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#previsibilidad
bocadosdefilosofia · 3 months
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«Se puede siempre captar de inmediato en una película cómo terminará, quién será recompensado, castigado u olvidado; y, desde luego, en la música ligera el oído ya preparado puede adivinar, desde los primeros compases del motivo, la continuación de éste y sentirse feliz cuando sucede así efectivamente. El número medio de palabras de una historia corta es intocable. Incluso los gags, los efectos y los chistes están calculados como armazón en que se insertan. Son administrados por expertos especiales y su escasa variedad se deja distribuir, en lo esencial, en el despacho. La industria cultural se ha desarrollado con el primado del efecto, del logro tangible, del detalle técnico sobre la obra, que una vez era la portadora de la idea y fue liquidada con ésta.»
Max Horkheimer y Theodor W. Adorno: Dialéctica de la Ilustración. Editorial Trotta, pág. 170. Madrid, 1998.
TGO
@bocadosdefilosofia
@dias-de-la-ira-1
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En una tarde que destilaba la rutina habitual de la vida urbana, una silueta anónima, cansada de los trayectos predecibles, decidió cambiar el rumbo de su día. Abordó un autobús abarrotado, pero en un impulso audaz, la figura decidió bajarse en pleno movimiento, desafiando las miradas curiosas de los demás pasajeros.
En la acera bulliciosa, se quedó por un instante, con la determinación de liberarse de la monotonía. Fue en ese preciso momento cuando un coche descapotable, pintado con colores vibrantes y conducido por un extraño con una sonrisa intrigante, apareció como una especie de escape tentador.
Sin pensarlo dos veces, la figura se dirigió hacia el vehículo descapotable. Con una inclinación de cabeza y un gesto cómplice, el extraño le abrió la puerta, revelando un interior que prometía aventuras desconocidas. La figura se acomodó en el asiento de cuero, sintiendo la brisa fresca acariciar su rostro mientras dejaban atrás el bullicio de la ciudad.
La música vibrante resonaba en el interior del coche, acompañada por la charla animada entre la figura y el conductor desconocido. Mientras el paisaje cambiaba rápidamente a través del parabrisas, la figura se sumergía en una experiencia que desafiaba todas las expectativas.
Después de horas de viaje, el coche se detuvo en un lugar apartado, donde las luces de la ciudad se desvanecían ante un cielo estrellado. La figura, llena de gratitud y emoción, descendió del coche. El extraño, con una sonrisa efímera, agradeció la compañía antes de desaparecer en la oscuridad de la noche.
En ese momento, la figura se encontró sola en medio de la nada, pero la sensación de libertad y la chispa de la aventura seguían ardiendo. Había elegido desviarse del camino convencional, optando por una dosis de lo inesperado. En la quietud de la noche, la figura comprendió que, a veces, las locuras eran el antídoto perfecto contra la previsibilidad, regalando momentos imborrables y recordándole la belleza de lo impredecible en esta vida moderna y acelerada.
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ℜ𝔬𝔰𝔞🖤
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estrategias-em-vendas · 2 months
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Fazer Marketing Não é Sinônimo de Vendas Reais: Entenda Por Que
No mundo dos negócios, especialmente entre gestores e empreendedores, há um equívoco comum que pode custar caro: acreditar que estratégias de marketing, por si só, garantem vendas reais. Esta crença pode não apenas gerar frustração, mas também levar a expectativas não atendidas e resultados financeiros aquém do esperado. Neste artigo, vamos desmistificar essa percepção e explicar por que investir…
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adriano-ferreira · 10 months
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Capitalismo e segurança jurídica
A emergência do capitalismo como sistema econômico dominante trouxe consigo uma série de implicações jurídicas que impactaram profundamente a evolução do direito. Para entender esse fenômeno, é crucial examinar a relação entre a segurança jurídica e a consolidação e expansão do capitalismo. Relações Mercantis e o Capitalismo Emergente No coração do capitalismo está a relação de troca mercantil. A…
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lubashivaya · 2 years
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#Quintafeira | #Thursday | #Jueves 25.08.2022 @lulaoficial 🚩 no @jornalnacional 🌐 #credibilidade #previsibilidade #estabilidade (em Brazil) https://www.instagram.com/p/ChtOnlxtJcm/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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jusdecisum · 2 years
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A ausência de previsibilidade de que a ofensa chegue ao conhecimento da vítima afasta o dolo específico do delito de injúria, tornando a conduta atípica
A ausência de previsibilidade de que a ofensa chegue ao conhecimento da vítima afasta o dolo específico do delito de injúria, tornando a conduta atípica
quinta-feira, 10 de setembro de 2020 Imagine a seguinte situação adaptada: Rita e Adriana trabalhavam em uma repartição pública. Rita ligou para o ramal telefônico de Adriana para falar sobre um requerimento de abono de faltas que ela havia solicitado. Adriana avisou, então, que Reginaldo (chefe do setor) havia indeferido o pedido. Ao saber de tal fato, Rita passou a proferir ofensas contra…
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savemebrics23 · 9 months
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Lula diz que não dará 'cavalo de pau' na economia
Presidente participou de cerimônia de lançamento de estratégia para a indústria da saúde
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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse nesta terça-feira (26) que, durante seu governo, a política econômica será mantida de uma forma "serena" e que não haverá mudanças bruscas de direção, nenhum "cavalo de pau".
"A economia vai continuar serena. Aqui ninguém vai dar cavalo de pau na economia, não vai inventar. Vai fazer o que precisa fazer. Embora a gente queira tratar todo mundo com muito respeito, são as pessoas mais necessitadas, trabalhadores mais pobres que terão atenção especial desse governo enquanto esse governo existir", afirmou o mandatário.
A fala do presidente aconteceu no momento em que defendia que seu governo continue a adquirir credibilidade e oferecer previsibilidade, tanto para os trabalhadores comuns, como para grandes empresários.
Lula participou na manhã desta terça-feira de evento no Palácio do Planalto para o lançamento de uma estratégia para o desenvolvimento do complexo industrial do setor de saúde no país.
O mandatário exaltou em diversos momentos o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, elogiando a sua "serenidade" em diferentes momentos dos primeiros meses de governo, tanto em vitórias como em derrotas.
Lula também voltou a falar que é a favor da conclusão do acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, mas que vai lutar para manter as compras governamentais, que ele considera fundamental para o desenvolvimento interno.
"A gente quer fazer o acordo com a União Europeia. Mas a gente não vai ceder (na questão das) compras governamentais porque é a chance que a gente tem de fazer nossa empresa crescer. Foi assim que cresceram os Estados Unidos, a Alemanha. Por que Brasil não pode crescer?'", questionou.
Em diversos momentos de sua fala, o presidente tocou na questão de construir credibilidade, internamente e nas relações internacionais, além de trabalhar para manter a previsibilidade.
"Credibilidade a gente conquista quando a gente faz compromisso e cumpre os compromissos que a gente assumiu. Se você não cumpre o primeiro, você é perdoado, o segundo você ainda é perdoado, mas, se não cumprir o terceiro compromisso, você nunca mais será respeitado", afirmou o mandatário.
O presidente depois comparou a situação com uma mulher em busca de um casamento, que pesquisa os antecedentes do pretendente. Disse que as mulheres procuram ver se ele "tem um currículo, um passado, bom comportamento".
Retomada da Indústria da Saúde
O governo anunciou nesta terça-feira (26) seis programas estruturantes do Complexo Econômico Industrial. Uma das prioridades é o reforço na produção de insumos de doenças determinadas socialmente, como tuberculose, doença de Chagas, hepatites virais.
A iniciativa conta também com investimento em doenças crônicas, como câncer, cardiovasculares, diabetes e doenças imunológicas.
Outro eixo é a parceria de desenvolvimento produtivo em articulação com o setor privado para a transferência de tecnologia. A estimativa é que o poder público atraia até 2026 em torno de R$ 23 bilhões do setor privado.
A intenção do Ministério da Saúde com a retomada do Complexo Econômico Industrial da Saúde, que ocorreu em abril deste ano, é produzir 70% das necessidades do SUS em até 10 anos.
A falta de IFA, por exemplo, para a fabricação de vacinas durante a pandemia e o desabastecimento de medicamentos essenciais expuseram a dependência do país a importações.
Em Cuba, ocorreu a assinatura de um protocolo de cooperação com foco no fortalecimento do complexo industrial. A intenção é a produção de medicamentos e vacinas para doenças crônicas para atender o PNI (Programa Nacional de Imunização) e as necessidades de Cuba.
A ministra da Saúde, Nisia Trindade, disse que o complexo visa reduzir a vulnerabilidade do SUS, isso porque o Brasil importa cerca de R$ 20 bilhões ao ano de insumos pela baixa produção nacional.
"Essa política foi amplamente discutida com os movimentos sociais e com a participação da sociedade, que definiu o Complexo Econômico como uma política do estado comprometida com a demanda da sociedade brasileira", disse
Os seis programas estruturantes do Complexo Industrial
Programa de parceria para o desenvolvimento produtivo: articulação do governo com o setor privado para a transferência de tecnologia;
Programa de desenvolvimento e inovação local: investimento em iniciativas locais com foco tecnológico, como na inteligência artificial para a detecção precoce de doenças;
Programa para preparação em vacinas, soros e hemoderivados: Estimula a produção nacional de tecnologias, como vacinas e medicamentos;
Programa para populações e doenças negligenciadas: produção de medicamentos com foco em doenças negligenciadas, como tuberculose, hanseníase;
Programa de modernização e inovação na assistência: Ampliação do Complexo Industrial deve ser articulada com entidades filantrópicas, responsáveis por 60% de todo atendimento de alta complexidade;
Programa para ampliação e modernização da infraestrutura: Articula investimentos públicos e privados para a expansão produtiva e da infraestrutura do próprio Complexo.
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estudio-gerencial · 7 months
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Estudio de Impacto Ambiental
La EIA es un procedimiento que permite identificar, predecir, evaluar y mitigar los posibles efectos que un proyecto de obra o actividad puede tener sobre el medio ambiente, antes de su aprobación o autorización por el órgano competente. La EIA es un instrumento de gestión ambiental que busca prevenir o minimizar los impactos negativos y maximizar los beneficios ambientales de un proyecto.
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La naturaleza de la EIA es preventiva, participativa y multidisciplinaria. Es preventiva porque se realiza antes de que se ejecute el proyecto, para evitar o reducir los daños ambientales. Es participativa porque implica la consulta y la opinión de las comunidades afectadas y de otros actores interesados. Es multidisciplinaria porque abarca diversos aspectos ambientales, sociales, económicos, culturales, técnicos y legales.
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Las actividades sujetas a EIA son aquellas que, por sus características, ubicación o magnitud, puedan causar efectos significativos sobre el medio ambiente. La normativa ambiental de cada país establece los criterios y los listados de las actividades que requieren una EIA. Algunos ejemplos de actividades que suelen estar sometidas a EIA son la construcción de...
Carreteras
Aeropuertos
Presas
Minas
Industrias
Urbanizaciones
Etc...
Cuentanos en los comentarios que otras actividades estan sometidas a EIA.!
Las consultoras e inspectoras ambientales son empresas o profesionales que se dedican a realizar estudios, informes, auditorías y seguimientos ambientales de los proyectos sometidos a EIA. Estas entidades deben contar con la acreditación y el registro correspondiente ante la autoridad ambiental competente, y deben actuar con independencia, objetividad y ética profesional. Su función es apoyar a los promotores de los proyectos en el cumplimiento de la normativa ambiental y en la aplicación de las mejores prácticas ambientales.
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Los impactos ambientales pueden clasificarse según diferentes criterios, como su naturaleza (positivos o negativos), su magnitud (significativos o insignificantes), su duración (permanentes o temporales), su extensión (locales o globales), su reversibilidad (irreversibles o reversibles), su sinergia (aditivos o multiplicativos), su acumulación (puntuales o continuos), su periodicidad (estacionales o regulares), su previsibilidad (esperados o inesperados), etc. Estas categorías ayudan a identificar y priorizar los impactos más relevantes para el medio ambiente y la sociedad.
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Para evaluar los impactos ambientales, se deben considerar varios aspectos, como los criterios legales (normas, leyes, convenios, etc.), los criterios técnicos (indicadores, estándares, modelos, etc.), los criterios sociales (participación, consulta, percepción, etc.) y los criterios económicos (costos, beneficios, externalidades, etc.). Estos criterios permiten valorar los impactos de forma objetiva y subjetiva, cuantitativa y cualitativa, y establecer medidas de prevención, mitigación, compensación o potenciación.
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Para elaborar un estudio de impacto ambiental, se deben seguir una serie de pasos, que pueden variar según el tipo y la complejidad del proyecto, pero que en general incluyen: la descripción del proyecto y sus alternativas, la delimitación del área de influencia, la caracterización del medio físico, biológico y socioeconómico, la identificación y evaluación de los impactos ambientales, la propuesta del plan de manejo ambiental, el programa de seguimiento y control, el plan de contingencia, el resumen ejecutivo y la documentación complementaria.
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Aflição
Olhos de matilhas Olhos de mentira Ossos finitos, feitos de agulha Bordam o testemunho da morte Intertextos de vidro Cada calcanhar ferido Protege-se imigrando Vitrais para detrás de línguas mornas A tapeçaria que se forma em teu corpo Banhando-o entre beijos e feridas Escondendo a carne da vigília em um açougue Limítrofe nas atividade íntimas, não saberá meu nome Você nunca alcançou joias Você nunca afundou naus Você nunca duvidou de deus Você nunca envelheceu aos olhos meus Enquanto assumo a limitação Esmoreci também fronteiras Me banhei no sol líquido Testemunhei meus próprios dedos uma lança Esquiva-se de toda a suspeita Desencarne dos satélites Mastigue sugestões de plástico Comova-se com atuações no pedágio Engula a autópsia de águas rasas Previsibilidade de um pires Entoando dilemas, água alguma escorre A prepotência jamais imaginada à um abismo O corpo é um grande faquir Aqueçam tuas lâminas em mim Aquém da proposta, repentina autoria A doutrina afiada da autobiografia
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be-phoenix · 6 months
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Parafraseando Oswaldo Montenegro: Que o medo da solidão se afaste e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável... Pois metade de mim é a lembrança do que fui, a outra metade não sei... Que a arte me aponte uma resposta mesmo que ela mesma não saiba, e que ninguém a tente complicar, pois é preciso simplicidade pra fazê-la florescer...
E assim é a caminhada no dia a dia, alguns momentos a vida passa uma rasteira outros momentos somos nós que passamos uma rasteira na vida, aqui em baixo é um eterno jogo de xadrez com batalhas incessantes travadas a cada pensamento e resultados completamente imprevisíveis, daquela arte que um dia achei piegas e deveras monotona, hoje me faz querer criar mais um pouco para de alguma forma dar um pouco menos de sentido a previsibilidade de tantas pessoas no meu dia a dia e de tantas vivências parecidas qualquer coisa que me faça sair desse tédio de tanto do mesmo é algo que vale a pena a ser vivido, tecnologias facilitam a vida em algum ponto mas só se utilizadas como ferramentas a vida ela acontece aqui no offline mesmo e quem se permite viver entendeu o sentido de muito...
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jinnikaz · 1 year
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❛ have you come to laugh at me in my miserable state? ❜ // james & lynn
as palavras que a recepcionaram quando adentrou o mesmo cômodo em que james se encontrava não a surpreenderam, e talvez fosse justamente a sua previsibilidade que arrancou da garota uma risadinha baixa, mas genuína. “chutar cachorro morto não é muito a minha praia. até mesmo quando você é o cachorro em questão.” não resistiu em complementar, apenas para manter os velhos hábitos. o local onde estavam se tratava de um pequeno cubículo que era utilizado para armazenar alguns materiais rápidos de escritório. sobrava pouco espaço para transitar depois que se fechava a porta, considerando que todas as quatro paredes eram ocupadas por estantes de ferro abarrotadas com estoques de papel, caixas fechadas de canetas, pastas pretas e outras utilidades que poderiam ser requeridas na rotina. ainda assim, lynn se espremeu até que conseguisse sentar-se sobre o chão frio da despensa, bem ao lado de james. se houvesse uma representação atual para o estender de uma bandeira branca, poderia ser sinônimo daquele simples ato de tomar o lugar vago — que mal era um lugar, e mal era vago — ao lado do rapaz para quem proferia suas maiores ofensas.
“semana difícil, hm?” a frase genérica escapou apenas para não fazer o silêncio se estender por muito tempo. ainda assim, era fácil saber de onde ela vinha. mesmo que os dois soubessem que o estágio era desafiador, ninguém havia os preparado, de fato, para os pontos específicos que faziam-no ostentar esse adjetivo. naquele dia em questão, pouco sabia sobre o que havia causado a pequena tempestade que se alojou sobre o prédio da theranos. sabia, porém, que havia sido o suficiente para o gerente de departamento achar que seria de bom tom descontar todas as suas frustrações em cima de um mero estagiário. por azar ou não, por coincidência ou não, a pessoa em questão era james. lynn presenciou enquanto o sujeito esbravejava a plenos pulmões, no rosto indiscutivelmente familiar, por bem ou por mal, do carmichael. uma cena tão fora de série que todo o andar parecia ter pausado suas rotinas para observar em silêncio enquanto um estudante era responsabilizado por erros que pouco provavelmente cabiam a ele. não sabia dizer quanto tempo aquilo havia durado, mas pareceu uma eternidade.
depois que acabou, nem uma única palavra foi falada por alguns segundos. depois, cada pessoa aos poucos retornou para sua rotina, ligações sendo feitas e barulhos de digitações rápidas acontecendo, como se todos fingissem que nada havia acontecido. não raelynn. ela, por sua vez, seguiu com o olhar enquanto james se retirava de cena, já sabendo em qual direção ele seguiria. já havia alguns dias que havia descoberto que ela não era única a usar aquela despensa específica como um pequeno refúgio quando as coisas ficavam muito pesadas do lado de fora, e pela primeira decidiu que seus encontros naquele cubículo não seriam acidentais. levantou-se, para ir atrás dele. não havia planejado muito o que dizer, por outro lado. era boa em muitas coisas, mas certamente estava longe de ser a melhor em palavras de conforto. por isso, pelos segundos em que a quietude se alojara entre os dois, o cérebro da pearson estava a todo vapor para tentar sintetizar algumas palavras a james.
“se lembra daquele debate no primeiro ano? na aula de sociologia…” resgatou a memória quando voltou a falar, olhando-o pelo canto dos olhos antes de desviar a atenção para frente. “o professor newman era completamente pirado. ele nunca se lembrava direito dos deveres que passava! e embora naquele debate ele tivesse falado que iríamos falar sobre cultura de massa e comunicação, no dia em questão, alguma coisa naquele cérebro maluco dele o fez insistir que o tema que havia dado era sobre garantias fundamentais da cidadania.” soltou uma risadinha baixa, incrédula novamente de lembrar-se do episódio. “completamente pirado.” repetiu, negando com a cabeça. “e ainda assim, você ganhou esse debate.” voltou a virar o rosto para ele. “estudou para falar sobre cultura de massa, se preparou para falar sobre cultura de massa, mas de algum jeito, igualmente maluco como o cérebro do newman, você conseguiu se dar bem num debate completamente diferente. foi naquele dia que eu percebi que você ia me dar muito trabalho no ensino médio.” riu novamente, aproveitando para mover levemente o corpo para o lado e bater no ombro dele com o próprio.
“é o primeiro ano de novo. com pessoas malucas e com potencial de descontar na gente as frustrações pelos erros dela. mas você ainda é james carmichael, e eu tenho certeza que vai continuar me dando muito trabalho… não vai?” concluiu, finalmente chegando até onde queria com tudo aquilo. “eu não vou te chutar hoje, jay, mas você não tem noção do quanto eu quero te chutar no futuro. então, agora que você já sabe que eu sou contra chutar cachorro morto, vê se não deixa esses idiotas ficarem te colocando pra baixo, hm?” e embora fosse aquele o conteúdo das palavras, lynn as proferia com um sorriso de canto, quase cúmplice, algo que era muito incomum de ser direcionado àquele a seu lado. ergueu-se do chão, colocando-se de pé de novo para sair dali, mas antes de o fazer, aproveitou as posições para bagunçar levemente os cabelos acastanhados do garoto, complementando seus dizeres com uma última frase: “até porque te colocar pra baixo é minha tarefa, carmichael.”
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patético, no mínimo.
após muito tempo, uma vida e literalmente um mundo de distância, você vem me contar sobre suas aventuras sexuais, sobre seus dias molhados de tesão e encharcados de drogas. sobre seus olhos molhados de saudades e coração transbordando sentimento.
você diz que a saudade é sobre mim, você diz que o sentimento é para comigo.
se você soubesse o quanto está errada, não se atreveria repetir. ou talvez fosse ai, o real momento em que você fosse gritar repetidamente. levando em conta o seu prazer pessoal em errar.
você me diz que sente minha falta, mas a verdade é que você sente falta de ser amada. você sabe, que era amada da maneira mais implacável, gigante, confortável e esfomeada. tal como nos livros, (não que você leia), tais como em filmes, (não que você veja). você sentia a minha fome de você, o meu desejo em me derreter para simplesmente me escorrer em você. E de fato, não é fácil sentir um amor assim de novo.. (não que fosse recíproco).
Mas, pela simples questão de energia; que eu te perguntei capciosamente, se você acreditava, pergunta feita tal como por uma estranha, mesmo nos conhecendo tão bem. e você me respondeu que sim, com uma balançada de cabeça, de quem não queria me interromper, pois a muito tempo não se sentia tão em paz, só por ouvir uma voz. (não que fosse verdade.. ou fosse). enfim, a energia era sentida. você sentia o pequeno acúmulo de eletricidade que tinha nas pontas dos meus dedos ao te tocar, a imensidão dos meus olhos que te viam completamente, um pouco por cima, quando você, deitada no meu peito, olhava pra mim, com um olho fechado e outro aberto, um pedaço do lábio levantado mostrando um pedaço da gengiva, (único momento que seu sorriso não era tão bonito assim, desengonçado, fora do padrão, e não sei o motivo, mas era o meu momento preferido) apenas da gengiva, não do dente. pra soltar frases como..
"cê num cansa não?"
e eu sem nem saber ao que você estava se referindo, sem nem saber sobre o que era a pergunta, respondia que não. afinal, como eu poderia cansar daquilo? como eu poderia cansar, de você?.
amar assim é quase que um suicídio emocional, afinal, qual ser humano no mundo seria capaz de matar uma fome tão grande de si? eu entendo, amar assim não é pra qualquer um. e não foi pra você.
praticamente estranhas, não sabemos sobre nada que se passou nos últimos anos. no último ano, principalmente. nos curamos da maneira mais óbvia, cada uma fugindo a sua maneira. você, bagunçada, totalmente imprevisível, COMO SEMPRE. há uma certa previsibilidade no quanto você é imprevisível. a gente sempre sabia, que nunca dava pra esperar o que vinha pela frente, nem eu, e nem você. Já eu, que sempre fui previsível, encontrável, sempre ali, nos mesmos lugares, sempre ali, esperando o seu retorno (mesmo não querendo que você voltasse) eu me atrevi a não estar. me atrevi a atravessar a porra do mundo inteiro e desativar TUDO, que você pudesse ter acesso e tive a audácia, de fazer o que nem eu e muito menos você pudesse prever, eu fui embora.
por consequências dos seus erros ou não, eu precisei ir. E agora você vem com a história de que desde então, você nunca mais foi a mesma? você nunca foi a mesma. você é imprevisível, você é selvagem, você é solta, você é absurda. você se esforça pra errar. talvez por que errando, a gente pode culpar os erros quando der errado. talvez seja mais fácil, perder pra você mesma, que para outro alguém. talvez seja melhor, errar a ponto de culpar suas atitudes, que pensar que sua personalidade não fosse o suficiente. talvez fosse mais fácil, fingir que tava tudo bem, esperando incessantemente até o dia em que realmente estaria. passei pelos mesmos dias por aqui.
mas olha aqui, garotinha.
você se acha no direito de dizer que sente minha falta? chorar e me pedir pra voltar, sendo que sequer me quer de volta? implorar pra eu aparecer esporadicamente sabendo que eu jamais seria capaz de estar pela metade, parcialmente, semanalmente. Você diz tanto, que precisa de mim, que não vive sem mim, que cada dia desse ano foi quase que um tormento. E mesmo assim, continua tudo igual. isso não é amor, não pode ser.
Se você sabe o quanto errou, pq não melhora? Se você diz que precisa tanto de mim, pq você fez de TUDO pra me perder? se você se apaixonou por alguém, quando reconheceu algo parecido comigo.. PORQUE NÃO EU? pq comigo vc fala q gosta simplesmente de quem eu sou, como pessoa e não de mim como alguém pra você?
se você se encantou por algo, em alguém que se parecia tanto comigo, porque não quis, inteiramente todas as partes que fazem de mim, eu?
porquê não foi eu? porquê não sou eu?
ta ai, a diferença entre me amar, e amar a forma como eu te amava.
você ta longe de ser a pessoa mais incrível do mundo, pq sinceramente, essa sou eu, rs. mas a única pessoa que poderia ter me feito desistir de você, era você mesma. (e foi o que aconteceu) a única pessoa que te impediu de ter e viver tudo isso, foi você mesma. e a única pessoa, que te impede de ter tudo de volta, é você mesma.
semanalmente, puff.
não me venha com piadas de mal gosto.
inteira, completa, notável, previsivelmente imprevisível, firme, boa demais, pra ser esporádica.
Até porquê, como eu poderia ser? se mesmo depois de 340 dias, TREZENTOS E QUARENTA DIAS; 1 hora e 26 minutos me fizeram tá aqui, escrevendo tudo isso.
não digo que sinto sua falta, a duras palavras, na verdade �� um alívio não te ter. desculpa, mas é.
eu sentia sua falta quando combinávamos as 19:00 e você chegava as 21:30. quando eu preparava strogonoff de file as 18:00, e chegava uma mensagem sua as 23:00, dizendo que não ia, que não podia. ou quando chegava as 3:00 da manhã incapaz de comer ou falar. sentia sua falta quando eu ficava sentada no sofá, apenas com a metade da roupa, pq você foi embora da minha casa com outra pessoa. sentia sua falta quando me arrumava e você não estava lá pra elogiar ou simplesmente pra me ver. mas sempre, estava lá pra criticar com tom doloroso de preguiça, cada lágrima que escorria no meu rosto.
sentia sua sua falta quando você podia, e mesmo assim escolhia não chegar.
eu não vou dizer aquelas palavras, pq não sei se serão verdades. se sairão com a mesma certeza que sempre saíram. mas o não certeiro de ontem já não existe mais. até porquê, como eu disse.. como poderíamos nos amar, sem ao menos nos conhecer? amaríamos quem éramos antes, pessoas que não existem mais, o que nos causaria apenas frustrações, de novo.
as pessoas mudam, e ta ai, o problema de conhecer alguém TÃO profundamente, tão bem em cada detalhe.. pq cada centímetro ou cada opinião nova, nos coloca em perspectiva. "quem é você?" a parte bonita nisso tudo, (se é que há) é que o começo é a parte mais empolgante de algo. o flerte, o talvez, a possibilidade, a expectativa é excitante. perigosamente excitante. de novo.
(qual o meu problema? do que eu to falando? eu desisti. né?)
não vou dizer que eu te amo, ou se sou capaz de te amar de novo um dia. mas eu desisti de lutar contra você. já faz um tempo, na verdade.. aceitei que você é parte recorrente na minha memória, que você passeia nos meus pensamentos diariamente sem se preocupar sequer com as consequências ou onde pisa (como sempre) aprendi conviver com a vontade de comprar aquela meia, sabendo que, se fosse antes, eu ouviria o "vo pega pa mim". aceitei que eu pensaria em você todos os dias, lamentaria por não poder te falar isso, e que seguiria meu dia, meu caminho, minha vida..
tem dias que eu queria que você soubesse das minhas conquistas e melhoras.. as vezes por mim, pra comemorarmos juntas.. e as vezes por terceiros, pra você sentir raiva de ter me perdido, pra você se arrepender. sentir dor. mas não ao ponto de sofrer, afinal.. eu jamais quis isso. (como se isso mudasse algo, como se eu já não fosse muito pra você antes.)
patético, no mínimo.
e isso tudo sou eu, é sobre mim. é sobre o que eu acho e sobre o que eu sinto. sobre o pq eu não sou capaz de aparecer as vezes, conversar superficialmente.
pq só de te ver chorar, eu quis entrar em um avião só pra você saber que está tudo bem. que ficaria tudo bem.
sabendo que em menos de dois meses, eu pegaria outro voo pra ca, pq você insistiria em me perder.. de novo. falta de esperança, confiança, excesso de frustrações, não sei. e não sei sequer se ainda existe algo, não quero saber, não busco de volta, mas eu também não luto contra. não mais..
voltei a conseguir escrever, voltei a me permitir falar sobre você.. talvez seja a forma que eu tenha de te deixar por perto.
maldito vicio..
até que, por descuido do destino, ou do juízo,
eu possa te ter perto de novo. por um instante que seja..
"me priorizar parece escolher te perder.."
mas...
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keliv1 · 1 year
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Lançamento “Café com Tecnologia” - Abes (print - Reprodução Youtube)
Mais um trabalho como ghost writer para a Abes e desta vez foi o “Café com Tecnologia”, que em sua estreia convidou profissionais na Climatempo para falarem de crise climática e inovação.
Segue texto bruto e ao final o link da matéria editada.
“Café com Tecnologia” leva troca de experiências
Realizada na terça-feira, dia 20 de junho, o evento focou desafios, propostas e soluções tecnológicas ao setor e meteorologia
 Com o foco em promover a troca de experiências entre profissionais qualificados do setor envolvidos nas áreas de inovação e tecnologia e fomentando o desenvolvimento do Saneamento, a ABES-SP (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental), regional São Paulo, lançou o seu “Café com Tecnologia” na manhã de 20 de junho, em evento híbrido na sede da associação com transmissão no canal da ABES no YouTube.
A estreia do Café foi com o tema “Inteligência Meteorológica: Gerenciando Riscos e Planejando Operações em um Ambiente de Mudanças Climáticas”, com palestras de Thiago Aires, especialista em serviços de meteorologia B2B, e Willians Bini, head de Comunicação, ambos profissionais na Climatempo.
Luiz Pladevall, presidente ABES São Paulo iniciou os trabalhos, ressaltando a importância da meteorologia não apenas para saber se haverá chuvas ou dias de sol no campo ou nas cidades, mas como a Climatempo e seus 35 anos de expertise na prestação de serviços nessa área auxilia mais de 22 segmentos da economia. “Antes do início dessa palestra, em nosso papo inicial com os palestrantes, soube que a Climatempo conta em seu time com cem dos melhores meteorologistas do país. Portanto, é uma empresa extremamente qualidade para dividir experiências com nosso público”, frisou.
O primeiro especialista na Climatempo a falar foi Thiago Aires, fazendo uma contextualização sobre um assunto que está em voga nos últimos anos: as mudanças e emergências climáticas não apenas no Brasil, mas no mundo como um todo, que passa por eventos extremos com grande recorrência, como seca extrema em São Paulo, nos anos de 2014 e 2021, e enchentes e deslizamentos de terra em São Sebastião, mais recentemente em fevereiro e junho deste ano.
Como então lidar com esses eventos de maneira inteligente? Para o especialista, a questão não é tentar auxiliar após essas emergências climáticas acontecerem, mas buscar estratégias para evitar tais problemas e mitigar tragédias maiores: “É importante estimularmos a promoção de medidas de mitigação e adaptação à essas mudanças, como o uso de energias renováveis, o reflorestamento, o mapeamento eficiente de áreas de riscos, além de soluções que sejam inovadoras para prevenção e gestão de catástrofes naturais”, disse em sua exposição.  
Aires acrescentou que a Climatempo tem em seu propósito transformar ciência e tecnologia em ferramentas operacionais. “Muitos de vocês conhecem a empresa por conta de nosso site, aplicativo, contudo mais de 30anos de experiência atuando nessa área, sendo líder em inteligência meteorológica na América Latina. Não que sejamos a melhor empresa do mundo em meteorologia, mas é a melhor empresa do mundo em fazermos previsões do tempo para o Brasil”, destacou.
A segunda inserção foi de Willians Bini, que pautou sobre a ciência de meteorologia, mercados, tecnologia e inovação, produtos disponíveis no mercado para medições e, por fim, o impacto das mudanças climáticas no setor.
“Fazer medições meteorológicas é envolver todas as cadeias produtivas. Uma indústria da moda não comprará, por exemplo, insumos para fazer blusas de frio se não verificar as condições do inverno e de chuvas, se haverá fenômenos como La Niña ou El Niño, ou seja, tudo está conectado”, afirmou em sua fala.
Ele também frisou que as medições têm um pouco mais de 200 anos em planeta que existe há bilhões de anos. Com os avanços tecnológicos houve também a aceleração e precisão da previsibilidade do clima, citando sistemas como o Machine Learning e o uso da Inteligência Artificial nesses parâmetros. “Cheguei à Climatempo há uns dois anos e nessa busca por novidades, fiz uma pesquisa, perguntando aos nossos clientes e parceiros o que eles esperavam em termos de inovação na meteorologia. Nessas conversas vi que existe uma necessidade, não só deles, mas de todos nós, de facilidade na interpretação de dados, e todas as respostas convergiam na utilização da tecnologia como uma aliada, garantindo uma assertividade em curto e longo prazo”, frisou em sua fala.
Ao final das apresentações, os presentes no evento, online e presencial, puderam fazer perguntas aos palestrantes.
A íntegra do evento está disponível no link (clique aqui para assistir).
Texto publicado no site da ABES-SP                                                                    
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lubashivaya · 2 years
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#Quintafeira | #Thursday | #Jueves 25.08.2022 @lulaoficial 🚩 no @jornalnacional 🌐 #credibilidade #previsibilidade #estabilidade (em Brazil) https://www.instagram.com/p/ChtOa7-NVZb/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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maxwellcook · 1 year
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── lago ft. @thecatherinemendes
Max gostava de ir ao lago. Tirava um pouco da previsibilidade do castelo. Não que estavam num momento de muita previsibilidade. Com quinze selecionadas andando pelo terreno, tentando aprender a navegar aquela situação, certamente o castelo estava numa atmosfera nada usual. Fugir do castelo agora parecia trazer alguma normalidade para a situação, afinal era um pouco estranho ver Alarik na seleção e não Aaron. Ele cresceu com a ideia da Seleção, mas não conseguia se acostumar com alguém casando daquela forma. Talvez porque sua família só se casava por amor, mas não era incomum que outros decidissem por interesse. Afinal, o sistema de Illéa era um pouco propício demais para isso. Ele sempre preferiu o lago do que a piscina. Era um exercício um pouco melhor e ele preferia estar ao ar livre. Ele estivera nadando no início da tarde, e estava saindo do lago quando uma figura feminina se aproximou, uma que ele não reconhecia muito bem. "Você não deveria estar aqui," ele avisou a selecionada, mas não se importava demais se ela iria seguir as regras ou não. Por mais que tivesse algo sobre todos os funcionários do palácio serem responsáveis pelo bem estar das selecionadas, ele não era o protetor delas, que estavam grandinhas demais para terem babás.
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odavince · 2 years
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❛ ៹ —   Não é surpresa contar com a presença de VINCENZO ARMATTI no Instituto de Rosis esse ano! Todos sabem que ele é um VENEFICU da Ordem dos ORACULO, vindo da ITÁLIA, porque aqui as fofocas correm rápido. Ouvi dizer que apesar de seus VINTE E DOIS anos, ele pode ser bastante IMPULSIVO quando está de mau humor, mas sua CORTESIA compensa. Além disso, se parece muito com uma celebridade do Antigo Mundo chamada WOLFGANG NOVOGRATZ. Você não acha?
 ( CONNECTIONS )   •   ( MUSINGS )   •   ( WANTED )  
𝐓𝐇𝐄 𝐁𝐋𝐀𝐂𝐊 𝐒𝐇𝐄𝐄𝐏
Há quem diga que a vida de um monarca é mais complexa que a servidão que rege a existência dos veneficus. Afinal, deveria haver algum conforto em não estar eternamente amarrado às expectativas de uma nação ou de participar da politicagem intrínseca à natureza humana. E isso pode ser verdadeiro para a maioria, mas não para Vincenzo. Oriundo de uma família cuja linhagem era motivo de orgulho - em especial pelos feitos realizados sob ordens da nobreza italiana - o rapaz cresceu rodeado por egos quase tão proeminentes quanto os dos humanos. E, em um contexto como aquele, o valor de uma pessoa era baseada em suas conquistas - não importava quão desinteressado o moreno se mostrasse pelas lutas de seus soberanos.
A manifestação de seus poderes foi uma decepção de igual proporção àquela gerada por sua apatia frente os problemas de ‘vida ou morte’ enfrentado por seus familiares. Ao contrário do irmão mais velho - cuja capacidade de destruir objetos com o poder da mente, associado ao dom de imobilização de oponentes, o tornava um exímio soldado - as habilidades de Vincenzo estavam longe de serem consideradas grandiosas. “Ele pode enxergar o passado.”, os demais integrantes do coven explicaram. E, ao ver dos progenitores, não havia poder mais inútil do que aquele. “Ele deveria ao menos prever o desfecho de nossas batalhas.”, o menino escutara sua mãe se queixar certa vez, sentimento esse que apenas aumentava o desconforto que ele encontrava em seu próprio lar.
Aos dezessete anos, época essa em que seus poderes mostravam-se mais fortalecidos, a capacidade de encontrar peças há muito perdidas atraiu a atenção da monarca da Suécia - conhecia pelo fascínio pelas obras do antigo mundo. E não tardou para que encontrasse na corte da mulher um ambiente mais acolhedor do que aquele em meio a seus familiares, tornando-se, inclusive, um dos protegidos da rainha de origem nórdica. É provavelmente essa a razão de o moreno não enxergar problemas em servir aos humanos, uma vez que foram os primeiros a vislumbrar algum valor em sua existência.
𝐇𝐈𝐒 𝐏𝐎𝐖𝐄𝐑𝐒
A retrocognição mostra-se tão natural a Vincenzo quanto o respirar, de forma que costumava ser frequente que tivesse visões em meio ao cotidiano. Com algum treinamento, aprendeu a controlar os impulsos para que eles venham com alguma previsibilidade, quase como se seguissem a vontade do italiano - porém, não é sempre que o consegue. Há alguns meses, o Armatti desenvolveu também a capacidade de enxergar o futuro, poder esse que repudia com veemência. Isso porque é comum que ambas habilidades se mesclem em sua cabeça e, mesmo com grande esforço, tem dificuldade em fazer distinção entre eventos passados e futuros. Por não desejar lidar com as consequências do conhecimento daquilo que virá ocorrer, é usual que ele trate todas as visões como lembranças de um passado esquecido.
𝐓𝐑𝐀𝐈𝐓𝐒
( + ): amável, criativo.
( - ): ingênuo, indisciplinado.
𝐄𝐗𝐓𝐑𝐀
Apesar do apreço pela pintura, jamais teve a coragem de compartilhar suas obras com o mundo. Isso porque não acredita que esteja a altura dos grandes nomes do mundo antigo - e teme jamais alcançar tal patamar. 
De sua família, as únicas pessoas com quem ainda mantem algum contato são as duas irmãs mais novas, Giulia e Francesca.
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