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#resgate de cativos
centralblogsnoticias · 3 months
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Operação Israelense em Gaza: Pier de Ajuda dos EUA Não Foi Utilizado no Resgate de Cativos
O Pentágono destacou que o pier temporário dos Estados Unidos em Gaza, destinado a fornecer ajuda humanitária, não foi utilizado na operação de resgate israelense no campo de refugiados de Nuseirat, que resultou na morte de mais de 270 pessoas. Na segunda-feira, o Pentágono refutou as alegações de que o pier estivesse relacionado ao ataque israelense ocorrido no sábado, que libertou quatro…
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ntgospel · 4 months
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Militares da Nigéria e de Camarões libertam 686 prisioneiros do Boko Haram
Confira a novidade em https://ntgospel.com/noticias/internacional-noticias/militares-da-nigeria-e-de-camaroes-libertam-686-prisioneiros-do-boko-haram
Militares da Nigéria e de Camarões libertam 686 prisioneiros do Boko Haram
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Recentemente, forças militares da Nigéria e de Camarões realizaram duas operações bem-sucedidas que resultaram na libertação de 686 prisioneiros do grupo terrorista Boko Haram. Essas operações foram um grande alívio para as famílias dos reféns e um motivo de louvor para muitas comunidades.
Detalhes das Operações de Resgate
Segundo a Portas Abertas e com informações do guiame, embora ainda não haja informações sobre a presença de cristãos entre os libertos, a notícia foi recebida com gratidão e esperança. A missão enfatizou a importância de continuar em oração e intercessão por aqueles que ainda permanecem cativos.
Operação Alpha no Camarões
No início de maio, a operação Alpha conseguiu libertar 300 prisioneiros no extremo norte de Camarões. Entre os resgatados estavam 191 crianças, 99 mulheres e dez homens. Esses reféns estão atualmente em processo de repatriação para retornarem às suas famílias.
Operação Desert Sanity 111 na Nigéria
Recentemente, a imprensa nigeriana informou que 386 pessoas foram resgatadas na floresta de Sambisa. A maioria dos libertos eram mulheres e crianças, muitas das quais estavam em cativeiro há até dez anos. O general Haruna explicou que a operação denominada “Desert Sanity 111” durou 10 dias e teve como objetivo “limpar a floresta de Sambisa dos restos de todas as categorias de terroristas”.
Esperança e Oração para as Vítimas
A missão Portas Abertas destacou a importância dessas operações em um contexto de sofrimento prolongado. Em abril, foi publicado um artigo sobre os 10 anos do sequestro das meninas de Chibok. Lydia Simon, uma das vítimas, foi liberta com seus três filhos no mesmo dia em que foi sequestrada há uma década.
Durante um culto em memória dos 10 anos do sequestro, Yana Gala, mãe de uma das meninas de Chibok, expressou sua esperança: “Minha esperança e oração é que o Deus que não falha traga de volta nossas filhas. Mesmo que elas tenham filhos agora, não importa a condição em que se encontrem, nós as queremos mesmo assim.” A filha de Yana, Rifkatu, continua entre os desaparecidos.
Leah Sharibu, uma jovem que completou 21 anos em 14 de maio, está há seis anos em cativeiro, recusando-se a se converter ao islã e a usar o hijab. A Portas Abertas e as famílias das meninas de Chibok e de Leah Sharibu acreditam firmemente que “Deus é a única solução para esses casos e a oração contínua é o único recurso”.
Situação da Perseguição aos Cristãos na Nigéria
A Nigéria ficou em 6º lugar na Lista Mundial de Observação da Missão Portas Abertas de 2024 dos lugares mais difíceis para ser cristão. A constante ameaça de grupos terroristas como o Boko Haram torna a situação dos cristãos extremamente precária, necessitando de constante vigilância e apoio da comunidade internacional.
A missão concluiu convidando todos os cristãos a intercederem pela libertação de todos os reféns do Boko Haram, reafirmando a importância da fé e da união em tempos de adversidade.
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operaportugues · 7 months
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The Tempest (Thomas Adès) - MET, 10/novembro/2012
Ópera completa com legenda em português.
1. Crie login gratuito no site https://www.metopera.org/
2. Instale o programa “Bigasoft Video Downloader Pro” Ele permite download do Metropolitan Opera.
3. Seriais Vá ao menu “Ajuda” - “Registrar” e digite um serial no campo “Código de Licença”.
4. Adicione no programa Bigasoft um destes 2 links para fazer o download. Ao usar a opção https://ondemand.metopera.org, o Bigasoft solicitará em janela pop-up que você digite seu login/senha do site do MET. https://ondemand.metopera.org/performance/detail/fa85ab8f-f2e5-5510-991e-b0263f9ecd8b https://www.metopera.org/Season/On-Demand/opera/?upc=811357015865
5. Legenda em português: link.
"A Tempestade", de Shakespeare, de musicalidade intrínseca, inspirou música instrumental aos mais diversos compositores, como Beethoven, Debussy e Tchaikovsky. Entre as óperas baseadas na peça estão La Tempesta, de Fromental Halévy (1850), e Un re in ascolto, de Luciano Berio (1984). Thomas Adès deu nova vida à peça, com música que captura a cintilante magia do texto mas preserva suas zonas de sombra. Sua libretista, Meredith Oakes, gerou controvérsia ao se distanciar da linguagem do Bardo e até introduzir modificações na trama. Mas em momento algum perde-se Shakespeare de vista, nem mesmo quando personagens como Próspero e Caliban se exprimem com versos em melopeia. Um dos pontos altos é o espírito de Ariel, cujas acrobacias vocais no agudo do registro de soprano brilham a cada momento da ópera.
The Tempest, a segunda ópera de Adès, estreou na Royal Opera House de Londres em 2004 quando o compositor tinha 32 anos. A pressão foi grande antes da noite de abertura, pois os críticos lembraram que a segunda ópera de Britten fora a obra-prima Peter Grimes.
O compositor Thomas Adès rege esta estreia no Met da sua poderosa ópera baseada na última peça de Shakespeare, numa produção brilhantemente inventiva de Robert Lepage. Simon Keenlyside é o mágico Próspero, que conjura a tempestade que faz naufragar os seus inimigos e desencadeia o curso dos acontecimentos.
Sinopse em inglês
New Production Preview 2012 (Met Opera)
"My Lover Smiling"
"Their Brains Are Boiled"
"High on the Headland"
Papéis Principais: - Próspero: o deposto duque de Milão, versado em artes mágicas - Miranda: sua filha - Ariel: um espírito feito cativo por Próspero - Caliban: um monstro feito cativo por Próspero - O Rei: rei de Nápoles - Ferdinand: seu filho
Sinopse: Numa ilha remota
Ato I Após a tempestade descrita na abertura, vítimas do naufrágio chegam a uma ilha remota. Comovida com seus lamentos, Miranda interroga o pai, Próspero. Ele explica que foi o destino que lhe entregou seus inimigos: o irmão, Antonio, que lhe usurpara a posição de duque de Milão, e o rei de Nápoles. Enquanto Miranda dorme, Próspero ordena ao espírito de Ariel, mantido em cativeiro, que resgate as vítimas. Caliban, um monstro nativo da ilha, afirma ser o seu rei, mas Próspero o acusa de loucura. Ariel informa ter salvado as vítimas, lembrando a Próspero que ele prometeu liberdade. Ao despertar, Miranda apaixona-se por um sobrevivente do naufrágio, Ferdinand, filho do rei. Próspero vale-se da magia para imobilizá-lo.
Ato II Os náufragos se rejubilam por estarem vivos. Próspero observa os inimigos, enquanto Ariel semeia a confusão. Caliban encontra os recém-chegados e promete mostrar-lhes os segredos da ilha. Os auxiliares do rei buscam Ferdinand enquanto Caliban e seus novos amigos, Stephano e Trinculo, se imaginam gerando "uma nação" quando o rei morrer. Em outra parte da ilha, Próspero constata a força do amor ao ver Miranda libertar Ferdinand.
Ato III Embriagados, Caliban e Trinculo saúdam o reinado de Stephano. Longe dali, Antonio e Sebastian, irmão do verdadeiro rei, quase matam o rei adormecido. Ariel desperta a corte e providencia magicamente um banquete, mas ameaça os inimigos de Próspero. Próspero saboreia o momento em que o rei e Antonio percebem que agiram mal com ele. Miranda e Ferdinand anunciam seu casamento. A sede de vingança de Próspero está aplacada. O "rei Caliban" retorna, decidido a fazer de Miranda sua rainha. Próspero liberta Ariel. Enfeitiçado por Próspero, o rei fica encantado vendo seu filho com Miranda. Os visitantes contemplam o retorno em seu navio magicamente restaurado; Próspero quebra sua vara mágica. Sozinho, Caliban se pergunta se sonhou com seres humanos.
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A Confissão de Pecados
Se afirmarmos que não temos pecado, enganamos a nós mesmos, e a verdade não está em nós. Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para perdoar os nossos pecados e nos purificar de toda injustiça. Se afirmarmos que não temos cometido pecado, fazemos de Deus um mentiroso, e a sua palavra não está em nós. (1 João 1:8-10)
A verdadeira religião deve ter um lugar apropriado para o perdão dos pecados. As teologias centradas na dignidade e no bem-estar dos homens, se é que incluem a ideia do pecado, não podem interpretar corretamente o perdão. Podemos ver isso na compreensão popular da conversão, muitas vezes atribuída à fé cristã, mas que na verdade não tem nenhuma semelhança com ela. Isto é ilustrado na analogia do homem se afogando. É dito que o pecador está em perigo e está prestes a submergir, quando Jesus Cristo estende a mão amiga. O Senhor salva, mas o homem tem que segurar a mão e aceitar a ajuda.
Mas se quisermos pensar desta forma, por que não tornar a analogia mais precisa? A salvação não ocorre no vácuo. Existem milhares de religiões no mundo, muitas das quais reconhecem algum tipo de problema na condição do homem e propõem formas de salvá-lo. Isto pode ou não ser a salvação do pecado, da cegueira intelectual e do julgamento divino, visto que alguns deles não incluem estas ideias. No entanto, cada um deles estende a mão amiga. Assim, o que realmente temos é o cenário ridículo de milhares de mãos aglomeradas em torno da cabeça do homem que está se afogando. O crente centrado no homem afirma que, mesmo na sua condição desesperadora, considera as suas opções, pesa os argumentos e decide que a verdade está em Jesus, e assim escolhe a fé cristã. Mesmo que houvesse apenas dez mãos, seria um homem se afogando. Mas será possível que ele ainda esteja no mar, que tenha submergido e desmaiado, e o resgate não seja nada mais do que um sonho, um pensamento ilusório?¹
Considere o verdadeiro ensino cristão. O homem não está se afogando, mas morto na água. Milhares de mãos se estendem para agarrá-lo. Ouvimos vozes vindas da água. Um deles diz: “Venha conosco. Esteja com Buda”. Outro diz: “Venha conosco. Curve-se diante do Bispo de Roma”. Ainda outro diz: “Você não está se afogando. Apenas relaxe e venha conosco”. Mas são muitos e às vezes é difícil distinguir um de todos os outros. De repente, os ruídos se fundem e uma voz mais profunda exige: “Venha comigo. Não há diferença. Somos uma legião, mas somos um só”. À medida que as mãos se estendem para arrastar o homem para baixo, um navio se aproxima. E uma voz troveja lá de cima: “ESTE É MEU! DEIXE-O!” Gritos de terror surgem da água — “É Jesus, o Filho de Deus!” — e as figuras sombrias voltam para as regiões escuras do oceano. Jesus estende a mão e, sem qualquer cooperação ou consciência do morto, puxa-o para fora da água. E o Senhor diz ao cadáver: “Eu te ordeno: VIVA!”. Imediatamente, a vida retorna ao homem — ele abre os olhos e acorda no seio do seu salvador.
Você é cristão porque Jesus o escolheu, e não porque você o escolheu. Você estava morto em pecado e cativo aos poderes e doutrinas dos demônios. Mas Jesus tirou você deles e o ressuscitou dentre os mortos. Ele resgatou você. Ele salvou sua vida. Uma consciência cristã que não tem consciência disto, ou que não consegue pensar na salvação como... salvação, é, na melhor das hipóteses, uma fé defeituosa, se é que é genuína, visto que essa consciência é em si uma manifestação da salvação. É fé no evangelho.
Essa consciência é o que torna nossos pecados ainda mais repugnantes para nós. Se alguém salvar sua vida e levar você para a casa dele, você roubará dele? Você abusará de sua esposa e de seus filhos? Sempre que pecamos, traímos o nosso salvador, e isso perfura a nossa alma com dor e arrependimento. Pedro chorou amargamente. Judas, mesmo sendo réprobo, suicidou-se. O que isso diz sobre aqueles que reclamam que levamos o pecado muito a sério ou que repreendemos os pecadores com muita severidade? Oh, estou em dúvida sobre eles.
Mas Jesus Cristo continua a nos salvar. A Bíblia diz que ele nos salva completamente — completamente e integralmente. Traímos nosso salvador de muitas maneiras e em muitas ocasiões. Se afirmarmos que não pecamos, enganamos a nós mesmos e o chamamos de mentiroso, pois ele sabe que pecamos. Mas se confessarmos os nossos pecados, declararmos os nossos erros e pedirmos perdão, a Bíblia diz que ele é fiel e justo para nos perdoar e nos purificar de toda injustiça. Que alívio! Que provisão necessária! Que Deus de misericórdia e paciência!
Talvez a característica mais importante deste ensinamento seja que Deus faz com que o perdão dependa da integridade dele, e não da nossa bondade. Não somos muito bons e é por isso que precisamos de perdão em primeiro lugar. Em vez disso, “Jesus Cristo, o justo” (2:1, ARA) nos representa diante do Pai. A justiça de Cristo e a fidelidade e justiça de Deus constituem uma âncora para as nossas almas. Quando confessamos os nossos pecados, temos certeza de que receberemos o perdão, porque é fácil crer que Jesus Cristo é justo, e é fácil crer que Deus é fiel e justo reconhecer que os nossos pecados foram pagos pelo sofrimento de Cristo.
Se você não é cristão, ou se não confia em Jesus Cristo para o seu perdão, então tenha muito medo, porque o mesmo Deus declarou o castigo eterno contra todos os pecadores que não receberam perdão. Assim como ele é fiel em perdoar um cristão, porque é fiel à sua própria natureza, ele também é fiel em condenar você. A justiça dele garante o perdão para aqueles que pertencem a Cristo, mas a mesma justiça garante o fogo do inferno para aqueles que não se apegam ao seu Filho para a salvação.
Pense na bondade e no sacrifício de Jesus Cristo e depois confesse seus pecados. Deus perdoa você porque Jesus Cristo é justo e porque Jesus Cristo pagou pelos pecados daqueles que creem nele. Confesse os seus pecados ao Pai, olhando para Cristo como seu único mediador e sacerdote. Com isso, você ganhará e recuperará imunidade contra acusações, confiança no comunhão e ousadia no serviço.
━━━━━━━━━━━━━━━ ¹ Nota do Tradutor: Em inglês, wishful thinking. É uma expressão idiomática, que não existe uma tradução apropriada para o português. Algumas traduções alternativas sugerem pensamento ilusório, desejo irreal ou, ainda, pensamento positivo. O dicionário Merriam-Webster define como "a atribuição de realidade ao que se deseja que seja verdade ou a tênue justificação daquilo que se quer acreditar". O Cambridge Dictionary o define como "expectativas baseadas no que se espera que aconteça, não no que é provável que aconteça".
— Vincent Cheung. The Confession of Sins. Disponível em Sermonettes — Volume 1 (2010), p. 22-23. Tradução: Luan Tavares (22/02/2024).
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kinkascarvalho · 3 years
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C O R A Ç Ã O - D E - P E D R A !
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Falando ao povo através do profeta Ezequiel, o Senhor Deus anuncia regeneração no coração dos cativos na sua volta da servidão de setenta anos em Babilônia ( 597 a.C.), promete a reunificação da nação e a troca do coração duro e cheio de pecados do povo que resgatou do Egito através de Moisés.
Trazendo para os nossos dias estamos apresentando uma passagem da Bíblia que fala do novo nascimento, quando recebemos um novo espírito e um novo coração. O coração de pedra representa a incredulidade; e o coração de carne representa o crente fiel e obediente. Vivemos em uma geração endurecida em seu coração. Poucos têm conhecimento da existência da doença maligna tratada na Bíblia como “pedra no coração”. É assim que o profeta Ezequiel diagnosticou a enfermidade do povo de Deus em seus dias. Eles estavam sofrendo dessa terrível moléstia, pedra no coração, ou antes, um coração de pedra.
Quem está acometido deste mal na maioria das vezes não admite, mesmo que o diagnóstico seja preciso e que todos os exames recomendem um tratamento de choque. A insensibilidade diante da gravidade do pecado é uma característica de nossa geração. A Palavra de Deus é o alimento indispensável para a alma e para o coração, porém para o homem com coração de pedra, a Bíblia é mais um livro no mercado editorial. Não atenta para a sua importância.
Esquece-se das maravilhosas palavras do Senhor Jesus quando diz: "Errais, não conhecendo as Escrituras nem o poder de Deus" (Mateus 22:29).
Desprezam-na não percebendo que ela é a única forma de nós permanecermos firmes servindo ao Senhor. Outro sintoma do coração de pedra é ir prorrogando o dia de sua salvação. Lemos: "Portanto, como diz o Espírito Santo: Hoje, se ouvirdes a sua voz, não endureçais os vossos corações" (Hebreus 3:7,8).
Falta o entendimento e o temor de Deus, pois o coração de pedra não atenta para o tempo que passa. Ele ignora que cada minuto sem Jesus é um crime contra a própria alma. O coração humano é normalmente dividido entre a vontade de fazer o que é certo e o desejo de praticar o que é errado. Quando Deus invade nosso ser nosso coração deixa de ser dividido, pois a transformação faz com que declaremos nossa fidelidade a Deus. Deus nos faz mais parecidos com Ele a medida em que nos torna mais próximos do propósito para o qual fomos criados. Nosso coração humano deve palpitar amor pelos nossos semelhantes humanos. Nosso coração de carne foi feito para amar gente de carne e osso como nós. Sem isso, ninguém pode amar a Deus.
Não é por acaso que o título que Jesus usava para si mesmo era "Filho do Homem". Não é na divindade que a revelação de Deus ao homem comove e transforma, mas sim na humanidade. Quando Deus se fez homem, viveu em plenitude como homem e venceu o mal como homem, ali se realizou o plano divino. O coração de carne não é um coração de pedra. Ao escolher amar as pessoas de carne e osso, esse coração escolhe não amar a matéria feita de pedra, de cimento, de minério, de aço ou de ferro. Enquanto os corações de pedra se petrificam cada vez mais no materialismo frio, amando carros e construções, idolatrando deuses feitos "de pedra", o coração de carne prioriza o ser, dignifica a vida, ama o próximo.
Este é o caminho para que sejamos considerados povo de Deus. É nessa transformação de coração e espírito que o Deus Eterno se torna o nosso Deus.
Observando Ezequiel 36:24-38 vemos que quando Deus muda nossos corações, Ele nos tira das trevas, Ele nos atrai para para Si próprio, nos purifica com a sua Palavra. A Palavra de Deus é o maior instrumento para quebrantar corações endurecidos.
"Porventura a Minha Palavra não é como o fogo, diz o Senhor, e como um martelo que esmiúça a pedra?". (Jeremias 23:28-29)
Não há coração de pedra que não possa ser quebrantado pela água pura da Palavra de Deus de Deus. Deus gera em nós um coração novo e um espírito novo. Deus muda nossas motivações, muda a nossa maneira de vermos a nós mesmos. Derrama sobre nós o vinho novo. É uma unção nova, que nos faz avançar. Quando as nossas convicções são mais fortes do que a Palavra que o Senhor deseja implantar em nós, nosso coração se torna endurecido. Então a Palavra não encontra lugar em nossos corações, porque ele se endureceu em suas convicções.
Como servos do Senhor somos chamados por Ele a quebrantarmos o nosso coração. Abandonar nossas convicções, que muitas vezes nos afastam e que são verdadeiros argumentos do inferno para nos enfraquecer e nos dividir.
As promessas de Deus são fonte de encorajamento para caminharmos n'Ele como vencedores. Ele nos livrará das nossas imundícias. Quando Deus muda nosso coração Ele envia sobre nós prosperidade. Ele repreende a fome e a miséria. Prometendo o trigo, árvores frutíferas, retirando a vergonha e a humilhação. Ele nos conduzirá ao arrependimento.
► O maior clamor que podemos fazer por nossa cidade é deixar o Senhor mudar nosso coração, quando o Senhor muda o nosso coração Ele alcança nossa cidade.
Todo território que o Senhor nos der será frutífero, ainda em terras antigamente assoladas serão feitas como o Jardim do Éden. Isso servirá de testemunho a todos que estiverem ao nosso redor. O Senhor multiplicará como um rebanho. Esse rebanho será santificado. Todos saberão que Deus é o Senhor. O Senhor nos dará provas reais de que Ele é fiel para cumprir tudo que nos prometeu. Se mudarmos nosso coração Ele poderá fazer tudo isso em nós. Quando Deus muda dentro, tudo muda por fora também! Deixe Ele mudar seu coração!
"O Senhor nos dá um coração novo!" Os desejos do nosso coração nunca mais serão os mesmos! "e porei dentro de vós espírito novo;"
Trata-se do Espírito Santo que nos ensina todas as coisas e nos convence do pecado para que saibamos quais são as coisas de Deus e quais são as do mundo!
"tirarei de vós o coração de pedra e vos darei um coração de carne." Nosso coração será semelhante ao do Senhor, pois onde havia intrigas haverá misericórdia, onde havia orgulho haverá humildade, onde havia ambição haverá caridade. Só um coração de carne pulsa por Deus e pelo próximo, um coração de pedra se limita a rejeitar o Espírito de Deus porque não o conheceu!
Com certeza é uma passagem linda onde está contida a conversão do homem ao Senhor. Aqui nasce o novo homem, nova criatura em Cristo Jesus, por obra do Espírito Santo, prometido do Pai e enviado por Jesus em Pentecostes e a todo aquele que crer e O receber!
*No Amor de Cristo,
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22/40 - Lamentações de Jeremias (Parte 1)
Jeremias, o autor de Lamentações, sente-se profundamente pesaroso, por causa da destruição de Jerusalém e a devastação de sua nação. Mas, na profundeza de seu pesar, há um raio de esperança. A compaixão de Deus está sempre presente. Sua fidelidade é grande. Este livro nos mostra as graves consequências do pecado e como ainda podemos ter esperanças, mesmo em meio à tragédia, porque Deus é bom. Nós vemos a importância atemporal da oração e da confissão do pecado. Todos nós nos depararemos com momentos difíceis em nossas vidas; mas, em meio às nossas aflições, sempre haverá esperança em Deus.
APLICAÇÕES TÉCNICAS
Lm 1:1 - Este é o cântico de pesar do profeta Jeremias pela destruição de Jerusalém. A nação de Judá havia sido completamente derrotada, 0 Templo destruído, e os cativos levados à Babilônia. As lágrimas de Jeremias eram pelo sofrimento e pela humilhação do povo, mas ele também chorava porque Deus havia rejeitado o povo, devido à sua rebeldia. Todos os anos, este livro era lido em voz alta, para lembrar a todos os judeus que sua grande cidade caiu, por causa de sua obstinada iniquidade.
Lm 1:9 - A advertência foi alta e clara: se Judá brincasse com o fogo, seu povo sairia queimado. Tolamente, Jerusalém arriscou - e perdeu, recusando-se a crer que a vida imoral provoca a punição de Deus. A consequência suprema do pecado é a punição (Rm 6:23). Podemos decidir ignorar as advertências de Deus, mas, da mesma maneira como o juízo veio a Jerusalém, também virá para aqueles que desafiam a Deus.
Você está ouvindo a Palavra de Deus? Você está obedecendo a ela? A obediência é um sinal garantido de nosso amor a Deus.
Lm 1:14 - A princípio, o pecado parece oferecer liberdade. Mas a liberdade para fazer qualquer coisa que desejemos gradualmente se toma um desejo de ter tudo. E então, nos tomamos escravos do pecado, presos pelo seu “jugo”. A liberdade do cativeiro do pecado nos vem apenas de Deus. Ele nos dá a liberdade - não a liberdade de fazer o que queremos, mas a de fazer o que Ele sabe que é melhor para nós.
Por mais estranho que possa parecer, a verdadeira liberdade é o resultado da obediência a Deus - seguir Sua orientação, para que possamos receber o melhor que Ele tem para dar.
Lm 2:7 - Nosso lugar de adoração não é tão importante para Deus quanto à prioridade que damos à adoração. Uma edificação pode ser bela, mas se seu povo não seguir sinceramente a Deus, a igreja estará interiormente destruída. O povo de Judá, apesar de seu Templo maravilhoso, havia rejeitado, em suas vidas diárias, o que proclamavam em seus rituais de adoração. Assim, sua adoração havia se convertido em uma mentira escarnecedora.
Quando adora, você pronuncia palavras sem ter a verdadeira intenção de expressar seu significado? Você ora pedindo uma ajuda que você não acredita que virá? Você expressa ter por Deus um amor que, na realidade, não tem? Busque fervorosamente a Deus, e tenha uma visão clara do Seu amor e cuidado. A seguir, adore-O de todo o seu coração, com toda a sinceridade.
Lm 2:11 - As lágrimas de Jeremias eram sinceras e cheias de compaixão. A tristeza não significa que não tenhamos fé ou forças. Não há nada de errado em chorar - o próprio Senhor Jesus sentiu tristeza e até mesmo chorou (Jo 11:35).
 Como reagimos à destruição de nossa sociedade e à degradação moral? Isto pode não ser tão óbvio como um exército inimigo invasor, mas a destruição é igualmente certa. Nós, também, devemos ficar profundamente comovidos quando vemos a decadência moral à nossa volta.
Lm 2:14 - Havia falsos profetas em todas as partes, nos tempos de Jeremias. Eles transmitiam mensagens falsificadas e enganadoras. Enquanto Jeremias advertia o povo a respeito da destruição que viria e do longo cativeiro, os falsos profetas diziam que estava tudo bem e que o povo não precisava temer nada. Todas as palavras de Jeremias se concretizaram, porque ele era um verdadeiro profeta de Deus (Jr 14:14-16).
Hoje em dia não é diferente e por isso devemos sempre tomar cuidado com aqueles que falam ‘em nome do Senhor’. Se você ouvir de um pregador muito mais a palavra: eu e não Deus. Desconfie. O ‘eu declaro’, ‘eu falo’, ‘eu profetizo’, eu libero’ e inúmeros outros jargões utilizados não são falados nem pelos apóstolos e são bem possíveis de que não seja Deus quem disse nem ordenou; pois, Ele pode nem ter sido consultado.
Lm 2:19 – O sofrimento das pessoas e seu pecado deveria ter-lhes levado ao Senhor, chorando e pedindo perdão. Somente quando nossos corações soberbos e independentes forem quebrantados pelo pecado, é que Deus virá em nosso resgate.
Apenas lamentar o fato de sofrer as consequências do pecado não traz perdão. Mas se clamarmos a Deus, em arrependimento, Ele nos perdoará.
Lm 3:1 - No texto original hebraico, os quatro primeiros capítulos do livro de Lamentações são poemas acrósticos. Cada versículo de cada capítulo começa, sucessivamente, com uma letra do alfabeto hebraico. Lm 3 tem 66 versículos, em vez de 22, porque é um triplo acróstico: os três primeiros versículos começam com a primeira letra do alfabeto hebraico, os três seguintes com a segunda, e assim por diante. Esta era uma forma típica de poesia hebraica. Outros exemplos de acrósticos são SI 37; 119; 145; Pv 31:10-31.
Lm 3:21-23 - Jeremias viu um raio de esperança em meio a todo o pecado e tristeza que 0 rodeava: “As misericórdias do Senhor [...] não têm fim. Novas são cada manhã; grande é a tua fidelidade”. Deus responde de bom grado, com ajuda, quando lhe pedimos.
Talvez haja algum pecado em sua vida que você pensa que Deus não iria perdoar. O amor constante de Deus e sua misericórdia são maiores do que qualquer pecado, e Ele promete perdão.
Lm 3:23 - Jeremias conhecia, por experiência própria, a fidelidade de Deus. Deus havia prometido que a punição seria o resultado da desobediência, e assim aconteceu. Mas Deus também havia prometido restauração futura e bênção, e Jeremias sabia que Deus também cumpriria essa promessa. Confiar na fidelidade de Deus todos os dias nos dá confiança em suas grandes promessas para o futuro.
Lm 3:27-33 - Submeter-se ao “jugo [...] porquanto Deus o pôs” significa submeter-se de bom grado à disciplina de Deus e aprender o que Ele quer ensinar. Isto envolve vários fatores importantes: (1) silenciosa reflexão sobre o que Deus deseja; (2) humildade penitente; (3) autocontrole diante das adversidades; e (4) confiante paciência, confiando que o divino Mestre trará lições de amor a nossas vidas.
Deus tem lições de longo prazo e de curto prazo para você, agora mesmo. Você está fazendo sua lição de casa?
Lm 3:30 - Este chamado para “dar a [outra] face” nos lembra de que, às vezes. Deus quer que soframos críticas e maus tratos por causa dos seus propósitos. Jesus ensinou seus seguidores a dar a outra face (Mt 5:39), e exemplificou isto ao máximo, pouco antes de sua crucificação (Mt 27:27-31; Lc 22:64; Jo 18:22; 19:3).
Mas isto nunca deve ser usado para justificar o contínuo sofrimento por causa de maus tratos infligidos por um cônjuge ou por qualquer pessoa. É uma instrução para absorver a violência sem revidar, e não uma instrução para permanecer indefinidamente como vítima em uma situação de violência.
Lm 3:39-42 - Os pais disciplinam os filhos para produzirem um comportamento correto. Deus disciplinou Judá para produzir um modo de vida correto e uma adoração genuína.
Não devemos nos queixar de disciplina corretiva ou instrutiva em nossas vidas, mas aprender com ela, confiando em Deus e estando dispostos a mudar. Devemos permitir que a correção de Deus produza, em nossa vida, o tipo de comportamento que O agrada.
FONTES: BICEAP + EPESE
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sofiaberninimangeon · 4 years
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"Maria, é o porto dos que naufragam, consolo do mundo, resgate dos cativos, alegria dos enfermos"
( Santo Afonso Maria de Ligório )
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xexeumissoes · 4 years
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“VÁ E NÃO PEQUES MAIS.”
           Conheci uma liderança religiosa que, a despeito de sua fé cristã, coibiu – à sorrelfa, nos bastidores – a visitação de prostitutas e travestis em SUA denominação (ingenuamente, eu acreditava que ela pertencia a Jesus Cristo). Do pouco que logrei entender, sua maior preocupação era a de que irmãos pudessem se escandalizar, mormente, pela vestimenta indecente desses perdidos das ruas.
           Vez outra, minha credulidade transitava no chamado de nos tornarmos pescadores de homens, sendo sal e luz para os cativos das trevas. O resgate, portanto, não se daria por um moralismo excludente, mas sim por um convite a uma gradual santificação (precipuamente aos filhos pródigos, ainda desencontrados do Bom Pastor). E isso é um processo, poucos deixarão automaticamente os seus vícios ao passarem pela porta de uma igreja. Por conseguinte, precisamos de tempo e dedicação como instrumentos da metanoia evangélica.
           Em meu íntimo, a igreja deixou de ser um encontro dos melhores da sociedade local, para se tornar uma celebrativa lavanderia de almas.
           Eu coordeno um ministério –cada vez mais debilitado, com pesar eu reconheço- para evangelização nas ruas de Ijuí, voltado aos relegados das igrejas (leia-se prostitutas e travestis). Sempre os tratei com respeito e sincero interesse por suas tragédias. Então, ironia do destino, uma jovem prostituta executiva foi morar à porta em frente ao nosso apartamento.
           Ladeados por sutilezas como “disque-puta”, para total aborrecimento meu e de minha esposa, somos compelidos a suportar a “sonoplastia” dos programas diários, estranhos pelos corredores - muitos deles casados; estacionando os seus veículos, alguns com logomarcas de empresas durante o expediente, na garagem dos condôminos - e uma vulgaridade sem comparativos.
           E assim caiu em nosso colo a desconfortável ponderação: além de uma série de aborrecimentos rotineiros, o que difere a nossa repulsa a essa vizinha daquela rejeição de outras meretrizes pelas igrejas? Estamos disfarçando aqui uma hipocrisia? De imediato, além da debochada recusa da moça ao convite bíblico (tentamos em diversas ocasiões uma aproximação cristã), certifico em defesa própria que, da nossa parte, jamais abdicamos da noção basilar de respeito ao espaço do outro – claro que essa empatia civilizatória não nos foi recíproca.
           Seja como for, ainda não temos um veredicto no tribunal de nossas consciências. Por ora, lutamos para não sucumbirmos ao farisaísmo ou indiferença. Continuamos a orar para que sejamos melhores seres humanos renascidos. Pois não nos conformamos com a espiral da injustiça, como agentes do Reino que já começa neste lado da eternidade.
           Shalom!                         Irmão Cleberton
Apoio:  lanternasdecristo.webnode.com
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defesadaverdade · 4 years
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Redenção — Cosmovisão #4
Cosmovisão cristã com Rev. Heber de Campos Jr. Mensagem completa: Clique e assista no YouTube Texto inicial: Ezequiel 16.15–22
O primeiro texto apresenta Cristo como cabeça da criação e da redenção. Estas duas estão conectadas: redenção é resgate do que estava cativo, restauração do que foi estragado. As coisas são dele duas vezes: porque ele fez e ele comprou.
O segundo mostra duas analogias: sal, feito para preservar a carne para não apodrecer; e luz, em local visível para que glorifique a Deus. Veremos como estes se conectam com redenção mais à frente.
Ímpios falam de redenção o tempo todo. Todos tem um conceito do mundo ideal, e que o mundo real não é bom como o ideal. E ele imagina soluções para isso. Ideal, realidade e soluções são equivalentes a criação, queda e redenção.
Redenção é algo comum ao nosso redor. Publicitários que destacam soluções para problemas do dia a dia; histórias do cinema e a jornada do herói, descobre-se algo ruim sobre si ou a situação e busca-se a melhoria, final feliz, redenção; movimentos sociais dizem que há oprimidos que devem se revoltar contra os opressores.
Redenção é a área em que o homem mais fica distante da verdade de Deus. É possível pensar parecido em termos de criação e queda, mas erram feio na redenção, na solução. Logo, é a área que mais precisamos da revelação divina.
Surge frequentemente o rearranjo de ídolos. Se você se sente pra baixo é porque não está se aceitando, gostando de si mesmo. Parece trazer solução porque traz um certo bem estar.
1. Abrangência bíblica de redenção
Se o pecado trouxe consequências tanto para nós quanto para a criação, a redenção precisa ser tão ampla quanto a queda.
Ela afeta pessoas em sua inteireza, desde a alma até o corpo, e também seu habitat. Relembre Cl 1 que foi lido: Cristo reconcilia consigo todas as coisas.
A Bíblia começa com um Deus que criou céus e terra e termina com o Deus que criará novos céus e nova terra.
Precisamos corrigir alguns conceitos.
A redenção não é só para a alma, o corpo não é um invólucro qualquer. Não há redenção sem ressurreição do corpo. Morte não é algo natural, é maldição: o natural é corpo estar unido com a alma. Quem morre experimenta a benção de estar com Cristo mas também a maldição de voltar ao pó, pois as coisas ainda não estão totalmente restauradas. A salvação é restauração de todas as coisas. Cristo deu vislumbres disso ao fazer milagres: por um breve momento ele suspendia os efeitos do pecado.
Redenção não é Deus fazer tudo do zero. Novos céus e nova terra não é no sentido de antes inexistente, mas de renovado. Cristo não é só criador, mas redentor: ou ele não conseguiria recuperar o que foi perdido ou seria apenas visto como criador.
Redenção não é uma volta no relógio histórico para o início. Vai-se para um estado que o primeiro paraíso não teve. Como? Jesus é o perfeito cumpridor e restaurador dos três mandatos: a) da vontade do Pai, restaurando nosso relacionamento com Deus; b) do amor ao próximo, restaurando relacionamentos mútuos na ceia do Senhor onde pessoas de todo tipo se reúnem; c) o cultural: Hb 2.5-9 aplicado a Jesus Cristo, aquele que tem total domínio sobre a criação, mas ainda não está manifesto.
Cristo não morreu só pra te salvar. Isso é verdadeiro, mas não é a única coisa. Tem algo muito maior envolvido.
2. Proposta de reforma
Na empolgação com o tema, o linguajar corre o risco de ser questionável. Muitos querem transformar o país numa linguagem triunfalista. Mas isso é utópico e exagerado, confundindo o crente fazendo-o achar que isso é sua missão. Podemos fazer isso em certa medida, mas não temos condições de transformar.
Na Bíblia, redenção é um ato divino, não é o homem nem a igreja em nome de Jesus. O que somos? Somos sal da terra: retardando o apodrecimento do que já está nesse caminho. Mas sal não transforma carne podre em carne boa. No contexto familiar, Paulo em 1Co 7.14-16 mostra que um dos cônjuges, sendo crente, separa a família de más influências, a purificando, mas não pode salvá-los.
Redenção nunca retrocede. Nossas obras e influências são reversíveis, não permanentes. A redenção de Deus é progressivamente certa.
Qual nosso papel? Reforma. Não é eterna, precisa ser refeita de tempos em tempos, pois tudo se degrada (2ª lei da termodinâmica). É o que está ao nosso alcance. Precisamos tentar manter as coisas no eixo continuamente. Igreja reformada está sempre se reformando. Redenção é mais do que boas ações na esfera pública também.
3. Nossa postura com relação à cultura
Ter postura crítica, com discernimento. At 17.16 tem um exemplo disso: Paulo estava na cidade encantadora de Atenas mas não desligava o radar. Podemos enxergar de forma realista que ainda há beleza em coisas que estão em um caminho mau.
Devemos participar muito mas com pouca expectativa de mudança durável. Não ser separatista (nem aí) nem ativista (quer mudar tudo). Devemos apenas apresentar TESTEMUNHO, para que os homens vejam a glória do Pai. Isso vem naturalmente ao exercer o discernimento.
4. Renovação progressiva
Devemos ter uma atitude de santificar (interno) antes de consagrar (externo). Consagrar, no AT, era uma lição física para uma realidade espiritual. Muitos pensam que o poder está no “consagrar”, uma oração para dedicar uma loja que será aberta, casar na igreja para ter benção mas não está nem aí para Deus, como se água benta tivesse poder.
Essa santificação acontece por meio de renovação progressiva. Reforma não derruba tudo e começa do zero. É como correr uma maratona e não 100 m.
Esta postagem é resultado das anotações feitas a partir da palestra do Rev. Heber Carlos de Campo Jr no PV Caldas Temporada Inverno 2018. Recomendamos que assista completo no YouTube.
Parte 5 em breve…
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mrluxi · 5 years
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Uma nova visão
É interessante como a história passa uma imagem passiva dos negros escravizados , como se não houvesse resistência ou eles simplesmente​ aceitassem tudo tranquilamente , até a questão dos quilombos é deixada de lado , como se fosse um clube de refugiados e uma salvação para os cativos .
Mas tem uma parte muito mais complexa nessa história mostrada no livro Brasil uma biografia , que traz uma nova visão pra questão de dos escravizados.
A primeira e mais interessante é que eles não aceitavam de jeito nenhum​ sua situação , havia muitas rebeliões, das mais violentas e mais sangrentas , claro que muitas vão ser reprimidas, mas o que devemos entender é que essas revoltas não eram um caso isolado , eram generalizada , expalhada por todo território . Uma das mais impressionantes foi a revolta de Malês , que teve intuito religioso por trás de dominou grande parte do território .
Outro aspecto importante é entender a questão dos quilombos , no máximo passa por nossas mentes que era apenas um lugar onde os negros ficavam para se esconder , mas o Quilombo era uma sociedade , muitas vezes multicultural , onde negros vindos de diferentes partes da África se encontravam e dividiam sua cultura , seu conhecimento . Era o Quilombo também responsável pelas revoltas , resgates ele era em si uma comunidade organizada .
Mas por que ignoramos esses fatos ? Por que não tomamos mais conhecimento sobre a questão do negro no Brasil ? A resposta é simples , aqueles que escreveram a história do Brasil queriam esconder a questão do negro, o negro não tinha espaço na sociedade , vai demorar muito até que aqueles que escreviam a cultura brasileira vai buscar no negro e no mestiço uma imagem nacional , mas vão com isso ignorar sua história e suas origens . É o negro que vai construir o Brasil é ele também que vai moldar a cultura popular e sua história deve ser escrita e ouvida .
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santaluziagard · 5 years
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16ª Semana do Tempo Comum – Quinta-feira
Primeira Leitura: 2Cor 4,7-15
Leitura da Segunda Carta de São Paulo aos Coríntios.
Irmãos, trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este poder extraordinário vem de Deus e não de nós. Somos afligidos de todos os lados, mas não vencidos pela angústia; postos entre os maiores apuros, mas sem perder a esperança; perseguidos, mas não desamparados; derrubados, mas não aniquilados; por toda a parte e sempre levamos em nós mesmos os sofrimentos mortais de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossos corpos. De fato, nós, os vivos, somos continuamente entregues à morte, por causa de Jesus, para que também a vida de Jesus seja manifestada em nossa natureza mortal. Assim, a morte age em nós, enquanto a vida age em vós. Mas, sustentados pelo mesmo espírito de fé, conforme o que está escrito: “Eu creio e, por isso, falei”, nós também cremos e, por isso, falamos, certos de que aquele que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitará também com Jesus e nos colocará ao seu lado, juntamente convosco. E tudo isso é por causa de vós, para que a abundância da graça em um número maior de pessoas faça crescer a ação de graças para a glória de Deus. – Palavra do Senhor.
Salmo: 125
— Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.
— Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.
— Quando o Senhor reconduziu nossos cativos, parecíamos sonhar; encheu-se de sorriso nossa boca, nossos lábios de canções.
— Entre os gentios se dizia: “Maravilhas fez com eles o Senhor!” Sim, maravilhas fez conosco o Senhor, exultemos de alegria!
— Mudai nossa sorte, ó Senhor, como torrentes no deserto. Os que lançam as sementes entre lágrimas, ceifarão com alegria.
— Chorando de tristeza sairão, espalhando suas sementes; cantando de alegria voltarão, carregando os seus feixes!
Evangelho: Mt 20,20-28
Naquele tempo, a mãe dos filhos de Zebedeu aproximou-se de Jesus com seus filhos e ajoelhou-se com a intenção de fazer um pedido. Jesus perguntou: “O que tu queres?” Ela respondeu: “Manda que estes meus dois filhos se sentem, no teu Reino, um à tua direita e outro à tua esquerda”. Jesus, então, respondeu-lhes: “Não sabeis o que estais pedindo. Por acaso podeis beber o cálice que eu vou beber?” Eles responderam: “Podemos”. Então Jesus lhes disse: “De fato, vós bebereis do meu cálice, mas não depende de mim conceder o lugar à minha direita ou à minha esquerda. Meu Pai é quem dará esses lugares àqueles para os quais ele os preparou”. Quando os outros dez discípulos ouviram isso, ficaram irritados contra os dois irmãos. Jesus, porém, chamou-os e disse: “Vós sabeis que os chefes das nações têm poder sobre elas e os grandes as oprimem. Entre vós não deverá ser assim. Quem quiser tornar-se grande, torne-se vosso servidor; quem quiser ser o primeiro, seja vosso servo. Pois, o Filho do Homem não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida como resgate em favor de muitos”. – Palavra da Salvação.
Reflexão:
“Vós bebereis do meu cálice”.
Hoje, dia em que celebramos a festa de São Tiago, Apóstolo, temos a oportunidade de ouvir a passagem do Evangelho que nos apresenta a visão de Jesus sobre os nossos desejos de superioridade. Por vezes, o serviço que prestamos às nossas comunidades de fé, aos necessitados, ao nosso próximo, enfim os gestos de caridade que fazemos, não são verdadeiramente provocados pelo seguimento de Jesus, mas são simplesmente um desejo de nos mostrarmos superiores e de sermos considerados bondosos. Renunciemos às aparências. Sigamos o exemplo do Mestre e bebamos do cálice que Ele bebeu. Sejamos capazes de nos doar de forma gratuita. Deixemos que nossa vida seja consumida pelo bem do próximo.
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ept-evangelinemay · 3 years
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𝐃𝐑𝐔𝐍𝐊𝐄𝐍 𝐆𝐀𝐑𝐃𝐄𝐍 ; Evangeline&Niklaus
𝗽𝗹𝗼𝘁: drunken garden
𝘄𝗶𝘁𝗵: niklaus
𝗱𝗮𝘁𝗲: 25.10.2021
Assombrações vagarem de tempos em tempos na vida da feiticeira já não era um temor. De fato, Evangeline esbanjava mais soberba do que, idealmente, uma experiência centenária como outras que partilhavam do manejo místico - afinal, sequer havia atingido os três dígitos de vivência. Independente da visão egocêntrica explorava seus dias na biblioteca da cidade, em especial numa sessão enfeitiçada por ela onde estudava encantamentos proibidos e possibilidades do resgate da antiga magia. Seus dias e noites corriam dessa forma; longe de indesejados e perto de seu objetivo.
Mas, após longas reclusões de erudição, o véu escuro que cobriu a cidade em pontos estrelados naquela sexta-feira, atraiu a atenção da feiticeira para um evento esperado por todos, somente naquela noite que permitiu ansiar da mesma forma como a maioria detestável que povoava a cidade. E claro, algumas doses de qualquer mistura forte o suficiente para deixá-la longe de si mesma. As batidas exageradamente altas conduziam a velocidade do coração, os calafrios iam e viam na mistura controversa de quente e frio. Os pés não paravam, assim como o quadril que ondulava de um lado para o outro, raptada pelo som sequer as pálpebras se moviam porque tudo que se importava era flutuar com o som.
Enfrentava demônios, arcanjos e suas leis, mas aos fantasmas do passado sequer entregava a mínima chance de sua atenção. Neste ínterim, a sorte lhe faltou com Niklaus e seu sussurro afiado feito às presas que delineiam a região dos caninos. A reação era resguardada para os pensamentos muito embora o seu corpo se tornasse duro e estático, podia gelar-se se não fosse o sentimento irritadiço que subia lhe subia à garganta, como se os shots ingeridos voltassem em refluxo - mas era pior e específica, a exata resposta do organismo ao tratar do vampiro.
Contraiu o maxilar, aguardando a saliva infestar a cavidade da boca para proferir qualquer enxote para a presença desprezada e quando os lábios desejaram se expandir, os gritos de êxtase a convidaram para se atentar ao que acontecia. A visão turva com a mistura de movimentos ao seu redor e milhares de pétalas pairando pelo salão para que finalmente pudesse interessar-se pela cor de sangue. Segurou a singela pétala, sentindo a pressão do tato de Niklaus contra sua cintura, mas sequer o suficiente para tirá-la de seu foco com a rosa. Inspirou fundo e devagar, o suficiente para que os olhos tombassem mais uma vez antes de ser tomada para longe dali.
A pétala fugiu dos dedos finos de Evangeline, a testa franzida demonstrava os pensamentos ganhando força e o calor percutindo pela derme. Engoliu a seco, sendo atraída ao contato de alguém que sequer se interessava, o gosto que impregnava a boca era de aversão que lutava contra a excitação carnal que se desenvolvia a cada passo para longe dali. O som se tornando baixo, a respiração de Niklaus contra os fios da feiticeira e o silêncio cativo do que quer que estivesse a domando desde que as rosas os rodearam.
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andreleaoeocaos · 3 years
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Sobrevivente
Avançando sobre os dias entre os dilemas de minhas vozes se alimentando de ilusões e disciplina cativo de mim e dominado por mim amando a mim e precisando de mim. Exposto a ventos violentos ao sol mais forte vivendo na bênção do isolamento sem resgate nas entranhas do meu mundo perdido desbravando trilhas selvagens caçando feras vivendo meu legado.
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bilgates · 3 years
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História apagou o quanto os africanos escravizados enriqueceram o Brasil, diz Laurentino Gomes
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Autor diz que não é possível entender o Brasil sem entender a escravidão, tema de seu novo livro: “Quando você mergulha de fato na história, você vê que as pessoas escravizadas são protagonistas”, diz. ‘A escravidão é o assunto mais importante da história do Brasil’, afirma Laurentino Gomes Divulgação Cerca de 2 milhões de pessoas foram arrancadas de suas terras na África, marcadas a ferro quente, embarcadas em navios, e comercializadas como se fossem produtos no Brasil ao longo de 100 anos. Não à toa, esse movimento deixou profundas cicatrizes na sociedade brasileira até hoje, mas, mesmo com tamanha importância, ainda é insuficientemente discutido. “A escravidão é o assunto mais importante da história do Brasil, sem ela você não consegue entender nenhum acontecimento histórico”, diz Laurentino Gomes, sete vezes ganhador do Prêmio Jabuti de Literatura. Prestes a lançar a segunda edição de uma trilogia sobre a escravidão no Brasil, Gomes conversou com a BBC News Brasil sobre o tema. Para o autor, que também já escreveu outros três best sellers sobre a história do Brasil, a escravidão não é assunto apenas para livros de história ou museus, mas ainda se demonstra na realidade do país em pleno século 21. Força-tarefa resgatou 942 pessoas em situação análoga à escravidão no Brasil em 2020 “A escravidão está nos indicadores sociais até hoje. Há um abismo entre números referentes ao Brasil branco e o Brasil negro, além do racismo, que é como uma ferida que fica abrindo a toda hora”, afirma. “A contribuição dos africanos é enorme, não só do ponto de vista econômico, mas na formação do caráter, do comportamento, das crenças religiosas, da culinária, da música, da dança, do jeito de as pessoas se relacionarem umas com as outras; eu diria que a raiz disso é africana”, conta. MG: Mais de 80 trabalhadores em condições análogas à escravidão são resgatados em lavoura de milho em Paracatu PA: Seis trabalhadores em regime análogo à escravidão são resgatados em Novo Progresso RJ: Idosa é resgatada em situação análoga à escravidão; patrões não pagaram salário por 41 anos, diz força-tarefa SP: ‘Quero ir para casa’, diz mulher encontrada em trabalho análogo à escravidão em Pedregulho O livro Escravidão – Da corrida do ouro em Minas Gerais até a chegada da corte de Dom João ao Brasil concentra-se entre 1700 e 1800, auge do tráfico negreiro no Atlântico, motivado pela descoberta das minas de ouro e diamantes em território brasileiro e pela disseminação, em outras regiões da América, do cultivo de cana-de-açúcar, arroz, tabaco, algodão e outras lavouras e atividades de uso intensivo de mão-de-obra africana escravizada. Segundo livro da trilogia sobre escravidão no Brasil, livro concentra-se entre 1700 e 1800, auge do tráfico negreiro no Atlântico Divulgação “As pessoas mais ricas do Brasil no final do século 18 não eram senhores de engenho, barões do café, já não eram mais os mineradores de ouro e diamante, mas sim os traficantes de escravos. A compra e venda de pessoas se tornou o maior negócio do Brasil e do mundo nessa época”, afirma. De acordo com o autor, para além da influência social marcante, os negros escravizados também auxiliaram o desenvolvimento econômico do país, contribuindo com a tecnologia necessária para a descoberta e exploração das minas de ouro e diamantes em território brasileiro. ‘No Brasil do século 18 ocorrem coisas muito importantes. A primeira é que a escravidão se torna algo banal e corriqueiro’, diz escritor Arquivo nacional/Domínio público “A própria tecnologia de mineração de Minas Gerais aparentemente veio da África e não da Europa. Os portugueses sabiam fazer açúcar, mas não sabiam garimpar ouro e diamante. Quem sabiam eram os africanos, que conheciam essas tecnologias muito bem”, afirma. “Isso muda bem a visão da escravização e da própria construção do Brasil. A tecnologia e o conhecimento que permitiram a construção do Brasil e de seus muitos ciclos econômicos eram africanos.” Apesar da importância desse acontecimento histórico para a formação do Brasil atual, a história ainda é pouco contada pelo ponto de vista dessas pessoas escravizadas, pois há um processo de apagamento histórico da contribuição dos africanos ao país. Escravizados urbanos coletando água no Brasil da década de 1830 Johann Moritz Rugendas/Slavery Images` “Esse projeto de apagamento se reflete nos livros de história, livros didáticos, como se a construção do Brasil fosse exclusivamente branca e europeia e todos os demais agentes fossem autores secundários. Quando você mergulha de fato na história da escravidão, você vê que, na realidade, essas pessoas escravizadas são protagonistas”, disse. Segundo Gomes, a imagem de uma escravidão mais sútil e benévola ao cativo por aqui, forjando uma identidade brasileira de gente pacífica, ordeira e honesta, é uma construção imposta pelo Estado e não corresponde à realidade da época. “A característica principal da escravidão era a violência”, diz. Confira a entrevista de Laurentino Gomes à BBC News Brasil: BBC News Brasil – Você vendeu milhões de livros sobre a história do Brasil. Por que se dedicar agora ao recorte da escravidão? Laurentino Gomes – Escrever sobre escravidão é resultado de um aprendizado sobre o Brasil que fui acumulando ao longo da primeira trilogia. É como se fosse um resultado natural e óbvio desse primeiro trabalho. Nos primeiros livros, eu procurei entender e descrever o Brasil em relação à formação de um Estado nacional brasileiro, ou seja, como que o Brasil se organizou do ponto de vista legal, institucional, administrativo, burocrático, desde a chegada da corte ao Rio de Janeiro, em 1808, até a proclamação da República, em 1889. Ali eu consegui ter uma noção bastante precisa sobre as características do Brasil. Mas me dei conta que tinha uma dimensão mais profunda para entender o que chamamos de identidade nacional brasileira, que são as raízes africanas e a escravidão. Escritor Laurentino Gomes explica a origem do racismo no mundo A escravidão é o assunto mais importante da história do Brasil: você não consegue entender nenhum acontecimento histórico, desde a chegada de Pedro Álvares Cabral e a imediata escravização dos índios, passando pelo ciclo do açúcar, do ouro, do diamante, do tabaco, do algodão, do arroz, do café, ou seja, a construção das cidades históricas, do Barroco mineiro, a marcha em direção ao oeste amazônico, sem estudar a escravidão. O Sérgio Buarque de Holanda defende uma tese muito curiosa, de que o Brasil não estava preparado para a independência e preferia continuar como Reino Unido de Portugal e Algarves. Mas nesse período há um sentimento de medo que funciona como um motor do processo de independência, pois a elite brasileira percebeu que o Brasil poderia mergulhar em uma guerra civil republicana, como acontecia na América espanhola. A longa viagem de Dom Pedro 1º que culminou na Independência do Brasil Nessa hipótese, como o Brasil não tinha forças armadas, os caciques regionais lutariam entre si, e teriam que armar seus escravos. Esses escravos armados, imbuídos de ideias libertárias que sopravam da Europa e EUA, poderiam reivindicar a liberdade, exatamente como ocorreu no Haiti. Ou seja, o Brasil poderia resultar em uma fragmentação nacional e em meio a uma guerra étnica. Isso fez com que a elite, para preservar seus interesses, se congregasse ao redor do herdeiro da Coroa portuguesa, rompesse o ciclo com Portugal, mas mantivesse a estrutura social vigente. A independência não acabou com o analfabetismo, com o latifúndio, etc. Cito esse exemplo para mostrar que você não consegue entender o Brasil sem observar a escravidão. A escravidão é um assunto presente no Brasil de hoje. BBC News Brasil -No primeiro livro você se dedica a oferecer um foco sobre a África. Por que o segundo tem um olhar sobre o Brasil? Gomes – Existe uma mudança importante de foco geográfico entre os dois livros. O primeiro começa pela África pela razão óbvia que, para estudar escravidão no Brasil, você precisa olhar para a África. Que continente era esse com milhares de línguas, etnias e povos? Como era a própria escravidão na África antes da chegada dos portugueses? As rotas do tráfico islâmico cruzando o deserto do Saara, feiras organizadas, ou seja, qual é a origem desses milhões de seres humanos que foram arrancados de suas raízes, marcados a ferro quente, embarcados em navios negreiros e leiloados em praça pública? Então por isso o primeiro volume tem como cenário a África. O segundo, que tem como recorte cronológico o século 18, só poderia ter como cenário o Brasil. É o auge do tráfico negreiro no Atlântico, no período de apenas 100 anos entram no Brasil dois milhões de pessoas escravizadas, que é um terço do total que veio ao continente americano, que compreende seis milhões de pessoas. ‘A escravidão no século XVII se consolidou como o maior negócio do mundo, envolvendo milhares de pessoas’, afirma Gomes Arquivo nacional/Domínio Público No Brasil do século 18 ocorrem coisas muito importantes. A primeira é que a escravidão se torna algo banal e corriqueiro. Gosto de um exemplo que chegou a tal a ponto que em um museu de Belo Horizonte tem balança de pesar queijo, farinha, boi e uma de pesar gente antes de leilões públicos – o que mostra o quanto a escravidão se tornou algo corriqueiro no Brasil. Pela descoberta do ouro e diamantes veio uma onda, um tsunami negro da África para alimentar esse comércio. Nesse período, a população brasileira se multiplicou por dez. Há uma corrida de aventureiros, gente de todos os locais do mundo, e o Brasil dobra de tamanho, já que até meados do século 17 o território oficial da América portuguesa estava delimitado pelo Tratado de Tordesilhas, mas o Tratado de Madri, de 1750, reconhece o tamanho efetivo do Brasil e o país dobra de tamanho. E, por isso, é o foco do segundo e do terceiro livro, que pretendo lançar no ano que vem. BBC News Brasil – Como era, de forma geral, a vida dos africanos escravizados no Brasil? Gomes – Com a corrida do ouro e do diamante e a ocupação do interior do Brasil, houve uma inflação no preço dos africanos escravizados. Então, da mesma forma que houve uma corrida pelas pedras preciosas, houve uma corrida por gente escravizada na África, com os preços disparando. Oitenta por cento de todas as viagens de navios negreiros foram feitas a partir do começo do século 18 até o século 19. A característica principal da escravidão era a violência. Essas pessoas eram arrancadas de suas raízes africanas, compradas e vendidas em entrepostos, castelos e fortificações que ficavam no litoral da África, marcadas a ferro quente, embarcadas em um porão de um navio negreiro, leiloadas em praça pública em Salvador, Recife e outros portos, e aí seguiam em comboios para as minas de ouro, fazendas e para as cidades. Ou seja, o principal mecanismo de controle era a violência. O escravo que fugisse era marcado com ferro quente, com a letra F no peito ou sobre o ombro, poderia ter a orelha cortada. Foi discutido na Câmara, em Mariana (MG), a possibilidade de cortar o tendão de Aquiles para quem fugisse mais de uma vez. Muita gente morreu. O trabalho era horroroso. Na mineração nos leitos dos rios, os escravos passavam doze, 14 horas mergulhados em águas geladas, muitos morriam. Depois que acabou esse tipo de garimpo, eles tinham que se enfiar em buracos na terra para achar os veios de ouro subterrâneo, e como era um espaço muito apertado, muitas crianças eram usadas neste trabalho devido à baixa estatura. Neste trabalho, muita gente morria por desmoronamento, excesso de peso, doenças pulmonares dos resíduos, poeira e umidade. O trabalho era muito difícil, mas em Minas Gerais também surge a chamada escravidão urbana, ou seja, de serviço, comércio, de fornecimento de alimentos, que mudou a paisagem escravista, dando mais mobilidade aos escravos. (Isso) deu um papel de destaque para as mulheres, favoreceu o desenvolvimento das irmandades religiosas, deu mais chances de alforria, pois o escravo em ambiente urbano poderia fazer trabalhos extras e talvez comprar a própria liberdade, o que vai mudando o escravismo brasileiro, inclusive alguns participaram da construção do barroco mineiro, como escultores, pintores, etc. BBC News Brasil -Para além desse contexto social, a escravidão também era uma política econômica. Como a economia brasileira se organizava em torno da exploração? Gomes – A escravidão no século 17 se consolidou como o maior negócio do mundo, envolvendo milhares de pessoas para além das pessoas escravizadas, como compradores e vendedores dos dois lados do Atlântico, a tripulação dos navios, fornecedores de crédito, armadores, fabricantes de mercadorias, de armas etc, na Europa, na Índia, na América, na própria África. Isso vira um negócio equivalente hoje à indústria do automóvel ou do petróleo, ou seja, uma coisa gigantesca. Isso valia também para o Brasil. As grandes riquezas, as pessoas mais ricas do Brasil no final do século 18 não eram senhores de engenho, barões do café, já não eram mais os mineradores de ouro e diamante, mas sim eram os traficantes de escravos. A compra e venda de pessoas se tornou o maior negócio do Brasil e do mundo nessa época. Pessoas escravizadas trabalham em uma plantação de café no Brasil The New York Public Library via BBC A escravidão se tornou um fato natural da vida, quase que inquestionável nessa época. O abolicionismo só surgiria na Inglaterra e nos EUA no final do século 18. Até então, todo mundo aceitava a escravidão, inclusive negros que, depois de alcançar a alforria, compravam escravos, como o caso mais famoso, a Xica da Silva, que nasceu escrava e se casou com o contratador de diamantes João Fernandes, conquistando a alforria, e se tornou uma grande dama da sociedade da atual Diamantina. No final da vida, ela era dona de um enorme plantel de escravos. BBC News Brasil -A religião também aparece como forte fator de controle sobre os cativos. Quão importante foi a participação da Igreja Católica no processo de escravidão dos africanos em solo brasileiro? Gomes – [O Brasil] era uma colônia carola de sacristia, em que toda a vida social era regida por dias santos, feriados, procissões, missas, vias sacras, e é interessante pois há uma grande contradição. Você tem uma igreja que se compromete a catequizar os negros africanos com a mensagem do evangelho da misericórdia, do amor, do acolhimento, mas essa mesma mensagem é deturpada e usada para justificar a escravidão. No primeiro volume, eu mostro como as bulas papais, os sermões dos padres jesuítas, tratados filosóficos a partir do século 14 serviram como alicerce para essa ideologia escravista, ao dizer que os africanos eram pessoas inferiores, eram selvagens, praticantes de religiões demoníacas e, portanto, a escravidão era boa para eles. Há um sermão famoso que diz que os escravos deveriam agradecer Nossa Senhora do Rosário pela oportunidade de vir ao Brasil em um navio negreiro, já que isso era a oportunidade de se incorporar a uma suposta sociedade mais avançada, que era católica e europeia. Tem um historiador americano chamado Donald Ramos que mostra que a Igreja foi um importante elemento de controle social dentro do sistema escravista, pois ela dava oportunidade ao escravo de se incorporar dentro dessa atividade social participando de irmandades religiosas das igrejas, participando de procissão, batizando, casando seus filhos, participando de cerimônias fúnebres, etc. Isso deu ao escravo um status social diferenciado dentro da sociedade portuguesa nos trópicos, embora ele continuasse cativo, então isso era um papel como se fosse uma válvula de escape contra a violência do cativeiro, do pelourinho e da senzala. BBC News Brasil – Nas cidades históricas de MG, principal território onde a mão de obra escrava foi utilizada, pouco se fala sobre a escravidão. A história ainda é contada pelo ponto de vista da Igreja e elite financeira. Acha que esse recorte pode mudar no país? Gomes – Eu acho que sim. Eu fiz um capítulo chamado de o herói invisível, sobre um personagem curiosíssimo, ninguém sabe o nome, quem era, onde nasceu ou onde morreu. O único registro sobre ele o descreve como um mulato vindo do Paranaguá (PR), onde havia uma mineração mais rudimentar, e teria achado ouro em Minas Gerais. Ele salvou a glória de Portugal, que estava seriamente abalada no século 18, depois da guerra contra os holandeses e da União Ibérica. Isso muda bastante a narrativa, pois pela historiografia ufanista brasileira esse protagonismo caberia aos bandeirantes, como Fernão Dias Paes Leme, Borba Gato, que entraram pelo sertão, alargaram fronteiras, descobriram ouro, diamantes, etc, portanto uma história branca e do colonizador. A própria tecnologia de mineração de Minas Gerais aparentemente veio da África e não da Europa. Os portugueses sabiam fazer açúcar, mas não sabiam garimpar ouro e diamante. Quem sabiam era os africanos, que conheciam essas tecnologias muito bem na costa do Ouro ou costa da Mina, nos atuais Togo, Costa do Marfim e Gana. Essa tecnologia de achar ouro veio da África. ‘Os traficantes e seus fornecedores não eram bobos, sabiam da especialização e o preço variava de acordo com o seu conhecimento tecnológico na própria África’, detalha Gomes Lofgren/Gouvea/Ferrez via BBC O tráfico negreiro não era apenas o comércio de gente na forma de commodity, gente cujo trabalho dependia do vigor físico – havia especializações. Então os africanos que vinham dos atuais Guiné-Bissau e Costa do Marfim sabiam muito bem a pecuária. Os africanos da Nigéria entendiam de metalurgia, os de Gana conheciam a mineração de ouro e assim por diante. Os escravos que foram para o Maranhão e para a Carolina do Norte, nos EUA, conheciam cultivo de arroz na África e ainda hoje essas regiões produzem arroz. Isso muda bem a visão da escravização e da própria construção do Brasil. A tecnologia e o conhecimento que permitiu a construção do Brasil e de seus muitos ciclos econômicos era africana. O preço desses escravos era diferenciado na África de acordo com sua especialização. Os traficantes e seus fornecedores não eram bobos, sabiam da especialização e o preço variava de acordo com o seu conhecimento tecnológico na própria África. BBC News Brasil – A história e cultura africana sempre foram deixadas em segundo plano, quando não apagadas intencionalmente. Quais as principais contribuições dos escravos para o Brasil atual? Gomes – São muitas. Os grandes ciclos econômicos dependeram do trabalho braçal dos africanos, mas também do seu conhecimento tecnológico. Os grandes mestres construtores do Barroco mineiro, da Bahia, Pernambuco, eram negros. Até recentemente, se julgava que o Barroco era uma forma artística e arquitetônica europeia. Sim, claro, a influência é europeia, mas os elementos que estão lá são africanos. A contribuição dos africanos é enorme não só do ponto de vista econômico, mas na formação do caráter, do comportamento, das crenças religiosas, da culinária, da música, da dança, do jeito de as pessoas se relacionarem umas com as outras, eu diria que a raiz disso é africana. A escravidão não é um assunto de livro de história ou museu, é uma realidade concreta no século 21. Você vê a escravidão na paisagem brasileira, você vai ao Rio de Janeiro e vê quem mora na zona sul e quem mora nos morros e periferias abandonadas pelo Estado, é uma população majoritariamente descendente de africanos. A escravidão está nos indicadores sociais até hoje. Há um abismo entre números referentes ao Brasil branco e o Brasil negro, além do racismo, que é como uma ferida que fica abrindo a toda hora, como vemos todos os dias notícias de racismo explícito nas redes sociais, no noticiário, etc. Então, o legado da escravidão está nesse Brasil ruim que citei, mas está no Brasil bonito, plural, sorridente, generoso, da música, das festas, mas essa África infelizmente a gente despreza. Uma África que é bonita, diferencia o Brasil do mundo, já que poucos países são tão plurais, heterogêneos e diversos como o Brasil, mas não valorizamos essa África quando temos que dar moradia, renda, estudo. É um dilema que o Brasil vive em relação ao seu passado escravagista. BBC News Brasil – E por que não discutimos essas heranças? Gomes – Eu acho que existe um projeto nacional de apagamento da memória. Por que não há um grande museu da escravidão? Não tem um museu como o que [o ex-presidente dos EUA], Barack Obama, inaugurou em Washington, nos EUA, por exemplo. Barack Obama inaugura em Washington o Museu Nacional de História e Cultura Afro-americana Esse projeto de apagamento se reflete nos livros de história, livros didáticos, como se a construção do Brasil fosse exclusivamente branca e europeia, e todos os demais agentes fossem autores secundários. Quando você mergulha de fato na história da escravidão, você vê que na realidade essas pessoas escravizadas são protagonistas. Mas acho que isso está mudando. A história é uma ferramenta de construção de identidade, olhando o passado sabemos quem somos hoje. Essa identidade, no passado, foi imposta pelo Estado brasileiro de cima para baixo, em períodos de ditadura, como a do Estado Novo, como pelos generais, e é uma identidade que vende um Brasil de faz de conta, que teve uma escravidão patriarcal, benévola, que resultou em uma democracia racial e um Brasil pacifico, ordeiro, honesto. Agora na democracia, que é uma coisa quase que inédita na história brasileira, estamos rediscutindo esses traços da identidade brasileira, entendendo que a imensa maioria deles era puramente mitológica. Estamos fazendo uma reflexão muito profunda. A curto prazo é assustador o quanto somos diferentes do que imaginamos que éramos, mas a longo prazo é muito bom que isso ocorra, pois teremos uma consciência mais clara a respeito do que é o Brasil e quais as decisões teremos que tomar ao colocar o voto na urna e termos um país melhor que hoje.
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kinkascarvalho · 3 years
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O AJUDADOR TODO-PODEROSO!
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_______Hebreus 2:17
MARAVILHOSO – quase maravilhoso demais para que o ser humano o compreenda – é o sacrifício do Salvador em nosso favor, simbolizado em todos os sacrifícios do passado, em todos os rituais do santuário típico. Esse sacrifício era exigido. Quando reconhecemos que Seu sofrimento era necessário para assegurar nosso bem-estar eterno, nosso coração fica tocado e enternecido. Ele Se deu em penhor para efetuar nossa salvação plena, de modo satisfatório às reivindicações da Justiça de Deus e coerente com a exaltada santidade de Sua lei.
Ninguém menos santo do que o Unigênito do Pai poderia ter oferecido um sacrifício que fosse eficaz para purificar a todos os que aceitam o Salvador como sua expiação e se tornam obedientes à lei do Céu – mesmo os mais pecadores e degradados. Nada menos poderia ter restaurado o ser humano ao favor de Deus.
Que direito tinha Cristo de arrebatar das mãos do inimigo os cativos? O direito de ter feito um sacrifício que satisfaz aos princípios da justiça pelos quais é governado o Reino dos Céus. Ele veio à Terra como Redentor da raça perdida, para vencer o inimigo astuto e, por Sua firme fidelidade ao que é reto, salvar todos os que O aceitem como seu Salvador. Na cruz do Calvário, Ele pagou o preço da redenção da humanidade. Assim, adquiriu o direito de arrebatar os cativos das garras do grande enganador que, por uma mentira formulada contra o governo de Deus, causou a queda da raça humana, perdendo todo o direito de ser chamado súdito leal do glorioso e eterno Reino de DEUS.
Nosso resgate foi pago por nosso Salvador. Ninguém precisa ser escravizado por Satanás. Cristo está presente, como nosso Ajudador Todo-poderoso. “Era necessário que, em todas as coisas, Ele Se tornasse semelhante aos irmãos, para ser misericordioso e fiel sumo sacerdote nas coisas referentes a Deus e para fazer propiciação pelos pecados do povo. Pois, naquilo que Ele mesmo sofreu, quando foi tentado, é poderoso para socorrer os que são tentados.”
❤No Amor de Cristo,
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bookkf · 3 years
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Trago seu amor próprio de volta em três parágrafos. Desamarração forte!
A recuperação do amor próprio pode ser conquistada por inúmeras vias. Aqui eu proponho um exercício simples em três etapas.
Incrível como a gente é capaz de se entregar espontaneamente a viagens em barcos furados. Isso talvez explique a quantidade de vezes que nos envolvemos em relacionamentos unilaterais, aqueles para os quais nos dedicamos de corpo e alma e a outra pessoa fica confortavelmente recostada em nossos esforços para manter o vínculo e o contato. Relações unilaterais só servem para fazer sofrer. Ahhhh… e servem também para nos manter cativos num lugar de menos valia e de completo divórcio entre nós e nosso amor próprio. Se você anda esquecido do quanto é bom amar-se e ter orgulho dessa carinha que te contempla ali do espelho esse texto é para você!
A recuperação do amor próprio pode ser conquistada por inúmeras vias. Aqui eu proponho um exercício simples em três etapas, sendo que a primeira delas é QUERER! Isso mesmo, você precisa querer a libertação. Caso contrário, vai ficar se auto sabotando o tempo todo e arranjando mil e uma desculpas para justificar o comportamento abusivo daqueles que só se beneficiam da sua tolerância infinita e da sua igualmente infinita capacidade de amar (os outros!). Portanto, QUEIRA! Queira a sua vida de volta! Queira descobrir-se interessante, digno e merecedor de afeto!
A segunda etapa desse plano de emergência para o seu resgate é DESCOBRIR-SE! Sim, meu queridíssimo leitor! Há coisas que estão aí dentro de você desde sempre. Coisas maravilhosas, apaixonantes e reveladoras, escondidas por uma infindável sequência de camadas de poeira. Poeira de medo. Poeira de vergonha. Poeira de encolhimento da sua vontade, em detrimento das vontades e necessidades de todo o resto do mundo ao seu redor. Sendo assim, DESCUBRA-SE! Arranje um jeito de varrer essa poeira para um lugar muito, muito distante e sem nenhum atrativo, para garantir que você não queira voltar para lá nunca mais.
A terceira, mas definitivamente, não menos importante etapa desse projeto de amor verdadeiro é talvez o mais difícil. A parte do processo que vai trazer você de volta desse cantinho escuro e frio é PERDOAR-SE! Exatamente! Por essa você não esperava, hein?! Pois espere, e acredite e tenha certeza. PERDOAR-SE é a chave secreta e definitiva para libertar a sua alma das mãos de quem quer que seja e devolvê-la para as suas mãos. PERDOE-SE! Perdoe sua falta de jeito para se colocar e impor limites. Perdoe as perdas sofridas e infringidas. Perdoe a fraqueza, a força extrema, a tristeza e o riso amarelo. Perdoe-se pela necessidade inadiável de ter de ir buscar-se lá no fundo de um lugar qualquer, para onde você foi por livre e espontânea vontade. E tendo conseguido perdoar-se, abrace-se. Envolva-se por sua compaixão e nunca mais esqueça de lembrar que sem conseguir amar-se, qualquer tipo de felicidade não é nada além do que um delírio.
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