria experimentar, mas tenho certeza que não seria por muito tempo, eu não conseguiria ficar longe da família e amigos, e particularmente eu adoro a cultura do Brasil kkkkk, e acho que não me adaptaria em outro lugar, mas se fosse contigo eu iria, sem duvidas... Lembro que um dia a gente planejou de ir pra Berlim, eu adoraria dividir uma quitinete com você por lá.

tenho certeza que não é frescura, e muito menos que é infantil da sua parte, e eu concordo que tem sim que tentar apagar ou pelo menos superar as suas escolhas do passado, já te disse que você teve seus motivos pra cada uma das decisões que tomou, e elas foram importantes pra te tornar oque é hoje, eu também sofro com as minhas escolhas, mas estou começando a lidar melhor com isso. Tenho certeza que esses sentimentos vão embora, e eu realmente fico muito triste por se sentir tão sozinha assim, eu queria muito tentar preencher esse "vazio", se é isso que você sente. tenho certeza que continua com o mesmo senso de humor, eu realmente adorava, acho que combinava com o meu.

Sim, estamos no mesmo barco, as coisas tomam rumos diferentes do que imaginávamos e não conseguimos ter o controle. Sim, confesso que me sinto bem onde estou agora, não posso reclamar, eu tenho ao meu lado pessoas incríveis que mudaram a minha vida, mas óbvio que se você estivesse ao meu lado tudo estaria melhor, e sinto muito por esse sufoco que tem passado, eu também queria que fosse tudo diferente. Eu provavelmente vou ver coisas sobre o seu casamento, não sei qual vai ser o meu sentimento, mas acho que vou sentir algo próximo a um desconforto, e no fundo vou torcer muito pra que de tudo certo e que você seja muito feliz, e que vocês tenham uma vida boa juntos, e que ele possa te tratar e proporcionar algo semelhante ao que eu faria. Com certeza vai doer, seria estranho se não doesse, mas não se preocupe comigo, saiba que eu vou estar muito feliz por você.

Se você fosse uma barraqueira faria oque? hahaha, eu acho que não cheguei a criar um fake pra te stalkear, mas sempre tentei conseguir noticias suas, quase sempre sem sucesso, mas pelo menos agora eu consigo, por aqui.

Serio que viu, qual vídeo? que bom que ficou feliz por mim, e posso te afirmar, que você sempre vai me ver alegre, nem que eu tenha que disfarçar. Que legal, um aniversário de três dias com muito churrasco, parece maravilhoso. Eu fui em um arraiá na semana retrasada, não sei se comentei sobre, mas foi bem legal, e como foi no da sua empresa? hoje é sexta, e você acabou de curtir a ultima postagem que deixei aqui, imagino que já esteja em casa.

Não se desculpe pela demora, eu entendo, sei que não é sempre que consegue aparecer por aqui. Eu estou curioso pra saber como quebrou seu celular na parede, espero que não tenha jogado kkkk, e como você foi cortar o braço em três lugares diferentes???

Consegui sim o ônibus, e o trabalho vai bem, mas não me vejo muito tempo lá, pretendo achar um emprego melhor, inclusive fui chamado pra uma entrevista na segunda, pra um cargo na parte administrativa de uma empresa, então irei tentar, me deseje sorte por favorr! BOM, fora isso esta tudo bem, estou me sentindo bem, e ultimamente ando muito pensativo, tenho tantos planos até o final do ano, espero que deem certo.

Aguardo sua resposta meu bem, quero muito saber como está, me responde assim que puder. Fica com Deus, e fica bem, e quando se sentir sozinha lembre que eu estou do outro lado da cidade pensando em você, se cuida, beijos.

-ainda que eu perca meu coração e toda a minha consciência, o meu corpo ainda vai chamar por ti.

[vent-ing]

Quando eu estava no auge da adolescência imaginava como poderia ser o meu futuro, teria um amor correspondido? Casaria com alguém tão romântico quanto eu? Teria filhos cedo, ou aproveitaria ao máximo antes? Hoje percebo que essas perguntas não foram respondidas e que tudo aconteceu de um jeito totalmente diferente de como imaginara.

Estou vivendo algo puro mas não sei se é o bastante para nos segurar, tem companheirismo mas sinto tanta falta do romance, eu sou do tipo romântica. Me dê flores e verá a mulher mais feliz do mundo em sua frente. Me surpreenda com mais simples gesto e saberá o quão grata serei por estar ao seu lado. Não preciso de muito para ser feliz, apenas de alguém que se esforçe todos os dias para conhecer cada detalhe em mim.

Tempo de relacionamento não significa nada quando a chama já se apagou, quando há dúvidas de que ainda tera amor o bastante para continuar. Estar com alguém significa dividir uma vida, significa se importar o bastante para querer vê-la sempre sorrindo. Significa lutar para realizar ambos os sonhos, lutar pelo futuro.

Sabe aquela sensação na barriga de quando o coração sente que você está com a pessoa certa? Ela já não aparece para mim há um bom tempo e eu vivo me perguntando o que isso significa, o que tenho que fazer. Acredito que o medo de mudar sempre fale mais alto e que nunca vou sair dessa bolha. Só depende de mim mudar o rumo dessa história mas confesso que não é fácil, o primeiro amor é sempre o mais profundo e importante, é onde mais aprendemos a conviver com o outro.

Eu gostaria muito que tudo fosse diferente, porém tudo tomou um rumo diferente e estamos assim hoje, talvez a culpa seja mais minha por não perceber antes, por não ter mais voz, por não falar mais.

O que mais sinto falta é de fato de um homem romântico, cuidadoso, atento e carinhoso. Parece ter um vazio aqui dentro, eu sempre tento me contatar com o hoje mas está cada vez mais difícil aceitar viver eternamente assim, são coisas que eu simplesmente necessito. Você prometeu mudar mas já são dez anos e poucas coisas mudaram, eu sempre me pergunto se estou certa em continuar esperando.

Sinto que vivo algo indeciso, não tenho certeza de nada, apenas de que seguirei pelo caminho em que a luz das estrelas me guiar.

— Indecisão no amor

[fanfiiction-world]

•| ⊱Capítulo 6: Um show inesquecível (Felix)⊰ |•

🌹 Imagine fofo 🌹

 Eu estava animada pra ver os meninos do Stray Kids se apresentando no palco, somos amigos já faz um ano, nos conhecemos por acaso no hotel onde eu estava hospedada no Japão e depois nos reencontramos em uma cafeteria na Coreia e depois disso nossa amizade só cresceu e nos tornamos aqueles tipos de amigos que viajam juntos, um dormir na casa do outro que chega a ser engraçado, porque aprontamos horrores.

Eles me consideram parte da família e comigo não é diferente os considero como irmãos e eu jamais pensei que iria me tornar amiga do grupo que amo. Claro que no meio disso tudo acabou surgindo um sentimento que carrego comigo, não é segredo pelo simples fato de que o fofoqueiro do Seungmin descobriu lendo meu diário e ele vive fazendo piadinha sobre eu e o Felix por causa disso.

O Felix nunca mudou comigo por causa disso e posso até dizer que nos aproximamos mais, talvez ele ache que é brincadeira, não sei dizer ao certo. IN diz que ele também gosta de mim, mas sou tímida demais pra chegar então fico na minha.

Amo todas as músicas, mas uma das minhas favoritas é Deep End, cantada pelo próprio Felix. Eu estava ansiosa pra ouvir ele cantando, enquanto o show estava rolando eu estava empolgada cantando junto, até que de repente ele começou a cantar, eu amo essa música não pelo significado da letra e sim pelo jeito que ele canta, não sei explicar e pra minha surpresa, a música tomou um rumo diferente. Em vez de apenas cantar a letra, Felix começou a falar diretamente comigo no meio da música.

_ Eu sei que essa é a sua música favorita. - Ele disse, olhando diretamente pra mim, eu estava chocada e sem palavras. - Eu quero que você saiba que eu amo tudo em você. Sua risada, sua voz, sua personalidade. Eu quero passar o resto da minha vida com você. (s/n), você aceita ser minha namorada?

Fiquei em choque, mas logo me recuperei.

_ Sim, Felix! Eu aceito! - Gritei sem ainda acreditar no que ele tinha feito.

O público estava animado e gritavam de animação enquanto Felix desceu do palco e se aproximou de mim e segurando minha mão. Ele se aproximou e me deu um beijo apaixonado enquanto que o público continuavam aplaudindo.

Eu estava me sentindo nas nuvens, feliz e grata por ter alguém tão incrível como Felix ao meu lado. O show nunca foi tão especial como aquele dia. Depois do show fomos direto para o hotel comemorar e os meninos estavam felizes por finalmente nos ver juntos e hoje eu agradeço ao Seungmin por ser um bom amigo e fofoqueiro do grupo, se não fosse ele, hoje eu não estaria junto ao amor da minha vida.

『Próximo』

[128ve980dreams]

Gostaria de te dizer o quanto você é especial pra mim, o quanto eu sinto falta de conversar contigo e por quanto tempo eu penso em você. Hoje é seu aniversário, e tudo foi tão rápido que eu nunca soube como é passar um aniversário com você do lado. É muito louco pensar que algo repentino, que talvez tenha sido insignificante pra ti, marcou a minha vida pra sempre. Eu não consigo, um dia se quer, não pensar em você. Não pensar no que você esta fazendo, em como você está, em como está sendo a sua vida, eu não consigo. Passo os dias me imaginando contigo, pensando em como estaríamos vivendo nesse mundo. É loucura, eu sei que é, mas desde que você chegou eu sempre me imaginei com você, sempre me imaginei sentado ao seu lado na cadeira de praia, olhando para o mar, bem velhinhos de mãos dadas e sorrindo. É pura imaginação, afinal a vida tomou rumos totalmente diferentes. É bem factivel que jamais te veja novamente, mas a verdade é que pouco importa nessa altura, já que continuarei te escrevendo por aqui. Você está feliz, eu também estou e no final, é isso que importa, mas todas as noites antes de dormir eu peço para que você esteja bem e feliz, desde o momento que você decidiu não ficar e vai ser até o ultimo dia da minha vida, vou sempre estar rezando e te querendo bem. Feliz aniversário. - Do you know ... You know I love you so? You know I love you so ? ... you know ! 128ve980.

[alexsoliverskz]

『Um show inesquecível』

Eu estava animada pra ver os meninos do Stray Kids se apresentando no palco, somos amigos já faz um ano, nos conhecemos por acaso no hotel onde eu estava hospedada no Japão e depois nos reencontramos em uma cafeteria na Coreia e depois disso nossa amizade só cresceu e nos tornamos aqueles tipos de amigos que viajam juntos, um dormir na casa do outro que chega a ser engraçado, porque aprontamos horrores.

Eles me consideram parte da família e comigo não é diferente os considero como irmãos e eu jamais pensei que iria me tornar amiga do grupo que amo. Claro que no meio disso tudo acabou surgindo um sentimento que carrego comigo, não é segredo pelo simples fato de que o fofoqueiro do Seungmin descobriu lendo meu diário e ele vive fazendo piadinha sobre eu e o Felix por causa disso.

O Felix nunca mudou comigo por causa disso e posso até dizer que nos aproximamos mais, talvez ele ache que é brincadeira, não sei dizer ao certo. IN diz que ele também gosta de mim, mas sou tímida demais pra chegar então fico na minha.

Amo todas as músicas, mas uma das minhas favoritas é Deep End, cantada pelo próprio Felix. Eu estava ansiosa pra ouvir ele cantando, enquanto o show estava rolando eu estava empolgada cantando junto, até que de repente ele começou a cantar, eu amo essa música não pelo significado da letra e sim pelo jeito que ele canta, não sei explicar e pra minha surpresa, a música tomou um rumo diferente. Em vez de apenas cantar a letra, Felix começou a falar diretamente comigo no meio da música.

_ Eu sei que essa é a sua música favorita. - Ele disse, olhando diretamente pra mim, eu estava chocada e sem palavras. - Eu quero que você saiba que eu amo tudo em você. Sua risada, sua voz, sua personalidade. Eu quero passar o resto da minha vida com você. (s/n), você aceita ser minha namorada?

Fiquei em choque, mas logo me recuperei.

_ Sim, Felix! Eu aceito! - Gritei sem ainda acreditar no que ele tinha feito.

O público estava animado e gritavam de animação enquanto Felix desceu do palco e se aproximou de mim e segurando minha mão. Ele se aproximou e me deu um beijo apaixonado enquanto que o público continuavam aplaudindo.

Eu estava me sentindo nas nuvens, feliz e grata por ter alguém tão incrível como Felix ao meu lado. O show nunca foi tão especial como aquele dia. Depois do show fomos direto para o hotel comemorar e os meninos estavam felizes por finalmente nos ver juntos e hoje eu agradeço ao Seungmin por ser um bom amigo e fofoqueiro do grupo, se não fosse ele, hoje eu não estaria junto ao amor da minha vida.

━━━━━━━ •Fim• ━━━━━━━

[mellancholici]

Abadia das Frustrações.

No meu registro de nascimento, consta que tenho 33 anos, mas fisicamente e mentalmente, me sinto como uma idosa de 93 anos: rabugenta e exausta!

Estou cansada do trabalho, da rotina e das pessoas chatas com quem me vejo obrigada a conviver todos os dias. Estou especialmente exausta com o rumo que minha vida tomou. Me agarro à ideia de que tenho amigos em São Paulo, onde morei até os meus 19 anos, mas no fundo sei que a distância e a falta de convívio transformaram meus antigos amigos em meros conhecidos.

Eu não sei socializar!

Eu nunca sei o que dizer, ou melhor, nunca sei o que as pessoas querem ouvir. Minhas respostas muitas vezes não conseguem alcançar as expectativas, e isso pode ser atribuído ao fato de eu não compartilhar os mesmos gostos que a maioria. Seja em relação aos filmes que assistem, aos livros que leem ou às músicas que ouvem, ou qualquer outra coisa; minhas preferências diferem.

Isso muitas vezes me faz sentir como se não fosse suficiente, todos ao meu redor parecem ter opiniões prontas sobre tudo, enquanto eu ainda estou buscando informações sobre os fatos. Nos dias de hoje, parece que as pessoas estão cada vez mais polarizadas, algumas são militantes extremistas, enquanto outras estão completamente focadas em seguir as tendências do TikTok. Encontrar um espaço onde eu possa me encaixar é um desafio.

Esse cenário acabou me encurralando em uma bolha que, no início, era minha zona de conforto, mas que atualmente se transformou em uma Abadia de Frustrações.

Hoje, não mantenho relacionamentos sociais fora da minha família. Os amigos mais próximos que tenho são três primos com os quais tenho afinidade, mas nossa "amizade" se resume a indicar livros e filmes uns aos outros. Profissionalmente, também não alcancei grandes conquistas. Comecei vários cursos, concluí alguns, mas a maioria foi abandonado no meio do caminho. Então, me acomodei trabalhando... acreditem... na empresa de uma tia, onde todos os funcionários compartilham do mesmo laço familiar. Sem grandes realizações e com minhas pequenas vitórias constantemente ofuscadas, esquecidas ou até mesmo desvalorizadas.

Nunca tracei grandes planos para minha vida, mas não imaginava tornar-me uma pessoa tão irrelevante e apagada no próprio meio social, que já é bem limitado. Por isso, me sinto frustrada, exausta e desmotivada.

Como cheguei ao ponto de ser tão irrelevante que os outros não se importam em demonstrar o mínimo de respeito ou consideração por mim?

Parece que todos ao meu redor, inclusive estranhos, se sentem à vontade para me criticar e apontar quais características pessoais eu deveria mudar.

O que nas minhas ações transmite a ideia de que qualquer um pode despejar suas críticas a mim, sem restrição ou pudor?

Nos últimos anos, ocorreram mudanças drásticas em minha vida. Planos cuidadosamente planejados desmoronaram em questão de segundos com a chegada da pandemia. O confronto com uma realidade diferente da esperada e a perda da possibilidade de autonomia aumentam o sentimento de frustração e minam minha motivação dia após dia.

Mas acalme o coração, caro leitor, garanto que não estou sofrendo de depressão ou algo do tipo. Estou apenas cansada e chateada comigo mesma por permitir que minha vida chegasse a este ponto de completa irrelevância.

A falta de alguém com uma visão imparcial tem sido um desafio constante. Os confidentes consanguíneos, com sua parcialidade em relação aos meus relatos, muitas vezes minimizam minhas experiências e tentam justificar certas situações. Esse padrão repetitivo acabou me desanimando ao longo do tempo, me levando a desistir de compartilhar minhas emoções e pensamentos com eles. Como resultado, passei a guardar para mim toda a raiva, frustração e tristeza, criando uma barreira que dificulta a compreensão completa da realidade que me cerca.

Por outro lado, me levou a buscar por uma conexão verdadeira comigo mesma. À medida que reconheço a relevância desse processo interno, começo a querer identificar quem eu realmente sou independente das influências externas e das expectativas alheias.

[chiefdiplomatbageltaco]

Às vezes é estranho o modo como as nossas vidas tomam rumos diferentes em tão pouco tempo, de formas que vez ou outra sequer imaginávamos que pudesse acontecer… e foi assim com nós dois. A gente se conheceu por acaso, começamos a nos envolver, foi tudo muito leve, tranquilo, simplesmente me entreguei ao que estávamos vivendo. Realmente gostei de dividir os meus dias contigo, as nossas conversas, as risadas, tudo isso era incrível, eu amava quando sorria, me sentia bem. Agora, tudo tomou uma direção que fugiu do que esperávamos, tudo está tendo novos desfechos, cada um para um lado diferente! Como é horrível a sensação de perceber que estamos perdendo o pouco que vivemos e, principalmente, de carregar tanta culpa por isso. Eu sei que errei, que os meus erros te machucaram muito, mas realmente me entreguei a cada momento, entendo que foi rápido, mas você não sai da minha cabeça. Sabe, não imagino o que esteja sentindo, as coisas que estão passando na sua mente, mas saiba que não tinha intensão alguma de te fazer mal. Eu faria tudo para consertar tudo isso, mudaria cada linha, mas não consigo, tudo o que posso fazer é te pedir perdão e dizer que não quero perder o contato e a conexão que estávamos criando… Podemos tentar conversar? Tem um barzinho que curto muito, posso te apresentar?

[xeesenwine-blog]

O que restou dela

Queria não escrever mais sobre ela. Queria não citá-la, não trazê-la, não mencioná-la. Mas não posso. Não posso não reconhecer a carga que ela trouxe na minha vida.

Ela é alguém de quem nunca falei aqui, mas que já escrevi muito sobre em outros lugares. Principalmente no meu caderninho de poemas. Tantos eram para ela. E foi assim que ela restou na minha vida. Ela restou nas minhas palavras.

Tal menina apareceu tão subitamente na minha vida que eu jamais poderia esperar. Não tinha nenhuma expectativa, nenhum aviso prévio, nada. Foi surpresa. E confesso, uma surpresa boa. Minha vida, que estava um tanto sem rumo, passou a ter um caminho. Uma luz, uma direção. Me veio até uma piada com One Direction agora, mas vou deixar quieto. Enfim, ela me fez ver possibilidades. Possibilidades de um futuro, de romance, de sentimentos intensos, de amor.

Mas é como eu já escrevi em outros lugares, o amor só não é suficiente.

Eu sei que ela me amava. Mas eu amava muito mais. E assim não dá. Vejo isso bem hoje, mas não queria aceitar antes. Éramos diferentes demais para dar certo. Porque sim, tem isso.

Questão é que ela tomou atitudes que me magoaram muito, mas não vou dizer que me surpreenderam. Sinceramente, já esperava por aquilo. Mas, né, o ser humano sofre mesmo assim. Eu não respeitei meus limites, não fui embora quando deveria e deixei ela me machucar, porque sabia que ela era assim.

Terapia, terapia e terapia. Muita terapia depois, eu soube ficar bem. E entender o que eu quero, o que aconteceu e o que sou. Amém, psicologia, tu é foda, por isso te escolhi.

Como nunca houve nada sobre isso aqui, queria escrever. Porque eu sou de escrever.

E bom, hoje em dia, tudo o que resta dela na minha vida é a minha própria visão dela. Meio distorcida por causa da paixão que eu sentia. Mas tudo o que resta são as minhas palavras.

Que nunca mais se dedicaram a ela.