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Fleetwood Mac: Rumours (1977).

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Marquinha superficial, geralmente, tá de boas, né? Mas em tempos de dólar nas alturas, é bom preservar sua querida agulha, sobretudo as importadas. Dependendo do tipo de risco, ela sofre pacas 😉♥️✌🏻 www.midiatorium.com.br #PrefiraMídiaFísica #fiqueoffline #vinil #vinyl #discodevinil #sebo #lojadedisco #lojadediscos #Thesimpsons #homersimpson https://www.instagram.com/p/CTSS22Yge4j/?utm_medium=tumblr

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As contradições de um pontífice pop

SÃO PAULO. Um papa mais bonito que Jesus Cristo, temas quentes, como abuso sexual, aborto e direitos gays, combinados à carnificina das disputas de um poder que sustenta uma instituição decrépita. No papel de chef dessa mistura, Paolo Sorrentino, diretor italiano que conquistou status de autor com o sucesso de “A Grande Beleza” (2013). A série “O Jovem Papa”, que estreia hoje no Fox Premium, no entanto, sofre o mesmo efeito colateral de “Vinyl” no ano passado: muita autoria para pouca história. O episódio-piloto põe na mesa situações sob medida para satisfazer o apetite por escândalos. O papa pop encarnado no corpo de playboy de Jude Law aparece nu, determina que lhe sirvam Coca-Cola no café da manhã, fuma e, na homilia, exorta fiéis a duvidar de que Deus exista. O conceito iconoclasta da série é figurado no fim da sequência de créditos, encerrada com a imagem da obra “A Nona Hora”, de Maurizio Cattelan, que retrata João Paulo II abatido por um meteorito. O viés contraditório emerge quando esse primeiro pontífice norte-americano anuncia que quer uma Igreja antimidiática, na contramão dos papas viajantes que o antecederam. A postura restauradora se confirma no nome de mau agouro com que ele se rebatiza: Pio XIII. Fiel ao espírito do nosso tempo, ele quer ser um pastor fundamentalista, pregando o fim de todo progressismo e chama os fiéis a reencontrarem o velho Deus, cuja graça se dá pela submissão. Enquanto isso, Lenny Belardo, o homem sob os figurinos papais, é torturado por traumas psicanalíticos, fantasmas sexuais e movimenta, tal qual um príncipe maquiavélico, o xadrez de seu absolutismo. O estilo visual anabolizado de Sorrentino funciona em alguns momentos, quando insere na altivez cenográfica do Vaticano desacelerações, ângulos malabarísticos, os tipos estranhos que fizeram o diretor ser considerado um imitador convincente de Fellini. Mas logo no segundo episódio “O Jovem Papa” revela os equívocos de considerar a TV o “novo cinema”. Especialistas e público concordam que o apogeu das séries desde os anos 1990 aconteceu com a entrada em cena de personagens complexos, um dos resultados do elaborado desenvolvimento de roteiros feitos a seis, oito, dez mãos. A ousadia e a atualidade dos temas só vieram intensificar esse princípio de multiplicidade criativa. O pecado. Vítima de síndrome de autor, Sorrentino assina a direção e os roteiros de todos os dez episódios de “O Jovem Papa”, o que explica o ritmo uniforme e enfadonho da série. Mesmo que ofereça instantes de cinema, o pecado maior da série é a rotina, a falta dos golpes de surpresa, a estrutura folhetinesca que todo consumidor serial pede. Assistir às suas dez horas é como cumprir uma promessa. A gente faz por obrigação, não pelo prazer do vício.

O QUÊ. “O Jovem Papa” QUANDO. Neste sábado (29), às 22h. ONDE. Canal Fox Premium

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Tô ligado que tá embaçado ficar tanto tempo em casa sem garimpar uns discos. Se você sofre de miragens, este post está aqui pra te ajudar 😉✌🏻 www.midiatorium.com.br #PrefiraMídiaFísica #vinil #vinyl #discodevinil #sebo #lojadedisco #lojadediscos #quarentena #covid19 https://www.instagram.com/p/B-IAPY3pIDF/?igshid=o9607d5mptl8