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#ouro branco e safira
relogioserelogios · 1 year
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Audemars Piguet presented three new interpretations of the Code 11.59 Grande Sonnerie Carillon Supersonnerie, sporting a sapphire dial and rose, white or yellow gold case, the latter unprecedented in the Code 11.59 collection, interspersed with a black ceramic case middle. With dimensions of 41 x 13.5 mm, the model houses the manual winding movement Caliber 2956, Grande Sonnerie, Petite Sonnerie, carillon with three gongs and three hammers and minute repeater, with a total of 498 components. . A Audemars Piguet apresentou três novas interpretações do Code 11.59 Grande Sonnerie Carillon Supersonnerie, com mostrador em safira e caixa em ouro rosa, branco ou amarelo, este último inédito na coleção Code 11.59, intercalado com uma lateral de cerâmica preta. Com dimensões de 41 x 13,5 mm, o modelo abriga o movimento a corda manual Calibre 2956, Grande Sonnerie, Petite Sonnerie, carrilhão com três gongos e três martelos e repetição de minutos, com um total de 498 componentes. 📷 @audemarspiguet • • #audemarspiguet #code1159 #code1159byaudemarspiguet #grandesonnerie #carillon #petitesonnerie #minuterepeater #finewatchmaking #hautehorlogerie #relogioserelogios https://www.instagram.com/p/Comxn83OuFI/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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mondomoda · 2 months
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O relógio Avenue Classic Graffiti da Harry Winston
Harry Winston lança uma edição limitada com 30 peças do relógio Avenue Classic Graffiti. Inspirado nas ruas de Manhattan, a caixa de ouro branco de 18 quilates tem 28 diamantes brancos e 22 safiras. O dial é feito em madrepérolas brancas e azuis, esmeralda 18 quilates e 141 safiras azuis e rosas. Harry Winston Relógio Avenue Clasic Graffiti @ Divulgação O bracelete é de couro de crocodilo no tom…
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consulteotarot · 6 months
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Os Cristais
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 Está familiarizado com a influência dos cristais? Especialistas afirmam que essas gemas podem contribuir para o equilíbrio, vitalidade, harmonia, paz interior, concentração e para lidar com desafios e outros aspectos da vida. Cada cristal possui uma energia única e desempenha um papel específico de acordo com as nossas necessidades e crenças. É essencial acreditar que essas pedras têm o poder de trazer benefícios positivos e promover o bem.  Cada cristal tem uma composição e seus próprios benefícios, como:   Afastar energias negativas;  Equilibrar emoções; ·         Ajudar no relaxamento do corpo e da mente; ·         Atrair prosperidade, saúde e amor; ·         Ajudar a superar desafios; ·         Influenciar a conexão com o sagrado.  Vamos conhecer agora um pouco mais sobre os cristais e para que servem.  ENERGIA ·         Quartzo Branco ·         Quartzo Rosa ·         Esmeralda  LIMPEZA  O quartzo branco tem o poder de limpar e atrair energia positiva ·         A ametista transforma energia negativa em positiva ·         A selenita limpa energias  A turmalina negra pode absorver e isolar energias negativas. PROSPERIDADE ·         Pirita ·         Citrino ·         Turmalina Negra ·         Olho de Tigre Cristais de cada signo: Carneiro Jaspe vermelho, Cornalina, Rubi, Calcedónia, Crisoprásio Heliotrópio, Jaspe Sílex.   Touro Quartzo Rosa, Cornalina, Safira, Esmeralda, Topázio dourado, Lápis lazúli, Coral, Calcedónia Sardo. Gêmeos Citrino, Olho-de-Tigre, Ágata, Água-marinha, Jaspe, Ónix, Topázio, Turquesa, Cristal de Rocha, Crisocola. Caranguejo Crisoprásio, Aventurina, Esmeralda, Diamante, Pedra-da-Lua, Rodocrosita, Calcedónia branca, Crisólita, Cornalina. Leão Cristal de Rocha, Quartzo ouro, Diamante, Granada Almandina, Âmbar, Crisólita, Citrino, Cornalina, Ónix, Rubi. Virgem Citrino, Ágata amarela, Amazonita, Berilo, Cornalina, Turquesa, Jaspe, Berilo. Balança Citrino alaranjado, Quartzo esfumaçado, Aventurina, Berilo, Diamante, Jade, Kunzita, Nefrita, Opala, Peridoto, Esmeralda, Topázio, Turmalina Rosa. Escorpião Cornalina avermelhada, Ágata, Água-marinha, Calcedónia Crisocola, Granada, Obsidiana, Quartzo, Rubi e Topázio. Sagitário Safira, Calcedónia, Ametista, Cristal de Rocha, berilo, Granada, Safira, Quartzo, Sodalita, Espinélio, Topázio, Granada Piropo. Capricórnio Ónix, Quartzo olho-de-gato, Ametista, Berilo, Malaquita, Obsidiana Peridoto, Rubi, Quartzo rosa, Quartzo esfumaçado, Turmalina verde.  Aquário Turquesa, Olho-de-falcão, Amazonita, Ametista, Água-marinha Crisocola, Celestina, Granada, safira azul, Jaspe, Malaquita, Obsidiana. Peixes Ametista, Água-marinha, Quartzo Azul, Diamante, Jaspe Pedra-da-lua. Opala, Safira, Sugulita.  Tarologa Alma A Equipa Consulte o Tarot www.consulteotarot.com
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Pendente em ouro amarelo e branco com pedras de safira e parte lâminado a ouro branco modelo ânfora. (em Brasília DF) https://www.instagram.com/p/CmmFHnLLVXK/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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Vaidade saudável: como escolher o melhor anel de ouro solitário
Vaidade saudável: como escolher o melhor anel de ouro solitário https://ift.tt/J5i1v8L Os acessórios são itens importantes para a autoestima do ser humano e podem ajudar a aprimorar os detalhes da aparência. Além disso, existe uma série de representação e convenções sociais ligadas a eles. Um anel de ouro solitário com pedraria, por exemplo, é um dos símbolos mais comuns para indicar o noivado, antes do matrimônio ser concretizado. No entanto, esse tipo de item pode ser utilizado no dia a dia, em qualquer ocasião. Mais do que isso, o anel de ouro solitário é uma joia que pode ser guardada e passada de geração em geração como um objeto histórico da própria família. Confira as melhores opções de anel de ouro com pedra solitária Abaixo separamos as melhores opções e aquelas que são mais indicadas para quem não abre mão de sua vaidade e tem o objetivo de usar um anel de ouro com pedras diariamente, em qualquer situação. Aliás, cuidar de sua vaidade pode ser uma forma de manter a saúde em dia também; lembre-se disso na hora de compor o seu visual. 1 – Anel de ouro solitário com pedra em diamante Vamos começar com o modelo mais tradicional, clássico e cobiçado dentro dos modelos solitários. A pedra de diamante é, sem dúvida, aquela que desperta o maior desejo entre as pessoas, não apenas pelo seu alto valor agregado, mas também pela beleza e brilho que confere ao acessório. Apenas um diamante verdadeiro possui uma forma única de reluzir, seja de dia ou de noite. O melhor de tudo é que existem modelos discretos para serem usados no dia a dia, em qualquer ocasião. Aliás, o anel de ouro solitário com diamante é uma das joias preferidas para comemorar os noivados no mundo inteiro. Vale destacar a alta resistência do diamante que, somada à durabilidade do ouro, produz um item para se guardar por gerações. 2 – Anéis com pedra de zircônia A zircônia é uma pedra artificial, porém muito durável e com um brilho especial. Embora não reproduza o mesmo efeito do diamante, sua utilização ampla em semijoias prova o quanto ela representa um material adorado e querido pelo público. Um dos principais pontos positivos está no custo-benefício, já que se trata de um acessório relativamente barato, mas de alta resistência e beleza. Anéis em ouro branco ou mesmo dourado podem fazer uso da zircônia como um item de luxo e sofisticação. Inclusive, existem diversas cores disponíveis, o que tornam essa pedra ainda mais versátil. Uma curiosidade interessante é que a zircônia pode até ser encontrada na natureza, mas ela tem uma ocorrência extremamente rara. 3 – Anel de ouro solitário com pedras naturais Por fim, outra opção de anel de ouro solitário com pedrarias está na utilização de pedras naturais. Neste sentido, podemos destacar os cristais neutros ou multicoloridos e outros materiais, como o rubi, a safira, esmeralda, topázio, granada e várias outras. Embora não seja uma pedra, a pérola pode entrar nessa lista também. Mais do que beleza, muitas pessoas acreditam no poder que os cristais podem conferir à pessoa que os carrega. Isso quer dizer que várias doutrinas espirituais ou místicas acreditam nas energias que as pedras naturais provocam e no poder que elas conferem no dia a dia. Post Original Azul Magazine via Dicas Tudos & Todos https://ift.tt/m2D58ba September 13, 2022 at 01:03PM
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valdesonoliveira · 2 years
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Relógio marca Rolex osyter todo em ouro amarelo modelo presidente mostrador branco calendário vidro safira tamanho 31.mm om cx e certificado. Pouco uso
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enoivado · 5 years
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Tradição de casamento: itens com a cor azul para atrair boas energias
Acredita-se que, além de ser uma cor elegante, o azul também protege o casamento de más energias. Assim, seguindo a tradição, e também o bom gosto da noiva, selecionamos 6 itens que podem carregar o azul no dia do casamento.   (Anel de Noivado Uni I-Sa da Poésie Joias)
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poesiejoias · 2 years
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Anel de Noivado Elysian II-Sa - Poésie Joias
Alguns até dizem que o design do interior do aro deste anel de noivado é a característica mais bela e marcante deste modelo. De fato, uma joia com detalhes únicos e de tirar o fôlego. A luz estoura em brilho por toda extensão do aro, que possui acabamento em grãos, criando o cenário perfeito para dar destaque à pedra preciosa central, uma bela safira azul.
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gceul · 3 years
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                                        THE WOUNDS IN THE LITTLE DRAGON'S HEART.  
                                                              @tripontos
coming out to the light of day, we got many moons that are deep at play. so I keep an eye on the shadow's smile to see what it has to say. you and I both know everything must go away. ah, what do you say?
31 de agosto de 1998 não era apenas uma terça-feira comum, mas a noite que antedecia a primeira ida de Carlisle para Hogwarts. E, infelizmente, o garoto não sabia como deveria se sentir. Claro, estava muito feliz por estar prestes a iniciar sua vida acadêmica. Sentia uma enorme curiosidade a respeito de como era ser um aluno de Hogwarts, depois da Batalha que devastara o lugar, sobre a Casa a qual seria sorteado. Toda a novidade enchia o peito de euforia. Em contrapartida, no entanto, o coração estava despedaçado.
No andar de cima, sua mãe encontrava-se confinada em seu quarto por estar cada vez mais debilitada, devido à Varíola de Dragão. E quanto a isso, mesmo que já tivesse pensado e repensado em tudo o que podia fazer para ajudá-la, Carlisle não conseguia uma resposta. A única coisa que tinha era aquela crescente falta de vontade de deixá-la sozinha. Seu pai já não estava mais ali para ficar ao lado dela, então era o seu dever. Um que ele não poderia cumprir em algumas horas. Fitando o relógio na sala enquanto jantava, uma vez mais, sozinho, o garoto desejou que as horas passassem mais devagar.
Era difícil dizer se era pela aparência ou por medo dele acabar infectado, Carlisle estava começando a ver sua mãe cada vez menos. Ela não costumava permitir que ele passasse da porta quando conversavam. Nas últimas semanas, era ali que o garoto ficava, escutando a voz fraca por entre arespiração cansada enquanto a mãe passava todas as informações que precisava saber para o seu primeiro ano em Hogwarts.
Aquela noite, no entanto, Adeline pediu que levassem o menino ao seu quarto depois do jantar. Hesitante, não quis passar da porta, como normalmente acontecia, mas a mulher pediu que se aproximasse ao que sustentava um sorriso gentil, mesmo que parecesse custar toda a sua força para fazê-lo. Sem demora, Carlisle correu para a cama onde a mãe passava seus dias, sentando-se sobre oespaço vazio aos pés dela. Mesmo sem ter demonstrado nenhum sinal de ter sido contaminado, o garoto estava recebendo atenção médica constante. O tratamento, mesmo sendo eficaz para a maioria dos casos, não parecia estar funcionando para Adeline. Além das erupções cutâneas de aparência dolorosa e que já não saravam, independentemente do remédio ou feitiço aplicado, havia também a coloração patognomônica, que deixava a pele em um estranho tom esverdeado.
Era estranho ver a mãe doente. Tão fraca e indisposta, porque ainda tinha aquela imagem nítida da mulher vívida e alegre, de bochechas coradas e um sorriso fácil. Claro, parte de toda a espiritualidade caracteristica de Adeline havia morrido junto com o marido, mas Carlisle sabia que ela fazia um grande esforço por ele. Por isso, tinha tanto medo do que podia acontecer caso o tratamento não começasse a dar resultados logo. Ninguém passava informações sobre o diagnóstico da mãe, só deixavam-no saber quando ela estava se sentindo melhor ou pior. E ainda assim, ambas as palavras eram sempre acompanhadas de "um pouco". O que nunca era animador.
━━ Como está se sentindo hoje, mamãe? ━━ A pergunta era em coreano, como a maioria das conversas que tinha com a mulher, porque Carlisle queria mostrá-la que estava aprendendo, praticando e se esforçando. Aquilo, o idioma no qual conversavam, era algo tão particular, tão deles, que era uma das maneira com a qual podiam demonstrar o quão forte era a relação dos dois.
━━ Hm... Eu quem deveria fazer essa pergunta. ━━ Ela devolveu, em toda a sua absoluta gentileza e carinho ao que esticava os dedos para o filho, como sempre, com muito esforço. Querendo evitar o esforço, Carlisle rapidamente deu fim àquela distância e segurou a mão de sua mãe, sendo cuidadoso para não apertá-la, por conta dos ferimentos em sua pele. ━━ Amanhã é o seu grande dia.
Carlisle assentiu, mas o sorriso em seu lábios não demonstrava humor algum. ━━ Não queria ter que ir para tão longe de você. ━━ Confessou baixinho, desviando os olhos de alfarroba da mulher e baixando-os para suas mãos juntas. ━━ Papai gostaria que eu cuidasse de você, não é?
Adeline tentou rir, mas a risada logo fora engulfada por pela tosse longa e persistente. Ele odiava quando isso acontecia. Mesmo que a enfermeira designada para assitir Adeline tivesse se adiantado, Carlisle sabia o que fazer. Pegou o copo com água que ficava no móvel de cabeceira e ajudou a mãe a dar alguns goles, para aliviar a garganta. O que ela agradeceu com um sorriso e um breve afago nos cabelos castanhos do menino. Daquela vez, ele não voltou para o pé da cama, permaneceu ao lado da mãe.
━━ Você precisa ir para a escola, meu amor. ━━ Ela disse por fim. ━━ Que bem faria ficar aqui comigo doente?
━━ E que bem fará eu ficar longe de você? ━━ O garoto respondeu, sem demora. ━━ Vou morrer de saudades.
A mulher hesitou por alguns instantes e então suspirou, ao que tinha os olhos voltados para o menino. ━━ Também vou morrer de saudades de você, jageun yong. ━━ Ela disse, exibindo o esboço de um sorriso travesso.
━━ Mãe! ━━ Carlisle protestou.
"Jageun yong" era o apelido dado a Adeline para o filho, significava "pequeno dragão" e fazia referência ao formato dos olhos do menino e a força de seu olhar. Era engraçado até sua mãe ser contaminada por uma doença que também tinha "dragão" no nome. De repente, Carlisle não conseguia mais ver qualquer beleza naquele apelido.
━━ Na primeira gaveta do meu guarda-roupa. ━━ Ela disse então. Se sua voz já parecia fraca normalmente, era pior depois de uma crise de tosse. Era como se a voz fosse desaparecer a qualquer instante e era quase paupável o esforço que a mulher fazia para projetá-la. ━━ Uma caixinha de jóias azul...
Carlisle assentiu, demonstrando que entendera, e foi buscar a tal caixinha. Mesmo em seu caminho até o guarda-roupa, já estava curioso sobre o que ela poderia querer com aquela caixa. Todas as jóias da mulher costumavam ficar perfeitamente organizadas em seu closet. Na semana anterior, no entanto, todas haviam sido levadas para o cofre da família, em Gringotes. Carlisle observava a movimentação do corredor, enquanto as funcionárias da casa passavam com todas as caixas. De todo jeito, não fez menção de abrir a caixa. Entregou-a para a mãe e aguardou em silêncio enquanto ela abria a caixa de camurça, que parecia grande demais para uma única peça, e tirava de lá um anel muito bonito, mas que o menino jamais tinha visto. Era de ouro branco, com tiras desenhadas e uma pedra de safira exuberante ao centro, rodeada por pedras menores. Era uma peça imponente, tanto que fizera o garoto ter os lábios separados em um perfeito "o" enquanto a olhava.
Adeline virou a peça em seus dedos algumas vezes, parecia checar alguma coisa. Então ofereceu-a ao filho, sem nenhuma palavra que fosse. Carlisle fez uma concha com as mãos para receber o anel, mas não demorou para que tivesse tentando encaixá-lo em algum dos dedos. Infelizmente, seus dedos ainda eram pequenos demais para aquele anel.
━━ De quem é? ━━ Perguntou então.
━━ Seu. ━━ A mulher respondeu junto a sorriso.
━━ Meu?! Mas é muito grande...
Adeline se esforçou para não rir. Tudo o que fez foi sair da posição deitada, erguendo-se um pouco nos diversos travesseiros que ficavam às suas costas. Carlisle largou o anel para ajudá-la com a tarefa.
De dentro da caixa, ela tirou ainda um colar que também era de ouro branco,  simples mas tinha um lindo pingente de diamante azul, pequeno e delicado, em formato de gota. Adeline também entregou a peça ao filho.
━━ Todas as jóias no cofre são suas. ━━ Ela começou. ━━ Mas estas são a minha herança de família para você, Carlisle.
━━ Mãe, por que você está falando de herança? ━━ Cortou-a, sentindo o coração subir algumas batidas em ansiedade e medo.
━━ Eu só quero deixar isso com você. Quero que saiba da existência delas. Não é nada demais. ━━ A explicação, no entanto, pouco fez para acalmar o coração do menino. Mas ele não fez mais nenhum comentário, voltou sua atenção para as duas peças em suas mãos e assentiu, em silêncio. ━━ Pode fazer o que quiser com todo o resto, mas estas aqui... Eu gostaria que você guardasse até o momento de repassá-las. ━━ Ela continuou.
━━ Não vou repassá-las! ━━ Carlisle exclamou.
━━ Vai sim. ━━ Adeline rebateu, mas por entre uma risada curta. ━━ Repasse este colar para a pessoa que você mais amar na vida, não importa quem seja. ━━ Ela disse, levando uma das mãos à mão que ele segurava o colar, fazendo com que ele fechasse os dedos e mantivesse a jóia segura em sua palma. ━━ E repasse este anel para o seu filho. Seu primogênito, se tiver mais de um. E peça a ele que faça o mesmo. ━━ Ela fez o mesmo com a outra mão. Assim, Carlisle tinha as duas jóias seguras em suas palmas e as mãos da mãe sobre as suas.
━━ Por quê? ━━ Carlisle perguntou baixinho, erguendo os olhos para o rosto da mãe.
━━ Porque eu te amo tanto que não sei o que fazer com tanto amor. Então, quero que ele se estenda a todas as pessoas da família que virá de você. ━━ O sorriso que tomou os lábios de Carlisle era amplo, genuíno, forçava as bochechas contra os olhos que se transformavam em fendas sobre o rosto e marcava as covinhas.
Havia muita coisa que Carlisle queria dizer. Ou, pelo menos, queria passar as próximas horas repetindo o quanto amava sua mãe, mas ela insistiu para que ele fosse dormir, já que teria um dia cheio. E recusou todas as vezes que o filho pediu para dormir com ela, para a pura chateação do jovem Nott, que mesmo relutante, foi para a sua cama no quarto no fim do corredor.
Na manhã seguinte, Adeline insistiu para descer e fazer companhia ao filho enquanto ele tomava café. E quis ficar com ele enquanto se aprontava para sair e conferia se tinha pego todos os pertences que tinham comprado juntos no Beco Diagonal, assim que sua carta chegara. Ele tinha tudo, até as vestes negras da escola estavam facilmente alcançáveis e Aquaria estava na gaiola. A única coisa que Carlisle não tinha era a vontade de se despedir da mãe.
À porta da casa, os dois se olharam em silêncio por um longo momento. Adeline estava de pé com a ajuda de sua enfermeira, parecendo mais pálida (ou verde) do que na noite anterior, o que deixava Carlisle terrivelmente preocupado, mesmo que tentasse a todo custo não deixar nada transparecer.
━━ Vá, não pode se atrasar ou vai perder o trem. ━━ A mulher disse, afagando o rosto do filho. ━━ Vou sentir tanto a sua falta... ━━ Ela disse, repentinamente chorosa.
O coração de Carlisle, que já estava em frangalhos, pareceu partir em mais alguns milhões de estilhaços. As linhas d'água marejando imediatamente, obrigando-o a desviar o olhar para evitar que as lágrimas corressem por seu rosto.
━━ Posso te dar um abraço? Prometo que vou ser cuidadoso. ━━ O menino pediu. Abraços haviam sido cortados da lista quando os ferimentos na pele da mulher começaram a piorar. Eles eram dolorosos demais para que ela aguentasse normalmente, quem dirá com pressão por cima. Mas ainda assim, ela assentiu em concordância, já abrindo os braços para recebê-lo.
Com a gentileza prometida, Carlisle enlaçou os braços ao redor do tronco da mãe, sem apertá-la e sendo bastante cuidadoso com o quanto de pressão seu corpo oferecia. Queria deitar a cabeça no ombro dela e se perder no cheiro tão familiar dela, mas ele já não existia. O calor natural de sua mãe agora era apenas febre e o seu cheiro era de unguentos para os ferimentos. Era cada vez mais difícil segurar as lágrimas, ainda mais quando a garganta começava a doer tanto.
Adeline, por outro lado, fez questão de por um fim naquela distância e apertar o menino contra seu corpo, em um abraço nada cuidadoso. Carlisle ouvira o arfar de dor, mas quando tentou se afastar, ela não deixou. Logo, ele podia ouvir o choro da mulher.
━━ Mãe...
━━ Carlisle. ━━ Ela cortou-o. ━━ Me prometa que vai ficar bem. Que vai se comportar e não vai entrar me problemas.
━━ Eu prometo. ━━ Disse hesitar. ━━ Agora, me solta. Está te machucando.
Mas ela ignorou.
━━ Me prometa que vai escrever para mim todos os dias.
━━ Todos os dias?
━━ Todos os dias.
━━ Tá bom, mãe, eu escrevo.
━━ E me prometa também que nunca vai esquecer o quanto eu te amo.
━━ Mãe.
━━ Carlisle Gaeul.
Ela nunca, nunca chamava-o pelos dois nomes. Aquilo acendeu sinais de alerta que ele sequer sabia que tinha. Por isso, ergueu os olhos para o rosto da mãe, por onde várias lágrimas rolavam, deixando rastro sobre a pele ferida.
━━ Me prometa, filho. ━━ Ela pediu, mal havia som saindo.
━━ Eu prometo. ━━ Carlisle disse, a voz embargada pelo choro. ━━ Mas não se despeça de mim desse jeito, mãe. Não faça parecer que eu não vou mais te ver, por favor.
Adeline não disse nada. Mas desfez o abraço, para que pudesse levar as mãos ao rosto do único filho.
━━ É que eu vou sentir a sua falta. Já estou ficando repetitiva...
━━ Eu também vou sentir sua falta. Eu te amo, mãe. Te amo muito. Para sempre.
━━ Para sempre. ━━ Ela repetiu.
━━ Te vejo no recesso de Natal. ━━ Carlisle disse, recuando vagarosamente em direção à saída, para longe do toque da mãe. ━━ Melhore logo, eh?
Adeline assentiu enquanto sustentava um sorriso.
Sete anos mais tarde e Carlisle ainda não conseguia deixar de pensar em como aquela havia sido a última vez que vira a mãe com vida.
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anneblnc-reserva · 4 years
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⋆ ° ⊱ 𝐏𝐑𝐄𝐒𝐄𝐍𝐓𝐄𝐒 𝐃𝐄 𝐍𝐀𝐓𝐀𝐋 ━━ 𝐏𝐀𝐑𝐓𝐄 𝟑: 𝐀𝐒 𝐌𝐄𝐍𝐈𝐍𝐀𝐒 𝐃𝐄 𝐒𝐔𝐀 𝐕𝐈𝐃𝐀 ⊰
é claro que jeanne não deixaria de presentear as meninas que estiveram do seu lado sempre ━ com exceção de uma ━ e das quais nunca vai deixar de apoiar, seja para o que for. tem um carinho enorme por todas e por isso escolheu com todo cuidado o que daria a elas.
𝐹𝐴𝐻𝐸𝐸𝑅𝐴: fahe é uma pessoa fácil mas ao mesmo tempo complicada de se dar presente. jeanne pensou várias vezes em lhe dar alguma obra de arte também ou então histórico e valioso mas como explicar que entendia daquelas coisas? então foi para a outra revertente da amiga que conhecia muito bem e a presenteou com três laços de cabelo que sabia que ela iria amar.
𝐶𝐸𝐿𝐼𝑁𝐸: com celine, a amizade era um pouco nova. as duas tinham se conhecido direito somente na truffaut e apesar de ser vista como intimidante pela outra, aos poucos as duas tiveram uma aproximação. não são muito amigas visto que celine é aproxima de penélope e genevieve, mas não seria por isso que jeanne deixaria de presenteá-la. o escolhido foi um cordão da dior com uma flor no pingente. todo de ouro branco com detalhes em diamante, safira rosa e granadas tsavorita.
𝐶𝐻𝐿𝑂𝐸: sendo uma de suas amigas de longa data, é claro que a garota não ficaria de fora. tinha várias opções em sua mente mas foi descartando uma por uma até encontrar aquela que fez os olhos da leblanc brilharem. era uma peça que compraria para si mesma então definitivamente daria para chloé. o escolhido foi um brinco de platina da tiffany com dois tipos diferente de diamantes.
𝐹𝑅𝐴𝑁𝐶𝐸𝑆𝐶𝐴: frances era outra do qual jeanne possuía bastante carinho. a relação das duas era até um tanto engraçada de se ver e, mesmo sabendo que a garota no momento anda se relacionando com seu ex-namorado, não seria por isso que iriam deixar de ser amigas, muito menos de não lidar um presente. a bolsa da louis vuitton apareceu diante de seus olhos, não precisando mais do que isso para que decidisse comprar para ela.
𝑇𝑂𝐷𝐴𝑆: como uma lembrança, jeanne deu a cada uma delas também uma pulseira da amizade porém diferente da comprada para fleur e patie. essa era de ouro e para cada uma foi personalizada com pedras preciosas diferentes, entre elas, ametista, esmeralda, safira e rubi.
@ohfaheera; @celinewalsh; @ambitchiiious; @serafrances; @gg-pontos
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relogioserelogios · 2 years
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The unique Konstantin Chaykin Levitas Jazz is a reimagined counterpart of his bestseller – the Levitas "mysterious" watch. The transparent dial resembles a vinyl record with hour and minute hands "floating in the air" (both driven by a single sapphire disc). It is framed by a relief case made of white, yellow and rose gold – a masterpiece of arts and crafts. The micro-sculptural relief features the main jazz symbols – an onyx "gramophone record", a massive vintage-style microphone, a piano keyboard, a saxophone's curve, and a gramophone recorder which is actually a moonphase indicator, decorated with musical notes. . O exclusivo Konstantin Chaykin Levitas Jazz é uma versão reimaginada de seu best-seller – o relógio "misterioso" Levitas. O mostrador transparente lembra um disco de vinil com ponteiros de horas e minutos "flutuando no ar" (ambos acionados por um único disco de safira). É emoldurado por uma caixa em relevo de ouro branco, amarelo e rosa – uma obra-prima das artes e ofícios. O relevo micro-escultórico apresenta os principais símbolos do jazz - um "disco de gramofone" em ônix, um microfone estilo vintage, um teclado de piano, uma curva de saxofone e um gravador de gramofone que na verdade é um indicador de fase da lua, decorado com notas musicais. 📷 @k_chaykin • • #chaykin #konstantinchaykin #ahci #levitasjazz #mysteriouswatch #independentwatchmaking #finewatchmaking #hautehorlogerie #relogioserelogios https://www.instagram.com/p/Cd30dO8OOgb/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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mondomoda · 1 year
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As impressionantes joias da italiana Sicis
As criações da joalheira italiana Sicis se diferenciam. O brilho de cores, a riqueza de detalhes e os efeitos extravagantes resultam em imagens únicas e magnéticas. O diferencial se deve a missão de reinterpretar a antiga técnica do Micromosaico aplicando na arte do ourives a atualização dos conceitos de suas criações. Sicis Jewels – Anel Green Ribbons em Ouro Branco, Diamantes, Safiras e…
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raspvtinho · 6 years
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❝ ESPELHO DE OJESED — rise and rise again until lambs become lions...
                                                         “Most people are sheep 
                                                        and sheep don't eat meat.”
                                                 — Mr. Mercedes, Stephen King.
DICA: Leia ao som disto aqui (obviamente, não é necessário ouvir tudo, mas a música auxilia na criação da atmosfera indicada).
TRIGGER WARNING: violência explícita; gore; assassinato (de familiares); tortura (de familiares)... Basicamente desgraça bem gráfica (mas com simbolismo, se você conseguir limpar todo o sangue da sua tela).
Era uma curiosidade quase infantil aquela que o acometia ao perceber a intrigante presença na sala escura. Dizia "presença", embora o objeto fosse inanimado, porque emanava tal energia capaz de enganar qualquer um sobre seu estado de consciência. Magia corria por cada arabesco dourado que compunha sua moldura, e a lâmina de vidro refletindo a imagem do jovem Rasputin parecia respirar, aspirando e expirando misticidade. Em meio ao breu, a única luz advinha das íris esverdeadas, agindo como lanternas de jade para guiar a aproximação do rapaz.
Ao alcançar a exótica peça, estendeu a mão para tocá-la. A ponta dos dedos pálidos ameaçaram fundir-se ao material do espelho, pintando as feições do soviético com surpresa e fazendo-o se afastar por mero instinto de sobrevivência. Seu toque pareceu agir como gatilho e aos poucos modificou a imagem. A cena moldou-se aos arredores em seu próprio tempo. Candeeiros apagados foram subitamente acesos por forças ocultas, iluminando paredes repletas de tapeçarias antigas com o brasão de corvos em fundo preto e vermelho; existiam olhos e ouvidos espalhados por cada trançado dos tecidos, Oleg sabia. Também sabia que ocupava posição central em um dos cômodos mais pomposos da nobre mansão pertencente ao seu clã: o Arsenal.
Embora nomeado Arsenal, o âmbito não limitava-se a guardar apenas armas. Abrigava relíquias amaldiçoadas e peças de grande valor para o sobrenome Rasputin, pequenos tesouros recuperados de uma fortuna que outrora ocupara salões inteiros. Agora eram apenas os restos da riqueza esquecida de um velho dragão. Cada qual contava um pedaço de um longo e desgastante histórico familiar permeado por hábitos cruéis e duras penas. Mas não cabia a Oleg analisar a hediondez dos objetos presentes em cena, adornando cada prateleira e preenchendo cada armário atrás de si. Ainda mais quando seu reflexo tomava vida própria e decidia brincar com os pensamentos mais frequentes de sua mente.
A sensação era estranha e o assombraria por dias. Mesmo que a imagem do espelho possuísse sua face — incluindo o sorriso matreiro guardado no canto dos lábios e a malícia dos olhos —, não obedecia seus comandos... Até porque Oleg não conseguia mover nem um dedo. Paralisado, não havia opção se não observar o ser defronte a si retirar das costas dois khanjali, arma típica da região do Cáucaso. Os cabos ornamentados em marfim e esmeralda exibiam suntuosidade ímpar, encimados por lâminas afiadas de metal entremeado por fios dourados, formando complexos desenhos que remetiam aos esquemas anteriormente vistos pelo jovem em livros sobre cultura caucasiana. Eram obviamente moldados à mão, ainda que fossem exatamente iguais em todas as suas medidas e contornos. Um trabalho primoroso executado pelas mãos de seu povo.
Um suave e traiçoeiro arco formou-se nos lábios rosáceos, gêmeos aos seus, assim como as khanjali em seus dedos de pianista. Silhuetas escuras moviam-se de maneira errática às suas costas, parecendo andar a esmo de um lado para o outro. Não eram nada mais do que vultos etéreos, sem formas concretas, mas conforme o reflexo diminuía distância com a mais próximas, os traços ganharam maior clareza.
Estavam ali os clarissímos olhos de sua mãe, de um tempestuoso azul capaz de enregelar a alma dos mais bravos homens; cabelos escuros enrolados em grossas tranças presas em um coque alto; pele pálida como a de um fantasma e pequenas rugas surgindo ao longo das feições rígidas. Era uma mulher bonita no auge de seus cinquenta anos, uma dama da alta sociedade puro sangue, tudo o que as outras senhoras desejavam ser. Quando desconfiada, enfileirava os filhos e os escrutinia um à um de forma a encontrar o que ansiava. Poderiam jurar que aqueles olhos reviravam almas e sabiam tudo o que ocorria em cada canto da casa. Aqueles olhos... Subitamente, as lâminas cravaram-se nos orbes celestes, arrancando-os do crânio com facilidade sobrehumana. O som que deixou a garganta dela não era humano. Acompanhando os rios vermelhos deixados para trás, ajoelhou-se com mãos em forma de garras, agarrando as bochechas em pânico.
Oleg, que assistia tudo fora de seu reflexo, quis gritar. Mas não conseguia. Como um sádico espectador, observou os nervos oculares cravados na ponta das adagas, as escleras vermelhas pelas veias rompidas. Por mais grotesco que a cena pudesse parecer, não conseguia afastar os olhos da lunática expressão de sua própria face ao segurar as armas ensanguentadas. Havia morte em cada linha, cada distinção, cada aspecto. Era apenas morte. Como se o espírito da própria Olga houvesse adentrado seu corpo e feito de sua mente a morada da psicopatia desenvolvida ainda em infância.
❝ — Por ser uma testemunha oculta, com o poder de salvá-lo. Ela escolheu não utilizá-lo. Que receba então olho por olho. E nós não nos importamos se acabar cega. ❞ Ao passo que as palavras deixavam seus lábios, o corpo nocauteado da mulher que anteriormente fora sua mãe derretia. A algidez da tez foi substituída por tons áureos, ouro líquido aos seus pés. O reflexo pisou nos restos dela e as solas douradas deixaram pegadas no assoalho conforme avançava para a próxima sombra. Pintou um caminho de amarelo no chão, e seus estranhos passos pareciam como os de quem sobe degraus, ainda que não houvesse escada alguma ali, apenas madeira úmida e barulhenta.
A próxima sombra era bastante parecida com a anterior, tendo apenas anos a menos em suas costas. Reconheceu-a como uma de suas irmãs. Assim como a mãe, teve alguma parte de si mutilada. Assim por diante, o show de horrores seguiu-se. Línguas pelo que não foi contado, orelhas pelo que foi ouvido e nunca relatado, lábios e dentes pelo que foi fingido, mãos pelo que não foi curado. Os espectros assumiam formas e ajoelhavam-se para receber a sentença das mãos de seu juiz e algoz, como se aceitassem o destino que os levara até ali, uma rendição muda ante o pagamento por seus pecados. Os corpos dissolviam-se em matérias preciosas — prata, estilhaços de rubi, lascas de ametista, partículas de safira. Cada qual pintava alguma parte do corpo gêmeo de Oleg, formando linhas multicoloridas de imensurável valor na pele de seu sanguinário reflexo.
Completando seu caminho de ruína, a distinta figura possuía as mangas da camisa negra puxadas na altura dos cotovelos, onde terminava o tecido e iniciava um fluxo de carmesim advindo da seiva vital roubada de familiares. Embora as pontas dos dígitos fossem prateadas, os braços estavam vermelhos, tal qual as lâminas sujismundas de suas armas. Representava uma profunda dicotomia aquela combinação de branco, preto e vermelho: as cores de sua casa, agora expostos em sua própria pele. A última sombra o aguardava, e nela Oleg discerniu o semblante do próprio progenitor.
Visarion ajoelhou-se, mas ainda de joelhos era altivo, como se o desafiasse a fazer qualquer coisa consigo, implicitamente comentando a incapacidade de sua criança. Até o momento o reflexo exibira frieza cirúrgica ao eviscerar e torturar, mas defronte o homem havia alguma coisa em si que acordara. De súbito, Oleg sentiu-se finalmente adentrar o corpo de seu gêmeo psicótico para deixar que a cena fluísse. Não era mais um espectador de fora, mas sim o próprio reflexo, com o homem que mais odiava aos seus pés, esperando por sua punição.
O sorriso mais sincero do mundo espalhou-se pelo rosto maculado de sangue rubro. Oh, como esperara por aquele momento... Quantas noites sonhara com aquele dia. Sabia que Visarion pereceria por suas mãos, mas não tinha certeza de quanta alegria poderia obter do ato. Sentia o coração batendo acelerado no peito, ansioso para descobrir.
E a lâmina baixou sobre Visarion, uma e outra vez. Em uma avaliação clínica, nenhum dos golpes o mataria, mas o fariam sentir dor intensa. ❝ — Pelas minhas lágrimas e pela minha sanidade. Eu não me importo se acabar morto... Aliás, eu vou fazê-lo desejar que assim estivesse. ❞ Quando o corpo caiu, continuou golpeando, rodeando a estrutura para cortar tendões, desfazer ligamentos e quebrar ossos. Conhecimentos anatômicos para tal não lhe faltavam, assim como o prazer atroz em observar o sofrimento de quem tanto o castigara sem motivos. A cena poderia ser classificada como cômica, se não fosse todo o sangue, porque fora a insistência do próprio patriarca Rasputin que levara Oleg a adquirir maior sabedoria sobre o corpo e seus limites. Como diziam os trouxas mesmo? Ah, sim... Visarion havia cavado a própria cova.
Uma catarse agressiva dominou cada músculo do jovem Rasputin, disparando uma carga de adrenalina violenta em seu corpo. Levou a mão escarlate aos lábios, aos estilhaços de rubi presos à boca vermelha, e espalhou sangue através do maxilar e queixo em gestos descontrolados. Barbarizar o corpo paterno em breve não seria suficiente. A devoção inserida em cada corte e pedaço de pele separada indicava o quanto tentava prolongar o momento porque sabia que sua fome era grande demais. Maior que seu próprio corpo, maior que o mundo. Não havia vingança suficiente para sustentá-lo, agora que acabara com sua linhagem de monstros degenerados.
Em algum momento, Visarion já não era mais Visarion. Ele já não era mais nada que pudesse ser reconhecido como humano, apenas uma estrutura vazia. Oleg, de pé ao lado do que um dia fora o tronco do pai, observava o amontoado de tiras de carne e músculo estriado, ofegante e sôfrego. A visão o satisfez por um minuto. Por um minuto apenas. Deixou-se cair ao chão manchado de vermelho, as pernas abertas e os braços apoiados sobre os joelhos. As khajali tombaram junto de si, flutuando no fluxo sanguíneo. Sua missão estava completada. E como ele se sentia?
Livre.
Não havia tanta leveza em seu interior desde seus sete anos, quando Olga ainda estava viva e saudável. Deixou a cabeça recair para trás e, pela primeira vez em muito tempo, riu. As gargalhadas escorreram como mel dos lábios preciosos, preenchendo o breu que o cercava, enchendo de vida o campo maculado pela morte, abrindo brechas para a luz entrar no coração vazio. Ironicamente, um ato de tremenda hediondez lhe trouxera felicidade. Era tão claro, a resposta sempre estivera ao alcance de suas mãos. Estava salvo: a extinção dos Rasputin era a única coisa que poderia salvar aquele sangue maldito.
Levantou-se. O desenrolar da cena parecera durar horas, mas foram apenas alguns longos minutos mentais. No espelho, seu reflexo ensanguentado o observava. Ambos riam de maneira maníaca, uma risada histérica ecoando pela noite. Era isso, estava claro. Tinha de livrar o mundo não apenas de seus parentes, mas também dos que seguiam seus preceitos e haviam aceitado de bom grado envolver-se nos rituais aterradores e confecções bestiais coodernadas pelos Rasputin. Todos os que de bom grado agrediam suas crianças com as pontas das botas e azarações sussurradas. O mundo precisava ser expurgado da raça pútrida.
O tempo todo seu objetivo fora garantir a ascensão dos Rasputin por outro método, outra via, um caminho que nunca havia sido usado. Eles estariam novamente nas histórias como heróis. Mas primeiro, tinha de dar um jeito em seus indesejados membros. Em sua mente ressoavam palavras ditas por seu pai, agora repetidas em sua própria voz, ditadas em um ritmo frenético e louco: "My podnimem." Sua missão na vida. Eles iriam voltar. Eles iriam conquistar. Eles iriam ascender.
My podnimem. My podnimem. My podnimem.
RESUMÃO: Aos que ficaram confusos, o maior desejo do Oleg é a liberdade. Mas essa liberdade só poderia vir com a vingança contra a família e seus membros, responsáveis por oprimi-lo e ostracizá-lo ao longo de toda sua vida. Tendo uma grande raiva dentro de si, ele não conseguiu pensar em nenhuma outra forma de se vingar se não através da violência, um ensinamento que o próprio pai colocou na cabeça dele desde pequeno a partir do comportamento abusivo e punitivo. Isso é o básico. 
As sombras negras que marcam cada membro da família representam a falta de significado que os mesmos possuem para Oleg. Ele foi criado em um campo de batalha, então nenhum dos irmãos (com exceção de Svetlana, que não estava entre os mortos -q) ou pais são considerados familiares. São apenas adversários.
Por fim, ele completa sua vingança e consegue a liberdade de tudo que esconde — inclusive sua insânia. Mas conseguindo sua vingança, como iria viver sem um objetivo? Então ele decide estendê-la para vingar todos os filhos de famílias puristas que nunca puderam se erguer contra seus pais, tal qual ele. Sua recém adquirida coragem e fome de matança o cegam para perceber que seu método não é o mais humano possível... E isso é só o começo, pessoal, esperem o bicho papão que está ainda pior e mais traumatizante.
Ainda tem um simbolismo para antropofagia, mas ssssh, vamos deixar essa parte bem quietinha.
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flavioximenes-blog · 3 years
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Com Coleção Liberté, Tantum traz as cores e o brilho das gemas preciosas Safiras coloridas, esmeraldas e brilhantes estão nas peças que podem ser combinadas para compor looks exclusivos Liberdade para criar o próprio estilo é a proposta da Coleção Liberté da Tantum onde todas as peças podem ser comercializadas individualmente para que a pessoa assine seu look e possa sempre fazer novas combinações. Na Coleção Liberté safiras rosas, azuis e incolores e esmeraldas dão os tons dos brincos com lapidação em gota para destacar o brilho dessas gemas que também estão em pingentes com formatos gota e navete para serem usados em brincos e correntes. As argolas com brilhantes e em ouro também estão em alta nessa Coleção. Elas podem ser compradas individualmente para serem harmonizadas com pingentes e piercings, trazendo uma proposta de estilo mais arrojada. Outro destaque da linha é o Pingente Corrente Antena com Brilhantes. Feita em ouro branco com ródio, essa peça é uma corrente delicada, criada para unir brincos e piercings. Seguindo os passos de grandes marcas internacionais, a Tantum utiliza diamantes éticos cultivados tecnologicamente em laboratório com as mesmas características químicas e físicas que os retirados de minas para atender a demanda dos consumidores por sustentabilidade e ética para preservar o futuro do planeta. A Tantum começou a escrever sua história em 2019 com o empresário Nathan Gilbert que, depois atuar há mais de 30 anos nesse mercado, viu a necessidade de criar peças para a mulher que tem o olhar voltado para a sustentabilidade e, assim deu personalidade às suas coleções extremamente femininas. Sinônimo de singularidade, a marca produz joias contemporâneas e peças expressivas que podem ser conectadas entre si para criar e recriar novas experiências. Na joalheria, todas as coleções contam com o olhar minucioso de Nathan que decidiu compartilhar suas vivências pelo mundo através de peças modernas que trazem notas de liberdade para quem for usá-las. A Coleção Liberté e outras linhas da marca podem ser adquiridas na loja virtual https://tantumjoias.com.br. Confira a seguir as peças da Coleção Liberté tantumjoias.com.br. Instagram: @TANTUM_ (em Goiânia, Goiás, Brasil) https://www.instagram.com/p/CUva8SlJyCJ/?utm_medium=tumblr
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enoivado · 5 years
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15 anéis de noivado com safira rosa para noivas românticas (Anel de Noivado Uni I-Sr da Poésie Joias)
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poesiejoias · 6 years
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Anel de Noivado Destiny I-Sa - Este anel solitário possui traços marcantes e delicados. Uma bela safira azul se projeta para fora de um aro com design clássico, repleto de grãos e com pequenos diamantes. Uma joia perfeita para um pedido de noivado inesquecível.
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