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SOFIA GRAÇA ARANHA
E para finalizar a apresentação dos nossos embaixadores (por enquanto) apresentamos a bióloga e mergulhadora Sofia Graça Aranha.
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Fig. 1 - Em Zanzibar, Tanzânia, se preparando para mergulhar nas gravações de Submerso (Foto: João Faissal).
Sofia, por enquanto a única embaixadora Shark FREE representando as mulheres, sempre teve um carinho muito grande por animais, desenvolvendo uma especial admiração por tubarões através de documentários de vida marinha.
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Fig. 2 - Bahamas nas gravações do documentário “Sharks & I” (Foto: Lucas Pupo/Tru3lab)
Isso a levou a seguir a carreira como bióloga e mergulhadora; participar de pesquisas com tubarões-brancos na África do Sul; fundar e estruturar o núcleo carioca da ONG Sea Shepherd Brasil, ONG de proteção dos oceanos que concedeu o título de “Embaixadora do Mar”.
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Fig. 3 - África do Sul
Além disso Sofia foi convidada a participar do programa de mergulho “Submerso” do Canal OFF e ao lado de Lawrence Wahba, está desenvolvendo documentários e vídeos de conservação de tubarões com a produtora Tru3lab
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Fig. 4 - Bahamas (Foto: Lucas Pupo/ Tru3lab).
Atualmente faz parte do time de consultores da Comissão de Proteção e Defesa dos animais da OAB-RJ e é a idealizadora e executora do projeto Shark FREE.
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Fig.5 - Bahamas (Foto: Lucas Pupo / Tru3lab)
sofiagracaaranha.com
“Se você não compra, eles não pescam”
Shark FREE
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RILEY ELLIOTT - SHARKMAN
Riley é o mais famoso cientista Neo Zelândes de tubarões da atualidade.
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Formado em zoologia pela Universidade de Auckland na Nova Zelândia, seguiu no doutorado estudando ecologia de tubarões-azuis, após passar alguns meses na África do Sul como especialista de campo no instituto Oceans Research, um instituto de pesquisas com tubarões-brancos em Mossel Bay. 
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Riley é o apresentador da série “SharkmanTV” na Tv ONE da Nova Zelândia, aonde ele viaja o mundo para observar e tentar desmitificar esses animais através de mergulho e de um contato bem próximo e intímo.
Assista uma chamada de um dos episódios mais emocionantes da série: http://www.sharkman.tv/episodes/18-wa-shark-cull
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Autor do livro “Shark Man”, ele mistura suas aventuras pelo mundo, com informações técnicas sobre tubarões. 
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Mais informações sobre o Riley em:
www.sharkman.tv
“Se você não compra, eles não pescam”
www.sharkfree.com.br
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RICHARD RASMUSSEN
Você muito provavelmente já ouvi falar nele e é com muito prazer que apresentamos a vocês mais um embaixador dos tubarões:  Richard Rasmussen, o nosso Steve Irwin brasileiro.
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Atualmente o Richard é biólogo e apresentador de tv, mas iniciou sua carreira como contador e administrador.
Porém paixão pelos animais falou mais alto, foi daí que ele resolveu seguir seus sonhos e se formou em biologia, chegando a construir um criadouro conservacionista que abrigou diversos animais vindos da polícia ambiental, do comércio ilegal e de resgate de Fauna. Chamava-se "A Casa da Tartaruga", onde juntamente com os biólogos e veterinários do projeto, por mais de oito anos aprendeu na prática o que apresenta em seus programas atualmente.
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Desde 2005, Richard cria, produz, dirige e apresenta programas de TV: “Selvagem ao Extremo” pela tv Record, SBT com o programa “Aventura Selvagem” e pela NatGeo com a série “Mundo Selvagem”, estão entre os mais relevantes de sua carreira.
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Pela sua paixão por bichos e por ser um cara pra lá de cativante, convidamos o Richard para ser o nosso embaixashark. 
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FLÁVIO GIUSTI - VEGETARIRANGO
Flávio Giusti é um artista multimídia: ator /modelo, cozinheiro de plantão, músico, diretor de arte/publicitário, poeta, professor de yoga e ainda o apresentador do programa de culinária vegetariana/vegana e humor VegetariRANGO.
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O Flávio foi convidado para fazer parte do time de embaixadores Shark FREE pela sua paixão pelos animais. Essa paixão originou a criação de um novo quadro no programa aonde ele mostra formas de ajudar os animais e leva informação e conscientização à seu público.
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Toda segunda-feira tem vídeos novos do VegetariRANGO e ao final de cada programa um prato é experimentado por um artista famoso, o qual é feito em sua homenagem sem nenhum ingrediente de origem animal.
Para conhecer um pouco mais do mundo vegano e descobrir receitinhas super gostosas passadas de maneira divertida e descontraída, é só entrar no canal dele do youtube e pegar algumas dicas.
www.vegetarirango.com.br
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DANIEL BOTELHO
Daniel Botelho é um premiado fotojornalista, especializado em fotografia subaquática. Seu trabalho pode ser visto em mais de uma centena de campanhas publicitárias.
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A conexão de Daniel com a natureza remonta a sua infância, entre o mar e a floresta, no Rio de Janeiro. Atualmente Daniel contribui para várias publicações, em mais de vinte países, National geographic,Time,BBC Wildlife entre algumas.
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Mergulho com tubarões-brancos fora da gaiola e Guadalupe, México. 
Preocupado com a devastação dos oceanos, Daniel tornou-se um incansável guerreiro na proteção de baleias e tubarões apoiando projetos e ongs como o Instituto Sea Shepherd Brasil e agora o projeto Shark FREE, sendo convidado para ser um dos embaixadores do projeto.
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Tubarão galha-preta em Recife, foto que estampou capa de uma das Revistas da National Geographic.
www.danielbotelho.com.br
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Tubarão Galha-branca oceânico em Cat Island, Bahamas.
“Se você não compra, eles não pescam”
www.sharkfree.com.br
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LAWRENCE WAHBA
Falou em tubarão, pensou em Lawrence Wahba, considerado por muitos o “Jacques Cousteau” brasileiro.
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Lawrence é mergulhador, cinegrafista, produtor de documentários, empresário, apresentador de TV, palestrante e, acima de tudo, um apaixonado pela natureza e pelos animais, principalmente os tubarões. Não à toa foi uma das primeiras personalidades convidadas para ser a voz dos tubarões no projeto Shark FREE como um Embaixashark.
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Foto: LucasPupo/Tru3lab
É um dos principais documentaristas de natureza do país. Premiado internacionalmente, traz no currículo mais de 400 matérias de TV e quase 100 documentários ou episódios de séries documentais como diretor ou produtor executivo, filmadas em todos os continentes e exibidas em mais de 160 países. Seus trabalhos são veiculados nas principais emissoras de TV do Brasil e do mundo, como: National Geographic, NatGeo Wild,  BBC, Rede Globo, NHNZ, TV Cultura, GNT, Discovery Chanel, Arte-França, TBS - Japão, entre outras.
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Foto: Marcelo Skaf
Grandes feitos em prol da divulgação da natureza: • Mais de 3.500 mergulhos que geraram o mais completo banco de imagens submarinas da América Latina; • Obteve prioridade mundial para filmar a reabertura do Atol de Bikini; • Único brasileiro a filmar em todos os continentes, incluindo o urso polar, a raríssima foca siberiana de água doce, os ariscos cães selvagens africanos, a onça pintada e mais de 40 espécies de tubarão – sem gaiola de proteção; • Mergulhou em todos os oceanos; • Brasileiro que mais produziu documentários para a National Geographic; • Premiado no Festival de Antibes (França), o Oscar das imagens submarinas.
www.lawrencewahba.com.br
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“Se você não compra, eles não pescam”
www.sharkfree.com.br
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Embaixasharks
Com muito orgulho apresentaremos nos próximos dias os embaixadores do projeto Shark FREE, os nossos “Embaixasharks”.
Os Embaixasharks são personalidades que estão de alguma forma engajadas com a causa animal, especialmente os tubarões
Eles são importantes elos entre o público geral e a nossa causa. Fiquem atentos pra saber quem são esses feras :)
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Foto: LucasPupo/Tru3lab www.sharkfree.com.br
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Linha Lateral
Responsável, basicamente, pela percepção de alterações nas vibrações e pressões do meio líquido, o sistema de linha lateral nos Chondrichthyes é extremamente desenvolvido. 
A linha lateral é uma série de canais interconectados que vão desde a parte detrás da cabeça até o lobo superior da nadadeira caudal, nos dois lados do corpo formando uma linha distinta (Fig. 1). 
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Fig. 1 - Representação da linha lateral Fonte: Shark Project
Os canais se abrem pro meio externo por meio de pequenos poros que permitem a penetração de água (Fig. 2). 
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Fig. 2 - Poros da linha lateral em um tubarão anequim Fonte: TeLiga
Estes canais internos possuem grande quantidade de células ciliadas denominadas neuromástias. Na medida em que a água é deslocada pelos movimentos dos animais nas proximidades de um tubarão, pequenas ondas são criadas  e conforme vão passando pelas neuromástias elas vão enviando sinais ao cérebro (Fig. 3). O próprio movimento dos tubarões cria essas ondas que são refletidas e depois retornam ao animal fazendo uma espécie de eco vibracional criando um mapa do seu arredor. 
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Fig. 3 - Detalhe das células neuromástias Fonte: HowStuffWorks
A frequência ou a natureza irregular dessas vibrações possibilita o tubarão identificar se o animal que está na área está doente ou machucado.
Especialmente nos tubarões, esse sistema sensorial pode explicar parcialmente a atração que esses animais sentem por vibrações irregulares.
Em tubarões muito rápidos a linha lateral é formada de criptas sensoriais e não de poros. As criptas sensoriais são também chamadas “pit-organs” e são sensíveis a estímulos elétricos e estímulos químicos (“toque à distância”).
Bibliografia consultada
Gadig, O.B.F. 2006. Sensoriaula. Apostila do curso Biologia de Tubarões e Raias. Aquário de Ubatuba.
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Audição
Junto com o olfato, este é um dos primeiros mecanismos na detecção de presas. Chondrichthyes não possuem orelhas como acontece com muitos outros vertebrados. Os ouvidos do tubarão, são responsáveis pelo balanço e equilíbrio.
Externamente, nota-se a presença de dois poros situados no alto da cabeça, semelhantes a uma picada de cobra (Fig. 1), e que correspondem à abertura externa dos ductos que partem do ouvido interno destes animais. O que aparenta ser a abertura do ouvido atrás dos olhos de alguns tubarões são na verdade espiráculos (Fig. 2).
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Fig. 1 - Abertura externa que leva ao ouvido interno (Fonte: Shark.ch)
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Fig. 2 - Espiráculo muitas vezes confundido com abertura do ouvido interno.
Este órgão sensorial é extremamente sensível. Estudos indicam que, um par de células ciliadas localizado acima dos canais que formam o ouvido interno é a estrutura responsável pela recepção sonora. Ondas sonoras penetram pelos ductos e  no ouvindo interno, estimulando as células ciliadas que enviam sinal ao cérebro, resultando em sensações de desequilíbrio que o tubarão depois corrige. Um bom equilíbrio em um ambiente onde, por vezes não há pistas visuais para dizer de que caminho essas vibrações vem, é extremamente importante para orientação do animal. 
Bibliografia consultada
Gadig, O.B.F. 2006. Sensoriaula. Apostila do curso Biologia de Tubarões e Raias. Aquário de Ubatuba.
Órgãos Sensoriais, www.elasmodiver.com
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Todo sentido, faz sentido - Olfato
O olfato é o órgão sensorial mais desenvolvido nos tubarões. Como foi visto anteriormente é um dos primeiros mecanismos utilizados na procura de presas e utilizado também na detecção de feromônios na água. Os tubarões são conhecidos como narizes ambulantes (Fig. 1), apesar da ideia de que são capazes de detectar uma gota de sangue diluída no oceano à quilômetros de distância seja um exagero. 
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Fig. 1 - Tubarão galha-branca-oceânico. Foto: Daniel Botelho
A distância em que se percebe uma substância odorífera depende tanto das condições da água como da agudeza olfativa da espécie. Alguns tubarões conseguem detectar extratos de peixe em concentrações menores que uma parte por bilhão. Imagina-se que tubarões predadores e que estão em frequente busca por alimento, possuem maior capacidade olfatória. Se prevalece uma corrente forte, existem provas de que o tubarão possa sentir o odor a cerca de 400 metros de distância da fonte. Depende do grau que se encontra diluída a substância na água.
 Foi demonstrado, por exemplo, que um tubarão-tigre (Galeocerdo cuvier) - Fig. 2 - pode perceber uma parte de extrato de peixe diluída em 1,5 milhão de partes de água a uma distância de 23 metros da fonte.
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Fig. 2 - Tubarão-tigre Foto: Daniel Botelho
Recentes estudos mostram que algumas espécies de tubarões oceânicas, como o galha-branca-oceânico (Carcharhinus longimanus) apresentam características histológicas distintas na face interna das fendas nasais, dando a eles capacidade de utilizar a olfação aérea (Fig. 3), captando partículas químicas que são carregadas pelos ventos junto a superfície do mar. O animal colocaria a cabeça para fora para realmente sentir o odor no vento. Estes estudos foram feitos em condições experimentais e ainda não foram considerados conclusivos, embora muito lógicos. Porém nem todos os tubarões possuem um olfato tão aguçado como o galha-branca. O cação-anjo é um exemplo, sendo um predador primariamente visual enquanto aguarda por sua presa no assoalho marinho.
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  Fig. 3 - Tubarão galha-branca-oceânico. Foto: David Fleetham
Bibliografia consultada
Gadig, O.B.F. 2006. Sensoriaula. Apostila do curso Biologia de Tubarões e Raias. Aquário de Ubatuba.
 Órgãos Sensoriais <www.elasmodiver.com> 
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Todo sentido, faz sentido
Muitos sabem que os tubarões, em sua maioria, são excelentes predadores de topo. Mas não sabem como esses animais fascinantes obtêm sucesso em suas empreitadas.
Os tubarões são animais que estão na Terra há mais de 400 milhões de anos e pouco evoluíram nos últimos 150 milhões de anos, provando com isso, possuir um excelente nível evolutivo.
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Fig. 1 - Tubarão-cobra considerado um fóssil vivo. Fonte: NatGeo
Um dos atributos que favoreceram tal condição ecológica foi o desenvolvimento de um sistema sensorial bastante apurado. São capazes de perceber estímulos químicos, mecânicos, luminosos e elétricos em um grau de eficiência com poucos rivais no reino animal. O intrigante sentido de recepção de campos elétricos, é considerado o sexto sentido nos Chondrichthyes (tubarões, raias e quimeras).
Porém, há uma hierarquia adotada na hora da caça. Caso a presa esteja fora do campo de visão os tubarões se utilizam do olfato e audição. Posteriormente, se utilizam da visão e da linha lateral e quando estão acima da presa (por ex. um peixe enterrado) utilizam a eletro-recepção e o tato (Fig. 2 e 3).
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Fig. 2 - Ilustração sobre os sentidos e suas distâncias da fonte. Fonte: Sharkshield 
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Fig. 3 - Tubarão-tigre em busca de presas na areia. Foto: Daniel Botelho
Nos próximos posts falaremos um pouco mais desses sentidos incríveis dos tubarões.
Bibliografia consultada
Gadig, O.B.F. 2006. Sensoriaula. Apostila do curso Biologia de Tubarões e Raias. Aquário de Ubatuba.
Órgãos Sensoriais <www.elasmodiver.com> 
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Espécies de tubarão ameaçadas de extinção - Portaria MMA 445, de 17 de dezembro de 2014
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Dentes e arcadas
Uma das características mais marcantes e temidas em um tubarão são seus dentes. Além da importância que possuem na alimentação, eles ajudam na identificação e são importantes fósseis (Fig.1), visto que possuem alta taxa de calcificação.
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Fig. 1  - Dente fóssil de Carcharocles megalodon Fonte: Berkeley
Eles podem ser grandes ou pequenos, pontiagudos ou achatados, em forma de serra ou faca, mas todos são interminavelmente substituídos (Fig. 2).
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Fig. 2  - Dente de tubarão-limão (Negaprion brevirostris) encontrado durante um mergulho nas Bahamas. Foto: Sofia Graça Aranha
Ocorrem em múltiplas fileiras - de 5 a 15 fileiras em cada mandíbula e 20 a 30 dentes em cada fileiras - somente nas arcadas, em contraste com os peixes ósseos, que podem ter dentes nas brânquias, língua e céu da boca (Fig. 3). Os dentes são inseridos somente na gengiva da arcada (nos peixes ósseos os dentes estão inseridos diretamente no osso da arcada). Eles demoram aproximadamente uma semana para cair. A perda ou o desgaste dos dentes é constante, logo os dentes de reserva tomam o lugar daqueles que foram perdidos, um processo que leva mais de 24h para ocorrer e assim novos dentes são produzidos constantemente.
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Fig. 3 - Detalhe das fileiras de dentes em um grande tubarão-martelo (Sphyrna mokarran). Foto: Sofia Graça Aranha
Os dentes do tubarão-branco (Carcharodon carcharias) são muito eficientes. Apresentam efetivas serras triangulares, poderosas o suficientes para arrancar pedaços de outros animais maiores até do que ele. Outras espécies de tubarões podem apresentar fileiras de dentes baixos e achatados com a função de triturar moluscos e crustáceos (animais com conchas ou carapaças rígidas). Há ainda espécies que têm dentes bem pequenos, como o gigantesco tubarão-baleia (Rhincodon typus) - Fig. 4 - e o tubarão-peregrino (Cetorhinus maximus). 
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Fig. 4 - Detalhe dos pequenos dentes em um tubarão-baleia. Fonte: Arkive
Bibliografia consultada:
Gomes, U.L., Signori, C.N., Gadig, O.B.F. & Santos H.R.S. 2010. Guia para identificação de tubarões e raias do Rio de Janeiro. Technical Books Editora, Rio de Janeiro. 204 p.
Siqueira, A.E. 2008 Apostila CEBIO. Curso biologia de tubarões e raias. UERJ. Rio de Janeiro. 61p.
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Tá na pele!
Os peixes são cobertos por escamas. No caso dos tubarões, elas são designadas escamas placóides (ou dentículos dérmicos). Essas escamas possuem formato de acordo com as características de vida dos tubarões e é mais uma caractere para identificar ordens de tubarões.
Nos tubarões os dentículos dérmicos (Fig. 1) são particularmente importantes como estruturas que favorecem o desempenho hidrodinâmico do animal, já que o número, tamanho, disposição e adornos dos dentículos dérmicos são determinantes na forma como a água vai correr ao longo do corpo do animal, podendo aumentar ou diminuir o atrito e a turbulência, ocasionando maior ou menor eficiência na natação.
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Fig. 1 - Escamas placóides vistas sob microscópio. Fonte: Photo Researchers Inc.
Tubarões reconhecidos como grandes nadadores (como o cação lombo-preto - Carcharhinus falciformis ou o anequim - Isurus oxyrinchus) - Fig. 2 - tendem a apresentar uma maior quantidade de dentículos dérmicos, de menor tamanho e mais achatados, conjunto de características físicas que acarreta na diminuição do atrito com a água ( Fig. 2).
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Fig. 2 - Carcharhinus falciformis Fonte: Fordivers.
Já tubarões  mais sedentários, como o tubarão-porco (família Heterodontidae) ou várias espécies de tubarões-gato (família Scyliorhinidae) aqueles que não são reconhecidamente grandes nadadores, tendem a possuir um menor número de dentículos dérmicos, de maior tamanho e com cristas mais eretas, características que favorecem  o aumento do atrito com a água. Nesse caso, o revestimento tem uma função mais importante como mecanismo de defesa contra agentes físicos, tais como parasitas, já que animais com menor mobilidade estão mais sujeitos à instalação de ectoparasitas na pele.
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Fig. 3 - Detalhe da pele com aspecto mais rugoso em um tubarão-porco (Heterodontus portusjacksoni) Fonte: Zetaboards.
No tubarão-peregrino, Cetorhinus maximus (família Cetorhinidae) - Fig. 4 - desenvolvem-se estruturas junto aos arcos branquiais denominadas rastelos branquiais e que também são derivadas dos dentículos dérmicos. Esses rastelos servem para filtrar, nas fendas branquiais, os organismos planctônicos dos quais este tubarão se alimenta.
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Fig. 4 - Detalhe das fendas branquiais em um tubarão-peregrino Fonte: C. Hood.
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Morfologia - importantes características externas part. I
Após apresentarmos as mais variadas ordens e espécies de tubarões em nossos posts anteriores, falaremos um pouco sobre características morfológicas externas, algumas, fundamentais para a diferenciação entre ordens.
Os tubarões apresentam um padrão geral de corpo fusiforme, bem adaptado à natação no meio líquido. Algumas espécies, no entanto, não obedecem rigorosamente este desenho como os tubarões da família Squatinidae (os chamados cações-anjo) que possuem o corpo achatado dorso-ventralmente como o das raias (Fig. 1)e os tubarões da família Chlamydoselachidae (tubarões-cobra) que apresentam um corpo alongado como o de uma serpente com nadadeiras (Fig.2).
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Fig. 1 - Cação-anjo 'Squatina californica' Fonte: Sea Pics
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Fig. 2 - Tubarão-cobra 'Chlamydoselachus anguineus' Fonte: ARKIVE
As espécies da ordem Carcharhiniformes possuem uma membrana opaca protetora (membrana nictitante) que fica retraída e se move para cobrir os olhos rapidamente em situação de impacto mecânico ou luminosidade (Fig. 3).
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Fig. 3 - Grande tubarão-martelo 'Sphyrna mokarran' com detalhe para membrana nictitante Foto: Sofia Graça Aranha
Tubarões da ordem Lamniformes não possuem membrana nictitante, porém o tubarão-branco (Carcharodon carcharias) apresenta hábito parecido com os Carcharhiniformes protegendo seus olhos nestas situações, mas o faz virando seu globo ocular pra dentro deixando à mostra a parte de trás do seu olho (Fig. 4), o que leva as pessoas à uma certa confusão em relação à presença ou ausência da membrana.
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Fig. 4 - Flagrante de predação não natural de um tubarão-branco 'Carcharodon carcharias', detalhe para o olho. Foto: Pinterest.
Tubarões podem ter de cinco a sete pares de fendas branquiais, sendo que a ordem Hexanchiformes possui seis ou sete de cada lado da cabeça (caractere que os diferencia das demais ordens). A posição lateral das fendas branquiais é quase uma regra entre os tubarões (Fig. 5), embora no caso dos cações-anjo (família Squatinidae) estas fendas se posicionem látero-ventralmente.
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Fig. 5 - Detalhes das fendas branquiais em um tubarão-baleia. Foto: Raquel Rossa.
Normalmente há a presença de duas nadadeiras dorsais nos tubarões. Os tubarões da ordem Hexanchiformes possuem apenas uma nadadeira dorsal (Fig. 6).
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Fig. 6 - Tubarão-seis-guelras 'Hexanchus griseus'. Foto: Andy Murch.
O par de nadadeiras pélvicas, situadas próximas à cloaca, abriga os órgãos copuladores (os pterigopódios - clásperes) em todos os Chondrichthyes machos (Fig. 7). As fêmeas não apresentam nenhuma modificação estrutural nas nadadeiras pélvicas, de forma que este caráter determina externamente a distinção sexual entre os indivíduos.
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Fig. 7 - Detalhe para mixopterígios em um tubarão-branco. Foto: Sea Pic.
A nadadeira caudal apresenta um lobo superior normalmente maior que o inferior. Alguns tubarões, como os tubarões-raposa (família Alopiidae), apresentam o lobo superior extremamente desenvolvido, correspondendo aproximadamente à metade do comprimento total do corpo (auxilia na obtenção de comida). Já muitos tubarões da ordem Lamniformes (especialmente a família Lamnidae) possuem os dois lobos com tamanhos aproximadamente iguais, com aspecto de lua crescente (Fig. 8). 
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Fig. 8 - Nadadeiras caudais em algumas espécies de tubarão. Foto: Pixgood
A nadadeira caudal tem vital importância na propulsão do corpo, sendo que o padrão básico de natação dos tubarões se dá por movimentos ondulatórios laterais do corpo, com auxílio do conjunto de musculatura lateral e das nadadeiras, principalmente a caudal.
 Bibliografia consultada
 Compagno, L. J. V. 2003. Sharks (pp 357-505). In: Carpenter, K.E. The living marine resources of the Western Central Atlantic Vol.1, 599p.
 Gadig, O.B.F. 2006. Morfologiaaula. Apostila do curso Biologia de Tubarões e Raias. Aquário de Ubatuba, São Paulo. 7p.
Gomes, U.L., Signori, C.N., Gadig, O.B.F. & Santos H.R.S. 2010 Guia para identificação de tubarões e raias do Rio de Janeiro. Technical Books Editora, Rio de Janeiro. 204 p.
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projetosharkfree-blog · 10 years
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Tubarões e suas ordens - part. 4
ORDEM LAMNIFORMES
É a ordem dos tubarões com aparência mais compatível com a imagem popular de tubarões. Na maioria dos casos a primeira nadadeira dorsal é bem maior, e diferente quanto à forma da segunda nadadeira dorsal.
Os tubarões dessa ordem são, em sua maioria de grande porte, podendo alcançar cerca de 12 m de comprimento total (ex. tubarão frade, Cetorhinus maximus) - Fig. 1 - com a exceção do tubarão-crocodilo (Pseudocarcharias kamoharai) - Fig. 2 -  que atinge pouco mais de 1 m.
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Fig. 1 - Tubarão-frade ou peregrino 
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Fig. 2 - Tubarão-crocodilo 
Apresentam hábitos preferencialmente pelágicos em regiões costeiras ou oceânicas, mas alguns exemplares podem ser encontrados em profundidades de cerca de 1.000 m.
Tubarões dessa ordem apresentam uma importante modificação anatômica-fisiológica em seu sistema circulatório (retia mirabilis) que lhes permite manter a temperatura dos músculos e vísceras acima da temperatura da água. Essa diferença pode atingir cerca de 8º C em alguns tubarões da família Lamnidae. É uma ordem pouco numerosa com animais muito ativos e bons nadadores.
Outros exemplos de tubarões dessa ordem
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Fig. 3 - Tubarão-branco Carcharodon carcharias. Foto de Daniel Botelho
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Fig. 4 - Tubarão-megaboca Megachasma pelagios
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Fig. 4 - Tubarão anekim Isurus oxyrinchus
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Fig. 5 - Tubarão-magona Carcharias taurus Foto de Daniel Botelho 
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Fig. 6 - Tubarão-raposa Alopias pelagicus 
próximo post: Ordem Carcharhiniformes
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projetosharkfree-blog · 10 years
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Tubarões e suas ordens - part. 3
Nessa terceira parte de apresentação das ordens de tubarões, abordaremos duas ordens que não ocorrem em águas brasileiras: a ordem Pristiophoriformes e a Heterodontiformes.
ORDEM PRISTIOPHORIFORMES
São os conhecidos tubarões-serra (Pristiophorus sp). Eles não possuem nadadeira anal e são facilmente identificados pela expansão rostral em forma de serra, com dentes laterais e barbilhões (Fig. 1). Esta curiosa adaptação é muito eficiente, já que eles usam o focinho para sondar os fundos lodosos ou arenosos atrás de presas, que eles atordoam golpeando-os com suas serras.
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Fig. 1 - Tubarão-serra Pristiophorus cirratus 
O tubarão-serra é o único tubarão, além do tubarão-cobra, que apresenta seis pares de fendas branquiais em vez dos típicos cinco ou sete. Algumas espécies de tubarão-serra são muito valorizados como iguarias, especialmente no Japão. 
ORDEM HETERODONTIFORMES
A Ordem Heterodontiformes é conhecida como tubarões-porco ou de chifre, pois apresentam espinho precedendo as nadadeiras dorsais (Fig. 2). Estes tubarões possuem nadadeira anal, diferentemente dos Squaliformes. Possuem, também, boca terminal.
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Fig. 2 - Heterodontus francisci
São famosos por seus ovos em formato de parafuso (Fig. 3) e por apresentar uma pela com aspecto mais rugoso, característico de espécies que não apresentam grande motilidade. 
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Fig. 3 - Ovo com filhote de Heterodontus francisci
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