#que não entregou o que imaginei

[rickyswift]

oiii meu amor, poderia fazer um fluff do heeseung (enhypen) como namorado? fica livre pra escrever oq preferir ^^

oii benzinho! clarooo

não ficou bem do jeito que imaginei mas espero que tu goste nem q seja um titiquinho :D

heeseung x leitora (pronomes femininos

gênero: fluff

avisos: uso de remédio (para resfriado), heeseung sendo o namorado mais fofo do mundo

era o primeiro date de verdade que fariam desde que começaram o namoro, ainda estavam meio envergonhados mas muito felizes.

na verdade, seria o primeiro date se você não tivesse acabado pegando um resfriado por causa da mudança rápida de temperatura e estragado tudo.

você ficou com medo do heeseung ficar bravo, pois ele tinha feito reserva num restaurante chique que queria muito visitar. mas ele assim que leu tua mensagem já pegou o primeiro moletom que viu e saiu de chinelo mesmo, só para ir até você.

alguém bate na porta e você levanta devagar do sofá da sala, enrolada numa coberta e com as bochechas vermelhas. — heeseung?

— sou eu, s/n.

sentiu as bochechas ficarem mais vermelhas ainda. seria a primeira vez que ele te veria tão desarrumada assim. você então abriu a porta para que seu namorado entrasse.

você não sabia disso, mas heeseung sentiu o coração derreter te vendo tão adorável daquele jeito.

— meu bebê! — ele fez um beiçinho (assim 🥺) e abriu os braços esperando você se aconchegar, e assim foi feito. — como você tá?

— com um pouco de febre e dor de cabeça, amor.

heeseung, contigo ainda enrolada nos braços, fechou a porta e te levou até o sofá de volta, onde vocês sentaram.

— deixa eu achar aqui... — ele te soltou e enfiou as mãos no bolso do moletom, tirou de lá quase dez caixas de remédio diferentes.

— que isso?

— eu não sabia que sintomas você tinha, então peguei todos que a moça da farmácia recomendou. — você riu tímida. heeseung era tão cuidadoso com você, ser namorada dele foi realmente a escolha certa.

vocês dois abriram as caixas e leram bula por bula até achar o mais indicado. enquanto você tirava o comprido da cartela, ele foi até a cozinha buscar a água pra você. abriu todos os armários até achar qual guardava os copos e tentou procurar o mais bonito pra você, mas não havia grandes opções. heeseung fez uma nota mental para lembrar de te dar um copo de presente pois todos eram básicos e de vidro, não combinavam com a sua doçura.

ele voltou para a sala e te entregou o copo, você ingeriu o remédio fazendo cara feia pois era amargo, e ele deu uma risada enquanto voltava ao seu lado. depois de largar o copo na mesinha de centro, você decidiu deitar no ombro do seu namorado. heeseung ficou paralisado quando sentiu o peso e olhou para o lado, sorriu te vendo se aninhar como se fosse um gatinho.

— hee.

— hm?

— você ficou bravo que tivemos que cancelar nosso encontro? eu sei que você queria muito ir naquele restaurante e também sei que foi difícil con-

ele te calou com um beijo singelo e doce, assim como você. — é claro que não, meu amor. o restaurante não importa, o que deixava ele especial era o fato de que eu taria com você. — ele sorriu e era como se saltassem corações dos teus olhos enquanto via a cena.

— mais um beijinho! — você o olhou com olhos pidões e fez um biquinho, seu namorado respondeu com um selinho demorado. — eu te amo, hee.

e a resposta que ele te deu foi: um espirro.

ambos riram e heeseung já estava pensando qual dos remédios ele deveria tomar. — eu também te amo. — vocês então se aconchegaram melhor no sofá e escolheram um filme para assistir.

se o importante para um date é a presença um do outro, assistir algo bobo na televisão, super agarradinhos, deve cair muito bem, não?

[entaomediz]

Oi, você…

Essa é, na verdade, uma carta de despedida.

E não, eu não imaginei que você faria tanta falta. No primeiro dia, eu estava anestesiada… Mas nos que se seguiram, minha mente mais parecia um vendaval.

Como alguém que permaneceu tão pouco tempo, conseguiu ocupar tanto espaço?

Bem, são 15:15 e desde que eu decidi pegar o papel, o céu despeja todo temporal que parece residir em mim. Melhor assim, que nem percebo se não é água da chuva que escorre por meu rosto. Mas sabe, toda tempestade uma hora acaba. Então não tenha medo.

A verdade é que doeu. Pensar em você, ou te esbarrar por aí doía toda maldita vez.

E como boa masoquista, que sabemos que sou, eu insisti em querer cutucar a ferida.

Até que, eu não aguentei mais sentir. E me vi flertando com a ideia da apatia.

A, eu nunca te quis mal, pelo contrário. E não é agora que vou começar a querer. Mas você me machucou, sabe? E eu deixei.

Penso se também não fui eu quem me deixei apaixonar por você. Quem me mandou baixar todas as defesas? Quem me mandou esquecer dos meus limites? Ora, logo no começo, quando todos diziam que você gostava de mim, a cólera me atingia. Odiava que pensassem em você como bobinho, ou que tanta gente parecesse querer se aproveitar de você. E aí, eu, que nem tinha aceitado ainda que gostava de você, pra te proteger, comecei a dizer que quem achava interessante era eu! Que eu gostava, eu quem ia atrás…(convenhamos que o gostar podia ser meu, mas quem vinha era você).

E, por mais que possa parecer, eu não procurei, quando eu vi já tinha pulado sem parequedas algum. E eu caí.

Eu não esperava me apaixonar novamente. Cá entre nós, eu sou apaixonada pelo romance, pelo platônico e imaginário. É mais fácil lidar com esse gostar, e com esse sofrer. Mas me entregar? Não.

Mas me apaixonei por você como uma adolescente. Cheia de inseguranças e abobalhada. Que fazia graça pra te ver sorrir, e ficava com estômago todo embrulhado quando você estava perto. Que esperava ansiosa por cada elogio que me direcionava e por cada vez que percebia algo diferente em mim, e que lembrava algum gosto meu. Cada atitude sua, por menor que fosse, despertava uma miríade de sensações em mim.

Quando percebi, já havia dito todos meus segredos, e você, sabendo todos meus medos, cuidou de mim. E eu te cuidei, a minha maneira. Obrigada por ser assim, obrigada por me fazer sentir. Eu não te culpo por partir, é só que aqui ficou vazio. E foi aí que passei a contar os dias.

Desde o dia que eu disse “e aproveite para nunca mais falar comigo!”, contei cada um dos dias. Eu pensei em você em todos eles. Eu desejei o seu abraço e o seu colo. E eu não imaginei a falta que você me faria. Descobri que meu caderno tem versos para você antes mesmo que eu percebesse que de ti gostava.

E sim, eu tentei não escrever. E eu consegui, até que hoje eu resolvi que era hora de dizer adeus.

Agora chove, e uma parte minha pergunta se o céu não sabe tudo que sinto…

Você era uma das melhores visões. Alguém que eu gostava de conversar pessoalmente, e que eu conseguia continuar um diálogo por redes sociais. O seu abraço recarregava toda minha energia. E eu queria atravessar qualquer situação, para ir até você e te escutar desabafar. Você não conseguia perder a paciência comigo, o que pra você é um marco. E eu queria estar com você onde fosse, o que pra mim é um marco (eu abuso rápido). Mas a gente bagunçou tudo, na hora que me entregou aquela camisa azul, com seu cheiro, e eu me vi te levando por aí; e na escova azul; e nas crises de riso bobas na madrugada; e em todas as vezes que você atravessou todos os sinais vermelhos pra chegar até mim. A gente se despiu, e aí fez uma confusão com todo o resto. Você me viu com todo esse emaranhado que sou. E eu também te vi. E sem querer, a gente permaneceu. Deve ser por isso que foi tão difícil o adeus.

Mas você quer saber? Eu te esperaria todos os dias de abraços abertos - ainda que você não goste de melancia.

Só que, diferente da música de Fresno, nós dois não era pra sempre. E a verdade é que ainda dói, mas uma hora todo machucado cicatriza.

E eu continuarei torcendo que você seja muito muito muito feliz e encontre alguém que te faça rir até sua barriga doer, por que - pra mim - você merece toda a felicidade.

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Por enquanto,

Aishiteru, baka.

[annafabyola]

Quando você partiu eu fiquei com raiva de Deus . Me afoguei em um mar de perguntas e não tinha forças pra reagir .Como um pessoa tão jovem ir embora assim tão cedo? Como algo assim tinha que acontecer com alguém que fazia tão bem a todos ? Cadê meu último abraço? Porque ele permitiu isso? O que eu faço com esse vazio aqui dentro? Confesso que não imaginava passar por tudo aquilo de novo . Quendo você partiu uma parte de mim morreu contigo ,um pouco da minha alegria ,uma parte do futuro que imaginei tendo vc por perto .Quando você partiu a minha risada mudou de tom ,o meu olhar perdeu a cor .E eu desejei ir também ,eu pensei em desistir,achei que não ia conseguir.Mas uns dias atrás eu sonhei com vc e acordei sentindo cheiro de flor .De repente pensei no seu sorriso e em tudo que a gente viveu ,lembrei das nossas conversas e do tanto que vc foi importante quando esteve aqui .Imaginei todas as pessoas que existiram nesse mundo antes de vc e as outras tantas que ainda estão por vir .E me dei conta que a maioria deles não teve a sorte que eu tive . Sim ,foi muita sorte mesmo. Porque de tantas vidas por aí ,de tantos caminhos ,vc foi existir aqui,pertinho de mim .Foi breve ,foi intenso e infinito . Quando me dei conta disso ,fiz as pazes com Deus ,pedi perdão pela ingratidão,agradeci por ter me dado a chance de te conhecer e por ter permitido que um dos seus anjos vivesse por um tempo aqui comigo .Prometi me esforçar pra não chorar mas ,Que vou tentar lembrar de ti com o sorriso que tantas vezes me entregou de presente. Eu sei bem que a saudade será sempre uma visita constante,mas também entendi que essa separação é momentânea e que um dia a gente ainda vai se encontrar. E agora Quando o cheiro de flor me visita pela manhã ,imagino logo ser a forma que encontrou de me desejar "Bom dia "..

[mydiario]

Lidar com as portas...

Sempre cantei a um anjo, que ele desce suas voltas em minha vida, que o que fosse bom ele colocasse para dentro e que o que não fosse bom ele colocasse para fora...

Nunca imaginei que me sentiria só, mas então eu lembro que se eu fosse só eu já não estaria mais aqui, que meu orixa que me ajudou a persistir, nas noite escuras e no caminho me guiou...

Mesmo que haja a escuridão, o clarão haverá, mesmo que haja a dor a cura haverá, mesmo que haja o choro o motivo para sorrir haverá, o tempo de cativeiro acabou e por amor alguém se entregou, por isso aprendi a amar sem medo, sem medo de perder, sem medo e ter ou não ter, pois até aonde eu fui houve amor, haveria de ter e ainda haverá, seja o amor por alguém ou o de a mim próprio amar.

Afinal, oq é o amor¿

Só aprendi quando ouvi pode o mundo lhe dar as costas, quem lhe guarda está a sentinela.

#nota23.04

[scristais]

é bem provavel, que eu morra..

enfim, eu vou com deus..

que deus, me sustente..

eu nem imaginei, que chegaria, nessa parte..

"você não ama, ninguém.."

meu pai me amou, tanto.. mais tanto..

e abriu mão de mim, para que o mundo, fosse mundo..

e para que, os inocentes, fossem salvos..

ele entregou, um bebe, nas mãos, de um predador..

[jacqueromaro]

Carta de chegada à primavera

Ainda é outono nessas primeiras linhas, provavelmente ao decorrer das próximas fases lunares irei editar, acrescentar e reescrever várias coisas, inúmeras confissões.

Especificamente enquanto escrevo essa linha é uma tarde chuvosa, meu espectro padrão, mas te entrego essas palavras numa manhã de sol, logo após a minha partida, num ponto/tópico estratégico pra minha coragem (e covardia boba) a tempo de que não se possa fazer muita coisa.

Infelizmente tu atravessou o caminho de uma pessoa nada clichê, alguém que sente necessidade em ser imprevisível e pensar fora da caixa, para assim marcar de alguma forma os lugares por onde passo, me incomoda ser apenas uma memória.

E eu queria sim ser alguém comum, previsível e que se encaixa em estereótipos datados, queria inclusive ser essa pessoa encaixada nos padrões para fazer valer tuas expectativas e esforços convencionais, mas tolamente eu insisto em escapar de qualquer rumo natural das coisas...

Nesse momento estou levemente sob o efeito dos florais em meu corpo, escrevendo uma carta a punho que gostaria de te entregar junto com vários presentes de coisas que tu gosta, várias particularidades que conheci nesse tempo, mas não quero que algo meu vire entulho físico num futuro, muito menos artifício visual de dor, por isso te escrevo aqui.

E depois de tantos rodeios e palavras avulsas te digo: tu me tocou.

Não sei se um dia vou conseguir falar pessoalmente, a altura que tu estás lendo não sei se já até disse, mas a verdade é que tu me alcançou e percebeu, conheceu coisas que não revelo por aí e entregou tanta verdade e cumplicidade que eu não imaginei conseguir viver imediatamente depois do caos da minha vida durante aquele verão.

Tu podes não acreditar, pelo fato de eu estar saindo de cena na calada da noite, escapando da realidade onde penso que a minha cabeça não expande.

Mas tu fizeste o meu coração vibrar, a minha alma sorrir e o meu corpo se acalmar.

Sempre temi desesperadamente encerramento de ciclos, e com isso também passei a ter medo da felicidade e de algumas emoções, pois sei o quanto posso ser destroçada após alguns momentos, e me dói no âmago não ser o bastante nesse momento, deixar de lado todo o potencial que acreditei por algo maior que eu.

E é bizarro evoluir a minha mente e entender no hoje como é ser a pessoa que vai embora, até então eu só conhecia o lado de quem fica e te digo o que já sabes: não é mais fácil e nem menos doloroso.

Tem tantos perdões e tantos obrigadas que teria pra te fazer, mas acho que me basto em: perdão em ser tão dramática e teatral; e obrigada por ser a cura mais gentil que passou por mim, eu realmente te confiaria a minha vida.

Queria ter o mesmo nível e sinceridade de entrega, como também queria poder mudar o que sinto e a necessidade das escolhas que faço. Queria ser egoísta o suficiente pra falar que me espere, e queria sobretudo que esse ciclo fosse mais longo após término do inverno.

Queria muita coisa, mas sinto que principalmente, depois de refletir em dias e dias, queria te curar também e queria que tu se enxergasse a partir do meu ponto de vista, acho que tu ainda não tens noção do teu poder e da tua grandeza.

É uma certeza te amar hoje, é outra certeza entender que a gente tinha que se encontrar, pois a missão que cerca é muito maior que nós, tu ainda acredita no universo e na lei natural dos encontros?

Teve momentos muito especiais em que só de te ver me senti acolhida, com o coração em festa, e sempre que lembro disso me vem a imagem das acácias amarelas do seu bairro, pois acho que nos dias mais felizes que compartilhei contigo, era essa a paisagem que víamos do carro.

Espero que um dia tu verdadeiramente me perdoe, por não ser a pessoa perfeita, por ser extremamente complicada e cheia de bagagem, e acima de todo esse relato carregado de tolices: espero que tu me tenhas como algo bom, pois te tenho como uma das melhores coisas que a nova vida me entregou.

Te amei de verdade, me desculpa ter demorado tanto pra dizer claramente.

Espero te reencontrar quando saturno se realinhar...

Lua.

[regidaporjupiter]

Desistir da pessoa que eu mais amei, que mais me entreguei, não é uma solução nada fácil.. Ainda mais porque foi o primeiro amor, a pessoa que mais me fez bem e que eu disse o primeiro e mais sincero EU TE AMO,

quem conseguiu me tirar os sorrisos mais verdadeiros, ela fazia eu me sentir incrível... Nunca tinha sentido algo tão intenso por uma pessoa, a cada dia esse sentimento só aumentava, e estou falando de um amor verdadeiro.

Nunca tinha conhecido alguém tão incrível, nunca imaginei que algum dia eu daria 100% de mim por alguém, por um amor. Nunca havia planejado todo o meu futuro com alguém, ‘o nosso futuro’, desde “organização e afazeres da casa” à “ter ou não filhos”; quando se trata da pessoa que vc realmente se identificou e se entregou de todo o coração, por mais que doa, a vontade é de não desistir!

Nunca gostei da frase “amar é deixar ir”, nunca entendi o porque de abrir mão da pessoa pessoa que amamos e seguir a vida sem ela, não faz sentindo.

Mas nenhuma relação acontece só quando um quer.

[citoufrases]

Quando você partiu, eu fiquei com raiva de Deus. Afoguei-me em um mar de perguntas e parecia não ter forças para reagir. Como pode uma pessoa tão jovem ir embora assim tão cedo? Como algo tão cruel foi acontecer com alguém que sempre fez tão bem a todos? Cadê o meu último abraço? Porque Ele permitiu esse fim? O que eu faço com esse vazio aqui dentro? Confesso que não imaginava ser capaz de passar por tudo aquilo. Quando você partiu, uma parte minha morreu contigo. Um pouco da minha alegria, um pouco da minha infância, uma parte do futuro que sempre imaginei tendo você por perto. Quando você partiu, a minha risada mudou de som, o meu olhar perdeu a cor, a minha voz trocou de tom. Quando você partiu, eu desejei ir também, eu pensei em desistir, achei que não fosse conseguir. Foi quando um dia sonhei contigo e acordei sentindo cheiro de flor. De repente, pensei no seu sorriso e em tudo que me ensinou. Lembrei-me de todas nossas histórias, das nossas conversas e do quanto você foi importante enquanto esteve aqui. Imaginei todas as pessoas que existiram nesse mundo antes de você, e as outras tantas que ainda estão por vir. Pensei também naqueles que vivem por aqui ainda hoje, e me dei conta de que a esmagadora maioria deles não teve a sorte que eu tive. Sim, foi muita sorte mesmo. Porque de tantas vidas por aí, de tantos caminhos, de tantas possibilidades, você foi existir aqui, pertinho de mim. Foi breve, foi intenso e infinito. Quando me dei conta disso, fiz as pazes com Deus, pedi perdão pela ingratidão, agradeci por ter me dado a chance de te conhecer e por ter permitido que um dos seus anjos vivesse por um tempo aqui comigo. Prometi me esforçar para não chorar mais. Que ia tentar lembrar-me de ti com o sorriso que tantas vezes me entregou de presente. Eu sei bem que a saudade será sempre uma visita constante, mas também já entendi que essa separação é momentânea. E agora, quando o cheiro de flor me visita pela manhã, imagino logo ser a forma que encontrou de me desejar bom dia.

Autor: rafamagallhaes

[alter-acao]

Pra mim desistir da pessoa q eu mais amei, mais me entreguei, não é uma solução nada fácil.. ainda mais quando se fala de primeiro amor, e a pessoa q mais me fez bem, que eu disse o EU TE AMO mais sincero, quem conseguiu tirar os sorrisos mais verdadeiros, ela fez eu me sentir incrível... nunca imaginei que um dia eu iria sentir algo tão intenso por uma pessoa, que a cada dia que passasse esse sentimento só aumentaria, estou falando de um amor verdadeiro... nunca imaginei que algum dia iria encontrar uma pessoa tão sensacional e incrível, nunca imaginei que algum dia eu ia dar 100% de mim por alguém, com ela tudo era incrível…. as vezes nós erramos, e através dos nosso erros nos magoamos as pessoas que nós mais amamos, e quando a gente percebe isso, automaticamente nos magoamos também, pq a gente entende que isso não era oque a gente queria.. “magoar quem a gente ama“, mais a gente não faz isso de propósito, mas sim pq não pensamos… esse é um grande defeito em mim que eu tento melhorar a cada dia. e só percebemos que temos q melhorar quando perdemos quem a gente ama, e isso me machuca muito, pq eu falhei… mas desistir e achar que só porque eu errei que eu não tenho que me redimir, tá errado... Sei que foi tarde quando eu percebi isso, mas quando falamos de amor, não há tempo certo! Sei que pode ser tarde, mas pra mim desistir não é uma opção. ainda mais quando se trata da pessoa que vc planejou todo o seu futuro, quando se trata da pessoa que vc realmente se indentificou e se entregou de todo o coração, por mais que doa, eu não vou desistir. Eu sempre odiei aquela frase “amar é deixar ir”, eu nunca entendi o porque de abrir mão da pessoa pessoa que amamos e seguir a vida sem ela .Desistir ou abrir mão de quem vc realmente ama não é uma opção.Nunca desista de quem te faz bem, por mas que essa pessoa te deixe chateado as vezes. E no final de tudo, eu desisti…

[thelittle-hell]

O meio (part.1)

Os meses foram se passando. Os anos vinham. E eu não via a hora da gente estar junto por completo. Lembra quantas vezes eu te pedia? Quantas vezes eu perguntava? Quantas vezes eu imaginei e marquei uma data pra gente dar início a nossa vida? Imaginei, sonhei, planejei, pedi, questionei, perguntei e cobrei. A cada mês que passava nem nenhuma iniciativa tua, pesava no meu peito, mas em nenhum momento fazia eu deixar de te amar. Meu amor por você era a maior certeza que eu tinha.

Eu não via a hora de ter a tua mão na minha. O teu beijo no meu. O teu nome no meu. Lembra dos planos em familia? A tua familia que eu já amava e considerava minha. Já me sentia amada e querida pelas pessoas mais especiais. E tinha uma pessoa especial que eu mais tinha vontade de conhecer pelas histórias que ouvi, pelo amor que senti, pela admiração que eu via nas tuas palavras ao falar dela. Afinal, foi ela que te fez ser quem era.

Nos nossos primeiros anos, a gente se entregou de corpo e alma. A gente viveu como em um filme, aqueles romances que vez ou outra a gente assistia. A gente deixou nosso amor tomar conta, sem se preocupar com nada e nem ninguém. As declarações. Os textos. As mensagens sobre algo que fazia um lembrar do outro, durante o dia. Os memes. As descobertas. As primeiras vezes. As experiências. Os filmes. Os finais de semana. A rotina de casados que tínhamos ainda como namorados. O mundo podia acabar, que eu era sua e você era meu. O amor era nossa arma e nossa força. Mas nem todo mar vive de calmaria, né?

Contratempos foram surgindo, problemas familiares, brigas, discussões, DRs foram colocando nossos pés no chão. Foram tornando nosso conto de fadas mais real. A vida real foi mostrando que os planos que fizemos lá no comecinho, nos primeiros anos de namoros, não eram tão sólidos assim. Algumas prioridades foram surgindo e tomando lugar de outras. Alguns planos deixados de lado, para depois. Datas especiais foram passando no primeiro, no segundo, no terceiro ano.

Quer dizer, quantas vezes mais eu passaria um aniversário sem você? Quantos aniversários seus eu passaria sem te amar e fazer se sentir amado, naquela data que você não ligava? Aniversários de namoro, natais, viradas de ano.... Foram deixadas pra depois. Eu me senti deixada pra depois. Se eu te amava, se você me amava, o que mais faltava? O que mais eu tinha que fazer e demonstrar pra te fazer tomar uma iniciativa sobre a gente? A angustia e a dúvida foram surgindo, pesando, tomando um espacinho na minha cabeça e no meu coração. Você realmente me amava como dizia? Você realmente me via como a mulher dos teus sonhos e da tua vida? Era comigo que você realmente queria passar os dias e o resto da vida? E por que esses dias não vinham? Por que nada tava sendo concretizado, posto em prática como a gente realmente quis? Você queria tanto quanto eu? Ou você foi apenas engolido e levado por tudo que foi “sonhado”? 

Lembra quantas vezes te questionei, te pedi, te perguntei se era mesmo o que você queria? Quantas vezes me senti insegura, com medo de ser preterida? Lembra que desde o começo eu nunca quis ser ponte, sempre quis ser teu destino?

[simoneschneide]

por mais que eu tente não transparecer, não ceder aos teus estímulos; no fim sempre acabo me rendendo e assumindo de vez a derrota. te amar é a minha ruína e isso não tem mais como revogar, literalmente é uma ida sem volta. eu jamais imaginei que você pudesse despertar em mim tais sensações. você simplesmente entrou sem bater na porta, arrumou a bagunça, e só assim me encontrou em meio a tantas bugigangas, e desde então, tem sido a minha maior base e força quando tudo quer desmoronar. sempre que nós discutimos, é fato que você vai ganhar de lavada o meu perdão com o seu sorriso tão brilhante quanto o sol. não existe carranca, palavrões, ameaças e até meus tapas e cascudos são ineficazes em você. você às vezes joga sujo comigo, me provoca e sabe sobre cada ponto fraco meu, e também nunca deixa de elogiar os fortes. a gente se encaixa perfeitamente bem, mesmo sendo peças completamente opostas e divergentes em vários quesitos. temos diversos atritos; obviamente não somos perfeitos e estamos longe disso, e isso tudo me enlouquece só por tentar ver um sentido em nossa união, e apenas me deparar com dúvidas e mais dúvidas. até tentei ao menos aparentar estar no controle da situação, mas, tão cedo descobri; não tem como conter esse tipo de sentimento por muito tempo. o amor simplesmente transborda e toma tudo para si. ele nos domou e entregou um para o outro.

[letsgihposts]

Quando você partiu, eu fiquei com raiva de Deus. Afoguei-me em um mar de perguntas e parecia não ter forças para reagir. Como pode uma pessoa tão jovem ir embora assim tão cedo? Como algo tão cruel foi acontecer com alguém que sempre fez tão bem a todos? Cadê o meu último abraço? Porque Ele permitiu esse fim? O que eu faço com esse vazio aqui dentro? Confesso que não imaginava ser capaz de passar por tudo aquilo. Quando você partiu, uma parte minha morreu contigo. Um pouco da minha alegria, um pouco da minha infância, uma parte do futuro que sempre imaginei tendo você por perto. Quando você partiu, a minha risada mudou de som, o meu olhar perdeu a cor, a minha voz trocou de tom. Quando você partiu, eu desejei ir também, eu pensei em desistir, achei que não fosse conseguir. Foi quando um dia sonhei contigo e acordei sentindo cheiro de flor. De repente, pensei no seu sorriso e em tudo que me ensinou. Lembrei-me de todas nossas histórias, das nossas conversas e do quanto você foi importante enquanto esteve aqui. Imaginei todas as pessoas que existiram nesse mundo antes de você, e as outras tantas que ainda estão por vir. Pensei também naqueles que vivem por aqui ainda hoje, e me dei conta de que a esmagadora maioria deles não teve a sorte que eu tive. Sim, foi muita sorte mesmo. Porque de tantas vidas por aí, de tantos caminhos, de tantas possibilidades, você foi existir aqui, pertinho de mim. Foi breve, foi intenso e infinito. Quando me dei conta disso, fiz as pazes com Deus, pedi perdão pela ingratidão, agradeci por ter me dado a chance de te conhecer e por ter permitido que um dos seus anjos vivesse por um tempo aqui comigo. Prometi me esforçar para não chorar mais. Que ia tentar lembrar-me de ti com o sorriso que tantas vezes me entregou de presente. Eu sei bem que a saudade será sempre uma visita constante, mas também já entendi que essa separação é momentânea. E agora, quando o cheiro de flor me visita pela manhã, imagino logo ser a forma que encontrou de me desejar bom dia.

Autor: rafamagallhaes #soucaos

[sickwor-l-ds]

Eu nem pensava mais em você. Fazia anos, exatamente oito para ser mais exata. Você tinha virado parte de um passado de sentimentos mistos. Então chegava meu aniversário, mesma época que a gente acendeu e apagou. Tudo indicava que mais uma vez você voltaria, parte de mim esperava que sim. O que eu queria com isso? Eu já vivo outros relacionamentos, não sei nem se teria mais um espacinho pra você. Foi ai que eu entendi que a nostalgia da ideia de você já ocupava um espaço gigante, exatamente esse espaço impedia que o todo me deixasse inteira. Aquela série nova que lançou lembra tanto a gente né? Quem a gente era. Eu não tinha mais certeza de nada sobre nós nesses oito anos. Hoje eu sou eu muito mais eu do que eu era há 8 anos. Será que você respeitaria meu corpo? Com todas as cicatrizes? Será que respeitaria meu pronome? Meus traumas e abusos? Minha sexualidade? Meus cinco gatos? Meu posicionamento político? Meu lugar no mundo? Das drogas que eu uso? Será que eu respeitaria os seus? Foi quando a ficha caiu - e ela sempre cai - que eu percebi que eu não tenho controle algum sobre nada disso. Sobre nada do que aconteceu e sobre todas as hipóteses de futuro que a gente nunca vai viver. Não importe quanto eu tente me aproximar, quantas mensagens eu mande - ou receba - e onde eu chegue. A única certeza - que é onde me agarrava e agora só deixo ir - é de que eu te entreguei o melhor que eu conseguia naquela época. Eu sempre soube disso, mas realmente ter consciência ativa sobre isso é meio novo pra mim. Não que tenha sido perfeito, longe disso, eu errei muito, você errou muito, a gente errou junto sendo tão certos, mas a gente fez nosso melhor e eu não posso mudar nada disso. Acho que pela primeira vez eu aceitei esse sentimento por completo. E eu admito que me senti meio idiota, sabe? Outra parte de mim sente que te entregou mais do que você gostaria de receber. Eu tive minha importância, porém inflada por um ego que veio não sei da onde, mas me protegeu, no fim das contas, da triste realidade de que vivenciamos de maneira diferente nossos sentimentos. Meio óbvio, não? Oito anos pra ficha cair - mas ela sempre sempre cai. Então eu tô assumindo controle daquilo que eu consigo. Eu te segui de novo, pra eu saber que você tá bem, pra eu lembrar que eu tô bem. Eu entendi o que eu gosto, fora dos julgamentos dos outros. Eu tô militando. Eu tô me desculpando e pedindo desculpas. Eu tô acendendo, tô sendo gasolina, Tô virando balão. Eu vivi e vou viver coisas que nunca imaginei que viveria, pro melhor e pro pior. E pra você eu só desejo e envio felicidade e amor. Antigamente eu te desejaria um até logo. mas acho que é finalmente um adeus.

[lillandramota-blog]

por mais que eu tente não transparecer, não ceder aos teus estímulos; no fim sempre acabo me rendendo e assumindo de vez a derrota. te amar é a minha ruína e isso não tem mais como revogar, literalmente é uma ida sem volta. eu jamais imaginei que você pudesse despertar em mim tais sensações. você simplesmente entrou sem bater na porta, arrumou a bagunça, e só assim me encontrou em meio a tantas bugigangas, e desde então, tem sido a minha maior base e força quando tudo quer desmoronar. sempre que nós discutimos, é fato que você vai ganhar de lavada o meu perdão com o seu sorriso tão brilhante quanto o sol. não existe carranca, palavrões, ameaças e até meus tapas e cascudos são ineficazes em você. você às vezes joga sujo comigo, me provoca e sabe sobre cada ponto fraco meu, e também nunca deixa de elogiar os fortes. a gente se encaixa perfeitamente bem, mesmo sendo peças completamente opostas e divergentes em vários quesitos. temos diversos atritos; obviamente não somos perfeitos e estamos longe disso, e isso tudo me enlouquece só por tentar ver um sentido em nossa união, e apenas me deparar com dúvidas e mais dúvidas. até tentei ao menos aparentar estar no controle da situação, mas, tão cedo descobri; não tem como conter esse tipo de sentimento por muito tempo. o amor simplesmente transborda e toma tudo para si. ele nos domou e entregou um para o outro.

[cartasnoabismo]

por mais que eu tente não transparecer, n��o ceder aos teus estímulos; no fim sempre acabo me rendendo e assumindo de vez a derrota. te amar é a minha ruína e isso não tem mais como revogar, literalmente é uma ida sem volta. eu jamais imaginei que você pudesse despertar em mim tais sensações. você simplesmente entrou sem bater na porta, arrumou a bagunça, e só assim me encontrou em meio a tantas bugigangas, e desde então, tem sido a minha maior base e força quando tudo quer desmoronar. sempre que nós discutimos, é fato que você vai ganhar de lavada o meu perdão com o seu sorriso tão brilhante quanto o sol. não existe carranca, palavrões, ameaças e até meus tapas e cascudos são ineficazes em você. você às vezes joga sujo comigo, me provoca e sabe sobre cada ponto fraco meu, e também nunca deixa de elogiar os fortes. a gente se encaixa perfeitamente bem, mesmo sendo peças completamente opostas e divergentes em vários quesitos. temos diversos atritos; obviamente não somos perfeitos e estamos longe disso, e isso tudo me enlouquece só por tentar ver um sentido em nossa união, e apenas me deparar com dúvidas e mais dúvidas. até tentei ao menos aparentar estar no controle da situação, mas, tão cedo descobri; não tem como conter esse tipo de sentimento por muito tempo. o amor simplesmente transborda e toma tudo para si. ele nos domou e entregou um para o outro.

— cartasnoabismo

[strawmariee]

Estado Decadente

Pequeno aviso: Tem algumas palavras em Francês nessa fic, eu só escrevi no google tradutor, nunca tive aulas de francês.

Senti o ciúme preencher o meu corpo enquanto lembrava o olhar distante que Polnareff tinha desde quando entrou em contato com a mulher que o ajudou quando ele estava sob efeito do stand de Alessi. Claro, eu não tinha nada contra ela, muito pelo contrário, era grata por ter ajudado ele, mas não conseguia controlar o desejo de querer aquele olhar enquanto pensava em mim, mas isso não é possível.

Com toda certeza ele me via apenas como uma companheira de viagem, no máximo como uma amiga, já que isso ele deixava transparecer. Estava apaixonada por ele desde o momento em que se juntou a nós em nossa viagem até Cairo, mas não achei ser possível me apaixonar mais ainda quando soube de seu motivo de querer vingar a morte de sua irmã.

Inspirei fundo enquanto tomava mais um copo de whisky e focava meu olhar embaçado no nada. Aproveitei que o resto do grupo estava dormindo e saí para beber um pouco, não era muito fã de álcool, mas parece que nesse momento ela era a única que podia me acalmar.

– Problemas amorosos não é senhorita?- O bartender me perguntou. Com certeza ele já tinha experiências daquele bar, isso explicaria sua pergunta ser mais como uma afirmação. Sorri concordando.

– [Que estado decadente que eu tô...] O senhor não faz ideia.

– (S/n)? Você por aqui?! 

Virei incrédula para trás. Simplesmente o culpado por eu estar ali naquele bar estava ao meu lado.

– Não era para você estar dormindo com os outros?

– Bon… Estava tendo problemas para dormir e resolvi tomar uma. Me surpreende ter te encontrado aqui chéri!- Antes de eu dizer qualquer coisa, ele se sentou ao meu lado e passou um de seus braços sob meus ombros.- Já que estamos aqui, vamos aproveitar!

Concordei com a cabeça enquanto voltava meu olhar ao meu copo que estava quase vazio. O bartender olhou para nós dois com um olhar questionador enquanto Polnareff pedia uma bebida, mas fingiu que não sabia de nada e foi fazer o seu serviço.

– Então, oque te levou até aqui? Pelo que eu me lembre você tinha dito que não gostava de nada com álcool.

– Alguns probleminhas, nada demais…

– Problemas amorosos mon chéri?

– Como voc-

– Foi a única explicação que imaginei! Mas então… Quem foi o desgraçado que fez minha amiga triste ao ponto de ela ter que se embebedar? Eu acabo com a raça dele!

– Não se preocupe com isso, já estou melhor.

– Mas…

– Aqui seu pedido senhor.

O bartender chegou bem a tempo de me salvar. Murmurei um obrigado ao bartender e vi um sorrisinho seu, com certeza ele sabia oque estava fazendo.

– Olha, eu sei que você odeia bebida, mas essa daqui você tem que experimentar! Ela é simplesmente divina!- Olhei para a bebida e sua coloração me deu uma pontada de curiosidade, mas seu cheiro forte quebrou meu apetite.

– Não, obrigada…

– POR FAVORZINHOO!! Faz isso por mim!!- Ele me abraçou e meu rosto esquentou quando toda a atenção do bar foi para em cima de nós.

– Está bem, está bem! Mas não grite mais.

Ele sorriu de uma forma fofa pra mim e entregou o meu copo.

Já perdi as contas de quantos copos tínhamos tomado, oque eu sabia era que estávamos em um banco num pequeno parque próximo ao hotel. Estávamos rindo do vento de tão bêbados que estávamos, mas senti seu olhar em mim.

– Saviez-vous que vous êtes très belle~~?- Ri um pouco olhando para seu rosto.

– Eu não entendi absolutamente nada do que você falou Pol.- Ele soltou uma risadinha quando disse o apelido que tinha dado a ele.

– Eu só disse que você é muito linda mon chéri…

Meu sorriso morreu após ouvir as suas próximas palavras. Ele só estava falando aquilo por estar dominado pelo álcool. Suspirei e me levantei, indo rapidamente em direção ao hotel, pronta pra me jogar na cama.

– Oe, oe, oe! Eu disse algo errado?! Me desculpe mon chéri! Eu só quis ser sincero!

Continuava o ignorando enquanto andava mais rápido em direção ao meu quarto. Minha respiração já estava ofegante do quanto estava me forçando a ir mais rápido. Quem manda ser sedentária.

Corri na direção do elevador e consegui entrar bem a tempo e fechei a porta. No dia seguinte eu me arrependeria de perder a chance de me declarar para ele, mas que se dane, eu estava bêbada e ele também então não é um bom momento.

Assim que as portas do elevador se abriram, eu fui em direção ao meu quarto e comecei a procurar a minha chave em meu bolso, mas meu corpo foi bruscamente esmagado em um abraço.

– Mon chéri, não fuja de mim!- Ok, eu vou aceitar isso como um sinal do universo de que eu não posso perder essa oportunidade.- Por que você está assim? Desculpe-me se te ofendi.

– N-Não é isso…

– Então me diga oque é!

Inspirei fundo e me virei para Polnareff que em nem um momento sequer soltou o meu corpo. Ambas as minhas mãos foram em cada um de seus ombros e me estiquei o máximo possível, até que estávamos com nossos narizes próximos.

– (S-S/n)?

Não consegui recuar ao ouvir meu nome sair de sua boca, então fechei a lacuna entre nossos lábios. Eu estava em uma corda bamba naquele momento, meu coração estava para sair de meu corpo. Me separei rapidamente quando vi que ele não estava correspondendo ao beijo.

– Me perdoe Pol, mas eu não estava mais aguentando, eu gosto de você desde a primeira vez que vi você. Eu entendo se você não sentir o mesmo, mas eu precisava tirar isso do meu peito.

Eu destranquei a porta e a fechei rapidamente. Encostei minhas costas contra porta e deslizei até o chão, colocando meu rosto entre meus joelhos enquanto as lágrimas escorriam. É, eu tinha feito merda…

No dia seguinte acordei com sons de batida na minha porta e a voz de Avdol me chamando. Levantei da cama quase morrendo e fui até a porta. Minha cara deveria estar horrível já que uma expressão surpresa surgiu na cara dele.

– Você está bem (S/n)? Aconteceu algo ontem?

– [Por que eu não me apaixonei por ele ao invés do Polnareff?! Ele é tão doce!] Estou bem Avdol, só tive uma noite de insônia.

Ele não pareceu acreditar em mim, mas ele não insistiu. Ele apenas avisou para irmos tomar café e saiu em direção ao elevador.

Fechei a porta e fui até o banheiro e tomei um banho com água quente. Lavei bem o meu rosto para ver se meu olhar de morto saía de alguma forma e depois fui até minha mochila e peguei uma muda de roupas.

Assim que desci, encontrei os crusaders em uma mesa tomando o café da manhã.

Suspirei ao ver que o único lugar livre era ao lado de Polnareff. Fui até lá e quando ele me viu, vi que suas bochechas ficaram rosadas.

– Aqui mon chéri, e-eu peguei um pouco para você.

Ele me deu alguns dos seus pães e esticou uma xícara com café em minha direção. Murmurei um “obrigada” e tentei ignorar a aceleração de minhas batidas cardíacas com aquele simples ato. Assim que terminamos, o senhor Joestar nos avisou que era para seguirmos em frente. Acenei e pedi licença apenas para ir em meu quarto pegar minhas coisas.

– Mon chéri, será que nós podemos conversar?- Me virei assustada ao ver ele atrás de mim enquanto eu entrava em meu quarto.

– Ah, claro. Entre!- Eu dei espaço e ele entrou no meu quarto. Inspirei fundo enquanto fechava minha porta.- Então, sobre oque quer conversar Pol?

– Eu estou com uma dúvida… Oque aconteceu depois que saímos do bar?- Meu coração acelerou enquanto meus olhos se arregalavam.

– Você não se lembra?

– Para ser sincero, eu não sei se isso é uma lembrança ou se foi um sonho, mas você fugia de mim e quando estávamos na porta de seu quarto, você me beijou e disse que é apaixonada por mim.

Eu nem sabia oque dizer. Eu dizia que aquilo de fato era verdade? Ou eu dizia que era apenas um sonho e inventava alguma coisa dizendo que era oque realmente tinha acontecido?

– Me diga a verdade, por favor.

Me assustei ao sentir os dedos dele acariciarem minha bochecha. Eu suspirei ao tomar minha decisão.

– É verdade Pol…

Ele ficou um tempo calado, seus olhos arregalados enquanto me olhava. Eu senti meu coração ficar acelerado, oque ele estava pensando.

– Tudo bem Pol se você não corresponder…

– Huh?! Eu nunca disse isso!- Foi minha vez de arregalar os olhos.

– Você está falando sério??

Ele acenou em concordância e eu senti um grande peso ser tirado de meu peito. Os dedos dele voltaram a acariciar minha bochecha e eu me inclinei contra eles. Ele abriu um grande sorriso enquanto o polegar dele acariciava meus lábios.

– Mon amour, será que eu posso beijar você?

– Nem precisa pedir.

Ele sorriu e eu fechei meus olhos ao sentir os lábios dele contra os meus. Coloquei minhas mãos na nuca dele e senti uma de suas mãos em minha cintura e a outra em meu pescoço.

Oque eles não sabiam é que um certo cartomante os observava com um sorriso orgulhoso no rosto, já sabendo a muito tempo os sentimentos que ambos sentiam um pelo outro.