Tumgik
#olha os olhos da criatura
imninahchan · 6 months
Text
Tumblr media Tumblr media
𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!namoradinho e o último romântico do mundo, literatura brasileira (escolhi dom casmurro mesmo pq foi o que eu lembrava passagens de cor), bebida alcoólica, dirty talk (elogios, dumbification), masturbação fem + fingering, spit kink, muita saliva, finger sucking, tapinhas, pegada no pescoço, daddy kink implícito(?). Termos em francês ou inglês —  belle, astucieuse et correcte (bela, astuciosa e correta), french kiss (beijo francês), oui (sim), ça va e d'accord (tudo bem, beleza, okay, etc), bijou (joia) ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ tive um final de semana de merda, queria algo romântico e safadinho, então me deixei levar. revi aquela minissérie capitu, recomendo pra quem nunca viu ─ Ꮺ !
Tumblr media Tumblr media
⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀⠀ ⠀───── 𓍢ִ໋🀦
Tumblr media
VOCÊ GUARDA O EXEMPLAR DE ‘CANÇÃO PARA NINAR MENINO GRANDE’  no canto da mesa. Volta os dedos na direção da taça, levando um gole à boca, ao passo que os olhos recaem na figura do homem que folheia a última obra lida nesse pequeno ‘clube do livro’ que vocês criaram. Está sendo assim por meses, desde a primeira edição, quando deram partida com a literatura do país dele; Les Misérables.
“Ahm”, o vinho lhe escorrega goela abaixo, coloca a taça de volta onde estava, “o que achou?”, quer saber. Swann une o sobrolho, o foco dos olhos claros perpassa por todas as palavras que as páginas vão revelando. É impossível ignorar as anotações em letras miúdas feitas de lápis nos cantinhos dos parágrafos, algumas frases sendo destacadas com o marca-texto fluorescente, post it colados pra todo canto. Te arranca um sorriso, até murmura um nossa, olha como ele estudou…
“Ainda bem que me deixou marcar”, te olha, a expressão de confusão desaparecendo por míseros segundos pra dar espaço para um alívio, mas logo retornando ao cenho enrugado quando torna-se para o livro já marcado pelo tempo, “Esse foi muito mais difícil que o outro… Eh… Muitas palavras… Olha, marquei muitas palavras”, vai explicando, apontando para as próprias anotações, “Li com um dicionário na mão, e ainda não foi o suficiente. Muita coisa eu ainda não entendi.”
Você apoia o cotovelo na beirada da mesa, o corpo tombando de canto para que possa observá-lo melhor, “É porque a Conceição Evaristo é desse século, o Machado escreveu ‘Dom Casmurro’ no século dezenove”. Descansa a lateral da face no punho cerrado. “O que você não entendeu?”
O homem estica o braço para alcançar os óculos de armação redondinhas, veste. O indicador desliza pela página levemente amarelada, procurando por uma passagem em específico, “Olha, essa parte…”, finalmente se localiza com o primeiro exemplo. Aperta os olhos para recitar: “‘Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca.’”, te encara com clara incompreensão, “Vá?”, repete o termo lido, “‘Vá’ de ir? Não entendi.” E você ri, o que o faz repuxar um sorriso também, e tem mais, te garantindo enquanto procura por outro trecho. “Aqui.”, se prepara pra ler, com um pigarreio, “‘Capitu era Capitu, isto é, uma criatura mui particular, mais mulher do que eu era homem.’”, no automático olha pra ti de novo e admite outra vez não entendi. “Quer dizer, eu entendi”, começa a especificar depois que você desatina a rir, “tipo, eu entendo as palavras, mas não consigo assimilar… entende? Me sinto muito burro.”
Você faz que sim, se recuperando do riso. “É uma linguagem complexa mesmo, relaxa”, tranquiliza, “Nesse que você leu agora”, até aponta para o exemplar nas mãos dele, “dá pra notar como o Bentinho era tão fissurado na Capitu que até mesmo se comparava a ela, e que se via menor dentro da própria categoria de gênero que ele se identificava… Tem toda uma visão de masculinidade aí, e o fato do Machado trazer uma personagem feminina que foge do Romantismo que rolava antes, porque ele é do Realismo, né? Mas não quero ser palestrinha”, sorri, e ele exibe um pequenino, quase que te acompanhando, a atenção totalmente moldada às tuas palavras. “Mas a gente pode compreender essa parte também como uma das explicações raiz pro ciúmes doentio dele por ela. Às vezes, pra mim”, a palma da mão recosta no peito, “ao mesmo tempo que se pode até recortá-lo como muito apaixonado ao ponto de ser obsessivo, também dá pra entendê-lo como meio que incomodado pela presença dela. Já que ele se sente inferior, achar um defeito, um desvio de caráter, tipo o adultério, seria uma forma dele se sentir melhor.” E, quando você termina, ele ainda está te encarando. Melhor então, contemplando.
O pescoço alongado de leve na sua direção, como se quisesse fisicamente ouvir as suas palavras. Os olhos detendo de um brilho especial, os lábios repartidos para respirar mas está puxando o ar pelo nariz mesmo, de respiração serena. Se tivesse que classificar, é um olhar de admiração praticamente, somado a um quê de perdido no mar de informações que vazaram da sua boca. Para, bobo, você dá um tapinha no ombro dele, ao que o francês agarra o seu pulso, rindo, captura para beijar nem que seja a ponta dos seus dedos antes que possa fugir do bote masculino.
“Você é de muito intelecto”, ele pende a cabeça pro lado, o riso se reduz a uma linha estendida nos lábios finos, enrugando o canto da boca sem mostrar os dentes, “É lindo esse teu cérebro… Me dá tesão”, e você faz careta, rebaixando a postura, os ombros, sobre a cadeira, os olhinhos revirando feito não estivesse contendo um sorriso tolo de se propagar na sua face. Minha namoradinha inteligente, te sussurra, se inclinando pra beijar bem na bordinha do seus lábios, e ser empurrado de volta pra encostar as costas no assento.
“Mas, vai”, você vem pra mudar de assunto, “quero saber sua opinião sobre o maior debate da literatura brasileira… Acha que ela traiu ele ou não? Justifique a sua resposta.”
Swann suspira, o foco dos olhos clarinhos dissipando do seu rosto para os objetos na mesa de jantar. Toma o garfo em mãos, enrolando no macarrão gourmet à la francesa que fizeram pra finalizar o dia. Bota a sua coxa por cima da perna dele, de tão próximos que costumam estar sentados pras refeições em conjunto. Dividindo o mesmo prato, tal qual um só corpo, leva a comida à sua boca, a qual você recebe, hm?, reforça num murmuro, porque mastiga. Ele dá de ombros, “O que você acha? Eu acho o que você acha.”
Você umedece os lábios, sorvendo, “Não vale, quero ouvir você.”
E o homem expira o ar dos pulmões, os dedos esfregando os olhos por baixo da armação dos óculos, em clara frustração. Corre a mão pelos cabelos grisalhos, bagunça as mechas mais curtinhas de uma forma que você julga adorável a desordem. “Eh, esse livro comeu todos os meus neurônios pensantes”, quando esmorecido assim, o sotaque francês sobressai na entonação, “Não consigo pensar nada, quero pensar o que você pensa”, te olha, a palma da mão tocando a sua coxa, “você está sempre certa mesmo”, enumera com os dedos conforme te adjetiva belle, astucieuse et correcte.
O seu sorriso vem fácil, se abrindo pela face. Por que, se já acostumada a ouvir adjetivos parecidos no cotidiano, ainda se deixa abater ao ponto de sentir as bochechas quentes? Aham, sei, resmungando só pelo charme de manter uma pose quando por dentro está derretida. Fingindo não curtir a aproximação alheia, o roçar da pontinha do nariz dele na sua, num beijinho de esquimó. Ou da maneira com que apoia ambas as mãos nos seus joelhos, por cima da calça de linho, e dedica as íris turquesa a te apreciar.
Você devolve a mirada, porém com pouco crédito, a sobrancelha arqueando. Pega nas mãos do homem, no intuito de movê-las para longe e retornar à discussão, mas as dele enroscam nas suas e te confiscam os pulsos. “Vai ficar me encarando assim, ou o quê?”
Ele pisca, como se se libertasse de um feitiço, “perdão, perdão”, diz, “é que eu me perco nos seus olhos de cigana oblíqua e dissimulada”, e o seu sorriso dobra de tamanho, rindo, ao acenar negativo com a cabeça, tentando se soltar do aperto para cutucá-lo, não acredito que você meteu essa, mas presa à força do outro, refém do jeito que ele chega pertinho, pertinho do seu rosto, exibindo aquele sorriso em linha, contido. Parece sondar a sua face outra vez, entretanto em busca de um ângulo de ligação. Os olhos se movem para a sua boca, deixa óbvias as intenções, entreabrindo os próprios lábios toda vez que ameaça contato.
Vira um joguinho instigante. Assim que você acha que vai colar nos dele, Swann apenas passa a língua no lábio e alterna o enfoque, pendendo a cabeça pra cá e pra lá. A boca fica a milímetros perigosos, se abre mais, igual fosse dar o bote, mas tudo que vem é um sorriso cafajeste. Você tenta empurrá-lo, externar a sua ‘falta de paciência’, só que falha novamente, e ainda recebe uma mordidinha mal dada no queixo.
Ele ri, o som de uma risadinha doce que expele ar através dos lábios entreabertos, a postura recuando um pouco e retornando pra perto de novo, feito um menino atentado. Beija pelo seu pescoço, soprando ar contra a sua pele quando está rindo, ao te notar desviando o rosto, o olhar. “Você fica, eh…”, ri uma vez mais, a mente se esforçando pra se lembrar do termo em português a que tanto gosta de te associar, ao que você saca na hora, bicuda, e ele repete que nem aluno, “...bicuda.”, o bom humor tão contagiante que não te permite manter a marra por muito tempo, desmanchando-se no riso, no flagra da face alheia ruborizada. Toca com o indicador pelo caminho do seu nariz até a ponta, se inclina no espontâneo para beijar no cantinho da sua boca enrugada pelo sorriso. A proximidade permanecendo essa, enquanto te assiste recuperar a seriedade. O olhar dele, agora, aparenta mais cobiçoso, igualmente encantado contigo, porém carregado de um bocadinho de luxúria, como se o cérebro fantasiasse no meio-tempo em que você se recompõe.
O seu olhar também tempera, o foco viaja dos dele para os lábios finos, para a armação redondinha dos óculos que tanto o favorece visualmente. Pega nas bordas onde ficam as charneiras, retirando pra fazer graça com as lentes na frente das suas próprias vistas — uma brincadeirinha que até pode fazê-lo rir, mas a melhor reação é a de dar um tapinha na sua bochecha e desviar da sua repreensão.
Você atua tal qual quem leva como ofensa, e rapidamente o teatro se desvai ao tê-lo pertinho para outra provocação de um beijo. Os lábios dele se separando conforme os seus se descolam também, a sua língua empurrando os dentes, a atenção oscilando entre aquilo que é demasiado objeto de desejo e a imensidão turquesa. O nariz masculino resvala no teu, a língua até toca na sua quando esticada indecentemente, o chupar dela, no entanto sem nunca de fato te prendar o ósculo. Beija eu, você sussurra, no que ele responde te beijar? Pra quê?, cínico, a mão fechando no seu pescoço e a saliva vazando pra cair na ponta da sua língua e ser sorvida.
As bocas se encostam, a respiração falhando, antes de dançar a língua na tua de novo, devasso, e, por fim, estalar os lábios. Pega na sua mandíbula, te devora profundo. Um tipo de beijo que você, na sua vida toda, só trocou com ele, que impecavelmente gosta de chamar de ‘french kiss’. A troca hipnotizante de sorrisos, os estalidos úmidos. Tão babadinho que, ao se afastar, um fiozinho de saliva ainda resiste ao máximo até desaparecer.
Te desconcerta, deixa boba, porque mantém os olhos cerrados por mais um pouco, os beicinhos meio inchadinhos e visivelmente molhados. A sua rendição, claro, não passa despercebida, te rende outro tapinha na bochecha, ao qual dessa vez você consegue apanhar a mão dele ainda no ar e, embora sorria e desfrute internamente, repreende com um ‘não’ somente pra cortar o regozijo alheio. “Oui, ça va, ça va”, ele ecoa, com a voz caramelo, arrastada, como quem compreende, “d'accord”, mas só com as palavras porque o riso denuncia o dissimulação e a mão livre também te acerta na bochecha.
Você explode os sentimentos, uma mistura intoxicante de libido e irritabilidade que resulta no seu levantar da cadeira para segurar nos cantos do rosto dele e prendê-lo em outro beijo. Ele paira as mãos na sua cintura, puxa seu corpo para mais perto. Poderia te acomodar no colo, feito seu joelho se apoiando na coxa masculina parece pedir, mas a ideia libidinosa que vem alugando um espaço na mente desde que a temperatura do ambiente começou a subir requer que te prenda contra a mesa da sala de jantar. Que, sem quebrar o ósculo cheio de apetite, empurre os objetos sobre a madeira pra qualquer canto — a taça tombando, vinho respinga no chão de taco; o barulho das louças se chocando, os óculos parando não se importa onde. Tem que haver espaço suficiente para que você possa deitar as costas na superfície, que ele consiga desabotoar a sua calça e te ajudar a se livrar da peça o mais rápido possível, sem nem mesmo ter tempo de prestar a atenção na cor da calcinha ao levar tudo junto.
Só desgrudam quando o peito dói, a busca por fôlego vence a ganância. Mas é incapaz de deixar a sua boca sozinha, o que é um alívio porque saliva, inquieta, só com a visão dos dedos se aproximando. Nem precisa se esforçar para detê-los, Swann os afoga no seu calor, é chupado, lambuzado, a pontinha da sua língua desenhando em um ou outro, bem obscenozinho mesmo. Da mesma forma, os olhares não se apartam. Está encarando-o passar a própria língua nos dedos da outra mão para poder te tocar entre as pernas.
Você desprende os lábios num protesto mudo, o cenho se franzindo conforme a atenção segue para acompanhar o movimento do pulso alheio lá embaixo. Flagra, de canto de olho, o homem parodiar a sua expressão, caçoando, o som da risadinha soprada atravessando os seus ouvidos quando só consegue ter forças para se escorar na gola da camisa dele. Parece dobrar a intensidade do toque só pra te desnortear mais ainda. O polegar pressionadinho no seu clitóris, em círculos ritmados, estimulando. E, daí, quando fica gostoso, o compasso se perde pra que ele possa estalar um tapinha na sua buceta.
Você sobressalta, desprevenida, a boca indica que você quer retrucar, provavelmente alguma frase terrivelmente agramatical de tão alucinadinha, mas nem para isso Swann dá corda, cobrando silêncio com o indicador parado rente aos próprios lábios, fingido, como se nem tivesse sido ele mesmo que te causou uma reação dessas.
Pega no seu pescoço, tornando a te masturbar como antes, para em poucos segundos o barulhinho úmido, por mais sutil, denunciar o estrago melado que está causando entre as suas pernas. Não te beija, apesar de próximo o suficiente para isso, a mão larga a sua garganta para escorregar pelo canto do seu rosto. Contornar na volta do seu ombro, namorando a alça da sua blusa de decote em ‘v’ até, finalmente, deslocá-la e trazer o seu seio para fora. Vem com a boca de imediato, ao que você se contrai, o dedo à meia altura para demandar não morde, querendo muito estar séria para dar a ordem, mas está sorrindo, tola, e na primeira oportunidade que ele tem de abocanhar é pra rodear o biquinho duro com os dentes e sugar forte, pra te ouvir choramingando, com os fios dos cabelos dele presos entre a palma da sua mão.
E piora, acredite. É deliciosamente cruel ao ponto de enfiar dois dedinhos de uma vez bem fundo, lá em cima, e socá-los feito nem tivesse entrenhado num deslize só. Ah, papa–, você começa, abatida demais para somente se lembrar do bom senso quando já está quase por terminar a palavra, engolindo a tempo o finalzinho da última sílaba.
Swann ergue o olhar, te mira. A expressão vai de uma surpresa fictícia pra um sorriso que se estica praticamente em câmera lenta ao se dar conta do que ia ouvir se você finalizasse o termo. “O que ia dizer, hm?”, não deixa de alfinetar, “fala”, e você faz que não, sorrindo também, travessa. Os olhos dele se afiam, falso, “não esperava isso de você, bijou. Ah, que suja…”, estalando a língua, feito desapontado, “você dizendo uma coisa dessas…”
“Mas eu não disse.”
“Mas pensou”, rebate, no timing ideal. “Sabe o que isso significa? Hm?”, e você murmura de volta hm. Ele aponta com o dedo na sua têmpora, “que essa cabecinha da minha namorada tão inteligente na verdade guarda um cerebrozinho que se derrete fácil, fácil depois de um mísero carinho, neném”. A fala depreciativa te esquenta mais, lê verdade nas palavras alheias e isso torna a sensação ainda mais instigante. “Olha”, o tom masculino é de puro deboche disfarçado de cuidado, “se não parar de se comportar assim, meu amor, eu vou começar a pensar que é o papa…”, e corta propositalmente no final da última sílaba, canalha, o que te arrebata, pois se agarra à camisa do homem, lamuriando feito uma cadelinha no cio, me fode, fode, me come, reprisando a vontade imensa de ser consumida ali mesmo, em cima daquela mesa bagunçada na sala de jantar.
168 notes · View notes
xexyromero · 7 months
Text
nena, tu geografia. enzo vogrincic x fem!reader
fem!reader, enzo vogrincic x reader, drunk sex, smut.
cw: +18! consumo de álcool, consentimento dúbio (personagem bêbada), dumbfication, penetração.  selinho do matías. sexo sem proteção. se fechar o olho, age play.
sinopse: você chega bêbada na casa do seu namorado depois de beber horrores no bar.
wn: nao curti muito o final mas me diverti horrores escrevendo hehehe pra @luludohs que me pediu smut com o enzo <3
“eeeeeeenzoooooooo!” você cantarola o nome do seu namorado, gritando com emoção, sem se preocupar muito com a altura da voz. os pés já estão trocados e você se mantém fora do chão com muita dificuldade, se apoiando em parte na parede em parte no corpo de matías, seu melhor amigo, que tenta, com muito esforço, te deixar erguida. 
“enzoooooo!” matías te imita, um pouquinho mais baixo. o seu é para o mundo, o dele é para enzo. 
o dono do nome tão doce na boca de vocês dois os olha com singela curiosidade, firme no batente da porta. não hesita, mas também não vai ao seu encontro. ele permanece ali, olhando a dificuldade sua e do melhor amigo em atravessar o longo corredor (nossa, sempre foi tão longo assim?) que levava ao apartamento do uruguaio. 
“eeeeeuuuu.” ele responde, rindo. apesar do semblante calmo e da aparente seriedade que ele trazia consigo, ainda sim, era um homem muito do divertido. 
“enzo, você nem sabe! matí e malena me levaram pra um bar, enzo! um bar!” você balbucia, quase caindo por cima do amigo argentino (mais uma vez), na pressa de sair correndo para os braços do namorado. “um bar! e eu bebi tanto, enzo! cada gol do time era um copinho daqueles bem pequenininhos de graça, sabe? enzo! gratuito!” sua fala era confusa, sabia, mas esperava que ele conseguisse entender. tentava enunciar as palavras da forma mais clara e calma possível (seu esforço claramente não servia de nada - enzo franzia a sobrancelha como quem tentava desvendar um enigma). 
o esforço de matías para conter sua corrida era tão claro que ele mal tinha tempo para falar qualquer coisa, segurando seu corpo com dificuldade enquanto olhava suplicante para enzo - que, por sua vez, permanecia no mesmíssimo lugar. quase como se o punisse. 
“entendo, nena. mas venha com calma, sim?”  
bandeira branca entre argentina e uruguai. e um suspiro alivado para matí. sabia que você obedecia qualquer coisa quando enzo te chamava de nena. 
“siiiiiiiiiim!” você repetiu, cantando consigo mesma mais uma vez, dando um pequeno saltinho e quase derrubando matías no processo. 
“quieta, criatura!” o argentino finalmente reclamou, tomando sua cintura e ombro novamente. a fala dele ainda era pior do que a sua e tinha certeza que o cheiro de vocês dois estava tão forte que, caso alguém riscasse um fósforo próximo, era possível atear fogo no prédio inteiro.   
com muito esforço, depois de uma viagem quase homérica pelo corredor, finalmente chegaram os dois, o rapaz claramente esbaforido, na porta de casa. 
“fica pra uma taça, matí? um cigarro?” enzo perguntou para o amigo, enquanto este passava o seu corpo bêbado para responsabilidade do uruguaio, que a aceitou de bom grado. 
“não, cara. quem sabe na próxima. eu tô chapadaço.” revelou, rindo, apontando com o dedo os olhos claramente baixos. 
de supetão, matías tomou seu rosto e te deu um selinho, provocador. uma piscadela, pior ainda. e saiu correndo de volta em direção ao elevador. 
“matí!” só deu tempo de gritar, com ódio e tarde demais, se soltando de enzo e batendo com força o pé no chão. “ele está com essa mania horrível, enzo!” resmungou, se virando e entrando para dentro do apartamento tão quentinho. se apoiou na parede da sala.
“de te beijar?” 
“não! de sair correndo.” riu. e era verdade - não era o primeiro selinho que matías te dava, mas era bem a quarta vez naquela noite que ele fazia algo errado e saia correndo, te deixando para trás com a responsabilidade. 
ficou feliz que enzo não insistiu no assunto e sentou-se no sofá de uma vez, deixando o corpo deslizar para baixo. era uma delícia estar no reconfortante macio de uma casa e de um sofá, ainda mais naquele estado de bebedeira. os olhos começaram a fechar e você foi se entregando com calma, a respiração lenta, até receber um tapinha bem leve na bochecha. 
“não, não, nena. vai beber uma água e tomar um banho. nada de dormir assim, tá?” ai, maldito enzo. ficou tão incomodada que nem respondeu nada, apenas bufou e esticou os braços, a fim de que ele te levantasse. 
com um sorriso gigante, o uruguaio te puxou pelas mãos, te levantando de uma vez e te encaixando no peitoral masculino. você não conseguiu impedir o cheirinho no tecido da blusa. ganhou um beijo no topo da testa em troca. 
ele foi te guiando com muita calma até o banheiro, abrindo primeiro a porta e depois o espaço para que você entrasse se arrastando. do nada, uma toalha apareceu na mão do homem, que a deixou prontamente pendurada no box, te indicando com a cabeça. aquilo deveria significar algo, mas sinceramente, não conseguiu decifrar muito bem. 
enzo bateu na própria calça, assentiu com a cabeça, claramente constrangido (não estava te olhando nos olhos) e ia se afastar. “éeee… enzo?” você chamou. ele voltou a atenção a ti, aguardando. “eu meio que esqueci como toma banho.” admitiu sem vergonha qualquer e nenhuma, fazendo careta. “como que pode, né? a pessoa vive a não sei quantos anos tomando banho e puff…” ergueu os braços, com exagero. “esquece.” 
“quer que eu te de banho, nena?” 
você estava prontinha para agradecer a gentileza e concordar, quando viu os brilhos nos olhos do rapaz. 
pegavam fogo. 
“enzo, seu olho tá queimando.” não conseguiu segurar o comentário. ele deu de ombros. 
“braço para cima. o banho começa quando a gente tira a roupa.” ele falou, rindo. é, fazia sentido. até onde se lembrava, ninguém tomava banho vestido. 
obedeceu, levantando os braços bem altos sobre a cabeça, ficando de pontinha de pé. enzo te deu um beijo no topo do nariz e subiu, com muito cuidado, a blusinha fina que usava. os seios expostos ao frio da noite e do banheiro deixaram seus mamilos duros e muito incomodados. 
“enzo, meu peito tá doendo.”
“é o frio, nena. vai entrar no banho quentinho e vai parar, viu? agora, você vai segurar no meu ombro…” e você obedeceu, se apoiando nos ombros largos e fortes do uruguaio. “muito bem. vou tirar sua saia e sua calcinha, tá?” ele se abaixou, abrindo o zíper e aproveitando para baixar tudo junto. você ergueu um pé de cada vez e logo, estava livre de todos os tecidos que te cobriam. sentiu um comichão no meio das pernas.
ei, pera aí… seu cérebro deu meia volta. 
e foi exatamente aí que percebeu que estava completamente pelada, com o peito doendo e a buceta pegando fogo (novidade!) apoiando nos ombros do seu namorado, no banheiro frio do apartamento dele. 
ufa, ainda bem que percebeu a tempo. rapidamente, ergueu o rosto dele e o puxou para um beijo lascivo. ele te correspondeu, com tanta veracidade quanto você. as bocas se devoravam com sabor, você ainda com as mãos apoiadas nos ombros dele (seu equilíbrio não tinha voltado, infelizmente) e ele com uma mão em sua cintura e outra em suas costas, a fim de te estabilizar. 
“você fica uma gracinha bêbada.” enzo falou baixinho, quando quebraram o beijo, quase sussurrando contra seus lábios. 
“passou!” suas pernas resolveram te entregar na mentira, quase se desequilibrando novamente. o homem rapidamente te soltou para te segurar de novo, dessa vez pelos braços, com firmeza. 
“passou, né?” ele riu de novo. estava sendo receptora de várias risadinhas do rapaz e estava adorando aquilo. mas não eram as risadinhas que queria. 
estava tudo muito bom e muito engraçado com os risos dos dois ecoando o pequeno espaço do banheiro até enzo aproveitar a distração para abrir o próprio zíper e deixar a calça escorregar até o azulejo. “é melhor eu tirar a roupa, né? já que vou entrar no chuveiro junto com você.” e tão rapidamente quanto, tirou a camisa e a jogou em algum lugar. 
você suspirou, passando os dedos com gentileza no corpo do homem. era um espetáculo. 
“acho que você é o homem mais bonito que eu já vi na minha vida inteirinha.” foi sincera. ele ficou encabulado, a orelha vermelha e desviou o olhar. 
“você está muito bêbada.”
“e você quer me comer, mas não chegou nem perto da minha buceta.” bom, o comentário saiu meio que sem querer. mas surtiu exatamente o efeito que você queria. 
falar sacanagem com enzo era o mesmo que acordar um animal louco e enjaulado. e você gostava daquele super poder. se sentia uma encantadora de cobras. riu da própria piada que fez na sua cabeça, mas o uruguaio não estava muito mais pra brincadeira. 
“nena.” ele falou, em tom de ameaça. 
“é nena isso, nena aquilo.” bufou. “e eu continuo aqui.” seu incômodo tinha um quê de teatrinho e um que de realidade. gostava de provocar enzo e, estando completamente embriagada, aquela missão ficava ainda mais fácil. não tinha tanta coragem sóbria. 
enzo não ria mais e nem soltava nenhuma risada. você, no entanto, sorria. 
em poucos segundos, o uruguaio foi com tudo para cima de você, deixando chupões na sua clavícula (obrigada, enzo) e enfiando um dedo na sua buceta, afim de te preparar. você só sabia gemer. quase se desmanchava nas mãos do namorado. 
quando seu corpo começou a se contrair, ele tirou os dedos (ganhando um protesto audível e quase um grito de choque) e apoiou seu corpo na pia. colocou o dedo indicador na frente da sua boca. “não, nena. se quiser falar, é só gemer. não quero mais palavra nenhuma.” com calma, ergueu sua perna direita e a encaixou no quadril masculino, tomando cuidado para que você ainda mantivesse o mínimo de equilíbrio. 
enzo esfregou a cabeça babada do pau com gentileza por toda a extensão da sua buceta, fazendo uma leve fricção no seu clitóris (que rendeu gemidos desesperados, mas nenhuma palavra) antes de enfiá-lo com tudo. 
a penetração durou pouquíssimo - vocês dois já estavam loucos de tesão o suficiente. com algumas estocadas, ele gozou e você, hiper estimulada pelo álcool, gozou logo em seguida. 
“bom, nena, a notícia boa é que já estamos no banheiro.”
riram. trocaram um beijinho. e foram encarar o chuveiro.
257 notes · View notes
delirantesko · 25 days
Text
A frágil criatura do genuíno esforço (texto, 2024, escrevendo)
Você esconde sua arte, porque em algum momento uma pessoa ignorante criticou seu genuíno esforço.
E esse esforço é uma criatura frágil, pelo menos no começo.
Como as criaturinhas daquele jogo, ela começa com menos resistência, com menos habilidades: ela pode fazer menos do que sua versão completa.
MAS, não é por ela poder fazer menos, que ela não seja importante.
Ela é a coisas mais importante, e a coisa mais genuína que você pode fazer.
E sabe porquê?
Porque até você fazê-la, ela não existia no mundo.
Olha o significado, a profundidade disso!
Você criou algo novo! O poder da criação! Algo que estava em sua mente, e suas mãos deram vida, arrancando e puxando, suor e sangue, um parto de ideias!
Talvez não seja perfeito, mas você queria realmente acertar da primeira vez?
A primeira vez é como o primeiro raio de luz do sol: é só o começo. O sol ainda vai brilhar, iluminar e aquecer o resto do dia. Depois ele descansa, pra fazer de novo amanhã.
AMANHÃ, você vai aprender uma técnica nova, você vai DESENVOLVER algo que que te ajuda a se tornar ainda melhor.
Aquela criaturinha frágil vai ganhando asas, garras, vai se imbuindo de elementos novos, tornando-se cada vez mais apta, alcançando novos locais, ampliando seu alcance e perspectiva.
Mas eu sei o motivo de você não se convencer da importância do que faz, seja escrita, desenho, música ou qualquer atividade que envolva a criatividade. A resposta está na primeira linha desse texto.
Percebe? A sua primeira crítica ao seu genuíno esforço foi a mais impactante. Ela está na página da sua criação, como se fosse a mais importante.
Como julgar o calor do sol com o primeiro raio do dia?
Como julgar o peso do oceano tendo molhado apenas seus pés na água salgada?
Você tem calendários inteiros para devorar, mas decide como vai ser seu ano no dia primeiro de janeiro?
CALENDÁRIOS INTEIROS PARA DEVORAR!
Por isso, mande seu primeiro crítico ir pastar. Pode ser hoje. Olhe nos olhos dele, nessa cena que rola todos os dias enquanto você esconde sua arte nos cofres dentro do seu coração, onde ninguém poderá apreciar seu esforço genuíno, e faça essa promessa:
"Hoje é só meu primeiro dia! Seja mais gentil! Volte amanhã, e depois de amanhã, mas só se o seu interesse for tão genuíno quanto meu esforço, que é sincero! Eu acordo com ele todos os dias. Você não faz ideia do meu amor por ele!"
Faça essa aposta: quem permanece mais junto com seu esforço genuíno?
O crítico ignorante que não sabe um por cento do seu esforço, ou você que acorda e vai dormir com ele todos os dias?
21 notes · View notes
lostoneshq · 4 months
Text
A REUNIÃO
PARTE I.
Naquela manhã, todos foram acordados por um pombo correio. O animal entregava um envelope com a insígnia da Academia da Magia, assinalado como urgente. Ao abrirem, encontraram um convite para a "Reunião" que aconteceria naquele mesmo dia, assim que o sol começasse a se pôr, no Grande Jardim localizado dentro do território da Academia da Magia. A presença era obrigatória. Não havia mais detalhes.
Estamos no Grande Jardim. Como o próprio nome diz, portanto você já deve imaginar, é um grande jardim. Está chovendo, mas a chuva não molha; pelo menos não os humanos ou criaturas mágicas falantes. A flora se expande em diversas espécies mágicas, fazendo com que você se sinta quase dentro da Floresta das Fadas, embora a vegetação aqui seja menos densa e não tenham tantas árvores de fato. Há um chafariz no centro do jardim e um canal com água corrente passa por baixo dele; arcos e pilares de pedra e mármore, adornados por treliças de rosas mágicas (aquelas que cantam e falam) criam uma atmosfera parecida com as grandes arquiteturas gregas. Mais adiante, você vê degraus levando a um grande gazebo de ferro, envolto por flores que florescem sob o pôr do sol, iluminando o ambiente com o cintilar de suas pétalas. Alguém subirá ali para falar alguma coisa, com toda certeza. A música é bonita e constante, um instrumental melancólico... porém, não há ninguém tocando, nenhuma orquestra. É como se a música fosse natural do ambiente.
Enquanto os convidados da reunião chegam e ninguém explica o que está acontecendo, você desfruta de um banquete de comes e bebes variados, embora eles apresentem um tema: tudo o que você encontraria em um chá da tarde do País das Maravilhas. Biscoitos, bolos, salgados, chás, cafés...
O clima se torna um pouco mais sério quando a trupe de Camelot é vista entrando no jardim e caminhando até o gazebo. Merlin, Rei Arthur, Rainha Guinevere, Morgana, Lancelot e Feiticeiro. Eles são os primeiros a chegarem, ainda faltam os outros figurões da Academia para que aquela reunião comece. O Feiticeiro cumprimenta o Coelho Branco que está bebendo uma xícara de chá e sussurra algo em seu ouvido. Mushu em sua forma humana chega logo depois e, espalhafatoso como de praxe, começa a gritar: "SILÊNCIO! SILÊNCIO!", mas ninguém o obedece. Não até que seja Merlin ou Arthur a darem as ordens... Mas você olha para o Rei Arthur e ele está elogiando o Coelho Branco pela sua nova receita de bolo de cenoura (muito boa, inclusive), isso enquanto Lancelot tira uma rosa de uma das treliças e entrega para a Rainha Guinevere logo ao lado do rei (bote corno manso nisso...). Merlin, por sua vez, conversa algo com Rumpelstiltskin que você não faz ideia de como chegou até ali. Ele simplesmente se materializou no lugar. Jafar, Clarion, Glinda e Fada Madrinha permanecem fora do alcance dos olhos.
Até então, o tema da reunião é um mistério e a sua "urgência" começa a perder a credibilidade...
Usem a tag #lostonesmeeting para reagirem à primeira parte da reunião.
20 notes · View notes
klimtjardin · 1 year
Text
Taeyong x Leitora
{Slice of life; cenário doméstico; ambientado no universo bruxo}
Dedos trabalham fervorosamente na confecção de algo distante. Distante do que articulou em pensamento. Correm pela base da madeira esculpida, sentindo, apropriando-se do material. Limpa-os no pano umedecido que tem estendido sob a varinha em produção.
O ateliê é banhado pela claridade serena do sol que se põe, como uma criança que encontra afago nos braços da mãe. Trabalha com afinco desde o início da tarde. A coluna e os ombros pesam, tensionados, e uma série de resmungos desfilam para fora da boca. Prestes a desistir, quando uma caneca de cerâmica aparece flutuando diante de sua cabeça. Fumega, dissipando-se no ar. O aroma é suave; infusão de camomila.
O autor do encanto vem atrás deste. Impulsiona-se para sentar sobre o tampo da mesa, no canto, onde não a atrapalha. Dá uma boa olhada no projeto inacabado, mas, em silêncio, recolhe a xícara de chá para oferecer em mãos.
Os polegares se encostam na ação e assim aproveitam para ficarem por instantes. Apreciando um ao outro, dígito sobre dígito, até que repare no corte fresco e mal cuidado que desce a mão do marido.
— O que foi?! — pergunta num tom que ele julga adorável; sempre o mesmo de admiração e preocupação.
— Uma família de dilátex faminta. Você tinha que ver! — Exclama Taeyong, e os olhos triplicam de tamanho como duas bolinhas de tapioca. — Alguns tinham os pés com nós, obra de algum sereiano aqui por perto.
Beija a mão do marido. Leva-a junto ao rosto. Difícil entender seu amor por criaturas tão estranhas, ao mesmo passo em que o respeita. Taeyong fala delas como se fossem parte de si.
— Logo sara — aquiesce.
— Shotaro enviou uma carta!
Taeyong despoja duas folhas de papel sobre a mesa, ao seu alcance, que se abrem revelando também uma fotografia. Nela, Shotaro aparece entre arbustos e plantas, devidamente caracterizado com um uniforme que o permite manejá-las com todo o cuidado. "Hyung!" diz animado "você precisa vir aqui e ver isso!" termina, antes de ser interrompido por um rugido que ensurdece.
É neste instante que esquecem estarem acompanhados por mais alguém - ali, no canto do ateliê, em seu bercinho de madeira esculpido, dorme a sua filha. Que abre um berreiro.
— Ah, não! Desculpa o papai, desculpa o papai! — Taeyong corre para atendê-la. — Olha aqui! — Ele agita a varinha sobre sua pequena cabeça para distraí-la com algum feitiço colorido.
Você também não entende como alguém tão distraído quanto Taeyong consegue cuidar de animais e de um bebê com tanto zelo. Mas ele consegue.
— O seu pai é um bobão, né minha filha? — Vai ao resgate, pegando a pequena no colo e embalando no peito. — Diz pra ele.
— Bubu! — ela repete, agora rindo do semblante magoado de Taeyong.
— Eu vou levar ela lá fora — diz ele, na tentativa de se redimir, estendendo os braços para pegá-la.
Acomoda a bebê no colo e entoa uma conversa infantil. O rostinho dela encontra um repouso em seu pescoço, de forma que ela também possa ver o que seu pai aponta, e Taeyong segue para o lado de fora, numa conversa animada sobre os tronquilhos que se escondem nas árvores no fundo de casa. E ele conversa com ela enquanto a embala, mexendo nos galhos e folhas, grandes demais para os bracinhos tocarem. Mostra os insetos e outras criaturas que habitam o jardim de casa.
53 notes · View notes
trevxso · 11 months
Text
Tumblr media
Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é BELIAL AIDONEUS caminhando pelos corredores da torre DOS PESADELOS. Por ser filho de HADES E PERSÉFONE, é previsto que ele deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com VINTE E SEIS ANOS, mas primeiro ele precisará concluir o módulo VILÕES I, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
Novo conto: Rícino - Magnus, o vil.
pinterest - bio completa - conexões
headcannons:
seus amigos se resumem a seres que habitam o submundo e sua irmã, portanto, pode ser que Belial consiga fazer novas amizades agora que está em Tremerra;
todas as vezes que saiu do submundo foi sob a supervisão do pai ou de seus lacaios e todas as vezes foram traumáticas, não que ele vá admitir;
cresceu sob grandes expectativas de Hades, como a de superar Hércules e sua prole, assim como participar da vingança contra Zeus;
nasceu para ser um líder impiedoso, segundo seu pai, mas apesar de sustentar essa máscara, Belia está mais para líder dos próprios interesses;
um de seus maiores interesses é proteger a irmã de Hades ou de qualquer um que possa machucá-la;
sustenta com maestria a máscara de frio, calculista e impiedoso, na maioria das vezes age com indiferença ou ironia, não acredita em bem ou mal e quer mais que vilões e mocinhos explodam uns aos outros;
não se engane, há bondade no coração de Belial, uma chama que está tão enterrada dentro de si que não se sabe se algum dia despontará na superfície;
o caos é algo que lhe dá prazer, há regozijo em presenciar brigas e desespero, não possui muitos escrúpulos em alimentar confusões;
deseja ardentemente encontrar seu próprio caminho, sem influência direta do pai principalmente. talvez encontrar um equilíbrio entre suas origens sombrias e sua inclinação natural para a bondade (algo que ele ignora faz tanto tempo que muitas vezes duvida da existência de alguma bondade dentro de si).
obs: não quis colocar o Belial em alguma caixinha de sexualidade, vou deixar rolar e ver o que acontece na inters.
Daemons: Ao contrário da maioria dos alunos, Belial recebeu seu ovo diretamente do pai e um pouco antes dele de fato entrar em Tremerra. Qual não foi sua surpresa com o seu rápido eclodir? O Wyvern surgindo como se estivesse todo envolto pelas sombras, crescendo e se desenvolvendo em uma velocidade assustadora. Belphegor é um dragão do submundo, uma criatura imponente e sinistra que se destaca por sua aparência sombria e ameaçadora. Sua pele é coberta por escamas negras como a noite, que refletem um brilho fraco e misterioso, dando a ilusão de que ele é feito das próprias sombras. Suas asas, membranosas e escuras, se estendem amplamente e são percorridas por veias brilhantes, parecendo rios de magma resfriado. A característica mais marcante de Belphegor é a chama azulada que queima em suas órbitas oculares. Seus olhos brilham com uma luz sinistra e enigmática, revelando sua natureza ligada às trevas. Silencioso e paciente, adora se mover nas sombras e surpreender os mais distraídos.
Manipulação de Fogo Infernal: Belial é capaz de manipular e controlar chamas infernais, assim como manipuladores de fogo usam chamas comuns, porém com algumas diferenças. Por ser um tipo incomum e sobrenatural de fogo, seu poder destrutivo é consideravelmente superior ao do fogo comum, as chamas infernais são azuladas. Bel não consegue gerar as chamas, apenas extraí-las ou invocá-las direto do submundo, por isso, costuma manter consigo um pingente e um anel com chamas infernais em seu interior. Vale lembrar que por ser fogo de natureza infernal, não é possível apagá-lo de maneira comum, apenas através de magia. As chamas possuem uma incrível capacidade de causar dores e tormentos, tanto físicos quanto espirituais. No entanto, o poder destrutivo ou quantidade de chamas varia de acordo com sua energia física e psicológica.
19 notes · View notes
iscapitanhookforu · 6 months
Text
Tumblr media Tumblr media
𝖔𝖍‎ ‎ ‎ ‎ ‎ 𝖛𝖎𝖑𝖑𝖆𝖎𝖓,‎‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ 𝙫 𝙞 𝙡 𝙡 𝙖 𝙞 𝙣‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ˢᵐⁱˡⁱⁿᵍ ᵈᵃᵐⁿ ᵛⁱˡˡᵃⁱⁿ Born from the rain &. blood soaked mud.
(Ben Barnes, 42, ele/dele) Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é CAPITÃO GANCHO, da história PETER PAN! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a PIRATEAR… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja INTELIGENTE, você é MANIPULADOR, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: CONTRABANDEAR.
Sua aparência é tão intimidante quanto sua reputação. Capitão James Bartolomeu Gancho, é a figura enigmática e temida nos mares da Terra do Nunca. O passado sempre foi difícil lembrar, mas sua reputação como um pirata impiedoso e astuto precede-o onde quer que vá. Comandando seu navio, o Jelly Roger, aterroriza as águas, saqueando navios, pilhando vilarejos e espalhando o medo por onde passa. Com uma cicatriz marcante atravessando seu rosto e um olho de vidro brilhante, é reconhecido e temido por todos que ousam cruzar seu caminho. Dizem que ele já navegou pelos mares mais perigosos do mundo, enfrentou criaturas lendárias e saqueou tesouros. Alguns até mesmo afirmam que ele fez um pacto com seres das profundezas para obter poder e imortalidade. Quem sabe. Mas, apesar de sua reputação sinistra, é também conhecido por seu código de honra peculiar. Ele nunca ataca navios desarmados e raramente faz prisioneiros, preferindo enfrentar seus adversários em batalha aberta e justa. Sua lealdade à sua tripulação é inabalável, e ele protege aqueles que o seguem com ferocidade. Sua crueldade não conhece limites quando se trata de seus inimigos, no entanto. Principalmente quando estamos falando de Peter Pan e seu grupo. Aqueles que desafiam sua autoridade ou tentam impedi-lo de alcançar seus objetivos são punidos com severidade implacável. Sua sede de vingança é tão implacável quanto o oceano que ele navega. Para os habitantes da Terra do Nunca, Gancho é o terror e fascínio. Seu nome é sussurrado em segredo pelos piratas e temido por quem que cruza o seu caminho. Ele é uma força da natureza, uma tempestade de destruição e caos que assola os mares, deixando uma trilha de destruição em seu rastro.
10 notes · View notes
opapxichegou · 11 months
Text
Tumblr media
Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é DECEMBER NORTH caminhando pelos corredores da torre DAS NUVENS. Por ser filho de NICOLAS SAINT NORTH, é previsto que ele deseje seguir caminhos parecidos com o do pai. Ao menos, é o que se espera de alguém com VINTE E OITO ANOS, mas primeiro ele precisará concluir o módulo ESQUADRÃO VIL I, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
Novo conto: Fera Ferida - Bryce, o caçador.
goleiro dos Leões
pinterest - bio completa - conexões - jingle bells
resumo: December North é a personificação da alegria, possui uma personalidade calorosa e compassiva. Nasceu no País das Maravilhas e aos cinco anos foi adotado por North após encontrar sua fábrica e fazer uma grande bagunça por lá. Dee carrega a herança do espírito natalino e da generosidade, embora tenha enfrentado desafios após a perda da fábrica de seu pai para os vilões. Nunca se conformou com o fato dos vilões dominarem tudo, por isso, decidiu ir para Tremerra, mas acabou se perdendo um pouco depois de ficar abalado ao descobrir o conto ao qual estava destinado, no entanto, sua personalidade otimista e seu desejo de fazer a diferença o motivam a buscar maneiras de mudar o curso da história. O problema é que agora só lhe restam dois anos e o tempo está acabando. Nort está cada dia mais deprimido e fraco (de magia), algo que preocupa constantemente Dee. Os dois possuem um ateliê em Norvina onde consertam brinquedos e outras bugigangas. Dec adora fazer brinquedos e animá-los para dar de presente nos orfanatos nas noites de Natal, em segredo ele também tem o hábito de ir até Shadowland no mês de Dezembro levar presentes para as crianças boazinhas e pedir para quem continuem acreditando no Papai Noel.
curiosidades:
apelidos: Dec, Dee, Decie, Demy, Badalo e Happy;
ama coisas coloridas, costuma se vestir e usar acessórios coloridos, além de ser apaixonado por meias coloridas;
é uma pessoa incrivelmente calorosa apesar de ter nascido no inverno;
não gosta muito de frio mesmo o inverno sendo sua estação favorita, afinal é a época do natal;
cookie com leite, chocolate quente, sorvete e marshmallow são algumas de suas comidas preferidas;
adora criar brinquedos e outros objetos artesanalmente, também é ótimo com costura e gosta de fazer bichos de pelúcia para depois animá-los;
curioso e inteligente, December ama ler e sempre foi muito dedicado aos estudos;
possui uma paixão secreta por cantar e tocar violão, mas não é algo que faça em público;
animado que só, precisar gastar energia, o esporte se tornou uma ótima forma de extravasar;
ama dar presentes e fazer surpresas pra quem ele gosta;
é péssimo embrulhando presentes;
não é nada organizado, seu quarto vive bagunçado;
adora festejar e beber com os amigos;
é um ótimo cozinheiro;
sempre dorme abraçado com um travesseiro;
Daemons: O ovo que recebeu quando entrou para a academia lhe lembrava o Natal e isso bastou amá-lo profundamente, Dee cuidou do ovo de modo espetacular, com carinho e dedicação. Passava horas o ninando durante a noite, contava histórias, costurava roupinhas, dormia com ele ao seu lado. Já haviam se passado alguns meses e nada… até que na primeira noite de inverno eclodiu. O medo de que virasse pedra deu lugar a um encantamento ainda mais poderoso tamanha era a beleza da criatura. Seu nome não poderia ser outro: Jingle Bells.
Uma espetacular dragão fêmea de pura beleza e encanto. Sua coloração é verde claro com detalhes brancos que parecem neve, suas escamas são douradas e seu corpo é decorado com laços natalinos vermelhos. Suas asas são largas e brilhantes, lembram papel celofane transparente. A crista é dourada e os chifres elegantes também, mas eles se curvam graciosamente para trás. Os olhos são grandes e expressivos, brilhando com uma luz calorosa e gentil que reflete sua personalidade amável. Jingle é carinhosa e protetora, adora interagir com filhotes e está sempre perto de December quando pode.
Animação de objetos: December consegue dar vida a objetos inanimados (estátuas, tapetes, brinquedos em geral, peças e etc), animando-os a agir/se mover por conta própria. Os objetos animados funcionam sem que Dee os controle, porém, eles podem funcionar como extensões de sua vontade, nesse caso, só é possível controlar dez objetos pequenos por vez, cinco medianos e dois grandes. Controlar algo do tamanho de um prédio não é possível. Apesar de Dec possuir a habilidade de criar/construir/fazer brinquedos e objetos, isso não tem a ver com seu poder, ele não consegue realizar essas criações com magia, apenas animá-las.
14 notes · View notes
shield-o-futuro · 1 year
Note
“Preciso de pulmões novos.” - Scarlly e Sam
Conto 60  — Samuel Barnes
— Preciso de pulmões novos. — Escuto Scarlett reclamar antes de se jogar na grama, com a respiração pesada, logo após termos cruzado nossa linha de chegada imaginária no parque Washington Square.
Não posso culpá-la por estar nesse estado. Além de meu pai, Steve Rogers e meu irmão Tommy, poucas pessoas realmente conseguem acompanhar meu ritmo quando saio para correr.
Mesmo assim, decido que não vou perder a oportunidade de zoar um pouco com minha amiga. Reviro os olhos e a encaro, colocando as mãos na cintura.
— Foram só alguns quilômetros, não exagera. — Alongo um pouco os braços, e deu um leve chute de brincadeira em seu pé. — Nem deu tempo de eu me cansar. Poderia voltar correndo pro Brooklyn agora mesmo.
Se Scarlett tivesse alguma coisa grande e pesada ao seu lado, ou energia o suficiente para tal, ela jogaria algo em mim. Mas como não era o caso, ela apenas me mostra o dedo do meio em resposta.
— Como eu odeio super soldados.
— Tecnicamente, sou apenas um semi-super soldado. — A provoco mais uma vez antes de me sentar ao seu lado, esperando que ela recupere o fôlego.
— Me lembre de nunca mais aceitar sair pra correr com você, Barnes.
— Ah, para com isso. — Olho para ela, sorrindo agora. — Você se saiu muito bem. Chegou até aqui, não foi? Quando chamei o Greg pra fazer a mesma coisa, ele passou mal nos primeiros quinze minutos. Não foi nada bonito.
Scarlett começa a rir, e então ficamos em silêncio por um momento. Sinto meu celular vibrar em meu bolso, então o pego e vejo uma mensagem de minha namorada, o que me faz abrir um sorriso. Zendaya está em uma missão humanitária ao lado de sua tia Shuri na Polinésia, mas me manda vários updates de como as coisas estão indo. Tudo bem ao que parece.
Me foco em responder a mensagem, até que Scarlett fala mais uma vez.
— Cara, que cheiro horrível é esse?!
Estou prestes a perguntar do que ela está falando quando o cheiro me atinge feito um soco. Uma mistura horrível de xixi de gato com repolho cozido. Algo realmente desagradável. Faço uma careta e abaixo o celular.
— Credo, que fedor. Parece que está vindo... — Antes mesmo que eu possa terminar minha fala, uma sombra passa por cima de nós, e assim que levanto meu olhar, dou de cara com uma criatura bizarra.
Olha, vou fazer meu melhor para tentar descrever o que vi. Logo acima de nós, voando no céu, haviam três criaturas que eram o resultado de uma mistura entre gato e cobra. A parte da frente era sem duvidas de um felino, mas assim que seu corpo roxo e verde continuava, toranva-se longo como o de uma cobra.
Homens estavam montados em cada um desses bichos. Três saradões, um deles sem camisa, os outros dois vestindo apenas um colete aberto na frente. Todos eles usando chapéus pontudos de mago e varinhas com estrelas na ponta, tipo aquelas de fadas de desenho animado. 
Eu sei o que você deve estar pensando agora: essa é uma visão e tanto.
— Tá bom, me diz que você também está vendo isso, Sammy. — Scarlett me tira do meu devaneio momentâneo com sua pergunta.
— Não queria, mas estou sim.
Nós dois nos levantamos em um pulo depois disso.
— O que diabos é isso? — Scarlett se vira para mim e me pergunta, como se eu tivesse as respostas. Deu de ombros, exasperado.
— E eu é que vou saber? Nunca vi uma coisa dessas antes! — Então, algo novo acontece. Os bichos começam a soltar alguma coisa... uma espécie de fumaça, pelo que posso ver. — Que bom, agora tem mais essa. Que negócio verde é esse saindo das... caudas deles?!
— Não sei, não quero saber e agradeceria se você não perguntasse de novo. — Quase não consigo ouvir a resposta de Scarlett, porque bom, o parque estava cheio naquele horário e todo mundo já está correndo e gritando pra todo canto da forma mais desordenada possível, como só os nova-iorquinos conseguem fazer.
Paro para pensar por um instante, mas sinto que minha mente está travada com a bizarrice toda que está acontecendo à minha frente. E olha que isso diz muito, afinal, já vi coisas muito esquisitas na minha vida.
Instintivamente, me viro para minha amiga em busca de orientações. Já que ela é a co-líder de nossa equipe e geralmente tomava a frente em nosso esquadrão na SHIELD também, eu esperava que ela tivesse alguma ideia de como proceder.  
— Scarlly, o que a gente faz?! Você está sem seu arco e eu duvido que jogar uma das minhas faca nessas coisas vai adiantar. — Isso sem mencionar o fato de que nenhum de nós está vestido para a ocasião. 
— Os civis. — Ela me responde sem pestanejar. — Ajudamos os civis a sair da linha de fogo em segurança enquanto eles cuidam dos esquisitões montados nos gatos-cobra.
Ela aponta para o céu, e quando levanto o olhar mais uma vez, vejo Aiden chegando, acompanhado por Maeve Rambeau, ambos vestindo seus uniformes. Bom, eles certamente são mais qualificados para lidar com uma coisa dessa do que nós. Pelo menos no momento. Além disso, ouço um dos caras mencionar o nome da Capitã Marvel, então realmente acho que essa não é uma briga para qualquer um.
— É, acho que podemos fazer isso. — Digo por fim, recebendo um leve empurrão de Scarlett.
— Então vai, Sammy, se mexe!
Dito isso, ela corre para um lado do parque, e eu, saindo do meu estupor momentâneo, corro para o outro.
Cuidar dos civis parece ser uma tarefa fácil, mas eu te digo que não é. Na verdade, é uma das tarefas mais complicadas porque, bom, estamos em Nova York, os nova-iorquinos não tem muito bom senso. Ao invés de correr para longe do perigo, muitos fazem exatamente o contrário, para ver a luta mais de perto, ou para registar em primeira mão o que tá acontecendo, pra postar nas redes sociais e ganhar muitos likes.
É triste, mas acontece, e isso me irrita muito.
Tento afastar esse pensamento da minha mente enquanto tento ajudar algumas pessoas a saírem do caminho da batalha. Faço meu melhor para ajudar a mostrar uma direção que os levará para um local mais seguro. Tenho que ser um pouco mais duro com alguns adolescentes mais novos do que eu, que parecem não entender a imprevisibilidade de uma briga envolvendo super heróis em um momento. Um deles estava tentando tirar uma selfie e quase foi atingido por ácido ( é, descobri que as coisas verdes que saiam das caudas dos bichos é na verdade ácido. Obrigado por ter gritado a diga, Danvers! ).
Depois, tive que interromper sem muita delicadeza a live de uma garota que disse ser uma influencer e que precisava gravar aquilo, porque estava dando muitas visualizações no instagram. Como se eu me importasse com isso. Felizmente, consegui faze-la entender que ali não era seguro e ela até me agradeceu depois.
Quando finalmente percebo que as coisas estão um pouco mais calmas, me viro para ver como Aiden e Maeve estão se saindo. Muito bem, aparentemente, porque depois de levar alguns vários socos bem fortes dos dois, um portal se abre atrás dos magos e eles simplesmente somem. 
Aiden e Maeve parecem tão confusos quanto o resto de nós, mas logo deixam a cena, o que sei que quer dizer que eles vão nos explicar com mais detalhes o que diabos foi tudo isso assim que a gente se encontrar na base mais tarde.
— Bom, isso foi… um acontecimento e tanto. — Scarlett reaparece ao meu lado, parecendo menos cansada agora do que quando estávamos correndo mais cedo. — Como foi do seu lado? 
— Tirando os babacas que se acham influencers e os idiotas que querem ficar perto da ação, o único ferido que tive foi um garotinho que ralou o joelho enquanto tentava sair do parquinho. Ele vai sobreviver. Do seu?
— Acabei discutindo com dois caras que queriam muito ver a Capitã Marvel em pessoa. Ela nem tá na terra no momento, mas é claro que eu não podia dizer isso pra eles, mas fora isso, foi tudo certo.
Suspiro pesadamente olhando rapidamente ao redor, onde as poucas pessoas que ficaram por perto começam a sair de seus esconderijos e começam a conversar entre si sobre o que acabou de acontecer.
— Acho que podemos chamar isso de uma quarta-feira normal?
Scarlett não resiste e começa a rir mais uma vez, fazendo com que eu também relaxe um pouco.
— Acho que sim. E Sam?
— Diga.
— Me lembre de realmente nunca mais correr com você.
Tumblr media
NOTA: Eu disse que listas novas sempre me inspiram e aqui está a prova sahuashuashu esse conto saiu bem rápido, e eu adorei escrever com essa dupla ( já tem mais outro pros dois, Scarlly e Sam vão ter uma semana agitada 👀 ). Espero que vocês também tenham gostado, e fiquem a vontade pra mandar mais frases daquela lista porque acho que vão sair coisas bem divertidas!
19 notes · View notes
gentle-monstrosity · 12 days
Text
Tumblr media Tumblr media
Atenção, atenção, quem vem lá? Ah, é AIDEN, A CRIATURA, da história FRANKENSTEIN! Todo mundo te conhece… Como não conhecer?! Se gostam, aí é outra coisa! Vamos meter um papo reto aqui: as coisas ficaram complicadas para você, né? Você estava vivendo tranquilamente (eu acho…) depois do seu felizes para sempre, você tinha até começado a ESCREVER UM LIVRO… E aí, do nada, um monte de gente estranha caiu do céu para atrapalhar a sua vida! Olha, eu espero que nada de ruim aconteça, porque por mais que você seja GENTIL, você é INSTÁVEL, e é o que Merlin diz por aí: precisamos manter a integridade da SUA história! Pelo menos, você pode aproveitar a sua estadia no Reino dos Perdidos fazendo o que você gosta: CONSERTADOR DE UTILIDADES na sua loja PIECE BY PIECE.
Tumblr media
nome: Aiden
idade: ???? (mentalmente por volta dos 34)
sexualidade: ???? (um mistério para ele e para nós)
ocupação: conserta tralhas em sua oficina Piece By Piece
alinhamento: chaotic good
faceclaim: Dacre Montgomery
Aspectos físicos
Aiden tem a parte de fora do rosto inteira da mesma pessoa, assim como a orelha esquerda. A orelha direita é levemente maior e mais apontada para fora. Seus dois olhos são claros, mas um é mais azulado (e míope) do que o outro, que é verde e tem visão perfeita (mas não acho que alguém fora seu oculista ja chegou perto o uficiente para notar a diferença do tom). Tem uma costura mais forte, mais firme e feita com linha mais grossa do que as demais na base do pescoço, feita dessa forma para que a cabeça não pendesse com o peso do crânio e do sangue. O torso é do homem que lhe serviu como base principal, mas os braços não, por isso sua mão direita é notavelmente menor do que a esquerda, embora ambas sejam grandes. Tem a sutura em formato de "Y" característica de um exame de necrópsia por toda a parte da frente do tórax e os orgãos internos são de várias pessoas diferentes. Tem pernas bastante longas, que o tornam bastante alto, os pés tem uma leve diferença de tamanho, mas calça 44 em ambos. Contudo, no esquerdo o dedo mindinho é de um pé tamanho 39, o que atrapalha todo o equilíbrio de seu corpo e o faz andar "esquisito" o tempo todo. Ele cuida muito bem de todas as suturas, pois aprendeu que o descuido contribui para seu sistema imunológico já fraco. Também tenta esconder as marcas o máximo possível, sempre usando mangas longas, o cabelo cacheado grande o suficiente ou penteado para cobrir a sutura na testa e tendo feito algumas tatuagens em locais que cicatrizaram bem o suficiente. Ainda assim, é comum que pontos em sua pele estejam sempre pálidos, com hematomas esverdeados ou arroxeados, inclusive em áreas visíveis como rosto ou pescoço. Acumula olheiras muito profundas, independente do quanto durma ou da qualidade de seu sono.
Depois do infeliz para sempre...
Muito de seu jeito provém de como é percebido pelas outras pessoas. Vivendo isolado em Maldonia, buscou refúgio nos livros, procurando conhecimento nas redes neuronais colocadas em si para aprender com livros de engenharia e matemática e viver histórias por meio dos livros de ficção. Mergulhou no estudo da anatomia para tentar entender como seu próprio corpo funciona e como foi construído, acabou tomando interesse por anatomia de animais mágicos também. Conversava sozinho para não perder a capacidade de fala, cuidava de bichos que passavam em sua cabana e eventulmente começou a construir coisas para que tivesse pelo menos um mobiliário decente. Mais tarde conseguiu alguns trabalhos no conserto de trens e maquinários diversos, até começar a consertar também objetos das casas de seus colegas de trabalho, como máquinas de costura de suas esposas, máquinas de escrever, entre outras utilidades. Já tinha se estabelecido nesse ramo há algum tempo quando os perdidos chegaram e ao mudar-se para o Reino dos Perdidos, abriu a pequena oficina Piece By Piece, tornando seu negócio algo oficial (embora ainda trabalhe no conserto dos trens).
Personalidade
Aiden é muito gentil e faz questão de ficar "fora do caminho" dos outros. Sempre com medo de assustar alguém ou quebrar alguma coisa por acidente, ele sai pouco e só tem contato com quem já se acostumou com sua aparência ou lhe dá abertura. Raramente anda pelo reino à luz do dia, ocupa-se trabalhando, lendo ou escrevendo em sua máquina de escrever. Acredita que já que é feito de muitas pessoas diferentes, pode tentar contar histórias diferentes também. Gosta de frequentar os bares da apenas para beber, ouvir a cidade e às vezes interagir. É um excelente ouvinte, fala bem, mas prefere não falar muito (menos com seus pouquíssimos amigos, aí até soa como um adulto normal de 30 e poucos anos). Cuida muito bem de sua casa, que fica atrás da oficina, e é muito solícito, mas até hoje não pedem muito sua ajuda. Ele considera que muito ajuda quem não atrapalha e mantém distância a não ser que seja bem-vindo ou muito necessário. Por ter um cérebro montado de vários pedacinhos, seu humor pode ser bastante instável, mas ele tem aprendido a controlar as partes que agora fazem dele um indivíduo.
Piece By Piece, a oficina de utilidades
Está com pouco dinheiro e precisa de conserto em alguma utilidade de sua casa? A PIECE BY PIECE pode te ajudar! Em um cantinho da Avenida principal fica a pequena oficina, onde a Criatura conserta máquinas de escrever, máquinas de costura, relógios, óculos quebrados, panelas ou qualquer objeto que você não tenha conseguido reparar usando magia. Aiden sabe muito sobre engenharia, engrenagens e engenhocas. Apesar de sua força excessiva e mãos de tamanho desigual, ele dominou a arte do conserto depois de muito estudo e prática. Tudo isso por preços muito modestos! Ele ainda não é familiarizado com as novas tecnologias, como Alexas, Scrolls ou iMirrors, mas está se esforçando para aprender a lidar com as novidades! E o melhor: se você não tem coragem de encarar a criatura, a Piece By Piece busca e entrega seu objeto sem que você precise sequer interagir com Aiden! (Às vezes sua entrega pode atrasar um pouco quando o monstro é chamado para auxiliar na manutenção dos trens, mas ele faz questão de ser o mais eficiente possível, afinal, ele mora em uma casinha atrás da loja e não se importa de trabalhar depois do expediente).
5 notes · View notes
fly-musings · 9 months
Text
— Point of view . Oidhche eagal
Uma das vantagens as quais se vincularam ao retorno de Flynn ao acampamento meio sangue foi a falsa necessidade de introspecção. Durante dois anos se manteve distante pois, apesar de ainda reconhecer alguns rostos dentre os campistas, muitos lhe eram desconhecidos e, por vezes, desinteressantes. Ciente do turbulento hábito de socialização ao qual era empurrado pelos mais novos, optava pelo exílio em locais não muito frequentados e o lago sempre foi o endereço certo para a calmaria. Ali, congelado sobre o deck de madeira, encarava o reflexo da lua nas águas inquietas, em absoluto silêncio.
Os devaneios despertos o guiaram até uma data não tão distante, quando finalmente havia se emaranhado em uma teia de normalidade. A rotina se resumia à recepção de clientes e aos procedimentos funerários de praxe que consistiam na preparação dos corpos e ao encaminhamento para seus devidos destinos. A Casa Funerária, como adorava comparar, era como um rio onde as águas corriam mas não perdiam a rota em hipótese alguma, em uma monotonia por muito tempo idealizada.
Rotineiramente recebia corpos onde os espíritos ainda estavam vinculados, estas almas vagavam buscando por elucidações e o semideus, pacientemente, se comunicava com cada uma, buscando explanar o que havia ocorrido e como se procederia as próximas etapas da morte. Alguns reagiam em fúria e outros, mais conscientes, choravam durante todo o procedimento de limpeza. Os religiosos, sem sombra de dúvidas, eram sempre os mais resistentes, desacreditados que percorreram a vida rugindo contra moinhos de vento, permaneciam ao lado do próprio corpo até que Flynn os encaminhasse para Thanato forçosamente.
Em certa ocasião, uma criança de dez anos foi entregue aos seus cuidados. A criança apresentava cortes finos e profundos em seu corpo e estava suja de fuligem e terra, sinais não muito comuns em casos de assassinato na cidade grande. Com o auxílio de seu assistente, o tanatopraxista começou a despir o cadáver e encontrou, no bolso de sua jaqueta, um colar comumente utilizado por semideuses de Hermes, com o símbolo do deus grego entalhado no pingente central. Em um espectro fantasioso, surgiu ao seu lado o espírito da criança, que sequer conseguia ver a si sobre a mesa pois não possuía altura suficiente para tanto. Ela chorava, ruidosamente, olhando para os profissionais enquanto o filho de Thanato buscava reaver suas forças para acolhe-la em si. Flynn dispensou seu assistente rapidamente e olhou fixamente para o espírito do infante.
"O que aconteceu com você, criança?" Questionou abaixando-se levemente para olha-la nos olhos "Eu te vejo e sinto sua dor, mas não entendo o motivo de sua morte."
"Eu estava sozinho quando uma Erínia apareceu." Os olhos da criança começam a demonstrar pigmentação acinzentada, triste e repleta de dor. Como se notasse um pensamento dentro de sua própria cabeça, alternou a rota de suas queixas "Eu não sei como voltar pra casa."
A noite daquele atendimento se prolongou. O filho de Thanato abraçou para si a responsabilidade de acolher os sentimentos conturbados da criança e encaminha-la me maneira honrosa para seu destino heroico. Ela, em tão tenra idade, havia sido enviada para uma missão com semideuses mais velhos e, na primeira oportunidade, foi deixada para trás como um presente para a criatura. Um ser descartável.
A angústia que se apropriou de seu psiquê naquele dia o fez se questionar, mais uma vez, se havia qualquer decência entre os deuses novos e antigos. Em outros tempos, estaria se disponibilizando para participar de missões criadas propositalmente pelos deuses, situações as quais eles poderiam solucionar em um piscar de olhos se estendesse suas atividades para além do lazer e do prazer.
"Somos só peões." disse em voz alta, pensando que era apenas uma frase dispersa em seus pensamentos nostálgicos. O som da própria voz o trouxe para a superfície da realidade e então notou que a lua não mais estava refletida das águas do lago.
Ao erguer os olhos reparou que o céu estava manchado por uma nuvem negra enquanto gotas despencavam por todo espaço. Através da audição aguçada ouviu algo além do falatório do evento, algo que muito lhe parecia um rugido bestial. A expressão de confusão em seu rosto deu espaço para o assombroso horror. Algo estava próximo, muito mais próximo do que deveria.
Suas pernas despertaram em uma corrida desesperada na direção dos campistas enquanto ouvia Dionísio ordenando a evasão. A mão esquerda caçou pelo pulso esquerdo e arrancou a pulseira de couro, segurando-a firmemente contra o palma e sentindo Miz, seu chicote, transformar-se em contato com sua pele. O ruído se espalhou por diversas direções e, por mais que buscasse localizar sua origem, era incapaz de discernir o posicionamento exato daquilo que invadia o acampamento.
Ao se aproximar de campistas que buscavam abrigo debaixo das mesas da área externa gritou para que saíssem e buscassem abrigo em algum chalé enquanto ainda possuíam tempo. Os estrondos passaram a romper entre as árvores, patrulheiros brandiam suas armas na direção do desconhecido e o veterano não pôde tomar outra decisão senão proteger aqueles que não tinham condição de lutarem pela sua sobrevivência, aquilo que o filho de Hermes necessitou em momentos de desespero e não obteve.
Manteve a corrida na direção dos chalés que se abarrotavam, aleatoriamente, por campistas de idades variadas buscando a segurança que a estrutura poderia lhe proporcionar. Apontava e dava ordens berradas para os que ainda acreditavam que se tratava se uma mera brincadeira festiva, ordenava que trancassem as portas assim que ouvirem a aproximação dos monstros e que se armassem com o que estivesse por perto, protegendo os mais novos e os escondendo se preciso fosse.
Não aceitaria perder peça alguma do xadrez montado pelas divindades, não ponderaria suas ações enquanto via o desespero arrancar a voz destes campistas. Assim que travou a porta do chalé cinco por fora sentiu a aproximação de alguém que estava circundando a estrutura, passos pesados e uma respiração ofegante que denotava o excesso de adrenalina em seu corpo.
Ao afastar-se, andando de costas, notou um rosto familiar caminhando em sua direção, com uma espada em punho. Flynn se identificou em voz alta enquanto ainda dava passos para trás, mas não viu o semideus abaixar sua arma. Pelo contrário, os passos do recém declarado aumentaram a cadência em uma investida repentina, restando ao instrutor fazer uso de seu chicote para imobilizar os pés do jovem, levando-o ao chão aos berros.
Aproximando-se do alvo notou que a face do semideus possuía uma névoa na região dos olhos, sinal comum no uso de magia de atordoamento. Mas agora estava próximo demais do raio de atuação daquela energia e sentiu, progressivamente, a névoa subindo por seu corpo.
Em uma jogada precipitada optou por mergulhar em suas sombras, invocando espíritos para que a névoa ocasionada por sua conjuração detivesse o avanço do efeito ilusório.
@silencehq
8 notes · View notes
rajabez · 1 year
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
AVAN JOGIA – Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é JABEZ "RAVEN" caminhando pelos corredores da torre TORRES DOS PESADELOS. Por ser filho de MÃE GOTHEL, é previsto que ele deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com 26 ANOS, mas primeiro ele precisará concluir o módulo MÓDULO II, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
Novo conto: Arrebatado; Noah, o bondoso.
conexões ☣ headcanons (em breve) ☣ task ☣ pov
Tumblr media Tumblr media
CAPÍTULO I: O Destino.
Após aquele fiasco com a princesa de Corona, o destino deveria estar selado para Gothel, certo? Tirar uma criança de sua família apenas pela ambição de possuir os benefícios que o poder tão abençoado que aquelas mãozinhas… ou melhor, aquele cabelo, poderia lhe dar, era maldade demais. Mas ah, não agora. Não mais. O destino era outro, não é? Os vilões tinham total liberdade para agir a seu bel prazer, ainda mais Gothel que estava entre a elite, mesmo sendo considerada a mais irrelevante de todos.
Mas a história que venho contar começa antes mesmo da revolta dos vilões. Como nada havia dado certo com aquela remelenta da Rapunzel, Gothel estava decidida que iria tentar de novo. A busca por uma criança que pudesse substituir a garota ingrata foi difícil. Impossível. A procura pela flor também não foi bem sucedida, sua única chance era tomar algumas poções duvidosas de Úrsula, coisa que passou a lhe sustentar por algum tempo. A poção fazia seu dever correto, reduzia o envelhecimento e lhe deixava tão jovem quanto com Rapunzel, mas Gothel não sabia que teria seus danos colaterais quando acabou engravidando e prosseguindo com o tratamento. Só não contava que isso começasse a ter um efeito rebote. Quase como se nada funcionasse, tinha cabelos brancos aparecendo com frequência ao longo dos meses, sentia-se fraca, velha. Havia algo de estranho na gestação e embora tenha tentado se livrar daquele empecilho, não conseguiu, tendo que se arrastar por sete meses nisso.
CAPÍTULO II: A Criança.
Ter um filho não foi algo que planejou, mas tinha que admitir que pelo menos não estava mais sozinha. Gothel, no entanto, odiava algumas imperfeições com as quais a criança nasceu. Olhos heterocromáticos, aquele cabelo roxo esquisito, nada disso era normal. Mas, bem, assumiu os riscos quando tomou a poção com aquela coisa em sua barriga, certo? Depois do nascimento, a poção voltou a fazer efeito, seu corpo voltou ao normal. O menino recebeu o nome de Jabez, significando literalmente aquele que traz dor e tristeza, já que foi apenas isso que aquele pirralho lhe trouxe; mas sejamos sinceros, sua mãe realmente o chamava apenas de criança na maioria das vehttps://64.media.tumblr.com/36b9183a1524add186021b85f959b050/766c1bce382d1f1a-67/s500x750/2ac71f05bbbe33aeb3f2061b4b4d4a49d3b1fce6.pngzes. De qualquer forma, coisas estranhas aconteciam com aquela criatura esquisita.
Não demorou muito para a mulher descobrir que o filho tinha peculiaridades que explicavam bastante o fato de ter tido uma gravidez tão ruim. Praticamente tudo o que Jabez tocava, perdia o brilho, perdia a vida aos poucos. O garoto sorridente e brincalhão parecia saudável, sim, mas as coisas ao seu redor? Não muito. Se ele decidia ter uma planta, não demorava muito para a planta murchar e morrer. Se tinha animais, eles adoeciam até sucumbirem. Era triste de se assistir, até que ela percebeu que o toque do menino é que trazia isso. Ou melhor, que sugava tudo. Jabez suga a energia vital de tudo o que vê pela frente se tocasse com os dedos curiosos. Não havia nada que lhe ajudasse, Gothel sabia que a criança só iria ter algum sucesso com seu dom quando fosse mais velho, se ficasse mais forte.
CAPÍTULO III: A Reviravolta
A vida dos dois mudou com a Ascensão dos vilões. Gothel ganhando um cargo de importância em Tremerra, tornou-se uma mãe ainda mais exigente que antes. A perfeição era cobrada e exigida, coisa que Jabez falhava miseravelmente. Não era o mais inteligente, não era o mais bonito, não era o mais esperto. Tentava se esforçar, mas nada era bom o suficiente. O cansaço com a vida lhe irritava. Não tinha amigos íntimos pois não podia tocar em ninguém, não conseguia controlar seu poder, não agradava sua mãe. Tudo uma merda.
Nem mesmo entrar na Academia conseguia. Sua mãe não queria ser envergonhada, então evitava ao máximo sua entrada ali, alegando que não queria colocar os legados em risco. Ora, quem acreditou nessa mentira? Acontece que com vinte e três anos finalmente ficou impossível de contê-lo.. Mas claro que nada seria fácil. O ovo recebido? Morreu. Óbvio que morreu. Jabez sugou sua energia, tirou toda a vida do Daemon e recebeu uma pedra. Mais uma coisa para a lista de decepções.
CAPÍTULO III: Redenção
As consequências para o ovo de pedra foram inúmeros comentários debochados, um bullying interminável. O início de seu segundo ano de estudo, no entanto, iria mudar tudo. Não mais atenderia por Jabez, mas sim por Raven. Procurou um legado com magia e pagou o suficiente para ter uma luva que contivesse seus poderes, ou pelo menos diminuísse a intensidade. E funcionou. Vinte e quatro anos depois, conseguia tocar nas pessoas sem causar tão mal �� elas. Mas a cereja do bolo vinha na forma da decisão de que não seria mais o esquisito sem um dragão. Embora fosse uma missão suicida e realmente idiota, Rav estava disposto a tentar domar um dragão. Se vai conseguir, isso é o que deveria torcer para acontecer.
Tumblr media Tumblr media
Poderes: Absorção de Energia Vital: Raven suga a energia vital de todo ser vivo através do toque. Não é algo que sabe controlar sem a ajuda de magia de terceiros, como a luva que usa para proteger seus dedos. Mas ele não desistiu de tentar controlar seu poder. Com seres humanos ele acaba adoecendo a pessoa aos poucos, deixando doente, fraca, sem energia. Com plantas, elas murcham e morrem. Animais, assim como humanos, adoecem.
Daemons: Embora ainda não tenha domado um selvagem, Raven está tentando domar um Amphihere. As escamas cinzas com as pontas das asas roxas parecem combinar com a cor do cabelo dele. É uma fêmea, a encontrou em uma caverna e pretende chamá-la de Ruby. No entanto, Ruby tem se mostrado arisca e pouco amigável; além de impaciente com as tentativas chatas de Raven domá-la. Se domada, Ruby exibirá um comportamento mais dócil com seu domador, companheira e protetora, mas também muito atrevida.
Tumblr media
20 notes · View notes
arkynhaddock · 1 year
Text
Tumblr media
 ⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀⠀·⠀⠀wanted connections   ·⠀⠀pinterest⠀⠀·⠀
Tumblr media
Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é ARKYN HADDOCK caminhando pelos corredores da torre das NUVENS. Por ser filho de HICCUP E ASTRID, é previsto que ele deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com 28 anos, mas primeiro ele precisará concluir o módulo ESQUADRÃO VIL, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
Novo Conto: Os Bárbaros - Mark, a Guerra
Leitura recomendada (não é obrigatória, posso resumir para você, só chegar no chat) para compreensão de onde o personagem se encontra atualmente:
𝑈𝑟𝑠𝑢𝑙𝑎'𝑠 𝑢𝑛𝑏𝑖𝑟𝑡ℎ𝑑𝑎𝑦 _ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘! - Síntese de todos os povs anteriores e momentos importantes para desenvolvimento do char.
ℎ𝑜𝑤 𝑖𝑡 𝑎𝑙𝑙 𝑏𝑒𝑔𝑎𝑛_ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘! - Entenda Arkyn e sua dor.
Tumblr media
𝟎𝟎𝟏 ———— the basics :
Ex-Capitão dos leões
apelidos: Kyn
data de nascimento: 27/12/1996 (vinte e oito anos)
zodíaco: sol em capricórnio, lua em touro e ascendente em leão
gênero: cis-masculino
sexualidade: bissexual-birromântico
aesthetics: hematomas, livros e diários, jaquetas surradas, calças desbotando, botas de couro, azul oceano e safira, e cordões.
filiação: Hiccup Haddock (pai), Astrid Hofferson (mãe)
𝟎𝟎𝟐 ———— the appearance :
altura: 180cm
estilo do cabelo: é comum que esteja mediano, as vezes raspado nas laterais e um pouco alto no meio. um estilo de corte militar, por assim dizer. 
barba e bigode: quando os dois, acaba optando por uma combinação meio rala, aquele aspecto de barba por fazer.
cor do cabelo: castanho claro
cor dos olhos: verdes
cicatrizes: grande corte nas costas, uma linha no queixo do lado esquerdo e outra pouco acima do olho direito, mas o cabelo costuma escondê-la.
tatuagens: não possui.
piercings: brinco de diamante, e um piercing no tragus. ambos na orelha esquerda.
𝟎𝟎𝟑 ———— the mind :
traços positivos: Líder, Inteligente, leal, confiante e determinado;
traços negativos: temperamental, explosivo, possessivo, egocêntrico, egoísta e impulsivo; 
hobbies: ler, comer, pintar e correr;
hábitos: pressionar os pontos de tensão da nuca quando está desconfortável, respirar fundo para não perder o controle (e geralmente acaba perdendo), se silenciar e afastar quando sabe que está errado (e custa a admitir);  
vícios: cigarro, cerveja e doces; 
gostos: dias de chuva, tons escuros, pôr do sol, cheiro de canela e livros, a textura da areia úmida de praia entre os dedos dos pés;
desgostos: pessoas barulhentas, desorganização, cheiros muito doces (o mesmo vale para bebidas), lugares fechados;
𝟎𝟎4 ———— biography :
Nascido numa das famílias mais propensas a cuidar bem de um dragão, Arkyn não poderia fazer mais jus ao seu legado. Desde garoto que era fascinado pelas criaturas, pedindo para que os pais contassem repetidas vezes as suas histórias de dragões, até que o garotinho pegasse no sono. E por tantas outras o garotinho montava armadilhas para capturar um dragão que fosse, apenas para que pudesse chamar de seu. Tão impaciente quando Astrid, queria tudo ao seu tempo, mas teve esperar como tantos outros, observando sempre de longe a beleza e magnitude daquelas criaturas, até que assinasse o livro e tivesse seu ovo em mãos. Só os deuses sabiam o quanto ele esperou por aquele momento. E até hoje Arkyn jura que naquele instante em que suas mãos tocaram a superfície escamosa do ovo, sentiu seu coração bater na palma das mãos, alinhando-se com o que existia ali dentro. 
E simples assim ele finalmente teve tudo que sempre quis. Passava horas do dia cuidando do seu ovo, conversando as coisas mais aleatórias com ele, tratando-o como confidente. Até que finalmente a dedicação fosse recompensada e o ovo eclodisse. Foi um dia de grande festa. Safira era um dragão fêmea de escamas branco gelo, com as pontas azuladas. E eles tinham a maior conexão que Arkyn poderia imaginar e querer, como duas partes de um só, estavam sempre juntos (quando podiam), completamente inseparáveis. Até que não estavam mais. 
TW: Violência, Sangue e Morte do Animal. 
Foi tudo muito rápido e até hoje Arkyn tem apenas lampejos de tudo que aconteceu, como se inconscientemente tivesse bloqueado a lembrança para sofrer menos. Em um instante ele estava de pé com Safira, no outro sentira um forte queimor nas costas, seguido de uma sensação molhada que lhe escorria até a lombar. A mão direita tocou a região e voltou a frente, constatando o que imaginava, era sangue ali. Virou-se abruptamente para encarar seu agressor, mas outra vez foi tudo muito rápido e o golpe veio na cabeça. Ele caiu no chão, a visão embaçada e turva, desfocou a cena seguinte. Safira literalmente lutando com unhas, garras e dentes para protegê-lo. Mas ela ainda era tão pequena, tão frágil, tão… vulnerável. Subitamente uma dor aguda, como uma adaga sendo cravada, surgiu no fundo do peito de Arkyn e ele desmaiou. 
Fim do TW. 
Ao acordar no ambulatório, três dias depois do ocorrido, seus olhos buscaram por Safira ao seu redor, mas ele não sentia mais aquela conexão que sentiu no instante em que suas mãos tocaram o ovo. Longos foram os dias de profunda tristeza e melancolia, ele tinha perdido sua melhor amiga, sua outra metade, não havia como esperar nada diferente disto. Sua família tentou acolhe-lo e confortá-lo, mas Arkyn apenas os afastou, assim como fez com os amigos. O jovem sonhador e esperançoso morreu naquele ataque que ele nem sabia o motivo, junto com Safira. E o que saiu de lá foi um homem quebrado e vazio.
005  ———— the powers:
Estado elétrico: É a capacidade de carregar o corpo inteiro com uma corrente elétrica, transformando Arkyn em um condutor. Nesse estado, qualquer coisa que entrar em contato com ele, recebe uma descarga considerável de energia, podendo até chegar a óbito. Vale também a ressalva que quando entra no estado elétrico, Kyn  perde um tanto o controle da sua mente e se torna mais agressivo que o normal. Portanto, é um poder que não usa comumente.
19 notes · View notes
hiraween · 1 year
Photo
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
CEMRE BAYSEL – Por Glinda e sua varinha mágica! Olha só se não é HIRANUR EMINE OF HEARTS caminhando pelos corredores da torre TORRES DOS PESADELOS. Por ser filha da RAINHA DE COPAS, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. Ao menos, é o que se espera de alguém com 25 ANOS, mas primeiro ela precisará concluir o módulo MÓDULO I, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
conexões › headcanons › pov › tasks
Coração do mar; A Bruxa Milenar.
Tumblr media
Como uma flor com pétalas delicadas e aroma suave, crescia Hira que com o sorriso adorável conseguia fazer até mesmo Iracebeth deixar de lado sua implicância com as pessoas para focar na filha. O cabelo ondulado estava sempre bem penteado, as roupas impecáveis como uma princesa deveria ser… certo? Bem, não. Hira até podia começar o dia assim, mas com o passar das horas acordada, rapidamente os fios se tornavam desgrenhados, as roupas manchadas de terra. Uma criança curiosa, tagarela, questionadora. "Por que?" parecia ser o que mais a menina sabia falar, às vezes os guardas se perguntavam se ela só falava isso, na verdade. 
Com pelo menos duas cartas sempre atrás de si, deveria ser o suficiente para conter o furacão Hearts. Mas ah, não era. Após a vitória dos vilões e o domínio de Iracebeth se expandindo, isso pareceu dar mais gás a pequena tirana que vivia mandando e desmandando em todos agora em Wonderland. Com sua própria coroa de flores na cabeça, se intitulava a Princesa das Rosas. 
Podia ser tão bela quanto uma flor, mas seus espinhos também eram perigosos. Hira é uma pessoa teimosa que não hesita em manipular a situação ao seu bel prazer, com um sorriso inocente, olhos grandes e brilhantes, abusa da imagem delicada que costuma passar. 
Mesmo crescida, não mudou essa postura. Costuma ser doce, gentil até, mas nunca dará um ponto sem nó. Entrar na academia foi uma forma de Iracebeth fazer Hira entender que ela pode sim ser a Princesa das Rosas, mas não pode ser isso para sempre. E foi como um presente descobrir que seu futuro seria tão manipuladora como o presente. Usar do charme e da doçura para conseguir coisas estava mesmo em sua essência, pelo visto. 
Tumblr media
Manipulação de sementes: Tudo começou quando encontrou algumas sementes não germinadas no jardim da mãe. Hira achou curioso elas estarem fora da terra e quando as colocou na mão, sentiu algo estranho percorrer seu corpo. Não demorou para aquelas sementes virarem flores coloridas, deixando-a surpresa. Iracebeth tentava fazer a menina produzir apenas flores brancas e vermelhas no jardim, mas Hira gostava mesmo era das de cores vibrantes. Não podia fazê-las abertamente, então enchia seu quarto com as diferentes espécies que criava. Foi um tremendo susto produzir um cacto. O dia que percebeu que podia criar outras plantas e sem ter necessariamente uma semente por perto foi o melhor dia de sua vida. 
Daemons:  Bishop, o dragão preto, vermelho e branco. O dragão de Hira é peculiar. Pequeno, pequeno demais. Tudo bem que ainda é um filhote, mas a criatura cabe na palma de sua mão, isso está certo? Não sabe. O dragão eclodiu de um ovo branco, tem chifres vermelhos e escamas pretas misturadas com algumas brancas. Seus olhos são duas bolinhas vermelhas e assim como sua dona, é uma criatura sem muita noção do espaço pessoal das outras pessoas. Bishop mal sabe voar, opta por pular por aí e correr com suas perninhas curtinhas. Para evitar que ele seja pisado, Hira está sempre o carregando dentro do bolso de jaquetas que passou a usar com mais frequência. É um dragãozinho mimado que ganha roupas exclusivas De Vill e chapéus elegantes feitas pelas mãos do próprio chapeleiro que está preso no porão do Palácio dos Hearts. 
Tumblr media
10 notes · View notes
abussola · 1 year
Text
Tumblr media
୧ ⋅* ‧ ⚓ ꒰ 𝐥𝐢𝐳𝐞𝐭𝐡 𝐬𝐞𝐥𝐞𝐧𝐞 – por glinda e sua varinha mágica! olha só se não é 𝐚𝐭𝐥𝐚𝐧𝐭𝐢𝐚 '𝐚𝐭𝐥𝐚𝐬' 𝐭𝐫𝐢𝐭𝐨𝐧 caminhando pelos corredores da torre 𝐝𝐚𝐬 𝐧𝐮𝐯𝐞𝐧𝐬. Por ser filha de 𝐀𝐑𝐈𝐄𝐋 & 𝐄𝐑𝐈𝐂, é previsto que ela deseje seguir caminhos parecidos com o dos pais. ao menos, é o que se espera de alguém com 𝐯𝐢𝐧𝐭𝐞 𝐞 𝐜𝐢𝐧𝐜𝐨, mas primeiro ela precisará concluir o 𝐌𝐎́𝐃𝐔𝐋𝐎 𝐈: 𝐀𝐕𝐀𝐑𝐄𝐙𝐀 𝐄 𝐆𝐔𝐋𝐀, para depois se assemelhar como um conto de fadas.
𝐧𝐨𝐯𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐨: águas rasas como a vilã rúb, a gananciosa.
𝐩𝐨𝐝𝐞𝐫: enhanced tracking (ou bússola humana).
𝐝𝐚𝐞𝐦𝐨𝐧: scylla, a sua gaslight, gatekeep, girldragon.
(+) 𝐩𝐢𝐧𝐭𝐞𝐫𝐞𝐬𝐭.
Com a ascensão dos vilões — em particular para essa história, Úrsula — você deve imaginar que Ariel e Eric tiveram um dos finais mais infelizes da Floresta Desencantada. Exilada nos mares, Ariel foi forçada a deixar Eric e a filha sozinhos. Eles ainda se viam nas praias destruídas e fedegosas, mas com Barba Negra e Úrsula no comando do mar, tornava-se difícil manter contato por muito tempo. Com o passar dos anos, Eric se tornou um homem realmente infeliz. Ele bebia demais e falava de menos. Passava horas encarando o horizonte, o mar, esperando por uma mudança. Esperando por Ariel.
TW: MENÇÃO DE TENTATIVA DE SUICÍDIO.
E houve uma vez, da qual Atlantia nunca vai se esquecer, que a garota encontrou o pai à beira do afogamento. Garrafas espalhadas na areia, pedras em seus bolsos, e os olhos mais tristes que Atlas já vira.
FIM DO TW.
Então, enquanto o pai se afundava na desgraça, Atlantia precisou sobreviver. A história dela não é muito emocionante ou diferente de casos "na vida real" lá em Shadowland. Uma garotinha que virou adulta cedo demais porque precisou aprender a não depender de ninguém. Pelo menos, ela tinha o mar — porque apesar dos pesares, ainda sentia uma conexão forte com ele. Ficar na companhia das ondas era o mais próximo que ela recebia de um abraço de sua mãe. Eventualmente, tanto pelas habilidades de roubo desenvolvidas como parte da sobrevivência, quanto por falta de opção, ela acabou se envolvendo com os piratas, fazendo trabalhos extraoficiais para a tripulação do Queen's Anne Revenge, mesmo que pertencesse ao mais novo pupilo da bruxa que lhe tirara a sua família.
De certa forma, não foi uma surpresa quando o destino a colocou entre os futuros vilões. Talvez fosse isso mesmo que Atlantia precisasse depois de um início tão trágico: uma vitória no final.
PODER.
Atlas é capaz de localizar objetos e pessoas com a mente. Geralmente, uma bússola aparece nos pensamentos dela e aponta para a direção certa, guiando-a até o alvo desejado. Dependendo do estado emocional dela, porém, a bússola pode ficar desgovernada.
DAEMON.
Scylla é basicamente a versão dragão do meme "gaslight, gatekeep, girlboss". É uma dragão fêmea, cujas escamas brilham sob a luz do sol, imitando muito a tonalidade do ouro verde. Seus olhos são dourados e ela possui dois chifres que adornam sua cabeça. Tem uma personalidade exótica que acaba por se refletir em sua atitude esnobe e rabugenta — é conhecida por não ter paciência para tolices e raramente se importa com a presença de outras criaturas, mas ainda que aparente ser indiferente à atenção alheia, há um traço peculiar na criatura. Em raros momentos de vulnerabilidade e confiança, ela permite que Atlas faça carinho em suas escamas. Surpreendentemente, nessas ocasiões especiais, Scylla solta um ronronar suave e profundo, semelhante ao de um gato, revelando um lado mais doce e carinhoso que sempre faz com que a sua companheira ria. O tesouro é a paixão de Scylla, e ela tem um gosto específico por tesouros feitos de ouro. Sua coleção de objetos, os quais Atlantia costuma localizar e caçar para ela a fim de que a dragoa não surte por não ter suas vontades realizadas, é guardada com ciúmes e ela não deixa ninguém chegar perto.
17 notes · View notes
klimtjardin · 1 year
Text
U M  C O N T O  D E  E S C A M A S  E  O U T R A S  L E N D A S
Parte I | Parte II
Leitora x Taeyong
{inspirado em Spirited Away; aventura; romance; fantasia; realeza; TY híbrido de dragão}
Observa o que o olhar consegue em meio à perturbação: vultos. Não há claridade, somente o brilho difuso da lua. Não ouve o que acontece do lado de dentro; as paredes de pedra não permitem. Há somente os grilos e o vento balançando as copas das árvores, e a grama pinicando embaixo de si. As mãos de Tae-Yong estão próximas. Toca as escamas que a adornam. Na luz sinistra da noite, assumem um brilho arco-íris.
— Consegue sentir? — questiona.
— Consigo sentir o seu calor — responde Tae-Yong. Os olhos como duas negras obsidianas buscam pelos seus. — Minha pele é bastante sensível ao calor humano.
Ele pega em sua mão, que o toca, e a põe gentilmente no próprio rosto. É angular e fino, bem como as conhecidas gravuras mitológicas de dragões, cujas quais flagrou em uma das salas especiais do castelo quando menor. Assim como tinha conhecimento delas, tinha das lendas. Imaginava Tae-Yong como uma criatura horrível de quem deveria ter medo; e parte de você lembra de que deveria. Deveria ser cautelosa. Especialmente com a forma com a qual ele se abre, tão facilmente. Tae-Yong sorri, você volta a descansar a mão sobre o colo.
— Desculpe fazer esse tipo de perguntas — você diz após o silêncio que se segue.
— Podemos ser amigos?
— Tae-Yong... não podemos. Não deveríamos conversar, eu sou apenas uma serviçal.
— E mesmo assim, me chama pelo nome e me olha nos olhos.
Com a sentença percebe que não tem para onde correr. Você está envolvida desde o instante em que decidiu ultrapassar o que, sabia, não deveria.
— Se quiser venha amanhã à noite também. — Ele se levanta e oferece a mão para te ajudar a se erguer do chão. — Vamos, vou te ajudar a voltar.
— O que quis dizer com ‘venha amanhã também’? — O agarra pelo braço quando ele, decidido, dá as costas.
— Se quiser ser minha amiga e saber mais sobre essas escamas — O esboço de um sorriso aparece em seus lábios. — Tenho certeza que você também têm coisas a me contar sobre ser humana.
Finge não ouvir. Aceita o apoio que Tae-Yong faz com as mãos para os seus pés e pula de volta para dentro. Depois ele vem, escalando. Caminham até a porta e Tae-Yong encosta o ouvido na madeira novamente.
— Não ouço nada, vá em frente. Corra e eu irei acordar todos quando estiver longe.
Você destranca a porta.
— Espere... — ele chama baixinho. Põe as mãos nas suas, sobre a lamparina, e traz para perto da boca. Com um sopro, Tae-Yong a acende novamente. Vê o fogo sair de sua boca. — Tenha cuidado!
Você dispara. Num passo rápido, quase uma corrida. Não sabe para onde ir, se desorienta, segue em frente. À noite tudo se parece o mesmo. Não demora em começar a suar, o peito solavanca ao ouvir conversas - que supõe ser - dos guardas. Esconde-se atrás de um dos enormes pilares que erguem o castelo, repassando o mapa tão conhecido mentalmente. Tem certeza de que está próxima ao seu dormitório, só precisa controlar sua respiração falha e não permitir que te ouçam.
Tae-Yong ruge. O som vem de longe, o que te conforta.
Um número de passos indistintos avança por sabe-se lá que lado, mas passa e se distancia de você. Sente-se mais segura e revigorada, decide continuar. É quando vira, porém, que é recebida por um par de braços. Agarra a lamparina para que não caia e faça alarde. O guarda se afasta, em silêncio, seu semblante expressa confusão. Diferente dos demais, ele é jovem como você.
— Não deveria estar aqui — murmura.
— Tive sede — mente.
— Não sabe que o príncipe está tendo uma noite difícil? Oh, espere-
Fica lívida, mas ele não prossegue.
— Vou voltar para o quarto! — insiste no ímpeto de se desvencilhar.
— Você fez algo a ele? — Ele, abruptamente, te segura pelos dois braços.
— Eu não fiz nada, porque faria? Se não acredita, pergunte a ele você.
— Jungwoo! — grita um dos guardas; o aperto do rapaz afrouxa.
Tae-Yong parece incontrolável.
— Torça para não nos vermos novamente — Ele sai correndo.
Você volta para o dormitório, aturdida. Seus passos travam uma corrida contra o próprio coração. O guarda que fica em frente a porta partiu com os demais para a ronda noturna - e agora para controlar Tae-Yong. Não ouve mais os rugidos do príncipe, no entanto. Encontra tempo para lavar os pés antes de se deitar em sua esteira e cair em sono profundo.
[...]
É o meio da manhã quando carrega uma cesta cheia de roupas de cama usadas. Tem intenção de descer até o lago, no jardim, para lavá-las, quando cruza pelos soldados andando em fila. É pega de surpresa quando as palavras daquele guarda, da noite anterior, ressurgem em sua mente: “torça para não nos vermos novamente”. Abre espaço para marcharem e se torna uma com a parede. Para sua sorte, ao esquadrinhar os rostos, não o encontra. Após recuperar o fôlego, segue ao seu afazer.
Faz um dia agradável de sol. Se pergunta como teria Tae-Yong passado a noite. O que os guardas fizeram a ele? Se arriscaram demais, é fato. Está prestes a terminar o seu serviço, torcendo uma das últimas fronhas, quando um dos guardas te intercepta.
— Sua visita será mais curta hoje — é tudo o que ele diz.
As demais aias que observam ao seu lado se impressionam com a notícia. É lógico que todos ouviram o escândalo do príncipe na noite anterior. Temem por você.
Quando chega a hora, vai ao encontro de Tae-Yong escoltada. Os guardas te jogam para dentro da sala sem se importar que carrega alimento nas mãos e fecham a porta. Quase perde o equilíbrio. 
Tae-Yong parece bem em sua forma de dragão. Ele ergue a cabeça, feliz, balança a cauda. Mas está preso pelas garras novamente. Você não pode perder tempo, apenas sussurra que voltará à noite e mal larga a comida quando ouve o guarda te gritar para voltar.
 A porta é aberta.
[...]
Presume que as rondas sejam reforçadas, mas tudo parece igual a ontem. O guarda na porta do seu dormitório dorme um sono tranquilo e a noite está, incrivelmente, silenciosa. Toma um caminho diferente desta vez. Tem agilidade e uma habilidade de encontrar esconderijos pelos cantos do castelo. Sabe deles por que se criou por ali, brincando. Não há vigia alguma sobre Tae-Yong e essa é uma das perguntas que sente a necessidade de fazê-lo. Também quer dizer que o rapaz que te barrou na noite passada não abriu a boca sobre estar fora da cama.
Quando entra na sala é recebida pela forma meio-humana do príncipe.
— Anos e anos e eles ainda não sabem que consigo me transformar em humano — diz ele, então ergue os pulsos para mostrar que está livre das algemas.
— Como?! Eu tenho tantas perguntas...
— Que bom! — Os olhos de Tae-Yong crescem como duas bolotas no escuro e todo seu corpo se agita. — Quero dizer... fique a vontade para perguntar!
— Então é verdade que você tem uma fúria sobre homens?
— Sim, é verdade — ele assente. — Quando me transformo, fico cego de fúria pelos homens. Por isso é tão fácil enganá-los. É fácil enganar pessoas com medo.
Tae-Yong se afasta, no entanto, como se sentisse um peso acometê-lo. Para sob uma das janelas.
— Já feri... Feri gravemente guardas e servos do castelo.
— Mas isto é por conta dessa maldição, não é? — Lembra-o.
— Mesmo assim — responde ele, assertivo. — Preciso encontrar uma forma de me redimir.
— Como? Você tem algo em mente?
— Tenho. É um trabalho difícil. E no final, pretendo fugir.
Você sente vontade de se aproximar, mas seus pés ficam onde estão. Olha para a luz da lua, que entra pela abertura, e banha a cabeça de Tae-Yong.
— Mas e o rei e a rainha, e a princesa?! — se exaspera.
— Não posso viver assim para sempre. Irão tentar me prender, afinal, estou morto, foi o que disseram a todos. Mas tenho uma chance de viver e quero viver.
Julga Taeyong um homem bobo. 
Ao mesmo tempo que entende a grandeza de seus sentimentos. 
Como alguém amaldiçoado pelo resto da vida sente tanta vontade de viver?
— Vai abandonar os seus pais? Como pode fazer isso? — você diz, tomada de feridas que são tão imensas que não cabem mais dentro de si. Quer que Tae-Yong veja o que você vê. — Talvez eles estejam apenas tentando te proteger.
— E eles estão. Mas às vezes, as pessoas que mais amamos são as que mais nos machucam. Você nunca se sentiu assim em relação aos seus pais?
— Eu não sei onde meus pais estão. — Você treme. Consegue se aproximar, dá alguns passos em sua direção, mas para. Os pés ficam cobertos pela luz. — Pois se soubesse, eu estaria atrás deles.
Percebe os olhos do rapaz em seu semblante. Mas ele nada diz.
— Acho que vou- vou embora.
Tae-Yong vem ao seu encontro num rompante.
— Não! — Ele segura em suas mãos, mas você não sente vontade de retribuir. — Eu quero te convidar para algo. Você quer dar uma volta?
Uma ruga surge em sua testa.
— Uma volta?
— É! — ele responde entusiasmado. — Suba nas minhas costas e podemos sobrevoar a região.
— Isso é loucura! Você acha que ninguém vai ver um dragão?
— Nunca aconteceu, sei exatamente por onde ir. — Garante ele.
24 notes · View notes