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chillpeachs · 5 years ago
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Colorful Cassie 🌈
please do not use/repost my art without permission
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chillpeachs · 5 years ago
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“Know this, I will always have my thumb on the scales”
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chillpeachs · 5 years ago
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Estudo do Caso de Helena Bertinelli (3/?)
No bar, Dinah lidava de maneira indiferente com os flertes de desconhecidos, às vezes sorria para as ofertas de drinques ou tentativas de início de conversa e os dispensava, mas sempre havia algum insistente.
Helena retorna com as bebidas na mão.
Com o hálito de cerveja, ele - o infeliz insistente - as convida para casa dele e Helena observa a mão envolvendo seu ombro e principalmente aquela mão que desceu ao quadril de Dinah.
No corredor para o apartamento, elas compartilhavam o caminho em silêncio.
"Você mandou o cara para o hospital!" Dinah comenta, exaltada.
Helena com a face vazia apenas acena a cabeça, em dias melhores ela ofereceria aquele sorriso satisfeito.
"Eu estava controlando a situação."
"Assim como controlou os outros dois antes dele?" Helena murmura.
"Como vo-" Dinah cessa os passos e a encara, "foi de propósito, a sua demora?"
Ela não responde, concentrada com as chaves na fechadura da porta e a abre.
Dinah a segue até a cozinha e apenas observa Helena retirar algo da geladeira. "Você estava me vigiando?" Ela pergunta incrédula, mas recebe novamente o silêncio de Helena encostada na parede com o olhar baixo, enquanto beberica a água da garrafa.
"Eu preciso ser observada? Por quê?" Dinah concentra o peso do corpo em um lado da perna e repousa a mão no quadril, ainda esperando alguma reação de Helena e uma das sobrancelhas é erguida. "...Ciúmes?"
"Eu não estava com ciúmes." Helena murmura longe.
Dinah recomeça. "Então, o que foi aquilo?" Ela diz para a mulher de braços cruzados justos ao corpo, sustentando mais um dos conhecidos silêncios. Por certo, ela esperaria Helena compartilhar as próprias palavras; ela esperaria, esperaria e esperaria, mas, por vezes os silêncios nunca foram assim, irritantes. "Responde, Helena!" Ela exige.
A mão fechada quase se afunda na porta da geladeira. "Eu não estava com ciúmes!" Helena grita. O rosto avermelhado e o peito se elevando rapidamente.
Alarmada e por reflexo, Dinah ergue os punhos e anda alguns passos para trás e a encara com semblante duro, ainda com as cenas anteriores do bar frescas na memória.
Helena olha em direção à mulher de guarda alta em posição de ataque e depois para as próprias mãos. Não foi um soco bem pensado; ela flexiona os dedos e a mão lateja de dor. "Eu não estava com ciúmes." Helena repete, baixo como para si mesma. Outras palavras estrangeiras inflam contra a sua garganta, mas seu corpo lentamente entrava em um estado de exaustão. Ela cambaleia alguns passos para trás, segurando a mão dolorida, até encontrar a parede ou até um ponto em que não pode controlar os olhos marejados.
Dinah lentamente se aproxima e toma o rosto de Helena entre as mãos. "Olhe para mim," ela pede, mas recebe uma recusa, "Você pode, por favor, olhar para mim quando estou falando com você?"
Quando Helena decide elevar os olhos, Dinah os encontra desfocados, mas ainda procurando algo em sua face. Ela reposiciona com cuidado as mechas soltas atrás da orelha de Helena, limpa as lágrimas pesadas na bochecha dela e suspira para tudo aquilo que poderia sugerir sobre aqueles olhos. Mas, antes de qualquer conclusão, Helena a surpreende; se inclina e apoia a cabeça no ombro de Dinah e vários pedidos de perdão são sussurrados contra o pescoço dela.
Incontáveis foram os segundos que permaneceu com aquela grande mulher em seus braços, domando as lágrimas e respiração seja com o silêncio ou a leve carícia nos cabelos dela. Quando Dinah olha novamente o rosto de Helena, as perturbações antes encontradas no semblante dela, agora quase imperceptíveis.
E então, Dinah decide mudar de foco para buscar as mãos de Helena e ambas se tornam atentas às duras linhas daquelas mãos e aos longos dedos calejados. Dinah também suspira para as palmas expostas.
Ela percebe que Helena está controlando a respiração novamente - essa também era sua Helena, por vezes de ombros caídos ainda tentando encontrar uma reação - e com aquela Helena em suas mãos, Dinah eleva o olhar e encontra alguém que já conhecia, mas ainda permanece sem vocabulário.
Dinah traz uma das mãos para os lábios e calma, beija as juntas avermelhadas dos dedos. "Eu não sei o que foi aquilo tudo." É macia a forma como ela diz as palavras espaçadas, para depois, repousar a palma em sua bochecha. "Mas, eu quero que você saiba que eu não preciso provar nada e menos ainda de proteção." Os olhos pesados e rentes aos de Helena completavam seu aviso.
A atenção de Helena caía sobre a própria mão repousada e o semblante sério de Dinah, agindo como de alguém que é exposto ou coagido a entrar em contato com o aquilo que teme. E assim elas permanecem por alguns segundos; Dinah pensou em beijá-la, mas Helena retira a palma quente de sua bochecha. Dinah, por fim, suspira e pergunta se elas estavam bem. Helena limpa a garganta e apenas acena que sim com a cabeça, mas as mãos retornam aos punhos fechados e os olhos procuram outros lugares onde repousar bem longe da face de Dinah.
Os ímpetos de agressividade não condiziam com o pequeno pássaro acuado na sua frente. Às vezes, a faceta de assassina ou da insensível guerreira parava abruptamente de funcionar e tudo bem. Ela também lidaria com essa Helena e seus centímetros a mais de altura e humor inconstante, mas, no momento, ela estava diante de uma fina flor, a qual no final do dia, a única exigência dela era compreensão.
Enquanto Helena era metódica e organizada com seu número limitado de vestuário e combinações sempre sóbrias e em diferentes tons de preto ou seus produtos de higiene pessoal perfeitamente alinhados. Ela não se importava com os hábitos de Dinah - as calcinhas no box do banheiro ou os acessórios espalhados por toda casa. Ela desconsiderava o estado da geladeira; as matérias orgânicas desconhecidas criando o seu próprio ecossistema dentro de alguns vasilhames ou a considerável quantidade de garrafas secas de cerveja, mas sobre isso, sem problemas, elas teriam que comprar uma geladeira nova de qualquer jeito.
Naquela noite, Dinah a esperou na cama. Após muita espera, ela decide procurar Helena no apartamento. Ali estava ela, uma filha da puta tão bonita, toda italiana - siciliana como era constantemente corrigida - encostada na amurada da varanda do apartamento e observando o tráfego sempre existente das ruas de Gotham. Uma ambulância na rua chama a atenção e é ignorada. Dinah anda em direção à mulher na varanda, mas para no caminho, quando percebe que Helena inclina a cabeça e murmura algumas palavras para o ar. Dinah silenciosamente olha de longe aquela mulher e se mantém assim por mais alguns segundos.
Dinah já havia observado que Helena saía durante a madrugada, para onde? Só Deus sabia. As aulas de siciliano entraram em recesso, mas Helena sempre retornava com o café da manhã. As fugas da noite, justificáveis. Helena era repentina e de sono inconstante.
Mas, os desaparecimentos durante a tarde... Eram também somente testemunhados por Deus e um padre intrigado com o comportamento incomum de uma jovem devota. Helena estava frequentando a Igreja de Santo Agostinho no centro de Gotham; ela se acomodava no quarto assento da fileira direita, e dali olhava Jesus, acima dela, grande e benévolo no altar da igreja. Ela não inclinava a cabeça para dizer as próprias preces, tampouco movia membro algum; e assim, seguia estática apenas examinando a Cristo e depois, partia.
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chillpeachs · 5 years ago
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me, rereading my own goddamn writing, which was written by yours truly (me): oh, this is….. incomprehensible
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chillpeachs · 5 years ago
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There are characters you like but then there are characters you end up thinking about in the middle of the night with a cosmic ache in your chest because they resonate with you so much
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chillpeachs · 5 years ago
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FASHION ON SCREEN Letitia Lewis | Lovecraft Country
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chillpeachs · 5 years ago
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A Sunday Kind Of Love (5/?)
Nada aconteceu de diferente, o corpo alto e rígido de Helena não serviu para passos de dança. Os sons, a música eram tudo demais. Ela não entendia os assuntos da conversa. Sim, Richard estava lá, menos Dolores; onde havia Dinah, Dolores não era assunto.  
No pequeno restaurante, sentada à mesa e com seu acompanhante entusiasmado que sempre surgia com diversos tópicos de conversa, enquanto ela apenas oferecia para Richard alguns comentários vagos.
Com o passar do tempo, ela passou a observar as gotículas de água que se formavam na superfície da taça, lentas, elas obedeciam a gravidade e se acumulavam na base. Helena movia o copo, formando vários círculos úmidos na mesa vermelha. E ali estava ela, pendendo seu olhar entre sua taça de uma bebida terrivelmente doce e Dinah, agora, essa moça que ostentava um sorriso aberto, bem diferente daquela face de antes que nada entendeu.
No final da noite, Helena deitada na cama, olha para o teto. "Dinah isso, Dinah aquilo..." Os seus pensamentos diziam. Dinah gostava de estar com ela...Dinah gostava de estar com ela? A frase estando em uma incessante repetição e nada concluir disso, era apenas cansativo. Dinah gostava de estar com ela. Ela queria silenciar essa voz e dormir, e esperar amanhecer outro dia.
Os toques baixos na madeira a retiram dos devaneios e Dinah aparece em sua porta. Helena rapidamente se senta na cama "O que você está fazendo aqui? Nós tínhamos deixado você na sua casa, algumas horas atrás." Ela diz diante do aparecimento súbito da amiga.
"Eu disse para o meu pai que esqueci algo na sua casa."
"Oh." Foi o que pôde responder.
Elas adoram escolher o silêncio e pensar onde colocar as palavras. Um momento, onde Helena talvez possa iniciar seu discurso de desculpas para Dinah ou ajudá-la na busca do algo que ela esqueceu. Mas, Dinah a surpreende e senta junto a ela e novamente, quando tudo de Dinah é tão próximo, seu ar é escasso.
"Sobre mais cedo..." Dinah diz carregando a mesma expressão de antes. Por certo, ela continuou dizendo várias outras palavras, mas para Helena a real importância estava nos olhos escuros, mais embriagantes que qualquer uísque do pai, na pele brilhante até sob a baixa luz, nos lábios como nenhum outro; e os batimentos do seu coração ecoando como uma marcha militar nos seus ouvidos.
Os olhos de Helena fecham-se e ela busca aqueles lábios com os seus. Úmidos e frios ao toque e lá permanecem. Helena se afasta com uma imagem turva de Dinah de olhos ainda abertos para depois, sentir algumas lágrimas quentes na bochecha. Ela havia beijado a sua amiga que ainda estava imóvel, sem reação e para completar seu estômago doía novamente.
A única sensação possível era das unhas entrando na palma da mão, quase sangrando. Ela imploraria alguma reação de Dinah.
“Din, eu, eu-” Ela estava entrando novamente naquela confusão de pensamentos e a face de sua amiga era a última coisa que conseguia encarar.
Dinah embala suavemente o rosto de Helena entre as mãos dela, e aproxima a própria testa com a de Helena, ainda controlando a respiração. Ela sorri, antes de beijá-la nos lábios. E assim o fez, e de novo e de novo e de novo.
Para Helena, momentos próximos ao infinito; o rosto quente e ciente das mãos úmidas repousadas nas bochechas, enquanto era beijada pela menina que gostava de estar com ela.
Dinah afasta o rosto e Helena com dificuldade permite a distância entre elas, segue o rosto dela.
"Eu...eu preciso ir." Dinah sussurra contra os seus lábios aquecidos.  
Para Helena restou somente, observá-la partir. Ela é deixada na cama com náuseas e calor no corpo, ainda tocando a boca com seus dedos, a fim de manter a memória de um beijo. Helena não soube o quanto aquele momento durou, mas foi tão insuficiente.
Semanas depois do seu primeiro beijo e sem rever Dinah. Helena é mandada para o internato católico na Suíça.
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chillpeachs · 5 years ago
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A Sunday Kind Of Love (4/?)
"Santa Dinah, sempre operando milagres!" Com as mãos para cima e voz afetada, Pino sabia fazer entradas. Ele chega perto de Dinah envolve os braços sobre os ombros dela e olha para a irmã.
"Você está," ele diz e medita; os olhos levemente cerrados, "decente," e termina com aquele sorriso de meia boca. "Charlie estará lá." Ele comenta com um olhar sugestivo e pisca para Helena. Charlie Dawson: hálito bárbaro de charuto, grande apreciador de contato físico e amigo de Pino.
"Dolores também?" Helena pergunta com uma única sobrancelha arqueada, imitando o irmão. Dolores Wilson: Ex-namorada/Namorada de Pino. Depende muito do humor dos dois. Pretende ser a futura Sra. Bertinelli.
Dois podem jogar. Pino, desconfortável nos sapatos, olha para Dinah e retoma as palavras.
"Eu estarei esperando vocês lá embaixo." Rápido ele diz, beija a bochecha de Dinah, deixando-a com um pequeno sorriso e se vai. E o suco gástrico retorna para a garganta de Helena. Apesar da maquiagem, ela estava com a face do pai, pois o sorriso de Dinah desapareceu quando encontrou o seu olhar. A cabeça levemente inclinada para a direita e olhos quase fechados.
"O que foi?"
"Nada." Helena vira as costas para Dinah e tenta ajustar sem sucesso o material na penteadeira.  
"Diga-me."
"Não."
"Helena." Dinah se aproxima, ajustando os cabelos dentro da peruca. Seu nome dito por ela, ainda que seco e breve, confundia seus sentidos. Lá, estava ela, novamente sob o olhar ferrenho de Dinah.  
"Por quê?" Ela diz apenas para as suas escovas de cerdas macias, mas percebe que falou em alto tom.  
Helena somente recorda da ânsia de vômito quando Dinah era assunto em algumas ocasiões, tantos adjetivos e comentários impossíveis de não serem notados nos lábios molengas dos amigos de Pino. Ela recorda o silêncio do irmão, o sorriso meia boca, expondo suas conquistas - Dolores, a filha de algum comerciante, Dinah, a menina do final da rua - enquanto, esperava a sua confidência, seu silêncio para com Dinah.
"Por que o quê, Helena?" A face de Dinah está confusa, ainda mais quando observa apenas sua amiga encarando os frascos de perfume da penteadeira.
"Por que você ainda gosta de acompanhá-lo para ser mais um brinquedo para ele expor para os amigos!" Ela lança as palavras na face de Dinah, sem restrição alguma. As mãos rapidamente juntam-se sobre a boca e os olhos ficam alarmados.
Claro que não soou como Helena esperava, mas, como sua mãe dizia: Às vezes, a boca diz o que no coração está cheio. Ela sempre analisava toda e qualquer frase antes de expô-la para alguém. Ah, se ela pudesse recolher todas as suas palavras. Mas, não; ela não soube nomear isso, o que a empurrou para algo tão descortês. Tarde demais, o que já parecia o início de um pequeno incêndio, seus pensamentos já estavam todos expostos no carpete e Helena os olhava arrependida em silêncio.
Ao seu lado, Dinah sustenta apenas uma boca levemente aberta, mas rapidamente o semblante dela suaviza. Ela respira o ar com vigor e senta na beira da cama.  
"É por que... " Dinah diz longe, para as paredes.
"Din, perdão, eu não quis - "  
"Às vezes, é o único jeito de ficar perto de você." Ela dá de ombros e oferece um sorriso pesado e triste para Helena. Ela retorna a encarar os padrões no papel de parede e respira. E com o ar renovado, assim como as suas expressões faciais, Dinah levanta-se da cama e oferece a mão para Helena. "Vamos, ele ainda está nos esperando."
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chillpeachs · 5 years ago
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Estudo do Caso de Helena Bertinelli (2/?)
Durante a madrugada, espalhadas na sala de seu apartamento. As Aves de Rapina. Foi um nome interessante para os jornais, pelo menos Cass achou. Foda, foi a palavra exata. O burburinho nas ruas, mais vigilantes para Gotham.
Mas, de repente era isso o que se tornaram. As Aves de Rapina reunidas no apartamento de Dinah não sob o perigo de ameaças de gangues, máfia ou palhaços, mas para as tão desejadas "festas do pijama" de uma Harley Quinn ainda procurada pela polícia.
Cosmos, tacos, 21, Pictionary. Independente da atividade proposta, a noite terminava com algum aviso de despejo pela "perturbação da ordem pública". Três advertências acumuladas naquele mês, mas empenhadas em obter a quarta nessa noite. Mas, ainda assim, era agradável observar a estranho grupo que Cass reuniu.
Dinah encostada próxima à entrada da varanda, recebia a brisa da cidade. A atenção sendo compartilhada entre Gotham, abaixo delas, permitindo esse estranho momento, e sua garota italiana permitindo que Harley se acomodasse junto a ela no pequeno sofá e com quem tentava manter os vários tópicos de conversa.
A palhaça estava surpreendentemente calma, apesar nos dias comuns ser expansiva, irritante e a principal defensora de acompanhamento psicológico para todas elas, enquanto no outro lado da cidade, Bruce se alimentava do antebraço de algum carteiro infeliz.
Última rodada do jogo de desenho e adivinhação.
"Duro de matar."
"Não."
"Máquina Mortífera."
"Não."
"Exterminador do Futuro?"
"Pelo amor de Deus!"
"Kill Bill."
"Não, mano." A garota continua desenhando furiosamente outros traços no quadro branco. Montoya apenas observa, bebericando algo triste e sem álcool. Era o momento sóbrio do ano.
Entre tantos olhares oferecidos, poucos eram encontrados por Helena durante a noite ou quando percebido ela agia como confidente de algum segredo. Dinah sorri para a reação da mulher e inclina suavemente a cabeça, a incentivando participar do jogo. Uma sobrancelha é erguida. Mensagem não compreendida.
Cass aguarda com expectativa. "Sua vez."
"Toy Story." Helena sugere.
Cass busca o quadro e analisa os homenzinhos de palito e expõe para Helena com a cara estranha, "Sério?"
Helena dá de ombros, "Nós assistimos semana passada."
"Puta merda. Trinta minutos de explicação e pela última vez, não é...", ela não termina, já sentindo o olhar de Dinah.
"Tá, agora é minha vez." Dinah interrompe. "Divertida..." ele diz e medita; os olhos levemente cerrados, "mente," e termina com aquele sorriso meia boca.  
Cassandra joga o quadro e os pinceis no chão, "Vão tudo tomar no-"
"Ok. Acho que já deu por hoje, vamos." Montoya a chama, levantando-se da poltrona. "Acorda ela aí, por favor." Ela gesticula para Harley que dormia tranquila com a cabeça no ombro de Helena, confortável demais, Dinah observou.
"Joguinho estúpido." A pequena voz irritada de Cassandra surge, enquanto organizava os pinceis no chão.
"Vai pegar teu casaco, esquentadinha." Montoya diz.
No outro lado da sala, Dinah e sua missão de acordar Harley.
"Não." Ela murmura no pescoço de Helena, aferrando-se ainda mais no corpo da outra mulher.
"Harley!" Dinah adverte, sempre com a pouca paciência, tentando libertar Helena do aperto forte da palhaça. Os olhos facilmente maníacos despertam para um brilho malicioso.
"Signore italianas fica tão bem de preto," Harley diz acariciando a barra da camiseta de Helena, "você não acha?" pergunta sorrindo para Dinah que a ignora, e por fim a entrega para Montoya.
Com braço na cintura de Harley, Renée tratava de se despedir.
"Amanhã, vamos investigar aquele depósito. Cedo."
Cassandra passa rapidamente entre elas com suas pequenas murmurações até as escadas.
"São só rabiscos, Cass!" Dinah grita para a menina, onde um único dedo médio é resposta.
"Não se preocupa, ela vai ficar bem. E não esquece."
Dinah assente e as observa partir.
"Ciao, bella." Harley grita do corredor. Agora o despejo vem.  
Dinah fecha a porta e suspira contra a madeira. Ela cresceu com aquele conhecido tom de Montoya que no passado era dirigido à sua mãe. Os mesmos diálogos e murmurações em sua porta, os quais quando criança tentava acompanhar da mesa de jantar. Esses ouvidos atentos serviriam melhor para as lições de piano, sua mãe dizia.
E estar com Montoya, era lembrar da mãe; desenterrar uma história que por anos procurou esquecer, mas não se vela o incomodo da ausência de alguém, principalmente um exemplo de altruísmo e justiça como Dinah Laurel Lance foi.
Quando Dinah se vê no espelho, não era preciso; o nome, os dons herdados, e agora, Dinah contemplava os mesmos passos da mãe, menos o destino, assim Montoya a assegurava. Ela tinha Cass e... ok, Harley. E Helena - ela tinha Helena. O que sua mãe diria ao informá-la por quem se apaixonou.
Dinah olha para ela, singular, em pé no meio da sala de estar, retirando o glitter da roupa.  
Dinah anda até a mulher em sua sala, se aproxima e descansa a cabeça no esterno dela; onde escuta os rápidos batimentos e sente o cheiro fresco do amaciante - seu amaciante - na camiseta de Helena.  
Nos últimos dias, sendo ela, sempre a última a sair, tão sorrateira. Ou uma ação intencional, assim Dinah gostaria de pensar, apesar de não ser muito do feitio de Helena.
Após as missões, a presença de Helena na sua casa se tornou algo comum para momentos não tão suaves como limpar o sangue das roupas ou para cuidar das constantes contusões e sempre sob a necessidade de convite, Helena dormia na sua casa.
Onde estavam nesse relacionamento ou o que pretendiam nesse acordo silencioso; ao final do dia, quando o cansaço se faz presente, não importava, na verdade.
"Você está bem?" A pergunta é dita e uma mão sem peso acaricia seu cabelo.
"Hmm." Ela diz ainda com a face afundada entre os seios da outra mulher, aspirando o aroma de sabonete, ainda ali na pele dela. Ela envolve os braços na cintura de Helena. Os pés se confundem no chão, enquanto elas entram em uma caminhada desajeitada até o quarto.  
Por fim, quando elas encontram a grande cama, repousam frente a frente, se encarando nos travesseiros. A mão repousada em sua cintura; compartilhando o mesmo ar e confortável sob o olhar de uma moça tão peculiar.
Não haviam outras perguntas expostas ou flutuando sobre elas, mas aquelas sobrancelhas contrariavam qualquer interpretação. Parecia haver algo ali. Dinah ergue a mão e a aproxima do rosto de Helena. Ela aceita o seu toque, fecha os olhos e Dinah apenas recebe a respiração lenta de Helena na sua face.
Dinah aproveita e calma, traça com os dedos, cada linha do rosto de Helena.  
As pontas dos dedos tocam aquele espaço entre as sobrancelhas, a fim de suavizá-lo. Eles acariciam as pequenas cicatrizes na linha da mandíbula e seguem até o canto da boca de Helena. Exploradores em uma missão, uma suave e prazerosa missão. A tentação de beijá-la surge e apesar de estar entre o frescor do corpo de Helena, o conhecido cansaço já se fazia presente, então ela simplesmente escolhe manter para si qualquer luxúria e apenas compartilhar mais outro acordo silencioso de uma noite quente.  
Dinah dá algumas piscadelas mais espaçadas, para melhorar a visão, já turva; e as mãos ainda sobre o rosto de Helena. Era como ler em braile. Uma linguagem que ainda não dominava tanto quanto desejava.  
Helena abre os olhos. Era simplesmente adorável admirá-la desarmada sob a baixa iluminação provida do pequeno abajur. As sobrancelhas calmas. Os olhos castanhos suaves em um brilho quase inocente.
Dinah ajusta a cabeça no travesseiro, os pensamentos estavam longes e incoerentes.
Em algumas noites de insônia, ela pedia para Helena ensinar o dialeto siciliano; sussurrar palavras como "torneira" ou a lista de compras do mercado na língua dela, e era um evento.
Hoje, ela iria pedir a lista de compras e Helena concede o seu desejo. As palavras soavam engraçadas, como vinho suave na boca de quem fala. Ela sorriria para isso.
Eram os cosmos de Harley? Era o sono?
A sensação do corpo em um suave balanço como se estivesse sobre as ondas de um mar calmo.  
           Como seriam as praias na Sicília?
     Dinah imaginou Helena em uma praia.
          Ela iria contar as pequenas manchas de sol nos ombros de Helena; de um claro marrom e tímidas, mas Helena ainda estava de camiseta.
                        Ela deveria retirar essa camiseta.
          Elas tinham todo tempo do mundo, mas o sono se apresentava cada vez mais forte e mais forte...
Amanhã.
           Ela irá ler mais de Helena amanhã.
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chillpeachs · 5 years ago
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chillpeachs · 5 years ago
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chillpeachs · 5 years ago
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chillpeachs · 5 years ago
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Photo: Ana Martinez 
Styling and Creative Direction: Mario Ville (Kattaca) 
Makeup design and make up artist: Lewis Amarante for Kryolan and Pankr0 
Makeup and hairdressing: Sergio Jiménez 
Models: Ricardo Nkosi, Mary Ruiz, Lewis Amarante, Aya Gueye, Juana Mum, Karina Soro, Ruben Buika, Virginia Buika, Isabella Menam, Oliver Lewis, Megane Mercury, Mendes Vieira, Claudia Duharte, Taylor Oscar Ruiz, David Durrant, Marina Gomes, Oscar Chibuike, Guille Gibbs, Lil Bambina, Elian Coiscou and Tigi.
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chillpeachs · 5 years ago
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chillpeachs · 5 years ago
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chillpeachs · 5 years ago
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