#100diasdeprodutividade2022

[desafiodeescritadiario]

DIA 2 - 7 perguntas para encontrar o enredo da sua história #100diasdeprodutividade2022

Olá, como vai? Hoje gostaria de compartilhar com vocês uma forma fácil de desenvolver um enredo.

Assim, são perguntas baseadas no "Quem, o quê, Por que e Como", uma série de perguntas uteis para criar um bom enredo.  Agora, essas perguntas são apenas um ponto de partida e mal arranham a superfície de tudo o que acontece no desenvolvimento de uma história. Mas é um ponto de partida que pode nos ajudar a seguir na direção certa.

Dessa forma, para esse post veremos a construção de enredo de modo diferente.

O enredo básico: O Protagonista quer algo, um Antagonista se opõe ao que o Protagonista quer, e uma jornada se inicia por causa disso.

Nesse caso, essa teoria nos diz que Isso vai além de uma história ser apenas "conflito", o que comumente ouvimos dos escritores. Eles dirão contanto que uma história tenha conflito, tensão e drama, isso é o suficiente. E não é verdade.

Porque é o seguinte, você pode ter todo o conflito, tensão e drama que quiser, se não tiver estrutura – se não tiver oposição – você não tem uma história real. Você tem uma narrativa episódica. (O que também pode ser interessante)

Oposição, não conflito, é o que faz uma história.

As 7 perguntas a seguir garantirão que você tenha oposição, e não apenas os dramas do dia-a-dia da vida de um Protagonista:

Quem é meu protagonista?

Antes de prosseguir, precisamos saber qual o tipo de personagem que vamos escrever. Quem é o protagonista da sua história? Quem vai se apresentar para salvar o dia, resolver o problema, derrotar o bandido e ganhar o título de "herói" no final?

Meu Protagonista é _____________________________________

O que meu Protagonista quer?

Todo protagonista deve querer algo. O desejo é a melhor força motriz para uma história. O que seu Protagonista quer?

Agora tenha em mente, o que o Protagonista quer pode mudar assim que o Antagonista for apresentado. Ou, a introdução do Antagonista pode aumentar as apostas no objetivo já em jogo.

Meu Protagonista quer _________________________________

Quem é meu Antagonista?

Agora chegou a hora da oposição Então, quem é o seu vilão? E se o seu Antagonista é uma força (como a natureza ou o governo), quem você pode usar para personificar essa força e criar uma oposição real de carne e osso para o seu Protagonista?

Meu Antagonista é ___________________________________

O que meu Antagonista quer?

Sim, seu Protagonista tem desejos e seu Antagonista também. O que seu Antagonista quer?

Mas antes de responder a essa pergunta, você também precisa adicionar a pergunta nº 5…

Como o que meu Antagonista quer se opõe ao que meu Protagonista quer?

Dica: se isso não acontecer, você deve alterá-lo para isso acontecer.

Esta é a parte em que eu digo que você deve ignorar todo e qualquer conselho que você já ouviu que lhe dissesse para ouvir seus personagens. Seus personagens são apenas marionetes; você é o mestre de marionetes. Você deve dobrar e moldar seus personagens para se adequarem à história que deseja contar.

Não, repito, NÃO permita que seus personagens tenham uma palavra a dizer na direção contraria da história. Se lembre, você tem o controle. Sempre.

Meu Antagonista quer ____________________ e isso se opõe ao que meu Protagonista quer porque ________________________________.

Porque meu Antagonista quer se opor ao meu Protagonista?

Isso é muito importante – você precisa ter uma razão convincente para o porquê de seu Antagonista estar se opondo ao seu Protagonista. Na vida, as pessoas podem fazer coisas aleatoriamente ou sem motivo algum, mas em uma história isso não funciona. Seu Antagonista quer muito algo e seu Protagonista quer algo que seja um obstáculo no caminho do objetivo do Antagonista, portanto, o Antagonista deve criar oposição.

Meu Antagonista quer se opor ao meu Protagonista porque ___________________.

Qual é a jornada que se segue por causa desse Antagonista e dessa oposição?

É aqui que a história realmente ganha vida. Porque agora você tem oposição. E a oposição cria oportunidades - para o seu Protagonista aprender, explorar e descobrir do que ele é feito, tudo isso enquanto enfrenta um bandido que ele precisa derrotar para conseguir o que quer.

A jornada que se segue por causa do Antagonista e da oposição é __________________________________________________________________.

Apenas para relembrar, aqui estão as 7 perguntas:

1. Quem é meu protagonista?

2. O que meu Protagonista quer?

3. Quem é meu Antagonista?

4. O que meu Antagonista quer?

5. Como o que meu Antagonista quer se opõe ao que meu Protagonista quer?

6. Porque meu Antagonista quer se opor ao meu Protagonista?

7. Qual é a jornada que se segue por causa desse Antagonista e dessa oposição?

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Como consertar sua história em pouco tempo

Olá, como vão todos? Hoje trago algumas sugestões de como melhorar ou consertar nossas histórias.

Pare e confira o cenário: Essa é uma dica valiosa, passe alguns minutos analisando seu texto e preste atenção nas suas descrições de ambientação. Como anda o cenário em torno de seus personagens? O quarto de um adolescente é bagunçado? Me diga como. Qual o cheiro de uma igreja vazia? Procure nas suas cenas espaços onde os cenários podem ser melhorados e seja o mais específico possível.

Seja peculiar: Passe mais alguns minutos focando em seu personagem principal. Qual é a coisa que somente ele poderia fazer? Dê a ele uma peculiaridade, talvez ele compre um jornal de um vendedor de rua todos os dias. Ele não lê, ele só sente pena do cara na beira da estrada.

Qual a pior coisa que poderia acontecer? Reserve alguns minutos para desabafar na página. Pense no enredo e nos piores medos do seu protagonista. Quais eles seriam? O medo de ser abandonado? De não ser bom o bastante? De falar em algo? O que poderia acontecer com ele que quebraria seu espírito? Geralmente esses são bons pontos de conflito. Os desejos mais profundos também e eles podem estar ligados aos medos. Faça uma lista das coisas mais desagradáveis e as mais maravilhosas na visão do seu protagonista, e não se preocupe, vá com tudo.

Plante uma bomba! Pense sobre os pontos de virada da sua história e tire mais alguns momentos para fazer um brainstorming de ideias para conflitos. Sua história tem no mínimo três pontos de virada com conflitos intensos e que tragam consequências para seu protagonista? Agite as coisas para o seu personagem e tenha certeza que ele tem uma atitude ativa e não apenas reage aos acontecimentos.

O objetivo da história: Você sabe qual o tema e a premissa da história? Ou o que o personagem espera receber ou recuperar no fim dela? O objetivo da história é algo que seu personagem tem que fazer para resolver um problema ou dificuldade, deve ser explícito e de carácter físico. Passe alguns momentos tentando descobrir sobre isso.

Quem está conduzindo a história? Verifique quem é a força que faz a história avançar. O mais comum é pensar que o protagonista é essa força, porém, pode ser o antagonista que acaba manipulando os acontecimentos, ou até a ambientação, como um personagem tendo que sobreviver ao deserto. Tire alguns momentos para descobrir quem tem o protagonismo real; nem sempre o herói precisa ser o protagonista.

Qual a motivação do personagem? A motivação é a cola que une: o enredo, o personagem e o objetivo da história. Como escritor, você precisa entender a psicologia, a história e a personalidade do protagonista. O questionamento aqui é: você conhece seu personagem o suficiente para saber o que o move, o que comove e o que o faz hesitar? Se a resposta for não, tire mais alguns momentos para desvendar esse mistério. Fazer uma listinha com seus medos, falhas, traumas, memórias mais importantes e defeitos pode te ajudar nisso.

Como anda o início da sua história? Tire alguns minutos para analisar sua cena incitante. Sabe a cena onde algo importante ou interessante acontece e seu personagem vai em direção ao objetivo da história? Ele é interessante e dramático o suficiente? Ele chama atenção de alguma forma? Se esse não for o caso, edite essas cenas. Se a história não é interessante desde o começo a tendência é do leitor largá-la bem rápido.

As consequências são sentidas? Como andam as consequências no seu enredo? Elas trazem alguma mudança? Seu personagem é afetado por elas? E melhor ainda, elas trazem o peso certo para que a narrativa evolua organicamente? Se esse for o caso, tire alguns momentos e analise seus pontos de conflito, geralmente é nesses lugares onde as consequências precisam ser sentidas no mundo e nos personagens.

Seu final é satisfatório? Lembra do tema, premissa e objetivo da história? É aqui que veremos se sua história é concisa. Para isso precisamos analisar o que foi contado no início da história. O que seu enredo prometia? O que seu personagem esperava conseguir? Ele desviou do objetivo e seguiu em outra direção ou acabou voltando para o enredo principal? E principalmente, foi uma resolução que alcança as expectativas que você prometeu durante o desenvolvimento? Tire alguns momentos e tente descobrir se seu texto como um todo tem uma concisão uniforme. Se não tiver, está na hora de revisar e editar! Boa sorte!

Obrigada por ler e por nos apoiar!

FONTE

https://www.writerswrite.co.za/12-point-checklist-for-your-story-goal/

https://viltoreis.com/minha-historia-e-boa/

[desafiodeescritadiario]

DIA 27 - Lista de cenas #planejamento #100diasdeprodutividade

Olá, como vão todos? Hoje vamos deixar os projetos de lado e dar uma olhada em algumas formas simples e fáceis de controlar nossa cenas. Como? Por listas de cenas no Excel. Ficou curioso? Leia a seguir!

O que é uma lista de cenas?

Bem, é exatamente o que parece! É uma lista das cenas do seu livro montada em uma planilha do Excel. Podemos fazer de várias formas. Focado no que acontece com seu personagem, focado na estrutura, organizado por capítulos ou apenas uma lista dos acontecimentos em ordem cronológica. Tenho algumas sugestões que podem nos ajudar.

Por colunas e linhas

Organize suas cenas em linhas e aspectos do enredo por colunas!

Coluna 1: Estrutura

Coluna 2: Enredo (Resumo da cena ou capítulo)

Coluna 3: Contagem de palavras.

Coluna 4: Pov.

Coluna 5: Emoções dos personagens

Linhas: Capítulos e cenas

Assim, podemos colocar os aspectos que mais nos forem importantes apenas adicionado mais colunas ou linhas, como a data em que você escreveu ou pretende escrever, programando quando cada dia de escrita vai acontecer, tudo vai depender da sua necessidade.  O interessante a se notar é que precisamos conhecer os principais pontos da nossa trama. A lista nos força a analisá-los com mais atenção, nos permitindo achar furos de enredo e desenvolvimento. Também acho esse truque incrivelmente útil durante a primeira versão, principalmente se for uma história longa, pois com o tempo vamos esquecendo certas coisas que acontecem. Dessa forma, se tivermos nossas cenas anotadas em uma planilha fica bem mais fácil de relembrá-las. Podemos ir escrevendo nossas cenas e anotando um resumo delas ou podemos planejar toda a história por tópicos no Excel. Como você pode ver, cada autor cria sua lista de cenas de forma diferente. A chave é criar um que supra suas necessidades. O segredo é atualizar sua lista de cenas enquanto você escreve – adicione uma linha aqui e exclua uma cena ali para que você sempre possa se lembrar do que aconteceu em seu romance com relativa facilidade. 

Por Personagem

Aqui as colunas e linhas se invertem e o foco do planejamento muda. Temos que editar os personagens e descrever o arco de cada um durante o enredo. Ótimo para identificar se todos os seus personagens tem alguma função importante na história. Aqui não coloquei todas as etapas da estrutura do herói, mas você pode ir adicionando mais conforme a necessidade.

Porque usá-las?

Se você usou a lista de cena vai como é uma ferramenta muito útil. Irá tornar o processo de rescrita bem mais fácil. Não sei se você reparou, mas sempre faltam algumas cenas, além de termos a possibilidade de melhorar o arco dos personagens entre muitas outras coisas. Como, por exemplo, preste atenção na ambientação. Ela é suficiente para dar um bom contexto a sua história? É um bom aspecto para colocar na planilha de planejamento por linha e colunas. Além delas serem úteis para quem gosta de planejar com antecedência, principalmente se a história for guiada pelo personagem. É inevitavelmente, se você não planejar ou ao menos anotar um resumo dos seus capítulos, todo esse trabalho de reler e ver os ponto principais fica bem mais trabalhoso na revisão. De qualquer forma, se você testar essa ferramenta, ela mudará sua vida, pois tornará todo o processo de escrever e revisar mais fácil, te ajudando a identificar os problemas e corrigi-los. Agora, gostaria de mostrar mais alguns exemplos de como usar colunas, linhas ou tópicos para organizar nossas histórias.

Hiveword

Um aplicativo gratuito muito interessante! É possível organizar dentro dele informação sobre cenas, personagens, ambientação e outros aspectos sobre planejamento. O único problema é que é em inglês. Serio, é um website sem necessidade de instalar nada. Acabei de descobrir sobre ele e sei que vou usá-lo muito.

Formas simplificadas

Encontrei alguns modos simplificados para mostrar para vocês.

Para encerrar, fiz algumas planilhas que podem ser uteis.

>>> Planilha de cenas

. Bom proveito. Para ter acesso, você pode baixá-la ou fazer uma cópia em:

Fazer uma cópia: Vá em arquivo, e em “Fazer uma cópia” (Para fazer uma cópia é preciso estar logado com sua conta Google)

Baixar: Vá em arquivo, e em “Fazer Download”

Obrigada por ler e não se esqueça de nos apoiar e compartilhar com os amigos!

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DIA 13 - Como planejar sua história em uma hora #100DIASDEPRODUTIVIDADE2022

Olá, como vão vocês? Hoje eu gostaria de compartilhar com vocês uma forma fácil e simplificada de planejar um enredo (com a jornada do herói) já que eu sei que essa é uma dúvida recorrente. Assim, se você tiver as ideias principais em mente, isso ajudará a organizar as cenas e conceitos! E sim, sei que já fiz alguns posts sobre o assunto, porém acho que essa versão é ainda mais facil de entender. Espero que seja util!

Vamos lá!

ATO I: MUNDO COMUM

Um dia ruim ou tedioso

Aqui é onde mostramos o personagem no status quo inicial, seu mundo comum. Ele tem uma rotina que anestesia ou ele odeia sua vida. Aqui o personagem precisa ter a falta de algo. Seja a falta de aventura, amor, ambição ou vontade de viver, preso nesse marasmo ou tristeza/solidão. Ele se acostumou com essa forma de vida e agora acha que é tudo o que ele tem, merece ou pode conquistar. Vale lembrar que nem tudo precisar ser uma drama; ele pode apenas estar entediado ou estar fazendo algo por culpa de outros, como os pais ou amigos, ou por causa de algo que aconteceu antes.

É esse o momento que chamamos de exposição. Ele deve preparar o enredo para o virá no futuro.

Devemos estabelecer a ambientação em que o Personagem se encontra e a ambientação que poderá ser possível no futuro. Por exemplo, um adolescente no ensino médio e depois a faculdade ou o que ele poderia fazer mais á frente.

Devemos estabelecer os personagens principais. Aqui fazer um pré-planejamento pode ser interessante. Quais são os personagens e qual o papel deles? Decida quais personagens terão importância e quais ficaram para trás quando o protagonista estiver cumprindo seu arco e objetivos pela história.

Devemos estabelecer empatia. Sim, não estou dizendo que seu protagonista precisa ser uma pessoa cem por cento boa e de fato ele deve ter falhas e cometer erros, como qualquer ser humano. Devemos ter certeza que o leitor tenha empatia pelo personagem.  Sabe você quando lê algo e acha interessante, mesmo que você não goste da personalidade do personagem ou suas atitudes? Isso é empatia. É achar interessante mesmo quando sua moral diz o contrário.

Devemos estabelecer o conflito. Quer dizer, precisamos estabelecer um conflito inicial, isso é, algo que incomode o personagem e que no futuro o faça querer ir à busca de algo a mais, entende? Aqui é quando mostramos a insatisfação do personagem com algo na vida dele. Esse é o conflito inicial, algo que vem antes do evento incitante. Devo frisar que já vi muitas pessoas pulando e direto para o evento incitante, então, não é algo cem por cento necessário. Acho interessante abordar esse tipo de conflito porque nos ajuda a atender um pouco melhor quem é o personagem e qual história iremos ler, nosso tema e premissa.

Devemos estabelecer falhas, vontades e necessidades. É algo que eu já falei bastante no blog. Sem o lado mais escuro ou pessoal/egoísta do personagem é bem difícil ter qualquer tipo de história/enredo, assim ele precisa ter essas três coisinhas.

Falhas: Qual seria essa coisa que não deixa seu personagem dormir a noite? Algo em que ele não é bom? Ele tem inveja de alguém? Ele precisa carregar um peso que ele não pediu? Falhas são o que o diferenciam de um personagem qualquer, porque por fora qualquer pode parecer completamente bom ou mal, porém é por dentro que estão os aspectos interessantes do seu personagem.

Necessidades: São bons motivadores de enredo. Um personagem pode ser obrigado a embarcar numa aventura para trazer comida a seus pais, pode ser para salvar alguém que ele ame ou para ajudar sua comunidade. Entretanto, iremos nos focar nos personagens. Qual seria suas necessidades? É a dificuldade de encontrar comida? De se vestir, salvar pessoas ou seria uma criança que cresceu sem amor e sem nem perceber busca por isso. Essas necessidades podem ser qualquer coisa que falte ao personagem, qualquer coisa que o faça sair de seu canto confortável e encarar esse mundo misterioso.

Vontades: Ah, é o melhor tipo de enredo. Aqui é o personagem tomando o controle da situação (quando ele aceita o desafio) e indo nessa aventura por vontade própria. Ele não aceita por obrigação, culpa, dever, pressão de amigos ou conhecidos, ou por causa de uma profecia, aqui ele não é o escolhido. São suas vontades que estão no foco. Ele quer a glória, ele quer aquela pessoa bonita, quer uma roupa, um emprego, um cargo, quer poder ou até a dominação do mundo. Aqui ele simplesmente quer. No começo ele pode passar por aquela negação básica, pode estar envergonhado de querer aquilo ou ir contra sua moral, porém esse tipo de enredo sempre trará as melhores situações.

Resumindo: Nessas primeiras linha devemos fazer a exposição do enredo:

Mundo comum;

Personagens principais;

Ambientação;

Conflitos iniciais;

Empatia;

Falhas, necessidades e Vontades.

Seu leitor deve ser capaz de saber quem os personagens são, se afeiçoar a eles, entender qual é essa ambientação inicial ou geral, falhas, necessidades e vontades de seu personagem.

Algo diferente acontece

Aqui é o começo do nosso chamado á aventura! Porém, nesse ponto, nosso protagonista negará que haja um problema. Pessoalmente? Algumas vezes ignoro esse ponto, principalmente se o enredo for focado na vontade do personagem. Afinal, se ele quer fazer isso porque ficar fazendo manha? Entretanto, esse é outro ponto onde podemos usar para desenvolver qualquer coisa que tenha faltado no início da exposição. Não conseguiu falar muito da ambientação? Faltou introduzir aquele personagem legal? É aqui que eu colocaria, enquanto ele nega e se tortura, porque não adicionar um tempero á mistura?

Resumindo: Algo estranho/interessante acontece e o protagonista decide que não é um problema grande o suficiente ou que o problema não é dele.

Aumentando os riscos

É quando o problema se torna maior do que o esperado (para o personagem). Ele ainda se nega a ver o conflito/desafio e tenta se apegar a qualquer coisa que o salve dessa situação. Assim nasce nosso momento incitante! Sabe aquela cena interessante que obriga o protagonista a agir e a aceitar o desafio? Essa cena deve entrar aqui. Esse é o chamado á aventura final e ele deve aceita-la. Se lembre, essa cena deve ser capaz de surpreender seus leitores ou ao menos trazer emoções forte e, claro, deve propor a aventura que seu personagem não poderá rejeitar.

Resumindo:

Problemas aumentam;

Chamado á Aventura.

Grande Revés

Esse é o momento em que o personagem se vê fora de sua zona de conforto, se preparando para partir ou iniciar essa nova fase de descobertas. Ainda há certa relutância, ele tenta resolver os problemas sem ter que atender ao “chamado á aventura” e falha, decidido a embarcar na jornada. Aqui nosso herói vê que tudo está mudando e com isso novos conflitos surgem, o antagonista deve fazer uma aparição se é que ele já não apareceu. Novos aliados também começam a surgir. O importante aqui é mostrar que o que ele conhecia já não é o suficiente e mesmo que seja doloroso ele precisa enfrentar isso, encerrando o primeiro ato.

Resumindo:

Relutância;

Tenta resolver o problema sem se comprometer;

O mundo velho já não o satisfaz;

Decide embarcar na jornada.

ATO II: PRIMEIRO PONTO DE VIRADA (O personagem não poderá voltar atrás)

O Novo Mundo

Finamente saímos e exploramos esse novo mundo, a metáfora serve tanto figurada quanto literal. O que seria esse mundo exatamente? Seria um romance? O mundo do crime? Seria o personagem sair de casa para comprar leite sendo que ele tem fobia social? O interessante aqui é o protagonista explorar a missão que foi lhe dada, conhecendo outros personagens que serão importantes daqui para a frente, achando outros lugares onde eles se sintam bem e descobrindo qual o real papel deles nisso tudo. Aqui o personagem se encontra e descobre o que ele terá que fazer até o final da história.

Resumindo:

Exploração do novo mundo;

Aceitação do desafio/conflito;

Novos aliados e novos lugares;

Protagonista descobre qual seu papel naquilo tudo.

Testes e dificuldades

Sim, aqui é quando os desafios se iniciam. O personagem precisa passar por dificuldades. Imagine que ele está tentando algo novo, e nesse aprendizado haverá falhas e haverá vitorias, ele ficará frustrado e duvidará ser capaz. Obstáculos devem testar sua força de vontade e coragem. Se lembram da premissa? Aqui ela deve ser clara. Qual o objetivo do seu personagem? É aprender um novo instrumento, uma nova língua? Ou será uma aventura no modo mais clássico da coisa? Deixe o que é isso claro no texto.

Resumindo:

Desafios, obstáculos e desafios;

As dificuldades devem ser o suficiente para fazer o personagem luta pelo o que ele quer;

Premissa.

Primeiras vitorias

Aqui o personagem passou pelas primeiras provações e saiu vitorioso, se mostrando capaz de avança e com isso ganhando o respeito de seus aliados. É o momento de um pequeno respiro, de descansar. Ele se diverte ou relaxa um pouco e a aceitação vem mesmo que hesitante. Essa aceitação pode ser do protagonista ou de outros. Aqui é importante comemorar as primeiras vitórias com seus aliados.

Resumindo:

Primeiras vitorias;

Descanso;

Comemorar Vitorias.

Primeiro conflito

Após relaxar achando que tinham vencido, a primeira batalha acontece. Essa foi a calmaria antes do tornado. E de novo podemos ou não ser literais. É uma batalha física? Um desentendimento entre personagens? Os amantes discutem pela primeira vez? É aqui onde o antagonista se revela ou a presença de um. A seriedade aumenta e tudo se torna mais perigoso.

Resumindo:

Primeira batalha;

O antagonista aparece;

Tudo se torna mais serio e perigoso.

Novo problema

Um novo problema ou dificuldade aparece colocando em risco tudo o que o progonista fez até ali. Pode ser um situação que precisa ser resolvida para o protagonista avançar, pode ser uma traição, um problema que ele nem sabia que teria ou uma grande surpresa. O protagonista vai atrás de respostas vendo que aquilo se torna importante para sua aventura.

Resumindo:

Um novo problema surge;

Protagonista vai atrás de respostas ou soluções.

Novas informações (Ponto de virada do Meio - De vítima á guerreiro)

Aqui é onde nosso personagem encontra essas respostas e age de acordo com o que ele descobriu. Ele pode dividir essas informações com seus aliados ou não. Ele cria um novo plano de batalha para combater o problema. Sua decisão definirá se eles saíram vitoriosos ou não.

Resumindo:

Personagem encontra respostas;

Pode ou não dividir as respostar com seus aliados;

Decide um curso de ação.

Em direção á vitoria

O protagonista percebe que tem uma chance real de completar sua missão, se sentindo mais confiante. Aperfeiçoa o plano de batalha. Ele frustra os planos do antagonista ou ele soluciona o problema principal, porém ainda não derrota o antagonista completamente.

Resumindo:

Protagonista fica confiante e aperfeiçoa o plano de batalha.

Primeiro embate com o antagonista, porém não o derrota complementante.

Ponto Critico (Segunda batalha)

O protagonista é confiado com uma tarefa importante, executar os planos finais para vencer a guerra. Mais um combate se dá. Eles executam o plano e combatem as forças do antagonista que agora está mais forte. O plano dá errado devido à falta de informações ou pela confiança exagerada do protagonista. Em seguida vemos as consequências, alguém pode ter morrido ou o protagonista pode ter perdido alguma coisa. As consequências da derrota deve ser dramática e ter peso na história.

Resumindo:

O protagonista é o responsável por executar o plano;

Combate as forças do antagonista;

O plano dá errado devido à falta de informações ou pela confiança exagerada do protagonista;

Consequências da derrota.

Revelações

Os planos completos ou a real identidade do antagonista é revelada. O nível de seriedade aumenta. O protagonista fica com raiva e com culpa, totalmente arrasado.

ATO III: SEGUNDO PONTO DE VIRADA - escuridão

Desistindo e Persistindo

Protagonista perde a confiança, o antagonista e suas forças estão muito fortes. O que eles precisam é impossível de conseguir. É nesse momento que os aliados conversam com o protagonista, compartilhando pensamentos e experiencias de forma vulnerável, motivando o protagonista a não desistir, o fazendo lembrar o que realmente era importante e pelo o que eles lutavam. A decisão de continuar tentando é a do protagonista.

Resumindo:

Protagonista perde a confiança;

Os aliados conversam com o protagonista, compartilhando pensamentos e experiencias;

O Protagonista se lembra pelo o que estava lutando;

O Protagonista decidi continuar ou não.

Fim da linha

Aqui o protagonista decide continuar mesmo sabendo que tem um chance minima de vencer. Nesse momento temos duas alternativas: o herói pode derrotar o antagonista e ir direto para o desfecho do enredo ou o vilão triunfa e toda esperança se perde, seguindo da confrontação falha fatal do personagem. Só que algo acontece ou devido á alguma habilidade, uma arma ou um aliado surpresa o ajuda. Um sacrifício é feito e a vitória em fim é algo real. Os inocentes são salvos, o problema enfim completamente resolvido e o protagonista reflete sobre tudo o que aconteceu e o que ele se tornou, podendo ser algo positivo ou negativo.

Renascimento (Retorno para o mundo antigo)

O protagonista enfim cumpriu sua missão e recebeu as recompensas, está na hora de voltar para casa. O importante deve ser aprendido e profundamente modificado no protagonista. De ambição para servitude, egoismo para bondade. Essa é a morte do antigo eu do personagem e seu renascimento nesse ser mais sábio e experiente. Há uma cerimónia ou comemoração final, assim, voltando ao ponto em que ele partiu.

Extra: Podemos colocar dicas do que aconteceria no futuro ou como o antagonista terminou depois de sua derrota.

E assim, terminamos mais um post! Sei que a leitura foi longa, mas organizar sua própria história com esses passos pode simplificar nossa vida, não? Se lembre que cada passo aqui mostrado é uma sugestão. Fique livre para pular passos ou começar a história no ponto em que você quiser, apenas se lembre de estabelecer bem os personagens principais, seus objetivos, gostos e ambientação!

Não se esqueçam de compartilhar com os amigos e nos apoiar. Todos os posts saem simutaneos aqui, no wordpress e no Patreon!

Até a próxima,

Ana!

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DIA 28 - Cursos sobre escrita online, parte IV #100diasdeprodutividade

Olá, como vão todos? Hoje eu gostaria de compartilhar com vocês alguns cursos que podem nos ajudar com a escrita!

Bradesco

Temos algumas opções bem interessantes. Afinal, o escritor precisa mais do que ter controle sobre o enredo, não?

Comunicação e Expressão

Comunicação Escrita

Língua Portuguesa sem Complicações

Técnicas de Redação

Avamec

Um site com vários cursos do governo. Vale a pena dar uma olhada!

Práticas de Produção de Texto

Coursera

Por lá temos muito cursos interessantes, porém quero focar em um grupo de cursos integrados. De verdade, eles valem muito apena, mesmo que seja para participar como ouvinte. Certificado pago. Em inglês.

Programa de cursos integrados Escrita criativa

Edx

Uma plataforma excelente com os mais variados assuntos, também em inglês. Alguns são pagos (sem possibilidade de participar como ouvinte), outros são gratuitos. Alguns deles estão sem previsão de abertura.

How to Write a Novel: Writing the Draft

How to Write a Novel: Structure & Outline

How to Write a Novel: Edit & Revise

Ancient Masterpieces of World Literature

Fairy Tales: Meanings, Messages, and Morals

MicroMasters® Program in Writing for Performance and the Entertainment Industries

MicroBachelors® Program in Professional Writing

Lumina - UFRGS

Um curso de escrita da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Ele é bem interessante.

Introdução à Revisão Textual em Língua Portuguesa

Moodle.ifrs

Também da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, temos mais alguns cursos: de inglês e espanhol em vários níveis e também logo deve abrir vagas para o curso de literatura.

Unesp Aberta

Vocês sabiam que a Unesp tem um site para cursos livres? Aqui está algumas opções que podem nos ajudar.

Múltiplas Linguagens e Gêneros Discursivos

Leitura em Lingua Inglesa

Escrita em Lingua Inglesa

EF SET Certificate

Para fechar o post, gostaria de compartilhar com vocês esse site! Você é daqueles que aprendeu inglês sem uma escola como eu e precisa de um certificado que ateste seu nível de proficiência? Esse site é o site indicado. É só fazer o teste e descobrir seu nível de inglês!

Espero que esse post tenha sido útil. Não se esqueça de compartilhar com os amigos e nos apoiar no Patreon!

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COMO ESCREVER SUA HISTÓRIA - Primeiros Passos, Imaginando a história #100DIASDEPRODUTIVIDADE #DIA32

Sejam bem-vindos a mais um episódio do nosso curso! Para acompanhar a série, siga a tag #100diasdeprodutividade22 

Agora que já começamos a formar o início da ideia, vamos direto ao ponto:

Qual tipo de história você quer escrever?

Você já tem uma ideia?

Ideia Inicial

Você já sabe o que escrever?

Geralmente minhas ideias vêm quando eu menos presto atenção; ao ouvir uma música nova, no ônibus quando minha mente relaxa, na hora de dormir ou lendo algo, muitas vezes vendo coisas que não tem relação alguma com minha história.

Há dois dias tive uma ideia ouvindo um Álbum novo. Basicamente era o Personagem A em uma cama de hospital, os amigos em volta dele tentando o consolar e o Personagem B o olhando da porta do quarto. Personagem A sente vergonha por estar naquele estado e Personagem B começa a conversar com o médico para saber o estado real de saúde do Personagem A.

Essa seria minha primeira cena, uma cena que seria emotiva e dramática, porque em uma história o interessante para mim é sempre começá-la de um ponto interessante e a partir daí, desenvolver o porquê disso ter acontecido, como aconteceu e qual o desfecho da história, sempre focando nos sentimentos dos personagens; pois se meus personagens sentirem algo quem estiver lendo também sentirá (se feito da forma certa).

Outro detalhe a se pensar desde o início é o tamanho dela. Dependendo da abordagem, essa história poderia ser bem curta, apenas focando nesse sentimento de culpa e vergonha do Personagem A. Poderia ser de tamanho médio, mostrando o que aconteceu para ele chegar a esse ponto, ou longa, englobando tudo isso e ainda desenvolvendo a relação desses personagens, mostrando também o que acontece no presente.

Resumindo: Nesse primeiro momento precisamos apenas de um pontapé inicial. Pode ser uma cena ou momento, como fiz, ou pode ser um personagem, acontecimento ou local.

Por exemplo, queremos escrever sobre um assassinato. Que tipo de personagem se encaixaria para ser seu protagonista? O que ele faria? Quais as possibilidades? Ou um lugar, que tipo de pessoas frequentariam esse lugar. Imagine um personagem, já existente ou não, e tente descobrir como ele agiria numa situação dessas.

Você não sabe o que escrever?

É por isso que a internet existe. E livros. E vídeos. E músicas. E revistas… acho que vocês entenderam. Além dos exemplos que vou dar logo a seguir, gostaria de dar outra sugestão.

Vocês precisam ler. Uma pessoa que não é bom leitor, também não será um bom escritor. Leiam obras impressas, originais ou fanfics na área que vocês pretendem escrever. Primeiro, isso abre sua mente para novas experiências e formas de escrita; segundo, vocês devem analisar o que outras pessoas estão escrevendo e assim tentar algo diferente delas ou acompanhá-las no assunto que elas abordam.

Leiam obras fora do seu gênero escolhido. Sim, ler outras coisas sempre me dá inspiração. Sim, não se preocupe em ser original… porque você não é, é impossível ser. Em mais de dois mil anos de escrita e você acha que vai conseguir algo totalmente novo e exclusivo? O importante é a forma que você escreve, seu estilo, que mais a frente será abordado. E de novo, não se preocupe, essa é uma boa notícia. Relaxe e se divirta, leia dos mais diferentes gêneros que isso irá expandir sua experiência de leitura e ajudá-lo a criar enredos mais interessantes. Pegar um aspecto de um livro e misturar a de outro sempre é um bom jeito de começar. Imagine… se ao invés  de vampiros em Forks fossem zumbis ou súcubos? Bem mais interessante.

Você precisa de algo para escrever?

Vejamos algumas fontes que podem servir de inspiração:

Promptuarium - meu lugar favorito. Me falta uma ideia? Nesse lugar tem de tudo.

Quora - Um site onde pessoas fazem perguntas e outras respondem. Aqui tem perguntar sobre coisas que eu nem sabia que precisava dizer. Procure por tema e se surpreenda pelo mar de possibilidades.

Pinterest - Outro dos meus favoritos. É só pesquisar um tema, como “prompts” que em segundos milhares aparecerão.

Plot-generator.org.uk - Esse aqui te permite escolher entre vários geradores de prompts, entre eles sobre histórias curtas, script de filmes, contos de fadas e muito mais.

Writing Exercises.co.uk - Esse é outro site voltado para desafios de escrita, entre eles estão o gerador de primeiras linhas, assunto aleatorio, historias rapidas e etc.

Capitalize my title - Esse aqui é bem simples. Basta apertar um botão e uma frase aparecerá.

The story shack - Esse é sobre prompts aleatórios. O interessante é que ele sugere um gerador sobre nomes de personagem e personalidade de personagem.

Art Prompts - Nesse site os prompts são focados em desenhar, oferecidos a partir de personagens, ambientação, criaturas e outros.

Também tenho alguns post no blog que podem ajudar:

Tropes de Romance (x) (x) (x)

Formas de criar ideias

Inspiração Criativa

Os 8 arquétipos de relacionamento

Personagens frios e calculistas

Personagens e Arquétipos

Observações

Sabendo que esse é um espaço sem julgamentos e que não existe perfeição, gostaria que vocês vissem esse curso como um espaço onde podemos aprender sem ter medo de ser julgados. Gostaria que vocês se vissem como estudantes e não como alunos. Vocês sabem a diferença? Aluno é quem assiste aula numa atividade passiva e coletiva, já estudar é algo solitário, um estudo ativo; não é apenas ler, é assimilar o conteúdo, fazendo anotações e questionamento e praticar atividades para aplicar o que foi apreendido.

Então, quero fazer um acordo com vocês. Faremos um estudo ativo durante esse curso. Ele será permeado de pequenas atividades que ajudarão a chegarmos ao nosso objetivo sem muito sofrimento. Ao fim de cada post deixarei as sugestões de estudos, apenas para lembrá-las de como prosseguir.

Sugestão de estudo

Faça seu roteiro de estudos: leia o material e escreva em seguida com suas próprias palavras sobre o que você entendeu ou sobre o que você acha importante em um processador de texto ou em papel.

Faça do nosso curso um hábito: de uma olhada na plataforma de segunda a sexta para ver se há conteúdo novo após as 13h. Foi provado cientificamente que aprender um pouco por dia nos ajuda a reter mais informações.

Anote suas dúvidas conforme aprende: No fim do texto reveja se suas dúvidas foram esclarecidas durante a leitura. Se não, faça questionamentos na área de comentários ou por mensagem privada.

Reveja o material. Na semana seguinte retome o assunto visto na aula anterior, vendo se o material foi entendido e se restam dúvidas. Revisão é outra parte essencial do aprendizado para um entendimento aprofundado.

Faça sua própria pesquisa. Não acredite em tudo, questione e faça sua própria pesquisa. Essa habilidade de ir atrás do próprio aprendizado é que faz um bom aluno, aquele que sempre está disposto a aprender mais, melhor e mais eficientemente.

Tarefa

Agora que você já tem sua primeira cena, tente imaginar o que vem em seguir. Afinal um enredo nada mais é a sucessão de cenas ou acontecimentos que nos contem algo. Escreva uma cena que venha imediatamente a seguir da sua primeira escrita no post anterior. E se você ainda não escreveu, esse é o momento! Pegue um prompt ou um conjuntos deles, pode ser nos sugeridos nesse post, e escreva uma cena. Ou melhor, a imagine e depois passe para o papel.

Boa escrita!

E não se esqueça de continuar pensando sobre sua história!

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Analise Narrativa - Desafio de Escrita #2 - Cartas (CARTA PARA CARLA, escrito por EVELYN G. BRAGA)

Olá, como vão todos? Eu tardo, mas não falho. Finalmente chegamos com mais uma análise. Dessa vez, deixaremos em segundo plano os aspectos mais técnicos e nos focaremos na qualidade do texto e no que ele nos faz sentir.  

 Pare relembrar, as condições eram:

Regras

Tema: Carta

Requisitos:

Os textos têm que ter no mínimo trezentas palavras e não fugir do tema;

Vocês podem usar o tema que quiserem em suas cartas, podem ter mais de um tema ou conceito;

Não há limites para capítulos ou histórias;

Não há classificação etária para esse desafio;

Usar a  hashtag #desafiodeescritadiario

Resumo da história, avisos, classificação e sinopse.

Sobre a história 

O texto escolhido do mês foi do blog “Evely G. Braga”, um relato que envolve uma senhora e um casamento. Achei muito curioso e criativo. E muito bem escrito. Também gostei da capa, ela é simples, porém chama a atenção. Minha nota? Cinco estrelas, até mais se fosse possível. 

Texto analisado: Carta para Carla

Analise

A primeira coisa a mencionar é que vamos abandonar a estrutura narrativa comum e suas convenções, já que essa não é a proposta desse desafio. Era sobre emoções e comunicar algo a alguém, e que não precisava ser exatamente uma pessoa real escrevendo para outra. E sendo um texto completamente subjetivo, vamos analisar de forma mais subjetiva, isso é, como esse texto nos fez sentir e seus pontos interessantes. E ainda assim, com tudo isso dito, é possível destacar seus aspectos narrativos.

Enredo

Ele é bem claro. É interessante como o autor na pele do personagem nos apresenta um texto curto, porém, direto ao ponto. Essa é uma carta em que “uma avó se recusa a ficar com os netos para poder viajar”. O enredo é bem colocado e, ah, o toque de comédia! Apenas de ler essa frase já fico interessada na história. Então, vão lá e deem um apoio á escritora!

Premissa e Tema

O que eu poderia dizer? É nítido como o cristal. É uma carta de desculpas, ou talvez, a avó nesse texto apenas esteja se explicando. Afinal, terão outros casamentos, não?

Estrutura Narrativa

É um micro conto! Um micro conto em forma de carta. Com toda a certeza. Tem um certo enredo, ele apenas é resumido em um formato menor e bem exemplificado. O texto é claro e conciso, sem deixar espaço para confusões mentais ou perguntas não respondidas; é direto ao ponto, nos dando aquela sensação de humor sarcástico e seco, o que eu tanto amo. Muito bom trabalho.

Personagens

Apenas vemos o ponto de vista da senhora que se nega a desfazer seus planos só porque a filha dela está se casando, porém, a personalidade dela, vontades e desejos estão muito bem definidos. Ela sabe o que quer e mesmo em um dia tão importante nada vai impedi-la. Gostei muito. E claro, retrata a realdade de muitas pessoas. Nota dez para credibilidade e verossimilhança.

Ambientação

Nesse caso não senti a necessidade além do que foi descrito no texto. Sabemos que a avó está viajando e que a filha está se casando, e como a ambientação não é o foco aqui, julgo ser bem empregada. Ou pelo menos é assim que gosto de fazer ambientações, curtas, concisas e funcionais. Gostei muito. Quando menos enrolação, melhor.

Gramatica, Ortografia, Estilo, fluidez, Clareza e Construção de Texto

Juntei todos esses aspectos em um lugar só. Porquê? Para mim eles devem andar juntos e como o texto é curto, vamos analisá-los assim. E digo mais, foi a minha parte preferida. O humor da história é bom? Personagens e enredo bem estruturados de acordo com a proposta? Com toda a certeza, mas a qualidade? Nada pode bater isso. Um texto bem construído onde cada pensamento, descrição e ação estão interligados com a escolha das melhores palavras possíveis? É isso o que me faz ler uma história até o fim. O que eu posso dizer? O texto fluí muito bem, e não há erros gramaticais. Prefiro ler um texto curto e bem escrito, a algo quilométrico e picotado, parecendo que alguém abriu o cérebro de alguém e jogou no papel tudo o que encontrou lá dentro. Se lembrem, escrever é fazer escolhas.  Eu não sou a dona da razão, porém, esse texto foi bem pensado e melhor ainda executado.

Técnicas de Escrita

Técnicas? Bem… um texto bem redigido precisa de certa técnica. Usar o “contar” da forma certa, também. Conseguir montar uma história e desenvolver um personagem em tão poucas palavras requer estudo e prática, um grande controle sobre sua história e sobre a linguagem usada. Então, sim! Muito bem usadas. O que me resta dizer é: Evelyn, você com certeza sabe o que estava fazendo e deveria continuar assim, se for sua vontade é claro. Muitos cronista escrevem dessa forma, textos curtos, porém bem estruturados. Vale toda a pena. E eu ainda estou esperando o texto de natal, hein? Nunca é tarde. Brincadeiras a parte, foi muito divertido ler e escrever essa pequena critica. Espero ver muito mais textos no futuro. Quem gostou curte, compartilha e nos apoie no Patreon. E claro, leiam o texto da Evelyn! Até a próxima!

PS: Eu geralmente faço o trabalho de revisora também, mas nesse caso gostei tanto do texto que mexer nele me dá muito remorso. Ele tem uma personalidade toda própria e um ritmo único. Então, para mim, ele está perfeito do jeito que está. Bom trabalho!

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DIA 7 – Tropes de Romance, parte VI

Olá, como vão todos? Para hoje eu tinha outra coisa planejada, mas fiquei doente. Provavelmente amanhã não vai ter o clube do livro, semana que vem que compenso tudo. Por enquanto, fiquem com alguns tropes. Até logo.

Encontro às cegas: A heroína concorda com um encontro às cegas. O encontro geralmente traz uma surpresa ou uma reviravolta - por exemplo, seu companheiro de jantar acaba como seu chefe, melhor amigo ou ex-namorado.

Bully: Uma tendência polêmica e popular em romances de adolescentes ou de novos adultos, a heroína se apaixona pelo garoto que costumava intimidá-la. Ela deve buscar vingança ou confrontá-lo com seu sadismo no passado. O herói geralmente deve espelhar o comportamento passado.

Romances de Natal: Quase um gênero em si, o Natal fornece um tema e um pano de fundo para a história de amor.

Amadurecimento: A primeira descoberta do amor na adolescência pode ser um tema poderoso a ser explorado em um romance ou história. O enredo pode cobrir uma paixão doce e inocente ou uma atração escura e intensa pelo garoto errado.

Se assumir: Um herói gay, heroína ou personagem principal trans decide revelar sua verdadeira sexualidade ou identidade - sua revelação é um catalisador para um novo interesse amoroso. O personagem principal deve superar dúvidas, confusão, preconceito e mal-entendidos ao lidar com um novo relacionamento.

Pousada no Interior: uma garota urbana voltada para a carreira herda ou compra uma pequena pousada charmosa, pousada ou casa de hóspedes no esplendor bucólico e tranquilo do campo. 

Caubói: Seja um fazendeiro ou um caubói, o herói incorpora as características e códigos morais da fronteira americana: coragem, integridade e geralmente um pouco de chauvinismo.

Amaldiçoado: Em um romance inspirado na fantasia ou no folclore, a heroína pode ter caído sob uma maldição, feitiço ou encanto perverso que apenas o herói pode quebrar ou reverter.

Herói Cyborg: A heroína se apaixona por um homem eletromecanicamente aprimorado. O herói pode ter se tornado um ciborgue após um experimento, acidente ou alguma outra tragédia.

Reality Show Romântico: De agências de namoro online a aplicativos de namoro, de sessões de encontros rápidos, programas na TV a encontros às cegas, a heroína recém-solteira entra no mundo do namoro com resultados hilários, românticos e/ou sexy.

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DIA 18 - Tropes de Romance, parte VII

Divórcio não concluído: Os personagens principais descobrem que seu casamento nunca foi anulado ou uma sentença de divórcio nunca foi emitida devido a um erro burocrático ou algum outro mal-entendido.

Alfa dominante: um personagem arquetípico na ficção erótica explícita, o alfa dominante é rico, sexy, possessivo e sempre no comando. Sua psique está ligada ao sadismo e à dramatização. Como sua submissa, a heroína deve romper seu controle e expor sua vulnerabilidade.

Prisioneiro: O personagem principal, trancado em um estabelecimento penal, desenvolve um relacionamento sexual e/ ou romântico com outro preso, ou com um guarda ou figura de autoridade.

Data do baile: Encontrar o menino ou a menina certa para participar de um baile importante é um enredo muito popular em muitos romances e filmes adolescentes.

Inimigos para amantes: Provavelmente um trope usado demais, mas ainda eficaz. A heroína odeia o herói à primeira vista ou pode estar fingindo que odeia. Ela ainda pode estar sofrendo de uma traição passada ou sendo chantageada por ele. Como os personagens passam da raiva para a atração e o amor constitui a maior parte da narrativa. 

Noivado falso: O herói precisa produzir um namorado ou noivo com pressa e a heroína entra no papel. Claro, esse arranjo falso logo leva a complicações reais e a uma conexão emocional genuína.

Feminino-Feminino-Masculino (FFM): Um relacionamento erótico que explora os enredos românticos e sexuais entre três personagens.

Amor proibido: os tabus são o cento desse tema. Raça, religião, cultura conflitante ou rixas são apenas algumas das forças que podem manter os amantes separados.

Proximidade forçada: a heroína se vê presa ao herói em um espaço confinado. Ela poderia se ver presa com ele em uma cabana remota ou presa em um elevador - as possibilidades são infinitas.

Herói francês: Seja ele um solteirão suave em Paris ou um enólogo despreocupado no sul da França, o francês ocupa um lugar especial nas histórias românticas. 

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