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Que eu não morra sufocada pela minha própria ganancia.

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Mas só talvez eu ainda escuto aquela música que me mostrou, daquele cantor em específico.

Só talvez eu sinta falta.

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Meu Deus, como eu queria ser forte o suficiente para ser diferente. Mas eu apenas existo nas lembranças do meu passado, nas qual eu não consigo deixar ir.

Aquele sentimento de raiva e amor. Era o que me mantinha viva, mas porque eu não consigo seguir em frente? Porque eu sempre sonho com você? Eu tenho uma vida linda, com uma pessoa maravilhosa. Mas algo no meu peito sempre me diz que eu tenho que voltar.

E simplesmente viver nas minhas próprias lembranças.

Foram escolhas feitas no calor do momento. E talvez só talvez eu nem sinta nada por você. Só o que me trás de volta é o sentimento que existiu.

Mas porquê?

Porque que eu me sinto tão relutante em deixar ir uma coisa que me fez tanto mal?

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Eu tenho mais medo da calmaria do que da tempestade. Pelo menos eu sei que a tempestade é imprevisível, já a calmaria da uma falsa sensação.

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“Se eu faço, é de coração, sem esperar reconhecimento do outro. Mas, perdão, eu sou humana e sinto. O mínimo que a gente espera é gratidão.”

— Clarissa Corrêa

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adiei tanto que acabou perdendo o sentido. acabou perdendo aquela antiga essência e vontade de manter. o interesse evaporou para bem longe de mim, aí veio aquele cansaço e a desistência logo em seguida. no fim, tudo acabou contribuindo para que o desfecho chegasse, porém eu poderia ter evitado tudo isso e, mesmo assim, não o fiz. permiti o fim por não saber lidar com nada que fosse durável. eu já estava acostumado com despedidas frias e melancólicas. quando vi certos sentimentos crescerem e durarem mais que o normal, tive medo e diversas inseguranças. e tudo isso acarretou em tragédia.

— deixaram

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É aquele ditado: Aceita que dói menos.

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“Eu tô frustrado de quem eu sou. vejo meu passado, recordo de várias laços bonitos e tristes que ainda trazem dor. Olho o meu presente, mas tudo parece distante. Tento construir o futuro, mas tudo parece ser uma incógnita. Eu só quero sumir e lembrar que a vida não é assim.”

— Recontador.  

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Paz

Sabes quando você está num momento em que tudo parece ser horrível, que você não se aguenta em pé, viver é um ato doloroso. E então você pensar que o melhor é desistir? Pois bem, passamos por isso todos os dias, inúmeras pessoas passam. E eu queria dar um depoimento de uma pessoa que achou que tinha desistido, mas aparentemente euzinha ainda tinha esperança.

Eu sempre achei que o mundo estava contra minha pessoa e que eu já não sabia o que era a felicidade genuína. Me forçando a viver e fazer as coisas por pura obrigação. Quando se tem vícios é muito mais difícil de se deixar ser livre do seu passado e dessa escuridão que se acumula. Várias crises, sentimentos, machucados - são difíceis de serem esquecidos, cuidados e entendidos.

Foram 8 anos em que eu vivi o pior da minha vida, em que eu desejei o pior. Viver ainda é difícil, é muito é ruim, as pessoas são ruins.

A inveja, a dor, o dinheiro, a fome... são coisa que são difíceis de serem vistas, conquistadas e sentidas. É difícil de viver. Eu chamo o meu caso de amadurecimento e aceitação. Quando a gente escolhe ter paz do que razão, quando escolhemos ter paz do que compreensão, quando escolhemos fazer e não esperar nada.

A minha maior felicidade, é a paz que eu sinto quando eu não penso " caralho ninguém está aqui por mim" e penso " que bom que eu tenho um livro". Ou "porque ninguém me ajuda?" E faço sem reclamar. Eu sempre digo para mim mesma, "eu sou eu, meu corpo, minha mente eu sou minha. E eu tenho que me cuidar, não quero fazer por obrigação, mas sim - porque eu me amo. Com todas as minha falhas, com a minhas cicatrizes, com meus peito caídos. Com inúmeras estrias e celulites. Um pouco gordinha talvez, mas eu me amo.

E se ter que deixar de cobrar das pessoas e de mim mesma preocupação, me faça ser mais feliz, é o que eu vou fazer dia após dia.

Paz é tudo, que eu mais desejei para mim. Não ta 100%, mas dia após dia eu me sinto cada vez mais em paz.

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Estações

Hoje eu escrevo no verão, quando tudo está quente e seco, quando o sol nos atinge sem piedade, quando as pessoas estão aflitas, quando só querem um lugar para se refrescar e ter paz.

Eu quero paz, paz desse vulcão de emoções que explode e deixa tudo mais quente, mais dolorido.

Como o verão que aquece as almas congeladas ele também pode destruir com seu calor.

E assim chega a primavera, com todas aquelas flores desabrochando e eu vendo que sou a única que continua intacta, sem florescer, sem sair do lugar.

Quando a grama acolhe a alma das pessoas, mas parece esquecer da minha.

Quando um botão se abre festejam a nova vida, e eu festejo mais um dia para a minha morte.

O outono chega, com aquela explosão de cores neutras, com aquele tempo que não sabe o que quer, que nem a mim.

Com as folhas morrendo e eu adivinhando quando ira chover para levar elas embora desse mundo.

Quando qualquer sinal de vida é um resquício de felicidade que já passou, mas que não voltam mais.

Enfim o inverno aparece, aparece para mostrar que no final, tudo acaba como o gelo num dia de sol.

Que o frio congelante congela minha alma onde a sua está, porque ele sabe que eu não vou a lugar algum se não tiver você.      Quando o inverno chega e me mostra o quão frio os sentimentos podem ser, mas como as estações, nada dura para sempre, nem a frieza do meu ser nem os meus sentimentos.

Porque quando chegar o verão, há, eu vou arder e não vou reclamar.

- Agora longe de você.

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mundaças

Assim como as lagartas precisam passar por uma fase de transição para se tornarem borboletas, n��s também necessitamos de mudanças para vivermos aquilo que sonhamos.Algumas vezes,precisamos apenas mudar de ambiente para nos sentirmos melhor.Em outras situações temos que deixar vícios,abrir mão de sentimentos,nos reconstruir internamente.Mas se engana quem pensa que mudar de cidade é mais difícil do que mudar o seu eu.