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Kongou 100pai
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Reviews de Games
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kongou100pai · 2 days ago
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Crash Twinsanity: o jogo que disse 'e se a gente largasse a coerência e só… pirasse?'
Depois do morno Wrath of Cortex, a série precisava se reinventar. E ela tentou. Crash Twinsanity é o equivalente a jogar uma temporada inteira de Looney Tunes misturado com Rick and Morty dentro de um PS2 — com bugs, sim, mas também com uma das experiências mais memoráveis (e bizarras) da franquia.
🐾 Gameplay? Crash agora anda por um mundo semi-aberto, com exploração livre, puzzles e fases conectadas sem tela de loading. O jogo se passa todo num “mapão” dividido por regiões e desafios contínuos.
E a cereja: Cortex e Crash viram uma dupla. Literalmente.
— Você carrega Cortex como saco de batata. — Usa ele como trenó humano, bola de boliche, projétil e até como escada viva. — E tudo isso com o humor de desenho animado surtado.
O combate é simplificado, os saltos são decentes, e o foco é mais no carisma do que na precisão. Um caos gostoso.
🧠 História? Cortex tenta destruir Crash (claro), mas as coisas dão errado (óbvio), e os dois precisam se unir contra um novo inimigo: os gêmeos do mal do multiverso (literalmente passarinhos cientistas do mal).
A história se desenrola como uma série animada — cheia de cutscenes hilárias, quebras de expectativa, diálogos nonsense e piadas visuais geniais. Crash, inclusive, está mais palhaço do que nunca — um verdadeiro protagonista do surto.
📦 Design e estrutura? Não há mais divisão por Warp Rooms. É tudo interligado, o que dá uma sensação mais orgânica e menos “tabela de Excel”. As fases são bem criativas, com plataformas, puzzles e perseguições absurdas.
🎧 Trilha sonora? Uma das mais diferentes da série: inteiramente acapella! Feita com vozes humanas cantando melodias insanas (tipo "PAH PAH PAH PAAAAHHH") — e sim, funciona demais. Você nunca ouviu um jogo de plataforma assim.
📉 Críticas? — BUGADO. Tipo... muito. Quedas de frame, colisões mal resolvidas, fases que quebram. — O jogo foi lançado às pressas e sem polimento — dá pra sentir que ele queria ir além. — Duração curta, e algumas áreas parecem inacabadas. — Sem sistema de coletáveis marcante (sem cristais, sem estrutura de “completar fase”), o replay cai.
Crash Twinsanity é o jogo que você joga dizendo ‘QUE???’ a cada 10 minutos. Uma das experiências mais criativas da série — e também uma das mais bugadas. Mas o carisma? INTACTO. E a química entre Crash e Cortex... surreal de boa.
Nota: 3,5/5
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kongou100pai · 4 days ago
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Crash: O Dia Em Que a Naughty Dog Pulou Fora do Barco (e o barco afundou)
Wrath of Cortex foi a estreia do Crash na nova geração, mas sem a Naughty Dog. Ela já estava ocupada criando o Nathan Drake em laboratório e deixou o marsupial nas mãos da Traveller’s Tales (que depois faria jogos da LEGO, veja só).
O resultado? Um jogo bonito, com coração no lugar certo, mas alma de planilha de Excel.
🐾 Gameplay? A base de Warped está todinha aqui — literalmente. Você tem salas com portais, coletáveis, Coco jogável, jet ski, avião, urso polar, até o tigre da Mulan volta. Mas nada tem o mesmo feeling. Os controles são meio “pastel frio” — o pulo é flutuante demais, os giros são estranhos e Crash se move como se estivesse molhado o tempo todo.
Novidade? — Crash agora tem poderes elementais. — Coco tem mais fases (e menos carisma). — Tem um novo vilão: Crunch, o crash do crossfit com braço mecânico e voz de locutor de rádio FM.
Só que tudo parece… cansado. Como se o jogo tivesse sido feito com base em planilhas de “o que funcionou no Crash 3”, mas sem paixão.
🧠 História? Cortex, como sempre, volta com plano novo: acordar os “Elementals” (máscaras do fogo, água, gelo e vento) e colocar o Crunch pra destruir Crash. É tipo Avatar (o da água, não o dos Smurfs gigantes), mas com caixas.
📦 Fases? — Algumas são bonitas, com gráficos lindos pro PS2. — Mas são longas demais, com checkpoints distantes e sensação de repetição. — A dificuldade é irregular: às vezes ridiculamente fácil, às vezes Dark Souls da plataforma do nada. — E as fases de load… MEU DEUS. Tela de carregamento que parece teste de paciência budista.
🎧 Trilha sonora? Boa, mas esquecível. Nenhuma música desse jogo gruda na cabeça como as trilhas dos anteriores.
📉 Críticas? — Falta ritmo: tudo é mais lento, inchado, e menos carismático. — Os poderes especiais são subutilizados. — O jogo parece um remix menos inspirado do Crash 3, só que com loadings que duram mais que fase. — Crunch é… ok. Só isso.
Wrath of Cortex é o típico jogo que você joga com o coração cheio de esperança… e termina com a sensação de ‘putz, o Crash não é mais o mesmo’. Bonito, competente, mas morno. É o começo da era ‘Crash genérico’.
Nota: 2/5
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kongou100pai · 7 days ago
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Crash 3: o marsupial pegou um DeLorean e voltou no tempo só pra dar barrigada em múmia
Depois de acertar a fórmula em Crash 2, a Naughty Dog pensou: “Tá. E se agora a gente colocar... TUDO?” E colocaram. Egito, Idade Média, futuro, mar, guerra, China, avião e até... um bebê T-Rex. Warped é a Naughty Dog no auge da ousadia e criatividade.
🐾 Gameplay? Tudo que deu certo no 2 tá de volta — e melhor: — Controle responsivo. — Fases com múltiplas rotas. — Mais poderes (double jump, giro tornado, corrida). — Coco jogável em fases próprias (!).
Só que Warped expande o repertório de forma insana: Você pilota moto em perseguições na Rota 66, voa em aviões de guerra, pilota jet ski, corre montado em tigre e luta contra múmias e alienígenas no mesmo jogo.
É um festival de criatividade que nunca te deixa entediado. Só... eventualmente um pouco irritado.
📦 Estrutura? Segue o formato de Warp Rooms com 5 fases cada, + chefão. Mas agora, além dos cristais obrigatórios, você tem relíquias de corrida contra o tempo (Time Trials), gemas escondidas e fases secretas acessadas por caminhos completamente insanos (às vezes literalmente sendo atropelado por um dinossauro pra desbloquear uma entrada).
🧠 História? Cortex fracassa pela segunda vez, mas agora se junta a Uka Uka, o irmão maligno de Aku Aku. Eles despertam N. Tropy, o mestre do tempo, e o plano agora é: usar viagens temporais pra coletar cristais antes de Crash. Coco entra oficialmente na jogabilidade, e os diálogos estão mais engraçados, mais caricatos e deliciosamente cafonas.
🎧 Trilha sonora? Cada era histórica tem sua vibe sonora única — e memorável. Da guitarra egípcia à batida robótica futurista, é tudo criativo, dançante e icônico.
Nota: 4/5
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kongou100pai · 9 days ago
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Crash 2: quando o Bandicoot parou de escorregar e começou a brilhar
Depois do sucesso suado do primeiro jogo, a Naughty Dog olhou pra Crash 1, respirou fundo e disse: “tá, agora vamos fazer direito”. Crash 2 é a versão refinada, polida, sensata — sem perder o sadismo, é claro.
🐾 Gameplay? Agora sim: o salto funciona, o controle responde, o pulo tem peso, e a frustração dá lugar à habilidade. O level design é mais aberto, variado e... inteligente. Tem rota alternativa, checkpoint justo e até backtracking com poderes novos. Crash aprendeu a deslizar, dar barrigada e até se pendurar em cordas — o menino cresceu.
Cada fase é uma aula de design de plataforma que testa timing, reflexo e, eventualmente, sua paciência. Mas nunca do jeito desleal do primeiro.
🧠 História? Cortex volta, desta vez fingindo ser bonzinho. Ele convence Crash a coletar cristais “pro bem da humanidade” (aqui le-se: plano maquiavélico número 47). Enquanto isso, Coco, a irmã de Crash, hackeia tudo e tenta alertar nosso marsupial de que o cientista é mais falso que máscara de Aku Aku de papelão.
📦 Estrutura? As fases agora ficam organizadas em “salas” (Warp Rooms), cada uma com 5 portais. Liberdade pra escolher a ordem — um luxo pra época. Coletar todos os cristais avança o jogo. Coletar todas as gemas? Dor, sofrimento e final alternativo. Mas é possível! Diferente do primeiro jogo, aqui o 100% parece um sonho realista — e não um castigo divino.
🎧 Trilha e vibe? A trilha continua tribal, mas agora com mais variedade e personalidade. As fases de gelo têm aquele piano frio, as selvas têm percussão vibrante, e o humor pastelão reina absoluto.
📉 Críticas? — Ainda tem backtracking meio forçado. — Algumas fases (especialmente as com jetpack ou urso polar) são amor e ódio. — A dificuldade é alta, mas agora justa.
Nota:3,5/5
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kongou100pai · 11 days ago
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Crash Bandicoot: o mascote que entrou girando no PS1 e saiu chutando sua sanidade
Antes de Nathan Drake, a Naughty Dog era a fábrica de ódio disfarçada de joguinho fofo. E o Crash 1 é a prova viva de que os anos 90 tinham gráficos adoráveis e dificuldade estilo "vai jogar com o capeta mesmo".
🐾 Gameplay? Você corre, pula, gira, morre. Repete. É um plataformer tecnicamente “3D”, mas os níveis são tão retos que você se sente numa esteira rolante mortal. A câmera fixa te trai o tempo todo: profundidade? Nunca nem vi. O pulo precisa ser medido com precisão cirúrgica — tipo assim, se você pisar 1 pixel fora da caixa, o abismo te engole sem piedade.
E sim, o hitbox do Crash é um dos grandes vilões do jogo. Parece que o chão é feito de sabão, e o Crash tem o tornozelo mais frágil da história dos games.
🧠 História? Crash é um bandicoot modificado geneticamente por um cientista megalomaníaco (Cortex), foge do laboratório, e parte numa jornada pra salvar a namorada e dar giratória em tudo que se move. É o enredo mais simples do mundo — mas também: quem precisa de roteiro quando o desafio é sobreviver ao pulo da ponte?
📦 Design de fases? As fases são deslumbrantes pra época. Coloridas, variadas, com selvas, castelos, templos e pontes de madeira traidoras (alô, The High Road). Mas o design é sádico. Você precisa quebrar todas as caixas sem morrer uma vez pra conseguir 100% numa fase. Isso em 1996. Na era do memory card de 15 blocos.
🎧 Som? A trilha sonora é deliciosamente tribal, divertida, marcada por percussão e efeitos sonoros caricatos. A cara dos anos 90.
📉 Críticas? — Dificuldade desequilibrada: algumas fases parecem feitas pra te punir por tentar se divertir. — Controles escorregadios em plataforma precisa = receita pra rage quit. — Câmera fixa envelheceu mal — e isso foi suavizado no remake (N. Sane Trilogy), mas o trauma ficou.
Crash Bandicoot é o mascote que te acolhe com um sorriso e um ‘woah’, e logo depois te empurra no buraco só pra rir da sua cara. Uma joia da nostalgia, feita com carinho — e um certo sadismo.
Nota: 4/5
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kongou100pai · 14 days ago
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Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça — E a sua sanidade no processo
Rocksteady, que nos deu a lendária trilogia Arkham, decidiu sair da Batcaverna e dar palco pros piores criminosos de Gotham — Arlequina, Pistoleiro, Capitão Bumerangue e Tubarão-Rei — numa missão suicida: dar cabo da Liga da Justiça, agora corrompida por Brainiac.
⚡ Gameplay? — Um shooter cooperativo frenético que mistura tiro, pulo e explosão como se fosse Fortnite com esteroides — só que em terceira pessoa. — Cada personagem tem habilidades únicas e armas personalizáveis, mas, na prática, tudo acaba virando: atira, recarrega, repete — até o Tubarão-Rei vira atirador de elite, porque, né, por que não? — Missões são majoritariamente idênticas: mate x inimigos, proteja y ponto, repita.
😎 Visual e estilo? — O jogo é lindão, com cenários detalhados de Metrópolis (agora dominada por Brainiac). — As piadas de humor negro, marca registrada do Esquadrão Suicida, até que funcionam — mas cansam depois de ouvir Arlequina repetir a mesma fala pela milésima vez. — Dublagem boa, mas sem a mesma química da Arkhamverse.
🎭 História? — A ideia é genial: a Liga da Justiça dominada por Brainiac — Superman, Flash, Lanterna Verde — virando vilões inatingíveis. — O problema é que a narrativa se afoga em loot, repetição e mecânicas de serviço ao vivo. O impacto dramático de enfrentar a Liga da Justiça vira pano de fundo pra grindar arma e cosmético. — O Batman faz uma participação, mas é só um cameo que serve mais pra lembrar o jogador do que foi a trilogia Arkham do que pra brilhar de verdade.
📉 Críticas? — Loot excessivo: você passa mais tempo gerenciando inventário do que atirando na cara do Superman. — Estrutura repetitiva: todas as missões parecem recicladas de um tutorial infinito. — O formato serviço ao vivo não encaixa direito: falta identidade, e sobra sensação de jogo incompleto esperando por atualizações. — Polêmicas de monetização deixaram muitos fãs de cabelo em pé antes mesmo do lançamento.
Esquadrão Suicida: Mate a Liga da Justiça é como um tiro de festim: faz barulho, espalha confete, mas quando você vai ver… nada aconteceu. Uma boa premissa, afundada num mar de loot e grind. Nem o Batman conseguiria salvar esse rolê.
Nota: 2/5
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kongou100pai · 16 days ago
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Arkham Shadow: o Batman que você veste — e que te deixa com torcicolo de tanto olhar pra cima
Arkham Shadow é o tipo de jogo que te faz entender o que é ser o Batman — literalmente. Com uma perspectiva em primeira pessoa, você não apenas joga como o Cavaleiro das Trevas; você é o Cavaleiro das Trevas. Desde os combates corpo a corpo até as investigações com a Visão de Detetive, tudo é feito com movimentos físicos, te colocando no centro da ação .
🎮 Gameplay? O combate é uma dança rítmica de socos, esquivas e contra-ataques, exigindo precisão e timing. Esqueça apertar botões; aqui, você precisa realmente dar os socos. E não adianta sair flailando os braços — o jogo penaliza movimentos aleatórios e recompensa estratégias bem executadas .
As seções de stealth são igualmente imersivas. Você pode se esconder nas sombras, usar gadgets como batarangues e bombas de fumaça, e realizar abates silenciosos, tudo com movimentos naturais que fazem você se sentir um verdadeiro predador noturno .
🎭 História? A narrativa se aprofunda na psique de um Batman mais jovem e impulsivo, ainda lidando com a perda dos pais e tentando encontrar seu lugar como símbolo de justiça. O vilão Rei Rato é uma adição intrigante, trazendo um novo tipo de ameaça para Gotham. A história é contada de forma envolvente, com dublagens de alta qualidade e uma ambientação que captura perfeitamente o tom sombrio da série Arkham .
🌆 Gotham em VR? A cidade é apresentada de forma mais contida, focando em áreas específicas como a Penitenciária Blackgate. Essa abordagem mais linear permite uma experiência mais focada e intensa, lembrando o design de Arkham Asylum, mas com a imersão adicional da realidade virtual .
📉 Críticas? — A exclusividade para Meta Quest 3 limita o acesso para muitos jogadores. — Alguns jogadores relataram que a experiência pode causar fadiga física após sessões prolongadas. — A falta de interatividade com certos elementos do ambiente pode quebrar um pouco a imersão.
Arkham Shadow não é apenas um jogo; é uma experiência sensorial completa. Ele redefine o que significa 'ser o Batman', entregando uma imersão que faz você esquecer que está na sala de estar.
Nota: 5/5
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kongou100pai · 18 days ago
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Arkham Origins: o Batman jovem, o Natal sangrento e a falta de terapia
Essa é a prequel que ninguém pediu, mas que até que entregou algo decente. Gotham está em plena noite de Natal — e, claro, não podia ter só festa e panetone: tem assassinato, crime organizado e o Batman aprendendo que a vida é um eterno B.O.
🎮 Gameplay? Copiou e colou de Arkham City — o combate ainda é o flow combat que você ama, só que menos refinado. A stealth continua eficiente, com muitas gárgulas e capangas apavorados. Mas os gadgets são praticamente os mesmos (com nomes trocados) e a inovação beira o zero. Ah, e a cidade? Bem maior, mas tão vazia quanto o coração de vilão de Gotham. Se você queria gente nas ruas desejando Feliz Natal, esquece — é Gotham.
🎭 História? O ponto alto é a relação do Batman com o Coringa — ou melhor, o “primeiro encontro” dos dois. Joker aqui é apresentado como uma força da natureza, um caos puro que faz o Batman perceber que vai precisar de muito mais do que um cinto de utilidades pra dar conta do recado. O enredo gira em torno de Black Mask (que depois vira quase figurante) contratando assassinos pra matar o Batman, o que é só desculpa pra encher o jogo de chefes — alguns ótimos (Deathstroke, Firefly) e outros que são só tutorial estendido.
📉 Críticas? — A história é legal, mas se perde em repetição. — O mapa é grande, mas dá preguiça de atravessar (e a Batwing serve só pra fast travel). — Bugs e glitches fizeram a alegria dos speedrunners (e a fúria dos fãs na época). — Kevin Conroy e Mark Hamill fazem falta — embora Troy Baker dê um show como Coringa.
Arkham Origins é como aquele parente do Natal que chega sem avisar: você não pediu, mas até que trouxe um presente legal. Não reinventa a roda, mas segura a bronca e entrega uma boa dose de Batman jovem, ainda aprendendo a ser a lenda que conhecemos.
Nota: 3/5
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kongou100pai · 21 days ago
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Arkham Knight: o Batman que queria voar mas virou Uber Black com metralhadora.
Depois de dominar o combate, o stealth e o design de mundo aberto em Arkham City, a Rocksteady quis expandir tudo até explodir — e, spoiler: às vezes explode mesmo. Gotham virou um parque de diversões de pânico: ruas vazias por causa de uma evacuação (útil pra evitar matar civis, né?), e chefes de guerra espalhados como se fosse evento beneficente do Coringa. E o Batman? Pilotando um tanque, enfrentando seus piores medos e bancando o psicólogo de si mesmo.
🎮 Gameplay? — O combate ainda é sublime: socos coreografados, animações de partir costelas e gadgets pra todo lado. — O stealth? Mais vertical, mais fluido, mais “Batman some e te mata do nada”. — A novidade: o Batmóvel, a estrela mais controversa. Metade do jogo é só dirigir, atirar e estacionar. Às vezes você se pergunta se não comprou um Need for Speed em Gotham. É divertido? Sim. Mas também é repetitivo, e — vamos ser honestos — ninguém pediu por tanto tanque na vida do Batman.
🎭 História? — Espantalho é o vilão principal, e, olha, ele tem mais marketing que presença real. — O Coringa, mesmo morto, não te larga — literalmente. Ele virou alucinação. Isso é genial: o Batman conversando com o Coringa dentro da própria cabeça é a melhor parte do jogo, e Mark Hamill tá em estado de graça (de novo). — O Arkham Knight? Um mistério de identidade tão óbvio que até o Alfred descobre antes da metade do jogo. Ainda assim, a jornada vale pela carga emocional e pela descida do Batman rumo à insanidade.
🌆 Gotham é imensa, belíssima, mas vazia como um salão de baile pós-festa. É quase tudo pra brigar com drones e minions da milícia do Arkham Knight. Faltou vida, e sobrou explosão.
📉 Críticas? — O Batmóvel toma conta de tudo. Até puzzle você resolve atirando com o carro. — A narrativa é densa, mas se perde em sidequests repetitivas (Charada, alguém?). — O Espantalho some metade do tempo e volta só pra boss fight.
Arkham Knight é tipo o Batman: complexo, sombrio e traumatizado, mas às vezes insuportavelmente barulhento — especialmente quando o Batmóvel aparece mais do que o próprio Coringa.
Nota: 4/5
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kongou100pai · 23 days ago
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Arkham City: o Batman agora tem quintal, mas a terapia continua atrasada.
Depois de Arkham Asylum, a Rocksteady não quis só repetir a fórmula. Eles explodiram a fórmula na cara do jogador. Transformaram uma prisão maníaca num bairro inteiro de Gotham. Arkham City é basicamente o resultado de uma reunião de brainstorming onde alguém disse: “E se o Batman tivesse que lidar com TODO MUNDO de uma vez?”
🎮 Gameplay? O combate é ainda mais polido: fluído, agressivo, cheio de novas animações de finalizações. Você sente o impacto de cada soco como se fosse um tapa na alma. Stealth? Refinado. Agora tem mais opções de ataque furtivo, mais gadgets e mais capangas histéricos, gritando “É o Batman!!!” enquanto você pendura o melhor amigo deles no gargalo.
🌆 O mapa semiaberto é o maior trunfo: Arkham City é uma parte murada de Gotham onde o governo resolveu despejar todos os criminosos de alta periculosidade e largar o Batman lá dentro como babá. É tipo Escape from New York, só que com o Coringa, a Mulher-Gato e o Pinguim dividindo a conta de luz. Tem sidequests pra dar e vender — do Zsasz ao Mr. Freeze, passando por Charada e sua compulsão por puzzles que faria até o Sherlock Holmes pedir arrego.
🎭 História? Mais dramática, mais grandiosa, mais... épica. O Coringa tá morrendo (literalmente, por causa do tétano químico do jogo anterior), e decide levar o Batman junto nessa jornada de autoaniquilação. É uma relação de codependência tão tóxica que qualquer psicólogo ia desistir antes de tentar ajudar. Tem reviravoltas, traições e uma galeria de vilões que parece a Comic-Con do crime organizado. E o final? Agridoce, poderoso, e tão icônico que te faz largar o controle e ficar pensando na vida.
📉 Críticas? — O mapa é grande, mas não tão cheio de vida quanto poderia. — Alguns chefes são pouco mais que arenas de QTEs (olhando pra você, Solomon Grundy). — O Batman continua evitando terapia como quem evita vacina.
Nota: 5/5
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kongou100pai · 25 days ago
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Arkham Asylum: o Batman finalmente virou Batman. E te bateu até você virar também.
Antes desse jogo, Batman nos games era mais ou menos um meme — ou, no máximo, um brinquedo de marketing. E aí veio a Rocksteady e mostrou pro mundo: “Ei, e se a gente fizesse o jogador realmente sentir o peso da capa e o cheiro de morcego molhado?”
🎮 Gameplay? Fluída, brutal e incrivelmente satisfatória. Combate corpo a corpo que parece coreografia de balé agressivo. Você aperta um botão e o Batman arrebenta 3 costelas. Você aperta outro e já engata um contragolpe no cara de trás. É o flow combat que definiu padrão de qualidade pra toda a indústria. Stealth? Gótico. Você se pendura no teto, desce como um predador, pendura capanga de cabeça pra baixo e ouve o coração deles bater mais rápido. É basicamente simulador de pânico noturno.
🏰 O Asilo Arkham em si é o verdadeiro protagonista. Um manicômio claustrofóbico, cheio de corredores imundos, celas quebradas, risadas histéricas ecoando de canto nenhum e atmosfera digna de filme de terror. É a Gotham suja destilada em forma de labirinto. E o melhor: o jogo não é só porradaria. Tem muito de detetive, investigação, scanner de ambiente, caça a segredos e puzzles do Charada que te fazem lembrar por que o Batman também é chamado de o maior detetive do mundo. É tipo CSI com tapa-olho e trauma de infância.
🎭 O Coringa, interpretado por Mark Hamill, rouba a cena. Histriônico, ameaçador, hilário e absolutamente perturbador. É aquele vilão que te faz rir de nervoso. E toda vez que ele aparece, você tem certeza que vai dar ruim. O jogo é basicamente um psicodrama entre o Batman e o Coringa, e você está preso no meio dessa terapia de casal disfuncional.
📉 Críticas? Talvez a progressão seja um pouco linear (mas isso é bom, considerando o caos que a franquia ia virar depois). Alguns chefões são meio “aperte o botão certo e repita”, e o combate pode ficar repetitivo lá pela quinta hora. Mas tudo bem — porque você é o Batman. E ser o Batman nunca cansa (ou quase nunca).
Arkham Asylum é a carta de amor definitiva ao morcegão: sombrio, brutal, inteligente e envolvente. Você entra como gamer e sai com a voz do Kevin Conroy ecoando na cabeça: ‘I’m Batman’.
Nota: 4/5
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kongou100pai · 28 days ago
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Shadow of the Tomb Raider: a arqueóloga que causou o apocalipse e nem pediu desculpa direito
A essa altura, Lara Croft já não é mais uma sobrevivente em construção. Ela é um tanque de guerra emocional, suja de lama até os cílios, matando mercenários com picareta na jugular e saqueando tumbas como quem busca redenção numa escavação maldita. O problema é que, nesta terceira parte da trilogia, ela esquece completamente que é humana e vira uma mistura de Batman da selva com agente do caos.
🧨 O enredo começa bem assim: Lara, em mais uma aventura inconsequente, remove um artefato maia de uma ruína — e sem querer dá início ao apocalipse. Literalmente. Tsunami, destruição, mortes, caos. Tudo por culpa dela. E sabe o que ela faz? Entra em modo intensamente introspectiva e decide que vai corrigir tudo sozinha, porque “é minha culpa, meu dever”. É tipo uma white savior com trauma e equipamentos de escalada de ponta.
🎮 A gameplay evolui pouco, mas ainda é excelente. O stealth foi turbinado — agora você vira o mato. Literalmente. Se esconde em folhas, suja o rosto, faz o Rambo da arqueologia. Os combates são brutais e criativos, com muitas opções de abordagem. O mundo é semi-aberto, com hubs densos, tumbas maiores, puzzles desafiadores e mais exploração vertical do que nunca. Lara virou ninja arqueológica.
🧭 As tumbas são o ponto alto. Lindas, mortais, com clima de filme de aventura raiz. Câmaras maias que exigem lógica, paciência e nervos de aço. A direção de arte aqui dá show. Paleta de cores quente, arquitetura milenar, esoterismo pré-colombiano — tudo exuberante. Se você não tivesse que fugir de onças ou da própria culpa da Lara o tempo todo, até dava pra apreciar melhor.
🎭 O tom do jogo é mais sombrio e... quase pretensioso. Lara se leva muito a sério. O jogo quer que você a veja como alguém torturada, complexa, ética. Mas fica difícil quando você sabe que ela literalmente lançou uma profecia de extinção global por mexer onde não devia. Parece que quer virar um estudo de personagem tipo Last of Us, mas o roteiro não entrega peso emocional o suficiente pra sustentar esse tom.
📉 Os vilões? Genéricos. A organização Trindade ainda tá aí, mas você não lembra de nenhum nome. E o maior obstáculo da Lara… é ela mesma. O que é interessante em teoria, mas mal trabalhado em prática. A mensagem do jogo é clara: Lara precisa aprender que nem tudo pode ser resolvido com violência e obsessão. Mas a solução? Mais violência. E obsessão.
Shadow of the Tomb Raider é lindo, denso, bem construído… e emocionalmente incoerente. É como se a Lara tivesse lido muito Nietzsche na selva e agora achasse que salvar o mundo sozinha é um castigo merecido.
Nota: 3/5
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kongou100pai · 30 days ago
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Rise of the Tomb Raider: quando terapia não é opção e o frio é psicológico
Depois do sucesso brutal do reboot de 2013, a Crystal Dynamics resolveu dar à Lara um senso de propósito. E claro que esse propósito envolve uma seita milenar, um artefato que concede vida eterna, e uma organização secreta que é basicamente a Hydra da arqueologia: a Trindade.
🎮 Gameplay? Refinada. Fluida. Um upgrade direto. Agora você *constrói flechas venenosas, bombas caseiras com latas, atira com precisão e escala com a confiança de quem *já caiu de penhasco demais pra se importar com gravidade. As tumbas são maiores, os puzzles mais criativos, e os mapas têm aquele cheirinho de semi-mundo aberto, com recursos pra coletar, upgrades, missões paralelas… e sim, 37 tipos de pele de animal pra você fabricar uma mochila nova. Lara virou meio arqueóloga, meio Rambo.
🗺️ A ambientação, desta vez, é a Sibéria. Neve. Gelo. Mais neve. E um complexo soviético abandonado que parece cenário de filme da Netflix com orçamento. Há também uma cidade esquecida chamada Kitezh, que parece o resultado de um brainstorming entre monges, designers de Skyrim e um roteirista com TDAH.
📚 O enredo gira em torno da obsessão do pai da Lara com a tal “fonte divina”, um artefato que pode curar tudo, fazer você viver pra sempre e — claro — atrai os piores seres humanos do planeta. E a Lara? Entra de cabeça, porque ela herdou do pai não só o sobrenome, mas também a compulsão investigativa e zero noção de perigo.
🎭 Lara está mais densa, mais determinada, mais… sozinha. Há ecos de luto, pressão familiar, identidade. Mas a coisa nunca vira drama chato porque tem sempre alguém tentando te matar com uma metralhadora enquanto você está lendo um manuscrito do século IV.
📉 Críticas? – O vilão tem o carisma de uma torrada sem manteiga. – A trama às vezes se leva sério demais. – E sim, a fórmula já começa a mostrar sinais de desgaste: entra em ruína > mata inimigos > resolve puzzle > ganha relíquia > flashback triste.
Rise of the Tomb Raider é tipo um episódio de reality de sobrevivência patrocinado pela National Geographic: é lindo, intenso, um pouco repetitivo, mas você fica colado na tela querendo saber quem vai morrer congelado primeiro.
Nota: 3/5
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kongou100pai · 1 month ago
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Tomb Raider: a Lara Croft morre, chora, quebra a costela e vira uma das melhores protagonistas da década
Depois do desastre radioativo que foi Angel of Darkness, a Crystal Dynamics pegou a franquia no colo, deu banho, terapia, tratamento intensivo e... criou uma nova Lara.
Esquece os saltos mortais e os sutiãs em formato de pirâmide. Aqui temos uma Lara humana, jovem e ferrada, que vai aprender da pior forma possível que aventura não é glamour — é trauma, lama, flecha no ombro e amigos mortos em ilha amaldiçoada.
🏹 A gameplay é deliciosa. Finalmente fluida, moderna, responsiva. Lara agora escala como uma alpinista de verdade, atira como alguém que já assistiu John Wick e resolve puzzles como quem não tem tempo pra frescura. O arco e flecha vira extensão da alma dela. E o stealth? Funciona! Com direito a finalizações discretas e silenciosas como a raiva contida de quem passou três gerações morrendo por causa de pulo em pixel errado.
🌪️ A ambientação — Yamatai, uma ilha sinistra cheia de cultistas, tempestades místicas e arquitetura que só existe pra você escorregar em tirolesas — é claustrofóbica e intensa. Cada canto tem um segredo, um cadáver ou uma armadilha psicológica. E sim: as tumbas estão de volta. Pequenas, mas engenhosas. Um mimo.
🧠 A narrativa é simples mas eficaz: Lara não é heroína. Ainda. Ela começa como estudante perdida e termina como sobrevivente moldada no desespero. O arco dramático é honesto. Às vezes brutal demais. A famosa cena do impalamento, por exemplo, é mais traumática que muita sessão de terapia.
🎬 Cinematograficamente, é um espetáculo. Câmera na mão, som envolvente, animações que te fazem sentir cada escorregada no barro e cada ossinho quebrado.
📉 Se tem defeito? Claro. A progressão narrativa por vezes é apressada — um minuto a Lara tá chorando porque matou um cara pela primeira vez, no outro tá fazendo headshot de zipline como se fosse a Viúva Negra. Mas tudo bem. Quem nunca superou um trauma em 10 minutos, né?
Tomb Raider 2013 é o reboot que entendeu que pra evoluir, às vezes você precisa deixar a arqueologia de lado e só sobreviver ao inferno de uma ilha com arco, raiva e um grito preso na garganta.
Nota: 4/5
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kongou100pai · 1 month ago
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Tomb Raider - Angel of Darkness: quando a Lara virou gótica, depressiva e bugada
Esse jogo tinha tudo pra ser o renascimento cinematográfico da Lara Croft. A vibe era clara: “mais sombrio, mais maduro, mais profundo”. E de fato foi... só esqueceram de programar o jogo funcionar.
Angel of Darkness é tipo aquele reboot que acha que ser dark é o suficiente pra parecer inteligente. Mas não basta escurecer a paleta de cores, dar um casaco de couro pra protagonista e colocar jazz no menu. Tem que funcionar. E não funciona.
🎮 O gameplay? Uma aula de como NÃO fazer controle em um jogo 3D. Lara agora anda como se estivesse carregando um trauma de guerra e um saco de cimento nas costas. Saltar é um evento litúrgico. Escalar é um teste de paciência. E a câmera? Ah, a câmera. Ela vive por conta própria, como se dissesse: “boa sorte, otário”.
🕵️‍♀️ O enredo tenta ser adulto: Lara está sendo acusada de assassinato (inclusive do seu mentor), envolvida numa conspiração cheia de alquimia, Illuminati genéricos, mutações e um novo personagem jogável chamado Kurtis Trent, que parece ter saído de uma fanfic do Orkut. E sim, você joga com ele. E sim, você odeia cada segundo.
🔪 A ambientação quer ser um thriller noir europeu, mas acaba parecendo um pesadelo sem lógica, com fases longas demais, puzzles desinteressantes e IA dos inimigos digna de figurante de novela da Record.
🪦 Fun Fact triste: o jogo era só o primeiro capítulo de uma nova trilogia. Mas ele fracassou tanto, mas TANTO, que a franquia foi arrancada da mão da Core Design e entregue à Crystal Dynamics, que felizmente rebootou tudo em 2006.
🎨 Visualmente, ele é... PS2 nas coxas. Bonitinho em momentos específicos, mas o que sobra de sombra, falta de refinamento técnico. A Lara parece estar sempre com ressaca ou mau humor. Ou talvez seja só a engine falhando de novo.
Angel of Darkness é tipo aquele amigo que promete mudar, vira gótico, corta o cabelo, faz post enigmático no Tumblr e… continua sendo um desastre emocional. E ainda te trava no tutorial.
Nota: 2/5
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kongou100pai · 1 month ago
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Tomb Raider Chronicles: Aqui jaz a Lara, mas antes… mais umas fases aleatórias
Depois do final amargo de The Last Revelation, onde Lara é soterrada e deixada no vácuo narrativo mais ousado da franquia até então, os desenvolvedores pensaram: "E se fizermos um jogo inteiro só de flashbacks?". Resultado: Chronicles é uma colcha de retalhos de memórias, com fases do passado, do presente, de outra dimensão, do além… e tudo isso enquanto amigos da Lara fazem uma roda de velas e lembram de suas aventuras como se ela tivesse morrido mesmo.
🎮 O gameplay... continua tanque. E agora com o agravante de que as ideias são recicladas de jogos anteriores — só que com menos energia e mais bugs. Os puzzles estão lá, os saltos ainda exigem precisão de cirurgião plástico e as armadilhas surgem do além com a sutileza de uma britadeira.
🕯️ A narrativa é desconexa. Você vai da Rússia comunista a uma mansão amaldiçoada com atmosfera de Scooby-Doo em questão de fases. É o equivalente a um “melhores momentos” de alguém que nem morreu de verdade — só está "presumidamente soterrada" porque o roteiro mandou. A energia do jogo é tipo: "Ela morreu, mas olha só essas aventuras antigas que ninguém pediu."
🎭 O clima geral é de epílogo preguiçoso. Você sente que a equipe estava exausta, sem saber se continuava, se matava a franquia, ou se jogava tudo pro Dreamcast pra ver se colava. Spoiler: não colou.
🎨 Visualmente, o PS1 já estava ofegante. O jogo parece rodar nos últimos 10% de paciência do console. Cores esmaecidas, fases genéricas, e uma Lara que, embora ainda icônica, já parecia pedir arrego — com o mesmo modelinho de sempre, mas com menos brilho nos olhos (e nos polígonos).
Tomb Raider Chronicles é como aquele episódio filler de anime em que o protagonista está 'presumido morto' e todo mundo fica lembrando dele com flashbacks. O problema é: nenhum flashback é bom o suficiente pra justificar o episódio.
Nota: 2/5
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kongou100pai · 1 month ago
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Tomb Raider - The Last Revelation: Lara Croft faz pós-graduação em Labirinto Egípcio e Arrependimento
Depois do tiroteio desenfreado de Tomb Raider II e o caos místico de Tomb Raider III, a franquia resolve colocar o pé no freio e voltar às raízes. The Last Revelation é tipo aquele professor de História que te faz ler 400 páginas antes da primeira aula — denso, metódico, e com zero paciência pra quem veio só pelo espetáculo.
🎮 O gameplay ainda é o velho esquema tanque: Lara anda em linhas retas, pula em ângulos exatos e qualquer movimento fora do compasso é morte por espeto, queda ou maldição ancestral. Mas aqui, a grande estrela não é a ação — são os puzzles. Sabe o Enem? Multiplica por três e coloca escorpiões gigantes te esperando atrás da porta errada.
🔐 A estrutura do jogo é mais fechada. Nada de viagens pelo mundo: o rolê é 100% Egito. São templos, tumbas, ruínas e mais templos. E dentro desses templos, outros templos. Uma verdadeira matrioska de desespero. Você liga um mecanismo num canto e uma porta se abre a 4 andares de distância. O mapa? Um caos. A orientação? Um sonho distante.
🪦 A atmosfera, no entanto, é perfeita. O Egito nunca foi tão sombrio, misterioso e opressivo. Você sente a poeira, a solidão, a presença dos deuses te julgando porque errou a sequência da alavanca de novo. É um jogo mais maduro, quase filosófico — tipo: “e se arqueologia fosse realmente difícil e entediante, mas também perigosa ao ponto de morte súbita?”
🧞‍♂️ Tem plot? Sim. Lara, agora mais introspectiva, liberta sem querer o deus Seth (parabéns, amor), e precisa enfiar o sarcófago de volta antes que o apocalipse aconteça. É o jogo mais sombrio da série clássica, e sim: o final é um plot twist amargo que, na época, traumatizou muita criança que achava que a Lara era imortal.
Recomendado para quem gosta de sofrer com estilo, resolver quebra-cabeças que parecem enigmas do Esfinge e ver a Lara em sua fase mais sóbria, mais arqueóloga e menos 'bang-bang hollywoodiana'.
Nota: 3/5
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