suburban gothic;
inspiré par twin peaks, desperate housewives, six feet under, hereditary, welcome to nightvale, euphoria, totally fucked up, american beauty, pretty little liars, murder she wrote, east of eden.
Par où commencer pour présenter ce monde? Pas de contexte déjà rédigé pour le moment, l’idée n’est que latente; si les rues ne se remplissent pas, à quoi bon y bâtir des maisons? Mais l’idée se fait pesante, lourde de ses possibilités.
Pennsylvanie, au pied des Appalaches, la rouille industrielle qui se bat contre la nature sauvage, elle-même lacérée par le tracé méticuleux de l’asphalte. Le long de l’une des ces longues routes, une ville. Une parmi tant d’autres, des milliers comme elle. Plantée sur une grille qui structure l’espace; au centre-ville et à ses bâtiments denses succède l’harmonie de la banlieue résidentielle. L’ordre s’y confond avec la monotonie, le charme se dilue dans l’ennui. L’architecture humaine se révèle creuse, les fissures laissent s’en échapper les échos de complaintes qu’on aurait voulu recouvrir de béton, de gazon ou de peinture fraîche. L’horreur s’excite avec chaque désillusion, secret, péché, danger, crime, frustrations. Le futur est riche en promesses mais demain n’est jamais un autre jour, inéluctable répétition d’hier. On enterre ses rêves sous un lit de bégonias dont on prend soin avec fureur et hystérie, dans l’énergie du désespoir, jusqu’au jour où une bande d’adolescents les piétine pour s'amuser.
La ville est séparée en quartiers; #1 est un petit centre-ville, le lieu des rencontres fortuites, main street, le cœur administratif et commercial du lieu. #2 est un ancien village rattaché à la ville, avec ses rues pittoresques, ses habitants qui n’aiment pas les visiteurs, le calme acheté à prix fort, les fermes reconverties. #3 est l’ancien bassin minier, abandonné, peuplé de mythes et de terreurs, peu à peu remplacé par l’industrie forestière. #4 est la banlieue résidentielle, le théâtre principal de notre jeu de dupes.
L’horreur vient de l’intérieur; du plus vaste, l’intérieur des frontières nationales, au plus intime: le foyer et l’individu. L’extérieur projette: un pays puissant et prospère, des rues propres, un voisinage aimable, des bonnes manières et de jolies choses. Le tout tient du mirage. À l’intérieur, rien ne va, on est à deux doigts de tomber dans le ravin. Les valeurs fières et heureuses sont corrompues; la communauté devient une prison, la religion devient une manipulation, le politique s’achète, la propriété creuse les dettes, le couple se brise.
Tout ne va pas mal; même si le gothique est souvent très sombre, il y existe aussi une place pour d’autres histoires. Edward Scissorhands est LE film du suburban gothic et c’est loin d’être un film d’horreur. Twin Peaks et True Blood mélangent un ton mystérieux avec des moments plus légers. L’excentricité ou la bizarrerie des personnages est d’ailleurs souvent un symptôme des rouages sombres qui font tourner l’histoire. Les tags associés au gothique sur Tumblr mènent à des contenus sinistres, mais chacun.e est libre d’aller un peu plus loin. À titre personnel par exemple, je pense que les Sims 2 est un jeu à l’ambiance gothique (: On fait ce qu’on veut avec le concept de gothique, et ce sera pareil sur le forum si le projet séduit et intéresse. (si besoin, je peux rédiger un texte un peu plus élaboré sur l'american gothic et ses déclinaisons régionales/thématiques)
Les années 2010; LA décennie des différentes gothic aesthetics. L’une des pires crises financières de l’histoire est passée par là et a fait beaucoup de mal au rêve américain. Le traumatisme est bien là, encore aujourd’hui, chez les individus comme dans les sociétés dans lesquelles ils évoluent. Le paysage de certaines régions change durablement; dans le Midwest, dans le sud, dans la Rust Belt. Une nouvelle tâche sur la mystique de l’Amérique. The American Nightmare.
J’ai beaucoup écrit et si vous avez lu jusque là – merci vraiment, et euh, pardon. C’est avant tout une bouteille à la mer, ce post. S’il trouve sa destination, alors on en fera germer les prémices. Il y a de quoi faire je pense. Les remarques, questions, suggestions, toutes bienvenues, j'ai envie de lire un peu après avoir autant écrit.
Contenu additionel; sera posté s'il y a de l'intérêt
– le contexte, évidemment
– mécanismes de jeu, animations
– les postes vacants, leurs dynamiques
– la ville, son monde, son histoire
– les racines, l'inspiration
– aes
un dernier mot: le tumblr n'est pas encore complètement fonctionnel, la plupart des liens est sous construction.
photo: edgar martins, éditée pour suburban gothic.
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Um bebê para o Idol - Jeon Jungkook - Parte 7
Como vocês disseram que queriam a continuação, aqui está!
Me despedi de Patrick depois de passarmos algum tempo em chamada de vídeo. Estava feliz em saber que meu amigo estava bem, e que seu novo relacionamento também fluia perfeitamente. Sentia falta dele, a convivência por tantos anos e a cumplicidade entre nós dois era perfeita.
Coloquei um pouco de macarrão dentro da água que havia fervido e esperei.
Ainda me sentia estranha cozinhando naquela cozinha enorme, principalmente agora que Liz havia ido passar o final de semana com os pais de Jungkook.
Foi difícil deixar minha garotinha ir para outra cidade, mesmo sabendo que eles a cuidariam perfeitamente. Mas Liz, com toda a independência do mundo, colocou a mochila de unicórnio, deu um beijo em minha bochecha e ainda teve a audácia de dizer “cuide do papai”. Jeon, é claro, achou hilário.
Agora ele estava fazendo live em outro cômodo. A empresa já havia aceitado o fato de agora ele ter uma filha, mas nenhum de nós estava pronto para que ela fosse reconhecida a público. O que causava alguns problemas. Jeon gostava de ter uma relação muito aberta e sincera com o Army, e se sentia péssimo em ter que mentir de vez em quando.
Já haviam especulações, os meninos haviam sido fotografados em lojas de brinquedos e uma das bonecas de Liz havia aparecido no fundo de uma das lives.
Ele fazia o melhor para fugir do assunto, mas ainda era algo complicado.
As coisas entre nós dois estavam… estranhas. Agindo como um casal sempre que alguém não estivesse por perto. Jeon fazia questão de roubar beijos sempre que tinha uma oportunidade. Mas nenhum de nós tocava nesse assunto.
— O que está fazendo? — A voz doce soou quando um par de braços fortes enlaçou minha cintura.
— Macarrão. — Falei mexendo a massa com um garfo.
— Hummm, parece delicioso. — Disse em um sorriso, deixando um beijinho em meu ombro. — Estou faminto.
— Está quase pronto.
— Vou colocar a mesa, então. — Me virou, depositando um selinho demorado em meus lábios antes de se afastar.
Comemos enquanto ele me mostrava uma foto que sua mãe havia mandado, onde Liz estava assistindo desenho esticada pacificamente no colo do avô.
— Já estou com saudade dela. — Ele suspira.
— Eu também.
— Obrigado por deixá-la ir, é muito importante para os meus pais. — Fez um carinho em minha mão, por cima da mesa.
Decidimos assistir um filme no final da noite. Enquanto as imagens passavam na tela, Jeon deitou a cabeça em minhas coxas e eu fazia um carinho em seus cabelos macios.
— Dorme comigo hoje? — Perguntou de repente.
— Jeon…
— Por favor, Liz não está aqui, não vai saber. — Projetou o lábio inferior para a frente, em um beicinho.
— Esse não é o problema e você sabe.
— Eu não vou fazer nada. Só quero dormir te abraçando. — Insistiu.
Era impossível dizer não para aqueles olhinhos puxados, a voz doce e o beicinho enfeitado de piercings.
A verdade era que eu não queria ir além com Jeon. Por mais que o meu corpo implorasse por isso e eu tivesse precisado de mais banhos frios que pudesse contar cada vez que nossos beijos esquentavam mais.
Precisava de uma certeza. Saber se Jeon realmente me queria por perto ou se tudo se resumia em medo de perder Liz.
Tomei um banho rápido e vesti meu pijama antes de bater a porta. O homem abriu um sorriso ao me ver, e deu um passo para trás, me dando passagem.
Não havia entrado naquele cômodo da casa antes. O quarto era amplo, como todos os outros, mas tinha seu cheiro.
A cama já estava perfeitamente arrumada e ele me puxou por uma das mãos para deitar. Jungkook encaixou o corpo no meu, escondendo o rosto em minha nuca e deixando beijinhos por ali. Suspirei, me sentindo bem. Era bom demais estar em seus braços e eu sentia tanto a falta disso.
O dia seguinte foi inteiro cheio de preguiça. Sequer tiramos os pijamas até a hora do almoço e depois de comer passamos boa parte da tarde deitados no sofá assistindo qualquer coisa que passasse pela televisão. E mesmo que estivesse adorando aqueles momentos, não podia deixar de notar como ele parecia nervoso. Jungkook suspirava e encarava o celular o dia inteiro.
Quando o sol se pôs, ele tomou um banho e trocou de roupa.
— Vai sair? — Perguntei ao vê-lo arrumar o cabelo em frente ao espelho.
— Não. — Sorriu nervoso. — Na verdade, tenho um pedido estranho para fazer. — Coçou a nuca. — Daqui a pouco uma pessoa vem aqui e eu quero que você ouça a nossa conversa, mas ela não pode te ver.
— Como é?
— Confia em mim. — Pediu com seriedade, me deixando ainda mais confusa.
A campainha soou, fazendo com que o moreno desse um pulo. Jeon me arrastou para um dos muitos armários na sala e se desculpou pelo menos umas cinco vezes ao me fazer entrar. Me sentindo ridícula, sentei no chão, já que não sabia quanto tempo ficaria por lá.
— JK… quanto tempo. — Uma voz feminina soou.
— Lina. — Ele disse.
— Fiquei surpresa com o seu convite… fazem o quê, três anos?
— Por aí.
Ele me fez entrar em um armário para esfregar na minha cara que fodia com essa garota ao mesmo tempo que comigo?
Depois de tudo?
— Lina, eu vou direto ao ponto. Você lembra da viagem para a Tailândia? — A menção ao país me deixou em estado de alerta. O que ele está fazendo?
— Me deixe adivinhar… — A garota arrastou o tom de voz, tentando parecer sexy. — Você descobriu que tem um bastardinho por aí? — A raiva fervilhou dentro de mim. Afundei as unhas contra as palmas das mãos, tentando controlar o impulso de sair do esconderijo e surrar quem quer que fosse aquela que tirou o pai da minha filha por tanto tempo.
— Foi você, não foi? — Ele disse em tom raivoso. — Por que? Já não tinha conseguido o que queria? Eu dormi com você!
— Você gemeu o nome daquela garota! — A revelação me fez arregalar os olhos em meio ao escuro. — Estava bêbado feito um gambá, chamando por ela enquanto ficava comigo.
— Eu não… lembro disso. — Falou baixo, provavelmente envergonhado em saber que eu ouvia tudo.
— Mas eu lembro. — Riu com escárnio. — Você gemeu o nome dela e então apagou. Eu ia fingir que isso não tinha acontecido… então o seu celular começou a vibrar. — Bufou. — Foi tão fácil enganar aquela idiota. Você não tinha confessado pra ela, não é?
— O que você ganhou com isso?
— Você pode chamar de orgulho ferido. — Debochou. — Se eu não ia ter você, ela também não.
— Você acabou com a minha vida. — Cuspiu as palavras.
— Qual é… você era novo demais para ter um filho, eu fiz um favor.
— Eu perdi três anos! — Gritou. — Três anos que não voltam na vida da minha filha.
— Era uma menina? — Riu.
— Você é uma pessoa horrível.
— Você não é tão diferente de mim. — Estalou a língua. — Tinha dinheiro o suficiente para ir atrás daquela otária. Não foi porque não quis.
— Lina…
— Achou a sua filhinha, JK?
— Se você pensar na minha filha, eu juro que acabo com você. — Ameaçou.
— Eu não quero saber da sua bastarda. — Brincou, me causando ainda mais nojo. — Eu já tive a minha vingança.
Não consegui mais prestar atenção na conversa que se seguiu. Abracei minhas próprias pernas, criando um casulo só meu e chorando baixinho.
— S/N. — Ergui os olhos, vendo-o agachado em frente ao armário. A garota não estava mais lá e eu podia ver as suas mãos tremendo.
Me joguei em seus braços, afundando o rosto na curva do pescoço, molhando sua camiseta com as minhas lágrimas. Jungkook perdeu um pouco o equilíbrio, sentando no chão e retribuindo o meu abraço.
— Não foi você… me perdoa. — Sussurrei.
— Eu disse que provaria isso. — Murmurou de volta, me apertando. Ajoelhei entre suas pernas, afastando o meu rosto para olhar o seu, tão molhado quanto o meu, mas com um sorriso esboçado nos lábios. — Eu nunca abandonaria você grávida.
— Eu sei. Me perdoa. — Implorei.
— Isso já passou. — Garantiu, afastando as lágrimas do meu rosto com os polegares.
O alívio era visível, como se um peso enorme tivesse saído dos seus ombros. Não consegui deixar de me sentir culpada, a tal Lisa estava certa, havia sido fácil demais me enganar. Eu não deveria ter aceitado apenas algumas mensagens como a verdade absoluta.
Ela era culpada, mas eu também. Minha filha passou três anos afastada do pai por uma idiotice.
— Ei, está tudo bem. — Ele sussurrou. — Eu estava apenas cumprindo com a minha promessa.
Observei o rosto do homem na minha frente. O único pra quem eu realmente entreguei o meu coração, e que resultou em um fruto lindo e genioso. Era impossível não imaginar como seria a nossa vida se eu não tivesse desistido tão fácil.
Estaríamos felizes agora?
Teríamos criado a nossa garotinha juntos?
Ignorando as barreiras que os anos construíram e mão deixavam eu me entregar, curvei meu rosto, tocando meus lábios nos seus.
Suspirei alto com a sensação arrebatadora, sentindo seus dedos se enfiarem entre o meu cabelo, chegando na minha nuca, guiando o beijo como ele quisesse. Exatamente como anos atrás, como eu sempre adorei.
Entreabri os lábios, gemendo baixinho com o primeiro contato da sua língua na minha.
Ele parecia tão absorto quanto eu, tão entregue. Me segurando com força e explorando cada canto que sempre fora seu.
O ar faltou, e o bom senso me atingiu com força.
Eu não era mais a mesma garota de quase quatro anos atrás, e nem ele era o mesmo homem.
Me afastei em um rompante, pegando-o de surpresa.
— Não faz isso. — Pediu.
— A gente tá confundindo as coisas. — Murmurei, ainda sob seu efeito.
— Não, não estamos. — Se arrastou pelo chão liso em minha direção. — Nós perdemos quatro anos, e eu não vou aceitar perder nem mais um segundo.
— Jeon…
— Você não quer? — Segurou meu queixo, me obrigando a olhar em seus olhos. — Porque esse beijo me disse outra coisa.
— Eu…
— Você me quer, S/N? — Exigiu uma resposta.
Encarei sua boca inchada pelos beijos, a forma como seus ombros subiam e desciam tão rápido quanto os meus. Meu coração batia forte contra a caixa toráxica.
Era loucura.
Eu estava com medo. Apavorada.
— Você me quer, S/N? — Repetiu.
— Quero. — A palavra fugiu antes que eu refletisse sobre ela.
Um sorriso apareceu em sua boca, e, me puxando mais uma vez, ele me arrebatou.
Segurei nos ombros largos, apertando o tecido da roupa entre os meus dedos. Uma das mãos quentes se infiltrou por baixo do meu moletom, deixando uma carícia na pele da minha cintura.
Senti o outro braço passar por baixo dos meus joelhos, como se não pesasse mais do que uma pena ele me ergueu, sem desgrudar a boca da minha.
Não sabia para onde exatamente ele me levava, mas estava disposta a arriscar tudo e aceitar o que ele me desse.
Senti minhas costas baterem contra algo macio e abri os meus olhos, olhei para os lados, vendo o quarto que só havia entrado para pegar as roupas sujas.
Engatinhando sobre a cama, com os olhos fixos nos meus, ele levou as mãos até a barra da camiseta preta, puxando-a para fora, revelando o tronco bem malhado e um dos braços muito tatuados.
Um arrepio passeou pelo meu ventre, arrepiando a minha pele.
Voltando a deixar beijos lentos pelos meus lábios, Jeon me empurrou com cuidado, me fazendo voltar a deitar. Ele puxou meu moletom para cima, me deixando coberta apenas pelo sutiã vermelho. Solucei alto quando a língua quente deixou um caminho molhado pelo meu pescoço, passeando pela clavícula e chegando aos seios cobertos.
— Senti tanto a sua falta. — Murmurou a confissão.
— Eu também. — Sussurrei aquilo que antes não admitia nem a mim mesma.
Levei minhas próprias mãos ao fecho da peça, escorregando as alças pelos braços e jogando o sutiã em algum canto remoto.
Com devoção, ele sugou lentamente um dos mamilos sensíveis, me fazendo soltar um grito de satisfação.
Todo o meu corpo já estava em chamas, sensível demais à qualquer toque depois de anos de abstinência.
— Deliciosa. — Elogiou.
— JK. — Ronronei, como ele costumava adorar.
Com um sorriso sacana, ele voltou a empurrar meu corpo contra os travesseiros, atacando minha boca. Os piercings em seu lábio inferior, mais gelados que o restante causando arrepios por todo o lado.
Movi as pernas, tentando fechar as coxas para controlar a excitação cada vez mais agonizante, mas com uma das mãos ele me segurou no lugar.
Castigando meu lábio inferior com os dentes e distribuindo chupões pelo meu pescoço, os dedos longos acariciaram a pele da minha barriga até chegar na barra da calça de moletom que completava o conjunto escuro.
Joguei a cabeça para trás, gemendo alto ao receber seu toque certeiro pela primeira vez. Fazendo carícias preguiçosas em círculos pelo ponto sensível e encharcado.
— Você ainda é tão sensível, amor. — Sussurrou contra o meu ouvido, arrancando ainda mais das minhas faculdades mentais. Afundei as unhas em seus ombros quando senti as pontas das digitais separarem minha carne molhada, causando espasmos pelo meu corpo.
Usei os pés para empurrar a barra da sua calça para baixo, deixando a cueca apertada pela ereção em evidência. Tirando os dedos de mim, ele se livrou da peça que cobria as minhas pernas de forma desajeitada, levando com ela a calcinha arruinada.
Aproveitando o momento de distração, enlacei as pernas em sua cintura, fazendo com que ele caísse deitado no colchão.
Meu cabelo escorria para a frente, as pontas tocando em seu peito nu. As mãos grandes acariciavam minha cintura com força, como se ele quisesse ter certeza de que eu não iria sumir.
Embalei o quadril para a frente, umedecendo sua cueca com minha lubrificação e arrancando um gemido delicioso de sua boca. Repeti o movimento, suspirando alto com as sensações que reverberavam por todo o meu corpo.
Sem conseguir se conter mais, ele empurrou a cueca para baixo com uma das mãos, tocando meu clitóris com a glande inchada.
Ergui o rosto, atrás de ar, mas me perdendo em mim mesma quando ele sentou seu corpo e tomou um seio com a boca.
A língua exigente fazia círculos envolta do mamilo, os chupões deixavam marcas avermelhadas pela minha pele.
Lambendo o vão entre os meus seios de forma longa, Jungkook encarou os meus olhos, usando uma mão para se encaixar em mim.
Um grito de prazer fugiu de nós dois quando a união se estabeleceu.
Colei a testa na sua, misturando o suor que se formava. Em movimentos lentos e profundos, subi e desci, engolindo cada um dos gemidos que ele me presenteava durante o beijo.
Segurando minha bunda com uma mão, ele me obrigou a ir mais rápido, causando uma sinfonia erótica do choque de peles, ranger da cama e murmúrios manhosos.
Química nua e crua.
Conexão sem explicação.
Empurrando o corpo para cima, ele atingiu um ponto dentro de mim que causou um espasmo por todo o lado.
— Assim? — Sussurrou, repetindo o movimento e me fazendo assentir de forma frenética.
Passei os braços em seus ombros, me apoiando. Sentia o cabelo grudar pela testa e pelas costas, descontrolada me movendo em um ritmo que não sabia que podia manter.
— Olha pra mim. — Pediu, distribuindo beijos pelo meu colo. Baixei o rosto, ainda tentando manter o ritmo constante, mesmo que agora as minhas pernas começassem a doer. — Eu amo você.
O mundo inteiro se desfez por um momento.
Lágrimas de prazer e emoção se juntavam nos cantos dos meus olhos e um sorriso cansado no meu rosto.
Toquei meus lábios com os seus por um momento.
— Eu amo você. — Sussurrei as palavras que estavam escondidas há tantos anos.
O que antes era bom, agora se tornava ainda melhor. Minha confissão foi o suficiente para deixar aquele homem completamente fora de controle.
Segurando com força a pele das minhas coxas, ele se ajoelhou na cama, me empurrando contra o colchão e deitando o corpo sobre o meu.
Sem me dar nem um momento para respirar, ele voltou a arrematar com força dentro de mim. Me transformando em uma bagunça de choramingos e gemidos estrangulados, sem conseguir formar sequer um pensamento coerente. Passeei as mãos pelas costas suadas, sentindo os músculos bem trabalhados.
— Eu vou… — Tentei falar, mas a mudança brusca de ritmo me tirou de órbita. Erguendo o tronco, me dando a visão dos gominhos acentuados e do peito saliente, as duas mãos enormes seguraram dos dois lados da minha cintura, dando sustento para o movimento de vai e vem frenético.
— Comigo. — Mandou.
Segurei o lençol com força, me deixando levar pelos espasmos fortes que me acometeram com o orgasmo. Proferindo palavras em coreano, que soavam com palavrões ele deixou o corpo cair por cima de mim, me preenchendo tanto que senti escorrer por entre as coxas.
Jogados na cama, completamente exaustos, encaramos o teto branco de gesso, procurando por um pouco de ar que pudesse acalmar nossas respirações e os corações acelerados.
— Eu… — Comecei.
— Se vai dizer que foi um erro, pode ficar quieta. — Disse apoiando a cabeça sobre uma das mãos, me encarando de frente. Sorri com seu pensamento e neguei com a cabeça.
— Na verdade, ia dizer que preciso de um banho.
— Ah. — Soltou o ar dos pulmões de uma vez. — Podemos resolver isso.
Resmungando alto, ele ergueu o corpo com preguiça, esticando os músculos quando ficou de pé. Observei enquanto ele procurava pela cueca no chão antes de me oferecer uma das mãos.
— Você vai comigo? — Falei quando ele me puxou, me fazendo subir em seu colo. Passando os braços por baixo da minha bunda para dar sustentação.
— A pergunta certa é: onde eu não vou com você agora? — Brincou, adentrando no banheiro bem iluminado.
Sem me deixar descer, ele girou o registro da banheira e jogou alguns sais de banho coloridos e cheirosos.
Entramos juntos na água quentinha, e sentada de costas para ele me apoiei em seu corpo, recostando a cabeça em seu ombro.
— Você ainda vai embora? — Perguntou de repente, me fazendo abrir os olhos para observá-lo. Suas bochechas estavam levemente coradas, o que me fazia imaginar que já fazia algum tempo que ele queria perguntar aquilo.
— Embora?
— É, para o apartamento. — Disse espirrando um pouco de água no meu rosto.
— Esse era o combinado. — Dei de ombros.
— Mas agora é diferente.
— Você não acha precipitado? Não faz nem uma hora que a gente voltou.
— E daí? Nós temos uma filha juntos e nos amamos. Precisamos de mais motivos? — Projetou o lábio inferior para a frente, usando sua voz mais manhosa.
— E você dizendo que a Liz puxou o beicinho de mim! — Acusei em meio a risada.
— Isso é um sim?
— Não faça eu me arrepender.
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