Tumgik
#prazerlesbico
autorismaelfaria · 10 months
Text
Tumblr media
Madrugada de discussão entre nós duas. Palavras acaloradas e confusão desencadeadas por razões adversas. Bastou uma fagulha para que as emoções aflorassem de uma maneira descontrolada. Brida se queixava de uma distância imposta pela minha rotina de estudos e trabalho. Aos olhos dela, tudo me afastava como se ela não existisse mais para mim. Grande ilusão a dela, pois Brida é a minha meta de vida. Eu argumentava e Brida rebatia furiosa, com pura raiva e intolerância, como se minhas palavras fossem ouvidas, mas não fizessem nenhum sentido para ela, que ameaçou sair por aquela porta sem querer voltar.
Digo a Brida que ela pode ir e que não esqueça de fechar a porta ao sair. Tais palavras desencadeiam uma fúria incontrolável que faz Brida partir para o ataque e rolamos no chão, ofendendo uma à outra, tomadas pela insensatez. Furiosas, disputávamos quem iria ficar com a razão no fim de tudo aquilo. Quando paramos, segurei fortemente as mãos de Brida e nossos olhares se cruzaram. Estávamos ofegantes pela luta e tensas pelo momento de conflito. Nenhuma palavra é dita até então.
Aquela tensão toda nos provocou uma forte reação. Eu, pelo, menos, sentia meu corpo queimar por dentro. Minha libido estava explodindo e meu rosto estava perto demais do rosto de Brida para eu resistir. Eu olhava para aquela boca com uma vontade de beijá-la da forma mais insana que eu pudesse, e notei que os olhos de Brida fitavam a minha boca na mesma intensidade. Fomos aproximando nossas bocas lentamente, até que foi impossível conter a vontade e as encaixamos em um beijo intenso e furioso, como se descontássemos toda a raiva nos beijando loucamente ali no chão.
Naquele calor de nos amarmos naquele chão, as roupas atrapalhavam demais. Pois foram tiradas com pressa e atiradas em todos os cantos em que elas pudessem cair. Nuas, nos agarramos uma à outra e aquele beijo parecia não ter fim. Nossas pernas se entrelaçaram e roçamos com furor, sentindo o atrito entre nossos corpos e aquele tesão todo nos consumir. Desci minha boca galgando aquela pele gostosa, sentindo-a suada pela briga de há pouco. Quando meus lábios chegaram aos seios rígidos de Brida, os abocanhei com fome, enquanto Brida puxava meus cabelos e ofegava profundamente, gemendo com minhas carícias. Dois dedos meus dentro dela para deixá-la em combustão. Senti as unhas de Brida passarem pelas minhas costas, arranhando minha pele e me deixando arrepiada.
Com as mãos na cintura de Brida, desci minha língua traçando um fio desde os seios até a vulva dela, que envergara o corpo para trás, como se fosse a primeira vez que eu a tivesse em meus braços. Meu corpo, em todos os seus pontos de prazer, tremia e vibrava com aquela mulher toda para mim ali, depois de uma briga acalorada. Fui descendo cada vez mais, procurando o que eu mais cobiçava, sentindo em meus dedos a umidade dela escorrer por eles. Finalmente cheguei até com minha boca e Brida pegou minhas mãos, cruzando nossos dedos. Ela apertava minhas mãos e gemia, querendo gritar e causar naquela loucura toda. Eu sentia que Brida não controlava seu corpo. Ela clamava para que eu não parasse. Seu mel escorria em minha boca e me dava de beber da forma mais gostosa. Continuei roçando minha língua em seu ponto de prazer, deixando-a louca, sedenta e despudorada.
Rolamos e coloquei Brida sentada sobre meu rosto, apoiando as mãos no chão, remexendo aqueles quadris em minha boca, que tão sedenta a devorava sem parar. Meu corpo fervilhava. Era um calor que me tomava inteira. Eu sentia um arrepio que me subia a espinha e meu coração acelerava em um ritmo frenético. Brida não se conteve e sentou sobre minha vulva, roçando a dela contra minha, puxando minhas mãos em direção dos seus seios, enquanto mordia o lábio inferior e me olhava com desejo, mas sem dizer uma única palavra. Eu nunca havia sentido Brida me cavalgar daquela forma antes.
Nossas mãos se pegaram e senti meu corpo todo se eletrizar magicamente, pois Brida aumentou o ritmo da cavalgada, me fazendo sentir sua vulva molhada na minha. Eu não me continha de jeito algum.
Eu queria parar o tempo ali desfrutar aquele corpo infinitamente. Brida se inclinou e, sem parar seus movimentos sobre meu corpo, passou sua língua tal como um batom em minha boca, percorrendo meus lábios superior e inferior lentamente, provocando uma sensação que não posso colocar em palavras, mas que fez meu corpo todo ficar em transe naquele instante.
Brida desceu e percorreu os mesmos caminhos que eu, me deixando saliente e entregue à ela. Fechei meus olhos como se eu pudesse desenhar a cena que viria, com aquela boca gostosa encaixada em minha vulva, sugando cada gota de meu mel. Ela parecia apreciar como se provasse o mel extraído da fonte. No caso, da minha fonte.
Ousada, Brida virou-se para mim e deitou-se de forma invertida, me fazendo beber dela enquanto ela fazia o mesmo comigo, uma cena que faria mesmo as sáficas mais atrevidas ficarem úmidas e se remexendo na cadeira. Ficamos de frente uma para a outra, de pernas cruzadas, roçando nossas vulvas úmidas sem limites.
Eu conseguia ouvir os estalos de nossas vulvas conectadas e nossas umidades se misturarem. Brida se separou e me deitou novamente, deitando-se ao meu lado e usando seus dedos em mim. Primeiro, ela os deslizou em minha barriga, seguindo o caminho até minha vulva. Só aquilo me deixava incontida. Eu olhava para Brida e ela, lendo meu olhar, sabia o que eu queria. Enquanto Brida me tocava, sua boca procurou a minha novamente e trocamos beijos provocantes. Quanto mais seu dedilhar em minha vulva me excitava, mais eu queria aquele beijo. Era uma forma de resistência, que me permitia sentir por mais tempo, como se me anestesiasse completamente.
Minhas pernas tremiam e eu mal me aguentava, mas o beijo quente de Brida me deixava em outro estado, como se ela pudesse me tocar por horas a fio, enquanto eu resistia a cada dedo em minha vulva molhada. Joguei meu corpo sobre o e Brida e cruzamos nossas pernas outra vez. Eu a sentia ainda mais úmida, enquanto roçávamos aos beijos e amassos.
No sofá da sala, eu deitei Brida de pernas abertas para receber minha boca entre elas, mirando m sua vulva uma vez mais. Brida passava as solas dos pés em minhas costas, me causando uma forte sensação subindo à espinha. Aquilo me acendeu ainda mais e eu só queria o ápice de Brida em minha boca.
Me deliciava ver Brida molhando os dedos nos lábios e passando os mesmos em sua vulva, acompanhando os movimentos de meus lábios ali. Eu conhecia aqueles caminhos e sabia como deixar Brida vulnerável às minhas investidas.
O corpo dela se remexia e era impossível Brida controlar o tom de seus gemidos. Um fio de seu mel se ligou à minha língua, sinal que seu ápice estava prestes à vir. Eu já podia prever a explosão que viria daquele meio, visto que meus lábios não paravam de forma alguma de sugar aquele néctar.
Usando meus dedos em auxílio à minha boca, fiz Brida ir além do prazer sentido. Era a própria deusa Vênus sendo tomada por outra mulher. Era o limiar entre o céu e a terra para Brida. Ela não se continha e queria mais.
Me sentei naquele sofá e coloquei Brida sentada de costas para mim. Imediatamente senti uma das mãos em minha nuca, enquanto minhas mãos passeavam por seu corpo delicioso, tocando-a. Mesmo naquela posição, Brida tinha forças para mexer seu quadril e ressonância com os meus dedos em sua vulva. Ela sentia.
Eu já conseguia sentir aquele mel escorrer entre meus dedos. Brida não iria resistir mais. Afastei-lhe os cabelos, postando-os de lado, e dei aqueles beijos fatais na nuca, fazendo a pele dela se arrepiar completamente. Brida jogou uma das pernas sobre a minha e me deixou livre para usar mãos e dedos ao meu bel prazer em seu corpo. Era a provocação final que eu precisava para fazer com que Brida derramasse toda a sua essência em meus dedos.
Expus seu ponto de prazer e passei as pontas dos meus dedos ali, seu ponto mais sensível e vulnerável. Brida inclinou seu corpo para trás, pois não estava conseguindo se controlar, fazendo com que eu sentisse todo o peso de seu corpo sobre o meu.
Quando não foi mais possível conter, Brida deixou todo o seu ápice vir à tona, molhando meus dedos. Sua cabeça caiu sobre meu ombro esquerdo e Brida soltou um urro forte e agoniante, tremendo de forma incontida, sendo segurada por meu abraço forte. Sua respiração estava fora de compasso e eu sentia seu coração acelerado. Contive seu corpo até que ele relaxasse em meu colo e Brida se acalmasse. Nesse instante, levei Brida para baixo do chuveiro, sentei ali no chão e a deitei em meu colo, deixando a água fresca e gostosa cair sobre nós duas. Aos poucos, Brida relaxou e adormeceu em meu abraço. Ficamos ali, embaixo d’água, deixando para trás todas as sombras daquela briga e a sensação de aquela tensão foi embora, levando todos aqueles sentimentos com ela.
Autor Ismael Faria DIREITOS AUTORAIS RESERVADOS LEI Nº 9.610, DE 19 DE FEVEREIRO DE 1998.
7 notes · View notes