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#sul da bahia
anansisopra · 27 days
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maodevenus · 3 months
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As faces de Rosa
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Preciso começar dizendo que Rosa Rasuck é a artista visual de maior caminhada no tempo que já ouvi falar assim, tão de perto. O tempo importa pois é premissa na Guilda Anansi: quanto mais tempo de estrada, mais histórias para contar, e assim mais aprendizados são entregues aos olhos atentos. Foi assim com Rosa, e aquelas duas horas (que já saíram do tempo marcado), foram pequenas se comparadas à imensidão de sua experiência. Logo reconheço as manias de artista visual: o amor pelas linhas, fios, aglomerações, espaçamentos, cores,  pelo peso das cores, dos traços, movimento, das milhões de matemáticas até o sentimento. Reconheço a rebeldia, o rompimento, quando conta que foi educada tradicionalmente em desenho mas em ação, fugia às expectativas limitantes criadoras de reprodutores em série. Rosa não exerceu as artes visuais como principal ponto de sua vida em tempo integral desde que a desabrochou em si. Foi tantas coisas, fez tantas coisas. Foi professora de inglês, escritora, articuladora cultural, produtora também, trabalhou com arquitetura, passou por muitos institutos fundantes em sua formação, parecerista em projetos artísticos e culturais, experimentou por todas as partes das artes, em tantas épocas, conhece com as mãos cada tempo, e não deixou de ser nada disso, assim entendi. Ensinou nesse dia que tudo, de uma oficina de dança à feitura de papel, é alimento a um artista visual. O que importa mesmo é não se limitar. Falando em papel, meu coração brilhou ao saber que tem intimidade profunda com esse processo de feitura e seus aparatos. Disse que a fibra do quiabo dá o papel mais lindo. Que papel é sobre o poder de transformação. Pelo que conta, imagino que sua casa não seja diferente do que meu quarto é. Tudo é reminiscência, rastro, processos, tentativas, resultados, todo papel é potente, tudo pode ser. A inevitável e constantíssima matéria que acompanha um artista plástico. São ‘Habitantes do Sono’ porque não me deixam dormir, ela disse quando perguntei sobre a motivação das obras expostas ali. Rosa é filha primogênita, irmã, escorpiana certeira, mãe e avó, para se dizer o mínimo, num mundo em que a dissidência se inicia em ser mulher. Está tudo ali nas figuras transgressoras de rostos alongados, indistintas em gênero, muito ambíguas, humanas e não humanas ao mesmo tempo. De qualquer forma, cheias de vida. Muito grata eu sou pela abertura inspiradora de sua parte, principalmente nessa semana de curso profundo até o Sarau Boca Acesa 0.22, onde exporei uma obra deveras importante em meu caminho. Pra lembrar de não deixar passar. A série “Habitantes do Sono” está no mural-galeria posicionado no salão de um agradável restaurante no centro de Serra Grande em exposição junto a outros artistas. Nossa conversa aconteceu no dia 29 de Junho, de 11h às 13h, e contou também com a presença de Izabella Valverde e Victor Diomondes, além de Eric Ra, fotógrafo e coordenador da galeria. imagem de izabella valverde, desenhos de rosa rasuck
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Como nascem as casinhas brasileiras: Restaurante Culinária Central, Caraíva, Bahia
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momaie · 2 years
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Mestra Mayá Pataxó lança o livro "A escola da reconquista"
Mestra Mayá Pataxó lança o livro “A escola da reconquista”
Este texto é um fragmento do texto original, que foi publicado no site da Teia dos Povos: https://teiadospovos.org/pedagogia-da-reconquista-retomada-do-territorio-da-ancestralidade-do-sonho-do-sentido/ . Foi escrito por Raissa da Silva e Gabriel Kieling (Coletivo Etinerâncias) e Michele Junana (Território Junana/Teia dos Povos em Luta no Rio Grande do Sul) Na capa do livro a imagem de Lucília…
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agroemdia · 8 months
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Indígenas denunciam assassinato de mulher pataxó na Bahia
Segundo a Apib, Nega Pataxó, irmã de cacique do povo Pataxó-hã-hã-hãe, foi morta durante um conflito entre indígenas, fazendeiros e policiais militares no extremo sul do estado
Foto: Reprodução Apib Da Agência Brasil Nega Pataxó, irmã do cacique Nailton Muniz Pataxó, do povo indígena Pataxó-hã-hã-hãe, foi assassinada na tarde deste (21) após um conflito entre indígenas, policiais militares e fazendeiros no território Caramuru, no município de Potiraguá, no extremo sul da Bahia. A informação é da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib). Segundo a Apib, além…
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divulgamaragogipe · 1 year
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Homem encontrado morto com marcas de tiros após sequestro durante partida de futebol no sul da Bahia
Erick Nonato da Silva, de 26 anos, é vítima de crime violento e autoridades investigam o caso. Na última sexta-feira (07), um homem identificado como Erick Nonato da Silva, de 26 anos, foi encontrado sem vida às margens da rodovia BA 120, próximo ao município de Barro Preto, no sul da Bahia. O corpo da vítima apresentava múltiplas marcas de tiros. De acordo com relatos de testemunhas, Erick…
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myvoli · 2 years
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Trancoso-BA
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mbfgomes · 2 years
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https://www.faithcomesbyhearing.com/audio-bible-resources/recordings-database
http://live.bible.is/bible/AOZUBV/MRK/1
https://www.bible.com/bible/972/JHN.1.GUABD
evang2014.blogspot.com 
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midiabahia · 4 months
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Notícias do Sul da Bahia
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Notícias do Sul da Bahia
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edsonjnovaes · 7 months
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LECAR - A montadora de veículos 100% NACIONAL. SERÁ?
LECAR – A montadora de veículos 100% NACIONAL | SERÁ? 4Rodas – 03 fev 2024 O Brasil está prestes a ter uma montadora de veículos 100% nacional, e nesse vídeo a 4Rodas te conta todos os detalhes dessa empresa. Flávio Figueiredo Assis, fundador da Lecar, desenvolveu um carro elétrico nacional, mas com mecânica chinesa. O protótipo já tem modelos virtuais e até fevereiro poderá ganhar um protótipo…
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lobamariane · 2 years
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Uma costura para a Elvira que me acompanha
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Lá vem a Diaba. Sempre, desde que nos encontramos pela primeira vez numa encruzilhada entre mundos e tempos, advento que me deu muito o que aprender sobre ver fios e tramas, sempre que o mês das profecias aparece, ela vem junto. Primeiro, em 2018, num evento literário tradicional ilheense, entre pesquisadoras e pessoas literatas ela se revelou e contou alguns de seus segredos. Em 2019 fui recebida pela própria em sua festa-velório urdida pela bruxa mariposa que me guia. Em 2020, num outro 15 de Agosto em que nos encontramos novamente, mergulhei na escrita de uma costura entre ela, a diaba Elvira Foeppel e Nossa Senhora da Vitória, ambas marcadas pelo número quinze, pela cidade de Ilhéus, por queimas e pela necessidade de descortinarmos o olhar para vermos no horizonte a liberdade de todas as mulheres. Então para me despedir desse tão fantástico último agosto de tantas profecias realizadas e para reforçar meu laço com a escritora que desejava derramar palavras que dessem conta de dizer como ela sentia tanto a alma do mundo, oferto essa costura em cinco pontos.
revérbero • 15.08.2020 • sábado de saturno • balsâmica em câncer • lunação leão-virgem
1. Nascida em 15 de Agosto de 1923, Elvira Schaun Foeppel foi a primeira filha de Frederico Foeppel e Eulina Schaun Foeppel. O nome da mais velha dos 5 filhos foi uma homenagem de Eulina à sua mãe.
Apesar de ter nascido em Canavieiras, Elvira cresceu no Pontal, em Ilhéus, cidade que logo ganhou lugar no seu coração. Aos 13 anos inicia o curso fundamental no Colégio do Convento Nossa Senhora da Piedade da Ordem Ursulina, na época um colégio recém-inaugurado e apenas para meninas. Ali Elvira iniciou seu envolvimento com as artes, participando das atividades culturais da escola.
Quando Elvira estreia, aos 15 anos, na peça teatral Divorciados (escrita por Oduvaldo Vianna Filho) em que ela vivia o papel da divorciada, um grande tabu para a época, o Brasil vivia um processo de intensas mudanças. Através de um golpe de estado Getúlio Vargas instaura o Estado Novo um ano antes, em 1937. Uma grande onda de censura surge daí: partidos políticos extintos, imprensa calada pelo DIP, a cabeça decepada de Lampião exibida como troféu da nação unificada, Pagu, divorciada como a personagem de Elvira, presa e torturada pelo regime.
Ao mesmo tempo o feminismo protagonizado por mulheres brancas consegue avançar nas capitais brasileiras. Em Ilhéus, Elvira avançava sozinha e pagaria o preço por essa ousadia, como saberia mais tarde.
2. Todo turista que pousa em Ilhéus procura uma Gabriela. A personagem de Jorge Amado é emblemática por muitas razões, uma das mais interessantes vem da forma como ela parece se sobrepor a todas as outras mulheres-personagens dessa antiga capitania, como se estivesse acima de todas as outras tramas pois não era nem a mulher submissa e servidora do pai ou marido, nem a vagabunda ou figura rebelde que devia ser punida ou morta. Gabriela era então uma mulher livre?
Audre Lorde diria que não. É impossível, diz a autora, ser mulher livre enquanto outras mulheres ainda estiverem presas. O modelo patriarcal de sociedade de Ilhéus mantinha suas mulheres em correntes fosse como boa esposa ou como transgressora. A liberdade de Gabriela, tem outro nome, se encaixa perfeitamente no mundo dos homens que sonham com a mulata brasileira, sensual, fogosa e ao mesmo tempo inocente, que sabe cozinhar e está completamente alienada assim como sempre está num estado de felicidade todo seu. O nome é fetiche. Elvira ocupava outro lugar nessa mesma história.
A escrita literária começou pouco depois da escola. Em 1944, já formada no magistério, Elvira começa a publicar poemas na página 3 do Diário da Tarde, jornal de Ilhéus, e também começa a circular no meio intelectual da cidade. Sua figura certamente se destacava entre os homens literatos da época: os cabelos pintados, olhos pretos bem marcados, batom além do contorno da boca para valorizar os lábios finos, eram características que despertavam quem vigiava as mulheres de bem. A sociedade ilheense, que mantinha sua postura puritana e paternalista em contraste com o progresso e modernização trazido pela ascensão do cacau não demorou para encontrar em Elvira um alvo, um mau exemplo para suas conterrâneas. Se destacava também no fazer literário. Enquanto a maioria dos autores da época se dedicavam a escrever sobre o cacau e assuntos da região Grapiúna, Elvira buscava dentro de si a matéria prima dos seus textos, primeiros sinais da escritora existencialista que se tornaria. Uma mulher inteligente, vaidosa e que buscava viver suas escolhas amorosas e sexuais livremente era demais para Ilhéus e por isso ela deveria ser punida. Assim, Elvira passa a ser cerceada de suas amizades, comentada em voz alta na rua, magoada pelos parceiros que não compreendiam ou não toleravam o seu anseio de liberdade.
Ilhéus venceu, enfim.
Em 1947 Elvira parte para o Rio de Janeiro, buscando novos horizontes.
A jornada da jovem escritora na cidade provinciana é eternizada por Jorge Amado, naquele tão conhecido livro, Gabriela Cravo e Canela, através da personagem de uma jovem professora questionadora que encontrou apenas nos livros eco para a vida que desejava, independente e livre de qualquer homem, pai, marido ou amante e que, depois de muitas humilhações deixa a cidade de Ilhéus rumo a São Paulo onde poderia conquistar tudo o que era seu por direito. O nome desta jovem é Malvina.
3. 15 de Agosto é o dia de Nossa Senhora da Vitória, padroeira de Ilhéus. 
Conta-se que os colonos portugueses que moravam na então Vila de São Jorge obtiveram ajuda de uma mulher muito branca que foi vista lutando na batalha contra os Aimorés, população indígena originária da região. Os registros de Jesuítas e do próprio governador Mem de Sá que estava presente liderando a luta dos colonos dão conta de uma batalha sangrenta, que deixara praias "cobertas por corpos sem alma". Nos mesmos registros, consta que os Aimorés eram a mais temida espécie de selvagens, o que justificava a matança de homens, mulheres e crianças. Findada a batalha, Mem de Sá retorna à vila e segue direto à igreja de Nossa Senhora onde agradece publicamente por mais uma conquista.
É sempre bom fazer o lembrete incômodo de que fomos educados para defender a história dos vencedores, dos conquistadores. Quem dos Aimoré assassinados nessa guerra genocida ficou em Ilhéus para contar sua história? A luta e sofrimento indígena no sul da Bahia, assim como em todo o o país, prevalece até os nossos dias. Toda vitória é santa?
4. Vencida pela sociedade ilheense, Elvira muda-se para o Rio de Janeiro aos 24 anos de idade, seu caderno de poesias na mão e uma grande vontade de encontrar-se no mundo como escritora e livre das perseguições que sofreu em Ilhéus.
Na então capital do país, Elvira foi publicada em alguns do mais importantes jornais cariocas; com ajuda dos amigos escritores conterrâneos consegue entrar no círculo intelectual da cidade. O encontro e a amizade com outra escritora a marca profundamente: Clarice Lispector, que não tinha o costume de ir a lançamentos de publicações estava lá quando Elvira lançou seu primeiro livro, Chão e Poesia (1956).
Embora a vida na grande metrópole tenha sido agitada, as cervejas com os amigos de ofício, idas ao cinema, variadas leituras e trabalho intenso de 30 anos na Revista Súmula Trabalhista não afastaram Elvira do sentimento de inadequação, desconforto e incompreensão do mundo ao seu redor, temas que crescem em sua obra literária. As mulheres de Elvira vivem o impedimento e a censura dos próprios desejos em nome de conseguir manter-se socialmente de forma aceitável. 
Na década de 70 sua produção cai até que Elvira para de escrever completamente. Cuidou dos pais até a morte de ambos e viveu a própria velhice em casas de repouso até o seu falecimento em 28 de Julho de 1994, aos 74 anos.
5. Elvira Foeppel deixou uma extensa produção literária, a maioria publicada em periódicos em Ilhéus e Rio de Janeiro, entre crônicas, poemas e contos. 
Ao mesmo tempo, se conseguiu algum destaque na cidade carioca, pouca ou quase nenhuma memória de Elvira circulava em Ilhéus até o lançamento de A Violeta Grapiúna, livro da pesquisadora Vanilda Mazzoni que resgata a trajetória da escritora ilheense, vencida e silenciada por tantos anos. Vanilda também publicou uma seleção de contos publicados da autora, Da Sombra à Luz. Ambas as obras estão disponíveis para leitura no mundo virtual.
Hoje é 15 de Agosto. Enquanto eu escrevia sobre Elvira, à meia-noite ouvi fogos para a outra dona do dia, Nossa Senhora da Vitória. Acredito que seja um dia para rever histórias e buscar novas lutas. Pode ser um dia milagroso.
Fogem ao contato frio da lama E ao horror das podridões. Na minha boca que se abre Gradativamente Ressoa o grito volumoso de todos os revoltados Que as injustiças e as misérias Fizeram morrer na garganta. No meu corpo esquecido que se mantém ereto Como torres erguidas contra o céu Pela soma de equilíbrio de todas as moléculas Instintivamente Vêm se refugiar todos os sentimentos Que pululam em grupos pelo mundo. O meu espirito se alarga em espirais Como fumaças beijando o espaço Inquietamente Em busca sôfrega e crescente De toda a Sabedoria Universal. E o meu cérebro recolhe Cuidadosamente Para a integridade perfeita Da parcela que é mais um no todo Os gestos de mistério contidos Na fecundação dos seres criados No abandono de vida dos corpos apodrecidos E na imobilidade completa dos seres inertes. E esta inquietação constante Em busca da perfeição sem limites Assustadoramente Invade como marés enchentes a praia devassada Como o meu eu Que se encerra nos contornos da matéria E se dilata pelo meu Espírito
Elvira Foeppel
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From the Amazon to Southern Brazil: find out about the climate crisis hitting the country
According to the Natural Disaster Monitoring Center (Cemaden), Brazil faces its worst drought in recent history
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While Maurício da Silva, a resident of the São Sebastião community in the city of Porto Velho, northern Brazil, is fighting for the installation of artesian wells that can guarantee access to water – a dwindling resource in the Madeira River –, Marisa Wassem is suffering in Arroio do Meio, in the state of Rio Grande do Sul, as she waits to rebuild her house, destroyed by the floods that hit the Taquari Valley last May in Brazil’s southernmost state. Both are experiencing vulnerable situations related to climate change, which is increasingly intensifying and affecting, in particular, impoverished populations in different regions of the country.
In the Amazon, dozens of municipalities have declared a state of emergency due to rivers being at historic lows. Entire communities are isolated and have difficulty accessing food and drinking water. The dry weather has also contributed to spreading fires, which destroy forests and plantations and pollute the air. The extreme situations, however, are not restricted to the Amazonian territory. From north to south, all regions suffer from disproportionate heat, storms, fires or severe droughts.
According to the Natural Disaster Monitoring Center (Cemaden, in Portuguese), Brazil is experiencing the worst drought in recent history. At the same time, three months ago, Rio Grande do Sul recorded the worst flood in the state's history.
According to data from the Drought Monitor, around 200 Brazilian municipalities are still dealing with extreme drought, especially in the state of São Paulo (82 towns), Minas Gerais (52), Goiás (12), Mato Grosso do Sul (8) and Mato Grosso. According to the Drought Monitor, Amazonas has the largest total area with drought in July, followed by Pará, Mato Grosso, Minas Gerais and Bahia. In total, between June and July, the area affected by the phenomenon increased from 5.96 million to 7.04 million square kilometers, equivalent to 83% of Brazil's territory. Rio Grande do Sul has remained drought-free for ten consecutive months.
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maodevenus · 2 months
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Revérbero • Carrossel Hierofante • Maria Lúcifer segunda-feira, ano da vassoura, cheia em aquário
"é sempre pra frente, nunca pra trás."
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anansisopra · 3 months
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andar em bando é bom, realizar faz diferença
01.07.2024 • comunicação da guilda anansi • escrita por amanda maia
Se nos perguntassem, talvez nos derramássemos em vontade de mútuo entendimento. Abrir a boca e expressar o coração é muito raro. Não há o que esperar. Sabemos que o estranhamento gera medo, há muita necessidade de proteção em um mundo que esfacela a autenticidade pra tornar mais audível a cantilena da docilização. Ninguém ganha nada por seriedade na Dissidência, principalmente quando a repetição mecanicista tornou tudo uma grande banalidade. O mal é matar o que é estranho antes que qualquer convergência possa florescer. E se acontecer? O que se mantém vicejando é a vontade de trabalhar. Sem enganos, ilusões ou deslumbramentos. Mantemos o compromisso com o aprendizado pois assim é a natureza das guildas espalhadas pelo Tempo. Bebemos do cálice do dissenso. Abraçamos o discernimento como princípio. Enxergamos beleza no Movimento. Precisamos da solidariedade silenciosa de cada dia. Carne, osso, sobrevivência, supravivência. Somos como somos porque assim resultamos de todas as aventuras, feitos, trocas, encontros que vivemos. Ouvimos a Terra, as Antigas, o Mundo. Escolhas fundam olhares. Olhares fundam experiências. Assim sendo, não somos mais as mesmas pessoas que aportaram no sul da bahia dos mistérios desde que a Travessia começou. A Encruza é sempre passagem. Essa á graça do caminho. Andar em bando é bom. Realizar faz diferença. É possível fazer pra aprender, não pra mostrar. Tem que ter coragem pra firmar. Nossas ações são incansáveis. Olhos, efeitos, legados, mudanças, crescimentos. Tudo é verificável, visível, perceptível. Você saberia compreender o que nos move? Se e quando houver o fim do medo de perguntar, haverá também a possibilidade do fim de preconceitos colonizadores que geram horrorosos pressupostos e apenas dividem, segregam, apartam quem deveria se saber irmanado tanto pela violência quanto pela urgência da Revolução. E se celebrássemos juntos tanto as batalhas quanto as mandingas?
Quem se gradua nesse país, em qualquer bom mocismo que seja, precisa saber sobre os riscos de endossar fontes imundas de conhecimento contaminado pela agenda adoecedora do sistema vigente. O quão neon é o seu racismo? Se tudo o que se arrota é citação desencantada ou apelo midiático pautado por agendas obscurantistas, eurocentradas, mercadológicas, patricapitalistas, é preciso lavar a boca, o mais breve que se der conta. Esse romantismo pode nos matar. Olhos despertos ousam tentar. É como nos diz o Fio. } 01.07.2024 • comunicação da guilda anansi • artistas multilinguagem incandescendo o mundo • agência antipatricapitalista de resistência cultural comunitária • escrita por amanda maia • lunação de câncer • inverno cardeal • ano da vassoura • serra grande • uruçuca • bahia dos mistérios • exu sabe mais • só a ação salva
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agroemdia · 1 year
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Mapa adota medidas preventiva contra o vírus do Mosaico Moderado do Cacau no sul da Bahia
Segundo o Ministério da Agricultura, neste momento, a situação está sob controle. O vírus CaMMV não figura na lista de pragas quarentenárias do Brasil
Após a confirmação da presença do Vírus do Mosaico Moderado do Cacau (CaMMV) em plantas de cacau no sul da Bahia, o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) informa que está acompanhando o caso e tomando as medidas preventivas para controlar a sua disseminação de forma eficaz. “Embora tenhamos identificado o vírus CaMMV no Brasil, estamos tomando todas as medidas necessárias para proteger a…
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divulgamaragogipe · 2 years
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Motorista é preso após atropelar sete pessoas em praça
Motorista é preso após atropelar sete pessoas em praça
Caso ocorreu no sábado e a suspeita é de que o homem estaria sob efeito de álcool Um homem foi preso em flagrante suspeito de atropelar sete pessoas na Praça Ruy Barbosa, no município de Ubatã, no sul da Bahia, neste sábado, 17. Segundo a Polícia Civil, informações iniciais apontam que o suspeito estava embriagado e perdeu o controle da direção do carro que dirigia. O suspeito foi detido por…
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