Tumgik
#recomendo MUITO esse livro!
sublimejesus · 3 months
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Saiba que o único motivo pelo qual você não ama a Deus como Ele merece é por que você não entendeu quanto perdão foi derramado sobre você. Do mesmo modo, você não percebe o quanto foi perdoado porque ainda não teve coragem de perceber quão profunda é a cova na qual todos nós estamos enterrados. Quanto mais vemos o nosso pecado, mais nós vemos o quanto Deus merece ser amado.
— O Verdadeiro Evangelho, Paul Washer
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imninahchan · 1 month
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𓏲 ๋࣭ ࣪ ˖ 𐙚 ⌜ 𝐀𝐕𝐈𝐒𝐎𝐒: swann!namoradinho e o último romântico do mundo, literatura brasileira (escolhi dom casmurro mesmo pq foi o que eu lembrava passagens de cor), bebida alcoólica, dirty talk (elogios, dumbification), masturbação fem + fingering, spit kink, muita saliva, finger sucking, tapinhas, pegada no pescoço, daddy kink implícito(?). Termos em francês ou inglês —  belle, astucieuse et correcte (bela, astuciosa e correta), french kiss (beijo francês), oui (sim), ça va e d'accord (tudo bem, beleza, okay, etc), bijou (joia) ⁞ ♡ ̆̈ ꒰ 𝑵𝑶𝑻𝑨𝑺 𝑫𝑨 𝑨𝑼𝑻𝑶𝑹𝑨 ꒱ tive um final de semana de merda, queria algo romântico e safadinho, então me deixei levar. revi aquela minissérie capitu, recomendo pra quem nunca viu ─ Ꮺ !
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VOCÊ GUARDA O EXEMPLAR DE ‘CANÇÃO PARA NINAR MENINO GRANDE’  no canto da mesa. Volta os dedos na direção da taça, levando um gole à boca, ao passo que os olhos recaem na figura do homem que folheia a última obra lida nesse pequeno ‘clube do livro’ que vocês criaram. Está sendo assim por meses, desde a primeira edição, quando deram partida com a literatura do país dele; Les Misérables.
“Ahm”, o vinho lhe escorrega goela abaixo, coloca a taça de volta onde estava, “o que achou?”, quer saber. Swann une o sobrolho, o foco dos olhos claros perpassa por todas as palavras que as páginas vão revelando. É impossível ignorar as anotações em letras miúdas feitas de lápis nos cantinhos dos parágrafos, algumas frases sendo destacadas com o marca-texto fluorescente, post it colados pra todo canto. Te arranca um sorriso, até murmura um nossa, olha como ele estudou…
“Ainda bem que me deixou marcar”, te olha, a expressão de confusão desaparecendo por míseros segundos pra dar espaço para um alívio, mas logo retornando ao cenho enrugado quando torna-se para o livro já marcado pelo tempo, “Esse foi muito mais difícil que o outro… Eh… Muitas palavras… Olha, marquei muitas palavras”, vai explicando, apontando para as próprias anotações, “Li com um dicionário na mão, e ainda não foi o suficiente. Muita coisa eu ainda não entendi.”
Você apoia o cotovelo na beirada da mesa, o corpo tombando de canto para que possa observá-lo melhor, “É porque a Conceição Evaristo é desse século, o Machado escreveu ‘Dom Casmurro’ no século dezenove”. Descansa a lateral da face no punho cerrado. “O que você não entendeu?”
O homem estica o braço para alcançar os óculos de armação redondinhas, veste. O indicador desliza pela página levemente amarelada, procurando por uma passagem em específico, “Olha, essa parte…”, finalmente se localiza com o primeiro exemplo. Aperta os olhos para recitar: “‘Não me acode imagem capaz de dizer, sem quebra da dignidade do estilo, o que eles foram e me fizeram. Olhos de ressaca? Vá, de ressaca.’”, te encara com clara incompreensão, “Vá?”, repete o termo lido, “‘Vá’ de ir? Não entendi.” E você ri, o que o faz repuxar um sorriso também, e tem mais, te garantindo enquanto procura por outro trecho. “Aqui.”, se prepara pra ler, com um pigarreio, “‘Capitu era Capitu, isto é, uma criatura mui particular, mais mulher do que eu era homem.’”, no automático olha pra ti de novo e admite outra vez não entendi. “Quer dizer, eu entendi”, começa a especificar depois que você desatina a rir, “tipo, eu entendo as palavras, mas não consigo assimilar… entende? Me sinto muito burro.”
Você faz que sim, se recuperando do riso. “É uma linguagem complexa mesmo, relaxa”, tranquiliza, “Nesse que você leu agora”, até aponta para o exemplar nas mãos dele, “dá pra notar como o Bentinho era tão fissurado na Capitu que até mesmo se comparava a ela, e que se via menor dentro da própria categoria de gênero que ele se identificava… Tem toda uma visão de masculinidade aí, e o fato do Machado trazer uma personagem feminina que foge do Romantismo que rolava antes, porque ele é do Realismo, né? Mas não quero ser palestrinha”, sorri, e ele exibe um pequenino, quase que te acompanhando, a atenção totalmente moldada às tuas palavras. “Mas a gente pode compreender essa parte também como uma das explicações raiz pro ciúmes doentio dele por ela. Às vezes, pra mim”, a palma da mão recosta no peito, “ao mesmo tempo que se pode até recortá-lo como muito apaixonado ao ponto de ser obsessivo, também dá pra entendê-lo como meio que incomodado pela presença dela. Já que ele se sente inferior, achar um defeito, um desvio de caráter, tipo o adultério, seria uma forma dele se sentir melhor.” E, quando você termina, ele ainda está te encarando. Melhor então, contemplando.
O pescoço alongado de leve na sua direção, como se quisesse fisicamente ouvir as suas palavras. Os olhos detendo de um brilho especial, os lábios repartidos para respirar mas está puxando o ar pelo nariz mesmo, de respiração serena. Se tivesse que classificar, é um olhar de admiração praticamente, somado a um quê de perdido no mar de informações que vazaram da sua boca. Para, bobo, você dá um tapinha no ombro dele, ao que o francês agarra o seu pulso, rindo, captura para beijar nem que seja a ponta dos seus dedos antes que possa fugir do bote masculino.
“Você é de muito intelecto”, ele pende a cabeça pro lado, o riso se reduz a uma linha estendida nos lábios finos, enrugando o canto da boca sem mostrar os dentes, “É lindo esse teu cérebro… Me dá tesão”, e você faz careta, rebaixando a postura, os ombros, sobre a cadeira, os olhinhos revirando feito não estivesse contendo um sorriso tolo de se propagar na sua face. Minha namoradinha inteligente, te sussurra, se inclinando pra beijar bem na bordinha do seus lábios, e ser empurrado de volta pra encostar as costas no assento.
“Mas, vai”, você vem pra mudar de assunto, “quero saber sua opinião sobre o maior debate da literatura brasileira… Acha que ela traiu ele ou não? Justifique a sua resposta.”
Swann suspira, o foco dos olhos clarinhos dissipando do seu rosto para os objetos na mesa de jantar. Toma o garfo em mãos, enrolando no macarrão gourmet à la francesa que fizeram pra finalizar o dia. Bota a sua coxa por cima da perna dele, de tão próximos que costumam estar sentados pras refeições em conjunto. Dividindo o mesmo prato, tal qual um só corpo, leva a comida à sua boca, a qual você recebe, hm?, reforça num murmuro, porque mastiga. Ele dá de ombros, “O que você acha? Eu acho o que você acha.”
Você umedece os lábios, sorvendo, “Não vale, quero ouvir você.”
E o homem expira o ar dos pulmões, os dedos esfregando os olhos por baixo da armação dos óculos, em clara frustração. Corre a mão pelos cabelos grisalhos, bagunça as mechas mais curtinhas de uma forma que você julga adorável a desordem. “Eh, esse livro comeu todos os meus neurônios pensantes”, quando esmorecido assim, o sotaque francês sobressai na entonação, “Não consigo pensar nada, quero pensar o que você pensa”, te olha, a palma da mão tocando a sua coxa, “você está sempre certa mesmo”, enumera com os dedos conforme te adjetiva belle, astucieuse et correcte.
O seu sorriso vem fácil, se abrindo pela face. Por que, se já acostumada a ouvir adjetivos parecidos no cotidiano, ainda se deixa abater ao ponto de sentir as bochechas quentes? Aham, sei, resmungando só pelo charme de manter uma pose quando por dentro está derretida. Fingindo não curtir a aproximação alheia, o roçar da pontinha do nariz dele na sua, num beijinho de esquimó. Ou da maneira com que apoia ambas as mãos nos seus joelhos, por cima da calça de linho, e dedica as íris turquesa a te apreciar.
Você devolve a mirada, porém com pouco crédito, a sobrancelha arqueando. Pega nas mãos do homem, no intuito de movê-las para longe e retornar à discussão, mas as dele enroscam nas suas e te confiscam os pulsos. “Vai ficar me encarando assim, ou o quê?”
Ele pisca, como se se libertasse de um feitiço, “perdão, perdão”, diz, “é que eu me perco nos seus olhos de cigana oblíqua e dissimulada”, e o seu sorriso dobra de tamanho, rindo, ao acenar negativo com a cabeça, tentando se soltar do aperto para cutucá-lo, não acredito que você meteu essa, mas presa à força do outro, refém do jeito que ele chega pertinho, pertinho do seu rosto, exibindo aquele sorriso em linha, contido. Parece sondar a sua face outra vez, entretanto em busca de um ângulo de ligação. Os olhos se movem para a sua boca, deixa óbvias as intenções, entreabrindo os próprios lábios toda vez que ameaça contato.
Vira um joguinho instigante. Assim que você acha que vai colar nos dele, Swann apenas passa a língua no lábio e alterna o enfoque, pendendo a cabeça pra cá e pra lá. A boca fica a milímetros perigosos, se abre mais, igual fosse dar o bote, mas tudo que vem é um sorriso cafajeste. Você tenta empurrá-lo, externar a sua ‘falta de paciência’, só que falha novamente, e ainda recebe uma mordidinha mal dada no queixo.
Ele ri, o som de uma risadinha doce que expele ar através dos lábios entreabertos, a postura recuando um pouco e retornando pra perto de novo, feito um menino atentado. Beija pelo seu pescoço, soprando ar contra a sua pele quando está rindo, ao te notar desviando o rosto, o olhar. “Você fica, eh…”, ri uma vez mais, a mente se esforçando pra se lembrar do termo em português a que tanto gosta de te associar, ao que você saca na hora, bicuda, e ele repete que nem aluno, “...bicuda.”, o bom humor tão contagiante que não te permite manter a marra por muito tempo, desmanchando-se no riso, no flagra da face alheia ruborizada. Toca com o indicador pelo caminho do seu nariz até a ponta, se inclina no espontâneo para beijar no cantinho da sua boca enrugada pelo sorriso. A proximidade permanecendo essa, enquanto te assiste recuperar a seriedade. O olhar dele, agora, aparenta mais cobiçoso, igualmente encantado contigo, porém carregado de um bocadinho de luxúria, como se o cérebro fantasiasse no meio-tempo em que você se recompõe.
O seu olhar também tempera, o foco viaja dos dele para os lábios finos, para a armação redondinha dos óculos que tanto o favorece visualmente. Pega nas bordas onde ficam as charneiras, retirando pra fazer graça com as lentes na frente das suas próprias vistas — uma brincadeirinha que até pode fazê-lo rir, mas a melhor reação é a de dar um tapinha na sua bochecha e desviar da sua repreensão.
Você atua tal qual quem leva como ofensa, e rapidamente o teatro se desvai ao tê-lo pertinho para outra provocação de um beijo. Os lábios dele se separando conforme os seus se descolam também, a sua língua empurrando os dentes, a atenção oscilando entre aquilo que é demasiado objeto de desejo e a imensidão turquesa. O nariz masculino resvala no teu, a língua até toca na sua quando esticada indecentemente, o chupar dela, no entanto sem nunca de fato te prendar o ósculo. Beija eu, você sussurra, no que ele responde te beijar? Pra quê?, cínico, a mão fechando no seu pescoço e a saliva vazando pra cair na ponta da sua língua e ser sorvida.
As bocas se encostam, a respiração falhando, antes de dançar a língua na tua de novo, devasso, e, por fim, estalar os lábios. Pega na sua mandíbula, te devora profundo. Um tipo de beijo que você, na sua vida toda, só trocou com ele, que impecavelmente gosta de chamar de ‘french kiss’. A troca hipnotizante de sorrisos, os estalidos úmidos. Tão babadinho que, ao se afastar, um fiozinho de saliva ainda resiste ao máximo até desaparecer.
Te desconcerta, deixa boba, porque mantém os olhos cerrados por mais um pouco, os beicinhos meio inchadinhos e visivelmente molhados. A sua rendição, claro, não passa despercebida, te rende outro tapinha na bochecha, ao qual dessa vez você consegue apanhar a mão dele ainda no ar e, embora sorria e desfrute internamente, repreende com um ‘não’ somente pra cortar o regozijo alheio. “Oui, ça va, ça va”, ele ecoa, com a voz caramelo, arrastada, como quem compreende, “d'accord”, mas só com as palavras porque o riso denuncia o dissimulação e a mão livre também te acerta na bochecha.
Você explode os sentimentos, uma mistura intoxicante de libido e irritabilidade que resulta no seu levantar da cadeira para segurar nos cantos do rosto dele e prendê-lo em outro beijo. Ele paira as mãos na sua cintura, puxa seu corpo para mais perto. Poderia te acomodar no colo, feito seu joelho se apoiando na coxa masculina parece pedir, mas a ideia libidinosa que vem alugando um espaço na mente desde que a temperatura do ambiente começou a subir requer que te prenda contra a mesa da sala de jantar. Que, sem quebrar o ósculo cheio de apetite, empurre os objetos sobre a madeira pra qualquer canto — a taça tombando, vinho respinga no chão de taco; o barulho das louças se chocando, os óculos parando não se importa onde. Tem que haver espaço suficiente para que você possa deitar as costas na superfície, que ele consiga desabotoar a sua calça e te ajudar a se livrar da peça o mais rápido possível, sem nem mesmo ter tempo de prestar a atenção na cor da calcinha ao levar tudo junto.
Só desgrudam quando o peito dói, a busca por fôlego vence a ganância. Mas é incapaz de deixar a sua boca sozinha, o que é um alívio porque saliva, inquieta, só com a visão dos dedos se aproximando. Nem precisa se esforçar para detê-los, Swann os afoga no seu calor, é chupado, lambuzado, a pontinha da sua língua desenhando em um ou outro, bem obscenozinho mesmo. Da mesma forma, os olhares não se apartam. Está encarando-o passar a própria língua nos dedos da outra mão para poder te tocar entre as pernas.
Você desprende os lábios num protesto mudo, o cenho se franzindo conforme a atenção segue para acompanhar o movimento do pulso alheio lá embaixo. Flagra, de canto de olho, o homem parodiar a sua expressão, caçoando, o som da risadinha soprada atravessando os seus ouvidos quando só consegue ter forças para se escorar na gola da camisa dele. Parece dobrar a intensidade do toque só pra te desnortear mais ainda. O polegar pressionadinho no seu clitóris, em círculos ritmados, estimulando. E, daí, quando fica gostoso, o compasso se perde pra que ele possa estalar um tapinha na sua buceta.
Você sobressalta, desprevenida, a boca indica que você quer retrucar, provavelmente alguma frase terrivelmente agramatical de tão alucinadinha, mas nem para isso Swann dá corda, cobrando silêncio com o indicador parado rente aos próprios lábios, fingido, como se nem tivesse sido ele mesmo que te causou uma reação dessas.
Pega no seu pescoço, tornando a te masturbar como antes, para em poucos segundos o barulhinho úmido, por mais sutil, denunciar o estrago melado que está causando entre as suas pernas. Não te beija, apesar de próximo o suficiente para isso, a mão larga a sua garganta para escorregar pelo canto do seu rosto. Contornar na volta do seu ombro, namorando a alça da sua blusa de decote em ‘v’ até, finalmente, deslocá-la e trazer o seu seio para fora. Vem com a boca de imediato, ao que você se contrai, o dedo à meia altura para demandar não morde, querendo muito estar séria para dar a ordem, mas está sorrindo, tola, e na primeira oportunidade que ele tem de abocanhar é pra rodear o biquinho duro com os dentes e sugar forte, pra te ouvir choramingando, com os fios dos cabelos dele presos entre a palma da sua mão.
E piora, acredite. É deliciosamente cruel ao ponto de enfiar dois dedinhos de uma vez bem fundo, lá em cima, e socá-los feito nem tivesse entrenhado num deslize só. Ah, papa–, você começa, abatida demais para somente se lembrar do bom senso quando já está quase por terminar a palavra, engolindo a tempo o finalzinho da última sílaba.
Swann ergue o olhar, te mira. A expressão vai de uma surpresa fictícia pra um sorriso que se estica praticamente em câmera lenta ao se dar conta do que ia ouvir se você finalizasse o termo. “O que ia dizer, hm?”, não deixa de alfinetar, “fala”, e você faz que não, sorrindo também, travessa. Os olhos dele se afiam, falso, “não esperava isso de você, bijou. Ah, que suja…”, estalando a língua, feito desapontado, “você dizendo uma coisa dessas…”
“Mas eu não disse.”
“Mas pensou”, rebate, no timing ideal. “Sabe o que isso significa? Hm?”, e você murmura de volta hm. Ele aponta com o dedo na sua têmpora, “que essa cabecinha da minha namorada tão inteligente na verdade guarda um cerebrozinho que se derrete fácil, fácil depois de um mísero carinho, neném”. A fala depreciativa te esquenta mais, lê verdade nas palavras alheias e isso torna a sensação ainda mais instigante. “Olha”, o tom masculino é de puro deboche disfarçado de cuidado, “se não parar de se comportar assim, meu amor, eu vou começar a pensar que é o papa…”, e corta propositalmente no final da última sílaba, canalha, o que te arrebata, pois se agarra à camisa do homem, lamuriando feito uma cadelinha no cio, me fode, fode, me come, reprisando a vontade imensa de ser consumida ali mesmo, em cima daquela mesa bagunçada na sala de jantar.
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annavoigmarchen · 1 year
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MEUS QUERIDOS FALANTES DA LINGUA PORTUGUESA
Venho humildemente apresentar para vocês Heartlines - A Princesa e o Dragão
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Calliope, princesa do Império Marfont, nunca achou que precisaria fugir de casa, apesar de pensar diferente de seus pais. Andarill, o menor dragãozinho de sua ninhada, sempre soube que iria ter que sair de casa, mesmo sendo o mais fraco dos jovens à sua volta. Porém, quando a princesa fugitiva e o dragão curioso se encontram no meio do caminho, uma nova amizade floresce. Juntos, eles aprendem que a vida nem sempre é do jeito que eles foram ensinados, e que viver não se resume em cumprir expectativas, mas sim em criar seu lugar no mundo, mesmo quando todos dizem que não é possível. Encontrar família, mesmo quando não se tem o mesmo sangue. E, principalmente, lutar para proteger o que é certo, mesmo que você precise fazer sacrifícios.
ISSO MESMO MEUS LINDOS!! É O MEU LIVRO! QUE EU ESCREVI!!! E QUE EU ESTOU FINALMENTE LANÇANDO!!!
Ele tem aventura, magia, rebelião adolescente (hue), found family trope, e, honestamente, tudo o que os jovens adultos de hoje sonham em fazer. Posso ser meio suspeita pra falar, mas recomendo muito xD
E AINDA NÃO ACABOU!! Se você estiver pelas bandas de São Paulo, capital esse mês, você está MAIS DO QUE CONVIDADO para o evento de lançamento!!
Venha se juntar a mim no lindo jardim da Casa das Rosas, e aproveitar pra tomar um café ou um chá enquanto lê sua própria cópia autografada de Heartlines!! Será dia 12/04/2023, a partir das 18H no endereço abaixo:
Av. Paulista, 37 Bela Vista, São Paulo - SP
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Estou muito feliz por poder finalmente compartilhar com o mundo essa história, e agredeço de coração à todos que fizeram parte dessa jornada!
Espero vê-los lá, e, se você não conseguir ir, não se preocupe! Você pode pedir seu exemplar pelo site da Grupo Editorial Atlântico, no link abaixo:
Nos vemos lá!
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moonlezn · 5 months
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destino jaemin
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não há nada tão misterioso, místico e maravilhoso quanto o tempo. este tem suas artimanhas, suas invenções e conexões inexplicáveis que levaram você até jaemin.
notas! esse pedido foi feito pela minha bebê, @jaemingold. é inspirado em duas músicas: monalisa, do djavan e invisible string, da taylor swift. se você curte ler com música, recomendo essa (especialmente no momento "o dia"). é uma bobeirinha bem fofa, espero que gostem.
jaemin x leitora soulmate!au; akai-ito (cor diferente no fio); 3.3k !não foi revisado!
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Dois anos antes
Numa das mesas vazias da sorveteria perto do parque também vazio está a menina cuja qual se prepara para o último ano de escola. 
O recesso de inverno é sua parte favorita do ano, a paz que a paisagem alva enfeitada de pequenas luzes douradas ou coloridas exala lhe é muito cara. Este é o período no qual escolhe recintos aleatórios para passear, sempre acompanhada de si mesma e um livro na bolsa. 
Decide-se a cada dia por lugares onde é costume ir no verão, assim, acaba sendo a única freguesa muitas vezes. A melhor parte, caso lhe perguntem. Por isso, a sorveteria Frigidarium te atraiu. Ao entrar no ambiente aquecido e ver apenas os funcionários, suspirou de alívio. Bingo.
— Boa tarde, senhorita. Obrigado por nos escolher, fique à vontade para escolher uma mesa. Irei até você. — o homem atrás do balcão cumprimenta com educação, mas parece nervoso e atrapalhado.
Um aceno de cabeça e um obrigada sussurrado foi o suficiente. Após achar conforto em um dos cantos, retomou a leitura que tinha iniciado no metrô. 
— Você é uma das minhas, sorvete é até no frio. Quais sabores vamos querer hoje? — ele já está com a caneta a postos.
— Eu amo sorvete! — sorri como uma criança feliz. — Pistache, chocolate belga e baunilha, por favor.
— Que combinação, hein? — o senhor ri com vontade, mas logo interrompe o riso com um estalo nos lábios. — O menino que me ajuda está super atrasado hoje, mil perdões pela bagunça.
Não tinha reparado, porém não era tanta assim. A agitação do homem vem de dentro, observa. 
As horas passam como as horas num dia de inverno deveriam passar, lentas o suficiente para render bem o dia. Terminou bem uns três capítulos e mais quatro sabores de sorvete antes de decidir que era hora de partir, teria uma jornada muito mais gélida de volta deixasse o Sol se pôr.
Preocupado, o homem aperta o casaco grosso contra o corpo enquanto percorre a área com os olhos pela enésima vez à procura de Jaemin. O moleque nunca se atrasa assim! Pelo contrário, é pontual, responsável, simpático. O que será que aconteceu?
Para o alívio do coração frágil do mais velho, uma figura apressada aproxima-se ao longe. É, finalmente, Jaemin, depois de ter ficado preso limpando a escola às ordens da professora mais malvada que já existiu na face da Terra. 
Ao passo que Na alcança a esquina, você deixa a sorveteria e despede-se, agradecendo a atenção do atendente caridoso. Assim que vira de costas para caminhar, o menino chega na frente do senhor, repousando as mãos nos próprios joelhos e revela a respiração ofegante pela corrida extensa. 
— Perdão, senhor. — Jaemin pede entre os suspiros. Retoma a postura ereta, as mãos apertam os ossos do quadril. — Tenho um motivo, juro.
— Ah, garoto! Não me assusta mais assim. 
Um ano antes
Jaemin nunca imaginou que seria a pessoa a sair de casa para estudar em outra cidade, parecia um sonho distante. Na verdade, não tinha passado por sua cabeça viver longe da família, não seria capaz. Cuidar de sua mãe e seus dois irmãos mais novos tinha tanto gosto de felicidade que não pensava em abrir mão disso, até que recebeu a carta de admissão de uma faculdade que nunca tinha aplicado. 
Obviamente foi uma tentação. Aquilo perturbou tanto a cabeça do jovem que o fazia acordar todas madrugadas para encarar cada palavra digitada naquele simples convite. As letras pareciam brilhar algumas vezes, um tom dourado que ele sempre justificava como imaginação fértil. 
Decidiu ir após um dia longo no trabalho, não poderia estacionar a vida por ali. Decisão tomada, as dores de cabeça e letras douradas sumiram, mas a sensação de estar sendo puxado para o que parecia certo crescia ao passo que o dia da viagem chegava. 
Primeira vez que viajou de avião sozinho, primeira vez pegando um táxi sozinho, primeira vez carregando todas as suas coisas em malas que lhe foram doadas, primeira vez que teria uma oportunidade de conhecer a si próprio, pensar apenas em si. 
O motorista do táxi sentiu compaixão pelo jovem menino e o ajudou a carregar todas as malas, o carro ficou lotado. Jaemin sentou-se no banco da frente para facilitar o transporte, e ainda assim, o espaço em seu colo estava sendo aproveitado também. 
— Você é tão jovem, parece minha enteada… minha filha. — diz o motorista, tentando oferecer uma conversa amigável ao garoto visivelmente assustado. — Veio para a faculdade? 
Jaemin suspira e solta um risinho para ser educado, o medo mal permite que ele interaja. 
— Sim, sim. Vim estudar música, senhor. Composição, na verdade.
O senhor exclama em animação, como se a maior coincidência tivesse acabado de ser revelada.
— Minha filhota também! Em qual faculdade? 
— Instituto SAE, senhor.
— Ah… — declara um pouco decepcionado. — Ela vai estudar na Academia JAM. 
— Meu amigo Renjun também! Talvez um dia a gente se conheça… 
— Espero que sim, rapaz. Ela seria uma boa amiga pra você, sabe? Nós nos mudamos recentemente para não deixá-la sozinha aqui, e agora estou trabalhando mais enquanto não encontro outra coisa melhor. Ela não queria, disse que não queria mais dar trabalho, mas a gente insistiu. Menina de ouro. 
Um breve silêncio paira no ar, Jaemin não sabe o que responder, só consegue pensar que sua vida está começando agora. Ele precisa ser responsável pelas próprias decisões daqui para frente, tudo depende dele somente. Não é como se sua família o tivesse abandonado, pelo contrário, dão todo apoio do mundo aos seus sonhos. Porém a distância… 
— Por falar nela… — o motorista interrompe os pensamentos do garoto e aperta o dispositivo à sua frente para atender a ligação. Por causa do bluetooth, Jaemin também faz parte da conversa. — Oi, filha! Tô com um passageiro, seja rápida. 
— Oi, papai. 
No exato instante que sua voz preenche o carro, a tontura e preocupação do mais novo cessam, sente uma calmaria acalentar o peito. Em volta de seus olhos há certa cintilância, o que ele pensa ser vertigem. 
— Cheguei no dormitório agora pouco, minha colega de quarto foi super simpática. Uma veterana de piano, fiquei tão feliz. 
O brilho aumenta conforme sua fala se estende. Jaemin pensa estar passando mal, procura alguma razão em volta de si que explique o as partículas douradas flutuando sobre sua visão. Sem justificativa, a confusão contorce suas expressões ao perceber que, ao fim da ligação, também se vão as poeiras brilhosas. Estranho. 
Vez ou outra esse pó mágico, como Jaemin apelidou quando criança, se apresentava em situações aleatórias. Na infância tudo é mágico, porém à medida que amadurecia, ficava mais difícil acreditar — e entender — do que aquilo se tratava. Quanto mais raras tornavam-se as aparições, menos pensava nisso. E assim pretende continuar. 
5 meses antes 
Se pudesse voltar no tempo, diria a si própria para não confiar no cara mais desejado do campus. Óbvio que todo esse papinho de estar apaixonado era mentira, de escrever músicas de amor (foram todas recicladas, por sinal), de prometer ser sempre seu… Tudo. Mentira. Como caiu na lábia dele? 
Sabe bem. Era só Doyoung pegar o violão que tudo parecia certo, sua tática de sedução infalível. O que ele falasse ao tocar qualquer acorde, olhando nos seus olhos, viraria voto secreto. 
Bem, os olhos outrora hipnotizados por toda beleza do homem, hoje se abriram. Numa das festas de um famoso quem popular do campus, pegou seu situação fiel no meio de uma pegação bem intensa com outras duas calouras. 
Não permitiu que ele chegasse até você, foi rápida ao se esconder entre as pessoas. Doyoung também não insistiu muito, não valia a pena. 
Mesmo com vontade de chorar, engole as lágrimas junto com uma mistura poderosa num canto qualquer. Pouco distante dali, na sala, estão Renjun e Jaemin, haviam chegado há pouco, quando o primeiro decide procurar pelo banheiro. 
— Eu já volto, não sai daqui. 
Jaemin revira os olhos. Até parece que encararia essa avalanche de gente sozinho, obviamente esperaria o amigo no mesmo lugar. 
Renjun se espreme entre os espacinhos que sobram para a passagem, bufando ao levar esbarrões que o atrapalham de tomar a direção que procura. Na verdade, já não reconhece mais em que parte da casa está. Fica na ponta dos pés para se localizar, batendo os olhos diretamente em você. O sorriso que estica os lábios se desfaz ao notar o olhar perdido, a expressão decepcionada e copos vazios por perto, além do meio cheio que está em uma das mãos. Boa coisa não pode ser. 
— Junnie! Oi! — a voz esganiçada denuncia o estado no qual o álcool te deixou, nunca o cumprimenta assim sóbria. — O que você tá fazendo aqui? 
— Que bom te ver também, coisinha. — implica, refrescando o paladar com o seu drink. — Qual foi dessa cara de bunda, hein? 
Inúmeras possibilidades de resposta passaram pela cabeça de Renjun, menos a sua reação de fato. Parece que a pergunta era a gota que faltava para que você quebrasse, não é capaz de conter as lágrimas. Vergonha, decepção, humilhação, todos os motivos se combinaram. Cobrindo a face com as mãos, se permite botar para fora por uns minutos. 
— Vou pra casa, Jun. Desculpa tomar seu tempo assim. 
Por mais dramática que a bebida te fizesse, desta vez realmente se sente culpada de ter dado um banho de água fria na diversão do amigo. 
— Eu levo você. 
— Não! 
Ele leva um susto com a sua rispidez, até afasta o braço que estava prestes a entrelaçar-se ao seu. 
— Não precisa, Jun. Aproveita a festa, é sério. 
— Para com isso. Te levo e volto, o máximo que vai acontecer é eu nunca mais ver esse dinheiro do uber, e… — você o belisca para retrucar a brincadeira, ele ri. — talvez o Jaemin fique meio puto. 
— Jaemin? Quer ir procurá-lo? 
— Deixa ele aí rapidinho, a gente não vai demorar. O seu dormitório não fica tão longe. — finalmente engata os braços, já direcionando os dois para fora do caos. 
— Renjun, eu posso ir a pé. Dez minutinhos não é muita coisa. 
— Exatamente, por isso mesmo, não é nada, eu já vou voltar. Fora que ir a pé agora é sinistrinho, não posso deixar.
Os dois se dirigem para fora sem que Jaemin veja, apesar de Renjun tê-lo procurado pro alto. Realmente não sente tanta falta do amigo assim, acaba encontrando dois colegas de sala por coincidência e não demorou muito para que ele retornasse. 
Esta foi a última vez que um quase separou você de Jaemin. 
Um dia antes 
Renjun espera Jaemin chegar em casa pulando um pouco de frio pela brisa surpreendentemente gélida esta noite. A jaqueta e a calça jeans não estão dando conta do frio, e o garoto reza para que o amigo chegue logo. Suas preces foram atendidas rapidamente, pois a figura forte do garoto se aproxima da porta de casa com um olhar curioso e um sorriso no rosto. 
— Tá com saudade de mim, Junjun? — ele provoca, causando um revirar de olhos no outro. 
— Abre logo essa porta, tá frio pra caralho. 
Entrando no apartamento quentinho, Renjun suspira de alívio e se joga no sofá na primeira oportunidade que tem enquanto Jaemin larga as sacolas de mercado na mesa da cozinha. 
— Ao que devo a visita? — Jaemin indaga ao retornar para a sala e fazer companhia ao amigo. 
— Amanhã você tem compromisso? 
Na parece pensar, e logo sacode a cabeça negativamente. 
— Ótimo. Minha amiga vai se apresentar e você vai no recital comigo. Não reclama, eu já comprei seu ingresso. 
— Eu nem disse nada. — ele lança uma das almofadas bem no abdômen do amigo. — Tá bom, ué. Se é pra ir, eu vou. Ela toca o quê? 
— Piano. 
— Ihhh, qual foi esse sorrisinho? Você gosta dela? 
O silêncio sepulcral segue a cara de horror de Renjun.
— Não?! 
— Sei… — faz uma expressão desconfiada só de sacanagem. 
— Definitivamente não, para de graça. — ele suspira, não querendo dá-lo o gostinho de cair em suas provocações. — Enfim. Amanhã às sete da noite, a gente se encontra no Centro e pede um uber, pode ser? 
Jaemin concorda, e eles seguem conversando sobre qualquer coisa. Ele concorda sem saber que absolutamente tudo faria sentido a partir daquele encontro. 
O dia
Apesar do trânsito caótico da cidade, chegaram com antecedência ao evento e, uau, está lotado. O burburinho toma conta do teatro enquanto os dois procuram o lugar privilegiado que Renjun havia conseguido, onde a acústica favorece e a visão não deixa a desejar.
De repente, após já sentados, o silêncio é pedido e atendido imediatamente. O primeiro solista entra sob aplausos contidos e inicia sua apresentação belíssima, Jaemin parece vidrado. Vez ou outra sentia choques de realidade do porque amar tanto música, e este momento se classifica assim. O violoncelo é um de seus instrumentos favoritos, por isso se deixa tocar pelas notas tão únicas e refinadas, quase não percebe quando termina o número. 
— Ela já é a segunda. — Renjun sussurra com discrição, acordando o amigo de seu transe. 
Os holds já haviam trazido o instrumento pesado até o palco quando Jaemin abre os olhos novamente. Na coxia, você respira fundo algumas vezes e dá os primeiros passos em direção ao banco com graciosidade, os aplausos estão abafados aos seus ouvidos. 
A quietude preenche o recinto outra vez ao passo que um zumbido perturba seus pensamentos, mas logo se vai ao pressionar as primeiras teclas com os dedos trêmulos. Renjun sorri em apreciação, orgulhoso da sua primeira composição sendo mostrada ao mundo. No entanto, Jaemin não sorri. 
Tudo que consegue ver é você, rodeada daquela mesma poeira dourada que ele conhece. Só que agora, há uma quantidade extravagante dela. Ele tampa a boca em formato de O, mas sua mão também está brilhando. Será que todos podem ver? 
Ele procura algum sinal em volta e não encontra nada. Fitando os próprios dedos, ele vê que há um fio reluzente amarrado no mindinho, que se estende de cadeira em cadeira, sobe ao palco e… Ele só pode estar ficando maluco. 
O outro lado do fio está atrelado ao seu mindinho. 
A sua mente gira. O que é toda essa luz? Mal consegue enxergar as teclas de tanto dourado, suas digitais também parecem estar sendo puxadas para fora do palco, especialmente onde está o nó brilhante. A ansiedade de errar na frente de tantas pessoas desregula a sua respiração por uns segundos, até que você fecha os olhos e confia na própria memória. Por trás das pálpebras vê um sorriso desconhecido que acalenta o desespero, e sem perceber, imita o gesto. Assim, nem parece mais você a tocar o piano. A melodia sai tão naturalmente e leve que nem sente esforço nenhum sendo feito. 
A melodia cessa, e as luzes se vão também, os aplausos e as exclamações de “bravo!” assustam você e Jaemin, os trazendo de volta para a realidade. Para ele, tinha acabado ali, só conseguia pensar em você nas outras três apresentações. Ao final, Renjun tira da mochila um pequeno arranjo de flores que havia guardado com cuidado e convida Jaemin para seguí-lo até o corredor, onde você estaria. 
Ao ver Renjun, seu sorriso nervoso se torna um sincero, e vocês se abraçam em celebração. Ele te entrega o singelo mimo com alegria, rasgando elogios sem fim. 
— No meio da música, parecia que você tinha se desligado completamente e só existia o piano. Foi lindo, lindo, lindo. 
— Obrigada, Jun. Eu realmente me desconectei, não sei… foi estranho, mas tão bom. — você confessa animada, notando uma segunda presença por perto. 
Hipnotizado é pouco. Jaemin está encantando, vidrado, nervoso, completamente focado no seu rosto, nos seus trejeitos. Chega a ser esquisita a forma que ele está se comportando. 
— Ah! Esse é o famoso Jaemin. Jaemin essa é a… irmão, acorda! 
Jaemin chacoalha a cabeça, completamente desconcertado. 
— Eu tava, hm, é… distraído. — limpa a garganta e estende a mão para você. — Prazer, viu? 
No aperto de mãos, você nota certa dormência em volta do dedo mindinho e, obviamente, ele também. Não só isso, ao reparar mais detalhes do rosto do menino, você confirma que o sorriso que vira durante a apresentação pertencia a ele. 
Isso só pode ser loucura, não é? 
Parecia cada vez mais real. 
Mesmo tendo decidido seguir suas vidas, a curiosidade não findava. Especialmente depois de uma série de encontros aleatórios, quase diários. 
Uma vez na esquina do trabalho, trombou com Jaemin, e a dormência nos dedos apareceu de novo. 
Depois no metrô, entraram ao mesmo tempo, um de cada lado, e quase caíram um em cima do outro. 
Outra vez foi em um domingo ensolarado, se encontraram no mercado comprando exatamente os mesmos sabores de sorvete, pistache, chocolate belga e baunilha. 
Era sempre meio estranho, risinhos simpáticos para disfarçar aquela vontade absurda de perguntar se o outro tinha sentido e visto as mesmas coisas. Aquela saudade inexplicável na hora de se despedir, quando algo dentro de si pedia aos berros para que ficassem. 
As coincidências ficaram insuportáveis, e Jaemin decidiu tomar uma atitude e testar sua teoria. Ele calmamente passeia pelo parque mais vazio e distante do Centro da cidade, escolhendo um dos bancos de madeira pintados de verde para sentar-se. Se você aparecesse ali, realmente seria um sinal, e não poderiam mais ficar quietos sobre o que vinha acontecendo. 
Impressionado, aliviado, mas pouco surpreso, o garoto sorri ao te reconhecer de longe. Você está ouvindo música, dançando pelo caminho e se aproximando devagar. É costume seu vir ao parque quando precisa espairecer sem ser incomodada. 
Jaemin se levanta e te espera chegar, ainda não tinha sido visto. As mãos enterradas no bolso da calça entregam o nervosismo, o estômago está revirado de borboletas.
Ao avistá-lo ali, seus pés travam, porém não consegue esconder o sorriso. Era o sinal que havia pedido ontem à noite, antes de dormir. Você se aproxima cheia da coragem que havia se permitido sentir e o abraça forte, tão forte que ele se perde por alguns momentos. Os braços fortes, no entanto, envolvem sua cintura com uma intimidade familiar, apesar de ser a primeira vez que se tocam assim. 
Jaemin é o primeiro a se afastar, bem pouco, deixando que os rostos se admirem bem de perto. Ele ajeita seus cabelos e você acaricia as bochechas macias dele com certa devoção. 
— Eu preciso fazer uma coisa. — sussurra como um pedido, encarando seus lábios e depois seus olhos. 
Você assente, novamente tímida, mas se entrega, cerra as pálpebras e espera a próxima ação do garoto. Com delicadeza, ele repousa os lábios sobre os seus e inicia um beijo doce, lento, repleto de carinho. 
Ao mesmo tempo, como uma miragem, vocês se veem crianças, correndo numa pracinha da cidade natal. Na sua cintura e na dele, o fio dourado se estica e se contrai conforme os movimentos da corrida entre os vários brinquedos. 
A cena não se demora, avançando no tempo. No mesmo ponto de ônibus para ir à escola, você e Jaemin quase se cruzavam todos os dias. Um subia no transporte, o outro chegava. E, mais outra vez, o fio os atrelava, como uma promessa. 
Depois, as cenas ficaram mais recentes. Jaemin era o menino atrasado na sorveteria e também o qual seu padrasto não parava de tagarelar sobre, você descobre. No dia da festa na qual descobriu a traição de Doyoung, no meio de toda aquela gente, o fio reluzente continuava a conectar vocês dois até que, finalmente, se viram pela primeira vez e chegaram até aqui. 
— Você também viu? — você pergunta baixinho, separando o beijo com alguns selinhos. 
— Vi. Demorei a vida toda pra te ter. — ele ri, sem acreditar que esse tipo de coisa é real. Depois de tanto tempo achando que tinha tomado decisões erradas, ele percebe que tudo colaborou para que vocês dois se encontrassem. 
— Eu nunca mais vou te deixar. — sua promessa remenda todas as mágoas e dúvidas no coração de Jaemin, que te toma nos braços de novo. 
Desde sempre, e para sempre, conectados para que se achassem, se cuidassem e amassem. Muitas vezes os dois se questionaram sobre o amor, sobre as circunstâncias de tantas mudanças, porém tudo passou a fazer sentido por causa do outro, e nunca permitiriam que isso escapasse.
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weirdplutoprince · 13 days
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Você acha que tudo bem eu (sendo autista) gostar de um livro (Mockingbird/Passarinha) mesmo tendo problemas consideráveis na maneira que representam autismo? Acho que ficou mal o modo que fizeram ela "finalmente" sentir luto, o jeito que fazem uma separação entre síndrome de asperger e autismo e a evolução de personagem focou demais em ela aprender a agir como uma neurotípica (sem falar nas metáforas ruins), mas, sem ser nos momentos problemáticos, eu nunca me identifiquei tanto com uma personagem de um livro e queria saber o que você acha de recomendar o livro pra amigos não autistas, só que explicando os problemas do livro.
Amiga, eu gosto do Sheldon de the big ban theory. Quem sou eu pra te julgar pelo seu personagem autista de estimação? 😭
Eu nunca li esse livro, então acho difícil opinar nesse caso. Mas se você acha que na sua situação, vai ser útil com algumas ressalvas, então eu te desejo sorte!
Por outro lado, quando eu vou recomendar mídia sobre autismo pros outros, eu tenho meus favoritos:
Diferença invisível - que é um quadrinho que tem em português e é ótimo pra dar definições gerais e mostrar a perspectiva da pessoa.
Unmasking autism - é muito bom, mas ainda não saiu a versão em português
Humano a sua maneira - é bom pra pais, professores, cuidadores etc
Spectrum women - é legal mas também só tem em inglês
E recomendo os quadrinhos 'Autismo em quadrinhos', que tem no instagram e 'Autie-biographical comics'. Boa sorte!
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polisena-art · 1 month
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Você já viu o filme Madame Satã? É que eu acabei assistindo esse filme e percebi que ele tem muito potencial referencial para uma representação realista da vida do Zé em 1940 como um homem negro no Rio. Obviamente o João Francisco tem nada haver com o Zé em personalidade, mas onde ele mora, o que ele faz para sobreviver, os conflitos, o que ele faz pra se divertir, tudo pode ser aproveitado de alguma forma, mesmo se passando em 1932. Além do mais tem umas cenas impecáveis lá, e poderia dar ideias para algum escritor abençoado fazer algo sobre, uma AU qualquer coisa, eu aceito tudo.
KKKK CARA vi partes desse filme anos atrás mas revi agora pra relembrar e realmente!! Muito bom ver esse tipo de representações porque ajudam de verdade a pintar a imagem do Brasil dos anos 30 e 40 na nossa cabeça. Só pra trocar figurinhas aqui com você agora- Um personagem malandro que também me lembra total o Zé (com algumas ressalvas, claro) é o Vadinho de Dona Flor e seus dois maridos. Li o livro e pensei "meu Deus, que traste... engualzinho o Zé!" O filme é de 1976 mas a história se passa na década de 1940, também recomendo assistir embora não mostre tanto os golpes e malandragens do Vadinho como no livro.
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ahriloosey · 6 months
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Desafio Maternidade Mística
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Criadora do Desafio original:
https://www.tumblr.com/simssav/637235404825935872/sims-4-mystical-motherhood-the-occult-baby
Traduzido e adaptado por AhriLoosey.
Me veja jogar esse desafio no YouTube!
youtube
O ponto desse desafio é ver tudo que o jogo tem a oferecer quando se trata de estados de vida ocultos.
Para cumprir esse desafio você vai precisar usar mods e cheats de vez em quando, também é necessário ter alguns pacotes do jogo para cumprir o desafio inteiro, já que alguns ocultos e habilidades só vem nesses pacotes.
»PACOTES NECESSÁRIOS«
Vampiros, Ao Trabalho, Ilhas Tropicais, Estações, Reino Da Magia, Vida Universitária, Jardim Romântico, Aventuras Na Selva, Truques de Tricô, Retiro ao Ar Livre, Vida Na Cidade, Dia De Spa, Diversão Na Neve, Sobrenatural, Lobisims.
»MODS OPCIONAIS«
MC Command Center:
https://deaderpool-mccc.com
Mod que melhora os Sims Plantas (recomendo muito ter):
https://srslysims.net/downloads/plantsim-lives/
Fantasmas podem ter bebês:
https://modthesims.info/d/602411/ghosts-can-have-babies.html
Mod para atribuir fantasmas a uma lápide. Muito útil caso você queira fazer um cemitério quando seus filhos forem morrendo:
https://www.curseforge.com/sims4/mods/rsm-release-all-ghosts-get-urn-for
Mod de Ultrassom:
https://littlemssam.tumblr.com/post/175410620123/ultrasound-scan-pregnant-sims-can-do-a
»OBJETIVO DO DESAFIO«
O objetivo é ter filhos com todos os tipos de sims sobrenaturais existentes no jogo. Lembre-se de que é necessário ter alguns pacotes para ter todos os sims ocultos.
»REGRAS«
Crie um único Sim humano da forma que você quiser. O Sim precisa ser capaz de engravidar.
Mude seu Sim para uma casa inicial em qualquer mundo que você quiser.
Seu Sim não pode trabalhar! A única forma de ganhar dinheiro é através da jardinagem, pintura, escrita de livros e etc, mas é proibido ter uma carreira. OBS: se quiser, você pode comprar um Pé de Grana quando seu Sim tiver pontos de satisfação suficientes para isso.
Seu Sim deve sair pelo mundo construindo relacionamentos e engravidando de todos os tipos de Sims ocultos. Você não deve usar cheats para determinar o sexo dos bebês e nem a quantidade, isso faz perder a graça, deixe o jogo fazer esse trabalho sozinho. Porém você pode usar o mod de ultrassom listado acima para descobrir qual será o sexo do bebê antes do parto para se programar com nomes e etc, mas não pode ser alterado.
Para ficar mais divertido e improvável, você pode aleatorizar os traços dos seus filhos a medida que forem crescendo, mas o último traço (jovem adulto) você mesmo pode escolher o que achar melhor para seu filho antes de mudá-lo de casa. Essa regra é totalmente opcional, eu acho mais divertido assim.
Seus filhos devem se mudar de casa assim que virarem jovens adultos e alcançarem o nível 5 de suas respectivas habilidades (já vamos falar disso).
Quando seu Sim for adulto, faça-o beber a poção da juventude. O desafio deve ser inteiro completo por esse mesmo Sim, caso esse Sim morra já era o desafio.
»SIMS OCULTOS«
Seu Sim deve ter filhos com todos os ocultos a seguir (pode fazer na ordem que quiser):
Sereia, Alienígena, Papai Inverno, Dona Morte, Ossilda, Vampiro, Palhaço Trágico, Lobisim, Feiticeiro, Espectro Noturno, Palhares, Esqueleto, Sim Planta, Coelhinho Das Flores, Servo, Fantasma (recomendo que seja o Guinho do pacote Sobrenatural), Elemental Da Ilha, Poço Dos Desejos, Yamachan.
»COMO ACESSAR ALGUNS OCULTOS?«
Alguns ocultos precisam de cheats ou truques para seu Sim poder engravidar deles, aqui vai um tutorialzinho kkkk:
Dona Morte:
Clique nele pressionando a tecla SHIFT, dentre as opções vai haver uma para adicioná-lo a família. Depois de tê-lo na família, você vai remover um dos traços dele com o seguinte cheat: traits.clear_traits
Então você vai ter um bebê com ele, depois do seu Sim engravidar dele, adicione o traço de volta com esse cheat: traits.equip_trait GrimReaper
OBS: se você quiser, pode adicionar esse traço ao seu filho da Dona Morte quando ele for adolescente.
Elemental da Ilha:
Para acessar esse oculto, o seu Sim (ou algum filho seu) precisa ter o traço Filho da Ilha. A seguir, clique no seu sim e escolha a opção de invocar os espíritos da ilha, depois disso os elementais da ilha virão para o seu lote.
Construa relacionamento com um deles de sua preferência. Para tentar ter um bebê, é preciso adicioná-lo a sua família.
Fantasmas não podem ter bebês no jogo, então escolha uma dessas opções:
Ter o mod para que fantasmas tenham bebês (já listado acima).
Transformá-lo em humano usando o mod MC Command Center (também listado acima).
Ressucitar com os meios do próprio jogo, como o Poço Dos Desejos ou com a ambrosia.
O objetivo é que o bebê tenha o traço Mana De Sulani.
Sim Planta:
Não existem Sims Planta andando pelo jogo, então você vai precisar transformar alguém em sim planta primeiro para poder engravidar dele. Você pode fazer isso através de:
Usar o cheat clicando no Sim desejado com a tecla Shift, vai haver uma opção de tornar sim planta.
Usar o mod PlantSim Lives (listado acima) que permite você comprar o fruto proibido através das recompensas de satisfação.
Usar os meios tradicionais do jogo.
Depois de transformar um Sim aleatório em Sim Planta, já pode engravidar.
Quando o filho se tornar adolescente, ele deve ser transformado em Sim Planta também. Você pode usar os métodos acima para isso, MENOS o método do cheat, assim perde a graça.
Recomendo muito ter o mod PlantSim Lives, porque ele faz com que o seu Sim Planta fique no estado oculto para sempre, já que sem o mod eles voltam a ser humanos depois de alguns dias.
Nesse mod também tem um pouco mais de jogabilidade para eles, e você pode escolher o cabelo que quiser para eles.
Palhaço Trágico:
Você precisa comprar a pintura do Palhaço Trágico no modo construção. Faça seu Sim olhar para a pintura algumas vezes, e logo o palhaço irá aparecer no seu lote, fique atento, ás vezes o palhaço só passa pela rua ou anda sem rumo.
Poço Dos Desejos:
Você deve comprar o poço no modo construção. Faça uma boa oferta para o poço, depois deseje por uma criança.
Servo:
Você vai precisar comprar a estação do robótica e fabricar seu próprio servo robô.
Coelhinho Das Flores e Yamachan:
Esses dois são meio chatos. É preciso adicionar a família e habilitar para que possam engravidar outras pessoas (caso sejam mulheres). Depois tente ter um bebê, se não conseguir de jeito nenhum, pode usar um cheat para engravidar através do MC Command Center.
Caso não apareça a opção de engravidar deles no MC Command Center, vá para o CAS e escolha ter um filho com eles na opção de criar um Sim a partir da genética.
»OBJETIVOS E HABILIDADES PARA CADA FILHO OCULTO«
Como antes disse, cada filho precisa atingir o nível 5 de determinadas habilidades para poderem se mudar de casa quando forem jovens adultos. Se vierem gêmeos, você pode dividir as habilidades para os dois ou fazê-los completar ambas as habilidades. Aqui está a lista:
Palhares: Jardinagem e Tricô.
Alienígena: Ciência Aeroespacial e Programação.
Sereia: Ginástica e Canto.
Vampiro: História Vampírica e Órgão de Tubos.
Palhaço Trágico: Travessura e Comédia.
Coelhinho Das Flores: Arranjo De Flores e Pintura.
Sim Planta: Herbalismo e Bem-Estar.
Poço Dos Desejos: Violino e Bem-Estar (somente com meditação).
Feiticeiro: Aprender 5 Feitiços ou Alcançar Nível 4 De Feiticeiro.
Elemental Da Ilha: Pesca e Violão\Guitarra.
Servo: Robótica e Lógica.
Papai Inverno: Confeitaria e Mecânica (usando a mesa de carpintaria).
Lobisim: Alcançar Nível 4 De Lobisim.
Esqueleto: Cultura De Selvadorada e Arqueologia.
Ossilda: Fotografia e Piano.
Fantasma: Escrita e Médium.
Yamachan: Snowboarding (ou Esqui) e Escalada.
Espectro Noturno: Travessura e Videogame.
Dona Morte: Matar 5 Sims (proibido o uso de cheats).
Esse é o desfio, obrigada por mostrar interesse e não se esqueçam de conferir a minha série de Maternidade Mística no YouTube! Beijo Beijo Ehnois!!!
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hoziesr · 10 months
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Olá, tag! Finalmente eu trouxe o primeiro guia sobre crimes. Nele, eu vou falar como funciona um processo criminal comum, passo a passo. É importante que se entenda como isso funciona e porque é tão longo. Alguns processos duram poucos meses, para casos mais simples, mas outros se estendem por muitos anos e trazem muitos sentimentos ruins para quem tá lidando com isso. Deu um trabalho danado pra simplificar as coisas, evitando que isso aqui virasse o capítulo de um livro, então deixa o like e o reblogue se você achar útil de alguma forma, combinado? Além disso, minha ask tá aberta pra dúvidas.
Disclaimer rápido: eu tentei fazer tudo da forma mais simplificada possível. Por isso, não vai ter um monte de citação de artigos de lei e afins. Além disso, o processo é muito mais complexo, mas toda essa complexidade só precisa ser entendida por quem está dentro de um na vida real. Por isso, se você tiver interesse em saber mais a fundo sobre, eu vou deixar recomendações no final do guia.
Outro ponto: saibam, desde já, que esse guia foi escrito por alguém que tem uma visão específica do Direito Penal. Eu, Foxes, sou marxista-leninista. Isso significa que, quando eu tô falando de Direito Penal, eu tô falando a partir dessa visão. Nesse sentido, sou, também, abolicionista penal. Isso significa que eu quero que o Direito Penal seja extinto, que eu não acredito que ele funciona e que eu acredito que a solução para os problemas que a gente tem no sistema, hoje, é simplesmente acabar com ele. Não acho que o sistema penitenciário funcione, nem as cadeias e nada que derive delas. Infelizmente, é nesse sistema que eu trabalho hoje e eu tô aqui tentando destruí-lo por dentro.
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⌕ㅤㅤparte umㅤㅤ𑁧ㅤㅤos efeitos de um processo criminal.
Vamos lá, então. Antes de tudo, eu quero deixar claro aqui os danos que passar por um processo podem causar numa pessoa e quem está ao redor dela. Eu vou falar especialmente sobre o acusado. Desde o primeiro momento, os dedos estão apontados pra você, é uma máquina inteira, um sistema completo e complexo contra você. A imparcialidade do Ministério Público e do juiz não existe, a forma com que o processo é feito já é danoso. Imaginem ficar meses e meses passando por um procedimento, onde o resultado final pode ser, e na maioria das vezes é, ser mandado para o inferno. A questão não é só a privação de liberdade, é onde essa privação vai acontecer. Todo o sistema criminal é muito cruel. Sem falar das vítimas, que precisam ter uma violência sofrida remoída por meses e meses. Como um grande exemplo desse dano, eu recomendo que vocês se interem sobre o caso do Salvatore Anello. Ele é um homem que estava num cruzeiro com a família quando deixou, sem querer, é óbvio, sua neta de 18 meses cair do 11º andar do navio, e ela faleceu na hora. Ele foi processado pelo Estado de Porto Rico e se declarou culpado mais de um ano depois da morte da neta, porque não aguentava mais passar pelo processo, nem fazer com que sua família passasse por ele. Anello foi sentenciado à três anos de serviço comunitário, independentemente da dor que ele e a família passaram, além da dor que o processo os fez passar. É isso que o processo faz e é por isso que é importante entendê-lo, mas também ter tudo isso em mente quando abordá-lo numa história. É sempre muito cruel. Dito tudo isso, vamos ao passo a passo de um processo criminal comum. O processo criminal comum é o que abarca quase todos os crimes, exceto aqueles que são de competência do Tribunal do Júri, que eu vou falar sobre no próximo guia.
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⌕ㅤㅤparte doisㅤㅤ𑁧ㅤㅤo processo.
Antes de tudo, é preciso que exista um crime. Um crime só é assim considerado quando ele está expresso no nosso Código Penal, além de outras legislações especiais que também falem sobre tipos penais. Por exemplo, a Lei de Drogas, Lei Maria da Penha, Lei da Organização Criminosa, etc. Todas falam sobre crimes e só é considerada crime uma ação que esteja explicitamente elencada num artigo dessas leis. Uma vez que alguém comete um crime, o procedimento se inicia quando a autoridade policial toma conhecimento dele. Isso ocorre principalmente através de denúncia e de flagrante, ou seja, quando alguém denuncia um crime para a polícia ou quando a própria pega alguém cometendo o crime bem na hora. Depois disso, começa o INQUÉRIO POLICIAL, que é quando a polícia investiga um crime. Nesse momento, é necessário que se descubra qual foi o crime, quem o cometeu, quem é a vítima (quando tem vítima), a ordem dos acontecimentos, como que aconteceu, essas coisas. Quanto mais detalhes, nesse momento, melhor. Quando o inquérito policial se encerra, é o Ministério Público quem analisa tudo o que foi investigado pela polícia e, ai, decide se vai oferecer uma DENÚNCIA. Se for entendido que não houve crime ou que não há motivo suficiente para oferecer a denúncia, o processo é arquivado. 
Aqui é importante dizer que o Processo Penal é a ultima ratio do sistema, ou seja, é o último recurso. Se uma ação pode ser punida civilmente, através de multa, por exemplo, ou a partir de qualquer outra área jurídica, é por ela que deve passar, e não pelo Direito Penal. Mais do que isso, é preciso que o fato criminoso seja relevante. Ai existe uma discussão muito extensa. Eu, por exemplo, acho uma vergonha que o Ministério Público ofereça denúncia contra pessoas que furtam um pacote de comida no supermercado, porque isso não é juridicamente relevante para o Direito Penal, ou, pelo menos, não deveria ser. Também não acho que ser pego numa balada com um cigarro de maconha seja relevante. Existem vários pequenos delitos que chegam até uma condenação, mas não deveriam nem ter chegado à denúncia, e esses são o maior volume de processos no nosso sistema atualmente. Mas essa é uma discussão extensa demais pra esse guia. Por enquanto, seguimos.
Se o Ministério Público considera que o inquérito policial chegou até algum lugar que interessa ao Estado punir uma pessoa, ele oferece uma denúncia. Isso, no geral, nada mais é do que contar toda a história do crime, apontar alguém para ser acusado e, quando há, uma vítima. Se existe um crime, mas não se sabe quem é que o cometeu, não é possível oferecer denúncia, porque todo o objetivo é punir quem fez aquilo. Feita a denúncia, cabe ao juiz receber ou rejeitar a denúncia. As causas de rejeição estão no artigo 395 do Código de Processo Penal e são:
Inépcia da denúncia  ↝  Quando ela não tem a descrição dos fatos, a qualificação do acusado (nome, data de nascimento, documentos, endereços, tudo o que for relevante para que se identifique o acusado), a classificação do crime (em qual artigo do Código Penal ou das leis especiais a ação se encaixa) e, quando tiver, as testemunhas do crime.
Faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal  ↝  Ou seja, se tiver alguma irregularidade no procedimento, se não for comprovado que existiu um crime ou que há qualquer indício de que aquela pessoa denunciada é a autora do crime, etc.
Justa causa  ↝  O motivo mais amplo e que engloba, inclusive, o que eu disse ali em cima, sobre aquele ato ser relevante o suficiente para que exista um processo. É pela falta de justa causa que tantos processos não deviam nem existir.
Depois de aceita a denúncia, se inicia a ação penal. A primeira coisa que se faz é CITAR O RÉU, isto é, notificar a pessoa de que ela está sendo acusada por um crime e é parte de um processo que já se iniciou. Existem muitas formas de se citar uma pessoa, mas é preferível que se faça a citação por mandado, quando um oficial de justiça vai até a casa da pessoa, explica algumas informações para o acusado e pede para que ele assine um termo sabendo que está sendo acusado. Muitas vezes, essa citação não acontece. Pode ser que não se encontre o acusado no endereço que seria da casa dele, por ele ter se mudado, estar fugindo da intimação, entre outros motivos.
Aqui, de novo, eu vou fazer meu papel de advogada criminalista e dizer que as pessoas que estão inseridas num contexto de criminalidade não tem a vida parecida com a nossa. Elas não tem o mesmo endereço por anos, por um milhão de razões, desde viver de favor até a impossibilidade de se manter muito tempo numa casa alugada, e diversos outros fatores que impedem que achá-la seja fácil. Se alguém não é encontrado de forma alguma, o processo é suspenso até que se encontre a pessoa.
Outra coisa que acontece é a citação ficta. Nesse caso, se publica a citação da pessoa num edital do sistema judiciário. Eu te pergunto: quantas vezes você já procurou seu nome em editais de citação do sistema judiciário? Eu mesma, nunca o fiz e a esmagadora maioria da população também não o faz. Por isso ela é ficta, se faz essa publicação e o processo entende que aquela pessoa foi citada, seguindo sem ela. Isso é um problema gigante que, de novo, dá uma discussão que não cabe nesse guia. Após a citação do acusado, ele precisa constituir um advogado particular ou, quando não tem condições, é nomeado um Defensor Público ou um advogado dativo. Defensor Público é um cargo concursado, de alguém que integra a Defensoria Pública do Estado, e que atua basicamente como um advogado, mas para pessoas hipossuficientes. O advogado dativo, por sua vez, é um advogado que está inscrito numa listinha do Tribunal de Justiça e que é pago por este, de acordo com uma tabela, para atuar na defesa da pessoa que não pode pagar por um advogado particular.
De novo, aqui é importante ressaltar que toda pessoa tem direito à defesa no Processo Penal. Mais do que isso, um processo não segue sem a defesa, por princípios que estão na nossa Constituição. É por isso que o sistema se movimenta para conseguir a defesa para quem não consegue pagar por uma, especialmente pela Defensoria Pública, que faz um papel absurdamente importante no nosso sistema. Fica aqui a recomendação: apoiem e sigam a Defensoria Pública dos estados de vocês nas redes sociais. Além da área criminal, ela é a instituição que, num geral, é responsável e atua pela defesa dos Direitos Humanos no Brasil. Eu amo essa instituição e não vejo a hora de me apresentar como Defensora Pública, não mais como advogada.
Continuando. Após a citação do acusado e a constituição de defesa, é hora de apresentar uma RESPOSTA À ACUSAÇÃO. Nela, a defesa apresenta argumentos para tentar fazer com que o processo não siga, bem como atuar no interesse do acusado, requerendo a realização de perícias, apresentando algumas provas, apontando testemunhas, tudo para ajudar o réu. Em alguns casos, é nesse momento que o acusado já é absolvido. Ou seja, ele é considerado inocente antes do processo seguir até o momento da sentença mesmo. A absolvição sumária pode acontecer porque:
Existe uma excludente de ilicitude  ↝  Excludente de ilicitude é quando se reconhece o crime, mas é considerado que ele não é ilícito. O maior exemplo é a legítima defesa, mas também pode ser por estado de necessidade, estrito cumprimento de dever legal e exercício regular de um direito. Para a aplicação desses excludentes, existem vários requisitos e a gente sempre analisa o caso concreto.
Eu vou dar um exemplo pra ficar mais fácil. Aqui fica o aviso de gatilho: meu exemplo envolve violência doméstica e homicídio.
Digamos que uma mulher sofre violência doméstica há anos. O marido bebe e, quando chega em casa, a agride. Num dia, esse marido chega bêbado em casa e, em vez de agredir a mulher novamente, cai bêbado no sofá e dorme. Aproveitando desse momento, a mulher pega uma faca na cozinha e esfaqueia o homem quinze vezes. Aqui, a legítima defesa não é aplicada. Embora ela sofra com essa agressão há anos, entende o judiciário que, naquele momento, não havia uma agressão atual nem iminente, isto é, ele não estava a agredindo e não demonstrava que pretendia fazê-lo. Além disso, não houve o uso moderado do meio que impediria uma agressão. Quinze facadas não só impedem que alguém pare de te agredir, mas mate a pessoa.
Agora, usando do mesmo exemplo. Digamos que esse homem chegue em casa bêbado e, novamente, comece a agredir sua esposa. Ela, desesperada, corre para a cozinha e, antes que ele a socasse novamente, dá uma facada no braço dele e sai correndo para fora da casa, para pedir ajuda. Aqui, fica mais do que comprovada a legítima defesa. A agressão estava acontecendo e a facada desferida contra o homem foi necessária para que ele parasse de agredir a mulher.
Existe uma excludente de culpabilidade  ↝  Quando não se pode culpar o acusado por ter cometido o crime. As excludentes de culpabilidade são: (1) ter uma doença mental que, no momento do crime, impedisse o acusado de entender o que estava fazendo; (2) ser menor de 18 anos; (3) estar acometido por embriaguez completa, involuntária e fortuita; e (4) coação moral irresistível, quando a pessoa é coagida a cometer um crime e não tinha outra opção senão seguir essa coação.
É importante dizer que isso não significa, necessariamente, que a pessoa não vai passar por uma pena. As pessoas menores de 18 anos que cometem crimes são, sim, incluídas no sistema. Tecnicamente, os crimes são transformados em atos infracionais e a pena se transforma em serviços à comunidade de caráter educativo ou internamento em instituições como a Fundação CASA.
Já para a pessoa que tenha doença mental, a pena se transforma em tratamento ambulatorial no CAPES ou em internamento em hospitais penitenciários. Se você acha que um presídio é ruim, não queira nem imaginar como é o tratamento nesses hospitais. Existem denúncias sobre remédios psiquiátricos vencidos sendo dados para as pessoas, falta de acompanhamento de profissionais da saúde, tortura, entre outras questões que são problema em penitenciárias, mas se potencializam em hospitais penitenciários. Ser presidiário é ruim, mas ser um presidiário esquizofrênico é muito pior.
O fato narrado na denúncia não constitui crime.
Extinção da punibilidade  ↝  Existem motivos que fazem com que o acusado não possa mais ser punido, que são: (1) a morte do acusado; (2) anistia, graça ou indulto; (3) uma nova lei que não entenda mais aquela ação como criminosa; (4) prescrição, quando já passou muito tempo desde o crime e não haja mais direito do Estado de punir a pessoa; (5) retratação do acusado, quando a lei permite; (6) perdão judicial; e (7) quando a vítima, quando possível, desiste de seguir com o processo.
Finalmente, se não houver essa absolvição, o processo segue para a AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO. Nela, o juiz escuta as partes do processo uma última vez antes da sentença. A ordem é sempre a mesma, de acordo com a lei, e segue o seguinte:
declaração da vítima, quando houver vítima; 
ouvida das testemunhas, primeiro da acusação e depois da defesa; 
esclarecimentos dos peritos, se houver; 
acareações, se houver, onde se conforta as versões oferecidas pelas pessoas que foram ouvidas até então; 
reconhecimento de pessoas e de coisas;
e por fim, o interrogatório do acusado. 
Sendo ouvidas todas essas pessoas, nessa mesma audiência, podem ser feitas as ALEGAÇÕES FINAIS, onde, primeiro o Ministério Público e depois a defesa, fazem as últimas alegações técnicas. Geralmente, o Ministério Público oferece todos os argumentos do porquê a pessoa deve ser sentenciada e a defesa apresenta todos os argumentos do porquê não deve ou, se for, porque a pena tem que ser a mínima possível. Quando o juiz entende que o caso é complexo, ele dá alguns dias para que essas alegações finais sejam apresentadas de forma escrita. As alegações finais são a parte mais importante de todas, onde a defesa apresenta tudo o que pode, todos os argumentos, analisa provas, passa pelos depoimentos, faz de tudo para que consiga demonstrar a inocência do acusado. São os últimos suspiros de esperança antes da sentença. E ai, finalmente, chega o momento da SENTENÇA. É quando o juiz decide se a pessoa é culpada ou não. Se for considerado que, sim, é culpada, é quando apresenta quanto de pena que ela vai cumprir, o que será um tema para um próximo guia.
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⌕ㅤㅤparte trêsㅤㅤ𑁧ㅤㅤos recursos.
Esse negócio já tá gigante, então eu não vou me aprofundar nos recursos. Sobre eles, basta saber que se o Ministério Público ou a defesa não fica feliz com a sentença e tem argumentos para oferecer um recurso, eles podem fazer. Existem vários níveis de recurso que passam pelo próprio juiz que proferiu a sentença, por um órgão colegiado de magistrados do Tribunal de Justiça e pode ir até o STJ e o STF. Um dos problemas é que a reforma da sentença por esses outros órgãos pode acabar aumentando a pena que foi dada anteriormente. Num geral, não tem muitos criminalistas nos Tribunais, STJ e STF e, quando tem, eles são voto vencido pelos demais ou, pior ainda, são tão ou mais punitivistas do que o resto. Conseguir a reforma de uma sentença em benefício de um réu é difícil, mas não impossível.
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⌕ㅤㅤparte quatroㅤㅤ𑁧ㅤㅤrecomendações.
Para quem quiser entender mais sobre tudo isso que falei até aqui e quiser se revoltar um pouco com o nosso sistema, eu tenho algumas recomendações que são interessantes e nada técnicas.
Podcast Crime e Castigo, da Rádio Novelo.
Os documentários Justiça (2004) e Juízo (2008), dirigidos por Maria Augusta Ramos, ambos disponíveis na Netflix.
O documentário Bagatela (2010), dirigido por Clara Ramos, disponível no Youtube.
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⌕ㅤㅤparte cincoㅤㅤ𑁧ㅤㅤfontes técnicas.
Já para quem quer recomendações de livros mais técnicos, eu recomendo:
Direito Penal - Parte Geral, do Juarez Cirino dos Santos.
Direito Processual Penal, do Aury Lopes Jr.
Manual de Direito Penal, do Eugenio Raúl Zaffaroni e José Henrique Pierangeli.
Caso queiram mais recomendações, eu posso oferecer, junto com plataformas para ler também.
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Eu acho que é isso! Mais guias sobre o assunto serão feitos se esse aqui for bem recebido. O guia foi feito principalmente para dar um panorama geral do que uma pessoa enfrenta num processo criminal, e, assim, poder ajudar vocês na escrita de personagens que estejam passando por isso, que já tenham passado, ou que tenham familiares inseridos nesse contexto. Além disso, eu recebi mais de uma mensagem falando como isso seria bom a título de curiosidade pessoal mesmo ou para entender algumas mídias. Enfim, espero que isso tenha ajudado mesmo e que, se tiverem surgido dúvidas, eu tô aqui pra tentar responder. Quanto mais a gente sabe sobre o sistema judiciário, principalmente no âmbito criminal, menos a gente o entende, e mais raiva a gente vai criando dele. Espero ter plantado essa sementinha de ódio em alguém. Nos vemos no próximo guia!
graphic credits @llillards
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melzinhaspeaks · 5 months
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"porque esses três que criaram essa literal caça as bruxas que o outro anônimo tá comentando de cuidar do jogo alheio. sempre tão falando que tão muito ocupados pra jogar, mas nunca pra apontar o dedo na cara dos outros pra chamar de coisas horríveis. e são três pessoas com comportamentos horríveis e corriqueiros, então talvez se eles só reblogassem um: parem de comprar coisas da jk e bloqueassem o que eles falam que fazem mal pra eles, fariam bem mais que gritar por atenção como toda vez."
mensagem recebida, anon. se ter maturidade de ter consciência social e não ser à favor de homofobia/transfobia... então, realmente nós temos um comportamento HORRIVEIS e corriqueiros. NINGUÉM AQUI SE COLOCA NO LUGAR DO OUTRO. na verdade, vocês sempre foram um bando de hipócritas e sonsos. pra o que vocês chama de baderna ou "gritar por atenção" como você disse, nós chamamos de ato politico e se vocês tem medinho de se posicionar e ter a coragem de trazes à tona discussões que são de cunho muito importante para um sociedade machista e misógina que vivemos até hoje, o problema é todo seu.
"Ah tem gente que não desapega e isso é errado" tá bom, acho que todo mundo sabe disso, eu sei e não consigo consumir mais também, mas e você gritar em caps lock na tag, flodar quem não tem nada a ver com isso, acusar quem só gosta de jogar com bruxinho de na.zis.t e coisas piores, mesmo ele sendo contra as atitudes da autora e tendo ali seu comportamento de apego infantil de não desapegar, vai fazer aprender? JURA QUE VAI? eu fico abismada com a idiotice desse trio, parece que além de fazer força pra ser desgostados. "
Sempre a mesma desculpa de apego infantil...Como vocês são previsíveis que até cansa. Recomendo vocês a lerem esse texto e ao menos TENTEM interpreta-lo.
Tudo o que você precisou desaprender para virar um idiota Meteoro Brasil (Planeta, 2019)
O Meteoro Brasil é um canal do YouTube criado em 2017 pelos jornalistas Álvaro Borba e Ana Lesnovski, para tentar desmistificar temas complexos ligados à cultura pop, política, ciência e filosofia. Com uma linguagem leve e também crítica, o Meteoro resolveu transpor para um livro explicações sobre as 24 teorias conspiratórias que mais têm circulado nas redes sociais brasileiras. Mantendo o tom didático sem ser superficial, os autores esclarecem a diferença entre o que é ficção e o que é realidade, provocando o leitor a olhar para além do texto/imagem. Leitura fundamental para que todos nós nos conscientizemos de que as redes sociais nos transformaram também em poderosos veículos de comunicação.
Link para matéria.
" idiotice? você mesmo reclamou de a gente a pontar o dedo pros outros e olha só, você fez a mesma coisa. que surpresa neh... e olha só eu TENHO O MAIOR PRAZER DE NÃO SER GOSTADA POR PESSOAS RACISTAS, HOMOFOBICAS E ETC PRA MIM ISSO TOMEI ATÉ COMO ELOGIO, muito obrigada.
"Sabe, a maioria das pessoas dessa tag tem algum transtorno de saúde mental/psicológico, teve momentos difíceis, e coisas de infancia foram portos seguros sim, o meu foi Percy Jackson. Por sorte, o Rick é um homem descente e consegue se redimir hoje pela falta de inclusão da primeira saga, mas quem tem esse apega na JK tem as memórias de infância, tenta ignorar que é JK, e eu acho que tão errados e deveriam consumir o máximo de pirataria para não dar um centavo para a otária, mas não acho que um trio de haters da tag tem direito de se sentirem os próprios inquisidores. Quem morreu e fez eles os Carrascos?"
" trio de haters na tag " KKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKKK essa foi muito boa, tenho que admitir.
Quem morreu e fez eles os Carrascos?
" A cada 10 assassinatos de pessoas trans no mundo, quatro ocorreram no Brasil. " MUITAS PESSOAS PRECISARAM MORRER PRA GENTE PODER ESTAR AQUI HOJE, DEFENDENDO NÃO SÓ A HONRA E A ANGÚSTIA MAS TAMBÉM LUTANDO PARA QUE NUNCA PAREM DE FALAR SOBRE ISSO.
e não vão ser vocês coitadinhos, " as vítimas " que vão nos calar só porquê insistem em serem egoístas e pensamento de uma criança de 4 anos que não sabe nem argumentar.
quem tem boca vai a roma e vocês podem ir pra puta que te pariu. obrigada.
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contosobscenos · 4 months
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Entre livros e copos 01 — A aposta
Nunca diga nunca.
Nunca.
Sempre procurei novas sensações, novos gostos, novos cheiros, novos lugares.
Estudar, morar e estagiar em outra cidade é transcendental, a liberdade de poder fazer algo já é avassaladora. Talvez a maior diferença seja o meio: mudar de uma cidadezinha do interior para capital foi um desafio, tudo novo! E eu adoro isso, descobrir coisas.
É uma dessas descobertas que quero contar.
Numa abençoada sexta-feira de uma semana inteira conturbada e estressante, vou para aula do final do terceiro semestre de psicologia. A rotina é a mesma, corrida e atribulada, com ônibus e metrô apertado, um lanche engolido e uma blusinha qualquer colocada no lugar do uniforme, no banheiro ao lado da portaria do Bloco F, onde também escovo os dentes correndo e retoco o brilho labial.
Era a aula que eu mais gostava durante a semana. Professor Beto era um louco, aficionado por psicologia, apaixonado por gente, amante da vida. Tinha tanto amor pelo que fazia que todos se apaixonavam também. Tanto que ele lecionava no dia que todos queriam enforcar aula, mas era sempre uma sala lotada que encontrava.
Ao ir para sala, encontro algumas meninas na porta, incluindo a Angélica.
— Oi!
— Oi, Luísa! Betão não vem.
Perdi a graça na hora, final de semana não começou bem. Sim, considerava a aula dele o início.
— Por quê?
— Diz que precisou visitar a família. Vamos para a Bárbara, né? — Ela me pedia com carinha de gato de botas. Bárbara era dona do bar na esquina do Bloco C. Ela era… bárbara mesmo, loira natural, mãos delicadas, na faixa dos quarenta anos, com uma tatuagem na lateral do ombro esquerdo e olhar esverdeado cativante…
Eu não sei quantas vezes a Angélica a descreveu assim. Não que eu não concorde, mas ela dá descaradamente em cima dela, que descaradamente é educada e nada mais. Concordo com tudo e mais um pouco, mas nada digo, guardo para mim. Sei que a areia é premium e tenho uma simples carriolinha.
Sempre vamos lá comer alguma coisa ou jogar conversa fora, Angélica sempre puxa assunto, elogia alguma coisa do bar, questiona sobre alguma bobagem… e eu assisto. Ela é uma grande amiga, já dei alguns toques indiretos e diretos, mas ela simplesmente não desiste.
— Outra vez?
— Claro, o atendimento de lá é melhor que no Bar do Bruto.
— Atendimento?
— Claro, com uma loira linda, não tem para ninguém!
— Ok, vamos.
Dez minutos estávamos entrando no bar e indo para o balcão “porque as melhores mesas estavam ocupadas”. Como se a mulher que estava lavando copos na pia em frente aos banquinhos altos não interferisse em nada na escolha.
— Oi, Bárbara! Tudo bem? — Angélica perguntou sorridente antes de sentar.
— Oi, meninas, tudo sim e com vocês?
— Tudo ótimo! Final de semana começou mais cedo, professor faltou.
— Que pena. Não é esse que você gosta? — ela questiona me encarando.
Nesses monólogos entre Angélica-questionadora e Bárbara-dona-de-bar-educada eu acabava participando às vezes e numa delas ela tinha me questionado sobre alguma coisa de aula preferida. Enfim, nem lembrava direito, lembrava só que comentei que gostava muito do Beto e pelo jeito ela também lembrou.
— É sim.
— Pelo menos deu para gente passar aqui, não é miga? Porque senão não ia dar tempo.
— Uhum.
— Entendi. — ela responde colocando o último copo no escorredor — o que vão querer?
— O de sempre! — Angélica não mudava nunca o seu pedido, enquanto ela conversava alguma coisa com Bárbara, procurava alguma coisa que não pedi ainda. Novos gostos.
— Hoje recomendo abacaxi com morango Luísa. — Bárbara me percebeu olhar os sucos.
— Então esse suco e… o lanche n°8.
— Obrigada Bá — Angélica disse sorrindo de orelha a orelha e eu só… dei um sorriso amarelo. Assim ela foi para dentro da cozinha e Angélica babando.
— Que bunda linda.
Revirei os olhos, mesmo achando o comentário desnecessário, concordava com ela.
— Gélica… — toquei no cotovelo dela — miga.
Ela se vira com olhar bobo.
— Oi!
— Menos, né?
— Menos o quê?
Finjo limpar uma baba no canto da boca dela, ela tira minha mão correndo.
— Para ela não é educada com todos, já percebeu?
Ela endoidou? Esperava a continuação.
— Ela sorri quando vê a gente… de um jeito diferente, já percebi isso. E ela até sabe o que eu peço. Você que é doida e não se decide logo.
O garçom traz o nosso pedido e conversamos um pouco, logo a Angélica precisa ir embora, um tio passa para eles irem para o aniversário de uma prima.
— Juízo, amiga — ela me beija no rosto — cuida da Bárbara para mim.
— Está louca? Vou só pagar e já peço um Uber. Preciso descansar.
— Está bom, beijo gata.
Ela sai e eu procuro meu celular na bolsa.
Desligado.
Bateria está um negócio. Estava adiando a compra de um novo e estou percebendo que não dá para esperar mais. Procuro meu carregador portátil na bolsa.
— Perdida aí? — Vejo que Bárbara me encara, apoiada no balcão.
— Eu não…, mas — procuro mais um pouco — parece que meu carregador está.
— Deixa eu ver — ela toca minha mão, querendo ver meu celular — é da mesma marca que o meu, mas ele está no escritório lá, no fundo, vem cá, te empresto.
— Hum, obrigada.
Ela dá a volta no balcão, levantando a tampa para que eu possa passar e entrar no bar. Sigo-a passando pela cozinha, corredor com as laterais cheias de caixas de cervejas, bebidas e alimentos, até uma porta no final do corredor, que ela abre e mostra um escritório pequeno, com uma mesa com notebook e duas estantes. Percebo ter um sofá de dois lugares também. Tudo muito simples e organizado. O cheiro ali é bom também, mas não consigo identificar do que. Ela dá a volta, abrindo as gavetas.
— Não repara a bagunça, essa semana foi tensa… — ela fecha a primeira gaveta e abre a segunda — aqui. Só tem um probleminha — ela me olha desenrolando o fio — a tomada que você poderia usar lá na frente está com mau contato, é melhor deixar aqui um pouco.
— Ah… tudo bem, se não te atrapalhar.
— Magina — ela abre um sorriso… lindo! — Sem problema nenhum. Preciso atender que a Angela faltou hoje, por que não conversamos no balcão? Depois a gente vem pegar.
— Sim, obrigada.
Entrego meu celular para ela, que coloca no carregador e deixa na mesa, do lado do notebook. Podemos ouvir a ventania, sinal de chuva forte. Ela dá a volta enquanto espero na porta. Assim que ela apaga a luz, um trovão faz um barulho absurdamente alto e acabo recuando e chocando meu corpo no dela, que me segura pela cintura.
— Hey — sinto que ela não me soltou e ficou de frente comigo — tudo bem?
— Perdão! Trovões sempre me assustam — não iria contar o medo do combo chuva mais escuro que eu sentia desde pequena — perdão.
— Não tem problema nenhum — ela percebe que continua me segurando e me solta — tudo bem?
— Sim, só susto mesmo — sentia tremer um pouco.
Ela me encara e respira fundo.
— Vamos para lá, depois a gente volta.
— Uhum.
Fazemos o caminho inverso e volto para a cadeira onde estava sentada. Peço outro suco enquanto percebo que a chuva cai com força. Vejo o bar esvaziar em questão de minutos. Tanto pelo horário, bem próximo do fechamento, quanto da chuva. Vejo uma matéria interessante na TV durante alguns minutos e quando acaba estamos somente ela e eu no bar, pois a vejo fechando a porta da frente e sorri.
— Por hoje é só.
— Acabei te atrapalhando, né?
— Imagina, pensam que o dono é quem trabalha menos e é justamente o contrário — ela fala enquanto pega uma garrafa e dois copos pequenos e volta, sentando na cadeira ao lado da minha — me acompanha?
Ela mostra a garrafa e leio “Tennesse Fire”.
— Eu… sou fraca para bebida.
— Acho que deveria experimentar… até porque eu não tenho mais nenhum suco que você não tenha experimentado.
— Ok.
Pego o pequeno copo e cheiro, sentindo seu cheiro canelado. Respiro fundo e viro. Acabo fazendo cara feia, não é só o cheiro que é forte.
— Você sempre surpreendendo — ela diz sorrindo — bom?
— Forte.
— Um pouco. Você conhece quase todo o cardápio, mas ainda não sei se gostou de alguma coisa.
Explicou que gosto de experimentar coisas novas e o papo flui. Não sei quanto tempo passou enquanto conversamos sobre bebidas, pratos, filmes e músicas. Estamos no terceiro copo quando me mexo no banquinho e olho a mesa de sinuca no nosso lado.
— Você joga?
— Eu? Não.
— Como assim não? — ela me encara — você precisa ir embora logo?
Não tinha o porquê inventar uma desculpa e ir embora, estava bom ali. Talvez a bebida tenha ajudado.
— Não, meu último compromisso era a faculdade e o próximo só amanhã depois do almoço.
— Humm — ela se levanta e estende a mão — vem, te ensino.
— Ah, não precisa se preocupar.
— Não, Luíza, questão de honra, e de experiência nova, não é?
Virei o resto do conteúdo do copo e levantei.
— Ok, vamos.
Me aproximei da mesa enquanto ela arrumava as bolas em triângulo. Senti um estalo por dentro quando pude ver o começo do decote e a visão me esquentou. Respirei fundo tentando esquecer e dei a volta para pegar os tacos.
Olho para cima, encarando os vários tamanhos de tacos. Sinto o corpo dela atrás de mim e seu braço que ergue raspando no meu, pegando um deles.
— Usa esse — ela me entrega e logo pega outro bem parecido.
Ela começa a explicar as regras e eu não presto toda a atenção que deveria. A visão do decote e seu corpo no meu junto a bebida… me deixou ligada.
Ela bate forte na bola branca, separando todas as outras e em seguida me chama.
— Vem cá.
Me aproximo e ela fica ao meu lado, mostrando como devo segurar no taco e como posicionar a mão na mesa. Ela vem atrás de mim, mão esquerda na cintura e direita sobre a minha no taco.
Esqueço completamente do jogo.
— Você segura assim, entendeu?
— Uhum — praticamente gemo ouvindo seu sussurro e sentindo seu corpo assim.
Talvez a bebida tenha aflorado meus sentidos, pois senti o corpo dela atrás do meu como se ela me apertasse. Tinha a sensação maravilhosa dos peitos delas se espremendo nas minhas costas e o calor do quadril dela na minha bunda. Não estava preparada para aquilo.
— Faz.
Respiro fundo e é óbvio que a primeira tacada sai um fiasco. Jogar com o desejo de me esfregar na minha “instrutora” não melhorava as coisas.
— É só praticar — ela sorri e vejo… um olhar sacana? Me desafiando?
Adoro desafios.
— Sim, só praticar — devolvo o olhar.
As tacadas dela são bobas até para mim que não jogo. Ela não derruba nenhuma bola e porra, ela é dona de bar né? Está enrolando.
Foda-se, porque quando é minha vez, ela vem e me ajuda… hora segura minha mão, corrige alguma posição… já sabemos que é um jogo e como para. Sinto a bebida me esquentar e me fazer esquecer de tudo. Tudo que não seja a mesa… e ela.
Não quero que pare tão cedo, então levo o máximo de tempo em cada tacada. Finjo estar me concentrando só para sentir o corpo dela junto ao meu por mais tempo. Não foram poucas, às vezes em que me ajeitava apenas para empurrar minha bunda contra ela, mas espero que ela tenha aproveitado. Sim… eu realmente tenho fraco para bebida.
Algum tempo depois, terminamos a rodada com três jogadas seguidas dela, matando o que tinha na mesa.
— Então, aprendeu? — Aquele olhar…
— Sim.
— Outra rodada? Para valer?
— Hum… sim.
— O que quer apostar?
Olho no fundo dos olhos.
— Roupa. — o que eu perderia? Mas antes que você me pergunte, sim: era a bebida falando e eu me deixando levar.
— Roupa?
— Sim. Medo de perder?
Ela gargalha.
— Acha mesmo que ganha de mim?
— Tenho sorte de principiante.
— Quero ver quanto sua sorte dura.
Ela organiza as bolas e pega o taco, apontando para mesa.
— Começo ou você começa?
— Pode começar.
— Certeza?
— Sim.
Ela começa e logo de cara uma bola cai.
— Uma bola.
Tiro a jaqueta olhando nos olhos dela e pego o taco.
Por um milagre, derrubo uma bola também, então ela me encara e tira a regata sem piscar.
Whisky? Sinuca? Chuva? Não sei qual foi o estopim, só sei que me sinto esquentar e tudo que quero é ferver.
Ela bebe mais um gole do copo que nem percebera estar ali e me olha com uma cara… deliciosa.
— Vamos aumentar a aposta?
Já falei que adoro brincar com fogo?
— Aumentar?
— Sim. Escolhe a bola que você quer que eu derrube. Se eu conseguir, eu que tiro sua peça de roupa.
Huuummm, cada vez melhor! Olhei o jogo e tentei raciocinar todos os ângulos possíveis para achar o mais difícil entre as bolas pares.
— Bola 10… — olhava a mesa — naquele canto ali.
— E se eu acertar?
Abri os braços como se tivesse me rendendo.
— Você tira o que quiser.
— Como eu quiser?
Arrepiei.
— Como você quiser.
— Hummm, deixa eu me concentrar então.
Ela tira o copo da beirada da mesa e coloca no balcão ao lado, respira fundo encarando a mesa e vem bem próxima de mim, encostando a mão na minha cintura.
— Pode dar uma licencinha, por favor?
Engasgo.
— Claro.
Vejo-a agachar para o seu olhar ficar no mesmo ângulo que a mesa. Eu simplesmente travo. Assisto-a mirar e a bola branca bater suavemente em três lugares… e derrubar a bola 10. Estou no seu lado olhando… admirada.
— Você estava escondendo o jogo, né?
— Escondendo? — ela sorri enquanto pega seu copo e bebe.
— É, imaginei que você jogava bem. Mas não tanto.
— Vai fugir da aposta? Ainda dá tempo de desistir.
— Não.
Ela vem felina e na minha frente, centímetros de distância a ponto de sentir seu hálito quente em mim.
— Qual peça e como eu quiser, né?
— Isso.
Sinto suas mãos na minha cintura, ela não deixa de me encarar quando me coloca de costa para mesa.
— Certeza?
Só concordo com a cabeça.
Suas mãos vão para parte de trás dos meus joelhos, me impulsionam para cima e me vejo com as pernas abertas sentada na mesa e ela no meio.
— Ok, vamos tirar então.
Ela me encara e se concentra no botão da blusa próximo ao pescoço, com uma concentração absurda. Sinto seus dedos na lateral do meu corpo quando ela desce o zíper. Suspiro contendo um gemido e ela percebe.
— Tudo bem?
Só concordo com a cabeça.
Suas mãos não seguram o tecido para que ele saia do meu corpo, é o contrário, ela passeia na minha pele e a roupa se afastar é consequência.
— Humm, você tem uma pele macia demais.
Eu não consigo dizer nada, só suspiro sentindo seu toque. É lento e lascivo.
Seus dedos passeiam nos meus lábios. Ela me encara com… porra. Aquele olhar de desejo.
— Sua boca também é?
— Por que não experimenta e me fala? — Respondi sem piscar.
— Humm… — caralho, ela geme gostoso, agora não olhando para mim, mas com a boca muito próxima do meu pescoço… próxima demais. — Não.
— Não? — ela é louca ou o quê?
— Não.
Me inclino para trás olhando nos seus olhos, queria entender a sua negativa.
— Garota, se soubesse o quanto quero te dar prazer… você não se afastaria assim. — Ela continua no meio das minhas pernas, suas mãos estão nas laterais do meu corpo, espalmadas na mesa, me prendendo. Como se eu fosse querer sair. — Preciso ir devagar e se te beijar perderei o controle.
— Controle? — ela é uma interrogação.
— É, não é de hoje que quero te beijar.
Uau. Uma coisa passou pela minha cabeça, muita mesmo. Cada vez que ela serviu pessoalmente suco, a Angélica tentando e não conseguindo… era por isso? Eu via um mar de memórias passando pela minha cabeça. Muita coisa mesmo. E quer saber?
— Foda-se!
Ela queria ter o controle? Sinto muito. Dizer isso para mim… foi demais.
Da maneira em que estava inclinada para trás, me impulsionei para frente, ficando a centímetros dela. Não, não pensei em provocar, em torturar, em nada.
Somente encostei minha boca na dela. Busquei seus lábios, sua língua, seu corpo, queria tudo.
E muito mais.
Agarrei sua cintura fina para mais perto.
Beijei, beijei, beijei.
E beijei mais. Até que precisei buscar ar.
— Você tinha razão — ela me diz e eu não entendo.
— Foda-se!
Deixei de abraçar para envolvê-la com as minhas pernas. Precisava das mãos para soltar o sutiã, já que ela fazia o mesmo comigo. Agora podia sentir melhor o corpo dela, com seu calor e seios tão macios colados aos meus. Com o esfregar das nossas línguas, trocamos gemidos abafados, numa sinfonia excitante. Ela arranhava minhas costas enquanto eu a apertava contra min.
A língua de Bárbara invadia a minha boca de uma maneira que eu sentia todo o desejo reprimido dela. Não acredito que fui burra, ficando esse tempo todo sem provar dessa delícia. Me sentia devorada pelo seu beijo e quanto nós olhamos de volta, ela parecia uma leoa faminta. Ela me empurrou para o centro da mesa e meio sem entender ameacei engatinha para o centro da mesa, mas em segundos ela já tinha subido e me pego por trás. Minhas coxas foram agarradas e puxadas contra ela, que se debruçou sobre meu corpo. Tentei olhar para trás, mas apenas consegui ouvir a respiração dela, enquanto mordia e beijava meus ombros.
— Agora que cheguei tão longe, não vou deixar você escapar.
Eu fugir? Ela me desafiava de novo e não podia deixar isso sem resposta. A bebida e meu corpo fizeram isso por mim quando rebolei, de quatro, esfregando a minha bunda no quadril dela. Eu podia ser a presa, mas também tinha fome.
Pude sentir um pouco mais do apetite dela pela brutalidade com a quela ela arrancou a minha calça. Dei uma ajudinha com um balanço de quadril, deixando meu corpo exposto para ela. O tapa na bunda era esperado e nem disfarcei o sorriso de quem adora sentir o desejo alheiro com uma pitada de agressividade. O que me surpreendeu foi a mordida. As duas mãos me apertavam a bunda e os dentes quase arrancaram um pedacinho de mim. É a primeira vez me sentindo gostosa dessa forma.
Vieram outras mordidas depois, e beijos, lambidas. Eu nem sabia que a minha bunda era isso tudo… OK, sei que sou gostosa, mas nunca imaginei uma mulher mais velha me degustando dessa forma. Tinha me acostumado com as carícias intensas dela e já estava curtindo até mesmo as mordidas. Estava entregando a minha bunda para ela de olhos fechados quando meu corpo se arrepiou inteiro.
Um toque macio, úmido e tão íntimo fez meu corpo quase pular para frente, mas foi preso pela pegada firme de Bárbara. Aquele lugar, tão sensível, recebia um carinho suave e meu corpo reagia desproporcionalmente. Um beijo grego. Bárbara não parava de me surpreender.
— Estou querendo fazer isso com você desde que se esfregou em mim no jogo.
Nua, de quatro, com as pernas abertas e o rosto de Bárbara enfiado na minha bunda. A língua dela percorria as minhas pregas com tanta delicadeza que meu corpo reagia sozinho, empinando bem o quadril para dar melhor acesso a ela. Ela tinha um dom com aquela língua que me fazia gemer desesperada. Imaginava estar no ápice do prazer, então bárbara me surpreende mais uma vez me penetrando com dois dedos. Estava tão molhada que os dedos entram fácil e um vai e vem começa sem que Bárbara tire a língua do meu cu. Quando os dedos saíram de dentro de mim e foram ao meu clitóris, eu gritei. Meus braços perderam as forças e me apoiei com o rosto na mesa. Gemia desesperada com o orgasmo e Bárbara insistindo em beijar o meu cuzinho.
— Acho que exagerei, não sobrou nada de você.
Tentava me recompor enquanto ouvi esse deboche. Ela tinha razão, pois não lembrava de quanto tive um orgasmo tão forte. Eu não ganhei o dia ali, ganhei a semana, talvez o mês. Só que essa frase junto àquele sorriso malicioso me soava como mais um desafio. Você já percebeu que não recuso desafio. Pois é, ela também.
Com as forças que me sobrara avancei para cima dela. Beijei aquela mulher toda e arranquei o resto da sua roupa como fez comigo. Retribuí tudo, os tapas na bunda. As mordidas… até beijo no cuzinho ela ganhou, embora eu não tivesse o talento da língua dela. Eu queria retribuir com sobras, e para isso não podia jogar só o jogo dela.
Já tinha minhas forças de volta e a virei de costas para mim, quase que deitando de bruços. Encaixei minhas pernas entre as dela e pude sentir a pele suave daquela boceta em contato com a minhas. Bárbara estava muito molhada, assim como eu. O contato pele com pele é delicioso e nosso corpos trabalharam quase que de forma automática. Tinha a visão privilegiada daquela linda bunda e me apossei delas com a mão. Ela olhou para trás, rindo sapeca, mas eu a obriguei a olhar para frente quando puxei seu cabelo. Era a minha vez de dominar.
Meu clitóris estava deliciosamente duro ao deslizar contra a pele macia dela. Segurando Bárbara pelo cabelo, me esfregava com mais força nela, mexendo o meu quadril o quais forte que podia. De repente, era eu a fera faminta, que não iria terminar até arrancar um orgasmo daquela delícia de mulher. Media o tesão dela pelos gemidos, cada vez mais descontrolados, e a sentia chegando ao ápice. Forcei uma rebolada mais gostosa para gozar com ela. Bárbara tinha um gemido doce, apesar da intensidade do orgasmo dela. Ela apertava firme a borda da mesa enquanto eu apertava o corpo dela com as minhas pernas, pois também tremia descontrolada.
Com Bárbara esgotada, engatinhei sobre ela e deitamos de lado. De conchinha, ficamos conversando e brincando com o fato dos frequentadores do bar não imaginariam as loucuras feitas naquela mesa de sinuca. Na verdade, nem mesmo nós duas imaginaríamos aquilo mesmo em nossas fantasias.
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podtudo · 1 year
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• podtudo de hoje com @gioywon !
bom dia, boa tarde ou boa noite tudinhos do perfil! no podtudo de hoje, trouxemos a ilustre presença de nick, @gioywon ! sentem-se que lá vem tudo e mais um pouco!
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1. Nos conte um pouco sobre você, tudinho da vez! Faça uma pequena biografia sua para nós.
R: Me chamo Nicolas, mas todos me chamam de nick! sou gaúcho (atualmente moro em bc) e nasci no dia 06.01! sou pan e gênero fluido :) Gosto de jogar futebol na praia, acho que é uma das poucas atividades físicas que eu curto :/
2. O que ou quem te incentivou a postar esses posts maravilhosos do seu blog? Adoro!
R: comecei a postar depois que um amigo me apresentou a plataforma em 2019, antigamente tinha um blog focado em ateez e nct que eram os meus grupos favoritos na época e durou aproximadamente um ano! Depois me interessei por moodboards e criei esse blog aqui :)
3. O fav também tem favs fora do tumblr? Se sim, nos conte tudo sobre eles!
R: claro! alguns deles são, niki e heeseung (enhypen), taki (&team), kyungmin (8turn), intak (p1h), Djonga, costa gold e Alexandre Nero, vou ficar muito triste se falarem do meu papai em
4. E sobre músicas, curte? Adoraria saber sobre as suas preferidas.
R: sou bem eclético e gosto de tudo um pouco, as músicas que mais tocam no meu spotify com toda certeza são essas :
1 - solto (Djonga)
2 - doce veneno (costa gold)
3 - maturidade (kayblack)
3 - wet the bed (Chris Brown)
4 - Or nah (ty dolla $ign)
5 - simon says (yc banks)
5. Tem inspirações aqui ou fora do aplicativo? Nos conte sobre também!
R: aqui no app tenho muitas e super recomendo esses blogs : @jenflag @croissantis e @galapogos! acho que não tenho inspirações fora do app, provavelmente só as músicas que escuto enquanto faço os mbs
6. E vamos de um top 5, seus maiores favs da edição icônica do tumblr!
R: 1° - @soilsmin
2° - @zkdef
3° - @ortencias
4° - @poetiqe
5° - @m-jng
7. Poderia explicar mais sobre seu estilo de post? É tudo muito lindo e a curiosa que me habita quer saber tudo sobre essas maravilhas.
R: eu não tenho um estilo de post fixo, acho que só vou pegando tudo que vem na mente e que combine com a foto do idol 🤔 gosto de fazer na vibe da música / frase tmbm e atualmente ando me aventurando e criando os meus próprios "poeminhas"
8. E na sua vida pessoal, tem hobbies? Uma lenda como você com certeza deve curtir fazer algo.
R: ler, adoro ler livros de casos criminais, terror e manhwas! gosto de fazer isso escutando música, me ajuda a ficar concentrado pq tenho um leve problema em ficar focado muito tempo na mesma coisa k
Gosto de assistir bl's e animes, alguns eu nunca termino por enjoar ou não me prender muito
9. Indique alguns blogs fenômenais para os telespectadores!
R: adoro todos os blogs que eu sigo, mas esses são simplesmente perfeitos e merecem muito reconhecimento!
@multifancore @v6mpcat @luwiue @chuova @i4219s @i6gyu @petitgetou @minipizza @skiesl4ys @lirte @furtaccor @sojum @chouqs @fuckici
10. Tem alguma pauta para os seus haters sem senso? Nos diga algo sobre esses sem noção aqui!
R: já sofri hate pra caralho nesse site e pelos motivos mais idiotas possíveis ☠️ isso tudo é inveja e falta doq fazer... go big ou go pra casa do caralho
11. E por último, alguma situação constrangedora que já passou, todo mito de verdade já passou por uma dessas, não é? Vai ser incrível escutar alguma história de sua vida.
R: provavelmente quando me declarei pro piá que eu gostava... foi o pior dia da minha vida e não recomendo que ninguém passe por isso ☠️
Agradeço sua presença ilustre aqui no podtudo!!! Volte sempre lenda, a Nayara a qualquer momento estará de braços abertos a você!
dep: Muito obg por me proporcionar essa oportunidade de me sentir famoso, nay! Foi uma honra participar do podtudo!!
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klimtjardin · 4 months
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2023 Recap
{conteúdo: pessoais favoritos - músicas, vídeos, pessoas, leituras, etc.}
Bem vindos à retrospectiva de como foi meu ano de 2023 baseada em algumas coisas que aprendi e outras que gostei e, claro, NCT, como uma boa NCTzen! Espero que gostem e se alguém se sentir inspirado em fazer também, fique a vontade!
1. Lições/Valores: Começando por aspectos menos concretos, quero dizer as lições aprendidas em 2023, e a primeira delas foi sobre o valor de ter responsabilidade e/ou compromisso com algo ou pelo menos comigo. Foi um ano em que comecei a aprender sobre desenvolvimento pessoal de várias fontes.
1.2. Outra lição essencial aprendida foi gostar do que é chato. Me envolver com coisas que só terão resultado a longo prazo, mas que trarão mais saúde e satisfação do que ficar no celular.
1.3. Youtube: Vou citar então meus canais/pessoas favoritas de assistir que contribuíram para isso: Tam Kaur, que faz vídeos sobre desenvolvimento pessoal, e a professora Lúcia Helena Galvão, que é filósofa e tem um vídeo incrível sobre Fantasia x Imaginação que me fez virar uma chave gigante na minha vida.
2. Livros: Iniciei minhas leituras com um livro de Rubem Alves chamado Entre a Ciência e a Sapiência, e que recomendo à professores, pedagogos, ou universitários que se interessem nessa questão do que é "científico". Basicamente o livro defende a experiência e prática acima da teoria. Rubem discorre também sobre as poéticas que não cabem numa caixinha científica, é um livro muito bom para quem vai iniciar a vida profissional/acabou de se formar.
3. Filmes: Os filmes que mais me tocaram esse ano foram Soulmate, O Castelo Animado (reassistido), e Vidas ao Vento (também reassistido). Pouco preciso falar sobre os filmes Ghibli, mas esse ano especificamente Castelo Animado me tocou em questões diferentes do que das últimas vezes em que o assisti, como amadurecimento e amor. Os outros dois filmes falam também sobre amor altruísta e senso de propósito mais voltado à vida profissional.
4. Músicas: Minha música mais ouvida do ano foi Kiss (DoJaeJung) e preciso abrir uma boca enorme pra dizer que, sem dúvidas, melhor álbum do NCT de 2023. Mas é óbvio que não posso deixar de fora 404 File Not Found do querido Taeyong, que foi uma música que me deu bastante encorajamento ali pela metade do ano.
5. NCT: Já dei o spoiler de dizer que o melhor álbum foi o dos DoJaeJung, Perfume, e não retiro o que escrevi. Juro que não dava nada para essa unit, mas eles calaram muito bem minha boca. Apesar que ali na finaleira o 127 decepcionou nadinha com Fact Check!
5.2. MV's: Vou eleger 2 como os melhores - Golden Age e On My Youth e ainda pretendo escrever análise sobre o último. Acho que nesse final de ano a SM deu uma acordada em relação os MV's do NCT.
5.3. Outros: Não posso deixar de mencionar os teasers cinematográficos de Fact Check - espero muito que a SM continue investindo em coisas de qualidade dessa forma, inclusive os novos vlogs do NCT aumentaram e muito de qualidade de edição. Apesar dos pesares passados em 2023 conhecemos os novos Neos, também, e acho que isso ainda é algo a se celebrar. Vou mencionar também o NCT Nation, que evento!
6. Citação:
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Bom, esse ano me ensinou muitas coisas de uma forma dura. Mas algo que ressonou muito para mim foi aprender a me colocar na minha vida, na vida que quero ter. E essa citação ajudou nessa construção!
7. Artes Visuais: Para arte, me senti mais imergida em artes cinematográficas este ano (aprender a filmar no caso), estudei bastante sobre isso em relação a projetos futuros. Também me coloquei a estudar sobre Art Nouveau, que confesso, foi bem capenga na faculdade... E meu amor pelas obras do movimento, incluindo do próprio Klimt, só cresceu mais! Deem uma olhada também em Alphonse Mucha. Falando sobre artistas contemporâneos, a taryndraws ganhou todo meu coração.
8. Meu trabalho: e por último, mas não menos importante!!! Meu trabalho favorito de 2023 foi este aqui, que pretendo concluir em 2024!
Obrigada e até mais!
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athena-111 · 1 year
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Eu quero começar na magia, mas como?
isso é algo que eu gostaria que tivessem me respondido no início da minha prática. Claro, magia é algo vasto, você não vai aprender tudo aqui. Mas se você deseja um local para começar.
1. Cada prática é individual, você precisa descobrir o que melhor se encaixa com a sua personalidade e caminho de vida
2. Meu caminho na magia envolve muito estudo de espíritos. Não é algo que todos querem seguir. Eu irei, claro, abordar outros temos aqui mas não posso fugir do meu foco.
3. Por favor não vá para a magia prática sem ler muito antes 💀 esse é um erro que vários praticantes (inclusive eu kk) cometem, não é seguro.
Como achar seu caminho?
Talvez você seja muito conectada com a natureza, ame histórias de fadas e gnomos protetores, você sempre sonhou em ter seu próprio chalé no meio da floresta, bom, então a magia natural, ou magia elemental pode ser seu caminho.
Talvez você consiga tirar leite de um ambiente caótico, você ama trabalhar com energias conflitantes, misturar coisas, então por que não tentar magia do caos?
Existem vários tipos de magia, talvez você queira tentar várias. Isso requer uma análise da sua personalidade e uma rápida pesquisa sobre os vastos tipos de bruxaria. Os judeus praticam magia cabalística, os africanos possuem vários tipos de práticas mágicas, os coreanos possuem o xamanismo, é importante tentar caminhos mágicos que não se apropriem de práticas fechadas.
Achei o tipo de magia que me interessa, o que eu estudo agora?
Você vai querer dar uma boa olhada nos seguintes tópicos
- meditação e outras práticas para centrar e “fincar” a sua energia e o seu ser. Eu não sei como traduzir para o português, mas fazem parte do chamado “Trabalho de energia”. Obviamente, irei indicar livros sobre jaja :) Trabalho com energia/ manipular energia (neutralizar energias, repor energias, criar escudos de proteção, colocar energia em intenção e manifestar aquilo, …)
- proteção e banimento de espíritos e energias negativas (por mais chato que seja, em qualquer prática magica, você não vai fugir disso).
- como fazer seu próprio escudo de proteção com energia
- ervas mágicas e suas propriedades
- Tudo sobre a área da magia que você quer seguir 😭 desde origem, história, princípios, teoria até prática.
eu acho que agora podemos partir para os livros ☺️ coloquei em ordem do que deve, convencionalmente, ser aprendido primeiro.
🎀 para começar sua prática 🎀
The Sorcerer's Secrets (Jason miller)
The crooked path (kelden)
Mastering witchcraft ( Paul Huson )
Learning ritual magick (John Michael greer
🎀 para trabalhar com energia 🎀
Psychic witch (Mat Auryn)
Qi gong and kuji in (Francois lepine)
sse livro 2 não é necessário mas eu acho muito importante 😭 se vocês já assistiram jujutsu kaisen, vão achar legal entender a parte de manipulação de energia qi.
🎀 proteção e banimento 🎀
Psychic witch
The witch’s field
🎀 feitiços 🎀
The Modern Witchcraft Guide to Magickal Herbs
The elements of spell crafting (Jason miller)
🎀 trabalho e estudo de demônios 🎀
The complete book of demonolatry
Demons of magick (indispensável)
Daemonic pacts (S. Connolly)
The encyclopedia of demons and demonology
Drowning down belial
Goetia pathworking
Beginning luciferian magick (Michael ford)
🎀 começar o trabalho com espíritos 🎀
para começar a trabalhar com espíritos (não é magia para iniciante, pelo amor de deus não vão sair invocando e evocando espíritos após apenas 6 meses de prática de magia 💀 você não quer um defunto encostado em você)
The astral projection guidebook (não há como você procurar pelas entidades ideias para trabalhar e manter contato se você não as procurar no astral. A prática de projeção astral é indispensável para o trabalho com espíritos)
Black book of forbidden knowledge (sonho lúcido. Recomendo que leiam antes de tentar projeção)
Travel in spirit worlds
🎀 estudo dos espíritos 🎀
Encyclopedia of spirits (Judika Illes): Juro pra vocês 😭 esse livro tem mil páginas? Tem. Mas vale a pena 100%. Ele cobre desde tudo que você precisa pra chamar um espírito, ferramentas necessárias, tipo TUDO que você precisa saber, até os tipos de espírito: yokais, djinn, vampiros, dragões e etc
The book of yokai (Michael foster): se você quiser trabalhar com entidades japonesas, esse é o livro.
🎀 para efetivamente começar a trabalhar com eles 🎀
Summoning spirits: the art of magical evocation (o melhor livro de todos 😭)
então, são basicamente esses os conteúdos que eu posso passar ☺️ bons estudos. Para qualquer pergunta, a façam no próprio post. Não mandem mensagem na dm e esperem o meu tempo de resposta. Por favor não façam spam. Feliz ano novo pra todos <3
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itacoisa · 9 months
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8 de agosto de 2023. Terça-feira.
No dia 6 de agosto (domingo), eu conclui FINALMENTE a leitura de O Farol da Emma Stonex.
Em suma, o livro conta a história de 3 homens que desapareceram em um isolado farol em que trabalhavam. Acontece que há alguns detalhes estranhos: os relógios do farol estavam parados no mesmo horário e a mesa estava posta para dois...
O livro se passa em duas linhas do tempo: em 1972, o ano do desaparecimento, com os relatos dos faroleiros e em 1992, com o ponto de vista das esposas dos desaparecidos.
Apesar do mistério intrigante, o que achei mais interessante na história foi o drama, principalmente relacionado ao passado de alguns personagens e como as esposas lidaram com a tragédia. No entanto, eu queria era saber do farol e do mistério.
Talvez por isso, eu não tenha achado que seja um suspense avassalador e dado as 3 estrelas.
A conclusão do mistério é boa até, mas nada de extraordinária.
Acho que, se você for pegar esse livro com a expectativa de um thriller, você vai sair um pouco decepcionado... Acredito que tendo ideia de que vai ter um draminha no meio é melhor.
No momento em que escrevo esse post, estou morrendo de sono, por isso, mesmo sentindo que tenho muito para comentar, não faço ideia do que.
Mas de qualquer forma, eu recomendo muito a leitura, já que querendo ou não, tem algumas reviravoltas interessantes e uns personagens intrigantes. Inclusive, ela é bem boa para ler com alguém.
O livro é quase um suspense incrível ou um livro de drama surpreendente, bem como, poderia ser bem bonito e introspectivo ou ser aquela leitura para viciante para ler em 1 dia, mas não é... E ta tudo bem, foi quaaaase tudo isso.
/// #embuscadosuspensedoano2023
Obviamente, apesar do início promissor, O Farol não se tornou um grande candidato para o suspense do ano (mesmo assim, acho que ele vai envelhecer bem). Vamos à disputa parcial:
Um pressentimento funesto
Death Note #1
O Farol
M ou N
Acerto de contas
Por hora, vou dar uma pausa nesses livros de suspense e dar início a leitura mais diferente que tiver aqui, haha. Depois, como estou um pouco preocupado em não achar o livro que faça jus ao título do suspense do ano, pretendo ler os dois livros que são as minhas apostas, só que não vou dizer quais são, rs.
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readsbymerilu · 8 months
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resenha #3 ︱o caçador de pipas
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"Por você, faria isso mil vezes!"
avaliação: ★★★★★
Khaled Hosseini, autor afegão formado em medicina e premiado diversas vezes, teve a obra "O Caçador de Pipas" levada à 29 países após tornar-se popular. Tendo estreado no mercado editorial em 2003 com o livro, Hosseini rapidamente se tornou um fenômeno literário ao redor do mundo, podendo citar "A Cidade do Sol" como outra de suas obras aclamadas.
Em "O Caçador de Pipas" acompanhamos dois irmãos de coração, Amir e Hassan que, inicialmente, levam uma vida calma no Afeganistão. Hassan e seu pai trabalham para a família rica de Amir, vivendo desde que se entendem por gente no pequeno casebre atrás da casa principal. Cresceram como dois irmãos, beberam leite do mesmo peito, dividiram seus pais e empinaram pipas juntos.
Ao decorrer da história, somos expostos a situações delicadas que mudam o percurso de todos os detalhes antes vistos; a invasão do regime Talibã, golpes comunistas e uma mentira que apodrecerá dentro de Amir e colocará a relação com todos que mais ama em jogo.
"Quem mente também rouba. Rouba o direito do outro de saber a verdade."
A fama de Khaled se deu principalmente pelo poder que sua escrita e habilidades de narração tem de levar o leitor diretamente ao Afeganistão. Na maior parte do livro, me senti tão imersa que para onde ia, sentia a necessidade de levar o livro comigo. Sendo metade Argelina, sempre gostei muito de livros que englobam a cultura árabe e ver pequenos detalhes, termos e acontecimentos que me são familiares foi como um golpe de nostalgia.
A relação de Amir com seu pai foi muito bem construída. O ciúmes que sente de Hassan, a insegurança e culpa que sente pela morte da mãe e a luta constante para fazê-lo enxergar o filho e como isso acabou afetando, também, sua relação com o meio irmão Hassan.
O livro é absurdamente doloroso, um tapa na cara sem aviso prévio. Antes de começar a leitura, já tinha visto muito sobre principalmente nas redes gringas dizendo que era uma leitura obrigatória na lista dos leitores que amam ler livros para chorar feio. Eu não pensei que fosse ser tão pesado assim.
Recomendo para todos que se interessam pela história do Afeganistão, ou que simplesmente buscam por um livro que possa deixá-los a beira de lágrimas. Mas também vou dizer que este não é um livro para qualquer um, visto que trata de temas pesados como estupro, morte e violência explícitos. Trabalha com o luto parental, morte em trabalho de parto, e menção constante a estupro. Então caso queira ler, não deixe de checar todos os gatilhos ao fim dessa resenha.
Pretendo reler no futuro, quando tiver coragem de ler certas cenas outra vez. Foi uma experiência maravilhosa; tendo lido 4 meses atrás, ainda consigo pensar em todas as cenas e em como a história me comoveu e comove até hoje.
Meu único pedido é que leiam essa obra prima e façam ela viralizar outra vez entre os brasileiros, esse livro merece todo o reconhecimento que recebe há mais de 20 anos, contando até com uma adaptação para televisão e uma versão em quadrinhos!
"Descobri que não é verdade o que dizem a respeito do passado, essa história de que podemos enterrá-lo. Porque, de um jeito ou de outro, ele sempre consegue escapar."
informações do livro:
Editora: Nova Fronteira.
Páginas: 365.
Gênero literário: romance.
Autor(a): Khaled Hosseini.
Tradução: Maria Helena Rouanet.
Classificação indicativa: +16
Data de publicação no Brasil: 1 de outubro de 2013.
Data de publicação original: 29 de maio de 2003.
Gatilhos: estupro, abuso sexual (infantil incluso), terrorismo, guerra, suicídio, parto de natimorto, bullying, ansiedade, depressão, doença terminal, morte, pedofilia e molestamento.
sinopse adicional:
'Amir é inseguro e está sempre em busca da aprovação do pai; Hassan é valente, leal e generoso. Apesar de diferentes, os dois cresceram juntos, com as mesmas brincadeiras e assistindo aos mesmos filmes. Até que um dia, durante um campeonato de pipas, Amir perde a chance de defender Hassan ― e esse episódio marca a vida dos dois amigos para sempre.'Amir é inseguro e está sempre em busca da aprovação do pai; Hassan é valente, leal e generoso. Apesar de diferentes, os dois cresceram juntos, com as mesmas brincadeiras e assistindo aos mesmos filmes. Até que um dia, durante um campeonato de pipas, Amir perde a chance de defender Hassan ― e esse episódio marca a vida dos dois amigos para sempre.
Vinte anos mais tarde, após Amir ter abandonado um Afeganistão tomado pelos soviéticos e ter se estabelecido nos Estados Unidos, ele retorna ao seu país de origem, agora dominado pelo regime Talibã, e tem a oportunidade de acertar as contas com o passado.'
links uteis:
compre o livro em:
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emmieedwards · 8 months
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Resenha: Mariposa Vermelha, de Fernanda Castro
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Livro: Mariposa Vermelha Volume Único Autora: Fernanda Castro Gênero: Fantasia Ano de Publicação: 2023 Editora: Suma Páginas: 272 Classificação: +16
Quando Amarílis invoca um demônio bem no meio de sua sala, sua metamorfose se inicia.
Sob o regime de ferro da República, Amarílis vive uma vida invisível enquanto trabalha criando tecidos e tenta suprimir sua magia. Depois da morte da sua mãe, ela se fechou ainda mais para o mundo, num misto de luto e revolta suprimida.
Depois de muitos anos, ela se vê frente a frente com o responsável por arruinar a sua vida, um general importante do governo que matou sua mãe e levou seu irmão, ainda bebê, embora. Mesmo depois da ocasião marcante e da semelhança entre as duas, o general não parece reconhecê-la nem um pouco.
Com o desejo de vingança crescendo dentro de si, Amarílis volta para casa com um objetivo bem claro em mente: matar o homem que matou sua mãe. Sabendo que não seria capaz de fazer aquilo sozinha, ela recorre à parte de si que preferia manter adormecida: a magia.
Após um ritual de iniciante e ter invocado o demônio Tolú para fecharem uma acordo, ele avisa para ela que sua oferenda era básica demais para um pedido tão complexo quanto aquele. Ele promete que ajudará a orquestrar toda a situação, mas na hora de ceifar a vida do general terá de ser ela, a pequena e aparentemente frágil Amarílis, a matá-lo.
O demônio então assume uma nova forma, um atraente humano de olhos verdes que vai aos poucos estimulando e revelando partes da menina que ela mesmo não conhecia, ao mesmo tempo que vai se apegando a ela.
Numa narrativa cativante e transformadora, Castro vai nos mostrando a verdadeira metamorfose que acontecer quando abraçamos todas as partes de nós mesmos.
Eu simplesmente amei essa leitura. A escrita da autora é muito fluida e super difícil de largar, você mal percebe as páginas passando e toda a construção para um finale sensacional é feita de uma maneira muito cuidadosa e sensacional. Os personagens principais te conquistam seja por sua "suposta" normalidade ou por sua mostruosidade fantástica.
"Mariposa Vermelha" é um dos livros que eu gostaria de esquecer apenas para ler tudo de novo como se fosse a primeira vez. O único defeito é acabar, leria mais umas 500 páginas de histórias com Amarílis e Tolú.
Um dos melhores que li esse ano! Recomendo demais!!
(ESTOU APAIXONADA PELO TOLÚ, pronto, falei, estou em paz)
NOTA: 🌟🌟🌟🌟✨ - 4.75/5
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Alerta de conteúdo: conteúdo sex ual (leve), as sé dio, vio lên cia
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