Com o desenvolvimento das sociedades, os deuses foram, aos poucos, sendo esquecidos, substituídos nas mentes humanos pelo antropocentrismo e seus problemas no plano físico. Os mortais não tinham mais tempo para os deuses e, com o tempo, esses serem supra-humanos se viram perdendo seu poder. Quanto menos adoradores haviam, mais próximos de meros mortais eles se tornavam. [...] [ MOBILE NAV ]
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Olá pessoas!
Infelizmente, hoje eu venho aqui com uma notícia ruim. (até porque eu estava me convencendo a fazer isso e esperando para ver se conseguia entrar em contato com a Divine). Dói fazer isso, mas eu tenho que declarar esse rpg em HIATUS. Não só por falta de movimento na dash, mas porque nós, moderadoras, estamos em um momento complicado de não conseguir entrar muito no computador (eu por causa da faculdade e do trabalho que aumentaram os horários subtamente e a Divine porque está indefinidamente sem wi-fi).
Mas esse não é o fim!
O plot e todas as ideias desse rpg forem escritos por nós com muito carinho e não vamos desistir deles assim tão fácil. Por isso, o Factum estará fechado temporariamente até que nós possamos, com certeza, reabrir com disponibilidade o suficiente para dar todo o apoio necessário e merecido aos players interessados.
A todos que se se interessaram e aplicaram para o rpg, MUITO OBRIGADA! Foi muito importante para nós saber que vocês gostaram da ideia. E perdão por não conseguirmos manter as coisas agora.
Então é isso.
O factum está oficialmente em hiatus por tempo indeterminado
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Os seguintes personagens estão em hiatus até dia 01/10:
Ran.
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kd as reservas que foram feitas, nenhuma app?
Olha anon, acho que a única reserva que tinha era do Anúbis e do Avan Jogia que a player já mandou ficha e já está aceito, se tem mais alguma não é de meu conhecimento, mas vocês podem mandar de novo porque estou pela central agora.
E ainda não chegou nenhuma ficha, então acho que está na hora de mandar a sua, não acha?
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n deixem o rp tombar
Chegou o reforço, anon! Força na peruca que tudo vai dar certo! ♥
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Olá, olá!
Bom, aqui quem vos fala é Magic, a mod temporária. Bem, eu ainda estou um pouquinho perdidinha nas coisas, mas prometo que vou me atualizando conforme for conversando com as meninas. Espero ajudar em muitas coisas e agradar todo mundo.
Se quiserem mandar asks podem mandar, tento responder conforme o meu conhecimento no assunto, tanto sobre o rp em si, quanto dúvidas sobre as mitologias (formada em História a.k.a professora não atuante rs).
Vou usar a linda da Zoe Saldana de FC, mas ela é totalmente aplicável como personagem, então se quer aplicar com ela eu troco sem problemas ♥
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O jantar estava delicioso e o baile não podia ser um sucesso maior. O primeiro Festival Anula da Terra de Arcádia chegava ao fim. Para finalizar as festividades, o prefeito Ramsés Malek subiu ao palco, interrompendo a banda que tocava na noite, para dar seu discurso final. O primordial Nun sabia, claro, que todos naquele salão eram deuses ou reencarnações de personalidades importantes das histórias mitológicas e tinha a missão de mantê-los unidos.
O discurso foi breve e animador, mas quando ele terminou de falar, o foco da atenção de todos foi roubado. No palco, um dos membros do conselho da cidade tomou o microfone e começou seu próprio discurso, falando sobre como eles deveriam ir contra o plano do prefeito e como voltar para os panteões seria o fim deles. Desnecessário dizer que o choque foi unânime no salão. Os planos do prefeito não eram claros para ninguém é, além dos deuses, haviam ali os heróis reencarnados que, talvez, nem sabiam ainda no universo em que estavam metidos. A mulher, então, foi tomada como louca.
Margaret Vincent era, na verdade, Circe, deusa da feitiçaria e a responsável pela barreira ao redor da cidade que mantinha afastados os monstros. E, no momento em que percebeu a guarda da cidade, sob as ordens do prefeito, se aproximando para prendê-la, a bruxa usou suas últimas forças para destruir a barreira e atrair os monstros para a cidade. Sem forças restantes, a deusa desapareceu em plena vista, deixando todo o salão confuso, amedrontado e em caos.
OOC INFO
A task começa agora e nós deixaremos a mesma com o prazo de uma semana.
Serão aceitos POV’S, TURNOS, SMALLS e CHATS, tanto em dupla quanto individual.
Sobre o que exatamente? Simples: Monstros de todos os panteões estão soltos pela cidade atacando a todos e todos tem a opção de correr ou de ficar e lutar.
O panico foi imediato e agora tudo está um caos, gritos, fogo, correria. Então, tomem cuidado e boa sorte.
Qualquer dúvida será respondida de imediato na central!
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Boa noite meus corações! Vim aqui meio morta pela alergia para duas coisinhas:
1) Para dar um spoiler mandando vocês se prepararem que amanhã vai rolar nossa primeira task junto com o primeiro plot drop! (se tudo der certo e eu não apagar enquanto termino de escrever o post)
2) O segundo já não é tão legal assim. A nossa linda Divine está sem internet até segundas ordens então eu vou ficar meio que sozinha aqui na central. Então preciso da ajuda de vocês. Estamos procurando um voluntário para me ajudar aqui na central e se juntar à moderação (temporariamente ou não). Então, se você tem um tempinho livre, sabem mexer no ps (porque eu não sei) já moderou algum rpg alguma vez ou só quer fazer parte da equipe factum, entre em contato aqui.
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Os seguintes personagens estão em hiatus por tempo indeterminado:
Sif; player está sem o computador.
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Os seguintes personagens foram aceitos em Arcádia, os players têm até 24 horas para mandar as urls para a central, caso contrário os fcs e deuses ou heróis serão liberados.
Olha quem vem vindo, é ANÚBIS, que agora é chamado de ALVAR ELMASRY . Hoje em dia ele se parece muito com AVAN JOGIA e tem a mortal ARYA como sua fiel adoradora.
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Os seguintes heróis reservados por 48 horas:
ANÚBIS para @shewolveriine
Os seguintes FCs estão reservados por 48 horas:
AVAN JOGIA para @shewolveriine
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Depois de um final de semana meio louco, aqui estou para dar aquela atualizada bonita na central e responder o que vocês quiserem perguntar. E você que está lendo isso e não faz parte do nosso rpg ainda, essa é a hora! Por que não dá uma lida no nosso plot e vem se juntar à nós?
Spoiler alert: estamos preparando uma surpresa no final do evento inicial que está rolando então ainda dá tempo de participar e, acredite, vai valer a pena!
#celestial#aquela que vai fazer um post falando que está aqui mas não resiste à uma propagandazinha bácisa#rpg br#rpg brasil#rp br#br rp#rp pt
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Olá! Tenho uma dúvida sobre a queda dos deuses ao mundo mortal... Ela precisa ser "atual" ou meu char pode estar na Terra há séculos?
A queda dos deuses deve ser antiga, coração. Porque já fazem alguns anos que os deuses caíram, a ponto de a maioria ter se acostumado ao mundo humano e tudo mais. Então seu personagem pode estar na Terra há séculos sim, principalmente se tiver sido um dos primeiros a cair..
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Quando que o gossip, confessions, etc vão começar a funcionar??
Opa, coração. Eles já estão abertos e liberados para receber perguntas! Em principal a gossip e o confessions! É só você clicar nesses links aqui embaixo e ser feliz!
Confissões
Games
Gossip
Inspo
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Fcs pra Hera? Pensei em Gal Gadot ou Lupita Nyong.
Eu amaria uma Hera com a Gal ou com a Lupita, elas são maravilhosas e tem uma pose forte que eu enxergo bastante na Hera. Mas aqui tem mais algumas opções:
Angelina Jolie, Zoe Saldana, Emeraude Toubia, Alisha Wainright, Aja Naomi King, Jessia de Gouw, Alexandra Daddario, Prianka Chopra.
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OS MORTAIS O TEM CHAMADO DE DORIAN KANG, PORÉM ESTE É, NA VERDADE, ZEUS DO PANTEÃO GREGO. APESAR DE PARECER BASTANTE COM O MORTAL PARK JINYOUNG, AINDA É OBJETIVO E TEMPESTUOSO.
Zeus sentia o peso em seus ombros. Havia, então, sido falha sua? Onde errou? Passou a ver seus filhos e demais deuses, um a um, caírem. E nada poderia fazer. Apaixonado por aquela espécie, pelo homem, Zeus viu-se atacado por um sentimento de DECEPÇÃO. Ele sabia o que estava acontecendo, mas não quis enxergar. Aqueles que criou; aqueles para quem sempre voltava; aqueles quais sempre assistiu, que dava-lhe graça e vivacidade – tirariam de si sua existência.
Tentou até última instância segurar o Olimpo. O deus do panteão conhecido por suas divindades antropomórficas, encontrou-se em algo semelhante àdepressão. Esta que, sendo quem é, externava com IRA. ( Na presença de outros, guardava para si como sentia-se verdadeiramente diante tudo [ ou a queda teria sido ainda mais rápida, afinal, é o pai ] ). Quando sozinho, no entanto, as coisas eram diferente. Zeus chegou à recear o definhar da própria mente. E quando sua hora de cair estava a chegar, já sozinho no Olimpo, preparou-se. Provavelmente, levado pela depressão, pensou como um pessimista que: uma vez que caísse, não voltaria. Não haveria salvação para eles; Tornaria-se então um HOMEM. Logo, Zeus decidiu que deixaria para trás qualquer traço que remetesse ao divino que fora até então.
Uma aparência diferente da qual se sempre projetou-se quando em Terra foi o primeiro passo. O pai do Olimpo preparou-se para descer como dono de um corpo de etnia diferente da qual costuma(va)m retratá-lo, bem como dono de uma idade de números relativamente baixos. Seu segundo passo, o mais importante, no entanto, dependia de Mnemosine – a deusa que personifica a memória teria a chance de mexer na do grande Zeus. Este que pediu para que a titânide protegesse sua mente, de alguma forma. De qualquer forma. E há quem, provavelmente, diga que nunca sentiria empatia pelo deus dos céus, mas provavelmente fora exatamente isto o quê aconteceu assim que a filha de Urano e Gaia imergiu em sua psique.
Ela viu o quanto o GRANDE deus havia sido afetado, mais que qualquer outro divino. ( Era a dor de ser apunhalado por aquele que se ama, afinal de contas. Zeus fora apunhalado por sua própria criação ).
Mnemosine fez seu trabalho. Zeus, enfim, deixou-se cair.
Talvez algo tenha saído errado. Talvez Mnemosine, também enfraquecida, tenha usado seus últimos percentuais de poder por, realmente, empatia e acabou falhando em algo. Ou, talvez, Zeus quem desceu pronto demais para misturar-se. Nada disso realmente importa, na verdade, pois após alguns anos, era óbvio: Zeus havia se humanizado. O líder do Olimpo agora era somente Dorian, um coreano nascido em terras americanas. Dorian, um coreano consciente de suas capacidades incomuns – e que, como um humano, foi corrompido.
Chamariam-o de mutante ( ou aberração ), pois em um dia descobriu-se dono de habilidades. Chamariam-o de o todo poderoso, porque em um outro dia, transformou-se num potencial criminoso. Zeus, ou melhor, Dorian usava de suas habilidades com eletrocinese para roubos. Trabalhava sozinho na maioria das vezes, no entanto. Afinal, não podia deixar que soubessem de sua “mutação”. O rapaz era uma espécie de mercenário. Caçador de recompensas também era um nome; ladrão era o mais comum. E não havia coisa melhor que seu “trabalho”. Acordava em quartos de luxo como a vida que vivia quando não sentindo a adrenalina correr pelo corpo.
Dorian se acha o homem mais sortudo do mundo. Ainda que imagens e ideias; pensamentos, vozes e sentimentos, como nostalgia o flashbacks, ataquem sua mente vez ou outra. Principalmente durante o sono.
Ele ainda gosta das coisas do seu jeito. Ainda é orgulhoso e apesar do rosto de traços mais suaves e serenos, carrega imponência. Está em sua postura, em sua forma de olhar ( e se olhar pudesse matar, já teria matado muitos ) ou de falar. Ele não é muito engraçado, mas tenta. Quer dizer, só tem um diferente tipo de humor, afinal de contas. Geralmente, envolve-se em ironia ou sarcasmo. Ou sadismo. Ele gosta e exige respeito, e fora uma das melhores tempos aqueles que morou em Seoul, onde, diferente de qualquer outro lugar do mundo, os mais velhos têm a última palavra sempre. Embora, também, tenha o irritado bastante ( algo não muito difícil de fazer, aliás ) uma vez que lhe era cobrado tal comportamento respeitoso com aqueles de maior idade. Honestamente, não consegue ( ou aceita ) se acostumar com a ideia de ser mandado por aí. Não, não. Seu espírito de líder não se contenta em receber ordens – e aliás, provavelmente, é tal espírito que o permite ser tão bom com as palavras; com persuasão; com grandes ideias. Ele é racional. Preciso; direto. Nada que faz é para falhar e tem o ‘dom’ de fazer multiplicar – dê-lhe um dólar e ele voltará com vinte. E isto cabe a outras situações também. Vez ou outra, ele usa o coração. Geralmente quando envolve crianças ou aqueles que sente que precisa ou pode guiar; ou cuidar. Vez ou outra, ele jura que não entende, bate-lhe o sentimento de pai - embora não queira ter nenhum filho. Dorme por aí, com pessoas de qualquer gênero, mas o medo de engravidar alguém ( o que deve já ter feito e sumido umas duas vezes ) o faz optar por relacionar-se com pessoas do mesmo sexo.
Atmocinese: a capacidade de manipular o clima e dominar os elementos nele contidos, podendo causar tempestades, tsunamis, nevascas e outros elementos, de acordo com sua vontade.
Eletrocinese: consiste no poder de manipular e criar ondas de energia elétrica, sendo capaz de canalizar a energia elétrica por um objeto.
Força: sua força é sobre humana. Quando deus, perdia somente para Hércules.
Visão: assim como a águia, um dos animais que o representava quanto deus, pode ver até cinco vezes mais que a média de um ser humano. Seus olhos podem funcionar como uma lente teleobjetiva.
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OS MORTAIS A TEM CHAMADO DE FELIXA DE CASTELBAJAC, PORÉM ESTA É, NA VERDADE, HELA DO PANTEÃO NÓRDICO. APESAR DE PARECER BASTANTE COM A MORTAL SEGOVIA AMIL, AINDA É METICULOSA E MISTERIOSA.
Nunca lhe fora permitida entrada na preciosa terra dos Aesir. Como compensação, Hela recebera um reino inteiro para si. Ainda que sua morada fosse estéril e desértica, ela não detinha especial mágoa contra as deidades que haviam a colocado ali, limitando-se a desprezar a existência de cada uma delas com igual intensidade. Através das eras, percebeu a maneira tragicômica que Helgardh adaptava-se ao seu próprio psicológico, pulsando ao seu redor como uma extensão de seu corpo. Seu reino, assim como a própria Hela, estava morto. E a despeito das opiniões alheias, continuaria cambaleando ao longo de sua existência como um parasita de Yggdrasil.
Por mais que fosse uma rainha, com toda uma dimensão apenas para si, nunca desposou mortal ou divindade alguma. Não temia ser tolida ou controlada pelo cônjuge, afinal, seria impossível conter a natureza obscura de seu cerne. Eram os outros que acabavam amedrontados ao conhecê-la pessoalmente. Sendo um dos lados de seu corpo completamente deformado e sua personalidade naturalmente insípida, acabava gerando nada além do afastamento de quaisquer possíveis pretendentes. Como se não obstante, envergava uma armadura de frigidez em torno do coração, parecendo criatura insensível e incapaz de desenvolver maior afeição por outros seres. Uma rainha de gelo, era ela, para sempre solitária em seu mundo infértil de vassalos infernais.
Tal qual seu cônjuge, prole era inexistente. Faltava-lhe vontade, a usual empatia com o sexo oposto (ou qualquer outro gênero, sendo bem sincero) e o tão admirado instinto maternal comumente visto como símbolo de Frigg. Não era guerreira tampouco, nem ao menos bela criatura para servir de colírio aos olhos cansados dos recém falecidos. Lhe sobrava o muito entendiante papel coadjuvante de deusa da morte, temida ao invés de adorada, por mais que nunca houvesse cometido crime maior do que nascer. E aquela sua terra fria acabava gerando quantidades absurdas de tempo ocioso, o suficiente para que Hela pensasse em cada pequeno aspecto do universo — duas vezes.
A queda dos deuses, por mais inesperada que pudesse ter sido para outros, acabou não gerando surpresa para a deusa obscura. Todos os governantes caem, principalmente um tão paranoico quanto Odin, capaz de enxergar a ameaça advinda de apenas um destino ao invés de vigiar todas as suas fronteiras e propriamente cuidar de seu povo. Destituída de seus cargos, poderes e posses, viu, diante de si, uma oportunidade única: abandonar o reino árido ao qual fora confinada e nunca mais enxergar seu aspecto grotesco novamente. Seu tempo livre no período de enfraquecimento foi utilizado como preparação para a ida à Terra. As últimas energias de Hela foram utilizadas para montar um corpo perfeito, abandonando para sempre as pústulas que marcavam sua antiga carne.
Ao chegar em solo humano, pela primeira vez em toda sua existência, Hela sorriu.
Ufania em sua mais pura forma dominou a expressão de Hela, agora Felixa, ao fitar o próprio reflexo no espelho. Era um ser completamente diferente que a contemplava agora, embora o breu de seus olhos continuasse o mesmo, impossível de se enganar. Adotou uma nova persona completamente contrária ao que fora outrora, embora os anos tenham lhe mostrado que sua velha companheira — aquela mesma proteção posta ao redor de si quando ainda reinava Helheim — acabasse sendo mais necessária do que pensava. Moldou-se à sociedade humana, adaptou-se. Evoluiu. E por mais que em seus primeiros séculos acabasse enervando-se pela insipiência dos mortais, acabou acostumando-se com a rudeza. Sabia muito bem como lidar com gente rude.
Acabou desenvolvendo um aspecto mais recluso conforme o tempo passou, preferindo se limitar a observar e raramente tomando parte em interações. Todavia, já não era mais a inexperiente deidade que haviam lhe obrigado a ser por muitos éons. Nos anos modernos, adotou o típico arquétipo de rainha do gelo. Assumiu papéis diversos como modelo gótica, cantora de metal sinfônico, coveira e legista. Nunca, porém, se dignou a aceitar tarefas abaixo de seu nível. Ela nunca seria serva de ninguém, não importando qual aspecto mortal lhe impusessem.
Naturalmente atraída para Arcádia, ajustou-se como dona da funerária local, rapidamente tomando conta das vidas dos antigos proprietários do local e fingindo ser uma prima distante, única herdeira do negócio. Por mais solitária que pudesse ser, acabou virando uma figura conhecida no local, já que alguns parecem incapazes de não comentar quando ela passa, seja pela beleza etérea de suas feições ou pelo aspecto cadavérico de suas mãos.
Desde o início, foi encarregada de proteger, e isto é o que faz de melhor. Impiedosa e severa, por mais que nunca tenha realmente demonstrado o aspecto cruel que muitos a acusam de ter e meramente realize o trabalho do qual foi incumbida da forma mais justa possível. Contudo, preserva certa insensibilidade em relação a diversos assuntos, definindo-se como prática, mas acabando por ser categorizada como grosseira. O Submundo nórdico é frio, e Hela, sendo sua rainha, é mais fria ainda. É algo inerente, coisa que não consegue evitar.
Algo que não podem acusá-la é de ser desonesta ou mentirosa, pois a sinceridade brutal acabou entremeando-se em seu âmago devido o tempo apartada da civilização. O ostracismo que os Aesir a confinaram também a fez desenvolver, vez ou outra, maior necessidade de solidão, a qual procura visitando cemitérios e outras localidades desérticas, as quais nostalgicamente a recordam de sua antiga residência — o que não acaba sendo agradável. E por mais que não tenha por gosto as mentiras, pode, vez ou outra, acabar sendo um tanto quanto manipuladora.
No mundo humano, está sempre à procura de diversão e maior conhecimento sobre os cômicos hábitos adotados pelos mortais. Interessada nos relacionamentos e desacostumada com os diferentes modos de agir, vez ou outra exibe olhos brilhantes para um gesto completamente natural e mundano dentre dois amantes, incapaz de esconder o quão incomum a ação lhe parece. Por mais que vague pelo mundo há séculos, acredita que nunca será capaz de entender os mortais completamente ou descobrir cada um dos aspectos dos mesmos, mostrando-se alegre e agitada quando a possibilidade de uma nova descoberta aparece em seu radar.
Manipulação da dor: em seus dias de glória, Felixa era capaz de imbuir os corações dos mortais com sentimentos negativos até enlouquecê-los, para logo depois forçá-los a recuperar a sanidade através da dor física, repetindo o processo uma e outra vez com as almas desonradas sob sua tutela. Hoje em dia, por mais que já não possa causar agonia tão grande com apenas um olhar, ainda é capaz de inserir certa quantidade anseio no interior dos que a desagradam. Além de poder aumentar, diminuir ou injetar alvos com sentimentos negativos que causem dor física e emocional, a rainha deposta também pode retirar as sensações destes, embora ela mesma acabe sofrendo destas angústias ao fazê-lo.
Pestilência: descrita em sua originária mitologia como benevolente aos idosos e enfermiços, Felixa aprendeu a curá-los. Mas, para aqueles que não eram bons, aprendeu a espalhar a pestilência e fome. Sendo humana agora, o poder se torna perigoso para sua própria manipulação, visto que em maior parte do tempo acaba sendo imune aos vírus que produz, mas a dispensa acaba enfraquecendo vez ou outra. Além de doenças e vírus, pode criar, invocar e controlar insetos que carregam doenças e pragas que destroem colheitas. Seu poder de cura, por sua vez, também acabou sendo debilitado, e Felixa não é capaz de tratar seus próprios ferimentos.
Manipulação da alma: sendo detentora do título de rainha de um reino dos mortos, Felixa possui a habilidade de manipular as almas, a essência incorpórea e imaterial de um ser vivente, presente em cada uma das criaturas existentes no mundo. Em algum nível, todos os organismos biológicos possuem uma alma, e mesmo aqueles que não estão vivos (como riachos e montanhas) possuem algo análogo à alma. Não tão forte quanto antes, Felixa ainda é capaz de utilizar alguma parcela de seus poderes, com restrições. Por exemplo, não consegue manipular a alma alheia caso esteja consciente, tendo de se projetar astralmente e deixar o corpo desprotegido para fazê-lo. Uma alma já encarnada se torna muito mais difícil de se controlar, seu detentor podendo lutar contra a deusa exilada para impedir o uso do poder, enquanto as desencarnadas podem possuir seu corpo ao tentar negociar com as mesmas. É de praxe que ande com inúmeros amuletos como forma de proteção contra a possessão de outros espíritos. A mediunidade é a única coisa que pode utilizar estando acordada, e mesmo assim torna-se bastante incômoda devido a falta de controle.
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