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#nos tempos da imperatriz
kavanaughs · 7 months
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━━━━ open starter call with svetlana
[ choose your G O D ] i. ajude a DONZELA na reconstrução dos chalés
━━━━━ "ai!" lana esbravejou assim que uma das telhas caiu do telhado e passou de raspão em seu braço. estava quase terminando de prender uma das janelas soltas no chalé de MUSE e, caso a largasse, acabaria caindo em seu p��. "você pode me ajudar um minuto?" pediu gentilmente para MUSE do outro lado da janela, dentro do chalé. "acho que arranhei meu braço." como as mãos estavam erguidas, não conseguia ver se havia algum ferimento de fato, mas a ardência já a estava alcançando. não sabia se conseguiria segurar por muito tempo.
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[ choose your G O D ] ii. acompanhe a IMPERATRIZ fofocando sobre petrus na casa grande
━━━━━ ter que dar uma volta enorme para chegar ao outro lado cada vez se provava uma tarefa mais e mais irritante. svetlana não pôde deixar de cruzar com a criança de hades em algumas de suas caminhadas. as dúvidas circulavam sua mente feito abutres. virou o rosto para MUSE assim que percebeu não estar sozinha na longa caminhada. "o que me diz? quíron está sendo manipulado pelo garoto ou só está propositalmente nos escondendo informações?" petrus adentrava a casa grande enquanto passavam por ela antes de contornar a fenda. "estou pendendo para a primeira opção no momento. apesar de achar que o próprio garoto deve estar sendo controlado por algo maior."
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floraiiys · 6 days
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Mensagens aleatórias para o seu momento!
Notas: Nem tudo que for dito pode ressoar com seu momento, então absorva aquilo que realmente faz sentido e o que não faz sentido agora talvez faça sentido mais tarde. Escolha uma das opções, porém pode ouvir todas as desejar!
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Pilha 1
• 3 de paus, 9 de espadas e o mundo.
Novos tempos chegaram, você realizou uma meta importante em sua vida e visualiza do topo todo o seu esforço, mas ainda ansiando algo a mais, o que deve fazer. A sensação de completude assusta, noites mal dormidas refletem os seus medos e seus pensamentos que te tiram o sono, um fluxo de pensamentos sobre “qual passo tomar?” ou “se eu tivesse feito diferente?”. cada passo é decisivo para o futuro. Você conseguiu/conseguirá realizar pelo menos a maioria dos seus desejos, mas o futuro não precisa ser visto com tanto peso e medo, tem muitos ciclos para se encerrem e começarem, isso é o ciclo da vida. Foque no que te faz feliz, no que te preenche por dentro e confie em suas decisões.
Pilha 2
• Imperatriz, Roda da fortuna e 3 de paus
Nossa, esse é O MOMENTO, de seguir com o fluxo natural da vida, com seus altos e baixos. É o tempo perfeito para investir em auto cuidado e principalmente em elevar a sua autoestima, você é uma pessoa que chama a atenção naturalmente mas tudo vai ficar mais nítido nos próximos dias, vejo muitos momentos felizes com seus amigos e passeios, festas e tudo isso. Cuidado com triângulos em relacionamentos, pode ficar dividido entre duas pessoas ou ficar no meio de duas pessoas, tudo depende do ponto de vista. É o tempo de se expressar sua criatividade vai estar aflorada.
Pilha 3
• Imperador, 10 de copas e 5 de ouros
Vejo você junto de outra pessoa em um período difícil, onde tudo é escasso e frio mas seguem em frente um ao lado do outro, encontrando apoio. Você quer controlar a situação ou a outra pessoa, por mais que saiba que é algo nato seu e quer dar o melhor em tudo e tem um plano para tudo, nem sempre pode mandar mas coisas, não pode controlar sempre as decisões dos outros. Você busca uma família, uma parceria por longos tempos, algo que seja sólido emocionalmente mas nem tudo pode ser feito só por você, uma relação é composta por dois seres pensantes e não só você.
Pilha 4
• Às de paus, O julgamento e 3 de espadas
Você passou por um período desgastante emocional, a maré de coisas ruins vinham e você simplesmente aceitava tudo, mesmo sabem que estava doendo, estava machucando seus sentimentos e alma. Só que você não vai e nem vive só de desastres, você não merece levar tanta pancada só, está na hora de deixar ir, as dores e principalmente, as atitudes autodestrutivas que só te puxam para baixo Como se estivesse batendo na sua porta um pedido por cura emocional e pegar todo o seu potencial, a sua vontade de realizar coisas felizes e sólidas em sua vida, dê um passo de cada vez, mas decisivos e com o fogo que existe dentro de você.
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srtarmina · 16 days
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❀°• Velha Infânciaᴶᴼᴱᴸ •°❀
Sᴜᴍᴍᴀʀʏ: Jᴏᴇʟ sᴇ ᴅᴇғᴇɴᴅᴇ ᴅᴀs ᴘɪᴀᴅᴀs ᴍᴀʟᴅᴏsᴀs ᴅᴇ Eᴅᴜᴀʀᴅᴏ ϙᴜᴀɴᴛᴏ ᴀᴏ ғᴀᴛᴏ ᴅᴇ sᴇʀ BV.
Tᴀɢs: ғʟᴜғғ, s1 ɴᴇʀᴅʏ ᴊᴏᴇʟ, ᴄʜɪʟᴅʜᴏᴏᴅ ғʀɪᴇɴᴅs ᴛᴏ ʟᴏᴠᴇʀs, ᴍᴜᴛᴜᴀʟ ᴘɪɴɪɴɢ, ᴅᴜʙᴄᴏɴ ᴋɪss?, ɴᴀ̃ᴏ ɢᴏsᴛᴇɪ ᴍᴜɪᴛᴏ ᴅᴇssᴇ
Wᴏʀᴅ Cᴏᴜɴᴛ: 2.3ᴋ
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Como todos os intervalos, estávamos sentados na pequena arquibancada, de frente para o campo de futebol – que jamais poderia ser chamado de campo pelo seu tamanho menor que uma área de pênalti. Douglas jogava no gol, com um déficit de habilidade de se impressionar. Talvez sua verdadeira habilidade seja ser rico, pensei comigo mesma e soltei um riso nasal. Ao lado, Fabricio, Eduardo e Joel conversavam sobre qualquer besteira de sempre e eu apenas conseguia parcialmente ouvi-los, com um dos fones do MP3 no ouvido e uma música animada tocando, fazendo-me mexer a cabeça na velocidade da batida.
Fabrício deu uma batidinha no ombro de Eduardo.
– Vai no half hoje? – perguntou.
– Nem – balançou a cabeça. – Vou sair com uma mina aí – sorriu e Fabrício replicou o sorriso, mostrando que compartilhava da satisfação do amigo. Sabia que, mesmo com 17 anos e no último ano do ensino médio, os garotos poderiam ser um tanto irritantes e imaturos, com comentários desnecessários quanto a paquera e as meninas.
– Quem? – Joel perguntou.
– Quem? – repetiu Eduardo com uma voz de deboche, menosprezando-o. – A Carol, véi – deu um sorriso malicioso –, a gente vai lá na Cocada da Márcia.
Joel voltou a ficar em silêncio. Por que aceitava sempre ser zoado pelos outros dois? Claro, éramos amigos desde sempre e, conforme as normas sociais de Imperatriz, era melhor nadar com os tubarões do que ficar sozinho a deriva... mas em qualquer oportunidade que Eduardo tinha, escolhia fazer alguma piadinha sacana ou responder de forma rude, como se Joel estivesse perdendo a visão do grande esquema e fosse um panaca total. Revirei os olhos.
– Mas, explica pra gente qual é desse lance seu com a Carol, mano – pediu Fabrício. Notei algo estranho no tom de sua pergunta, mas não consegui identificar o porquê. O que mais tinha para se falar? Ele sabia que ela era apenas a da vez, assim como Eduardo já havia mostrado que gostava de "diversificar", termo de suas próprias palavras.
– Sei lá – Eduardo deu de ombros. – Ela tá na minha e é gata. Por que não? – deu aquela sua risada escrachada que todos na escola odiavam.
Joel virou o tronco levemente, de modo a encarar os meninos. Me segurei para não dar um toque em sua perna e impedi-lo de virar; sabia muito bem que independente do que falasse, jamais escaparia de uma resposta que o esnobasse.
– Você nem conhece as garotas que você fica, né? É a quinta já só esse mês – falou, com a testa franzida. – Cê nunca pensou em ficar com alguém que você gosta? Sei lá.
Ao término de sua frase, me olhou de canto, mas eu preferi fingir que não havia visto. Tive medo que, se ele percebesse o quanto aquela frase havia me afetado, tudo estaria arruinado. Éramos amigos desde o início da infância, no grau 1, e estivemos conectados em todas as fases da nossa vida; éramos dupla nos trabalhos, ele me acompanhava até a minha casa após a aula e nos finais de semana ficávamos jogando videogame.
Tinha medo de manter contato visual por muito tempo e meus olhos entregarem o quanto eu gostava dele. Quando o encarava, um brilho resplandecente aparecia em minhas pupilas e eu me perdia olhando suas feições; sempre engolia em seco e tentava olhar na direção contrária. Ele não podia saber.
A resposta de Joel fez o mais alto morder forte a mandíbula, antes de encarar Fabrício e ambos rirem em uníssono. Consideravam sua fala estúpida, uma piada completa. Eduardo deu um tapinha em suas costas e prosseguiu com outra zombaria:
– Falou nosso virjão – riu novamente e aproximou seu corpo do outro, abaixando um pouco a cabeça para que ficassem no mesmo nível, talvez como modo de desafiá-lo. – Melhor beijar várias, do que ser BV pra sempre, cara.
Esse tipo de piada era feita todo dia. TODO DIA. Meu sangue chegou a ferver dentro do corpo. Claro, em todos os anos de amizade, eu nunca havia visto Joel interessada por alguma menina ou falando para os garotos que havia beijado uma – ele era legal e bonito, então talvez apenas não saísse anunciando isso por aí, era um cavalheiro –, mas como seus próprios amigos poderiam ser tão chatos?
Não. Era hora disso parar. Meu corpo se movimentou rápido, sem que eu conseguisse coordenar muito bem meus movimentos. O fone caiu do meu ouvido e minhas mãos seguraram suas bochechas, de modo a guiar seu rosto assertivamente em direção ao meu. Nossos lábios se chocaram, de um jeito doce e carinhoso; o gosto de gatorade de laranja que havia tomado antes flutuava entre nós. Não saberia dizer como sua boca era tão macia e convidativa, de modo que eu quase abri minha boca para poder aprofundar o beijo. Estava hipnotizada. Porém, por mais que eu quisesse tanto beijá-lo daquela maneira, sabia que aquela não seria a hora – e, então, lembrei o porquê havia começado a beijá-lo.
Soltei seu rosto e me afastei. Ao abrir os olhos, vi que ele estava tão surpreso com aquela ação quanto eu. O que eu estava pensando? Eduardo e Fabrício permaneciam de boca aberta, sem qualquer comentário rápido que poderiam fazer para nos infernizar, igualmente confusos.
– Acabaram essas piadas sem graça que o Joel é BV, ouviram? ACABOU – disse, brava.
Me levantei da arquibancada, peguei minha blusa e o MP3. Aproveitando que havia deixado-os sem palavras, me retirei do ambiente sussurrando pra mim mesma "bando de homem imaturo", ainda alto o suficiente para que eles ouvissem.
Fingi que não havia sentido nada, mesmo que meu coração estivesse a mil dentro do peito.
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No final do dia, depois de todas as aulas e a educação física no período da tarde, reuni minhas coisas rapidamente para ir embora. Não conseguia encarar nenhum dos garotos nos olhos, com medo que Eduardo fosse fazer piadinhas para que eu também o beijasse ou Fabrício brincasse que eu estava "soltinha" demais pela escola. Talvez, amanhã ou depois, eles esquecessem disso.
Mesmo encarar Joel de frente me parecia uma tarefa difícil. Estava com medo do que ele iria dizer. Sim, eu o havia beijado – mas toda a confiança utilizada na hora já não estava mais no meu corpo. Quando eu o olhava e percebia que ele já estava me encarando, virava a cabeça rapidamente, arrumando qualquer desculpa para sair da sala e não encará-lo de frente.
Queria poder dizer que havia feito aquilo puramente pela nossa amizade, para evitar que os meninos continuassem fazendo aquelas piadinhas com ele... mas seria mentira. Eu tinha sentimentos o suficiente para que, se estivesse chateado ou enraivecido, eu me culpasse pelo resto de minha vida por tê-lo deixado assim e arruinado nossa amizade.
Por que havia feito aquilo? Por que fui tão impulsiva? Sinto no fundo da minha garganta uma vontade imensurável de gritar. Havia sido tão infantil quanto eles, não havia? Quando cheguei em casa, enfiei meu rosto no travesseiro. Me imaginei como um avestruz, com a cabeça embaixo da terra, alheio aos problemas mundanos... porém, engana-se quem acha que só por ter a cabeça escondida, o avestruz desaparece. Ouvi a campainha tocar.
Fui até o portão e Joel estava lá, me esperando.
– A gente combinou de jogar hoje a tarde – ele disse, da maneira mais calma possível.
Senti meu coração bater ao fundo da garganta, poderia sair pela boca a qualquer momento. Respirei fundo e abri o portão com as chaves, permitindo que ele entrasse na casa que já havia visitado tantas vezes. Ele passou ao meu lado e eu pude sentir seu perfume. Havia reaplicado? Estava cheiroso.
– Você não me esperou pra ir embora – recordou e eu prendi a respiração.
– É, eu... – minhas mãos começaram a soar, precisava me desculpar ou, pelo menos, dizer alguma coisa. – Eu só te beijei pros meninos pararem de te aloprar, sabe? Normal.
Dei de ombros e esperei que ele ficasse numa boa comigo, que fingisse que nada daquilo havia acontecido. Não suportaria perder meu melhor amigo de anos por uma atitude mal pensada.
– Tudo bem – respondeu e desviou o olhar para longe de mim. Havia algo estranho em sua voz, quase... decepcionada? Não, com certeza não. Estava calmo, apenas isso.
Em silêncio, seguimos para o escritório, onde ficava o computador da casa. Sempre que eu queria fazer alguma pesquisa, assistir algum vídeo ou simplesmente me distrair jogando um jogo, tinha que ir até lá para "entrar" na internet. Peguei a segunda cadeira para que ele se sentasse – era sempre ele que a ocupava, jamais havia chamado outra pessoa – e abri um dos sites de jogo em dupla.
Éramos bons nos de parceria e melhores ainda nos de combate, em que competiamos um com o outro. Competitivos o suficiente para nunca deixar o outro ganhar, adoravamos joguinhos de luta em que batiamos os dedos no teclado (eu do lado esquerdo e ele do direito) que emulam os botões do controle remoto e jogavamos versões falsificadas de Mortal Kombat e Street Fighter.
Com o tempo, a tensão do primeiro encontro cessou e voltamos a nossa natureza de intimidade, rindo o mais alto possível quando estávamos juntos e empurrando a mão um do outro para tentar trapacear no jogo. Era tudo tão natural... as brincadeiras, os toques, os olhares de felicidade. Se eu pudesse escolher qualquer pessoa no mundo para passar o resto da minha vida, seria ele.
Em questão de segundos, dei um golpe fatal em seu personagem, vendo-o cair no chão totalmente dominado. Meu rosto se flexionou em um grande sorriso, com os olhos sendo esmagados pelas bochechas.
– Você viu isso? Viu? – quando me virei para encará-lo, ele sequer estava olhando para a tela. Não havia visto minha vitória maravilhosa? Onde estava o Joel que reclamava e me chamava de trapaceira toda vez que eu vencia?
Ele piscou uma, duas, três vezes, ainda meio boquiaberto, maravilhado com o que estava a sua frente – eu? Não consegui ler seu olhar, perceber qual questão estava sendo debatida dentro de sua mente, antes que ele se aproximasse e colasse seus lábios nos meus. Ele pediu passagem para a língua e eu dei, também movimentando a minha – agora o gosto de gatorade de laranja era indetectável, mas seus lábios continuavam macios.
Colocou a mão em meu pescoço e me puxou para mais perto, fazendo com que eu me levantasse da cadeira. Com a intensidade do beijo, decidi ousar e me sentar no seu colo, com os joelhos apoiados ao lado de suas coxas, ainda na cadeira do escritório; posição extremamente desconfortável e que me faria ficar com as pernas roxas, mas na hora não sentia nada além de tesão e desejo de tê-lo mais próximo de mim.
Rodamos a cabeça e continuamos aproveitando o beijo, com os corpos colados. Deixei que meus dedos entrassem por baixo dos cachos e os puxei levemente, sentindo-o um gemido entre seus lábios. Seu primeiro instinto foi apertar minha cintura e eu senti um arfar correspondente sair da minha boca. Rocei minha intimidade na dele e nossa respiração aumentou. Os movimentos eram um pouco descoordenados, desengonçados, mas eu nunca havia sentido nada parecido durante um beijo; uma dinâmica única, sentimental. Aproveitei o momento para descer os beijos até seu pescoço, depositando um chupão aqui e outro lá, enquanto ele arrepiava-se sob meu toque.
Grheek.
O barulho inesperado fez com que eu pulasse para minha cadeira original e ele cruzasse as pernas, virando a cabeça para o outro lado (na tentativa de esconder o pescoço vermelho). Haviam aberto a porta do escritório. Era meu pai.
– Ah, vocês estão jogando – disse, completamente alheio ao que estava acontecendo de fato. Eu afirmei com a cabeça, dando um leve "uhum" antes que ele saísse do cômodo. Era comum eu e Joel estarmos jogando no computador, fazíamos isso desde que nos entendíamos por gente, então não havia motivo para que meu pai desconfiasse. 
Nos encaramos novamente, com as bochechas ruborizadas pela respiração acelerada ou pela mudança repentina da amizade. Aquilo significava que ele sentia algo a mais por mim também? Não era apenas a amizade de infância que tínhamos crescendo entre nós? Os olhares, os toques, as falas, tinham significado amoroso? E meu pai quase havia nos visto beijando.
– Eu acho que vamos ter que beijar muito mais pra eu tirar o atraso – brincou, se inclinando para me beijar novamente.
– Você era BV mesmo? – cerrei o cenho, confusa. – Espera, eu tirei seu BV? – encolheu os ombros e fez que sim com a cabeça. Por mais que eu estivesse feliz por ter sido seu primeiro beijo, não pude deixar de pensar nas circunstâncias e sobre como ele poderia estar esperando por algo especial. – Eu não pensei na hora. Eu não gosto de ouvir eles te zuando daquela forma e aí eu pensei... Nossa, eu não perguntei se eu tinha o seu consentimento antes. Foi errado. Desculpa.
Ele soltou uma riso pelo nariz e se inclinou para frente. Segurou minha mão.
– Eu gosto de você, bem mais do que os amigos que temos sido – admitiu. – Eu não beijei ninguém antes porque queria criar coragem e falar pra você como eu me sentia, 'tava com medo de acabar com a nossa amizade.
Revirei os olhos. Acabar com a nossa amizade? Balancei a cabeça. Ficamos com tanto medo de acabar a amizade que deixamos de viver meses preciosos juntos, apenas esperando por um "momento ideal" (que talvez jamais chegaria) para revelarmos nossos sentimentos. Como pudemos ser tão bobos? Bom, talvez isso faça parte de ser adolescente.
– Eu também gosto de você – sorri e tombei a cabeça. – Quer beijar ou jogar mais uma partida?
A pergunta foi feita com tom sério, mas finalidade totalmente retórica. Joel revirou os olhos e puxou minha cadeira para mais perto, usando o pé para guiá-la. Em seguida, colocou a mão em meu queixo e trouxe meu lábio para o seu. 
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Aᴏ3
Wᴀᴛᴛᴘᴀᴅ
capítulo anterior Joel chupando bct e agora ele bv todo casto.
aliás, não gostei desse mas não tá impostável, é um plot leve e interessante
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amamaia · 6 months
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Peço a graça de gargalhar entrelaçada ao Destino
Nas frestas regadas da Ambivalência, afio a língua acesa pra encontrar no mergulho incandescente, as curvas de contorno em espiral da Musa de todo tino.
Perséfone venturosa, rainha verde, dourada, carmesim portentosa guardiã das barcas, passos e intentos concede a abertura do encontro sinuoso nos portais de coroado Tempo.
Beijo as raízes úmidas de meus olhos férteis, sou aquela que desliza nas folhas, e também a que arqueja excitada diante da Fonte. Peço a graça de gargalhar entrelaçada ao Destino e assim ouvir a pele além dos sonhos, dissolvida nas águas profundas da Descida, até chegar no Jogo o rompante enluarado pra saber fazer vingar desejo, e recolher preciosas sementes nas linhas de qualquer cicatriz.
É hora de sentir antes da virada, cada fio, feitiço, segredo, onda prateada.
Fogo bálsamo entre os dedos, bebe-se da concha-cálice, a festa é a Vida brotante, e quando a Vontade se ergue, imperatriz. .xxx.
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historiasdehernas · 1 year
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Sonhos de Areia: Episódio 35
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Aventura: A Queda de Rino
Episódio 35: O Ladrão com Cheiro de Jasmin
               Os heróis vão até a Guilda Salamandra falar com Uri, lá eles descobrem que o prédio dos bandidos serve tanto como um bar quanto como um prostibulo. O grupo encontra a lâmia em uma sala cheia de moedas de ouro, drogas (incluindo Fuçasa) e alguns venenos, bandidos parecem cuidar da produção e organização desses materiais enquanto Uri relaxa sobre um dossiê acolchoado. A lâmia tem o corpo de um leão forte e musculoso da cintura para baixo, da cintura para cima ela tem a aparência de uma mulher feita de bronze, seu rosto não tem expressão alguma e ela fala sem mexer os lábios, como se seu rosto fosse uma máscara, ao seu redor estão cinco mulheres distintas que o grupo descobre serem as esposas de Uri durante a conversa.
               A conversa com a lâmia corre bem, ela está interessada em pegar o ladrão mas não dá informações de graça, Uri conta que o ladrão veio até ela para contratar alguns de seus bandidos, a lâmia conta que o nome dele é Velvashanakatenya, um Raksasha, ele gostaria de roubar o Colar da Imortalidade, um presente concedido pela própria Musume ao clã Yusuke, ele disse não ter interesse nenhum no colar e sim apenas em tira-lo do sultão. A lâmia disse que o supriria os ladrões que precisava em troca de dar o colar a ela, contudo, Uri também foi enganada por esse ser feérico, ele não trouxe o colar até ela depois de rouba-lo e fez com que seus ladrões anões fossem pegos.
               Uri oferece um acordo em troca de algumas informações que ela possui, caso os heróis peguem o ladrão e consigam o colar dele, que tragam o colar a ela, o acordo seria selado com uma espécie de pacto demoníaco para que a lâmia tivesse certeza que os heróis cumpririam o acordo, caso quebrassem, perderiam sua memória mais feliz na vida. Paimon assina o contrato mesmo contra a vontade de todos e Uri o conta que o Raksasha tem um romance secreto com a segunda esposa do sultão, depois do roubo, a mulher vai todas as noites até a estátua da imperatriz dentro do oásis e fica falando sozinha durante a meia noite, a lâmia acredita que Velvashanakatenya ainda está na cidade, visto que a esposa do sultão ainda parece conversar secretamente com ele.
               O grupo então parte da Guilda Salamandra e fazem seus preparativos para encontrar o ladrão, junto de Martinel, o tabaxi clérigo de Segil que os contratou para uma aventura no passado, o grupo consegue entrar nos muros do Oasis. Dentro dos muros se revela uma fantástica visão, por sobre a cristalina água estão plataformas complexas por onde é cultivado o alimento da cidade, ao seu redor, as casas dos nobres, a pirâmide dos arquivistas, a torre da distribuição de água, o monastério dos punhos solares, o palácio do sultão e a gigantesca estátua da imperatriz.
               Os heróis tentam ir discretamente até a estátua encontrar a segunda esposa do sultão e o ladrão, eles percebem que os guardas ao redor da estátua parecem enfeitiçados e não estranham sua presença. O grupo se separa para procurar o ladrão, mas todos são abordados por ele, ao mesmo tempo, o Raksasha parece ter clones de si mesmo e conversa com cada um dos heróis. Velvashanakatenya tem o corpo de um homem negro extremamente forte e com poucas roupas, um saiote e muitas joias pelo corpo, sua cabeça é a cabeça de uma pantera negra de olhos verdes profundos, ele tem um turbante com uma esmeralda no centro da cabeça. Um forte cheiro de jasmin o acompanha e uma sensação de adrenalina excitante domina quem esta ao seu redor.
O Raksasha rouba uma coisa de cada um e os provoca enquanto o grupo tenta recuperar seus pertences dele, oque os heróis não imaginavam é que ele havia ficado na cidade apenas para conhecer Paimon Chester e que procura ser seu “companheiro”.
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laurencekaijin · 2 years
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Como o Drácula se tornou famoso?
Mais de 100 anos depois do descanso eterno de seu autor, Drácula é conhecido como o vampiro mais famoso da história. Mas esse nobre da Transilvânia, que não foi o primeiro vampiro da ficção nem o mais popular da sua época, que estaria enterrado no anonimato se não fosse por um acaso do destino. A primeira aparição de Drácula foi em 1897 no romance de mesmo nome de Bram Stoker. Mas foi muito depois dos mitos de vampiro. Monstros sugadores de sangue já faziam parte do folclore por pelo menos 800 anos. Inclusive, foi no folclore eslavo que nos deu a palavra vampiro, ou upir no russo antigo. O primeiro uso do termo que se tem registro, é do século 11. Mas a crença em vampiros na região é de antes da chegada do cristianismo e continuou, mesmo com os esforços da igreja para acabar com a crença pagã. Histórias de vampiros nasceram da falta de entendimento de doenças como raiva, pelagra e decomposição. Nesse último caso, o corpo inchado por gases e sangue saindo pela boca fazia que os mortos parecerem vivos e haviam bebido sangue recentemente. Se dizia que vampiros eram inchados, com unhas e dentes longos, o que deu origem a rituais para evitar que os mortos se levantassem, como enterrar os corpos com alho ou sementes de papoula, assim como cravar estacas neles, queima-los ou multila-los. A lenda era um fenômeno local até o século 18, quando a Sérvia sofria entre super potências, a monarquia Habsburgo e o império Otomano. Soldados austríacos e funcionários do governo observaram e documentaram os estranhos rituais de enterro da região e esse relatório ganhou notoriedade. A história resultante saiu tanto do controle que, em 1755, a imperatriz austríaca foi obrigada a enviar seu médico particular para investigar e acabar com tais rumores, publicando um minucioso artigo científico refutando o caso. O pânico diminuiu, mas os vampiros já tinham criado raizes na imaginação da europa ocidental, dando origem a trabalhos como O Vampiro em 1819 e Carmilla, de Joseph Sheridan Le Fanu em 1872. Esse livro influenciou fortemente o jovem crítico irlandês, Bram Stoker. Stoker tinha nascido em Dublin em 1847, vivia acamado devido a uma doença desconhecida até os sete anos. Naquele tempo, sua mãe contava lendas e histórias de terror, incluindo a própria experiência com a crise de cólera em 1832. Ela descrevia as vítimas enterradas vivas em túmulos coletivos. Mais tarde, Stoker passou a escrever histórias de fantasia, romance e aventura, e em 1897, Drácula. Apesar de acredita que o vilão e o título do livro foram baseados na figura histórica de Vlad tepes terceiro ou Vlad, o empalador ou Drácula, a única coisa que eles tem em comum é o nome. Outros elementos e personagens foram direta ou indiretamente inspirados por muitos trabalhos da era vitoriana, como o estranho misterioso. O romance, na época do lançamento, teve sucesso moderado, nem foi o trabalho mais conhecido do Stoker, recebendo apenas uma menção em seu obituário em 1912. Mas uma briga por direitos autorais mudaria por completo o destino de Drácula, e jogaria o personagem para o renome literário. Em 1922, um estúdio alemão fez uma adaptação do romance para o clássico filme mudo, Nosferatu, sem pagar os royalties. Apesar da mudança dos nomes de personagens e pequenas partes do roteiro, a semelhança era óbvia. O estúdio foi processado e quebrou. Para evitar outras tentivas de plágio, a viúva de Stoker decidiu cria um contrato de direitos autorais para a versão de teatro de Drácula, aprovando a produção de um amigo da família, Hamilton Deane. Mesmo com muitos cortes do original feitos por Deane, a peça virou um clássico, muito graças à atuação de Bela Lugosi na Broadway. Lugosi seria principal na versão para o filme de 1931 da Universal, dando à personagem muitas de suas marcas registradas. Desde então, surgiram muitas adaptações de Drácula. Tendo uma vida eterna, muito além das humildes páginas de seu nascimento.
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xuanlw · 2 years
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alô tag! long time no see. aos poucos to voltando pro 1x1 depois de um tempo longe e pensei em deixar aqui alguns plots e ocs que ando com vontade de fazer. como de praxe, as regras estão no source link, e se algo chamar seu interesse é só deixar o like ou me chamar direto mesmo! ps: só terei disponibilidade pra jogar mesmo em dezembro, porque esse fim de mês eu to atolada de deveres acadêmicos, mas sempre acho um tempinho pra plotarmos enquanto isso!
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plots
i. um clichezinho de artista e fã (mf, ff, nbf) . qualquer plot digno de y/n, pode ser um em que se conhecem num fanmeet ou fansign e têm uma interação interessante; ou um em que ê artista se infiltra no stan twitter pra se aproximar des fãs e acaba se aproximando demais dessa fã em particular (baseado num bunny cujo link eu perdi); ou um em que a fã tem uma dm inesperadamente respondida... vale tudo, até o esbarrão no starbucks! eu já tinha um projeto de oc pra esse plot, que tinha criado pra um plot similar que não foi pra frente, e queria muito jogar com ela. é uma love pattranite fc (idade entre 20 e 22 anos), aquele tipo de fã que faz toda uma carreira online de shitpost (sem maldade) e trata ê ídole como bestie, salvo um ou outro thirst tweet extremamente unhinged em momentos de fraqueza. tem lá seus problemas familiares e traumas, e minha ideia é que ela tivesse acabado de terminar com a ex no começo do plot. não acha que muse b vai notar ela nunca, então usa as dms delu pra fazer a lista do mercado e pra desabafar de vez em quando.
ii. coffee shop au with a twist (mm, ff, mnb, fnb). um plot totalmente baseado em um socmed au que eu li no twitter e consumiu meu cérebro (tw pra traição!) em que muse a trabalha num coffee shop e assiste do balcão muse b pedir a pessoa amada em casamento da forma mais romântica possível, só pra levar uma puta rejeição e descobrir que estava levando chifre o tempo todo. muse a acaba ficando para além de seu expediente pra tentar consolar muse b, e nisso desenrolam uma ótima conversa, se dão super bem... e muse b volta outras vezes pro café... e o resto é história! obviamente pode ser um restaurante ou outra coisa em vez de coffee shop, o que importa é a essência do plot.
ocs
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mint kanyawee. 29 anos, tailandesa (bangkok), designer gráfica & professora de dança, baifern pimchanok fc. aberta para: m, f, nb.
a mint é a amiga pra animar qualquer rolê, se você descontar o fato que ela não pode passar do limite com a bebida que já tá tentando subir numa mesa e tirar a roupa. aparenta bom humor e prefere estar sempre rindo, mas é toda insegura porque passou a vida na sombra do irmão mais velho, que era a criança exemplar que, na idade dela, já tinha a vida feita, esposa, filhos... e ela não tem nada disso. em vez disso, é uma trainwreck. toda artista, um prodígio na dança, mas nunca sentiu que podia correr atrás disso como gostaria; hoje dá aulas de kpop dance pra complementar a renda, embora seja treinada em danças clássicas.
plot: não tenho nenhum plot específico em mente pra ela; ela é bem flexível nesse quesito, só queria desenvolvê-la mesmo. vou deixar o link pra minha tag de wanted plots ao fim do post!
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yuwen luwa. ~24 anos, imperatriz, xu jiaqi fc. aberta para: m, f, nb.
o plot da luwa requer um setting histórico ou de baixa fantasia (eu sou sempre a favor de inventar coisa e explorar o worldbuilding! mas muito da backstory dela foi inspirada em cnovels). a luwa cresceu no olho do furacão da disputa pelo trono e teve que crescer muito rápido quando perdeu os pais. como irmã mais velha do novo imperador, acabou ocupando o papel de imperatriz viúva e mãe, e passaria o resto da vida tentando cuidar do irmão e se certificando que nada de ruim aconteceria com ele. nos olhos alheios a luwa é aquela mulher exemplar, classuda mesmo, mas é muito astuta pra política. tá acostumada a se sacrificar pelo irmão, pelo império, e nunca pensar em si mesma ou no que ela quer. só não casou ainda porque o irmão dela ainda tenta intervir pela felicidade dela.
plot: adoraria qualquer plot de amor proibido pra ela; aquele clichezão gostoso de pessoas que não podem, a princípio, casar por causa de questões de classe, ou porque as famílias são inimigas, ou por questões de gênero (luwa e uma “serva” talvez?). alternativamente, adoraria um plot de casamento arranjado que evolui pra amor verdadeiro. também dá pra mumuzar com o irmão dela!
extra! no momento to morrendo por uma chance de usar a namtan tipnaree de fc. também morreria por um apo nattawin de opposite. aberta a novas ideias de plot nesses casos. também deixo minha tag de wanted plots aqui.
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schoje · 10 days
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Foto: Acervo CASAN A instalação de uma nova adutora de água tratada na região da Ponte Pedro Ivo Campos, em Florianópolis, iniciou nesta segunda-feira,16, pela CASAN (Companhia Catarinense de Águas e Saneamento). Com investimento de R$ 11,8 milhões, a obra vai possibilitar a desativação da atual adutora que percorre a passarela da Ponte Colombo Machado Salles, que será revitalizada pelo Governo do Estado. A adutora existente é de 1978, mas segue em bom estado e apta a operar. Porém, como há necessidade dessa substituição, a nova tubulação já prevê transportar um volume maior de água, pensando na segurança atual do abastecimento de Florianópolis e também nos próximos anos. “Nosso objetivo é permitir que as obras de revitalização na Ponte Colombo Salles sejam executadas e que o abastecimento de Florianópolis prossiga com toda a segurança, sem descontinuidade. Florianópolis precisa de água, e enquanto uma adutora segue trazendo esse recurso do Continente para a Ilha, a outra adutora é montada, e somente com os testes na etapa final é que a nova estrutura entrará em operação”, explica o diretor-presidente da CASAN, Edson Moritz. “Essa substituição das tubulações é aguardada há muito tempo e será executada com maior diâmetro e tecnologia moderna, permitindo automação do sistema. A Companhia alinhou todos os detalhes com a Secretaria de Estado da Infraestrutura e Mobilidade ao longo dos últimos meses para não causar transtornos na mobilidade e no abastecimento”, complementa o diretor de Operação e Expansão da CASAN, Pedro Joel Horstmann. Com 950 metros de extensão e 700 mm de diâmetro, a nova adutora vai levar água tratada do Sistema Integrado de Abastecimento (Santo Amaro da Imperatriz, Palhoça, São José, Biguaçu e Florianópolis), que tem captação e tratamento no Continente, até a Ilha. Também serão instalados equipamentos modernos para melhorar a operação do sistema, como válvulas antirrupturas para controle e fechamento a distância e os chamados macromedidores, que vão monitorar a vazão de água no local. A previsão para conclusão é março de 2025, mês em que a Ponte Colombo Machado Salles completará 50 anos de inauguração. Fonte: Governo SC
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salusescreve · 24 days
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Evangelho de Malditinha: Limbo
Este é um texto de 2019 que eu jurava já ter publicado aqui. É a minha contribuição para um livro que seria composto por uma série de contos sobre essa personagem/persona/drag chamada Malditinha
Acordo com a dor de ter os cabelos puxados com tal força que quase ergue todo meu corpo. Isso somado ao susto parecem ter ligado todo meu corpo de uma vez, que num desespero por novo fôlego, aspira sonoramente o máximo de ar que pode. Imediatamente, boca e narinas são invadidas por aquele fétido odor de enxofre presente no ambiente.
– Levanta! Levanta que eu não tenho o dia todo! - Uma voz rouca e castigada quebra o mórbido porém breve silêncio que nos rondava
Abro os olhos e vejo inicialmente uma luz fraca e turva à minha frente. Parecia que estava vendo através dum vidro na chuva. Depois de algumas piscadas e esfregadas nos olhos pude limpar as vistas e traduzir a imagem. Era uma senhora cheia de marcas em seu grande corpo. Algumas eram da idade, outras eram cicatrizes que remetiam a brigas. Tinha uma vela na mão, única fonte de luz naquele sinistro lugar onde ao invés de chão haviam corpos e mais corpos empilhados.
– Que? Quem? Onde eu tô? Quem é você?
Eu costumava gostar dessa parte de me apresentar, mas no tempo e no lugar em que estou não dá pra fazer pompa. Basta lhe dizer que sou Malditinha, Imperatriz da boca do lixo, senhora dos becos escuros e Rainha dos excluídos. E se você está aqui, significa que é uma das minhas crianças, e que chamou por mim na hora da necessidade.
Era estranho perceber que eu não me lembrava de nada que tinha acontecido antes desse momento, mas sentia que antes do encontro com a tal Malditinha estava em perigo de morte. Uma dor constante nas costelas me acompanhava e me dificultava a respiração. Era como se tivessem me esmagado o peito.
– E que lugar é esse?
Meu campo de visão se limitava àquele pedaço de vela nas mãos de Malditinha. Eu a seguia pra me certificar de não ficar sozinho naquela escuridão, e de ter minhas perguntas respondidas.
– É o limbo, minha criança. É o limbo. É pra cá que os desgarrados vão. Os que não são bons o suficientes para descansarem no paraíso, nem maus o suficiente para serem recrutados para as guerras do inferno. Aqui ficam os rejeitados por Deus e pelo Diabo. Aqui é onde minha existência começou e é de onde eu tiro os que um dia também vão me tirar daqui.
Enquanto falava, ela andava chutando as cabeças daqueles infinitos corpos sem vida empilhados.
– Eu não entendi direito. Eu morri!?
Malditinha para sua caminhada e se volta para trás, bufando de impaciência.
– Mais ou menos. Se eu não tivesse te achado, você ficaria em estado catatônico e agonizante até que sua existência não fosse nada além de uma casca seca. Meu trabalho aqui é justamente encontrar os que, assim como você, ainda tenham alguma centelha de vida e mandar de volta pra que tenham uma chance de ter um destino definitivo e lembrar aos outros de me chamar na hora de necessidade.
Malditinha tira duma sacola que tem pendurada no braço outra vela, que acende no fogo que queima na que estava em sua mão, tira a vela acesa do disco de metal envelhecido que o sustentava e me entrega.
– Agora chega de conversa que eu ainda tenho muita gente pra achar aqui e você precisa voltar
Com a cabeça confusa diante da realidade recém-desvelada e com aquele pedaço de vela na mão, vejo Malditinha se distanciar enquanto sobe outro monte de corpos empilhados. Chutando-lhes as cabeças.
– Ei, espera! Pra que lado que eu vou?!
Sem se virar, Malditinha responde gritando:
– Vai logo que quando tua luz acabar não tem mais como voltar.
Tão logo ela termina seu aviso, sua silhueta some no relevo mórbido.
Sem rumo, escolho uma direção e vou andando no que acredito ser uma linha reta e fazendo meu caminho no meio da pilha de moribundos. A vela dada por Malditinha vai diminuindo e seu fogo vai brilhando cada vez menos, o que me traz um pânico crescente por lembrar do aviso que ela me deu ao me entregar a tal vela.
Até que em uma inesperada rajada de vento, o fogo se apaga.
Escuridão Total
Grito por Malditinha, mas ao invés da voz dela, ouço grunhidos e gemidos indecifráveis e cada vez mais altos vindo de todos os lados.
Tento correr sem tropeçar na escuridão e no relevo acidentado formado pelo amontoado de corpos, mas os ameaçadores sons estão cada vez mais perto e mais perto.
De repente, algo que parece uma mão me prende pelas pernas e caio. Logo após outras mãos ou seja lá o que for, me agarram e vão me puxando para dentro de um desses montes. Tento gritar mas minha boca é rapidamente tampada por várias dessas mãos. Depois os olhos, ouvidos e nariz, até que me soterram inteiramente.
Acordo com a dor de ter os cabelos puxados com tal força que quase ergue todo meu corpo. Isso somado ao susto parecem ter ligado todo meu corpo de uma vez, que num desespero por novo fôlego, aspira sonoramente o máximo de ar que pode. Imediatamente, boca e narinas são invadidas por aquele fétido odor de fumaça presente no ambiente.
Enquanto solta meus cabelos me deixando apoiar pelos braços, fazendo-me perceber que tinha tirado meu corpo dum esgoto a céu aberto, minha salvadora emite em alto, rouco e bom som o alerta:
– Corre! Corre senão eles te pegam de novo!
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gngarchive · 2 months
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𝐸𝒩𝒜𝑀𝒪𝑅𝒜𝒟𝒪𝒮, ❝ 𝘴𝘦 𝘩á 𝘵𝘢𝘯𝘵𝘢𝘴 𝘤𝘢𝘣𝘦ç𝘢𝘴 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘵𝘢𝘴 𝘴ã𝘰 𝘢𝘴 𝘮𝘢𝘯𝘦𝘪𝘳𝘢𝘴 𝘥𝘦 𝘱𝘦𝘯𝘴𝘢𝘳, 𝘵𝘢𝘮𝘣é𝘮 𝘥𝘦𝘷𝘦𝘮 𝘩𝘢𝘷𝘦𝘳 𝘵𝘢𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘵𝘪𝘱𝘰𝘴 𝘥𝘦 𝘢𝘮𝘰𝘳 𝘲𝘶𝘢𝘯𝘵𝘰𝘴 𝘴ã𝘰 𝘰𝘴 𝘤𝘰𝘳𝘢çõ𝘦𝘴 ❞
Não existe apenas uma versão sua, existe? O seu nome nos corredores da Bologna não encontra um consenso porque cada um conhece um pedacinho muito superficial seu. E, para ser honesta, isso nem é proposital porque apesar dos adjetivos mais comuns serem agradável, afetuosa e vaidosa (ou seria branda, dependente e narcisista?), a verdade é que nem você mesma sabe quem é na maior parte do tempo. Existe uma parte sua que só quer ser uma boa pessoa e fazer as coisas certas, mas a dúvida, a indecisão e a insegurança são brindes de um cenário familiar instável desde o princípio (obrigada pai, obrigada mãe). E, ah, claro, certamente não é desagradável olhar para você, seu senso estético, de beleza e harmonia sempre foi o mais aguçado, porém tudo isso é efêmero e a única certeza é que com você não há certeza nenhuma, pois apesar de ser alguém que prefere ser guiada pelo amor e pelo lado positivo da vida, acaba mudando de ideia – e de sentimento – com uma frequência absurda. É interessante viver num mundo como o seu, repleto de glamour e harmonia, mas como todo conto de fadas, existe uma moral por trás dessa história e a princesa não está fugindo de uma bruxa má e sim de si mesma; más notícias, Cinderela, o castelo nas nuvens não é de verdade e a vida real chama você para a terra, para construir seu reino em solo firme --- quem é você, o que você quer e o mais importante: será que precisa quebrar tantos corações assim para descobrir?
𝑵𝑶𝑴𝑬 𝑪𝑶𝑴𝑷𝑳𝑬𝑻𝑶: VENUS ALESSIA COLONNA DI MARCHETTI JAGGER. 𝑰𝑵𝑭𝑶𝑺:
VENUS é uma MULHER CIS de 21 ANOS que nasceu em LIVERPOOL/INGLATERRA em 15 DE AGOSTO DE 2000;
VENUS está na Università di Bologna como PAGANTE para cursar MODA e está atualmente no TERCEIRO ano;
VENUS entrou na sociedade porque DESTAQUE PESSOAL e é atualmente uma RECRUTADORA;
na disputa entre os irmãos, ela é DO TIME DA IMPERATRIZ;
ela é conhecido principalmente por ser ROMÂNTICA e IMPREVISÍVEL.
𝑪𝑶𝑵𝑬𝑿𝑶𝑬𝑺:
RODA DA FORTUNA — recrutada. É claro que a sortuda RODA DA FORTUNA ia chamar atenção da sonhadora ENAMORADOS. Ela ficou completamente encantada pela energia que a garota emanava, como se ela fosse realmente um amuleto de boa sorte. Assim que a temporada para recrutação começou, RODA DA FORTUNA foi a primeira opção de ENAMORADOS e não houve muita competição; ela podia ser indecisa em muitas coisas, mas sabia interpretar perfeitamente a energia de outra pessoa. RODA DA FORTUNA, por sua vez, aprecia a oportunidade concedida, mas fica meio insegura com as expectativas colocadas sobre si.
IMPERATRIZ — Amigas desde que se conhecem por gente, as duas são fiéis uma à outra e sempre foi assim, não existe uma sem a outra. Só que a garota sempre teve um crush no Imperador e nunca escondeu isso, e agora será posta a prova precisando decidir quem apoiará e se vai deixar essa luta de gigantes atrapalhar os sentimentos pelos dois irmãos.
IMPERADOR — Existem muitas especulações sobre a vida amorosa da ENAMORADOS, mas quem a conhece sabe que existe algo que, diferente das outras paixonites, sobreviveu ao teste do tempo: sua clara preferência pelo irmão da sua melhor amiga. É claro que ele deu diversas evasivas para ela e, diante da relação basicamente fraternal que os dois têm, para ele seria impossível enxergá-la de outra forma, mas a impossibilidade só nutria ainda mais o sentimento na visão dela --- e oras, vai que um dia ele mude de ideia! Ainda, o sentimento que guarda por ele é a razão da sua angústia e indecisão quando a competição desponta e os dois irmãos entram em conflito direto.
TORRE — Ninguém nunca entendeu direito como funcionava, mas o fato era que ENAMORADOS e TORRE mantiveram um relacionamento muito divertido. Normalmente, depois de certo tempo é muito normal que ENAMORADOS acabe pondo um fim na relação por tédio. Dessa vez, entretanto, não foi assim: TORRE, na realidade, surpreendeu-a dizendo que eles não podiam mais ficar juntos. De coração partido e sem aceitar o pé na bunda, a garota espalhou para todo mundo que terminou o relacionamento por iniciativa própria. O fato dele não ter negado e por terem muito carinho um pelo outro fez com que mantivessem uma amizade depois do fim de tudo.
𝑭𝑨𝑪𝑬𝑪𝑳𝑨𝑰𝑴: madelyn cline. 𝑺𝑻𝑨𝑻𝑼𝑺: fechado.
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fallcnfromgrace · 5 months
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with @hwang-minah
Se havia uma coisa que escutara incessantemente desde que se tornara imperatriz eram elogios. Eram os mais variados, desde exaltações à sua beleza até suas habilidades estratégicas e de combate. Ainda assim, Mulan sempre soube que por trás das gentilezas e sorrisos havia algo mais, um interesse por quem ela era e o que ela representava. Com o tempo, tornaram-se algo banal, como mentiras contadas a uma criança apenas para fazê-la feliz.
— Your lies carry a sense of sincerity. It makes me want to believe them. — Comentou com um leve sorriso nos lábios, suspirando baixo logo em seguida. — Agradeço mesmo assim.
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portalimaranhao · 8 months
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Imperatriz arranca empate contra o Pinheiro nos acréscimos e se mantém no G4 do Maranhense
Pinheiro e Imperatriz travaram um duelo emocionante na noite desta quarta-feira (24), no Estádio Costa Rodrigues, pela quarta rodada do Campeonato Maranhense. Em busca de sua primeira vitória no Estadual e contando com o apoio da torcida, o PAC chegou a estar duas vezes na frente do placar, mas o Cavalo de Aço foi valente, buscou o empate por 2 a 2 nos acréscimos do segundo tempo e permanece…
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raisemeupdemo · 8 months
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As de copas invertido: Quando na posição invertida, o Ás de Paus apresenta um certo atraso em ideias e projetos que estão em andamento. Contratempos inesperados podem estar te afastando do resultado que tanto esperava, mas isso não é sinal de que as coisas não darão certo, apenas que podem levar um tempo maior do que imaginado por você. Você se sentirá muito desmotivado com as provações que irão surgir em seu caminho e isso poderá levá-lo a se questionar, ou mesmo se perder, deixando uma sensação de incertezas e caos eclodir ao seu redor. É preciso estabelecer metas, saber exatamente o que se busca para descobrir que caminho trilhar e fugir desse caos antes que se torne sufocante. Tente encontrar dentro de si aquilo que o inspira e motiva e utilize para seguir em frente. Não se deixe levar pelo desânimo, pois, assim, acabará frustrado.
Imperatriz: Momento de criação. A energia da criação está aí batendo a sua porta, coloque-a em prática.
A imperatriz é a própria representação da mãe terra, mostrando um solo fértil e produtivo.
A manifestação na matéria é certa, mas precisa do movimento.
Aja, ponha em ação seus projetos. Solte sua criatividade e permita a manifestação na matéria.
Reverencie a mãe. Aquela que nos ensina que o cultivo e o cuidado frutificam.
Nesta Carta a Imperatriz indica que seja gentil consigo mesmo.
Busque a beleza e felicidade próximas e ao redor em sua vida.
Dançar, cantar e cozinhar por um simples prazer.
Para ter conexão e uma profunda satisfação, permita-se dar e receber amor.
Cuide do corpo, alimente-se corretamente e pratique uma atividade física. A Imperatriz representa também a trindade: corpo, mente e espírito. E como o corpo faz parte dessa trindade, é importante que esteja também em equilíbrio.
Orientação da Imperatriz
A Imperatriz no Tarot enfatiza, permita-se viver em alegria. Deixe a vida mais leve. Não leve as coisas a ferro e fogo. A descontração faz parte da vida, deixe sua criança interior se manifestar.
Período ideal para fazer planos, criar metas, estabelecer projetos.
Coloque a mão na massa, se você estiver com alguma duvida em seguir algum projeto de serviço ou pessoal, agora é a hora de investir seus esforços e conquistar o que você quer.
Se abra também para novas amizades, a comunicação esta em alta e faz parte do momento de criação. Através de contatos pessoais você cria muitas alternativas para administrar objetivos.
Força:
Sempre irá retratar a bondade, generosidade e compaixão, apresenta um estado de equilíbrio e de sabedoria para a solução no aqui e agora, de qualquer questão. Tudo flui com coragem e sabedoria, onde toda e qualquer situação será resolvida - e mesmo que não seja, a autonomia e autocontrole trazem a sabedoria necessária para lidar com isso.
Essa carta sempre nos orienta a sabedoria e o controle dos instintos, a ausência disso pode trazer desequilíbrios e demonstrar excesso de agressividade - se deixar levar pelas emoções, será extremamente prejudicial, trazendo problemas e complicações, tanto emocionais, como físicas. Este arcano pode representar também impaciência e ansiedade presente no momento, que vem com alerta de cuidado para não enfiar os pés pelas mãos.
O cavaleiro de espadas é um carta que traz a mudança em sua essência. Podem ser mudanças às quais já se espera e deseja, como pode ser o destino batendo à porta para cobrar as coisas que foram deixadas de lado e não foram resolvidas no tempo certo, por medo de se encarar as consequências. Independente da leitura, ele sempre alerta para a impulsividade, para o não agir na empolgação e acabar atingindo terrenos nebulosos por conta da falta de estratégia e sabedoria nas escolhas.
O cavaleiro de espadas é uma carta de mudanças positivas na vida, ela aparece no jogo para mostrar que você se encontra em um momento de transição e transformação. Você avança bravamente em direção aos seus objetivos, e seus desejos mais profundos, e pelos quais lutou tanto, começam a se realizar. Mas, cuidado para não acabar passando por cima daqueles que mais o apoiam em seu caminho. A ânsia pela conquista e a ambição podem acabar cegando-o e fazendo-o encarar desafios maiores do que está preparado para enfrentar. Isso pode derrubá-lo do cavalo com tamanha violência que uma recuperação se torna demorada e angustiante. Preste atenção às consequências de seus atos e envolva-se em batalhas que está preparado para enfrentar. Cuidado para não acabar sendo muito impulsivo e machucando alguém que lhe quer tão bem.
Seis de espadas: Os conflitos serão resolvidos enquanto você estiver disposto a permanecer alerta o suficiente para manter-se fiel ao seu coração.
Ao mostrar quais os valores que você dá importância e que são relevantes para você, outros também encontram coragem para admitir a verdade deles.
Morte: Se sair a carta do tarot A Morte em uma leitura, pode estar dizendo que você precisa fazer uma cruz sobre o seu passado para seguir em frente com o seu futuro. Deixe de lado quaisquer apêndices tóxicos e entregue-se ao presente. A transformação pode ser dolorosa no início, mas no final das contas levará a um futuro mais positivo.
simboliza a transformação, abrindo caminho para algo novo. É sobre fechar um capítulo em sua vida, deixando experiências passadas para trás e descartando coisas indesejáveis em sua vida. É fundamental ver a positividade neste momento de mudança. Se você lutar contra isso, você vai sofrer. Ainda assim, se você visualizar a nova oportunidade, permitirá que surjam padrões mais construtivos.
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amamaia · 4 years
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Talvez tão caótica quanto titânica
Diz-se na hipótese astronômica conhecida como Grande Impacto que a Lua surgiu da colisão de um planeta chamado Theia com a Terra. Uma órbita caótica causou a transformação que tornou possível que nosso planeta fosse habitável. Em 2020, vestígios dessa profunda alteração foram encontrados, dando mais força à essa teoria.
Impossível pra mim não enxergar com o olho esquerdo infinitos entrelaces desse tão peculiar acontecimento. Digo então agora onde me levaram os devaneios dessa reflexão.
Theia é a mãe da Lua. Da ebriez de sua Dança no Tempo, a Terra ganhou um Espelho onde miramos Sabedoria todas as noites que espiralam pra ensinar. Amanhecemos e anoitecemos nesse encontro. A Realidade é pela força desse impacto desde que o mundo é mundo. Saber disso é revelar Destino.
Creio na potência titânica de cada mulher nessa Existência. Creio nos mundos abertos pela baila dos nossos dias. Toda mulher tem a força incomensurável de alterar o curso da Vida. Em tempos hostis onde nos querem mortas, erguemo-nos no Sim para além da sobrevivência.
Toda mulher deve ser a imperatriz de si mesma. Toda mulher deve encontrar a potência da Vontade que lhe habita. Toda mulher que salva a si muda o mundo de todas as outras, tal qual a titã alterando o que agora sabemos, todas nós.
O que uma mulher não é capaz de fazer quando se sabe livre pra criar o inimaginável? Como descansar antes de saber que me dei em cada vestígio a essa Causa? Anoiteço e amanheço orientada pela sagrada imantação que nos enlaça. Errando novos erros, descobrindo novas trilhas, ouvindo mais os sussurros das Antigas, compreendendo as dessemelhanças do Agora e as fronteiras invisíveis que nos cercam. Talvez tão caótica quanto titânica.
O que é instransponível para as Águas que me fazem deslizar pelo mundo? Quantas mulheres moram em minha pele? Quantas mulheres fortalecem os meus ossos? Quantas mulheres me fazem viva? Como não lutar? Como não agradecer?
Desejo me dissolver no sincero encantamento que nos faça mais que permanecer. Que minha voz-sangue-lágrima-risada-sabor arranque medo, corrente e amarra e possamos dançar juntas em algum solo-teia que derreta o que nos sufoca.
Que a Lua bendiga nossas cabeças no rumo de cada impacto-colisão-nascedouro da ação de costurar o poder de despertar. Somos imensas. Somos titãs. É nisso que acredito, miro e sigo. E, sinceramente, não vou parar.
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historiasdehernas · 5 months
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Sonhos de Areia: Episódio 48
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Aventura: Passos no Escuro
Episódio 48: O primeiro humano a viajar ao passado
               Depois de Itadori dividir suas informações, os heróis sabem que agora estão lutando contra um Argos e que a criatura será capaz de sentir eles visto que sabem de sua existência, o monge espacial diz que é possível bloquear o rastreamento do cérebro-ancião com alguns recursos, por exemplo o Tenet, usado por Tokoyo. Além disso, Itadori diz que o grupo precisa tomar uma decisão, pelo que Itadori e Ametista descobriram, o Necronomicon está em Har’Akir, um local envolto por brumas no Sombral, os ilitídeos estão indo atrás dele, o grupo pode decidir por ir atrás dos devoradores de mente, mas caso obtenham êxito em pegar o livro antes deles, talvez Argos só pule para outra linha temporal, assim recomeçando seu plano em outro universo. Mas caso vão atrás do cérebro-ancião primeiro, o grupo tem a chance de elimina-lo de vez assim salvando diversas linhas temporais, mas perder a corrida pelo Necronomicon, ou na pior das hipóteses, ir atrás de Argos, o cérebro-ancião fugir durante a luta e os ilitideos pegarem o livro.
               O grupo decide por ir atrás do cérebro-ancião primeiro, elimina-lo significa salvar diversas linhas temporais e caso ele fuja pelo menos a sua estará segura por um tempo, o restante da tripulação diz que ficará com os heróis até que encontrem um meio de voltar ao Plano Material em segurança, Tokoyo encontra o compartimento onde o estranho molusco alienígena que é o nautiloide fica, após conjurar uma magia a druida se torna capaz de comunicar-se com ele, ele parece ter muito medo de seus antigos mestres, a aparelhagem do navio é feita para machuca-lo para força-lo a voar e ele sente fome, primeiramente a garota fala que seus antigos mestres estão mortos, depois afrouxa as cordas que machucam o nautiloide, dá de comer a criatura e o nomeia “Esperança”, assim, quando sobe para voltarem a discutir sobre sua viagem os heróis batizam o barco voador de Esfolador de Mentes da Esperança.
Paimon e Itadori mexem nos painéis de controle da nave, por mais que Itadori diga entender um pouco o grupo fica em dúvida visto que tudo que conseguem enxergar ao seu redor é somente a mais completa escuridão. Durante a viagem, Mira conversa com Mushi que conta um pouco mais de sua história.
 Filho de Dominó com Rebecca, Mushi cresceu em Bertrad junto de seus pais, desde cedo foi treinado nas artes da Ordem das Sombras e quando atingiu oito anos começou a ser ensinado a arte dos Punhos Solares, por seu tio (por parte de mãe), Grefan, que fazia parte da nova leva de monges que tinham renegado a Imperatriz.
Com onze anos Mushi implorou para que Mira e seu pai o levassem para uma missão, ambos não permitiram, dizendo que seria perigoso demais para o garoto, mas a teimosia dele o fez seguir o grupo até Krave. Mira e Dominó só perceberam sua presença quando já estavam dentro do Sombral e era tarde demais para mandar Mushi de volta, assim o garoto foi arrastado para o combate contra Argos e os Ilithids, sendo um peso a ser protegido por seu pai, tia e restante do grupo.
               Mushi viu seu pai ser morto por Argos na batalha final, a raiva e luto sem sentido fizeram com que ele atacasse o cérebro ancião enquanto ele estava prestes a viajar no tempo, junto de Bren, Paimon e Itadori. O grupo foi arrastado para o passado junto do cérebro ancião, Paimon distraiu Argos para que os três fugissem e Bren utilizou de sua última magia para mandar Mushi e Itadori para a Ordem das Sombras, mas o mago foi morta durante a conjuração deixando seu corpo para trás.
               Perdido no espaço-tempo, de luto por seu pai e se sentindo culpado pela morte de todos, Mushi jurou que seria capaz de proteger todos e que derrotaria Argos custe oque custar. O garoto é extremamente apegado a Itadori por ser seu último laço com sua linha do tempo, nesta nova linha, ninguém da sua família o conhece e o garoto está completamente sozinho na existência, Mushi alterna entre culpar Argos e culpar a si pela morte de seu pai.
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umapoetisa · 8 months
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A viagem, as amigas, a igreja e eu mesma
Ontem se completaram duas semanas que voltei de viagem. A melhor que já fiz nesses 23 anos, sem dúvida. Meu "luto" com o Chorão foi superado (mesmo escutando algumas poucas músicas ainda), me aprofundei com quem viajou comigo e, por incrível que pareça, estou com saudade daquela rotina.
A rotina de estar com pessoas em casa, de não ter muita coisa planejada ou de simplesmente viver. Esses dias o que eu mais tenho pensado é sobre amizades. Este tem sido o meu maior gatilho nos últimos dias: não vejo minha melhor amiga de verdade há dois meses (vai fazer sábado) e, mesmo ela me mandando mensagem ontem e eu tenha orado pela viagem que ela está fazendo agora para Imperatriz, isso está doendo muito.
Além disso, eu me vi muito distraída porque meninas que eu genuínamente gosto saíram da igreja e eu nem percebi. Uma delas foi no meu aniversário e eu achei que estava tudo normal. Isso me matou. Eu estou completamente perdida e nem sabia disso. Como cargas d'agua isso é possível?
Durante a semana que minha mãe viajou eu consegui receber duas meninas aqui em casa e eu realmente quero estar mais próxima delas esse ano, elas são mulheres incríveis e eu tenho certeza de que posso ser uma boa amiga pra elas como elas querem ser pra mim, inclusive até chamei uma delas agora pra tomar açai (espero que ela possa e queira ir).
Isso me fez pensar em tanta coisa: as conversas leves, necessárias e intermináveis, a leveza, a vulnerabilidade, a disposição pra ouvir...foi tudo tão bom. Eu quero mais isso nesse ano. Claro que eu quero amigas cristãs mas não quero desperdiçar nenhuma oportunidade de ter boas amigas e amigos, por que não?
Ontem encontrei um amigo muito querido da faculdade, eu estava há tempos sem conseguir vê-lo e ter uma boa conversa. A gente se encontrou no Centro da cidade em uma cafeteria e depois fomos ao CCBB ver duas exposições. E isso também em fez pensar em algumas atitudes dele comigo: ele foi vulnerável, bom ouvinte, pagou a conta, tirou fotos minhas, me levou pro ponto de ônibus, pediu pra avisar quando chegasse e ficou conversando comigo durante o trajeto dele pra casa. E eu me senti tão bem.
Eu não tenho sentimentos maiores do que amizade mas todos esses comportamentos me fizeram refletir que é a partir disso que eu mereço num relacionamento (porque eu sei que também mereço mais). Eu comecei a me questionar não sobre as relações abusivas que eu tive quando era mais jovem mas do que eu quero construir daqui pra frente quando pensar em um relacionamento de verdade, afinal, meu maior sonho ainda é casar.
Quero um homem de verdade. Claro que eu tenho algumas coisas que gostaria em sua aparência como barba, tatuagens e cabelos e olhos castanhos mas eu quero um homem. Um homem que chora (sim, que chora), um homem que me escreva ou componha pra mim, um homem que me abrace e que ande de mãos dadas, um homem que trabalhe, um homem que sonhe comigo mas, acima de tudo, quero um homem que ame ao Senhor.
Me dói olhar para a minha igreja e perceber que não tem opções (até porque o homem que os meus olhos amavam parece estar cada vez mais distante de ser uma opçõa pra mim, estou até achando que ele está conversando com uma menina da igreja de São Paulo e eu estou bem com essa possibilidade) e mais ainda perceber que estou com muita dificuldade de me relacionar com as pessoas dessa igreja que já congrego há três anos.
Então tenho orado para que eu descubra a melhor versão de mim, que encontre boas amigas e amigos mas que eu também me permita conhecer pessoas que amam ao Senhor e que estejam disponíveis e, enquanto isso, estou saindo e buscando estar com pessoas apenas me permitindo estar com pessoas diferentes e que eu queira estar.
Confio no meu Senhor e no meu Pai. Então farei a minha parte que é: enfrentar a dificuldade e buscar pessoas, mesmo que eu ainda esteja sofrendo com a ausência da minha melhor amiga. Creio que a dor e acura estão lado a lado conforme me permito viver a vida e orando para que Deus esteja satisfeito com esse movimento. Que seja feita a Sua vontade.
Amém.
18.01.24
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