Tumgik
#pico grande
xpi3 · 1 month
Text
I started doing this in early July, I finally finished it, I know it's crooked, but at least it's FINISHED, SO HERE WE GO-##8-&
102 notes · View notes
alexzeaqua · 11 months
Text
Smashy bros
Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media Tumblr media
329 notes · View notes
viejospellejos · 8 months
Text
El dato random del día:
Tumblr media
66 notes · View notes
aquirs · 1 year
Video
youtube
Estrada Para Pico do Monte Claro - Veranópolis - RS
2 notes · View notes
infizero · 13 days
Text
GRAND FESTIVAL IN 30 MINUTES.............
0 notes
soldmoondoggie · 9 months
Text
Tumblr media
Mot's Grand Prix (Pico 8 2022)
0 notes
mossandfog · 1 year
Text
Pico Cão Grande Is One of the Most Astounding Peaks on the Planet
If you want to experience what looks like a Lost World on Earth, book a ticket to São Tomé & Príncipe. This tiny island nation off the west coast of Africa is Portuguese speaking, and home to just 220,000 people.  But it features some natural features that make it feel supernatural, including an astounding volcanic plug that rises like a giant tooth, 1200 feet into the air.   Called Pico Cão…
Tumblr media
View On WordPress
0 notes
tulypes · 5 months
Text
♡ AZ HEADCANONS: richard ríos
oi, tchucas! alfabeto fofo com ríos, espero que gostem. se tiver algum erro, me perdoem! isso foi escrito muito rápido, na rua, num pico de criatividade. | ♡ materlist.
Tumblr media Tumblr media Tumblr media
( A ) ACTIVITES — o que ele gosta de fazer com você? como vocês passam o tempo livre?
vocês amam sair em viagens, principalmente para lugares que tem praia, e ir à festas.
mas, estando cansado, ele prefere ficar em casa, assistir à um filme no conforto da cama.
( B ) BEAUTY — o que ele admira em você? o que ele acha que há de bonito em você?
ele te acha linda por completo. sua personalidade, o seu jeito, para ele, foi um diferencial.
richard ama sua risada e seu sorriso.
( C ) CONFESSION OF LOVE — como ele se confessou a você?
após uma briga, onde vocês decidiram romper o que tinham. ele ficou detonado, com raiva de si, chateado porque realmente te amava, mas não tinha coragem de assumir isso.
quando percebeu o erro que estava cometendo, bateu na porta da sua casa durante a madrugada, completamente encharcado pela chuva, falando o quanto te amava — tão alto que os vizinhos reclamaram.
resultado disso: vocês reataram e ele ficou gripado.
( D ) DREAMS — como ele imagina o futuro com você?
imagina e planeja, tudo que tem a ver com o futuro dele, ele te inclui.
richard se imagina em um grande estádio, carregando uma taça, juntamente a você e seus filhos. é, definitivamente, o que mais passa pela cabeça dele.
( E ) ENDING — se tivessem que romper com o parceiro, como fariam?
sejamos sinceras aqui: ele é claramente o tipo de homem que termina o relacionamento, arquiva todas as publicações do instagram em que você está e posta stories para mostrar que está solteiro. NÃO preciso elaborar.
no off, fica “oi, saudades”
( F ) FIGHT — supondo que vocês tenham um filho juntos, como ele reagiria em uma situação de briga?
richard vai ser o tipo de pai que não consegue brigar com a criança, principalmente se vocês tiverem uma menina. ele prefere que você faça isso.
porém, se você reclamar sobre a sua falta de pulso, com certeza ele vai se posicionar mais — com muito medo de magoar a criança.
( G ) GRATITUDE — quão grato ele é em geral? ele está ciente do que você faz por eles?
ele é grato demais por te ter ao lado dele, e faz questão de demonstrar isso sempre.
( H ) HONESTY — ele tem segredos que esconde de você? ou ele compartilha tudo?
no início, ele seleciona muito o que vai te dizer, pensando sempre duas vezes, com certo receio de citar coisas que ele considera inapropriadas para o estágio de “se conhecendo” que vocês estão.
porém, com o relacionamento já estabelecido, ele fala tudo, ABSOLUTAMENTE tudo que passa pela cabeça dele.
( I ) I LOVE YOU — com que rapidez ele diz que te ama?
demorou um pouco, vocês optaram por ir mais devagar; se conhecendo verdadeiramente, analisando todas as situações com calma, porém, quando richard falou que te amava, ele teve certeza que queria você ao lado dele para sempre.
( J ) JEALOUSY — ele fica com ciúmes facilmente? como ele lida com isso?
ciumentíssimo! se richard se sente ameaçado com presença de algum homem, ele começa a marcar território, segura sua cintura, te beija na frente de qualquer pessoa, deixando claro para todos que vocês estão juntos e que você é dele.
( K ) KISS — eles beijam bem? como foi o primeiro beijo?
ele beija sorrindo. sorrindo bem descarado e largo. richard prefere beijos lentos, mas firmes, segurando o seu cabelo com força e mordiscando seus lábios.
o primeiro beijo de vocês aconteceu em uma festa, um pouco mais afastado das pessoas presentes, já que nenhum dos dois queria expor. ele deu uma cantada ridícula, mais tão ridícula que te fez rir; e foi assim que vocês começaram.
( L ) LITTLE ONES — como são perto das crianças?
ele é tão querido com as crianças que se aproxima dele! richard é apaixonado pelo sobrinho, e você observar as interações dele com o garotinho só te faz imaginar o quão bom pai ele seria.
ele se agacha para falar com as crianças, ficando do tamanho delas, para dar o máximo de atenção que pode.
( M ) MARRIAGE — quer se casar? como seria o casamento?
ele quer MUITO casar. sonha em fazer a cerimônia na igreja, com todo o tradicionalismo brega possível.
( N ) NICKNAMES — como ele te chama?
“minha mulher”, namorando ou não, Richard diz que você é a mulher dele; te apresenta a todos desse jeito.
ademais, “minha princesa”, “amor” ou “linda”— tudo isso fora da cama…
( O ) ON CLOUD NINE — como eles são quando estão apaixonados? É óbvio para os outros? Como eles expressam seus sentimentos?
no inicio, ele fica um pouco confuso, sem saber o que fazer, tampouco em como lidar com a situação de estar apaixonado. não conversava muito sobre os sentimentos dele com os amigos, mas os outros jogadores do time notaram que tinha alguém na vida do colombiano. talvez o primeiro a notar isso foi o endrick, o que deu um certo espaço para desabafar sobre.
porém, minha filha, quando esse homem resolveu mostrar para o mundo que te amava…
a real é que ele enchia o saco dos amigos, falava de você até enjoar.
( P ) PDA — ele faz demonstrações públicas de afeto ou é tímido para beijar, etc., quando outros estão assistindo?
ele é um exibicionista nato. richard ríos te exibe como um troféu; você é o troféu e ele venceu! te ter como namorada, esposa, companheira de vida, era uma vitória para ele.
fotos em redes sociais, mas sem muitos textos. ele gosta de te beijar, mostrar que você é dele. richard também te presenteia com colares com o nome dele e você faz questão de desfilar com ele para todo mundo ver.
( Q ) QUIRK — alguma habilidade aleatória que ele possui que é benéfica no relacionamento.
ele é um muito comunicativo, precisa sempre se comunicar contigo e quer que isso seja recíproco.
( R ) REMEMBER — qual é o momento favorito dele no seu relacionamento?
ele ama todas as lembranças que tem de você, mas vocês se abraçando com toda paixão no meio do allianz parque, no final do Paulista, assim que o apito soou, sempre vai ser um dos seus momentos favoritos. richard estava tão feliz por te ter ali com ele, naquele momento tão importante.
( S ) SUPPORT — ele está ajudando você a atingir seus objetivos? ele acredita em você?
com certeza! ele acredita em você e nos seus sonhos, independentemente de qual seja. ele te apoia em tudo.
( T ) THRILL — ele precisa experimentar coisas novas para apimentar seu relacionamento ou prefere uma certa rotina?
ele não é muito fã de rotinas, então adora experimentar coisas novas.
( U ) UNDERSTANDING — quão bem te ele conhece? eles são empáticos?
richard nunca imaginou que pudesse conhecer tão bem alguém, como ele te conhece, desde os gostos pessoais, até os trejeitos.
ele conseguia te ler, devido à toda intimidade que compartilhavam. se você estivesse triste, ele saberia, sem ao menos precisar perguntar.
( V ) VALUE — quão importante é o relacionamento de vocês? quanto vale em comparação com outras coisas na vida dele?
o relacionamento de vocês era muito importante para ele.
para richard, era você, a família, e o futebol, as coisas mais importantes.
( W ) WILD CARD — um fluff headcanon aleatório.
ele é muito mimado, então quando você nega beijos a ele, richard fica bicudo até que sua decisão mude.
( X ) XOXO — ele é muito carinhoso? ele adora beijar e abraçar?
muito carinhoso! adora deitar com a cabeça sobre seu peito, enquanto acaricia sua cintura. seus abraços eram a casa dele, onde ele encontrava amor, conforto e paz.
te beijar era uma das coisas que ele mais gostava na terra. ele gosta de beijar o topo da sua cabeça.
( Y ) YEARNING — como ele lida com a sua ausência?
quando precisa viajar para outros estados ou para a Colômbia e você não pode ir, richard tenta levar numa boa, se concentrando nos treinos ou na presença dos companheiros de equipe.
mas, está sempre te enviando mensagem e, quando pode, te ligando.
( Z ) ZEAL — ele está disposto a fazer tudo pelo relacionamento de vocês?
se souber e enxergar que você também está disposta, ele faz de tudo.
169 notes · View notes
upmost-rylan · 2 months
Text
//FANART, Boyfriend , OC x canon with cross (he/it) x bf x gf , pico x cross (but chaos) and Darnell x Cross (tags #art #fridaynighfunkin #Boyfriendfnf #fnf #animatic #girlfriendfnf #ocxcanon #picofnf #darnellfnf )
.
some oc x canon since it’s my life blood/j
Tumblr media
This is how it looks like between rap battles the demon partners are tired from bobbing their heads to the music/j
Tumblr media
The one reason they never OFFICIALLY got together is cuz cross just ends up saying pico’s name for 10 minutes straight cuz honestly his name is fun to say-
Tumblr media
Demons are heavy in the fnf universe with gf canonically for some reason weighing 800 pounds so we added that to the lil imp and yeah— he’s as heavy as a grand piano but Darnell can somehow deal
yes the chest grab is hey necessary
69 notes · View notes
sucumbiu-se · 3 days
Text
Talvez eu tenha sido uma pessoa fraca por não ter conseguido ir embora; talvez eu seja uma fraca por não ter alcançado o bastão da cortina por ser extremamente fora da altura adequada; talvez eu seja uma fraca por não ter tido a coragem de ingerir todos os comprimidos que ficam próximos a minha cabeceira; talvez eu seja uma covarde por não conseguir fazer um corte tão profundo ou me sentir em um completo desespero por tentar ficar sem respirar; talvez eu tenha medo de me deitar nos trilhos tortuosos à espera do próximo trem; talvez eu não consiga criar a coragem necessária para pular do pico mais alto da cidade… mas finalmente consigo enxergar um resquício de força em meio a tanta fraqueza, e talvez eu seja grata por permanecer, por abrir meus olhos todos os dias e encarar meus demônios de frente. Talvez o amor tenha sido o grande responsável, talvez seja um sinal de que eu deva viver, não por amar alguém, mas por amor a mim, por uma nova vida sob o brilho intenso do luar.
— nem sempre é sobre a morte. às vezes é sobre a vida.
34 notes · View notes
babydoslilo · 2 months
Text
Dirty Mouth
Tumblr media
A pele por baixo de toda aquela camada de moletom suava frio e algumas gotículas podiam ser vistas na testa dele, abaixo dos fios negros jogados com descuido, se alguém olhasse com um pouco mais de atenção. Já fez o mesmo trajeto tantas vezes que relaxou justo quando não deveria, era arriscado demais. A autoconfiança às vezes tem a capacidade de arruinar tudo.
– Zayn Malik, certo? Me acompanhe por aqui, por favor. 
Essa oneshot contém: Smut gay; Zflex; Lbottom; Leve bondage (restrição de movimento com um cinto); Threesome. 
WC: +8.5K
Essa é uma pequena adaptação ZIAM da minha outra oneshot “Loaded Gun”, com muitas mudanças e cenas extras, pra não deixar vocês esquecerem de mim agora que acabaram minhas férias. Também é um agradecimento a todas as “kakazeiras” que me fizeram companhia por esse tempo. Boa leitura!
°°°°°
O dia começou relativamente tranquilo, nada de novo na rotina dele. Zayn costumava acordar às 7h30min em dias de viagem como esse, apesar da imensa vontade em permanecer na cama até que o sol atingisse o pico. 
Não era de se preocupar muito com exercícios e alimentação durante a manhã, então apenas entrou em contato com os colegas de trabalho para verificar o andamento das etapas e a função de cada um, repassando todos os detalhes para que não haja nenhum descuido. Isso poderia custar muito caro para uma empresa como a deles.
Em geral, quando a viagem era internacional, pegava o voo que tivesse o horário de embarque mais próximo das 19h e rezava para que a troca da segurança e dos recepcionistas para o turno seguinte durasse, pelo menos, cinco minutos até que eles se estabelecessem em suas devidas funções com atenção total novamente.
Dispensando os possíveis imprevistos e atrasos que o pessoal responsável pelo check-in dos passageiros são mestres em ter, o moreno parecia possuir um relógio biológico preparado para entrar na fila da sala de espera exatamente dois minutos antes de os funcionários começarem a se dispersar em ansiedade para mais um descanso tão merecido, e chegava ao balcão de revista com uma folga de quarenta segundos até o segurança recém chegado engatar de vez no trabalho. Isso lhe dava uma certa liberdade para aproveitar a afobação dos profissionais que não viam a hora de acabar seu turno e conferiam os documentos às pressas, ou, do contrário, aproveitava os recém chegados no trabalho ainda ocupando seus postos e fazendo vista grossa para não resolverem problemas logo de início. 
Algum tempo antes da viagem, Zayn se dirige até a base de dispensa de produtos onde o seu empreendimento funciona com um horário bastante flexível por sinal, pega as três malas grandes de metal na cor cinza que irão ser despachadas e confere se sua mochila preta com os itens pessoais, como materiais de higiene, peças de roupas para uns 3 dias e alguns documentos necessários para desembarcar e permanecer no local de destino está batendo com o peso máximo permitido para ficar consigo durante a viagem.
Zayn Malik era representante de uma empresa de cosméticos colombiana há quase 10 anos e trabalhava oferecendo workshops ao redor de todo o mundo, mas o foco principal das vendas eram os países europeus. Basicamente, a cada duas semanas ele fazia uma breve visita ao aeroporto internacional dos países de origem e escala, chegando ao ponto de conhecer alguns funcionários da limpeza e até a moça da cafeteria já fazia um desconto amigável de tantas vezes que viu o homem bonito dos lindos olhos caramelo por ali. 
A estatura média, pele tatuada, cabelos pretos bagunçados e a carinha de jovem garoto revoltado que provavelmente conseguiu o primeiro emprego que viu pela frente só para sair da casa dos pais passava uma cumplicidade e criava uma confiança imediata em quem quer que fosse. Aquele sorriso charmoso e o rosto inchado de sono pré ou pós viagem davam a segurança necessária de que um garoto como ele, bem novo apesar de tamanha experiência, jamais teria a capacidade de mentir ou enganar futuros clientes. Afinal, com uma atuação internacional e tão presente no ramo dos cosméticos, a mais simples cogitação de revender produtos ruins ou com alguma irregularidade fiscal mancharia a imagem dele e da empresa no mundo inteiro.
Como se não fosse o bastante, a lábia e os argumentos que jorravam com facilidade pela boquinha vermelha, sempre meio ressecada em razão das tantas variações de clima ao longo das viagens, eram capazes de fazer alguém acreditar que o mar é doce e a pequena sereia realmente existe se ele assim dissesse. Era inegável que Zayn Malik nasceu para fazer isso, e de certa forma foi moldado para ser o melhor, sem dúvidas.
Trajado em preto, capuz e calças jeans, ele estava no mood viagem e os cabelos espalhados pela testa combinando com a barba por fazer o dava uma imagem confortável, quase caseira demais. Era praticamente possível sentir, à medida que ele passava pelo grande salão lotado, a vibração das pessoas que queriam apenas se esfregar naquele rosto, sentindo os pelinhos grossos pinicando cada parte do corpo, ou apenas abraçá-lo em um dia frio até não sentir mais os ossos.
O moreno não tinha dificuldades em tomar poucos goles do seu café preto enquanto observava as três malas grandes serem pesadas, passarem pela esteira até o raio-X obrigatório e, por fim, serem despachadas para algum lugar que ele não sabia muito bem, só tinha certeza que as veria novamente no destino final, na Espanha.  
Exatamente quando o equipamento de comunicação dos seguranças do aeroporto avisou o término do turno, chegou a vez de Zayn mostrar a passagem e passar pelo grande detector de metais do estabelecimento. Eram três placas grandes que simulavam uma porta com alguma tecnologia embutida que, aparentemente, podia detectar até seus ossos, quase um portal mágico para apreender possíveis armas e drogas.
Assim, o comum era retirar qualquer objeto de metal que estivesse preso ao corpo ou roupas, incluindo o celular, colocá-los numa bandeja e esperar a orientação para seguir em frente, sempre lembrando de não arrastar os pés ao passar pelo detector, senão o segurança mandaria repetir o processo e isso estragaria todo o cronograma, então a luz ficará verde e fim: você está liberado, pode aguardar o embarque e boa viagem. 
Pelo menos tinha sido assim até agora.
°°°°°
A gravata preta estava um pouco apertada demais no pescoço e os cabelos arrumados em gel lutavam para desfazer o penteado enquanto ele corria para bater o ponto, seu colega de trabalho provavelmente estava mais uma vez aborrecido pelos poucos minutos que Liam Payne levava para assumir seu lugar. Certo que não chegava a abusar da sorte, mas quando se passa tanto tempo em pé naquele ar-condicionado congelante, mostrando o caminho para o check-in à alguns turistas desavisados e tendo que pedir que crianças não corram no piso lustroso, dois minutinhos a mais é capaz de torrar a paciência de qualquer um. 
– Desculpa cara, fico te devendo uma. – sorriu amarelo enquanto acertava o terno nos ombros e recuperava a respiração após a leve corridinha. Agradeceu mais uma vez ao homem mais velho que fazia a segurança naquela área do aeroporto e encostou na parede branca atrás de si, observando o movimento apressado dos viajantes costumeiros e o olhar encantado daqueles que claramente estavam ali pela primeira vez.
A visão que tinha do local era clara e ampla, as luzes frias tão fortes que era difícil precisar se lá fora ainda estavam com o sol no topo do céu ou se as nuvens pesadas faziam companhia à lua. Seu posto era, geralmente, na área das bagagens, Liam ficava abrindo as malas e mochilas de mão, depositando os objetos em grandes caixas brancas e conferindo se todos os materiais poderiam embarcar. Não raras eram as vezes em que ele se deparava com objetos meio inusitados e que não havia necessidade de estarem sendo levados na bagagem de mão em uma viagem de poucas horas, certamente as respectivas proprietárias não iriam fazer uso durante o voo.
Em ocasiões como essas ele podia sentir sua postura caindo e um lado jamais conhecido por todos querendo aparecer ao que a pele alva se tornava cada vez mais rubra. O constrangimento nem era por imaginar aqueles objetos interessantes em uso ou por ter que pegá-los com as luvas siliconadas e dispor numa bandeja em que qualquer um pode ver, mas corava inteiro principalmente ao reconhecer e constatar semelhanças com algumas peças que tinha em casa para uso próprio. Ele meio que podia se colocar no lugar daquelas mulheres e sentir a humilhação por ter uma parte tão íntima da sua vida assim exposta.
Certa vez, um colega de posto levantou as duas sobrancelhas escuras, frutos da herança latina e um complemento perfeito ao rosto fino, e deu um sorriso de lado, demonstrando ter reconhecido a utilidade daquilo e Liam talvez tenha sentido uma certa cumplicitade nos olhos esverdeados e na forma como ele rapidamente veio lhe socorrer ao notar seu despreparo. Tinha sido a primeira vez que lhe ocorrera e desde então ele já adquiriu mais prática com o rosto de paisagem.
Virou uma espécie de piada interna entre os dois seguranças, então sempre que tinham que dividir o turno, o que não era raro, havia uma aposta implícita sobre quantos e quais modelos iriam ter encontrado quando acabasse o horário de trabalho.
Sorte sua que o porte alto e másculo que tinha, junto com os músculos fortes, sobrancelhas franzidas e maxilar apertado lhe davam um ar impossível de reconhecer a verdade. Quem o visse com as bochechas vermelhas no máximo pensaria que foi de compaixão pelas pobres moças solitárias e safadinhas. 
No entanto, o trabalho designado para si dessa vez foi vistoriar e tomar conta da revista anterior ao embarque dos passageiros, desde o momento em que eles passavam pelo detector de metais até seguirem a fila com destino à área de entrada do avião. O trabalho em si era simples, esperar a máquina bipar e acender a luz verdinha para liberar a pessoa ou, quando há alguma intercorrência, passar o bastão que também é detector de metais por todo o corpo de quem esteja ali, inclusive nas solas dos pés. Não era muito diferente das portas giratórias que se encontram em bancos ou dos utensílios utilizados nas portarias de festas e saída de sala em concursos públicos, não tinha tanta emoção quanto os filmes fazem parecer. 
Os olhos escuros vasculharam o local já cômodo para si com uma feição concentrada, mas em sua mente ele só estava procurando algo para se distrair até que pudesse fazer uma pausa pro lanche ou ir pra casa. Esse estado disperso só durou até que o ponto em seu ouvido deu um leve chiado e a voz meio distorcida começou a soar.
– Payne, o terceiro portão da entrada norte detectou alguma coisa, vai lá dar uma olhada, por favor. – decifrou que era isso que Nores, o outro segurança, dizia, enquanto tampava a orelha esquerda para ouvir melhor.  
– Eu estou em frente a ele, não tem nada suspeito. Talvez a máquina esteja com o mesmo problema do outro mês..? – deixou o questionamento em aberto. Realmente não era justo que alguém ficasse travado justamente quando era seu dia ali.
– Olha, Payne-
– Certo, certo. Estou indo lá agora mesmo. – não deixou que o outro sequer começasse um discurso sobre a responsabilidade deles ou algo do tipo, no fundo ele teria razão. Era o seu trabalho.
Ainda conseguiu ouvir algum resmungo do outro lado, mas não deu tanta importância. Pegou o detector de mão e deu passos largos até estar próximo da loira com uniforme azul marinho que orientava ao homem barrado que continuasse onde estava e garantia com um sorrisinho relaxado que “a máquina deve estar com algum problema” e já já iriam resolver. Aparentemente o mais baixo não tinha motivos para se preocupar.
Liam se aproximou o suficiente para ter as orbes âmbares focadas em si e fingiu não notar o calafrio que desceu por sua espinha quando o outro moveu o lábio inferior para dentro da boca usando a língua para lubrificar a pele rachada enquanto os olhos pareciam admirar da cabeça aos pés o recém chegado. 
Limpou a garganta com um som audível e passou a verificar os documentos do homem dispostos na bancada, ignorando qualquer olhar que ainda recebia. Zayn Malik, 27 anos, passaporte tão carimbado quanto o de uma senhora aposentada que resolveu viajar o mundo inteiro antes de morrer, renda fixa, representante de produtos, está indo passar menos de uma semana fora a trabalho… nada incomum. Olhou novamente para o maxilar tão afiado quanto uma navalha e resolveu checar pessoalmente o que de tão perigoso o detector tinha achado naquele homem.
Se aproximou devagar, analisando as reações alheias e com a voz em um tom mais grave, impondo autoridade, pediu que o outro soltasse os braços e afastasse um pouco mais as pernas. Os questionamentos sobre brincos e possíveis metais no corpo como parafusos nos ossos ou marcapasso no coração já deviam ter sido feitos pela colega anteriormente, então ignorou essa fase e passou a deslizar o bastão com uma distância de dez centímetros por todo o corpo do menor, se atendo aos locais mais prováveis de esconder uma arma. 
Toda a parte de trás estava limpa e logo a ordem para virar de frente foi ouvida. Assim que ele virou, o maior que estava um pouco abaixado para vistoriar desde os pés se sentiu constrangido pela posição, e a postura confiante do outro não ajudava em nada. Tão logo subiu para as coxas, já quase suspirando em alívio por se livrar daquela tensão, o aparelho começou a apitar desenfreadamente e a luz vermelha piscava sem parar.
Os olhos do segurança subiram em confusão e ele encarou firmemente o local onde sua mão travou após o alarme. Balançou um pouco o objeto para cima e para baixo na tentativa de conferir se o problema não estava na linha da cintura ou quadril, mas os sons ficavam mais fracos ao se distanciar da pélvis marcada. 
Arqueou uma sobrancelha e quase soprou um riso em descrença. Já viu em reportagens algumas mulheres inserirem drogas, celulares e outras coisas na vagina pra se livrar de uma revista, mas não era possível que aquele cara seria burro o suficiente de tentar passar com o volume visível nas calças enquanto o detector aponta que tem uma arma bem ali. 
O cronograma de avaliação era claro: portão detector de metais, depois o aparelho portátil com a mesma função, e se ainda houvesse indícios de materialidade delitiva, revista pessoal.
– Zayn Malik, certo? Me acompanhe por aqui, por favor. 
°°°°°
A salinha adjacente que fica à disposição quando os funcionários precisavam de mais privacidade, seja lá o motivo, também tinha como função levar algum suspeito de tentar viajar em posse de armas ou drogas para fazer uma revista minuciosa e, quando necessário, notificar a polícia para que um breve interrogatório ou investigação tenha início ali mesmo. Tudo para não gerar uma comoção muito grande dos curiosos, que aconteceria caso tudo fosse feito em público, e preservar o nome das empresas aéreas. 
Por isso o ambiente era simples, composto por paredes claras em um branco cegante, um armário de metal chumbado onde podia-se guardar objetos apreendidos até que as autoridades viessem dar conta, uma mesa grande de madeira escura, e três cadeiras de metal simples que a rodeavam.
Zayn entrou primeiro e quem visse de longe não imaginaria que aquele homem com feições tão calmas e postura confiante estivesse com problemas. Mas por dentro ele repassava todos os seus passos até ali para entender o que deu errado dessa vez.
O trajeto era tão simples, ele estava acostumado a ter essa rotina de viagens internacionais e nunca passou por isso, até mesmo suas malas já foram despachadas com segurança. Chegar, entregar a passagem pela primeira vez, passar pelo detector, mostrar a passagem pela segunda vez e subir no avião, tinha sido assim em todas as outras viagens e só agora algo acontece? A adrenalina bombeava forte em suas veias e os pelinhos do seu braço arrepiaram de temor apesar dele não deixar transparecer.
– Certo, você prefere me contar que tipo de arma ou droga você pretendia levar na viagem dentro das calças ou vamos prosseguir com a forma mais difícil? – a voz rouca e ríspida soou enquanto o mais alto fechava a porta da sala, os deixando à sós.
– Eu não sei do que você tá falando.. deve ter alguma coisa errada com esses aparelhos, cara. – deu de ombros e respondeu tranquilo ao virar de frente para o segurança. Não iria baixar a cabeça só porque um homem grande e muito gostoso ameaçou ser difícil com ele, não tinha o que esconder, afinal. – Você pode me revistar, se quiser. – sorriu cafajeste com a língua entre os dentes enquanto olhava para as próprias calças na altura em que o aparelho acusou alguma coisa. 
Liam não sabia se ficava irritado ou excitado com o atrevimento do outro. Olhou firmemente para o volume grosso que aparecia sob o tecido, não tinha o formato de uma arma específica, mas era seu dever conferir. 
– Claro, muito obrigado por permitir que eu faça meu trabalho, senhor. – sorriu irônico e apertou os olhos com cinismo se aproximando do mais baixo.
– Disponha, querido. Estou aqui para o que precisar.. – agora os dentes estavam à mostra e os cílios longos limitavam a visão dos olhos brilhando em atrevimento. Arrumou a postura dando ênfase no seu pau ao jogar o quadril para frente e pôs as mãos cruzadas atrás da cabeça ainda encarando Liam como se tivesse todo o controle da situação. 
Por fora o maior apenas revirou os olhos com uma irritação calculada, mas por dentro só ele sentiu como seu estômago esfriou e seu membro quis mostrar sinal de vida após a provocação. O moreno tinha esse ar de despojado e cafajeste que sabe muito bem o que faz, não tinha como resistir.
– Mãos na parede e pernas afastadas, de costas pra mim. Agora! – Chega desse joguinho, ele pensou. 
Só de cogitar algum outro funcionário lhe pegar sendo menos do que profissional, ainda que os pensamentos obscenos estivessem apenas em sua cabeça, o estômago embrulhava. Não tinha muitas amizades por ali e certamente esse não era o melhor jeito de conseguir.
Isso lhe fez lembrar do colega argentino, Roger Nores, que lhe passou essa bomba para lidar e Liam assim que saísse da sala iria começar a pensar em como retribuir o favor. Com certeza iria. 
No momento em que Zayn se colocou na posição ordenada, Liam tomou lugar em suas costas. A respiração quente batia um pouco acima da nuca alheia e ele demorava em fazer o que devia, gostando da sensação de deixar o outro apreensivo. Somente quando notou a impaciência de Zayn se transformar em resmungos quase inaudíveis e agitação nas pernas, foi que agiu. 
As pernas fortes foram dobradas até estar de cócoras e as mãos grandes e firmes tomaram lugar nos tornozelos magrinhos. Passou as digitais desde a base das meias brancas, procurando com cuidado alguma pequena faca que poderia ser facilmente escondida ali, subiu pelas panturrilhas e infelizmente não sentiu pela calça o arrepio que Zayn teve com o movimento. As duas mãos seguraram com força um joelho de cada vez, apalpando com atenção cada pequeno pedacinho do corpo alheio até subir pelas coxas tonificadas e tensas do outro. 
Liam se prontificou em ficar de joelhos para facilitar seu trabalho e alcançar as partes mais altas sem que precisasse levantar ainda, por isso deu de cara com aquela bunda redondinha e firme nos jeans colados, esquecendo por um minuto do que estava fazendo e só recobrando a consciência ao escutar um risinho abafado, notando, com isso, o quanto tinha apertado a pele do outro no momento de distração. Mas não demorou muito ao apalpar a carne macia da bunda de Zayn porque não confiava em si mesmo o suficiente para ter certeza de que não faria outra coisa vergonhosa em seguida, então logo passou a verificar o interior das coxas.
A boca estava seca como nunca antes ao observar a fluidez com que suas mãos tatuadas subiam e apertavam aquele desconhecido, chegando ao ponto de encontro entre as pernas, quase tocando a região mais íntima, até ele dar leves passos no lugar tentando se ajustar.. o poder de tocar onde quiser estava nublando sua mente e quase o fazia esquecer do objetivo principal. 
Balançando a cabeça em negação para retomar o foco, Liam levantou e passou a trabalhar agora com a parte superior do tronco. A cintura era tão magrinha em suas mãos que cada vez parecia mais absurda a ideia de ter algo escondido ali. As costas subiam e desciam em uma respiração constante sob suas digitais e Liam se viu repentinamente ansioso quando finalizou pelo menos metade da revista.
– V-ocê – pigarreou para clarear a voz e não demonstrar o quanto estava afetado com tudo aquilo – pode se virar agora. 
– Você quem manda, querido. Assim está bom? – a lascividade escorria pelos lábios grossos, parecia que cada palavra era malditamente calculada para soar da maneira mais suja possível.
Liam não encontrou voz para responder, então apenas voltou à posição inicial e se abaixou aos pés do menor, com o olhar focado nos olhos mais claros o tempo inteiro. Ele não conseguia desviar nem se quisesse, o magnetismo que vinha de Zayn deixou o clima tão pesado e a sala tão quente que não era surpresa que a pele estivesse suando e completamente quente por baixo daquela camisa social, terno azul e crachá com a identificação profissional. 
A visão que Malik tinha podia explicar o porquê sua “arma” parecia cada vez maior dentro das calças. 
O homem todo certinho de joelhos em sua frente, os olhos dilatados e tão escuros quase imploravam por algo que nem devia saber definir, os cabelos tão alinhados e brilhantes pelo gel ficariam ainda mais lindos com sua porra escorrendo entre os fios, as mãos, antes firmes, mas que agora estavam trêmulas ao seguir com a revista, como se toda a energia que sua atenção descarregava sobre ele não fosse fácil de conter e por isso vibrava em toda parte do corpo.
A língua rosinha brincava solitária pelos lábios cheios do maior enquanto ele seguia a abordagem padrão na base das pernas de Zayn, mal percebendo o quanto sua expressão estava pidona. Por incrível que pareça, Liam não foi tão lento até chegar ao topo das coxas alheias como fez na parte de trás, essa ansiedade ele não conseguiu mascarar tão bem e rapidamente estava com as mãos abertas passando por toda a pélvis do outro. O volume ali marcado era tão duro e fascinante que o segurança perdeu a noção do tempo rastreando com o tato tudo o que podia, usando as pontas dos dedos para dedilhar o entorno, a palma da mão para mensurar o tamanho e finalmente usou as duas mãos para apertar aquela carne com firmeza, abrangendo toda a extensão. 
Como se o toque tivesse sido nele e não o contrário, um gemido manhoso escapou pelos lábios gordinhos. 
Vermelho cobriu sua pele ao registrar o som.
– Parece que você gostou bastante do que achou aí, não foi, amor? – Zayn disse com a voz rouca de tesão. – Talvez você queira dar uma olhadinha pra ter certeza que não é nada perigoso, hum? 
Os dedos grossos e calejados de Zayn passaram pelo maxilar anguloso do outro, raspando na barba rala até alcançar a boquinha carnuda e molhada que, como em um reflexo ensaiado, se abriu prontamente para receber o médio e anelar naquela cavidade quente e bem receptiva. A visão ficou turva nas laterais e parecia haver um único ponto focal, bem no centro, ao presenciar suas digitais tomarem cada centímetro mais profundo da garganta alheia, sentindo toda a aspereza da língua de Liam contra a extensão dos seus dedos e, ainda, o movimento de deglutição que veio com o toque das duas pontinhas batendo bem fundo. 
Com a ajuda do polegar pressionando o queixo e ainda tendo os dois dedos sendo chupados com tanto afinco, ele não precisou usar muita força para abrir a boca do maior, tendo uma visão clara de todos os dentinhos alinhados e a língua bem exposta ao seu dispor. 
– Vou te mostrar o que fez o detector apitar, tá? Não precisa ficar assustado, acho que você vai saber lidar direitinho com ele.. é só colocar essa sua boquinha toda babada pra trabalhar. 
Com a destra muito bem ocupada, Zayn utilizou a mão esquerda para desabotoar seus jeans e descer o zíper por completo, ainda sem mostrar o que tinha lá dentro. O homem de joelhos agora não sabia o que fazer com as mãos, elas estavam tão quietinhas em cima das próprias coxas que nem pareciam as mesmas que desbravaram tão bem o pau de Zayn há pouco tempo. 
Imóvel e à disposição, a mente nublada de Liam tinha dificuldade em registrar tudo ao mesmo tempo. Sua boca esticada e aberta ao ponto de escorrer saliva pelo queixo até o uniforme branquinho, seu terno desalinhado que esquentava e apertava como nunca antes, deixando os mamilos durinhos, sensíveis e doloridos, seu pau esmagado entre as coxas grossas dobradas e sem espaço para todo aquele volume rígido, encontrando uma barreira ao bater no próprio cinto um pouco dobrado devido a posição. 
Esse momento pareceu durar uma eternidade até Payne entender o que deveria fazer. Estava subentendido que a partir dali o esforço para agradar seria seu e, com sorte, ao fim ele teria uma recompensa.
Inseguro e um pouco letárgico, ele desceu com cautela a parte frontal da cueca preta que Zayn usava até liberar toda a extensão que o outro tinha. O pau grosso e rubro balançava em riste hipnotizando tanto Liam que alguns segundos se passaram até ele notar a pequena jóia do tipo argola com uma bolinha que enfeitava o frênulo. 
– Puta que pariu – Liam arfou, ainda indeciso se estava praguejando ou gemendo com a visão. Uma das mãos correu para apertar com força o volume em sua calça escura, se tornando insuportável demais para ele descobrir que foi uma pequena e maldita peça de metal que o colocou em toda aquela situação. – Você tem a porra de um piercing! 
– Gostou disso, não foi? – sorriu novamente, dessa vez com um ar vitorioso, não deixando passar despercebido a frustração que o outro descontava ao se apertar com tanta força na esperança de conseguir algum alívio. – Você devia olhar mais de perto sabe.. em nome da segurança. 
Liam murmurou uma série de grunhidos que só podiam ser em afirmação enquanto se aproximava até ter aquela peça gelada na ponta da língua. A argolinha era suspensa em uma área tão sensível que ele gemeu só de imaginar o quanto devia ser boa, ao mesmo passo que dolorosa, a sensação de tê-la ali. 
Começou a arrastar a língua para cima e para baixo languidamente, fazendo a bolinha acompanhar seus movimentos e se encantando por isso. Era geladinha, um contraste perfeito com a pele quente que pulsava em todo o resto. 
A glande expulsava pré porra aos poucos, atraindo a atenção e luxúria do maior para o local até fazê-lo envolver toda a cabecinha com os lábios vermelhos. Era tão quentinho e molhado, sua boca ficava tão preenchida com a ponta gorda ali dentro que prosseguiu utilizando a língua para brincar com o piercing enquanto as bochechas faziam o trabalho de acomodar muito bem tudo ali dentro, apertando e mamando como um delicioso pirulito. Poderia estar ali há 10 anos ou 10 minutos, não saberia informar.
Zayn não conseguia desviar o olhar daquela cena e gemia baixinho com isso. Os olhos do maior estavam fortemente fechados e o dono deles parecia aproveitar tanto a sensação de ter a boquinha já preenchida com tão pouco que não lembrava de Zayn em sua frente. Era como se o pau dele estivesse separado do corpo a que pertence e só existisse naquele pequeno universo para o satisfazer e ser chupado. Por isso o maior tomou um leve susto e arregalou os olhos castanhos ao sentir mãos fortes grudarem em seus cabelos.
Nada saía de ambos os lábios senão gemidos e murmúrios de prazer. Os dois homens se encaravam em transe enquanto Zayn conduzia pelos cabelos o rosto alheio cada vez mais próximo da sua pélvis, sentindo ser engolido com dificuldade, mas sem nenhum indício de desistência. Os sons de engasgo cada vez que era demais pra Liam aguentar só deixavam tudo mais excitante, assim como as lágrimas que preenchiam o rosto másculo quando seu nariz roçava os pelinhos ralos de Zayn e sentia a glande forçar a garganta. Todos diriam que era bom combo.
– Você é tão bom nisso, querido.. aposto que tava querendo me chupar desde que entramos na sala. – percebeu a atenção de Liam voltada para seu rosto, mas não deixou que ele desocupasse a boca para lhe responder. – Tão imponente me mandando para a parede quando devia estar se imaginando sendo fodido nela, estou certo? – Aumentou o ritmo com que fazia a cabeça dele subir e descer pela sua extensão. – Não sei o que seu chefe iria pensar te vendo assim, tão mansinho levando meu pau tão fundo.. É certamente um risco para a segurança internacional, não acha? – estalou a língua no céu da boca algumas vezes em um sonido de repreensão.
Liam gemeu alto quando finalmente conseguiu se afastar para recuperar o ar que lhe fez falta nos últimos segundos. O penteado há muito não existia mais, restando apenas fios caídos e bagunçados para todos os lados, fazendo uma boa companhia ao rosto completamente corado e molhado.
Não demorou muito para ele querer voltar ao que estava fazendo, era meio desesperador perder o peso reconfortante em sua língua e a sensação de ardência no canto dos lábios ao ter que se esticarem tanto para abrigar todo o membro de Zayn. Mas, sem sucesso. 
– Quero você de pé agora, senhor segurança. Mãos na parede, sem olhar para trás!
Liam sentiu a umidade na parte frontal da calça aumentar com essas palavras e estava pronto para obedecer quando ouviu a porta bater atrás de si. 
Sua mente não estava funcionando cem por cento, mas ele tinha certeza que havia fechado assim que entrou com Zayn para fazer a revista. Não passava correntes de vento por ali, registrou nervoso, e não fazia um tempo preocupante que estavam juntas ali, ele achava.
– É assim que você trata os suspeitos que a gente precisa conter, senhor Payne? Não é ineficaz, pelo o que eu vejo.
°°°°°
Quando resolveu entrar na sala onde viu o colega levar o outro jovem algum tempo atrás, definitivamente não era essa a cena que Roger Nores esperava encontrar.
As costas largas e ofegantes de Liam Payne estavam na altura do seu quadril, alguns passos à frente, e ele viu o exato momento em que todos aqueles músculos por baixo do tecido tencionaram ao ouvir sua voz. O homem mais magro e todo tatuado de frente pra si vacilou apenas por um segundo, mas logo recobrou a postura arrogante. Ele não tinha nada a perder, ao contrário do outro de joelhos.
Roger passou os dedos longos pela franja escura e apoiou as costas na porta, avaliando os dois, ambos mais novos e com uma beleza chamativa, por um breve instante enquanto decidia os próximos passos. Acabar com a festa e denunciar o ocorrido para sua superior seria o mais adequado, com certeza. 
O olhar do moreno esperando desafiadoramente uma decisão e o outro ansiosamente calado lhe instigava, no entanto.
– Fico me perguntando quão encrencado você estaria se fosse outra pessoa vendo isso, Payne. – o barulho de metal soou baixinho ao passar a chave na porta – Não acho que qualquer um da equipe seja tão compreensivo quanto eu.
Não houve sequer uma tentativa de resposta. Liam pensava que seu coração apavorado podia ser ouvido claramente, então falar não era necessário.
– Cara, se você não percebeu, a gente tá no meio de um negócio aqui. Não atrapalha, valeu? – o moreno, Zayn Malik - como estava na ficha - bradou, começando a ficar irritado com todo aquele suspense. Ou participa ou cai fora, ele parecia pensar. 
– Perdeu a língua enquanto chupava o pau dele, porra? Quando eu pergunto, geralmente espero uma resposta, Liam. – ignorou toda a marra do outro e deu passos firmes até que pudesse ver a nuca toda arrepiada do maior, um local cuja atenção já havia roubado outras vezes, mesmo que o outro nunca tenha notado.
Sem resposta mais uma vez, continuou. Agora mais firme. 
– O senhor Malik fodeu seu cérebro pela boca, por isso você está tão patético? É isso?
– Que porra você tá falando, caralho? Ele-
– Ajoelha.
O moreno soltou um riso nervoso. Incrédulo.
– É o quê?
– Ajoelha, caralho. – seus joelhos encostaram nas costas largas e paralisadas e sua destra agarrou os frios negros que cobriam a nuca do moreno, forçando o peso ali até que os joelhos dobrassem no chão, o que, na verdade, não demandou tanto esforço quanto ele pensava.
Estavam em sintonia, então. Pelo menos por enquanto. 
 – Um mudo e outro surdo, parece que ganhei na loteria hoje. – debochou baixinho antes de continuar. – Se você pretende passar pela segurança e embarcar no próximo avião, é melhor ter mais a oferecer do que isso. – apontou com o queixo a ereção que pendia sobre a abertura do jeans e abriu o próprio cinto, deixando o barulho do couro preencher o breve silêncio entre as palavras. – E é bom que sua boca seja tão boa quanto a dele parecia ser pra você. Abre.
A garganta tatuada moveu-se duas vezes antes que finalmente lhe deixasse ver a língua esticada para fora da boca atrevida. Sentiu mais do que viu o movimento de Liam em virar apenas o rosto para o lado, acompanhando todos os movimentos com os lábios entreabertos, respiração ofegante e olhos nublados.
Forçou os dedos entre os fios até ficar satisfeito com a inclinação do pescoço de Zayn e viu sua saliva cair bem no centro do músculo molhado ao cuspir ali. Liam lubrificou os lábios, sentindo-os secos como nunca antes.
Uma fúria crescente era direcionada a si através da cor âmbar à frente, mas não importava o que o mais novo queria aparentar, desde que ele mantivesse a obediência e toda a fome que demonstrou assim que Roger puxou seu membro por entre o zíper da calça social. Deu um pequeno passo e aproximou devagar o rosto dele, dando margem para qualquer recusa e deixando claro que se ele fosse lhe chupar não poderia alegar estar sendo forçado.
Assim que a língua coberta de saliva deixou um rastro molhado em sua glande, Liam gemeu e pareceu despertar do estado torpe. O som grave e sofrido deixando o ambiente ainda mais sufocante à medida que se aproximava de Zayn, sedento por ajudar com aquela tarefa. 
Não havia levantado os olhos ainda, contudo. E o pescoço vermelho poderia confundir qualquer um ao pensar que estava assim por causa do calor ou das atividades que desempenhavam naquela sala. Porém Roger sabia mais. Passou alguns meses decifrando cada tom de rosa que poderia cobrir a pele do outro, desde vergonha alheia, constrangimento, timidez e, nesse caso, humilhação.
Até compreendia a dificuldade em assimilar a situação. Um colega mais velho metendo o pau em sua boca enquanto divide o trabalho de babar e chupar a longa extensão de pele com um suspeito que deveria estar, provavelmente, sendo detido. Não devia mesmo ser fácil estar na pele de Liam. 
Não como estava sendo para Roger. 
Os dois aos seus pés chupavam e lambiam sem deixar nenhuma pequena fresta sem a devida atenção. Se tornava até um pouco frustrante observar a diferença entre eles e saber que tinha tão pouco tempo e nenhuma liberdade no local para colocar em prática todas as obscenidades que passavam pela sua cabeça.
Liam era mais comedido e um pouco pragmático. Subia e descia com a língua acompanhando a textura que as veias faziam em todo o membro, como se aquele fosse um caminho sagrado pelo qual devesse seguir e reverenciar. A competitividade não ficava de lado, no entanto. Porque bastava que o outro deslizasse a boca para fora em um estalo, e o maior rapidamente cobria o local, não deixando a pele esfriar nem por um segundo. 
Zayn, por sua vez, era ousado e não tinha a menor vergonha. Colocava na garganta tudo o que podia aguentar, com um sorriso brilhando nos olhos, e com a mão direita aproveitava para apalpar o outro ao seu lado. Roger descobriu isso quando um gemido rouco e ofegante saiu dos lábios de Liam, então bastou desviar os olhos das duas boquinhas vermelhas e babadas  para enxergar os dedos tatuados envoltos no pau rubro do maior. Uma clara tentativa de afronta, ao seu ver. Zayn poderia estar de joelhos, mas deixava explícito que não estava submisso.
– Chega. Levantem, por favor. – deslizou com pesar seu pau para longe dos dois, que ainda tiveram a ousadia de bufar um descontentamento. Arrumou a extensão para dentro da calça social e antes que o desespero tomasse conta do colega de profissão, ao pensar que havia desistido do que quer que fosse aquilo, se aproximou e começou a descer a calça de ambos, um por vez.
Zayn ajudou, um pouco ansioso e com a adrenalina lá em cima, e sentiu uma satisfação animalesca quando viu o mais velho prender a atenção em seu piercing com um súbito interesse.
– Quer experimentar também? Deixa uma sensação muito boa na língua, não é querido? – Zayn falou e Liam mordeu os lábios, um tanto envergonhado. O mais velho entre os três sorriu, mas não aceitou. Pelo menos por enquanto. 
– Quero que você prepare ele em cima dessa mesa, acha que consegue fazer isso? – direcionou a pergunta ao moreno, sem esperar propriamente uma resposta antes de puxar o outro pelas mãos e o colocar de costas para si com o tronco dobrado e apoiado na madeira maciça. Roçando a ereção na bunda empinada, sussurrou em seu ouvido. – E você não ouse dar um escândalo, ouviu? Nossos chefes não vão acreditar se eu disser que o mau encarado ali nos seduziu de forma tão irresistível assim.
Os castanhos brilhantes finalmente encontraram os seus e Liam sorriu ladino, confirmando com um “sim” rouco e sem fôlego.
A textura fria e lisa da madeira trazia um nervosismo fora do comum e ele mantinha o olhar focado nas pequenas manchas por ali, se segurando para não desviar nem um pouco da sua frente. Era uma tortura boa de assistir e finalmente Zayn entendeu o que o maior sentiu mais cedo ao lhe ter escorado com as mãos para cima e pernas afastadas, totalmente indefeso e sem controle. 
Roger se afastou apenas o suficiente para ainda ser visto pela visão periférica de ambos e deixou Zayn assumir o local. E ele estava tão preso observando os pequenos tremores que passavam pela pele alva do outro sempre que deslizava suas mãos desde os braços fortes erguidos até a cintura larga e tensa. Podia apostar que a respiração descontrolada de Liam seria notada mesmo que Zayn não pudesse escutar os ofegos dele, pois a barriga subindo e descendo sem ritmo e as costas acompanhando o processo não deixava ninguém se enganar.
A mão pesada tomava deixava rastros quentes e arrepiados por toda a pele exposta do quadril, pernas e bunda, segurando firme a cintura dele com a outra, por cima de toda a farda restante, e não o deixando escapar do contato com seu pau que pendia ainda fora da calça. Liam podia sentir o calor que emanava daquela região e ia direto para sua entrada, contraindo os músculos sem querer a cada nova carícia recebida. 
Nenhum deles tinha muito tempo até um terceiro funcionário ir verificar o que tinham achado, isso se já não tivessem chamado a polícia devido a demora, por isso Zayn não fez cerimônia e puxou o cinto que estava preso em sua calça jogada ali perto, passando o couro em volta das pernas grossas e logo prendendo a fivela no buraco mais apertado possível, a fim de limitar a movimentação.
– Não, o- o que? – os olhos de Payne desceram até as próprias coxas, notando a pele branquinha começar a se avermelhar ao que ele tentava conseguir um pouco mais de espaço para se mover ou pelo menos abrir um pouco as pernas e livrar suas bolas do aperto sufocante em que elas estavam. – Me solta só um pouquinho, eu vou deixar você me foder.. só, porra.. ta doendo, por- por favor..
Zayn capturou um movimento atrás de si e virou o rosto sobre o ombro apenas para encontrar o mais velho sentado em uma cadeira em suas costas. A mão esguia bombeava o próprio pão e os olhos verdes afiados não desviavam da cena em sua frente, o que motivou o moreno a ir em frente e mostrar como era sua forma de agir.
– Você aguenta, eu sei disso. – inclinou o tronco o suficiente para que pudesse lamber uma tira gorda de saliva entre as nádegas dele, ouvindo um chiado logo após. – Vou te distrair um pouquinho dessa dor, prometo. – e voltou a lamber a entradinha apertada com toda a fome que vinha guardando desde que foi colocado dentro daquela sala minúscula.
Liam se sentia tão duro e sensível, completamente dolorido pelo tempo que estava excitado e não teve praticamente nenhum toque. Suas nádegas foram afastadas com força enquanto era chupado como nunca antes, as mãos do outro se encheram apertando toda aquela carne macia até ter a marca esbranquiçada dos dedos, denotando tamanha força utilizada.
Em determinado momento, Zayn pensou ter ouvido um barulho molhado diferente do que a própria boca estava produzindo, parecia com saliva escorrendo, e logo depois sentiu quatro dedos bem molhados espalharem o líquido viscoso e quente entre sua bunda nua. Roger tinha acumulado saliva na ponta da língua e despejou toda ela nos dedos, levando até as bochechas bronzeadas e arrepiadas que ficariam ainda mais bonitas com seu pau dividindo-as.
O moreno tensionou com a atitude, só então se dando conta da visão privilegiada que deixara o outro ter enquanto comia, quase literalmente, a entrada do maior. Levantou o tronco e limpou o queixo com as costas da mão, deixando o homem deitado sobre a mesa um tanto confuso, já que não tinha a menor ideia do que estava acontecendo atrás de si.
– Continua. – mandou o mais velho, ainda com as duas mãos ocupadas e sem demonstrar a menor intenção de parar por ali. 
Com a respiração falhada e pontos pretos em sua visão, dado o nervosismo ocasionado pelos dedos cada vez mais ambiciosos lhe explorando, não demorou até que estivesse conduzindo o membro quente até a entrada lambuzada de Payne, fazendo o metal que enfeitava a ponta deslizar tão devagar pela fenda que Liam conseguia distinguir onde era a parte retorcida em círculo e onde estava a bolinha do piercing apenas com aquele contato.
Foi curioso para o maior perceber que o metal estava tão geladinho quando começou a chupar Zayn e agora ele estava tão quente, parecia pegar fogo ao que era esfregado com força em si. Não sabia exatamente qual o fenômeno que fez isso acontecer, se era sua saliva ou se a grande irrigação de sangue que deixava o pau grosso tão duro e consequentemente fazia o metal esquentar tanto assim, mas isso estava fazendo loucuras em seu corpo e mente. 
As pernas juntas e presas não o deixava se mover, mas era impossível controlar o impulso de empurrar o próprio corpo contra as estocadas de Zayn, que vinham cada vez mais ásperas pela parca lubrificação e rápidas pela falta de tempo. A respiração quente dele batia na nuca arrepiada de Liam e os grunhidos e palavrões que saltavam sem permissão da boca alheia, o deixava literalmente pingando.
Zayn estava fascinado e não conseguia tirar os olhos do seu pau entre as bochechas do outro, a pontinha vermelha com a argola prata sumia e aparecia com cada vez mais velocidade e força, lutando para conseguir espaço e indo contra o aperto causado pelo cinto. O corpo crescendo em suas costas lhe fez vacilar por um momento, entretanto, deixando as estocadas erráticas e desleixadas à medida que sentia sua entrada ser exposta e um membro quente e com um líquido pegajoso tomar lugar.
Não foi fácil distinguir a origem do gemido gutural assim que o aperto de Zayn cedeu e o pau longo entrou com mais facilidade. Palavras desconexas saiam dos lábios de Liam há tempos e seu membro rubro gotejava cada vez mais em cima da mesa, formando uma poça transparente que com certeza deixaria vestígios difíceis de limpar depois. Zayn estocava com movimentos imprecisos e desesperados ao mesmo passo que sentia sua bunda arder pelo atrito de ser fodido com tão pouca preparação, e tinha certeza que se seu pau já não estivesse tão ocupado e num ritmo tão intenso, não haveria a menor possibilidade de sustentar a ereção com tamanho desconforto.
E Roger, com aquela visão almejada por tantos, poderia tocar o céu. Ou o inferno. 
Basicamente não precisava se mexer, porque quando Zayn fodia Liam, ele também estava se fodendo sem perceber. E ia cada vez com mais força, contraindo o músculo repetidamente e não se dando conta da insanidade que estava deixando o mais velho. Gemidos e sussurros soavam por todos os lados, praguejados e venerados nos mais diversos tons.
Mal prestavam atenção em seu redor, até que Liam pensou ter ouvido um chiado bem baixinho que vinha do lado direito da onde estavam, e pela forma com que o corpo de Zayn reagiu, travando os músculos completamente ao ponto de prender o membro de Roger enquanto ele deslizava para dentro e para fora, o rádio de comunicação de um deles realmente estava chamando.
A voz anasalada e distante parecia chamar por Payne, mas ele não tinha energia para reagir e responder que estava ali, focado demais na pele quente que pulsava arrastando pela sua entradinha e em sua glande que pingava tão roxa e negligenciada mais abaixo, implorando por piedade e um mínimo toque. Foi a oportunidade perfeita para Zayn mudar o local em que se enterrava e em uma única estocada, deslizou sua extensão por entre as coxas de Liam, naquele pequeno espaço entre as bolas contraídas e o cinto que estrangulava a pele já marcada.
Bastou esse contato na região esquecida até então para Liam achar sua voz que nem sabia ter perdido e um gemido saiu gritado pelos lábios cheios. Ele imediatamente se deu conta do que fez e em reflexo uma das mãos deixou a superfície da mesa para tapar com força a própria boca. Nem pensou nas consequências disso, era tudo tão intenso.. a ardência em sua bunda pela fricção, os músculos dos braços que tremiam de fadiga pelo esforço, as coxas doloridas e provavelmente marcadas pelo aperto do cinto, e agora o temor de ter sido ouvido pela sua chefe. Era tudo demais para processar. 
– Ah não, querido.. Você não devia ter feito isso.
– “Sem escândalo” eu havia falado..
Com tais repreensões e um impulso maior ainda, o mais velho não deixou que Liam tomasse uma mínima respiração e já estava trazendo a cintura dele com força em direção ao próprio corpo, mesmo que houvesse um outro corpo entre eles, que se sentia infinitamente mais castigado do que o próprio Liam.
Malik conseguia sentir perfeitamente a pele macia das coxas apertando as laterais do seu pau, em contraste com a parte dura e tenra que lhe arrombava por trás, as bolas do outro estavam tão inchadas e ainda assim acompanhavam com muito custo a movimentação iniciada ali.
Zayn passou a ir e vir com dificuldade, a pouca lubrificação trazia uma fricção gostosa e fazia a pele de Liam arder em chamas, tão quente que parecia estar pegando fogo. A sorte dele era que ainda estava com a palma aberta contra os lábios judiados, ou então os gemidos manhosos que soltava contra a pele molhada também pela saliva que não conseguia engolir, seriam ouvidos por todo o aeroporto.
Os olhos castanhos ficaram alarmados e todo o seu rosto virou para encarar os outros dois homens ao que conseguiu distinguir o final da frase em seu ponto. Algo como “vou mandar alguém lá para checar o que houve” foi dito e assim como o desespero saía feito ondas pelo seu olhar apavorado, bastou ter a imagem de Zayn indomável e sem fôlego atrás de si, sendo tão bem fodido pelo colega de trabalho como ele mesmo se sentia, para fazer com o que Liam gozasse forte, respingando porra pelo chão e em cima da mesa onde estava encostado. 
Zayn sorriu ao notar o estado do outro, a imagem do homem certinho que viu fora daquela sala não se parecia em nada com o rapaz corado e bagunçado que tinha acabado de gozar sem sequer ser tocado. A aparência dele era de quem tinha sido fodido por horas, a roupa que sobrou no corpo estava toda amassada, o crachá em algum lugar pelo chão e o rostinho cansado dele era simplesmente divino.
A cena era tão erótica para Zayn que seu orgasmo pareceu ter sido arrancado de si, sem avisos ou comandos, as pernas falharam por um segundo e seus olhos fecharam com força, deixando um gemido longo sair pelos lábios abertos. As orbes âmbares abriram a tempo de ver sua porra pintando desde a junção das pernas de Liam, até a bochecha direita daquela bundinha que tinha a marca dos apertos que levou. Desceu e subiu a mão mais algumas vezes pela extensão até ter certeza que nenhuma gota seria desperdiçada.
Roger gostou de ver os mais novos entorpecidos daquela forma, quase drogados por tamanho prazer, e se deixou levar. Alcançou o orgasmo e gemeu rouco com os lábios colados na nuca suada do moreno, melando ele por dentro e garantindo que não seria esquecido por pelo menos algumas horas, enquanto ele sentisse o líquido vazar e escorrer para fora.
– Agora você vai ajoelhar e limpar bem direitinho essa bagunça, não quero que pensem que você cometeu algum abuso de autoridade com esse pobre passageiro.. – deixou que o maior descansasse um pouco e virou para o homem atrás de si, com o sorriso preguiçoso após o orgasmo, mas sem deixar brechas para uma recusa.
– Não é um grande esforço, você sabe. – focou os olhos claros no membro agora flácido do moreno e ajoelhou entre eles, não deixando de sorrir com a fúria que assumiu o rosto de Zayn. Ele cairia, mas cairia atirando. 
A pele toda melada estava macia, não mais dura e esticada como antes, mas ainda boa o suficiente para Nores deslizar sua língua em lambidas gordas desde a base até o topo, revezando e dando atenção também às coxas marcadas do outro, limpando qualquer resquício que ainda existisse da porra quentinha.
Aproveitou alguns segundos para chupar o frênulo soltinho agora, com o piercing ali voltando a brilhar na cor original e recuperando a temperatura habitual, tendo aquele contato tão geladinho dentro da boca que ele quase não queria largar. Agora entendia porque o outro segurança caiu na tentação em primeiro lugar, não podia garantir que não faria o mesmo se fosse ele. 
– Bom.. acho que agora tô autorizado a pegar o próximo voo, não estou, senhores?
51 notes · View notes
tinyznnie · 11 months
Text
Só Hoje - m.l.
Mark x leitora gênero: fluff wc: 665 parte da série Jota25
Tumblr media
Mark saiu do escritório em que trabalhava pontualmente às seis da tarde, nem um minuto a mais. Ele correu até a estação de trem mais próxima enquanto soltava a gravata do pescoço, entrando no veículo ridiculamente lotado pelo horário de pico da cidade de São Paulo. Os fones de ouvido tocavam a música favorita da banda Jota Quest, Só Hoje, e ele murmurava baixinho a letra com os olhos fechados. Por mais que fosse algo estranho de se fazer, era uma sexta-feira à tarde, ninguém estava muito interessado no garoto asiático cantarolando músicas brasileiras dentro do trem, tinham coisas mais estranhas acontecendo para se importarem com isso, ou todo mundo só estava doido pra chegar em casa logo depois de uma semana cansativa de trabalho. 
Ele, apesar de tudo, não estava particularmente preocupado com a quantidade de baldeações que teve que fazer entre as linhas de metrô e trem, não, não naquele dia. Era o dia da semana que fazia tudo valer a pena. Era dia de te buscar no trabalho, e irem juntos até o pequeno apartamento do garoto na zona sul da cidade, e passarem todo o fim de semana juntos, todas as 48 horas dele. Ainda não moravam juntos, o que tornava esses fins de semana ainda mais especiais, e nunca faziam planos, sempre deixavam a vida decidir o que fariam. 
E todos os dias eram complicados para Mark, mas aquela semana tinha sido especialmente complicada, então o sorriso dele quando te encontrou estava enorme, e ele abriu os braços esperando por você na frente da estação Barra Funda, uma rosa em mãos.
“Oi Markinhos.” você falou o apelido carinhoso enquanto sentia ele enfiar o rosto no seu pescoço, a apertando forte em seus braços e você jura que conseguiu sentir ele relaxando. 
“Oi minha vida.” ele respondeu depois de algum tempo, se inebriando com o cheiro do seu perfume e do amaciante em suas roupas, tudo trabalhando em perfeita harmonia para deixá-lo calmo e relaxado, e lembrar do porquê ele fazia tudo aquilo. “Aqui, comprei pra você.” ele te estendeu a rosa depois de te soltar, um sorriso tímido adornando seus lindos lábios, o que te fez sorrir também. 
“É linda meu amor, obrigada. Vamos? Eu pesquisei uma receita nova pra gente testar.” você falou animada enquanto puxava o coreano para dentro da estação de trem novamente, já se preparando para fazer o caminho que estava tão acostumada, mas agora, se sentia mais leve, porque Mark estava do seu lado.
Então, duas horas depois, se encontravam na casa de Mark, depois de uma breve visita ao supermercado para comprar ingredientes, e você colocou o garoto na função de cortar os tomates, porque ele insistiu que queria ajudar ao invés de só ficar olhando. 
“Mark Lee, não é assim que corta!” você reclamou pela enésima vez (ou pelo menos você achava que era), vendo o garoto cortar os pedaços grandes de mais. E mesmo com a bronca, Mark sorria como um idiota, ouvindo sua voz irritadiça dizendo que ele estava fazendo tudo errado. 
“Desculpa meu amor, qual o jeito certo?” ele perguntou e te deu espaço pra se enfiar entre ele e a pia, e te deixou guiar a mão dele que segurava a faca em cortar pedaços pequenos. Se fosse qualquer outra pessoa, Mark já teria mandado ir a merda, mas era você ali, mostrando pra ele como cortar os malditos tomates e ele estava tão focado em guardar cada detalhe do seu rosto que nem ouvia a explicação, mas assentia como se estivesse entendendo tudo nos mínimos detalhes. 
“Entendeu, Markie?” você perguntou ao fim da explicação. E ele não te respondeu, só deixou a faca na pia, te abraçando com força enquanto sentia mais uma vez o cheiro familiar que tanto o acalmava. 
“Obrigado pela sua presença.” ele sussurrou antes de beijar sua têmpora. Mark não precisava de muito, ele só precisava chegar em casa com você, ou te encontrar esperando por ele, e como ele sempre dizia, ‘só hoje’.
99 notes · View notes
hansolsticio · 22 days
Note
amiga, vim fazer um desabafo aqui e falar de um assunto bem sério que pode ajudar outras meninas aqui na rede.
Vou falar da minha experiência com uma coisa pouco comentada mas que atormenta muitas meninas da nossa geração: o devaneio excessivo.
Eu tenho 21 anos e conheci o kpop no ensino médio em 2019 através de uma amiga, quando ia fazer 16 anos. Eu sempre fui uma menina com a imaginação muito fértil, mas isso nunca foi prejudicial.
Porém depois que eu comecei a entrar no mundo do kpop e acompanhar alguns grupos (principalmente o NCT) eu comecei a notar alguns comportamentos estranhos como: entrar em universos imaginários quando ouvia musica, fazer movimentos repetitivos como andar pra la e pra cá sem perceber durante esses picos de “imaginação”, etc.
Porém esses sintomas foram se agravando e eu comecei a perder o prazer pela música (que inclusive se tornou um gatilho para as crises) pois absolutamente tudo que eu ouvia me fazia sonhar acordada, me imaginando namorando algum idol, sendo uma idol, etc. Eu sei que falando assim parece algo bobo mas isso começou a me prejudicar na vida real, pois toda vez que eu saia daquele “transe” me batia uma crise depressiva e eu chorava muito por não estar vivendo aquilo na realidade.
E os devaneios começaram a se tornar mais e mais constantes, tanto que foi só recentemente que eu me dei conta de que vai fazer 6 anos que eu lido com isso, e a cada dia me afundo mais e mais. Hoje eu olho algumas entrevistas “antigas” do NCT e lembro que naquela época eu já tinha esses pensamentos, e já se passaram ANOS e eu não percebi.
Enfim, como eu disse isso começou a afetar minha vida real, tanto que eu tive o meu primeiro namorado aos 19 anos e nada que ele fazia me satisfazia, pois não era tão prazeroso estar ao lado dele quanto era estar na minha própria imaginação. Afetou o meu trabalho, meu estudo, minha relação com a minha familia…aquilo se tornou um refúgio pois eu conseguia ser quem eu quisesse na hora que eu quisesse, mas depois o choque de realidade batia e eu tinha crises de ansiedade muito fortes.
Era como se a minha vida real não valesse a pena ser vivida, pois nada que eu fizesse, ninguém que eu conhecesse ou namorasse, seria tão bom quanto as pessoas que eu “criei” na minha mente. (Coloquei entre aspas porque por mais que os devaneios fosse com pessoas reais, a situação do Taeil só deixou mais claro que não conhecemos verdadeiramente ninguém desse mundo, a mídia só nos mostra o que quer).
Até que eu tomei a difícil decisão de ir em uma psiquiatra no mês passado, foi difícil pois esse assunto não é muito discutido, e eu fiquei com muita vergonha, pois sou uma mulher adulta com esse tipo de “problema” e eu não sabia como explicar sem parecer uma bobona.
Mas a médica me entendeu, e comecei um tratamento que envolve medicamentos, terapia e o principal: corte de tudo que pode me dar gatilhos para ter esse devaneios. Então eu precisei cortar o kpop, músicas no geral (por um tempo), assistir entrevistas, filmes, ler livros e ate o Tumblr, pois eu usava esse app para ler imagines (o seu perfil é um exemplo, e pode ficar tranquila que depois que você responder essa ask eu vou deletar o meu perfil hehe), etc. Tudo que possa querer fazer com que eu me afunde novamente.
Eu percebi que sou muito nova para ficar vivendo uma vida que não é minha, e abrindo mão das experiências e coisas legais que eu posso viver na minha realidade. Recentemente eu me mudei pra cidade que eu sempre quis morar, meus pais tem condições de me bancar e eu não preciso trabalhar, apenas estudar. Mas mesmo nessa realidade, ainda não sou realizada, e eu sei que o que me impede é essa condição que me levou para o fundo do poço, mas eu sei que vou conseguir me recuperar. 🙏🏼
Enfim, Soso! Você é uma escritora excelente e eu vivi muitos bons momentos no seu perfil e em outros perfis aqui no Tumblr, não pense que isso é um ataque a você ou as escritoras desse tipo de conteúdo, por favor! A grande maioria lê por lazer e de um jeito saudável. Isso é só um alerta para todo mundo que passa pela mesma situação que eu, ou está começando a perceber coisas além do normal: PROCURE AJUDA. Não deixe a ansiedade tomar conta de você. Você não está sozinha(o).
A vida é linda, e nada no mundo é mais valioso do que a nossa realidade. Nada vai tirar a beleza do que o universo tem preparado pra VOCÊ, na SUA vida. 🩷
Obrigada por ler, e desculpa pelo textão.
Te adoro.
Meu bem, ler isso aqui foi uma experiência...
Temo que não tenho muitas coisas a dizer, pelo menos não coisas que sejam realmente relevantes, afinal você sumarizou tudo o que importa: o valor que se deve dar a própria vida e a importância que existe em buscar ajuda sempre que necessário.
Confesso que não era um conceito desconhecido por mim, já havia lido coisas sobre (sob o nome de "maladaptive daydreaming" no inglês), é realmente um problema sério e que deve ser tratado com toda urgência e responsabilidade dedicada a qualquer outra coisa. Em momento algum sua imaginação, ansiedade ou outras questões devem ser capazes de interferir na sua vida. Imaginar todo mundo imagina, a gente sempre perde uns minutinhos do nosso dia pensando numa coisinha ou outra, mas para tudo deve haver limites e é muito importante enxergar quando que se torna um problema.
Venho pensado nessa questão com frequência ultimamente, especialmente por termos levantado toda a questão que existe em volta de "relacionamentos" parasociais e o quão tóxicos eles são. Confesso que me questiono muito em relação às coisas que escrevo exatamente por isso. Me questiono sempre o porquê de eu escrever e se isso chega de fato a ser benéfico para mim e para as pessoas que leem. São questões que ainda me roubam uns minutos de reflexão todos os dias porque não sei respondê-las, mas até ter uma resposta espero profundamente não estar fazendo mal à ninguém.
Espero muito que você consiga todo o apoio que precisa e que possa se reconectar com a sua vida, bem como consiga ter todas as experiências que você, enquanto ser humano, merece ter. Obrigada pela reflexão interessante — acredito que muita gente, assim como eu, vai usar isso para pensar um pouquinho mais.
Um beijão da soso! Se cuida 🫂🤍
22 notes · View notes
meuemvoce · 2 months
Text
Minha pele pega fogo
Minha pele pega fogo quando sinto os seus dedos passando pelas minhas costas nua me tocando suavemente ao mesmo tempo em que suas mãos me apertam trazendo-me para mais perto de ti. a sensação dos meus seios sensíveis e excitados me dão um picos de adrenalina e vontade de repetir uma segunda rodada de suor, gemidos e pecados. gosto da visão que tenho ao estar sentada no seu colo, minhas pernas cruzadas na sua cintura com o lençol de seda enrolado em nossos corpos escondendo os nossos segredos para o resto do mundo e ao olhar para você os seus olhos castanhos me fazem tantas promessas que tenho a certeza de que não iram cumprir depois que acabarmos com esse conto de fadas dentro desse quarto, sempre foi assim.
A sensação é deliciosa em estar sentada em cima de ti, me sinto sua, única, diferente de todas as mulheres que já passaram pela sua cama e que já montaram em você, gosto de fingir e de me fazer de doida e pensar que o sexo que acontece entre a gente vai ter um futuro incluído entre quatro paredes, gosto de me enganar e pensar que sou única e exclusiva para você mesmo sabendo que não existe essa possibilidade, gosto de idealizar uma vida só nossa mesmo sabendo que você se vira muito bem sozinho entre tantas mulheres e que cada dia é uma diferente, gosto da confiança que sinto quando vejo você me ligando e me dizendo que sente saudades depois de outra mulher que foi fodida por ti passando pela sua porta, sei lá, acho que gosto de me enganar e me fazer de cega.
Ainda estou tentando entender como uma boa taça de vinho rosê pode ajudar alguém a desabafar e falar coisas que estavam escondidas a tanto tempo que não me lembrava mais, mas é gostoso essa impulsividade e coragem em colocar tudo para fora de um jeito diferente, mas todos os desabafos que escrevo é sobre as nossas noites e o jeito que você me faz esquecer dos meus problemas e de que tenho um coração que por um acaso sempre está em jogo em todas as vezes que você me fode do jeito que gosto, uma grande merda pensar com a parte de baixo. mais ainda tenho a esperança de dividir com você uma taça de vinho depois de um sexo com promessas que serão cumpridas, falando de um futuro que irá acontecer, rindo juntos de todas as possibilidades que podemos conquistar ao longo do tempo e da nossa trajetória, existir apenas uma mulher na sua casa e uma ligação exclusivamente para mim e a próxima foda será pensando primeiramente com a cabeça, segundamente com o coração e logo em seguida com a parte de baixo, dessa forma não existirá erro entre nós, não irei errar, será apenas mais fodas que serão cumpridas em meio aos juramentos entre eu e você.
Elle Alber
23 notes · View notes
myifeveruniverse · 11 months
Text
LUTO PÓS TÉRMINO
Nos primeiros dias doeu, doeu como se tivesse uma faca rasgando meu peito, chorava e gritava, porque doía tanto, sentia um buraco tão grande e profundo no peito, achava que ia morrer de amor, mas afinal ninguém nunca morreu de amor né? Mas eu achava que morreria por amar, eu estava em completo estava de negação, não aceitava que aquilo estava acontecendo comigo, sentia como se tivesse ganhado na loteria o prêmio de um amor recíproco e tivesse sido roubada. Me culpava a cada segundo por tudo de ruim, não conseguia parar de pensar, meus pensamentos me consumiam, minha mente era minha maior inimiga. Sentia sua falta, não queria me afastar, quis te manter ali de qualquer forma, uma amizade talvez? Mas de nenhum ciclo que não foi curado tem chance de nascer um outro ciclo saudável com a mesma pessoa, e eu demorei meses para entender isso.
E talvez ali tenha dado início ao próximo passo da minha fase de luto, eu comecei a sentir raiva, sentia uma fúria absurda, me sentia abandonada ou rejeitada, sentia tanta raiva por estar vendo nossos planos desmoronando, sentia raiva pelo destino ter sido tão traiçoeiro com nossa história, mas isso também passou, como eu poderia culpar o destino? Toda escolha há uma consequência, para cada ação há uma reação né? Então quando os picos de raiva passavam eu tentava a todo custo expressar o que sentia por você porque acreditava que você poderia ficar, eu fiz maluquices para te reconquistar, só queria nosso relacionamento de volta, eu prometi que tudo ficaria bem de novo, e ali estava eu, vivendo a terceira fase do meu luto amoroso.
Quando tudo foi se tranquilizando comecei a sentir uma tristeza profunda, por tudo, por ter te perdido, por você ter ido embora, pelos planos que não vamos viver, pelo futuro que não teremos, por termos criados laços que viraram nós impossíveis de desatar, era uma tristeza paralisante, eu só queria ficar deitada em posição fetal chorando olhando recordações, fotos e vídeos nossos, relendo declarações de amor que fizemos juntas, mas a cada dia que passava eu estava mais entregue a tristeza e a vida passando. Então resolvi despertar, vesti minha armadura e sai do casulo para enfrentar a vida, não tem sido fácil, cada dia tem sido uma luta diária, mas acredito que cheguei a última fase e gabaritei o bingo do luto pós término, cheguei na aceitação…. quando chegamos naquele momento em que pensamos: “até aqui eu fiz tudo que podia, eu dei tudo de mim, eu tentei…” comecei a fazer coisas que me deixassem feliz, voltei a focar em coisas que me fazem bem, resolvi renascer
E o mais louco de tudo isso??? É que tudo isso não é um evento linear, não é um processo cronológico, vivo todas as fases do luto diversas vezes todos os dias de forma embaralhada e esse é o jogo mais enigmático da vida, saber equilibrar tudo sem deixar cair.
-gabbs
108 notes · View notes
cavalodetroia87 · 2 months
Text
A lua e o lobo
Era uma vez .
Um lindo filhote negro como a noite nasce ,ao abrir seus pequenos olhos enxergam com dificuldade a grande e bela lua cheia .o choro se fez em seu peito tamanho era o encanto e um uivo feroz sai de sua garganta ,ali nascerá a mais temida fera da meia noite, que se apaixonara em primeira vista pela mais bela de todo o universo .
Os dias foram passando e os anos tbm , o lobo cada vez mais forte e temido por todos os seres habitantes da terra .
Mas o lobo em todo seu ser sofria calado o amor guardado e reprimido, frio e amargurado , se afastou de sua alcatéia , e passou a viver no mais alto cume da floresta onde todas as noites ansiava a chegada de sua amada lua cheia .e lá no mais alto pico da montanha se escuta o uivar , feito canto da sereia , é o cântico do lobo pra sua amada lua cheia...
14 notes · View notes