Tumgik
#se todo mundo lesse esse livro com certeza o mundo seria outro!
sublimejesus · 3 months
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Saiba que o único motivo pelo qual você não ama a Deus como Ele merece é por que você não entendeu quanto perdão foi derramado sobre você. Do mesmo modo, você não percebe o quanto foi perdoado porque ainda não teve coragem de perceber quão profunda é a cova na qual todos nós estamos enterrados. Quanto mais vemos o nosso pecado, mais nós vemos o quanto Deus merece ser amado.
— O Verdadeiro Evangelho, Paul Washer
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landofgods · 3 years
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iv. it made me feel like i belong — @zamolouischikova
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A primeira pontada se deu assim que ele entrou na cabine.
Com o calor insuportável na base de suas costas, o suor imediato escorrendo por todos os seus poros, ele soube que iria precisar de ajuda.
A mais leve ventania eriçou todos os seus pêlos e os bicos de seus mamilos, trazendo uma vermelhidão do seu pescoço até suas orelhas. Não podia estar acontecendo, exceto que estava. Desleixado com suas obrigações íntimas e muito ocupado com seu trabalho, Harry havia se descuidado e não tomado seus supressores para evitar a quentura e a necessidade que o cio traria.
Como se nada fosse tão ruim que não pudesse piorar, esqueceu de levar seu binder para o hotel que se hospedou em Amsterdam, e passou toda sua estadia por lá com os seios livres. Até então, ele pôde controlar seus extintos e tudo andava conforme o planejado, menos isso.
Começando a se sentir extasiado, e tentou acomodar-se de forma mais correta em seu assento e refletiu se realmente conseguiria lidar com aquela agonia até o seu destino. A certeza de que a resposta era um belo e grande ‘não’, veio junto com outra pontada em seu ventre e o início do vazamento de lubrificante natural.
Como se todo seu corpo conversasse entre si, sentiu a primeira gota perdida vazar de seus peitos, estes que estavam cheios desde sua saída do hotel. Ele só não imaginou que tudo aconteceria tão rápido.
Atormentado com a situação, ajustou o melhor que conseguiu seu cardigan de crochê para pode apaziguar seu agora não-tão-pequeno problema.
Harry queria quebrar a janela mais próxima e se atirar pra fora com o trem em movimento, pois o vexame de ter que enfrentar um cio só na frente de diversas pessoas, deixava sua mente enevoada.
O ômega já não conseguia mais pensar direito sobre suas ações, sentindo seu pau meio duro enquanto escorria por trás e o pé de sua barriga doía como se tivesse um filhote lhe chutando com raiva.
Tentou se recordar das técnicas que aprendeu ao decorrer da vida de como lidar com o cio. A primeira delas era controlar sua respiração e tentar se manter o mais tranquilo que a situação poderia oferecer. Com calma, inspirou por cinco segundos prendendo o ar, levando mais cinco para soltá-lo. Fez isso quantas vezes foram precisas para que ele não ficasse insano e tomasse alguma atitude que se arrependeria depois, nos momentos de lucidez.
Focou sua visão na bela planície ao ar livre que brilhava com o sol lá fora e deixou sua mente vagar em algo que não fosse seu problema atual.
De repente, ouviu passos de sapatos e vozes se aproximarem e sentiu o odor mais forte que já presenciou. Ele sabia que eram os ferônimos agindo, deixando-os mais aflorados do que era na realidade, mas ele não pôde evitar.
A porta se abriu e Harry tentou disfarçar não ouvir o diálogo ou encarar.
— Esta é sua cabine Sr. Tomlinson– Oh... Vejo que terá companhia. – O condutor, provavelmente surpreso de que Harry estava ali por não ter sido ele quem o atendeu primeiro, mostrou para o novo passageiro.
— Não haveria problema caso os senhores tivessem que viajar juntos, não? Todos os outros setores se encontram ocupados, peço desculpas pela inconveniência. – Agora Harry estava olhando. Ele soube a partir daquele momento que teria um maldito cio enquanto estava praticamente preso em um pequeno espaço com um desconhecido, ele precisava pelo menos de uma primeira impressão. A primeira coisa que ele sentiu foi a forte fragrância que o homem exalava, um cheiro natural marcante, que com certeza marcava presença por onde quer que ele passasse. Em um terno que lhe cabia tão bem que ele julgava ter sido feito sob medida apenas para ele, Harry não se conteve e o fitou dos pés a cabeça. Coxas macias e confortáveis, lhe dando um ar de quem as malhava, mas não exageradamente. O muque bem definido deixou Harry engolindo em seco involuntariamente.
Assim que seus olhos chegaram na face também observadora do rapaz, Harry não conseguia se sentir mais perdido. Seus fascinantes olhos azuis transmitiam um tipo de segurança que Harry não entendia a origem. Obviamente o homem não era nenhum garotinho e soube que Harry o lia como um livro aberto.
Engolindo saliva, ele fez o que mais odiava no mundo inteiro. Corou feito um adolescente tímido (talvez porque ele já tinha sido um) e as palavras se prenderam eu sua garganta, justamente como naquela época. Abriu a boca mas tudo que teve era ar, deixando a situação mais constrangedora possível. O belo-homem-de-olhos-azuis notou rapidamente o ocorrido e contornou tomando a palavra. — Não, está tudo bem. Não será incômodo viajar aqui. – Disse tranquilo e colocando um provável fim no incidente.
O condutor aparentemente aliviado, ajudou Louis organizar suas malas e se despediu com um aceno.
Então Louis se sentou no banco rente a Harry, enquanto ele procurava desesperadamente por algo que pudesse focar lá fora. Mesmo que essa estratégia não fosse durar por toda a viagem, era sua válvula de escape por ora.
Ele soube que falharia quando outra pontada exclusivamente forte foi dada de surpresa e ele se aqueceu como se pudesse desmaiar a qualquer instante. Ele poderia jurar que tentou conter um gemido que se prendeu em suas cordas vocais, mas ele veio mesmo assim. Muito audível.
A razão foi junto com sua dignidade, sabendo que ele teria que dar um jeito em si mesmo, ou ele desmaiaria e tudo conseguiria ser pior.
Um pigarreio que aparentou ser calculado, foi ouvido por Harry lhe tirando de seus pensamentos negativos. — Hm, precisa de ajuda? Você não aparenta estar muito bem. – O homem lhe disse, com tom de preocupação.
Harry momentaneamente não soube o que responder, afinal, o quê poderia ser feito aquela altura? Evitou pensar na possibilidade para não piorar o seu próprio estado que já era deplorável.
Tentou dizer alguma coisa, mas toda e qualquer sentença se recusava a se formar e ele sinceramente queria sumir àquele ponto. Novamente, era como se o homem entendesse o que lhe ocorria e queria genuinamente ajudá-lo. — Você prefere que eu chame algum funcionário ômega? Tem uma recepcionista que diss– - Harry não deixou que ele terminasse, porque no fundo queria apenas a ajuda dele. Se sua situação saísse para fora da cabine, ele causaria um constrangimento enorme e ele só queria se livrar de tudo aquilo da forma mais leve possível.
— Não! Não precisa, vou ficar bem. – Sua voz quase que chorosa traía sua mente. Ele não conseguiria se livrar daquilo sozinho nem que quisesse muito. Toda situação piorava por estar em uma cabine com um desconhecido em um trem em movimento.
— Bem, então eu posso fazer algo para ajudar? – O tom de preocupação era evidente e Harry não poderia se sentir mais caloroso com isso. A verdade em sua voz era clara, ele ajudaria Harry no que ele precisasse e não queria constrangê-lo de forma alguma.
— E o que você faria por mim? Veja, eu estou no cio, vazando e– Ele mesmo se parou ao que sentir os olhos o encararem como se ele brilhasse.  Reconstruindo a sentença em sua mente, ele quis deixar as coisas transparentes para que não houvesse mais nenhuma empecilho.
— Você quer que eu faça algo? – voltou a perguntar firmemente, dando ênfase em ser ele quem ajudaria Harry naquela situação e não mais ninguém naquele veículo.
— P-pode.. é.. Você sabe? – Não poderia ficar mais embaraçoso que isso, então Harry ousou em sugerir. Como se os deuses não houvessem esquecido dele, o rapaz lhe encarou serenamente como se já esperasse esse tipo de pedido.
— Claro. – disse simplesmente com um sorriso casto. — Posso me aproximar de você? – ele perguntou esperando por seu consentimento.
— Sim, pode. Por favor. – a última oração soando tão manhosa que ele quis se bater em como estava sendo idiota naquela situação já vergonhosa por si só. A última coisa que ele esperava em sua viagem de volta para casa, era estar tendo contatos íntimos com um estranho.
Na linha tênue entre calma e pressa, ele se aproximou e se aconchegou no banco de Harry, ao seu lado. Uma mão pousou na coxa do rapaz e ele pôde senti-la tensionar. — Qual seu nome, querido? – Perguntou com genuíno interesse. — Harry. – sibilou. — Harry Edward.
— Eu sou Louis Tomlinson. O momento que você quiser que eu pare, nós pararemos, certo? – E Harry acenou positivamente sem encontrar as palavras certas. Vidrado em seus olhos azuis oceânicos, ele soube que não queria estar mais nenhum outro canto desse mundo que não fosse ali.
— Certo, Harry Edward. – Louis disse com um leve sorriso. — Podemos começar tirando isso aqui? – Pousou a mão por cima do cardigan colorido e perguntou novamente não querendo constranger o ômega. — Claro, tire logo por favor. – Harry já soava desesperado jogando tudo pra ar. O hálito quente e a respiração de Louis estavam tão próximos, que ele vazou abruptamente carente por contato.
Contrário do que foi pedido, Louis tirava a peça de roupa com tranquilidade e sem a intenção de machucá-lo ou assustá-lo. Após tirá-lo por completo e dobrá-lo com cuidado, tirou a camiseta que o ômega vestia por baixo, lento como se ele observasse, lesse e quisesse gravar toda aquela pele em suas mãos.
Ao ver seus próprios peitos cheios de leite, com mamilos vermelhos e sensíveis, Harry sentiu uma vulnerabilidade descomunal. Nunca houve problema no fato de mensalmente ele produziria leite simultaneamente com seu cio, inevitavelmente os deixando-os cheios e prontos para alimentarem. Era algo que ele já havia se acostumado, ordenhava o leite e usava seu binder até que voltassem ao seu estado normal.
Porém, ele sempre realizou todas essas experiências sozinho em seu quarto, sem ninguém o encarando. Seria a primeira vez que ele deixaria outra pessoa além dele mesmo vê-lo naquela situação, que o tocaria ali também de forma mais pessoal.
Não queria dizer não pois ele sabia que era o necessário a ser feito. Porém não pôde conter o constrangimento. Louis aparentou reparar em suas feições de quase desconforto e ouvir as vozes gritantes de sua cabeça. — Hey. – disse segurando seu queixo e inclinando seu rosto para encará-lo próximo.  — Se não quiser, não faremos, tudo bem? Eu só vou continuar se você tiver certeza de que quer isso. – dizia com uma voz estável com que exalava mansidão.  Aliás, seus seios estão lindos.  É uma dádiva, não? Você pode dar a luz e alimentar outro ser, não deveria nunca se sentir envergonhado por isso. — As palavras ecoavam com leveza até os ouvidos de Harry, lhe deixando mais calmo e alucinado. Ousando, Louis se aproximou de seus pescoço e lhe aromatizou. Ele o aromatizou e de repente Harry estava em outra dimensão que apenas habitavam ele e Louis.
Trem, viagem, trabalho, dor, cansaço, desconhecidos ou o cio inesperado já não existiam mais. Era apenas ele e Louis em uma névoa calorosa de amor e cuidado. Mesmo que não se conhecessem antes, Harry se sentiu mais seguro do que com pessoas que ele conviveu sua vida inteira e esse sentimento é impossível de ser explicado.
— Tudo bem, claro que pode continuar. É apenas uma insegurança boba. – Harry disse querendo transmitir que ele se sentia pronto e seguro.
— Vamos esquecer tudo e focar no agora. – Harry sentiu de repente uma mão apalpá-lo no seio e fazer uma leve pressão. Mais leite correu e os olhos de Louis de repente pareciam famintos. Famintos por Harry.
Sem quebrar o contato visual, Louis se aproximou e levou o bico até sua boca, lambendo inicialmente para explorar o território e sentir todas as reações de Harry. Para sua felicidade, tudo que ele ouviu foi um gemido baixo e deleitoso. Isso o animou mais que nunca, saber que ele não estava desconfortável ou se sentindo forçado a fazer algo contra sua vontade. Ele aparentava querer e querer pra caralho tudo o que Louis poderia lhe oferecer.
Provando o leite em seu paladar, Louis soube que queria até a última gota do que Harry poderia produzir. — É delicioso ômega, o que sente agora? – E Harry mais uma vez engoliu suas próprias palavras. Louis realmente estava adorando ou estava tentando deixar a situação menos constrangedora? Ele havia odiado e apenas continuado para que Harry não morresse de vergonha? Será que ele não queria mais fazer isso e de repente um– Oh! alto e vívido foi arrancado de sua garganta ao sentir os lábios de Louis rodearem a auréola de seu seio. Agora o homem lhe mamava como se estivesse morrendo por isso e seu gosto fosse a melhor refeição que ele já teve o prazer de provar.
— Oh Louis, querido, por favor, vá devagar. – A voz-gemido foi mais alta do que ele esperava e ele não queria nem pensar se outras pessoas além de Louis poderiam ouvi-lo agora. Provavelmente sim, mas dane-se, ele não deixaria aquele momento ser estragado por nada nem ninguém. Um homem esbelto lhe chupava com avidez e ele tinha uma completa ereção apertada em suas calças jeans depois de um dia fodido de azar.
Chupando e rodeando com sua língua, Louis se manteve naquela posição até que suas glândulas salivares parassem de implorá-lo por mais e mais daquele líquido viciante. Ele se perguntou como nunca tinha feito isso antes, contudo, agradeceu que sua primeira vez teve o prazer de ser com um ômega belo e carente por seu toque.
Ferônimos corriam pelo corpo de Harry, deixando-o mole e suscetível a todo e qualquer estímulo. Era como se naquele espaço-tempo Louis pertencesse a sua vida e o conhecesse melhor do que ninguém no mundo. Uma mão se encaixou em meio aos fios lisos da nuca de Louis, lhe pressionando com leveza para que não escapasse nunca. Louis viu isso como sinal para continuar sua ação ali com mais afinco e paixão. Para a felicidade de Harry, era tudo que ele mais queria e lhe daria o melhor momento de sua vida.
Com sua mão livre, ele apertava o outro mamilo inchado, não querendo que Harry se sentisse carente de forma alguma. Ele beliscava com leveza, sentindo leite escorrer com a pressão feita ali e manchar toda a roupa de Harry.
— Querido, por favor não pare. – O ‘nunca’ não estava na fala, mas se mantinha no silêncio. Ele já implorava se desprendendo de todas as amarras que lhe mantinham preso a sua zona de conforto, não dando a mínima se já choramingava alto e descaradamente. Como algo tão ingênuo e natural poderia soar extremamente sexual e lascivo?
Com os olhos fechados e face inclinada para cima, Louis já sentia falta de encarar Harry enquanto o levava a beira da insanidade. Decidiu que a coisa mais coesa a se fazer agora seria chamá-lo de volta. Subiu seus lábios até o pescoço que se expunha pra ele, branco e imaculado. Raspou de leve seus dentes naquela região, sentindo Harry estremecendo por baixo e o pau sendo cada vez mais marcado em sua calça úmida.
Selinhos eram deferidos junto com sua respiração descompensada, involuntariamente marcando seu cheiro ali e sentindo o ômega abaixo derreter. Até que Louis ousou cravar seus dentes em certa parte da pele, testando os limites do homem. O gemido suplicante com um impulso da parte da frente de seu corpo, quase como a simulação de uma estocada para que pudesse se aliviar, foi a resposta que Louis precisou para seguir com o que tinha em mente.
Subiu o suficiente para encontrar os lábios de Harry, mordidos em sinal de ansiedade e avermelhados como nunca havia visto antes. Louis não hesitou em atacá-los com todo o desejo que seu corpo implorava e sabia que Harry ansiava na mesma intensidade. O encontro de dentes e carne fez ambos gemerem pela sensação de estar em um lugar seguro e confortante. Harry não era beijado de tal forma há tanto tempo que era incapaz de se recordar. Ele se viciou naquela sensação como se fosse decretado sua falência após o fim daquele ósculo tão íntimo e ele faria de tudo para que pudesse ter Louis mais, mais e mais.
O caminho com a língua foi permitido por Harry e ele não poderia ansiar por mais nada daquela fração de tempo. Completamente extasiado com a emoção, sentiu seus mamilos roçarem na roupa de Louis e um alívio incomum. Ele não deveria ficar tão excitado com um simples toque em suas mamas, entretanto, foi exatamente o que aconteceu. Ele dificilmente se arrependeria por aquilo com Louis estando na mesma página que ele. Ambos queriam se libertar ali e nada seria considerado ‘demais' ou vergonhoso.
Tirando toda sua vestimenta num ímpeto de lucidez,  Harry soube que não haveria volta a partir dali. Ele faria o que deveria ser feito e se deliciaria a cada segundo que se passasse junto daquele homem.
Harry lhe agarrou como um selvagem e se encaixou em seu colo, sentindo um pau duro e vazando por ele. Ele não estava atrás com certeza, o lubrificante que escorria por suas coxas era a prova disso. Alto em sua mente e insano, começou a dar leves reboladas enquanto beijava Louis ferozmente querendo engolir tudo o que aquele homem poderia lhe oferecer. Sentiu uma mão apertar sua nuca e agarrar seus cabelos com firmeza e se aproximar mais do que era possível dos lábios do rapaz. Harry sorria entre o beijo constatando o quão sortudo ele se tornou no momento que menos esperava.
As mãos de Louis agarravam suas nádegas como se explorassem as reações e soube que estava fazendo a coisa certa ao sentir Harry ofegar e respirar com rapidez. O ômega agora se esfregava em seu colo como se sua vida dependesse disso, e Louis sabia que ele estava perto de gozar. Sua boca voltou a rodear um mamilo, enquanto uma mão apertava ousadamente o outro. Seus dentes se cravaram ali com certa avidez, sabendo que esse foi o ápice para Harry.
Louis se atreveu enfiando uma mão nas nádegas do rapaz, passando pelas bochechas de sua bunda e procurando sua entrada. Deliciosamente sentiu o que já era esperado, uma umidade quente e o cheiro forte de lubrificante vazar. — Tão molhado pra mim, ômega. Você está gostando tanto, hm? – Louis sussurrava rente ao ouvido de Harry, lhe transmitindo toda a segurança que ele precisava naquele momento. O tom foi o suficiente para fazer Harry se contorcer em deleite. Aquele ponto, o rapaz em seu colo só conseguia se esfregar incessantemente procurando seu alívio e gemendo em conclusão.
O óleo lubrificante escorria constantemente, deixando o ômega mais sensível à cada toque. O alfa levou seus dedos até a entrada que piscava e expelia mais e mais do líquido com forte odor e rodeou o buraco apertado com a facilidade adentrando dois dedos, sentido o espaço quente e molhado lhe receberem, puxando-o para dentro.
Como se lesse seus pensamentos e suas cordas vocais tivessem perdido sua função, Harry apenas abriu sua boca e deixou ofegos baixos saírem enquanto gozava forte e quente no colo do alfa. Ele sabia que não seria a primeira vez naquela ocasião, pois seu cio não permitiria nem de longe, e Louis com toda certeza estava confortável em ajudar.
Durante sua névoa orgástica, Harry sentiu Louis chupar seus mamilos com força e arrancar o máximo de leite que pôde. Se sentindo sensível em todas as partes possíveis, ele só soube respondê-lo com um gemido que implorava silenciosamente por um beijo.
Louis entendendo o pedido mudo, colou seus lábios pacificamente, como se quisesse tranquilizá-lo após toda a adrenalina que seu corpo presenciou. Uma mão desceu para acariciar a coxa de Harry, fazendo uma leve massagem que correria o risco de deixá-lo excitado novamente.
Enquanto Harry descansava o rosto no ombro de Louis, observou a paisagem exterior ao trem e o sol já havia sumido. A escuridão dominou todo o território e ele mal havia notado. Se perguntou quanto tempo ele esteve naquele contato caloroso com o homem que havia acabado de conhecer.
Uma risada anasalada fez o ombro de Louis tremer um pouco, se sentindo acalorado por dentro ao ter a ciência de que o ômega estava satisfeito.
— Devemos continuar? – O alfa perguntou carinhoso. O aceno agora tímido de Harry o fez fazer um leve carinho em seu cabelo, colocando os fios em ordem. Um sorriso bobo não saia de seus lábios, provavelmente por ter passado pela primeira onda do cio e estar mais sossegado.
— Posso te chupar? – rebateu abruptamente, olhando direto nos olhos do alfa e ignorando toda a vergonha que poderia sentir. Suas bochechas róseas não poderiam negar o desejo que havia ali.
Louis ponderou por milésimos de segundos se chocando com o pedido súbito. — Claro baby, vem aqui. – Puxou com leveza a nuca do ômega, se aproximando de seus lábios. O beijo era rápido e sem muita preocupação. Ambos se sentiam tão confortáveis que parecia que já haviam se encontrado em outra realidade.
Harry se ajoelhou entre as pernas abertas de Louis e se posicionou de forma que se aconchegasse ali. Um sentimento de paz se esvaiu por seu corpo quando Louis levou uma mão até seu emaranhado de fios e fez carícias gentis. Era um sinal para que ele tomasse seu tempo e que deveria se sentir confortável ali.
Deixou beijos desesperados por cima do tecido rijo e já úmido, ansioso como o inferno para tê-lo em sua boca. O alfa acariciou sua nuca, abrindo sua calça e abaixando-a para que pudesse libertar seu pau. Quando o colocou na visão do ômega, sentiu seus olhos brilhosos e sua boca encher de água. Levou uma mão até seus fios que cobriam seu rosto e os afastou para pode encarar melhor seu rosto de porcelana. Uma coloração rosada tomava conta de suas bochechas e ele poderia jurar que já via lágrimas encherem seus olhos. Mal podendo se conter, o ômega o abocanhou com afinco e lambeu sua glande, demonstrando em sua feição uma saciedade, como se estivesse morrendo por isso durante todo o dia.
Usou sua língua para acariciá-lo e sentiu o pau do alfa tremer em sua boca, duro e inchado em espera. Harry beijou todo o comprimento, insaciável e lento. Ouviu um gemido reprimido acima, e não pôde evitar um sorriso.
Levou a extensão por completo em sua garganta, desejando que aguentasse até a base. Agora, o alfa gemia abertamente e de forma audível, enviando um efeito direto no pau do ômega, duro e vazando mais lubrificante por sua entrada.
Sentindo agora lágrimas escaparem livremente de seus olhos, o alfa soube que deveria prezar pelo bem estar de ômega, que se encontrava necessitado e espetacularmente envolvido. Acariciou suas pálpebras com leveza, enquanto fodia sua boca com avidez, sentindo seu pau ser sugado com bochechas chupadas.
Se Harry não parasse nos próximos segundos, ele gozaria inevitavelmente por todo seu rosto, então resolveu ir contra suas vontades e se segurar. Tirou seu pau da boca, ouvindo um grunhido frustrado como se tivesse tirado um doce do garoto.
Harry não conseguia evitar querer dar prazer para Louis, se desvinculado de seu toque e se aproximando mais do que era possível. Uma ideia infalível surgiu em sua mente e ele não hesitou em colocá-la em prática. Levou seus seios ainda cheios de leite e prensou o pênis do alfa entre eles, fazendo Louis arregalar seus olhos em êxtase como se não pudesse aguentar tamanha volúpia.
— Oh merda, ômega. – dizia entre gemidos sem conseguir formar uma frase decente. Harry o encarava direto nos olhos enquanto levava seus seios para cima e para baixo, masturbando o pau do alfa com uma agilidade que ele não poderia explicar da onde surgiu. Ele nunca havia feito nada do tipo antes, mas a oportunidade de realizar uma de suas maiores fantasias surgiu e ele não a perderia por nada. Louis aparentou transcender com tal ideia e ele estava à poucos passos de gozar seguindo aquele ritmo. Harry não parou um segundo sequer de fazer pressão com seus mamilos cheios naquele pau e ele tinha certeza que esporraria a qualquer momento em seu rosto.
— Você gosta, alfa? – perguntou com a voz mais sedutora, propícia para o evento. Louis respondia com uma feição de desejo e libido crus, deixando sua boca sem palavras e aberta apenas para seus gemidos sôfregos.
Atrevido, Harry levou sua língua até a ponta inchada do pênis de Louis e lambeu provocativamente sabendo que aquilo poderia ser o estopim para que ele se aliviasse. A pressão da língua junto com os seios espremendo seu pau, fizeram Louis entrar em um estado tão frequente de prazer que ele não conseguiu avisar quando seu estômago se retraiu e ele gozou forte direto nos seios do ômega, chegando em seu rosto jatos finos de sêmen.
Ele não reagiu por alguns milésimos e Louis só pôde levar a mão até seu rosto, tirando as tiras de gozo de seus cílios e inclinando sua cabeça para que ele o encarasse.
Harry gemeu desorientado e apenas conseguiu proferir: — Eu preciso de você. Agora. – levantando abrupto e se sentando novamente no colo do alfa. Esfregou sua entrada latejante em cima de seu pau que acabara de se esporrar e não conseguiu evitar não se deliciar nele. Ambos gemeram com o ato e Harry ousou levar seus seios molhados por leite e gozo à boca do homem que tanto desejava. Louis não estava atrás naquele jogo de desejo, lambendo e chupando tudo ao seu alcance e causando arrepios na espinha do ômega.
Sentindo o membro se endurecer abaixo de si novamente, Harry não tardou em encaixá-lo em sua entrada que já estava aberta e escorrendo óleo, mais preparada do que nunca para receber um pau.
Encaixou seu cuzinho ali e rebolou como se estivesse com fome por isso. Louis levou suas mãos aos quadris de Harry e os abraçou para que ele não perdesse nenhuma centímetro sequer e pudesse usá-lo como bem entendesse.
— Me use, ômega. Como quiser. – A fala devota de Louis fez Harry entrar em estado de possessão e quicar em seu pênis como se ele fosse o único com esse direito. Sentia suas paredes se abrirem mais e mais com aquela invasão gostosa, fazendo ele sentir naquele momento, que Louis era seu para usar para satisfazer suas vontades mais depravadas.
Levou suas mãos para os ombros do alfa e rebolou com calma, para se deliciar a cada segundo que passasse, sentindo o membro duro lhe estocando com afinco. Uma mão do alfa foi até seu pênis carente de contato e começou a masturbá-lo para deixar o ômega insano.
Com sua mão acariciando ali, e um pau bem fundo em sua entrada gulosa, não foi preciso mais nada para que Harry gozasse mais uma vez naquele dia, esporrando-se entre seu corpo e do alfa. Seu buraco que sugava o pau para dentro se contraiu, apertando-o e fazendo Louis enfiar-se mais algumas vezes até que atingisse seu ápice. Seu nó inchando como nunca antes e se conectando ao ômega como se ele o pertencesse.
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hstyles-imagines · 4 years
Note
Dany queria tanto um imagine com Harry nervoso tentando achar um modo de convidar s/n pra morar com ele, todo determinado a convencê-la com um discurso super fofo de como seria melhor morar junto etc. muito obrigada 💕adoro seu tumblr
Espero que goste! :)
Aproximadamente 2500 palavras.
Levemente inspirando nesse imagine que eu encontrei no wattpad: He convinces you to move in with him.
O imagine Ser seu que eu escrevi há um tempo atrás tem um pouquinho a ver também. 
Masterlist.
Diz que sim.
S/N estava sentada em uma poltrona na sacada do apartamento de Harry, enquanto lia um dos muitos clássicos da literatura britânica que o namorado mantinha em sua pequena biblioteca particular. Seu vestido azul balançava com a brisa calma da tarde de outono e seus cabelos estavam presos em um rabo-de-cavalo no topo de sua cabeça – mas mesmo assim alguns fios ainda adornavam seu rosto fazendo-a enrugar o nariz com a sensação – a moça estavam tão entretida com Bathsheba Everdene, a protagonista do romance que lia, que sequer percebeu que o namorado a observava já há alguns minutos.
Harry estava sentado no sofá que dava para sacada enquanto assistia a um filme que não era tão bom assim – ele encarava a moça na esperança de que, de alguma forma, ela o desse um pouquinho de sua atenção. Harry tinha acabado de voltar da primeira Tour de sua carreira solo, e depois de meses sem poder estar ao lado de sua família, amigos e namorada, tudo o que ele mais queria era estar ao lado de quem mais importava em sua vida e por isso seus olhos percorriam cada curva do corpo de S/N, como se ela fosse uma escultura que ele não quisesse esquecer.
Com um suspiro abafado ele se levantou do sofá e foi até ela. S/N não o notou de imediato, ainda muito envolvida com a história em suas mãos. Harry aproveitou a brisa gelada que envolvia seu corpo por um breve momento antes de decidir que sua namorada já atingido sua cota de leitura do dia. Harry parou bem atrás dela e curvou um pouco o corpo para a envolver com seus braços.
“Hey, babe.” Ele disse bem perto de seu ouvido e a abraçou mais apertado. “O que você tá fazendo?”
“Ei, não me assusta assim!” Reclamou mas, para o desgosto de Harry, S/N continuou com o livro aberto. Ele queria toda a atenção dela. “Eu estou lendo Far from the Madding Crowd.” S/N levantou o livro afim de mostrar a capa. Ele enterrou o rosto em seu pescoço e cobriu a pele daquela região com beijos enquanto sentia seu peito esquentar. Não tinha como ele a amar mais. Far from the Madding Crowd é um de seus romances favoritos e ele havia recomendado que ela lesse – a época, ele tinha acabado de ler Dom Casmurro, um clássico da literatura brasileira, e sugeriu, em forma de piada, que ela lesse um clássico britânico também. – Ele amava o fato de que S/N sempre levava o que ele dizia em consideração, mesmo sendo uma piada. Harry podia sentir borboletas em seu estomago ao saber que a mulher que ele amava se importava tanto com ele que se dispões a ler seu livro favorito, apenas para o agradar. Os pequenos gestos de S/N nunca falhavam em o fazer um pouquinho mais feliz. “Talvez a gente possa conversar sobre ele quando eu terminar... uh?” Ela sugeriu e o coração de Harry se derreteu ainda mais. Ele se perguntou como ela conseguia ter aquele tipo de efeito sobre ele mesmo depois de tantos anos juntos – ele apenas esperava também tivesse o mesmo impacto sobre ela.
“Claro.” Ele respondeu e voltou a beijar seu pescoço. “Mas agora eu preciso de você... por favor...” Pediu e S/N virou um pouco a cabeça para encarar seu rosto. Seus cabelos estavam bagunçados e suas bochechas levemente coradas pelo que ela presumiu ser o frio, as pequenas sardinhas ali – as que a maioria das pessoas nunca notaram – o deixando ainda mais adorável. Ela sentiu seu próprio corpo se derretendo nos braços do namorado, sua pele esquentando com cada beijo deixado em seu pescoço e rosto.
Harry se afastou um pouco dela apenas para pegar o livro de sua mão e deixa-lo na mesinha de vidro ao lado da poltrona em que ela estava sentada, ele pediu para que ela se levantasse e logo depois tomou o seu lugar a puxando para o seu colo. Harry tinha a cabeça apoiada no ombro da moça quando voltou a abraça-la, um bocejo escapou de sua boca fazendo-a rir. “Cansado, bebê?” Perguntou, sua mão estava no rosto do rapaz – as pontas de seus dedos percorrendo por sua barba macia.
Ele fez que sim com a cabeça. “Um pouquinho.” Harry levantou a cabeça e S/N pode perceber seu rosto caidinho pelo cansaço – apesar de ter acabado de completar a tour do seu último álbum, Harry já estava trabalhando em seu novo projeto e nos últimos dias a maior parte de suas horas tinham sido passadas dentro de um estúdio escrevendo algumas músicas e gravando outras. “Deita um pouquinho comigo?” Ele pediu e S/N suspirou antes de responder.
“Eu tenho que ir pra casa, baby.” Ela disse e a expressão de Harry caiu instantaneamente.
“Não, lovie...” Ele protestou. “Fica. Por favor...”
“Amor... fazem 5 dias que eu não vou até o meu apartamento.” S/N segurou o rosto do namorado com as duas mãos e o beijou delicada. “Eu tenho certeza que você já deve estar cansado de mim e querendo um tempinho só pra você...” Harry tentou dizer alguma coisa mas foi interrompido por outro beijo. “Além do mais, eu já não tenho nenhuma roupa limpa aqui... e eu tenho certeza que o meu apartamento precisa de faxina urgente.” Ela o beijou mais uma vez.
“S/N, eu nunca vou cansar de você.” Ele disse sério a olhando nos olhos. “Eu amo você e amo ter você aqui.”
“Ok.” S/N o abraçou apertado. “Mas eu ainda tenho que ir até meu apartamento, ou eu vou ser abrigada a começar a usar suas roupas.”
“Oh, mas isso já não acontece normalmente?” Harry brincou e recebeu um tapinha no braço.
“É isso, eu vou embora.” Ela disse levantando de seu colo de forma dramática apenas para ser presa outra vez pelos braços do rapaz.
“Fica aqui hoje, eu te dou todas as minhas roupas se quiser, mas fica...” Ele pediu mais uma vez – ela realmente tinha que aprender a dizer não para ele. Seu apartamento estava completamente abandonado, e ela precisava mesmo checar sua correspondência – mas com Harry assim, com os olhos pequenininhos de tão cansado, com o cardigan que ele havia trazido de sua última viagem a Jamaica, pronto para receber carinho até dormir, ficava difícil.
“Ok... mas você vai ter que fazer waffles pra mim no café da manhã.”
“O que você quiser, princesa...” Ele disse e se levantou com a namorada ainda em seu colo fazendo o caminho até seu quarto, estava pronto para dormir outra vez com ela em seus braços.
//
Desde o momento que teve com S/N na sacada de seu apartamento, a ideia de viverem permanentemente na mesma casa não saía da cabeça de Harry, e quanto mais pensava sobre o assunto mais encontrava razões para levar a ideia adiante. Afinal, eles namoravam há mais de 3 anos e, para Harry, a relação que tinham estava mais que preparada para dar mais um passo para frente.
Por isso Harry estava sentado na bancada da cozinha de sua mãe enquanto a mesma preparava o jantar – ele tinha certeza do que queria, mas queria saber a opinião da mulher que o conhecia mais que qualquer outra pessoa no mundo e que, de certa forma, conhecia seu relacionamento com S/N de perto também.
“Mãe, eu posso te fazer uma pergunta?” Ele perguntou enquanto comia um dos biscoitos que a Anne tinha acabado de tirar do forno.
“Eu estou ouvindo, amor.” Ela respondeu doce sem tirar os olhos dos legumes que estava cortando.
“Você acha uma boa ideia eu e a S/N morarmos juntos?” Perguntou, ele tinha quase certeza da resposta de sua mãe mas mesmo assim se sentiu nervoso em perguntar. ‘Será que era muito cedo?’, ‘Será que era mesmo uma boa ideia?’, ‘Será que S/N estava pronta pra uma responsabilidade tão grande?’. Afinal, eles teriam praticamente uma vida de casados, e ao mesmo tempo que esse pensamento inundava Harry de sentimentos bons o assustava muito também.
Anne parou o que estava fazendo e virou o corpo para encara-lo. “Claro que sim, Harry. Você já conversou com ela?” Perguntou, já entusiasmada com a ideia – desde que conheceu S/N teve a impressão de que ela seria aquela que faria seu filho sossegar, e com o passar do tempo, ela teve certeza que os dois eram certos um para o outro.
“Ainda não, mas eu tenho pensado tanto sobre isso...” Harry suspirou. “Nós estamos há quase 4 anos juntos, e eu tenho certeza que ela é o amor da minha vida.” Ele disse e fez a mãe sorrir. “Eu acho que estamos preparados pra levar nosso relacionamento para o próximo nível, sabe?”
“Eu tenho certeza que ela vai dizer sim.” Anne foi até ele e o abraçou. “Vocês formam um casal tão lindo.” Harry sorriu e murmurou um obrigado. Anne apertou suas bochechas antes de dizer. “Agora tratem de não demorar a fazer meus netos, por favor.” Disse brincando – mas Harry sabia que era tudo que ela mais queria.
“Mãe... nós já conversamos sobre isso.” Harry começou mas foi interrompido por Anne que começou a apresentar motivos para eles terem filhos logo.
Ele ainda não tinha pedido para S/N morar com ele, mas naquela conversa com a mãe, Harry decidiu que queria tudo que o relacionamento com S/N podia o proporcionar. Um filho ou dois com certeza estava em sua lista de desejos. Harry não via a hora de conversar com ela.
//
“Ei, baby! Você ‘tá em casa?” Harry perguntou assim que a namorada atendeu o telefone.
“Oi, amor. Eu acabei de chegar do trabalho. ‘Tô preparando alguma coisa para o jantar, por que?” S/N perguntou curiosa.
“Hum... tudo bem se eu for até aí? Eu quero conversar com você.”
“Ok? Eu tenho que me preocupar?” Pergunto um pouco nervosa. Geralmente quando alguém dizia que ‘precisava conversar’ nunca era sobre uma coisa boa.
“Não, não... pode ficar tranquila.” Ele riu. “Chego em 10. Te amo!”
“Também te amo! E cuidado com a estrada.” Pediu.
“Ok, beijo!”
“Beijo!”
Quando Harry finalmente chegou a casa de S/N a mesma o recebeu com um abraço apertado e um beijo calmo – estava bastante ocupada aquela semana com um novo projeto no trabalho e fazia pelo menos 3 dias que não via o namorado. – Harry a ajudou com o molho à bolonhesa que estava preparando. Ele sempre foi muito melhor que ela na cozinha e sabia que ela amava o observar cozinhar – principalmente quando estava sem camisa, mas isso é história para outro dia.
Eles se sentaram na bancada da pequena cozinha do lugar – Harry abriu uma garrafa de vinho e s/n pegou alguns pãezinhos para acompanhar – Ele falou um pouco de como tinha sido seu dia no estúdio, e S/N contou sobre seu dia no trabalho também. Quando terminaram de comer, Harry colocou as louças sujas na lava-louça enquanto s/n arrumava a pouca bagunça que estava na bancada.
Depois disso os dois sentaram no sofá da sala de S/N com suas taças de vinho na mão, eles conversavam baixinho e trocavam beijos até que Harry lembrou do real motivo de estar ali. Uma onda de nervosismo atravessou seu corpo, era agora ou nunca.
“Ei, amor. A gente tem que conversar sobre uma coisa.” Disse colocando sua taça na mesinha de centro a sua frente e agarrando as duas mãos da namorada com as suas a encorajando a encara-lo.
“Por que tão sério, bebê?” Perguntou rindo um pouquinho, não é sempre Harry usa um tom sério com ela.
“Porque é um assunto sério, lovie.” Ele disse e S/N consertou a postura esperando o que ele tinha a falar mas Harry não disse nada.
“Ok, Harry. Pode falar...” S/N o encorajou.
“É que...” Ele começou nervoso.
“Você sabe que pode conversar comigo sobre qualquer coisa...” Ela começou outra vez tentando acalmar os nervos do rapaz – já começando a ficar um pouco ansiosa também.
“É... nós já estamos juntos há quase 4 anos e, sinceramente, foram os melhores 4 anos da minha vida.” Ele sorriu. “Você ficou ao meu lado nos momentos mais difíceis e nos dias mais felizes também... e, eu já não tenho mais dúvidas de que eu quero passar o resto da minha vida com você.” S/N já tinha os olhos cheios de lágrimas – talvez o álcool que corria em seu sistema tivesse um pouco a ver com isso mas o jeito como cada palavra saía da boca de Harry, com tanta sinceridade e amor, fazia com que emoções que só ele conseguia faze-la sentir fluíssem em seu peito. “Eu sei que você teve que se adaptar a muita coisa que não estava confortável pra ficar comigo, e eu sei que uma vida ao meu lado pode trazer mais do que só amor.” Harry disse se referindo à invasão de privacidade, artigos mentirosos e exposição que ela nunca pediu.
“Amor, eu passaria por tudo isso e muito mais pra estar do seu lado.” Ela confessou sincera e lágrimas também começaram a cair dos olhos de Harry.
“E é por isso que eu te amo. Por você ter tido a paciência de conhecer o Harry, e não apenas o Harry Styles. Por você ter ficado.” Ele enxugou as lágrimas dela com os polegares. “Eu não estou te pedindo em casamento, porque eu sei que ainda não estamos preparados para isso, apesar de ter certeza de que você é o amor da minha vida. Eu quero dar mais um passo na nossa relação. Eu quero que você venha morar comigo.” Ela tentou responder mas ele a interrompeu. “Eu sinto tanta falta de você quando você vem dormir aqui, e eu vou ficar muito mais tranquilo sabendo que você está na minha casa.” Harry morava no condomínio mais seguro de Londres e apesar de S/N morar em uma área bastante segura também, ele ainda tinha receio de que alguma coisa pudesse acontecer com ela – e paparazzis sempre podiam descobrir seu endereço, Harry odiava apenas pensar na ideia. “Além do mais, você passa a maior parte da semana comigo. Já ‘tá na hora de tornar isso oficial.” S/N riu mas não disse nada deixando Harry nervoso.
“Você tem certeza sobre isso? É um passo grande no nosso relacionamento. Você acha que estamos preparados?” Perguntou receosa – ela não tinha dúvida de que o amava, mas tinha medo de se apressar demais.
“Eu tenho certeza, amor. Eu estou pronto pra dividir a minha vida com você, eu quero ter você por perto sempre.” Ele a beijou reafirmando suas palavras. “Diz que sim...” Pediu e a beijou outra vez.
“Odeio como eu nunca consigo dizer não pra você.” Ela fechou os olhos e sorriu. Harry deixou beijos por todo seu rosto e a abraçou apertado. “Eu ir morar com você significa que você vai cozinhar mais vezes pra mim?” Ela perguntou rindo se afastando um pouco de Harry.
“Eu estou disposto a fazer essa promessa.” Ele suspirou dramático – mas logo riu também, alivio tomando conta de seu peito.
“Ok, mas eu vou lembrar dessas suas palavras.” S/N ameaçou rindo.
“Eu vou cozinhar pra você todos os dias se isso fizer eu ter você só pra mim.” Ele sussurrou antes de beija-la outra vez. Estava pronto para o mais novo capítulo de sua vida.
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All the love. xx
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Entrevista | Colin fala sobre interpretar heróis e vilões para Collider
Colin O'Donoghue fala sobre interpretar heróis e vilões em Wizards, The Right Stuff e Once Upon a Time na entrevista para Collider.
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Você pode conferir a matéria completa em inglês CLICANDO AQUI. Confira a tradução feita pela equipe do COBR:
COLLIDER: Quando todo este projeto começou, você sabia que Trollhunters seria apenas uma parte de todo este mundo de Tales Of Arcadia, e que haveria também as sequências 3Below e Wizards?
COLIN: Sim. Eu entendi que seria esse o caso. Eu entrei para o elenco na segunda temporada de Trollhunters e sabia que o personagem também estaria em 3Below. Eu era apenas um personagem secundário que intrigava as pessoas a perguntarem “Quem é este cara? Por que ele está lá?”. Acho muito interessante que isso tenha sido testado e provocado. Funcionou muito bem, e ele foi muito divertido de interpretar. Especialmente em Wizards, foi realmente muito divertido.
COLLIDER: Como você se envolveu com este projeto? Foi algo pelo qual você teve que passar por um processo de audição/teste?
COLIN: O que aconteceu foi que eles se procuraram meus agentes a respeito disso. Foi há alguns anos, então não consigo me lembrar se eu tive que fazer uma gravação de voz rápida só para que eles pudessem ouvi-la. Mas acho que eles tinham visto Once Upon A Time e tinham ouvido a minha voz. Eu fiquei bem entusiasmado. Fiquei encantado em receber a oferta. Mal podia esperar para começar. Eu ia estudar animação na faculdade, então sempre fiquei fascinado com todo o processo e sempre quis fazer um filme de animação.
COLLIDER: Este personagem definitivamente embarca em uma grande jornada em Wizards. O que mais te marcou com a história? O que você mais gostou dessa jornada agora que ele está no centro da história?
COLIN: Eu amei a relação com Merlin, e com Archie também. Achei divertido vê-lo tentar ser este aprendiz de feiticeiro, que tão desesperadamente quer se tornar um feiticeiro mestre e provar a si mesmo para Merlin, e ver como ele progride, ou se ele é capaz de fazê-lo ou não. Isso foi algo que eu fiquei realmente feliz em explorar.
COLLIDER: Como foi encontrar e estabelecer Douxie, no início, apenas com estas pequenas cenas, e depois realmente mergulhar no personagem e conhecê-lo muito mais ao longo desta temporada? Você sempre soube quem ele seria no final, ou havia coisas que você realmente ainda tinha que aprender sobre ele ao longo do caminho?
COLIN: Eu sabia que ele era um feiticeiro e sabia que ele era muito poderoso. Foi tão divertido ter com ele esses pequenos momentos que causavam impacto e intrigavam as pessoas. E então, conseguir fazer tudo o que eu fiz em Wizards foi fantástico porque ele é realmente um grande personagem para interpretar, e muito divertido. E também, o roteiro desse projeto é tão bom para se viver por um tempo e realmente explorar.
COLLIDER: Definitivamente parece um pouco complicado explorar as origens de toda a mitologia da trilogia e ao mesmo tempo levar estes personagens em sua própria nova aventura. Como você se sentiu sobre a maneira como tudo isso se juntou no final e a forma como a história termina? Qual foi sua reação ao descobrir como as coisas iriam se desenrolar no final da história?
COLIN: Eu fiquei maravilhado. Seja nesse projeto ou em Once Upon A Time, sempre me surpreendo como os escritores, especialmente na fantasia, acompanham tudo e ainda amarram toda a história. Sempre me surpreende que eles sejam capazes de fazer isso. E em Wizards, eles realmente fizeram um trabalho incrível de misturar as três séries nesta única coisa final. Eu acho que é tão perspicaz e inteligente a maneira como eles fazem isso. Eu não conseguiria fazer isso. É por isso que sou ator e outra pessoa está escrevendo o roteiro.
COLLIDER: Fiquei muito impressionado com a forma como conseguimos ver alguns dos personagens do passado e podemos ver a mitologia de Camelot. Juntar isso tudo foi realmente impressionante.
COLIN: Eu fiquei animado para ir para Camelot de novo. Nós tivemos uma temporada de Once Upon a Time em Camelot, então foi divertido ver a versão que eles fizeram em Wizards.
COLLIDER: Como foi o processo de gravação? Você estava sempre em uma cabine sozinho?
COLIN: Sim, eu estava sempre sozinho. Eu moro na Irlanda, então a maior parte do que eu fiz foi gravado em um estúdio em Dublin. Às vezes, quando eu estava em L.A, eu ia para o estúdio, mas era sempre por conta própria. É interessante. Demora um pouco para se acostumar, porque ninguém está realmente respondendo suas falas. Basta dizer cada uma de suas falas e supor o que você acha que o outro personagem estaria dizendo ou reagindo. Mas eu realmente gostei muito. Quando você se acostuma com isso, então fica realmente muito divertido. Você pode realmente exagerar nas emoções. Talvez muita gente diga que eu sou exagerado e com maneirismos, mas você tenta ser um pouco mais sutil, por isso é divertido apenas mergulhar nisso, em animação, porque eles o animam por cima disso.
COLLIDER: Você sabe qual foi o período de tempo de trabalho que teve nesse projeto?
COLIN: Não. Já faz um bom tempo, não me lembro quando fizemos a primeira gravação para o primeiro episódio. Deve ter sido há um ano e meio, talvez. Não tenho certeza absoluta. Estive na Flórida filmando The Right Stuff durante cinco meses no ano passado, então pode até ser dois anos. Não tenho certeza absoluta.
COLLIDER: Houve alguma mudança importante ao longo do caminho de produção? Alguma coisa mudou, enquanto você fazia a gravação, ou tudo ficou muito próximo dos roteiros?
COLIN: Acho que tudo ficou muito próximo do que estava no roteiro, se bem me lembro. Não acho que houve grandes mudanças. Posso estar errado nisto, mas quando o roteiro estava pronto, já tinha passado por várias iterações naquele momento. Porque eles estão criando tudo, e cada folha de grama, então uma vez que o roteiro está fechado, é isso. Pode tem algumas frases adicionais às vezes, ou você pode ter que fazer uma linha alternativa, mas, em geral, o roteiro está praticamente trancado.
COLLIDER: Quando surgiu a oportunidade de The Right Stuff, o que foi que mais te interessou e entusiasmou sobre esse projeto?
COLIN: Eu conhecia o livro. Eu tinha lido o livro e tinha visto o filme. Eu tive uma reunião na Appian Way (empresa de produção cinematográfica fundada pelo Leonardo DiCaprio) alguns anos atrás e, aleatoriamente, eles me deram o livro antes que houvesse sequer um roteiro, apenas para que eu o lesse. E era algo que eu realmente queria fazer, mas eu estava gravando Once Upon A Time na época, então eu não sabia se estaria livre para qualquer projeto. Interpretar Gordo Cooper, um dos sete originais do Projeto Mercury, foi simplesmente incrível. Além disso, aquele período de tempo na história americana e todo aquele estilo, sendo da Irlanda, para mim aquilo é a América, com um Corvette de 59, garrafas de Coca Cola, e aqueles tipos de construções. E o roteiro do piloto foi absolutamente fantástico. Foi incrível. Foi uma oportunidade incrível de poder interpretar alguém que é um herói da vida real.
COLLIDER: Esse é o tipo de projeto, como ator, que é difícil sair de sua cabeça? Especialmente quando você leu o livro, viu o filme e se conectou ao projeto antes mesmo de ir fazê-lo, é difícil lidar com a pressão que você coloca sobre si mesmo?
COLIN: Eu não tive muito tempo para pensar sobre isso porque outra pessoa tinha sido escalada para o papel, mas depois não pode participar. Eu tive um dia e meio para descobrir o que eu ia fazer antes de embarcar num avião para a Flórida. Foi bom porque então eu não tive tempo de me pressionar. Não tive tempo de entrar em pânico sobre como seria meu sotaque de Oklahoma. Na verdade foi ótimo, nesse aspecto, então eu não estava realmente nervoso com isso. Eu sabia que o elenco era incrível, e conhecia a qualidade do roteiro e que a Appian Way estava envolvida. Eu estava realmente entusiasmado. E porque fiz o Hook por tanto tempo em um show e me tornei tão reconhecível por aquele personagem, foi ótimo ir fazer algo completamente diferente, em um gênero e estilo distintos. Tive que fazer a barba e ficar totalmente diferente. Então tive que interpretar um astronauta e piloto de teste. Quem não quer fazer isso?
COLLIDER: Depois de ficar em Once Upon A Time por tantas temporadas, e agora tendo tido algum tempo e distanciamento da série, como você se sente sobre o final e a conclusão que seu personagem teve? É algo com o qual você se sente pessoalmente satisfeito e feliz?
COLIN: Sim. O final da sexta temporada fez exatamente o que eu achei que eles deveriam fazer para encerrar a história de todos aqueles personagens de Storybrooke. E então foi divertido, na sétima temporada, explorar uma versão completamente diferente de Hook, como um personagem novo. No final de tudo, foi importante para Regina conseguir algum tipo de redenção. Era sempre assim que a série deveria terminar. Também estou feliz que Eddy [Kitsis] e Adam [Horowitz] tiveram a oportunidade de realmente terminar a história da maneira que eles queriam, e da maneira que eles tinham em mente. A série não foi cancelada antes que eles tivessem a chance de terminá-la.
COLLIDER: Capitão Gancho deve ter sido um personagem muito divertido de poder colocar sua marca.
COLIN: Sim, minha versão do Hook foi a primeira vez que ele não era um cara mais velho, vilão e com bigode enrolado. Assim que vesti as calças de couro preto, o casaco e coloquei o delineador, foi isso. Você se torna o Capitão Gancho. Foi divertido fazer isso e ter oportunidade de interpretar tantas variações diferentes do personagem ao longo dos anos. Essa foi a coisa boa em Once Upon A Time. Havia tantos reinos e períodos de tempo diferentes que eles entravam e saíam, então foi ótimo. Ele era um grande personagem para interpretar.
— Equipe COBR Nos siga no Twitter @ODonoghueBrasil
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maniade-escrever · 4 years
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Cuiabá, 20/11/2019 Eu não sei quando foi a última vez que eu escrevi pra você, talvez você pense que foi naquela carta gigantesca que eu te dei no seu aniversário do ano passado, junto com o meu ponto de luz que eu te dava me apegando ao clichê de que era isso que iria te fazer achar o caminho de volta pra mim, mas não, durantes meses eu escrevi pra você, mesmo depois de você nunca mais ter avisado que chegou bem, mesmo depois de você nunca mais ter atendido minha ligação de madrugada pra aliviar o peso no meu peito. Depois que tudo acabou eu ainda te escrevi um milhão de vezes, até que um dia eu simplesmente parei, não sei ao certo quando, mas eu sei que faz tempo o suficiente pra eu não me lembrar quando foi. Eu também não conto mais os meses, desde que terminamos, eu parei de contar quando fez um ano, agora faz mais de um ano, eu me esforço pra contar os meses com exatidão mas eu não consigo. Eu também não te dei parabéns esse ano, eu esqueci como é o seu cheiro, eu conhecia cada traço do seu rosto de cor, eu sabia descrever qual era o gosto da sua boca e de todo o seu corpo, hoje eu me pergunto se eu te reconheceria de primeira ou se demoraria um tempo pra assimilar. Depois de um tempo eu senti uma raiva esmagadora de você, não sei bem o porquê, apesar de toda a raiva eu nunca te culpei, eu acho que eu nunca vou entender com clareza toda a complexidade dos sentimentos que envolvem você, sei que um dia te amei como nunca amei ninguém, mas nem desse sentimento eu consigo me lembrar mais. É engraçado pq eu ainda vinha aqui as vezes escrever pra você, na esperança de que algum dia você lesse algo e me procurasse, hoje eu te escrevo com a intenção de finalmente me libertar de você e arrebentar todas as cordas que ainda me prendem a você, hoje eu te escrevo pq o amor, ou o que quer que seja que eu ainda sinto por você, não me cabe mais, e eu preciso deixar esse sentimento ir, eu quero deixar ir. Você se libertou a um ano e alguns meses atrás, hoje é o dia da minha libertação. Eu joguei fora tudo oq vc me deu, menos os livros, me desculpa por isso, mas guardar tudo aquilo só me trazia dor, eu chamava de caixinha da tristeza, e isso era simplesmente patético. Por anos eu chamei aquela caixa de caixinha do amor, nos últimos meses ela só me trazia dor, e eu não aguentava mais sentir dor. Eu paguei tudo o que eu te escrevi, todas as nossas conversas, todas as nossas fotos, todos os muitos trabalhos que eu já fiz pra você, todos os nossos planos, e até aquele áudio que você canta wonderwall pra mim extremamente bêbado, é ridiculo admitir isso mas eu ouvi esse áudio em looping infinito por muito tempo enquanto eu chorava até dormir. Eu não tenho mais a sua camisa, e eu sei que você adorava ela, me desculpa, mas ela parecia um objeto amaldiçoado no meu guarda roupa, tudo naquela caixa me trazia essa sensação. Eu não quero mais ser assombrada pelo oq tivemos, eu não preciso mais de uma pasta no drive que se chamava “não abrir nunca nessa vida” pra me fazer sofrer todos os dias que eu chegava bêbada em casa e com vontade de gritar de saudade de você. Eu não quero mais ser assombrada pelo fantasma do que já tivemos. Mas sobraram os livros. É engraçado também, pq quando eu era pequena eu estava convicta de que seria uma mulher que colecionaria relacionamentos, eu nunca teria tempo pra coisas extremamente sérias pq o mundo ia estar me esperando, então eu sempre me via colecionando ex amores e guardando algo. De você eu guardei os livros, o primeiro beijo roubado, os amassos numa construção, o tchau que eu te dava da minha sacada quando você ia embora, e o aprendizado de que o amor as vezes não é suficiente pra manter duas pessoas juntas, e tudo bem. Hoje eu consigo ouvir oasis, e também aquela música que tava tocando no carro quando a gente terminou. Sua lembrança não é mais o que me assombra, nunca mais acordei chorando por sonhar com você, eu consegui terminar séries que assistíamos juntos, eu não falo mais sobre você nos meus encontros, eu não lembro de você bêbada e encaro a tela do meu celular prestes a mandar um “sinto a sua falta”, eu não sinto falta do seu corpo, não me sinto mais culpada por ser tocada por outro ou por dormir em outra cama que não a sua, passar pela rua da sua casa não faz nó na minha garganta, eu não choro mais quando escrevo pra você, aliás eu não choro mais por você. Nenhuma dessas coisas eu fiz com a intenção de te apagar de mim, não, eu não quero te apagar. As lembranças do nosso último ano juntos ainda estão muito frescas na memória, ainda dói muito ver o quanto nos machucamos, eu quero nos perdoar por aquilo, mas acho que ainda vai levar um tempo, mas me livrar de tudo isso pra mim foi um passo, eu estou liberando espaço na minha vida pra manter o que foi bom, e foram muitas coisas boas, sabemos disso, foram anos incríveis do seu lado, eu queria muito que você soubesse que eu tenho certeza absoluta disso, eu fui plenamente feliz com você, eu te amei com toda a entrega possível que eu poderia dar, se foi recíproco eu não sei, mas não importa mais, eu vivi isso e isso sim é a unica coisa que importa pra mim agora. Esses dias um amigo meu supôs que você fosse meu maior arrependimento, estávamos no burguer king, 4h30 da manhã,voltando de uma festa, eu tinha muito alcool no meu sangue e glitter em partes inimagináveis no meu corpo, estava exausta, tudo oq eu fazia era me concentrar pra não dormir, e eu nem sabia como ainda conseguia manter um diálogo com ele, mas eu me ouvi dizendo que eu nunca me arrependi de você, ele me perguntou se eu ainda sentia algo por você, mais uma vez eu me ouvi dizendo que não. Não parecia eu falando, mas era, eu disse finalmente em voz alta, “eu não o amo mais”. Admitir isso pra mim mesma talvez seja a parte mais difícil. Ter ficado meses chorando todos os dias sem parar, acordar chorando todas as madrugadas, beber até vomitar tudo o que eu estava sentindo, e ainda sim me sentir péssima, nada disso se compara com a dor de finalmente entender que eu não te amo mais. Você sabe que eu sou extremamente supersticiosa, um pouco clichê e com a veia pro drama (talvez isso me faça tão boa com as palavras, e obrigada por me dizer isso uns anos atrás), então a forma que eu achei de encerrar isso foi essa, da mesma forma que começamos tudo, desde que eu escrevi pra você uns anos atrás dizendo que eu até poderia viver sem você, eu só não queria. Também, há muitos anos atrás, quando eu te mandei msg dizendo sobre querer tentar perder meu medo de coisas sérias e realmente levar nosso relacionamento a diante, eu sonhei com o Gustavo pela última vez, eu nem sei se você lembra disso (e agora eu dei muita risada lembrando dessa história toda). Eu tinha ido passar o ano novo com a Luane, e tínhamos ido em uma festa que ele estava lá, eu nem lembro o que aconteceu, só me lembro que na mesma noite, eu sonhei com ele e todo o meu lado supersticioso interpretou como um sinal de que eu realmente tinha que seguir em frente, então eu escrevi pra ele uma última vez, foi assim que eu acabei o meu texto pra ele, dizendo que era a última vez que eu escrevia pra ele. Naquela época eu me sentia pronta pra começar algo novo com você, me entregar plenamente e deixar pra trás o passado. Hoje eu não me sinto preparada pra começar nada novo, quase 10 anos se passaram e eu sinceramente tenho inveja do tempo e disposição pra analisar sonhos como sinais que o universo dá que a Tamires de antes tinha, mas eu ainda sou supersticiosa e apegada a finais clichês. É tipo aquele episódio de Friends que a Rachel deixa um recado pro Ross falando que superou ele, ela fez aquilo pq precisava de um encerramento pra seguir em frente, e mesmo que não tivesse dado certo pra eles, pq foi ali que tudo começou, esse é o meu “closure”. Eu não estou chorando, e apesar de não estar feliz eu também não estou triste, faz 30 minutos que eu estou pensando em como terminar isso (o que eu nem sei de faz diferença pq talvez você nunca leia isso). Mas tudo isso pra encerrar de vez e dizer: essa é a última vez que eu escrevo pra você, Márcio. Tamires P. Resende
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julioshen · 5 years
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Gritos que se tornam sussurros como o de uma rosa no porão. Que mundo desolado este após a parede de nossas casas.
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Com muito cuidado para não fazer barulho, empurro o portão para o quintal.
O chão é liso, como um salão. Ao mesmo tempo que é muito escuro, enxergo o espaço à minha frente. Bom, parte dele. O lugar é fechado, embora ainda assim chova em mim. O ar tem cheiro forte de grama molhada. Ou aquele cheiro quando a chuva vai começar em dia quente. Ou ferro molhado. Algum desses cheiros que lembram natureza de uma forma esquisita.
Tudo é tão igual. Olho para trás e sigo para esquerda tentando achar aquela figura. Ele ou ela, aquela coisa que me olhava e chamava, ainda precisa de mim; à cabeça, essa outra ideia.
Meus passos seguem reto. O quintal é torto. Aqui deveria ser o quintal reto. Acabei de sair de casa. Abri o portão devagar, coloquei um pé e depois o outro. O quintal é reto na entrada pela rua, daí em diante é uma descida de lá de cima que então fica reto e depois desce um pouco mais e então é reto de novo. Esse lugar não é o quintal. Um plano todo plano, só que torto. Não é sempre estranho assim.
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Prestava atenção para seguir o caminho indicado, só que assim que iniciava meus passos, não conseguia mais ouvir direito. Cuidado para não desaparecer sob a chuva.
Andava como se fosse um sonho. Acho que era, mas não tenho certeza de nada. Também não faz diferença. Tudo tão estranho nesses dias. Fico imaginando se quando for mais velho vou ter coragem de dormir na minha própria cama. Se minha imaginação ainda vai ser assim. Se vou ter vários controles de vídeo game. Se meu quintal vai ficar estranho de repente. Quero ter um quintal. É que de repente apareceu uma porta aqui. Tá chovendo também. Tudo tão branco. Claro. Muito claro. Claríssimo, diria meu professor Clóvis de português. Uma vez ele brigou comigo na frente da classe toda e fiquei bem triste. Voltou aquela sensação que já disse algumas vezes, aquele de sono mais preguiça na manhã dos fim de semana quando o calor quentinho do Sol entra pelas janelas e você sente parte da luz e parte da coberta e você pensa "caramba como tá gostoso aqui embaixo, vou dormir mais uns quinze minutinhos e logo levanto tomo aquele café com leite e um pão com manteiga gostoso - como a vida é boa". Isso é gostoso, não é? A vida.
A maçaneta gira sozinha. Da pequena fresta, um pequeno braço me arrasta por ela.
Tudo é tão diferente aqui.
Parece assim se você pensar. Um dia você cresce. Não percebe. Mas é isso quando lembro. Um dia não alcanço a pia para escovar os dentes, no próximo, preciso passar fio dental sozinho. Crescer realmente parece isso... Como atravessar uma porta que alguém te puxa e não tem como reagir.
Não é uma afirmação.
Como atravessa essa porta?
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Através dela, não reconheço.
Tudo havia mudado. Famílias, crianças, cães, carros, sonhos. Os vizinhos eram quase todos outros. O louco que morava em uma das casas tinha sido internado. A velha que levava seu neto todos os dias na escola estava em coma. O senhor que ganhava a vida com uma pequena fábrica de borracha: ataque do coração.
Era só mais um pesadelo, ficaria tudo bem.
O sobrado era enorme e com aspectos de luxo e poder diferente de toda e qualquer outra casa daquela rua. Aqueles muros enormes de pedra com relevo, um muro com espinhos, um forte para manter os inimigos com medo de invadi-lo. Suas longas barras de ferro velho e enferrujado queimavam os olhos com lanças pontiagudas em cada fim. Não precisava de cercas elétricas e nem arames farpados, suas defesas eram medievais e rústicas, suficientes para manter todo estranho distante. Estaria enganado se acreditasse que qualquer dessas aparências poderiam ser dobradas, enfraquecidas. O tempo apenas a fortalecia com a fúria e a fome de um abismo esquecido. Estava sedento; sua a ferrugem, a saliva.
A ânsia de entrar pelos portões era um crescente. Sua vida só seria completa assim, bastava aceitar o tíquete para o castelo de horror com a fachada encantada.
Estava muito velho.
Após as barras, uma maçaneta corroída pela oxidação girava com a mesma facilidade de uma porta nova e impecável. Antes de entrar, olhei para cima vislumbrando a sacada e as janelas daqueles três andares que se desdobravam ali. A curvatura maliciosa me encarava com os dizeres "abandone toda esperança aquele que aqui entrar".
O vento foi o último aviso que poderia me soprar para fugir o mais rápido que meu coração pudesse suportar. O orvalho daquela madrugada pareciam lágrimas de uma criança sem controle. Seus pais disseram que poderia subir no carrossel e que tudo ficaria bem. Era só mais um medo desses que todo mundo tem. Apenas mais um pesadelo. Mas não era. E os pais não estavam mais lá. É difícil estarem quando está tão velho assim, e acho que os meus não estão mais.
A porta se abriu e o som de suas dobradiças ressoaram com minha respiração forte e desesperada. O êxtase do primeiro passo. Pensamentos são gritos distantes no vazio aprisionado.
A base da casa ou andar térreo, não faço ideia da diferença, parecia uma espécie de garagem. Uma garagem esquecida, suja, antiquada e perdida, mas uma garagem mesmo assim. Observei bem o lugar como se lesse minuciosamente cada linha de um livro, estudando o desenho das palavras, das letras que as formavam.
Quatro janelas circulares cobriam a parede do fundo projetando estrias de iluminação suficientes para me guiar. Das janelas, um líquido escuro escorreu por suas fendas, enquanto giravam em um painel perdido, uma ciranda de engrenagens velhas, cuspindo óleo quente para todos os lados.
Fechei os olhos. Olhei novamente.
Estáticas e sem vida. Indiferentes para minha invasão. Sem líquido escuro entre suas fraturas, sem movimento. Janelas velhas e manchadas. Apenas isso e nada mais. Janelas. Buracos cobertos por vidros e molduras rústicas.
Não devem ter sido abertas em anos, pensei enquanto engolia aquele ar bolorento. O cheiro me trouxe imagens de criptas e tumbas esquecidas com jazigos transbordando ossos quebrados e roídos. Eu, um colonizador não bem vindo, uma presença que desequilibrava a apatia diária. Tive a impressão de acordar todos os seres mortos e esquecidos, impedidos de espalhar suas moléstias em um mundo já doente.
O cheiro ficou forte e crescente. Meu estômago gritou e a minha garganta seca impedia de cuspir todo o nojo que senti. Tomado por vertigens, busquei o canto da parede com uma das mãos para manter meu corpo. A umidade cobriu o miasma que penetrou em meus olhos. A ardência era profunda. Respirei breve e com calma, esfreguei o rosto com força. Gotas de suor escorreram lentamente.
O cômodo era longo com várias caixas de papelão pelos cantos, além de revistas e muitas cartas não abertas. Um tapete tomava conta de metade do piso. Uma das manchas formou um estranho desenho. Uma criatura em forma de serpente gritou sem que ninguém possa escutá-la. Seu sangue escorreu lentamente pelo tecido sujo cheio de pó, expelindo a mistura barrenta ao meu redor.
Fecho os olhos.
Nada mais que um tapete. Nada mais que um tapete.
Ao fundo, próximo às janelas, uma escada em espiral alcançava uma abertura para o andar seguinte.
As caixas de papelão estiveram fechadas com fita e pude imaginar que em seu interior haveriam copos, pratos, roupas, e qualquer outra besteira que carregamos em mudanças. Alguém resolveu fugir. Os sinais estavam lá para me alertar, embora não controlava mais essas ações e alguém me dizia para prosseguir.
Finalmente cruzei o umbral. Senti as camadas de pó e sujeira se desprender do chão, preenchendo os espaços de meus dedos. 
Do pó ao pó, a memória ressurge e logo desaparece. Será que é assim? Isso? 
Subo as escadas espiraladas para o nada. Não sei se devo continuar.
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patriciacbs · 3 years
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"Seus olhos e seus olhares... Milhares de tentações”
Tudo que eu sempre sonhei foi ler pensamentos...
E sempre achei que minha vida seria perfeita se eu pudesse saber o que se passava por trás da sobrancelha franzida do meu pai ou do olhar sereno da minha mãe.
Sempre observei o olhar das pessoas. Elas dizem muito com isso.
E essa era a minha forma de ler as suas mentes. De checar seus pensamentos.
Olhar de dúvida, de esperança, de decepção.
Cada um se abria pra mim, como se fossem livros, e eu os lia.
Ficava intrigada entre uma página e outra, mas nunca deixei de tentar interpretar.
Por vezes desejei não saber o que se passava, não olhar, não ler aquelas páginas desagradáveis, prevendo o que inevitavelmente seria dito.
Mas parecia impossível negar a esse instinto, de buscar, de perder o sono por causa de um olhar.
"Não tenha medo... os meus olhos não escondem segredos!"
Um a um, os mistérios iam se revelando.
Me sentia feliz por descobri-los antecipadamente.
Feliz é uma forma de ver. Me gabava. Para mim mesma.
Calculista, controladora. Sempre considerei estar quilômetros à frente. Sempre previa cada ato. Cada palavra.
Considerava-me sempre segura. Do que esperar, de como agir.
Já sabia o que iria fazer. A questão era apenas quando.
Me prevenia, ensaiava. Já joguei sujo. E não só uma vez.
Nem preciso dizer que um dia, todo caçador, vira presa.
"Quanto mais teus olhos calam... tanto mais eles me falam!"
Já acostumada ao discurso comum, fui surpreendida.
Veja bem, depois de todos esses anos, as melhores coisas da vida aconteceram de surpresa. Mas nunca me sinto preparadas pra elas.
Como ler algo que parece estar em outra língua?
Sentia-me como um gato que mira o espelho intrigado, pois há outro o observando.
Olhava nos seus olhos e a única coisa que via era o reflexo do meu rosto, confuso.
Não sou tão corajosa assim, fugi desse olhar. Ele me despia. Me revelava.
Estudei o movimento das mãos, o jeito de andar quando estava feliz, a forma como se encosta quando está contrariado, mas não era suficiente.
Era preciso aprender a ler, o olhar.
"Olha nos meus olhos... esquece o que passou!"
No começo, tratei como um desafio. E meu mundo saía do controle. Mergulhava fundo. Perdia minhas noites de sono.
E o mesmo olhar, diretamente pra mim, como se me lesse.
Como se soubesse da minha confusão. Como se divertisse.
Aos poucos, com intensidade, ele invadia meus pensamentos.
Mesmo que eu não quisesse, mesmo que eu não tentasse, ele não saía da minha mente. E com o tempo senti, que não era mais eu que o colocava lá.
Aos poucos percebi que para desvendar os mistérios de uma mente tão bem cercada. Eu tive que entrar desarmada. E com o tempo me rendi.
"...A primeira vez que meus olhos... se viram no seu olhar!"
E mais uma vez surpreendida. Entregue. Confusa.
Habitar a sua mente era uma rotina, mútua.
Amei e fui amada. Trocamos lindas palavras em momentos de silêncio. Perdi minhas certezas no caminho que me levou até você. Enfraqueci. Essas fraquezas agora transpareciam aos olhos.
Por medo de mim e não de ti, recolhi minhas tropas.
Mas o que faz o perdedor após a batalha?
A batalha acabou com as suas defesas. Derrubou os seus muros. Acessível, desarmado, alarmado!
Valeu à pena lutar?
Segurar tanto os muros, cercar, prevenir.
Para quando finalmente vencido e entregue, ser abandonado? Normal se virar contra o conquistador, ninguém gosta de perder. Te senti mais destroçado do que conquistado.
E essa foi a batalha mais difícil que eu já travei até agora.
Se houve vencedor, venci a batalha, mas não fiquei com o prêmio.
Aos que pensam que as batalhas da vida são um trajeto inevitável para atingir a felicidade, não se iludam. O que importa é o caminho e não o fim.
Quanto mais perigoso, danoso e árduo, melhor.
O objetivo é que você saiba percorrê-lo, chegar ao final, mas não pegar a taça.
Nem toda batalha é para ser vencida.
Algumas são apenas para aprender... a cuidar das feridas.
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mulherama · 7 years
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Autora do livro ‘Entre Irmãs’ aprova filme baseado em sua obra
Frances de Pontes Peebles falou sobre o sucesso de seu livro; veja esse e outros destaques da coluna Bastidores
Publicado originalmente com o título “A Costureira e o Cangaceiro”, o livro “Entre Irmãs” da escritora Frances de Pontes Peebles virou um filme de Breno Silveira, protagonizado por Nanda Costa e Marojie Estiano. Em entrevista , Frances conta um pouco sobre o livro, que lhe renderam até mesmo prêmios importantes, e planos para o futuro.
Frances de Pontes Peebles
Foto: Divulgação 
Depois de ver “Entre Irmãs”, já em cartaz nos cinemas, Frances conta que aprovou o filme e frizou a dificuldade de escrever um roteiro a partir de um livro de 600 páginas. Para ela, Patrícia Andade captou a alma e o espíro do livro. “O nível de fidelidade com a história me emocionou muito! O meu nível de participação foi simplesmente escrever o livro. Eu acho que o elogio mais forte e mais bonito que qualquer artista pode receber é que outro artista se inspire no seu trabalho. Isso me dá muita satisfação”, contou ela, que não quis se envolver no filme e apenas confiou no resultado.
Questionada sobre uma possível inspiração para a obra, a escritora diz que a história sempre esteve dentro dela, mas demorou para sair da maneira certa. “A inspiração vai se acumulando dentro de nós ao longo do tempo. A vida é cheia de momentos e pessoas marcantes, mas nem todas viram romance. Então, antes de escrever qualquer coisa, eu penso muito bem se a ideia e as personagens são duradouras, se eu quero passar dois, três, quatro anos, no caso do “Entre irmãs” seis anos com essas personagens”, disse. Ela conta que desde jovem queria escrever sobre o cangaço de uma maneira diferente e ao procurar informações a respeito, percebeu que não existiam, o que a deixou interessada, porém triste. “Eu queria mostrar o lado humano, feminino, e também o lado violento do cangaço”.
A autora escreveu seu livro em inglês e, depois de ler a primeira versão em português, publicada em 2010, não tocou mais no livro. ​Ela é brasileira radicada em Chicago e veio ao Brasil para o lançamento do filme. Frances conta que leu o livro novamente em setembro desse ano e acabou vendo que faria algumas alterações na obra. “talvez fizesse um livro um pouquinho mais curto que as 600 páginas que contam essa história (risos). Mas, fora isso, as personagens realmente foram fortes e emocionantes e isso para mim é o mais importante porque são elas que guiam o livro”, conta ela.
Ela continua a inflexão. “Comecei a escrever esse livro com 24 anos, terminei aos 30. Foi uma fase muito forte na minha vida. Agora eu tenho 39 anos e sou uma mulher diferente do que era naquela época. Então eu não mudaria mais nada, mesmo achando que poderia ter feito algumas partes melhor. Esses ‘erros’ me mostram como eu estou crescendo e melhorando sempre como escritora”.
Frances comenta que algumas de suas primeiras memórias foram no Cariri de Taquaritinga do Norte, onde sua família tinha uma fazenda. “. Mesmo vivendo no exterior, eu sempre voltava para a fazenda, morei lá. E é uma parte da minha alma. Eu tive essa vivência e me inspirei nas pessoas que moram nesse ecossistema da caatinga”. Ainda de acordo com a autora, sua dificuldade foi o dia a dia dos cangaceiros porque, mesmo conhecendo, não morou no mato.
Premiações
O melhor prêmio para a autora é o elogio que vem dos leitores, que enviaram e-mails para ela dizendo que adoraram. “Mas não vou dizer que não foi bom ganhar os prêmios também. Eu passei muito tempo trabalhando nesse livro sozinha, sem saber se seria publicado”, explica. Eu tinha uma grande inspiração e queria muito escrever, ninguém ia entrar no meu caminho e me parar. Mesmo se ninguém lesse, eu ia escrever essa história; foi uma necessidade para mim. Ganhar os prêmios foi uma experiência muito bonita porque me mostrou que todo aquele trabalho não foi em vão.
Futuro
Novas obras a caminho? Com certeza “é só achar um tempo para escreve-las”, brinca. “Agora estou terminando meu novo livro, um segundo romance, que deve ser lançado aqui nos Estados Unidos no final de 2018 e, se as editoras no Brasil gostarem, também no Brasil. Também tenho alguns contos a caminho”. Afinal, escrever, para ela, é uma tarefa muito trabalhosa, porém, muito bonita. “posso fazer isso por toda minha vida, não é como um jogador de futebol, por exemplo, que tem uma vida curta no seu trabalho por causa do seu corpo. Se a minha mente estiver boa, até 80, 90 anos eu posso continuar escrevendo e fazendo companhia a muitas outras personagens, compartilhando essas histórias com os leitores não só do Brasil, como do mundo todo. Será meu sonho se realizando”.
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samnascimento · 7 years
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Aversão aos títulos
           É claro que você me conhece, sou a Sam, a menina-mulher que ama escrever, mas que não gosta de estudar para melhorar sua escrita. A minha geração é conhecida como a geração preguiçosa, a que tudo arrisca, mas, que também, nada se aprofunda.
           As demais gerações ficam abismadas; somos tudo que de errado: herdamos os pecados dos nossos avós, nossos pais e dos filhos que ainda nem nasceram. Madrugamos, estamos bem longe da genialidade! Brincamos de pular corda usando a linha tênue que está entre estupidez e da razão. Estamos com a razão! Passamos horas convulsionando em risos porque não há nada mais útil que sorrir enquanto o mundo acaba, enquanto o sistema nos aprisiona, enquanto nos questionamos se a culpa é realmente nossa ou é dos nossos futuros filhos, dos nossos pais, dos nossos avós.
           Não vimos guerra, não precisamos lutar pela liberdade porque já estava instaurada à anarquia há tempos. Também não escrevemos bem, você bem sabe. É pura preguiça. É a vontade de marcar a história como a geração que deixou a mudança para próxima geração. Posso abreviar geração pela letra g? Já abreviaram os meus direitos, o meu salário, a minha saúde e as minhas oportunidades.
           Posso falar sobre política sem abraçar uma bandeira? Você diz que não, eu digo que sim. Pois bem, aqui vou eu: “A minha bandeira é o meu país, o meu país não é republicano, é um continente cheio de índios, de pretos, de brancos pobres, de mestiços esperançosos, escravizados, empanturrados de fé e de imposições que mantêm uns poucos no poder, são os que exploram esta terra e que tudo enviam para a Europa. Pouco se mudou, e vemos menos palmeiras e não mais ouvimos os sabiás.”.
            Daria para eu paragrafar um pouco mais, estou com tanta preguiça e com tanto sono; quero que você sinta a minha preguiça e desista do texto antes do final, como nós desistimos das aulas antes das listas de presença, antes da nota, antes da aprovação; não aprovamo-nos. Tudo errado, eu sei, não ligo, a ligação está tão cara e a Anatel fecha os olhos para o que as operadoras fazem com os clientes (cobrança indevida, péssimo atendimento, péssimo serviço). Gostaria que demitissem a Anatel pelo péssimo serviço ao consumidor, se é que é possível. Demitiria a Petrobrás pelos valores absurdos, afinal, eles falaram que a Petrobrás é nossa. Pronto, quero que demitam todos os diretores e que eles deem conta do dinheiro que sumiu - do péssimo investimento, dos cemitérios de obras públicas, do que alguns países nos roubaram - inclusive a antiga presidente.
           Os presidentes viajam muito, os prefeitos viajam muito mais. O meu sonho é viajar e conhecer o meu continente chamado Brasil, a mulher chamada de Brasil, se não tem pau é feminino, não é? Que fique claro: viajarei com o dinheiro das minhas economias do meu salário, nada que é do coletivo é somente meu, não sendo somente meu não é meu, mas do coletivo, para o coletivo; eles deveriam pensar assim. Vamos falar sobre ideologia de gênero agora, é disso que todos falam, porque falar sobre os bandidos de colarinho branco dá rugas, cefaleia e vez para o câncer. Podia falar sobre o atual ministro da saúde, o senhor engenheiro que não sabe falar sobre saúde, que não sabe falar para os profissionais e gestores da saúde pública, que não sabe falar para os usuários do único serviço de saúde para o pobre, do serviço único de saúde do Brasil. Contudo, como a minha intenção é ignorar os afins, afastarei a realidade irritante mais conhecida como período Temer, ou, para os destros, o período pós-PT. Para mim, é só o período do golpe republicano “ordem e progresso”. Os mortos do Brasil falam mais da república do que estes falsos livros didáticos, a educação dos brasileiros falam mais do que precisa ser mudado do que o “patrono da educação”, o velhinho Freire. Voltando ao assunto Ideologia de Gênero, a minha percepção é de que matam e morrem para provar que azul é só para meninos e que rosa é para meninas, que não há meio termo – acho que o meio termo é à base dessa Ideologia. Não vou falar de ciência, de animais e de civilizações, falarei do vejo, apenas do vejo e penso que quem quiser que procure os melhores artigos, o melhor argumento: “As cores não falam do macho e da fêmea, nem a Bíblia fala; as atitudes, o instinto, é que fala.” As brincadeiras de carrinho atraem mais os meninos porque são mais legais, e talvez atraiam mais as meninas pelo simples fato de que elas já possuem o instinto materno e que também a sociedades façam de um tudo para supervalorizar. A guerra é para os meninos porque eles precisavam conhecer, a invenção da infância foi também a invenção e maturação do que seria o homem e a mulher. Uma coisa é a invenção da infância, dos gostos, a cultura, as regras socioculturais e religiosas, outra coisa é o ser macho e o ser fêmea, os hormônios, e, outra, completamente, diferente, é a liberdade de ambos para escolherem sem a influência da história humana. Não quer dizer que a raça humana sempre esteve errada em dar uma boneca a meninas e uma espada aos meninos, não quer dizer que a menina não queira jogar futebol e que o menino não goste de dança, me entende? O discurso das imposições também impõe! Posso me citar como exemplo? Eu sempre odiei brincar com bonecas, eu fazia as bonecas das minhas colegas namorarem sob influência das novelas infantis da época. Eu gostava de invenções, de carros, aviões, dinheiro, guerras, superpoderes, de investimentos, de azul, de querer ser a maior, de ser o meu próprio provedor. Não gostava de abraços, beijinhos, de diminutivos ridículos, de meninos fúteis e precoces, de danças; eu gostava mesmo era de futebol, de pega-pega, de chuva e lama, de diversão e fruta fresca, de pesca, de ferramentas. Não, não queria beijar meninas, pois meninas que odeiam rosa são vistas assim: Parabéns, você caiu no mito do rosa! O rosa é lindo, mas o azul é o céu todo. Como contentar-me com alguns minutos do crepúsculo primaveril se poderia ter e usufruir do céu inteiro? Posso ter sido uma menina diferente ou evoluída, o que sei é que têm muitas e muitos como eu. Todavia a Ideologia de Gênero não se detém a apenas isso, isso é só o topo do iceberg porque o montante fala sobre o macho ser macho e também não ser, da fêmea ser fêmea e não ser, de ambos serem e só serem o que sentem que são. Ideologia esquizofrênica esta, alguns pessoas se esforçam um bocado para dar a existência aquilo, que não existe em nome da ciência, da razão, do amor e da aceitação.
           Longo, não foi? Tive que parafrasear – eles falam de nome da ciência, da razão, do amor e da aceitação? Aceitação seria colocar o mundo de pernas pra o ar porque alguns preferem ver as nuvens por debaixo dos pés? Acho que aceitação - procure no dicionário não seja como eu - é o entendimento de que o outro é diferente e que isto não faz dele melhor ou menor que eu, que não posso excluí-lo por ser diferente, e que todos somos diferentes, que confirmamos esta diferença. Isso também não é amor: o amor não é conivente e nem mentor da mentira, o amor não é louco, não é excludente, não é passível, não é acéfalo. Logo já afirmei que eles não buscam e não falam em nome da razão, eles falam em nome da desconstrução e da “imbecilização” da nossa espécie.
           Que coisa: tanta coisa a ser discutida, a ser brigada, a ser defendida e a ser gritada, como: a fome, a desnutrição (por falta de alimento ou por fatura de alimentos), as desigualdades sociais, as iniquidades sociais, o decaimento da ciência, do apreço profissional, da qualidade de pessoal, da integridade empresarial, do empenho governamental atuante em políticas que privilegiem os que mais precisam, que não excluam os que pouco precisam e que não massacre economicamente os que nada precisam.
           Sou a Sam, faço parte da g que não sabe em quem votar porque nenhuns dos candidatos à presidência são capacitados para o cargo, porque as ideias de cada um destroem este nosso Amado e Preguiçoso Continente, que dorme em Berço Esplêndido e que sonha com um presente sustentável e futurista, com o bom reconhecimento mundial – o Brasil que funciona. Os que tomam partidos e mentem em nome de pseudos líderes não fazem parte da minha geração, estes ou são da mais antiga ou são da geração século XXI. Esses não são preguiçosos, são alienados ou analfabetos funcionais. Fui extremista? Eles são! Se eu que for a louca e a leiga, não me aborreço, antes tentarei falir de ignorância e encontrar uma cura, um caminho, uma vida mais otimista e menos deprimente que essa. Entende-me? Estou no meio da troca de tiros e farpas de uma geração que odeia comunista e de outra que segue e se vislumbra com fotos e atos comunistas. Ambos se perdem, mas um erra tanto ao dizer que o comunismo é mal e que seus seguidores são ervas daninhas. Os meus professores de sociologia nunca defenderam comunistas, os de filosofia nunca defenderam o que os canhotos enamorados com governos ditatoriais pregam; os destros e alguns pensadores do meu Amado Continente mentem. Será que estamos todos paranoicos e lutando com fantasmas conspiradores? Não sei, eu não tenho certeza disso. Aliás, não tenho certeza de nada, de absolutamente nada do que muito nada. “As dúvidas são focos de luz”, o anjinho me fala. O diabinho não fala, é mudo! A depressão e as minhas fobias falam por ele, e elas ora concordam comigo, ora sorriem descaradamente. Como reagiria o pastor da igreja ao lado se lesse os meus pensamentos? Implantação do mal, não, o nome disse é livre arbítrio. Aproveitando o ensejo: qual é o papel das intuições transformadoras e como elas estão?
           Terminei com uma pergunta, começo respondendo a mim: transformar, salve-guardar, motivar a melhora; elas estão preocupadas com outras coisas: dinheiro, dinheiro, dinheiro. Parece a mesma coisa, mas não, o fim que é o mesmo. Lembro-me de meus pais, meus queridos e honrados pais, a intuição família: os dois trabalhavam muito, e estavam preocupados conquistar o dinheiro para investir na educação, na saúde, no lazer, na habitação, no meio de transporte, na alimentação, na cultura, etc. Tive muitas babás, tive pais, meu pai foi a minha última babá: ele fazia o feijão, penteava o meu cabelo, contava histórias, conversa comigo a respeito dos meninos, da escola, de esportes, e entregava o relatório completo a minha mãe. A minha mãe nunca delegou a meu pai o exercício de mãe por não ter tanto tempo para ser mãe, ela era mãe dentro e fora de casa. Os meses foram se passando, o meu pai já estava mais jeitoso com os laços, e eu estava mais afiada para o deboche e para as ironias, chamava papai de mamãe só para vê-lo irritado. Ele chegou a achar que a troca de papéis estava me deixando confusa, por que os adultos são confusos e manipuláveis? Uma frase era mais que uma frase, o que me fez tranquilizá-lo a respeito de sua imagem.
           Durante a semana eles me levavam para a igreja, nos finais de semana a minha avó me obrigava a acordar mais cedo para escola dominical. Eu sou noturna, tenho aversão ao domingo e ainda mais ao domingo de manhã na igreja. A professora tentava me prender na sala junto com as outras crianças, eu fugia e corria para o jardim de um abrigo de idosos, nas proximidades. Os idosos eram e sempre me serão mais especiais que as crianças; eles eram como eu: tão solitários, tão pensantes, tão cheios de culpas e estórias, conselhos, olhares. As crianças não pensavam, falavam o que viam e os adultos aplaudiam porque quando eles são as crianças que não enxergam, que mal ouvem e que só correm a fim de prestígio, de bonificação, de aceitação. Os velhos têm cartas de alforria em seus bolsos, têm a solidão como companhia, têm pouco tempo e usufruem do pouco tempo com tanto empenho - sem distrações – que vivem enfadados com o tempo, não diminuindo e enfeitando a vida, não ignorando as escolhas e a morte. Os adultos não falam de morte, as crianças não falam de morte; os velhos falam o mesmo idioma que eu. A infância me fora o paraíso, e eu era uma criança idosa no paraíso; eu vivi a infância como se ela fosse o próprio Sol que a tudo influi e que sem motivos pare a existência dançando ciranda com os seus gases e que não tem fim. Pisquei os olhos e tornei uma adolescente conversava como velha, que pensava como velha e que brincava e sorria como os seres do maternal. Nunca me encaixei, só continuei aborrecendo o domingo e fugindo das turmas compatíveis a minha idade para turmas mais maduras, mais diretas.
           A igreja é a outra intuição transformadora, não pedi a sua opinião. No meu tempo, as pessoas chegam lá e eram acolhidas, não se demonizava tudo, não vendiam indulgências, não se perdia tempo falando de inferno, de pecado, de política, de novela, de roupas santas. As pessoas abraçavam os moradores de rua, ajudavam os mais pobres, não tomavam o dinheiro dos mais pobres. Era o líder espiritual que propunha e destinava as arrecadações para asilos, para abrigos, para cestas básicas, para centros de recuperação de usuários de drogas. Falava-se, sim, da ira de Deus, que Deus matava e que poderíamos receber o seu castigo, em vida, se questionássemos muito e se não obedecêssemos as nossas autoridades.  A igreja reformada e a não reformada precisavam de reforma, sobretudo, de leitores e não somente de ouvintes, mas muito embora precisasse de mudança, a de antes ainda era um agente transformador.
           Não demorou muito para a Igreja aposentar muitas das ações sociais, as verdades e o modo do discurso para ganhar a tevê, a rádio, a todos pela facilidade e pela novidade de vida, só não era a de Cristo. A igreja abriu mão do seu papel e ofereceu ao Estado, que também é uma instituição transformadora. Instituição que sempre fugiu da raia e dava ao privado, ao estrangeiro, ao individuo os seus deveres. Não porque estava sobrecarregada, mas porque evita ser Estado quando é para melhorar o seu povo, porque evita gastar com a instrução porque a instrução é mais barata do que presídios, do que incentivos financeiros a emissoras de tevê, etc. Como desviar dinheiro nas fuças de um povo mais inteligente e melhor? Como um povo melhor, mais racional, mais honesto iria aceitar um Estado tão corrompido e tão oneroso? O Estado recebia salário dos que gostam do estado empobrecedor. A saída seria recorrer à família, o lamentável é que a família contemporânea entende que o papel de educadora e transformadora de seus filhos é a escola. A escola precisa de bons gestores, que não são pais, que tenham uma ótima base educacional, infelizmente a escola não foi ajudada pelo Estado e nem pela família.
           Vejo milhões de pessoas andando por aí. Só andando. Não pensando, só andando. Só matando e morrendo pelo dinheiro. Achando que o dever de cada um é pagar seus impostos, e que tudo irá se resolver com um Salvador da pátria, um ser que do nada quer educar os seus filhos, quer reformar a Igreja, quer assumir e honrar as calças do Estado, e que por um passe de mágica puna os lobos, queime e mate as pragas, para cuidar de suas ovelhas inocentes.
           Estranho!            Estupidamente estranho, um professor falar que repetir um aluno é deixa-lo com trauma e impedir o seu crescimento intelectual, aceitando o fato de um aluno do quinto ano não saber ler. É nojento ver alguém dizendo que para o trabalhador crescer é preciso abrir mão de direitos, de salários. Saber de pessoas que preferem trabalhar a cada seis meses porque gostam de receber o seguro desemprego, ou, ainda, trabalham e pedem para que seus patrões não assinem a carteira. Que coisa maluca, irmão! Essa coisa maluca não foi a minha geração que inventou, então por que recebemos a culpa dessa tendência de estupidez? Pessoas que são sabem o que é o certo e o que é errado, que vivem e não são úteis para o progresso.
           Você não sente enjoo ao ouvir as músicas mais tocadas? Ao ver que arte agora é sinônimo de crime contra a dignidade? Ao ver um ladrão de galinha passar anos num presídio e um ladrão de milhões conseguir governar um país? Você não se revolta nem um pouquinho com essas “manifestações” de nudez, de ato sexual, de intolerância religiosa, etc.?
           A minha geração não está nem aí se um homem quer se casar com um homem, se uma mulher não quer se casar... Estamos preocupados é com o que a família tem feito com a família, com o que a Igreja tem feito com os fieis, com o Estado tem feito com todos nós, com essa violência à vida. Perdeu-se o foco do protesto, perdeu-se a noção do que é arte! Não queremos psicopatas no poder, não queremos loucos no poder, não queremos idiotas no poder, apesar de abdicarmos da nossa força para a mudança. Até queremos, mas não têm público que compre a nossa ideia.
           Essa é a minha geração, essa sou eu, gostaria de falar mais sobre saúde pública, de saneamento básico, de esperança, da criminalização das drogas, da criminalização da fome, da criminalização da barganha entre os poderes, da criminalização do que tem se perpetuado no Brasil – isso é assunto para outro momento, quiçá um momento de paz e de transformação, o momento em que o Brasil seja a potência mundial. Nós temos potenciais, por isso falo a ti: salve os nossos brasileirinhos, o Brasil precisa de um futuro, eles são o futuro; mudemos o presente sem demora.
- Sam Nascimento.
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arealivre · 7 years
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O Mundo Islamico
Introdução
Salve senhoras, senhores a afins! Meu nome é Huash. Tenho ouvido diversos boatos sobre uma lei de imigração, navios abarrotados de mulçumanos que chegariam ao Brasil em breve, governos incentivando o terrorismo... islã... curioso com isso, resolvi investigar, estudar o islamismo e conhecê-lo bem para formar uma opinião, pois é isso que um cristão consciente deve fazer: buscar conhecimento ao invés de sair por aí espalhando boatos. Porque é disso que se trata: terrorismo e não é terrorismo muçulmano.
Busquei diversas fontes, li todo o Alcorão, me informei sobre a Sharia, usos, costumes e esse é o resultado dessa extensa busca. As fontes consultadas estão na descrição do vídeo no You Tube e ao fim desse artigo, juntamente com um minidicionário sobre expressões islâmicas e o link para o a fanpage do meu Facebook.
Boa leitura.
 CAPÍTULO 1: O Mundo Pré-Islâmico
Há muitos séculos um meteorito caiu na Arábia Saudita, os árabes daquele tempo interpretaram aquela pedra como um sinal dos deuses e em algum momento da história construíram muros em volta dela, cobriram e nomearam aquele pequeno santuário de Caaba. Junto dela, colocaram trezentos e sessenta estatuetas, um deus dia do ano – que eles pensavam ter 360 dias. Até mesmo Jesus de Nazaré era adorado ali.
Multidões cada vez maiores de devotos adotaram o ritual de peregrinar até aquele local e dar sete voltas em torno daquele pequeno templo. Não sei se a cidade de Meca já existia ou se foi construída ao redor dele, mas foi assim que ela se tornou um caldeirão de crenças politeístas.
A vida naquela época e lugar não era nada fácil: a economia girava em torno da criação de cabras, da agricultura e do comércio, e como a alimentação era escassa mesmo assim, os saques eram a forma mais comum de conseguir comida e não sofriam a devida punição, as contendas mais sérias acabavam resolvidas violentamente: quem matava, morria. Se o criminoso não fosse encontrado, morria um parente dele.
Esse caos social levava muitas pessoas a se tornar escravas por não conseguir pagar dívidas e muitos preferiam abrir mão da própria liberdade para conseguir sobreviver. Nesse cenário, as mulheres sofriam ainda mais, aquelas que não morriam durante a infância eram entregues em casamento antes mesmo de chegar à puberdade. Com os homens vivendo e morrendo nos intermináveis conflitos tribais, aceitar o papel de concubina em troca de comida e proteção era, para as mulheres, uma forma legítima de sobreviver.
 CAPÍTULO 2: O Nascimento de Maomé e a Origem do Islamismo
Mohamed, ou Maomé, para nós ocidentais, nasceu por volta de 570 d. C., era da tribo dos Coraixitas, uma casta alta, mas do clã Hashim, que era bastante pobre, seu pai se chamava Abd Allah e morreu antes do seu nascimento, sua mãe, Amina, faleceu quando ele tinha seis anos de idade, então ele foi viver com seu avô, Mutallib, que também morreu dois anos depois e, por fim, ele passou à tutela de seu tio paterno, Abu Talib, de quem herdou a profissão: negociante.
Meca, por seus motivos religiosos, logo se tornou também um centro comercial para onde convergiam caravanas vindas da Pérsia e da Síria, o que fazia dos romeiros a principal fonte de riqueza da cidade. E isso com certeza influenciou bastante Maomé também pelo intercambio cultural que ele desenvolveu com tantas pessoas diferentes. Em poucos anos o jovem tornou-se experiente em realizar caravanas, lutar contra os assaltantes e tomar grandes decisões.
Com 25 anos Maomé casa-se com sua prima Kadidja, rica e quinze anos mais velha que ele. Talvez por ser, de certa forma, dependente dela, mesmo conduzindo os negócios da família, ele não teve outras esposas, embora a cultura da época permitisse um homem ter várias esposas, o casal teve quatro filhos e três morreram quando ainda eram crianças.
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Maomé tinha o hábito de se isolar para meditar e num desses isolamentos espirituais, em uma caverna no monte Hira, perto de Meca, reza a tradição que Maomé teve a primeira de várias revelações que mudariam sua vida.
O anjo Gabriel teria aparecido a ele ordenando que o homem lesse uma mensagem divina, mas Maomé, que era analfabeto, alegou não poder fazê-lo, por três vezes recebeu a ordem e na terceira ele leu, de certa forma. A revelação continuou em outras ocasiões, durante aproximadamente 23 anos, até a morte de Maomé em 632 d.C., cada palavra revelada a ele mais tarde seria devidamente registrada por seus seguidores em um livro chamado posteriormente de Alcorão.
Esse livro foi dividido em 114 suratas e mais ou menos 6225 ou ayats. Em 613 d. C. a nova religião começa a ser pregada, mas logo acumula opositores que, incomodados com a mensagem que poderia acabar com a lucrativa romaria à pedra sagrada, ameaçam o profeta com cada vez mais ferocidade até que ele é obrigado a fugir com seus poucos seguidores da cidade. Eles chegam a Yatreb em 16 de julho de 622 d.C., marcando o início do calendário muçulmano no evento chamado Hégira.
Naquele lugar, os ideais do profeta adquiriram um caráter mais político. O nome da cidade foi mudado para Medina, os judeus que ali viviam ou foram mortos ou expulsos e as caravanas que saiam ou se dirigiam a Meca eram assaltadas em nome de Alá. Após vários anos de lutas, Maomé marchou contra Meca com milhares de guerreiros e, mesmo estando em menor números, conquistaram a cidade sagrada.
Como novo dirigente político e religioso, Maomé ordenou a destruição de todos os ídolos da Caaba mas manteve o monumento para que as romarias não acabasse, mas o único Deus que é adorado desde então é Alá, segundo a tradição, o mesmo Deus dos cristãos e judeus. Assim nasceu o Islamismo, a verdadeira religião dos árabes, que acabou com as adorações pagãs e passou a pregar a vida em coletividade, a importância da família, da obediência a Deus e à lei... e a nova fé começou a se espalhar rapidamente.
Em 632 d. C., Maomé ficou doente: ele tinha febres e constantes dores de cabeça. Morreu após 20 dias, mas a fé criada por ele se tornou cada vez mais viva.
 CAPÍTULO 3: Expansão do Islã
 A morte do profeta gerou conflitos por causa da sua sucessão. Um grupo acreditava que quem deveria ser o novo líder religioso, ou califa, seria um sucessor sanguíneo, nesse caso, Eli, primo de Maomé, o primeiro a aceitar sua mensagem e marido da filha mais velha do profeta, Fátima. O grupo que acreditava nisso passou a se denominar Xiitas, ou seja, “Seguidores de Eli”.
Outro grupo acreditava que o sucessor deveria ser alguém honrado, sem obrigatoriedade de parentesco, e esse grupo copilou um livro que registrava a vida de Maomé em relatos chamados Suna, por isso o grupo era chamado de Sunita, ou seja, “Seguidores da Suna” e o califa indicado por seus seguidores foi Abu Bakr, amigo e pai de Aisha, a esposa mais jovem de Maomé.
Assim houve uma grande divisão nos primórdios do Islã. E conflitos entre os grupos com assassinatos sucessivos e até mesmo disputas internas pelo califado. Mas isso não foi o bastante para conter o crescimento daquela nova fé. A civilização islâmica uniu as tribos árabes e expandiu-se rapidamente, ocupando uma extensão de terra somente comparável ao império romano em seu auge. Em menos de um século, já haviam dominado os impérios persa e bizantino, além da maior parte do norte da África e da península Ibérica. Somente nesta última região, os muçulmanos permaneceriam por cerca de oito séculos.
Nos novos territórios, os muçulmanos (como são chamados seguidores dessa religião) obrigavam os camponeses a pagar um terço da produção. Ao mesmo tempo introduziram inovadoras técnicas agrícolas, que beneficiaram os agricultores. Desenvolveram as atividades comerciais, cunharam moedas, exploraram minérios e construíram estradas. O apogeu islamismo ocidental foi vivido em território espanhol e desmoronou com as famosas cruzadas, finalizadas em 1492. E essa é outra longa historia.
Os árabes muçulmanos deixaram muitas marcas no mundo, criando e disseminando muitos aspectos da cultura árabe contribuindo para o desenvolvimento da cartografia, astronomia, química, medicina, filosofia, indústria, comércio, arquitetura, matemática e literatura.
 CAPÍTULO 4: Fundamentos e Atualidade
 No Islã, considera-se Alá como o deus único e Senhor do Universo, criador de tudo e de todos. Considera-se também a existência dos anjos, servos do Senhor e de demônios, servos do Diabo. Acredita-se também nos profetas os quais começaram com Adão, passando por Abraão, Moisés, Jesus e Maomé, o último deles.
O Islã prega o Paraíso para os crentes e o Inferno para os pecadores; considera que os crimes cometidos durante a vida, serão julgados na morte, ou seja, Juízo Final.
No Islã, tanto sunitas quanto xiitas consideram sagrados o Alcorão e a Sharia, um conjunto de códigos morais e legais baseados no Alcorão, no que disse o profeta Maomé e na tradição. E estes códigos ditam tudo: desde a forma como um muçulmano deve se vestir à comida que consome e rituais de oração, mas seus seguidores divergem na interpretação dela.
O islã não crê na Trindade, nem que Jesus Cristo seja o filho de Deus, aliás, isso para eles é uma grande heresia, o Jesus do Alcorão é bem diferente do Jesus que os cristãos cultuam.
O Islã se fundamenta em cinco bases:
1.    A profissão de fé que reconhece Alá como único deus e Maomé como seu legítimo profeta.
2.    Orar cinco vezes ao dia para Alá, no decorrer do dia. Nas sextas-feiras, o devoto deve ir a mesquita orar e assistir o sermão dado pelo sacerdote, que eles chamam iman. 
3.    O jejum, deve ser feito no mês do Ramadã. Ao longo dos trinta dias do mês, deve-se jejuar durante o dia e alimentar-se apenas de forma leve durante a noite. Durante este período, também se deve manter a abstinência sexual. 
4.    Esmola, tributo que todo o muçulmano é obrigado a pagar uma vez por ano à comunidade islâmica como forma de ajudar na organização dessa e na caridade. O valor é menor do que 3% da renda total anual. 
5.    A peregrinação, onde cada muçulmano deve ir à Meca circundar a Caaba pelo menos uma vez na vida, dentro das suas necessidades físicas e financeiras.
O islamismo permite a poligamia, tendo o homem o direito de possuir até quatro esposas, desde que consiga mantê-las e seus filhos de forma igualitária, se não, recomenda-se que permaneça monogâmico.
Dependendo do país, as mulheres possuem ou não maior liberdade perante a sociedade, sendo permitidas andarem sozinhas e até mesmo dirigir. A mulher deve cobrir a cabeça com um véu, em sinal de respeito ao marido, aos filhos e a sua família, mas não precisam usar dentro de casa desde que na presença apenas dos familiares. Dependendo do país as restrições ao uso do véu são mais rígidas e as mulheres tem que usar a burca, veste que cobre, à exceção dos olhos, todo o corpo. Os homens também possuem o costume de cobrir a cabeça com turbantes e outros tipos de chapéus, embora não seja o seu uso obrigatório.
Atualmente, o islamismo é a maior religião do mundo, em torno de 1,6 bilhão de praticantes, e também é a que mais cresce, principalmente no norte da África, Ásia e Europa, o catolicismo vem em seguida com 1,3 bilhão, depois protestantismo com média de 900 milhões, o hinduísmo com 870 milhões de fiéis, budismo com cerca de 400 milhões de seguidores, seguidos de diversas outras religiões em números decrescentes.
 CAPÍTULO 5: Islamismo e Terrorismo
Hoje em dia costuma-se associar bastante o islamismo ao terrorismo, o que é bastante precipitado. Para começar, nem todo árabe é muçulmano, muitos seguem outras religiões como o judaísmo e o cristianismo, e muitos mulçumanos não são árabes também. Há muitos asiáticos, europeus, americanos...
Em qualquer religião há muitos fundamentalistas, ou seja, pessoas que ligam sua religião a preceitos muito literais, utilizando a violência se necessário. Há grupos fundamentalistas no judaísmo, como o Kach Kahane Chai – que objetiva restabelecer os territórios judaicos como determina a Torá e expulsar os palestinos da região e, no cristianismo, como Christian Voice, da Inglaterra, que condena o divórcio, as clínicas de aborto e faz a promoção da cura de homossexuais. Outro ponto importante é o de que há grupos fundamentalistas em todas as religiões, porém nem todos praticam atos de terrorismo.
Mas é contraditório afirmar que o islamismo é uma religião pacífica. Seus seguidores, em sua maciça maioria optam pela paz, mas há realmente no Alcorão diversos textos que incentivam sim a perseguição principalmente a Judeus e Cristãos que é onde os extremistas islâmicos se baseiam, como a Al Qaeda, o Boko Haram e o Estado Islâmico.
Saliento no entanto que a maior parte dos muçulmanos optam pela paz, mas está no coração da teologia islâmica dizer que a paz mundial só será estabelecida quando todos os judeus forem eliminados da face da terra porque segundo o islamismo, eles foram os primeiros a rejeitar a mensagem do profeta Maomé e, portanto, merecem este tipo de tratamento.
Esse ódio crescente de Maomé pelos judeus se refletiu em vários episódios, como a decapitação de 700 homens judeus de uma tribo, fazendo de suas mulheres e crianças seus escravos. Os muçulmanos que escreveram a Sharia entendiam como Maomé era extremamente sensível a críticas, e por isso criticar Maomé se tornou o maior crime no Islã, que nunca será perdoado ainda que o agressor se arrependa. O respeito a Maomé é tal que ele não deve ser retratado em nenhum tipo de imagem.
No que tange o terror islâmico, todos os atos terroristas tem amparo na própria vida do profeta, como, por exemplo, a pedofilia: Maomé casou-se com Aisha quando ela tinha seis anos de idade. Consumou o casamento quando ela tinha nove. E Maomé teve em torno de quinze esposas depois que sua primeira esposa faleceu, além de diversas concubinas, escravas e prisioneiras de guerra. Saques, tocaias e quaisquer meios controversos eram tolerados por ele em nome da causa de Alá.
Então, aqui vão alguns trechos do Alcorão que servem de fundamento para os grupos terroristas do islamismo:
Alcorão 5: 51
“Ó fiéis, não tomeis por amigos judeus nem cristãos, que sejam amigos entre si. Porém, quem dentre vós os tomar por amigos, certamente será um deles; e Alá não encaminha os iníquos.”
 Alcorão 3: 151
“Infundiremos terror nos corações dos incrédulos, por terem atribuído a Deus, sem que Ele lhes tivesse conferido autoridade alguma para isso.”
 Alcorão 4: 74
“Que façam guerra pela causa de Alá aqueles dispostos a sacrificar a vida terrena pela futura, porque a quem fizer guerra pela causa de Alá, quer perca, quer vença, concederemos magnífica recompensa.”
 Alcorão 5: 33
“O castigo, para aqueles que lutam contra Alá e contra o Seu Mensageiro e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos, ou banidos. Tal será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo castigo.”
 Alcorão 2: 191
“Matai-os onde quer que os encontreis e expulsai-os de onde vos expulsaram, porque a perseguição é mais grave do que o homicídio. Não os combatais nas cercanias da Mesquita Sagrada, a menos que vos ataquem. Mas, se ali vos combaterem, matai-os. Tal será o castigo dos incrédulos.”
 Alcorão 8: 39
“Guerreiem até que não haja mais incredulidade, e até prevalecer totalmente a religião de Alá...”
 Alcorão 9: 20
“Os fiéis que deixarem suas casas e sacrificarem seus bens e suas vidas pela causa de Alá, obterão maior dignidade ante Alá e serão os ganhadores.”
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Atualmente o islamismo é religião oficial em 39 países, 90% dos muçulmanos são sunitas e 10% são xiitas, as populações desses países concordam que a Sharia deveria ser a lei oficial de seus respectivos países e grande parte da população (entre 20 a 40%, dependendo do país) condena os atos terroristas contra civis mas acha estes atos de violência justificáveis.
Menos de 30% da população do Paquistão, por exemplo, quer um governo democrático, contra 75% na Tunísia. São muitos os ataques terroristas pelo mundo mas é bom lembrar que as maiores vítimas desse terrorismo são os próprios muçulmanos, eles são os que mais sofrem com os governos ditadores, mais vivem no meio de guerras, são muçulmanos extremistas atacando a população muçulmana comum. Atacando seu próprio povo.
 CAPÍTULO 7: Conclusão
Se aqui no Brasil você enxergar esses homens e mulheres estranhos no meio de vocês, não precisa vê-los como ameaça, porque eles não são. Eles estão cumprindo a Jihad, ou seja, uma forma de evangelismo, coisa que os cristãos fazem nos países árabes também, que você deve conhecer como missões, assim são eles tentando disseminar sua fé por aqui.
No nosso país, terrorismo é crime, e vem sendo repelido, vide diversas reportagens relatando o problema, além do mais, os muçulmanos jamais vão chegar a qualquer lugar onde não sejam maioria tocando o terror, as notícias que você tem ouvido internet afora sobre invasão islâmica, com certeza são infundadas. A comunidade islâmica brasileira já passa de um milhão de pessoas no Brasil e esses grupos nunca causaram problemas. Acredite, eles são da paz sim. Mas devo ressaltar que o Alcorão permite que eles promovam a violência.
Mas lembre-se que você pode ser cristão e também se tornar extremista, lembre-se das milhões de mortes causadas pelo mau uso do cristianismo poucos séculos atrás, mas isso é totalmente contrário aos ensinos de Jesus Cristo, o que põe uma pulga atrás da minha orelha: no Alcorão, os atos abomináveis cometidos pela Igreja Católica são mandamentos se praticados contra não muçulmanos. Os muçulmanos são minoria por aqui, mas... e se eles se tornarem maioria na população brasileira, essa boa convivência vai continuar?
Quando o islamismo chega ao poder, a ditadura se instala na maior parte dessas nações, dificilmente outras religiões são aceitas, no máximo toleradas e em quase metade delas, existe perseguição religiosa com deportação, prisões e mortes. Dos 25 países que mais perseguem os cristãos, por exemplo, 18 são muçulmanos.
Para os muçulmanos a religião deles é a única correta, a única que salva e que não a segue é infiel. Assim como outros credos por aí como por exemplo Testemunhas de Jeová e Congregação Cristã, a famosa Igreja do Véu. Mas via de regra, nós cristãos somos mais flexíveis quanto a essa visão.
Nosso livro sagrado, a Bíblia, é bem mais antiga. O Novo Testamento, quase 700 anos mais velho que o Alcorão prega a paz e o Alcorão não condena a violência contra os não muslins. Tudo é uma questão de fé, depende de você analisar com conhecimento de causa se ele é perigoso para você ou não.
Pra mim, a melhor forma de combater o crescimento do islamismo é não se converter a ele, para isso, devemos seguir o conselhos do profeta Oséis no capítulo 6, versículo 3: “Conheçamos e prossigamos em conhecer ao Senhor”, assim como disse Jesus no livro de João, capítulo 8, versículo 32: “E conhecereis a verdade e a verdade vos libertará”, o que é reforçado pelo nosso irmão Paulo na carta aos Gálatas capítulo 5, no primeiro versículo: “Fiquem firmes na liberdade que lhes foi dada por Cristo Jesus”. Mas não vamos esquecer que devemos amar a todas as pessoas, não julgá-las. Jesus ama os muçulmanos e não somos melhores do que eles.
    D  I C  I  O N  Á  R I  O     D E     E  X P  R  E S  S  Õ E  S     M U L Ç U M A N A S
ALCORÃO: “A Recitação”, é o livro sagrado dos muçulmanos, onde estão especificados os códigos morais, religiosos e políticos deste povo.
AYATS: "Sinal", "Presságio" ou "Milagre", o nome de cada um dos 6236 versículos ou subdivisões de uma surata ou capítulo do Alcorão.
CAABA: "Casa Quadrada", construção cúbica localizada próximo ao centro da grande mesquita de Meca que contém a 'pedra negra', um meteorito que teria sido enviada por Deus a Adão para redimi-lo de seus pecados.
HAJJ: Quinto fundamento do islamismo, é a peregrinação à Meca que todo muçulmano deve fazer pelo menos uma vez na vida, dentro de suas condições físicas e financeiras.
HÉGIRA: "Exílio", a fuga de Maomé de Meca, sua cidade natal, para Medina,  em 16 de julho de 622 d.C., que marca o início do calendário muçulmano.
IMAN: "Aquele Que Guia" , é o pregador no culto islâmico e também designa os principais líderes religiosos do Islamismo que sucederam ao profeta Maomé.
ISLAMISMO (OU ISLÃ): "Submissão", religião monoteísta fundada pelo profeta Maomé no início do século VII na Arábia Saudita.
JIHAD: "Esforço", guerra santa, luta pessoal do muçulmano para se tornar melhor na fé islamica; dever religioso dos muçulmanos de espalhar o Islã através da violência, se necessãrio.
MUÇULMANO (OU MUSLIM): "Crente", todo o indivíduo que se converte e segue a doutrina do Islamismo.
SAHW: Terceiro fundamento do islã, é um período de jejum que ocorre uma vez por ano durante o Ramadã, o nono mês do calendário islâmico no qual os fiéis passam cada um dos dias desse mês sem se alimentar e entregam o jejum a noite com uma refeição leve, ao final desse período mensal, há grandes celebrações e comunhão entre eles.
SALAH: Segundo fundamento da fé islamica, é a oração ritual diária ordenada a todos os muçulmanos cinco vezes ao longo do dia.
SHAHADA: Primeiro fundamento da fé islâmica de que ninguém merece adoração exceto Deus, e Muhammad é o Mensageiro de Deus.
SHARIA: "Caminho Para a Fonte", é um conjunto de leis islâmicas que são baseadas no Alcorão, e responsáveis por ditar as regras de comportamento dos muçulmanos.
SURATAS: Nome dos capítulos do Alcorão, dispostos segundo o seu comprimento.
ZAKAT: Quarto Fundamento do Islã. Responsabilidade social que o muçulmano deve ter em relação ao seu semelhante. Ao final de um ano, ele deve retirar 2,5 a 3 % do valor que iria poupar e destinar, por exemplo, aos pobres, os necessitados, os endividados, entre outros.
    F  O  N T  E  S    D  E   P  E  S Q  U  I S  A
Mundo pré-islamico
http://googleweblight.com/?lite_url=http://super.abril.com.br/historia/maome-a-face-oculta-do-criador-do-isla/&ei=7fHQroMX&lc=pt-BR&s=1&m=978&host=www.google.com.br&ts=1498158482&sig=ALNZjWkqtXQ1FL0-2WdGE23QzrzXS-J07A
http://origin.guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/maome-pai-isla-434249.shtml
https://www.ebiografia.com/maome/
 Maomé e as Revelações
http://super.abril.com.br/historia/islamismo-ala-infinito-e-eterno/
http://www.exmuculmanos.com/wp-content/uploads/2015/06/A-História-de-Maomé.pdf
 Fundamentos da Fé Muçulmana
http://www.islamreligion.com/pt/articles/9/o-segundo-pilar-do-isla/
 Alcorão e Jihad
http://logosapologetica.com/o-que-o-islam-ensina-sobre-violencia/
 Expansão do Islamismo
http://origin.guiadoestudante.abril.com.br/aventuras-historia/imperio-arabe-marcha-ala-434759.shtml
https://sites.google.com/site/mensagemvital/maome
http://mundoeducacao.bol.uol.com.br/historiageral/expansao-islamica.htm
http://super.abril.com.br/historia/explosao-islamica/
 Sunitas e Xiitas
http://historiadomundo.uol.com.br/idade-contemporanea/diferenca-entre-xiitas-e-sunitas.htm
http://bahaieislao.blogspot.com.br/2006/07/o-islo-aps-morte-de-maom.html
http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2015-07-29/entenda-as-diferencas-entre-xiitas-e-sunitas.html
 Maiores religiões do mundo:
http://www.novotopico.com/as-7-religioes-mais-seguidas-no-mundo-t6328.html
 Violência no Alcorão
http://www.paulopes.com.br/2015/01/trechos-do-alcorao-que-inspiram-o-terror-islamico.html#.WV7nso1tncc
http://www.exmuculmanos.com/por-que-os-muculmanos-devem-odiar-os-judeus/
https://proecclesiacatholica.wordpress.com/2014/09/20/dos-25-paises-que-mais-perseguem-os-cristaos-18-sao-muculmanos/
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the-last-key · 7 years
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Animais Noturnos
Considerando o padrão de filmes que são retratados como comuns, este com certeza é uma obra. Fui assistir esse filme com um amigo e foi escolhido aleatoriamente, pois tínhamos ido ao cinema com objetivo de ver outro filme. De início não criei muitas expectativas pois imaginei que seria um filme qualquer com uma história apenas comovente. Mas me enganei e tive a oportunidade de ver algo nunca visto nesses meus 21 anos. Um filme que causa ansiedade e claustrofobia ao mesmo tempo. Que quando conectado a cada fato passado no filme faz todo o sentido do mundo. Confesso que só fui entender o filme no final. Mas quando entendi foi como se tivesse descoberto algo incrível de tão lógica que é a história! A trama considerado um terror-psicológico conta a história de uma personagem interpretada por Amy Adams, que é uma artista plástica, rica e famosa mas que ao mesmo tempo é coberta de tristeza e melancolia. Ela ao chegar em casa, tarde da noite, recebe por correio um livro entitulado “Animais Noturnos” escrito pelo seu ex-marido(Jake G.), no qual havia sido casada há 20 anos atras. Ele havia pedido em um cartão para que ela lesse sua obra antes de publica-la. E a mesma inicia sua leitura. Durante o filme há 3 tipos de cenas. As que retratam a história do livro, a vida atual da personagem e o passado dela. Ao ler o livro, Susan(Amy Adams) se comove fortemente com a história contada. De uma família que estava em viagem e foi abordada em uma estrada deserta por três sujeitos que abusam deles. Ao assistir o filme é muito importante conectar a vida de Susan com o livro de seu marido. O final será tão surpreendente quanto o filme e apesar de ser tão criticado por muitos, faz com que o filme termine de uma maneira épica.
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