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Disse ele. E é mesmo. Só errou no tom. Esse tom fantasiado de humor e descontração, mas que por dentro é só homofobia. Daquelas maquiavélicas. Esse comentário, vindo de onde vem, não surpreende, mas assusta. No País que mais mata LGBTs, essa frase que o presidente defeca pela boca é quase senso comum. Mas a gente ressignifica. Coloca essa e inclui tantas outras que são COISAS DE VIADO e que podem ser usadas como exemplo. O fato de saber que não é humor quando você fere a existência do outro, por exemplo. Tá okay? Mas nesse país que mais mata, se tem uma coisa que os viados sabem fazer, é SOBREVIVER. Usar máscara nesse momento, meu caro (porque excelentíssimo nunca vai caber), é o mínimo. (em Brazil) https://www.instagram.com/p/CCZYVzyHXoC/?igshid=4yzsrrt1xcwc
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Emergem da periferia as novas vozes da política. E foi pensando nisso que criei e agora compartilho com vocês o VOTE PERIFA. @vote.perifa é um projeto suprapartidário que nasce da urgência de uma renovação no cenário político que temos hoje. COMO? Divulgando candidatos da periferia de São Paulo. Chega de deixar o País nas mãos de senhores conservadores e brancos. Todas as vozes precisam ser ouvidas. Pra ontem! A REVOLUÇÃO VAI VIR DA FAVELA. Vai vendo. (em Brasil) https://www.instagram.com/p/CB2OVkonUCB/?igshid=1i93ieky8jyky
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Longe de mim usar a morte de um homem negro de comparativo, mas é que toda a repercussão e tomada de consciência tinha despertado em mim esperança. Mas não. Parece que aqui no Brasil VIDAS NEGRAS IMPORTAM só quando elas são importadas. Tentei acreditar que aquela manifestação de indignação ultrapassasse as redes sociais e que as hashtags fossem se materializar para além do virtual. Você não tem obrigação nenhuma de se indignar. Mas é hipocrisia demais só levantar hashtag e compartilhar o que está acontecendo quando a mobilização vem de fora. E eu digo isso porque antes da triste história do Gerge Floyd, aqui nós já estávamos lidando com o caso do João Pedro, que só virou símbolo de luta quando lá nos Estados Unidos começaram a queimar tudo. O nome disso é indignação seletiva. Se for assim, não precisa. Só essa semana dois vídeos da polícia sendo violenta repercutiram. Ontem mais uma vida negra deixou de existir. Guilherme, um adolescente de 15 anos, foi encontrado morto com sinais de tortura depois de uma ação da Polícia Militar no bairro da Vila Clara. É cruel. Nós já estamos falando de racismo faz muito tempo. Desde os tempos que muita gente chamava isso de mimimi. E no meio do caminho nós viemos nos munindo de ódio. Porque ódio é a única coisa que nós conseguimos sentir agora. Está indignado porque estão queimando ônibus? Já se perguntou porque estão queimando? De nada adianta assistir live da Djamila ou ler livro da Sueli Carneiro quando na hora de se movimentar, ou pelo menos fazer barulho por justiça, você recua. Ou simplesmente ignora. E nós continuamos morrendo por aqui. Porque cada vez que um corpo negro morre injustamente, nós todos morremos um pouco. Quais são as vidas negras que importam? (em Brazil) https://www.instagram.com/p/CBf5td9nvaQ/?igshid=iz34oz3ekfx0
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Já que o objetivo é procurar saber como ajudar e entender mais sobre nossa história, eu indico que os amigos do audiovisual pensem a partir do contexto profissional. COM QUANTOS DIRETORES, PRODUTORES E EDITORES NEGROS VOCÊ JÁ TRABALHOU? Atualizando meu currículo durante a pandemia, percebi que já fiz 15 projetos. Me perguntei quantas pessoas negras dividiram essa trajetória comigo... Não é louco que apesar de sermos mais da metade da população, eu consiga contar com as duas mãos? De uns tempos pra cá as coisas mudaram, sem dúvidas. Mas ainda dá para melhorar. Nós precisamos deixar as fotos de fim de projeto menos claras. Contratem pessoas negras, porque é chato demais quase sempre ser o único. (em Brazil) https://www.instagram.com/p/CA8He1lH5AJ/?igshid=vs4fdpd1l7sv
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Cheguei até aqui tentando minimizar toda a angústia que a gente vive atualmente. As coisas estão mais intensas e se desdobram por caminhos que nós nunca imaginamos.
Sempre gostei de saber para onde estava indo. Só que agora, com essa falta de opções, parece que qualquer possibilidade se anula antes mesmo de eu começar a tentar. Tá difícil demais!
E além da pandemia, é negacionista, é depreciação da cultura, é vendedor de cura, é Regina, é Bolsonaro. Que karalh*! Tentei me distrair lendo, estudando, assistindo, limpando, comendo, fumando... Mas essa tentativa de distração, que é um mecanismo de defesa para fazer o tempo passar, tem prazo de validade. O meu venceu hoje.
Esse ócio e incerteza vai nos deixando pensativos demais. E ter tempo para pensar é visitar lugares que a gente nunca quis ir.
Tudo que vier daqui em diante vem acompanhado de um apesar da. Ou de quem. Essa possibilidade da perda deixa a gente assustado. Calma!
Ignorando todos os cenários pessimistas que esse imaginário faz a gente ir, é também a possibilidade de se ver em narrativas nunca imaginadas, mas que nos bastam.
É tempo de se reinventar, apesar de tudo. Tempo de recomeçar ou estagnar de vez. E estagnar também pode ser algo bom quando se faz sem dúvidas, sabia?
Logo meu prazo se renova... Hoje eu vou me permitir externalizar esse caos dentro de mim escrevendo. E dançando, talvez.
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Se organizar direitinho, você consegue abrir e fechar seu portão. (Sempre passando álcool em gel e dando uma limpadinha na maçaneta, assim o próximo não corre risco).
Se organizar direitinho, da pra revezar e cada morador ficar um pouco de olho no movimento.
Se organizar direitinho, o transporte coletivo diminui.
Se organizar direitinho, você salva umas vidas.
Se organizar direitinho, o bilhete se oferecendo para ajudar os idosos do prédio, pode ser um bilhete pra ajudar o seu porteiro também.
Se organizar direitinho, você consegue ajudar alguém fora das redes sociais também.
É só organizar direitinho.
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Paulo Guedes, essa semana, teve o atrevimento de dizer que "o dólar alto é bom pra todo mundo" ... "Empregada doméstica estava indo para Disney. Uma festa danada". Festa? Mentira.
É quase impossível que uma empregada doméstica consiga ir para Disney. Isso porque pessoas como ele tiram de quem já não tem muito qualquer possibilidade. Qualquer sonho. E eu falo isso como filho de uma mulher que também trabalha limpando chão. E falo também como quem já teve o desprazer de ter que lidar com garçons de um restaurante de elite pedindo para a equipe de limpeza, que trabalhava na mesma gravação que eu, sentar no fundo. Cruéis.
E a gente, sem perceber, alimenta essa máquina que inferioriza esses trabalhos que a gente chama de subemprego. Olha a nossa audácia... SUBEMPREGO. Não mais daqui em diante, por favor. É uma profissão como qualquer outra. Que alimenta, que consome, que paga imposto e que também ajuda a pagar a Faculdade de um filho que se atreveu a entrar numa profissão elitizada. E é também uma profissão que as vezes precisa viajar. Talvez não pra Disney. Mas que também precisa. Pra ser feliz. Mesmo que aqueles que usam terno não se sintam confortáveis com isso. Por fim, essa fala do ministro é um reflexo do que é o Brasil hoje em dia: Segregador.
Parem essas máquinas.
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Dia desses, no Inglês, conversava com a Professora sobre o episódio de CENSURA envolvendo o especial de Natal do Porta dos Fundos, que no ano passado nos trouxe um Jesus antes dos 33 se descobrindo sexual e amorosamente.
Sabemos: A Netflix é um serviço de streaming em que CADA UM escolhe aquilo que quer assistir... Mesmo assim teve quem se sentiu incomodada.
Incomodada com o que, pelo amor de Deus?
Se fosse para alguém reclamar desse especial, tínhamos que ser nós, não?
Pô, a gay interpretada pelo Porchat (Pega o spoiler) vira o diabo no final.
Sacanagem. Mas eu ri horrores.
Além disso, (Pega um spoiler de novo), nesse mesmo episódio temos um Deus talarico. E eu ainda nem falei do especial do ano retrasado, em que Jesus aparecia como um sujeito de índole bem duvidosa.
Mas não precisamos falar sobre isso também. Porque tá tudo bem ele ser mau-caráter, desde que não seja gay.
Para entendimento, essa conversa surgiu porque minha Professora não teve coragem de mostrar para um familiar com receio das reações.
Daí a angústia. Minha.
Em tempos como esses, sombrios e carregados de ódio, é de se amedrontar mesmo, porque isso diz MUITO sobre uma pessoa.
E sobre um país também.
Descobrir que alguém que você ama se sente incomodado com a representação daquilo que você é, é uma facada. Sangrenta. No peito.
Mas é preciso lidar. Eu sei.
Ser o que se é. Pra viver e existir.
Então se daqui em diante você que ficou incomodada ainda tiver o que dizer, não precisa.
Foda-se você e seu preconceito disfarçado de fé.
#Instagram#Porta dos Fundos#Conservadores#Crítica#Gay#Especial de Natal#Natal#Netflix#Homofobia#Censura#Bloco de Notas
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Precisamos do 20/11... Porque numa entrevista de emprego nossa cor ainda pode ser um critério... Porque num restaurante de elite, olhares nos seguem... Porque no meu ambiente de trabalho eu ainda me pergunto como que pode num País onde a maioria da população é negra, sermos tão poucos ocupando grandes cargos... Porque na maioria dos filmes em que atuamos, o racismo ainda é o protagonista... Porque não podemos andar na rua a noite e ver um carro da polícia passar sem achar que eles vão nos parar... Porque quando entramos numa loja o vendedor ainda nos olha de cima abaixo... Porque na casa da minha amiga branca eu ainda tenho que ouvir as piadas racistas da Mãe dela... Porque ainda tem gente que vai pro outro lado da rua quando nos vê vindo... Porque até na hora de pedir um lanche tem gente a vontade pra chamar a gente de macaco... Porque até no futebol, onde somos maioria, ainda somos motivo de piada... Porque mucamas e tronos de sinhá ainda são temas para festa em 2019... Porque no hall de um hotel onde estamos hospedados, podemos ser abordados com chutes por outro hóspede, que pode nos "confundir" com um ladrão... Porque tem deputado a vontade pra quebrar uma placa sobre genocídio negro na câmara... Porque nossa expectativa de vida é menor... Porque 80 tiros são muitos tiros... Porque 111 tiros também são muitos tiros... 20/11 é pra reafirmar a nossa existência.
#ConsciênciaNegra
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