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#o pai o repreendeu e disse:
moonfl3uur · 3 months
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Contém menção a morte de Lily e James, visita a túmulos, crianças comendo bolo  no café da manhã, Sirius sendo pai bobão, Remus e muita fofura e coisa alegres, menções leves a sexo e fazer mais minis Blacks. Ambientado na Mansão dos Black (uma que Sirius mandou construir) e túmulo dos Potter. Classificação +14. Imagine de 3,1 mil palavras
Leitora é irmã do Remus. Algumas especificações quando a leitora são vagas para que vocês possam escolher. Ela (vocês) e Sirius tem uma filha chamada Adhara e ela e Harry fazem aniversário no mesmo dia.
──  ❝ Desejo aqueles que decidiram seguir uma boa viagem e uma ótima leitura ❞
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A pouco do quarto se abriu e a mulher andou até a cama, sentando ao lado do corpo do marido que estava apagado desde a madrugada, nem se moveu quando ela passou a mão pelo seu ombro.
── Sirius. - você chamou balançando ele pelo ombros, que apenas resmungou ainda de olhos fechados. ── Acorda Sirius.
── Ainda é cedo, volta a dormir. - Sirius passou o braço pela cintura da mulher a puxando para cima dele.
── Sirius. - o repreendeu tentando se soltar dele.
── Há não ser que você queira algo diferente. - Sirius enfiou seu rosto entre seu cabelo e ombro deixando beijos em seu pescoço enquanto sua mão descia da cintura.
── Sirius me solta. E tira essa mão dai, não vamos fazer sexo. - você falou tirando a mão de seu marido de debaixo da sua saia.
O homem resmungou soltando você e deixando você sentar na cama, como estava antes.
── Se nós não vamos fazer sexo matinal, por que me acordar tão cedo? - Sirius perguntou abrindo os olhos te vendo já arrumada pro dia. ── E porque você tá tão arrumada a essa hora da manhã docinho?
── Porque Sirius Black, hoje é aniversário da sua filha e do seu afilhado. Então levantada pra me ajudar, amorzinho - você bateu no peito dele antes de levantar e sair do quarto, escutando os gemidos dramáticos de Sírius.
Assim que chegou a cozinha, você colocou o avental novamente e lavou suas mãos. Cortou o bolo de chocolate feito aquela manhã, pegou o recheio de leite e espalhou pela primeira camada, enquanto espelhava para que o bolo não se quebrasse seu marido entrou na cozinha coçando os olhos.
Ele andou até a pia lavando as mãos e depois de secá-las parou ao seu lado pegando os morangos e começando a cortar no meio e entregando a você que colocava por cima do recheio.
── Você embrulhou os presentes? - Sirius perguntou cortando os morangos para cobrir os espaços que faltavam e então pegou o que sobrou para comer.
── Sim, embrulhos brancos, laço vermelho pro Harry e amarelo para a Adhara. - você pegou a outra parte do bolo e ele o entregou.
── Vou fazer café. Preciso de café. - Sirius resmungou indo até o armário.
── Não seja dramático, são só seis e meia Sirius. - você riu pegando o glacê branco para decorar o bolo.
── É cedo pra caralho. - o homem resmungou andando pela cozinha.
── Mas pelos seus filhos e você já acordou muito mais cedo, seu cachorro. - você olhou para o vaso onde os morangos estavam e suspirou vendo para o homem. ── Me passa mais morangos. E confeito também, os coloridos
── Claro paixão. - Sirius sorriu estreitando os olhos indo até a geladeira para pegá-los.
Depois de lavá-los, eles estavam em suas mãos e você ganhava um beijo em sua bochechas direita.
── Se parar de resmungar e posso pensar no seu caso sobre mais cedo. - você disse chamando a atenção de Sirius, o homem logo deixou de drama e abriu um sorriso. Você riu negando com a cabeça. ── Você é um cafajeste Sirius Black.
── Você ama esse cafajeste aqui paixão. - Sirius deixou um selinho em seus lábios antes de se afastar. ── Vou pegar os presentes.
Assim que Sirius voltou, vocês dois terminaram o bolo, fizeram algumas panquecas e cortaram frutas e fizeram suco de abóbora para as crianças, já que não tomavam café. Colocaram as velas no topo do bolo e deixaram tudo na mesa de jantar.
Juntos subiram para o segundo andar e cada um foi a um quarto. Assim que entrou no quarto de Adhara, você sorriu vendo sua filha enrolada na coberta cheia de estrelas. Ajoelhando ao lado dela, você agarrou as cobertas deixando um beijo na testa dela.
── Hora de acordar. - sussurrou pegando a mão pelos cabelos idênticos aos de Sírius.
Adhara resmungou franzindo a testa como o pai fazia. Ela abriu levemente os olhos piscando.
── Já é hoje? - ela perguntou assim percebeu você ao lado dela.
── Sim minha pequena estrela, é hoje. - você assentiu sorrindo.
Sua filha abraçou você pelo pescoço te fazendo rir. Levantou com Adhara em seu colo e saiu do quarto dela encontrando Sirius saindo do quarto de Harry, com o menino no colo com a cabeça deitada no ombro.
── Tão animados quando você amorzinho. - você riu passando a mão pelos cabelos da sua filha que ainda estava agarrada ao seu pescoço.
── Eles funcionam de manhã tão bem quanto eu. - Sirius se gabou orgulhoso.
── Isso não é bom Sirius, se continuar me assim você se atrasar pras aulas e perder pontos pra suas casas como você fazia. - você respondeu fazendo o homem resmungar.
── Isso é uma desvantagem. Mas uns pontinhos não vão tirar a taça das casas. - Sirius deu de ombros fazendo a esposa revirar os olhos, seu marido tinha certeza de que os dois iam para a Grifinória.
Os dois adultos andaram até a sala de jantar e colocaram ambas as crianças sentadas na frente do bolo, que foi o suficiente para que eles despertassem.
── Bolo. - Adhara exclamou levantando os braços. ── Do que é?
── De morango com chocolate. - Sirius respondeu acendendo as velas. ── Sua mãe que fez.
── Temos panquecas, frutas, suco de abóbora e bacon caso queiramos algo salgado. - você falou sentado na cadeira ao lado de Harry e Sirius sentava ao lado de sua filha.
── Façam um pedido e assoprem as velas. - Sirius disse olhando para os dois que assentiram.
Harry e Adhara fecharam seus olhos, e respiraram fundo fazendo seus desejos, então seus olhos se abriram e assopraram as velas juntos, os dois adultos bateram palmas sorrindo.
── Feliz aniversário meus amores. - você desejou abraçando Harry, se levantou e foi abraçar sua filha trocando de lugar com Sirius. ── O que vão querer comer?
── Quero muito bolo, panquecas e frutas. - Adhara falou pegando seu prato e levantando.
── Quero bolo e panquecas. - Harry pediu também levantando seu prato.
A mulher tirou todas as velas do bolo e cortou dois pedaços colocando nos braços da criança, Sirius colocou duas panquecas como a esposa tinha feito e adicionou frutas aos de Adhara. Os dois adultos se sentaram em seus lugares montando seus próprios pratos.
Enquanto Sirius montava seu prato com uma porção de cada coisa, ele viu sua mulher fazendo um estranho sanduíche com duas panquecas e no meio algumas fatias de bacon.
── Mas... querida você está bem? - o homem perguntou com uma leve careta em seu rosto.
── Estou ótima. - você pegou o seu sanduíche com as mãos dando uma mordida. ── O bacon tá sequinho, uma delícia.
── Está tentando uma receita nova?
── Não amor, só queria comer algo salgado. - você respondeu mordendo mais um pedaço.
── Mamãe, essa mistura é esquisita. - Adhara respondeu fazendo uma careta.
── Não é não... - os três olharam para a mulher que suspirou. ── Talvez seja um pouco mais é muito bom, querem provar?
Os três responderam "não" focando em suas próprias refeições. Assim que terminaram o café da manhã e levaram para a pia, os quatro se sentaram na sala.
── Fechem os olhos. - você pediu escondendo os dois presentes atrás de si.
── Vamos, fechem. - Sirius incentivou as duas crianças que suspiravam ansiosas antes de fechar os olhos.
Você andou até eles sentando à sua frente, colocou delicadamente os presentes na frente deles, Sirius sentou ao seu lado olhando para as crianças.
── Podem abrir os olhos. - você sorriu assim que os olhos deles se abriram alegres.
Os dois desfizeram os laços ansiosamente e rasgaram o papel de presente das caixas.
── Eu não acredito. - Adhara gritou empolgada levantando. ── O que você ganhou? O que ganhou?
── Um kit de treino de quadribol. - Harry levantou e começou a pular junto com a filha. ── O que ganhou?
── Kit para fazer poções, tem até um livro com receitas.
── Vamos caçar o pombo de outro. - Harry disse abrindo a caixa e deixando a bola dourada com asas voar. Adhara deixou seu presente no colo do pai e saiu correndo atrás do primo.
── Me diz que aquele pombo de outro não voa alto Sirius. - você perguntou levantando para seguir as crianças.
── Não deve passar de dois metros. - o homem levantou colocando o kit de poções na poltrona.
── Eu vou matar você. - você ameaçou ir até ele, mas a campainha tocou. ── Sua sorte.
── Obrigada Merlin. -Sirius levou as mãos ao coração. ── Vou atrás dos pestinhas.
Sirius foi atrás de seus filhos e a mulher foi abrir a porta. Assim que chegou e abriu a porta ela viu seu irmão parado lá com um sorriso torto no rosto.
── Remus. - disse, indo abraçar o homem que retribuiu.
── Fiquei sabendo que tem dois aniversariantes aqui. -Remus disse entrando na casa enquanto você fechava a porta.
── Tio Remmy. - Adhara deixou o pombo de outro de lado e correu até o tio que a pegou no colo.
── Eu trouxe algo para os melhores aniversariantes do mundo. - o homem disse colocando a sobrinha ao lado de Harry que se aproximou deles.
── O que? - o menino perguntou ajeitando os óculos.
Remus sorriu tirando uma pequena caixa do bolso do casaco, pegando sua varinha ele transformou ela em uma caixa maior que entregou às crianças que pegaram juntas. Adhara abriu a tampa da caixa com uma mão vendo que estava cheia de doces, principalmente de chocolate.
── São muitos doces. - Harry exclamou animado enquanto Adhara pegava uma barra de chocolate.
Mas você foi mais rápida e pegou a caixa rapidamente das mãos deles e fechando ela novamente, resmungos desanimados foram ouvidos.
── Sem reclamar, já comeram muito doce no café, depois do almoço podem pegar uma porção. - a mulher disse enquanto andava em direção à cozinha. ── E você Remus pare de dar doce a essas crianças.
── Mas eu sou o tio legal que tem que estragá-los dando doces e mimando eles. - Remus disse segundo a irmã.
── Eu gosto da sua função tio Remmy. - Adhara sorriu.
── Peguei você. - Harry bateu no ombro da menina e saiu correndo.
── Isso não é justo Harry. - Adhara resmungou saindo correndo atrás do primo.
── Ei. Nós vamos sair. - Sirius desceu as escadas com o pombo de ouro na mão. ── Parem de correr.
Sirius correu atrás das duas crianças fazendo a esposa rir.
── Agora ele pode sentir um pouco do que eu vivo todos os dia.. correndo atrás dos três. - você comentou com seu irmão que riu levemente.
── Vão visitá-los? - Remus perguntou a irmã que assentiu.
── Pode vim com a gente. - você convidou.
── Parece ser uma boa ideia.
── Eu vou me arrumar, sabe onde tudo fica aqui. - deixando um beijo nele, você se afastou do seu irmão e andou até em direção a escada.
{...}
── Aqui querido. - você entregou duas flores a Harry que pegou e olhou para você por alguns segundos. ── O que foi?
── Pode ir comigo? - o menino perguntou fazendo você sorrir.
── claro que sim.
Você pegou a pequena caixa na mão de Sirius e depois pegou na mão de Harry. Os dois andaram até o túmulo e você se ajoelhou ao lado de Harry enquanto ele colocava as duas flores em frente a lápide dos pais. O menino se sentou.
Abrindo a caixa você tirou um cupcake com uma vela, acendendo ela com sua varinha, você entregou a Harry, que olhava para o túmulo antes de apagá-la.
Desde que Harry tinha ficado sobre seus cuidados e de Sirius, em todos seus aniversários vocês levavam ele para visitar o túmulo de seus pais, com o passar do tempo em que ele iam compreendendo o que acontecia, passou a querer visitar seus pais em seus aniversários.
── Eu tenho nove anos agora. - Harry falou olhando para o túmulo. A mulher sorriu fazendo um carinho nas costas do menino.
── Já está um rapaz.
── Sim, e em dois anos eu vou para Hogwarts junto com a Dhara. - Harry comentou alegre. ── É isso.
── Que ir embora?
── Sim. - o menino assentiu levantando, ele bateu na roupa tirando a poeira enquanto você fazia o mesmo.
Entregando o cupcake para Harry, você pegou a mão dele e os dois voltaram para junto dos outros.
── Eu vou levá-lo ao parque que fica aqui perto, me encontrem lá. - você falou pegando na mão de Adhara que comia seu cupcake.
── Está bem. - Sirius deixou um beijo em sua testa antes de se afastar com Remus.
── Vamos ao parque? - você perguntou as duas crianças que assentiram animadas.
Não andaram muito para que chegassem no parque, as duas crianças logo começaram a correr em direção aos brinquedos e você procurou por um banco mais parto deles e se sentou.
Não demorou muito para que Sirius e Remus chegassem à parte e seu irmão fosse puxado pelas crianças para brincar com elas. Enquanto observava eles você podia sentir o olhar de seu marido em você.
── O que? - você perguntou segurando o riso.
── Eu me lembrei de algo que planejamos quando estávamos noivos. - Sirius respondeu se escorando no banco. ── Nosso plano era ter três filhos, um gato e um cachorro.
── Bom o cachorro nós já temos que é você - você apontou fazendo seu marido rir. ── Só falta o gato.
── Está faltando um bebê e sabe de uma coisa. - o homem se aproximou de seu ouvido fazendo você prender sua respiração. ── E acho que essa noite é uma ótima noite para fazer o número três.
── Eu posso pensar no seu caso. - você virou o rosto olhando para seu marido que estava próximo do seu.
── Isso é maldade paixão. - Sirius fez um bico. ── Dhara e Harry podem ir para uma festa do pijama na casa do tio Remmy.
── Não podem. Sabe por que amorzinho? - você perguntou para ele que negou com a cabeça. ── Remus tem um encontro hoje.
── E ele não me contou. Que traidor. - Sirius dramatizou levando a mão ao peito.
── Você iria perturbá-lo até o horário do encontro. - você comentou fazendo seu marido assentiu concordando.
── Vou ter que achar outra solução. - Sirius falou te fazendo rir.
── Sirius por Merlin, vai brincar com as crianças, sinto que o Remus não vai aguentar muito. - você fez uma careta olhando para seu irmão de longe.
── Você não vem?
── Não. - você negou suspirando. ── Eu estou cansada e meus pés doem.
── Mas você quase não andou querida. Tá tudo bem? - Sirius perguntou, seu tom de voz havia mudado como se ele estivesse começando a ficar preocupado.
── Sim, eu estou bem, só um pouco de fadiga. Vou ficar aqui até irmos para casa. - você disse fazendo ele assentir. Sirius deixou um beijo em seus lábios antes de se levantar e ir até onde as crianças estavam.
{...}
Você colocou a coberta azul sobre Harry e sorriu. Você e seu marido costumavam intercalar quem acordaria e colocaria as crianças para dormir.
── Confortável? - você perguntou ao menino que assentiu.
── Tia... como vocês comemoravam seus aniversários em Hogwarts? - ele perguntou curioso.
── Quando costumava cair nos finais de semana que poderíamos ir em Hogsmeade, costumamos ir a lugares preferidos para poder comemorar. Mas eu preferia passar em Hogwarts com meus amigos, comendo bolinhos e abrindo os presentes que ganhava. - você explicou para Harry.
── Vai ser assim quando eu e a Dhara formos para lá?
── Talvez sim, mas podem ter certeza de que eu vou mandar muitos presentes. - você sorriu e se abaixou para deixar um beijo na testa do menino. ── Agora é hora de dormir.
── Boa noite tia. - o menino sussurrou seu nome virando o corpo para a parede.
── Boa noite Harry. - você passou a mão pelos cabelos castanhos deles. ── Feliz aniversário.
Você levantou e saiu cuidadosamente do quarto, assim que fechou a porta atrás de você, andou até o final do corredor onde era seu quarto compartilhado com Sirius.
O homem já estava lá, sentado na ponta da cama apenas usando sua calça do pijama. Você fechou a porta chamando a atenção dele que sorriu.
── Cadê o resto das suas roupas? - você perguntou enquanto ele se aproximava de você a agarrando pela cintura.
── Não preciso de roupas para o que vamos fazer. - Sirius comentou te fazendo rir. ── Acredita que nosso quarto está com um feitiço silenciador e as duas crianças da casa tem um sono pesado. Momento perfeito para fazer o bebê número três.
Você sorriu levando aos mãos a bochecha do homem puxando ele para um beijo. Sirius sorriu apertando ainda mais sua cintura te fazendo suspirar, mas antes que o beijo se aprofundasse, você cortou o beijo dando dois tapinhas no rosto dele.
── Não precisamos fazer o bebê número três. - você sussurrou passando a mão pelo peito do marido.
── Por que? - Sirius perguntou fazendo você revirar os olhos pela lerdeza dele.
── Às vezes você é tão lerdo amor. - você sorriu beijando ele. ── Sirius eu estou grávida.
── Está falando sério? - Sirius perguntou a você que assentiu sorrindo.
O homem te abraçou levantando você do chão e girando seus corpos te fazendo rir.
── Agora só falta o gato. - ele disse te fazendo rir ainda mais.
── Só falta o gato. - você repetiu beijando ele novamente.
── Temos que contar pro Harry e para Dhara. Vai ser um presente de aniversário surpresa.
── Mas só amanhã. - você acrescentou a ele que assentiu.
── Mas é claro, eu preciso da sua atenção total aqui. - as mãos do homem desceram até sua bunda, apertando. Ele aproximou a boca do seu ouvido fazendo você se a ── Agora é sexo de comemoração.
── Você não perde uma chance, não é? - você rodeou os braços em volta do pescoço do homem.
── Não mesmo. - Sirius riu levando uma das mãos até seu rosto e a puxando para um beijo.
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(não levem nada desse imagine a sério! Os símbolos não foram feitos por mim, os créditos são para seus criadores originais)
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waddasreviews · 6 months
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Resenha: A Maldição do Sol
Olá olá olá! Wadda aqui para nossa primeira resenha!
Assunto de hoje: A Maldição do Sol (太陽の呪縛)
"Este é um conto velho de muito tempo atrás. É a história do sol e da terra."
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Criador(a): Deep-Sea Prisoner/Funamusea
Duração: 4 minutos
Onde achar: YouTube (canal: Funamusea)
Personagens: Siralos, Ivlis, Igls Unth, Rieta (aparição no fundo)
Do que se trata?
Há muito tempo atrás, havia uma entidade: Siralos, o Deus do Sol. Ele estava se sentindo muito sozinho, mesmo tendo criado vários e vários sóis para preencher seu mundo.
Então, ele teve uma ideia repentina: criar servos para si mesmo.
De sua própria luz, ele trouxe um anjo: Igls Unth. De suas próprias chamas, ele trouxe um "demônio": Ivlis. Ambos eram jovens, desconheciam do mundo. "Siralos levou eles por todo o mundo. Ele lhes disse que este mundo era a Terra do Sol. Nesse lugar o sol era necessário para que tudo vivesse", diz a transcrição do texto original.
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Ambos cresceram naquele mundo cheio de luz, orando para que nunca acabasse seus dias felizes com seu "pai". Quando crescidos, Ivlis começou a duvidar das palavras e ações de Siralos, e decidiu contar elas para sua irmã. Ela o repreendeu por isso, mas ele então decidiu enfrentar o próprio pai com as perguntas.
— Senhor Siralos. Neste mundo que criou, a vida não consegue sobreviver sem a ausência do sol. Isso me faz sentir pena deles. Eles não tem liberdade?
— Mas que decepção você dizer algo assim, Ivlis. Creio que... Não deveria ter te criado desde o início.
E pensar que as palavras saíram da mesma boca que criou tudo aquilo é decepcionante. Um pai falar isso ao próprio filho é chocante.
"— Então aqueles que foram amaldiçoados não têm qualquer liberdade? Se for assim, nós que vivemos aqui também não temos liberdade?
Ivlis não sabia. O que devo fazer? Ele não sabia.
— De fato. Essa dúvida é o seu pecado... Ivlis.
— Por que, senhor Siralos?...
— Eu não necessito mais de você. Caia profundamente na escuridão, e queime nas chamas do inferno..."
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O significado por trás disso
Todos no qual tem um conhecimento sobre histórias de religiões pode saber no que DSP se inspirou: a história do anjo caído Lúcifer, o qual duvidou de Deus e assim foi expulso do céu, onde era um dos mais confiáveis do ser superior.
Opinião
Embora não seja a das melhores histórias de um vilão, ela acaba nos fazendo simpatizar pelo mesmo. Ivlis é o vilão principal do jogo The Gray Garden (no qual falarei em outra resenha), e lhe dar uma "backstory" é algo extremamente importante para a história em si. Esse seu "medo" de não ser amado, que é criado após a sua caída, prevalece nas mídias posteriores que ele aparece (que incluem The Gray Garden, Buri-ing, o qual está em desenvolvimento ainda, Seaside Dispatches 1 e algumas histórias em quadrinhos curtas).
A história nos faz querer conhecer mais sobre o universo todo, embora não seja um ótimo introdutório, tendo em vista que muitas das mídias de DSP tem muitos conteúdos sensíveis. Prefiro que as pessoas comecem pelos jogos (ou os jogos que tem uma adaptação para mangá)
Agradeço pelo seu tempo, até a próxima!~
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somaisumsemideus · 9 months
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No pavilhão, Héktor desfrutava de um lanche da tarde na companhia de sua irmã, @pips-plants. Entre mordidas e risadas, Pietra lançou a seguinte pergunta who did you insult this time ?. Héktor riu, reconhecendo a reputação brincalhona que o precedia. - Apenas um pequeno desentendimento com um garoto de Hermes. - Confessou, escolhendo as palavras com cuidado. - Eu disse a ele que as mensagens do pai dele são tão confusas quanto o Labirinto de Dédalo, e ele, claro, me repreendeu. Mas, sabe como é, apenas um toque leve de humor divino, não achei que ele ai se ofender. - Ele deu de ombros rindo. O pavilhão pulsava com o falatório dos presentes, enquanto Héktor partilhava nãoa penas uma refeição, mas também a ligação especial que tinha estabelecido com a irmã desde o Yule.
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grcckgoddess · 2 years
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𝐋𝐈𝐈 mostra d'arte. pov.
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VENDO OS PAIS DESEMBARCAREM NO PORTO DE MANCINI, Lyra sentia como se seu Olimpo particular estivesse sendo invadido. Violado. E não apenas os seus pais, notou, mas também os pais de seus amigos; Reis, rainhas, duques e toda uma sorte de membros de cortes cuja hierarquia fizesse merecer um convite. Era como se os próprios titãs tivessem emergido das profundezas do Tártaro sob o pretexto de um final de semana agradável na companhia dos deuses. Como se dissessem: Essa ilha pode até ser de vocês agora, mas não esqueçam que foi nossa muito antes de vocês chegarem. E nós ainda mandamos por aqui.
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O vestido prateado tinha glitter demais. Nada contra glitter, na verdade. Não era como se não o usasse em maquiagens, ou não possuísse no armário um par de botas plataforma tão brilhantes que mais pareciam dois globos de discoteca deformados. Mas aquele vestido coçava, e as lantejoulas pinicavam em lugares que certamente não deveriam. Nas três vezes que a herdeira da Grécia puxou de forma indelicada o tecido (uma delas bem perto do elástico da calcinha) se perguntou como a mãe, de pé ao seu lado, tinha conseguido suportar uma hora inteira de concerto trajada naquela tortura. E teria perguntado pra valer, caso Marisa Vlahakis não estivesse engajada numa conversa esplêndida com seus esplêndidos fãs, muito felizes pelo reencontro após tantos anos longe dos teatros. Tinham tantas perguntas! E ela respondeu a todas com graça, fazendo questão de confortá-los no que dizia respeito a um assunto recorrente: É claro que Lyra assumiria seu lugar! Tinha uma tessitura tão longa, não era, querida? A-6! Se apresentaria junto a uma orquestra no teatro Pallas após o fim do semestre, estava estudando para isso!
Balançando-se vagamente nas pontas dos pés, Lyra concordava com um sorriso raso e um erguer positivo de sobrancelhas. Sequer se esforçava mesmo em soar convincente. Assim que eles se afastaram, aproveitou para puxar o vestido uma quarta vez. Seu braço foi golpeado por leve cotovelada.
— Se comporta, Lyra, pelo amor de Deus! — repreendeu a mulher num sussurro. E após segundos de introspecção, nos quais observara a movimentação: — Você tomou o seu remédio?
Lyra desviou o olhar. Ao longe, havia verde e amarelo para todo lado.
— Tomei, mãe.
Marisa a analisou com desconfiança. Parecia dissecá-la, e Lyra sentiu como se participasse de uma rodada relâmpago de Estátua, do jeito que costumava brincar com os plebeus na infância. Qualquer passo em falso, tique ou coceirinha a desclassificaria. Chegou até mesmo a prender a respiração, a atenção grudada no João sem braços de mármore à distância de centímetros. No umbigo dele, mais precisamente. Era um umbigo bonito, muito bem esculpido.
Quando se atreveu a olhar para Marisa outra vez, tímida, de cantinho de olho, viu que a mulher mexia na bolsinha. Viu também, segundos mais tarde, o indicador com unha em gel stiletto solicitar a atenção do garçom, que não tardou em entregá-la um copo com água. Ela agradeceu, e ele foi embora.
— Aqui — ofereceu discretamente a Lyra, revelando também uma pílula azul e branca na palma da mão aberta. A herdeira rolou os olhos, irritada.
— Eu disse que já tomei, mãe.
— Engole, Lyra.
Marisa a olhava com seriedade. Não importava argumentos, Lyra percebeu enfim. Aquilo não era um pedido da mãe, era uma ordem da senhora sua rainha.
Inferno, ela pensou, agarrando o copo e engolindo a contragosto o maldito remédio. E então, como se por deboche -- ou talvez porque consistia no procedimento padrão para prisioneiros, e era bem assim que ela se sentia no momento -- esticou a língua para fora e a moveu para cima e para os lados, deixando claro que não estava fingindo. Que ela não fingia.
Há.
— Você sabe que isso é pro seu bem, não sabe? — Marisa soava bem mais doce agora, recém obedecida. Ás vezes, Lyra pensava que a mulher se assemelhava muito a um animal selvagem de zoológico. Desde que estivesse alimentada, satisfeita, você podia esticar a mão e fazer um carinho. Se desse sorte, ganhava até uma lambidinha. Mas era bom não inventar de contrariá-la. Contrariá-la traria problemas. E da próxima vez que esticasse a mão para um carinho, poderia acabar sem ela.
Mas Lyra tinha visitado esse mesmo zoológico vezes demais. Estava cansada. Exausta, para ser sincera. A atração já não valia mais o preço que pagava na entrada.
— Você ficou tão linda com ele. Sabia que ia ficar. Eu tinha um pouco mais do que a sua idade quando o estreei, Andrea Bocelli estava lá! — Seu rosto tinha um ar saudoso e cheio de orgulho enquanto mexia nas pontas do cabelo de Lyra, tirando-as de cima das lantejoulas. — Foi minha última apresentação antes do casamento.
Casamento. A mandíbula de Lyra travou e uma quentura subiu pelo pescoço. Ah, não, ela não queria conversar sobre isso. Não, não. Se fossem mesmo entrar naquele assunto agora, precisaria de bebida bem mais forte do que um copo d'água pela metade. De preferência, algo que a nocauteasse a ponto de esquecer da conversa.
— Vou na adega, quer alguma coisa? Não? Volto já. — Despediu-se de supetão, já em movimento, as palavras metralhadas sem espaço para respostas. O remédio demorava um pouco até fazer efeito. Quando já estava a passos de distância, virou nos calcanhares como quem lembra de algo, e exibiu o primeiro sorriso sincero da noite. — Ah! Aproveita pra dar uma olhada no salão da homenagem. Aposto que vai amar o funk brasileiro.
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ministeriofaladeus · 2 years
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"E eis que, dentre a multidão, surgiu um homem, dizendo em alta voz: Mestre, suplico-te que vejas meu filho, porque é o único; um espírito se apodera dele e, de repente, grita e o atira por terra, convulsiona-o até espumar, e dificilmente o deixa, depois de o ter quebrantado." Lucas 9:38-39 Existem problemas de todo tipo. Mas Jesus, tanto no Seu tempo na terra como ainda hoje, é maior do que todos os problemas. Veja que, o pai daquele rapaz atormentado pelo mal sabia, e por isso veio a Jesus com sua aflição. Ninguém foi capaz de remediar sua aflição, somente Jesus podia ajudar. E Ele ajudou! “Repreendeu o espírito imundo, curou o menino e o entregou a seu pai." Hoje Jesus também quer ajudar você, seja qual for o seu problema! Então, não importa a situação adversa, fale com Jesus sobre, faça como fez aquele pai aflito. Se Ele não intervém imediatamente, não desanime, continue falando com Jesus sobre os seus problemas. Ele o ouvirá e, tocado por misericórdia, mais uma vez se mostrará como Aquele que é maior que tudo. O Pai não o rejeitará, pois Ele mesmo disse: "...o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora”… Gloria a Deus! Deus abençoe … -
Ministério de Evangelização Fala DEUS 📖🔥
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EVANGELHO
Segunda Feira 19 de Agosto de 2024
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Mateus
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 16alguém aproximou-se de Jesus e disse: “Mestre, o que devo fazer de bom para possuir a vida eterna?” 17Jesus respondeu: “Por que me perguntas sobre o que é bom? Um só é o Bom. Se tu queres entrar na vida, observa os mandamentos”. 18O homem perguntou: “Quais mandamentos?” Jesus respondeu: “Não matarás, não cometerás adultério, não roubarás, não levantarás falso testemunho, 19honra teu pai e tua mãe, e ama teu próximo como a ti mesmo”.
20O jovem disse a Jesus: “Tenho observado todas essas coisas. O que ainda me falta?” 21Jesus respondeu: “Se tu queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro no céu. Depois, vem e segue-me”. 22Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico.
- Palavra da Salvação.
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- Comentário do Dia
💎 A tristeza que nos afasta da santidade
“Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza, porque era muito rico”.
O jovem rico (cf. Mt 19, 16-22; Mc 10, 17-22; Lc 18, 18-23). — V. 16-17a. Aproximou-se de Jesus certo adolescente (em Lucas, um princeps, “homem de posição”) e o interrogou: “Bom Mestre [1], que devo fazer para possuir a vida eterna?” E Jesus lhe respondeu: “Por que me perguntas sobre o que é bom?” — Em alguns códices de Mateus e também em Marcos e Lucas, lê-se: τί με λέγεις ἀγαθόν = “Por que me chamas bom?”, versão que melhor se ajusta ao que vem na sequência: “Ninguém é bom senão só Deus” [2]; Deus, com efeito, é a própria Bondade incriada, da qual deriva, como de fonte inexaurível, toda bondade criada. Para muitos autores, queria Cristo sugerir que não é apenas bom Mestre, mas também Deus; talvez se possa dizer, mais simplesmente, que Cristo recusou com delicadeza o elogio do jovem ou, quem sabe, lhe repreendeu o costume, muito estendido na época, de cumular os rabinos com louvaminhas excessivas.
V. 17b-21. Para conseguir a vida eterna, é necessário observar os Mandamentos (v.gr., não matar o inocente, não cometer adultério etc.). Ao adolescente seria fácil, a partir disso, subentender os demais preceitos do Decálogo; por isso, ao responder ele com franqueza: “Tudo isso tenho guardado desde a minha mocidade. Que ainda me falta?”, Jesus, nota S. Marcos, “fixou nele o olhar e o amou”, isto é, deu-lhe a entender pelo olhar que o amava, e disse-lhe: “Se queres ser perfeito”, isto é, se queres entrar em estado de vida mais perfeito, “vai, vende tudo o que tens, dá o dinheiro aos pobres e terás um tesouro”, isto é, uma copiosa e permanente retribuição “no céu; depois, vem e segue-me” pela imitação das virtudes, mas também por companhia física, como um de meus discípulos. Estas palavras contêm explicitamente dois conselhos evangélicos, a saber: o de pobreza e o de obediência (“vende tudo o que tens […] e segue-me”), e implicitamente também o de celibato voluntário, dado que o perfeito seguimento de Cristo, sem essa condição, é quase impossível.
V. 22. “Quando ouviu isso, o jovem foi embora cheio de tristeza”, pois de ambas as partes se sentia preso: por um lado, pelo desejo de vida mais perfeita e, por outro, pelo amor às riquezas: “era”, de fato, “muito rico” em bens da fortuna.
Reflexão. — É somente a graça preveniente que inspira ao homem o desejo de perfeição e santidade, e, embora tenham todos graça suficiente para tornar certa e eficaz a própria eleição, muitos rejeitam as moções do Espírito Santo e, por apego a bens inferiores, deixam de cumprir a vocação a que Deus os tinha chamado. Muitos, assim, “frustram” o desígnio de Deus para suas vidas, quer por amor às riquezas, que prendem o homem à terra e o impedem de alçar os voos da perfeição cristã, quer pelo pecado da acídia, pelo qual se sente um profundo tédio dos bens divinos por causa do esforço que eles quase sempre exigem. Em remédio disso, devem-se exercitar sobretudo três virtudes: a) a temperança no uso dos bens deste mundo, para que não se apossem do nosso coração; b) a religião, não deixando o cansaço vencer nossos deveres para com Deus; c) e a devoção, para alimentar o desejo de entregar-se a Deus cada vez mais, a ponto de termos nele o nosso tudo.
Deus abençoe você!
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cmechathin · 3 months
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The scars on my mind are on replay (celric)
Como esperava, Celeste o repreendeu, mas ainda se aninhou ao seu lado e colocou ambas as pernas sobre as dele. Cedric fez o possível para reprimir a expressão de agrado que ameaçou surgir em sua face. “Ainda não é fácil”, ela comentou. Como resposta, o mago de ar levou a mão livre a suas coxas e apertou uma delas carinhosamente. Não era fácil para ele também, sentir as emoções conflitantes que surgiam quando Celeste Mechathin era o assunto, poder tê-la tão perto praticamente todas as noites que quisesse, beijá-la com paixão ou com doçura, mas também ter que enfrentá-la na corrida eleitoral acirrada e cada vez mais dura. Ah, se Aurora soubesse que cada dia que se passava seu filho pensava mais que, se chegasse a perder para a Mechathin no esperado dia das eleições populares, talvez nem se importasse tanto assim. Não teria a sensação de estar perdendo para sua família e, sim, apenas para a Celeste que conhecia mais profundamente à noite. — Obrigado… Pelo uísque. — Disse, enfim, reconhecendo em voz alta o gesto da maga. — E todo o resto. Ela não precisava ter saído da própria cama no meio da madrugada e muito menos tê-lo acompanhado até o andar debaixo, mas ali estava. — É um bom uísque, além de tudo. Surpreendente, já que está na casa de alguém que não gosta de uísque.
Como que para amansar a fera que aquelas palavras podiam fazer surgir, Cedric colocou um mão na coxa da maga e acariciou ali. Não falou mais nada sobre o assunto, também, quem sabe preferindo mudar para algo mais seguro. Ainda que estivessem “bem”, a relação dos dois continuava complicada e uma discussão acerca dos porquês acabava sendo arriscada.
Celeste olhou para ele enquanto o ouvia falar, percebendo que dessa vez ouvir um agradecimento vindo de um Bondurant não parecia tão surreal assim. “E todo o resto”, Cedric disse, e a maga não sabia a que “todo” se referia exatamente, mas resolveu aceitar de bom grado do mesmo jeito. Já tinha agradecido a ele diversas vezes antes, também.
Abriu um meio sorriso com o final de sua fala. Não que tivesse disfarçado muito a própria careta ao beber a primeira dose, mas ele não apenas tinha percebido como trouxera a tona na conversa. Novamente, perguntava sobre a bendita garrafa e ela escolheria mais uma vez se esquivar da pergunta.
— É sempre bom ter um plano B — Celeste disse, enquanto ia em direção ao copo. Pegou ele na mão e virou o restante da dose de novo, sem esconder a leve careta que tomou o rosto com o gosto. Era melhor enfrentar tudo de uma vez em vez de aos poucos como Cedric estava fazendo. 
Soltou o copo vazio na mesa, mas ao voltar o tronco para o sofá, preferiu deitá-lo parcialmente sobre o corpo dele em vez da almofada.
— Eu consigo aguentar — falou sorrindo e se inclinou na direção do pescoço do mago, deixando um beijo não tão curto, mas carinhoso e leve ali.
Então repousou a cabeça onde seu peito encontrava seu ombro, suspirando e sentindo-se relaxada — ou talvez apenas sonolenta. Celeste levou a mão até seu peitoral que o roupão não cobria completamente e iniciou uma carícia circular numa tentativa semiconsciente de distrair-lo do assunto, mas isso durou pouco. De onde estava, o aparador ficou diretamente sob o olhar da maga. 
A garrafa continuava ali, um pouquinho mais vazia, mas ali. 
Naquele momento, pareceu certo falar. Por algum motivo, Cedric tinha insistido em perguntar e falar sobre o uísque, um assunto que provavelmente considerava bobo, e talvez fosse a oportunidade perfeita — perfeita demais, até — para compartilhar com ele um pedacinho do que ele tinha compartilhado com ela.
Do jeito em que estavam deitados, Celeste conseguia ignorar seu olhar, mas ficou difícil esconder o tom melancólico e levemente arrastado que tomou sua voz.
— Era o uísque preferido do meu pai. Gosto de deixar ele por perto. 
Foi o que conseguiu dizer, apenas.
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Dívida, Perdão e Amor
Convidado por um dos fariseus para jantar, Jesus foi à casa dele e reclinou‑se à mesa. Ao saber que Jesus estava comendo na casa do fariseu, uma mulher pecadora daquela cidade trouxe um frasco de alabastro com perfume e se pôs atrás de Jesus, aos seus pés. Chorando, começou a molhar os pés dele com as suas lágrimas. Depois, ela os enxugou com os cabelos, beijou‑os e os ungiu com o perfume.
Ao ver isso, o fariseu que o havia convidado disse a si mesmo:
― Se este homem fosse profeta, saberia quem está tocando nele e que tipo de mulher ela é: uma pecadora.
Então, Jesus lhe disse:
― Simão, tenho algo para dizer a você.
― Diz, Mestre — respondeu ele.
― Dois homens deviam a certo credor. Um lhe devia quinhentos denários, e o outro, cinquenta. Como nenhum dos dois tinha com que lhe pagar, ele perdoou a dívida a ambos. Qual deles o amará mais?
Simão respondeu:
― Suponho que aquele a quem foi perdoada a dívida maior.
― Você julgou bem — disse Jesus.
Em seguida, virou‑se para a mulher e disse a Simão:
― Vê esta mulher? Entrei na sua casa, mas você não me deu água para lavar os pés; ela, porém, molhou os meus pés com lágrimas e os enxugou com cabelos. Você não me saudou com um beijo, mas esta mulher, desde que entrei aqui, não parou de beijar os meus pés. Você não ungiu a minha cabeça com óleo, mas ela derramou perfume nos meus pés. Por isso, digo a você, ela amou muito porque seus muitos pecados lhe foram perdoados. Mas aquele a quem pouco foi perdoado pouco ama.
Então, Jesus disse a ela:
― Os seus pecados estão perdoados.
Os outros convidados começaram a dizer entre si:
― Quem é este que até perdoa pecados?
Jesus disse à mulher:
― A sua fé a salvou; vá em paz. (Lucas 7:36-50)
Jesus Cristo, Deus encarnado, curando os enfermos, pregando o evangelho e perdoando pecados. Fantástico! Excelente! Os não cristãos — e alguns cristãos também — adoram atores, músicos e atletas. Eles miram suas vistas muito embaixo. Jesus Cristo dormiu durante uma tempestade fatal, acordou e repreendeu os ventos e as ondas, e eles cessaram. Então ele se virou e repreendeu seus discípulos, como se dissesse: “O quê? Vocês me acordaram para isso?”. Milhares o seguiram e não tinham nada para comer. Jesus disse aos seus discípulos: “Deem‑lhes vocês mesmos algo para comer”. Eles gaguejaram e engasgaram. Então ele pegou um pouco de comida e multiplicou, e fez muito para sobrar. Pilatos lhe disse: “Você não sabe que tenho autoridade para soltá-lo ou matá-lo?” Jesus respondeu: “Você não tem poder sobre mim, exceto aquele que lhe é dado do céu”. Cuspiram nele, chicotearam-no e pregaram-no na cruz, e ele disse: “Pai, perdoa-lhes”. Ele morreu, então eles o colocaram em uma cova. Ele esperou alguns dias e voltou imediatamente.
Jesus foi o homem mais espetacular que já andou na terra. Ele faz os ídolos do mundo parecerem perdedores e todas as figuras religiosas não cristãs parecerem palhaços. À luz de sua glória ofuscante, é difícil admirar alguém que corre um pouco mais rápido que os outros, ou que consegue bater uma bola com mais força que os outros. Alguns teólogos lhe dirão que a bondade da criação torna aceitável, e até mesmo obrigatório, buscar as coisas menores deste mundo, e depois eles vão à igreja e cantam: “E as coisas da terra se tornarão estranhamente obscuras, na luz de sua glória e graça”.¹
Dizem que a autoridade de Deus está sobre todas as coisas, então você deve assistir a alguns filmes, praticar esportes e investir em ações. É estranho que a doutrina pareça justificar praticamente tudo o que eles já querem fazer. Paulo escreve: “Pensem nas coisas do alto, não nas coisas da terra”. Um teólogo responde que esta não é uma distinção espacial, mas ética. Mas o versículo anterior diz: “Dediquem‑se às coisas que são do alto, onde Cristo está, assentado à direita de Deus”. A ascensão de Cristo foi espacial — o seu corpo foi elevado e colocado num assento de poder. A afirmação do teólogo, que visa proteger a sua tradição, implica uma negação deste fato. E quando a tentativa de um teólogo de justificar os seus próprios desejos (ele deseja pensar nas coisas da terra) se torna uma heresia flagrante, certamente um grito de anátema é adequado.
Portanto, permaneço implacável e não me envergonho de buscar a mentalidade espiritual e de fixar meus pensamentos no Senhor Jesus. O perdão me intriga — música e esportes, política e cultura, nem tanto. Mesmo que todas as coisas sejam aceitáveis, nem todas as coisas valem a pena. Minha atenção permanece capturada pelo perdão dos pecados — dos meus pecados. Deixe-me pensar em Jesus um pouco mais. Que belo salvador! O fariseu não pensava assim, porque presumia que Jesus deveria ter se comportado de maneira diferente e teria se comportado de maneira diferente se soubesse que tipo de pessoa era aquela mulher. Mas Jesus sabia; antes, foi ao fariseu que faltou compreensão sobre o pecado e a vergonha, o arrependimento e a gratidão, e o amor para com Deus.
Jesus comparou o pecado a uma dívida objetiva. Quem deve dinheiro vive com muito medo e constrangimento. E há consequências terríveis para o seu não pagamento. Quanto mais ele deve, maior será a pressão e o desespero. Mas o perdão da sua dívida enche-o de alívio e gratidão, provavelmente numa medida ainda maior do que a escuridão que o obscurecia.
Aqui está a história do evangelho. Essas lágrimas foram de vergonha ou gratidão? Jesus não havia pronunciado perdão sobre ela neste momento. Ela sabia que deveria ir até ele. Ela não foi até o fariseu para molhar seus pés com suas lágrimas, nem implorou a nenhum dos outros convidados. Ela foi até aquele a quem a dívida era devida. Jesus não pregou a autoaceitação, mas vendo a autorrejeição da mulher, ele a aceitou. Ele não ignorou nem embelezou o erro dela, mas referiu-se aos seus “muitos pecados” e perdoou-a por eles. Ele observou que o comportamento dela era um sinal de fé. Ela tomou consciência de seus muitos pecados e lançou tudo sobre Cristo. Não é esta a essência do evangelho e de uma fé que leva à salvação? Garantindo-lhe seu perdão, ele a mandou embora. O fariseu, por outro lado, ficou sem nada.
Os pecadores evitam o reconhecimento de suas transgressões e da dívida que contraíram diante de Deus. Eles atacam aqueles que iluminam os seus muitos pecados com a luz da palavra de Deus. Eles consideram isso indelicado e duro. Contudo, uma consciência aguda de uma dívida intransponível para com Deus é uma manifestação da graça. Com isso, Deus nos prepara para amá-lo, e o amor a Deus é a maior virtude salvadora do homem. Através dela sabemos que um homem foi verdadeiramente redimido. Assim, acolhemos com satisfação o conhecimento da nossa dívida com todo o seu temível desespero, pois é seguido pela fé e pelo amor, mas os réprobos ficam cegos e, permanecendo na sua ignorância, aguardam um terrível julgamento. A dívida deles permanece, e há Alguém que vem cobrar.
¹ Nota do Tradutor: Em inglês, And the things of earth will grow strangely dim, in the light of his glory and grace, trecho do hino Turn Your Eyes Upon Jesus, composto por Helen H. Lemmel em 1922 e cantado por diversos cantores cristãos.
— Vincent Cheung. Debt, Pardon, and Love. Disponível em Sermonettes — Volume 2 (2010), p. 30-32. Traduzido por Luan Tavares (24/06/2024).
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jwsouza · 5 months
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1 Louvai ao SENHOR. Louvai ao SENHOR, porque ele é bom, porque a sua misericórdia dura para sempre.
2 Quem pode contar as obras poderosas do Senhor? Quem anunciará os seus louvores?
3 Bem-aventurados os que guardam o juízo, o que pratica justiça em todos os tempos.
4 Lembra-te de mim, Senhor, segundo a tua boa vontade para com o teu povo; visita-me com a tua salvação.
5 Para que eu veja os bens de teus escolhidos, para que eu me alegre com a alegria da tua nação, para que me glorie com a tua herança.
6 Nós pecamos como os nossos pais, cometemos a iniqüidade, andamos perversamente.
7 Nossos pais não entenderam as tuas maravilhas no Egito; não se lembraram da multidão das tuas misericórdias; antes o provocaram no mar, sim no Mar Vermelho.
8 Não obstante, ele os salvou por amor do seu nome, para fazer conhecido o seu poder.
9 Repreendeu, também, o Mar Vermelho, e este se secou, e os fez caminhar pelos abismos como pelo deserto.
10 E os livrou da mão daquele que os odiava, e os remiu da mão do inimigo.
11 E as águas cobriram os seus adversários; nem um só deles ficou.
12 Então creram nas suas palavras, e cantaram os seus louvores.
13 Porém cedo se esqueceram das suas obras; não esperaram o seu conselho.
14 Mas deixaram-se levar à cobiça no deserto, e tentaram a Deus na solidão.
15 E ele lhes cumpriu o seu desejo, mas enviou magreza às suas almas.
16 E invejaram a Moisés no campo, e a Arão, o santo do Senhor.
17 Abriu-se a terra, e engoliu a Datã, e cobriu o grupo de Abirão.
18 E um fogo se acendeu no seu grupo; a chama abrasou os ímpios.
19 Fizeram um bezerro em Horebe e adoraram a imagem fundida.
20 E converteram a sua glória na figura de um boi que come erva.
21 Esqueceram-se de Deus, seu Salvador, que fizera grandezas no Egito,
22 Maravilhas na terra de Cão, coisas tremendas no Mar Vermelho.
23 Por isso disse que os destruiria, não houvesse Moisés, seu escolhido, ficado perante ele na brecha, para desviar a sua indignação, a fim de não os destruir.
24 Também desprezaram a terra aprazível; não creram na sua palavra.
25 Antes murmuraram nas suas tendas, e não deram ouvidos à voz do Senhor.
26 Por isso levantou a sua mão contra eles, para os derrubar no deserto;
27 Para derrubar também a sua semente entre as nações, e espalhá-los pelas terras.
28 Também se juntaram com Baal-Peor, e comeram os sacrifícios dos mortos.
29 Assim o provocaram à ira com as suas invenções; e a peste rebentou entre eles.
30 Então se levantou Finéias, e fez juízo, e cessou aquela peste.
31 E isto lhe foi contado como justiça, de geração em geração, para sempre.
32 Indignaram-no também junto às águas da contenda, de sorte que sucedeu mal a Moisés, por causa deles;
33 Porque irritaram o seu espírito, de modo que falou imprudentemente com seus lábios.
34 Não destruíram os povos, como o Senhor lhes dissera.
35 Antes se misturaram com os gentios, e aprenderam as suas obras.
36 E serviram aos seus ídolos, que vieram a ser-lhes um laço.
37 Demais disto, sacrificaram seus filhos e suas filhas aos demônios,
38 E derramaram sangue inocente, o sangue de seus filhos e de suas filhas que sacrificaram aos ídolos de Canaã; e a terra foi manchada com sangue.
39 Assim se contaminaram com as suas obras, e se corromperam com os seus feitos.
40 Então se acendeu a ira do Senhor contra o seu povo, de modo que abominou a sua herança.
41 E os entregou nas mãos dos gentios; e aqueles que os odiavam se assenhorearam deles.
42 E os seus inimigos os oprimiram, e foram humilhados debaixo das suas mãos.
43 Muitas vezes os livrou, mas o provocaram com o seu conselho, e foram abatidos pela sua iniqüidade.
44 Contudo, atendeu à sua aflição, ouvindo o seu clamor.
45 E se lembrou da sua aliança, e se arrependeu segundo a multidão das suas misericórdias.
46 Assim, também fez com que deles tivessem misericórdia os que os levaram cativos.
47 Salva-nos, Senhor nosso Deus, e congrega-nos dentre os gentios, para que louvemos o teu nome santo, e nos gloriemos no teu louvor.
48 Bendito seja o Senhor Deus de Israel, de eternidade em eternidade, e todo o povo diga: Amém. Louvai ao Senhor.
Salmos 107
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cirlenesposts · 6 months
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"E eis que, dentre a multidão, surgiu um homem, dizendo em alta voz: Mestre, suplico-te que vejas meu filho, porque é o único; um espírito se apodera dele e, de repente, grita e o atira por terra, convulsiona-o até espumar, e dificilmente o deixa, depois de o ter quebrantado." Lucas 9:38-39
Pensamento: Existem problemas familiares de todo tipo. Jesus, tanto no Seu tempo na terra como ainda hoje, é maior do que todos os problemas familiares. Isso o pai daquele rapaz atormentado pelo mal também sabia, e por isso veio a Jesus com sua aflição. Ninguém foi capaz de remediar sua aflição familiar, somente Jesus podia ajudar. E Ele ajudou! Ele "repreendeu o espírito imundo, curou o menino e o entregou a seu pai." Hoje Jesus também quer ajudar em todo problema familiar, seja ele causado por culpa própria ou de estranhos. Em cada situação, fale com Jesus sobre o assunto; fale com Ele como fez aquele pai aflito. Se Ele não intervém imediatamente, não desanime. Continue falando com Jesus sobre os seus problemas familiares. Ele o ouvirá e, tocado por misericórdia, mais uma vez se mostrará como Aquele que é maior que tudo. Ele não o rejeitará, pois Ele mesmo disse: "...o que vem a mim, de modo nenhum o lançarei fora."
Oração: Senhor Deus, nas horas difíceis, em que tudo parece perdido, em que a situação foge ao controle, somente o Senhor é capaz de trazer esperança a minha vida. Por favor, Tu conheces minha necessidade, minha luta e meu sofrimento, por isso eu rogo por um milagre do Senhor, e declaro a Sua vitória sobre minha vida, em nome de Jesus. Amém.
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reinato · 6 months
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Devocional da Mulher VOCÊ É PRECIOSA
Minha fé
“Em verdade lhes digo que, se tiverem fé como um grão de mostarda, dirão a este monte: ‘Mude-se daqui para lá’, e ele se mudará. Nada lhes será impossível.” Mateus 17:20
Era um inverno rigoroso em Maryland. Toda a Costa Leste dos Estados Unidos passava pela agonia de uma estação que havia quebrado vários recordes de frio e vento. Eu tinha a justificativa perfeita para visitar meus pais em Saint Croix, nas Ilhas Virgens Americanas. Eu precisava de um descanso de temperaturas que permaneciam negativas e ventos significativamente ainda mais baixos, além de um descanso das muitas camadas de roupas e casacos grossos. A temperatura estava -40 ºC com tempo nublado quando saí de Washington, DC, mas estava 24 ºC com tempo ensolarado quando cheguei em Saint Croix. Perfeito! Na manhã após minha chegada, caminhei até a praia mais próxima e fui saudada por um grupo de pessoas aproveitando para nadar um pouco antes de começar seu dia. Estava ventando e a água estava agitada, por isso não entrei no mar. Medrosa… Dois dias mais tarde, voltei àquela mesma praia e a água estava ainda mais agitada, mas eu estava determinada a nadar.
Enquanto observava a água, refleti sobre os discípulos, com seus barcos de pesca sendo jogados de um lado para o outro pelas ondas do mar , e Jesus, que “despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: ‘Acalme-se! Fique quieto!’ O vento se aquietou, e tudo ficou bem calmo” (Marcos 4:39). Depois, refleti na ocasião em que Jesus disse aos discípulos que, com fé, eles poderiam mover montanhas (Mateus 17:20).
Fiquei me perguntando se eu tinha coragem de pedir a Deus que acalmasse a água para que pudesse ser mais fácil para eu nadar. Fiquei em pé na praia enquanto as ondas se quebravam uma atrás da outra. Será que eu teria coragem de pedir a Deus que acalmasse as águas? Soube que o oceano estava agitado já fazia duas semanas. Percebi que eu estava com medo de dizer: “Deus, acalma as águas!” Eu estava com medo das consequências. Se a água continuasse agitada, isso significaria que eu não tinha fé? Se ela se acalmasse, como eu deveria interpretar esse fato?
Descobri que, embora acreditasse em Deus, no íntimo eu estava com medo de que a promessa de Jeremias 29:11 não se aplicasse a mim, mas a outras pessoas mais espirituais do que eu. Talvez as promessas de Deus não se apliquem porque eu não sou boa o suficiente; contudo, em momentos mais racionais, percebo que esse é um modo tolo de pensar, pois Deus afirmou que todas as pessoas são importantes para Ele, e Ele permitiu que Seu Filho morresse por nós. Ninguém está excluído. Não deveríamos duvidar de Deus.
Jean Arthur
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gotasdeawen · 7 months
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A chegada de Angus e Bride
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The Coming of Bride de John Duncan
Durante todo o longo inverno Beira mantinha em cativeiro uma linda jovem princesa chamada Bride. Ela tinha ciúmes da beleza de Bride, então deu-lhe roupas esfarrapadas para vestir, e colocou-a para trabalhar entre os criados na cozinha de seu castelo na montanha, onde a garota tinha que realizar as tarefas mais cruéis. Beira a repreendia continuamente, criticando tudo o que ela fazia, e a vida de Bride tornou-se muito miserável.
Um dia Beira deu à princesa um velo marrom e disse: “Você deve lavar esse velo no riacho até ficar totalmente branco”.
Bride pegou o velo e saiu do castelo, começando a lavá-lo em um lago abaixo de uma cachoeira. Durante todo o dia ela trabalhou, mas sem nenhum sucesso. Ela achou impossível tirar a cor marrom da lã.
Ao anoitecer, Beira repreendeu a menina e disse: "Você é uma atrevida inútil. O velo está tão marrom como quando eu te dei."
Bride disse: “Durante todo o dia lavei-o no lago abaixo da cachoeira da Pedra Vermelha”.
“Amanhã você deve lavá-lo novamente”, disse Beira; "e se não lavar até ficar branco, você continuará lavando no dia seguinte, e todos os dias depois disso. Agora vá embora e faça o que eu mandei."
Foi uma época triste para Bride. Dia após dia ela lavava o velo, e parecia-lhe que se continuasse lavando até o fim dos tempos, a lã marrom nunca se tornaria branca.
Certa manhã, enquanto ela lavava a roupa, um velho de barba grisalha se aproximou. Ele teve pena da princesa, que chorava lágrimas amargas em seu trabalho, e falou com ela: "Quem é você e por que está triste?"
Disse a princesa: "O meu nome é Bride. Sou cativa da Rainha Beira e ela ordenou-me que lavasse este velo marrom até ficar branco. Infelizmente isso não pode ser feito."
“Sinto muito por você”, disse o velho.
"Quem é você e de onde você vem?" perguntou Bride.
“Meu nome é Pai Inverno”, disse o velho. "Dê-me o velo e eu o deixarei branco para você."
Bride deu ao Pai Inverno o velo marrom e, depois de sacudi-lo três vezes, ele ficou branco como a neve.
O coração de Bride imediatamente se encheu de alegria e ela exclamou: "Querido Pai Inverno, você é muito gentil. Você me poupou muito trabalho e tirou minha tristeza."
Pai Inverno devolveu o velo à Princesa Bride com uma das mãos, e ela o pegou. Então ele disse: “Pegue também o que tenho na outra mão”. Enquanto falava, ele deu a ela um monte de snowdrops brancos e puros. Os olhos de Bride brilharam de alegria ao contemplá-los.
Disse o Pai Inverno: "Se Beira te repreender, dê-lhe estas flores, e se ela perguntar onde você as encontrou, diga-lhe que elas vieram dos verdes e farfalhantes bosques de abetos. Diga-lhe também que o agrião está brotando nas margens dos riachos, e que a nova grama começou a brotar nos campos."
Tendo falado assim, Pai Inverno despediu-se da princesa e foi embora.
Bride regressou ao castelo da montanha e colocou o velo branco aos pés de Beira. Mas a velha rainha mal olhou para ele. Sua atenção estava fixada nos snowdrops que Bride carregava.
"Onde você encontrou essas flores?" Beira perguntou com raiva repentina.
Bride disse: "Os snowdrops agora estão crescendo nos verdes e farfalhantes bosques de abetos, o agrião está brotando nas margens dos riachos e a nova grama está começando a brotar nos campos."
"Más são as notícias que você me traz!" Beira chorou. "Saia da minha vista!"
Bride se virou, mas não com tristeza. Uma nova alegria invadiu o seu coração, pois sabia que o inverno selvagem estava a passar e que o reinado da Rainha Beira chegaria em breve ao fim.
Enquanto isso, Beira convocou suas oito servas bruxas e falou com elas, dizendo: "Cavalguem para o norte e cavalguem para o sul, cavalguem para o leste e cavalguem para o oeste, e eu cavalgarei também. Golpeiem o mundo com geadas e tempestades, para que nenhuma flor desabroche e nenhuma folha de grama sobreviva. Estou travando uma guerra contra todo crescimento.
Depois de ela ter falado isso, as oito bruxas montaram nas costas de cabras peludas e cavalgaram para cumprir suas ordens. Beira também avançou, segurando na mão direita seu martelo mágico. Na noite daquele mesmo dia, uma grande tempestade açoitou o oceano com fúria e trouxe terror a todos os cantos da terra.
Agora, a razão pela qual Beira mantinha Bride prisioneira era porque seu filho mais belo e querido, cujo nome era Angus-o-Eterno-Jovem, tinha se apaixonado por ela. Ele foi chamado de "o Sempre Jovem" porque a idade nunca chegou perto dele, e durante todo o inverno ele viveu na Ilha Verde do Oeste, que também é chamada de "Terra da Juventude".
Angus viu Bride pela primeira vez em um sonho e, quando acordou, falou com o Rei da Ilha Verde, dizendo: "Ontem à noite tive um sonho e vi uma linda princesa a quem amo. Lágrimas caíram de seus olhos e falei com um velho que estava perto dela e disse: 'Por que a donzela chora?' Disse o velho: 'Ela chora porque é mantida cativa por Beira, que a trata com muita crueldade.' Olhei novamente para a princesa e disse: 'De bom grado eu a libertarei.' Então acordei. Diga-me, ó rei, quem é esta princesa e onde devo encontrá-la?”
O Rei da Ilha Verde respondeu a Angus, dizendo: "A bela princesa que você viu é Bride, e nos dias em que você for o Rei do Verão ela será sua rainha. Disto sua mãe, a Rainha Beira, tem pleno conhecimento, e é seu desejo mantê-lo longe de Bride, para que seu próprio reinado possa ser prolongado. Fique aqui, ó Angus, até que as flores desabrochem e a grama comece a crescer, e então você libertará a bela Princesa Bride."
Angus disse: "Que bom pois sairei imediatamente para procurá-la."
“O mês do lobo (fevereiro) chegou”, disse o rei. " E incerto é o seu temperamento."
Angus disse: "Vou lançar um feitiço no mar e um feitiço na terra, e pedir emprestado para fevereiro três dias do mês de agosto."
Ele fez o que disse. Pegou emprestado três dias de agosto, e o oceano dormiu pacificamente enquanto o sol brilhava intensamente sobre as montanhas e os vales. Então Angus montou em seu corcel branco e cavalgou para o leste, para a Escócia, alcançando as montanhas Grampians ao amanhecer. Ele estava usando vestes de ouro brilhante, e de seus ombros pendia seu manto real carmesim, que o vento levantava e espalhava em resplandecente esplendor por todo o céu.
Um velho bardo olhou para o leste e, quando avistou o belo Angus, ergueu sua harpa e cantou uma canção de boas-vindas, e os pássaros da floresta cantaram com ele. E foi assim que ele cantou: -
Angus chegou - o jovem, o belo,
O deus de olhos azuis e cabelos dourados--
O deus que traz ao mundo
Esta manhã a promessa da primavera;
Que move os pássaros para cantar
Ele banha e desperta a violeta,
Ou a prímula macia na encosta íngreme,
Enquanto os botões são postos em sono fechado,
E neves brancas envolvem as colinas serenas,
Antes brilha o verde vívido do lariço
Pela floresta marrom e nua. Todos saúdam!
Angus, e que a tua vontade prevaleça...
Ele vem... ele vai... E por toda parte
Ele procura pela Princesa Bride.
Angus subiu e desceu pela terra, mas não conseguiu encontrar Bride em parte alguma. A bela princesa viu-o num sonho, porém, e soube que ele desejava libertá-la. Quando ela acordou, derramou lágrimas de alegria, e no lugar onde suas lágrimas caíram, brotaram violetas, e elas eram azuis como seus lindos olhos.
Beira ficou zangada quando soube que Angus estava à procura de Bride, e na terceira noite da sua visita ela provocou uma grande tempestade que o levou de volta à Ilha Verde. Mas ele voltou várias vezes e finalmente descobriu o castelo onde a princesa era mantida prisioneira.
Então chegou o dia em que Angus conheceu Bride em uma floresta perto do castelo. As violetas desabrochavam e as prímulas amarelas e suaves abriam os olhos maravilhadas para contemplar o príncipe e a princesa. Quando falavam entre si, os pássaros erguiam suas doces vozes cantando e o sol brilhava forte.
Disse Angus: "Linda princesa, eu vi você em um sonho chorando lágrimas de tristeza."
Bride disse: "Poderoso príncipe, eu te vi em um sonho cavalgando sobre montes e através de vales em beleza e poder."
Disse Angus: “Vim resgatá-la da Rainha Beira, que a manteve em cativeiro durante todo o inverno”.
Bride disse: “Para mim este é um dia de grande alegria”.
Disse Angus: “Será um dia de grande alegria para toda a humanidade depois disso.”
É por isso que o primeiro dia da primavera – o dia em que Angus encontrou a princesa – é chamado de “Dia de Bride”.
Através da floresta veio um belo grupo de fadas, que saudaram Bride como rainha e deram as boas-vindas a Angus. Então a Rainha das Fadas acenou com sua varinha e Bride se transformou. Tão rapidamente quanto o sol brilhante surge de trás de uma nuvem escura, espalhando beleza por toda parte, tão rapidamente Bride apareceu em novo esplendor. Em vez de roupas esfarrapadas, ela usava um manto branco adornado com lantejoulas de prata brilhante. Sobre seu coração brilhava um cristal em forma de estrela, puro como seus pensamentos e brilhante como a alegria que Angus lhe trazia. Esta joia é chamada de “a estrela-guia de Bride”. Seu cabelo castanho dourado, que descia até a cintura em cachos brilhantes, estava enfeitado com lindas flores primaveris – snowdrops, margaridas, prímulas e violetas. Azuis eram seus olhos, e seu rosto tinha a vermelhidão e a brancura da rosa selvagem de beleza incomparável e graça terna. Na mão direita ela carregava uma varinha branca e na esquerda uma cornucópia dourada.
O pintarroxo foi o primeiro pássaro da floresta a saudar Bride em sua beleza, e a Rainha das Fadas disse: "Sempre depois disso você será chamada de 'Pássaro de Bride'." À beira-mar, o primeiro pássaro que cantou de alegria foi o ostraceiro, e a Rainha das Fadas disse: "Depois disso você será chamado de 'Pajem de Bride'."
Então a Rainha das Fadas conduziu Angus e Bride ao seu palácio subterrâneo com telhado verde no meio da floresta. À medida que avançavam, chegaram a um rio coberto de gelo. Bride colocou os dedos no gelo e a Bruxa do Gelo gritou e fugiu.
Uma grande festa foi realizada no palácio da Rainha das Fadas, e foi a festa de casamento de Bride e Angus. As fadas dançaram e cantaram com alegria, e todo o mundo se emocionou a dançar e cantar com elas. Foi assim que surgiu o primeiro “Festival de Bride”.
"A primavera chegou!" os pastores gritaram; e levaram os seus rebanhos para as charnecas, onde foram contados e abençoados.
"A primavera chegou!" tagarelou o corvo e voou em busca de musgo para seu ninho. A gralha ouviu e seguiu atrás, e o pato selvagem surgiu do meio dos juncos, gritando: "A primavera chegou!"
Bride saiu do palácio das fadas com Angus e acenou com a mão, enquanto Angus repetia feitiços mágicos. Então a grama cresceu, e todo o mundo saudou Angus e Bride como rei e rainha. Embora não tenham sido vistos pela humanidade, a sua presença foi sentida em toda a Escócia.
Beira ficou furiosa quando soube que Angus havia encontrado Bride. Ela pegou seu martelo mágico e bateu no chão incessantemente até que ele ficou congelado como ferro novamente - tão forte que nenhuma erva ou folha de grama poderia continuar a viver em sua superfície. Terrível foi sua ira quando viu a grama crescendo. Ela sabia muito bem que quando a grama florescesse e Angus e Bride se casassem, sua autoridade desapareceria. Era seu desejo manter seu trono o maior tempo possível.
"Bride é casada, salve Bride!" cantavam os pássaros.
"Angus é casado, salve Angus!" eles cantaram também.
Beira ouviu o canto dos pássaros e chamou suas servas bruxas: "Cavalguem para o norte e cavalguem para o sul, cavalguem para o leste e cavalguem para o oeste, e façam guerra contra Angus. Eu cavalgarei também."
Suas servas montaram nas cabras peludas e seguiram em frente para cumprir suas ordens. Beira montou num corcel preto e partiu em perseguição de Angus. Ela cavalgou rápido e com força. Nuvens negras varreram o céu enquanto ela cavalgava, até que finalmente chegou à floresta onde a Rainha das Fadas morava. Todas as fadas fugiram aterrorizadas para o seu monte verde e as portas foram fechadas. Angus olhou para cima e viu Beira se aproximando. Ele pulou nas costas de seu corcel branco, colocou sua jovem noiva na sela à sua frente e fugiu com ela.
Angus cavalgou para oeste sobre as colinas e sobre os vales e sobre o mar, e Beira perseguiu-o.
Há uma ravina rochosa na ilha de Tiree, e o corcel preto de Beira saltou sobre ela enquanto perseguia o corcel branco de Angus. Os cascos do corcel preto fizeram um corte nas rochas e até hoje a ravina é chamada de “O Salto do Cavalo”.
Angus fugiu para a Ilha Verde do Oeste e lá passou dias felizes com Bride. Mas ele ansiava por regressar à Escócia e reinar como Rei do Verão. Repetidas vezes ele cruzou o mar; e cada vez que ele chegava à terra dos vales e montes, o sol brilhava e os pássaros cantavam alegremente para recebê-lo.
Beira levantou tempestade após tempestade para afastá-lo. Primeiro ela invocou o vento chamado "O Apito", que soprava alto e estridente e derrubou rápidas chuvas de granizo frio. Durou três dias e houve muita tristeza e amargura por toda a Escócia. Ovelhas e cordeiros foram mortos nas charnecas, e cavalos e vacas também morreram.
Angus fugiu, mas logo voltou. O próximo vento que Beira levantou para prolongar o seu reinado de inverno foi o "Vento de bico afiado" que se chama "Gobag". Durou nove dias, e toda a terra foi perfurada por ele, pois bicou e mordeu todos os cantos e recantos como um pássaro de bico afiado.
Angus voltou, e Beira levantou o vento turbulento que se chama "O Varredor". Suas rajadas rodopiantes arrancaram galhos das árvores em flor e flores brilhantes de seus caules. Durante todo o tempo em que soprava, Beira ficava batendo no chão com seu martelo mágico para impedir que a grama crescesse. Mas seus esforços foram em vão. A primavera sorria lindamente ao redor, e cada vez que ela se virava, cansada de seus esforços, o sol nascia em esplendor. As pequenas e modestas prímulas abriam as pétalas ao sol, surgindo em recantos aconchegantes que o vento "Varredor", não conseguia alcançar. Angus fugiu, mas logo voltou.
Contudo, Beira ainda não estava totalmente sem esperança. Seus esforços trouxeram o desastre para a humanidade, e as “Semanas de Magreza” começaram. A comida tornou-se escassa. Os pescadores não podiam aventurar-se no mar devido às tempestades de Beira e não conseguiam pescar. Durante a noite, Beira e as suas bruxas entravam nas casas dos humanos e roubavam as suas reservas de comida. Foi, de fato, um momento triste.
Angus ficou com pena da humanidade e tentou lutar contra as bruxas de Beira. Mas a feroz rainha levantou os "Vendavais de Queixa" para mantê-lo afastado, e eles se ventaram até a primeira semana de março. Cavalos e gado morreram por falta de comida, pois os ventos fortes derrubavam pilhas de forragem e as espalhavam pelos lagos e pelo oceano.
Angus, no entanto, travou uma luta feroz contra as servas bruxas e, por fim, expulsou-as para o norte, onde elas ficaram irritadas e furiosas.
Beira ficou muito alarmada e fez o seu último grande esforço para subjugar os Poderes da Primavera. Ela acenou com seu martelo mágico e atingiu as nuvens com ele. Para o norte ela foi em seu corcel preto, reuniu suas servas e as chamou, dizendo: "Cavalguem para o sul comigo, todas vocês, e arrasem com nossos inimigos."
Saindo do norte sombrio, elas cavalgaram em uma única matilha. Com elas veio a Grande Tempestade Negra. Parecia que o inverno havia retornado com força total e duraria para sempre. Mas até Beira e suas bruxas tiveram que descansar. Numa noite escura, elas se agacharam juntas na encosta de uma montanha e, quando o fizeram, uma súbita calma caiu sobre a terra e o mar.
"Ha! Ha!" riu a pata selvagem que odiava a bruxa. "Ha! Ha! Eu ainda estou viva, assim como meus seis patinhos."
"Tenha paciência, tagarela!", respondeu a bruxa. "Ainda não terminei."
Naquela noite, ela pegou emprestados três dias de Inverno, que não haviam sido usados, pois Angus já havia emprestado para o Inverno três dias de agosto. Os três espíritos dos dias emprestados eram espíritos da tempestade, e vieram para Beira montados em porcos pretos. Ela falou com eles, dizendo: "Há muito tempo vocês estão presos! Agora eu os libertei."
Um após outro, em cada um dos três dias que se seguiram, os espíritos saíram montados nos porcos pretos. Eles trouxeram neve, granizo e fortes rajadas de vento. A neve embranqueceu as charnecas e encheu os sulcos da terra arada, os rios subiram em enchentes e grandes árvores foram destruídas e arrancadas. Ovelhas e gado morreram e muitos seres humanos foram mortos em terra e afogados no mar.
O reinado de Beira estava agora chegando ao fim. Ela se viu incapaz de lutar por mais tempo contra o poder da nova vida que surgia em cada veia da terra. A fraqueza da extrema velhice tomou conta dela que desejou mais uma vez beber das águas do Poço da Juventude. Quando, numa manhã ensolarada de março, ela viu Angus cavalgando pelas colinas em seu corcel branco, arrasando suas ferozes servas diante dele, ela fugiu em desespero. Antes de partir, ela jogou seu martelo mágico debaixo de uma árvore de azevinho, e essa é a razão pela qual nenhuma grama cresce sob as árvores de azevinho.
O corcel preto de Beira seguiu para norte com ela em fuga. Ao saltar sobre o Lago Etive, deixou marcas de seus cascos na encosta de uma montanha rochosa, e o local é até hoje chamado de "Ferraduras". Ela não parou seu cavalo até chegar à ilha de Skye, onde encontrou descanso no cume do "Monte da velha esposa" (Ben-e-Caillich) em Broadford. Lá ela ficou sentada, olhando fixamente para o outro lado do mar, esperando até que o dia e a noite tivessem a mesma duração. Durante todo aquele dia ela chorou lágrimas de tristeza por ter perdido o poder e, quando a noite caiu, ela seguiu para oeste, atravessando o mar, até a Ilha Verde. Na madrugada do dia seguinte ela bebeu as águas mágicas do Poço da Juventude.
Naquele dia que tem a mesma duração da noite, Angus veio para a Escócia com Bride, e eles foram aclamados como rei e rainha dos seres invisíveis. Eles cavalgaram de sul para norte pela manhã e meio-dia, e de norte a sul à tarde e à noite. Um vento suave os acompanhava, soprando para o norte desde o amanhecer até o meio-dia, e para o sul desde o meio-dia até o pôr do sol.
Foi nesse dia que Bride mergulhou suas lindas mãos brancas nos altos rios e lagos que ainda retinham gelo. Quando ela fez isso, a Bruxa do Gelo caiu em um sono profundo do qual ela não conseguiu acordar até que o verão e o outono terminassem.
A grama cresceu rapidamente depois que Angus começou a reinar como rei. As sementes foram plantadas e o povo pediu à Bride que lhes concedesse uma boa colheita. Em pouco tempo toda a terra ficou linda com flores primaveris de todos os matizes.
Angus tinha uma harpa de ouro com cordas de prata e, quando tocava nela, jovens e donzelas seguiam o som da música pela floresta. Os bardos cantavam seus louvores e contavam que ele mandava beijos para os amantes e que quando eles se separavam para voltar para suas casas, os beijos se transformavam em pássaros invisíveis que pairavam em volta de suas cabeças cantando doces canções de amor e sussurravam lembranças queridas. Foi assim que um bardo cantou sobre ele:-
Quando soprou suavemente o vento sul sobre o mar,
Balbuciando a esperança primaveril e o orgulho de verão,
E o reinado áspero de Beira deixou de existir,
Angus, o Sempre Jovem,
O lindo deus do amor, o de cabelos dourados,
O de misteriosos olhos azuis,
Brilhava como a estrela da manhã entre
As estrelas que encolheram com medo
Quando o amanhecer proclamou o triunfo que ele compartilhou
Com Bride, a donzela incomparável.
Então ventos de doces violetas subiram e suspiraram,
Nenhuma conquista é comparada
Às alegrias transcendentes do Amor que nunca desaparecem.
A história da luta entre Angus e Beira é a história da luta entre o crescimento e a decadência, a luz e as trevas, o calor e o frio...
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fredborges98 · 8 months
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Pitesti- penitenciária- penitencia- perdão Senhor!
Eles realmente são incompetentes na governabilidade e não sabem o que fazem!
Infelizmente sempre souberam politicamente!
Os anistiados não perdoaram!
Eles querem vingança!
Eles querem tomar o poder!
Eles tomaram o Poder!
Eles tomaram o Poder pela Mídia!
O povo das trevas e das cadeias neurais o elegeu ou o elegeram!
As urnas foram invadidas!
As últimas eleições foram uma farsa!
Estamos caminhando rumo ao sol, o encarando de olhos abertos, é um deserto sobre nossos descalços pés, pés Yanomamis!
Tertuliano, Ricardo, o que podemos fazer para quebrar com o SISTEMA?
A resposta estaria na Bíblia?
Lucas 23.
A Crucificação.
26 Enquanto o levavam, agarraram Simão de Cirene, que estava chegando do campo, e lhe colocaram a cruz às costas, fazendo-o carregá-la atrás de Jesus.
27 Um grande número de pessoas o seguia, inclusive mulheres que lamentavam e choravam por ele.
28 Jesus voltou-se e disse-lhes: "Filhas de Jerusalém, não chorem por mim; chorem por vocês mesmas e por seus filhos!
29 Pois chegará a hora em que vocês dirão: 'Felizes as estéreis, os ventres que nunca geraram e os seios que nunca amamentaram!'
30 "Então
dirão às montanhas:
"Caiam sobre nós!"
e às colinas: "Cubram-nos!" '
31 Pois, se fazem isto com a árvore verde, o que acontecerá quando ela estiver seca?"
32 Dois outros homens, ambos criminosos, também foram levados com ele, para serem executados.
33 Quando chegaram ao lugar chamado Caveira, ali o crucificaram com os criminosos, um à sua direita e o outro à sua esquerda.
34 Jesus disse: "Pai, perdoa-lhes, pois não sabem o que estão fazendo". Então eles dividiram as roupas dele, tirando sortes.
35 O povo ficou observando, e as autoridades o ridicularizavam. "Salvou os outros", diziam; "salve-se a si mesmo, se é o Cristo de Deus, o Escolhido."
36 Os soldados, aproximando-se, também zombavam dele. Oferecendo-lhe vinagre,
37 Diziam: "Se você é o rei dos judeus, salve-se a si mesmo".
38 Havia uma inscrição acima dele, que dizia: ESTE É O REI DOS JUDEUS.
39 Um dos criminosos que ali estavam dependurados lançava-lhe insultos: "Você não é o Cristo? Salve-se a si mesmo e a nós!"
40 Mas o outro criminoso o repreendeu, dizendo: "Você não teme a Deus, nem estando sob a mesma sentença?
41 Nós estamos sendo punidos com justiça, porque estamos recebendo o que os nossos atos merecem. Mas este homem não cometeu nenhum mal".
42 Então ele disse: "Jesus, lembra-te de mim quando entrares no teu Reino".
43 Jesus lhe respondeu: "Eu garanto: Hoje você estará comigo no paraíso
Por: Fred Borges
*Pitesti ou Petista? O amor venceu?*
O experimento de Pitesti foi uma série de ações realizadas na prisão de Pitești, localizada na Romênia, entre os anos de 1949 a 1951 pelas autoridades comunistas com o objetivo de "reeducar" presos políticos e religiosos para que mudassem de personalidade e obtivessem assim, obediência absoluta ao Partido Comunista Romeno.
As estimativas para o número de pessoas que passaram pelo experimento são calculadas a partir de 1000 e 5000 indivíduos.
O ativista Virgil Ierunca se referia a ele como o maior e mais intensivo programa de tortura de lavagem cerebral no Bloco de Leste.
O grupo de supervisores era chefiado por presos políticos sob o comando de Eugen Turcanu, que escolheu um grupo de pessoas "reeducadas" como assistentes sob o nome de Organização de Prisioneiros com Crenças Comunistas.
Fases do Experimento Comunista.( Qualquer semelhança "Low Profile" com o atual governo, não é mera coincidência.)
Primeira etapa:
"Desmascaramento externo"
As vítimas foram inicialmente interrogadas por meio de tortura física ou psicológica para que pudessem revelar detalhes íntimos de suas vidas pessoais, hoje mídias sociais vigiadas,muitos dos detidos acabaram reconhecendo crimes falsos como uma esperança de evitar a tortura.
Segunda etapa:
"Desmascaramento interno"
Os torturados foram forçados a revelar os nomes daqueles que se comportaram de forma menos brutal.( Fishing Experience pela PF com autorização do STF ou STE.)
Terceiro estágio:
"Desmascaramento moral público"
Os presos foram forçados a denunciar suas crenças, lealdades e valores. Os detidos religiosos se vestiam de Jesus Cristo e eram humilhados por outras pessoas, além de serem forçados a blasfemar de símbolos religiosos e textos sagrados.
O que deu suporte educacional, psicológico, comportamental ou Freud explica, mas não justifica ou se justifica:
Pedagogia de Anton Makarenko.
Além da violência física, os detidos eram obrigados a realizar trabalhos humilhantes, como limpar o chão com um pano entre os dentes, sendo mantidos e mal alimentados em condições insalubres. Os detidos foram espancados para permanecerem acordados e forçados a comer rapidamente, incluindo fezes e vômito.
O batismo cristão foi ridicularizado, baldes de urina e material fecal foram jogados nos prisioneiros.
Os métodos utilizados foram derivados da pedagogia de Anton Makarenko em relação à reabilitação.
Eugen Turcanu o citaria como um modelo de inspiração.
Atores.
Eugen Turcanu.O Operador.( Última foto).
Uma de suas vítimas mais tarde lembrou-se de Țurcanu como:
"...um homem bonito( Síndrome de Estocolmo?), fora do comum...com cabelos castanhos tendendo para o loiro...quando ele franzia a testa, você ficava apavorado...seu corpo bem proporcionado parecia o de um atleta de alto desempenho.
Quando ele socava ou te deu um tapa, ele te derrubou no chão.
Quando ele ficou bravo, ele foi tão rude que destruiu tudo em seu caminho, como um assassino feroz. Além disso, ele era extraordinariamente inteligente e tinha uma memória extraordinária... mas ele era tão satanizado você não sabia o que pensar dele..."
Durante um interrogatório em junho de 1954, Țurcanu descreveu alguns dos métodos de tortura que usou na prisão de Pitești:
Os espancamentos.
"Nas solas dos pés, nas nádegas, nos músculos posteriores das pernas, nas palmas das mãos, no rosto com as palmas das mãos e a alça, no rosto e sob o esterno, sufocando a garganta com a mão.
A surra foi aplicada por cerca de 10 minutos, o que foi repetido se necessário."
Outros métodos incluíam "esfregar o chão de cimento por 1 a 2 horas, ficar em pé por meio dia, bater a cabeça na parede".
Em 18 de agosto de 1951, Țurcanu foi transferido para a prisão de Gherla, onde continuou a sua atividade como torturador em escala reduzida até dezembro daquele ano.
Em 19 de dezembro foi transferido para a prisão de Jilava.
Anton Makarenko.O Educador.
Pedagogo original pelo seu estilo pessoal, concessões educativas e prática pedagógica.
Depois de 1936, a sua pedagogia foi considerada pelo partido no poder como o melhor meio de formação do novo homem soviético.
Manifestou-se refratário dos que chamava “pedagogos do Olimpo”, por estarem à margem da prática, teorias e métodos da Escola Nova ocidental e ainda pelo caráter individualista das suas orientações.
Concebe a educação com a finalidade de construir o comunismo.
Pretendia que cada um dos seus colonos chegasse a ser um comunista convencido, construtor ativo e consciente do comunismo.
O coletivo –a organização da comuna-, para além de método base é a essência mesma do seu sistema educativo. Nele, o educador desempenha o papel de animador e guia. Estrutura o tempo do coletivo entre o trabalho manual produtivo e a escola.
Embora não de forma integrada –educação politécnica-, como pretendiam Marx, Lenine, Krupskaia e outros, senão como aspetos desvinculados entre si na prática pedagógica.
Trabalho é fabrico de produtos para o coletivo e a educação do caráter. E ensino é o aprofundamento em todas as matérias, unida a uma forte formação política.
Makarenko revela-se partidário de uma disciplina forte no coletivo, uma “disciplina consciente”, fruto de uma alta consciência política.( Alguma semelhança com o fascismo?)
Pressupostos didáticos da pedagogia de Anton Makarenko, podemos sintetizá-los nos seguintes pontos:
Grande confiança na organização e na autoridade;
Formas participativas de gestão( suavizando o autoritarismo);
Estratégias de "democracia" e "direção coletiva";
O trabalho coletivo;
a moderação quanto a elogios e demonstrações afetivas( o amor venceu?);
O repúdio à coação física, mas "não psicológica ou mental" ( em tese);
a disciplina ( positivismo vermelho?); e
A preponderância dos interesses do coletivo sobre o individual.
Paulo Freire- O Educador brasileiro depois de tomar alucinógenos.
Pressupostos didáticos da pedagogia de Paulo Freire, podemos sintetizá-los nos seguintes:
Pensar autonomamente, o desenvolvimento do raciocínio lógico;( Mas o Estado é o único soberano).
Capacidade de trabalhar colaborativamente;
O ser sujeito do conhecimento;( mas seria fonte?)
O estar aberto a novas aprendizagens( desde que sejam comunistas);
A compreensão de que saber é poder( nem sempre, veja Lula) e
A elaboração do conhecimento numa escola criativa( inovadora?), desafiadora( desafiante?) e provocadora( instigadora?).
Luiz Inácio " Lula" da Silva- O operador do esquema ou operário.
Repetindo, para efeitos de " lavagem cerebral"!( Aprendendo com os Comunistas).
Tudo muito lindo, não fosse alguns detalhes: a manipulação política do Estado da massa em favor de interesses individuais, partidários, corporativos.
A simbiose entre Estado Democrático de Direito e Deep State ou Estado Paralelo ou Quarto Setor gerando uma corrupção endêmica, sistêmica,sistemática, de todos atores do Estado,Estado hoje de viés Comunista.
Onde o problema não se trata mais do Analfabetismo Estrutural, mas da Manipulação Estratégica e Tática do Analfabetismo Funcional com o fim do:
1-Continuísmo Político,
2- Precarização do ensino ou a " lavagem cerebral" dos alunos, estudantes pela pedagogia da opressão, sufocamento, aniquilação, estirpação de todas as idéias, vertentes, inclusive das idéias Capitalistas, Liberais, de Direita.
3- Por meio de uma agenda subliminar "democrática", de " transparência" de " verdades" fabricadas,de uma realidade paralela daqueles que sucumbem ou sobrevivem pelos
4- Mecanismos de dominação do Estado, para o Estado, pelo Estado, e com o Estado.
5- Corrompendo a juventude, as próximas gerações pela:
6- Uniformização.
7-Massificação do pensar.
8-Doutrinação.
9-Dogmatismo.
10-Ideologia comunista
11- Utopia marxista ou Stalinista tornando seja pela:
12- Religião.
13- Filosofia.
14-Educação, um caminho para o contágio, doença do pensar dentro da caixa vermelha, no Brasil, vermelha do Petismo corrupto, onde os fins justificam os meios!
Tudo muito lindo, não fosse outro detalhe:
15- A manipulação política do Estado, da massa em favor de interesses individuais,eleitorais partidários, corporativos.
16- Uma simbiose entre Estado Democrático de Direito e "Deep State" ou Estado Paralelo ou Quarto Setor( PCC ou CV).
17- Gerando uma corrupção endêmica, sistêmica,sistemática, de todos atores do Estado,Estado hoje de viés Comunista onde o problema não se trata mais do Analfabetismo Estrutural, mas da:
18- Manipulação Estratégica e Tática do Analfabetismo de Funcional com o fim do:
19- Continuísmo Político, da precarização do ensino ou a " lavagem cerebral" dos alunos, estudantes pela pedagogia da opressão, sufocamento, aniquilação, estirpação das idéias Capitalistas, Liberais, de Direita por meio de uma agenda subliminar " democrática", de " transparência" de " verdades" fabricadas, realidade paralela daqueles que sucumbem ou sobrevivem pelo mecanismos de dominação do Estado, para o Estado, com o Estado, corrompendo a juventude, as próximas gerações pela uniformização, massificação do pensar, pela doutrinação, dogmatismo, ideologia comunista, utopia marxista ou Stalinista tornando seja pela religião, filosofia, educação um caminho para o contágio, doença do pensar dentro da caixa vermelha, no Brasil, vermelha do Petismo corrupto, onde fins justificam os meios!
O amor não venceu! O amor nunca existiu, mas sempre foi vermelho desde a chamada " democratização" do Brasil, dos institutos, das fundações, das ONGS, do terceiro setor terceirizado pelo Estado,onde a lava-jato foi um momento ímpar de sobriedade no "delirium tremens" coletivo socialista/ comunista.
Pitesti ou Petista?
Os dois venceram!
Desde que os fins justifiquem os meios, inclusive se forem os meios ideológicos da tortura mental:
- Pitestis!Pitestis! Pitestistas! Petistas!
Idealmente não poderíamos estar nos extremos da direita ou da esquerda, mas haveremos de sentir na carne, no ventre, na cabeça, no cérebro, nos olhos, na boca, nos ouvidos,nas pernas, nas nádegas, a dureza dos extremos para enfim experimentar:
Virtus in medium est ou A virtude está no meio.
"O pe. José Eduardo Oliveira comentou:
“Virtus in medio” (em latim, a preposição “in” rege ablativo quando indica permanência) não significa “Virtus in mediocritate”, ainda mais quando a mediocridade favorece o crime ou a impunidade.
Imagine, por exemplo, se um bandido entrar em sua casa e você quiser ser “moderado” ou “equilibrado” nos termos falaciosos acima e disser: “Bem, eu não vou nem dar um abraço nem vou impedir o bandido, mas vou ficar tranquilo enquanto a mamãe apanha e é roubada".
Isso não seria equilíbrio, mas omissão culposa, mediocridade pecaminosa.
Muito cuidado!
Há muitos paladinos do equilíbrio da extrema esquerda ou da extrema direita que puxam o fiel da balança para o seu extremo, fingindo neutralidade."
Numa briga entre um homem honesto e desprovido de meios e um bandido bem aparelhado, a neutralidade nada mais é que teatro e favorecimento do crime contra a moralidade e a justiça!"Em Aleteia Premium.
Portanto, nem Pitesti, nem Petismo, nem Fascismo, nem Comunismo, nem Lulismo e nem Bolsonarismo, somente o equilíbrio favorável em favor do Brasil e seu futuro, futuro que deverá desconstruir ideologias, destruir paradigmas, reconstruir e restituir a liberdade de pensar com suas ou nossas próprias mentes, para tanto desconstruir o SISTEMA!
Para tanto desconstruir a subsistência dos subsistemas que se alimentam, em comorbidade, parasitismo, clientelismo, fisiologismo, nepotismo do grande SISTEMA!
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miguelsolano · 1 year
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por que essa raiva do cardápio qr code?
na mesa ao lado, no restaurante, estavam pai e filho aventureiros (pelo menos era o que seus trajes e cabeleiras bagunçadas denunciavam). tinham acabado de chegar e o filho, pingando de suor assim como o pai, pediu uma coca-cola geladíssima com um canudinho de plástico. o pai, confirmando que era realmente um apaixonado pela natureza, repreendeu carinhosamente o filho sobre o uso de canudos. explicou que são prejudiciais ao ecossistema e demoram anos para se decompor. consciente, o filho entendeu e pediu um copo americano ao garçom.
achei fofa a cena e tentei enfiar minha cabeça num buraco, pois também tinha pedido um canudo de plástico para tomar minha latinha de coca-cola.
voltando para a mesa ao lado, ouço o pai dizer que estava morto de fome e acenou solicitando o cardápio. de longe, através da mímica, o garçom avisou que o cardápio estava disponível no qr code colado no canto da mesa. tomado de uma indignação bem-humorada, o pai esbravejou para o funcionário que achava um saco essa coisa de cardápio virtual. por não ter o que fazer, o garçom, que já estava próximo à mesa, riu sem graça e disse "infelizmente só dessa forma, senhor."
espantado com a aversão digital do pai aventureiro, me peguei confuso: a criança não pode pedir um canudo porque é ecologicamente impróprio, mas o pai pode reclamar da ausência do cardápio físico? que consciência ecológica seletiva é essa? eu sei que alguns restaurantes podem estar eliminando a versão física só pra terem menos gastos, sem sequer pensarem no viés ecológico, mas a atitude em si continua sendo ecológica e isso é o que importa no fim das contas.
sim, eu sou contra a extinção do papel (mesmo consciente de que isso pode ser conservadorismo da minha parte). concordo que as duas opções de cardápio devem existir em qualquer estabelecimento, inclusive como regra. mas confesso que adoro ver o menu na tela do meu smartphone, onde posso ampliar as fotos e decidir melhor o que vou pedir, já que alguns ingredientes são desconhecidos pra mim e preciso ver a foto pra despertar o desejo.
sinceramente, não entendo bem essa militância contra cardápios qr code surgida recentemente nas redes sociais. até parece que as pessoas deixam realmente o celular de lado quando estão no restaurante, né? um dos meus prazeres preferidos é conhecer restaurantes e cada dia que passa vejo mais e mais pessoas mexendo no celular na primeira oportunidade de silêncio que encontram, estejam elas em família, com paqueras, enfim. a impressão que dá é que elas vivem em busca de um momento de tédio pra justificarem suas atenções nas telas. mas o danado do cardápio digital é que é o problema!
o que me incomoda mesmo é essa mania de perfeição que algumas pessoas buscam só pra adquirirem munição pra julgar alguém ou alguma coisa. como se ser empático fosse tedioso demais, sabe? por exemplo: o cidadão vê um vídeo de maus-tratos a animais e em seguida decide se tornar vegetariano. logo no outro dia ele já começa a censurar qualquer pessoa que vê comendo carne. entende o exagero da coisa? é assim que funciona com canudos e copos de plástico: quem é visto utilizando é quase tratado como criminoso.
todo mundo sabe que o ser humano é uma espécie acomodada por natureza, que adora zonas de conforto e acha um saco qualquer mudança de hábito. sabendo disso, por que essa megalomania em querer que costumes seculares mudem num estalar de dedos? isso gera uma ansiedade extrema que não tem solução, claro, porque ninguém é um computador a ponto de erradicar um hábito de nascença, assim, de repente. a adaptação se faz necessária em tudo na vida, desde o início num novo trabalho até o desuso de canudos de plástico.
exceto que algo seja extremamente condenável, acredito que a solução nunca é erradicar, mas passar a fazer uso com mais consciência. usando novamente o exemplo do consumo de carne: por que uma pessoa precisa parar de comer carne do dia para a noite? ela passou a vida inteira se alimentando de animais e você acha mesmo que vai ser fácil excluir esse hábito imediatamente? que tal propor uma adaptação, passando a comer menos carne durante a semana? não seria muito mais exequível?
o argumento mais comum que vejo dos vegetarianos e veganos é que já existem proteínas suficientes pra substituir os benefícios da carne animal no organismo. que ótimo! que surjam cada vez mais e se tornem acessíveis! só que não podemos esquecer do fator psicológico. hábitos enraízados são muito difíceis de serem deletados rapidamente, por mais que existam razões suficientes pra tal iniciativa. conheço gente que, mesmo sabendo que uma comida vegetariana tem as mesmas proteínas que a carnívora, só vai se sentir verdadeiramente alimentada se mastigar um pedaço de carne, por mais que ela seja amante dos animais e tenha enormes conflitos internos sobre comer bichos. ao passo que também conheço gente que, em vez de abandonar por completo o consumo de carne animal, decidiu comer somente nos finais de semana. não é um baita avanço?
enfim, a gente precisa parar de querer ir do 8 ao 80 o tempo inteiro e, principalmente, parar de julgar as pessoas por coisas que fazemos exatamente iguais, apenas em áreas diferentes. eu detesto críticas sem autoreflexões, pois correm o risco de virar sinônimo do faça o que eu digo, não faça o que eu faço. portanto, em vez de criar um sindicado contra o cardápio qr code, passe a exigir o uso dos dois tipos. com o passar do tempo, com a troca das gerações, os hábitos também vão evoluindo e, num futuro a longo prazo, será a coisa mais normal do mundo não comer carne animal, não utilizar plásticos, nem querer menu de papel.
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liveshalltheprince · 1 year
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Você conhece a história da menina escondida?
A menina escondida não se sentia pertencente a família! Ela era muito diferente! Tinha sonhos para além do vilarejo!
Queria crescer, voar, descobrir mundos novos.
Ela morava perto de uma montanha e toda sua família fazia sapatos para as pessoas subirem a montanha!
Um dia a menina escondida falou para o seus pais que o seu grande sonho era subir a montanha. Seu pai a repreendeu, dizendo que ninguém da família tinha ousado subir a montanha, que aquilo não era para ela. Sua mãe a chamou em um canto e disse para ela parar de sonhar e fazer como todo mundo: construa sapatos.
A menina se encolheu, tensionou seu corpo, escondeu seus dons e foi se sentindo cada vez mais incapaz.
Cada vez que tentava falar alguém a silenciava. E aos poucos se esqueceu do seu próprio poder!
Cansada de não ser ouvida, validada. A menina cedeu e foi para beira da montanha, vender sapatos para quem subia!
Certo dia ela viu uma mulher subindo descalço a montanha! Foi até ela e perguntou: como você consegue subir sem sapatos?
A mulher riu e respondeu: aprendi a confiar nos meus pés! Quer subir comigo? Eu estendo a mão para você!
A menina assustada, pensou em usar todas as justificativas: “não posso”, “não é para mim”, “não tenho sapatos”. A mulher a olhava com amor e paciência, a mão continuava ali estendida. A menina decidiu escutar seu coração, que dizia sobe, sobe, vai…
Pela primeira vez, ela se escolheu !
Ela tirou seus sapatos, deu a mão pra mulher e subiu, subiu, subiu, enfrentando dores e medos!
Ao chegar no topo ela sentiu o sol iluminando a sua alma! Pela primeira vez a menina escondida se viu por inteira!
Abriu os braços e sentiu seus braços virarem asas. Ela era uma águia e como tal, trazia com ela a criatividade do vento, a liderança do fogo e a fluência da água!" Vann Porath
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marianeaparecidareis · 7 months
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EVANGELHO
Quarta Feira 28 de Fevereiro de 2024
℣. O Senhor esteja convosco.
℟. Ele está no meio de nós.
℣. Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo ✠ segundo Mateus
℟. Glória a vós, Senhor.
Naquele tempo, 17enquanto Jesus subia para Jerusalém, ele tomou os doze discípulos à parte e, durante a caminhada, disse-lhes: 18“Eis que estamos subindo para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos sumos sacerdotes e aos mestres da Lei. Eles o condenarão à morte, 19e o entregarão aos pagãos para zombarem dele, para flagelá-lo e crucificá-lo. Mas no terceiro dia ressuscitará”.
20A mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. 21Jesus perguntou: “O que tu queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. 22Jesus, então, respondeu-lhes: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. 23Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”.
24Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. 25Jesus, porém, chamou-os, e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. 26Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; 27quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. 28Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”.
- Palavra da Salvação.
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- Comentário do Dia
💎 Nós não sabemos o que pedimos
A mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. Jesus perguntou: “Que queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”.
No Evangelho de hoje, faz a mãe dos filhos de Zebedeu o que fazemos nós muitas vezes em oração. Aproximou-se ela do Senhor e, ajoelhando-se em sinal de reverência, fez-lhe um pedido cheio de fé na autoridade dEle e no poder de lho conceder: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. Ora, tem esta oração de Maria Salomé inegáveis qualidades: a) é piedosa e reverente, como vemos no recato de seu corpo: “Aproximou-se de Jesus […] e ajoelhou-se”; b) é confiante e humilde, como vemos na discrição com que esperou Cristo tomar a palavra: “[…] com a intenção de fazer um pedido, e Jesus perguntou: ‘Que queres?’”; c) é desinteressada, porque pede não para si, mas para seus filhos: “Manda que estes meus dois filhos”; d) é, em síntese, honesta por seu objeto, pois não pede menos do que a glória que têm os santos no Reino dos Céus: “[…] se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. E no entanto, apesar de tantas qualidades, não só não lhe fez caso o Senhor como repreendeu os que, pela embaixada da mãe, não ousaram pedir-Lho diretamente: “Não sabeis o que estais pedindo”. São estas as qualidades que muitas vezes tem a nossa oração, e é este quase sempre o despacho que ouvimos de Cristo: “Não sabeis o que estais pedindo”. E por que saímos tantas vezes frustrados da oração, se tanto esforço pomos em fazê-la com as qualidades que Deus nos recomenda? Porque, por mais recato que guardemos no corpo, por mais confiança que tenhamos ao rezar, por mais honesto que seja o nosso pedido, o queremos pelos nossos meios e caminhos, nem sempre conformes aos de Cristo: “Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Jesus quer que dEle nos aproximemos com fé e esperança, com confiança e humildade, de joelhos no chão, desejosos de alcançar os dons que Ele nos quer dar, mas não sem a cruz com a qual no-los mereceu. Deve a nossa oração, portanto, despir-se dessa lógica demasiado humana que quer a glória sem a cruz, o Tabor sem o Gólgota, a vida imortal sem a morte da Páscoa: “Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Se nos dispusermos pois a beber deste cálice, tomando às costas a nossa cruz, seguindo a Cristo até o Calvário para com Ele sermos crucificados, então, sim, Lhe serão aceitáveis os nossos pedidos, porque o teremos querido pelos meios com que Ele no-los quer conceder: “De fato, vós bebereis do meu cálice”.
Deus abençoe você!
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