srbarataeofuneraldosuperheroi
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Sr Barata e o Funeral do Super-Herói
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Publicitário, cinéfilo, acho que sei tocar alguns instrumentos, e costumo escrever coisas que não cabem mais na cabeça, e saem em forma de um monologo sobre o cotidiano.
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Luto de amores vivos
Uma vez sentado em um balcão de bar sozinho, sentou uma garota do meu lado, talvez eu não deva ter dado a atenção que ela desejava encontrar no momento, e no meio da conversa ela me diz: “Você esta naquele período de luto de gente viva né?”. Confesso que por alguns instantes eu fiquei pensando no que ela queria dizer, talvez nem todas aquelas bebidas no balcão fossem possível ajudar a empurrar essa frase que ficou presa na garganta.
Mas depois de pensar por um tempo posso dizer que todos nós de certa forma já fomos viúvos de amores vivos. Sim aquele período de luto que você fica quando termina com alguém que você tinha a certeza que seria o amor da sua vida. Quando você fica sentado na cama olhando para o nada, só pensando sobre aquele amor que você sempre imaginou que teria, morando em uma casa com um jardim enorme, cerca branca com cachorros e filhos, como se tudo tivesse saído de um comercial de plano de saúde.
  O destino às vezes pode ser traiçoeiro, e quando tudo parecia certo, ele da uma volta e como um ladrão na noite rouba tudo que temos. E só nos resta o luto. Sim o luto por todas as mentiras sinceras que nos interessavam, por todo o eu te amo, quero você sempre aqui, ou o que for mais que falavam em conversas que tinham a madrugada toda como testemunha. E sentimos um luto pela aquela pessoa que criamos, sim criamos, porque depois de conhecermos melhor tudo que passou, percebemos que as mentiras sinceras eram contadas também em todo novo contato que ela conseguia, balada que ia, ou até mesmo em aplicativos de relacionamento que a pessoa escondia no celular, sempre deixando de reserva caso fosse necessário.
  Sim aquele luto que sentimos por tudo que passamos juntos, todas as risadas, histórias compartilhadas, segredos e dores que passávamos juntos, mas nada parecia tão ruim que não fosse possível ser curado pela pessoa nos dizendo que estava aqui. Acho que é por isso que vejo no mercado à noite pessoas sozinhas buscando alguma bebida, talvez seja a melhor companhia no momento para uma noite de luto.
Como um passeio em uma montanha-russa de emoções, em um momento tudo está ótimo, no outro queremos ficar de baixo da cama só esperando por algo que talvez nunca volte, e ficamos novamente nesse luto, como o Tom no filme “500 dias com ela” ficamos revivendo todos os dias com a pessoa, tentando achar alguma pista, tentando achar onde foi que quebramos e nos perdemos, essa parte é a pior parte, sentimos luto de quem nós fomos.
Cada foto que tentamos apagar, cada vídeo que encontramos ainda perdidos é como se uma parte voltasse, e tudo vem junto, o som da risada, o cheiro da poltrona do cinema em que o filme era só um coadjuvante já que beijos e olhares eram trocados o filme inteiro, aquela blusa que você nunca mais usou porque ainda tem o perfume da pessoa nela. Sentimos luto por tudo isso que perdemos, por tudo que vivemos, por planos que nunca vão se realizar e a vida que nunca vivemos.
E em cada fim de noite nos despedimos do celular antes de dormir, agora em silencio sem um boa noite, ensaiamos mandar uma mensagem, apagamos ela e percebemos que o luto é necessário, a dor tem que existir para mostrar que tudo valeu a pena, que foi bom o que vivemos, e esperar que uma hora ela passe, com ajuda ou não, mas que uma hora pare de doer sempre que lembrarmos de alguém. E novamente como em 500 dias com ela, aprendemos com o Tom que quando acaba uma estação, sempre começa outra.
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Ela
  Conheci um cara uma vez, ele estava perdido, talvez não soubesse disso ou achava que não sabia, mas todos estamos em algum momento. Aquela sensação de que tudo que tinha estava se perdendo, todos que conhecia estavam mudados, não era mais o mesmo, e nem tinha alguém em quem realmente confiar como se um dia acordou e simplesmente tudo estava pelo avesso. Eu sei exatamente disso, porque eu também estava assim, agora você deve estar se perguntando como foi que eu superei isso e não pirei como ele? Bom...Ela me salvou, sim, ela me salvou de mim mesmo, essa foi a minha sorte. Eu esbarrei com alguém que era como um anjo, não só porque era linda e com aquele sorriso que meu Deus... Aquele sorriso eu teria que fazer um texto inteiro só para falar sobre ele.
  Ela conheceu todos os meus pecados, mas mesmo assim não me exorcizou, ao contrario, os abraçou e mostrou que não sou tão ruim quanto tentavam dizer. Ela não desistiu de mim, mesmo quando dei motivos. Em todas minhas noites de insônia, ela era meu melhor pensamento de madrugada, lembrar dela sempre fez eu me sentir em um lugar que nunca nada poderia me fazer mal. Aprendi com ela que realmente posso tentar ser alguém melhor, e melhor ainda aprendi com ela como é amar alguém de verdade, e que como ela faz as outras parecerem comida de hospital.
Mas agora não falo com ela faz algumas semanas, não sei onde ela esta, deve ser por isso que procuro em cada gole que dou da bebida mais forte que acho no bar, o balcão já virou meu confidente, as noites viraram o cenário. E nessa história o fígado é um grande amigo, o coração sofre e o fígado solidário se fode junto, a cada gole, tipo uma disputa para ver quem desiste primeiro.
E a cada gole não bebo sozinho, ela me acompanha seja com um vídeo que ela da uma risada que aposto que se todos acordassem com esse som ninguém iria ter coragem de reclamar do dia. E se ficar muito difícil, uma bebida sempre ajuda, escrever sabre a dor a faz parecer que não é tão ruim assim, a garota sempre vai estar entre as linhas, cada frase é para ela ou sobre ela,cada lembrança que tenho nas noites de insonia são como um abraço confortável por saber que sempre estaremos juntos de alguma forma, mesmo quando ela não estiver mais aqui.
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O amor é pros que aguentam a sobrecarga psíquica
   Bukowski disse uma vez: “ O amor é pros que aguentam a sobrecarga psíquica”.Apesar de escrever muito sobre amor, eu nunca entendi direito como ele funciona, muitos querem amar, mas poucos sabem como se faz isso, tudo que sei aprendi nos filmes, livros, e com o que eu errei pelo caminho. Aqueles erros de dar a melhor parte do coração para quem menos se importa com ele, e aprendi da melhor maneira que só algumas doses de bebida mais forte às vezes anestesia a dor que sentimos, mas não podemos machucar o coração de alguém só porque não souberam cuidar do nosso.
Tudo isso ainda é meio novo para mim, aprender a lidar com sentimentos que nunca tinha encarado de frente, só conhecia de escutar alguém gritar a plenos pulmões em um balcão de bar enquanto eu apenas olhava meu copo ficar vazio e imaginava isso é amor? Porque algum pobre diabo se jogaria de cabeça nele sabendo que talvez vai ser o próximo a ficar aqui sentado do meu lado tomando uma dose, torcendo que afogue isso que fica preso na garganta. Talvez por isso eu sempre fugisse de algo antes de ficar mais sério, eu que sempre escrevo sobre amor tinha medo de amar.
  Mas você agora deve estar se perguntando, mas e seus outros textos você sempre falava de amor também. Sim eu falava de amor, mas algo mais como se vê em filmes, algo como eu falava de amor, não sobre o amor e como é amar, tipo amor como dizia o velho Bukowski o amor sendo um cão dos diabos. Bom essa parte aqui que posso chamar de sim, acho que estou aprendendo o que é o amor estando nele agora.
   A estando dentro posso começar dizendo que eu jurava que não tinha ciúmes, achava que isso era coisa de gente insegura, possessiva que queria ser dono de outra pessoa, até hoje odeio isso de ciúmes, mas acho que tive o meu primeiro, não é que eu nunca tenha tido, eu apenas não ligava, não me importava com a outra pessoa se ela iria voltar no dia seguinte, eu apenas falava tchal, e se ela quiser voltar que volte, se não quiser foi um prazer você me conhecer. Mas como disse aprendi a lidar com coisas novas, uma sensação estranha que às vezes rouba o seu pensamento a cabeça fica vazia e você não consegue pensar em nada apenas uma coisa “Meu Deus não quero perder ela”. E isso leva a entender uma coisa, o não ter ciúme é que nem beber cerveja sem álcool, você pode beber muito que não vai sentir nada, então deve ter um pouco no fundo o bastante para te deixar interessado em continuar, e bem menos do ponto que vai te deixar tão embriagado que você não consegue mais se controlar, esse ponto é aquele que você deixa o copo de lado e deita no balcão, então pare se tudo começar a girar de mais. Porque o principal do amor é liberdade e confiança aprenda e ter isso.
  Agora a segunda parte e que faz todo sentido acho que nunca tinha entendido o que era gostar de verdade de alguém, quando me despedia eu entrava no carro e ia embora, ou recebia uma mensagem e dava boa noite. Até que conheci alguém que fez todas as outras perderem a graça, a diversão está em tentar conquistar ela todo dia, arrancar aquele sorriso que é uma covardia, que só ela sabe dar, descobri que ela já fazia parte dos meus dias, que sem ela tudo ficava vazio. E de repente senti que nesse espaço havia algo para ser preenchido e descobri que esse espaço cabia só um Eu te amo, aquele sentimento que faz você acordar de madrugada e pensar o que a pessoa está fazendo agora? Será que estou no sonho dela? E se ela diz eu te amo para você é algo encantador, você está sorrindo e não tem como evitar e você perceber que cabe em alguém, e quer que esse alguém caiba em seu abraço.
 Mas o amor moderno assusta, é uma competição de quem ama menos, se importa menos, causa mais ciúmes, e quem demoniza o amor. Mas posso dizer que descobri que o amor é bem mais que isso, é como tomar uma garrava de bebida, tem que sentir cada gole, e aproveitar cada momento, em época de Nudes, a maior prova de amor não é mostrar uma foto pelado para alguém, e sim se despir do medo de amar, despir seus sentimentos e mostrar para a pessoa, algo só seu, algo que agora vai ser dela também, o companheirismo, o sentimento de saber que alguém se importa com você, e se importar de volta, é despir tudo que te cobre e mostrar sua alma pura para alguém que quer recebe-la sem medo. Não tem problema nenhum em amar desde que seja verdadeiro.
  E talvez com tudo isso todos esses sentimentos juntos não sabemos descrever direito, e por isso o velho Bukowski disse algo mais importante sobre o amor “ O amor é pros que aguentam a sobrecarga psíquica”.
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O segredo é continuar respirando
   Stephen King disse uma vez: “A criança nunca sabe o que é um martelo, até confundir o dedo com um prego”. Sabe, eu vejo essa frase como um resumo da vida, nunca sabemos o que nos machuca, o que é errado, e onde estamos errando até sentir aquele pancada bem forte, seja com amores em que descobrimos que como fazem bem pode machucar também, ou em alguma atitude em que pensamos ser a certa porque no momento parecia divertido, mas agora nos arrependemos todas as noites antes de dormir e até mesmo tentamos mudar nossas atitudes como uma forma pessoal de redenção. A vida é um eterno martelo gigante e pesado pronto para acertar nosso dedo na primeira oportunidade.
  Talvez todas essas dores signifiquem amadurecer, não se tornar algum adulto, alguém sério ou algo do tipo, e sim como lidar com as situações da vida, e como sobreviver a elas saindo machucado o menos possível. Mas a pior parte dessa martelada não é a pancada, e sim a dor que fica, a cicatriz, o medo de tomar uma outra pancada no dedo.
  Quando você não tem muitas experiências boas com o amor, acaba se trancando em sua trincheira para se proteger de se machucar novamente, e acaba deixando passar oportunidades que poderiam curar a sua ferida, algo que encaixe perfeitamente no buraco que ficou em seu coração, a vida está ai para isso, para ser acreditada, vivida, arriscada, a vida é o milagre que acontece quando você esquece de vive-la. E se ficar procurando motivos para não deixar alguém tocar seu coração novamente, sempre você vai encontrar, então deixe fluir, a dor faz parte do total, e por um momento acredite que pode ser diferente. Porque se guardar tanto, pode ser que você esteja confundindo o dedo com o prego novamente, e fazendo a dor ser só maior do que o aprendizado.
Mas uma das marteladas que mais machucam é a do nosso passado, algo que erramos daquele tipo que nos dá pesadelos todas as noites, isso é quando conseguimos dormir, algo que fizemos, histórias de verão, algo que parecia o certo ou divertido na hora, e quando paramos para pensar exageramos, atravessamos a linha do limite e para voltar ás vezes é bem difícil, porque podemos tentar esquecer o passado, mas ele nunca nos esquece, fica batendo na porta sempre para nos lembrar que ainda existe. E esse peso faz buscarmos nossa jornada pessoal por redenção, tentar ser alguém melhor para compensar o que quebramos pelo caminho, mas não deixa de ser algo bom, se não tivéssemos colocado o dedo de baixo do martelo, nunca saberíamos o que é dar valor para as coisas certas, para o que realmente importa, e para quem realmente se importa.
  Estamos todos nós sujeitos a confundir nossos dedos com pregos, e não apenas uma única vez, mas isso significa crescer, e saber a hora certa de tirarmos nosso dedo e apenas martelar o prego.
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Para as pessoas que eu nunca conheci
   Nessa madrugada no meio de uma conversa, recebi uma notícia sobre uma garota que eu nunca conheci, e acho que nem vou conhecê-la mais, ela morreu repentinamente, uma dor de cabeça, uma ida para o hospital e nunca mais voltou. Não sei como ela era, nem o seu nome, nunca nem ouvi sua voz, mas só sei de uma coisa, ela era nova de mais para ir embora assim.
  Muitos podem idolatrar a morte, tornar algo romântico, mas não tem nada romântico nisso, ela vem e nos rouba como um ladrão na noite, aparece quando menos esperamos sempre rápida, silenciosa, injusta, nos leva algo de valor, e quando leva o que queria, deixa apenas aquela sensação de impotência, de que nada podemos fazer quando a encontrarmos. Uma sensação estranho um gosto ruim na boca, que nunca é curado, só passa a incomodar menos com o tempo, com paciência, e com amor.
   E você já parou para pensar se ela te encontrasse agora, como seria? Você viveu tudo que queria? Fez o que desejava?  Como o mundo iria reagir se você não estivesse aqui amanha, quantas vidas você mudou até agora e poderia mudar mais?
  Essa é uma pergunta que não sei ao certo como responder, mas sei que nesse momento existem por ai varias pessoas que estão perdendo tudo que mais amam, perdendo quem realmente ama, pessoas que estão chorando por não poder mais dar um abraço, ou porque se arrependem de não terem dado um quando tinham tempo. O mundo está cheio de pessoas que se encaixam nesse pequeno texto, mas nunca vão ter a chance de ler, pessoas que eu escrevo esse texto e que nunca conheci, e agora nunca vou ter a chance de conhecer.
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Em que ponto chegamos, um texto sobre mim
    Sempre costumo escrever sobre tudo, mas esse texto vai ser um pouco diferente, porque ele vai ser sobre mim.
   Quando comecei a escrever foi como uma válvula de escape, usei para expulsar tudo que uma boa dose não conseguia sozinha, e com o tempo foi se tornando rotina, escrever sobre tudo, principalmente sobre corações e sobre quem estavam neles. Escrever sobre tudo, sobre a garota bonita, sobre como a vida é estranhas e magica ao mesmo tempo, como é ter um coração de papel no meio de um livro, e lutar pelo verdadeiro, escrever tudo para dizer o que o mundo grita em silêncio.
    Mas vamos mais para o começo, ha quem diga que eu sou uma criança com personalidade toxica, e que passo muito dos limites, mas esse sou eu, um bom ariano, e como todo ariano sempre muito sentimental é tudo ou nada, tudo muito intenso e verdadeiro, como se o mundo fosse acabar agora. Briguento, sincero, que pensa muito e fala o dobro geralmente sem pensar, que me importo com tudo e com nada, tudo em mim é ambíguo, então nem eu consigo me descrever direito, estou em constante mudança, uma jornada de autoconhecimento, de um garoto que escreve sobre coisas maduras, mas esqueceu de crescer. Já tive muitos amores, de dez minutos, dez dias, dez meses, mas sempre verdadeiros, me derreti por todos os sorrisos e me perdi em todos os olhos das belas garotas, mas muitas vezes não fui retribuído, e aprendi que corações partidos e amores platônicos rendem ótimas histórias.
    Desde quando me entendo por gente eu lembro que cresci entre filmes, livros, e histórias em quadrinho, essas centenas de prateleiras de locadoras, e livrarias foram aos poucos moldando o que sou hoje. E foi assim que conheci o mundo e como as coisas funcionam ou quase, me emocionei, me assustei, e me simpatizei, me identifiquei com pessoas que eu só conheci pela TV ou pela tela gigante e aconchegante do cinema, eu aprendi como era o mundo, como as coisas funcionavam, eu esperava ansiosamente pela adolescência para que fosse como as dos filmes de John Hughes, que por sinal foi uma das garotas de seus filmes que foi meu primeiro amor platônico na adolescência, e um pouco mais velho depois de um pé na bunda  ahh...como me identifiquei com o Tom de “500 dias com ela”.
    Já fui muitas coisas, já estive em muitos lugares, já vivi muitas histórias através das paginas de livros que eu devorava às vezes em uma tarde, não largava o livro até terminar, sempre levava comigo, era para a casa de algum parente, era em alguma loja em que eu tinha que acompanhar meus pais em alguma compra chata, mas tudo parecia bem longe porque eu estava enfiado em meu mundo, mas nunca visitei algum lugar mais assustador do que o Maine palco das histórias que me tiravam o folego, mas não tiravam meus olhos das páginas dos livros, se Stephen King soubesse quantas noites ele já me deixou com medo de dormir, e soubesse como me influenciou a escrever hoje, eu gostaria apenas de dizer Obrigado.
   Um pouco mais velho dividi as prateleiras tão costumeiras com as prateleiras de discos, aprendi a gostar de música, e a tocar instrumentos, cada faixa, cada acorde, eu sentia que alguém entendia essa erupção adolescente que existia na minha cabeça. E ninguém soube explicar e me ensinar que não existe mal nenhum em você continuar  com dezessete anos mesmo depois de ter passado dos vinte tão bem quanto Mark, Tom, e Travis que ensinaram que peidos e arrotos tornam as coisas mais engraçadas, e ninguém vai gostar de você quando tiver vinte e três.
     E fui crescendo com o tempo sinto que sou o mesmo garoto, uso as mesmas camisetas, sempre causo mil problemas, mas é assim mesmo, e peço todo dia que nunca mude, que eu seja esse mesmo garoto que sou, porque se um dia eu me perder e mudar, tenho medo de não saber lidar com isso, e me tornar uma pessoa comum, dessas chatas que só vemos passar pelas calçadas, que esqueceram de sonhar, e apenas existem vendo a vida por trás das janelas.
     E esse não chegou a ser um resumo tem muito mais que isso, mas é só uma breve introdução sobre esse garoto que não sabe direito o que vai ser quando crescer, e nem sei se sou bom em algo, mas esse sou eu moldado através de prateleiras, com algumas marteladas da vida. Sinto que isso me tornou diferente de qualquer outro cara que você vá encontrar na faculdade, na esquina ou na balada, e isso é magico eu ser único, ser essa criança toxica, mas que tem um coração, que escrevo sobre sentimentos para todos aqueles corações que se perderam na imensidão do amor.
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O Desesperado reino do amor
  Murakami escreveu uma vez: "Se apenas ler os livros que todo mundo lê, somente irá pensar como todo mundo pensa". Seguindo esse pensamento posso completar, se amar como todo mundo diz que deve ser nunca irá amar de verdade.
  Muitas vezes nos prendemos a padrões e rótulos que toda hora são enfiados goela a baixo como se fossem fazer um Foie Gras de nós, padrões que as pessoas dizem que são certos, porque alguém um dia disse, porque fica bonito socialmente. Mas não é assim não, principalmente quando dizemos de amor. Algo que está se tornando banal, tratado de forma indiferente desde ser tratado como deve.
  Tudo bem que não é a coisa mais fácil do mundo gostar de alguém e esse alguém gostar de volta, mas quando isso acontece, é você é uma pessoa de sorte. Não tem nada de ruim em ir atrás do que você acredita, de ir atrás de quem você realmente ama, se podemos correr atrás de nossos sonhos, de nossos objetivos, e do que acreditamos, porque não correr atrás da pessoa que acreditamos ser ela que completa o que falta em nós? Muitos vão dizer como você deve amar, quem você deve amar, o que é certo á fazer, que você está sendo idiota de correr atrás, feito de trouxa e por ai vai, mas se você acredita que vale a pena lutar, lute, porque essas pessoas que te dizem isso, não vão devolver sua vida quando você deixar tudo para trás.
Nesses meus vinte e poucos anos por muito tempo me achava velho para acreditar no amor e lutar por ele, mas aprendi uma vez que não tem problema nenhum em você fazer isso, e nunca estamos velhos para fazer o que nosso coração pede, e se a pessoa realmente valer a pena, se for aquela pessoa que você acredita que está conectada no fim da sua linha vermelha como na lenda japonesa Akai Ito então pare de ler esse texto e vá atrás dessa pessoa agora.
  Seja único isso não é ser careta, tonto ou o que você deseja usar para diminuir, seja único, o mundo está cheio de babacas então seja uma pessoa que valha a pena ser conhecida, que deixe sua marca na vida de quem você encontra pelo caminho. Esquece as mensagens por celular todo mundo faz, escreva uma carta dizendo tudo que você tem vontade e envie para a pessoa, tenha coragem de mostrar o que sente, não tenha medo de viver, a vida é curta para termos medo do amanhã, aproveite o que está acontecendo agora, tudo e feito de momentos, e temos o péssimo habito de perder esses momentos e talvez nunca mais voltem, então não perca o momento de agora, vá e faça o que seu coração manda.
  É falei que não era para escutar a opinião de outras pessoas sobre o amor, mas acabei inevitavelmente dando a minha, mas só peço uma única coisa, uma única coisa, faça isso para não acabar como eu que escrevi uma carta, mas acabei perdendo esse momento, e agora ironicamente essa carta que escrevi e nunca enviei para a pessoa que é sempre por ela no fim do dia, uma carta que hoje está junto de um coração de papel servindo de marca páginas para um livro do Bukwoski que diz O Amor é um cão dos diabos. Então antes que o momento passe, faça esse momento ser agora.
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Não deixe a sobremesa para o final
  Porque sempre deixamos a sobremesa por último e passamos a maior parte do tempo mastigando o brócolis? Não que eu tenha algo contra brócolis, até que são bem simpáticas essas mini arvorezinhas no prato, mas esse texto não é sobre comida, e sim sobre como passamos a maior parte do tempo fazendo algo que não nos dá prazer apenas por terem nos dito o que devemos fazer. Se você morresse hoje e encontrasse Deus, e ele te perguntasse da vida, você iria responder que passou a vida toda preso em um prato de brócolis com ervilha, ou que a sua vida foi um Sundae com cobertura de chocolate? Não estou dizendo sobre sorte, mas sim sobre o que você está fazendo com a sua vida até aqui.
  Às vezes apenas deixamos passar as oportunidades, porque temos medo do que ainda não aconteceu, aquela insegurança de como pode ser o futuro, ou porque ouvimos muito a opinião dos outros, desde escutarmos nossos corações. É nessa hora que perdemos toda a cobertura de chocolate. A vida esta acontecendo no sorriso que te dão na rua, no sonho que você está correndo atrás, e tudo mais que você acredita, mas muitas vezes apenas deixamos passar. Sempre deixamos algum tipo de marca na vida das pessoas que passam pelo nosso caminho, algumas marcas pequenas que duram alguns dias, outras marcas que dura à vida toda. Mas o que importa é que toda vida faz sentido, toda vida tem sua importância.
  A vida é curta de mais para ficarmos nos importando com o que nos fez mal, com o que ficou no passado, a vida é curta de mais para não ser vivida. O coração que passa o tempo todo correndo atrás de quem menos se importa com ele, sabe aquela frase goste de quem gosta de você, sim isso faz sentido em algum momento, porque apenas estamos cegos e não conseguimos reparar que tem uma pessoa incrível bem na sua frente, querendo apenas um sorriso seu, e que pode ser o que você mais procurou só que no lugar errado.  Eu pergunto para que ficar trancado em um escritório vendo a vida passar através das janelas, só porque alguém disse que esse emprego era bom, mas o que você gosta de fazer não é nada disso? Muitos nesse ponto vão falar: “Ahh mas isso é de quem tem a vida ganha”. Mas não é, isso é do coração que se recusa a envelhecer e ser domado, por isso a adolescência é uma fase tão mágica, o mundo ainda não roubou todos os nossos sentimentos mais puros, tudo que mais acreditamos, por isso é tão intenso e verdadeiro.
  Então viva de verdade, ame todo dia de verdade mesmo que seja uma pessoa diferente por dia, mas ame por amar, sorria para quem você ver, e a vida vai te sorri de volta, faça valer a pena você ter acordado hoje, deixe uma marca importante na vida das pessoas para que elas se lembrem de você toda vez que sorrirem, e o mais importante comecem pela sobremesa, comece pelo Sundae com cobertura de chocolate, e deixe um pouco de lado o brócolis com ervilha, deem uma chance para a vida antes que não de mais tempo de viver.
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Sobre canetas e Corações de Papel
 Quantas vezes você já viu um filme e falou “Nossa é sobre mim esse filme” ou “Nossa esse personagem sou eu”. É as vezes tem filmes, livros, etc, que nos identificamos, parecem até que foram feitas para a gente, sobre a gente, e se teve alguém que sabia mais do que ninguém a fazer nos sentirmos assim esse foi John Hughes, e seus filmes adolescentes dos anos 80, tudo bem não somente dele vieram filmes desse gênero e dessa década, que pareciam melhor do que ninguém falar com os adolescentes e falar com a vida como nenhum outro atualmente.
  Mas não, esse texto não é sobre como John Hughes inventou nossa adolescência, não agora, quem sabe outra hora. Mas sim como ele e os filmes dos anos 80, moldaram caracteres, e isso posso dizer com convicção, afinal me disseram uma vez que eu bebi muito dessa fonte, e que não devia nunca perder isso.
  E entre esses personagens, acho que um dos personagens que me identifico é Lloyd Dobler, personagem de John Cusack em Diga o que Quiserem (Say Anything). Tenho muito dele sabe, aquele tipo de cara que passa despercebido na multidão, confuso sobre seu futuro tentando parecer um cara normal apesar das inseguranças em sua vida, e apaixonado por uma garota de um mundo totalmente diferente do dele, mas que mesmo assim, ele não desiste, apesar de tudo sabe que ela vale a pena.
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    E nesse exato momento minha se mistura de novo com os filmes, em que o garoto sem a mínima ideia do que fazer com a sua vida, que as vezes não tem muitos planos de seu futuro, apenas quer se divertir, quer ser ele mesmo e gosta disso, encontra uma garota linda, que tem um futuro brilhante pela frente, aquele tipo de garota que é mais, bem mais do que os olhos conseguem ver. Ela tem aquele olhar que penetrante, e quando ela te olha você trava uma batalha pessoal, metade de você quer desviar o olhar, porque parece que ela consegue ler tudo que passa na sua mente naquele momento, e a outra parte sua podia passar horas olhando para elas,  mergulhar fundo naquele olhar, porque sabe que por fora ela pode já ser uma mulher, mas lá no fundo bem no fundo dos olhos dela, você percebe que ela ainda é uma garota, as vezes assustada com a vida e com todas as mudanças que acontecem no dia a dia, mas ela é incrível, e tem tudo para ganhar o mundo, mas só não sabe ainda disso, e é nessa hora que você sente vontade de abraçar ela, e não soltar até ela perceber que tudo vai ficar bem.
  Quando Lloyd Dobler disse que amava a garota, ela deu uma caneta logo depois, nisso posso dizer que tive mais sorte, algo como o personagem de Judd Nelson no Clube dos Cinco, em que ao final ganha o brinco da garota que gosta e o ergue como sinal de vitória, por ter conseguido o coração e uma parte dela, eu não consegui o brinco, logo depois que abracei ela, e eu também não disse tudo que sentia, talvez não precisasse, mas ela me deu um coração de papel, bom é um coração não uma caneta, e posso dizer que de certo modo ganhei o coração dela naquela noite.
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Para Escrever Amor em Seus Braços
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  Antes de qualquer coisa, esse texto poderia muito bem se chamar Adam's Song    ( uma música do Blink 182), ou Hold On ( uma música do Good Charllote), ou até mesmo talvez Clocks ( uma música do Coldplay) mas preferi usar o nome de um movimento sem fins lucrativos chamada To Write Love On Her Arms (Para Escrever amor nos braços dela) achei o mais apropriado para esse texto, porem a mensagem a ser passada é a mesma.
  Nesse exato momento, enquanto eu escrevo esse texto, enquanto você lê esse texto, tem alguém que esta perdendo tudo que tem, seu futuro, a pessoa que mais ama na vida, seus sonhos, está perdendo tudo que mais acredita, e o pior está perdendo a fé, esta se perdendo dela mesmo. Existem varias pessoas que estão fugindo agora, fugindo de seu passado, tentando fugir de seus problemas, tentando fugir de seus pensamentos e pesadelos, tentando fugindo do que a vida se tornou, ou até mesmo fugindo da pessoa que é agora.
 Sim, existem diversas pessoas perto de você, cada pessoa diferente, uma história diferente, uma batalha íntima e silenciosa que ninguém sabe. Como aquele garoto que costuma fazer cortes em seu braço toda vez que é chamado de estranho só porque é tímido e costuma ficar em silêncio no fundo da sala, a garota que é linda, mas provoca vomito sempre que comer, e tem medo de sorrir por se achar gorda, o rapaz que é viciado em medicamentos e sempre está com seus fones de ouvido tentando fugir do som da vida, a garota que se sente sozinha, e mergulha nas bebidas mais baratas para afogar sua depressão, mas ninguém nota isso, ninguém nota as cicatrizes que a vida provoca, como se ninguém se importasse com eles, ou com qualquer outra pessoa que está sofrendo nesse momento. E que muitas vezes de forma equivocada é chamada de fraqueza, loucura, é dito que fazem e sentem isso porque querem, ou até mesmo de rebeldia adolescente.
 Todos possuem uma historia especial e única, toda história é importante, e merece ser contada. Mas nem sempre essas histórias tem um final feliz como nos contos de fadas, às vezes são histórias sobre medo, solidão, dor, culpa, histórias que acabam sendo contada em silêncio por não ter quem escutar.
 E em meio a essa guerra diária encontramos pessoas que se sentem sozinhas na multidão, lutando para encontrar um lugar delas, encontrar um lugar que possa ser chamado de lar em que as faça se sentirem bem, e tudo que mais precisam é amor. Não adianta muita religião, muitas palavras bonitas se não entregamos para essas pessoas que estão do nosso lado, o mais puro e sincero amor, fazem com que elas se sintam bem, porque criando uma chama de esperança, podemos criar uma chama de vida em alguém, e trazer de volta de onde é que elas estiverem, porque só conseguimos ver as estrelas quando olhamos para cima, e é disso que elas precisam de alguém que acenda as estrelas para elas quando a noite estiver muito escura.
Agora eu pergunto você sorriu hoje? Não estou dizendo de uma piada ou de algo engraçado, e sim para alguém, algum desconhecido na rua, aquela pessoa no balcão de algum lugar, alguém sentado na calçada, qualquer um que você tenha encontrado hoje na rua, você sorriu para ela, você fez de alguma maneia a vida de alguém melhor? Acredito que talvez não, mas nunca é tarde para começar, não sei quando você está lendo esse texto, mas pare e olhe para a pessoa do seu lado no escritório, na sala de aula, ou alguém que estiver no seu caminho, olhou? Agora o faça sorrir, de um sorriso um abraço sincero, ou não precisa dizer nada, apenas escute o que essa pessoa tem a dizer, pergunte como foi seu dia, ajude a se sentir especial, faça o dia de alguém melhor, e em forma de uma corrente, um faz pelo próximo e juntos fazemos por todos melhorando o dia de alguém que precise.
 E dessa maneira criei um mantra particular, uma meta do dia em que fazer alguém sorrir, independente de quem seja, mas arrancar um sorriso verdadeiro dessa pessoa, já fui taxado de idiota, babaca, palhaço, ninguém levar a sério o que digo, e tudo mais, porem não me importo, porque não sei o que esta acontecendo com a vida da pessoa ao meu lado, que batalha que ela esta travando sozinha, e o quanto está sendo forte, para ensaiar um sorriso e sair pelas ruas para parecer que está tudo bem. Então faço isso, faço as pessoas sorrirem, sentirem que são importantes, que suas vidas e historias tem valor para alguém, porque nesse momento pode ser a única parte do dia em que sorri, a única chance que tenho de tornar o dia dessa pessoa melhor, e se você pode fazer algo por alguém então faça, porque ninguém tem o direito de arrancar lagrimas de alguém, porem tem o dever de deixar um sorriso.
  Então se pudermos fazer algo criar uma coragem e esperança em alguém para lutar e aguentar mais um dia, e lutando um dia por vez, porque todos temos dias ruins às vezes, mas se alguém estiver ali para mostrar que tudo isso ira passar e nem sempre será assim, e fazemos ver as cores do mundo, faremos ver como o mundo pode ser um lugar melhor, e como é bom as músicas da vida, trocaremos as cicatrizes pelo amor, o amor que está em nosso braços.
  E se você leu até aqui, acredito que esteja pensando porque eu estou fazendo isso? Porque escrevi um texto tão grande para ajudar pessoas que nem conheço? Porque de tudo isso, e incentivar a escreverem amor em seus braços? Bom só posso dizer que já fizeram isso por mim.
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Isso não é uma história de amor, e sim sobre o amor
Quantas vezes você já amaldiçoou o destino? Isso é se você acredita nele.
   É eu não sei se foi o destino, ou acaso, apenas sei que se não fosse por ele, esse texto não existiria, sobre uma garota que eu nem imaginava que iria conhecer, como conheci, e onde conheci, sei que agora mesmo eu lutando várias vezes contra, ela existe em mim mais do que deveria.
 Na verdade não sei bem como foi que aconteceu, de verdade, às vezes tento fazer como no filme “500 dias com ela”, e tentar entender como cheguei até esse monólogo, e como em um quebra cabeça as peças vão encaixando, algumas meio tortas, as outras esquecidas, mas também quem realmente liga para o desenho da caixa?
 Sei que tudo começou em uma viagem não planejada, de verdade não imaginava que nas férias do meio de ano eu estaria indo para o Rio de Janeiro em uma das semanas mais frias que já passei. E demorei uns dois dias para perceber que a garota realmente estava com a gente, e como chegou lá. É as vezes nós não nos apegamos aos detalhes da vida, porque... ah porque , não precisa de um motivo, apenas estamos apegados a outras memórias, outros motivos, e por ai vai, comigo não era diferente, fui viajar  deixando assuntos mal resolvidos por aqui, então não estava pronto para novos assuntos até aquele momento.
   Mas é nesse detalhe que o monólogo começa, de quando um garoto encontra uma garota sem querer, ao estilo de sessão da tarde, mas não se enganem isso não é uma história de amor, e sim sobre o amor, meio que uma história de verão que aconteceu no inverno.
 E foi assim que começou aos poucos, de mansinho, e sem querer foi chegando como quem não quer nada, em uma quarta feira em que passamos o dia na praia até o anoitecer, deitados na areia, entre conversas, foi que percebi como era bom o som da risada dela, e aquela voz meio rouquinha combinava tanto com o som do mar de Copacabana.
 As risadas, as conversas, tudo se tornou constante, e com o tempo, se tornou  a melhor parte do dia. E entre mordidas, é ela tem uma mordida forte para alguém tão pequena, foi  umas duas ou três, as marcas foram embora, mas a lembrança da mordida ficou, e foi assim o tempo dando um jeito de me empurrar para alguém, que o que tinha de marrenta tinha de interessante, alguém tão independente, mas que precisava ser protegida. E foi ai que percebi que ela já fazia parte de mim, e aprendi que às vezes precisamos olhar para baixo para as coisas se tornem melhores.
  Mas como eu disse isso não é uma história de amor, é uma história sobre o amor, então... foi ai que me perdi, percebi tarde de mais que era ELA, percebi quando ela me disse que existia alguém, e não sabia o que eu queria,  não sei porque eu nunca disse tudo que queria, porque fui tão egoísta com meus sentimentos, e acabei guardando elas só para mim, e pior de tudo, tentei, mas deixei ela ir, achava que era melhor assim.
  Com aquele gosto de ressaca, da bebida mais barata, com uma mistura de perda, com frustração e mais um monte de sentimentos que você não sabe o que são apenas sabem que estão em você, você tenta viver um dia após o outro, as pessoas dizendo “você vai esquecer ela” , enquanto você apenas quer gritar “ NÃO QUERO ESQUECER, QUERO QUE ELA VOLTE”.
   Mas o tempo gosta de pregar peças na gente, e do mesmo jeito que trouxe pra perto, e  levou pra longe, ele trouxe para perto de novo, não como antes, pessoas mudam, vidas mudam, interesses mudam, a única coisa que não muda é o jeito como ela faz eu me sentir, como se eu fosse um Super-Herói, um Rockstar. E aquela voz rouquinha dela, essa também não muda continua sendo sexy, como quando percebi na praia.
 Então se ainda tem alguém lendo esse monólogo, saiba que se você um dia encontrar alguém que faça você se sentir como nunca se sentiu antes, se você tiver sorte e encontrar a peça que completa sue quebra-cabeças, te peço não deixe ela ir, diga tudo que quer dizer, que nem na cena do filme “ 17 outra vez” em que o personagem do Zac Efron lê a carta em uma das cenas mais sinceras do cinema, diga tudo que está guardado e lute por alguém. Para não ficar questionando, achando que tudo é um enorme engano do acaso, amaldiçoando o destino, lute, para que você conte uma história de amor, e não uma história sobre o amor.
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O Rockstar Agora é Lenda?
   Você está onde realmente queria estar? Sua vida se tornou o que você esperava? Você quer ser aquele que você ve no espelho? Ou você olha todas as manhas para o espelho e pensa “Onde foi que me perdi, e tudo começou a ficar tão difícil?”. É, e se você de alguns anos atrás,cheio de sonhos e planos, com aquele cheiro adolescente, encontrasse você de hoje o que ele falaria o que ele perguntaria?
  Foi em uma dessas madrugadas chuvosas e duras de dormir, que você fica olhando para a janela e na dança das gotas pelo vidro você pensa em sua vida, e pensa “O que eu com meus 16,17 anos falaria para o meu de hoje depois de ver tudo o que aconteceu e me tornei”. E nesse inicio de monólogo como uma conversa em um balcão de bar qualquer, tudo corre pela mente como um filme, e o monólogo passa a se tornar mais uma conversa.
  E estava lá, no meio da madrugada uma conversa com um garoto que visivelmente menor, e mais magro com cabelos longos e desgrenhados e uma postura prepotente, arrogante e totalmente confiante, como um Rockstar, que era aquilo que ele imaginava ser,e isso fazia com que muitos acreditassem também nisso, convenhamos não era nada original, cada parte dele era roubada de alguém como Axl Rose, Robert Plant, Steve Tyler, Mike Jagger, Tom DeLonge,Mark Hoppus, e Nene Altro, e muitos outros que não caberiam aqui, acabou criando sua originalidade, mas nada mais roubado e usado descaradamente como o apelido de Rei Lagarto, que ele costumava ostentar a todos os cantos, nada e nem ninguém parecia poder deter ele. Talvez esse seja o maior espanto, onde foi que perdeu tudo isso?
  Não tinha nada que ele não pudesse fazer, não tinha um coração que ele desejasse que ele não conquistasse, se sentia praticamente invencível, e muitas vezes fora de controle (mas isso é para outro monólogo) estava ele de frente para alguém que desacreditava em que podia fazer, não confiava em quem era apenas existia a cada dia, tinha deixado de viver a dança dos dias. Talvez não tenha uma noite que ele não buscasse se reencontrar com o “ Rei Lagarto” e voltar a sentir a vida, sentir as garotas que o coração batia, afinal o Rei Lagarto, só teve uma derrota, quando perdeu o coração da garota com cheiro de bala de morango, fora isso tudo era perfeito.Ele estava de frente para ele mesmo, que guardava sonhos sem vive-los, guardava amores sem experimenta-los, como pela garota que tem mais talentos do que ele tem lembranças, e que tem um sorriso que faz acender estrelas, antes isso não era problema era apenas mais um charme que tornava ela ainda mais bonita. E criando varias desculpas para não tentar, afinal três anos de diferença entre ele e ela nem é nada, nem chega a uma copa do mundo, um pouco mais de diferença de idade talvez seja, mas para o Rei Lagarto nunca era um problema, corações não envelhecem, só amadurecem.
   Buscando esse Rockstar que era, abandonando sonhos, criando amores platônicos, ele senti um pouco de esperança quando encontra uma guria, que desperta isso nele, uma guria marrenta, que ele tentou diversas vezes alcançar o coração, era para ter abandonado, mas não fez, porque ela o faz se sentir vivo. E nessa luta dos dias, lutando para agarrar o passado novamente, ele olha para o canto do quarto onde tem uma guitarra empoeirada que mal sabe tocar, e um baixo que batizou de Demi, que como a dona do nome tem no braço escrito a frase Stay Strong, “Fique Forte”, e era o que da força quando precisa seguir em frente.
   E nesse encontro, tentando buscar o que era, com a duvida do que vai ser, apenas uma pergunta seu Eu do passado com nó na garganta  diria para o seu Eu do futuro, O Rockstar agora é lenda? 
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Carta ao Led Zeppelin
    Quem nunca conheceu Robert Plant e sua trupe, sempre tão intensos, sempre tão influentes, tão únicos, e tão originais? Se não conhece deveria conhecer, porque eles ensinaram tanto com suas atitudes, de como podemos ser os reis do mundo, como com suas músicas, falando sobre tudo, mas principalmente o Led nos ensinou sobre o amor, mais do que percebemos, com Robert Plant com seus vocais poderosos e suas letras como : Since i've been loving you, That's the way, Heartbreaker, Going to California, Tangerine, entre outras.
   Mas nunca paramos para pensar, em como eles diziam sério, e como o amor é algo complicado,  como quando  as pessoas estão dizendo para você desistir de uma garota porque ela não te faz bem, mas mesmo assim, você pedindo a Deus que não perca sua cabeça por ela, você vai acabar perdendo, ela faz você ficar louco, e seus dias um saco, e você tenta de tudo para provar o contrário, mas a garota nem nota isso.  É eles já nos davam um alerta de como o amor pode ser a forma mais dolorosa de suicídio de alguém, como é dar o máximo para alguém, que nem se importa com você.
    Você pode até voltar a se apaixonar por ela, ela pode dizer que mudou, mas as pessoas nunca mudam, o estilo pode ser diferente, ahh  mas os olhos esses sempre serão os mesmos. Algumas pessoas choram, outras morrem por causa do amor, mas é preciso seguir em frente.
    Depois de ter sido destruído por dentro, você percebe que gastou seus dias com uma garota que não merecia, e é como se a ira dos Deuses nos desse um soco bem no meio do nariz, fazendo sangrar. Mas nenhuma garota é igual, e devemos seguir  em busca daquela que faça nós nos sentirmos em um lugar ensolarado, aquela garota, que tem o amor nos olhos, e flores nos cabelos, fazendo nós acharmos que procuramos por alguém que nunca nasceu.
  É se eu estivesse notado isso antes, talvez eu não tenha insistido de novo, na mesma pessoa que no início mostrou que podíamos ter um final diferente,  mas foi exatamente igual, mesmo ela fazendo eu me sentir invencível,  não teria dado a melhor parte do meu coração para quem menos se importa com ele, e teria mais coragem de ir atrás da garota que tem um belo sorriso, que toca violão e canta la la la , aquela que não tive coragem de dar meu coração porque tinha medo dela ser igual a outra, aquela que eu acabei voltando e errando também. Ahh Led Zeppelin, se eu tivesse prestado melhor a atenção eu teria visto quando vocês disseram que não podemos dizer que todas são iguais e quem sabe ela seria a garota que eu perambulei tanto para achar.
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Quem se importa que meu nome e o dela não rima? Era para ser só uma música e agora é um álbum inteiro sobre essa menina
   Alguma vez na vida você já trombou com alguém, que fez seu mundo girar, as pernas tremerem, e a fala ficar muda?  É complicado, porque você se sente perdido, uma sensação estranha que talvez nunca tenha sido criado uma definição para ela. É quando acontece isso você esta ferrado, você olha aquela guria e ela tem um sorriso tão lindo, daqueles que fazem covinhas na bochecha, e você só tem certeza de uma coisa, poderia passar horas sem fazer nada, apenas observando aquele sorriso,  apenas buscando uma palavra para definir a sensação de olhar para ele.
  E aqueles olhos? O que dizer daqueles olhos? Quando eles ficam frente a frente com os seus, faz você perder o sentido. Mas para o garoto que sempre quis ser um escritor, que sempre sonhou em fazer diversos filmes, parece que nenhuma palavra jamais foi escrita naquele momento, e o som que sai da boca é apenas alguns múrmuros, e algo sem sentido, que com certeza vai parecer patético, quando sair da cabeça para a boca.
   As comparações com filmes, séries, personagens é inevitável, principalmente ao Max do filme Pateta o Filme, que é apaixonado por uma garota e nem ao menos consegue falar com ela, e quando está perto só consegue ser um completo pateta.
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  Mas o tempo corre, durante a noite é mais foda, é quando a coisa complica, a vontade fica, e o tempo passa de forma mais estranha possível,  os dias correm, mas o tempo fica estático é meio estranho de dizer. Ideias, cenas, momentos ensaiados em sua cabeça nunca se concretiza, você volta para casa, como se tivesse tomado outra surra da vida. E nesse momento a única coisa que consegue fazer,  é textos, desenhos, e música, muita música sobre uma guria que nem sabe direito de você, canções sobre uma garota que nunca vai escuta-las, e nem imagina que começou com uma música com seu nome, e agora já tem um álbum inteiro só pra ela.
  E novamente um texto perdido no tempo e nas palavras. Mas quem se importa, quem se importa que meu nome e o dela não rima? Era para ser só uma música e agora é um álbum inteiro sobre essa menina.
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Don’t You (Forget About Me)
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      Alguma vez você já parou para pensar, o que aconteceu com as pessoas? E o que aconteceu que ninguém mais se inspira no cinema, para moldar suas vidas? E cada vez mais fazem as coisas de forma superficial, e sem sentimento como se tudo fosse descartável, sabe como se todo momento da vida fosse como fazer um pedido na fila de algum restaurante de Fast Food, em que você pede, paga, e leva em menos de cinco minutos e depois já esqueceu. Mas ninguém mais se importa de verdade, parecem que simplesmente se esqueceram de filmes no melhor estilo de John Hughes e suas comédias adolescentes, ou qualquer outro filme que tenham essa temática,  de como ver e encarar a vida enquanto crescemos mais rápido do que esperamos, e somos obrigados a encararmos situações que nem fazemos ideia como nos enfiamos nelas, seja na vida de escola e faculdade, amor, trabalho, como cuidar da vida e por ai vai, afinal não aprendemos direito na escola como é crescer, e o cinema muitas vezes se encarrega do resto.
  Mas algo que o cinema tentou nos preparar de diversas formas seja com os filmes “ Diga o Que Quiserem”, “ Clube dos Cinco”, “ Construindo uma Carreira”,  e “ 500 dias com ela” , ou qualquer outro semelhante foi,  sabe aquela garota linda, inteligente, talentosa, e quantas mais qualidades que ela pode ter? É, essa é a garota que você vai acabar entregando seu coração, e geralmente ela mal deve saber que você existe, ou se sabe, bom ela apenas sabe que você existe nada mais.
  Pode ser uma visão pessimista, mas acontece dessa forma, a garota sorri e você se apaixona, e nem tem culpa disso, ela não fez por mal, simplesmente nasceu com o sorriso mais encantador que você já viu, e você poderia passar horas, sem fazer nada olhando só para ele. E nesses momentos que acabamos criando momentos como  em “ Diga o Que Quiserem”  em que o personagem de  John Cusack, diz que teve um primeiro encontro com a linda garota do colégio, porque estavam sentados um perto do outro na praça de alimentação de um shopping. E acabamos fazendo o mesmo, e em nossa cabeça pensamos, nossa hoje jantei com ela,  ela só estava a três mesas da minha na cantina. E como no filme você volta para casa com a mesma frase na cabeça “ Eu dei meu coração para ela, e ela me deu uma caneta”
   A garota está lá, moldando seu futuro, ela tem um futuro todo pela frente, e ela sabe disso, e você apenas senta no fundo da sala,  e observa, rabisca algo, cria momentos em sua cabeça, mas é mais considerado um falador esquisito, sem muito futuro como em “ Criando uma carreira” em que Jennifer Connelly , cheia de qualidades é a paixão de um garoto, que apenas vive o hoje, sem muitos planos definidos para o futuro. Ele gosta disso, mesmo sendo um faxineiro noturno de uma loja de departamentos,  mas ele tenta a todo custo de forma simples conquistar o coração dela,  porque a única chance que ele teve estava bem na frente dele, e ele não quis desperdiçar, mas dai você também, passa dias, semanas, até meses esperando essa chance, e quando tem a chance , bom você mal sabe o que falar com a garota o que tanto queria.
    E como  em “ 500 dias com ela” em que é tão questionado o destino, ou se era apenas para acontecer, e você começa a pensar, se não tivesse trocado de curso não teria conhecido ela, se tivesse entrado um ano antes eu talvez não a veria, se eu tivesse ido para outro lugar e etc… Mas a verdade é a mesma ela está lá, e você secretamente sabe sobre ela, e sabe que vocês gostam das mesmas coisas estranhas, e pensa porque não estamos juntos? Dai logo vem a frase do filme na sua cabeça “ Só porque uma garota gosta das mesmas coisas estranhas que você, não quer dizer que seja sua alma gêmea”. E mais uma vez apenas ficamos acreditando que seria o acaso ou o destino que fez isso.  E seguindo um dos momentos mais sinceros que já foi visto em um filme, quando Tom, vai a festa da Summer, e cria em uma tela dupla a expectativa e a realidade do que vai acontecer, e como sempre pensamos que vai acontecer algo, e quase sempre nada daquilo pensamos acontece.
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     Ou como em “ Clube dos Cinco “ em que o personagem de Judd Nelson,  o valentão e encrenqueiro, sem nada grandioso pela frente consegue conquistar o coração da garota mais popular da escola,  porque ele foi ele mesmo, e mostrou que acima de tudo, bem lá no fundo ele possuía um coração que também batia. E da mesma forma você espera para fazer o mesmo, e  por ter pelo menos conseguido alguns quase dez minutos de conversa, já cria em sua mente a cena mítica em que ele levanta o punho para o alto por ter conseguido conquistar a garota.
    Ai que você se pergunta será que eu que estou errado por tentar fazer tudo mais parecido com uma cena de filme?  Desde ser como os outros caras, e sem sentimento algum, tentar ficar com todas as garotas que conseguir durante as horas que está no bar, e depois exibir as melhores como troféu? E percebo que é muito mais que isso, não apenas se apaixonar pelo sorriso da garota, mas fazer como John Cusak  em “ Diga o que Quiserem” e erguer um rádio portátil  tocando bem alto a música favorita dela, ou como Frank Whaley em “ Construindo uma Carreira”  e conseguir passar a noite com a garota trancados em uma loja e dançarem sobre patins. E se tiver sorte, digo se tiver sorte mesmo se dar seu coração, a garota der o coração dela de volta fazer como Judd Nelson em “ Clube dos Cinco” e levantar o punho ao alto por ter conseguido conquistar o coração dela.
   Apesar do texto longo, se alguém ainda estiver lendo isso, e espero que estejam, para terminar, gostaria de citar mais um filme, esse que pode até mesmo ter servido de alguma forma como inspiração a tempos para que eu escrevesse esse texto. Como Emma Stone disse em “ A Mentira “ : “Eu Gostaria pelo menos uma vez que minha vida fosse como um filme dos anos 80, de preferencia  com um número musical sensacional sem razão aparente. Mas não John Hughes não dirigiu minha vida”. E em vez de tudo isso acontecer, bom eu acabei escrevendo um texto gigante, que não sei se alguém vai ler até o final , sobre uma vida moldada através de prateleiras de uma locadora de filmes,  e como é se apaixonar pelo sorriso, de uma garota que  talvez ache que você é apenas o cara que senta no fundo da sala. E quem sabe um dia dar o coração para ela e ela não te dar de volta uma caneta.
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O Garoto Perdido em Busca da Terra do Nunca
  Você está aonde você realmente quer estar?  Você já desejou mais que tudo que o tempo parasse em um exato momento, ou rezou com todas as suas forças para que ele voltasse para o exato momento em que você acredita ter encontrado o melhor momento da sua vida? Ou pior você percebeu que esse momento passou e você talvez não aproveitou com toda a intensidade que você queria ter aproveitado, ou até mesmo não percebeu que esse tempo estava bem na sua frente naquele momento?
  O colégio acabou a alguns anos, parece que foi ontem em que tudo era tão puro e em que éramos tão jovens, aquela sensação de que o mundo todo é nosso quintal, a liberdade de que podemos fazer tudo afinal não temos uma mascara ainda a segurar no dia a dia, e esse ontem já faz um tempo um pouco mais que um tempo para uma copa do mundo, mas ainda está vivo aqui dentro como se fosse a alguns dias atrás. Aquela sensação, aquele gosto, aquele cheiro que todas as manhãs tinham, o cheiro do corredor da escola, é estranho tentar caçar essa sensação em qualquer outro lugar e não encontrar nada igual, conseguindo encontrar apenas quando fechamos os olhos.
  A cada foto guardada, a cada bilhete escrito, a cada sorriso adolescente, você lembra daqueles momentos de quando tão inspirada  a vida pode ser, em que tudo acontecia, tudo era tão urgente, tudo era tão intenso, tudo era tão puro e tão divertido,  tudo era o fim do mundo, mas tudo era tão real ao mesmo tempo, uma sensação que com o tempo acabamos perdendo e quando perdemos isso, essa falta nos leva para o “mundo real”  o mundo dos adultos, onde nada é mais tão divertido, tudo acaba sendo tão superficial, tão vendido, tudo tem um valor e não um sentimento e isso que torna a saudade mais forte, isso que a cada dia,  a cada aniversário, a cada tarde de sol  faz a vontade de querer voltar ficar mais forte, ao ponto de as vezes doer mais  que um coração partido.
  Lembro ainda de como foi o último dia do colégio, os jovens com seus futuros todos em suas mãos prestes a entrarem em um novo mundo, unidos no meio do pátio da escola, abraçados em uma única roda, e cantando juntos uma canção de despedida, naquele momento parecia que nada existia em nossa volta, nenhum som, nenhuma outra pessoal, nenhum outro pensamento, parecia que o mundo estava em silêncio para escutar aquele momento único na vida de cada um lá. Em muitos olhos existiam lágrimas, eu não conseguia entender muito bem porque as lágrimas, mas elas faziam parte do total. Mas agora eu sei, todos aqueles que choravam naquele momento é porque sabiam o quanto importante era aquilo, e sabiam que nunca mais aquela sensação iria voltar, ai que eu descobri que aquele que não chora não enxerga.
  E nesse exato momento alguém por ai deve estar tentando criar seu próprio destino, escrevendo algo sobre si mesmo, ou inspirando outras pessoas a fazerem isso. E quando ela descobrir, se não já descobriu que cada amigo que teve, cada frase rabiscada na capa do caderno, a urgência que sentia, tudo que sentiu e existiu ainda está lá em algum lugar em seu coração e se nunca deixar morrer esse amor que sentiu, essa chama que existiu, ela ainda vai se manter acesa te levando para aquele lugar toda vez em que você procurar o seu coração.
   E quem sabe um dia em que deixarmos a janela do quarto aberta na hora de dormir, não entre alguém em busca de uma sombra perdida, e te leve ao lugar onde o tempo não passa e o coração das pessoas não envelhecem.
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Vem dançar a Dança das Estações
  Você já olhou para sua vida e pensou que nada muda, e que ela é uma eterna constante, que só segue de forma linear?  Mas se você parar para perceber, vai conseguir notar que vivemos em uma eterna mudança mesmo quando não notamos, ou achamos que não notamos isso, algo como uma dança das estações e com cada uma delas aprendemos algo.
   Depois de um longo tempo em que nada parecia bom, perdemos até mesmo a fé , ou a fé em nós mesmos, como você acha melhor definir, podemos notar que a vida continua e tudo melhora.
  Com a primeira estação veio a garota que ama dançar, e  com ela pude aprender a ver o mundo de forma diferente, como se tudo tivesse vindo de um filme, ou de um seriado adolescente, em que tudo tem seu charme e parece mais bonito de acontecer. Mas não foi só isso ela mostrou a ver o mundo como uma dança e dançar no ritmo da música, as vezes mais de vagar, as vezes mais rápido, mais alegre, ou mais triste, mas o importante é nunca perder o ritmo e sempre dançar as danças dos dias, porque tudo muda só não podemos ficar parados, sentindo dó de nós mesmos e achando que a nossa vida é isso mesmo.
  A segunda a garota que ama os cavalos, veio mostrar que não podemos ter medo de encarar nossos sonhos, e ir atrás deles se acreditamos, porque onde está nosso coração é onde devemos ficar também, é onde nos sentimos bem. Mostrou que podemos deixar o que aconteceu para atrás e darmos uma segunda chance para nós mesmos, e para a vida, porque não podemos viver com medo, temos que arriscar e acreditar no nosso coração se isso for de direito, e que nem todo mundo é uma pessoa má, o mundo está cheio de gente pronta para trazer seu coração, e sua fé nas pessoas é só acreditar. E as mudanças são boas, nós que temos medo de deixar para atrás o que estamos acostumados.
   A terceira uma baixinha muito rabugenta e mandona, mas que nos ensinou que só porque somos pequenos não quer dizer que não temos grandes conhecimentos. E que nos importarmos com os outros não é sinal de fraqueza ou de que não somos durões, mas que somos fortes o bastante para ficar do lado de alguém quando essa pessoa mais precisa. Mostrou também que devemos abrir nossos corações, sem medo do que pode acontecer e não sermos egoístas com nossos sentimentos guardando eles só para nós, porque se não falarmos ninguém vai saber e quando resolvermos gritar o que sentimos pode ser tarde para alguém escutar, e que existe coisas na vida que é importante nós lutarmos por elas, sonhos, amores, o que for, mas se for necessário devemos correr atrás se sabemos que é nisso que vemos nosso futuro.
   E por ultimo a quarta garota a dos lábios sempre vermelhos, mostrou que a vida pode ser uma eterna diversão mesmo quando não existem motivos para isso, que podemos levar a vida não tão sério e que é importante zoarmos nós mesmos, e as situações que mais nos afligem, porque se não debocharmos da vida, vai ser a vida que vai debochar da gente e dai nem tem tanta graça.  E que podemos olhar em nossa voltar e agir como se tudo fosse um clip da MTV, e nos divertirmos ao máximo da forma que for, porque o tempo passa rápido e as vezes nem temos mais tanto tempo assim. E o importante é sermos nós mesmos, e que devemos sempre nos divertir com o nosso coração porque dai que vem as melhores risadas, e é o que importa de verdade.
  E dessa forma com essas quatro garotas eu aprendi que a vida pode sim ser divertida, e que podemos aprender com cada uma delas que entram em nossa vida, porque tudo tem um motivo, é a banda favorita que nos junta, é uma viajem que não estava planejada e de repente estávamos na mesma praia , ou é porque o curso da faculdade não era o que queria e quando mudamos encontramos ela na nossa sala, tanto faz o importante é que devemos sempre dançar a Dança das Estações.
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