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kreecomics · 1 year
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Ms. Marvel (1977) - Review
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Finalmente terminei de ler a primeira HQ de Carol Danvers, à época com sua primeira identidade secreta: Ms. Marvel. Vale a pena observar que antes disso a personagem já havia aparecido muitas vezes como uma soft sidekick do Capitão Marvel, inclusive sendo em uma dessas participações onde ela entrou em contato com o material Kree que deu seu poder (história de origem da época levemente rebootada atualmente, já que sabemos que Carol não ganhou poderes Kree, eles apenas foram despertados).
Olha, eu não curto muito hqs antigas de super heróis, elas são sempre muito expositivas, com vilões muito pastelões e voltado muito para crianças daquela época — essa última parte sendo completamente compressível, afinal essas hqs são escritas para crianças. Outra coisa que me deixou com o pé atrás é que a revista a partir da edição de número #3 era escrita pelo Chris Claremont e eu não sou nada fã de seus vícios de linguagem, mas... eu até que gostei dessa run!
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Após ter sofrido um acidente enquanto trabalhava para NASA, Carol decide se aposentar de seu antigo emprego e procura algo no Clarim Diário (afinal ela também é escritora), acaba sendo contratada como a nova editora chefe da revista "Mulher". Nessa época a Carol ainda não sabia que tinha ganhado poderes, na verdade sua personalidade tinha se dividindo em duas, a de Carol e a da Ms. Marvel, quase que uma referencia ao Capitão Marvel, que de certo modo também era duas pessoas: O Rick Jones, um adolescente terráqueo que "trocava" de lugar com o Capitão Marvel — um conceito bem parecido com o de Shazam — o capitão Marvel original (se quer entender esse fuzuê da um google, pois é muita coisa, treta e rivalidade de editoras). No caso de Carol, ela perdia a consciência quando se transformava em Ms. Marvel, embora o inverso não acontecesse. Consequentemente ela acaba descobrindo sobre Ms. Marvel e bem mais à frente se da conta que as duas são apenas a mesma pessoa dividida.
A HQ de Ms. Marvel chegou em uma época onde os protestos e revolução feminista estavam em alta nos Estados Unidos da América e a revista pretendia beber dessa fonte, pois a Marvel sempre se viu como uma editora "para frente". Por isso a personagem utilizava "Ms." em vez de "Miss", afinal nos EUA se usava "Miss" para mulheres solteiras e "Mrs." para casadas. O movimento feminista decidiu se apoderar do "Ms." para mulheres que queriam ser vistas como um ser humano completo e independente, e não apenas se baseando no seu status matrimonial com um homem. Apesar de parecer "pouco", isso causou raiva em muitos leitores e isso se vê nas abas de "cartinhas" que acompanha todas as edições originais dos gibis. Em uma das cartas uma mulher diz que a Marvel está sendo feminista demais ao usar o "Ms."
No entanto a revista não para em apenas "atos" simbólicos como o uso de pronomes. Carol luta constantemente dentro do Clarim contra o machismo de Jameson, em sua vida social também, além de ter que aturar vilões que se acham superiores a ela só por serem homens. Claro que ainda existe a questão da sexualização, né? Que infelizmente é algo presente e normalizando nessa revista. Mas eu acredito que é um passo de cada vez e atualmente a personagem não passa pelo vexame de usar um maio como uniforme de super-heroína.
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A HQ de Ms. Marvel tinha bastante ação, luta de sexo e empoderamento feminino, uma Carol que desde cedo precisava se impor para conseguir o que almejava, sem apoio de seus pais que a via apenas como mais uma mulher criada para se casar e procriar. Mesmo ainda tendo um texto expositivo, as histórias são legais, a ação não é chata (como eu geralmente acho em revistas antigas). No entanto eu senti falta de um Nemesis, uma inimiga ou inimigo só dela, criado para ela. Como Claremont escrevia X-Men, Carol acabou sendo uma personagem bastante utilizada na run dele dos X-Men e tendo Mística inserida aqui como uma possível inimiga, culminando no fatídico dia que todos nós conhecemos: quando Vampira roubou os poderes e personalidade de Ms. Marvel, não apenas a deixando sem poder e memoria, mas também moldando o caráter de Vampira, a fazendo se torna uma X-Men e largar a vida ao lado de Mística. Mas claro que isso tudo acontece nas páginas dos X-Men, afinal Ms. Marvel foi cancelada em sua 23° edição.
O que é uma pena, pois Claremont estava preparando uma trama bacana, sobre um affair dela que iria tentar manipula-la e tentar curar a "loucura" de ser Ms. Marvel. Acaba sendo um tópico muito interessante para o que a revista propunha: homens querendo moldar mulheres para o que eles acreditam ser o certo. Mas essa trama não ficou em aberto. Anos depois foi lançado a edição 24° e 25° na revista Marvel Super-Heroes #10 e #11 onde Claremont bota um fim nesse personagem e culmina com o fim de Ms. Marvel a fazendo perder seus poderes para Vampira.
E aos fãs do Claremont não me odeiem... eu até gosto da run dele nos X-Men quando ele trabalhava junto do Byrne, muitas histórias incríveis saíram daquela parceria. Mas temos de concordar que após Dias De um Futuro Esquecido os X-Men deram uma caída na qualidade, né? Em Ms. Marvel isso não acontece. É uma run solida, de uma personagem novata que vai ganhando terreno com sua personalidade impulsiva e explosiva, super vale a pena dar uma conferida para quem quer saber como foi as primeiras aventuras de Carol Danvers como uma super-heroína e editora chefe de uma revista.
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kreecomics · 1 year
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Marvel Divas (2004) - Review
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Primeiro eu pensei que iria odiar isso, pois achei a primeira HQ meio forçadinha, um "q" de rivalidade feminina. Mas decidi dar uma chance, afinal são apenas 4 gibis e não me arrependi.
Escrito por Roberto Aguirre-Sacasa (Afterlife with Archie, Chilling Adventures of Sabrina, Marvel Knights 4) e desenhos por Tonci Zonjic (Who Is Jake Ellis?, Shadowman, Ninja K), a revista acompanha a amizade de Felina, Gata Negra, Firestar e Monica Rambeau.
As duas primeiras hqs focam mais na amizade delas e problemas amorosos ou de vida que elas estão passando. A HQ tem a maior vibe Sex and The City e depois eu me dei conta que era proposital. Já as duas últimas hqs focam em ação, afinal continua sendo um gibi de super-heroínas.
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A HQ é uma delicinha, vocês sabem que eu sou apaixonado pela Felina aka personagem feminina mais velha da Marvel e também mais flopada, então toda HQ que tenha ela como uma das protagonistas eu acabo procurando ler. Também foi uma ideia bacana para aproveitar algumas heroínas D-list da Marvel que nunca apareciam ou não tinham demanda.
Embora seja uma HQ de apenas quatro edições todas as quatro personagens tem suas tramas bem desenvolvidas, sendo a de Firestar a maior — ela descobre que está com câncer por causa de seus poderes mutantes. Essa trama não surge meio que do nada, pois em Vingadores do Kurt Busiek a personagem vinha sofrendo radiação por causa dos seus poderes, tendo que usar uma roupa criada pelo Pym para solucionar o problema. A trama da Felina se conecta com a de Firestar, pois a gatinha é ex de Daimon Hellstrom — literalmente o diabo. E para quem não sabe ela passou poucas e boas no inferno naquela HQ adulta do Daimon (infelizmente não traduzida) e ele decide fazer uma oferta tentadora a ela...
Já as tramas de Monica e Gata Negra não chegam a ser tão importantes, sendo focadas em seus relacionamentos amorosos e impasses da vida, mas nem por isso sendo menos interessante que as tramas das outras duas.
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kreecomics · 1 year
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kreecomics · 1 year
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Marvel Team-Up (2019) - Review
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Marvel Team-Up de 2019 conta com seis edições que se dividem em duas historias, sendo as três primeiras escritas por Eve. l. Ewing (Iron Heart, Monica Rambeau: Photon) e as três últimas por Clint McElroy.
A primeira é protagonizada por Ms. Marvel e Homem-Aranha. Ao irem prestigiar uma cientista em ascenção, as coisas saem um pouco do controle quando um vilão ataca o local em busca da nova tecnologia de "troca de mentes" criada pela cientista. Não preciso nem dizer quais mentes foram trocadas, né?
Já a segunda história temos a Capitã Marvel e a Ms. Marvel como protagonistas e elas estão investigando alguns roubos de tecnologia Kree que está acontecendo em certos locais da cidade.
A primeira história é bem divertida, a gente tem os dois maiorais em humor e piadas geek protagonizando a HQ, então é cheio de referencias, piadinhas e trocadilhos. A história não é ruim, embora o final seja um pouco desapontante, mas esperado.
Já a segunda história é bem "ok". Não é nada incrível, não é tão divertida e nem cheia de ação. Tem seu valor, pois é uma leitura fácil e leve. O vilão dessa HQ é reaproveitado pela Kelly Thompson no Tie-In de Impéryo. Também achei a interação entre Kamala e Carol bem chatinha, não é sempre que temos um Team-UP entre a atual e antiga Ms. Marvel.
São seis edições, duas histórias, texto rápido e leve, então eu super recomendo a leitura, pois não leva nem meia hora.
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kreecomics · 1 year
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Impéryo (evento) - [Review]
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Impéryo foi uma saga/crossover/evento da Marvel em 2020 trazendo o Hulkling como protagonista, sendo o responsável por unir os Kree e os Skrull em nome de um "bem" maior, uma aliança contra um inimigo que poderia conquistar o universo...
Sendo um Crossover/saga/evento a gente sabe que vai ter vários tie-in, né? Para quem não sabe o que é tie-in são revistas de outros heróis que participam do evento, não necessariamente precisando ler, pois essas tie-in são escritas por outros roteiristas que geralmente não sabem o que vai rolar na trama principal e acaba sendo apenas um filler dentro daquela história. Eu não curto muito essa patacoada, pois deixa a saga muito cansativa e arrastada, mas é como eu disse: você não é obrigado a ler e eles lançam porque precisam vender gibis e fazer o leitor conhecer outras séries da editora.
Em Impéryo basicamente precisamos ler a revista Impéryo (dã), e talvez Quarteto Fantástico e Vingadores. E tem as tie-in (que você não precisa ler) dos X-men, Capitã Marvel e Capitão América — além de outra revista chamada "Senhores do Impéryo" que é basicamente aprofundando o background dos personagens chave da saga. Ah, claro, tem outras revistas "por fora" que talvez seja bom ler como "Impéryo: Consequências" e "Dano Colateral". Muita coisa, né? No total aqui deu 36 gibis (relaxa que na internet é cheia de ordem de leitura para essas nerdices). Há também a revista "Web Of Venom: Impéryo", que serve como um epilogo da saga e um preludio para outro evento (a Marvel não perde tempo).
Eu gostei muito do Tie-in da Capitã Marvel, pois na saga Imperyo ela ganha o martelo do acusador, fica toda verde e mais badass que já é. E em sua tie-in ela descobre um novo membro da família e forma um time de acusadores para tentar limpar o nome desse parente. É bem divertido e curto. E o legal é que você nem precisa ler Impéryo para entender. A Tie-In dos X-Men também é bem divertida, pois tem tipo umas velhas que invadem Krakoa e está rolando o maior "Planta Vs Zumbi" lá por culpa da Feiticeira Escarlate e sua mania de tentar ajudar e acabar causando guerras, dedo no cu e gritaria. A do Capitão América não é ruim.
Das revistas "de fora" que talvez você precise ler tem a do Quarteto Fantástico e Vingadores. A do Quarteto é basicamente os filhos deles sendo babá de duas crianças kree/skrull enquanto recebem suporte do Homem-Aranha e Wolverine. É bem mais ou menos. Já a dos Vingadores é uma completa droga com um monte de membros divididos tentando conter a ameaça, eu achei bem ruim, mas pode ser fundamental para você entender como os heróis tentaram conter a ameaça na Terra.
Impéryo é uma saga que me chamou atenção por ter um personagem LGBTQ+ como protagonista, e sim, temos momentos bem gayzinhos, como o Hulkling e Wicanno se beijando, abraçando, se casando e um monte de outras coisas fofas que rolam entre os viadinhos da Marvel. Mas eu também esperava uma história boa e recebi apenas algo bem mediano. Os vilões são interessantes e existe umas reviravoltas boas, que eu não vou meter spoiler aqui, pois não sou desses e talvez se você ler apenas a revista principal você acabe gostando. Pois para mim, que leu todas essas 36 revistas, não via a hora de acabar. A sensação que eu fiquei foi de que a revista poderia ter sido mais. Mais uma ameaça alien com personagens megalomaníacos achando que estão fazendo o bem? Poucos diálogos realmente interessantes, lutas até que legais e uma arte boa, mas no geral acaba sendo um evento generico que vale a pena pelo casamento de Wiccano e Hulkling, e claro, há um evento chave: a aliança entre as raças Kree e Skrull que guerreiam desde sempre.
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kreecomics · 1 year
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O Homem-Aranha na lua
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kreecomics · 1 year
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Vingadores Selvagens - Review
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Essa é uma HQ que eu não sabia se eu pegava para ler ou não. Na verdade eu estava lendo Impéryo e me deparei com essa tie-in de Vingadores Selvagens onde Conan se juntava com o Venom para ajudar a lutar contra os Cotati (os vilões em Impéryo — basicamente veganos psicóticos) e eu gostei muito do personagem. Aquela coisa de bárbaro bruto preso em uma época diferente da dele era tudo que eu não sabia que precisava. Então comecei logo ali a ler a run dos Vingadores Selvagens escrita por Gerry Duggan (Cable, Deadpool, All-New Guardian of The Galaxy), tendo 28 edições e foi uma leitura tão divertida que eu já terminei enquanto ainda luto para terminar Imperyo rs.
Mas do que se trata Vingadores Selvagens? Diferente da maioria das HQs com mais de dez edições, onde você pode até ter uma trama maior acontecendo aos poucos no background, mas o foco fica em sub-tramas, em Vingadores Selvagens os heróis tem apenas um objetivo: derrotar Kulan Gath — um feiticeiro extremamente poderoso que quer dominar tudo (para variar). Esse feiticeiro já havia aparecido pouquíssimas vezes na Marvel. Em uma delas foi num arco dos X-Men escrito pelo Chris Claremont e que para ser franco eu achei extremamente chato ao ponto de nem conseguir ler tudo, mesmo sendo apenas duas hqs. Mas Gerry Duggan conseguiu escrever uma história violenta, obscura e divertida sobre o feiticeiro sem deixar a HQ cansativa, mesmo sendo 28 fucking edições.
O time de vingadores aqui é composto por Conan, que é a estrela da HQ, ele protagoniza quase que todas as edições, temos também o Wolverine, Elektra, O Justiceiro, Motoqueiro Fantasma, Doutor Estranho, Magik, Doutor Destino, Venom, Cavaleiro Negro e Viuva Negra — além de um ou outro herói que acaba aparecendo para uma participação rápida. Com um time desse já dá para esperar muito dedo no c* e gritaria, né?
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O que me fisgou nessa run foi o humor e a fluidez do texto. Não são aquelas hqs chatas, onde os personagens ficam explicando coisas monótonas ou falando de conceitos pseudocientíficos ou pseudocults. Não traz um texto seco, sem alma, onde evidencia ação, mas sem ter algo que empolgue. O Conan ter que lidar com noções diferentes das que ele está acostumado traz um humor bacana que não fica chato, principalmente por ele sempre estar interagindo com personagens diferentes. A arte da HQ geralmente é boa, madura e beeem grafica, como o conceito da HQ pede, embora algumas edições trouxesse uma arte meio anticlímax, mas foram poucas...
Vingadores Selvagens foi definitivamente uma grande surpresa para mim, uma revista que eu li super rápido, não achei nenhuma edição ruim. É muito divertido ver Conan interagindo com os feiticeiros (que ele simplesmente odeia) ou tendo que lidar com ideias do presente que são surreais para ele. O uso de um inimigo pouco explorado pela Marvel também fez toda a diferença. Kulan Gath é maníaco, demoníaco e assustador. A violência na HQ está no ponto certo, totalmente brutal fazendo jus ao nome "selvagem", embora não se mantenha em todas as edições, mas é compressível.
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kreecomics · 1 year
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Come to Brazil
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kreecomics · 1 year
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kreecomics · 1 year
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kreecomics · 1 year
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Capitã Marvel toda fodona portando o martelo do acusador.
Impéryio #02
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kreecomics · 1 year
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STAR (2020) [Review]
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Star é uma minissérie da Marvel protagonizada por STAR, uma vilã dos quadrinhos da Capitã Marvel. Foi roteirizado por Kelly Thompson e desenhado por Javier Pina e Filipe Andrade.
Eu ainda não li nenhuma run da Capitã Marvel, por mais ansioso que eu esteja para ler. Para ser franco só conheço a Carol Danvers da run de Kurt Busiek de Vingadores, e claro, da versão subestimada do MCU. Mas por que estou falando de Capitã Marvel? Bem, STAR (ou Estrela) é uma das vilãs que Carol Danvers enfrenta no volume 10 de sua revista. Star — ou Ripley, é uma repórter que teve uns... "mal entendidos" com Carol que a deixou disposta a explodir a heroína e metade de Nova York junto. E vejam só, agora ela tem a joia da realidade mesclada em seu corpo!
A minissérie de cinco edições nós traz Ripley tentando aprender a lidar com seus novos e incríveis poderes enquanto precisa enfrentar a Ordem Negra, que obviamente está sedenta para colocar as mãos na joia do infinito e de quebra lutar com Capitã Marvel que causou um trauma e tanto na loirinha.
Mas é bom? É... São apenas cinco edições e a Kelly Thompson escreve bem. Ripley é uma personagem interessante, não é tão canastrona como os vilões costumam ser, é meio burra e totalmente egoísta, mas não dá para esperar muito de alguém que tenta explodir uma cidade, né? No entanto eu esperava o nascimento de um anti-heroína e não sei se isso vai rolar, na verdade a personagem já foi engavetada, pois não participou de muita coisa desde o lançamento dessa mini. Mas é interessante ver como ela cria sua autonomia e decide seguir seus próprios valores — não exatamente ligados à maldade, mas moldados justamente em cima do preconceito que ela sofre por causa de seus atos passados.
O texto é rápido, mas eu sinto que essa HQ não levou a lugar nenhum. Mas é curto, então sugiro tirarem suas próprias conclusões.
A minissérie ainda traz a participação de Jessica Jones e Feiticeira Escarlate (essa ganhando mais destaque, afinal estamos falando de poderes de alterar a realidade e disso a gata entende). Ah, claro, que também tem a Capitã Marvel, afinal, bem, essa é a vila de seus quadrinhos, né?
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kreecomics · 1 year
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Detective Comics #730
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kreecomics · 1 year
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Batman: Caminho Para Terra de Ninguém [Review]
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Como sabem eu ainda sou "novo" no universo da DC e estou começando com personagens ou histórias que me chamem a atenção por algum motivo. E por um motivo aleatório eu fiquei com vontade de ler "Terra de Ninguém", mas ai descobri que tem "Caminho Para a Terra de Ninguém" e para não chegar na mega-saga totalmente perdido, decidi começar a leitura por ela.
Caminho Para a Terra de Ninguém é uma saga composta pelas revistas: Detetive Comics, Batman, Batman: Shadow of The Bat e a chatíssima Azrael: Agent of Bat. Tendo as histórias roteirizadas por Chuck Dixon, Alan Grant e Dennis O'Neil.
Caminho Para Terra de Ninguém é uma história contada em 27 edições, desenvolvendo á queda de Gotham após um terremoto que deixou a cidade completamente devastada e sem recursos. A saga é literalmente sobre a cidade e os efeitos colaterais do terremoto. Durante as hqs vemos muita destruição, morte, pessoas perdendo suas casas, a mercê de bandidos, instituições falindo, trabalhadores migrando para outras cidades, empresas desistindo de Gotham, e Batman, Oraculo, Robin e Asa Noturna tentando dar um jeito de contornar a situação — é o Batman tendo que lidar com um inimigo que ele não esperava: a mãe natureza.
É uma saga muito bacana, porque eles realmente exploram completamente a situação da cidade, mas é basicamente isso que você vai ver: a ruina de Gotham sendo explorada. Ainda tem as hqs desse Azrael que eu não sei de onde tiraram (novamente: sou novo na DC), mas achei muito capenga. É interessante também ver como o resto dos EUA veem Gotham, e não muito surpreso, eles veem Gotham como eu a vejo: uma cidade cheia de doidos, cheia de violência e morte e que para mim ao menos não faz sentido nenhum qualquer pessoa com condição de se mudar continuar vivendo ali. Mas é claro que o Bruce vai tentar fazer de tudo para convencer o país que Gotham precisa da ajuda de todos com um discurso lindo que não me convenceu, pois só vi masoquismo. Enfim.
Eu não sei o que esperar de Terra de Ninguém, provavelmente muito dedo no cu e gritaria se formos considerar a situação que vai estar Gotham: além de toda fodida, cheia dos piores malucos todos as solta, pois o asilo de Arkham foi de arrasta para cima e eu só sei disso porque vale a pena ler Caminho Para Terra de Ninguém, pois é um grande preludio de uma saga maior ainda. São 27 edições de fácil leitura, pois não são historias arrastadas, geralmente histórias independentes que mostram algum ângulo ou problema acontecendo pela cidade, além das questões politicas e sociais que levaram Gotham a permanecer naquele estado.
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kreecomics · 1 year
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Superman: Son of Kal-El (2021) [Review]
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Eu sou "novo" no universo DC, li apenas algumas HQS de Batman, a run de Harley Quinn dos Novos 52, algumas coisas de Amazing Adventures, Jovens Titans e é isso ai. Decidi pegar a HQ do Jon para ler por motivos de ter sido muito divulgada na mídia porque velhos homofôbicos que não leem quadrinhos há uns 40 anos decidiram sair de suas tumbas para encher o saco.
Por não ter lido absolutamente nada de Superman basicamente em toda a minha existência, teve alguns assuntos que os personagens falavam — acontecimentos, que eu desconhecia. Mas isso não estragou a minha experiência em nada. Mas fiquei chocado ao descobrir que certo personagem há muito tempo com o Batman tinha ido de arrasta para cima ou que o Superman precisava "sumir" sabe lá Deus o porquê (deve ser explicado na Action Comics, não sei), que a identidade secreta de Superman havia sido revelada por ele mesmo, uau. Isso tudo foi novidade para mim, mas é como eu disse, eu sou novo no Universo DC e até um tempo atrás eu nem sabia que o Clark Kent tinha um filho, pois é...
Essa run foi roteirizada pelo aclamado Tom Taylor (All-New Wolverine, Injustice 2, X-Men: Red) e a maioria da arte feita pelo Cian Tormey e John Timms. A história gira em torno de Jon assumindo o manto do pai, porque o pai foi comprar cigarro e não voltou mais... O Clark Kent deu no pé? Bem, como eu disso mais acima, ele precisava "sumir" e ele some e ai Jon assume seu manto, se tornando um Superman de 17 anos, que os vilões se aproveitam para criar a narrativa de que ele é inexperiente e muito manipulável para ter toda essa responsabilidade. E quando eu falo de vilões eu obviamente me refiro ao calvo do Lex Luthor e a um novo vilão (que também é calvo) e vai ficar no pé do nosso superboy durante toda run.
Mas que calvos são esses? Jon decide ajudar pessoas que estão tentando entrar ilegalmente nos USA, fugindo de uma ilha controlada por um tirano que vende seu país como um lugar maravilhoso, sendo que tem pessoas que literalmente tentam fugir de lá a nado. Isso te lembra alguma coisa? Pra mim é mais uma vez nossos queridos americanos usando Cuba como referencia para pintar como mal o fantasma do comunismo. E o presidente desse país é um cara chamado Henry Bendix um calvo wannabe Lex Luthor meets Véio da Havan. Jon fica sabendo desses imigrantes ilegais ao ouvir um podcast chamado "A Verdade" (na verdade eu não sei se é mesmo um podcast, mas se não era agora é), podcast controlado por quem se tornaria o terror da extrema-direita, inceis e fãs do Elon Musk: pessoas que não são brancas em obras mainstream? Não, dessa vez não, mas um certo adolescente de cabelo rosa que trás a tona a bissexualidade do filho de Kal-El: Jay Nakamura, um aspirante a jornalista, fã de Lois Lane (quem não é?) e que também tem seus segredos...
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O romance é tratado por Tom Taylor de forma natural, sem trazer artifícios muito explicativos. Alguns fãs reclamaram no entanto da falta de aprofundamento na primeira HQ onde é mostrado o inicio do relacionamento, mas vemos ao desenrolar que o namoro dos dois é bem desenvolvido, de uma forma natural como qualquer outro namoro. Embora eu tenha sim sentido falta de um pouco de resistência, pois parecia que não existia homofobia no Universo DC.
O personagem de Jay Nakamura não é apenas o interesse romântico da vez de um personagem principal, ele tem sua importância em toda a run e é um personagem interessante, embora eu não tenha entendido o tanto de identidade secreta que arranjaram para ele e que não duravam nem uma edição inteira.
Uma coisa que eu não curto muito são crossovers, pois eu odeio ter que ler a HQ de outro personagem para entender uma história, mas aqui a gente pode relaxar, pois só teve um crossover com o Asa Noturna e em sua última edição um crossover com a Action Adventures, que basicamente continuava a história. Achei de mal gosto, pois a última edição da revista deveria ser mais conclusiva, mas ok.
Além de retratar o relacionamento entre dois homens e a luta contra ditadores, fakenews e preconceito com imigrantes (tanto em relação a Jon ser um meio alien como também em relação aos imigrantes que chegavam de Gamorra — o país comandado por Bendix), a HQ aborda temas corriqueiros em hqs sobre adolescentes, mas de uma forma natural, sem jogar na cara do leitor ou forçar algo já feito milhares de vezes de forma clichê.
A run contem 18 edições (sem contar o annual) e a leitura é tão fluida que você consegue ler tudo em um dia sem se cansar.
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kreecomics · 1 year
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Ok, mas essa cena aqui é muito engraçada
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Superman: O Filho de Kal-El #9
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kreecomics · 1 year
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