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#Abolição da Escravidão
antonioarchangelo · 11 months
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A Noite que Mudou o Brasil para Sempre: A Sessão Épica de 13 de Maio de 1888
Na histórica sessão que levou à extinção da escravidão no Brasil, ocorrida em 13 de maio de 1888, houve intensos debates e reflexões profundas sobre a questão da escravidão no país. Os participantes, incluindo figuras proeminentes da política brasileira da época, expressaram uma variedade de opiniões e emoções, revelando as complexidades e desafios enfrentados durante esse momento crucial. A…
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profjc2040 · 1 year
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GEOGRAFIA - 1º série EM
Dúvidas me escreva: [email protected]­­­­­o.sp.gov.br
4º Bimestre
RISCOS E DESASTRES NATURAIS
https://seducsp-my.sharepoint.com/:p:/g/personal/josemartines_professor_educacao_sp_gov_br/EWJZBoFtXndLrknf1xX3pHkBeXalLxEJVP_O_BcA7fJOPQ?e=qFPFri
ATIVIDADE 6 - Responda 
https://forms.gle/WLN8cboeoC5za4R76
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Demarcação de terras indígenas e quilombolas no Brasil: desafios e avanços II
https://seducsp-my.sharepoint.com/:p:/g/personal/josemartines_professor_educacao_sp_gov_br/ETiuv2_T1XNJjOTJwRKztboBYRHwjbLzMcx9IuqYvwb8rw?e=hULRCs
ATIVIDADE 5 - no caderno
ENEM 2017 No primeiro semestre do ano de 2009, o Supremo Tribunal Federal  (STF), a mais alta corte judicial brasileira, prolatou decisão referente ao polêmico caso envolvendo a demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, onde habitam aproximadamente dezenove mil índios aldeados nas tribos Macuxi, Wapixana, Taurepang, Ingarikó e Paramona — em julgamento paradigmático que estabeleceu uma série de conceitos e diretrizes válidas não só para o caso em questão, mas para todas as reservas indígenas demarcadas ou em processo de demarcação no Brasil.
SALLES, D. J. P C. Disponível em: www.ambito-juridico.com.br.
A demarcação de terras indígenas, conforme o texto, evidencia a
ampliação da população indígena na     região.
função do Direito na organização da     sociedade.
mobilização da sociedade civil pela causa     indígena.
diminuição do preconceito contra os     índios no Brasil.
pressão de organismos internacionais em     defesa dos índios brasileiros.
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Demarcação de terras indígenas e quilombolas no Brasil: desafios e avanços I
https://seducsp-my.sharepoint.com/:p:/g/personal/josemartines_professor_educacao_sp_gov_br/EYuXQOyl55BHj7rbjFI2JjwB45JmITCdZh_6WYMHLDYgnw?e=6apIkX
ATIVIDADE 4 - no caderno
a) O que você pensa ao observar as imagens?(slide 3).  Escreva sobre suas impressões e interpretações em relação a cada uma das imagens.
b) O vídeo produzido pelo Instituto Socioambiental (slide 4) retrata a realidade vivenciada pelos povos tradicionais. Qual é a principal mensagem trazida pelo vídeo?
c) Quais são os impactos da demarcação de terras indígenas na preservação do meio ambiente e da cultura dessas comunidades?
d) FUVEST 2013 - Transferência – Aos remanescentes das comunidades dos quilombos, que estejam ocupando suas terras, é reconhecida a propriedade definitiva, devendo o Estado emitir-lhes os títulos respectivos. Constituição da República Federativa do Brasil. Ato das Disposições Constitucionais Transitóri
as, Artigo 68. www.senado.gov.br.
Os quilombos, a que, genericamente, se refere o Art. 68 da Constituição, começaram a surgir: 
a) antes da chegada à América dos colonizadores portugueses; 
b) durante a colonização portuguesa na América; 
c) com o fim do tráfico negreiro para o Brasil; 
d) após a abolição da escravidão; 
e) com a luta pelos direitos dos indígenas e com a demarcação de    suas primeiras reservas. 
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ATIVIDADE 3- no caderno
Responda em seu caderno
a) Quais     são as principais fontes de informação que o você utiliza para se     informar?
b) Você     confia nas informações que consulta na internet? E em outras mídias?
c) Que     mídias você costuma consultar?
 d) Você     já recebeu fake news? Ela foi repassada a você por estranhos ou por     pessoas do seu círculo de amigos ou de familiares?
e) Você     já repassou uma informação sem verificar a veracidade dela? Quais são as     consequências dessa atitude?
f) Em     sua opinião, qual é o impacto causado na sociedade pela divulgação de fake     news?
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ATIVIDADE 2 - no caderno
Escreva um pequeno texto sobre a urbanização acelerada em países em desenvolvimento e a produção de áreas de pobreza e exclusão nas cidades.  
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ATIVIDADE 1 - no caderno
- Em seu caderno, responda à questão.
ENEM (2014)
Maria da Penha
Você não vai ter sossego na vida, seu moço Se me der um tapa Da dona “Maria da Penha” Você não escapa O bicho pegou, não tem mais a banca De dar cesta básica, amor Vacilou, tá na tranca
Respeito, afinal, é bom e eu gosto […] Não vem que eu não sou Mulher de ficar escutando esculacho Aqui o buraco é mais embaixo A nossa paixão já foi tarde […] Se quer um conselho, não venha Com essa arrogância ferrenha Vai dar com a cara Bem na mão da “Maria da Penha”
ALCIONE. De tudo o que eu gosto. Rio de Janeiro: Indie; Warner, 2007.
A letra da canção faz referência a uma iniciativa destinada a combater um tipo de desrespeito e de exclusão social associado, principalmente, à(s):
a)       mudanças decorrentes da entrada da mulher no mercado de trabalho.
b)       formas de ameaça doméstica que se restringem à violência física.
c)       relações de gênero socialmente construídas ao longo da história.
d)       violência doméstica contra a mulher relacionada à pobreza.
e)       ingestão excessiva de álcool pelos homens
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Título: "Origem Histórica de Nova Iorque (New York), EUA: Uma Análise Científica"
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Resumo: Este artigo oferece uma análise detalhada da origem histórica da cidade de Nova Iorque, EUA. Abordamos as principais influências culturais, eventos históricos e fatores geográficos que moldaram a cidade desde sua fundação em 1624 até se tornar a metrópole global que é hoje. A pesquisa se baseia em fontes históricas, arqueológicas e cartográficas, bem como em análises comparativas com outras cidades americanas.
Introdução: Nova Iorque, uma das cidades mais icônicas do mundo, tem uma história rica e complexa que se desenrola ao longo de quatro séculos. Sua origem remonta à colonização holandesa no início do século XVII, quando foi fundada como "Nova Amsterdã". Desde então, passou por várias transformações políticas, sociais e econômicas, emergindo como um centro global de comércio, cultura e poder. Neste artigo, examinaremos como essa cidade evoluiu ao longo do tempo.
1. Colonização Holandesa e Fundação: Nova Iorque foi originalmente colonizada pelos holandeses em 1624, sob o nome de "Nova Amsterdã". A localização estratégica na foz do rio Hudson facilitou o comércio e a expansão da colônia.
2. Controle Britânico e Renomeação: Em 1664, os britânicos conquistaram a colônia e a renomearam como "Nova Iorque" em homenagem ao Duque de Iorque, o futuro rei Jaime II da Inglaterra. Esse período sob domínio britânico deixou um legado cultural e arquitetônico duradouro.
3. Revolução Americana: Durante a Revolução Americana, Nova Iorque desempenhou um papel importante, sendo ocupada pelas tropas britânicas e posteriormente palco de confrontos significativos.
4. Crescimento Urbano e Imigração: O século XIX testemunhou um rápido crescimento populacional e urbano, impulsionado pela imigração de várias partes do mundo. Essa diversidade cultural contribuiu para a riqueza cultural da cidade.
5. Desenvolvimento Econômico: O crescimento econômico de Nova Iorque foi catalisado pelo Canal Erie (concluído em 1825) e pela ascensão de Wall Street como centro financeiro global.
6. Século XX: No século XX, a cidade experimentou mudanças significativas, incluindo a Grande Migração Afro-americana, a ascensão da cultura de jazz e o impacto da Segunda Guerra Mundial.
7. Nova Iorque como Metrópole Global: Hoje, Nova Iorque é uma metrópole global que abriga uma população diversificada e é um centro de finanças, mídia, cultura e arte.
Conclusão: A história de Nova Iorque é um testemunho das complexas forças históricas, culturais e econômicas que moldaram a cidade ao longo dos séculos. De uma colônia holandesa às luzes brilhantes dos arranha-céus modernos, Nova Iorque continua a ser um ícone de progresso e diversidade. Seu legado é uma história viva e em constante evolução, que merece estudos contínuos e reconhecimento como uma das cidades mais influentes do mundo.
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dreenwood · 1 year
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O que significa a liberdade? Há 135 anos, era declarado no Brasil o fim da escravidão, após 300 anos de um regime escravocrata. Este é um dia de reflexão, sobre o que foi conquistado a partir da abolição
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aplausosbrasil · 1 year
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Ele foi o primeiro ator negro protagonista de uma novela (Vidas em Conflito, na extinta TV Excelsior, em 1969). Ele foi o primeiro modelo negro brasileiro a desfilar para uma grife de alta costura. Também foi o fundador do Centro Afro Carioca de Cinema, em 2007. E, embora não seja o primeiro cineasta negro do país, é considerado o pai do cinema negro brasileiro.
Zózimo Bulbul (1937-2013) foi ator, diretor, roteirista e produtor. E a partir de seu curta-metragem vanguardista "Alma no olho" (1974), construiu uma carreira firmemente enraizada na cultura negra do Brasil, culminando no fundamental documentário "Abolição" (1988), que aborda questões ainda hoje espinhosas e não resolvidas sobre a escravidão, sua pretensa abolição e a situação do negro no Brasil durante os 100 anos transcorridos desde a assinatura da Lei Áurea.
Como ator de cinema, trabalhou com importantes cineastas do Cinema Novo nos anos 1960 e 1970, bem como em algumas produções internacionais. São destaques na sua filmografia: "Cinco vezes favela" (1962, episódio "Pedreira de São Diogo", dirigido por Leon Hirszman), "Ganga Zumba" (1963, de Carlos Diegues), "Terra em transe" (1967, de Glauber Rocha), "Compasso de espera" (1969/1973, único filme dirigido pelo dramaturgo Antunes Filho), "A deusa negra" (1979, do nigeriano Ola Balogun), "Quilombo" (1984, também de Carlos Diegues) e "Filhas do vento" (2004, de Joel Zito Araújo). Em um de seus últimos trabalhos no cinema, ele interpretou João Cândido, o "Almirante Negro", no curta-metragem "O papel e o mar" (2010), de Luiz Antonio Pilar.
Zózimo Bulbul é nome fundamental da história do cinema, da arte e da cultura brasileiros, e merecia ter tido muito mais reconhecimento em vida. É um nome a ser muito mais conhecido, lembrado e celebrado.
Aplausos, Zózimo Bulbul!
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filhadearthemis · 1 year
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Cruzando O Caminho do Sol de Corban Addison
Sinopse: Sita e Ahalya são duas adolescentes de classe média alta que tiveram a sorte de nascer em uma tranquila e próspera família na costa leste da Índia. A família passava uma manhã perfeita em seu bangalô de frente para o mar a cerca de 25 quilômetros do Sul de Chennai. Naquele dia a vida das adolescentes mudaria drasticamente. Um tsunami arrasou a costa leste da índia, levando com suas furiosas ondas, a vida dos pais e da avó das meninas. Sozinhas elas procuram uma forma de recomeçar a vida, porém sem saber em quem confiar, elas são vítimas de pessoas de mau caráter. Enquanto isso, do outro lado do mundo, em Washington, nos Estados Unidos, o advogado Tomas Clarke passa por dificuldades em sua vida pessoal e profissional, sua esposa o abandona após a morte de sua filha e vai para a casa dos pais em Mumbai na Índia, enquanto Tomas vê seu mundo desmoronando na empresa em que trabalha. O advogado decide se afastar da empresa e tirar um ano sabático trabalhando como estagiário em uma ONG que luta contra o tráfico humano na Índia, enquanto tenta também reatar com sua esposa.  Cruzando O Caminho do Sol é uma história surpreendente sobre o tráfico humano e a escravidão moderna, abrangendo três continentes e mergulhando por cantos escuros da sociedade.
Esse é sem dúvida o melhor livro do ano, minha melhor aquisição. Sou extremamente grata por ter encontrado esse livro quase sem querer na última bienal aqui da cidade e ter me encantado pela capa e comprado por um preço tão barato, embora eu tenha a certeza de que ele vale muito mais do que os 10,00 reais que eu paguei, me sinto até mal por ter pago um valor desses em uma obra tão incrível. Esse é um dos livros que eu quero guardar para sempre, sem emprestar a ninguém e quem sabe, ler novamente algumas vezes. Cruzando O Caminho do Sol é  o primeiro romance de Corban Addison, graduado em direto pela Universidade de Virgínia e em Engenharia pela Califórnia Polytechnic State University. O autor se interessa especialmente para as questões dos direitos humanos internacionais e apóia a abolição da escravatura moderna. Corban Addison fez um estreia invejável com a publicação dessa obra.
Um livro que aborta detalhadamente os inúmeros casos de tráfico humano, tão comuns e tão silenciados na sociedade moderna, contando histórias paralelas sobre pessoas que foram enganadas, compradas e revendidas como mercadoria simples, tiveram suas liberdades apreendidas e viveram como instrumento na mão dos outros. É impossível não se emocionar com cada história contada, impossível não sentir a dor dos personagens e torcer pelo bem deles. As personagens principais são as irmãs indianas Sita e Ahalya que perdem sua família, caem nas mãos de criminosos e são vendidas para um bordel em Mumbai, o berço da prostituição na Índia, quando tudo já parecia terrível o suficiente, Sita, a irmã mais nova é revendida a um traficante que a usa para transportar drogas no corpo até a França, Sita é revendida várias vezes, passando da França para os Estados Unidos, de mão em mão, de criminoso a outro criminoso. Enquanto isso Ahalya é resgata pela ONG de Tomas e a menina faz o advogado lhe prometer o impossível: encontrar Sita e resgata – la onde quer que ela esteja.
Tomas que já perdeu uma filha, viu uma  desconhecida ser arrancada de sua mãe e levada para longe, sentiu-se  sensibilizado pela dor de Ahalya e prometeu o que dificilmente poderia cumprir. Enquanto deseja rodar o mundo atrás de Sita, Tomas também precisa reconquistar a ex esposa e ganhar o respeito de seu sogro, a história das irmãs e o empenho de Tomas nessa louca missão acaba reaproximando o casal recém separado.
Porém a luta de Tomas não é fácil, sua missão é perigosa e praticamente impossível, sentimos e sofrimento dele e paralelamente sentimos o sentimento de Sita que luta para fugir dos criminosos e não perder a esperança de reencontrar a irmã. É claro que o advogado aventureiro vai resgatar Sita da forma mais improvável se não a história não teria graça.
O livro é tão realista, tão convincente em sua narrativa que parece de fato ser  uma história real com um final milagroso, milagroso demais aliás.  Com uma temática profunda e bastante atual, retrata os dramas que acontecem diariamente, mas que as pessoas ignoram, casos difíceis de serem resolvidos pela polícia com  consequências perturbadoras. Uma história empolgante do começo ao fim, merece virar um filme, embora eu acredite que os filmes baseados em livros sejam sempre versões resumidas demais e consequentemente pioradas, gostaria muito de ver uma história como essa ganhar vida, sair dos papéis, assim como se tornou tão real na minha mente. Um pequeno detalhe que me chamou atenção são as frases no começo de cada capítulo, palavras inteligentes e inspiradoras.
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hikikomorichapado · 2 years
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Lâmpadas Gêmeas, facção que participei quando joguei Elder Scrolls III: Morrowind. São um grupo de indivíduos unidos por uma causa comum: a abolição da escravidão, que é permitida em Morrowind a séculos.
Os abolicionistas ajudam escravos a escaparem, libertam prisioneiros em campos de trabalhos forçados e minas, rebeliões e matam Dunmer senhores. Em meio dessa resistência, o lema do secreto grupo circula forte entre os escravizados: As Lâmpadas Gêmeas iluminam o caminho para a liberdade.
#elderscrolls #morrowind #theelderscrolls #theelderscrollsiii #twinlamps #rpg #resistence #art #video #gif #lamparina #light #alumbra #medieval #theelderscrollsiiimorrowind #draw #rpgart #skyrim #oblivion #argonian #faction #taverna #sombra #lightandshadow #lamp #luzesombra #dunmer #argonian #khajiit #lámparas gemelas
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🎮 Dandara 🎮
Olá, queridos players! Esperamos que estejam todos bem por aí!
Em nosso play de hoje, vamos falar sobre Dandara (2018), um game brasileiro! Dandara é um jogo disponível em diversas plataformas, ele conta com um estilo metroidvania 2D e foi desenvolvido pelo estúdio brasileiro Long Hat House, publicado pela Raw Fury. Esse nome Dandara soa familiar para vocês? Não? Sim? Vem com a gente pra saber mais sobre esse game que vai te surpreender (assim como nos surpreendeu muito)!
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A personagem principal do jogo mineiro é a própria Dandara, inspirada na guerreira negra Dandara dos Palmares, escrava fugitiva e esposa de Zumbi dos Palmares, que lutou contra o sistema escravista. Apesar de não sabermos exatamente de qual país africano essa guerreira pertence (e há boatos de que ela pode ter nascido no Brasil mesmo, no Quilombo dos Palmares), Dandara, assim como muitos africanos, sofreu com a escravização no período colonial brasileiro.
Dandara? Guerreira?
Dandara aprendeu a fabricar espadas e a lutar com elas, era uma capoeirista forte e corajosa que planejava ações de combate contra o regime colonial dos portugueses e também contra os ataques dos holandeses contra os africanos escravizados nas terras brasileiras. Em 1668, quando o primeiro grande líder da comunidade quilombola, Ganga Zumba (tio de Zumbi), assinou um acordo de paz com o governo da então província de Pernambuco, Dandara se posicionou fortemente contra.
O documento garantia a liberdade dos palmarinos e permitia que realizassem comércio em troca de entregar qualquer escravo que aparecesse ali em busca de abrigo. Ganga Zumba teria pagado com a vida por esse tratado de "paz", porém ele foi morto assassinado por quilombolas contrários ao acordo com os portugueses.
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Dandara sempre buscava pela libertação de escravos e entendia que a "paz" em troca das terras do Vale do Cucaú era um passo para a destruição do Quilombo e da volta à escravidão; em 6 de fevereiro de 1694, depois de ser presa, acabou suicidando-se para não voltar a condição de escrava. Essa guerreira se tornou um grande símbolo de luta dos povos africanos no Brasil e das pessoas negras no geral. Dandara foi reconhecida pelo Senado como "heroína da pátria" no dia 27 de março de 2019 com a aprovação do projeto de lei (PCL) 55/2017.
Antes de entrarmos um pouquinho mais afundo no jogo, vale ressaltar que essa figura histórica da qual estamos tratando é de suma importância para o movimento negro na contemporaneidade; a sua representatividade nas artes, mídias e agora em jogo eletrônico, se realizou (e ainda se realiza) através de muita luta e reivindicação desses movimentos sociais que tratam sobre a questão do negro no Brasil e suas representações para a construção de uma memória social efetiva acerca das questões raciais. Isso tudo a fim de valorizar a cultura afro-brasileira e sua luta, como colocado por Amilcar Araújo Pereira (2010, p. 99) em "O Movimento Negro no Brasil a partir do início do século XX":
"Uma característica importante do movimento negro contemporâneo é a reivindicação pela 'reavaliação do papel do negro na história do Brasil', contida na 'Carta de princípios' do MNU. Essa foi a própria razão do surgimento de uma das primeiras organizações do movimento negro contemporâneo brasileiro, o Grupo Palmares. Este Grupo foi fundado por Oliveira Silveira, junto com outros militantes, em 1971, em Porto Alegre, e teve como primeiro e principal objetivo propor o 20 de novembro, dia da morte de Zumbi dos Palmares (em 1695), como a data a ser comemorada pela população negra, em substituição ao 13 de maio (dia da abolição da escravatura); fato que engloba uma ampla discussão sobre a valorização da cultura, política e identidade negras, e provoca objetivamente uma revisão sobre o papel das populações negras na formação da sociedade brasileira, na medida em que desloca propositalmente o protagonismo em relação ao processo da abolição para a esfera dos negros (tendo Zumbi como referência), recusando a imagem da princesa branca benevolente que teria redimido os escravos. O 13 de maio passou então a ser considerado pelo movimento negro como um dia nacional de denúncia da existência de racismo e discriminação em nossa sociedade."
Agora vamos nos aprofundar um pouco mais no game!
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Apesar de não se basear nos feitos reais de Dandara, o jogo traz uma descrição bem interessante (disponível em plataformas de jogos como a Epic Games e Steam, por exemplo):
"Em um universo bizarro onde os oprimidos estão à beira do esquecimento, Dandara despertou para remodelar o mundo. Bem-vindo a um jogo de plataforma metroidvania 2D único, repleto de criaturas místicas e exploração sem fim. O mundo de Salt está à beira do colapso. Os cidadãos, antes espíritos livres, agora estão oprimidos e isolados. Mas nem tudo está perdido. Desse ambiente de medo, surge uma heroína, um raio de esperança. O nome dela é Dandara. Desafie a gravidade ao saltar no chão, nas paredes e também no teto. Descubra mistérios e segredos escondidos por todo o mundo de Salt e sua grande variedade de personagens. Prepare Dandara para a sobrevivência e a luta contra inimigos determinados. Desperte, Dandara, para trazer a liberdade e o equilíbrio a esse mundo sem rumo."
Assim como a Dandara da vida real lutava pela libertação dos africanos escravizados, no jogo, Dandara luta pela libertação dos cidadãos de Salt (universo fictício do game) que estão sendo oprimidos pelo sistema. O jogo é repleto de referências históricas do Brasil como a Ditadura Militar, por exemplo!
⚠️ ALERTA DE SPOILER! ⚠️
Há uma fase em que a personagem Dandara enfrenta uma cabeça gigante do que aparenta ser um general militar que quer acabar com a Vila dos Artistas. A cabeça defere a frase: "Pelo bem de Salt, precisamos dessa Vila no esquecimento! Destruída!". Lembrando que na Ditadura Militar no Brasil, houve grande censura nas artes, em que muitos artistas foram presos e torturados (esse boss estar na fase da Vila dos Artistas não pode ser uma mera coincidência, né?!).
No final do jogo, Dandara invade o centro de operações do comando libertando pessoas escravizadas até alcançar o líder da organização que aparenta ser um magnata que possui controle da mídia e da informação, sendo ele representado por uma televisão gigante. Derrotando esse último boss, o personagem Escritor que Dandara já havia encontrado antes quando ele estava triste por ter sido esquecido/censurado, encontra-se agora feliz e esperançoso, na pretensão de escrever histórias de liberdade.
⚠️ FIM DA ZONA DE SPOILERS! ⚠️
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O mundo todo do game é retratado com gráficos em pixel art que remetem à era 16 bits, com muitos efeitos que complementam a sensação de agilidade e fantasia. Há ainda muitas outras referências à cultura brasileira: uma das personagens é baseada na artista Tarsila do Amaral; grafites de Belo Horizonte, cidade onde está localizado o estúdio Long Hat House, aparecem pela área Vila dos Artistas; várias salas referenciam termos e locais do Brasil. Pode parecer um pouco estranho ou deslocado em alguns momentos, mas tudo é possível em um mundo fantástico como Salt!
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Acabou se encantando também por aí, não? Pois bem! Para conferir mais do game, deixaremos o vídeo de seu trailer que mostra um pouquinho mais da gameplay que também é bem diferente, com uma mecânica de movimentação bem única para um metroidvania!
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Se ficaram curiosos para saber mais sobre a guerreira Dandara, e também sobre o jogo e o universo de Salt, vamos de referências! É o de sempre: elogios, críticas, comentários e qualquer outra coisa que venha na cabeça, vem pra nossa caixinha de mensagens!
Para acompanhar os próximos plays, é só seguir a gente aqui! Nos vemos logo! 🖖
Referências
Brasilidade e Ditadura em Dandara | Overloadr. Disponível em: https://youtu.be/CtGkYOlFcAs
PEREIRA, Amilcar Araújo. "O Movimento Negro no Brasil a partir do início do século XX". In: ______. O Mundo Negro: a constituição do movimento negro contemporâneo no Brasil (1970-1995). Tese de Doutorado. Niterói: UFF, 2010, p. 80-105.
Personalidades Negras – Dandara | Texto. Disponível em: https://www.palmares.gov.br/?p=33387
SANTANA, Mateus. Senado aprova Dandara dos Palmares e Luísa Mahin como Heroínas da Pátria | Texto. 2019. Disponível em: https://www.palmares.gov.br/?p=54036
SOUZA, Eduarda Porto de; CARARO, Aryane. Extraordinárias: mulheres que revolucionaram o Brasil. – 1ª ed. – São Paulo: Seguinte, 2017.
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imperiodobrazil · 1 month
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Datas Imperiais - Princesa Isabel - ABOLIÇÃO da ESCRAVIDÃO
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schoje · 2 months
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Foto: Divulgação / SAS O Governo de Santa Catarina, por meio da Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família, está levantando e sistematizando dados sobre a população quilombola no estado. O intuito é conhecer melhor essas pessoas e comunidades e também combater o preconceito e fortalecer as políticas públicas. A secretária da SAS, Maria Helena Zimermann, explica que esse diagnóstico é feito com base em dados quantitativos coletados pelo IBGE no censo de 2022, pela Fundação Cultural Palmares e também a partir de informações do Cadastro Único para Programas Sociais. “O objetivo é a criação de uma base de dados estadual sobre as comunidades quilombolas para que elas tenham mais visibilidade e para que o Governo do Estado possa fortalecer as políticas públicas para essas comunidades em Santa Catarina, além de promover a valorização desses povos e da sua cultura ”, completa. Dados do Censo 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que Santa Catarina tem 4.447 pessoas que se autoidentificaram como quilombolas. Elas vivem em 28 municípios. Essa foi a primeira vez que o questionário incluiu perguntas para identificar pessoas que se reconhecem como quilombolas e as informações podem embasar políticas públicas do Governo do Estado. A SAS conta com uma Gerência de Políticas para Igualdade Racial e Imigrantes que trata, entre outros assuntos, das comunidades quilombolas. O setor busca combater as desigualdades estruturais para promover a proteção dos direitos das populações negras afetadas pela discriminação e outras formas de intolerância. A gerente de Políticas para Igualdade Racial e Imigrantes, Regina Suenes, lembra que, desde o ano passado, a SAS realiza algumas atividades com a população quilombola de Santa Catarina. Uma delas foi a roda de conversa no Quilombo Toca da Santa Cruz, em Paulo Lopes, que levou informações e promoveu um diálogo sobre a violência doméstica. Dessa ação participaram servidores da SAS, da saúde do município e ainda professores da rede de educação. Nos próximos meses a SAS também inicia o Projeto de Letramento Racial que visa a formação dos servidores da Secretaria com foco em uma educação antirracista. Nesse projeto, além da população quilombola, serão trabalhados a população indígena, negra, cigana e imigrante no estado para contribuir com estratégias de enfrentamento ao racismo, xenofobia e as violações de direitos humanos presentes na atuação profissional da Assistência Social. População quilombola em Santa Catarina O censo 2022 do IBGE também mostrou que 86,96% dos quilombolas que moram em Santa Catarina não estão em territórios oficialmente delimitados. Dos 4.447 identificados, 3.867 estão fora de áreas oficiais de quilombo. Uma realidade também para quase 90% dos quilombolas no país que não moram nas 494 áreas oficialmente delimitadas para essa população. O município catarinense com mais quilombolas é Capivari de Baixo, no Sul do estado, com 654 pessoas. O que são os quilombos? Entre os séculos 16 e 19 os quilombos foram criados por pessoas que fugiam da violência imposta pela escravidão. Quando foram fundados eram locais de liberdade e resistência. Cem anos depois da abolição da escravidão, a Constituição Federal de 1988 criou a nomenclatura “remanescentes de comunidades de quilombos”, que foi substituída pelo termo “quilombola”. Mais informações:Jornalista Helena Marquardt (Assessoria de Comunicação)Secretaria de Estado da Assistência Social, Mulher e Família(48) 3664-0916e-mail: [email protected] Fonte: Governo SC
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blogoslibertarios · 3 months
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Deputado Hélio Lopes é chamado, mais uma vez, de capitão do mato na Câmara dos Deputados
Foto: Divulgação Nesta quarta-feira (19), na Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, o deputado federal Hélio Lopes (PL/RJ) foi chamado, outra vez, de capitão do mato, após questionar os deputados da bancada sobre o percentual de escravos negros após a abolição da escravidão. O sujeito que ofendeu Hélio Negrão, não foi identificado pelo Departamento de Polícia Legislativa (DEPOL). A…
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jaimendonsa · 4 months
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Machado de Assis: O legado de nossa miséria
e-book grátis: ESAÚ E JACÓ, Machado de Assis
"Esaú e Jacó", publicada em 1904, apenas quatro anos antes de seu falecimento. De acordo com a maioria dos críticos literários, o autor atingiu o auge de sua carreira após o lançamento de "Dom Casmurro" em 1899, sua obra mais celebrada.  
Em "Esaú e Jacó", Machado demonstra uma mestria delicada na narrativa, deixando de lado a excentricidade presente em seus trabalhos anteriores para adentrar em um realismo que retorna à melancolia e o lirismo presente em seus primeiros escritos. Os personagens desenvolvidos por ele são descritos como extremamente verossímeis e próximos à realidade.    
A ambiguidade narrativa surge na presença do Conselheiro Aires, que desempenha o papel de personagem e narrador, sendo também influenciada a partir de uma terceira pessoa.  Ele interage com Natividade, a mãe dos irmãos gêmeos Pedro e Paulo, os protagonistas desta obra literária.
Machado de Assis alcança uma quase perfeição formal ao desenvolver essa trama intrigante em que os semelhantes se transformam em opostos e concorrentes. Eles discordam em questões políticas e na vida, sempre em lados opostos, antagonizando um ao outro, uma vez que Paulo é republicano e estuda Direito na faculdade, enquanto Pedro se identifica como monarquista e frequenta a faculdade de Medicina, apesar de ambos competirem pelo afeto da mesma mulher que se vê indecisa entre eles.
Machado foi capaz de retratar um período de muita política mecânica no final do século 19, assim como fez em seus artigos para jornais.  No livro, não é difícil encontrar assuntos como a abolição da escravidão, a crise financeira e o Estado de sítio, mas o foco principal é a Proclamação da República.  
Machado de Assis deu um tom figurativo e relativo ao romance.  Em resumo, no final, a incerteza sobre se Paulo e Pedro são semelhantes ou diferentes mostra a ideia de que república e monarquia são apenas temas partidários de grupos políticos que buscam apenas alternância no poder.          
_______Para ler:  https://tinyurl.com/mr2kxy2d
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mardelivros · 4 months
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Ventre Livre, o melhor remédio para as crianças!
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Na nossa história, a data de 13 de maio registra um fato importante para a economia e a sociedade brasileira como um todo. Nesse dia, em 1888, era promulgada a Lei Áurea, pondo fim à escravidão no Brasil imperial. Pelo menos, no papel. Na prática, a mão de obra negra continuou sendo explorada entre nós, a escravidão permaneceu e surgiram outras formas de exploração. Como em muitos outros países, cujas economias dependiam do sistema escravista, o processo para se chegar à Lei Áurea foi gradual, sempre como resposta a movimentos cada vez mais fortes em defesa da mão de obra livre. As pressões internacionais para a abolição dos escravos surgem no início do século 19 e, no Brasil, ações nesse sentido aparecem décadas depois. Antes da Lei Áurea, vieram a Lei Eusébio de Queiróz (1850) e a Lei dos Sexagenários (1885), passando pela Lei aprovada em setembro de 1871, a Lei Rio Branco, mais conhecida como Lei do Ventre Livre. Em poucas palavras, a Lei do Ventre Livre declarava livres os filhos de mulher escrava que nascessem a partir de 28 de setembro daquele ano. Essas crianças, também chamadas de ingênuos, ficavam em poder dos senhores de suas mães até a idade de 8 anos. A partir daí, o senhor podia entregá-las ao governo em troca de uma indenização ou usar sua força de trabalho até que completassem 21 anos. A prestação dos serviços só seria suspensa caso fosse provado que esses menores sofriam ‘excessivos’ maus-tratos por parte de seus senhores. O Império também tinha o direito de ficar com os menores e usá-los em estabelecimentos públicos, seguindo o ditado pela então Diretoria de Agricultura, órgão responsável pela aplicação da lei a partir da reforma ministerial acontecida em 1873. A título de curiosidade, 50 anos depois, em 1923, os jornais publicavam informações sobre os benefícios que a Ventre Livre trazia à sociedade em geral. Mas não se referiam à lei de mesmo nome. Podia-se ler: “Às vezes, sem saber por que, nós nos sentimos de repente muito incomodados e indispostos, com moleza e grande abatimento geral, com mal-estar em todo o corpo e preguiça para fazer qualquer esforço, até dores e peso no estômago, na cabeça e no ventre, enfim sem vontade nem coragem nenhuma de trabalhar!”. O texto continuava: “Isto acontece muitas vezes na vida sem que a gente espere nem saiba por quê. Sempre que estas perturbações aparecerem, assim de repente, a pessoa deve ter logo certeza de que o seu estômago e intestino estão muito sujos e cheios de materiais podres. Neste mesmo dia, comece a usar Ventre-Livre meia hora antes do almoço e do jantar, para evitar que apareça qualquer complicação perigosa e moléstia interna”. E, mais adiante: “Ventre-Livre é o único remédio que cura indigestão, a vontade exagerada de beber água, estômago sujo, ânsias, agonias, vômitos, arrotos, empachamentos, dores, cólicas e peso do estômago, calor e ardência do estômago, gosto amargo na boca, o fastio e a falta de apetite, as cólicas e dores de barriga, a inflamação do baço e dos intestinos, as doenças do fígado, as dores, cólicas e peso do fígado, hemorroidas e prisão de ventre!”. A propaganda terminava afirmando que “Ventre-Livre é também o melhor remédio para as crianças!”. Read the full article
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cridaosantana · 4 months
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orsassur5 · 5 months
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O Paralelo entre Dom Pedro II e Jair Bolsonaro: Reflexões sobre Pensamento e Caráter
Na história do Brasil, surgem figuras políticas que, embora distantes no tempo e na ideologia, apresentam semelhanças intrigantes. Este é o caso do imperador Dom Pedro II e do presidente Jair Bolsonaro, personalidades que despertam análises comparativas sobre seus modos de pensar e características de caráter.
**Semelhanças Ideológicas: Conservadorismo e e visões de país **
Dom Pedro II governou o Brasil por quase meio século, mantendo uma postura conservadora em muitos aspectos, especialmente em relação à manutenção da monarquia e à preservação da ordem social. Por sua vez, Jair Bolsonaro, eleito presidente em 2018, é conhecido por sua agenda conservadora, defendendo valores tradicionais e políticas de segurança rígidas.
Ambos os líderes compartilham tendências autoritárias, expressas de maneiras diferentes em contextos históricos distintos. Enquanto Dom Pedro II governava em uma monarquia constitucional, sua influência era exercida de forma mais sutil, por meio de alianças políticas e controle social. Já Bolsonaro, como presidente em uma democracia, tem enfrentado críticas por suas abordagens autoritárias e retórica divisiva.
**Estilo de Liderança e Comunicação Direta**
Tanto Dom Pedro II quanto Bolsonaro possuem reputações de liderança marcadas por uma comunicação direta e, por vezes, polêmica. O imperador, apesar de seu papel cerimonial, era conhecido por suas viagens pelo país, onde estabelecia contato direto com o povo e tomava conhecimento de suas demandas. Da mesma forma, Bolsonaro utiliza as redes sociais e discursos públicos para se comunicar diretamente com seus apoiadores, muitas vezes de maneira franca e controversa.
**Desafios e Controvérsias**
Ambos os líderes enfrentaram desafios significativos durante seus governos. Dom Pedro II lidou com a crescente pressão pela abolição da escravidão e a transição para a república, enquanto Bolsonaro enfrenta críticas por sua gestão da pandemia de COVID-19 e questões ambientais.
No que diz respeito ao caráter, há debates sobre a honestidade e a integridade de ambos os líderes. Dom Pedro II é frequentemente retratado como um monarca benevolente e erudito, embora também tenha sido criticado por sua passividade diante de questões sociais urgentes. Da mesma forma, Bolsonaro é objeto de controvérsias, com acusações de corrupção e comportamento antidemocrático.
**Conclusão: Reflexões sobre Legado e Impacto**
Ao comparar Dom Pedro II e Jair Bolsonaro, surgem questões profundas sobre o papel dos líderes na história do Brasil e seu impacto duradouro na sociedade. Enquanto um é reverenciado como o último monarca do país, o outro é uma figura polarizadora na política contemporânea. Embora possam compartilhar algumas semelhanças em seus pensamentos e caráter, é importante reconhecer a singularidade de cada líder e o contexto histórico em que operavam. A análise dessas figuras históricas oferece insights valiosos para compreender os desafios e complexidades da governança no Brasil.
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deivissonlopes81 · 6 months
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01/04/24 notícias
📰 JRMUNEWS, Ano 6, Nº 1857 🗞📌 De Pariquera-Açu-SP🕕 Entre 6 e 8 horas 🕗🗺 Notícias do Brasil e do Mundo🗓 Segunda-Feira, 1 de abril de 2024⏳ 92º dia do ano🌔 Lua Cheia Minguando, 62% visível 🛑 Ajude JRMUNEWS, faça PIX de Páscoa na chave celular 13982205403 🛑 💭 Frase de Hoje: Cada vez que capacitamos alguém, fazemos um bem para o mundo. – Abílio Diniz 🗓 HOJE É DIA…🔗 Abolição da Escravidão Indígena🔸…
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brasilsa · 8 months
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