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#Imigração
bittersweetf · 7 months
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miscigenacaonobrasila · 9 months
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Afinal, o que é o brasileiro? - As migrações como projeto de nação
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Dois conceitos problemáticos – assimilação e aculturação –, mas cuja compreensão histórica é importante para pensarmos nas discussões relacionadas às migrações e como o migrante é interpretado no que diz respeito à uma identidade nacional. A transformação do Brasil em um estado independente no início do século XIX gerou diversas inquietações e debates entre aqueles que governavam a nova nação. Esse povo não era somente aquele que já se constituía no país. A política inicial do Império Brasileiro visava migrantes dispostos a ocupar regiões de fronteiras do país, especialmente no sul, e em pequenas propriedades rurais.
Decorrem desse exemplo observações acerca da busca pelo branqueamento da população brasileira, pensando ainda nos debates relativos ao fim da escravidão no país. A ideia essencial era ver o migrante estrangeiro, branco e europeu como o responsável por melhorar ou civilizar o Brasil, ou seja, aqueles que aperfeiçoariam uma nação imperfeita e «desafricanizariam» o Brasil. Em meados do século XIX, podemos utilizar como exemplo a atração de sulistas estadunidenses, derrotados na Guerra Civil americana, que receberam subsídios e terras no interior do estado de São Paulo e a visão negativa sobre a migração chinesa.
Segundo o fazendeiro de café Luis Peixoto de Lacerda Werneck
"Os protestantes alemães eram moralizados, pacíficos e trabalhadores, enquanto os chineses eram homens-animais cujo caráter é apresentado por todos os viajantes com cores desfavoráveis e terríveis. Seu torpe egoísmo, o orgulho, uma insensibilidade bárbara alimentada pela prática do abandono ou trucidamento dos filhos. A cultura chinesa iria degenerar a população brasileira, que já havia sofrido a disformidade do indígena e do africano."
No final do século XIX, as migrações para o Brasil se transformam em um fenômeno de massa e se destacam as chegadas de migrantes provenientes de países do sul da Europa, como Itália, Espanha e Portugal.  Ao mesmo tempo, as migrações desses povos eram importantes para o Brasil em um contexto de recrudescimento e até proibição da migração subsidiada de alemães. É ainda nesse cenário que se intensificam no Brasil as teorias raciais vinculadas ao darwinismo social e que buscavam uma solução para o processo de miscigenação no país. Essa solução era teoria do branqueamento, ou seja, a entrada de milhares de migrantes europeus em território brasileiro resultaria, em algumas gerações, na transformação/branquidão da população do país e, por consequência, em uma pretensa nação mais civilizada .
Jeffrey Lesser aponta que essa sociedade pluralista colocava a branquidão no topo e a negritude na base e que a fluidez desses termos e dos seus significados fizeram com que o Brasil se tornasse uma nação multicultural. As elites japonesas costumavam também promover o Japão como o país «branco» da Ásia, o que pode ter contribuído nas negociações para a promoção da migração japonesa para o Brasil. J. Amândio Sobral, inspetor da agricultura do estado de São Paulo, na ocasião de sua visita ao Kasato Maru, navio que trouxe o primeiro grupo oficial de migrantes japoneses ao Brasil, disse que «a raça é muito diferente, mas não inferior». Conseguimos observar, por meio desses exemplos, como as teorias raciais e, particularmente, a ideia de transformar o Brasil em uma nação mais branca estavam diretamente relacionadas a um projeto político que entendia a migração como uma forma de civilizar o país.
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brasil-e-com-s · 2 years
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A maioria dos brasileiros não têm casa própria. As imobiliarias são desonestas e não podem repassar taxas de proprietários para inquilinos, mas fazem assim mesmo e os poderes não defendem o povo, porque não lhes interessa, muitos tem imóveis e eles também alugam, logo exploram e ganham com essa prática, proibida na lei 8.245/91. Além disso, permitem mais acréscimos embutidos no preço locatício, e não houve quem moralizasse isso, embora os canais de reclamação sigam repletos. As famílias brasileiras, mal conseguem se manter num imóvel sem ter dezenas de aborrecimentos e abusos. É fato, é conhecido e é verdadeira essa situação.
Agora , o Brasil está com milhares de imigrantes espalhados em Guarulhos, que não há onde colocar em segurança, porque não há condições dignas nem para o povo brasiileiro...
Não é o governo do PT ou do Lula que está administrando isso.
É o governo atual. O governo do ódio e da irracionabilidade.
Não souberam administrar. A violencia, fome e miséria säo problemas maiores e gerados pela injustiça, má divisão das riquezas, má administração dos recursos públicos. Pensa. 🤔
Deus os ajude, há sofrimento, é mundial porque o sistema faliu, deteriorou com tanta corrupção, tolice, ódio, perseguição e maldade.
É uma situação difícil, pois hoje tudo é pior que antes, no mundo não há paz.
Que tudo se dê na mais perfeita ordem e haja alojamento e comida para todos. Se não fosse tanta divisão entre os homens na Terra, não estariam as pessoas espalhadas de um lado para o outro.
😪😪😪
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agroemdia · 2 months
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A imigração no mundo  
“Enquanto o ministro inglês e o parlamento se digladiam, por puro medo dos imigrantes, nós aqui os recebemos de braços abertos porque sabemos da contribuição que eles trouxeram para o nosso país”
 Gil Reis* O Brasil, independentemente das origens ou atividades, sempre foi aberto à imigração. Os imigrantes, ao longo dos séculos, nos ajudaram a construir a nossa cidadania e soberania. Alguém em sã consciência consegue pôr em dúvida a participação dos imigrantes na construção do nosso país? Os brasileiros têm convivido pacificamente com os ditos ‘estrangeiros’ que aqui chegaram. No início…
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brasilsa · 3 months
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Equilíbrio frágil
Conforme refere o JN, ter-se-á chegado à conclusão que as operações policiais são incapazes de travar a imigração ilegal. Convém ressalvar que do nosso ponto de vista, a vinda de imigrantes é necessária para fazer face às nossas carências de mão de obra em determinados setores, em virtude dos problemas demográficos de todos conhecidos e de alguma indolência e falta de apetência para trabalhar em…
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marcoscarbone · 7 months
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O Sonho utópico do exterior
Durante toda nossa vida somos bombardeados com os problemas do nosso país. Seja por brigas de família envolvendo política ou uma simples reclamação de um buraco na rua.
Essa visão talvez estereotipada e pessimista de um Brasil real, mas que não representa 100% do que acontece no país, fica enraizada na mente de muitas pessoas, de modo que as leva a crer que os países no exterior podem proporcionar a elas coisas inacessíveis aqui.
Bruno Toledo, estudante de 22 anos, sempre teve o sonho de morar fora, e aos seus 20 anos, no auge de sua juventude, deixou uma vida estável para trás para viver seu sonho europeu. “Eu vejo que hoje foi uma decisão muito difícil, na época eu estava cego pelo sonho, e isso é inexplicável, eu fiz de tudo pra conseguir, e é isso que me manteve lá.”
Ele diz que seu objetivo inicial era uma vida nova, mudar completamente seu estilo de vida. “Eu fui sem intenção de voltar, com aquele ideal de utopia, como se minha vida fosse começar a fazer sentido ali”, mas que chegando lá sua percepção mudou.
“A partir do 1/2 mês, você começa a sentir falta, no meu caso o único motivo para voltar foi meu apego pela família. Ficar sozinho em um país é difícil, porque em nenhum lugar do mundo existe gente como a gente, brasileiro”. Condizendo com muitos relatos pela internet, o maior problema de Bruno é o mesmo que da maioria que faz essa viagem, a saudade.
Mas se os países lá fora são tão melhores assim, por que não conseguimos ficar longe de casa? Na realidade de hoje, grande parte dos imigrantes brasileiros estão ilegalmente nos países onde moram. Sempre com o objetivo de ganhar dinheiro, esse pensamento de enriquecimento fácil está muito atrelado a cultura brasileira.
“A grama do vizinho sempre parece mais verde”, a famosa frase reflete a situação vivida nesse contexto, onde brasileiros deixam o país sem planejamento ou emprego, pensando que vão ganhar dinheiro assim que chegar lá fora. “Se você for com oportunidades desde já aqui do Brasil, você consegue ganhar dinheiro. A maioria trabalha com serviço braçal, e acabam conseguindo uma vida boa também, mas continuam ‘pobres’, porém na Europa.”, afirma Bruno.
Isso significa que os países europeus são iguais ao Brasil? Não! É claro que a qualidade de vida geral nesses países são melhores que aqui, mas estão longe de ser essa “vida fácil” e sem trabalho que a maioria pensa, de modo que sem estudo e oportunidade, não se consegue nada em lugar nenhum.
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genealox-genealogia · 7 months
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Fotografias de cemitérios para pesquisa genealógica Vintage Photographs On Old Tombstones: https://genealox.com.br/
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joseabraoportfolio · 8 months
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Goiás abriga 6 mil imigrantes, mas falta integração de serviços públicos Acesse em https://aredacao.com.br/noticias/193457/goias-abriga-6-mil-imigrantes-mas-falta-integracao-de-servicos-publicos
José Abrão Goiânia – No final dos anos 1920 ou início dos anos 1930, ninguém sabe ao certo, Abrão Jorge Muniz, que, aliás, nem era esse seu nome de batismo, decidiu escapar das instabilidades do Líbano, então uma colônia francesa, saindo, acredita-se, da região da vila de Chadra para Conquista, em Minas Gerais, onde abriu comércio e outras empreitadas que seriam tocadas com seus seis filhos, todos homens. O caçula, nascido no Brasil, foi chamado José Abrão, meu avô, como eu, José Abrão, que escrevi esse texto em português do Brasil e não em francês, nem em árabe. E, a exemplo do que vimos no retrato de muitos brasileiros, comigo é assim: a história da imigração se mistura com a da própria família desde sempre. O Brasil sempre foi destino de expatriados, desterrados e degredados. São milhões em busca de uma vida melhor e outros tantos milhões trazidos à força, em grilhões. Engana-se quem pensa que a imigração por aqui virou história do século XX, particularmente em Goiás: terra nova de oportunidades há quase 100 anos. Promessas de paz, emprego e qualidade de vida atraem centenas de estrangeiros de todo o mundo para a capital goiana todos os anos. Alguns dos fluxos maiores já são bem conhecidos, como os venezuelanos e haitianos, mas outras nacionalidades, religiões e etnias se misturam e se encontram por aqui: sírios, afegãos, colombianos, bolivianos, argentinos, espanhóis, portugueses, britânicos, nigerianos, angolanos, entre tantos outros. Segundo dados de setembro de 2022 da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social de Goiás (Seds), existem 6.384 estrangeiros em Goiás. Destes, 3.152 são venezuelanos, sendo 600 indígenas.
“O Brasil foi formado pela migração. Por isso o Brasil é tão rico na diversidade e, também por isso, a importância de tentar incluir todo ser humano que queira pertencer ao Brasil de alguma forma. Cabe a nós cuidar, zelar e fazer com que se sintam integrados à nossa sociedade”, diz Michel Magul, membro do Grupo de Diálogo Inter-Religioso formado pela Igreja Católica Apostólica Ortodoxa de Antioquia São Nicolau, Pastoral dos Migrantes da Arquidiocese de Goiânia e Igreja Metodista do Setor Leste Universitário. “Hoje o trabalho se expandiu e não é só para quem é refugiado e imigrante de outros países, mas também pessoas de outros Estados”, completa ao citar a importância das ações da iniciativa.  O grupo se formou originalmente em razão das demandas da população haitiana na capital e foi crescendo com o tempo. Avançou tanto que as iniciativas hoje fazem a ponte dos imigrantes com o poder público. “Nós temos uma lei de imigração extremamente moderna, com uma visão social e de desenvolvimento humano fantástica. Essa preparação para o ingresso de fato, para a recepção do imigrante, existe na lei. Existe também a planificação e diretrizes a serem seguidas, mas ainda não foram executadas”, diz Magul. Roberto Portela é vice-coordenador da Pastoral do Imigrante de Goiânia e membro da pastoral nacional. Além de compor o Conselho Estadual de Imigração, atua na pastoral desde 2010. Durante a pandemia, foi convidado para a Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Políticas Afirmativas (Smdhpa) para implantar em Goiânia um sistema de políticas para imigrantes e refugiados. De acordo com ele, há um trabalho em andamento no sentido de construir uma política municipal de migração. "Deixar tudo no papel para estruturar saúde, assistência social, educação, meios de vida, tudo o que a prefeitura deve oferecer ao cidadão. A secretaria não executa todos esses papéis diretamente, então nosso papel é de articulador das demais secretarias para a implementação desses serviços”, explica.    “Essa implementação deve ser em rede porque são demandas sistêmicas. O que a secretaria pode fazer diretamente é dar apoio e assistência ao imigrante na obtenção desses serviços. Eu pessoalmente acompanho o migrante, quando ele necessita, como mediador linguístico e cultural, na tomada de serviços municipais, estaduais e federais. No que ele precisar nesse acesso aos serviços públicos, a gente se dispõe a mediar”, completa.   Tanto Magul quanto Portela concordam que o que falta, além de uma implementação de grande escopo por parte do governo federal, é uma integração entre os serviços públicos oferecidos para o acolhimento desses imigrantes. Enquanto isso, tanto o Estado quanto o município se esforçam para atender à demanda, do mesmo modo que agentes públicos e voluntários tentam fazer essa conexão. “Falta ao poder público uma estrutura de integração porque é ela, de fato, que faz a pessoa criar autonomia. Quando o cidadão tem renda, domina a língua e a burocracia, ele não depende mais das instituições para viver em sociedade”, pontua Portela.
Políticas de acolhimento A superintendente de Direitos Humanos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social, Ana Luísa Freire, relata que o Governo de Goiás busca atender os imigrantes mais vulneráveis que chegam ao Estado. Ela conta que entre as demandas prioritárias está a obtenção de documentos, seguida pelo aprendizado de língua portuguesa, para que essas famílias possam começar a se integrar com a sociedade. “Fazemos inicialmente a regulamentação dos documentos desses imigrantes, construindo a ponte com a Polícia Federal. A partir dessa documentação, que é fundamental, o imigrante passa a ter direito a tudo, com exceção do direito ao voto, inclusive já podem acessar benefícios como dos programas sociais Mães de Goiás e Bolsa Família”, conta. No momento, 309 mulheres, mães estrangeiras, recebem mensalmente um valor financeiro disponibilizado pelo programa Mães de Goiás.
Em relação à língua portuguesa, os resultados são vistos por meio de parcerias. “Temos uma parceria com a Secretaria Estadual de Educação e com a Universidade Federal de Goiás. A UFG oferta estas aulas de forma gratuita, muitas vezes até com aulas no endereço dos imigrantes para facilitar esse aprendizado”, conta a superintendente da gestão estadual. Outra parceria é com a Secretaria da Retomada, que oferta cursos técnicos e profissionalizantes para que estes imigrantes possam obter renda. Após a conclusão do curso, a Seds dá R$ 5 mil para o migrante recém-formado. “Esse valor é para que ele possa começar o próprio negócio. No caso do curso de panificação, por exemplo, ele [o migrante] já investe o dinheiro para poder comprar equipamentos e a produzir em casa”, explica Freire. Os imigrantes também participam da feira de artesanato Goiás Feito à Mão, que ocorre a cada dois meses, em que podem expor e vender seus produtos. “A inserção é demorada, mas há uma melhora, e nosso papel é dar para essas pessoas dignidade para que possam se sentir pertencentes”, completa Freire. Na prefeitura de Goiânia, além do apoio da Smdhpa, a Secretaria Municipal de Educação (SME) iniciou ações para acolher as crianças estrangeiras que chegam à cidade. “O trabalho começou a ser construído em abril deste ano. Já foi produzido um documento inicial de orientações para recepção e acolhimento de crianças imigrantes na nossa rede e, a partir dele, já estabelecemos uma parceria com a UFG e a Faculdade de Letras. Com isso, foi iniciada uma pesquisa de prática curricular em 10 escolas da rede municipal que possuem maior número de estudantes imigrantes para coleta de dados e levantamento de informações para a língua portuguesa de acolhimento”, menciona Warlúcia Pereira Guimarães,  gerente de Formação de Profissionais de Educação e responsável por coordenar o Grupo de Trabalho de Imigrantes da pasta municipal.  Segundo Guimarães, a prefeitura já atua no sentido de capacitar e preparar os educadores e espera intensificar e aprimorar essas práticas a partir dos dados obtidos nestas 10 escolas da rede municipal. “Estamos iniciando os trabalhos. Na medida do possível e num curto espaço de tempo, estamos conseguindo realizar algumas ações, embora saibamos que ainda há muito mais que precisa ser feito. Nossa ideia é que em 2024 nós tenhamos a produção de um material para orientar os professores sobre a língua portuguesa de acolhimento para trabalhar com estes alunos imigrantes”, afirma.
De acordo com Freire, a implementação da língua portuguesa de acolhimento nas escolas é, de fato, a principal frente de atuação no momento. “A língua portuguesa curricular parte do pressuposto que a pessoa já fala a língua. A língua portuguesa de acolhimento é uma metodologia de trabalho para que o professor possa trabalhar com a criança imigrante. Ela tem toda uma dinâmica diferenciada para que o estudante possa ter o conhecimento da língua portuguesa”, explica Guimarães. Recepção Apesar dos entraves e dos gargalos envolvendo a integração dos serviços públicos, os envolvidos com ações de acolhimento de imigrantes são unânimes ao citarem Goiânia como uma cidade acolhedora. “Goiânia é uma cidade extremamente hospitaleira, que tem na sua formação um grande vínculo com a imigração. Existe, com certeza, a xenofobia, mas esta não é a característica marcante do povo goianiense e do povo goiano”, avalia Michel Magul.
Além de atuar como voluntário pela causa do imigrante, ele mesmo é um estrangeiro. “Eu nasci em Buenos Aires, morei no Líbano por quatro anos e estou no Brasil há 13 anos. E me sinto brasileiro. O que há de melhor no Brasil é o próprio povo brasileiro, e isso nós temos que destacar. O Brasil é o mundo: temos todos os continentes em um só, na sua diversidade. Sou grato ao país e a tudo que ele fez por mim. Quero retribuir sendo voluntário nessas causas porque hoje sou produto do Brasil, pelas oportunidades que me foram oferecidas aqui”, diz. Segundo Magul, é gratificante ver sua história se repetindo com outros imigrantes que, assim como ele, chegaram “sem falar um ‘a’ em português”, e que agora já estão nas universidades, no mercado de trabalho e nas escolas goianienses. Portela completa que muito se avançou, mas ainda há espaço para muita melhora para que estas pessoas sejam devidamente incluídas na sociedade brasileira e, em especial, na goiana. “Pela nossa construção histórica de sociedade, a gente nota parte da população querendo ajudar muito, ser muito solícita, mas outra parte olha o migrante como algo que não faz parte da sociedade. Isso é refletido em toda a prestação de serviço, seja privada ou pública. Falta a gente comunicar mais, capacitar mais os agentes públicos nesse acolhimento”, finaliza. 
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rodadecuia · 9 months
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pirapopnoticias · 10 months
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edufme · 11 months
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Nunca comprei um iPhone
Acompanhei a conversa entre Vanessa Guedes e Lalai Person sobre ser um brasileiro vivendo em outro país. Como também moro há uns quatro meses na Califórnia, resolvi palpitar sobre o assunto. Tudo começa numa história sobre meu sobrevivente, obstinado, impávido, colosso iPhone 8. Uma conhecida minha daqui, cerca de 60 anos, me perguntava como gravo meus vlogs. Respondi: com meu iPhone de botão.…
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textandoaqui · 11 months
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Inverno do Canadá
Eu não gosto de encarar a imigração como se fosse um sentimento de luto. Eu "era", "fazia", "tinha"... não mesmo! Apesar de ter meus momentos de fragilidade e dúvida, assim como todo mundo, estar aqui é, antes de tudo, uma escolha. E escolhas acontecem o tempo todo na vida, certo? . Outro dia estava conversando com o James, um dos meus professores de Inglês, e o assunto era "votos", coisas que a gente promete. E eu lembro de ter falado que eu odeio fazer promessas, pois acredito que todos podemos mudar, e que o que antes fazia sentido, pode um dia não fazer mais. Na verdade, acho super saudável pensar assim, traz leveza, maleabilidade, respeito à nossa essência e valores. Além do mais, nutrir algo é diferente de TER QUE nutrir algo. Espontaneidade é muito melhor que obrigação. É de coração. . Se eu soubesse antes que, quando chegasse a minha vez de imigrar, teria que encarar uma pandemia tão longa e devastadora, provavelmente eu teria desistido ou pensado 1000x antes de "embarcar". Eu não sabia e, pensando bem, a gente nunca sabe, não tem garantias. O amanhã é muito incerto e as coisas têm mudado muito e muito rápido. É difícil lidar com tanta instabilidade, desarmonia, com um mundo que está visivelmente diferente. Exige demais, é pesado. . Então, eu "sou", "faço", "tenho", por que não é sobre onde eu estou, é sobre o que é verdadeiro. O que era real, de uma forma ou outra, permaneceu e vai continuar assim. O que não era, eu podia estar pertinho agora e seria igualmente "distante". Frio igual o inverno do Canadá. . As coisas mudam, a gente também. Podemos fazer de tudo uma "cerimônia de luto" ou, quem sabe, apenas renascer. Na hora certa, quando a tristeza passar ou na chegada da primavera. . E no fundo, apesar de todas as instabilidades que surgiram, valeu a pena estar aqui. Aprendi muito.
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oiboston · 1 year
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SEF simplifica processo e faz mutirão para regularizar milhares de imigrantes em Portugal
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O Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) simplifica processo e faz mutirão para regularizar milhares de imigrantes que aguardam na fila pela permissão de residência no país. #Imigração #Portugal #Viagem #VidanaEuropa Read the full article
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brasilsa · 4 months
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