psfeitodemanha
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psfeitodemanha · 5 years ago
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After Hours: a narrativa do anti-herói
Das luzes mais intensas para a mais sombria escuridão, em After Hours, The weeknd entrega uma estrondosa narrativa guiada por melodias hipnotizantes
Quando The Weeknd anunciou seu quarto álbum de estúdio intitulado como After Hours, álbum sucessor do EP “My Dear Melancholy,” onde o artista explorou suas angústias mais profundas em baladas poderosas, foi difícil imaginar por qual nuance Abel Tesfaye (seu verdadeiro nome) iria trabalhar. O vídeo que apresenta essa nova fase tinha uma estética com o vermelho vibrante com muitas luzes e o personagem de The Weeknd correndo e sangrando por Las Vegas. A inspiração para essa estética veio de filmes dirigidos por Martin Scorsese onde um deles tem o mesmo nome do álbum (After Hours) e também a clara referência em sua vestimenta ao do personagem de Robert De Niro no longa Cassino.
The Weeknd se tornou um dos grandes nomes masculinos da indústria, justamente por ser um dos poucos artistas que se propõem a fazer o novo. Claro que sua voz característica (dita por muitos ser bem sexy) e suas letras explícitas são sua marca registrada, mas podemos lembrar que são poucos artistas que podem (e conseguem) abraçar e se mostrar como alguém que não é um grande romântico ou um completo babaca. Lembrando de seus grandes sucessos como “Starboy” e “Can’t Feel My Face” essas mudanças podem talvez parecer discretas, mas se colocamos “Blinding Lights” na mesa o jogo vira drasticamente.
After Hours se propõe ser um trabalho mais furioso entre por tudo que o artista já fez, abraçando mais melodias no dream pop sem esquecer seu potencial no R & B. Abel teve total participação desde a composição até produção junto com o produtor de grandes sucessos da indústria, Max Martin.
O álbum se inicia com “Alone Again'', uma canção que vai crescendo ao decorrer de sua duração pelo instrumental e acompanhados com os agudos e sussurros do artista, é uma música que ilustra bem os altos e baixos que o álbum irá seguir. Abel apresenta seu trabalho contando sobre a sua liberdade e o medo de acabar ficando sozinho no meio de sua caminhada, o que propõe que esse personagem apresentado seja um possível herói mal interpretado. A partir daí o álbum vai criando mais camadas, e fica claro que essa narrativa não é uma jornada de herói, mas possivelmente de um vilão, mas será que realmente precisamos de mais um vilão em 2020? Mesmo que tenha pensado que não, Abel te convence que a única resposta possível é sim.
A jornada desse personagem se mostra mais complexa em faixas como “Scared To Live” (que tem Elton John entre os compositores) com uma poderosa carga emocional em sua letra desenhando mais camadas sobre os sentimentos desse personagem de modo delicado e desesperante, indo até para a obscura, explícita “Escape From LA” que contém trechos como “It's slowly burning, it was never cheap If you seen what I seen, you wouldn't sleep” (está queimando lentamente, nunca foi barato/ E se você viesse o que eu vi, você não dormiria) onde mostra seus os tormentos que reflete a relação do artista com a fama em seus relacionamentos. O que gera empatia e até mesmo uma atração ao perigo cantado nesses momentos por ser simples e sincero.
As revoltas de um homem que ama quebrar corações, ostentar bens materiais e mulheres é presente na quinta música, “Snowchild”, com trechos como “Every month another accusation/ Only thing I'm phobic of is failing/ I was never blessed with any patience” (A cada mês, uma nova acusação/ A única coisa da qual tenho fobia é falhar/ Eu nunca fui abençoado com paciência) que nos lembra de vestígios da era “Starboy”, que não se destaca entre as demais, porém cumpre seu papel de construção de uma persona de moral duvidosa. 
O maior sucesso nesse álbum não poderia ser outro, a música que carrega claras referências ao pop dos anos 80, “Blinding Lights”, é uma faixa nostálgica e eletrizante, sendo o tipo de canção que qualquer artista que busca referências aos sucessos dessa época adoraria ter em sua discografia. After Hours contém mais momentos brilhantes como a canção “In Yours Eyes” que tem uma musicalidade que remete a faixas de Michael Jackson, com um incrível solo de saxofone no final. E, também as letras intimistas em “Save Your Tears” e “Hardest To Love” com instrumentais mais adocicados. A maioria das canções possuem boas transições tornando o trabalho agradável e, como boa parte de sua discografia, uma interlude bem colocada e hipnotizante. 
Abel conseguiu unir o que tinha melhor nos seus dois últimos trabalhos e construiu um álbum coeso e eletrizante. Seu personagem embarca em um ambiente sombrio onde todos seus sentidos estão à flor da pele. Ele não é o vilão e muito menos o mocinho, digamos que em After Hours, The Weeknd tem um papel anti-heroico em sua narrativa passando do amor, medo e insanidade. 
Ele ousou na versatilidade de sua voz e no conceito visual e, parece mais determinado em suas composições que vão de doces baladas à um cativante pop onde as produções são só a cereja do bolo perante toda a matéria prima, onde ele soube transformar acontecimentos de sua própria vida em algo mais palpável no ato de After Hours. Porém, no quesito composição, ainda que seja mais explícita e mais arriscada, não é algo tão distante de seus álbuns antecessores: “Starboy” e “Beauty Behind the Madness''. Entretanto, esse álbum se destaca entre os demais por soar mais perigoso e sombrio.
De certo modo, ficamos atraídos nessa faceta de Abel que vai além de sua voz sexy e letras melodramáticas, mas justamente por ser intenso e envolvente a cada faixa. E apesar de tudo isso, o artista foi esnobado na edição de 2021 do Grammys. É difícil dizer o porquê dessa decisão da bancada, o que traz à tona as afirmações de racismo ou pelo evento buscar uma exclusividade de uma performance que Tesfaye não quis ceder.
Sem dúvidas foi uma das maiores eras realizadas na música em 2020 e mesmo que a mais importante premiação da indústria não tenha reconhecido, a falta que After Hours irá fazer é incontestável, mas isso não vai parar a corrida de Abel, pois ele virou um personagem no qual não pode ser evitado. Definitivamente não pedimos por mais um vilão em 2020, mas precisávamos do anti-heroísmo de The Weeknd.
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psfeitodemanha · 5 years ago
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Um casarão dos anos 30 viaja no tempo
Projetada pelo arquiteto Felisberto Ranzini, a Casa das Rosas é a calmaria no meio da correria da Avenida Paulista
O clima estava chuvoso, o que mudava o cenário seco da capital de dias anteriores. E, na avenida mais movimentada e popular da cidade, lá estava ela: a Casa das Rosas, descansando entre as árvores de forma modesta.
Inicialmente pensada como uma residência de luxo, com o passar dos anos a casa foi restaurada para se tornar um ponto cultural na cidade, sendo reinaugurada 9 de dezembro de 2004 como Espaço Haroldo de Campos de Poesia e Literatura.
Passando por uma entrada formosa de portões largos, com um invejável jardim de lindas rosas, podia-se até mesmo ver pássaros por ali. E, apesar de as gotas persistirem em cair e ensopar o caminho de pedra que leva até as portas da casa, o ambiente consegue transmitir a sensação de que o tempo simplesmente congelou na década de 1930, em uma eterna primavera florida e acolhedora.
Subindo os primeiros degraus de acesso ao interior do casarão, já se nota a bela arquitetura neoclássica minuciosa em seus detalhes, desde a balaustra na entrada até o delicado vitral que fica mais ao fundo do patamar, com uma estonteante escada levemente circular que atrai de imediato a visão do visitante. De repente, a voz de um homem ecoando pelo saguão desperta a curiosidade. E, caminhando para uma sala pouco iluminada, descobre-se que o homem está lendo um dos diversos poemas expostos de maneira criativa nas paredes com placas de diferentes cores e em espelhos, todos pensados com o objetivo de ter ligação as palavras impressas ali. “Dúvida... sombra; sem dúvida na sombra; na duvida... na sombra!”, recitava o homem em bom tom, tornando a poesia viva na casa.
Hoje o local é um museu, que conta com pelo menos 30 cômodos e tem como característica geral a decoração de um casarão clássico, com móveis de madeira, poltronas, escadarias, lustres e vitrais. Uma referência em exposições de poesia, música e literatura.
O misticismo envolto em toda sua estética antiga no meio de uma avenida tão comercial mostra como temos que dar valor às nossas raízes, à nossa história e sua beleza. Pelo casarão, podemos admirar e nos encantar com as manifestações culturais de música, poesia, natureza, arte, e o sentimento de estar dentro dela é de como viajar para um filme da época dos anos 30.
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psfeitodemanha · 5 years ago
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Media in general
The media has been influencing society for a long time, being an extended part of our lives. One historical example of this influence did happen in 1929 with the "American way of life" when EUA used the media, specially movies, as a principal way to sell the idea that they were the best land to live after the end of First World War.
In the past years, we see the media getting stronger with the internet. People had started to access all kinds of information faster and at the same time, now people around the world have an active voice on social media in general. And of course, they love the possibility of talking about their personal opinion on any subject available and exhibits themselves to everyone.
We had contact with the media in our routine from the moment that we are reading the news until the hour that we spent watching a movie on Netflix. Now, all of us are living through in the world of information, entertainment, and communications that are united in actual media like YouTube, Facebook, Twitter, Instagram, TikTok and also WhatsApp. But sure, media it's not just good things or bad things, overall we should pay more attention to our behavior online to not turn yourselves into a toxic person.
Young people (teenagers and kids) who are online in the web can be easily exposed to pornography, violence, cyberbullying, and develop psychological disturbs like anxiety and depression, which also could be a reflection of the idea of "perfect life" that social media contributes to the users. Use social media as a complement to our routine and not as a necessity to live is an essential choice to be better persons in real life.
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psfeitodemanha · 5 years ago
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Pride & Prejudice (2005) dir. Joe Wright Sense and Sensibility (1995) dir. Ang Lee Emma (2020) dir. Autumn de Wilde 
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psfeitodemanha · 5 years ago
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O impacto da mídia na formação do jovem
Levantando os aspectos da modernidade podemos observar que a juventude é retratada de diversos modos pela mídia que é estruturada principalmente por estereótipos do entretenimento. São programas de TV, filmes, novelas entre outros que resultam na falta de uma imagem real de pessoas na faixa entre 14 aos 22 anos que são retratados de maneira caricata como pessoas irresponsáveis com sua imagem hipersexualizada. Vender a imagem de jovens dessa maneira faz com cause distorção de como esse público é percebido pela sociedade e como eles enxergam a si mesmos.
Com o acesso a redes sociais vemos que os enredos criados por roteiristas de filmes clichês não estavam certos, e passamos a ver o engajamento de uma juventude que quer ser inclusa na mídia do jeito que realmente são. A fase da adolescência já é um período complexo por diversas questões sejam biológicas ou/e psicológicas, mas quando se coloca o jovem como um produto a ser vendido e ignorar toda a parte filosófica por trás (arremetendo a sua identidade dentro da sociedade) se diminui a importância do futuro. De acordo com o artigo do jornal norte-americano The New York Times usuários do aplicativo TikTok (que são em sua grande parte adolescentes) podem interferir nos planos de reeleição do atual presidente Donald Trump, não só porque muitos destes estão votando pela primeira vez, mas pela maioria utilizar essa, entre outras plataformas, para ter uma participação maior em causas políticas que acolhem as minorias onde podemos citar o movimento ‘Black lives matters’, que teve grande visibilidade nas últimas semanas nas redes sociais.
Entretanto, a imagem de um padrão estético reproduzidos por muito tempo na mídia ainda rondam as cabeças dessa geração, um reflexo disso são os altos índices de jovens que desenvolvem distúrbios alimentares e entre outros problemas, que refletem a maneira em como esses jovens se enxergam deixando de lado o que seria mais importante nessa fase: saúde. Uma pesquisa realizada pela USP (Universidade de São Paulo) reuniu 159 jovens onde foram divididos em dois grupos e o resultado mostrou que o grupo exposto a fotos neutras não apresentou nenhuma alteração em relação à silhueta e escolha alimentar. Já o grupo experimental (onde foi apresentado um padrão corporal), os resultados foram expressivos: 37% das mulheres e 60% dos homens selecionaram silhuetas diferentes das suas. Mostrando que mesmo de forma sútil a mídia ainda tem forte interferência na percepção daquilo que seria o ‘corpo perfeito’.
A desconstrução da imagem moldada por anos por grandes indústrias começa aos poucos tomar grandes proporções impactadas pelos próprios adolescentes, pois não é só no entretenimento que a imagem dessa parcela começa a ganhar mais nuances e sim em todas as camadas da sociedade desde participação de manifestações até produzir conteúdo na internet influenciando outra legião de jovens sobre suas ideias e resultando em debates importantes para um futuro melhor da sociedade.  
PS: Feito de manhã
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psfeitodemanha · 5 years ago
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Líderes e seus posicionamentos perante o racismo
O mundo nos últimos meses tem vivido um dos períodos mais turbulento já visto. Em 11 de março de 2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia pelo covid-19, doença transmitida pelo novo corona vírus. Atualmente são mais de 408.025 mortos ao redor do mundo, incluindo a maior potência econômica: Estados Unidos, que hoje é o epicentro da doença (onde se concentra o maior número de casos).
Nas últimas semanas o país também foi protagonista de um acontecimento que é debatido ao longo de anos: a brutalidade policial com pessoas negras. George Floyd é o nome da vítima que acendeu uma serie de manifestações pelo país e que agora estão sendo realizados pelo mundo em plena pandemia.
Podemos destacar alguns estudos que refletem a violência policial: As chances de um homem negro ser atingido pela polícia segundo uma pesquisa de 2019, são de 96 em 100 mil – mais de 2,5 vezes o risco de um homem branco. De acordo com um levantamento colaborativo feito pelo jornal britânico The Guardian, foram 1.093 mortes de civis pelas mãos de policiais em 2019 nos Estados Unidos. O número leva em conta pessoas mortas após reagir violentamente às abordagens e também pessoas imobilizadas e desarmadas, assim como estava George Floyd.  Mas, apenas o número de mortes pode não ser um retrato fiel da atuação de policiais no país, principalmente abrangendo um recorte racial. Dados de 2010 a 2016 obtidos pelo site Vice em conjunto a 50 departamentos de polícia dos Estados Unidos, para cada pessoa morta por um tiro dado por um policial, outras duas são atingidas e sobrevivem. Ou seja: mais de 3mil pessoas são baleadas todos os anos por armas de policiais.
Trazendo essa problemática para o Brasil, as estatísticas mais recentes sobre as mortes por policiais envolvem dados do Monitor da Violência mantido pelo portal G1 em parceria com o Núcleo de Estudos da Violência (NEV) da USP e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. O levantamento é baseado em informações coletadas junto a 25 estados e do Distrito Federal, nele é mostrado que no país teve o número de 5.804 pessoas mortas por policiais em 2019. Em comparativo aos números de 2018 (5.716 mortes) houve um crescimento de 1,5%. O Rio de Janeiro se destaca em números absolutos: 1.810 mortes aconteceram no estado. Os números incluem mortes causadas por policiais em serviço (95% dos casos) ou à paisana.
O caso mais recente que retrata esses números aconteceu no estado do Rio de Janeiro onde João Pedro, 14 anos, foi morto por um tiro de fuzil durante uma operação no Complexo do Salgueiro, que levantou uma grande comoção nas redes sociais de vários brasileiros, mas nada comparado ao caso de Floyd. Possivelmente porque na abordagem americana foi filmada o que causou mais choque e indignação com a brutalidade das imagens registradas.
O mundo estava preocupado com uma pandemia e em um segundo momento, o país onde se concentra o maior número de casos se vê numa situação onde é necessário ir às ruas deixando de lado as recomendações da OMS do distanciamento social. Porém este acontecimento não é o mais surpreendente dentro desses acontecimentos. O presidente Donald Trump fez a seguinte publicação em seu Twitter sobre as manifestações: "Esses bandidos estão desonrando a memória de George Floyd, e eu não deixarei isso acontecer. Acabei de falar com o governador Tim Walz e lhe disse que o Exército está com ele. Qualquer dificuldade e nós assumiremos o controle, mas, quando o saque começar, o tiroteio começará. Obrigado!” Horas depois a publicação foi intitulada pela rede social como um post onde “enaltece a violência”. De fato, é preocupante observar que um líder cogitou responder com violência policial para aqueles que pedem o fim do mesmo. A posição mais adequada seria mostrar algum suporte para a comunidade negra e exigir alguma providência no caso de George Floyd. O que parece neste momento é que Trump tem medo de perder eleitores, o controle da população e principalmente de perder o seu poder que conquistou em alguns meses, já que as eleições presidenciais está próximo para os americanos.
As manifestações atravessaram fronteiras e hoje: Inglaterra, França, Austrália, Japão, Coreia do Sul, Alemanha e até mesmo o Brasil (este último levantando outras pautas além do racismo), porém o que mais se contrasta são as posturas desses líderes enfrentando não somente uma doença ainda sem uma vacina pronta, mas também um pedido de sua população que deveria ser simples de entender: Black Lives Matter (Vidas negras importam).
No Brasil havia manifestações muito antes dos Estados Unidos, mas com movimentos contra o isolamento social, contrariando a OMS, onde o atual presidente Jair Bolsonaro mostra dar suporte à essas ações chegando a participar de várias delas. Entretanto sobre os protestos mais recentes onde é levantando bandeiras da democracia, justiça e mostrando apoio aos movimentos antirracistas iniciados nos Estados Unidos, o presidente do Brasil assim como Donald Trump, se referiu aos protestantes como “grupos terroristas”, apesar dos atos serem realizados pacificamente. Aqui temos um cenário onde o líder não se importa com a ameaça da covid-19 e também não parece ligar para o pedido de justiça para casos como de João Pedro.
Já em Londres o governo britânico pediu à população para não participar dos atos, já que é o segundo país mais atingido pela pandemia. "Compreendo que as pessoas estejam profundamente indignadas, mas nós ainda enfrentamos uma crise sanitária e o corona vírus permanece uma ameaça real", declarou o ministro da Saúde britânico, Matt Hancock. "Portanto, por favor, para a segurança dos seus próximos, não participem a grandes aglomerações, inclusive protestos, de mais de seis pessoas", disse, em referência ao limite de agrupamentos fixado durante a quarentena no país. O governo francês alega que qualquer aglomeração de mais de 10 pessoas está vetada por conta da pandemia, porém essa recomendação não impediu de mais 20mil pessoas estivessem nas ruas no dia 2 de Junho.
Porém, no dia 8 do mesmo mês a Organização Mundial da Saúde veio a público e declarou apoio ao movimento antirracista e disse ser contra qualquer tipo de discriminação. A organização destacou que os protestos devem acontecer tomando cuidado com a transmissão da covid-19.
Levando em consideração todos os fatos expostos vemos que não é tão fácil impor que uma população proteste ou não, pois isso é uma autonomia do próprio povo, mas mostrar que se importa em cuidar de sua popula��ão e que entende o porquê das manifestações estão sendo feitas mostra empatia por parte das autoridades, e ressalto que responder esses movimentos com uma ação policial nessa situação não é a mais indicada e nem a mais justa. Por que criar conflito quando o objetivo é a ordem? Mas como ser totalmente passivo quando anos de manifestações desse modelo não mudou o quadro de violência policial? Temos que lembrar que estamos passando por um momento delicado, porém quantas vidas negras inocentes irão se perder até uma atitude ser feita? Quem irá lutar por essas pessoas? Quando o sistema vai olhar para essa minoria? Não existe remédio imediato para isso, mas não significa que nada possa ser feito e agora tudo o que essas pessoas pedem é justiça.
Como uma análise uso uma frase Maquiavel: “Todos os Estados bem governados e todos os príncipes inteligentes tiveram cuidado de não reduzir a nobreza ao desespero, nem o povo ao descontentamento”. No momento, vemos vários povos descontentes com a postura de seus governantes com temas que envolvem uma minoria que vem sofrendo descriminações por séculos e ao mesmo tempo temos grandes empresas com descrença ao futuro da economia por resultado de uma pandemia, pois aparentemente pouquíssimos países souberam se adequar durante a crise. E especialmente, não vemos príncipes inteligentes que saibam lidar com todas as responsabilidades que vem junto com o seu título.
Agora mais do que nunca, pessoas negras estão tendo visibilidade na mídia, e nas redes sociais diversos influenciadores estão cedendo seu espaço para levar informação para seus seguidores, como é o caso da cantora Selena Gomez que fez a seguinte publicação em seu Instagram: "Depois de pensar em como usar melhor minhas redes sociais, eu decidi que todos nós devemos ouvir mais as vozes de pessoas pretas. Nos próximos dias eu estarei destacando líderes influentes e dando a chance de eles assumirem minha conta do Instagram para que possam falar diretamente com todos nós. Temos a obrigação de fazer o melhor e começar ouvindo com a mente e o coração abertos". Ações como essas aumentam o alcance das vozes daqueles que foram silenciadas, e o crescimento do interesse por esse debate reflete em como iremos viver pós-pandemia e, mostra que independentemente de quando isso vai acontecer o mundo não tolera mais esse tipo de comportamento vindo de autoridades que deveriam zelar pela segurança. O governo deveria começar a temer seu povo, pois agora estão entendo o poder que eles possuem (Frase adaptada do escritor Alan Moore).
PS: feito de manhã
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psfeitodemanha · 5 years ago
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Agnès Varda - Jane B. par Agnès V. (1987)
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psfeitodemanha · 5 years ago
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“A obra de arte não deve ser a beleza em si mesma, porque a beleza está morta”.
-Tristian Tzara
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psfeitodemanha · 5 years ago
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be patient, good things are coming your way :)
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psfeitodemanha · 5 years ago
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psfeitodemanha · 5 years ago
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“In my head, I do everything right.”
— Lorde / Supercut
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psfeitodemanha · 5 years ago
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“Todas as criaturas, no final, vivem sem saber quem são de verdade”
- Bungou Stray Dogs, Episódio 27
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psfeitodemanha · 5 years ago
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A arte da solidão
Em certos dias, gosto de apreciar os momentos quando estou completamente sozinha e perdida em meus pensamentos. Esses momentos são importantes não só para ter uma pausa na correria da rotina, mas também para buscar autoconhecimento.
Tomamos várias decisões diariamente sejam grandes ou pequenas, no entanto poucas vezes tiramos um tempo para refletir sobre nossos atos. Acredito que para uma escolha bem feita precisamos pensar antes, durante e depois de nossa decisão final para contemplar os frutos das nossas escolhas. Faço isso porque creio que posso me tornar uma pessoa melhor e aprender mais comigo mesma.
Aprendi fazendo meditação que é precisamos viver o aqui e o agora. Clichê mas verdadeiro.  Muitas vezes ficamos muito presos nas horas mais estressantes do dia e acabamos deixando de lado os momentos de calma, onde deveria ser os minutos que dedicaríamos inteiramente para si mesmo. Às vezes, me pergunto quantas vezes eu já dei atenção necessária para estes momentos, se estou aproveitando essas pequenas situações no qual me encontro sozinha para apreciar tudo à minha volta.
“Ficar sozinha” é visto como algo negativo, principalmente quando estamos rodeados de gente, e quando existe toda uma ideia que uma pessoa realizada é aquela que têm vários ao seu redor: indo de familiares até relacionamentos amorosos. Particularmente, vejo isso como uma questão de status. Você não precisa que alguém te entenda ou alguém te ame, pois no final você só pode contar consigo mesmo.
São nos momentos solitários que podemos absorver melhor acontecimentos e escolhas do passado e presente, sejam erros ou acertos. Se conheça até onde puder e entenda o quão raro e especial você é. É necessário se priorizar em qualquer situação, a sua saúde física e psicológica é mais valiosa que qualquer fase difícil.
Minha maior meta este ano é viver com intensidade, porém respeitando os meus limites. Viver e tirar o máximo de aprendizado que puder. Sem olhar para trás com arrependimento e sim com orgulho. Não reclamar tanto do presente apenas aproveitar e sentir todas as sensações que a vida pode me oferecer. Não preciso ter tanto controle, apenas preciso saber o que posso fazer hoje para tornar o meu dia melhor. Refletir sobre o amanhã, sem esquecer de viver o presente.
PS: feito de manhã
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psfeitodemanha · 5 years ago
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São Paulo, 2017
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psfeitodemanha · 6 years ago
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Last kiss / Taylor swift
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psfeitodemanha · 6 years ago
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O meu significado das férias
O mês é julho, mas também é conhecido como “mês de festas juninas” ou “mês das férias escolares”. Tenho quase certeza que pelo menos 4 a cada 5 brasileiros têm planos de como usufruir desse período da forma que mais lhe agrada, seja nas festas ou no conforto de sua casa. Eu faço parte dessas pessoas. Faço meus planos e metas todos em um prazo de 30 dias e algumas horas. 
Os dias se passam e notei que coloquei um relógio naquilo que deveria ser um tempo de relaxar e me preparar para a segunda parte do ano até porque muita coisa aconteceu, e muita coisa pode mudar daqui pra frente, e gostaria de estar bem preparada para a possível avalanche misteriosa que me aguarda. Ainda tenho metas, mas será que neste momento elas são de fato importantes? No que eu deveria dar prioridade? Quais oportunidades eu estou perdendo? Essas perguntas estão rondando em minha mente mais do que nunca, elas me fazem repensar sobre meus hábitos e como estou lidando com os mesmos. 
Hoje, assisto meus seriados em frente à TV debaixo das minhas cobertas, aparentemente confortável e tranquila, mas penso nas mil e duas coisas que poderia estar me dedicando, alguma atividade mais produtiva e se eu deveria estar realmente produtiva nesse período, afinal eu poderia apenas descansar, é para isso que as férias existem. Entrei num momento em que questiono o que eu estou fazendo com o meu tempo e se estou aproveitando ele de fato, não só nas férias, mas o tempo todo. O que seria um dia produtivo? Um dia repleto de trabalho ou dia repleto de troca de experiências e ideias? Esse tempo que gasto usando meu celular, por exemplo, o que eu poderia fazer para suprir esse “espaço”? Com algo que realmente ache produtivo e prazeroso? Eu ainda estou procurando alternativas e, posso garantir que essa pode ser uma das escolhas mais emocionantes que irei tomar, mas por enquanto a escrita ira nutrir o suficiente. 
As férias são muito além de viagens, festas ou assistir Friends pela milésima vez, elas servem acima de tudo para fazer aquilo que nos deixe satisfeitos sem ter aquela pressão de trabalho, escola ou faculdade. É um corredor de vento entre duas fases do ano que deveria ser pensada e aproveitada com mais carinho. Ultimamente eu acordo e penso “O que eu deveria fazer hoje?” e infelizmente ando dormindo sem respostas, ainda sinto que eu não estou alimentando um possível potencial dentro de mim da melhor maneira, e isso me deixa frustrada por não me sentir útil e satisfeita com minha própria vida, pois não sinto que estou sendo produtiva para mim mesma. Quando alguns planos de sair dessa rotina fracassam, minha mãe reconhece quando me sinto frustrada com isso e me diz “ah, não era para ser agora, não se preocupe oportunidades melhores viram” e penso se elas realmente virão ou se eu realmente perdi uma grande oportunidade para fazer uma mudança de cenário. Quero mudar, porém é difícil organizar e saber por onde e como devo começar, mas sinto que algo precisa ser colocado em ordem ainda. Irei correr atrás dos meus problemas até encontrar as soluções.
Quando se reconhece aquilo que te perturba, a mudança só irá depender de uma única pessoa. Você mesmo. Em qualquer situação, se empenhe e faça o melhor que puder em todo lugar respeitando sua individualidade. Faça aquilo que achar melhor para você mesmo acima da opinião de qualquer pessoa. Aproveite o tempo longe de compromissos e pressões e se encontre. Tente se realizar e se sentir mais satisfeito com a vida. Mude.
O que você já fez para seu dia ser melhor hoje?
  PS: feito de manhã
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psfeitodemanha · 6 years ago
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You are beautiful, okay?
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