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#quadrinhos pagãos
capofthink · 2 years
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Em Time Warriors, A Franquia original que estou Criando, David Ben Solomon é o personagem, que representa e que vem da antiguidade, ele é um menino judeu, que mora em Israel, na época em que Estava Dominado Pelos Romanos, Pelo Menos 100 Anos Após A Morte De Cristo, Um Pouco Depois Do Termino De Período De Tempo E Espaço Da Pax Romana, seu poder principal é a força de mil homens, e um corpo, que é duro, Forte e resistente como o aço, ele vence a maioria das batalhas, quase com pouco ou nenhum esforço, e ele ainda pode zombar do inimigo para isso, no entanto, sua única fraqueza, parece ser que suas estratégias, são baseadas apenas na força, e nada mais, ele é "o garoto", do time guerreiros do tempo, tendo apenas 8 Anos de Idade, e ele também é meio parecido, e baseado em Astérix.
Um Jovem Garotinho Judeu, Pequeno? Sim, Porém, De Porte Físico Médio, Com Um Cabelo Marrom E Olhos Pretos, Que Nasceu, Cresceu E Viveu No Oriente Médio, Israel, Na Cidade De Belém, Quando Esta Era Uma Província Romana, Exatos 100 Anos Após A Morte De Jesus Cristo, E Que Possui Como Principais Poderes E Habilidades Físicais E Especiais, A Força Física E A Resistência De Nada Mais, Nada Menos Do Que 100.000 Homens, Apesar De Seu Tamanho E Musculatura Ainda Não Propriamente Desenvolvida, O Que Aparenta Ser Um Garotinho Ingênuo, Inocente, Simplório, Educado, Bem Comportado, Bem Criado, Bem Acostumado, Exemplar, Respeitável, Respeitoso, Que Agrada E Impressiona Os Mais Velhos, Sempre Comparecendo As Cerimônias De Sábado E Estudando As Partituras Dia Após Dia, Noite Após Noite, Quando Não Está Brincando Com Seus Amigos Incansávelmente Na Rua, Seja Nadando, Jogando Jogos De Tabuleiro, Ouvindo Histórias Inimagináveis Ao Redor Da Fogueira Com Eles, E Servindo De Exemplo A Eles, Repreendendo Os Que Dizem Que Ele É “Quadrado Demais, Por Sempre Andar Na Linha”, E Sonhando Com Aventuras, Glória, Fama, Riqueza, Fortuna E Poder, É Na Realidade, Uma Jovenzinho Que Desconhece O Significado Da Palavra “Medo”, Em Sua Mais Pura Forma! Corajoso, Inteligente, Esperto, Sábio, Astuto, Bravo, Majestoso, Colérico, Audacioso, Perspicaz, São, Decente, Com Uma Mente Limpa, A Personalidade De Stone Em Nada Difere Dos Personagens Dos Quadrinhos Franco Belgas, Aos Quais Tintin, Spirou & Fantasio, Blake & Mortimer, Bob Morane, Doutor Bolseiro, Corto Maltese E Asterix & Obelix Se Originam: Embora Seja Um Judeuzinho De Corpo Adorável Sim, Porém, Imbatível E Certamente Poderosíssimo, Possuindo A Mesma Força Física E Resistência, Que O Poderoso Juíz Sansão Utilizou Para Enfrentar Leões E Eliminar Incontáveis Filiteus (Vistos No Universo Cap Of Think, Como Sendo Os Minoicos Da Ilha De Creta, Exceto Que Utilizando Uniformes Vermelhos), Ou O Grandioso Rei Davi, Que Derrubou O Gigante Golias, De 3 Metros De Altura, E O Decapitou Com Sua Espada, Que Tinha O Mesmo Tamanho Do Corpo Do Jovem Menino Músico Pastor Franzino Ruivo, Davi (Primeiro Nome Verdadeiro Também Do Próprio Stone) De 14 Anos, Fazendo Com Que O Povo Hebreu Perseguisse O Exército Filisteu, O Humilhasse E O Massacrasse, Garantindo A Vitória Dos Hebreus Contra O Povo Pagão, Stone É Um Belga De Alma! Enfrentanto Todo E Qualquer Tipo De Perigo, E Nunca Jamais Demonstrando Uma Gota De Suor E Cansaço, Demonstrando As Pessoas O Quão Elas Estão Erradas Com Suas Ações, E As Guiando Para Desacelerar E Parar O Processo De Auto Destruição Da Humanidade Que Elas Mesmas Estão Causando, Algo Que Corresponde Com Os Belgas E Flamencos Mesmo Da Antiguidade, Que, Desde O Período Romano, São Notáveis Por Satirizar E Ridicularizar Outros Povos, De Outros Países E Reinos, Principalmente Pelo Fato De Muito Antes Dos Gregos E Romanos, Todos Os Outros Povos Da Antiguidade, Judeus Incluindo, Terem Feito A Mesma Coisa Com Eles, Referindo Se A Si Mesmo, Certas Vezes, Ao Revelar Um Disfarçe Seu Ao Inimigo Em Um Momento Oportúnuo, Salvar Os Outros Guerreiros Do Tempo E Acabar Com Ele, Stone Falará: “Algumas Vezes, Eu Sou Um Estudante Da Lei Dos Fariseus, Mesmo Outras, Um Jovenzinho Publicano Inveterado… Aqui, Eu Posso Ser Um Menino Romano Amante De Pão E Circo, Ali, Um Carroçeiro Chinêsinho Sem Medo De Negociar Com Os Ocidentais…. Porém, Minha Verdadeira Identidade, E Minha Favorita Por Sinal, É Do Soldado Do Amor E Da Verdade…. GUERREIRO DO TEMPO, STONE!!!!!”
Ela ODEIA Mentiras E Mentirosos, Considerando Os Mentirosos Como Filhos Do Diabo, E As Mentiras, Um Verdadeiro Vírus Na Humanidade, Que Causará Sua Decadência E Destruição, Com Exceção De Zephyr, Que Salvou A Vida De Stone Incontáveis Vezes, Mais Do Que Ele Pode Contar, Fazendo Stone Reconhecer Isso A Vida Dele, Especialmente As Mercadorias De Merch, Muito Úteis E Práticas Tanto No Campo De Batalha, Quanto Na Vida De Stone No Geral, Ele Ama Verdade, Além, É Claro, De Descobrir, Desvendar, Encobrir E Revelar–Especialmente A Todos A Sua Volta, Segredos, Mistérios, Truques, Artimanhas E Coisas Do Tipo, Colocando A Si Mesmo, A Seus Amigos E A Todas As Pessoas Próximas E Queridas A Ele, Em Grave Perigo! Não Somente Uma Prova De Que Apesar De Corajoso E Astudo, Stone Ainda É Uma Criança, E Mesmo Tendo A Força Física E Resistência De Mais De 1000.000 Homens, Mesmo Um Esperto, Por Mais Esperto Que Seja, Ainda Pode Ser Enganado! Especialmente Se Ele Tiver 8 Anos De Idade E Quiser Resolver Tudo Com Seus Punhos, Para Aumentar Sua Força E Popularidade Muito Além Dos Domínios Romanos, Egípcios, Chineses E Etíopes Da Época, Situação Similar Em Que Clock Colocou A Si Mesmo, Quando Descobriu O Segredo Da Viagem Tempo Espacial Para A Raça Humana, E De Graça, Mesmo Assim, Nestas Ocasiões, Stone, Com Seu Corpo Judeu E Alma De Belga, Mostrará A Seus Inimigos A Persistência Daqueles Que São Confrontados Com O Azar Na Vida Real, Mesmo Que Tenha Que Ser Sem Seus Amigos Guerreiros Do Tempo Mais Velho (Mesmo Que O Próprio Stone Não Acredite Em Sorte Ou Azar), E, Claro, Felizmente, Não Raramente, E SEMPRE, Irá Repreender Os Adultos Vilões Da Franquia Time Warriors, Por Fazer Uma Coisa Ruim, Que Colocou Os Seres Humanos Em Perigo, MESMO STONE Sendo Uma Criança, Com Stone Afirmando Aos Adultos Vilões Que Eles Não Tem O Direito De Repreender Uma Criança Por Se Comportar Mal, E Seguir As Ordens Dos Adultos, Se ELES Se Comportam Mal, E Fazem Coisas Ruins–Para Stone, Hipocresia É Um Veneno, Ou Melhor, VÍRUS, Pior Que A Própria Mentira, E Para Eles JAMAIS Subestimarem Uma Criança Novamente, Ou Tentar Ferir Ou Matar Uma, Já Que As Crianças Representam Puro Potencial,  E São O Futuro, E Como Adultos, Eles Sempre Teriam Que Agir Como Um Exemplo De Comportamento Para As Crianças, Para Que Um Futuro Utópico, Civilizado, Futurista E Pacífico Seja Constituido–Após Este Discurso, Stone Ou Mais Algum Guerreiro Do Tempo SEMPRE Fazem Uso Da Força Para Dissuadir O Adversário A Dar A Eles Uma Informação De Valor, Com O Adversário Dando Ou Não Dando A Informação A Eles, Tudo Sempre Termina da Mesma Maneira: Stone Dá Um Soco Extremamente Forter No Queixo Do Adulto Vilão, TÃO FORTE, Que O Mesmo Ou Voa Em Uma Velocidade Supersônica Internacional, Parando No Brasil, Perto De Alguma Tribo Indígena Na Região Norte, Vivendo Afastada Do Resto Do Mundo Na Antiguidade, Ou Voando Para O Espaço, Se Colidindo Com A Superfície Da Lua Ou Júpiter, Ou Simplesmente Se Transformando Em Uma Estrela Brilhante No Céu, Inflando E Explodindo Em Uma Explosão Atômica No Ar, Com O Efeito Do Soco De Stone, Estas Características, De Humilhar E Blefar O Adversário No Ápice De Sua Miséria, É Algo Que Stone Compartilha Com Hournet, O Guerreiro Do Tempo Que Vem E Representa O Brasil Colonial, Do Começo Do Século 19, Não Raramente, Em Time Warriors, É Visto Sempre Algum Vilão, Na Antiguidade, De Algum Povo Ou Império, Conspirando As Costas De Stone Ou Dos Outros Guerreiros Do Tempo, Agindo De Forma Fria E Ardilosa Com Ele E Para Os Outros Guerreiros Do Tempo, Tentando Se Livrar Dele E Dos Outros Sem Sujar As Mãos, Após Sucessivas Falhas, O Vilão Perde A Paciência E Tenta Acabar Com Stone Sozinho, Que Ao Perceber O Ataque, Não Tarda Em Socar O Queixo Do Inimigo, Fazendo Com Que O Mesmo Tenha Um Fim Não Muito Diferente Dos Vilões Adultos De Time Warriors, Que São “Repreendidos” Por Stone, Após Serem Derrotados.
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sw-oficial · 4 years
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uma tira pagã feita por mim, mas não é "Alyx the best Unicorn"!
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alyxthebestunicorn · 4 years
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uma tira mostrando um pouco de minhas crenças pagãs!
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kelioliver · 3 years
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LITERATURA DE HORROR NO BRASIL
 Texto retirado do blog:https://livroecafe.com/2019/09/13/livros-nacionais-de-terror/
A literatura brasileira ainda precisa alcançar novos espaços e temas! Pensando nisso, elaboramos uma lista com livros nacionais de terror. Dos clássicos aos contemporâneos, dos contos aos romances, até chegar nas HQs! Tem de tudo um pouco para conhecer, compartilhar e ler urgente! 😉
Livros nacionais de terror: contos
1. Demônios (Aluisio de Azevedo)
Demônios é o primeiro volume de contos de Aluísio Azevedo (1857 – 1913). Publicado em 1893, o livro reúne pequenas narrativas e um conto mais longo que dá nome ao livro. A maioria dos contos se passa no Rio de Janeiro e trata de temas urbanos como o anonimato, a mulher assalariada e encontros casuais entre desconhecidos. A obra do autor está em domínio público e você pode ler o conto Demônios aqui ou compre o livro na Amazon.
2. Venha ver o pôr-do-sol (Lygia Fagundes Telles)
Lygia Fagundes Telles é conhecida como uma das mais importantes escritoras brasileiras do século XX. Os contos deste livro retratam situações insólitas em que o dramático e o fantástico se misturam, alterando o cotidiano de pessoas comuns. Revelando a profundidade da alma humana, eles vão mexer com as emoções do leitor, fazendo-o refletir sobre a magia que se esconde nos detalhes do dia a dia. No conto que dá título ao livro, um rapaz leva sua ex-namorada a um jazigo de família abandonado. Confira a resenha aqui. Compre na Amazon
3. Horror em gotas (Karen Alvares)
Karen Alvares é de Santos e nasceu em 1987. O livro Horror em gotas é uma coletânea de contos que, primeiramente, fizeram parte de um projeto de publicação de um conto de terror por dia e os delas foram publicadas nas sextas-feiras. Segundo o autor Eric Novello, “Karen Alvares é uma voz promissora do terror nacional. Sua escrita direta e ambientação primorosa conseguem levar o leitor do conforto ao medo em uma simples virada de página.” O livro é gratuito no Kindle Unimited.
4. Noite na taverna (Álvares de Azevedo)
Publicado em 1855; o livro de Álvares de Azevedo é um clássico da literatura brasileira. Contém cinco contos narrados amigos que estão se abrigando em uma taverna. É um dos mais populares e influentes trabalhos da ficção gótica na literatura brasileira. Durante a conversa, os amigos contam uns aos outros experiências mórbidas e difíceis de superar. Antropofagia, incesto, traição, violência e necrofilia são o lugar-comum dessas narrativas de mistério e terror. Compre na Amazon
5. Medo imortal (coletânea organizada por Romeu Martins)
Produzidos entre a segunda metade do século xix e a primeira metade do século xx, os contos representam os primeiros cem anos de produção do terror em nosso país. São ao todo treze autores, escolhidos entre os patronos, os fundadores e os primeiros eleitos para ocupar os salões da Academia Brasileira de Letras. Alguns nomes presentes na coletânea Aluísio de Azevedo, Álvares de Azevedo, Bernardo Guimarães, Coelho Neto, Fagundes Varela, Machado de Assis, entre outros. Compre na Amazon
6. A dança dos ossos (Bernardo Guimarães)
“A dança dos ossos” consta no livro “Lendas e Romances”, publicado em 1871. O livro menos conhecido de Bernardo Guimarães (o seu livro mais conhecido é Escrava Isaura) narra, com construções sintáticas e expressões bem brasileiras, três aventuras de natureza diversa. O terceiro conto é “caso de assombração” com sabor folclórico. Compre na Amazon
Livros nacionais de terror: romances
7. Gog Magog (Patrícia Melo)
A barbárie e a crueldade que o título evoca nas diversas lendas e recontos religiosos são os temas centrais do novo romance de Patrícia Melo. O truculento embate com a polícia nas manifestações rotineiras de greve, o casamento tóxico com a enfermeira Marta, que gosta de fotografar seus doentes terminais, ou a realidade violenta que enfrenta na escola pública onde leciona biologia para analfabetos funcionais – que ameaçam e espancam professores com frequência assustadora – não são capazes de alterar o ethos resignado e pacífico do professor e protagonista sem nome dessa narrativa insólita. Compre na Amazon
8. A superfície da sombra (Tailor Diniz)
Poblado Oriental e Passo do Catí são duas cidades separadas pela Avenida Internacional, que delimita também a fronteira de Brasil e Uruguai. Diz-se que se uma carta de um lado rua for colocada no correio endereçada ao outro lado, demorará um mês para chegar, porque deverá seguir ao Rio de Janeiro ou a Montevidéu, e depois voltar. Quando dá por si está comprando uma faca, está participando da Noite das Mascaradas, um antigo ritual pagão para trazer boa sorte. E observando tudo, pelas ruas dos dois países, caminham as Sete Viúvas da Calle de los Desengaños, que rezam pelas almas dos desamparados. Compre na Amazon
9. Dia de matar porco (Charles Kiefer)
Ariosto Ducchese escapou de uma morte por hemorragia depois de sangrar por dias. No quarto do hospital, ele vê sua mãe, já falecida — o fantasma dela ou efeito dos medicamentos? Com isso, ressurgem também todas as memórias e assombrações da vida no campo deixada para trás há mais de trinta anos, as relações familiares, os rituais — incluindo o dia de matar porco, quando os meninos se credenciam para as atividades da vida adulta. Dia de matar porco é o primeiro romance publicado por Kiefer depois de um hiato de 12 anos sem lançar uma narrativa longa inédita. Compre na Amazon
10. Os sete (André Vianco)
Em uma lista de livros nacionais de terror tem que ter André Vianco! Ele é um dos nomes mais comentados quando se fala de literatura de terror nacional. Então, para compor esta lista, nada mais justo que colocar um dos livros mais conhecidos do autor. Em Os Sete, lançado em 1999, o autor apresenta seres poderosos, com natureza monstruosa e sanguinária. O resultado é um livro envolvente, repleto de ação e reviravoltas, que em pouco tempo ocupou seu merecido lugar entre os mais importantes livros de terror e fantasia brasileiros. Compre na Amazon
11. Bom dia, Verônica (Andrea Killmore)
Andrea Killmore faz sua estreia com um livro que está destinado a se tornar uma referência na literatura policial brasileira. A personagem, com sua habilidade e sua determinação, ela vê a oportunidade que sempre quis para mostrar sua competência investigativa e decide mergulhar sozinha nos dois casos. No entanto, essas investigações teoricamente simples se tornam verdadeiros redemoinhos e colocam Verônica diante do lado mais sombrio do homem, em que um mundo perverso e irreal precisa ser confrontado. Compre na Amazon
12. O segredo de Yankclev Schmid (Julio Ricardo Rosa)
Alemanha, 1945. A guerra chega ao fim. Os ingleses estão às portas do campo de extermínio de Bergen-Belsen. Os nazistas cometem seus últimos crimes na tentativa de calarem as vítimas do Holocausto. Yankclev Schmid, um jovem prisioneiro judeu, consegue escapar da morte. O retorno para casa se mostra penoso, o país está destruído, e Yankclev tenta manter seu segredo, sua segurança, sua sanidade. Porém, onde quer que esteja, os fantasmas nazistas voltarão a persegui-lo. Décadas mais tarde, no Brasil, ele e um jovem médico veem suas assombrações se juntarem, em uma trama que envolve identidades falsas, perseguições e sombras da ditadura. Compre na Amazon
13. Jantar secreto (Raphael Montes)
Um grupo de jovens deixa uma pequena cidade no Paraná para viver no Rio de Janeiro. Eles alugam um apartamento em Copacabana e fazem o possível para pagar a faculdade e manter vivos seus sonhos de sucesso na capital fluminense. Mas o dinheiro está curto e o aluguel está vencido. Para sair do buraco e manter o apartamento, os amigos adotam uma estratégia heterodoxa e se envolvem em uma espiral de crimes. Compre na Amazon
Leia a resenha:
Dias Perfeitos (Raphael Montes)
Livros nacionais de terror: HQs
14. Cantigas no escuro  (várias autoras)
Cantigas no Escuro é uma coletânea que reúne seis autoras brasileiras de literatura young adult fazendo uma releitura de cantigas de infância. Ambientada nos tempos atuais, as origens sombrias e fantásticas dos contos de fada são relembradas em contos recheados com as figuras que ambientam o imaginário popular. Organizada e editada por Laura Pohl, a coletânea reúne as vozes únicas de Iris Figueiredo (Confissões On-Line e Céu sem Estrelas), Emily de Moura, Solaine Chioro (A Rosa de Isabela), Jana Bianchi (Lobo de Rua) e Gabriela Martins. Compre na Amazon
15. Dora (Bianca Pinheiro)
A primeira tiragem do quadrinho chamou atenção da crítica especializada. O jornalista Marcelo Naranjo escreveu: “Se os quadrinhos de terror são tradição longíqua da HQ nacional, impressiona uma estreia no gênero no qual se fuja dos principais clichês, atingindo em cheio o que deveria ser o mote de qualquer obra que se dispõe a entreter: contar uma boa história. Parece fácil? Não é”. O trabalho de Bianca Pinheiro em Dora também impressiona pelo contraste com seus títulos mais famosos. É uma proposta antagônica aos ares infantis da série Bear (Nemo) e do mais recente volume da coleção Graphic MSP, Mônica: Força (Panini). O tom sombrio do quadrinho relançado pela Mino tem diálogo explícito com o clássico Carrie, a Estranha do escritor Stephen King. Compre na Amazon
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d20arcano · 3 years
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Você sabe o que é pop magic? Tem alguma ideia de como magia e cultura pop se relacionam? Bom, explicando rapidamente: O termo foi cunhado por Grant Morrison (autor de quadrinhos) em seu capitulo intitulado “Pop Magic” no livro “Book of Lies: The Disinformation Guide to Magick and the Occult”. Basicamente Grant Morrison explica sobre a utilização de arquétipos da cultura pop como meios pratica magia, onde você utiliza de figuras de heróis, vilões e outros seres encontrado em quadrinhos, filmes, livros ou qualquer outra coisa que você queira para realizar suas práticas mágicas. 
“Mas isso funciona? ” Sim, funciona! Obviamente se você se sentir conectado com essa vertente de trabalho vai funcionar muito mais, assim como muitos se conectam com religiões de matriz africana, ou como pagãos, ou como membros de ordens dogmáticas. 
 Mas quando Morrison escreveu sobre cultura pop, ele não se referia apenas ao que chamamos hoje de “nerd”, ele se referia a tudo o que é popular, como meios de conseguirmos uma conexão facilitada. Ai entraríamos na discussão do que é cultura pop e isso seria uma jornada longa demais. 
 Pense por exemplo naquela expressão, “Trazer seu ***” interior”. Pode ser seu guerreiro interior, sua diva interior, seu gênio interior, qualquer coisa do tipo! Quando você pensa nesses aspectos, que figura te vem logo a cabeça? Quem te lembra esse aspecto? Pode ser sim uma figura histórica, mitológica ou divina, mas porque não pode ser uma atriz? Ou um lutador de boxe? Ou um personagem de série ou de desenho animado? Na pop magic é possível. 
Na verdade, existe uma passagem em textos sobre magia do caos que dizem “Nada é verdadeiro. Tudo é permitido”, tudo bem que nós encontramos essa mesma passagem na franquia de jogos Assassin’s Creed (o que só prova mais o meu ponto) e que é dito que essa frase (supõem se que) vem da antiga Ordem dos Hashshashin, além de ser encontrada em alguns livros de Zaratrusta e Nietzsche, mas ela exemplifica muito bem o que a magia do caos deve significar. E o que eu quis dizer com tudo isso? Basicamente é: Sejam bem vindos ao D20 Arcano, aqui Magia e cultura pop vão colidir e nós iremos conversar e debater sobre tudo isso.
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desviosdiarios · 6 years
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carta a otto ou um coração em agosto, Paulo Mendes Campos
[Rio de Janeiro, agosto de 1945]
De onde venho, meu velho, para onde vou? Mas nenhum traço de comoção dramatiza minha voz. Estou calmo, lúcido, fumando. Nem careço rigorosamente de escrever uma carta: ninguém me chama, ninguém me espera, ninguém me denuncia. Iluminando melhor, não é o sentimento para que me sevicia, mas os sentimentos intransitivos, os inumeráveis sentimentos que recolho, pescador das almas das coisas, em mil acontecimentos cotidianos, em cada fase, cada gesto, em cada minuto que vem substituir o minuto que foi. Entretanto, tudo é. O coração pesa e se refugia silencioso entre possibilidades e apreensões. Dir-se-ia um coração cansado. Entretanto, meu velho, esse é um valente coração.
Se minha vida se explicasse, amigo, se minha vida se explicasse como as sementes amargas se explicam em flores, haverias de receber por via postal, irmão triste e terno, as consolações mais razoáveis, as palavras arrumadas em sua ordem perfeita e definitiva. As melhores sabedorias desse coração valente. Porque você há de ter notado que os olhos aprendem imagens, mas ensinam palavras. A paciência é o dicionário dos poetas. Meus olhos aprendem o mar; mas a tranquilidade (anestesia do sofrimento) ensinam outras praias, os navios circulando na escuridão, os hipocampos, as algas, a imagem desse gosto de sal, desse infinito de sal.
Irmão e amigo, não posso dizer honestamente que estou só. Meu coração em agosto triunfa sobre seus desertos mais intensamente que em outras temporadas de seu calendário sentimental. Não fosse a maior fatalidade para sombra, de minhas mãos escorregaria o sol e seria week-end em mim. Me lembro pra lhe contar as solidões de abril. Era tanta ingenuidade boba lá fora, tanta luz lavando as folhas, os pássaros, as ideias, mas um conjunto excessivo e inútil, impotente para libertar-me o medo, o vazio acorrentado à minha poesia despaizada. Em abril havia muitas solidões. Eu a possuía em minhas mãos, em meus olhos ávidos, eu a amava suave, e ternamente. E do amor me vinha a solidão, a raiva infinita dos braços lutando contra milícias de bruma, de nada. O amor, meu velho, apaga a tentação dos caminhos, resolve todas as estradas em uma única estrada, inventa a teoria dos olhos, simplificando os tormentos. Não mais os céus implacáveis, mas um céu implacável, desoladoramente azul, o céu desesperadoramente azul de que fala o nosso Mallarmé; não mais de ventos tristes, mas o vento triste, indefinido e triste, melancolizando as galerias mal conhecidas da alma; não mais também as alegrias, mas a única e insofismável alegria, a que envolve os rostos em seus instantes menos solitários ou egoístas. Daí, meu amigo, meu velho irmão, o desespero do amar e a luz fácil e repousante que nos promete. Daí eu ter caminhado do amor para longe, para a rua que desemboca no mar, para o mar que me embarca para as ruas riscadas no dorso das águas.
Meu velho, como se torna difícil explicar as coisas quando a liberdade instala em nós seu reino de incertezas.
Agora, eu preciso distinguir cada céu, conseguir de cada um a intimidade singular, de cada vento devo arrancar o segredo, a confidência, de cada alegria é preciso que eu estabeleça os limites, organizando as paisagens que a compõem, que lembranças me vivem na alma, que tonalidade de luz me cerca, que momentos de tédio ou ansiedade precederam o prazer de colecionar conhecimentos. Agora, irmão, tudo é diferente e nada se repete. E não sei que irremediável fatalidade de conhecer, de distinguir, de aprender a tudo amar ou tudo odiar em sua fase distinta me leva para frente, sempre mais para frente até a incerta fronteira em que o pudor desmente a intimidade das coisas, obrigando as palavras a se dirigirem para os domínios da poesia.
Escute irmão: sou de índole fragmentada e dispersa. Quando não me engole a tragédia, me apaixono a todo instante: uma lembrança, um rosto, uma faixa de areia branca suavizando a visão de edifícios e quintais. A entrega, entretanto, jamais humanizou meus amores. Eu me apaixono pelas possibilidades, isto é, as nuanças, as entregas arrependidas, indecisas ou inconscientes, isso que promete negando ou nega prometendo, tudo isso me encanta e reclama.
Ora, frequentemente acontece que eu tome um ar de imparticipação e ausência. As criaturas costumam acusar em mim o frio, o impassível, o árido. Devo aceitar isso na extensão total de seus compromissos? Devo explicar que atrás do impassível eu me apodero das coisas com voluptuosidade, com paixão? E que, de certo modo, me comprometo e vou ao extremo de tudo quanto me convoca, criando para minha vida um sem-número de derrotas singulares? Olhe, irmão, o que me interessa nas coisas é o que elas poderiam ser. O que me atrai nas criaturas é a disponibilidade, essa linda e trágica espera incessante, esse constante vigiar das tentações, como se torcêssemos pela circunstância, pela pessoa, pelo demônio que viesse (que sempre parece vir) nos arrancar dos trilhos para as cambalhotas da vida. Você há de ter observado, meu velho, um rosto, um olhar disciplinado e intimidado por séculos de civilização burguesa, você há de ter notado que nesses rostos costuma brilhar de vez em quando um anseio esquisito, uma luz que é bem uma sede de pecado, de desconhecido, de desastre. Instantes em que se revela em nós o pagão – o selvagem, o homem que deseja perder a própria vida e não ganhar. Vinte séculos de cristianismo não extinguiram em nós o gosto ácido do desprendimento, o amor impensado pelas coisas do mundo: sol, frutos, fêmea subjugada sobre a relva. Bem, irmão, esses momentos são tudo pra mim.
Quando conheço uma criatura qualquer, meu caro, fico a espiá-la de meu canto, brinco de provocá-la a ver até onde vai e até onde poderia ir. A contemplação do limite em que essa criatura se pertence e deixa de se pertencer, o limiar entre a unidade e a dispersão, a crista que a separa do pecado, a linha divisória que distingo entre o domínio de si mesma e mil possibilidades de ser diferente, enfim, essa fabulosa região limítrofe é o que poderosamente me afasta de pensar em mim mesmo, me afasta de sofrer. Conversando com mulheres me obstino em saber até que ponto me pertencem, ou permanecem ou me odeiam. Quanto de entrega existe entre mim e as pessoas que me rodeiam? Que porcentagens extraio das almas que me escutam? Que espécie de vida viveríamos se ousássemos mais um pouco? Talvez essa lucidez minha seja triste. Mas, mermão, a lucidez é também paixão, e a mais irremediável que eu conheço.
Bem, meu velho, entre essa frase e esta que começo se interpôs um intervalo bem grande. Já não quero rasgar o véu das coisas. Você, amigo, sabe como as coisas são fortes, como são duras quando sofremos, como se vendem quando há no ar qualquer ameaça de sorriso. Agora, no fim de uma tarde cansada, as coisas são neutras, mudas. São coisas – sem emoção, sem planos, sem fantasia, sem outra realidade que a das formas e das cores. O meu passado, por exemplo, não exige nada – é uma coisa. O amor, a amizade, a inquietude deitaram em mim uma resignação de bois parados – são coisas. O vento é uma coisa alva que desmancha o cabelo. O mar é uma coisa azul, enorme e salgada. Possivelmente, será também um convite dissimulado à aventura, a morte ou medida aproximada do vazio. Mas não se sabe – é realmente apenas uma coisa salgada onde à distância os navios vão sem pressa. As flores na jarra não contam nada, não sugerem imagens, símbolos – são coisas. A mesa, o retrato, um divã amarelo, tudo se dispõe na riqueza distraída das coisas. A música da vitrola é uma coisa – triste quando a gente quer. Fechando os olhos sinto que a vida circula por mim e que tenho muitos séculos, mas não choro – sinto que a vida foi um traço pra lá, pra cá, um risco indeciso, uma história em quadrinhos – uma coisa. (Já não peço piedade.) Às vezes, abrem uma janela: na penumbra da vidraça se improvisa um espelho onde meu rosto aparece sem nitidez – mas não me assusto: trata-se de uma coisa que sou eu. A infância perdida, uma coisa.
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asatrueliberdade · 7 years
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"O paganismo nórdico é mesmo uma religião séria?"
Estranho ver essa pergunta em uma página de paganismo nórdico, né? Mas ela precisa ser feita.
Vou compartilhar aqui reflexões minhas e, ah, como diz o mantra do paganismo, são só minhas opiniões.
Esses tempos, na Mil Mameluco, página de mitologia brasileira falou sobre o porque não encaramos o folclore nacional com seriedade. Eu gostaria de chamar a atenção pra algo semelhante no paganismo nórdico.
Se você digitar "odin" no google você vai ver isso [https://www.google.com.br/search…]. Várias fotos associadas ou ao Nacionalismo Germânico do século XIX, a maior parte com elmos de chifre e associada a jogos de video game, o bullshitter da marvel, e quase nenhuma imagem capaz realmente de captar o Odin dos mitos.
A maioria de nós deve ter tido contato com os deuses do Norte primeiro por video games, histórias em quadrinhos e seriados. Longe de falar mal (ou bem) de qualquer uma dessas fontes, eu quero alertar pro fato que tem acontecido um fenômemo um pouco curioso no paganismo nórdico no Brasil: quem realmente leva a sério a religião? Quem realmente consegue compreender que à religião do Norte não está apenas associado ao culto de divindades, na forma tradicional que o cristianismo nos impôs?
Muitos de nós carregamos noções ufanizadas dos deuses, montadas pela indústria do entretenimento e atacamos com repulsa qualquer um que quiser mostrar algo diferente.
Parece que tem muita gente presa no próprio ego e ilusão de liberdade pessoal ao ponto de não perceber que somos uma religião séria, coletiva, e que exige troca de opiniões e uma busca por algo que ficou lá atrás.
Mas eu particularmente vejo um desprezo pelo passado: "os deuses evoluíram", "a religião se perdeu", e as pessoas com isso querem justificar o fato de que elas muitas vezes não tem a disposição para pesquisar sobre o que falam.
Existe muita gente séria, eu vi surgir muitas assim. Gente que é próxima, amiga, ou nem tanto. Mas entre essas pessoas sérias muitas vezes opiniões políticas as racham ao meio, ou mesmo por guerra -- idiota -- de ego como vimos recentemente num dos grupos de facebook mais famosos sobre paganismo nórdico.
Eu realmente gostaria muito de ver o paganismo nórdico renascendo, em todas as suas facetas. A visão de mundo pagã é, como abordei em vários textos e livros, riquíssima, amplamente aplicável na atualidade, mas a dificuldade de sair do conforto e comodidade atrapalha a maioria das pessoas: elas querem um rótulo, uma tatuagem, um deus pra chamar de padrinho, um motivo pra beber descontroladamente, um tipo de pendante a comprar, qualquer coisa externa e nada as mude de fato em sua essência interior.
Você consegue ouvir a voz do vento? Os conselhos de uma árvore? Você consegue enxergar o vaett que habita uma pedra? Ou você ouve folk metal, e tem um Mjollnir? Veja, as duas coisas poderiam muito bem andar de mãos dadas, mas elas não andam, na maioria dos casos.
O paganismo não é só uma religião de guerreiros. A Ásatrúarfélag da Islândia não é um Vaticano pagão. O paganismo nórdico deveria ser uma religião reconstrucionista por buscar no passado os guias de conduta, visão de mundo, culto, etc, e não apenas por se dizer "devoto" de deus x e y. Tudo isso gera um ambiente complicado, em que a experiência pessoal é colocada acima do coletivo, do que é partilhado -- e isso é fortemente germânico -- e o misticismo se sobrepõe a uma religiosidade popular e eXotérica (aberta) e a transforma em mistério eSotérico (fechado).
Nós não precisamos de uma instituição centralizadora. Não precisamos de um papa. Precisamos sentar, conversar, e ser tolerantes. Ceder. Todos nós. Ou ao menos aqueles que querem ver o paganismo ser tratado como uma religião séria e não apenas ser uma piada por aí a fora, como vemos das pessoas que só conhecem o Thor da Marvel e acham que o que nós cultuamos é aquilo -- embora eu não saiba, infelizmente, o quanto eles estão errados em pensar isso sobre muitas pessoas.
#Sonne Heljarskinn
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peixesnobolso · 7 years
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[Rio de Janeiro, agosto de 1945] De onde venho, meu velho, para onde vou? Mas nenhum traço de comoção dramatiza minha voz. Estou calmo, lúcido, fumando. Nem careço rigorosamente de escrever uma carta: ninguém me chama, ninguém me espera, ninguém me denuncia. Iluminando melhor, não é o sentimento para que me sevicia, mas os sentimentos intransitivos, os inumeráveis sentimentos que recolho, pescador das almas das coisas, em mil acontecimentos cotidianos, em cada fase, cada gesto, em cada minuto que vem substituir o minuto que foi. Entretanto, tudo é. O coração pesa e se refugia silencioso entre possibilidades e apreensões. Dir-se-ia um coração cansado. Entretanto, meu velho, esse é um valente coração. Se minha vida se explicasse, amigo, se minha vida se explicasse como as sementes amargas se explicam em flores, haverias de receber por via postal, irmão triste e terno, as consolações mais razoáveis, as palavras arrumadas em sua ordem perfeita e definitiva. As melhores sabedorias desse coração valente. Porque você há de ter notado que os olhos aprendem imagens, mas ensinam palavras. A paciência é o dicionário dos poetas. Meus olhos aprendem o mar; mas a tranquilidade (anestesia do sofrimento) ensinam outras praias, os navios circulando na escuridão, os hipocampos, as algas, a imagem desse gosto de sal, desse infinito de sal. Irmão e amigo, não posso dizer honestamente que estou só. Meu coração em agosto triunfa sobre seus desertos mais intensamente que em outras temporadas de seu calendário sentimental. Não fosse a maior fatalidade para sombra, de minhas mãos escorregaria o sol e seria week-end em mim. Me lembro pra lhe contar as solidões de abril. Era tanta ingenuidade boba lá fora, tanta luz lavando as folhas, os pássaros, as ideias, mas um conjunto excessivo e inútil, impotente para libertar-me o medo, o vazio acorrentado à minha poesia despaizada. Em abril havia muitas solidões. Eu a possuía em minhas mãos, em meus olhos ávidos, eu a amava suave, e ternamente. E do amor me vinha a solidão, a raiva infinita dos braços lutando contra milícias de bruma, de nada. O amor, meu velho, apaga a tentação dos caminhos, resolve todas as estradas em uma única estrada, inventa a teoria dos olhos, simplificando os tormentos. Não mais os céus implacáveis, mas um céu implacável, desoladoramente azul, o céu desesperadoramente azul de que fala o nosso Mallarmé; não mais de ventos tristes, mas o vento triste, indefinido e triste, melancolizando as galerias mal conhecidas da alma; não mais também as alegrias, mas a única e insofismável alegria, a que envolve os rostos em seus instantes menos solitários ou egoístas. Daí, meu amigo, meu velho irmão, o desespero do amar e a luz fácil e repousante que nos promete. Daí eu ter caminhado do amor para longe, para a rua que desemboca no mar, para o mar que me embarca para as ruas riscadas no dorso das águas. Meu velho, como se torna difícil explicar as coisas quando a liberdade instala em nós seu reino de incertezas. Agora, eu preciso distinguir cada céu, conseguir de cada um a intimidade singular, de cada vento devo arrancar o segredo, a confidência, de cada alegria é preciso que eu estabeleça os limites, organizando as paisagens que a compõem, que lembranças me vivem na alma, que tonalidade de luz me cerca, que momentos de tédio ou ansiedade precederam o prazer de colecionar conhecimentos. Agora, irmão, tudo é diferente e nada se repete. E não sei que irremediável fatalidade de conhecer, de distinguir, de aprender a tudo amar ou tudo odiar em sua fase distinta me leva para frente, sempre mais para frente até a incerta fronteira em que o pudor desmente a intimidade das coisas, obrigando as palavras a se dirigirem para os domínios da poesia. Escute irmão: sou de índole fragmentada e dispersa. Quando não me engole a tragédia, me apaixono a todo instante: uma lembrança, um rosto, uma faixa de areia branca suavizando a visão de edifícios e quintais. A entrega, entretanto, jamais humanizou meus amores. Eu me apaixono pelas possibilidades, isto é, as nuanças, as entregas arrependidas, indecisas ou inconscientes, isso que promete negando ou nega prometendo, tudo isso me encanta e reclama. Ora, frequentemente acontece que eu tome um ar de imparticipação e ausência. As criaturas costumam acusar em mim o frio, o impassível, o árido. Devo aceitar isso na extensão total de seus compromissos? Devo explicar que atrás do impassível eu me apodero das coisas com voluptuosidade, com paixão? E que, de certo modo, me comprometo e vou ao extremo de tudo quanto me convoca, criando para minha vida um sem-número de derrotas singulares? Olhe, irmão, o que me interessa nas coisas é o que elas poderiam ser. O que me atrai nas criaturas é a disponibilidade, essa linda e trágica espera incessante, esse constante vigiar das tentações, como se torcêssemos pela circunstância, pela pessoa, pelo demônio que viesse (que sempre parece vir) nos arrancar dos trilhos para as cambalhotas da vida. Você há de ter observado, meu velho, um rosto, um olhar disciplinado e intimidado por séculos de civilização burguesa, você há de ter notado que nesses rostos costuma brilhar de vez em quando um anseio esquisito, uma luz que é bem uma sede de pecado, de desconhecido, de desastre. Instantes em que se revela em nós o pagão – o selvagem, o homem que deseja perder a própria vida e não ganhar. Vinte séculos de cristianismo não extinguiram em nós o gosto ácido do desprendimento, o amor impensado pelas coisas do mundo: sol, frutos, fêmea subjugada sobre a relva. Bem, irmão, esses momentos são tudo pra mim. Quando conheço uma criatura qualquer, meu caro, fico a espiá-la de meu canto, brinco de provocá-la a ver até onde vai e até onde poderia ir. A contemplação do limite em que essa criatura se pertence e deixa de se pertencer, o limiar entre a unidade e a dispersão, a crista que a separa do pecado, a linha divisória que distingo entre o domínio de si mesma e mil possibilidades de ser diferente, enfim, essa fabulosa região limítrofe é o que poderosamente me afasta de pensar em mim mesmo, me afasta de sofrer. Conversando com mulheres me obstino em saber até que ponto me pertencem, ou permanecem ou me odeiam. Quanto de entrega existe entre mim e as pessoas que me rodeiam? Que porcentagens extraio das almas que me escutam? Que espécie de vida viveríamos se ousássemos mais um pouco? Talvez essa lucidez minha seja triste. Mas, mermão, a lucidez é também paixão, e a mais irremediável que eu conheço. Bem, meu velho, entre essa frase e esta que começo se interpôs um intervalo bem grande. Já não quero rasgar o véu das coisas. Você, amigo, sabe como as coisas são fortes, como são duras quando sofremos, como se vendem quando há no ar qualquer ameaça de sorriso. Agora, no fim de uma tarde cansada, as coisas são neutras, mudas. São coisas – sem emoção, sem planos, sem fantasia, sem outra realidade que a das formas e das cores. O meu passado, por exemplo, não exige nada – é uma coisa. O amor, a amizade, a inquietude deitaram em mim uma resignação de bois parados – são coisas. O vento é uma coisa alva que desmancha o cabelo. O mar é uma coisa azul, enorme e salgada. Possivelmente, será também um convite dissimulado à aventura, a morte ou medida aproximada do vazio. Mas não se sabe – é realmente apenas uma coisa salgada onde à distância os navios vão sem pressa. As flores na jarra não contam nada, não sugerem imagens, símbolos – são coisas. A mesa, o retrato, um divã amarelo, tudo se dispõe na riqueza distraída das coisas. A música da vitrola é uma coisa – triste quando a gente quer. Fechando os olhos sinto que a vida circula por mim e que tenho muitos séculos, mas não choro – sinto que a vida foi um traço pra lá, pra cá, um risco indeciso, uma história em quadrinhos – uma coisa. (Já não peço piedade.) Às vezes, abrem uma janela: na penumbra da vidraça se improvisa um espelho onde meu rosto aparece sem nitidez – mas não me assusto: trata-se de uma coisa que sou eu. A infância perdida, uma coisa.
Carta a Otto ou Um coração em agosto
(Paulo Mendes Campos. Para: Otto Lara Resende)
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oldmanxanditz · 6 years
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A primeira parede de escudos a gente nunca esquece! ;) Conheça a saga de Magnus the Black. Um guerreiro pagão em uma região sofrendo com as mudanças impostas pelo Cristianismo. link na descrição e/ou nos comentarios. #BlackRoad #MagnustheBlack #comics #quadrinhos #hq #gibi #trade #tpb #imageComics #TheMassive #Northlander #Crude #ConantheBarbarian #DarkHorse
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mulherama · 7 years
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A trilogia ‘Angus’ conta a história de um herói com princípios
A trilogia medieval “Angus” está sendo relançada pela editora Novo Conceito, e traz o final épico da história do valoroso cavaleiro medieval Angus MacLachlan, em uma mescla de romance ficcional com fatos históricos da idade média. Falamos com Orlando Paes Filho, autor da série, para entender como funciona essa miscelânia entre ficção e realidade.
Angus
Foto: Divulgação
Orlando já atuou como representante da Marvel no Brasil, e afirma que a experiência foi bastante interessante, contudo, afirma que o mercado brasileiro ainda tem muito a melhorar, pois apesar de ser o segundo maior consumidor de quadrinhos, é o país em que os HQs custam mais caro e, por isso, tem menos variedade. Ele trouxe um pouco dessa experiência para a formatação da trilogia “Angus“.
Graças ao conhecimento adquirido através da Marvel, Orlando aprendeu a desenvolver o que chama de modelo de manual de marca de personagem da trilogia. Ele ainda explicou que trata-se de um livro completo com mais de mil ilustrações com poses e acessórios para que o personagem possa ser explorado comercialmente de diversas formas.
Não é o Thor
Além disso, ele também ressalta que, apesar de ser um herói nórdico, Angus não tem qualquer relação com Thor, personagem da Marvel. “O meu personagem é um cavaleiro cristão, os nórdicos são pagãos e são inimigos dos católicos. Os pagãos tinham por regra matar crianças e escravizar mulheres, coisas que os católicos abominam. Por isso, o paganismo não sobreviveu nem por cem anos. Já o cristianismo perdurou por mais de três mil anos”, esclareceu.
Quanto à questão da mescla entre história e ficção, ele garantiu que a trilogia está muito bem fundamentada quanto a isso, visto que o autor se dedica aos estudos desse importante período histórico há 40 anos, na Biblioteca do Mosteiro de São Bento, que conta com mais de 200 mil documentos históricos, que agem como fonte primária para os acontecimentos históricos relatados no livro.
Além disso, ele próprio tem seu acervo particular, que conta com cerca de 3 mil obras, entre elas, uma enciclopédia medieval britânica da Oxford, diversos livros de historiadores franceses, toda a obra de Santo Agostinho e São Tomas de Aquino, além de muito material sobre as cruzadas e livros sobre Constantinopla, que também aparece na trilogia. Há ainda nomes de peso como Carlos Magno e Alexandre, o Grande, que fundaram nações e não poderiam deixar de influenciar a história da trilogia.
Fascínio pela Idade Média
Orlando contou que é apaixonado pela Idade Média e pelos cavaleiros daquela época, que agiam de acordo com seus princípios, passados de geração em geração, e isso resulta em uma grande crítica social, que interpela pela retomada da moral cristã.
“O ser humano é capaz de grandes realizações e de grande nobreza de caráter, isso tudo está documentado principalmente na Idade Média. Isso se perdeu, naquela época, o homem era teocrático, com Deusem primeiro lugar, garantindo o equilíbrio entre habilidade e ação. Quando o homem moderno abandona deus para tomar a frente de suas ideias particulares, ele inverte o processo e não tem noção da sua missão, da complexidade da criação e não tem ciência da relação correta de valores dentro da criação. Dessa forma, ele quer substituir Deus sem ter conhecimento, sem ter poder, e fica subjugado do trabalho, do dinheiro e da ciência, sendo que estes são feitos para servir ao homem. Por isso, temos violência gratuita, desprezo pela vida humana e muita corrupção”, explicou.
Universo nerd: será mesmo?
Apesar de ser vendido como um autor do universo nerd e geek, Orlando não gosta da denominação. Para ele, o termo nerd é extremamente pejorativo e busca manchar a imagem de quem se empenha nos estudos. “Pessoas que gostam de ler, de estudar, eu chamo esses jovens de pessoas que aderiram à alimentar sua inteligência, alimentar seus conhecimentos. Pessoas batalhadoras, esforçadas, não ganham de presente suas conquistas nos estudos”, explicou.
Ele vai além e faz uma crítica à sociedade atual. “Nerd é um termo pejorativo que a classe executiva inventou porque é uma categoria lavadora de cérebros, porque todo mundo tem que ser um vendedor no mais baixo nível, fazer MBA, falar inglês e vender alguma porcaria. Todo o resto que escapa disso é nerd, louco, bicho grilo, rockeiro, porque os executivos que são muito inseguros. Maestro é nerd. Cientista é nerd. Doutor em literatura é nerd. Qualquer um que não seja um vendedor de pneus é chamado de nerd”, divagou.
Além disso, ele também acredita que a construção social em torno do arquétipo do nerd foi uma estruturação feita pelo Tavistock Institute, localizado em Londres, que estuda os fenômenos da engenharia social e o modo como ela pode afetar as relações humanas em todos os níveis. Na visão do autor, isso criou uma busca pela desmotivação da leitura, da ciência e da curiosidade, fazendo com que todos se prendam à uma estrutura engessada, que não apresenta chances de crescimento para os indivíduos.
Relançamento
O relançamento da saga do cavaleiro mediavel – que antes contava com sete livros – se deve ao fato de que ela nunca chegou ao fim nas publicações originais. Com a trilogia “Angus”, o objetivo do autor é contar o final dessa história, que começou a se desenrolar nos anos 2000. O primeiro volume, “Angus – o primeiro guerreiro” segue similar ao começo da saga. Os dois livros seguintes, porém, são exclusivamente compostos por material inédito.
Além disso, ele também explicou porque preferiu adotar o formato de trilogia “Angus”. “Lançar sete livros no Brasil é muito demorado, os leitores mudam de faixa etária, e as editoras não gostam de temas medievais. Sendo assim, lançar uma trilogia é mais fácil para o leitor e para a editora sustentar”, finalizou.
O livro
Lançado pela editora Novo Conceito, sob o selo Novas Páginas, “Angus – o primeiro guerreiro” conta com 368 páginas e está disponível nas principais livrarias do país. O preço sugerido é de R$ 39,90.
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nerdgeekfeelings · 7 years
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Ganhei os dois volumes da HQ de Danilo Beyruth nos dias próximos ao meu aniversário do ano passado. Não a recebi apenas por gostar de história ou por ter muito bom grado em ler histórias em quadrinhos; São Jorge é meu Herói particular. Sempre foi. Desde meu nascimento difícil, até os dias de hoje.
De toda forma não houve tempo na época para ler a História em quadrinhos. Mas hoje é dia do Santo Guerreiro, Jorge da Capadócia, morto por sua fé em Cristo. Senti a obrigação de devota. Contudo, as páginas magistralmente escritas e desenhadas por Beruyth não foram feitas para católicos, espíritas, umbandistas, pagãos ou ateus. A história que encontramos não é de um Santo homem, mas a breve narrativa de um centurião Romano, que se destacava por sua habilidade e que um belo dia tornou-se mito. Mas a força do mito não foi suficiente para amolecer o coração do Império Romano, determinado a perseguir Cristãos.  A história é desenhada em apenas preto e branco, o que causa certo desconcerto logo de início. Acredite. Assim como tempos o costume até bem chato e preconceituoso de dizer que pessoas orientais são todas as iguais, posso assegurar que isso nem pode ser comparado à semelhança dos Romanos. Brincadeiras à parte, de primeira é difícil identificar alguns personagens em razão de seu aspecto muito parecido. O fato de o artista haver usado hachuras para produzir sua arte também foi preponderante para tornar os rostos similares, de certa forma. Mas esse ponto parece se desfazer em meio ao suor da batalha, à medida que começamos a lidar com os acontecimentos daquele pequenino pedaço do Império Romano. A história começa a ter verdadeira relevância quando, em um vilarejo longe dos olhos do Imperador, Diocletianus, pessoas começam a serem atacadas por um dragão. Com suas vidas ameaçadas e suas cabeças de gado – única fonte de sobrevivência – começam a serem dizimadas. Para resolver isso o valente Tribuno Jorge ( tribuno era uma patente de oficial em uma legião romana) é designado para dar um jeito no dragão. Contudo, as motivações vão além de sua competência. Jorge é Cristão e por isso fora escolhido para uma missão mais distante, isolada, longe das graças do Imperador.
As complicações são maiores do que um réptil gigante tentando devorar uma pobre donzela ( tudo isso há na história divida em dois volumes). A luta de Jorge é física: contra os malfeitores e contra o mal personificado no dragão ( que na verdade não é dragão); E é uma luta espiritual, pintada das cores de sua fé, dada a ele por seus pais indo de encontro a tudo aquilo que fez em lealdade ao Império. Quanto vale a sua fé para que você aceite ser torturado e morto por ela? Ler esses dois todos repletos de ação e muita adrenalina gráfica ( a melhor forma de explicar tantas confusões por quadrinhos) é uma experiência de assistir a um belo filme de ação, mas que tem um contraste incrível da aura de fé e espiritualidade. Como explicar de forma mais clara uma experiência que excita e ao mesmo tempo dá paz ao coração?
Mesmo não sendo religiosa, a HQ é sobre Fé; A fé sólida que remove obstáculos concretos ( porque, creiam ou não, a história narrada por Danilo Beyruth é mais do que realista) e nos faz ter uma centelha de esperança. Ainda que não em uma força maior, na força de nós mesmos. Se eu pudesse eleger a melhor HQ que li até hoje ( com exceção daquelas de cunho humorístico), essa HQ Seria São Jorge. 
[QUADRINHOS] SÃO JORGE – Soldado do Império e A Última Batalha. Ganhei os dois volumes da HQ de Danilo Beyruth nos dias próximos ao meu aniversário do ano passado.
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