Tumgik
#paralelo 20
almightylotus · 9 months
Text
Tumblr media Tumblr media
paralelos
estava ouvindo vários álbuns que amo esses últimos dias e encontrei esse paralelo entre esses trechos.
não que eu necessariamente goste de viver em um mundo de fantasia, mas às vezes acho necessário essa projeção pra conseguir passar pelas coisas ruins ou até mesmo conseguir imaginar um bom futuro para mim.
o primeiro é a música "A Balada de Tim Bernardes" do Tim Bernardes (grande surpresa) e a segunda é "20 Something" da SZA.
3 notes · View notes
zerounotvadri · 1 year
Text
Tumblr media
MUNDO PARALELO, MONTAJE COREOGRÁFICO MULTIMEDIA QUE CUENTA CON BAILARINES CON Y SIN DISCAPACIDAD
En el marco del 20 aniversario del proyecto artístico-educativo, Danza para Grupos con Habilidades Mixtas, se presentará en el Teatro de la Ciudad Esperanza Iris
Se ofrecerá una única función el jueves 21 de septiembre
Mundo Paralelo es una propuesta coreográfica que reúne danza, música y video con el objetivo de presentar el encuentro de universos diferenciados que coexisten, que expresan diferentes modos de ver, oír, pensar, sentir y participar; un espacio en el que “otros” enseñan a ver nuestro alrededor de manera diferente. 
El próximo 21 de septiembre en el Teatro de la Ciudad Esperanza Iris de la Dirección el Sistema de Teatro de la Secretaría de Cultura de la Ciudad de México se revelará un mundo que muestra otras formas de vida, en las que se rompen las barreras culturales y sociales del sistema, y se interconectan los individuos con nuevos referentes e ideas para abrir el paso a la inclusión.
Porque “en un mundo hay muchos mundos”, la propuesta es una evidencia de un programa artístico incluyente, en el que artistas de diversas trayectorias y habilidades se aprecian como seres únicos e irrepetibles capaces de relacionarse y engrandecerse entre ellos como iguales, cada quien con su propuesta individual y con un trabajo conjunto.
Mundo Paralelo se divide en tres capítulos: El espacio, la arquitectura y la ceguera, La introspección, el silencio, la sordera, y La alquimia de la fraternidad. 
La compañía Danza para Grupos con Habilidades Mixtas es un proyecto artístico inclusivo (fundado en 2003 por Leticia Peñaloza Nyssen, directora y coreógrafa de la propuesta), el cual da la bienvenida, apoya y celebra la diversidad con la integración de bailarines con y sin discapacidad.
El elenco está conformado por Itzel Zárate, Sofía Morales Luna, Karina Moreno, Juan Carapia Longines, Yésica Adriana Pérez, Jorge Sánchez Manzano, Federico Olivares Mares, Bernardo Díaz, Antonio Salcedo, Antonio Fernández, Karen Díaz, Ilse Rodríguez, Lucía Palau, Eduardo Adrián Fernández, Oscar Lara y Karla Susana Martínez.
Leticia Peñaloza Nyssen es licenciada en Educación Dancística con Orientación en Danza Contemporánea. Asimismo, cuenta con una maestría en Administración de Instituciones Educativas. Ha enfocado sus estudios de actualización y especialización a la danza contemporánea, improvisación y composición. 
A partir de 2003, funda, encabeza y coordina el Proyecto de Danza para Grupos con Habilidades Mixtas, en el cual se ofrecen cursos de formación de Instructores, talleres continuos de seguimiento, clases en escuelas y centros de rehabilitación, intercambios académicos, clases magistrales, ponencias y presentaciones públicas. 
La música original, diseño sonoro y video de la propuesta es de Oliver Castillo, el diseño de iluminación es de Aarón Mariscales Delgadillo, y el diseño y elaboración de vestuario es de Fátima Cabrera.
Las redes de la producción son: Facebook (Danza para Grupos con Habilidades Mixtas) e Instagram (@danzaconhabilidadesmixtas).
Mundo Paralelo se presentará el jueves 21 de septiembre a las 20:30 horas, en el Teatro de la Ciudad Esperanza Iris (Donceles 36, Centro Histórico, Metro Allende). 
Admisión: entrada general, $250. Los boletos se pueden adquirir en la taquilla del teatro y en las plataformas digitales de Ticketmaster.
Para conocer la programación de la Dirección del Sistema de Teatros de la Ciudad de México visite las redes sociales: Facebook @TeatrosCdMexico, Twitter @TeatrosCdMexico e Instagram @teatroscdmexico.
1 note · View note
garadinervi · 1 year
Text
Tumblr media
Melanie Smith, Diagrama 20, [from the series Abandoned Bodies and Uncertain Futures], (oil and encaustic on MDF), 2015 [Proyecto Paralelo, Ciudad de México and Barcelona. © Melanie Smith]
50 notes · View notes
tecontos · 11 months
Text
Foi intenso e muito gostoso.
By; Pedro
Me chamo Pedro, Sou divorciado há dois anos, tenho 35 anos, vou contar mais uma história que aconteceu comigo quando eu fui trabalhar no Rio Grande do Norte.
Na época eu ainda era casado, minha ex mulher morena baixinha com cerca de 1,65 cabelos pretos compridos, branquinha com uma bunda linda e seios maravilhosos, bem grandes do jeito que eu sempre gostei, na verdade fisicamente foi o que mais me chamou atenção nela quando a conheci, além do seu lindo rosto é claro.
Fui enviado a trabalho para o nordeste para um projeto de 4 meses, como minha mulher trabalhava não poderia me acompanhar, sendo assim a cada 15 dias eu voltaria pra casa.
Claro que com o inicio do projeto logo percebi que não conseguiria ir pra São Paulo a cada 15 dias devido a distancia e logística ruim, sendo assim ficar tanto tempo sem ver a mulher é complicado, cada vez que falava com ela era um tesão de adolescente, coisa de maluco. O máximo que conseguíamos era enviar “nudes” para diminuir o tesão com uma bela punheta ou algo assim.
Sabendo das dificuldades não apenas sexuais mas de relação mesmo, ela decidiu pedir férias antecipadas para ficar comigo lá, pelo menos enquanto eu trabalhava ela curtiria as praias e paralelo a isso matávamos a saudade, principalmente daqueles seios maravilhosos, que estavam tirando até minha concentração no trabalho.
O que eu não esperava é que minha sogra também pediu férias para acompanha-la, para que ela não ficasse sozinha em Natal durante o dia, eu gostei da ideia pois minha sogra é uma boa pessoa, porem eu estava louco pra encontrar minha mulher e passar pelo monos uma noite transando até não aguentar mais, mas pelo jeito as coisa iriam se complicar.
Obs: Eu estava num FLAT, ou seja apenas um quarto com cama de casal, um sofá e o banheiro.
Tudo deu certo e elas pegaram férias e foram para Natal, eu estava com muita ansiedade e tesão ao mesmo tempo, fazia muito tempo que eu não ficava semana sem sexo, elas chegaram se acomodaram no flat enquanto eu trabalhava. Cheguei por volta das 20:00h muito cansado, porem quando eu entrei no flat vi ela com aquela blusinha pequena devido ao calor, aquele decote que mostrava boa parte dos peitos eu esqueci qualquer cansaço, abracei elas conversamos bastante e eu com o pau parecendo uma pedra de tesão na minha própria esposa, que loucura.
Eu dei várias indiretas pra ver se minha sogra sai um pouco para ir até a farmácia, supermercado ou algo parecido, coisa de 5 minutos eu já comeria minha esposa ali mesmo em qualquer lugar. Mas nada dela sair e pra piorar ela já tinha preparado o jantar e queriam jantar naquele momento, minha expectativa é que ela iria tomar banho para então eu aproveitar e pelo menos ver aqueles peitos e aquela bunda da minha esposa. Nunca passei por uma situação tão estranha, eu morrendo de tesão da minha própria mulher e não podendo fazer nada pois tinha alguém me atrapalhando, já aconteceu outras vezes em outros lugares, mas nós saíamos matava a vontade e depois voltávamos.
Pois bem, à noite entrando o pau latejando e nada de conseguir comer minha esposa, só comi o jantar, foi aí que pensei rápido, disse que estava muito cansado para ver se deitávamos, assim minha sogra dormiria e eu enfim me deliciava de tudo aquilo.
Deitei fingindo cochilar enquanto minha esposa colocava sua “roupa” de dormir, como ela já sabia que eu estava latejando de tesão, colocou um micro short sem calcinha onde eu vi a aquela boceta bem depiladinha, ela disse que deixou assim para usar biquíni, lisinha e bem branquinha o que me deixou louco pra cair de boca, colocou uma blusinha larga que quando ela abaixava eu via tudo, aqueles peitos grandes e duros, com os mamilos avermelhados, meu pau tava até doendo de tanto tempo que estava duro.
Minha sogra geralmente dorme muito rápido, eu estava só esperando minha esposa deixar pra eu já começar ao menos passar as mãos na sua bucetinha. Antes mesmo da minha esposa deitar minha sogra já roncava no sofá, foi o melhor ronco que eu ouvi na vida, enquanto ela roncava eu sabia que poderia cavalgar na minha esposa sem problemas, o ronco era meu limite.
Quando minha esposa de deitou ao meu lado, eu já enfiei minhas mãos dentro do sua blusinha onde segurei os dois peitos que saíram pra fora e eu cai de boca, eu chupei, chupei, mordia os mamilos devagarinho, fiz isso durante uns 10 minutos pois sei eu ela adora isso, ela gemia baixinho e bem gostoso, muito tesão, mais não podia gemer alto, aquele gemido controlado me deixava mais excitado, chupei tanto seus peitos que ela já estava molhando a cama e pedindo para eu comer sua boceta, mas como eu já estava no controle preferi continuar me deliciando e chupando os dois peitos de uma vez só, enquanto ela gemia e eu acariciava sua boceta extremamente molhada, antes de comer aquela boceta ela já estava gozando, deixei ela gozar só com meu dedo no clitóris e mamando seus peitos, ela gozou gostoso ao ponto de colocar meu dedo dentro da sua boceta, deixei ela gozar sem penetração pois sabia que ela iria querer mais.
Depois que ela gozou e respirou fundo e veio louca pra e pegou meu pau com aquela mão quente e gostosa, aí foi eu que comecei a gemer baixinho, ela me punhetava gostoso e devagar e perguntava se eu estava gostando, tudo isso debaixo das cobertas pois minha sogra estava dormindo ao lado eu gemendo e olhando a sogra, logo em seguida ela colocou a cabeça debaixo da coberta e abocanhou meu pau, não sei como ela fez pois estava escuro, mas foi uma sensação maravilhosa de boquete quentinho e molhado, e isso ela faz maravilhosamente bem, eu estava em outro nível de tesão, logo eu pedi pra ela chupar mais devagarinho pois o tesão estava incontrolável e eu só queria gozar comendo sua boceta lisinha.
Dito isso, ela deu a ultima chupada com mordidinhas na cabeça do meu pau e se deitou de lado e pediu pra eu comer sua boceta molhadinha, nessa hora eu fiquei com receio de acordar minha sogra com o barulho do movimento ou do gemido que provavelmente minha esposa iria fazer, mas o tesão falou mais alto posicionei meu pau na entradinha da sua boceta e fui colocando devagarinho, com aqueles movimentos leves, colocando e tirando colocando e tirando, e ela gemia gostoso, sussurrava pra eu não parar, e eu controlando pra não gozar pois o tesão estava a mil.
Depois de um bom tempo metendo naquela posição ela deu uma empinada onde facilitou eu colocar até as bolas praticamente, ela gemia e me puxava cada vez mais, até que ela disse que ia gozar com meu pau na sua boceta e acariciando seu clitóris, aí nao teve jeito gozamos juntos, uma gozada gigantesca demorada e quente que nos deixou extremamente cansados, suados e tudo mais.
Foi tão intenso que dormimos daquele jeito, pelados debaixo do cobertor.
Dai em diante sempre demos um jeito de conseguir transar mesmo com minha sogra por perto.
Enviado ao Te Contos por Pedro
37 notes · View notes
faafarchive · 7 days
Text
RPG DE TERMINAL
Fala galera! Eu sou o FaaF e aqui está um projeto que eu criei em PYTHON! Chamado de "RPG de Terminal". Eu me inspirei no Easter Egg de Call of Duty Black Ops onde você consegue acessar um joguinho de texto secreto ao digitar "ZORK" em um terminal de computador:
Tumblr media
E me inspirando nisso eu decidi fazer a coisa mais Nerd possível, criar um RPG usando programação, onde toda a história seria contada em forma de texto e o jogador tomaria ações que levariam ele a finais diferentes dentro do jogo.
Lembrando que se quiser ver o vídeo onde eu explico todo esse código é só acessar o canal:
Meu GIT-HUB para os interessados em ver algum código meu:
CHEGA DE ENROLAÇÃO!!!! VAMOS CODAR!
Lembrando que não vou acrescentar o código TODO aqui, vou apresentar aspectos que podem te ajudar a criar um RPG, se quiser a versão completa é só pegar no repositório do meu Git-Hub.
1 - CONFIGURANDO A ESCRITA DEVAGAR
Como vocês sabem, ao dar um PRINT em Python é normal que ele cole as informações muito rápidas no terminal, então aqui vai uma função simples que fará com que a escrita do seu terminal possa ser mais devagar, criando esse aspecto de uma história sendo contada:
Tumblr media
Após criar essa função, não será mais necessário usar o print('') para fazer seus textos e diálogos, basta usar dessa forma:
Tumblr media
Você pode regular a velocidade do seu texto mexendo na variável "intervalo".
2 - USANDO A BIBLIOTECA SYS
É muito importante importar a biblioteca Sys porque ela é responsável por criar funções para o interpretador do Python, e ao criar o RPG eu a usei para 2 finalidades: Limpar a tela do terminal e finalizar o código a qualquer momento.
Para evitar que fique muita informação poluída na tela, eu usei a função:
Tumblr media
Assim quando ela for executada, a tela é limpa e seu diálogo/texto segue normalmente.
Em casos de muitos finais paralelos do jogo e várias vias de caminhos, eu me vi em situações onde eu precisava dar um "GAMEOVER" e fechar o código na hora, mesmo que ele ainda tivesse linhas a executar. Pra isso é usado a seguinte função:
Tumblr media
3 - ADICIONANDO ANIMAÇÕES E UM DADO DE 20 LADOS
Uma das partes mais complexas do código se da pelas "belíssimas" artes em ASCII e um dado de 20 lados funcional que é usado em uma batalha que ocorre em um final secreto do RPG.
Tumblr media
É realmente difícil você conseguir fazer uma arte linda para rodar no seu terminal de PRG, mas esse 1D20 que eu fiz quebrou o galho na hora de fazer uma rolagem, como vocês podem ver ele usa a biblioteca RANDOM para puxar valores aleatórios, fazer uma mini animação de números e no final exibe a rolagem do dado. Lembrando que para ver o teste real é só assistir no Youtube que eu tiro quaisquer dúvidas.
4- CONSIDERAÇÕES FINAIS DO CÓDIGO
Eu gostei muito de criar um joguinho com Python, recomendo muito vocês que querem aprender a mexer com IF/ELSE, LIST, MATHCASE, TUPLE...tentem fazer um RPG de Terminal e me marquem porque eu adoraria ver e apresentar em vídeo o projeto de vocês!
Se forem usar o meu código de inspiração eu faço uma última recomendação: Não usem tantos "While True" no código para não perderem, recomendo criarem funções e ir as chamando conforme o caminho do jogo seja acionado. MUITO OBRIGADO PELA ATENÇÃO AO MEU BLOG!!!!!
Ass.: FaaF
3 notes · View notes
musicshooterspt · 2 months
Text
Reportagem Evil Live - Dia 2
O segundo dia do Evil Live trouxe diferenças significativas a nível do público presente, como foi possível observar pela maior quantidade de pessoas do lado de fora da MEO Arena à espera que as portas abrissem.
Era um domingo agitado em Lisboa e o último dia da edição de 2024 do festival não fugiu a isso, com o recinto a ficar bem repleto de fãs das bandas que se iriam apresentar praticamente desde o início.
Começou o dia com um concerto em jeito de despedida. Os portugueses W.A.K.O. (We Are Killing Ourselves) aproveitaram o palco da maior arena de espetáculos do país para uma última aparição ao vivo, perante imensas pessoas que assistiram com entusiasmo (e muito mosh à mistura) à sua despedida emotiva mas frenética, depois de 20 anos no ativo, durante os quais se destacaram no panorama do metal nacional.
Tumblr media
Não só foi o começo perfeito do dia como, de certeza, o final ideal para a banda composta por Nuno Rodrigues, Marcelo Aires, André Sobral e João Corceiro.
De seguida, o palco ficou entregue a Empire State Bastard, projecto paralelo de Simon Neil (Biffy Clyro) que se apresentou ao público português com o seu som mais cru e caótico, num concerto que foi cativando quem o acompanhou e serviu também para apresentar o seu álbum de estreia lançado em 2023, "Rivers of Heresy". A acompanhar o frontman mencionado anteriormente estiveram também Naomi Mac no baixo, Tom Rice na bateria e Mike Vennart na guitarra.
Tumblr media
Os Electric Callboy trouxeram a primeira grande demonstração visual da noite, num set que contou desde cedo com explosões de confettis, chamas por todo o lado e, no geral, toda uma componente que, a juntar à mistura entre música metal e eurodance, ajudaram a entreter e animar ainda mais o público que, por esta hora, já enchia grande parte do pavilhão. No material que trouxeram consigo constava, além de músicas do álbum "Tekkno", de 2022, outras jóias como um cover do hit "Everytime We Touch" (Cascada) ou "RATATATA", fruto de uma colaboração com as BABYMETAL este ano.
Tumblr media
A energia em palco era contagiante e pode dizer-se que todos os presentes na plateia apanharam a mesma febre, num concerto que fica marcado como um dos pontos altos desta edição do festival.
Setlist
Ainda no tema da energia duradoura, os Suicidal Tendencies deram seguimento à mesma, com mais um espectáculo eléctrico. Não só a banda e o público estavam em plena sintonia como ainda tiveram oportunidade de se juntar, literalmente, quando subiram ao palco vários fãs que ficaram deliciados e proporcionaram mais um momento marcante no dia.
Tumblr media
Desde a setlist icónica da banda, passando pela performance eletrizante do frontman Mike Muir ou pelo interesse na "nova contratação" para a bateria (Jay Weinberg, ex-Slipknot, que há um ano tocara também no Evil Live), tudo culminou em mais uma demonstração do quanto o punk está vivo e que tem lugar neste tipo de festivais.
"You Can't Bring Me Down" não só é o título da faixa que abriu o concerto como também uma frase que descreve na perfeição o espírito do mesmo.
Setlist
"The Sick, the Dying... and the Dead!" abriu a 5ª atuação da noite mas nada disso pode ser usado para descrever o grupo liderado por Dave Mustaine. Os Megadeth apresentaram-se em Lisboa na plenitude das suas forças, para alegria de muitos fãs que marcaram presença logo na primeira fila, vestindo orgulhosamente merchandise da banda.
Tumblr media
Da plateia também vinham vários pedidos clássicos de palhetas e afins, que levaram o vocalista a apelar a que aproveitassem o concerto e deixassem isso para o fim. A noite seguiu com vários temas conhecidos do seu repertório, como "Angry Again" e "Hangar 18", num total de mais de uma dezena de faixas tocadas que mantiveram a toada animada e de êxtase presentes até ao momento.
Setlist
A noite já ía longa mas o ponto alto ainda estaria por chegar. Após 11 anos de espera, milhares de portugueses praticamente encheram a MEO Arena para receber novamente os Avenged Sevenfold.
Na capital lusa a apresentar o mais recente álbum, "Life Is But a Dream...", a banda de M. Shadows teve um regresso triunfal, levado ao extremo da euforia com temas como "Afterlife", "Hail to the King", "Nightmare" ou "A Little Piece of Heaven".
Tumblr media
Além do carismático vocalista, os talentos na guitarra de Synyster Gates e Zacky Vengeance, o sólido baixista Johnny Christ e Brooks Wackerman na bateria encheram o palco e a alma dos milhares presentes num final de noite perfeito, fechando assim mais uma edição do Evil Live na nota mais alta possível.
"Life Is But a Dream" e este sonho de espectáculo ficará, sem dúvida, na memória de todos os que o viveram por muito tempo!
Setlist
Fotos e Texto: Miguel Batista
Galeria Completa
3 notes · View notes
sobreiromecanico · 23 days
Text
A descoberta de Björk e a redescoberta da música
Estávamos no Outono de 2019. Em escassos meses chegaria a Covid-19 e viveríamos todos a bizarra experiência colectiva dos confinamentos e do distanciamento social, mas em Outubro ninguém imaginava quão desfasadas da realidade viriam a estar todas as nossas resoluções de ano novo para 2020. A divagar pela Internet dei por mim no The Guardian, e deparei-me com o artigo "Björk - Her 20 Greatest Songs Ranked!", parte de uma série ocasional de artigos nos quais o diário britânico classifica 20 ou 30 canções, livros, filmes - enfim, uma abordagem própria às infames e batidíssimas "listas". Por curiosidade, e talvez também por estar em modo zapping, espreitei o artigo. Afinal, o nome de Björk será sem dúvida familiar a toda a gente que passou pelos anos 90 a ouvir música, como eu passei - mesmo que as suas canções não tenham integrado alguma das centenas (não exagero) de mixtapes que a minha irmã gravou, e que devem estar perdidas algures num caixote no sótão lá do Alentejo; a haver alguma música da islandesa nas cassetes, será a inevitável "It's Oh So Quiet", aquele caso raro de cover que transcende a canção original para se tornar na versão mais conhecida. Acontece que a lista do The Guardian não incluiu "It's Oh So Quiet", e ao ler as escolhas do jornal surpreendeu-me um pouco ser incapaz de identificar qualquer uma daquelas canções pelo título.
Haverá talvez um universo paralelo no qual eu terei seguido para o próximo link e nunca tenha descoberto a música de Björk (talvez esse universo não tenha conhecido a pandemia, quem sabe?). Não seria difícil: bastar-me-ia prosseguir o zapping e não regressar àquele momento para a islandesa regressar ao recanto da minha memória onde residem inúmeras referências difusas da década de 90, e para a minha experiência a ouvir música ser muito diferente daquela que tenho hoje. Mas naquela ocasião a curiosidade, aguçada também pelos comentários ao artigo, falou mais alto (as listas, com a sua subjectividade inevitável, são excelentes para promover engajamento junto dos leitores). Fui ao Spotify, fiz uma playlist com todos os discos da cantora até à data - do Debut de 1993 até ao Utopia de 2019 - coloquei o programa em modo aleatório, e cliquei em play.
O que ouvi deixou-me absolutamente maravilhado.
A primeira canção que a playlist lançou foi "Mutual Core", do sétimo disco de Björk, Biophilia (2011) - uma batida electrónica hiper-sensual que usa conceitos geológicos (no caso, tectónica de placas) para explorar a atracção e o amor, uma mistura que só poderia mesmo ocorrer a uma artista natural da Islândia. Por estranho que pareça - lá chegaremos à incongruência -, eu nunca fui especial fã de música electrónica, mas naquele momento aquela sonoridade cativou-me logo aos primeiros acordes. Não me lembro de que canção sucedeu a ""Mutual Core", mas pouco importa: nos dias, nas semanas que se seguiram ouvi praticamente tudo o que havia para ouvir de Björk. Percebi por que motivo o The Guardian nomeou "Hyperballad" como a sua melhor canção: é um tema magnífico e uma composição incrível pela sua simplicidade; será sem dúvida uma das minhas preferidas, mas há outras, tantas outras. Os álbuns em formato mp3 cedo foram parar ao meu telemóvel, e fui continuando a ouvir todos os dias, descobrindo a cada deslocação de e para o trabalho, a cada pausa com música, um pouco mais da vasta discografia da cantora islandesa.
E essas descobertas foram constantes. Por exemplo, recordo-me com exactidão do momento em que percebi quão assombrosa é "Unison", canção de Vespertine (2001): estávamos no início de Março, na altura em que surgiram os primeiros casos da doença no país; eu estava na aldeia, saí de casa depois de jantar para ir beber um copo com um amigo, e ao descer a rua com os auscultadores nos ouvidos a música apanhou-me na curva. Ouvi-a até chegar ao café, e não mais me saiu da memória. Foram os últimos dias que passei na aldeia com os meus pais em muito tempo, demasiado tempo; já desconfiava de que a Covid-19 iria dar para o torto que teria de passar algum tempo longe da terra, mas estava longe de imaginar quão prolongada viria a ser essa ausência. Como não podia deixar de ser, Björk foi parte significativa da minha banda sonora pessoa dos longos meses da pandemia. E pela primeira vez em duas décadas o topo das minhas preferências musicais deixou de ser um top 2 para se tornar num top 3, com a islandesa a juntar-se aos britânicos Radiohead e Portishead, bandas preferidas desde a adolescência e que ouço com frequência há mais tempo do que me lembro. Mas a descoberta de Björk, para além de a ter tornado numa das minhas artistas preferidas, teve um outro efeito transformador na forma como ouço música: com ela descobri o álbum, o disco.
Tumblr media
Aqui chegado, tenho de recuar um pouco mais (sim, a divagação vai longa, mas ando para a escrever desde o primeiro dia deste blogue; e se em 2024 um blogue não serve para divagações, então não sei para que servirá). Aludi mais acima às mixtapes que a minha irmã gravava da rádio - as cassetes de gravação eram compradas numa loja de electrodomésticos que já não existe na aldeia -, e foi com elas que fui descobrindo música nos anos 90, nessas idades formativas que vão dos cinco aos quinze anos. Ou seja, uma mistura constante de músicas e de artistas. Mais a meio da década ela foi comprando alguns CD, e mais tarde eu também; mas o CD, sendo já digital, permitia saltar com facilidade para as faixas preferidas, pelo que o álbum completo só se ouvia nas primeiras vezes. Depois seguiu-se o advento sísmico do Napster e dos seus sucedâneos, das quais se descarregavam músicas isoladas, ao sabor das preferências (as ligações à Internet eram lentas, sacar discos inteiros era demorado). E assim, nos rudimentares leitores portáteis de mp3 que iam aparecendo ou nas playlists do WinAmp no computador reproduzia-se em enormíssima escala a experiência das cassetes sem nenhum dos inconvenientes analógicos. Com isto quero dizer que nunca tive o hábito de ouvir discos completos, de fio a pavio; ouvi alguns, claro, mas não era a norma. Mesmo Radiohead e Portishead, que conhecia bem, e de quem tinha todos os álbuns em mp3, ouvia quase sempre em modo aleatório, e saltava com frequência para as faixas predilectas. Lembro-me, por exemplo, de durante vários anos ter saltado sempre a canção You and Whose Army?, de "Amnesiac" (2001); por algum motivo aqueles acordes iniciais repeliam-me. Até ao dia em que não saltei, em que deixei a música tocar até ao fim, quando dei por mim a pensar como é que eu nunca tinha ouvido isto antes?. Hoje, é a minha canção preferida da banda de Thom Yorke.
Estas descobertas e surpresas constantes mantiveram-me interessado durante anos - durante décadas -, sem sentir necessidade de mudar a forma como interagia com a música. Foi com Björk, e com as suas canções tão radicalmente distintas entre si, quase ao ponto da dissonância, que pela primeira vez tive curiosidade de explorar a música disco a disco, ouvindo as canções na sequência pretendida, sem saltos, procurando compreender a experiência musical mais abrangente que o registo pretende criar junto do ouvinte; e assim desvendado a evolução artística das letras, das composições, das sonoridades, numa discografia de três décadas. Isso, como é bom de ver, em nada mitigou a descoberta de novas canções preferidas de forma quase aleatória; bem pelo contrário, possibilitou a audição atenta de músicas a que talvez não tivesse ligado tanto no passado, agora com todo um contexto - o disco como mais do que um mero conjunto de canções - capaz de as elevar acima da sua qualidade individual. Falei acima do momento exacto em que descobri "Unison", e foi também assim que cheguei à belíssimas "Anchor Song" de Debut (há uma versão ao vivo em islandês que é das coisas mais belas que ouvi Björk cantar), "The Modern Things" de Post (1995), ou "Unravel" e "All Neon Like" do aclamadíssimo Homogenic de 1997. "Pleasure Is All Mine", uma das minhas três canções preferidas da cantora, abriu-me as portas de Medúlla (2004), dos onze discos o meu preferido; "Vertebrae by Vertebrae" é o meu ponto alto de Volta (2007), um disco no qual descubro alguma coisa nova sempre que lá volto. Em Vulnicura (2015) encantei-me com a pesadíssima "Black Lake"; sobre Utopia falarei mais à frente. E poderia concluir este parágrafo com um longo etc.
Esta mudança reflectiu-se tanto na musica que já ouvia como naquela que viria a ouvir depois. Quando, entre 2021 e 2023, descobri e redescobri Fiona Apple e PJ Harvey (respectivamente), já as ouvi disco a disco; agora que penso nisso, tenho uma certeza quase absoluta de que nunca as ouvi em modo aleatório, e já não é expectável que o venha a fazer. E todas as bandas que me acompanhavam até ali - Portishead e Radiohead, claro, mas também Joy Division, The National, Warpaint, Florence + The Machine, Magazine, Arcade Fire, Muse - passaram a ser ouvidas de outra forma. Com outros ouvidos, se quisermos.
Daqui ao interesse pelo vinil é um pequeno passo, como é fácil de imaginar; as características analógicas do formato, incluindo o seu carácter pouco prático, potenciam a experiência musical que procuro hoje em dia. E o disco, enquanto artefacto, é irresistível para quem, como eu, tem apego a formatos físicos e retira prazer de coleccionar algo de que gosta. Mais do que isso, o vinil permitiu-me redescobrir a música como uma actividade completa em si mesma, e não como mera banda sonora de qualquer outra coisa que se esteja a fazer. Com isto não quero dizer que não ponha um disco a tocar enquanto, sei lá, estou a cozinhar. Mas colocar um disco a rodar, sentar-me no sofá e ficar apenas a ouvi-lo, sem me preocupar com mais nada, é um prazer inexcedível.
Não por acaso, a discografia de Björk foi a primeira que completei em vinil, antes mesmo de Portishead (que já está completa - é curta, mas deu-me um trabalhão encontrar Third, entretanto reeditado, claro) ou de Radiohead (de quem ainda me faltam três álbuns). Quando Fossora saiu há dois anos pude comprá-lo e ouvi-lo logo no dia de lançamento; para isso fui a várias lojas de discos em Lisboa, outra experiência gratificante que descobri entretanto, e que a música digital ou o comércio online não proporcionam. E no início de 2023, quando comprei os bilhetes para o concerto no Pavilhão Atlântico, defini como objectivo ter todos os discos até àquela data. Resolução cumprida, e ainda bem: Utopia, álbum central do conceito da tour Cornucopia, com as suas flautas e os seus territórios sonoros oníricos, causou-me sempre alguma estranheza; e foi já no Verão, a ouvi-lo cá em casa, em que o disco fez click nos meus ouvidos e se tornou no meu segundo álbum preferido de Björk (lá está, mais uma vez, a descoberta constante).
Tumblr media
Chegamos por fim ao concerto, que na verdade é o objectivo original desta longa divagação - um dos motivos que me levou a regressar à blogosfera foi querer escrever este texto em particular e publicá-lo algures, e o plano era tê-lo escrito logo nos primeiros dias. Mas mete-se sempre alguma coisa, falta inspiração, falta vontade, dão-se muitas falsas partidas. Enfim, cá estamos; não está perfeito mas está feito, e isso é que importa. Sobre o concerto: é um privilégio absoluto podermos assistir a uma actuação ao vivo quando nos encontramos absolutamente embrenhados naquela música, estarmos na plateia no exacto momento em que aquelas canções mais nos tocam. Björk regressou a Portugal ao fim de quinze anos - a última vez que cá tinha estado foi, imagine-se!, num concerto em 2008 no Festival Sudoeste, a 30 quilómetros da minha aldeia -, e deu no Pavilhão Atlântico um concerto magnífico. A noite foi inaugurada pelo Coro Hamrahlíð, que a acompanha em digressão, que cantou versões lindíssimas de "Sonnets/Unrealities XI" e de "Cosmogony", aquecendo o público para Björk e para o tremendo espectáculo visual e musical que trouxe a Lisboa. O alinhamento, a base conceptual da Cornucopia Tour, está em Utopia, e nem o lançamento de um novo disco entretanto alterou o projecto: algumas músicas de Fossora, como "Ovule", "Victimhood" e uma fusão de "Fossora" com "Atopos" foram misturadas nas flautas envolventes e na natureza idílica de Utopia, álbum tocado quase na íntegra. Claro que houve espaço para alguns clássicos - Bjork trouxe a Lisboa "Isobel", "Hidden Place", e para os fãs de Medúlla como eu, duas pérolas: uma lindíssima versão acapella de "Show Me Forgiveness", e a enorme e enérgica "Mouth's Cradle". Tudo isto, uma vez mais, imaculadamente tecido no ambiente sonoro de Utopia, com um conjunto de flautistas incríveis em palco a elevar cada canção, e a fazer magia em momentos inesperados - a transição de "Pagan Poetry" (outro clássico) para "Losss" foi das coisas mais belas que vi e ouvi em concertos, feita com uma harmonia tal que quem desconhecesse as canções não imaginaria que estão separadas por dezassete anos e quatro discos.
E a magia manteve-se até ao final magnífico ao som de "Future Forever", último tema de Utopia, terminando a noite numa nota onírica e esperançosa. Não era canção que eu imaginasse para um fim de concerto - "Notget", que a anteceu, teria mais pujança -, mas estando lá rendi-me às evidências: nenhuma outra seria mais adequada. Não sei se o concerto de Björk foi o melhor a que já assisti - ocorrem-me outros dois ou três memoráveis. Mas foi sem dúvida o mais incrível espectáculo musical a que já assisti, uma conjugação perfeita de música, cenografia, e artes performativas, tudo tão bem feito que nem se deu pela acústica duvidosa do Pavilhão Atlântico (nesse aspecto foi de longe o melhor concerto que lá vi). Seria tão fácil para Björk fazer uma digressão só à passar pelos seus greatest hits, e a deixar os seus fãs maravilhados a ouvir e a cantar as suas músicas mais conhecidas, de "Human Behaviour" a "Jóga", "Earth Intruders" até, sei lá, "Lionsong". Eu sei que lá iria de bom grado, mas também sei que não seria bem a Björk que tanto gosto de ouvir se se limitasse a isso. O que ela fez na Cornucopia Tour foi exactamente o mesmo que fez em cada disco que compôs e lançou, e sobretudo na segunda metade da sua carreira: construiu um conceito, um tema, um registo sonoro, sem cedências ou compromissos, e convidou-nos a acompanhá-la. Quem foi com ela não terá decerto dado a viagem por perdida.
Eu sei que não dei.
Tumblr media
(As fotos do concerto são de Santiago Felipe, na produção do concerto. A dos discos, como se nota sendo tão tosca, é mesmo minha)
4 notes · View notes
jartita-me-teneis · 2 months
Text
Tumblr media
Era una Mujer que escribía explícitamente sobre el sexo
desde el punto de vista femenino, pero también
de la belleza de las emociones. Adorada por algunos,
odiada por muchos e incomprendida por la mayoría,
Anaïs Nin nació en Francia, en el área metropolitana de París,
un 21 de febrero de 1903.
Tenía dos hermanos.
Su padre, Joaquín Nin, era pianista y compositor,
y su madre, Rosa Culmell, una cantante de formación clásica.
Ambos habían nacido en Cuba.
Tal vez por eso, Anaïs desde niña, se sintió atraída
por el mundo del Arte..
Cuando tenía 10 años, su familia se traslada a Barcelona,
y su padre los abandona.
Sola, y cargo de tres hijos, la madre de Anaïs decidió ir a vivir a Nueva York, donde residía parte de su familia cubana que los esperaba.
Éste hecho, la partida de su padre, la marcó para el resto
de su vida. Sus Diarios se iniciaron como una carta dirigida
a su Padre, con quien no tuvo contacto durante
los siguientes 20 años y con quién se cuenta
mantuvo una relación de incesto.
A los 19 años consigue un trabajo como modelo
y bailarina de flamenco.
Conoció al poeta y banquero Hugh Guiller en 1923.
Pronto, Nin y Guiller se enamoraron y contrajeron
matrimonio en La Habana. Un año más tarde,
los artistas se trasladaron a París, donde Hugh trabajó
en un banco y Anaïs encontró el tiempo y el espacio
para volcarse en su escritura.
Entre 1929 y 1930, completó su primer libro titulado
La intemporalidad perdida.
Eran 16 historias, con tintes oníricos y psicoanalíticos
que emanaban el espíritu vanguardista del París
de los años 20'.
No obstante, y aunque ofeecido a varias editoriales,
fue rechazado.
En 1932 publica un ensayo sobre D. H. Lawrence,
y un año después conoce a Henry Miller, con quien luego
inicia un apasionado romance con él,
y también con su esposa June Miller.
Con Miller compartían (además), manuscritos
y ella lo ayudó en la creación de sus dos únicas novelas
Trópico de Cáncer y Trópico de Capricornio.
En Francia conoce a Bretón, Artaud, a Moricand,
a Lawrence Durrell. Decidirá ser Escritora y se sumergirá
en el placer, y veces el dolor de hombres y mujeres.
Se interesó profundamente por el psicoanálisis,
estudiándolo primero con René Allendy y luego
con Otto Rank (compañero de Sigmund Freud),
dos maestros que eventualmente fueron sus amantes.
Su primera novela, La casa del incesto aparece en 1936.
Al inicio de la II GM, en 1939 emigra a EEUU.
Viviendo en el West Village de NYC, se convierte
en la primera Mujer en explorar el mundo
de la literatura erótica. Decidió prescindir de las editoriales
y publicar por su cuenta.
Aparecen así Delta de Venus, Corazón cuarteado,
Una espía en la del Amor, y Collage.
A los 44 años conoció al ex actor Rupert Pole (dieciséis años
menor que ella), cuando se dirigía a una fiesta
en un ascensor de Manhattan, y en 1955 se casó con él,
mientras seguía casada con Hugh.
Durante un tiempo, Nin mantuvo dos matrimonios
en paralelo: uno en Nueva York (Hugh) y otro en Los Ángeles (Rupert).
De estas vivencias nació Ciudades interiores,
una serie de novelas en las que Nin ficcionó sus experiencias.
También fue pionera del poliamor.
Pero más allá de sus novelas, serán sus transgresores Diarios, donde desfilan los Intelectuales y Artistas más famosos
de su época, desde Dalí y Gala, Carpentier, Chaplin,
Cortázar, y Tanguy, entre otros, publicados a mediados
de los 60', los que la consagren como un Ícono
de la Liberación Femenina, amado por Mujeres jóvenes
que veían en primera persona cómo una de ellas podía
hacerse un lugar en un mundo dominado po
los Hombres en la Literatura.
Fue invitada a dar conferencias en universidades
de diversos países. En la década de los 70' recibió
el doctorado honorífico del Philadelphia College of Art (1973),
fue elegida miembro del instituto Nacional
de Artes y Letras de Estados Unidos (1974) y obtuvo
el premio a la Mujer del Año de Los Angeles Times en 1976.
Partió al año siguiente.
Sus cenizas fueron esparcidas en un paraje llamado Mermaid Cove, en California, frente a la costa del Pacífico.
Anaïs Nin logró expresar todo lo que los libros de Mujeres habían dejado de lado, no sólo rompiendo tabúes, sino también escribiéndolos.
Subyace en su literatura la indagación de lo más íntimo de su alma; su feminidad con sus matices, y los conflictos entre el intelecto y sus emociones.
Para ella, no hay nada más que sus diarios. En ellos, esa intimidad no se sugiere, sino que se exhibe, junto a la búsqueda del deseo y los
límites del cuerpo y de ella misma.
Es una literatura viva y sin maquillajes, un espejo que refleja todos los cambios de los estados de ánimo, del Amor al odio, que marcan nuestra frágil naturaleza como Mujeres.
Lo que Proust, Joyce y Miller estaban haciendo, ella lo hizo desde la Conciencia Femenina y a veces (muchas) en primera persona, en el espacio que se crea entre una pérdida y un vacío, se refugian las palabras, en una búsqueda de lo íntimo de nuestra Humanidad, para acercarla a una idea que le defina, una interpretación abstracta sobre la necesidad y la inquietud Existencial, a través de la Libertad como mensaje de su propia vida...
🌹
2 notes · View notes
Text
Paralelo 11 Massacre Marks 60 Years with a Lack of Reparation for Brazilian Indigenous People
Military dictatorship hindered recognition of genocide of Cinta Largas, say researchers; Massacre estimated at 3,500 victims
Tumblr media
The second volume of the report from the CNV (National Truth Commission) pointed out in December 2014 that at least 8,300 indigenous people had been killed during the military dictatorship. At the top of the list were 3,500 Cinta Largas, a people living between the states of Rondônia and Mato Grosso, in the southwest of the Amazon.
From November 1963—just before the 1964 coup—the case gained prominence in the report due to its brutality. The Paralelo 11 Massacre, as it became known, led to an uncertain total of deaths. References from that time and in later documents indicate a range of nine to 20 victims.
Continue reading.
8 notes · View notes
tomboartworks · 10 months
Text
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
MA-THÉMATIQUE
Parte 1
Registro Salim Santa Lucía @salimsantalucia
20-25 oct. 2023
El nombre de la exposición MA-THÉMATICS plantea en un juego de palabras, la temática que se aborda en mis obras más recientes, a través de las cuales busco acercar el lenguaje pictórico con el matemático y científico, intentando explorar un paralelo entre el procesamiento cartesiano y el sensitivo de la información como contrapunto a la inminente irrupción de las tecnologías de Inteligencia Artificial IA y los avances científicos en las áreas de las Neurociencias.
En colaboración con Mathias Bones @mthsbns realizamos una instalación audiovisual con imágenes registradas en túneles que forman parte de la extensa red subterránea de París, que resultan de gran interés para mi investigación formal acerca de la construcción de redes y grillas como una constante en la naturaleza y el quehacer humano.
En el montaje inaugural de la nueva sala de exposiciones de THE WONDER @les_ateliers_wonder se incorporaron elementos propios del muralismo logrando así una intervención integral del espacio en concordancia con las obras.
Especiales agradecimientos a @grolou_tattooer súper anfitrión y todo el equipo @charlottejanis @pierreg666 @valentine_gardiennet @louisemutrel @mariannederrien @jonnathan_marti @eugeniegaudel @antoninhako @shenadja @ottoseubu @louis__maurel
6 notes · View notes
ghostgoth-doll · 6 months
Note
Soy menor como te conté, tengo más de 20 y menos de 25 🫣 jajaja no sé si te gustan menores como para saber que tal JAJAJA
Apuesto que tienes 22. Yo podría ser tu madre... De hecho en un universo paralelo lo soy.
3 notes · View notes
unpinguino · 1 year
Text
Os dejamos aquí la entrevista completa que nos hizo Iker Cortés para los medios del grupo Vocento. Ésta, en concreto, está sacada de El correo.
José Luis Moro
Músico y creativo publicitario
«El mundo se ha ahorrado un abogado malísimo»
«Soy un talibán de la rima consonante y no soporto las canciones de más de tres minutos y pico», afirma la voz nasal de Un Pingüino en mi Ascensor
Tumblr media
José Luis Moro, en las oficinas de Pingüino Torreblanca. José Ramón Ladra
Iker Cortés
Madrid
Jueves, 20 de julio 2023 
José Luis Moro (Madrid, 58 años) es uno de los responsables de Pingüino Torreblanca, una de las agencias de publicidad más creativas e interesantes de nuestro país, pero también es el alma y la nasal voz de Un Pingüino en mi Ascensor, la banda que facturó el disco más rentable de 1987 -solo se utilizó un teclado Yamaha para su producción- y que aún comparte con Mario Gil. «Me sorprende que haya gente que siga viniendo a los conciertos y que sigamos haciendo sold-outs en Madrid», afirma quien publicó su último álbum, 'Hace sol y es viernes', en diciembre del pasado año.
-¿Se ve más como el líder de Un Pingüino o como el responsable de Pingüino Torreblanca?
-Joder, es que soy bastante bipolar y me cuesta verme en una sola faceta. Para mí es un poco todo lo mismo. Es verdad que a menudo en mi vida profesional publicitaria mucha gente no me reconoce porque, de alguna manera, debo ponerme una fachada diferente a la musical. Pero, bueno, me veo como José Luis Moro, un tipo que hace diferentes actividades lúdicas en su vida.
-¿Cuándo empezó a interesarse por la música?
-Primero empecé como fan de los grupos a partir de los años 79 y 80, que fue cuando descubrí que existía una alternativa a la radiofórmula y a Los 40 Principales y pasé, de la noche a la mañana, de escuchar a José Luis Perales, que me sigue gustando, a escuchar a Alaska y los Pegamoides, Aviador Dro y a todos los grupos de aquella época que descubrí tanto en la radio, primero en Onda 2, que era la emisora que empezó a poner todos aquellos grupos, luego en Radio 3 y también en televisión con 'Popgrama'. Y luego, en paralelo a eso, en casa siempre hacíamos obras de teatro y musicales en Nochebuena y una de las cosas que hacíamos era cambiar las letras de las canciones. Primero empecé a cambiar las letras de las canciones de misa, porque yo iba a un colegio de Jesuitas, y luego ya me fui animando y empecé a poner letras diferentes a canciones variopintas. Recuerdo canciones de Eurovisión y de lo que empezaba a escuchar. Juntando aquellas dos cosas, llegó un momento en el que dije: «Yo quiero hacer canciones, yo quiero ser como esos grupos que me gustan tanto» y que cuando los empecé a ver en el escenario me gustaron más todavía. Yo había dado clases de acordeón, que era tradición en mi familia, pero no me gustaba nada. Tenía una querencia por los teclados y di clases de piano pero era malísimo, suspendí primero de solfeo… Y cuando tenía 14 años, mis padres me metieron en unas clases que hacía Yamaha y con eso aprendí que con tocar un poquito y un ritmo que ponía el teclado se podía hacer música.
-¿Había alguien con gen artístico en la familia?
-Gen artístico había porque mi abuelo por parte de madre era arquitecto, pero fue fotógrafo aficionado y pionero de la fotografía después de la Guerra Civil. Y mi madre siempre ha sido una persona muy creativa, que nos inculcó un poco la idea de que la creatividad era divertida. Luego de mis hermanos, sí tengo dos hermanas que una es fotógrafa (Sofía Moro) y otra que es pintora (Teresa Moro).
-¿Era buen estudiante?
-Sí, siempre he sido un tío bastante responsable, no se me dio mal. De hecho, terminé la carrera de Derecho en ICADE y luego tuve la suerte de encontrar otros caminos para evitar dedicarme al Derecho y el mundo se ha ahorrado una abogado malísimo.
«El día que convencí a mi padre para que me comprara un teclado me dijo: 'Que sepas que te lo compro porque sé que la música para ti es un hobby y nunca te vas a dedicar a esto'. Me siento un poco culpable»
-¿Qué tal se lo tomaron sus padres cuando descubrieron que lo de la música se convertía en algo serio?
-Bueno, hay un momento muy divertido. Teníamos un órgano de esos de mueble con el que no se podía hacer nada, así que insistí mucho a mi padre para que me comprara un teclado portátil. El día que lo convencí, me dijo: «Bueno, que sepas que esto te lo compro porque me he dado cuenta de que la música para ti es un hobby y nunca te vas a dedicar a esto». Me siento un poco culpable de los derroteros que luego cogió la cosa (ríe). Yo tenía entonces 16 o 17 años.
Tumblr media
José Luis Moro, con su keytar. José Ramón Ladra
-¿Trataron de frenarlo?
-Es que como ya casi había acabado la carrera... El primer disco salió cuando estaba acabando cuarto de carrera, en el año 87, y el segundo, en el año 88, en mi último año, y fue cuando empezó un poco a eclosionar y empezaron a salirme cosas. Y luego, es que fue muy corto, porque en realidad yo me dediqué a la música en verano del año 88, y en septiembre del año 89 me tuve que ir a la mili, con lo cual, aquello interrumpió bastante todo, pero sí que hubo preocupación en mi casa porque les parecía que aquello no iba a ningún lado.
-¿Y por qué Derecho?
-Porque no se me ocurrió otra cosa. A mí me gustaba mucho la historia, pero aquello no iba a darme de comer. Mi padre era abogado y me entró un acceso de pragmatismo y decidí que era una cosa útil que hacer.
-¿O sea que es un tipo práctico?
-No demasiado, pero en ese momento por alguna razón pues decidí ser un poco responsable. En ningún momento se me ocurrió la posibilidad de estudiar Publicidad, porque la verdad es que luego es una cosa a la que me he dedicado y me habría encantado estudiarla, pero no se me ocurrió que eso existía en aquel momento.
-¿De dónde salió un nombre como el de Un Pingüino en mi Ascensor?
-No tiene una explicación. Yo quería un nombre que no fuera el mío propio porque bajo ningún concepto quería sonar a cantautor, que era una cosa detestable en aquella época, y quería un nombre que no se supiera muy bien lo que era porque en el fondo yo quería ser un grupo, pero no me había salido. Y al final salió Un pingüino en mi Ascensor, que en aquella época esos nombres poco peculiares se llevaban mucho. Yo estaba superenamorado del nombre, me parecía maravilloso, hasta que me inscribí en el concurso Pop Rock Villa de Madrid en el año 86. Todos los grupos que se habían inscrito tenían que ir al Ayuntamiento porque pasaban lista para ver quién se había presentado y en qué día te tocaba actuar y tal. Ibas al Ayuntamiento y estaba lleno de gente rara, de grupos de todo tipo, porque además no había categoría, y se cruzaban heavies, punkis… El caso es que salía un funcionario, un señor mayor con la lista, y empezaba a pasar lista. Y yo pensé ya verás cuando escuchen mi nombre y empezó a decir bandas como Falos Halógenos, Percebes Benz. Y pensé que mi nombre era una puta mierda (ríe).
Tumblr media
José Ramón Ladra
-¿Se ha reconciliado con los cantautores?
-Bueno, nunca he sido muy de cantautor, salvo Javier Krahe, que es un ídolo, y algún personaje peculiar a los que no consideraría cantautores. Hay personajes como Tiny Tim, un canadiense que es un marciano. Hay un tío que descubrí hace poco que se llama Tom Lehrer, que era un matemático que en los años cuarenta tocaba ragtime y hacía canciones y además tuvo una carrera musical supercorta, porque luego decidió dejarlo. Y este tío tiene una canción se llama 'Envenenando palomas en el parque', y el tío canta que le gusta la primavera, porque es la época más feliz del año, porque puedo ir con mi novia a hacer lo que más nos gusta, que es envenenar a las palomas del parque. Es como un delirio.
-De familia acomodada, estudió en ICADE, pero sin embargo a Un Pingüino en mi Ascensor nunca se le metió en el terreno de los grupos pijos ¿o sí?
-Ha habido de todo, pero sí, sí. Alguien nos dijo una vez que éramos demasiado pijos para los indies y demasiado indies para los pijos y es una frase bastante certera, porque es verdad que en aquella época no llegábamos a sonar demasiado en Los 40 Principales, pero tampoco en Radio 3. Nadie sabía muy bien dónde ponernos, pero sí hubo cierta corriente que nos encajó en el mundo donde podían estar Hombres G o grupos de la época. Pero como siempre hemos sido un poco provocativos y disruptivos, pues tampoco acababan de entenderlo bien.
-En sus letras siempre ha estado muy presente el humor...
-A mí me abrió mucho la cabeza Alaska y los Pegamoides. Cuando yo descubrí 'Quiero ser un bote de Colón' recuerdo que mi sensación fue: «Joder, ¿se puede hacer una canción de esto?». Me pareció maravilloso porque yo hasta entonces había escuchado canciones más o menos convencionales. Lo más extraño que había escuchado, pues recuerdo que eran Javier Krahe, Joaquín Sabina, La Mandragora… Pero de repente aquello me abrió la cabeza, yo quería hacer cosas así, no me apetecía hacer canciones de amor y si las hacía no las iba a hacer de manera convencional porque eso no me divierte. Desde el principio hubo dos cosas que sí han sido mi tónica en la vida a la hora de componer y de escribir. Primero fue la rima consonante, que soy un poco obseso. A veces me la salto, aunque últimamente soy cada vez más talibán con ella y a veces me meto en líos grandes porque es imposible rimar y soy consciente que hay gente a la que le parece una estupidez. Y luego es verdad que no me gusta escribir sobre lo que escribe todo el mundo. Me gusta mucho contar historias, que no es una cosa muy usual en la música pop, porque al final necesitas mucho texto. Y tampoco me gustan las canciones largas. Me jode mucho. Cuando una canción pasa de tres minutos y pico y ya me siento un fracasado.
«A mí me abrió mucho la cabeza Alaska y los Pegamoides. Cuando yo descubrí 'Quiero ser un bote de Colón' recuerdo que mi sensación fue: 'Joder, ¿se puede hacer una canción de esto?'»
-El humor sigue siendo una asignatura pendiente en la música. Hay muy pocos grupos que lo incorporen en sus letras. Los Ganglios, Camellos, Carolina Durante...
-Bueno, hay una cosa que es una realidad y es que uno no triunfa dedicándose al humor. Hay una frase que dice alguien en un documental de los Sparks y es que el problema del humor es que nadie se lo toma en serio y eso es muy real. Pero en ningún área. No creo que lleguen a diez las comedias que han tenido un Oscar. Se considera siempre un arte menor, una cosa secundaria, y las canciones serias, el arte con mayúsculas, que es una cosa que detesto. Yo soy más de minúsculas. El humor se considera un divertimento, una cosa menor, el género chico. Nosotros hicimos una camiseta que ponía que éramos el género chico del pop. Es que a mí me encanta ese mundo. Hay una cosa que siempre cuento, que a mí me marca mucho la diferencia entre lo que es Un Pingüino en mi Ascensor y la música con mayúsculas: en la autobiografía de Los Beatles, Paul McCartney cuenta que cuando hizo 'Yesterday', le había salido una melodía en su cabeza, pero todo el rato le salía con una letra que era 'Scrambled eggs, Oh my baby, how I love your legs' que es algo así como 'Huevos revueltos, cómo me gustan tus piernas'. Y claro, él pensó que no lo podía hacer así que tardó muchísimo en rematar la canción porque esa letra no le valía hasta que encontró 'Yesterday'. Y yo siempre digo que habría dejado eso, me parece mucho mejor. Joder, es que 'Ayer' que es una puta mierda de letra. Pues esa es la gran diferencia. Con la letra de los huevos revueltos no habría ido a ningún lado y el tío le hizo una letra seria que a la gente le parece mucho mejor.
-¿Concibe la música sin humor?
-Pues hubo una época con el cuarto disco, 'La sangre y la televisión' (1990), me puse más serio y yo siempre digo que, a ver, no es el gran error porque al final uno en su carrera musical hace un poco lo que quiere, pero en aquel momento como que me encerré mucho en mí mismo y me entraron ganas de escribir cosas más serias y hay cuatro o cinco canciones que lo son y creo que no es lo que sé hacer. A partir de 'En la variedad está la diversión', que también tiene algunas canciones no diría oscuras pero sí más ininteligibles, retomé un poco lo que sabía hacer y ahí yo creo que me ayudó mucho la publicidad a entender un poco lo que soy como marca, qué es lo que tengo y qué es lo que realmente me hace diferente y, en el fondo, lo que me gusta. A partir del 'Piromanía' de 2004 sí que volví claramente al humor que es el mundo en el que me siento cómodo.
Tumblr media
José Ramón Ladra
-Desde 'En la variedad está la diversión' hasta 'Piromanía' pasan once años. ¿Siguió componiendo todo ese tiempo o que pasó?
-Hubo una travesía del desierto, que fueron los noventa. El cuarto disco, que salió en los noventa, no tuvo mucho éxito, comprensiblemente. Llegó una minicrisis también a la industria porque estaba empezando a salir el CD y las compañías empezaron a ser un poco reticentes, cuando antes les parecía bien todo. Yo presenté un montón de canciones en Dro, que era la discográfica en la que yo estaba, y me dijeron que solo había una buena. Me cabreé mucho, pero con el tiempo me di cuenta que igual tenían razón (ríe). Pero en aquel momento me pareció indignante. El problema es que no te lo explicaban. Me habría encantado que alguien me hubiera dicho: «A ver, chaval, tú lo que haces bien es esto y estás yéndote por los Cerros de Úbeda, céntrate un poco». Pero nadie me dijo eso.
-¿Volvían a ser canciones serias?
-Había un poco de todo. Recuerdo que le pusieron notas, como en un examen, y solo había una MB, muy bien. Y en las otras 16, pues una tenía un bien. Si me lo llegan a explicar, pues igual tampoco la habría entendido, pero la habría agradecido. Es verdad que en los noventa, pues hubo una travesía del desierto. Todos los grupos que cantábamos en español, de repente, empezamos a parecer unos pringaos y unos perdedores. Se puso de moda a partir de Dover y Australian Blonde cantar en inglés y eso era lo que molaba. No venían a vernos ni mis hermanos ni la familia. Seguimos haciendo canciones, empezamos a hacer lo que llamamos la obra social, que recuperaba aquella tradición que yo tenía de cambiar la letra de las canciones. Nos hicimos un repertorio solo de eso, a ver si así triunfábamos, pero tampoco. Y en 1999 llegó un disco en directo, 'Pingüimatic', que fue un punto de inflexión. No tuvo demasiada repercusión, pero por lo que fuera, a partir de ese disco, sí que empezamos otra vez a sonar y volvió mucha gente que nos había escuchado en los ochenta.
«El humor se considera siempre un arte menor, una cosa secundaria, y las canciones serias, el arte con mayúsculas, que es una cosa que detesto»
-Hace unos años se animó a explicar en un vídeo cómo había grabado su primer álbum, el disco más rentable de 1987, un disco para el que solo usó un teclado, el Yamaha PSR-60, y que el año pasado cumplió 35 años. ¿Es un genio o tiene una jeta que se la pisa?
-Pues yo creo que tengo mucho morro. No sé si es una genialidad, yo creo que fue una puta casualidad. Yo quería montar un grupo porque yo quería ser como los grupos que me gustaban. Mis amigos del colegio, que más o menos sintonizaban conmigo y a los que les gustaban también esos grupos, al principio dijeron que sí, pero luego realmente no tenían las mismas ganas que yo de hacerlo, y finalmente dije, joder, pues mira, yo he aprendido a hacer canciones con esta tecnología rudimentaria, ¿por qué no? Pues sigo yo solo y ya está. Me pareció algo muy natural. Hice las canciones que podía hacer con la tecnología que podía y ya está, y aquello resultó diferente y nuevo.
Tumblr media
-Luego vendría 'El balneario', y creo que este disco ya fue producido por Mario Gil. ¿Qué dirías que aportó su llegada, primero como productor y luego como segundo miembro de la banda?
-Me dio un mogollón de seguridad, porque el primer disco salió un poco por casualidad. Yo había enviado una maqueta a una emisora y Andrés Rodríguez, que ahora es el director de Forbes y de Esquire, tenía un programa musical en Onda Madrid, y a él fue a quien le gustó la maqueta, y habló con Dro y consiguió que grabara el primer disco. Pero se grabó un poco así, de cualquier manera. Servando Carballar me dijo que quería hacer el segundo disco bien y que se le habían ocurrido dos personas para producirlo, Ariel Roth y Mario Gil. No sé, qué habría salido con Ariel, pero yo era muy fan de Paraíso y La Mode y, claro, para mí Mario era un mito, así que le dije que con Mario. Nos conocimos, nos caímos muy bien, nos hicimos amigos realmente, y entonces me dio mucha seguridad, y me lo empecé a creer un poco. Si Mario Gil está produciendo este disco, igual es que esto sirve para algo. Y luego me hizo de asesor tecnológico y pasé de aquel Yamaha que tenía con ritmos, me sofistiqué un poco y empecé a utilizar cajas de ritmos, secuenciadores, empecé a aprender un poco a componer con todo aquello, y sí que me dio un poquito el paso a una pantalla superior. Al año siguiente le convencí de que se uniera al grupo y Un Pingüino en mi Ascensor es el único caso de la historia de un grupo de una persona que se convierte en un grupo de dos. Y la verdad es que me ha dado mucha estabilidad y nos conjugamos muy bien. Es verdad que yo llevo toda la parte de la composición de músicas y letras, pero él es el que convierte eso en algo más decente.
Tumblr media
José Ramón Ladra
-De todos los discos de esa primera época, ¿cuál diría que es su preferido? ¿Cuáles son las canciones que más le gustan?
-Yo soy muy fan tanto del primero como del segundo. Creo que son los mejores de esa época. El primero es verdad que tiene ese punto rudimentario y naive, que tiene su gracia. Y el año pasado, cuando en el aniversario lo tocamos con el sonido original, pues me hizo mucha ilusión volver a recuperar aquello. Y el segundo, en realidad muchas de las canciones ya estaban compuestas cuando hice el primero, que fue una selección, otras ya salieron después. Creo que todas esas canciones representan muy bien lo que es Un Pingüino en mi Ascensor: 'El balneario', 'El sangriento final de Bobby Johnson', 'Camp', 'Perestroika'... Yo creo que ahí están un poco las canciones más representativas.
-Formó parte del final de La Movida.
-En realidad yo no me siento Movida porque cuando yo empecé a hacer canciones, La Movida ya estaba en sus estertores, aquello fue muy corto. A los que vivimos aquello, además, no nos gusta llamarlo La Movida, lo llamamos nueva ola madrileña. Y bueno, en realidad yo creo que en el año 85, que es el año en que yo hago el primer concierto para mis amigos, ya estaba muy de capa caída y ya estaba deshaciéndose. Entonces, yo creo que es más bien postmovida.
-Aquella fue una época de experimentación y de excesos. ¿Era Un Pingüino un sitio libre de sustancias?
-Yo en aquella época era súper sano. Bebía, pero las drogas las descubrí más tarde. En aquella época, no. Y fíjate que, por casualidad, Mario Gil, que sí que estuvo en el supermeollo de la movida, también es uno de los tíos más sanos que he conocido y por eso probablemente uno de los pocos supervivientes de la época. Yo era un espectador de todo aquello. Iba a los conciertos, tampoco estaba súper metido, entonces ni siquiera fui consciente de todo el nivel de droga que había ahí. Incluso en mi pandilla sí que algo había, pero yo era del grupo que no me interesaba aquello.
-¿Cuándo cree que se acabará el revival ochentero?
-No sé. (ríe). Hay un amigo mío que dice que el revival de los ochenta está durando más que los ochenta, que es una frase que me encanta. Debería haberse acabado hace mucho. A mí me sorprende realmente que siga todavía porque sí, fue una época muy divertida, pero creo que está bastante sobrevalorada. De hecho, hay cosas espantosas de esa época como la producción musical. Sonaba todo tan limpio… Yo creo que hay muchas canciones que son mejores de lo que parecen en el disco. Así que espero que ya se acabe. Aunque por otra parte, a mí me encanta todo este momento de grupos emergentes que me recuerdan mucho filosóficamente a aquella época con grupos como Carolina Durante, Ginebras, Camellos, Caravana o Jordana B. Me parece que hay muchos grupos que tienen, por lo menos a nivel actitud, mucho que ver con aquellas bandas. Espero que ya cojan el relevo y hagan lo que les salga de los huevos y nosotros nos quedemos un poco ya en el museo de cera, que es el lugar que nos corresponde.
«Hay un amigo mío que dice que el revival de los ochenta está durando más que los ochenta, que es una frase que me encanta. Debería haberse acabado hace mucho»
-¿Es nostálgico?
-Soy bastante poco nostálgico. Pienso bastante poco en el pasado y en el futuro, soy de vivir el presente.
-Hemos hablado antes de la travesía de los noventa. ¿En algún momento se planteó dejar la banda?
-No me planteé dejarlo, pero hubo años que hicimos un concierto o dos. Además, fue el momento en el que yo me metí en publicidad profesionalmente y Mario Gil en televisión, en la ambientación musical (tuvo mucha presencia en 'El informal'). Mario no tenía tiempo para absolutamente nada porque igual que fue un pionero de los sintetizadores en el pop, fue un pionero de los samplers en la ambientación musical en televisión. Era el único que hacía eso cuando empezó con 'El precio justo' y cambió radicalmente la forma de hacer las cosas y le llamaron de todos los programas de la tele del mundo. Y yo estaba intentando abrirme el camino en la publicidad y tampoco... Pero bueno, seguimos.
-¿Cómo fue su entrada en el mundo de la publicidad?
-Pues, a ver, hubo un momento en el que dije: «Me dedico a la música». La verdad es que ganaba pasta con los discos y con los derechos de autor y además yo era uno solo, no tenía que repartir. Pero después del cuarto disco, pues tuve la visión de que no iba a poder vivir de esto y tenía que buscar otra cosa. El derecho no me apetecía nada, no me veía en absoluto. En un principio pensé en la posibilidad de hacer música para publicidad, pero hablé con algún conocido que tenía en publicidad y me lo desaconsejaron, me dijeron que era muy complicado. Entonces pensé en dedicarme a la publicidad. Hice un cursito en el año 91, un curso bastante malo, pero que me abrió los ojos. Y luego tenía un contacto con la madre de un amigo de mi hermano pequeño que trabajaba en Contrapunto, una de las grandes agencias de la época y me dio la oportunidad de meterme de becario, sin tener idea de publicidad. Entré en el departamento de cuentas, que no es el departamento creativo, rápidamente me di cuenta de que yo era un inútil en aquella parte, y poco a poco empecé a hacer un pequeño portfolio de los anuncios que se me iban ocurriendo y al final me dieron la oportunidad de entrar en creación y desde el año 94, que fue cuando entré, me fue muy bien y muy rápido.
-¿Se parecen ambas facetas?
-Sí, sí, tienen muchas partes en común. Sobre todo tiene mucho común con la manera en la que yo concibo la música, que es contar historias. Al final la publicidad es contar historias. La diferencia básica es que en la música eres mucho más libre y puedes hacer lo que te dé la gana y la otra gran diferencia es que la publicidad intenta contentar a todo el mundo. Y en la música, tal como yo la veo, lo que me parece divertido es que haya mucha gente que odie lo que yo hago. Siento la música como provocación, siempre me ha gustado eso y siempre me ha gustado que haya mucha gente que diga que esto es una puta mierda porque creo que eso es una forma de sentir que lo que estás haciendo es diferente. Cuando gustas a todo el mundo, eso es un problema. La publicidad, aunque no vaya siempre a todo el mundo, está muy vigilada por muchas entidades y por mucha gente en las redes sociales que protesta por todo. Entonces la publicidad es mucho más complicada.
Tumblr media
-¿Ha cambiado su forma de componer a lo largo de los años?
-No, no ha cambiado mucho. Es verdad que antes había una especie de recurso mental en el que me salían a la vez la música y la letra. Encontraba un verso y eso ya salía con la música. Ahora esto me pasa menos, o me pasa pero de repente descarto muchas veces esa primera melodía y me pongo a buscar otra. Y ahí trabajo mucho, como decían Los Beatles, en su forma de componer, que era coger sus canciones favoritas y cambiarlas tanto hasta que nadie las reconociera. Entonces tiro mucho de ese recurso.
-¿Le preocupa que sus canciones, al hablar de momentos concretos como el asalto al Capitolio o el detergente Camp, queden anticuadas en el tiempo?
-De hecho siempre he tratado de huir un poco de lo coyuntural. Incluso la de Manuel Luque, era una cosa tan peculiar que no lo considero coyuntural. Es verdad que en el último disco el 'Asalto del Capitolio' es un caso clarísimo u otra que utiliza la terminología de la pandemia, pero casi siempre procuro huir un poco de eso. Recuerdo cuando hicimos la versión de Bonie M de 'Rasputin', llamada 'Urdangarin', que sí que era una cosa bastante coyuntural y que además, joder, casi me meto en un lío. La estrené en Clamores para la gente que había ahí y no sé cómo llegó a los medios, me llamaron de Telecinco y yo dije no, yo no quiero salir a ningún lado, de verdad.
-¿Cómo ha cambiado la industria en todo este tiempo?
-Ha cambiado totalmente. Han cambiado los actores, sobre todo. Antes el poder lo tenía la discográfica y la radiofórmula, tenías que sonar en Los 40 Principales y en la radiofórmula si querías llegar a algún sitio y vender discos y necesitabas captar la atención de una discográfica, porque era la única forma de sacar música. Ahora la radio ya no tiene la potencia que tenía, ni mucho menos. Las discográficas, tampoco. Y hay una cosa buena, que se ha democratizado muchísimo, hacer un disco ahora es muy barato, lo puede hacer casi cualquiera. Teóricamente, que lo escuche todo el mundo está también democratizado, luego no es así. Hay otra radiofórmula que es YouTube o la red social que sea, y necesitas entrar ahí, conocer, tener medios para que eso funcione. Pero de alguna manera sí que creo que hay algo que es mejor, sobre todo la parte del abaratamiento de costes de hacer un disco y hacer música y eso me parece maravilloso.
-A la hora de escribir, ¿se autocensura mucho?
-Yo bastante poco. Lo dice siempre Joaquín Niki, que se metían con ellos por cosas como la versión que hicieron de 'I only want to be with you' con 'No vuelvo a ir a Benidorm', y que en cambio nosotros llevamos toda la vida cantando burradas y nadie nos dice nada. Hay alguna cosa del pasado que ya no toco porque me parece que la gente no lo va a entender.
-¿Como qué?
-Tenemos una versión del 'I Wanna Be Sedated' de los Ramones, que es 'Yo secuestré a Natacha', que cuenta la historia de aquella niña que secuestró un señor en Alemania. Para mí es una coña, pero es verdad que hay gente a la que igual le parece que hay cosas sobre las que no se debe bromear, y yo a veces me controlo con eso. Por otra parte, siempre digo lo mismo, que tengo la suerte de ser bastante underground, entonces como mis canciones tampoco trascienden tanto, pues a nadie le merece la pena demandarme ni denunciarme.
«Tengo la suerte de ser bastante underground, entonces como mis canciones tampoco trascienden tanto, pues a nadie le merece la pena demandarme ni denunciarme»
-¿Y alguna vez se han planteado no tocar 'Atrapados en el ascensor'?
-Pues alguna vez nos lo hemos planteado, pero al final no deja de ser un hit. Yo estoy supertranquilo con que realmente creo que lo que hay es un problema con la interpretación literal de las canciones. Hay muchas canciones que en realidad no van de lo que supuestamente van. En el último disco hay una canción que se llama 'Los malos te gustan más', que es una supuesta canción de amor, que habla un poco de una tía que se va con los malos porque le gustan más la gente. Y en realidad mi intención no era hacer una canción de amor, era una canción sobre la vida. Yo creo que la fascinación que ejerce el mal sobre todo el mundo es muy grande. Hay mucha gente que en los negocios o en la política al final elige al cabrón porque de alguna manera siente una atracción por aquello, piensa que le va a proteger mejor. Y con 'Atrapados en el ascensor' pasa un poco lo mismo. Hay muchas canciones mías que no van de lo que supuestamente van y hablan de una cosa un poco más aburrida, que me parecía más interesante convertirlo en canción romántica o lo que fuera.
-¿Hemos perdido un poco la capacidad de reírnos de todo?
-Absolutamente. Cuando te hablo de la provocación, yo me enamoré del pop por lo provocativo que era porque me parecía muy divertido esos grupos que salían ahí… Los primeros Gabinete Caligari salían vestidos de nazis. Ese tipo de cosas que no eran en serio, era simplemente para que la gente se mosqueara y la gente no se mosqueaba. Era un juego. Yo creo que eso se ha perdido. Ahora todo el mundo se toma todo en serio, o no todo el mundo, pero sí que hay una serie de gente que se indigna por cualquier cosa y frena muchas cosas que son divertidas, que no pretenden ofender a nadie. Simplemente es un pequeño juego y eso es una pena. Pero bueno, es así.
«Yo me enamoré del pop por lo provocativo que era y eso se ha perdido»
-¿Qué opina de esas reflexiones que lanzan Almodóvar o Bosé acerca de que ahora tenemos menos libertad que antes?
-Es que con la gente que es muy mainstream lo entiendo porque está supervigilada y a la mínima que dice algo, hay siempre alguien que se ofende. Así que sí que hay una parte de verdad en todo eso. Pero bueno, es el impuesto a pagar por la fama. Yo tengo la suerte de no ser demasiado famoso, pago menos impuestos.
-Asegura que ya no meterá la palabra 'nena' en sus canciones. ¿Una nueva era de Un Pingüino comienza?
-(Ríe). Es que eso es algo en lo que caí en la cuenta de repente. ¿Por qué digo tantas veces nena? Es una especie de gimmick de la época. Decía en el vídeo que es porque escuché mucho a Loquillo, pero bueno, no solo a Loquillo. La palabra nena era muy recurrente en el pop de los ochenta. De alguna manera la interioricé y con el tiempo me la he quitado porque esto no tiene ningún sentido. Es un comodín para la rima interesante, pero me la he quitado.
Tumblr media
-En su día, cargaba mucho contra la publicidad de Pascual y campañas como las del primo de Zumosol. ¿Le granjeó algún problema?
-Fue hace muchísimo y la publicidad de Pascual ha cambiado, ahora es mucho mejor que antes. Antes es que era lamentable, eran publirreportajes. Ahora te diría que Pascual es un ejemplo a seguir. En aquella época, se lo merecía.
-¿Cuántos hijos tiene?
-Tengo tres de 29, 25 y 16 años.
-Decía en 'Pingüimatic', su disco en directo, que sus hijos le querían mucho porque siempre prefiere ver un episodio de 'El Coyote y el Correcaminos' antes que un partido de fútbol. ¿Le ha traicionado alguno y le ha salido futbolero?
-El mediano es superfutbolero y no se de dónde lo ha sacado, pero son crisis y aprendes a lidiar con ellas. El día que mi hija mayor me pidió un vestido de sevillanas para mí fue un trauma. Y el pequeño es el más parecido a mí.
-¿Alguno ha sacado la vena musical?
-No. La verdad es que en casa he puesto muy poco mis canciones. Hay una anécdota que cuento siempre. Hicimos un viaje cuando mi hijo pequeño tenía ocho años, acabábamos de actuar con Los Gandules, nos regalaron los discos e hicimos un viaje muy largo y fuimos poniendo Los Gandules porque a mi hijo le obsesionaban. Y cuando llevábamos dos días escuchando a Los Gandules sin parar, a mi mujer le salió del alma decir: «Oye, a ver, para oír esta mierda, oímos tus canciones» (ríe).
-¿Se imaginaba que el nasal pop iba a llegar tan lejos?
-Para nada (ríe). Yo me sigo sorprendiendo de que haya gente que siga viniendo a los conciertos, de que sigamos haciendo sold-outs en Madrid y de que pueda seguir grabando discos… Estoy encantado.
Temas
Bandas de Música
7 notes · View notes
lyricthecat-12 · 1 year
Text
Sonic The Comic- Reading Order
Si bien Sonic The Comic de Fleetway Editions no llegó a contar con tantos spin-offs como lo hicieron Archie o incluso actualmente IDW, de igual forma llegaron a producir algunos en paralelo a la serie principal que no estarían de más tener en cuenta a la hora de leer el cómic
Asique me tomé la libertad de armar mi propia guía de lectura tras ver que nadie más lo había hecho;
Issue 0/ STH Lauch Advertisment (opcional)
Sonic The Comic 1-20#
Sonic The Poster Mag 3#
Sonic The Comic 21-32#
Sonic The Poster Mag 5#
Sonic The Summer Special
Sonic The Comic 33-34#
Sonic The Poster Mag 6#
Sonic The Comic 35-44#
Sonic The Poster Mag 8-9#
Sonic The Comic 45-52#
Sonic The Holiday Special 1995
Sonic The Comic 53-72#
Knuckles Knock-Out Special
Sonic The Comic 73-79#
Sonic The Holiday Special 1996
Sonic The Comic 80-184#
Aparte de los números aquí mostramos, como extra, antes del inicio oficial de la serie la compañía Grandreams Ltd lanzó 2 libros titulados 'The Official Sonic The Hedgehog Yearbook' en 1991 y 1992 respectivamente los cuales contaron con sus propias tiras cómicas autoconclusivas. Si bien estas no guarda relación directa con la continuidad de Sonic The Comic, si llegaron a contar con la participación de ciertos miembros de su futuro Staff por lo que si a alguno le apetece hecharles un vistazo por curiosidad, puede empezar por aquí o incluso después de terminar con la serie ya que como digo no guardan continuidad con la historia de Sonic en el cómic.
Tumblr media Tumblr media
17 notes · View notes
jgmail · 9 months
Text
Todas las tormentas que has enfrentado
Tumblr media
Por Andrei Kosterin
Traducción de Juan Gabriel Caro Rivera
Reseña del documental Alexander Dugin: la primavera rusa, el eurasianismo y la geopolítica.
El documental emitido por la plataforma mediática Konservator (Conservador), propuesto por Anton Krasovski y dirigida por Evgeni Balakin, es un recuento de las ideas filosóficas de Alexander Dugin a partir de su vida. El simple hecho de recontar la “biografía” de este personaje permite a sus creadores entrevistar a su protagonista, así como a sus asociados más cercanos – Sergei Zhigalkin, Natalia Melentieva, Alexei Beliaev-Gintov, Eduard Boyakov y Alain de Benoit –, con tal de mostrar, de forma convincente, el nacimiento, crecimiento y maduración de las ideas filosóficas de Alexander Dugin a través de toda su vida. De ese modo es que una gama aparentemente inconexa de pensamiento adquiera el cuerpo de una Idea rica, multiforme y compleja que florece en su totalidad. Mucho más a menudo de lo que nos gustaría aceptar, sucede que una idea se extravía con la suave brisa del viento y termina en lugares inesperados que avergüenzan a los filósofos que las pensaron. Muy a menudo sucede que la idea de un filosofo madura en medio de un largo e inmenso silencio que llena su estudio como si se tratara de una flor delicada que crece en las condiciones más favorables de un invernadero: esto se aplica a las ideas de Kant, Hegel o Marx. Sin embargo, pocas veces sucede que una idea nace y crece en contraposición a la forma de pensar de su tiempo. Es como si esta idea no buscara la aprobación, sino la censura y la condena, probando su fuerza y endureciéndose en medio de esta batalla contra un enemigo poderoso y formidable que la acecha, más o menos como si Lemontov navegara en medio de la tempestad, huracán o tormenta perfecta. ¿Será capaz de llegar hasta el centro de la tormenta, ese lugar donde se encuentra la Verdad?
Esa tranquila vorágine, expresión máxima del vacío ideológico que reinaba a finales de la Unión Soviética, horrorizó al joven Alexander Dugin que en su momento optó por acercarse a la disidencia metafísica expresada por el “círculo Yuzhinki”, el más importante centro del tradicionalismo ruso. Fue en este espacio paralelo a la realidad soviética – no anti-soviético, pues transcurría en una dimensión totalmente diferente – que Dugin vio como a partir del 19 de agosto de 1991 el liberalismo llegó al poder. Fue así como descubrió a un nuevo enemigo, el liberalismo, y sus antiguos adversarios, los comunistas, se convirtieron en sus aliados. Observando que Rusia y todo lo ruso se encontraban bajo ataque, el antiguo filosofo disidente cambio de Gestalt y comenzó a rescatar la antigua cultura y sociedad soviética que se había hundido, considerándola como “propia”. Fue así como Dugin terminó del lado de los “roji-pardos”, acercándose a los comunistas y creando junto con Eduard Limonov e Igor Letov el Partido Nacional-Bolchevique. El estudio de la geopolítica llevó a Dugin ha darse cuenta de que el enemigo más grande y jurado de Rusia era el atlantismo. No obstante, a finales de 1990 Alexander Guélievich llega a la conclusión de que las luchas políticas internas en Rusia son irrelevantes, abandona el Partido Nacional Bolchevique y desde entonces comienza a atacar únicamente al atlantismo como gran enemigo de Rusia en un momento donde pocos hablaban de ello. Estos ataques no fueron como “un perro ladrando a un elefante” (algo muy común entre los blogueros). Los ataques de Dugin llamaron tanto la atención en el extranjero que fue convocada a la Casa Blanca por los anglosajones, donde se reunió con los congresistas y ���cardenales grises” de la geopolítica anglosajona como lo eran Zbigniew Brzezinski y Francis Fukuyama. Fue a partir de aquí que Dugin se convirtió en un “enemigo jurado” y recibió el título del “filósofo más peligroso del mundo”. Cabe decir que muchos se sintieron decepcionados por el “servilismo” de Dugin al gobierno de Putin a partir del 2000, pero hasta la fecha ha mantenido el mismo valor y coherencia que en su juventud: “Estoy con Putin en la medida en que él esté a favor de Rusia”, sosteniendo que todos los que están en contra de un enemigo común son nuestros aliados.
Fue a partir de este momento que el eurasianismo se convirtió en un movimiento sociopolítico que influenció no solo a Rusia sino al extranjero, un movimiento amplio gracias a su misma inclusividad. Las ideas de Dugin terminaron por formalizarse y convertirse en una ideología coherente, la Cuarta Teoría Política, una síntesis entre el eurasianismo clásico, la geopolítica y el tradicionalismo. La CTP se caracteriza por la introducción de la verticalidad – Dios – dentro de la dimensión política y en la actualidad ha quedado claro que el verdadero enemigo de esta teoría es Satanás mismo. Durante la “Primavera Rusa” del 2014 Dugin se convirtió en uno de los autores y actores más importantes del despertar popular ruso, cuyo espíritu llevó al retorno de Crimea. Este despertar asustó a la élite rusa que terminó por destruir tal proyecto y expulsó a Dugin de la Universidad Estatal de Moscú. A pesar de esto, Dugin se mantuvo fiel a sus ideas y decidió oponerse en el plano espiritual, dejando de lado los reproches de quienes lo acusaban de servilismo. Una vez más el Nuevo Orden Mundial esta dando forma a la historia rusa tal y como lo había predicho Dugin. Ahora todos comprenden que Rusia no solo esta en guerra contra Ucrania, ni siquiera contra Occidente, sino que se trata de la “Guerra de los Últimos Tiempos”, ya “que la Virgen ha abandonado Occidente” (verso de un poema de Dugin compuesto por el incendio de la catedral de Notre-Dame). Y nuevamente es este filósofo quien esta a la Vanguardia de la lucha, inspirando la movilización entre sus compatriotas y el resto de la sociedad. No se trata de un filosofar en abstracto, sino con un martillo y armas, hasta el punto de que un padre ha perdido a su hija, valiente y feroz guerrera… Una idea solo tiene verdadero valor si existe gente capaz de dar su vida por ella. La idea de la Santa Rusia, del Katechon, le ha arrebatado a este filósofo una de las cosas más queridas por él: su hija Daria Dugina. Pero esta idea se ha hecho más majestuosa, santa y noble gracia a ella. “Muerte, ¿Dónde está tú aguijón?”
***
Este documental, aparecido en la plataforma Konservator, trata sobre la formación y nacimiento de una Idea, Idea que hoy sostiene firmemente Alexander Dugin debido a su defensa de Dios, Rusia y la Victoria. Es un hecho que “nadie es profeta en su tierra”.
3 notes · View notes
diegoleivablog · 2 years
Text
TAXI DRIVER - 1976
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
youtube
Drama, suspenso Neo noir, terror psicológico.
Dirección:Martin Scorsese Guion:Paul Schrader Música:Bernard Herrmann Fotografía:Michael Chapman Montaje:Melvin Shapiro,Tom Rolf,Marcia Lucas Actores:Robert de Niro,Jodie Foster,Cybill Shepherd,Peter Boyle,Harvey Keitel,Albert Brooks
Tumblr media
La Película es de Travis Bickle
No me voy a extender demasiado en explicar la trama de Taxi Driver, ya que su argumento es de dominio popular, muchos críticos de cine, periodistas, influencer, directores, actores y personajes del medio cinematográfico han escrito ensayos, revisiones, libros, retro críticas, videos etc.
Mi Revisionado de Taxi Driver es mi opinión salvajemente honesta, pura pero muy vehemente, ya que el cine en general me produce un éxtasis cinéfilo, pero sin aburrir. Comienzo.
Travis Bickle (Robert de Niro) es un taxista que vive sumergido en el Nueva York de los años 70, pero no en cualquier Nueva York, Las bellas luces de neón se mezclan súbitamente con el caos colectivo del Nueva York paralelo, donde pareciera que de noche, solo existe un recambio de habitantes mucho más lúgubres y decadentes, (bueno eso nos muestra la película) que acompañado de una bruma densa se presenta nuestro personaje principal.
Cuando comienza la Película, en la presentación del personaje el taxi avanza en medio de una bruma o humo muy característico del subsuelo de la ciudad, eso me da a entender de que el Taxi que maneja Travis es una especie de espíritu que se introduce a esta ciudad como un alma vengativa capaz de "limpiar" toda la suciedad que dice tener el personaje de De Niro.
Tumblr media
La música del maestro Bernard Herrmann con los acústicos de Jazz, trombón, son muy inmersivos y super adecuados a la historia que nos relata Marty, me provoca una sensación de mal rollo, como si me estuvieran avisando que el personaje sufrirá cambios excesivos o extremos y que bueno, también habrá erotismo, pero en menor medida, he ahí la maestría del tiempo en las notas musicales del maestro Bernard.
Tumblr media
Antes de los 20 minutos de película hice ya mi percepción de Travis encontrándolo un hombre muy inquietante, solitario, retraído algo imbécil quizás, pondrían ser secuales de su paso por los marines, sin embargo tiene actitudes que no tienen nada que ver con secuelas de algún pasado por algo no se ahonda en él me explico mejor.
Travis tiene un breve interés amoroso con una chica llamada Betsy (Cybill Shepherd) que trabaja para un candidato a la presidencia de Estados Unidos, o sea que estamos ante una Chica tremendamente capaz e inteligente, como se convierto en intereses de travis, bueno, también era muy atractiva, pero porque salió con travis? Me imagino que la chica era muy curiosa y tenía ganas de conocerlo mejor, ya que su presentación fue algo insinuosa y quizás betsy le gusto eso y la valentía que tuvo travis para cortejarla y lograr que aceptara su invitación a tomar un café.
¿Que paso después?, ella se desilusionó totalmente de travis porque en vez de llevarla a pasarla bien en la cita que tuvieron luego del café Travis la llevó a un cine Porno, con la excusa de que muchas parejas iban juntas a ver película XXX. o sea Que onda Travis. Y para cerrar tan decepcionante cita, travis le regala un disco de música que betsy ya tenía y que le había comentado en la cita del café, que a ella le gustaba escuchar. A travis se le presentó una gran oportunidad de conocer a una chica totalmente normal, agradable y decidida, pero la desaprovechó por ser un tipo infantil y que no sabe comunicarse.
Cuando Travis describió a Betsy en la cafetería, este le dijo a ella que era una solitaria, rodeada de teléfonos y papeles, sin embargo nosotros no sabemos nada de la vida de betsy solo que trabaja para un candidato presidencial, pero sí conocemos a Travis su descripción de betsy es la propia descripción de sí mismo, Él es un solitario no está rodeado de teléfonos ni de papeles, pero sí de personas indeseables como una basura, en palabras del propio travis
Sus intenciones fueron aburridas como él, sus chistes irrisorios y absurdos, muy especulativo, un ser humano enjaulado en una ciudad que él odia profundamente por tener una moral social muy alta.
Tumblr media
Una Clase magistral de DE NIRO. Como Travis es un personaje poco comunicativo, está siempre aislado de sus colegas taxistas en las horas de descanso que tienen en las cafeterías, sin embargo Travis para lograr siempre lo que quiere le basta solo con sonreír o armar un berrinche y por supuesto como sabemos, desquiciarse un poco.
Pese a ser alguien "Normal" tiene actitudes asociales muy latentes. Su personaje explotará en algún momento.
Pero como espectador te sientes con rabia de este idiota narcisista atrapado en su propio ego, sufre por una banal ciudad que se levanta y trabaja como él también lo hace, él es parte de la escoria que tanto odia, se siente superior a las mujeres de la película, me produce de momentos pena, pero también rabia de su sesgo decadente.
Tumblr media Tumblr media
La parte final luego de salvar a iris (Jodie Foster) la pequeña prostituta manejada por su Chulo Matthew como decimos en LATAM, CABRON interpretado por el gran Harvey Keitel me dejó con muchas inquietantes la verdad y es que luego del acto heroico de un Travis convertido en John Wayne a la caza de quienes tienen cautiva a iris, casi como en centauros del desierto con la mítica búsqueda del personaje de Wayne a su sobrina interpretada por la mítica Natalie Wood, secuestrada por indios comanches, En Taxi driver yo quedé con muchas preguntas que no tendrán respuestas, pero son válidas expresarlas ahora.
¿Iris quería ser salvada?
Si nos dejamos llevar por el diálogo en la cafetería nos damos cuenta de que no le interesa la ayuda de Travis para escapar, entendemos que está cómoda con su chulo, que aparte es su novio, no se expresa así en la película por razones obvias, pero que a la vista son muy lógicas, no le presta mucha atención a Travis y es que al ser una niña, los momentos de rebelión son a causa de momentos desagradables que debe pasar por el simple hecho de estar prostituyendo para otros.
Me da la sensación que la limpieza que hace travis, me refiero a la limpieza como la matanza final, es algo puramente católico, es la simple redención religiosa que tanto hablan en los pasajes de la biblia, debes ser redimida para ir al cielo y todo eso, pero en esta ocasión no fue voluntario sino más bien algo impuesto por Travis que encontró en esa accion su posibilidad de desatar toda la furia, la rabia y la impotencia que tenía dentro, como no pudo concretar el atentado en contra del candidato presidencial, su fuerza y sus ganas de probar que tan potentes eran sus armas se inclinaron hacia el pederasta Matthew y todo aquel que se atravesara en su camino.
¿Porque se fue Iris de su casa?
La inquietud final y más importante que dejó en mí, Taxi Driver es la razón del porqué iris se fue de su hogar, si recordamos, ella es de Pittsburgh y desde esa ciudad hacia Nueva York son 500 km, más de 5 horas de viaje, que ocurrió allá que hizo que iris tuviera que prostituirse en Nueva York? La secuestró Matthew? Escapó de algún hecho desafortunado?. ¿porque no sabían sus padres que estaba en Nueva York? Bueno eso solo vivirá en mi cabeza.
El nuevo Héroe de la ciudad es Travis Bickle, que se convierte en un ejemplo de la comunidad al devolverle sana y salva a la menor de edad Iris, a sus agradecidos Padres, quienes ven en Travis un salvador, muy ambiguo todo, pero bueno, no quiero pensar tan mal y me imagino que Marty Scorsese y Paul schrader se guiaron en la historia de Centauros del desierto para sentar las bases de esta historia con un protagonista solitario, extraño pero urbano héroe.
Tumblr media
Escena Final, El sueño de Travis.
Esto es claramente Post créditos, aunque si pertenece al desenlace de la historia no está inmersa en la acción misma, ya que la peli termina con todo el reconocimiento que le hacen los periódicos y los padres de Iris reflejados en múltiples cartas y reportajes de noticias pegadas en la pared del depto. de Travis.
No vemos a travis ni durante, ni después de su salida inmediata del hospital, recordemos que se salvó de milagro del disparo que le dio el cliente de momento que atendía Iris.
La escena final cierra con Betsy yendo a buscar a Travis para que la lleve a su casa en el Taxi, ella le coquetea por el retrovisor y le pregunta que si está bien, Él se hace el indiferente e ignora todos los halagos de betsy hasta después, de que ella se baja del taxi finalmente le pregunta que cuanto salió su viaje muy interesada en entablar una conversación con Travis, pero este sin más que mirarla con una actitud repulsiva se marcha dejándola hablando sola.
Debate absoluto de si fue un sueño de travis o no lo fue, para mí, si lo fue, ya que el aspecto de travis en esa escena es el mismo que tenía cuando empezó la historia, además Betsy no era tan tonta como para volver a buscar a Travis porque su personaje nos mostraba a una mujer segura con ideas firmes, todo lo contrario a Travis, no me imagino a Betsy retrocediendo en su actuar, no se deja llevar por sus emociones y si, por su intelectualidad, pese a parecer frágil no es para nada ingenua.
Tumblr media Tumblr media
Por cierto, qué bien estuvieron todos los actores, mención especial a Cybill Shepherd que me hubiera gustado verla más en la historia, pero su participación fue canónica, perfecta en todo sentido.
Una peli de Marty, obviamente estaría bien en sonido, cinematografía fotografía, Guion y esta no fue la excepción. En la siguiente publicación haré mi Top 5 de mis pelis favoritas de Marty.
Tumblr media Tumblr media
14 notes · View notes
nothingmood · 10 months
Text
Te juro… te vi!
Desperté como cualquier lunes 5:40am…. Pero te juro que los últimos 40min fueron tuyos.
Soñé y eras tú, te vi.
Te sentí.
No sé exactamente donde estaba, donde era. Tal vez un lugar común y concurrido. Quise almorzar en casa de mi abuela materna. Deje el carro estacionado un poco lejos (no sé por qué). Llegué a su casa, conversé con ella, vi a algunos de mis tíos. Terminé de comer y me despido. Llegando al auto, abro la puerta del copiloto saco mi bufanda, suelto mi bolsa, desabotonó mi saco y antes de volver a cerrar escucho tu voz. Mi mundo dejó de ser mi mundo. Me dio calor, me dio frío, me dio miedo, me dio desesperación. Tire la puerta y salí corriendo a ver donde era… y te vi. ¡Que bello! Me derretí igual que siempre. Camine hacia a ti… tú vestías de negro, un saco negro pantalones todo. Hablabas como con 8 personas, todos hombres amigos tuyos y había una niña a la que te acercaste y besaste en su frente porque te ibas… Ya estaba muy cerca de ti, frente a ti. Te comía con la mirada y mis labios mordía con desesperación hasta que me viste. Estuve frente a ti como a 20 pasos de distancia. Me detuve segundos y tu expresión fue de muy muy extremadamente sorprendido. Seguí caminando, tú te congelaste. Note que no llevabas camisa. No importó, sabía que sostendría el roce de tu pecho sin ningún obstáculo. Todos me miraban hasta que finalmente estuve tan cerca de tu respiración. Me alzaste con una sola mano sosteniendo mis nalgas (que ahora son muy enormes, no de gorda jajaja) desarrolló muscular. En fin… me levantaste vi tus hermosos ojos con el sol perfecto… dije tu nombre y te bese. Te juro fueron tus labios. Te necesite. Te ame, no lo sé… ahora que te escribo siento tanta ansiedad tanta emoción. No sé lo que siento por ti. No sé cómo se cualificar mis sentimientos. No te olvido. No puedo. Constantemente te extraño. Me esfuerzo por dejar que existas, reconozco. Ineludible. Tuve un poco de ti hoy. El mundo me valió 3mil hectáreas de verga. Pase todo el día valiéndome madres el banco. Las firmas, las respuestas, las consolidaciones… todo. Nunca hablo de ti. Te guardo. Solo sé que me tienes.
Preguntaste a donde conducía. Este último mes lo he hecho con frecuencia a la capital… 6 horas de viaje entre ir y venir… Todavía tengo sueños. Mi realidad es buena. Soy. Tengo y vivo la magia de una buena vida. ¿Fingir? Conozco el término. No quiero que te consumas más. Envejece y ama aún más tu realidad aunque sea un paralelo de tus adentros.
2 notes · View notes