Tumgik
#é um caso realmente lamentável
i6gyu · 10 months
Note
eu não esperava mudança da sm mas depois do caso de agr do mlk do riize eu não espero mais nada sabe, pensa numa empresa lixa que não vai mudar nunca! não sabe cuidar dos idols que tem.
ele praticamente foi culpado por viver a vida dele?? não entendo e nunca vou entender isso.
eu penso que tipo, tudo bem aconteceu oque aconteceu..mas em respeito a ele e aos fãs e principalmente ao grupo eu não afastaria ele, claro, isso se ele não escolhesse se afastar, porque as vezes a decisão parte da pessoa mesmo. mas eu não afastaria ele de jeito nenhum e continuaria normalmente as atividades com ele.
espero de verdade que não aconteça igual aconteceu com o lucas porque até hoje acho essa situação bem merda mesmo(desculpa as palavras) e que ele volte saudável, bem, e que possa ficar bem emocionalmente depois de tudo isso.
compartilho do mesmo pensamento nonon!!! a sm é uma empresa podre, mais tão podre que quando eu acho que não dá pra ficar mais decepcionada com ela, ela vai lá e me solta essa bomba
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jenniejjun · 4 months
Text
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pairing.: art donaldson x leitora!fem x tashi duncan x patrick zweig
sinopse.: olivia miller era tudo o que tashi duncan não era. e tudo o que ela era ao mesmo tempo. uma força a ser reconhecida. não foi uma surpresa quando elas se tornaram parceiras de tênis. elas eram lendas. nada nem ninguém poderia mexer com elas. exceto art donaldson e patrick zweig.
warnings.: esta história foi avaliada como +18. incluirá uso de cigarro, consumo de álcool, temas sexuais e linguagem forte. aconselha-se a opinião do autor, caso você se sinta desconfortável com alguma das citações anteriores priorize sua saúde evitando a leitura. não possuo nenhum desses personagens, exceto os millers e justine bonsoir. todos os direitos vão para MGM e Guadagnino. fora isso, isso aqui é apenas eu cedendo à minha necessidade bissexual de ter os três, não sei o que dizer.
notas da autora.: olha só ela continuando uma sérieeeee! iai galera, acharam que eu não ia mais atualizar né? ganharam até banner novo, coisa que o site ao lado não ganhou! brinks kkkkkkkkkkkkk (anyways, vocês acharam que eu ia fazer um ctrl+c ctrl+v do filme é? nananinanão, rapaziada. a história se passa post-challengers, no canon daqui o trisal maravilha se comeu horrores depois do final do filme. o que não significa final conto de fadas e que eles se amam incondicionalmente, obv. esses malucos precisam de uns três anos de terapia pra, de fato, engatar numa relação saudável mas digamos que o casamento do art e da tashi esteja aberto caso o patrick e a olivia queiram entrar hihihi. btw, sei que meu blog foca em conteúdo erótico e adulto e prometo que esse tá vindo mas eu já deixei claro nas minhas regrinhas do blog o quanto gosto de escrever histórias e dar profundidade pra elas que, de vez em quando, fica difícil numa fic de um capítulo só. espero que vocês tenham paciência, mas é isso! um beijo e um cheiro!
elenco.: jennie kim como olivia miller, kim see-hun como aira choi, jeremy strong como oliver miller, zendaya como tashi duncan, josh o'connor como patrick zweig, mike faist como art donaldson, swann arlaud como justine bonsoir.
ESCUTE A TRILHA SONORA AQUI.
LEIA A PARTE UM AQUI.
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II. EVERYTHING COMES OUT OF TEENAGE PETULANCE
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2024
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎O AR DE PARIS acertou-a bem na cara enquanto o som do Eurosport tocava ao fundo. Canal de esportes, é claro. Como ela não poderia? Olivia Miller precisava estar em dia com tudo relacionado ao tênis ou pelo menos era o que sua mãe diria. Mas ao olhar diretamente para a TV do hotel, Olivia ponderou o quanto essas meninas realmente treinaram para isso. Suas posturas estavam todas erradas, os saques eram, na melhor das hipóteses, medíocres e não havia nada mais lamentável do que uma falta. E elas tinham muitas faltas.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Para ela era um mistério como essas meninas competiam nos Jogos Olímpicos de Verão. Contra ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Não.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Isso não era típico dela. Ela não deveria pensar nessas coisas. Olivia Miller foi simples e educada. Ela era o tipo de garota que dava autógrafos para meninas que diziam ser seu modelo, ela era o tipo de pessoa que sorria para elas e bagunçava seus cabelos. Olivia Miller nunca zombou dos colegas de equipe e foi perfeitamente educada quando eles perderam, parabenizando pela participação. Sua bravura. Essa era ela agora.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Um molde perfeito para sua família. Uma embarcação para a filha de Oliver Miller, o maior tenista do mundo. Que era ela agora. O orgulho que assumiu o legado do pai, tudo o que sempre sonharam e esperaram. Ela era tudo isso.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Pensamentos como esse eram egocêntricos e cruéis. Não é a imagem que os Millers venderam. Pensamentos como esse a lembravam do passado. Dela. Cabelo e pele castanhos logo inundaram sua mente como uma onda, atingindo seus pulmões e quase tornando-a incapaz de respirar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia Miller não pensava mais nela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ou neles.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Ela golpeia e depois match!” O locutor do jogo soa pela sala, trazendo Olivia de volta à vida. O suco verde ainda está na frente dela, intocado. A fisioterapeuta dela, preparando alguns aquecimentos na lateral da sala. “Anna Muller, senhoras e senhores!”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ A menção desse nome faz Olivia suspirar, desligando o aparelho eletrônico. Isso chama a atenção dos olhos cansados ​​da mãe. Ela decide ignorar isso por enquanto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Seria possível que seu passado a assombrasse tanto? Ela deve controlar seus sentimentos todas as vezes? Olivia Miller não acreditava em superstições, mas em momentos como esse ela só pensava na coincidência de acontecimentos. Memórias a assombrando a ponto de se materializarem e tropeçarem diante de seus olhos para lembrá-la de que não estava tudo em sua cabeça. Ela viveu tudo isso.
“É bom para você assistir outras partidas. Isso aumenta suas habilidades”, diz Aira Choi de sua cadeira. Olivia fica inexpressiva enquanto bebe seu suco, obedientemente. É claro que seria ingênuo da parte dela pensar que sua mãe teria ficado quieta. “Isso ajuda você a vencer.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Eu não perco”, ela responde.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você não perde porque assiste a outras partidas de tênis”, sua mãe tenta novamente, levantando-se. Aproximando-se da filha, a mulher liga novamente a TV. Olivia suspirou ao ver Anna Muller gritar na quadra após vencer um set. “Você conhece o processo. Isto é o que seu pai lhe ensinou."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ah, ela sabia bem.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Seu pai era obsessivo quando se tratava de tênis. Quando ele se tornou seu treinador? Ela entendeu por que as pessoas o chamavam de o maior tenista do mundo. Ela também achou que ele estava maluco. Só um louco seguiria sua rotina. Como sua própria filha.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia não conseguia se lembrar da última vez em que relaxou genuinamente. Ela não teve tempo para relaxar na rotina do pai. Não era nada parecido com a rotina que ela seguia quando era adolescente. Esta foi muito mais desgastante.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Incluía muitas coisas, como assistir repetidamente às partidas de tênis de seus rivais para que ela pudesse aprender suas fraquezas e usá-las contra eles na quadra de tênis. Às vezes, durava a manhã inteira.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia não estava preparada para isso hoje.
“Só estou dizendo que isso não afetará minhas habilidades no tênis se eu não assistir a uma partida só porque quero tomar meu café da manhã em paz”, protestou Miller. A garota estava se sentindo bastante cansada, sem vontade de brigar com a matriarca. Ela não venceria de qualquer maneira.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Honestamente, Olivia, eu não entendo você. Você estava sendo desleixada antes de se classificar para as Olimpíadas e agora quer perder o treino do dia a dia”, zombou Aira, olhando para a filha enquanto ela arrumava o cabelo. Olivia desviou de sua mão. “É como se você quisesse perder.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Talvez ela quisesse.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Talvez ela estivesse com medo de seguir em frente e testemunhar algo que pensava ter esquecido. Mas ela não podia contar isso à mãe.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Território proibido.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Enquanto ela pensava em inventar uma desculpa, a porta do quarto do hotel se abriu revelando ninguém menos que sua noivo. Justine Bonsoir movia-se elegantemente entre os tapetes e pesos em seu caminho, ignorando o cheiro fedorento de seu suco verde e o estado deplorável de sua cama. Da cama deles.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ele trazia consigo a loção hidratante para os pés dela. Eles estavam doendo sem parar ultimamente, por pularem e pousarem com muita força. Olivia quase se sentiu mal por estar tão acabada com ele por perto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Quando ele se inclinou para beijá-la, Aira mudou completamente seu comportamento. Típico.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Eles só tinham Eucerin, espero que você não se importe,” ele sussurrou contra seus lábios, sentando-se ao lado dela enquanto ela sorria.
“Sem problemas,” Olivia forçou uma risada. Aira levantou-se de repente, tão suavemente que Olivia não teria suspeitado do porquê, se não fosse por ela ser sua mãe. Aira tinha essa obsessão para que o relacionamento deles desse certo. Nunca era sutil ao deixá-los em paz.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Vou deixar vocês dois pombinhos sozinhos!” Ela riu, caminhando até a porta. “Cuide da nossa garota, Justine.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Pode deixar, Aira.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ele sempre fazia isso, não? Assim como os que vieram antes dele, que sempre ouviam exatamente a mesma coisa dela.
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ O restaurante do hotel estava vazio. O que significava privacidade para Justine e Olivia, exatamente como eles gostavam. Olivia não era muito fã de exibições públicas agora, isso a irritava profundamente. Então foi um conforto sentar-se em silêncio com o noivo e saborear uma boa lagosta sem ter que dar autógrafos para todos os lados com um sorriso falso no rosto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Existiam milhares de prós por se estar ali. Mas apenas um contra. O que devia ser o pior de tudo, certamente. Porque Olivia Miller não conseguia paz, aparentemente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Justine Bonsoir era um homem curioso e sábio. Os homens sábios geralmente gostavam de dar conselhos gratuitos.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ele não era diferente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Do que sua mãe estava falando antes de eu chegar lá? Vocês duas pareciam bastante exaltadas”, disse ele, tomando um gole de vinho. Em tempos como estes, Olivia sabia por que o escolheu. A luz que iluminava seus cabelos grisalhos fazia sobressair suas linhas de expressão… Ele era lindo assim.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela poderia facilmente dizer a si mesma que o amava daquele jeito.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você ouviu?” Ela disse envergonhada, não tão boa quanto ele para manter o álcool sob controle. Depois de revirar os olhos afetuosamente para o sorriso conhecedor de Justine, ela suspirou. “Ela estava me incomodando por não querer ver os jogos hoje.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “E por que você não quis ver os jogos?”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Eu só não estava com vontade.” A resposta dela foi definitiva, mas Olivia nunca foi muito boa em impor sua assertividade. O olhar de Justine a fez olhar para sua taça de vinho.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Anna Muller jogou hoje”, disse o francês, pegando a mão dela. Brincando com os nós dos dedos.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia fechou os olhos, respirando fundo. Ela sabia onde isso estava indo, infelizmente. Da mesma forma que Justine Bonsoir podia ser uma presença calma e monotonamente indiferente, o homem também era capaz de ser irritantemente observador. Desde a forma como Olivia mordeu o lábio até a forma como estalou os dedos de vez em quando ao olhar para ele, ficou claro para ele que a jovem estava escondendo alguma coisa. Será que isso contava como disfarce se ele a conhecia bem o suficiente para saber o que a incomodava?
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ O vinho não pareceu atrapalhar seu julgamento, então Olivia largou sua taça. Não querendo revelar mais do que já estava sobre a mesa. A questão é que ela nunca tinha feito isso, revelado nada, claro. Mas Justine conseguiu juntar as peças do quebra-cabeça quebrado nas poucas vezes em que seus pais a repreenderam por sequer mencionar os nomes deles. No entanto, não era sua vontade relembrar isso.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Essa história estava enterrada há muito tempo, Olivia não queria revivê-la. Portanto, ela preferiu fazer o que fazia de melhor quando se tratava de Justine e seus comentários espertinhos. Fazer-se de boba. Mudar o rumo da conversa.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “E daí?” Ela disse, erguendo as sobrancelhas como se não se importasse com a pergunta que acabara de ser feita.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você não acha um pouco suspeito você perder o interesse em assistir às partidas no mesmo dia em que Anna Muller está jogando?” Justine inclinou a cabeça.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “É apenas um jogo, Justine. Nada muito grande nisso,” Olivia revirou os olhos. Foda-se isso de não beber vinho, ela precisava disso para suportar essa conversa. Seu estômago estava revirando dentro dela, em antecipação às implicações que ali estavam.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Exatamente.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia bateu o copo na mesa, irritada. Isso chamou a atenção de um dos garçons de lá, ela deu-lhes um breve sorriso como pedido de desculpas antes de se virar novamente para o homem à sua frente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Que diabos? Ele estava realmente tentando irritá-la? Miller não conseguiu entender.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Não tenho certeza do que você está tentando insinuar aqui,” ela zombou, encostando-se na cadeira.
"Tudo o que estou dizendo é que talvez você se sentiu desconfortável assistindo Anna hoje porque ela te lembra do passado", Justine encolheu os ombros, suspirando ao ver Olivia revirar os olhos novamente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia debocha. Obviamente, ela sabia onde Justine Bonsoir estava tentando mirar com essas idas e vindas. Tinha que ser em um dia como hoje? Quem diria que o francês poderia ser tão insuportável.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ De qualquer forma, ela não desistiria tão cedo. Então bufou, irritada.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “E como Anna Muller e meu passado se conectam, exatamente?” Ela brincou.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Um momento de silêncio caiu sobre eles. Para quem estivesse de fora, pareceriam um casal almoçando normalmente, mas o que aconteceu ali foi muito mais do que isso. Foi a sua convivência com Justine na sua forma mais pura. A batalha pelo domínio nas discussões, mesmo que fossem pequenas discussões como esta.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Justine sempre gostou de agir de forma inteligente porque era mais velho, e na maioria das vezes ele poderia ser, mas se houvesse uma pessoa em sua nova vida que ainda trouxesse a velha Olivia Miller , era Justine Bonsoir. A necessidade de ter a última palavra era incessantemente dela quando se tratava de suas discussões.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ E Justine odiava quando Olivia bancava a teimosa.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Assim como ela odiava quando ele bancava o espertinho.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Com um sorriso irônico e um arqueamento de sobrancelhas, Bonsoir cruzou os braços encarando sua futura noiva. “Ela jogou nos Challengers.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Isso não tem nada a ver com os Challangers”, Olivia respondeu secamente, exausta pela insistência do homem. Ela olhou para o lado, pensando se poderia ignorar até que aquele assunto deixasse de existir.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Olivia, ouvi sua mãe. Eles estão começando a perceber que alguma coisa nesse lugar está te incomodando”, falou, pontualmente. Como sempre, Justine Bonsoir tinha razão e Olivia teve vontade de gritar. “E quando eles descobrirem o quê, eles vão tornar sua vida um inferno. Estou tentando te ajudar”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Ah, então você está tentando me ajudar a esquecer meus ex?” A resposta foi imediata, a falta de paciência evidente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Foi a vez de Justine bufar.
"Você sabe que não é isso que quero dizer, mas se quiser colocar dessa forma", respondeu o homem, desinteressado no joguinho de culpa que Olivia havia armado para ele. Inclinando a cabeça de um lado para o outro, o francês sorriu para ela. Olivia não retribuiu. “Escute, vou ser honesto com você.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Por favor, faça isso. Estamos chegando a um lugar maravilhoso com sua honestidade!”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Justine optou por ignorar a zombaria. “Você vai competir contra Art Donaldson e Patrick Zweig e vai ver Tashi Duncan. Quanto mais cedo você arrancar o band-aid, mais cedo você superará isso. Aí você se aposenta e seguimos em frente com nossas vidas.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ E nos casamos. Ele esqueceu de acrescentar, mas estava na atmosfera. Olivia podia sentir isso porque era verdade. Ela jogaria nos Jogos Olímpicos de Verão, se aposentaria aos trinta e quatro anos e se casaria. Esse foi o plano assim que ele propôs.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela respirou fundo. Inferno, ela precisava de mais vinho. Como se pudesse sentir isso, Justine pediu outra garrafa com um pequeno sorriso. Ela sorriu de volta em gratidão.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Sim, eu sei.” Silenciosamente, Olivia respondeu de volta.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Aliviado, era assim que ele parecia. Olivia olhou para ele vendo o jeito que ele balançou a cabeça tentando esconder o riso. Ela revirou os olhos permitindo que um sorriso preguiçoso tomasse conta de suas feições.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Bom. Então assista a porra da partida e não dê motivos para seus pais meterem o nariz na gente”, brincou, servindo vinho nas taças. Olivia jogou o guardanapo nele, ouvindo sua risada. “Deus, você é difícil.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Zombando em estado de choque, Olivia revidou. “E você é mandão.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Mas vale a pena.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “É, até que dá pro gasto.”
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‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Roupas. Roupas por toda parte. Foi tudo o que Olivia Miller pôde ver do sofá da loja Adidas. Aparentemente, ela não tinha roupas suficientes para as Olimpíadas de Verão. Mesmo sendo patrocinada por inúmeras marcas, a mãe da mulher fez questão de lembrá-la que era hora de fazer compras.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Talvez esse não fosse exatamente o dia dela, mas ela sempre poderia contar com sua própria mãe para encontrar uma maneira de piorar a situação. Depois da manhã turbulenta que teve e do almoço desagradável partilhado com Justine, tudo o que Olivia queria era deitar-se na cama e apodrecer ali. Ou pelo menos descansar até criar vergonha na cara para abrir Cincinnati para assistir aos jogos que ela estava tão desesperada para evitar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ No entanto, lá estava ela sentada entre tantas caixas de sapatos e roupas descartadas. Uma das atendentes ficou ao lado dela no grande sofá branco da loja, inquieta e até um pouco incomodada com as exigências incessantes de Aira Choi quando o assunto era a aparição da filha na quadra de tênis.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Louca, isso é o que a mãe dela era. Olivia deslizou entediada pelo estofamento de couro branco, olhando para os pés e se perdendo nos detalhes dos pequenos saltos que usava. Ela sorriu se desculpando para a atendente ao ver a mãe voltando com mais seis pares de saias e tops, todos juntos para combinar com os demais pares de tênis já escolhidos.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Vamos, você tem que experimentar isso”, disse a matriarca, aproximando-se. Em sua expressão não havia espaço para discordância, o que enviou uma onda de derrota pelo corpo de Olivia Miller. A jovem apenas suspirou, olhando para a atendente, que naquele exato momento segurava nas prateleiras mais próximas as roupas novas que sua mãe havia trazido.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Tenho certeza que não vou precisar de todas essas roupas, mãe. Não há nem tantos jogos assim," Ela tentou argumentar, jogando a cabeça para trás contra o estofamento do sofá.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Claro que vai. Você é a estrela deste evento, você sabe disso. Você tem ideia de quantas fotos terá que tirar?" A mulher jogou as roupas no colo, libertando novamente o atendente. "De quantas sessões de fotos você terá que participar? Muitas, Olivia. Muitas."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Achei que era apenas uma questão de ganhar jogos, e não dar muita importância a isso", respondeu Olivia, levantando-se. Assim, ela era um pouco mais alta que a mãe. Mas Aira Choi era tão intimidante que a sua altura não importava.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Que parte de 'você é a estrela deste evento' você não entende? Tudo que você fizer será maior do que deveria ser," A mulher continuou, aproximando-se. "Seu pai está aqui. As pessoas pararam para ver o que vai acontecer naquela quadra. Você realmente não acha que vai entrar lá e jogar seu jogo e depois ir embora, não é? Lembre-se de quem você é , Olivia. E o que você queria pra chegar aqui."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia engoliu em seco, movendo-se. Ela não queria que a atendente da loja soubesse de mais nada e muito menos que isso acabasse na mídia. Bastavam as especulações sobre seu relacionamento com Justine Bonsoir. Olivia não tinha mentalidade para isso agora.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Portanto, ela continuou seu caminho para os vestiários. E colocando as roupas em um balcão em frente ao provador ela achou que eram peças lindas. Isso ela tinha que admitir. Ela poderia imaginar usá-los mais tarde. Em conferências, em sessões de fotos, em treinamentos. Sua mãe realmente teria pensado em tudo.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ou talvez o crédito devesse ir para o pai dela, provavelmente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela teria se perdido na onda de pensamentos que passavam por ela, mas foi então que sentiu pequenas mãos agarrando o tecido de seda de seu vestido. Olivia estava acostumada com esse tipo de contato, não precisou se virar para ver que era um ser humano três vezes menor que ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Miller sorriu educadamente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Você é Olivia Miller?" A criança perguntou, ela tinha traços lindos. O cabelo castanho encaracolado mais exuberante que ela já tinha visto, suas feições tão delicadas que Olivia lembrava uma princesa. Havia algo semelhante nela que Olivia não conseguia identificar. ‎"Você joga igual ao meu pai!"
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Olivia Miller deu mais uma olhada naquela criança. Obviamente, filha de algum tenista que ela teria conhecido. Mas quem?
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎A mulher teria respondido pela jovem que a encarava com adoração se não fosse a voz extremamente familiar que se aproximava, ganhando um rosto barbudo e cachos castanhos tão escuros que poderiam ser confundido com preto.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Olivia conhecia aquele sorriso presunçoso em qualquer lugar, não importa quanto tempo tivesse passado.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Patrick Zweig estava bem na frente dela, usando shorts de linóleo macios o suficiente para mostrar suas coxas, moldadas por anos de tênis. Ele parecia muito mais limpo do que há seis anos, considerando a mudança de vida que sofreu depois daquele jogo. A postura parecia a mesma de anos antes, uma reminiscência dos primeiros anos de juventude que compartilharam.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ O pensamento a deixou com uma sensação calorosa. Ela não podia fazer isso.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Lily, sua mãe já lhe disse para não abordar pessoas assim. Por que você não vai escolher seus sapatos?" Ele pergunta, sem desviar o olhar dela. Se a criança, Lily, percebe alguma coisa, ela não diz.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Mas eu quero um autógrafo!" Ela bateu o pé.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Vou pegar para você."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎A resposta parece definitiva e Patrick não mostra disposição para discussão ao ver a garota saltando em direção a outro dos atendentes, voltando imediatamente os olhos para a figura de Olivia Miller.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Há quanto tempo, hein?" Zweig pergunta com uma pitada de diversão nos olhos, mas algo nele diz que está tão sem palavras quanto ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Era estranho pensar que a pessoa bem na frente dela já havia sido outra coisa senão um estranho. Que eles teriam compartilhado segredos juntos, antes de tudo virar uma grande bola de merda.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Ela passou tanto tempo andando pelo mundo com o coração partido que mal se lembrava de como se sentia quando Patrick estava por perto. A sensação em seu peito era insuportável. Quase fez parecer que ela não conseguia respirar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Reagir assim era como um hábito difícil de quebrar para ela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Não importava quanto tempo ela passasse livre deles, ao vê-lo ali, Olivia queria se intoxicar com a fumaça dele novamente. Rir com ele. Mesmo que isso terminasse com seu coração partido mais uma vez.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Você parece bem", ela apontou educadamente, já que tinha ouvido rumores sobre a vida que Patrick Zweig levava antes de retornar aos holofotes. Honestamente? Ela esperava que ele continuasse na merda se isso o mantivesse longe dela.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Maldoso, ela sabia. Mas Olivia não conseguia viver de acordo com o fato de que Patrick tinha uma vida feliz sem ela. Que qualquer um deles o fazia. Ela até se recusou a reconhecer a existência disso em sua mente. De preferência, referindo-se aos outros dois apenas como ‘eles’.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎O que não existia não poderia machucá-la. Exceto que o garoto bem na frente dela existia.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Vamos competir um contra o outro, você sabia disso?" O sorriso de Patrick só cresceu ao notar a mudança na linguagem corporal de Olivia. Ele olhou descaradamente para a mulher brincando com o tecido da saia do seu vestido lilás. Olivia sentia calor por dentro, sua nuca suava.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Seu sorriso era puro pecado.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Se você não for eliminado, claro."
"Você costumava ter mais fé em mim." O homem de aparência jovial se aproximou, Olivia deu dois passos para trás. "E no Art."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Miller decidiu ignorar a menção por enquanto.
“Estou sendo realista”, informou ela, encerrando a conversa. Como se Patrick realmente fosse deixá-la ir embora daquele jeito. Ela deveria saber. Olivia olhou para a mão que segurava seu pulso quando ela tentou sair dali. "O que você pensa que está fazendo?"
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Por que você está fugindo?"
"Não estou fugindo de nada, Patrick. Estou experimentando roupas, minha mãe está me esperando", Olivia forçou os dois a se afastarem. Olhando para seus orbes magnificamente azuis. "E meu noivo."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Patrick riu, como se houvesse humor no que acabara de ouvir.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Ah, é? Aquele vovô que você arranjou? Corta essa, Liv."
"Não me chame assim," ela rosnou, olhando em volta rapidamente para ter certeza de que não havia olhos curiosos nela. Ou os furiosos da mãe se a visse ali com o menino Zweig.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Uma risada baixa chamou sua atenção novamente, quando ela virou a cabeça seus narizes se tocaram devido à extrema proximidade. Ele sorriu, mordendo o lábio.
"Você adorava quando eu te chamava de Liv", ele sugeriu, com pura zombaria em sua voz.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Já se passaram anos, Patrick. Cresça."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Qual é, não seja tão rude. Nós temos história."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Olivia o ignorou novamente.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎"Vamos lá, você vai me dizer que não está nada feliz em me ver? Que você não vai ficar feliz em ver todos nós?" Ele tentou.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Farta de tudo isso, Olivia Miller pegou um conjunto no balcão de vidro que continha as peças escolhidas por sua mãe. Se ele entrasse no camarim com ela, Olivia poderia gritar.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎Mesmo que fosse patético.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ "Você não sente falta? Você acha que não pensamos sobre isso?" Sua voz sussurrou em seu ouvido, Olivia engoliu em seco. "Jogar juntos? Como nos velhos tempos."
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Para ser honesta, ela pensou sobre isso. Muito.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Na calada da noite, quando ninguém poderia questioná-la sobre as doces façanhas de suas expressões ou seu sorriso bobo e apaixonado, Olivia Miller relembrou os momentos de adolescência que ela compartilhou com os três.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ As lembranças que ela mais guardava eram as tardes passadas na quadra de tênis, duplas formadas e horas perdidas com gritos entusiasmados e tensão incomum.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela se lembrava muito bem.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ A tal ponto que a dor era terrivelmente evasiva em seu coração, tanto que fez Olivia preferir sucumbir à falsa segurança de fingir que nunca havia experimentado tais coisas.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Exatamente como ela estava fazendo agora.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Lembrar era doloroso, não só pelo tênis, como dizia o pai, mas porque era uma distração que ela sempre desfrutaria se não se podasse. As memórias também pinicavam seu núcleo. Olivia preferiu fingir que isso não a afetava. Porque não poderia.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Olivia Miller estava determinada quando pensou no que responder, sua postura sendo fixada perfeitamente enquanto ela olhava para o garoto de olhos azuis à sua frente. Patrick Zweig parecia uma visão na casa dos trinta, mas Olivia não se deixava enganar por isso. De novo não.
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ “Você sabe o que eu penso, Patrick?” Sua voz sensual respondeu, a expressão em seu rosto, estóica. “Penso sobre ganhar os jogos. Receber medalhas só porque respiro. Ter uma legião de fãs que estão dispostos a fazer qualquer coisa por mim. Você sabe no que eu não penso? Você. Ou eles, aliás. Esses dias não passam de pontos insignificantes na história da minha vida e não me importo se você está jogando contra mim. Ou se ele está jogando contra mim. Vou vencer porque é isso que eu faço. E depois vou me aposentar e me casar, vou seguir em frente com minha vida e hoje também se tornará um ponto insignificante no futuro.”
‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ ‎ Ela desejou poder esquecer a forma como a expressão dele caiu enquanto continuava ouvindo, mas logo Olivia Miller aprenderia que era impossível esquecer qualquer coisa que os envolvesse.
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©️ jenniejjun. todos os trabalhos postados aqui pertencem a mim e não devem ser repostados sem meu consentimento de maneira alguma.
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miguelsolano · 2 days
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o rock in rio virou um festival multicultural?
eu, como apaixonado por música desde que me entendo por gente, fiquei decepcionado com muitas das atrações do rock in rio deste ano. porém, o repúdio generalizado das pessoas pela inclusão de bandas de pagode, axé, trap e outros estilos, diferentes do que o nome do festival propõe, pode nos ensinar uma lição importante: não basta ser bom apenas no que faz, é preciso excelência em tudo!
muita gente reclamou que teve ivete sangalo, isa, jão, gloria groove, luísa sonza, ferrugem etc. mas, apesar de eu também concordar que não é um evento propício a tais estilos, não se pode negar que os espetáculos apresentados por todos esses artistas condenados pelos fãs do rock foram surreais! palcos lindos, trocas de roupa e de cenários, nada de playback, interação total com a galera… ou seja, apresentações realmente dignas de um festival com o porte do rock in rio. os palcos de ferrugem e gloria groove, por exemplo, foram uma obra prima! coisa de cinema! e, honestamente, eu nunca sequer tinha ouvido uma música de ambos até a transmissão pelo canal multishow. me dei a chance de conhecer e, apesar de continuar sem apreciar os estilos, fiquei embasbacado com o nível da produção. até onde eu vi, nenhum artista internacional superou a produção dos brasileiros. quem chegou mais próximo foi katy perry, porém, pecando em diversos aspectos (sobretudo na afinação e no uso excessivo de playback e backing track).
outro ponto a se destacar é a soberba da maioria das atrações principais. a impressão que dá é que esses artistas de palco mundo se acham especiais o bastante pra se preocuparem com cenário, interação, iluminação, figurino etc. como se apenas a presença física deles já fosse suficiente pra justificar o cachê, desprezando a necessidade de uma produção primorosa pra agradar o público em todos os sentidos. essa arrogância não se vê em nenhuma atração nacional, muito pelo contrário, é uma alegria gigantesca estar em contato com o público, mesmo com um cachê infinitamente menor.
na boa, eu fiquei muito mais impressionado com os palcos de ferrugem, ivete sangalo, iza e gloria groove do que com os de joss stone, charlie puth e ed sheeran. iza, inclusive, fez o show sob sérios riscos de dar à luz em pleno palco, tudo pra não deixar de fazer parte de um momento histórico. enquanto os brasileiros capricharam em efeitos especiais e entretenimento, as atrações principais só colocavam luzes e fogos meia-boca. o palco de cindy lauper foi lamentável: um power point atrás com o nome dela estampado e só, coisa que qualquer banda de casa noturna faz. o palco de charlie puth, também, outro exemplo terrível. o show pareceu uma longa passagem de som. enfim, não é sem motivo que os artistas brasileiros estão "roubando" o protagonismo do rock. estão assumindo a dianteira porque eles colocam a alma no palco, diferentemente dos gringos que se acham seres superiores aos meros mortais brasileiros. o artista brasileiro gosta de palco, de gente, de muvuca, de festa. qualquer oportunidade que tiver de fazer uma bela algazarra, ele fará. e todo produtor de evento quer o melhor pro seu festival, obviamente.
apesar de ed sheeran ter feito uma baita apresentação dentro das condições que propôs, achei de um menosprezo enorme fazer voz e violão num festival gigante e imponente como o rock in rio. pra mim, essa decisão só deveria ser aceita caso a filosofia da banda já fosse essa, pois o dono do festival contrataria sabendo se tratar de uma atração acústica. não sendo isso, nada justifica não trazer uma banda de apoio pra pra incrementar o show. ah, mas os fãs adoraram o show de ed sheeran! fãs nunca foram nem serão parâmetro em debates críticos. a idolatria os fazem achar tudo sempre lindo.
por isso que o sertanejo e o pagode têm crescido tanto no brasil. porque esses estilos não entregam apenas músicas, mas um espetáculo teatral completo! o mercado da música mudou completamente, modificando sobretudo os fãs e a forma de consumo. os artistas precisam entender que não podem mais somente comparecer e executar; precisam construir algo realmente grandioso (taylor swift é um exemplo disso) ou serão deixados pra trás aos poucos, sem motivo aparente.
o público de antigamente se contentava com qualquer coisa (e eu me incluo nessa parcela). já os consumidores de música de hoje precisa de um baita motivo pra sair de casa e prestigiar seu artista preferido ao vivo, visto que muitos shows estão disponíveis na internet, em qualidade absurda. atualmente, muita gente prefere ficar assistindo ao show em casa, no conforto do seu sofá, com som e imagem perfeitos, vários ângulos de câmera e nada de empurra-empurra do que se esforçar pra ir num show e apenas ver o artista de longe, do tamanho de um grão de areia. feliz ou infelizmente, é assim que muita gente raciocina hoje em dia e os festivais, como sempre, vão acompanhar as tendências.
que saudade eu sinto dos shows do iron maiden, com o gigante eddie passeando pelo palco; dos shows de michael jackson e madonna, artistas completos que sempre viram a música como entretenimento para os ouvidos e também para os olhos. percebe-se que a coisa está realmente complicada quando um apaixonado por rock escreve uma opinião a respeito de um dos maiores festivais de rock do mundo elogiando os shows das bandas de pagode. que fase…
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A Apologética de Estêvão
Olhando para ele, todos os que estavam sentados no Sinédrio viram que o seu rosto parecia o rosto de um anjo. (Atos 6:15)
Em 1 Pedro 3:15, a Bíblia ensina que devemos estar sempre preparados para responder a alguém que nos pede para explicar a razão da esperança que temos em Cristo. O versículo é frequentemente usado como um estatuto geral para a apologética, e os instrutores sobre o assunto quase universalmente insistem que isso deve ser feito com “gentileza e respeito”,¹ não conforme definido pelo contexto interno da Escritura, como outras passagens e exemplos bíblicos de personagens bíblicos, mas como definido pelas normas e culturas não cristãs contemporâneas. O contexto do versículo, mesmo o contexto imediato de 1 Pedro 1—2, é raramente mencionado ou aplicado à interpretação deles.
É frequentemente dito que podemos defender a fé sem ser defensivo. Essa é uma das declarações mais idiotas e clichês nos escritos cristãos, e aparece em muitos lugares, seja na literatura evangélica, reformada, arminiana ou carismática. Mas não é um ensinamento bíblico. Uma pessoa que ensina com clichês é um pensador preguiçoso, um expositor impotente e um crente inútil. Ainda assim, eu admito que um clichê ocasional não é imperdoável. Mas uma pessoa que o usa com muita frequência é apenas uma pessoa clichê, ininteligente e desinteressante.
Como qualquer pessoa que realmente lê a carta de Pedro deve perceber, o contexto de 3:15 é interrogação por figuras de autoridade. Dependendo das circunstâncias de uma pessoa, esse interrogatório pode ocorrer muito raramente, mesmo se incluirmos perguntas de pais, professores e afins. O cristão não precisa responder a um amigo ou a um estranho na rua da mesma maneira que responde a um agente federal, juiz ou rei. Ainda menos é exigido que um pregador do evangelho ordenado por Deus fale sempre com palavras e tons suaves para o público em geral. De fato, se ele faz isso, provavelmente é um pregador fraco e desobediente, visto que a Bíblia diz que algumas pessoas devem ser repreendidas severamente, para que possam ser sãs na fé.
Enquanto nossos encontros raramente se encaixam no contexto exato de 1 Pedro 3:15, a situação de Estêvão se encaixa muito bem. Aqueles que ensinam que a apologética deve ser feita com gentileza e respeito não cristãos têm medo dos exemplos bíblicos, porque muitos deles contradizem a interpretação deles do ensino apostólico. Ou seja, se esses mestres da apologética estão corretos, isso significa que todos os profetas e apóstolos praticaram o comportamento oposto que eles propuseram para nós seguirmos. Eles eram hipócritas? Não, dizem nossos mestres apologéticos, eles eram exceções. Presumo que os crentes de outras tradições também afirmem isso, mas ouço isso com mais frequência de apologistas reformados — vergonha, vergonha, vergonha. Os mantras reformados são “Isso é um mistério” e “Aquilo é uma exceção” ou, como em muitos casos, “Tudo isso são exceções”. E é por isso que alguns pentecostais se perguntam se os evangélicos e os reformados afirmam mesmo a inerrância bíblica. Deixe-me dizer uma coisa: eles pensam que vocês são os teólogos liberais. Reformados Holandeses? Não, dizem eles, você são Muito Deformados.²
Mas Estevão não era apóstolo nem profeta. Ele nem foi chamado de evangelista, pastor ou mestre. A Bíblia diz que ele tinha o Espírito Santo, a fé, a graça e o poder (Atos 6:5, 8). Portanto, quem o chama de exceção também confessa que ele carece dessas coisas. E ironicamente, nisso Estêvão era de fato uma exceção. Nossos apologistas podem ter alguns argumentos bons, mas o Espírito? A fé? O poder? Vendo por este lado, devo aceitar a explicação. Estêvão foi uma exceção notável. No entanto, para aqueles de nós que possuem a herança espiritual de Estevão, ou pelo menos que desprezam a desculpa lamentável, vamos examinar a resposta dele, sua apologética.
Toda a resposta dele é interessante, mas o ponto culminante é mais aplicável ao nosso tópico. Ele recita a história de Abraão e Moisés, depois brevemente Josué e Davi, e isso chega nos versículos 51–53: “― Povo rebelde, obstinado de coração e de ouvidos! Vocês são iguais aos seus antepassados: sempre resistem ao Espírito Santo! Qual dos profetas os seus antepassados não perseguiram? Eles mataram aqueles que prediziam a vinda do Justo, de quem agora vocês se tornaram traidores e assassinos — vocês, que receberam a lei por intermédio de anjos, mas não lhe obedeceram”. Foi assim que Estêvão respondeu sob interrogatório oficial. Isso não pode ser reconciliado com a interpretação comum de 1 Pedro 3:15. Se a interpretação deles de 1 Pedro 3:15 pode acomodar isso, então minha discordância com eles termina. No entanto, se eu realmente fizer isso, então que eles não reclamem, mas se sentem e calem a boca.
Muitas críticas e recomendações positivas para livros sobre apologética cristã compartilham um tema comum, que esses livros conseguem fornecer argumentos sólidos para a fé sem se tornarem ofensivos, confrontadores ou simplesmente rudes. E os debates sobre a existência de Deus e a verdade do Cristianismo são frequentemente elogiados porque os dois lados permaneceram cordiais — isto é, educados e acadêmicos — durante todo o intercâmbio. “Que refrescante!” — diriam os cristãos. Essas pessoas não teriam aprovado Estêvão. Elas teriam condenado os profetas e os apóstolos, e até o próprio Jesus Cristo. Afinal, o Senhor usou a força física e virou as mesas. Agora os cristãos o chamarão de terrorista? A verdade é que esses cristãos não são corajosos o suficiente e não se importam o suficiente. Mas eles querem esconder isso, então transformam os comportamentos que se assemelham àqueles exibidos pelos personagens bíblicos em comportamentos errados. Agora é antibíblico agir como os profetas, os apóstolos e Jesus Cristo. Mais uma vez, esses pentecostais coçam a cabeça: Essas pessoas são mesmo cristãs? São esses os teólogos liberais que ouvimos tanto? São esses os anticristos que João mencionou, que desviariam as pessoas?
Mas eu seguirei Estêvão. Pode haver uma maneira indireta de dizer isso, mas isso deve ser breve: Tenho muito pouco respeito por esses cristãos para me importar com o que eles pensam. Eu respeito Estêvão porque ele recebeu a aprovação do Senhor: “Estêvão, porém, cheio do Espírito Santo, levantou os olhos para o céu e viu a glória de Deus, e Jesus em pé, à direita de Deus. Então, disse: ― Vejo os céus abertos e o Filho do homem em pé, à direita de Deus” (vv. 55–56). Eu quero isso. Estêvão teria cobiçado um endosso tolo que diz: “Estêvão nos ensina que podemos discordar sem ser desagradáveis”? Ou, pegando um livro da minha prateleira para encontrar outro exemplo, li: “O autor prova que não precisamos ser abrasivos para sermos persuasivos”. Isso é uma crítica sobre Estêvão?
Estevão era cheio do Espírito Santo, cheio de fé, graça e poder. Quando os não cristãos discutiram com ele, eles “não podiam resistir à sabedoria e ao Espírito com que falava” (6:10 ARC). Se você ainda insiste que ele foi uma exceção, terei de concordar com você. Eu posso ver que você está certo. Você não é nada como ele. E eu espero nunca ser como você.
━━━━━━━━━━━━━━━ ¹ Nota do Tradutor: Gentleness and respect (mansidão e respeito), na versão do autor. ² No original, o autor fez um trocadilho com rimas: “Dutch Reformed? No, they say, you are Much Deformed”.
— Vincent Cheung. The Apologetics of Stephen. Disponível em Sermonettes — Volume 1 (2010), p. 56–58. Tradução: Luan Tavares (03/10/2019, atualização em 26/02/2024).
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moonpagesblog · 3 years
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Diabolik Lovers Lost Eden
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Ecstasy Prologo
Monologo
- Os víboras aniquilaram como tribos Adler e Lobo. Reunimos todos no salão para transmitir como Informações aprendidas pelos familiares de Subaru.
Fim do monologo
Cena - Local: corredor do castelo sakamaki
Ruki: ... É isso aí. Mas normalmente é impossível destruir duas raças com Um conjunto de poder.
Ruki: Em outras palavras, esses caras têm uma força conjunta.
Ruki: .... Nesse caso, resta apenas um.
Subaru: Que? Não venha com essa, se apresse e diga
Reiji: --Os humanos nos reinos inferiores, quadro da igreja.
Yui: eh? ......
Yui: (Disse que era a igreja ... aquela onde o pai estava ?!)
Shu: ... Na verdade, esses caras sempre foram dominados pelo velho, há realmente razões
Eles querem aproveitar a oportunidade da ausência do meu pai para reprimir os demônios.
Ruki: Não, não se trata apenas do grau de controle do estresse
As águias que cooperam com a igreja agora vão dominar o mundo demoníaco.
Ayato: Isso é coisa daquele Zwick?
Carla: ........... Este não é o movimento de zwick, alguém está comandando esta guerra.
Shin: Irmão, o que você quer dizer?
Carla: Zwick é um homem racional. Com este movimento, como águias podem ser manipuladas pela igreja.
Shin: Em outras palavras ...
Carla: Bem, é apenas uma questão de tempo até que esses caras ataquem aqui.
Yui: Quão ...
Reiji: Para lutar, também precisamos preparar.
Ruki: Bem, nossos irmãos vão determinar o jardim do Éden e sentido a rota da batalha
Carla: Pedirem a shin para verificar as informações disponíveis.
Shin: Entendi, irmão.
Reiji: Subaru, ligue aqui para os servos que foram chamados em nijuan
Precisaremos providenciar para dispersar os guardas
Subaru: ...... Entendido
Reiji: Primeiro, você é o rei dos vampiros
Por favor, dê a alguém a ordem do servo.
Subaru: Então ....
Ayato e Kanato quero deixar isso para vocês posso?
Kanato: Hm, eu entendi
Porque eu sou irmão de subaru, eu aceitarei
Ayato: .... Realmente não tem jeito
Reiji: O resto por favor me siga.
Vamos verificar as armas armazenadas no armazém
~Todos saem do local
Yui: (É incrível ... Todos unidos em um instante)
Yui: (A partir de então, este lugar se tornará realmente Um campo de batalha.)
Yui: (mas eu)
Yui: .......
Yui: (Se é o poder da igreja que coopera com o clã águia ... Vou lutar contra meu pai se isso continuar)
Yui: (pai .....)
Subaru: .......
Subaru se aproxima dela
Yui: Subaru .....
Subaru: Faça o que quiser
Eu ... Não vou objetar
Yui: ......
Yui: (Subaru-kun ... Sabe que meu pai trabalha no poder da igreja)
Yui: (Sei que isso vai me machucar Se ... De acordo com isso, esse assunto se torna certo ...)
Yui: (Então agora, confirmando assim ...)
Monologo
- Mas, para ser sincero, Estou muito confuso,
Não há nada de errado em gostar De subaru.
No entanto, desde então, Na situação em que Humanos e demônios entram em guerra ... 
Fim do Monologo.
Yui: Preocupado com meus pensamentos ...
Yui: Obrigada subaru ....
Yui: Porque agora nem sei qual é a situação do pai, Mesmo que haja muitas outras pessoas na igreja.
Subaru: ...... Entendo.
Subaru: Ainda há tempo. O que você faz, pense sobre isso.
Yui: .... Entendo
Yui: (Embora seja natural se misturar, mas eu sou humano)
Yui: (Ao contrário dos familiares, mesmo com o coração de cordelia, eu Não sou um demônio ...)
-> Desbotamento preto
Monologo
- Foi no dia seguinte que os servos chegaram ao Éden Do castelo sakamaki.
Agora estou dedicado a cuidar deles e dar-lhes orientação, E agora sou grato por passar um dia sem pensar nas coisas difíceis.
Fim do monologo.
Yui: (Subaru e meu pai)
Yui: (Qual o caminho a escolher ... Não posso escolher ...)
-> Desbotamento preto
Subaru: ..... Ahh
Empregada: Mestre subaru!
Ela corre até ele.
Empregada: Finalmente vejo você! Há tempo agora, como você está?
Subaru: Você é ... Uma empregada que trabalha com minha mãe? Qual é o problema?
Empregada: Na verdade, há algo que eu sempre quis dar Ao mestre subaru
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Subaru: isto é ......
Empregada: É uma foto considerada como um tesouro Pela Christa-sama, ela cuidava como se fosse um tesouro.
Empregada: Ela queria entregar ao mestre subaru.
Empregada: É ótimo ser entregue por mim assim .... Então, vou me retirar primeiro.
Subaru: ........
Subaru: (Peguei ... Pai e mãe ... E ... Quando eu era criança)
Subaru: (Tesouro ...)
Subaru: .... Tsc ....
Flashback
Carla: ...essa é a voz do éden?...
Quando eu era pequeno, ouvi dizer que meu pai falava Do yota, dizendo-o bêbado.
Quando meu pai  quis ser fechado em Manmaden
Quando eu o visitei aqui, ouvi uma voz
O pai zombou disso como a voz de Karl Heinz.
Depois desse boato, por algum motivo ele manteve sua esposa E filhos afastados e os colocou sozinhos no éden.
Fim do Flashback
Subaru: (Poderia ser ...)
Subaru: ( ele se atreveu a começara enrolar a mim e ás safras...?)
Subaru: .... tsc .....
-barulhos estranhos.-
Subaru: .... Muito chato! Eu te disse para calar a boca!
-barulhos estranhos.-
Subaru: ..... Tsc ......
Monologo do Subaru
O grito ecoou, e eu bloqueei meus ouvidos sem pensar
Eu não entendi.
Estou prestes a perder o velho que conheci, que odeio E devo superar.
Errado.
Errado. Errado. Errado.
Não achei que aquele fosse lamentável Eu não tive simpatia.
A emoção circulando na minha cabeça Me sacudiu violentamente ...
Fim do monologo.
??? : Há? Não é o subaru-kun? Há quanto tempo
Subaru: ..... Você! O que você está fazendo aqui!
Kino: Hmm .... É o chamado ... Declarar guerra?
Kino: Nós .... as quadro das águias e da igreja estamos unidas
Subaru: Hã ?!
Kino: .... Mas antes disso, há pessoas que não querem se envolver
Subaru: Quem não quer se envolver?
Kino: Correção. Existe o pai dessa criança em nossa igreja
Subaru: .... tsc!
Kino: Agora, essa garota está pronta para se refugiar em Sua consciência?
Subaru: .......
Kino: Se isso continuar, mesmo que não seja direto, também não colocaria A criança em perigo?
Kino: Embora eu não tenha parentes, não entendo. Essa é a coisa certa?
Subaru: .... Tsc ....
Kino: Então, amanhã à noite, traga essa garota para mim
Subaru: ... Hã ?!
Kino: Bem, isso pode ser feito sem proteção? Mas nesse caso, uma criança pode se tornar uma tragédia.
Subaru: .....
Kino: Aqui está um mapa do ponto de encontro.
Kino: Então, vamos fazer isso primeiro, estou ansioso por Um bom resultado.
Kino vai embora
Subaru: ..... !!
Subaru: Droga .... Droga! Droga! Droga!
-Barulhos estranhos
-> Desbotamento preto
Cena: Jardim / Lua vermelha
Yui: .... ugh
Yui: (Subaru e meu pai ... Não posso decidir qual caminho escolher ...)
Yui: (o que devo fazer ...)
Fim do prologo Ecstasy.
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Ecstasy Prologo
Monologue
- The vivoras annihilated the Adler and Lobo tribes. We gathered everyone in the hall to transmit the Information learned by Subaru family members.
End of monologue
Cena - Location: sakamaki castle corridor
Ruki: ... That's it. But it is usually impossible to destroy two races with A set of power.
Ruki: In other words, these guys have a joint strength.
Ruki: .... In that case, there is only one left.
Subaru: What? Don't come with this, hurry up and say
Reiji: - Humans in the lower kingdoms, forces of the church.
Yui: eh? ......
Yui: (Said it was the church ... the one where the father was ?!)
Shu: ... In fact, these guys have always been dominated by the old man, there are really reasons
They want to take the opportunity of my father's absence to repress the demons.
Ruki: No, it's not just about the degree of stress control
The eagles that cooperate with the church will now dominate the demonic world.
Ayato: Is that Zwick's thing?
Carla: ........... This is not the zwick movement, someone is leading this war.
Shin: Brother, what do you mean?
Carla: Zwick is a rational man. With this movement, the eagles can be manipulated by the church.
Shin: In other words ...
Carla: Well, it's only a matter of time before these guys attack here.
Yui: How ...
Reiji: To fight, we also need to prepare.
Ruki: Well, our brothers are going to determine the garden of Eden and understand the battle route
Carla: Ask shin to check the information available.
Shin: Got it, brother.
Reiji: Subaru, call the servants who stayed in Nijuan here
We will need to arrange to disperse the guards
Subaru: ...... Understood
Reiji: First, you are the king of vampires
Please give someone the order of the servant.
Subaru: So ....
Ayato and Kanato want to leave this to you guys can I?
Kanato: Hm, I get it
Because I am Subaru's brother, I will accept
Ayato: .... There's really no way
Reiji: The rest please follow me.
We will check the weapons stored in the warehouse
Everyone leaves the place
Yui: (It's incredible ... Everyone together in an instant)
Yui: (From then on, this place will become really A battlefield.)
Yui: (but me)
Yui: .......
Yui: (If it is the power of the church that cooperates with the eagle clan ... I will fight my father if this continues)
Yui: (dad .....)
Subaru: .......
Subaru approaches her
Yui: Subaru .....
Subaru: Do what you want
I ... I will not object
Yui: ......
Yui: (Subaru-kun ... You know my father works in the power of the church)
Yui: (I know it will hurt me If ... According to this, this matter becomes certain ...)
Yui: (So now, confirming like this ...)
Monologue
- But to be honest, I'm very confused,
There's nothing wrong with liking From subaru.
However, since then, In the situation where Humans and demons go to war ... S
End of the Monologue.
Yui: Worried about my thoughts ...
Yui: Thanks subaru ....
Yui: Because now I don't even know what the father's situation is, Even though there are many other people in the church.
Subaru: ...... I see.
Subaru: There is still time. Whatever you do, think about it.
Yui: .... I see
Yui: (Although it is natural to mix, but I am human)
Yui: (Unlike family members, even with the heart of cordelia, I I'm not a demon ...)
-> Black fade
Monologue
- It was the next day that the servants arrived in Eden From the sakamaki castle.
Now I’m dedicated to taking care of them and giving them guidance, And now I am grateful to spend a day without thinking about the difficult things.
End of the monologue.
Yui: (Subaru and my father)
Yui: (Which way to choose ... I can't choose ...)
-> Black fade
Subaru: ..... Ahh
Maid: Master subaru!
She runs up to him.
Maid: I finally see you! There is time now, how are you?
Subaru: Are you ... a maid who works with my mother? What is the problem?
Maid: Actually, there is something I always wanted to give To the subaru master
CG begins
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Subaru: this is ......
Maid: It is a photo considered as a treasure For Christa-sama, she cared as if she were a treasure.
Maid: She wanted to deliver to the subaru master.
Maid: It's great to be delivered by me like this .... So, I'm going to retire first.
Subaru: ........
Subaru: (I took ... Father and mother ... And ... When I was a child)
Subaru: (Treasure ...)
Subaru: .... Tsc ....
Flashback
Carla: ... is that the voice of Eden? ...
When I was little, I heard that my father spoke From yota, saying you are drunk.
When my father wanted to be closed in Manmaden
When I visited him here, I heard a voice
The father scoffed at this like Karl Heinz's voice.
After that rumor, for some reason he kept his wife And separated children and placed them alone in Eden.
End of Flashback
Subaru: (Could be ...)
Subaru: .... tsc .....
-Strange noises.-
Subaru: .... Very annoying! I told you to shut up!
-Strange noises.-
Subaru: ..... Tsc ......
Subaru Monologue
The scream echoed, and I blocked my ears without thinking
I did not understand.
I'm about to lose the old man I met, who I hate And I must overcome.
Wrong.
Wrong. Wrong. Wrong.
I didn't think that was regrettable I had no sympathy.
The emotion circulating in my head It shook me violently ...
End of the monologue.
??? : There is? Isn't that subaru-kun How long
Subaru: ..... You! What are you doing here!
Kino: Hmm ... It's the so-called ... Declare war?
Kino: We ... the forces of eagles and the church are united
Subaru: Huh ?!
Kino: .... But before that, there are people who don't want to get involved
Subaru: Who doesn't want to get involved?
Kino: Correction. There is this child's father in our church
Subaru: .... tsc!
Kino: Now, this girl is ready to take refuge in Your conscience?
Subaru: .......
Kino: If this continues, even if it’s not direct, it wouldn’t put The child in danger?
Kino: Although I don't have any relatives, I don't understand. Is that the right thing?
Subaru: .... Tsc ....
Kino: So, tomorrow night, bring this girl to me
Subaru: ... Huh ?!
Kino: Well, can this be done without protection? But in that case, the child can become a tragedy.
Subaru: .....
Kino: Here is a map of the meeting place.
Kino: So, let's do this first, I'm looking forward to A good result.
Kino goes away
Subaru: ..... !!
Subaru: Damn it .... Damn it! Damn it! Damn it!
-Strange noises
-> Black fade
Scene: Garden / Red Moon
Yui: .... ugh
Yui: (Subaru and my father ... I can't decide which way to choose ...)
Yui: (what should I do ...)
End of the Ecstasy prologue.
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franco-ikari · 3 years
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Uma reflexão sobre Saint Seiya que de a obra mais importante do fandom otaku brasileiro foi rebaixado a apenas um anime que vive de nostalgia.Por que isso ocorreu? Parte 1: características da série
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Saint Seiya é uma obra que dispensa apresentações pois foi responsável por criar todo um fandom otaku e pavimentar o anime nas nossas terras,algo que nenhum anime antes dele conseguiu fazerda mesma forma que Jaspion e Changeman fizeram pelo Tokusatsu.Porém hoje em dia Saint Seiya é um tanto mal visto principalmente pelas gerações mais novas e até pelo seu próprio fandom,excluindo os fiéis e apaixonados.Algo que muitos enxergam como uma obra ruím que sobrevive apenas da nostalgia dos tiozões e que não possui uma qualidade verdadeira e genuína,uma obra que envelheceu mal e parece brega e simplória.Existe entre fãs mais ortodoxos aqueles que entraram em contato com o mangá e passaram a enxergar o anime como uma adaptação malfeita e cheia de furos e mudanças que pioraram a história.Sim amigos e pra piorar a situação surgiu o seu spin-off mais famoso o The Lost Canvas que é considerada a melhor obra de Saint Seiya sendo muito superior ao original,e muitos inclusive começam a rebaixar o criador original Masami Kurumada com a autora Shiori Teshirogi vista como uma “autora de verdade que sabe realmente conduzir uma trama melhor que seu criador original” o que gera uma divisão do fandom entre os que idolatram Lost Canvas e os que amam a série original.Mas por que isso acontece?isso ocorre por tudo que falei aquele artigo sobre a falta de maturidade do fandom,eu sugiro que leia pra entender melhor o que vou dizer aqui mas mesmo assim eu vou explicar exatamente o que seria isso.Na verdade não importa o quão fanboy ou o quão hater você é sobre uma obra,e o que eu vou falar é uma verdade também: não importa o quão você seja critico,o quão você é capaz de enxergar as falhas de uma obra,você nem sempre possui conhecimento suficiente ou capacidade de compreender a essência de uma obra se você não tiver experiência,vivência e capacidade de aprender sobre aquilo que gosta,muitas dos seus argumentos simplesmente podem ser pura frescura,porque não se pratica algo essencial nos criadores de conteúdo de hoje: a capacidade de se refletir sobre o que está lendo e buscar mais conhecimento sobre o assunto e confundir suas próprias referencias pessoais como algo concreto e verdadeiro sobre uma obra.E podem ter certeza que a maioria das pessoas que leu Saint Seiya,viu seu anime,algum spin-off só tem na cabeça como clássicos a própria série ou Dragon Ball por ser da mesma época e nunca teve curiosidade de ver outras obras da época,eles usam conceitos atuais pra analisar essas obras e não conhecem sobre a forma de produzir anime ou entre inúmeras coisas são incapazes de refletir sobre,e isso acaba sendo tanto verdade que eu logo vejo um argumento ruím sobre a obra facilmente pois eu já adotei esses conceitos como minha própria filosofia e isso ajuda você a enxergar análises ruíns das boas.E também sei exatamente diferenciar conceitos e obras em suas respectivas épocas e não diminuir algo ra favorecer outro apenas porque parece superior,é algo mais fora da caixa do que você pensa.
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“Saint Seiya,de uma obra importante pro fandom otaku brasileiro hoje é menosprezado por simplesmente ter características clássicas em sua cerne”
A primeira coisa que a gente precisa entender sobre Saint Seiya é que Masami Kurumada é um autor dos anos 70.Por isso suas influências,conceitos e visões sobre como fazer um mangá vem dessa época.Tanto a narrativa como a forma de se criar personagens,as lutas e inúmeras coisas refletem exatamente essa época e qualquer autor de mangá da época vai fazer histórias similares narrativa e artisticamente como esteticamente idênticas a Saint Seiya.Era uma época onde os autores se preocupavam mais em contar sua história do que explicar tudo nos mínimos detalhes como é hoje,os vilões eram mais simples,as tramas também e isso tudo era perfeitamente normal.Logo pra não iludir ninguém é óbvio que as obras atuais são melhores em estrutura e conceitos,pois o mundo evolui,a forma de contar histórias também,e autores com novas idéias e influencias surgem e alteram os conceitos porém isso não torna as obras do passado ruíns,elas na verdade tem um papel fundamental,as obras atuais não existiriam sem elas assim como nós não existiríamos sem que nossos pais não existissem.Uma comparação boa sobre esse conceito é o Yamato de 74 e seu remake o 2199.Obviamente o remake é superior pois ele pega os conceitos,moderniza e os desenvolve melhor que a versão original,porém a versão original não fez nada necessariamente errado,apenas era assim que era naquela época e a série possui muitos elementos que se diferem da original e tem seu charme de época.E mesmo 2199 sendo um remake moderno ele preserva toda a essência do clássico,o respeitando.A mesma coisa é o The Lost Canvas: sua autora original é grande fã e nutre respeito pelo autor e por isso que não faz nada sem a aprovação daquele que sozinho criou todo esse conceito.Porém Shiori é um autora que recebe certa liberdade,e ela é uma autora dos tempos atuais,que modernizou os conceitos e elementos da série pra compor sua própria história,era óbvio que isso causasse essa impressão de superioridade,Shiori tem o privilégio de ser uma autora dos tempos atuais que respeita e admira o passado que a levou até aqui e os fãs não deveriam fazer o mesmo?pois é.A segunda coisa que temos que ter em mente é nos livrar dos padrões que todo mundo estabelece pra uma obra ser boa,e entender que existem inúmeras maneiras de uma obra ser boa e não necessariamente seguir um conjunto de regras,talvez a exceção é se ela pertencer a uma franquia que reutiliza os mesmos conceitos e clichês.Então o simples pode ser muito bom,o fato que comprova isso é o Dragon Ball que com uma narrativa essencialmente simples faz tudo tão bem feito que cativa gerações mesmo sem ter a abordagem mais complexa das séries atuais e isso é um mérito e tanto.A complexidade está no seu universo e conceitos e Saint Seiya é exatamente igual,e eu posso afirmar isso com toda certeza pois uma obra não é apenas plot twists,personagens incrivelmente complexos assim como vilões,as vezes pequenas coisas que muitos não dão valor é o que fazem a obra te cativar e no meu caso eu amo Saint Seiya até hoje pelo mesmo motivo que gostava dele no passado,o fato de histórias sobre amizade,superação,honra,amo ao próximo ainda fazer um tiozão como eu curtir mangás shonen e sua certa digamos “ingenuidade” e positividade até hoje,os personagens que conseguiram cativar seja orque você se empatiza com seu passado e motivações ou cativa pela coragem e determinação,ou pela mitologia grega que dá o tempo e sabor a obra que é utilizada de forma inteligente e interessante,o conceito das armaduras,ou seja motivos não faltam.Mesmo que uma luta pareça muito simples sem grandes estratégias por trás ainda te emocionam pelo que existe além delas,o significado.Então pra muitos protagonismo é um sinal de má escrita,pra outros é o que dá valor a determinação de não desistir e superar o impossível,algo que não é tão difícil de ver na vida real,o esporte é o maior exemplo de pessoas capazes de superar limites e fazer coisa inacreditáveis por o ser humano e seus sentimentos são capazes de fazer isso.É o que me faz sempre me emocionar em diversos momentos da obra como a luta entre Hyoga e Camus ou a parte do testamento de Aioros e a saga das Doze Casas ser algo tão marcante..E não estou só nessa,embora Lost Canvas tenha uma base de fãs,e de gente que exageradamente idolatra a obra ela não fez o sucesso comercial suficiente pra ter uma continuação,pois nem a modernização foi páreo pra falta que faz os personagens clássicos e o universo que estamos acostumados com seus diálogos grandiloquentes e seu estilo anos 70/80 e é por causa disso que a Toei anda insistindo em recriar a série visando tentar trazer novos fãs reimaginando a franquia pros padrões modernos e infelizmente criaram bombas como o filme em CG Lenda do Santuário e a versão Netflix que acabam não agradando nem um ou outro.A idolatria cega a Lost Canvas fez surgir inúmeras lendas urbanas como o cancelamento da série ter sido por pasmém,um ciúme do autor original com a Shiori por ela ter feito algo melhor que ele,é lamentável ver esse tipo de absurdo. Eu acho que a Toei precisa perceber o que ela quer com a obra,o fato é que a David Production fez Jojo’s Bizarre Adventure exatamente preservando o estilo anos 80 que tem e ele fez sucesso.Talvez seja pela obra ser propositalmente bizarra algo que causa menos estranheza ao público atual e a extensa estratégia elaborada do seu sistema de Stands que fazem muitos apreciarem as lutas.Eu acredito que obras como Hokuto no Ken também passariam pelo julgamento de não ser nada demais afinal,não existe conceitos do protagonista carismático que precisa evoluir,na verdade Kenshiro já é extremamente poderoso e mesmo lutas contra adversários fortes não duram muito fazendo muita gente chiar por causa disso,desviando os reais fatores que tornam a obra uma experiência interessante,mais ou menos parecido com o que fali de Saint Seiya.No fundo você vai ter que gostar da obra pelo que ela é e não pelo que deveria ser, e eu mesmo e levo isso em conta quando assisto animes que não são da minha época da década de 70.Já o Dragon Ball é bem menos datado talvez por ser um mundo próprio e por isso ele não sofre tanta rejeição.
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“Talvez os spin-offs de Saint Seiya tenham surgido pela percepção do próprio autor que precisava de autores com conceitos modernos pra atrair gente nova.Lost Canvas foi um deles mas também foi responsável por divisão do fandom sem querer que leva tudo como time de futebol”
Os valores morias ensinados nessas obras e que estão presentes no Shonen até hoje deveriam ser mais apreciados,hoje todo mundo só quer realismo,tudo explicado e justificados nos mínimos detalhes sem espaço pra interpretação e imaginação(basta ver como uma mudança de conceito muda totalmente a magia de uma obra quando George Lucas resolveu dar uma explicação cientifica sobre a Força que antes era algo mistico e misterioso e virou um mero parasita que se une a certos seres vivos,ficou terrível).Eu adoro histórias complexas e personagens humanos mas também dou valor aqueles personagens altruístas e nobres,eu acho que a gente precisa resgatar isso que se perdeu,Saint Seiya mesmo sendo um mangá de batalha é muito similar a um Tokusatsu,na verdade ele é uma série de heróis que você pode colocar ao lado de um Jaspion,Changeman ou algum outro,a série tem aquele heroísmo puro com personagens e suas frases de efeito,vilões perversos e suas risadas malignas e suas motivações mesquinhas e tudo isso é o charme dos anos 80,hoje muita coisa mudou e essa obra preserva tudo isso e me deixa feliz justamente por isso,pode chamar de brega ou o que você quiser,o termo que eu gosto de usar é o lúdico,que é o termo que dá valor a elementos clássicos da forma correta
Curiosamente outro que sofre este mal é Mighty Morphin Power Rangers com comentários de pessoas que tem medo de rever a série hoje  estragar sua infância,ou achar que a série só era boa na sua lembrança,o famoso teste da nostalgia,na verdade a obra continua  a mesma e ensina os mesmos valores,então o problema é mais com você do que com ela.Nesse caso muito do que eu disse também vale,tem gente que não entende o espirito de um Tokusatsu,que é uma obra infantil que mostra o mundo de uma forma pras crianças e seus maneirismos que precisam ser relevados numa análise,Saint Seiya também é uma obra feita pro público infanto-juvenil.Só que no fandom de Power Rangers algo que me deixa feliz é que muitos entendem como Mighty Morphin funciona e mesmo reconhecendo que a franquia foi bem aperfeiçoada em roteiro ou construção de personagem não menospreza a obra,eles entendem que aqueles personagens foram os mais marcantes de todas as séries e os mais lembrados e ser simples não significa ser ruím,é apenas ser diferente.Mas claro que tudo isso não quer dizer que você está passando pano,não é não reconhecer as falhas,apenas precisamos ser no minimo razoáveis com nossos argumentos e perceber que as vezes não sabemos tudo e nem muito.Ter senso critico não significa conhecimento e nem que você está sendo justo e animes são mais do que notas do My Anime List e padrões ideais.E pra deixar claro eu não me importo muito com os spin-offs nem acho que não mereçam existir até porque eles não interferem na história.Eu acho que o Saint Seiya clássico não precisa de nenhum reboot pra moderniza-lo você tem que gostar dele como ele é da mesma forma que alguém hoje for ver um Mazinger Z,um Yamato ou outra obra clássica.Por isso na parte 2 desse artigo eu vou fazer um comparativo das mudanças do mangá e o anime pra gente refletir melhor se tal coisa de fato ficou ruím ou não e o porque de tal mudança pra aqueles que menosprezaram o anime em detrimento ao mangá.
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olympustalk · 3 years
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Olá, deuses, somos nós fazendo uma aparição aqui mais uma vez.
Achamos engraçado um pessoal que nem da moderação é, vir aqui no talker de vocês apontar os motivos pelos quais fechamos o rp, sendo que nem sabem de tudo o que se passou por trás das cortinas, então vamos lá:
1: Acreditamos que não foi "má gestão" de treta. Podemos ter errado em algum ponto? Com certeza, todos erram e reconhecemos caso tenha sido assim. Mas vamos levar em consideração que antes mesmo de resolvermos o conflito daquele dia, muitos players já estavam pedindo unfollow e espalhando fofocas por aí. Um player em específico, inclusive, chegou a mentir informações sobre outra pessoa em ooc. Foi comprovado que era mentira, isso, para nós, foi a gota d'água. Nós vimos que não dava mais para guiar um rpg para players que estão fazendo intrigas OOC e IC, entrando em conflito com uma das nossas primeiras e mais importantes regras.
Sobre a ocasião da timeline, o que ocorreu foi um foi um mal entendido, explicado com prints, declarações dos players envolvidos e tudo mais. Tudo isso chegou até nós, mesmo assim, foi uma chuva de strike pra todo lado. Demoramos um pouco para resolver essas questões, pois gostaríamos que todas da moderação estivessem online no momento e foi um dia bem difícil com players nos cobrando na DM o tempo todo. Não poderíamos tomar uma decisão cada uma por si, nosso trabalho é em equipe e tomamos decisões conjuntas. Ou melhor, tomávamos. Alguns dos envolvidos nos enviaram conversas também esclarecendo os pontos com os players "atingidos" e vice-versa.
Ou seja, essa questão de end game ou sei lá qual mentira e fanfic estão inventando, não bate com o que os players envolvidos conversaram conosco (levando em consideração também que terceiros estavam entrando no meio para causar mais intrigas e nós não apenas notamos como tomamos nossas medidas). Além disso, a quem ainda parece estar levantando mentiras sem saber exatamente de tudo o que ocorreu: nós acreditamos muito mais em quem deu a cara a tapa para se explicar.
2: Já estávamos bem desanimadas com a comunidade. Nossa premissa desde o início era o foco no desenvolvimento universitário. Poucos participavam de tasks, engajavam em eventos. Postamos mil avisos sobre participação, sobre self-insert do "acordei três da tarde e por isso não vou participar do evento universitário". Os clubes extracurriculares, salvo um ou outro, não tinham movimento algum. Players eram ignorados quando tentavam interagir nos clubes e nós vimos isso, pois nossa conta de controle de grupos estava lá nas DMs de todos os clubes. Eventos acadêmicos sempre deixados de lado e em segunda mão, enquanto as DMs com eventos entre amigos e coisas internas sendo priorizadas mais do que o coletivo, que era a nossa ideia inicial. Nosso último plot drop até teve um engajamento legal, mas o resto? Lamentável. Fora o "ai, nossa, como elas são chatas por não liberarem festa em dormitório", sendo que nós baseamos nossas regras de dormitórios IC em universidades coreanas e até linkamos para que tudo ficasse claro.
Quando você entra em uma comunidade, entende-se que está de acordo com as regras, mas nós vimos que não é bem assim na prática.
Esses foram os principais motivos, no mais, nós temos um palpite sobre quem mandou essa ask maldosa, pois foi a única pessoa que chegou até a nossa DM com uma justificativa bastante parecida. O que não importa muito no momento, pois já fechamos e reviver esse assunto não vai adiantar em nada.
O real motivo do nosso hiatus e posterior fechamento da comunidade foi: fuga do plot e ataques OOC em um ambiente em que isso não cabe. Pronto. Se vocês não sabem jogar, não tem rp que vá pra frente.
Convenhamos, não dá pra moderar nessas circunstâncias. Ficamos tristes pelo nosso trabalho de meses ter sido jogado fora, mas aprendemos muito nesse período e sentimos muito pelos players que estavam realmente se esforçando e por aqueles que estão sofrendo com mentiras e fofocas da tag.
Obrigada pela atenção e um bom dia a vocês, Olympus!
Como não participamos da comunidade e nem estávamos presentes durante o desenrolar de tudo o que levou ao encerramento nos últimos dias, apesar de termos recebido várias asks a respeito, estamos compartilhando a palavra de vocês porque achamos que a moderação tem todo o direito de se posicionar em relação às opiniões e pitacos dos anônimos.
Aproveito também pra dizer que algumas asks sobre a Gyesu serão excluídas simplesmente porque não é mais relevante respondê-las e não faz sentido cavar esses assuntos agora. Os assuntos irrelevantes em questão, no caso, são sobre o CuriousCat da comunidade e as notícias de hiatus. As sobre o encerramento serão respondidas ainda, mas não pretendemos nos ater demais.
Moderações decepcionadas com seus escritores se tornou um baita clichê da tag e não os culpo pelo sentimento. Posso apenas imaginar o que é planejar um RPG com planos de ser X e os jogadores tentarem forçar que aquilo se torne Y. O pessoal passou tanto tempo pulando de central universitária em central universitária onde a trama era muito mais permissiva com a rotina de "sexo, drogas e rock n' roll" (e violência, em alguns casos) que, acredito eu, acharam que fazia sentido exigir o mesmo da Gyesu, sendo que os limites e o foco da comunidade sempre esteve claro — pelo menos pra mim — sobre não querer ser nenhuma dessas coisas.
Agora temos outra comunidade que fechou pelos mesmos problemas. Cada central e suas questões parecem montar um caso individual, incomparável, mas estando do lado que ouve, vejo muitos padrões entre esses últimos encerramentos... E a maioria é sobre jogadores que simplesmente não têm qualquer educação, respeito ou consideração não só em relação a moderação, mas também com outros jogadores. Para alguém mentir informações sobre outra pessoa em OOC, sabemos que as regras de RPG e suas punições se tornaram banalizadas a um ponto fatal, ou os escritores andam achando que, por ser um joguinho online, não é preciso se importar com ninguém na hora de espalhar mentiras, perseguir, coagir, etc.
Digo que, pra um jogo de interpretação, vocês nunca foram tão transparentes sobre quem realmente são quanto agora.
Sinto muito por divagar demais na mensagem de vocês. Obrigado por nos darem clareza do que pensam e o que enxergaram na comunidade de vocês. Aproveitem a liberdade agora. KZKZKZ Fiquem bem.
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martisa · 4 years
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O conto que não tem Simca Chambord
10:35:40 sexta-feira, 11 de agosto de 2017 (estou postando isso agr pq sim)
Obs: tudo o que estiver em itálico são censuras que eu precisei fazer para postar essa história no Tumblr
 A história pode se passar em Oxford, o ano é 1878
Universo: 252830frtz0wra4992
-Eu quero ser uma Caçadora de Sombras!- disse Lizandra
-E eu quero ser o rei da Inglaterra!
-Mas papai, é sério, quero ser treinada para ser uma caçadora de sombras
-Você não é um caçadora de sombras, Lizandra, só caçadores de sombras podem ser treinados como tal- o ano era esse mesmo, 1878, e Lizandra tinha 15 anos (vocês devem imaginar o que era para ter aqui) , decidimos contar (novamente) a porra dessa história tudo de novo
O ano é 1863, (ué? Vocês vão entender) Will estava fugindo para o instituto, Tessa estava em Nova York, Rory ainda era alguém do futuro na guerra da secessão, e houvera reuniões com o objetivo de magia ser ensinada a uma mundana, que não era bem uma mundana, logo depois do jantar em que recebera Will, Charlotte conversava com Henry
-Ouvi falar que e o senhor Dodgson anda ensinando magia a uma criança mundana, Henry- disse ela preocupada- Isso é contra lei !
-Alice não é uma criança mundana, e qualquer coisa feita por ele não diz respeito a clave nem a ninguém que habite a órbita de sua magnitude – Henry era descendente de gente deixada pro lado de fora do País das Maravilhas após o feitiço de isolamento com Caçadores de Sombra, parece que não havia nada que impedisse um filho dessa união
-Alice é o quê então?
-Ela tem o espírito de Beatriz- essa lenda era conhecida desde que a senhora Liddell pariu Alice
-Uma fada?... sei não
-O melhor que podemos fazer é não nos metermos- Henry era curioso como seu (mais ou menos) recém-imperador, e sempre acaba trazendo alguma notícia sobre eles para o Instituto, Charlotte também acompanhavam, mas mantinha segredo de todos
-Você tem razão- disse ela, e tinha mesmo, até porque a notícia era, relativamente antiga, houvera reuniões para o ensino de magia, a fim de servir para essas conversas de Charlotte com Henry, de despistar curiosos, e claro, de Alice aprender magia, ela já sabia muita coisa desde que começara as aulas, mas as vezes, havia muito, sabe, de (então... tinha referências a Princesa Sofia), mas aí aconteceu o esperado (não o aguardado, aquela coisa que ninguém fica surpreso quando acontece, mas não quer dizer que queriam que acontecesse) conseqüência, e a percepção da mesma, ocorreu tarde demais, só havia uma coisa a ser feita, e ela foi feita, (informação desnecessária de se postar no tumblr)
-Senhores do Juri- gritou Ronan (por que reciclar personagens não é com a gente)- Eu estava lá, o chão estava limpo, o que mais você quer de mim, Roque?!- Roque deu um salto na cadeira, estava pegando um cochilo, já sabia de tudo e de todos
-Eu?..Bem... nada, eu só... você está mentindo
-Tenho cara de quem está mentindo?
-Não sei, mas está
-Estou falando a verdade, não havia ninguém
-Magia!- gritou alguém da platéia e todos começaram a formular sua teoria
-Ordem na corte!- gritou o juiz batendo martelo- Ronan Deathbell, tem certeza do que afirma?
-Claro que tenho, não havia ninguém, e o chão estava limpo
-Que espertinhos...- murmurou Wakeling, Martin já estava ciente de que esse era um comentário peculiar por parte dele, enquanto estavam todos no tribunal (quase todos), Rory estava em Withchapel procurando Stephan e chorando, Charlotte e Henry copulando, raramente o faziam, e nossa Biat...(alguém), quem foi até Withchpal comprar foi Carina, uma menina de 15 anos com cabelos de fogo e irmã mais velha de Sophie, a criada e futura caçadora de sombras.
-Vá até o covil do seu Buford e compre tudo isso em ópio- disse a velha
-Eita porra!
-é pra (alguém)- (informação desnecessária de se postar no Tumblr), Roque convocou todos a um julgamento por que errar a data e não encontrara os acusados (ele só queria esclarecer e ser justo, do tipo que da vontade de dar um tiro) a verdade é que ele queria era encontrar, e disseram para ele que o melhor a fazer era convocar um júri, seu estomago revirado também contribuiu, Nicole (agora transformada em alguém) achava uma pataquada, Sabrina estava com medo da reação do acusado e Lucas... bem, Lucas estava se divertindo com Magnus Bane, Dante Gabriel Rosseti passou passou por lá e Charles pulou em cima dele
-O que você está fazendo aqui, criatura?
-Atrás de Wolsley Scott, e tu?
-Magnus Bane, preciso de um serviço dele, e você?
-Pintá-lo, o cara é todo vaidoso
Aparece Dylan, um amigo do submundo (licantropo)  de Charles
-Dodgson, eu preciso falar com você! É urgente!
-É melhor eu entrar- disse Dante e entrou na casa, mas Charles não pareceria muito interessado no que Dylan tinha para lhe dizer
-Agora não, Dylan
-É sobre (algo)
-O que (esse algo)?
-Eu (ele avistou esse algo)- Charles demorou uns trinta segundos para responder
-E... (o conjunto do algo está) aqui em Londres, (frase que eu tenho vergonha até hoje de ter escrito e nem a Isabela de 2014 teria escrito uma pataquada dessa)... por que está me dizendo isso?- a face de Dylan pareceria querer gritar uma coisa que sua boca não podia, ele escolheu com cuidado as palavras que achou necessária para a introdução daquela notícia
-Você... (”andou mexendo com” seria uma outra forma de colocar as coisas)... disfarce temporário de longo prazo?
-Sim, o o glamoure serve para isso, que é que tem?- havia um “que” de impaciência na voz de Charles
-Eu acho que (alguém fez merda com isso).... a ocultar algo de você... mas acredito que não só de você- mais uma vez escolhia as palavras, Charles pressionou  a ponte entre o nariz e os olhos e respirou fundo
-Vamos lá, o que você está me dizendo e aonde quer chegar?
-Quando eu (avistou uma cena lamentável)
-E daí, o que você viu?- seguiu-se um silêncio na qual Dylan testava caras e bocas para lhe dar uma super e boa notícia, mas ele sempre voltava a expressão de tensão, até parecer ter tido uma idéia e tirar do bolso uma caixinha, abriu, pegou um charuto e ofereceu um a Charles
-Eles são muito bons, pegue!
-Eu não quero charuto... eu quero que você me diga o que viu (censurado, mas não é palavrão)- Charles parecia se controlar ao máximo para não surtar
-Pegue um, de uma tragada e eu te direi, você terá de acreditar em mim- ouve uma pausa tensa, Charles pegou um charuto, Dylan o ascendeu, ele deu uma tragada e o tirou da boca, estava com a expressão fechada e muito tensa
-Ele é realmente muito bom- sua voz e o comentário saíram leves em contraste com sua postura rígida e sua cara carregada de apreensão e impaciência
-Eu não disse? São caribenhos
-Agora me diga de uma vez por todas- Dylan ainda deu outra tragada na cara de Charles e disse (não há nada censurado aqui, só que eu coloquei só que o Dylan tinha dito, não escrevi o quê, mas Dylan disse o que tinha para dizer). Dante saiu da casa de Wolsley, este estava em Luxemburgo, quando viu a cara com que estava Charles, quis rir, era um misto tempestuoso de pavor, incredulidade e choque
-Charles, precisa ver sua cara, é como se tivesse acabado de ver robôs alienígenas descendo a terra em vassouras de bruxas, cuspindo fogo cor de rosa ao som Sweet Dreams, kkkkkkkkkkk, você podia usar isso em suas histórias, o que acha?- mas ele se assustou ao ver Charles pálido como um vampiro, mais pálido do que De Quincey (que era uma vampiro) com a respiração presa, e a expressão de Choque e pavor congelada no rosto, ele inspirou o ar bruscamente e se apoiou na parede para não cair para trás
-N-não- Disse Charles com um fiapo de voz
-Eu acho que sim- disse Dylan
-O que você contou a ele?- perguntou Dante
-Nos dê licença, Rosseti, é algo pessoal
-Me desculpe- e se retirou, Charles piscou, respirou fundo, e de novo, seu peito subia e descia irregularmente, passou a mão pelo cabelo, tudo sem tirar os olhos agoniados de Dylan
-Está falando sério?- perguntou com uma voz que estava preste a chorar, Dylan olhou para rua sorrindo, depois olhou para ele
-Não, primeiro de abril- então Charles o olhou como um daqueles tweddles do filme do Tim Burton quando não entendiam alguma coisa- É claro que sim, seu idiota! Por que eu iria inventar uma história dessas?Eu realmente não sei por que está tão surpreso?- Charles parece ter saído do transe, respirou fundo mais uma vez, olhou em volta, e depois encarou os sapatos, tremia, tremia todo o corpo, mas sua voz saiu firme
-O que você acha (que estava de fato de acontecendo)?
-Não... olha, eu não entendo muito (sobre a questão colocada), mas.. (concluir), não?
-Onde você (viu)?- ele cortou com a voz ainda firme e decidida
-(Lugar que já citei e não vou citar de novo)
-(fica na East End)l?!- Charles se ouriçou como um gato arrepiando-se
-Sim, (esse lugar mesmo), posso te dar o endereço completo, Thung Streer, 58, gravei bem para você ir lá, caso achasse necessá...
-Quando?
-Agora a tarde, as 5- Charles se virou e andou em círculos, agitando a mão como se estivesse calculando algo mentalmente, mas pela expressão, parecia estar em outro plano
-Você conta em (eu queria deixar aqui essas unidades de tempo, mas ia me entregar na hora)? Você tem cara de quem conta em (unidade de tempo), eu só consigo contar em (unidade de tempo), é essa cara que você faz quando está calculando? Você está calculando?- Dylan não parava de tagarelar
-Martin!.... Martin Roque.... se ele estiver vendo isso, ele vai morrer lenta e dolorosamente
-Não pode culpar o garoto e ele só verá se você escrever
-Você acha que isso não deve ser escrito?
-Depende no quê e de que forma
-E em um jornal?- Charles perguntou de maneira radiante, como se estivesse (Era algo sobre ele ficar feliz com o que ouviu, mas eu não vou colocar a frase aqui) 
-Por que estamos discutindo isso?
-Tem uma carruagem?
-Não, nenhuma forma de transporte, vim aqui a pé
 Charles entrou correndo na sala do Juri, quase botando os bofe pra fora (e assim que se diz?)
-Ronan, eu preciso de um cavalo, agora, sem perguntas, é caso de vida ou morte!- todos olharam para ele surpresos e pasmos, até Martin arregalou os olhos, Ronan, apesar de tudo, apareceu meio impassível, como um pai interrompido da conversa com a visita pelos filho
-Um cavalo?Você sabe montar?
-Uma carruagem, uma charrete, uma carroça, um cabriolé, uma bicicleta, um Camelo, qualquer porra, eu preciso ir para (um lugar) agoooraaaa!!!!!!!!
-Vai a pé, porra!!
-Eu não tenho tempo!!! Preciso de um veículo de transporte
-Sabe o endereço exato, Charles?- perguntou Anna pegando as chaves
-Você não vai levar, ele vai?- perguntou Martin surpreso
-Sim
-eu vou junto- disse Cohen, simplesmente
-Eu também- disse Gardner (WTF????)
-Vamos Charles, vá me dizendo o endereço- apesar do burburinho quase inaudível, os quatros saíram da sala do júri,e foram até o estacionamento de carruagem onde Anna guardava o seu carro, Charles disse o endereço e todos entraram no carro
-O que caralhos você vai fazer em (nesse lugar)?- perguntou Anna
-Quando chegar lá, você vai ver, se não entender eu te explico
-Eu espero que não seja para comprar drogas
  Se houvesse realmente uma lista, seria, como arranjar uma boa quadra
  __________________________________________________________________
Alicinha no Paísinho das Maravilinhas
-Chlio (Chloe jogaria Charles da escada - Eu realmente escrevi essa merda? Eu vou deixar aqui kkkkkkkkk)-Anna, onde você estava?- cheirava a ópio, sua cara estava branca de mercúrio e ela estava meio aerea
-(Lugar)
-O que estava fazendo em (lugar)?
-Coisas
-Beeeem.... eu estava gravando um vídeo para o meu canal falando sobre Alice no País das Maravilhas, curiosidades... você pode contribuir... gente, essa é minha irmão, fanzassa de Alice no País das Maravilhas, ela pode nos dar alguma curiosidades, Anna, você sabe de alguma curiosidade de Alice no País das Maravilhas?
-A Alice é uma menina bem curiosa, tem bastante curiosidade nela, até demais....
-Ah... sim, mas, sobre a história, sobre o autor, você sabe me dizer alguma coisa sobre... sobre a história, você estudou tanto
-O autor, gostava de Shakespeare
-.....Legal.... ele lia Shakespeare
-Ele leu Segredo de Uma Noite de Verão....
-Isso influenciou alguma coisa em Alice
-Sim
-O quê?
-(ela ia dizer o quê, mas desistiu).......... deixa quieto, não estou me referindo ao livro
 Londres, 1863, poucas horas depois de levar consigo (frase que começa com P e termina com “Ondo”)
-Senhorita Walterscott- essa era uma prima da Duquesa por parte de mãe,  matrona boazinha na manga que fora instalada no palácio imperial, tinha sido chamada a velocidade do celular para um beco escuro e escondido em que se poderia abrir o portal sem chamar muita a atenção dos passantes, o tom da voz já carregava todo o pedido
-Meu Deus...- foi o que ela disse, já tinha ouvido rumores, imaginava que eram exagerados, agora via que exagerado era aquilo
-Faria essa enorme gentileza?- ela não conseguia acreditar no Imperador lhe sendo cortês, ela nem se quer havia feito uma mesura e o tratado por V. M. I. e R.
-C-Claro- ela disse, Gillene Walterscott era uma prima por parte de mãe da Duquesa, que solteira era a Marquesa das Tartarugas Falsas, nome de uma parte da praia do País das Maravilhas, seu pai era Marquês e viúvo, sua irmã mais nova tinha fugido para as terras superiores para ser uma prostituta de luxo. A Duquesa, sua prima por parte de mãe, era  uma mulher horrorosa (devido a uma tentativa de assassinato com ácido)  e com humor suscetível a comida, péssima mãe, sua irmã, outra prima de Gillene, seria muito bem cotada até mesmo pela facilidade de sua localização: Londres, mas ela era uma prostituta, restava a senhorita Walterscott, ela sabia dessa conjuntura muito antes, mas nunca imaginou que fosse mesmo acontecer, (fez a enorme gentileza), ela sempre soube, só não acreditou que fosse acontecer.
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Assistir Mulher Maravilha 1984 filme português grátis
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Se você se lembra dos anos 80, não apenas você estava realmente lá, mas provavelmente não consegue olhar para uma camiseta listrada e de manga curta em um cara sem ter flashbacks assustadores.
Dito isso, uma das cenas mais leves - no que é um blockbuster clássico transbordando de drama, amor, espetáculo e uma grande dose de seriedade - é o desfile de moda de mudança rápida de Steve Trevor na frente de Diana, quando ele tem que encontrar uma roupa para ajude-o a se misturar com o futuro. A Mulher Maravilha para o resgate depois que Steve tenta erguer um telefone celular dos anos 1980 e faz suas costas Esta sequência é fabulosamente anos 80, de Frankie Goes To Hollywood tocando em uma festa chamativa (Welcome To The Pleasuredome, é claro) até as leggings brilhantes de Barbara Minerva e o curso intensivo de Steve em bumbags (pochetes, para meus leitores americanos).
Seu enredo também depende de como essa década se desenrolou, com a sensação de que qualquer um poderia realizar seus sonhos se transformou em sucesso a qualquer custo: por prestidigitação, bombástica e, no caso do empresário parecido com Trump, Max Lord (Pedro Pascal ), TELEVISÃO.
Wonder Woman 1984 é uma delícia de cores vivas. Certamente existem algumas arestas irregulares. É longo e parece; e o enredo fracassa no final. Mas também é um final encantador para um ano cinematográfico chocantemente difícil.
O filme de Patty Jenkins tem duas mulheres complexas com superpoderes opostos, embora uma força aparentemente imparável deixe Diana (Gal Gadot) lutando por tudo.
Agora vivendo uma existência solitária em Washington, o apartamento de Diana está repleto de lembretes de amigos que já morreram há muito tempo. Trabalhando no Smithsonian, com especialização em antropologia cultural e arqueologia, seu interesse é despertado por uma pedra citrina com uma inscrição estranha, enviada ao museu pelo FBI depois de aparecer em um mercado negro de antiguidades. Ele está sendo examinado pela pesquisadora Barbara Minerva (Kristen Wiig), uma gêmea tímida que está sempre se colocando em segundo plano antes que alguém possa fazer isso por ela, e as duas mulheres logo estão no caminho da amizade. Ambas as mulheres são solitárias e humanas o suficiente para cometer erros - e querer manter o que é precioso para elas, mesmo que prejudique o bem maior.
Para Diana, esse é Steve Trevor, que morreu no primeiro filme e ainda está de volta com ela em 1984, depois que ela o desejou na pedra. (Ele tem que habitar o corpo e o apartamento de um Washingtonian dos anos 1980, aquele do guarda-roupa clássico dos anos 80, embora o vejamos apenas como Steve. Outro Steve seria considerado incrivelmente bonito, se ele não apenas aparecesse em um espelho oposto de maneira impossível, impossível lindo Chris Pine.)
Para Barbara, o que ela anseia é o próprio poder. Ela está deslumbrada com a postura de Diana e, deve-se dizer, sua habilidade de andar de salto alto. Um rápido desejo na pedra "ser como Diana: forte, sexy, legal, especial" e ela está trocando as saias de corte A por leggings brilhantes e - sim! - os óculos dela caíram. No entanto, ela também sabe que está sempre apenas um tropeço ou uma escolha ruim da velha Bárbara, desesperada para ser amada.
Ainda assim, Bárbara se deleita em sua transformação gradual, seja segurando a corte no trabalho enquanto sua equipe se apega a cada palavra dela, batendo em um assediador idiota repetido ou vestindo uma estampa de leopardo e salto de camurça, que ela pode não só entrar, mas também atirar os homens para lá a sala em.
(A introdução de Steve à sociedade moderna é um pouco Forever Young e, embora ilumine a atmosfera, às vezes é um pouco exagerada. Ele realmente ficaria tão surpreso com um trem de metrô atualizado?) Feline Bárbara compete como vilão com Lord, que é péssimo nos negócios, mas sabe como aproveitar o poder da TV com seu corte de cabelo louro-avermelhado grosso e bordão ridículo. Ele é irresistivelmente horrível, mas seria lamentável se não estivesse tão indiferente aos danos que suas ações causam.
A pedra dos sonhos foi destinada ao Senhor, cujo desejo é ser a própria pedra - o que significa que é ele quem concede desejos e pode reivindicá-los também, aumentando primeiro sua riqueza e depois seus superpoderes. Queimando investidores a uma taxa de nós, ele junta suas mãos e concede seu desejo, enquanto tira deles tudo o que o ajuda (inicialmente o petróleo, embora ele não pare por aí).
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winnerbrazil · 4 years
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Entrevista de Mino para a revista l'officiel hommes, Outono/Inverno 2020/21
"My Youth"
< Para Song Minho, juventude significa sem regras, sem limites, todas as possibilidades.> 
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l’officiel hommes: Então, como tem passado? Eu sinto que você está extremamente ocupado ou extremamente livre. Não há meio-termo.
Mino. Definitivamente. Parece que tenho um dia de folga e um dia para trabalhar. Recentemente, por alguma razão, eu tenho acordado naturalmente às 8h todas as manhãs. A mesma coisa acontece mesmo se eu ficar acordado a noite toda trabalhando e ir para a cama às 5 da manhã. Normalmente tomo café da manhã e uma xícara de café assim que acordo, depois saio para dar uma caminhada. E depois que o sol se põe eu começo a trabalhar na minha música ou desenho. Às vezes tiro cochilos curtos ao meio-dia. Tenho uma agenda mais leve hoje em dia, então tenho mais dias de folga do que costumava, mas nunca fui realmente alguém que pudesse simplesmente ficar parado. Se fico constantemente em casa, experimento esse sentimento de derrota ao perceber que basicamente não fiz nada o dia todo. 
LH: Todo mundo inevitavelmente tem horários mais leves hoje em dia, independentemente do que realmente queira. Você é o tipo de pessoa que aceita facilmente esse tipo de situação ou é mais o tipo de pessoa que faz o máximo que pode, considerando seus novos limites?
Mino: Eu seria a última opção, com certeza. Tenho muito que quero fazer e muita energia e preciso de uma válvula de escape para tudo isso para poder viver. Estou sempre fazendo uma lista mental das coisas que quero fazer agora,e as coisas que sou capaz de fazer agora.
LH: Quando você percebeu isso sobre você pela primeira vez?
Mino: Não foi há muito tempo. Eu quero dizer cerca de três anos atrás. Depois de ter estreado oficialmente, estava tão ocupado que era difícil para mim notar algo assim no início da minha carreira. Mas quando me tornei mais confortável financeiramente, comecei a pensar que talvez pudesse me dar ao luxo de fazer algumas das coisas que sempre quis fazer. Fiquei muito satisfeito e feliz quando comecei a colocar esses desejos em prática um por um. O uso de tintas mais livremente para a minha arte também começou nessa época, embora eu já desenhe bem antes disso. Você sabe como as tintas podem ser caras, principalmente quando você tem que comprar tudo o que precisa. Diverti-me muito por um tempo quando pude comprar quantos tipos de tintas eu queria e experimentei sem ter que me preocupar com nada.
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LH: O que mais você tentou fazer além de arte?
Mino: Eu perdi a conta. De repente, tive vontade de aprender a tocar violino, então comprei um online e tentei aprender por meio de vídeos do Youtube. Mas tudo que aprendi com essa experiência foi a verdade cruel de que é impossível aprender violino sozinho. Então isso acabou aí. Eu também queria tentar fazer esculturas, então comprei uma faca e um pouco de argila e experimentei uma vez.
LH: Eu suponho que deve ter havido alguns sucessos e algumas falhas ao longo do caminho.
Mino: Eu nunca considerei minhas falhas como "falhas". Tudo o que fiz foi tentar algo e perceber: ‘Não é tão divertido quanto pensei’, ‘Isso é difícil’, ou ‘Não estou obtendo os resultados que queria’. Eu acabei por perder o interesse e é isso. Não há necessidade de se sentir culpado ou culpar a si mesmo, mesmo que você tenha falhado. Sempre há algo a ser aprendido e realizado quando você está tentando fazer algo, e eu pessoalmente ganho uma espécie de energia positiva com toda a experiência. E isso é o suficiente para mim. 
LH: Acho que é bastante normal que as pessoas fiquem desapontadas quando algo não atende às suas expectativas, mas acho que você não é assim. Você acha que pode ser porque seus hobbies mudam com frequência?
Mino: Bem, às vezes fico desapontado, mas também supero isso facilmente. Isso é parte de todo o processo de ter um hobby, eu acho. Então talvez seja por isso que eu posso ser assim. Eu quero dizer, é claro que não seria assim se esses hobbies fossem toda a minha carreira. Houve casos em que esses hobbies se tornaram mais do que apenas hobbies, geralmente se eu continuar a experimentar e dedicar um tempo para trabalhar neles. E é aí que minha arte está, mais ou menos. Como na fotografia. Eu tirei fotos por um bom tempo e até fiz uma exposição, mas não tenho feito tanto, ultimamente. Mas eu gosto de arte porque sou capaz de expressar coisas que não consigo na minha música. O desenho também me deu uma boa inspiração e influência na minha música. 
LH: Se você se interessa por arte, também pode começar a coletar as obras de alguns de seus artistas favoritos como um hobby.
Mino: Visto que investi tanto em fazer minha própria arte, ainda não tentei comprar o trabalho de outro artista. Talvez eu considere fazer isso um dia, quando estiver morando sozinho em uma bela casa e estiver procurando por peças que combinem com ela. 
(Por que tenho a sensação de que você vai desenhar essas peças sozinho?) 
Honestamente, também acho isso. (Risos)
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LH: Então, qual é o último hobby pelo qual você está obcecado?
Mino: Esportes. Todos os meus passatempos anteriores foram principalmente aqueles que você pratica calmamente por conta própria, mas hoje em dia estou tentando perseguir outros mais ativos. Comecei no futebol e no squash!
LH: Você tem tantos hobbies diferentes que gosta de praticar. Não há como você ficar em casa o dia todo. 
Mino: A questão é que às vezes fico esquecido porque estou fazendo malabarismos com tantas coisas diferentes ao mesmo tempo e como tudo pode ser agitado. Há momentos em que não consigo cuidar das coisas que preciso cuidar. Perdi pessoas, perdi coisas para fazer, então estou tentando ser diligente ao fazer anotações para qualquer coisa importante e definir vários alarmes ao mesmo tempo. É um hábito que se desenvolveu automaticamente depois que comecei a ter muito em minhas mãos.
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LH: E qual é o lembrete mais recente que você fez?
Mino: Coisas relacionadas ao meu próximo álbum, como o nome do álbum e o conceito de design da capa.
LH: Você já se sentiu oprimido por quão agitado e ocupado você pode ficar?
Mino: Houve um tempo em que deixei tudo de lado por um segundo, na verdade, mas isso acabou sendo ainda mais difícil para mim. Eu tentei porque todos ao meu redor estavam perguntando por que eu estava correndo o tempo todo, e que precisava de um tempo para descansar. Mas não era realmente para mim. Tentar passar o tempo sem nada para fazer em particular parecia uma grande perda do meu dia. Ainda assim, eu tento intencionalmente me dar um momento para fazer uma pausa e respirar fundo hoje em dia, tentando não me sentir desconfortável mesmo que esteja apenas ficando parado.
LH: Definitivamente parece que você se conhece muito bem.
Mino: Eu acho que você poderia dizer isso. Existem muitas facetas diferentes na minha personalidade: ousado, em busca de desafios, sem medo, otimista. Alguém disse que é porque ainda sou jovem, e acho que isso também é verdade. Mas também sei como ter um lado mais infantil e mais suave em programas como <New Journey to the West> onde estou com hyungs.
 LH: Você acha que sua personalidade ousada é projetada nas obras de arte que você faz? A maneira como você pintou com uma pá de arroz em vez de um pincel em <Kang’s Kitchen 2> foi particularmente memorável para mim.  
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Mino: Deve ter algo a ver com a minha personalidade também, mas não acredito que você absolutamente precise usar um pincel e um pincel apenas quando estiver pintando. Então, quando estou trabalhando com arte ou vestindo roupas, gosto de mudar os pedidos ou ignorar certas "regras" que estão em vigor. É como vestir um casaco de lã sobre um casaco. Eu fiz muito esse tipo de coisa durante minhas missões para <Mapo Hipster>. 
LH: Qualquer pessoa que assistiu <Mapo Hipster> deve pensar, ‘Song Minho deve realmente amar moda.’ Há algo que você descobriu ou percebeu enquanto trabalhava neste programa?
Mino: P.O é meu amigo desde sempre, então pensei que já sabia tudo o que precisava saber sobre ele. Mas fiquei meio surpreso porque ele se vestia muito melhor do que eu esperava inicialmente! (Risos) Claro que sei o quanto ele gosta de roupas e como ele tem um bom estilo, mas ele foi tão sensível e rápido durante as missões quando era enviado para escolher rapidamente as roupas certas. O conceito que buscamos no <Mapo Hipster> era enfatizar a diferença entre o estilo do P.O e o meu, então nos prendemos a isso tanto quanto possível. Mas, na realidade, nossos estilos se sobrepõem com bastante frequência. Uma vez, usei uma calça ligeiramente justa com um cardigã e um boné para ir ver o P.O, mas então ele apareceu exatamente com a mesma roupa. 
 LH: Deve ser reconfortante pensar sobre como você ainda está fazendo música com muitos dos mesmos amigos de quem era próximo quando era criança. 
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Mino: Às vezes, eu realmente não consigo acreditar como sou sortudo. Quais são as chances de que meus amigos da escola, que conheço há mais de 10 anos, estejam todos aqui hoje como músicos amplamente conhecidos e amados? Eu sei que é a realidade, mas ainda há momentos em que é difícil de acreditar. Sempre que me encontro com eles, sempre parece que somos alunos novamente. Falamos sobre muitos assuntos sem sentido e é como estamos filmando algum tipo de programa de variedades por conta própria, sem nenhuma das câmeras.
LH: Vocês devem falar com frequência sobre como é lamentável que tantas coisas tenham sido canceladas devido ao COVID-19. 
Mino: Sim, mas também confortamos  uns aos outros e damos uns aos outros o incentivo de que precisamos. Pessoalmente, fiquei muito desapontado por não poder voar e participar fisicamente do Overpass Music Festival, que deveria acontecer na América. A programação era composta por novatos em todo o mundo, e deveríamos nos apresentar ao vivo no local, mas foi atrasada devido ao COVID e eventualmente, tivemos que fazer isso filmando e transmitindo online. É decepcionante, mas também acredito que haverá uma oportunidade ainda melhor no futuro. 
 LH: Você deve ter tido muitas experiências incríveis que nunca imaginou para si mesmo quando era apenas uma criança sonhando em se tornar um rapper. Mas se você tivesse que escolher um evento que parecesse completamente surreal, o que seria?
Mino: Para ser muito honesto com você, ganhar o primeiro lugar em programas de música ou fazer turnês mundiais não parece incrivelmente inacreditável ou fora de alcance. Eu sempre me mantive em um determinado padrão e de forma constante, firmemente, acreditei em mim, então, eventos como esse geralmente me fazem pensar em algo mais na linha de, “Tudo bem, está indo como eu esperava. ” Mas ser convidado por Virgil Abloh para desfilar no desfile de moda masculina da Louis Vuitton? Isso estava longe de qualquer um dos cenários que sonhei para mim! (Risos) Era tão estranho ficar ali entre todos os outros modelos da fila antes do show. Foi fascinante e um sonho poder experimentar algo assim. 
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LH: Você é um músico de sucesso tanto como solo quanto com seu grupo, e é reconhecido e aprovado por muitos como uma estrela de variedades com um grande senso de humor e uma forte presença. Você não se consideraria um jovem de sucesso? 
Mino: Sou muito grato por tudo isso, mas não posso dizer que já alcancei meu objetivo pessoal de "sucesso". Quando esse momento chegar, porém, acho que vou sentir que realmente consegui. Tento sempre lembrar que posso fazer muito melhor do que estou agora, então repito frases como "Eu estou bem", "Eu posso fazer qualquer coisa", e ‘eu confio em mim’ repetidamente na minha cabeça. Para me aproximar da minha ideia de "sucesso", Eu preciso continuar a confiar em mim mesmo. Essa é a coisa mais importante para eu fazer.
LH: Você trabalhou mais do que qualquer outra pessoa na casa dos 20 anos e agora tem 28 anos. Como você quer gastar o que resta dos seus 20 anos?
Mino: Eu gostaria que meus 20 anos se sentissem verdadeiramente brilhantes e realizadores quando eu chegar ao fim. Quero receber mais reconhecimento por minha música e compartilhar uma versão melhorada de mim mesmo para aqueles que ainda estão interessados ​​e curiosos sobre mim. É um pouco triste saber que seus 20 anos estão passando por você. Quer dizer, não é como se uma grande mudança fosse acontecer quando eu completar 30 anos ou algo assim. 
Eu ainda vou continuar trabalhando tão duro quanto estou agora. Mas há esse sentimento específico de juventude que é exclusivo para seus 20 e seus 20 anos apenas. Eu quero trabalhar mais duro no tempo que me resta para fazer o meu melhor dentro do que posso fazer aos 20 anos.
 LH: Você tem tanta ambição. Você deve ter ficado desapontado com a lentidão do andamento este ano.
Mino: Eu acho que sempre me lembrarei de 2020 como o ano que manteve minha energia em pausa por mais tempo. Não foi uma pausa que eu queria ou escolhi ativamente, mas, ao mesmo tempo, consegui organizar muitos dos meus pensamentos que de outra forma não teria sido capaz de fazer, então não foi tão ruim. De qualquer forma, o resultado final é este: Eu não consigo parar. Eu tenho que continuar correndo em frente.
kr-ing @softboimino
trad: @winnerbr_
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tmagbr · 4 years
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Avisos de conteúdo: Automutilação, body horror, gore, canibalismo, linguagem ofensiva direcionada a adictos, lesão de dedos, descrição de assassinato, violência com facas.
MAG014 – Caso 0112905 – “Fragmentado”
ARQUIVISTA
Depoimento de Lee Rentoul, a respeito do assassinato de seu sócio Paul Noriega. Depoimento original dado em 29 de maio de 2011. Gravação de Jonathan Sims, Arquivista Chefe do Instituto Magnus, Londres.
Início do depoimento.
ARQUIVISTA (DEPOIMENTO)
Vamos esclarecer uma coisa logo de cara – isso não é uma maldita confissão, está bem? Se você for à polícia com isso, eu negarei todas as palavras, e eu sei o suficiente sobre a Lei para saber que, mesmo se eu vomitar em vocês todas as coisas horríveis que fiz, isso não vai contar nada no tribunal. Não é como se vocês fossem capazes de me ajudar, eu apenas... Meu camarada Hester disse que veio até vocês há alguns anos, quando estava vendo fantasmas e essas coisas, e vocês investigaram e disseram a ele que era algum tipo de barulho mexendo com sua cabeça, “infrassom” ou algo assim, e ele está bem agora. Eu preciso disso. Preciso que vocês me digam que é apenas coincidência e que minha mente está pregando peças em mim e que eu não preciso perder mais nenhum pedaço do meu corpo.
Então, sim, eu matei aquele cuzão do Noriega. Esfaqueei ele na garganta e deixei sangrar na beira do cais. Talvez isso te choque um pouco, talvez não, mas confie em mim quando digo que ele fez por merecer. Oito anos trabalhando juntos e foi ele quem perdeu a linha ao chutar a cabeça de McMullen, o que transferiu o caso de agressão para lesão corporal grave. Mas, claro, quando fomos pegos ele se virou contra mim e eu fui preso por isso. Eu cumpri cinco anos por causa dele, enquanto ele andava livre como bem entendia. Eu acho que merecia dar o troco, e eu certamente consegui.
Não foi minha primeira escolha, no entanto. Eu não sou burro e a condicional mantém você em uma rédea curta o suficiente para que cortar a garganta de Noriega não fosse minha principal prioridade. Não me interpretem mal, era algo que eu ansiava fazer há cinco malditos anos, mas eu não estava com pressa. Eu tive tempo de sobra para planejar algo desagradável para ele, e eu queria mais vê-lo machucado do que sentia a necessidade de fazer isso com as minhas mãos. Então, quando saí em junho do ano passado, eu esperei pelo melhor momento. Tentei entrar em contato com ele, mas fui informado pelos poucos amigos que tínhamos em comum que ele não estava interessado em conversar comigo. Ele claramente se saiu bem nos anos em que estive fora e podia pagar alguns caras para garantir que eu não o incomodasse. Eu acabei com duas costelas machucadas quando finalmente me cansei dos pretextos e tentei discutir com ele adequadamente. Foi ali, em uma rua lateral sombria em Lewisham, que eu decidi que se eu ia machucar aquele babaca, e eu quero dizer machucá-lo de verdade, eu teria que pensar um pouco fora da caixa.
Eu decidi fazer uma visita a McMullen. Antes de Noriega ter dado um jeito nele, Toby McMullen era apenas um vândalo qualquer. Agora, ele era apenas um vândalo que tinha problemas para virar o pescoço. Eu já conheci muitos perdedores natos, digo, isso é meio que um fato nesse negócio, mas nunca conheci alguém tão empenhado em ser um ferrado quanto McMullen. Quando o vi, ele estava tão chapado que mal sabia que eu estava lá, mas você pode apostar que os olhos dele se iluminaram quando mencionei Paul Noriega. Demorou horas para tirar qualquer coisa útil daquele desperdício de oxigênio, mas eventualmente eu ouvi o lado dele dessa história lamentável. Aparentemente, Noriega fez uma visita a ele no hospital antes que a polícia nos levasse e prometeu que, se ele me apontasse como o agressor, ele teria todos os entorpecentes que sua mente drogada poderia imaginar. Uma vez que ele estava fora do hospital e meu veredicto saiu, não levou dois dias para que McMullen tivesse por sua conta de novo, e Noriega não deu a mínima. Qualquer idiota poderia ter visto isso acontecendo, mas não o estúpido, pobre Toby. Ainda assim, ele estava ansioso para enfiar a faca por quase tanto tempo quanto eu, e ele teve a liberdade para planejar, então eu perguntei se ele tinha alguma coisa que eu poderia usar.
Eu não deveria ter ficado surpreso quando ele sugeriu mágica. Toby sempre se interessou por toda essa porcaria mística, mesmo antes das drogas, e se houvesse alguma moda New Age meia boca acontecendo, pode apostar que ele estaria tagarelando sobre assim que estivesse coerente o suficiente para realmente falar. Dei um soco em seu estômago e me virei para sair. Ele me seguiu, se dobrando e lutando por ar, implorando que eu o ajudasse. Ele disse que estava falando sério, disse que não era como as outras coisas, disse que conhecia alguém com poder de verdade, que poderia machucar Noriega, que ele só não tinha o dinheiro.
Eu deveria ter continuado andando. Eu deveria tê-lo afastado. Eu deveria ter batido tanto nele que ele não poderia virar o pescoço para o outro lado também. Mas eu não fiz. Parei e ouvi o que aquele pedaço de lixo humano tinha a dizer. Eu fui um idiota.
Assim, Toby me levou para ver sua amiga Angela. Ele nunca me deu o sobrenome dela. Perguntei-lhe o que seria: Wicca, voodoo, alguma baboseira de cristal? Mas Toby disse que não, nada disso. Disse que ele realmente não sabia como iria funcionar, mas tinha uma garota há alguns meses que havia lhe contado sobre Angela; disse que usou seus serviços em um ex-namorado particularmente desagradável. Aparentemente, ele desapareceu e ninguém nunca encontrou um corpo. Então, eu comecei a pensar que talvez não havia mágica ali, apenas uma assassina habilidosa, mas, ei, se esse fosse o caso tudo bem por mim, desde que Noriega estivesse acabado.
Quando finalmente conheci Angela, tive que me segurar para não socar McMullen. Eu tinha me convencido de que iria encontrar uma assassina fria, talvez alguém que mantivesse um monte de porcaria assustadora de Halloween, mas ainda assim alguém que faria o trabalho. Eu não estava desanimado nem quando chegamos a uma casa suburbana bem cuidada em Bexley. Mas quando a porta foi atendida por uma senhora de roupão lilás, eu não aguentei. McMullen perguntou se ela era Angela, falando em voz baixa como se estivesse realmente com medo daquela idiota geriátrica. A velha disse que sim, ela era Angela, e nos pediu para entrar.
A casa parecia quase tão antiga quanto a sua dona – papel de parede desbotado com estampa floral, móveis de carvalho escuro e tapetes puídos. As paredes estavam cobertas de porta-retratos, do tipo que você encontraria em qualquer loja de antiguidades barata ou loja de caridade; embora, quando entramos na sala, notei algo que eu não esperava: não eram pinturas, mas sim quebra-cabeças, cada um deles concluído e emoldurado. E, com certeza, quando nos sentamos no sofá de tecido gasto, em frente à Angela, havia outro quebra-cabeças montado pela metade. Eu não tenho nenhum problema com os idosos, e se eles querem jogar seus últimos anos fora montando a porcaria de uma imagem eu com certeza não vou tentar pará-los. Mas aquilo não iria exatamente matar Noriega, não é?
Eu estava tão irritado com esse desperdício enorme do meu tempo que, quando ela nos ofereceu uma xícara de café, eu quase enfiei a cara de McMullen na mesa de vidro à nossa frente. Eu resmunguei algo que Angela aparentemente tomou como um "sim, por favor" e assim, alguns minutos depois, lá estava eu ​​bebendo café instantâneo de uma caneca lascada que aquela velha idiota claramente não tinha pensado em limpar a poeira. Quando ela perguntou se eu queria Paul Noriega morto, eu quase engasguei.
Ela perguntou com muita naturalidade, como se fosse uma pergunta em algum formulário que ela soubesse a resposta, mas tivesse que preenchê-la de qualquer maneira. Olhei para Toby, que assentiu para mim, e pensei “tanto faz”, eu também poderia entrar na brincadeira. Então eu disse que sim. Sim, eu o queria morto. E, mais do que isso, eu queria que ele sofresse. Angela sorriu quando eu disse isso, um sorriso caloroso que combinava com seu rosto redondo, e disse que aquilo não seria um problema. Comecei a explicar a situação, mas ela negou e me disse que Toby havia lhe contado todos os detalhes e que havia apenas uma coisa que ela precisava de mim, algo que ele não podia fornecer. Comecei a dizer a ela que não iria pagar para que uma avó resolvesse um caso difícil como Noriega, mas ela disse que não, que não estava procurando dinheiro. Ela disse que era "bem compensada" pelo serviço prestado e que tudo o que precisava de mim era um objeto, qualquer coisa que eu tivesse pego de Noriega. Não um presente, ela disse, me encarando com um olhar eu que reconheci de anos trabalhando com pessoas muito desagradáveis. Não funcionaria se fosse um presente.
Nesse ponto, eu estava começando a me sentir desconfortável. Não medo, tá bom, eu não estava com medo daquela velha, mas estar perto dela era… ruim. Não sei mais como dizer isso, ela era ruim. Você precisa entender, eu conheço o perigo, eu entendo perigo, inferno, eu sou perigoso. Aquilo era outra coisa. Mas eu queria tanto Paul Noriega morto. Cinco anos atrás, pouco antes de sermos pegos pela polícia, eu peguei seu isqueiro emprestado. Era um Zippo antigo, que costumava ter uma foto de uma mulher com os peitos de fora, mas que agora estava quase desgastado. Depois que ele armou contra mim no interrogatório, não tive muita vontade de devolvê-lo àquele traíra, então peguei para mim. Eu não tinha pensado muito nisso, mas ali estava, ainda no bolso da minha jaqueta todos aqueles anos depois. Entreguei-o a Angela e ela me deu aquele olhar de novo, e disse que funcionaria.
E então nós fomos embora. Angela nos disse para não nos preocuparmos, que Paul Noriega não iria nos incomodar por muito mais tempo; nós apenas tínhamos que esperar até que ela terminasse. Terminar com o que exatamente ela não disse; ela não precisava. Nós sabíamos que, independente do que fosse, provavelmente seria melhor não sabermos.
A espera foi difícil, no entanto. Depois que ele me quebrou, parecia que Noriega tinha decidido que eu não valia a preocupação. Eu o via andando pelas ruas como ele fosse dono delas, seus brutamontes acompanhando ao lado, e eu sabia que não havia nada que eu pudesse fazer sobre isso. Ele sabia disso também. Então eu esperei. E eu esperei. Eu esperei pelo tiro, ou pela facada, ou o veneno ou o... o que quer que fosse acabar com ele para sempre. Isso nunca aconteceu. Os dias se transformaram em semanas e ele ainda estava, tão cheio de si quanto sempre.
Eu fui paciente. Deus, eu fui paciente, mas depois de três semanas eu tinha quase descartado aquela velha como desperdício de tempo e um trabalho mentiroso. Eu daria a ela mais uma semana, apenas uma, mas então surgiu algo que eu não podia ignorar. Ouvi a fofoca de que Noriega estava encontrando alguém nas docas, algum vendedor chamado Salesa. O homem lidava principalmente com arte e objetos roubados, coisas valiosas e era paranoico como o inferno, o que significava que Noriega estaria lá sozinho. Poderia ter sido uma armadilha, claro, mas eu estava sentado de pernas cruzadas, esperando que ele magicamente caísse morto por tanto tempo que, se houvesse alguma chance de ser verdade, eu tinha que tentar.
Acontece que era verdade, e foi mais tranquilo do que eu poderia ter esperado. Eu encontrei o armazém algumas horas antes do encontro e marquei um bom local. Então eu esperei. Salesa apareceu primeiro, um homem grande samoano com cabelos raspados, acompanhado por quatro homens de ternos escuros que carregavam uma caixa quadrada de madeira entre eles. Eles entraram no armazém e, cinco minutos depois, lá estava ele, aquela cobra. Ele estava sozinho e parecia estar mancando um pouco. Ele entrou pela mesma porta, deixando-a destrancada. Perfeito. Não havia sentido em entrar ainda. Eu não estava afim de ter minha cabeça chutada pelos capangas de Salesa, então apenas assisti, minha mão segurando o punho da faca de combate que eu comprei em uma loja de artigos militares que eu sei que faria muito bem o seu trabalho.
Demorou quase uma hora para que Salesa e seus homens fossem embora, ainda carregando a caixa. Eles não pareciam felizes, mas eu não dei a mínima. Assim que eles viraram a esquina eu entrei o mais silenciosamente que pude e lá estava ele, encostado a uma pilha de tijolos, fumando. Comecei a me aproximar dele, mas quando cheguei perto ele deve ter me ouvido e se virou. Ele começou a dizer algo sobre reconsiderar e diminuir o preço quando percebeu que eu não era Salesa. Então um olhar que eu nunca vou esquecer passou pelo rosto de Paul Noriega. Não importa o que aconteça comigo, a lembrança daquele olhar de terror e pânico ficará comigo para sempre.
Ele se virou para correr, mas o que seja que havia de errado com sua perna o fez tropeçar nos tijolos. Eu o agarrei pela gola, minha faca já preparada, e o arrastei. Eu sempre fui o mais forte de nós dois e ele sabia que não podia lutar comigo. Levantando a mão, ele me pediu para esperar, para ouvir. Percebi que sua mão estava com alguns dedos faltando, feridas antigas que haviam cicatrizado há muito tempo, embora eu não me lembrasse de tê-las visto antes. Não importava; eu podia ouvir o sangue bombeando na minha cabeça e nada ia me impedir de ter minha vingança. Ele implorou por misericórdia enquanto eu mergulhava a faca nele uma, duas, três vezes. De novo e de novo e de novo eu apunhalei aquele traidor até que, finalmente, eu o soltei. Ele caiu no chão com força, um peso morto, sua cabeça fazendo um som pesado e estalado ao atingir os tijolos, e o sangue começou a formar uma poça no chão ao redor de seu corpo.
Quando a raiva começou a diminuir e minha respiração voltou ao normal, eu levei um segundo para examinar o pobre Paul Noriega morto e vi que algo parecia ter soltado quando sua cabeça bateu nos tijolos. Pegando, vi que era um olho de vidro. Eu olhei de volta para o cadáver, e com certeza havia um buraco onde o olho esquerdo deveria estar. Quando aquilo aconteceu? Ele certamente tinha os dois olhos quando trabalhávamos juntos e todos os dez dedos também. Ele também tinha todos os dentes, onde agora eu via lacunas em todo aquele rosto morto e sorridente. Estremeci, embora não saiba o porquê.
Não entrarei em detalhes sobre como eu me livrei do corpo. Acredite em mim quando digo que, mesmo que os policiais encontrassem algum pedaço do cadáver de Noriega, eles não seriam capazes de ligá-lo a mim. E a vida continuou. Os caras dele vieram me procurar quando o chefe deles não voltou, mas eu sei como ficar na minha por um tempo e logo eles perceberam que, se ele tinha sumido, eles não seriam pagos de qualquer maneira e seguiram em frente. E então eu tive minha vingança, e esse deveria ter sido o fim da história. Mas não foi.
Foi cinco dias depois que matei Noriega que eu encontrei o primeiro pacote. Eu estava no Tottenham Marshes, perto do reservatório, em negócios que vocês não precisam saber, e cheguei a uma ponte de metal sobre uma das correntes de lá. Agora, aquele não era um lugar que eu ia com frequência e acho que nunca cruzei aquela ponte antes na minha vida, mas lá, no centro dela, havia uma pequena caixa. Estava embrulhado em papel pardo e barbante, como um presente de Natal antiquado, e tinha meu nome impresso em letras legíveis: LEE RENTOUL, PARA CONSIDERAÇÃO IMEDIATA.
Obviamente, eu fiquei um pouco aterrorizado com isso, mas não tão aterrorizado como quando a abri. Dentro havia uma caixa de papelão preta, cheia de algodão, e um único dedo cortado. Era obviamente algum tipo de ameaça; algum babaca devia ter achado que poderia me assustar. Sem chance. Joguei o dedo em um dos canais e coloquei fogo na caixa antes de jogá-la em uma lixeira. Fui para casa rapidamente, prestando atenção ao meu redor e com a mão na minha faca. Eu estava tão ocupado olhando para trás que não vi o buraco na minha frente e tropecei. Quando caí para frente, senti uma dor queimar na mão em que estava a minha faca. Você adivinhou. Cair fez a lâmina atravessar e arrancar o meu mindinho.
Não me orgulho de admitir que gritei com isso. Eu rasguei minha camisa, tentando fazer um curativo para parar o sangramento pelo menos até chegar a um hospital. Mas, quando comecei a enrolá-lo, eu percebi que não estava realmente sangrando. A ferida estava fechada. Estava curado, como se tivesse acontecido anos atrás. Eu não sabia o que pensar. Eu não sabia o que fazer. Então eu só fui para casa. Eu não iria recuperar meu dedo, então imaginei que poderia tentar lidar com isso depois de uma noite de sono decente.
Havia outra caixa no meu apartamento. A mesma de antes. Essa continha dois dedos de pé. Eu tentei ignorar e manter meu pé bem longe de qualquer faca, mas... eu estava tentando ajustar as configurações da minha televisão quando ela caiu da parede. Ela bateu no meu pé direito e, bem, você já adivinhou? Isso foi há duas semanas. Desde então, perdi mais quatro dedos da mão em acidentes, a maioria dos meus dedos dos pés, e esse olho que consegui furar em uma maldita cerca. Perdi a conta do número de dentes que caíram e acredite em mim quando digo que você não quer saber como perdi a mão. Toda vez, uma caixa embrulhada em papel pardo: LEE RENTOUL, PARA CONSIDERAÇÃO IMEDIATA.
Eu tentei de tudo. Uma vez eu pensei que conseguia ser mais esperto. Passei o dia no meu quarto – nada afiado, nada pontiagudo. Tirei tudo, exceto o colchão. Não adiantou de nada, eu acordei na manhã seguinte com uma dor no pé muito mais afiada do que qualquer faca poderia cortar e o dedão estava faltando, exatamente como o que recebi na manhã anterior.
Eu sabia que era Angela. Claro que sabia, não sou estúpido. Qualquer maldição que ela tenha lançado sobre Noriega deve ter passado para mim. Eu fui lá, sabe. Fui confrontar aquela velha... e você sabe o que aconteceu? Ela me deixou entrar. Ela foi gentil, civilizada. Me ofereceu outra xícara de café! Eu disse a ela onde enfiá-la. Eu exigi, pedi e implorei que ela parasse o que estava acontecendo comigo. Você sabe o que ela fez? Ela deu de ombros. Ela só deu de ombros! Me disse que "algumas fomes são fortes demais para serem negadas", seja lá o que isso signifique. Então eu decidi que ia ser ela. Eu ia estrangular e tirar a vida daquele saco amaldiçoado de ossos. Mas quando a alcancei, eu... eu não sei. Não sei o que aconteceu. Eu sei que foi assim que perdi a mão. Eu sei que eu a mastiguei.
Olha, isso não importa. Eu só preciso da sua ajuda. Eu preciso que isso pare. Não sei como, mas essa é a especialidade de vocês, certo? Isso é o que vocês fazem. Vocês investigam essa coisa bizarra de fantasmas, não é? Bem, esta é a definição de coisa bizarra de fantasmas, e preciso que vocês me ajudem. Eu preciso que vocês me salvem do que está acontecendo.
Eu não tenho muito tempo. Eu recebi uma caixa hoje de manhã, algumas horas antes de vir aqui. Era uma língua.
ARQUIVISTA
Fim do depoimento.
Parece que esse caso nunca foi devidamente acompanhado. Segundo as notas complementares, logo após fazer seu depoimento o Sr. Rentoul ficou violento com os funcionários do Instituto e, em incidente que se seguiu, houve... um acidente. Nenhum detalhe é dado, mas aparentemente Rentoul precisou ser hospitalizado. Isso faz eu me lembrar de uma piada. Ela está quase na ponta da minha língua… Algo sobre línguas soltas. Ele não voltou ao Instituto posteriormente e seu depoimento foi arquivado.
De acordo com os registros de prisão que Sasha encontrou, o Sr. Rentoul estava dizendo a verdade sobre seu passado um tanto quanto conturbado com seu sócio Paul Noriega, com extensos arquivos sobre os dois. A última interação listada entre a polícia e Noriega é dois meses antes do depoimento de Rentoul e, desde então, nenhum sinal pode ser encontrado nos registros policiais ou em qualquer outro lugar.
Enviei Martin para investigar a tal “Angela” – não que eu queira que ele seja feito em picadinho, é claro, mas alguém precisava ir. Aparentemente, ele passou três dias examinando todas as mulheres chamadas Angela em Bexley com mais de 50 anos. Ele não conseguiu encontrar ninguém que correspondesse à descrição vaga dada aqui, embora ele tenha me informado que teve algumas conversas muito agradáveis ​​sobre quebra-cabeças. Idiota inútil.
Tim fez o possível para procurar o Sr. Rentoul e ver se podemos contatá-lo para uma nova entrevista ou evolução, mas parece que ele desapareceu pouco depois de dar esse depoimento. Nós conseguimos encontrar o dono de seu antigo apartamento, que disse que o Sr. Rentoul desapareceu no início de abril de 2011, deixando muitas contas não pagas e nenhum endereço de encaminhamento. Ele disse que, quando foi limpar o apartamento, ficou surpreso ao descobrir que não havia mais móveis. Tudo o que restava na casa, disse ele, eram centenas e centenas de pequenas caixas de papelão.
Fim da gravação.
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miguelsolano · 1 year
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a triste e viciosa ingenuidade da torcida brasileira
já faz duas décadas que não torço para a seleção brasileira. além de todas as questões políticas envolvidas, sempre tive uma identificação inexplicável pela argentina. e, sendo honesto, sou tão feliz torcendo pelos(as) hermanos(as) que nem faço questão de entender a razão. o que não significa dizer que torço para o brasil se dar mal.
na copa de 2022, no catar, comprei camisa, me juntei com a galera pra assistir aos jogos e até senti pena de neymar quando, após o golaço contra a croácia, a canarinha sofreu o empate poucos minutos depois (quem me conhece sabe como é surpreendente eu lamentar por neymar). agora, na copa feminina na austrália, senti a mesma empolgação em assistir aos jogos do brasil. o problema é que existe alguma coisa no moral do brasileiro, atualmente, que já entra em campo destruído. já notou isso? o sentimento de quem torce com imparcialidade é "meu deus, que o brasil não passe vexame." digo isso tanto em relação à seleção masculina quanto à feminina.
me espantei ao assistir a vitória da colômbia sobre a alemanha. a liga de futebol feminino da colômbia existe há pouco mais de 10 anos. então, o que justifica sua ótima exibição na copa até o momento? simples: raça! vontade! garra! nada de salto alto! esse último item, vale ressaltar, o brasil tem de sobra.
se faz urgentemente necessário acabar com essa mania de achar que o brasil ainda é o gigante do futebol mundial, pra que assim possa construir uma nova história dentro de campo. eu acho muito bizarro, em qualquer competição, o brasil ainda entrar como favorito e todas as publicidades nacionais tratarem o título como uma certeza óbvia, iludindo os torcedores que não acompanham constantemente futebol - a maioria - a achar que realmente a amarelinha é favorita ao título. e isso, obviamente, também exerce uma pressão absurda em cima dos(as) atletas, fazendo com que entrem em campo com o ego inflado e, ao perceberem que não conseguem imprimir o futebol bailarino de outrora, se desesperam. é sempre assim há muito tempo!
sendo bem honesto, acho que esse vício em ser brasileiro(a)-melhor-do-mundo-sempre acaba frustando os(as) próprios(as). como um apaixonado pela argentina, percebo que, sempre que comento sobre não torcer pela verde e amarela, rola uma censura arrogante atrelada a uma soberba gigantesca, como se o brasil fosse perfeito em todos os aspectos e eu fosse um criminoso. e isso, em 100% dos casos desde 2002, faz com que os(as) novos(as) jogadores e jogadoras entrem em campo entorpecidos(as) por esse perfume de eternamente melhores do mundo. tiro no pé, tá ligado? a croácia foi finalista e terceiro lugar, respectivamente, nas duas últimas edições de copa do mundo masculina; o marrocos desempenhou um ótimo papel também no qatar, tendo no elenco diversos jogadores espalhados por grandes equipes da europa... o que tá faltando pro brasileiro perceber que não há mais bobo nos esportes? galvão bueno cantou essa bola lá atrás...
a campanha da seleção brasileira feminina de futebol foi terrível, a comissão técnica foi apática, faltou talento, nenhum desenho tático, poder de reação quase nulo etc. eu me empolgo sempre, torço até o último minuto, mas a situação é lamentável. o nível técnico da américa do sul está muito inferior! há um abismo de diferença, que só tende a alargar se continuar com essas ilusões de que o brasil é uma seleção que amendronta os adversários. e antes que os puritanos(as) reclamem, quero deixar claro que minha crítica ao fiasco nessa copa nada tem a ver com ausência de apoio! marta é uma rainha, que provou isso não só dentro de campo mas principalmente fora dele, sendo o primeiro ídolo feminino no futebol e inspirando milhares de jovens a acreditarem que é possível jogar. mas não vamos começar com esse negócio de não poder criticar de forma dura só porque é futebol feminino. não estou criticando ou sendo desrespeitoso com a personalidade das mulheres, apenas apontando questões que dizem respeito às quatro linhas, à péssima exibição no torneio. futebol é assim mesmo: quando ganha, é o céu; quando perde, o inferno. independente de toda a boa vontade e garra das meninas, a campanha foi vexatória.
o torcedor brasileiro precisa baixar a bola, cair na real, descer das nuvens e identificar os exageros. a seleção brasileira masculina não bota medo há décadas, e a camisa da seleção feminina sequer tem peso para as adversárias (ter respeito é diferente de sentir medo). é preciso sair dessa redoma de pseudo-favoritismo e trabalhar pra evoluir, caso contrário veremos outros fiascos, assim como vêm acontecendo com a seleção masculina: cheia de medalhões e rendimentos terríveis; torcendo como nunca e perdendo como sempre.
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seoulvre · 5 years
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O Curioso Caso de BTS: Como O Jornalismo Confunde Produção com Manufatura
Escrito por Sarah C. 
Traduzido por seoulvre 
[Nota da tradutora: Esta é minha primeira vez traduzindo um artigo inteiro, logo peço desculpas por quaisquer erros de tradução aqui presentes. Peço também, encarecidamente, que não tenham receio de apontá-los e aqui explicito meu compromisso em corrigí-los. Continuarei em busca de melhorar a cada trabalho.]
A mídia Ocidental ainda falha em compreender ou retratar precisamente o grupo Coreano, então aqui está uma elucidação compreensiva do porquê você está perdendo a virada artística do século. 
É comum para a mídia Ocidental caracterizar a arte de BTS como “manufaturada”, “robótica” – ou citando a resposta arrogante de um fã de Bowie à análise comparativa que eu elaborei na Parte Um [Part One], “apenas produção”.
Nossa, acho que “O Lago dos Cisnes” também é “apenas produção.”
É fascinante o quão rápido as pessoas irão se mover para defender e exaltar a autenticidade de um queridinho do Ocidente como David Bowie, como se ele não houvesse abertamente construído a identidade de sua carreira inteira em cima de artifícios, enquanto inteiramente destituindo a autenticidade de um grupo Coreano ao qual apenas ouviram superficialmente. Se você fosse ouvir apenas aos seus maiores sucessos – cogite “Starman, “Let’s Dance”, “Rebel Rebel” – você assumiria que Bowie também nada mais era do que uma máquina de sucessos. Além disso, ele foi um herdeiro artístico do movimento Pop Arte, e portanto o líder supremo da “apenas produção” Wharholiana. Ele verbalizou isso em muitas ocasiões – e era fissurado, ambas artística e filosoficamente. 
“Às vezes, não me sinto como se fosse uma pessoa. Eu sou apenas uma coleção das ideias de outras pessoas.”
— Bowie, 1972
Mas claro, nós não estamos apenas falando sobre velhos mortos artistas. Você acha que o Ocidente contemporâneo é um bastião de autenticidade? Pense novamente. A cena musical do Ocidente despeja seus maiores hits através do modelo de linha de produção “music camp” com responsabilidade artística dispersas entre produtores e compositores itinerantes, significando que bastante do crédito da produção, particularmente o “espírito” individual de uma obra, não pode realisticamente pertencer ao popular artista que a performa.
Contrário à esse pano de fundo, como iremos ver, o grupo Coreano BTS aterrissou quietamente, enquanto abrindo seu próprio e unicamente autêntico caminho. Uma cultura de autonomia incorporada dentro de amplo valor de produção, ao invés da cultura de criatividade dispersa e diluída do Ocidente ou dos amenos padrões das companhias de outros ídolos K-pop, está por trás da qualidade e sucesso de sua música. 
Obcecados com uma específica, estática e razoavelmente antiquada imagem de autenticidade – geralmente um cantor-compositor dedilhando um violão ou guitarra –, não obstante, é quase impossível para muitos Ocidentais imaginar que música genuína, autonomamente composta poderia vir de um grupo coreografado Coreano. 
Como alguém que pode falar a partir dos dois pontos – rock clássico *e* BTS – eu garanto que a realidade deles não poderia ser mais distante dessa noção manufaturada, então deixe-me te contar.
“Nos chamar de nação é incorreto / quando se é apático / O voto é seu, mas o futuro é nosso.”
No inverno de 2012, seis meses antes da estréia de Bangtan Sonyeondan, um breve vídeo foi quietamente lançado no canal “BANGTANTV” no Youtube. Com rap e uma melodia popular alterada sobreposta à uma série de imagens provocativas, a obra D.I.Y. foi uma assertiva e clara chamada aos cidadãos Coreanos, particularmente aos mais jovens, a exercerem seus direito civil – votar e desafiar as [até então] atuais figuras de poder, em reconhecimento ao relativo privilégio que dispunham sobre às gerações anteriores que não possuíram sua liberdade política.
Com um flow intrincado e um tom confiante e agressivo, o vídeo com produção própria – sinceramente intitulado “Vote, Ou Apenas Cale a Boca” – é também um exemplo prototípico da criatividade e persuasões sociopolíticas do líder de Bangtan, RM. 
Os três primeiros membros do núcleo de BTS (os primeiros à serem assinados; os vocalistas foram adicionados depois e então estreariam como um septeto) tiveram suas origens no espaço auto-criado da comunidade de hip-hop underground. Sem a intenção prévia de criar um grupo de idols, sua inovadora decisão de utilizar o espaço pré-existente de idol como um meio de distribuir música auto-expressiva os garantiu desprezo e abuso da cena indie da qual divergiram.
Pensar fora da caixa é um jeito infalível de conquistar duras críticas da própria cultura, mas também é um fator crucial na contínua evolução da arte – assumir riscos que outras pessoas se recusam ou se deixar fundir na obscuridade com o resto delas. No lamentável caso de Bangtan, eles se tornaram os maiores rostos para pioneiros incompreendidos, com hostilidade movendo as engrenagens de não apenas um mas três diferentes lados – Hip-hop Coreano, música de Idols e o Oeste. 
K-pop nem sempre foi a indústria “manufaturada” que é hoje. Quando o arquétipo coreografado ato de K-Pop Seo Taiji and Boys estourou nas telas de tv no início dos anos 90, o conceito de música de idol fundada em empresa foi um pouco mais do que um mero brilho nos olhos dos executivos da indústria. Com uma identidade hip-hop grosseira, moda e músicas subversivas que confrontavam as normas sociais e questões de censura atuais, Seo Taiji foi um começo especialmente corajoso para uma indústria inexperiente, trazendo a promessa de uma nova onda de música autêntica e culturalmente direcionada aos olhos da cena do entretenimento da nação.
"Classroom Idea,” uma faixa pesada repleta de vocais guturais, é provavelmente o exemplo mais infame de sua composições socialmente conscientes. Extremamente crítica do sistema educacional, deu início à um pânico moral e conquistou acusações de ter conexões veladas com o satanismo. Não foi sua primeira colisão com as normas conservativas da sociedade Coreana, mas foi, provavelmente, sua obra subversiva mais direta.
É na veia subversiva da arte, e não no domínio posterior dos grupos de K-Pop produzidos em massa, que BTS pertence. Com um universo narrativo inteiro ao seu nome (repleto de dificuldades, pobreza, violência e morte), Seo Taiji recentemente proclamou Bangtan Sonyeondan como os verdadeiros herdeiros do espírito do Pop Coreano original, ao qual ele deu origem décadas antes.
Se esses tópicos soam angustiantes, não são sem um antecedente national. Há um sentimento de melancolia único a ser encontrado na cultura Coreana, o qual atende pelo nome de “Han”.
“Não há uma tradução literal para o Inglês. É um estado da mente. Da alma, na verdade. Uma tristeza tão profunda que nenhuma lágrima virá. E ainda assim, há esperança.” – The West Wing.
Esse elemento “Han” adulto também explica o porquê do fandom de Bangtan ser incomumente diverso para um artista K-Pop. Embora a história Coreana seja unicamente saturada em temas de melancolia, dificuldades e esperança, elas são, por fim, conceitos eternos e universais. Portanto, ao contrário outros fandoms de K-Pop, os fãs de BTS abrangem todas as idades, gêneros e grupos étnicos – BTS não é um fenômeno adolescente “louco”, é um fenômeno intelectual. Você vai encontrar tanto adultos quanto adolescentes dentro do fandom, frequentemente trabalhando voluntariamente além de trabalharem ou estudarem – por exemplo, professores podem ser tradutores, enquanto contadores, advogados, engenheiros, bibliotecários, e outros trabalhos profissionais, como  nossos peritos em estatísticas e detenção de recordes. Eu, também, posso confirmar essa anedota, visto que, pessoalmente, fiz amizade com uma enfermeira e um engenheiro nuclear.
Além de serem coroados os príncipes hereditários da música pelo “Presidente da Cultura” da Coréia, alguns outros proeminentes apoiadores de BTS incluem críticos de música Coreanos, filósofos, psicanalistas junguianos, autores brasileiros, pintores norte-americanos e até mesmo o próprio Presidente da República; condecorados com medalhas e culturalmente à uma extensão incomum para um grupo de K-Pop, a banda, recentemente, ganhou a distinção de ter um livro de psicologia dedicado à eles. Jornalistas ocidentais, a mídia Coreana e pseudo-intelectuais fãs de rock clássico podem ser tristemente inadequados em compreender a arte do grupo, mas um fato é inegável: Os intelectuais estão do lado de Bangtan.
Agora que nós discutimos seus motivos pessoais e artísticos e os atrativos de sua música, agora vamos elaborar em cima de algumas maneiras específicas do estilo de produção de Bangtan que desvia do modelo Ocidental.
Primeiramente, há a cinemática, narrativa natureza de sua música; sua era “Wings”, em particular, com seus obscuros temas neoclássicos, é uma obra de arte estupenda, rivalizando com a cinematografia e mixagem musical de qualquer número de grandes filmes. Fãs a consideram a obra-prima de sua carreira, semelhante à “Dark Side of the Moon” ou “Ziggy”, exceto que com uma narrativa coerente.
Sua colaboradora recente, Halsey, citou as obras cinemáticas cintilantes como parte da razão de encontrar a si mesma atraída à música do grupo.
“...Eles são um grupo absolutamente maravilhoso, que coloca tanto amor e dedicação em tudo o que faz. Cada vídeo musical é tão inspirador, e tão cinemático e perfeito, e era algo que eu realmente queria fazer parte.” 
— Halsey
Segundamente, os membros têm talentos auto-direcionados prodigiosos, com um um domínio precoce de seus meios (coreografia, rap e vocais) semelhantes aos da cena de música clássica; fãs, às vezes, também usam teatro como uma comparação apropriada. Eles são uma curiosa mistura de experiência underground e arte polida. Permita-me citar um exemplo.
Jimin, um vocalista e dançarino, é classicamente treinado e sobrenaturalmente adepto em retratar emoção em obras de dança contemporânea (para calafrios, eu recomendo sua performance de “Lie” na Wings Tour, a qual retrata primorosamente a angústia feroz de uma juventude aprisionada). J-hope, por sua vez, quem lidera a dance line e também contribui com a rapline, começou como um dançarino de street dance adolescente. Com notórios olhos de águia e reflexos afiados quando se trata de movimento, a consequência de anos de estudo autodidata, ele é conhecido como o dançarino mestre-geral durante o trabalho de coreografia em grupo. São contrastes pessoais como esses que se moldam juntos para auxiliar sua arte que cruza gêneros; Talvez, nada melhor reflita essa sinergia eclética do que a performance de “Boy Meets Evil” no MAMAs 2016.
Terceiramente, e mais importante é o elemento mais incompreendido de quem eles são, há essa pequena companhia à qual eles são assinados, com um pequeno e íntimo círculo de produtores, os quais trabalham ao lado seu lado para auxiliar nos objetivos criativos dos membros. Seus trabalhos de composição depende de um dinamismo interpessoal único entre propriedade criativa individual e trabalho conjunto. Os membros escrevem as letras e geram grande parte das melodias, enquanto um pequeno time interno tratam de outros aspectos, como direção de vídeo, mixagem e design do álbum (nomeado ao GRAMMY, aliás); eles são abertos à colaborações e receberam trabalhos parciais também, contanto que sirva à um propósito de narrativa pré-existente. 
Por exemplo:
“Nesse álbum, eu fui [metaforicamente] uma máquina de compor! Exceto pelas partes do SUGA [...] e J-hope, eu escrevi as letras para 80% dele. Foi um processo difícil mas, ainda bem, saiu ótimo.”
...e:
“Compor as letras [...] é algo que me vem muito organicamente, com sentimentos de gratidão, etc. Eu me sinto muito satisfeito com elas. Nos dias de hoje, muitas pessoas não prestam atenção às letras, elas simplesmente aproveitam a sensação ou ao som delas. A tendência é pender à esse lado das coisas. Mas pessoalmente, eu gostaria de ir na direção contrária disso. Em um tempo onde a melodia te passa boas sensações, como alguém que gostaria de ser um poeta e reconhecer a beleza das letras, e já que elas são palavras que estou trazendo à vocês, eu realmente trabalhei duro e foquei em retratar as mensagens propriamente. Então enquanto você ouve esse álbum, meu pedido é que você, por favor, preste atenção nas letras, eu realmente quero enfatizar isso.”
— RM, "Persona" Behind Log (crédito de tradução: cafe_army)
Que BTS tem um pequeno, íntimo time que auxilia no esforço de produção não torna seu trabalho menos autêntico, e, fundamentalmente, se diferencia de outras empresas de K-Pop. Além do mais, Bowie teve seus próprios produtores de longa data, Visconti e Eno, os quais constantemente desviaram e dirigiram a evolução de seu som, e, como Bangtan, ele, na maior parte das vezes, delegou a produção dos designs de seus álbuns por ditar à outros artistas. Um confesso tagarela, ele foi, fundamentalmente, alimentado pelas pessoas ao seu redor. Além disso, ele passou metade de sua carreira fazendo música como parte de uma banda ou outra, seja ela o precoce e desgastado maquinário do grupo de 60 “Davie Jones & The King Bees” ou sua era final, Blackstar. O culto do autor branco e independente é um mito.
“Acho que ao invés de abordar K-Pop como um gênero, seria melhor abordar como um “conteúdo integrado”. K-Pop inclui não apenas a música mas as roupas, a maquiagem, a coreografia. Todos esses elementos, eu acho, se unem num pacote de conteúdo visual e auditivo. Que eu acho que se separa de outras músicas e talvez de outros gêneros.”
— Suga, BTS In Conversation No Museu do GRAMMY 
Se ter algum elemento de produção – seja ele utilizar diversas formas de mídia, ser bem treinado ou precisar de outra pessoa para segurar a câmera enquanto você dança – fosse um critério suficiente para recusar um trabalho artístico, nós, no Ocidente, teríamos que abandonar não apenas a maioria dos músicos pop audiovisuais como também a maioria de nossos filmes. São "Titanic", "Singin' In The Rain" ou "O Curioso caso de Benjamin Button" obras-primas menos proeminentes apenas porque foram produzidas profissionalmente e não por um nerd numa garagem no quintal de casa? Uma atitude tão ignorante não é nada mais do que um pedantismo adolescente impregnado no ego de um adulto.
Então – se possuir produção de valor não é inerentemente ruim, por que é tão demonizado no contexto da música de Bangtan? Eu acho que há duas explicações majoritárias aqui, apesar de eu facilmente poder citar mais.
Primeiro, há a pobre autenticidade-ótica da própria indústria de idol, que é principalmente construída na destituição de qualquer identidade pessoal ou cultural da música do idol, e na conformação  à padrões transnacionais (simultaneamente localização/“de-localização”, nas palavras da indústria) pelo bem da exportação global.
BTS tem resistido desde o primeiro dia e, ao invés, permaneceram originais à agenda de expressão própria  do hip-hop; eles sempre se recusaram a produzir sua discografia em Inglês e na verdade nunca tiveram uma intenção deliberada em entrar no mercado Ocidental. Sua ascensão foi orgânica e inesperada, como o avanço, sem promoção, nos charts das Billboard, com seu álbum de 2016, “Wings”. Adicionalmente, eles incorporaram elementos Coreanos tradicionais nas suas músicas, coreografia e vídeo. Por motivos como esse, muitos fãs e alguns críticos sugeriram remover inteiramente o rótulo de K-Pop de BTS em ordem de divorciar sua identidade da imagem altamente estratégica e manufaturada de seus primos idols. 
O definitivo exemplo da independência criativa os membros garantida pela sua empresa, são as suas mixtapes pessoalmente compostas e gratuitamente lançadas. Não somente elas refletem cada personalidade individual e orientação criativa dos membros, como também sobem nos charts da Billboard Norte-Americana sem o menor vestígio de esforço em promoções. A qualidade e autenticidade falam por si só.
Ainda não acredita em mim? Acha que estou distorcendo minhas palavras? Bem, os membros do grupo são compositores reconhecidos em seu próprio direito, listados pela Korea Music Copyright Association. O pianista Suga, um rapper versátil conhecido por sua prolífica composição diária, é um produtor premiado.
Então, de volta à indústria de idol.
Continua a se dar um tiro no pé e perpetuar seus próprios problemas de reputação ao não aprender lições a partir da abordagem autodirecionada de Bangtan, mantendo, no lugar, a norma de “música de fábrica”.Inevitavelmente, essa pobre reputação manchará o todo, independente se é aplicável à certo artista. Deste modo, críticos mal treinados, preguiçosos e não profissionais do Ocidente inevitavelmente caem nessa armadilha estereotipada enquanto tentam descrever BTS.
O que nos traz à segunda explicação do preconceito e padrões duplos do Ocidente: a simples e velha xenofobia (e a também ultrapassada misoginia). Quando ninguém tem uma uma crítica intelectual válida em que se apoiar e ainda assim está determinado em proteger suas próprias ideias, é inevitável que em algum momento, alguém se inclinará à esses estereótipos mencionados acima. Se a inovação é sua, é pioneira. É totalmente genial e a melhor coisa inventada desde o pão. Mas quando outra pessoa o faz, dedos vão parar nos ouvidos; é incompreensível, às avessas e antiarte – uma ameaça ao status quo. É o diabo encarnado.
"Isto não é um cachimbo," alguém?
Em conclusão, produção não enfraquece a autenticidade de BTS, apesar das tentativas perpétuas do Ocidente de demonizar e infantilizar – ou pior, pintar os membros como presos à um contrato de escravidão. Eles não são manufaturados, são simplesmente possibilitados; produção é a força central que aumenta suas habilidades em transmitir uma mensagem ou experiência. Eles são pioneiros de narrativas de longo termo, geracionais, e isso é um comprometimento que requer uma pequena família criativa.
O quão autêntica a música do Ocidente aparenta ser nessa nova estrutura? Se você comparar o Viscontesquo relacionamento que BTS tem com seus poucos produtores com o descentralizado e itinerante modo de produção “music camp” do Ocidente, é claro que, BTS que sai como os artistas mais autênticos.
Seu foco narrativo e cinematográfico também fazem as músicas Ocidentais parecerem menos conscientes – certamente menos pensadas, menos investidas, menos contextualizadas. O Universo de Bangtan, parecido à uma ópera contemporânea, faz todas as músicas órfãs de um cantor-compositor Ocidental pareçam nada mais do que um cachorro com crise existencial correndo na água rasa.
Se por acaso a abordagem deles decolar (ah, o Ocidente carrega uma longa história de montar nas costas de novos movimentos musicais que ridicularizaram anteriormente – é só olhar para as raízes negras do rock e sua posterior dominância branca)... se essa “execução interna” se tornar um futuro modelo de produção musical, uma nova forma multidimensional de entregar música autodirecionada e autêntica, refletindo as experiências de gerações globais, apenas lembre-se disso: 
A Coréia fez primeiro… e nós fomos babacas quanto à isso.
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toorebeldreamland · 4 years
Video
youtube
Targeted Individual Children
Transcrição
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oi esta é Renata este vídeo é para o
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crianças-alvo recentemente fiz outra
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vídeo sobre o mesmo assunto, mas eu puxei
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porque eu tinha mais alguns pensamentos que
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Eu queria acrescentar, se você ouviu isso
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primeiro vídeo que você pode querer ouvir
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este também porque este é
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um pouco diferente eu quero começar
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em primeira mão eu não sou especialista nisso
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área este é apenas um assunto que está próximo
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e querido para o meu coração
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porque eu sinto que as crianças
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que estão sendo direcionados às vezes
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esquecido e lidar com a segmentação é
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difícil para os adultos, por isso tem que ser
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extremamente difícil para as crianças também tenho
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crianças que são direcionadas para a maioria dos
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o que eu compartilho aqui é pesquisa
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que eu fiz ou experiências pessoais
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definitivamente não é um profissional
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opinião que você deve definitivamente procurar
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terapia para você e seus filhos
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se você sentir que precisa de alguns
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isso pode até ser sensível, por isso é
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definitivamente não foi feito para provocar ninguém
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então se você sentir que vai ser
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acionado, você pode não querer ouvir
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mas o assunto das crianças alvo é
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muito próximo e querido para o meu coração, porque
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como eu disse, sinto que eles são deixados de fora
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nesta equação muitas vezes como
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pais às vezes curt em torno do
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emitir ou ignorar o problema porque nós
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espero que nossos filhos não percebam
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certas coisas para que não queremos trazer
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ao seu conhecimento, mas as crianças são
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muito mais intuitivo e muito mais inteligente e
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muito mais sábio do que lhes damos crédito
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eles percebem as coisas, mesmo quando não
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acho que eles notaram
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sabe coisas que nós não pensamos que eles
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sabe especialmente porque eles têm acesso
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à Internet que a maioria de nós fez
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não tem quando éramos mais jovens para que eles
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tem esse mundo inteiro lá fora e eles
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saber como fazer sua própria pesquisa e
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eles pegam coisas especialmente
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se os pais estão passando por coisas
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eles são muito intuitivos eu lembro
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quando meu marido e eu dissemos aos nossos filhos
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sobre a segmentação e não lhes dissemos
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tudo porque eu não acho que é
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sábio, mas dissemos a eles o que pensávamos
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que eles precisavam saber que compartilhavam
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conosco que eles já sabiam que
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não sabia sobre indivíduo alvo
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per se, mas eles definitivamente sabiam que
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havia coisas que não eram normais
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que estava acontecendo em suas vidas e em
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nossas vidas como uma família, enquanto que nós
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pensei que estávamos abrigando eles
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já sabia, então eu acho que beneficiou
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eles mais para obter uma mais completa
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explicação e poder perguntar
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perguntas e temos uma conversa como
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uma família sobre isso, para a maioria das pessoas que são
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alvo terá um filho alvo em
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sua vida poderia ser seu próprio filho
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poderia ser seu neto poderia
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ser sobrinha ou sobrinho ou ser amigo
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que você tem que é direcionado e sua
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criança é alvo mais eu acredito que
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a maioria dos alvos conhece uma criança e
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para poder ajudá-los seria apenas
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beneficiá-los você tem que lembrar que
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as pessoas no topo dessa segmentação
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eles são satanistas, então eles não
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não poupe as crianças, na verdade, alguns
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dessas pessoas sacrificam crianças e
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eles mantêm rituais em torno das crianças para
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eles não dão uma pausa nas crianças e
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é muito lamentável é muito triste
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Vejo
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porque as crianças não deveriam ter que ir
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através desses abusos, mas eles o fazem
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tem que encontrar maneiras de tentar ajudá-los
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por isso, então eu quero compartilhar alguns dos
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as razões que eu vim com isso
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algumas crianças podem ser alvo e isso
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não é uma lista completa, isso é apenas alguns
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das coisas que eu que eu pensava
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sobre com base em pessoas que eu falei
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para ou como eu digo minha própria situação tão
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algumas crianças são visadas desde o nascimento
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eles poderiam ser o filho de um alvo
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qual é o caso com meus filhos eles
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poderia ser crianças militares notei
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que muitas pessoas têm bastante
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alvos têm conexões militares tão
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talvez o pai ou a mãe deles fosse
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nas forças armadas e de alguma forma eles conseguiram
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direcionado dessa forma crianças com
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QIs extremamente altos são direcionados às vezes
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nem todos eles para alguns deles
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crianças que com QI baixo também podem
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alvejado um outro alvo e eu onde
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falando sobre como percebemos isso
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alguns meninos particularmente com
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autismo parece ser alvo, não tenho certeza
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porque, mas nós apenas temos que temos notado
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que crianças muito espirituosas uma criança que
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é um livre-pensador cheio de vida cheio
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de espírito essas crianças também podem estar
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fora na escola e th eles se tornam alvos
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porque eles querem emburrecê-los
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existem crianças que gostam
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ativismo eles podem falar mesmo em um
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muito jovem, algumas crianças realmente
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falar quando vêem algo errado
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eles podem falar com seus professores eles
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pode proteger as crianças que eles percebem serem
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sendo intimidado na escola, por vezes, aqueles
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crianças podem ser alvo, eles podem estar em
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uma união de estudantes coisas assim
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filhos de Mason, existem muitos
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pessoas que vêm de famílias maçônicas
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e por qualquer motivo que receber
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alvo às vezes nem todos os maçons
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as crianças serão alvo, mas talvez um
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ou dois deles podem e então isso também
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entra em famílias Illuminati alguns
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as pessoas vêm desses Illuminati
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famílias e eles podem ser direcionados
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crianças que são educadas em casa
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pode ser alvo porque a escola
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sistema quer todas as crianças nesse sistema
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onde eles poderiam ser doutrinados lá
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e lavagem cerebral no controle da mente no
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sistema escolar que é um nother
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história, mas muitos pais vão te dizer
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que eles têm um tempo muito difícil
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quando eles educam em casa seus filhos e
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para que essas crianças se tornem alvo
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também estou falando da escola lá
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várias pessoas com quem conversei
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seu filho começou a escola mais cedo então
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o sistema escolar recomenda, mas o
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estado permitirá em outras palavras se um
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criança tem quatro anos e eles viram
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cinco anos antes do prazo
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eles podem se matricular no jardim de infância
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mas muitos professores não gostam disso
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e eu conversei com vários pais cujos
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seu filho começou a escola cedo
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e foi quando eles perceberam o
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a segmentação começou
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tudo bem também, se os pais recusam que
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vacinas, por vezes, que irá obter o
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atenção dos médicos e vários
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as pessoas disseram que acreditam que
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essa é a razão pela qual eles são direcionados
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então essas são apenas algumas das razões
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que eu inventei e, claro, lá
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poderia ser um trilhão de dólares a mais e a coisa
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sobre a segmentação, como você sabe, é que a maioria
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do tempo que você realmente nunca saberia
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exatamente o que é, mas você não conseguiu
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fechar, então essas são algumas das razões
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que eu vim com isso, dependendo da
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idade da criança passam por quase
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tudo o que um alvo adulto passa
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e quanto mais velhos eles ficam mais assustadores
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fica porque você não vai sempre
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estar lá com eles, mesmo quando estão em
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escola você não está com eles para que eles
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realmente tem que passar por muita coisa e eles
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eles pegam nosso estresse, então é
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realmente importante para manter nosso estresse
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nível agora, porque eles realmente pegam
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isso e eles podem sentir quando as coisas estão
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diferente em suas vidas e alguns dos
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coisas que eles podem passar é que
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seus amigos podem se voltar contra eles
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começar a sofrer bullying na escola ou em
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sua comunidade eles podem ter que lidar
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com mais confrontos e eles podem
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nem ser uma criança de confronto, mas
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toda vez que você vira há
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confronto acontecendo eles podem ficar
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culpou por muitas coisas que eles
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que eles não fizeram na escola lá pode
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faltam coisas de lá
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de suas mochilas sendo roubados de
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eles o tempo todo eles podem obter
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parado por adultos eu já vi isso acontecer......
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petiteblasee · 7 years
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𝙰 𝚎𝚡𝚙𝚘𝚜𝚒𝚌̧𝚊̃𝚘 𝚍𝚊 𝚑𝚒𝚙𝚘𝚌𝚛𝚒𝚜𝚒𝚊 | "𝙾𝚜 𝟷𝟹 𝙿𝚘𝚛𝚚𝚞𝚎̂𝚜", 𝟸𝟶𝟷𝟽
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“Às vezes procura-se parecer melhor do que se é. Outras vezes, procura-se parecer pior. Hipocrisia por hipocrisia, prefiro a segunda.”
Considerando que a série vem deixando um legado confuso para quem antes não conseguia ajuda, compreende-se que muitos digam que é importante e deve ser vista. Porém, quando jogo para a realidade, penso que a série é mais sobre a hipocrisia de muitos, e isso não se refere aos personagens.
Agora as redes vivem repletas de “não seja um dos porquês”, mas não vejo quem realmente largue o “não há limites para zoeira” na hora de tratar o coleguinha ao lado, e ainda o julgue como sem graça por não gostar do que dizem.São muitos os que sofrem, mas pouquíssimos os que admitem a culpa do que fazem. No caso da série, o Clay foi o que procurou ser o pior diante da situação, fazendo com que o clima de esperança chegasse e nos tornasse mais sonhadores, desejando que tudo aquilo não terminasse do jeito que terminou. Mas era tarde demais.
É bom saber que a história possibilitou um novo olhar para muitos, fazendo com que deixassem de achar que o sofrimento do outro é mimimi, dando esperança para quem passa por isso, mas é lamentável saber que o ser humano precisa de ficção para ter empatia pelo que é real e bate na porta de muitos todos os dias.
Diante disso, resta esperar que a empatia de muitos floresçam.
Às Hannah’s: força! Que a ajuda venha e lhe proporcione a paz desejada;
Aos que consigam perceber os sinais, não se abstenham, lutem!;
E, caso seja um dos temidos porquês, mas ainda permanece na negação, achando que suas brincadeiras não são nada demais, achando que o outro que é fraco demais, pelamor, mude!, pois aí sim valerá a pena seus status de apoio no facebook.
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Sempre escrevo para parabenizar pessoas queridas mas esse ano bateu uma vontade de escrever me parabenizando e de contar um pouco desse meu último ano. Bom não sei o que posso contar nem por onde começar, Mas vamos lá.
                  Eita finalmente chego o meu tão esperado 25 anos rsrs comecei a planeja-lo dez dos meus 21 anos, mais pra variar só um pouquinho né rsrs nada saiu como eu havia planejado de princípio. Planejei fazer uma festa a fantasia sendo que nem gosto de ver pessoas fantasiadas, ai vi que não ia da certo, então planejei fazer uma festa grande num salão, mas também vi que não ia da certo, ai parei de fazer planos por um tempo, até que conheci uma pessoa maravilhosa e comecei a ama-la então comecei a planejar uma comemoração mais romântica a dois, mais infelizmente também não deu certo. E no final acabei passando o meu aniversário em casa, e passei mais tempo na internet respondendo os parabéns do que outra coisa rsrs, me surpreendi com o tanto de parabéns que recebi, falando nisso obrigada a todos que tiro um tempinho para me parabenizar, tomei um belo de um café da manhã com pessoas que amo demais, depois vi um filme com minha rainha e minha princesa, não estou me queixando de nada não, o meu dia foi maravilhoso apesar de não ter saído como no princípio eu havia planejado, mais saiu como eu havia planejado de uns dias pra cá, e em breve irei ao cinema com pessoas que com elas eu sei que posso contar e que nunca me deixaram na mão, isso é muito bom. Cheguei a conclusão que não devo sonhar tão alto como eu estava sonhado pois nem tudo da certo e eu crio expectativas demais e depois quebro a cara, como me dizem por ai sonha, mais mantenha seus pés no chão, eu nem gosto de voar e fico querendo tirar os pés do chão pra sonhar alto rsrs, vou me esforçar para fazer diferente nessa nova fase da minha vida, quero dar um roteiro melhor com os meus sonhos saindo da minha mente, eu não só quero isso eu preciso da um rumo a minha vida, e esse rumo eu quero a tanto tempo.
                 Quero e não quero entrar em detalhes do meu ano, mas eu iria magoar pessoas se eu dissesse tudo o que senti esse decorrer do ano, então vou preferir falar assim por alto sem muitos detalhes, mais tanta coisa me doeu esse ano, tanta merda passo na minha mente esses últimos dias, pensamentos que me atormentava na adolescência voltaram átona por uma escolha errada que eu fiz, embora eu ter feito com uma boa intenção, mais sabia que erra errado, mas mesmo assim fiz, mais consegui superar com ajuda de grandes amigas e irmãs por parte de Deus sem elas se quer saber o que estava acontecendo, sempre serei grata a vocês minhas lindas.
                Esse último ano foi tão conturbado de tantas sensações umas diferentes das outras acho que teve um pouquinho de cada coisa, medo, tristezas, raiva, ódio, alegrias, felicidades, realização, conquista, amor, carinhos, afetos, esperanças, sonhos, oportunidade, erros e acertos. Pessoas maravilhosas entraram em minha vida, mas infelizmente algumas delas apenas passou e se foi embora, sempre quando entra uma nova pessoa em minha vida eu quero que ela fique para sempre ao meu lado, mas pude perceber que não sou para todos, só os fortes me atura, sou chata sim, sou pegajosa sim, cometo erros sim, sou falha e imperfeita sim, assim como todos os seres humanos e se as pessoas não consegui me perdoar ou aturar minha chatice realmente não merecem fazer parte da minha vida. Embora as pessoas errar comigo ou com pessoas que eu amo, eu prefiro não guardar ressentimentos em meu coração dessas pessoas, prefiro fingir que essas pessoas não existem, prefiro parar de falar e nem olho na cara dessas pessoas, na bíblia fala que não devemos guardar ressentimento das pessoas e que devemos perdoa-las, mais também fala para se afastar de quem não te faz bem, então faço isso, assim como eu não guardo ressentimentos de ninguém eu não gostaria que as pessoas guardasse ressentimentos de mim, pois embora alguns acha que eu não erro, eu erro sim, eu sou um ser humano como qualquer outro falho e imperfeito, mas peço desculpas pelos meus erros, só pra deixar uma coisa clara aqui o único que veio ao mundo e morreu sem cometer um erro se quer foi Jesus Cristo, os seres humanos erra sim e muito mais persistir no erro meu bem é burrice, então para alguns que quando falam de mim parece que me poe num pedestal parecendo que sou santa para com isso meu bem rsrs. Acho que é por sentir que as pessoas me vê assim que eu tenho umas fazes rebeldes e cometo erros, as vezes erros bobos, outros que só me prejudicam, só pra algumas pessoas ver que sou falha, imperfeitas e tenho minhas próprias vontades como todas as outras pessoas e ver que eu sou um ser humano como qualquer outro, eu sei que faço isso da maneira errada, mais infelizmente não achei uma maneira diferente para fazer isso, mas também não cometo certos erros de caso pensado as vezes quando vou ver já errei e tenho que aguentar as consequências dos meus erros, é como sempre digo toda ação tem sua reação né.
                     Nesse ultimo ano aconteceu tanta coisa na minha vida coisas boas e ruins, teve tantos altos e baixos, que nossa só por Deus mesmo pra ter suportado tudo isso, mas é como a bíblia diz Deus não nos da um fardo maior do que podemos carregar, eu até tento expressar o que eu sinto nos meus textos mais as vezes é tão difícil fazer isso, muitas vezes é por medo de demostrar o que realmente sinto, ai procuro palavras para a minimizar ou esconder o que eu realmente estou sentindo sabe? E também tem o medo de magoar as pessoas, eu sempre me preocupei com isso de magoar os sentimentos de outras pessoas, embora alguns não teve um pingo de dó de magoar os meus sentimentos, mas fazer o que né é vivendo e aprendendo, eu pude perceber que eu sou culpada pelas pessoas me magoar, por que? por que eu me entrego demais a elas, eu as vezes desejo que eu fosse menos sentimento e mais razão quem sabe assim eu não me magoaria tanto.
                       Eu sou assim, uma pessoa muito persistente no que eu quero, eu amo esse jogo da conquista, enquanto eu ver que a uma única oportunidade que seja pra mim alcançar o que eu quero, eu estou ali lutando pra conseguir o meu objetivo seja lá o que for, Sabe quando você quer muito uma coisa e está coisa parece ser a melhor pra você? Então eu foco nessa coisa e dedico tudo o que eu tenho que é tempo, atenção e afeto para conquistar, mais chega uma hora que vejo que o que eu quero alcançar está muito difícil eu simplesmente abro mão daquilo, assim como quando se trata de uma pessoa eu luto por ela mais chega uma hora que parece que por mais que a sentimentos envolvido vocês não estão mais na mesma vibe, ou por errar tanto vai se desgastando sabe? E isso é triste, dói e muito por que a sentimentos e muitos intensos lá no fundo, por mais que não digamos com a mesma frequência lá no fundo sabemos o que sentimos, mas infelizmente nos perdemos em algum lugar e não conseguimos mais volta, e isso é lamentável, não digo isso apenas em um relacionamento amoroso mais também num relacionamento de amizade, de tanto lutar e correr atrás das pessoas eu canso e me sinto obrigada a abrir mão de quem me dediquei tanto. Nesse último ano pude também correr atrás do meu diploma que tanto sonho em ter e isso é uma coisa maravilhosa, embora não saber o resultado da prova ainda, mais é como dizem por ai a esperança é a última que morrer né? Então até lá eu tenho esperança de passar, e se caso não passar bora tentar de novo e de novo até alcançar esse meu desejo e finalmente fazer uma faculdade na aréa que esta me encantando no momento. Nesse último ano eu também criei o meu primeiro blog, por incentivo de duas mulheres maravilhosas que eu amo muito, ele teve mais repercussão do que eu imaginei que teria, apesar de que lá no fundo o que eu queria era me tornar conhecida no mundo todo por ele, mais acho que a essência de falar abertamente do meu passado e sentimentos ocultos foi quebrada por escolhas minhas, pra não magoar a pessoa que eu amo. Só me arrependo por não ter lutado mais por algo que eu gosto de fazer, eu não imaginava que esses sentimentos e recordações irá afetar o meu presente, nunca achei que os meus sentimentos de amor e ternura seria comparados com sentimentos de magoas, tristezas e revoltas mais que na época teve amor e carinho, tantas pessoas se identificaram com esses meus textos, mais por outro lado incomodava outra pessoa, de certa forma não me arrependo do que eu fiz, pois fiz por amor e por livre espontânea vontade.
                     Aconteceu tantas coisas nesse último ano, mais a sensação que eu tenho é que faltou tantas coisas para acontecer, ainda tem tantas coisas que eu não disse e que eu queria dizer, tem tanta coisa que eu não fiz e eu queria fazer, tem tantas sensações e sentimentos que eu não pude sentir e eu queria ter sentido, tem tantas coisas indefinidas, tem tanto amor ainda guardado no meu peito, mais esse tipo de amor eu queria dar somente a uma pessoa, tenho tantas saudades do que já vivi e senti, tem tantas lagrimas que ainda não rolaram pelo meu rosto na tentativa de desabafar essa dor que persisti ficar no meu peito, me falta coragem de apagar recordações, me falta coragem de me permitir esquecer pessoas que foram tão importantes para mim e que não faz mais parte da minha vida como fazia na mesma frequência que antes, já quis até tentar mais não deu certo, as recordações e os sentimentos ainda estão fortes e confusos dentro do meu coração, e confesso que não sei quanto tempo levara pra passar, mais se esse é o melhor caminho pra nós ter uma vida melhor e feliz nos desejo boa sorte nessa tentativa.
              Nossa 25 aninhos já, as vezes eu custo a acreditar nisso pois as vezes acho que minha vida não passo tanto assim, pelo fato deu não ter aproveitado ela tanto como eu gostaria de ter aproveitado e pelo fato deu não ter conquistado 1% do que eu sempre sonhei pra mim, realizei conquistas sim, mais em relação aos meus sonhos ainda sinto um vazio dentro de mim, sempre que achava que estava ficando perto deu conseguir realiza-los vinha algo pra dar errado, e sempre vejo as outras pessoas conquistar o que eu sempre sonhei para mim, mas não vou parar de lutar por este meu sonho por mais que agora esteja difícil lutar por ele agora, mesmo querendo deixa-lo nesse momento como segundo plano, mas será o melhor, ainda existe sonhos pra realizar, e sonhos para sonhar. Sou uma mulher sonhadora sim, e se não existisse nem um sonho pra conquista-lo que graça teria a vida, eu até gosto desse jogo da conquista é a melhor parte da vida, pois se as coisas ou pessoas viesse tão fácil pra sua vida, qual a graça de dizer que é seu? e outra o que vem fácil vai fácil também, então mesmo que demore 1, 2 ou até mesmo 25 anos vale apena esperar, vale apena lutar para conquistar se for do modo limpo, justo, e pelo o modo certo, vale apena sabe por que? por que ai sim você pode abrir a boca cheia de orgulho e dizer que conquisto por méritos seu e de modo justo, limpo e correto. Nesse ultimo ano aconteceu tantas coisas, foi tantos sentimentos, foi tantas confusões, mais foi um ótimo ano apesar de tudo que aconteceu.
                      Hoje dia 25/11/2019 completo 25 anos de vida, nessa mesma data só que em 1994 eu cheguei na vida de pessoas trazendo felicidades e algumas lagrimas pelas fazes ruins que já passei na vida mais hoje em dia essas mesmas pessoas que me trazem felicidades e leveza para minha vida, então mais uma vez venho agradecer a todos que tiro um tempinho do seu dia pra me desejar um feliz aniversario, obrigada a todos que me mandaram uma mensagem, me telefonaram e vieram pessoalmente me dar um abraço, sou muito grata a Deus por colocar pessoas tão maravilhosas na minha vida como vocês, pode ser que alguns se afastam mais sempre voltam, e isso é o que me importa, eu penso dessa forma se cada pessoa que está na minha vida é por que eu as escolhi entre tantas outras e vocês me escolheram entre tantas outras pra estar nas suas vidas, então sempre tem um proposto quando alguém entra na vida de outra pessoa, podemos até demorar pra saber qual é esse proposto mais acho que algum momento da vida agente sempre descobre, e eu tenho certeza que cada um de vocês tem um proposto muito especial em minha vida, embora eu fazer tantas amizades e ter me apaixonado algumas vezes eu escolho a dedo quem entra e fica no meu coração e na minha vida, e sou muito grata a Deus por eu não ter errado em nem uma das minhas escolhas, alguns me chateia de vez em quando, outros me decepcionaram, outros me trouxe felicidades momentâneas, outros me fizeram sentir ódio deles, outro me fez sentir um amor que eu nunca imaginei que iria sentir tão forte e intenso como eu senti, e mesmo assim eu não me arrependo de ter deixado essas pessoas fazer parte da minha vida, sabe por que? por que todas elas me fez crescer, amadurecer e ter pensamentos melhores em relação a alguns assuntos. Nesse ultimo ano aconteceu tantas coisas, teve tantos altos e baixos, teve sentimentos novos, mais mesmo assim ainda continuo achando que fico faltando algo, fico faltando palavras não ditas, atitudes não tomadas, sonhos não alcançados, mais quero muito escrever esse novo capitulo da minha vida diferente, principalmente em relação ao amor e ao meus sonhos, eu quero tanta coisa mais como me disseram  tenha calma mais nunca desista dos seus sonhos. sou uma mulher com jeito de menina e muitíssimo sonhadora, e essa vontade imensa de conquista-los ninguém nunca vai tirar de mim.
               Termino esse texto virando a pagina para mim continuar a escrevendo a minha história. Que esse ano que entra hoje seja melhor do que acaba de se finalizado, que Deus me abençoes, me proteja, me guarde, me ilumine e me de forçar para superar os meus obstáculos e a conquistar cada um de meus sonhos e desejos, que papai do céu sempre me guie para o melhor caminho e que conserve o meu coração e me ajude a perdoar a todos que me magoar ou magoar pessoas que eu amo. Desejo para mim mesma, o meu amor próprio, muito carinho, muitos afetos sinceros e verdadeiro, amizades verdadeiras e leais, muita paz, um amor que nunca desista de mim por mais que eu erre e por mais que as coisas pareça difíceis e que me ame intensamente como eu consegui amar um dia, que meus sonhos se realizem um por um, só os melhores claro, e um pouco de dinheiro para mim correr atrás das minhas coisinhas, e peço também a Jeová que sempre coloque pessoas maravilhosas na minha vida assim como tem colocado e peço senhor que elas venham pra ficar e somar, e peço que o senhor abençoe a minha família e amigos e a todos que eu amo e tenho carinho e respeito. E como uma pessoa querida me disse que os anjos digam amém a todos os desejos que me fizeram no meu aniversario e nos que eu acabo de fazer. pra você que leu até o final esse texto muito obrigada pelo seu carinho. um beijão enorme da Mila no fundo do seu coração.
               Obrigada senhor por mais um ano de vida. PARABÉNS pra mim, #CamilaFaz25.
                                                               Autora: Camila Jesus
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