Blog com dicas de escrita que funcionam de verdade além de ter dicas de designers, as regras do português. Você encontra tudo isso aqui.
Don't wanna be here? Send us removal request.
Text
O quê é bloqueio criativo e como evitá–lo?
Fui escrever o texto dessa semana e não me veio nada. Estava com bloqueio criativo e eu sabia que esse dia chegaria mais cedo ou mais tarde. Comecei o blog há dois meses. Tive várias ideias de textos durante este tempo, mas o mestrado recomeçou e tive menos tempo para escrever nos dias criativos. E nos momentos vagos, não encontrei a criatividade para criar.
Essa situação é totalmente natural, já esperava por ela e me preparei para tal. Mas quis escrever sobre isso, porque não sou a única com bloqueios criativos.
Segue o post:
O que é bloqueio criativo?
É quando você trava, não consegue criar nada. As ideias não vem, mas você precisa dessas ideias para trabalhar ou estudar. Acontece muito com profissionais que trabalham com criatividade como designers, escritores, artistas, músicos etc.
Mas o que causa bloqueio criativo? Na minha experiência é estresse, pressão, prazos curtos. Coisas que vamos encontrar no dia a dia inevitavelmente. Eu quero que essa experiência de escrever um blog seja prazerosa, então disse a mim mesma que não me cobraria perfeição.
Mas às vezes a semana foi corrida, pouco tempo, as ideias não vinham e aqui estamos, com bloqueio criativo. Então o que fazer nestes momentos?
Primeiramente temos que pensar o que fazer antes destes momentos de bloqueio criativo. Se preparar para quando vier. Aqueles dias em que você está criativo são perfeitos para se preparar.
Nos dias Criativos
Anote tudo!
Tenha sempre anotações. Anote ideias quando elas vierem. Pode ser num bloquinho ou no Smartphone. O importante é anotar. Quando eu produzia vídeos na graduação, e estava chegando em casa, já olhava para a rua com outro ponto de vista e vinha uma ideia de uma cena legal para um comercial, por exemplo. Dessa forma, chegava em casa e desenhava um rascunho simples dessas ideias. Fazia o mesmo com ideias de sites, aplicativos ou diagramação de cartazes. Na época eu tinha uma caixa só de rascunhos de ideias soltas. Muitas nem chegaram à fase de planejamento, mas elas foram importantes para o desenvolvimento das que saíram do papel.
Crie playlists
Nos dias criativos, consigo identificar com mais facilidade quais músicas me deixam mais inspiradas para determinado trabalho. Assim vou salvando essas músicas em playlists para os dias de bloqueio criativo. Tem umas que são instantâneas. É ouvir e as ideias começam a chegar. No entanto, elas costumam ter prazo de validade para mim. Dessa forma tenho que buscar novas músicas para me inspirar. O que não é totalmente ruim, porque gosto de me apaixonar por músicas novas.
Durante o bloqueio criativo
1. Vá nas suas anotações e rascunhos. Dê uma folheada neles. Gosto de anotar muita coisa no Trello também, principalmente ideias de textos e ideias de projetos. Tenho conjuntos de quadros no Trello só para uma ideia de projeto que não sei se vai ser desenvolvido, mas isso me ajuda. Nos dias de bloqueio vou lá sonhar com o projeto e novas ideias acabam surgindo.
2. Escute sua playlist inspiradora.
3. Dê uma pausa, tome um café ☕️
4. Converse com alguém. Isso me ajuda muuito! Principalmente novas conversas, novos pontos de vistas e novas percepções. São como oxigênio para novas ideias.
continua depois da publicidade
5. Assista uma série. Para escrever este texto fiz uma pausa e fui colocar um episódio em dia. Assim me veio duas ideias de texto, incluindo este.
6. Você gosta de desenhar? Desenhe!
7. Leia um livro inspirador. Semana passada, dia 4 de fevereiro, foi meu aniversário e ganhei de Renata Rodrigues o livro “Por que fazemos o que fazemos?”. A leitura me rendeu ideias audaciosas, posso assim dizer.
8. Escute um podcast da área que você está precisando desbloquear. Tenho algumas sugestões no texto da semana passada.
continua depois da publicidade
9. Arrume alguma coisa. Pode ser sua mesa. Tentar organizar alguma coisa ajuda bastante a reorganizar as ideias.
10. Se você puder, faça uma caminhada. Caminhar sozinho tem um poder enorme de trazer ideias. Pelo menos 50% dos rascunhos da minha antiga caixa de ideias vieram de pequenas caminhadas, por exemplo.
continua depois da publicidade
11. Ainda se você puder, tire um cochilo às vezes. Dormir ajuda muitomuito a processar as informações e deixa a cabeça mais tranquila para ter ideias.
12. Essa é pessoal, funciona comigo, mas não sei se funciona com outras pessoas. Eu gosto de dançar por uns 4 a 8 minutos. É como juntar o movimento de uma caminhada com música. Isso libera meus pensamentos de um jeito que não sei explicar. Mas claro que só faço isso quando estou sozinha 👀
E você?
Tem alguma dica para bloqueio criativo? Então compartilha nos comentários!
Espero que este texto tenha ajudado você. Qualquer coisa estou no Instagram e no Twitter para batermos aquele papo.
11 notes
·
View notes
Text
7 Apps e sites incríveis para escritores.
Fiquei varias semanas afastada do blog, afastada de tudo, mas durante conheci e achei algumas coisas bem úteis para escritores separei alguns aplicativos e sites bem bacanas que podem facilitar a sua vida na hora de escrever uma história.
Vamos lá com o post:
1 • Jotterpad (Aplicativo)
O Jotterpad é um app perfeito para escrever qualquer coisa, inclusive uma história e apesar de parecer simples, ele trás um tipo de conforto na hora de escrever, você pode salvar tudo em uma nuvem ou compartilhar seu texto em um aplicativo externo, esse é o melhor app pra escrever.
2 • Zoho Notes (Aplicativo)
Querendo ou não criar uma história requer muita anotação e pesquisa, afinal de contas, praticamente um novo mundo está sendo criado, e o Zoho Notes pode ser um grande aliado, com ele você pode anotar tudo, suas ideias, rascunhos, personagens e pesquisas, separar suas notas por caderno, cores, e etiquetas, incluindo várias outras coisas e ainda pode acessar também pelo computador.
Clique aqui.
3 • Fang e gerador de pessoas (Site)
Esses aplicativos têm como objetivo te ajudar a escolher o nome dos seus personagens, o Fang te dá várias opções de nomes aleatórios, porém, é possível escolher o tipo de nome, o sexo, raça e se, por exemplo, seu personagem for um ser místico ou algo assim, ele te dá uns nomes bem diferentes.
O nome em si já diz tudo, o gerador de pessoas, literalmente cria um personagem aleatório pra você com nome, idade, origem, profissão, nacionalidade, e tem a opção de ajustar os dados pra conseguir um resultado que melhor desejar.
4 • Sinônimos (Aplicativo e site)
É super chato quando a gente tá escrevendo, e por algum motivo precisamos repetir uma determinada palavra, entretanto, ás vezes a repetição pode se tornar um problema e empobrecer o texto, mas existe uma forma de acabar com esse pequeno impasse, o site sinônimos oferece várias alternativas para qualquer palavra, assim você pode manter o sentido do texto sem repetir nadinha, só substituindo.
5 • Clevert (Site)
O Clevet é um site com vários recursos, porém o mais legal dele, é o comparador de textos. Vamos supor que você tem duas versões de um texto, e quer conferir as correções feitas por alguém, então basta colocar o seu texto antigo e o modificado nos campos indicados, e o site te mostra quais foram as alterações. Assim é bem mais fácil de perceber onde corrigir, sem se confundir.
6 • Novelist (Aplicativo)
Esse App é ótimo para organizar sua história, você pode fazer as fichas dos seus personagens, o App disponibilizar isso. Além de ter cartões divididos por cor que ajuda a organiza cenas, tópicos, capítulos. Tem meta de palavras que você deseja atingir e você definir o tempo.
7 • Languagetool (Site)
Esse site serve para revisar, corrigir textos, é super fácil de usar. Ele aponta onde está os erros no texto e para corrigir é bem fácil. Ele não suporta corrigir mais de 1000 palavras de uma vez, então você vai ter que pega um pedaço do texto e copiar no site.
Gostou das dicas, não esqueça de curtir o post. 😘
13 notes
·
View notes
Text
11 dicas básicas para melhorar sua escrita
É inegável que, com a internet, nós temos cada vez mais acesso à informação. Além disso, possuímos muito mais facilidade para compartilhar nossa visão sobre o mundo – seja por meio de fotos, vídeos ou textos.
Quando comecei a escrever meu primeiro livro, eu era uma negação. Os capítulos tinha inúmeros erros gramáticas, furos no enredo e eu frequentemente esquecia os nomes do personagens.
Vamos conferir essas dicas de ouro:
Com o tempo fui recebendo críticas construtivas de pessoas próximas a mim que conheci em projetos de troca de leitura. Devo confessar que, principalmente, com as dicas deles eu evoluí – e muito – minha escrita.
Hoje entendo a importância de procurar algo no Google quando não tenho certeza, de revisar um texto pelo menos 3 vezes e de ler muito.
E, como percebo que a dificuldade em melhorar a escrita não é exclusividade minha, decidi compartilhar com vocês minhas principais dicas para escrever artigos melhores.
1 – Estimule sua criatividade
Um dos primeiros passos na hora de escrever artigos é entender a importância da criatividade na elaboração deles.
Mesmo que você escreva artigos técnicos, é essencial compreender que a criatividade desempenha um papel fundamental na forma como você vai abordar o tema central do seu texto e, por isto, é indispensável para melhorar sua escrita.
Estimular sua criatividade pode te ajudar a expandir sua visão sobre o assunto do qual vai falar ou, simplesmente, a pensar em uma abordagem mais atraente para seu texto.
2 – Entenda as regras gramaticais básicas
Não existe nada mais desestimulante do que ler um texto repleto de erros gramaticais. Além de ser péssimo para os olhos, um artigo cheio de erros demonstra descuido ou falta de profissionalismo, o que nos leva a pensar que o interlocutor não tem credibilidade – e ninguém quer isto, não é mesmo?!
Portanto, é fundamental que você entenda o básico das regras gramaticais do idioma no qual está escrevendo.
Então, caso tenha dúvidas sobre alguma frase ou palavra pesquise no Google se ela está escrita da maneira correta. Se, ainda assim, a dúvida persistir escreva de outra forma. Neste caso é melhor simplificar do que acabar se complicando.
3 – Leia muito – mas, leia como um crítico
Ler é extremamente importante. Pesquisas científicas apontam que ler não só promove a melhora do seu conhecimento e da sua escrita, como também auxiliam no desenvolvimento do cérebro.
Mas, como um escritor, é essencial que você leia textos também como um crítico. Não, você não precisa emitir sua opinião sobre todo artigo lido.
O que eu quero dizer é que caso tenha gostado de um texto, um livro ou simplesmente uma publicação em uma rede social, leia novamente. Faça isto para poder ler criticamente. Ou seja, analisar o motivo pelo qual aquele texto te chamou a atenção.
Observe a abordagem, a gramática, a estrutura do texto. Analise cada detalhe, use-os como inspiração e entenda como tais aspectos podem ser interessantes para você e para a sua escrita.
4 – Estude
A escrita está sempre evoluindo – e as nossas habilidades também. É natural que a prática faça de nós melhores escritores. Entretanto, estudar também é essencial e, sem dúvidas, acelera o desenvolvimento de nossa escrita.
É importante não somente estudar sobre as regras gramaticais e a escrita em si, mas entender todo o seu universo.
Como desenvolver sua voz na escrita? Como criar artigos mais interessantes e atraentes? Como usar técnicas de SEO para fazer com que seus artigos cheguem à mais pessoas? E, mais importante, como fazer com que sua mensagem seja coerente e consistente?
Existem inúmeros cursos online sobre o tema, alguns deles em plataformas como Coursera e Skillshare.
Entretanto, o meu favorito neste momento é o do Matheus, sobre Redação e Escrita Criativa de não-ficção, que aborda desde métodos e rotinas para escrever artigos melhores até a publicação do texto. Eu já assisti à algumas aulas e aprendi muito!
5 – Tenha um plano
Antes de começar a escrever um artigo é interessante que você tenha uma espécie de plano para que ele não vire uma divagação sem sentido.
O que quero dizer com isto? Bom, é interessante que seu artigo tenha começo, meio e fim e que você saiba aonde quer chegar. Estabeleça como vai ser a sua conclusão e como você vai organizar suas ideias para chegar até ela.
Determine uma espécie de estrutura básica para seu artigo, elenque os principais pontos a serem abordados no artigo como se fossem checkpoints. Assim, enquanto escreve e desenvolve suas ideias você só precisa se preocupar em ligar os pontos e chegar até o fim do labirinto.
6 – Pesquise
A importância da pesquisa é, por vezes, negligenciada. É importante salientar: não escreva nada baseado no “achismo” ou no que alguém disse um dia, sem antes checar os fatos.
Quando você escreve um artigo com embasamento teórico –principalmente se ele envolve dados e estatísticas – ele se torna muito mais rico e substancial.
Portanto, seja um artigo técnico ou pessoal, busque fazer algum tipo de pesquisa. Fazer isto pode te ajudar a encontrarvdados para sustentar seus argumentos ou simplesmente te ajudar a formar uma opinião mais sólida sobre determinado assunto.
7 – Pratique
A prática leva à evolução, isto é fato. Deixe a preguiça de lado e escreva, muito. Por mais que esteja achando tudo que escreve horrível, não pare. Lá na frente você perceberá o quanto evoluiu.
Sem dúvidas, é impossível evoluir sua escrita sem que você pratique e tente desenvolver esta habilidade.
É claro que estudar e ler é importantíssimo, mas ninguém evolui na escrita sem escrever.
8 – Não enrole – quanto mais simples melhor
Uma coisa é certa, você precisa conhecer o seu público na hora de escrever um texto direcionado à ele. O que quero dizer é que é importante entender que se o seu público não é composto exclusivamente por doutores e PHDs, por exemplo, de nada adianta usar um vocabulário rebuscado ou completamente técnico.
Na hora da escrita é essencial simplificar e se fazer entender sem muita enrolação, principalmente no Brasil. Isto porque, em nosso país, pesquisas apontam que entre os alfabetizados cerca de 65% dos indivíduos possui algum tipo de dificuldade para ler e interpretar textos.
Portanto, usar palavras demais, não ser objetivo e prático ou simplesmente enrolar muito para dizer o que quer dizer podem fazer com que a mensagem não seja clara o suficiente ou simplesmente não chegue ao leitor como deveria.
Sendo assim, elimine palavras ou frases desnecessárias, substitua palavras que não são adequadas para seu público e simplifique sua redação.
9 – Use sua experiência pessoal, compartilhe sua opinião e use sua voz
Esta é uma das principais dicas que dou quando alguém me questiona sobre como se diferenciar no meio de tanto conteúdo, aparentemente, igual.
Nós todos temos uma história para contar. Nós todos temos visões únicas a respeito de uma mesma situação. Nossas percepções mudam de indivíduo para indivíduo. Nossa opinião é diferente e a forma de comunicar também é única – justamente por toda a nossa complexidade como seres humanos.
Portanto, permita-se fazer uso de suas experiências e aprendizados para fundamentar seus textos e argumentos, compartilhe suas opiniões e ideias e use a sua voz para comunicar.
Por exemplo, não adianta se esforçar para criar um texto completamente técnico e complexo se você ama simplicidade e praticidade. De nada adianta ser completamente formal se você e seu público são mais simples.
Portanto, comunique-se da forma que se sente mais confortável, é assim que nascem os artigos mais autênticos.
10 – Revise quantas vezes for necessário
De acordo com minha própria experiência e as conversas que tive com outros escritores, esta é a parte mais negligenciada de todas.
Muitos de nós colocamos tanto esforço na escrita e acabamos destruindo todo este esforço publicando um texto sem a revisão apropriada.
Como disse na dica número 2, é essencial entender as regras gramaticais básicas para evitar erros. Entretanto, frequentemente, erros ocasionados por falta de atenção, por exemplo, passam despercebidos – apesar da compreensão das regras gramaticais. Por isto, revise quantas vezes for necessário.
Eu não tenho um número ideal para te indicar, mas geralmente reviso meus textos de 3 a 5 vezes. Isto porque na primeira vez acabo revisando muito mais a forma de escrita e a fluidez do texto do que a gramática. Faço isto mais uma vez procurando por repetições e fazendo mais alguns ajustes. Só depois disso parto para a revisão da gramática.
Aí sim faço as correções gramaticais necessárias e, sempre que encontro algum erro, reviso todo o texto novamente. É claro que isto não isenta meus artigos de imperfeições, mas, com certeza, os torna muito melhores do que estavam antes.
11 – Publique seus textos e esteja aberto à críticas
Deixar que seus textos vejam a luz do dia é tão importante quanto escrevê-los. Você não é obrigado à isto e nem precisa publicar tudo que escreve. Entretanto, publicá-los vai te dar mais confiança e te colocar mais próximo à opiniões e feebacks valiosos.
Não, não dê ouvido à críticas sem fundamento vindas de pessoas que simplesmente não são seu público ou nunca assumiram o “risco” de se expor e fazer o que você está fazendo.
Ouça o feedback de pessoas que se importam com você e que podem, de fato, contribuir para que você melhore seu trabalho. Este é o tipo de crítica que importa.
E o que você faz com as críticas negativas e os haters? Aprenda a ter paciência, ser mais forte e corajoso e a não se importar – tanto – com a opinião de quem não é importante para você.
E aí, tem mais alguma dica para escrever melhor? Compartilha com a gente nos comentários. Vamos adorar saber!
6 notes
·
View notes
Text
Quais os elementos da narrativa são mais importantes e como estruturá–los?
Quem é aspirante a escritor e quer dar os primeiros passos no universo da literário, escrevendo terror ou romance, precisa compreender os elementos da narrativa.
Tratam–se de itens que devem ser levados em consideração antes de escrever sua história já que possibilitam o relato dos acontecimentos e a compreensão do leitor.
Para que você entenda mais sobre o assunto e possa desenvolver um texto ainda mais bem elaborado e interessante. Explicaremos a seguir os principais os principais elementos da narrativa.

Continue a leitura!
Espaço
O espaço é o nome dado ao local em que a narrativa se desenvolver. Ele pode ser tanto físico quando psicológico, sendo no primeiro caso, é representado o lugar onde a história se passa, como uma cidade pequena ou grande, uma casa, um estabelecimento comercial, um rancho, etc.
Por sua vez, o espaço psicológico é um ambiente criado individualmente pelos personagens, nos casos em que a história é baseada em pensamentos abstratos ou narrações de sentimentos.
O espaço também é o responsável pela classificação de uma literatura em regionalista ou regional, conforme propõe o estudioso Pedro Luis Barcia no livro "Literatura de las regiones argentinas".
De acordo com o autor, uma obra regionalista é aquela que descrever o espaço em tom laudatório exaltando suas características. Já a literatura regional não descreve o espaço em que se passa a história, mas está relacionada ao local de abrangência geográfica da obra.
Tempo
O tempo nada mais é o período em que a história se passa. Desse modo, ele pode ser cronológico ou psicológico.
No primeiro caso, os acontecimentos ocorrem em forma linear com a história se desenvolvendo cronologicamente, conforme o passa do tempo.
No segundo caso, são adotados recursos que envolve o passado e o futuro dos acontecimentos ao longo das páginas, exemplo disso é "A Garota Que Você Deixou Para Trás" de Jojo Moyes, a escritora combina o passado e o futuro contando a história de uma forma surpreendente. Ou exemplo são flashbacks, trechos das obras em que são explicadas situações anteriores ao tempo presente na história, de forma estratégica, para que o leitor tenha um melhor entendimento do quê está acontecendo.
Personagem
Os personagens são entidiades sobre o qual a história se desenvolver, eles podem ser pessoas, animais, objetos entre outros itens, de acordo com a criatividade e vontade do autor. Isso porque na literatura fantasiada ou maravilhosa, seres inanimados ou sem o poder de falar também podem ter vida, conviver e interagir entre eles ou pessoas.
Quando o personagem é o centro de uma obra, ele é chamado de protagonista. Já os que não são principais mas tem certo destaque e importância são chamados de coadjuvantes ou secundários.
Narrador
O narrador é quem conta a história (narrativa). Trata-se de uma entidade fictícia (diferente do autor) que apresenta a história ao leitor a partir do seu ponto de vista (foco narrativo).
Narrador personagem: participa da história como protagonista. Narra em primeira pessoa.
Narrador testemunha: participa da história como personagem secundário. Narra em primeira e terceira pessoas.
Narrador onisciente intruso: é um narrador observador que não participa da história e tem conhecimento ilimitado sobre o que ocorre no íntimo dos personagens, fazendo comentários e críticas. Narra usando a terceira pessoa.
Narrador onisciente neutro: é um tipo de narrador observador, porém adota uma postura mais objetiva e neutra. Narra usando a terceira pessoa.
Em outro post explico melhor sobre os narradores e suas diferenças.
Então é isso por hoje.
Deixe nos comentários sobre o quê você quer ler por aqui.
Até a próxima.
😘
Leia também:
Como evitar e consertar furos de enredo?
Dicas para manter a motivação na escrita.
Como escolher um título perfeito para o seu livro.
12 notes
·
View notes
Text
Como escolher o título perfeito para o seu livro
Títulos são importantes. Uma das partes mais importantes do seu livro. Sua história pode ser a melhor coisa escrita desde a invenção do alfabeto, mas se não tiver um bom título ela pode nunca ser atraente o bastante para ser lida.
Quer sabe mais? Continue lendo:
Mas o que é um bom título? Na minha opinião é aquele que não engana o seu leitor, mas que também não entrega o jogo. É aquele que dá o tom do livro, que chama o leitor para sentar e ter uma conversa sem hora para chegar ao fim.
Nesse artigo eu abordo os tipos mais comuns de títulos e como você pode escolher o seu a partir de um deles.
Títulos sobre lugares
No livro O Segredo do Best-Seller, os autores Jodie Archer e Matthew L. Jockers mapearam as características dos livros campeões de vendas nos últimos trinta anos e uma das características estudadas foi o título. Segundo o estudo, títulos referentes a lugares costumam funcionar, como por exemplo em O Morro dos Ventos Uivantes e Howards End.
Usar o lugar onde a sua história se passa é uma aposta quase impossível de dar errado, mas, veja bem, esse lugar precisa ser o lugar. Ele precisa ser importante. Algo deve acontecer ali que seria diferente se ocorresse em outro lugar. Não é simplesmente um local qualquer.
Tanto O Morro dos Ventos Uivantes quanto Howards Ends são propriedades na Inglaterra onde os conflitos se desenvolvem em torno delas ou por causa delas.
Há histórias onde os locais são relevantes, mas não cruciais. Qualquer fã de Crepúsculo que se preze sabe que a história de Bella e Edward começa depois que ela se muda para Forks, a cidadezinha onde seu pai é xerife. Mas o ponto chave do livro é um vampiro se apaixonar por humana e não o fato da cidade chover o ano todo.
Usar esse recurso cria conexão do leitor com o lugar. Ao fim da leitura ele se sente íntimo, próximo, como se conhecesse o local como sua casa.
Títulos sobre eventos
O Último Caso da Colecionadora de Livros e A Lua de Mel falam sobre eventos que aconteceram e depois disso o conflito foi criado. No primeiro exemplo, livros raros são roubados, esses livros pertenciam a uma mulher morta misteriosamente e essa mulher teve alguns amantes durante sua vida. Seu último caso culminou na sua morte.
Em A Lua de Mel a protagonista reencontra um ex-namorado das antigas e eles decidem se casar alguns dias depois e passar a lua-de-mel na Grécia, onde se conheceram. O desafio da irmã da noiva é evitar que esse episódio repentino aconteça.
Percebam que o evento foi o estopim para o desenvolvimento do livro, por isso ele merece destaque e funciona como um título que antecipa, sem dar spoiler, o assunto da narrativa.
Títulos sobre personagens
Sabe quando o protagonista não só é o principal agente da história como também carrega o livro nas costas? Nestes casos nada mais justo do que tomar seu nome emprestado para o título.
Isso acontece em Inocência e e G., onde a narrativa é construída em torno deles e através deles. Geralmente são personagens que o leitor acompanha uma trajetória, uma mudança de vida, de comportamento, ou suas nuances psicológicas são bastante exploradas.
Porém, mais comum do que livros serem publicados exclusivamente com o nome do personagem é virem com um complemento, como A Ilha do Dr. Moreau e Os Sofrimentos do Jovem Werther.
Se a sua história tem um personagem impactante considere usá-lo para nomear o seu livro.
Leia também 3 dicas para escrever bons personagens YA
Títulos sobre papéis
Na mesma linha do item anterior, títulos que evidenciam papéis, funções, ou profissões dos personagens criam uma expectativa imediata no leitor. Em O Segundo Caçador não há o nome do personagem, mas o que ele faz dentro da trama: ele caça alguém ou alguma coisa. E logo você se pergunta “O que ele caça?”, ou então “Quem é o primeiro caçador?”.
No livro infanto-juvenil O Incrível Livro de Hipnotismo de Molly Moon você já supõe que Molly se interessa por hipnose e esse não é qualquer livro, é o incrível livro, então ele tem algo realmente de especial.
O seu personagem tem algo que o qualifica como único? Ele tem uma profissão peculiar, um objeto, uma varinha, um cordão, um baú, um chápeu mágico? Ele vive uma condição ou está inserido em um contexto conflituoso como A Escrava Isaura? Observe se não é possível obter um ótimo título daí.
Títulos sobre detalhes
Meu primeiro livro, Cafés Amargos, se encaixa nesse tipo de título. Tomás é um escritor em bloqueio criativo e quando sua vida está em decadência seus cafés ficam ruins. O café é o termômetro da narrativa.
Em Ouro, as ciclistas olímpicas Kate e Zoe estão sempre em busca do lugar mais alto do pódio, mas será que a medalha é realmente o mais importante? No fim da leitura você descobre que não.
Os detalhes aqui são detalhes, mas não irrelevantes. Eles podem fazer parte da cena principal do livro, ou podem ser uma característica do protagonista ou de um personagem que mudou o rumo da história, ou pode ser ainda uma metáfora para o conflito. As possibilidades são muitas.
Outra dica é dar prioridades para títulos com artigos definidos, como A Garota das Laranjas ou O Tempo Entre Costuras, porque de imediato confere especialidade ao substantivo que vem em seguida porque concentra o evento em torno de algo individual.
Segundo O Segredo do Best-Seller, o artigo indefinido é interessante “quando o substantivo é tão incomum e específico que a generalidade do artigo indefinido empresta um sentido maior, mais universal ou metafórico. O uso do artigo indefinido amplia o potencial” (p. 176). Exemplos: Um Pouco Acima do Chão e Um Amor de Cinema.
Você pode criar o seu título a partir de inúmeros aspectos, o objetivo desse artigo é apenas orientar você a considerar várias possibilidades dentro seu texto. Lembrando sempre que a função do título além de informar sobre a obra é também criar uma conexão com o leitor.
Um título bem feito fica marcado na mente, soa bem quando falado em voz alta e combina perfeitamente com o que vem depois. Um título bem escolhido faz toda a diferença para um livro.
10 notes
·
View notes
Text
3 Maneiras de Praticar sua Escrita
Escritores escrevem. Às vezes textos soltos, às vezes narrativas, às vezes poemas. E quando não há nenhum projeto de escrita em curso, praticam mesmo assim. Como? Veja 3 maneiras de praticar sua escrita.

Quer sabe quais são as 3 maneiras, segue o post abaixe:
1. Reescreva cenas
Na rotina de escrita, alguns dias são mais produtivos do que outros. Nem sempre as ideias virão com força total e você pode se sentir desmotivado a dar continuidade a sua história. Em dias assim experimente reescrever cenas ou capítulos que você já sabe que não ficaram muito bons.
Tenha calma, pois ainda não é sua edição ou revisão definitiva, mas uma maneira de praticar e ainda por cima trabalhar na melhoria da sua narrativa.
2. Adiante cenas
Não quer mexer no já escrito? Que tal escrever aquela cena que você já pensou, mas ainda não chegou na vez dela na história? Isso acontece comigo o tempo todo, imaginar cenas futuras, ou finais, antes do tempo. Experimente escrever numa folha à parte e deixe aquela ideia já registrada.
Aconselho também a estabelecer tópicos, antes de começar a escrever uma história nova, assim você não fica perdido e não é atacado pelo bloqueio criativo.
3. Faça exercícios de criação
Exercícios de criação são a melhor maneira de praticar. Você é livre, o seu texto não estará preso a nenhuma estrutura e tudo que você aprender, ou aperfeiçoar, será benéfico para a escrita do seu livro. Algumas sugestões:
Crie personagens
Descreva objetos
Elabore cenários
Desenvolva sentimentos
Elabore diálogos em diversos tons de voz (faça o mesmo personagem dizer algo em tom bem humorado, com raiva, com pena, etc)
Crie sinopses de histórias que você gostaria de desenvolver
Pense em um título aleatório e imagine uma narrativa que casaria bem com ele
Escreva uma cena de luta e uma de amor
Reescreva o final de algum livro que você não gostou
Pense em histórias adaptadas de clássicos (uma espécie de fanfic)
Pegue pessoas ao seu redor e escreva cenas delas em situações absurdas
Um escritor deve estar o tempo todo praticando a sua atividade. Se você não tem um livro em curso, ou tem mas gostaria de experimentar outros textos, aplique as 3 maneiras de praticar sua escrita e observe os benefícios de exercitar mesmo quando não há um fim imediato.
Como você pratica sua escrita?
9 notes
·
View notes
Text
15 Perguntas que você deve fazer antes de publicar seu livro
A escrita de um livro é um processo com pelo menos três etapas: rascunho, revisão e publicação. Na etapa de revisão entram tanto as revisões gramaticais quanto as estruturais, ou seja, a edição do texto, aquela fase onde você elimina, aperfeiçoa ou acrescenta partes a sua narrativa.
A edição é uma etapa muito importante, pois essa é a hora de lapidar o seu texto até ele ficar ideal para publicação. Para ajudar nessa etapa, aqui vão 15 perguntas para você fazer ao editar seu livro.

Confira todas as dicas no post a seguir:
1. O que precisa cortar?
Corte todas as cenas desnecessárias, aquelas que não contribuem para o andamento da narrativa. Corte também os diálogos irrelevantes ou aqueles que você pode resumir em vez de descrever.
Exemplo:
Em vez de
− Mãe, você viu a coleira do Dino?
− Não vi. Vocês são tão desleixados…
− Ai, me deixa. Hoje eu não estou boa.
Escreva
Depois de procurar pela casa inteira pela coleira de Dino, sua única opção era perguntar para a mãe, já sabendo que levaria uma bronca por isso. Logo naquele dia que seu humor não estava dos melhores.
Corte também personagens que não influem nem contribuem para nada na trama.
2. Há alguma ponta solta?
Observe se seus personagens não deixaram nada inacabado ou se você iniciou um conflito e não deu o desfecho, como a protagonista ver uma mensagem suspeita no celular do namorado e nada acontecer. Ela deveria confrontá-lo ou deixar para lá faz parte de quem ela é na história?
3. Todos os pontos de vista estão corretos?
Você pode escrever uma história em primeira ou terceira pessoa, ou mesclar ambas. Certifique-se de que está usando o ponto de vista correto em cada cena. Não tem como seu personagem, em primeira pessoa, dizer “E nesse instante Marcos pensou que seria melhor ir embora dali”. Como ele sabia o que Marcos estava pensando? A menos que seja uma condição própria do personagem, ou da história, não faz sentido.
4. Qual o objetivo dessa cena?
A cena é um conjunto de ações acontecendo em um espaço de tempo. Qual o objetivo dessas ações? Como elas contribuem para a evolução da narrativa?
Você pode escrever cenas de “respiro”, aquelas onde os personagens não necessariamente estão apagando incêndios, mas dando um passeio na rua, tomando um café ou esperando o jantar. Se esse for o caso trabalhe a cena para que ela pelo menos mostre mais da personalidade dos personagens ou introduza uma fala que fará mais sentido lá na frente.
5. O clímax está bom?
Por bom eu quero dizer: o leitor se sentirá estimulado a ler o desenrolar da história? O clímax é aquele momento onde o herói é posto à prova, onde ele enfrenta seus monstros de frente ou onde tudo começa a dar errado. Analise o nível de empolgação que esse ponto está causando.
6. Está muito rápido ou muito lento?
Se você está escrevendo um romance seus leitores precisam de tempo para conhecerem os personagens e se familiarizem com eles. Por outro lado, eles não vão querer passar quinze capítulos acompanhando uma rotina onde nada acontece. Não demore a introduzir as ações, mas também não dê a sensação de que o livro está acontecendo no acelerado 2x.
7. Os personagens são coerentes?
É muito importante que seus personagens sejam bem construídos antes mesmo de você escrever a primeira linha da sua história. Dentro da narrativa eles precisam falar e agir conforme eles foram criados. Seu personagem não pode ter chegado do exterior e usar as gírias que usamos no interior do nosso Brasil. Da mesma forma que uma criança não vai comprar o jornal do dia para procurar o aluguel de uma casa nova.
8. O final faz sentido?
O final da sua história, seja ele bom ou ruim, feliz ou triste, precisa estar condizente com os eventos apresentados durante toda a narrativa. Você pode deixar um final em aberto, você pode matar quem você quiser, você pode surpreender ou pode cumprir com o esperado, mas você não pode terminar com elementos desconhecidos, inexplicados, ou com uma sequência que faz parecer que dois livros diferentes foram costurados um no outro.
Leia também O que eu aprendi lendo O Zen e A Arte da Escrita
9. Precisa mudar algo?
Essa pergunta será respondida comparando a sua narrativa com a pesquisa que você fez sobre o tema, cenários ou personalidades dos seus personagens.
Imagine que sua história se passa no cerrado brasileiro e você construiu paisagens que não são típicas daquele lugar? Ou se algum personagem possui uma determinada condição médica e você atribuiu sintomas que não são característicos? Isso tudo deve conferido e consertado, caso necessário.
10. Os diálogos estão verossímeis?
Você pode atestar se seus diálogos estão bons lendo-os em voz alta e analisando se eles soam natural. Tente não parecer forçado, com muito formalismo em conversas cotidianas. Adeque a fala e o tom ao seu personagem – um idoso não fala igual um adolescente e um homem do campo não fala igual um CEO, por exemplo.
11. Qual o propósito da história?
Seu personagem principal deve ter um objetivo e sua história deve ter uma mensagem, ainda que ela não fique explícita. Um homem em busca de um amor de infância pode estar tentando se preencher, mas ao encontrá-la casada com outra pessoa percebe que investir todas as expectativas em alguém, ou num evento que não pode controlar, é o estopim para um desequilíbrio interior.
12. Qual a motivação dos personagens?
Essa questão está muito ligada à interior. Por que o lobo mau quer enganar a Chapeuzinho? Para devorar ela e sua avó. Por que a Bella quer tanto ser transformada em vampira? Porque uma vida inteira humana com Edward não é suficiente. Por que e para quê seus personagens fazem o que fazem?
13. O conflito está atraente o bastante?
Quando meus leitores lerem a minha sinopse eles se sentirão atraídos pelas batalhas que meus heróis irão travar? Lembre-se que se seu herói não precisa fazer muita coisa para superar uma barreira, seus leitores também não se sentirão muito motivados a acompanhar sua jornada.
14. A passagem de tempo está correta?
Se você está desenvolvendo uma narrativa onde os anos passam, confira se a idade de seus personagens está alinhada com a passagem do tempo. Se você usa o recurso de flashback fique atento para a ocorrência dos eventos, seu personagem não pode lembrar de duas coisas na sequência errada. Se você irá descrever duas cenas que acontecem no mesmo dia, ou ao mesmo tempo, certifique-se de que não escreveu “No dia seguinte…” ou “O céu estava azul e limpo” para uma cena que aconteceu à noite.
Conheça meus livros
15. O título faz sentido?
O título precisa estar alinhado com a sua história. Você não pode usar nomes que não foram ditos, elementos não citados, ou ainda eventos que estavam naquela cena que você excluiu. Recomendo que pense no título depois de escrever e editar toda a história. Saiba mais sobre como escolher o título perfeito aqui.
Essas foram as 15 perguntas que você deve fazer antes de publicar seu livro. Algumas delas podem não caber no tipo de história que você está escrevendo, e outros tipos de livros pedem outros tipos de edições, mas essa é uma boa lista para você começar e adaptar à sua realidade.
Leia também 8 Dicas de Escrita Criativa
7 notes
·
View notes
Text
Dicas para manter a motivação na escrita
Na vida de um escritor, nós nos deparamos com alguns inimigos, como a procrastinação, a falta de ideias, o bloqueio criativo, críticas destrutivas e por último, mas não menos importante, a falta de motivação.
E esse último vilão da escrita pode ser causado por diversos fatores: cansaço físico ou mental, opiniões negativas suas ou de terceiros, autossabotagem…
Mas nada tema, caro escritor! Porque assim como ela pode ser perdida, a motivação pode ser reencontrada. E é para isso que estou aqui hoje, trazendo dicas para que você resgate ou consiga manter a famosa vontade de escrever.

Continue lendo o post para conferir as dicas de hoje:
Não espere pela inspiração
Você, assim como eu, com certeza já jogou a carta da falta de inspiração para deixar aquele projeto de lado. E apesar de ser normal que não estejamos sempre no mood para escrever, ao esperarmos por essa tal “inspiração”, podemos passar dias, semanas ou até meses sem escrever uma palavra sequer — o que, inevitavelmente, vai fazer com que você perca a motivação.
Entenda: se você quer se manter motivado, a primeira coisa que precisa fazer é botar na cabeça que a sua inspiração não vai cair do céu.
Por isso, busque por ela! A sua inspiração pode estar em livros, músicas, séries ou até mesmo nos lugares mais inesperados, então abra sua mente para saber como encontrá-la. E se você não estiver inspirado, tente escrever mesmo assim, porque ela pode aparecer ali, à medida que você digita as palavras.
Tenha metas e prazos
Essas duas palavrinhas podem parecer meio chatas, mas elas te ajudam a dar um senso de direção para sua escrita. Quando você é um autor independente e seu próprio “chefe”, muitas vezes ficamos um pouco à deriva, sem um propósito — e assim, podemos ficar com aquela preguiça, o que pode virar uma bela bola de neve. Então, quando você assume essa postura mais profissional e se coloca um pouquinho mais de responsabilidade, a tendência será levar sua escrita mais a sério e ficar mais motivado, porque existe um objetivo ali.
No entanto, seja realista: se você não escreve há meses ou não tem muito tempo disponível para se dedicar, provavelmente vai ser difícil cumprir uma meta como escrever dez mil palavras por dia ou um livro por mês. Comece com objetivos menores e, à medida que você conseguir cumpri-los, se desafie com metas maiores.
Procure por outros escritores
A vida de um escritor pode ser meio solitária. Às vezes, não temos com que conversar sobre nossas ideias, o que pode ser um belo balde de água fria — além de não termos uma perspectiva diferente (e necessária) para te motivar.
Converse com amigos que também gostam de escrever, entre em grupos do WhatsApp, Facebook e afins, siga escritores no twitter e no Instagram… Socialize! Porque existe uma grande possibilidade de que haja outro autor passando pela mesma situação — e vocês podem se ajudar.
Além disso, vale a pena pedir a opinião de pessoas de confiança sobre a sua história, caso a sua falta de motivação seja não achar que ela está boa o bastante.
Cuide da sua saúde mental
Muitas vezes, nós queremos chamar de “preguiça” e “procrastinação” algo que é mais profundo e complexo do que simplesmente não estar a fim de escrever — e o nosso psicológico pode ser o causador dessas pausas constantes. E como a escrita é um exercício, nosso cérebro precisa estar em um bom estado para criar; assim como um atleta precisa estar com um bom físico para praticar.
Se a sua falta de motivação acontecer por você sentir cansaço ou sobrecarga, faça uma pausa e cuide da sua mente. Foque em outras atividades que te alegre, se permita ao descanso e não se cobre tanto.
Além disso, é importante refletir se você não está se autossabotando — ou seja, tomando atitudes que vão na contramão dos seus objetivos. A própria procrastinação é um exemplo clássico de autossabotagem, sabia disso?
Outros comportamentos comuns são: se comparar com os outros, ver sempre o lado negativo, ter tanto medo de errar que você sequer tenta…
Por isso, analise: se você sonha em publicar um livro, mas nunca mostra a sua história para ninguém ou se perde seu tempo pensando em como você nunca será igual a autor x ou y… Será que sua falta de motivação não está vindo daí? Será que você não está se prejudicando?
Sua saúde mental importa e muito! Não se esqueça disso.
Lembre-se porque você começou a escrever
Muitas vezes, quando estamos no processo de escrita com todos os planejamentos, reescritas e revisões, podemos nos esquecer do principal — a nossa paixão em escrever e o porquê você quis escrever aquela história em primeiro lugar.
Em primeiro lugar, vamos refletir… se você começou essa ideia e está investindo nela até agora, provavelmente teve um motivo para isso, certo? Então pergunte-se quais são esses motivos: são os personagens? Aquela reviravolta que você ainda pretende criar? O enredo em si? Pensar nesses pontos positivos pode te ajudar a voltar aos trilhos para escrever.
Agora, se a sua falta de motivação é em relação à escrita como um todo, vá um pouquinho mais fundo para identificar o que te fez querer entrar nesse mundo. Por que você ama escrever? O que você sente enquanto cria?
Pense nisso e lembre-se: escrever é um processo. Para se tornar um autor publicado e seu livro ser adaptado pela Netflix, você precisa escrever essa história. Visualize essa obra pronta, imagine a sensação boa de a ter concluído… E vai escrever!
#wattpad brasil#dicas de escrita#escritores#wattpad writer#wattpad story#wattpad recommendations#wattpad link#wattpad novel#wattpad cringe#wattpad graphics#amwriting#my writing
19 notes
·
View notes
Text
Como evitar e consertar furos de enredo?
Imagine essa situação: você acabou de escrever o seu livro e acredita que a história está perfeitíssima, até que você — ou pior ainda, outra pessoa — nota um erro; um detalhe que, por menor que seja, tem o potencial de arruinar todo aquele enredo que você passou horas e horas escrevendo.
Os furos de enredo — ou plot holes — são incongruências, elementos sem explicação ou nexo que deixam “pontas soltas” na sua história, ignorando a lógica estabelecida e dando uma baita dor de cabeça, tanto para autores quanto para leitores. E pra arrumar isso.
Quer evitar esse horror? Ou já fez a besteira e quer consertar?

Confira as dicas abaixo:
Para começar, vamos ver quais são os principais tipos de plot holes:
Erros de Continuidade - São os detalhes mostrados em um momento, mas pelo que parece ser puro esquecimento do autor, são modificados depois. Por exemplo, uma personagem ser descrita como uma mulher canhota e, logo depois, mostrá-la escrevendo com a mão direita.
Erros factuais - São furos relacionados a elementos como fatos históricos, locais ou culturais, por exemplo: uma história que se passe em 1700 e os personagens possuem lâmpadas elétricas em casa, quando essas só foram inventadas mais de cem anos depois.
Contradições - São “regras” estabelecidas pelo próprio autor, mas que são quebradas no decorrer do enredo por pura conveniência — ou ideias totalmente opostas que são apresentadas em momentos diferentes. Por exemplo, uma história de fantasia que determina em um capítulo que nenhum personagem teria o poder de ressuscitar outro, apenas para depois demonstrar um bruxo trazendo alguém de volta dos mortos.
Impossibilidades - São situações que parecem simplesmente impossíveis, ignorando, por muitas vezes, até mesmo o senso comum. Um exemplo disso seria um personagem humano cair de um prédio de trinta andares, se levantar e sair andando sem um arranhão sequer.
Falta de lógica - Esse tipo de furo acontece com muita frequência quando existe uma solução simples mas, para prolongar o enredo, o autor escolhe ignorá-la — o que não passa despercebido pelos leitores. Outro exemplo da falta de lógica seriam as mudanças repentinas de personalidade, opiniões e comportamentos de personagens, sem um motivo aparente.
Pontas soltas - São aquelas perguntas sem resposta, enredos mal resolvidos ou personagens que são “esquecidos”, o que pode causar uma frustração nos leitores e passar uma impressão de que a história não foi bem planejada.
Obs.: Apesar dessas definições, existem enredos parecidos com os exemplos usados, mas que não são exatamente plot holes por conta das circunstâncias e do desenvolvimento do enredo em si — ou seja, os “furos” possuem explicações plausíveis.
Vamos para as dicas?
Planeje e organize
Apesar de muitos escritores considerarem essa parte meio chatinha, ela é super útil para evitar esse tipo de problema. Quando você já sabe o que vai acontecer no seu enredo e as informações são fáceis de consultar, as chances de que um erro passe despercebido são menores.
Existem várias formas de se fazer isso: você pode criar roteiros, fazer fichas de personagens, planilha de cenas, anotar o que acontece a cada capítulo… Descubra o que funciona melhor para você e coloque em prática!
Faça sua pesquisa
Outra forma de evitar furos é conhecer bem o tema e a ambientação do que você pretende criar. Se você quiser escrever, por exemplo, uma história colegial que se passa nos Estados Unidos durante a década de 90, vale a pena pesquisar sobre as diferenças do ano letivo de lá comparado com o nosso, qual seria o vestuário dos personagens, as músicas que faziam sucesso na época… E esses detalhes não só te impedem de cometer uma gafe, mas também ajudam a enriquecer a narrativa.
Seja fiel aos seus personagens
Alguns dos furos mais comuns — e frustrantes para os leitores — surgem porque, em muitos casos, autores “forçam” comportamentos e atitudes que não são condizentes com o caráter de um personagem, apenas para ser conveniente e facilitar a narrativa.
Para evitar (ou resolver) esse problema em particular, é importante ter em mente que os personagens dependem do enredo para funcionar — e vice-versa. Esses dois elementos precisam ser trabalhados juntos , assim um não precise “estragar” o outro para que a história seja escrita.
Mantenha a simplicidade
Em muitos casos, os furos acontecem porque, na tentativa de deixar a narrativa mais interessante, queremos “jogar” uma série de acontecimentos — e acabamos criando enredos cheios de pontas soltas e inconsistências.
Caso note que sua história está com muitas perguntas que nem você sabe as respostas e situações mirabolantes que você não tem ideia de como vai desenvolver, talvez valha a pena deixá-las de lado ou simplificar. Lembre-se que histórias não precisam ser complexas para serem bem escritas.
Deixe sua história “descansar”
Quando você passa muito tempo debruçado sobre uma história, existe uma grande chance de que alguns erros sejam ignorados — ou que, ao percebê-los, você não saiba como consertar. Para esses dois problemas, a solução é a mesma: deixe o manuscrito “de molho” por um tempo e depois volte a trabalhar, com a mente renovada.
Não tenha medo de mudar
Não tem jeito: consertar furos exige trabalho — e, em muitos casos, também exige mudanças em outros aspectos da narrativa que vão além do plot hole em si. Por isso, você precisa manter a mente aberta e saber quando desapegar de uma parte da sua história — mesmo que goste do que está escrito. Explore novas alternativas, repense as motivações de seus personagens e não tenha medo de pensar fora da caixinha. Pode parecer trabalhoso, mas vai valer a pena.
Passe um “pente fino”
Esse é o momento de reler o que você escreveu, com uma atenção ainda maior aos detalhes. Para facilitar esse passo, você pode utilizar as ferramentas mencionadas na primeira dica e, a partir daí, analisar o enredo e descobrir se existe algum furo nele.
Algumas perguntas que podem te ajudar:
• Eu estou explicando o enredo de uma forma que os leitores vão entender?
• Essa atitude é condizente com o desenvolvimento do personagem
• Existe uma justificativa plausível para esse acontecimento?
Mas, caso não queira fazer nada isso, você ainda tem uma opção…
Contrate um leitor crítico ou beta
A leitura crítica (também conhecida como beta) tem como objetivo identificar esses furos e inconsistências na sua história além de, em alguns casos, te ajudar a resolvê-los. Uma das principais vantagens desse serviço é o fato dessa pessoa oferecer um novo ponto de vista sobre a história, capaz de perceber coisas que você, como autor, deixou passar ou acredita que não precisam de maiores explicações; porque, no seu ponto de vista, tudo faz o maior sentido.
E é isso escritor espero que tenha gostado das dicas.
Beijos e até o próximo post!
#wattpad brasil#dicas de escrita#escritores#wattpad writer#wattpad story#wattpad recommendations#wattpad link#wattpad novel#wattpad cringe#wattpad graphics#amwriting#my writing
73 notes
·
View notes
Text
8 Dicas de Escrita Criativa
O que é escrita criativa?
Para começo de conversa é importante esclarecer o que é escrita criativa, afinal, é um conceito que ainda gera muitas dúvidas. A escrita criativa nada mais que é do que a capacidade de elabora textos interessantes, que foge do óbvio e despertar o verdadeiro interesse dos leitores. E para isso podemos utilizar algumas técnicas e nos desenvolver de certa forma.

Com isso em mente vamos começar com nosso post:
1. Leia muito
As dicas não poderiam começa de outra forma.
Leia bastante livros sobre o gêneros que você escreve, e leia também livros para você sair de sua zona de conforto, isso mesmo! Não custa nada varia um pouco né.
Não adianta querer escreve se você não ler, além de aprende muito sobre escrita, observe todos as técnicas que os autores por detrás de grandes sucessos usaram.
Isso vai fazer abri sua mente para outras ideias, e vai começa a encaixa-las nas suas histórias.
2. Procure por inspirações no dia a dia
Quando se senti sem inspiração para escreve, lembre-se de que o cotidiano está repleto de detalhes interessantes. Muitas das vezes as ideias de acontecimentos que vemos ao nosso redor.
Seja uma conversa com suas amigas, ou um pôr do sol maravilhoso, uma visita a casa da sua titia. Tudo isso é inspiração para a produção de conteúdos.
3. Escreva sobre o que você conhece ou gosta
Uma ótima maneira de começar a escrevendo com mais confiança é escolhendo assuntos que lhe são familiares. Isso não quer que você não possa escreve o que nunca vivenciou, mas com certeza será mais simples optar por um assunto sobre o qual você tem propriedade para falar.
Isso porque quando você decide escreve sobre algo que não conhece precisará pesquisa mais isso tornará o processo de escrita mais árduo. O resultado pode soar mais artificial e menos humanizado, predendo pouco a atenção do leitor. Não existe certo e errado, mas é uma dica para te ajudar a se sentir ainda mais confiante.
4. Não seja perfeccionista
Para de criar bloqueios desnecessários: APENAS ESCREVA! Sem rodeios e sem pensar muito, comece a coloca as ideias no papel. Se você já sabe sobre o que vai escreve, e não fique esperando para começar. Muita gente acha que não é bom o suficiente ou que a ideia ainda precisa ser lapidada e, por isso, ficam esperando muito tempo para começa a escrever.
Umas das dicas mais valiosas que posso dar aqui nesse tópico é sobre a importância de coloca todas as suas ideias no papel, pensou em alguma coloque o mais rápido possível no papel, para não esquece, coloque a história para fora. Sem medo, está bem?
O perfeccionismo pode ser a trava que está te impedindo de dar o primeiro passo. Seja maior do que isso e se estiver com muita insegurança procure dar seus textos para pessoas próximas leram antes de publica-los. Isso pode ajudar na questão de alta confiança.
5. Coloque sua verdade nos textos
Uma dica primordial para criar textos humanizados e que realmente prende a atenção do leitor é escrever quem você é e o que viveu. Com isso quero dizer que é muito importante contar sobre suas experiências, dar exemplos, expor a sua vulnerabilidade e conquistas. É dessa forma que você transmite aprendizados reais para as pessoas e criar uma identidade única para seus textos, afinal, ninguém viveu as mesma experiências que você.
Escute também conselhos de quem está nesse ramo na escrita a muito tempo, eles tem a sua própria experiências e fracassos, escute seus conselhos porque eles sabem o que estão dizendo.
6. Crie uma rotina de escrita
Papo furado? Que nada! Cultivar o hábito de escrever todos os dias é essencial, principalmente para quem está começando. Uma dica interessante nesse sentido é cultivar um diário no qual você escreve sobre suas sensações, emoções e reflexões.
Além de ser uma ferramenta de autoconhecimento, também é uma maneira de escrever um pouquinho por dia e não deixar o hábito escapar. Procure escrever nos dias e horários em que se sente mais produtivo e inspirado, assim você não desmotiva.
7. Tome cuidado com os advérbios
Lembre-se dos advérbios. Se usados excessivamente poluem e enfraquecem o nosso texto, principalmente os advérbios de modo terminados em “mente”. É importante no momento da revisão garantir que os advérbios desnecessários sejam excluídos.
8. Faça revisões
Para terminar nossa lista de dicas de escrita criativa. Não basta escrever uma primeira versão e sair publicando. Procure deixar os textos descansarem por alguns dias antes de revisá-los, pois você estará com o olhar viciado. A revisão não se trata apenas de erros ortográficos, mas também de coesão, coerência e desenvolvimento do texto como um todo.
Então é isso o post de hoje. Até mais.
24 notes
·
View notes
Text
Ficha do Personagem
Primeiro vamos começar com "por que fazer as fichas dos personagens?"
Bem simples, porque cada personagem tem características diferentes, passados diferentes, nenhum deles é igual.
Tem detalhes que esquecemos ao longo de preparo da história, pode ter até desencontros no enredo.
Viu a importância de ter uma ficha para cada personagem?
Vamos começar então. ☺️☺️

Vamos para a ficha:
Geral
Nome:
Apelido:
Descrição breve:
Descrição de uma frase:
Idade:
Signo:
Gênero:
Data de nascimento:
Trabalho:
Satisfação Profissional:
Estado Civil:
Saúde:
Área de residência:
Vizinhança:
Descrição de moradia:
Lugar onde nasceu:
Lugar onde vive:
Aparência
Altura:
Peso:
Etnia:
Cor da pele:
Cor dos olhos:
Cor do cabelo:
Características distintas:
Outras características faciais:
Estilo de cabelo:
Tipo corporal:
Estilo de roupa:
Acessórios importantes:
Tatuagens e/ou piercings:
Marcas de nascença:
Descendência:
Família
Pai:
Mãe:
Irmãos:
Avós:
Filhos:
Animais de estimação:
Relacionamentos
Amigos:
Inimigos:
Interesse romântico:
Personalidade
Habilidade:
Incompetência:
Talento:
Hobbies:
Hábitos:
Moral:
Comida preferida:
Hábitos alimentares:
Vícios:
Manias:
Livros preferidos:
Filmes preferidos:
Músicas preferidas:
Séries preferidas:
Controle Próprio:
Motivação:
Desânimo:
Nível de Confiança:
Maior Medo:
História do Personagem
Infância:
Eventos Importantes:
Melhor Conquista:
Outras Conquistas:
Falhas:
Segredos:
Melhores Memórias:
Piores Memórias:
Participação na História
Papel na História:
Objetivo Atual:
Objetivo a Longo Prazo:
Extra
Notas Adicionais:
Como a ficha pode ser feita?
Pode ser feita pelo aplicativo onde você escreve a história, separe uma pasta. Ou manualmente, em um caderno.
Então é isso pessoal até mais.
Fique ligados que nessa semanas vai ter outros posts de dicas.
#dicas de escrita#escritor#escritores#escritores nacionais#literatura#livros#wattpad#wattpadbrasil#book blog#wattpad brasil
87 notes
·
View notes
Text

1 note
·
View note