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#Maio 2023
journaldemarina · 1 year
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Segunda-feira, 29 de maio de 2023
Ontem, domingo à noite, pela primeira vez em dias e dias e dias fiquei triste por múltiplos pequenos motivos que se intensificaram com um drink de cachaça de jambu e refrigerante artesanal de gengibre. Fui à cinemateca ver "Hiroshima, Mon Amour" de Alain Resnais e roteiro de Marguerite Duras (a semana é dedicada a ela). Um filme francês de 1959 filmado em Hiroshima que conta a história de amor impossível entre esta francesa e este japonês, ambos sem nome, e que conduzem toda a história, macro e micro, contada durante o filme através de seus lugares de nascença. Memória e esquecimento, como foi enfatizado no debate logo após. A parte macro jamais terei noção, mas a micro, sobre nossos dilemas pessoais e nossas batalhas com nossas histórias e passados me fez pensar demais demais demais. Ignorar para esquecer. Sofrer para lembrar. Alienar para não enlouquecer. Comprei o livro "Moderato Cantabile" da Duras na saída.
Tenho ficado esses dias na casa do BA*. Aqui fica perto do cinema. Tinha ficado mais ou menos certo que ele me buscaria após o filme, mas acabou que ele saiu, foi encontrar uma amiga num bairro perto e eu fiquei impossibilitada de voltar a casa dele porque não tenho a chave. Sou orgulhosa, disse que me virava e fui até um bar comprar o drink dito acima. A noite tava fria, as ruas, ainda que boêmias, com um movimento desanimado, aos cantos, os grupinhos tímidos. Não tive coragem de tentar começar alguma interação com ninguém. A língua ficou levemente adormecida pelo jambu e o gengibre me aqueceu. Me veio a lembrança que eu tinha tido um encontro com LB** por lá ainda ano passado, nos beijamos escorrados naquelas grades ao lado. Passado, de qualquer forma. De lá fui para a Orla. Outro público, outra vibe. Jovens, skate, moletom. Eu também estava de moletom e fiquei bem feliz de ter sido chamada de "moça!" e não de "tia!" quando uma menina se aproximou pra elogiar a minha roupa. Tirei o plástico do livro e comecei a ler, intercalando alguns parágrafos com uma olhadinha no celular. E fui aí que notei que o AA arquivou a foto que tinha me marcado. Lá se foi a interação pública e quero acreditar que também o último laço que unia. Acho que não temos mais nada a trocar, infelizmente. Não queria sentir, mas sinto.
Me vem de vez em quando um medo de estar voltando a depender do BA. Sei que financeiramente estou engatinhando pra ser dona de mim, mas tem isso, de estar no entorno dele, na rotina dele, que me tira a paz e o sossego porque é simplesmente confortável demais e eu não quero mais esse conforto terrivelmente estagnado que não me leva a nada, a lugar algum. Passei quase dez anos assim e tenho medo de parar de sonhar justo agora que eu comecei. Preciso demais reestabelecer uma rotina, organizar minha nova casa, tomar as rédeas de tudo que me envolve e voltar a querer conversar com novas pessoas, conhecer novos lugares. Quero me apaixonar por tudo e todos e sofrer por tudo todos. Mas isso só consigo sozinha.
* Chamarei assim Meu Ex, não quero mais o pronome possessivo.
** Foi mencionar ele aqui que recebi notificação de curtida dele na minha foto. Fazia tempos e tempos e tempos que não acontecia isso. Não que signifique algo.
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melhorde10 · 1 year
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artursilvajr · 1 year
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brunasauana · 1 year
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RYAN SP- MATUE- MC POZE- MC CABELINHO- TETO- ORUAM- BIN-OROCHI- A MELHOR...
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moviesandmania · 1 month
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SATRANIC PANIC Alice Maio Mackay's comedy horror - reviews and trailer
Satranic Panic is a 2023 comedy horror demon-infested road movie about the power of claiming one’s identity and the importance of chosen family. The movie was directed and co-produced by Alice Maio Mackay (Carnage for Christmas; T-Blockers; Bad Girl Boogie; So Vam) from a screenplay co-written with Cassie Hamilton and Benjamin Pahl Robinson. Also produced by Erin Paterson. The movie stars Cassie…
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arquivosdocea · 3 months
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DESTAQUE DO MÊS DE MAIO: #1 ⸺ IMPÉRIO FRANCÊS
Descubra a Revolução da Moda Sustentável proposta pelo projeto Moda Solidária, de Marie Bonaparte.
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#2 ⸺ IMPÉRIO RUSSO
No começo de Junho, a Imperatriz Russa esteve em Berlim, e seu estilo que traz contemporaneidade e sobriedade voltaram a dar o quê falar.
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#3 ⸺ IMPÉRIO ALEMÃO
No Pride Month, o Reichstag (Parlamento Alemão) aprovou medidas importantes para a lugar LGBTQUIAP+.
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mailnews · 8 months
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CENTURY TRAVEL - TOUR OPERATOR
Excursões Festival das Cerejeiras na Coreia do Sul e no Japão - Saídas Garantidas em Março e Maio 2024
"Informativo originalmente direcionado aos Agentes de Viagens. Fale com seu Agente ou com a própria empresa anunciante para mais informações"
MAILNEWS #CENTURYTRAVEL
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journaldemarina · 1 year
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Sexta-feira, 26 de maio de 2023
É quase quatro horas da tarde mas já me encontro em casa. Último dia de trabalho. Cheguei recém, tirei a blusa para ficar apenas de sutiã (que nunca uso, mas a roupa de hoje era transparente) e um short de academia que nunca frequentei. É sexta, a latinha de cerveja já fez tchi-plá.
Saí hoje com a certeza que vão sentir minha falta, se não da companhia pelo menos do meu ótimo trabalho. Fazia meses que tinha uma encomenda muito chata rolando na lista de afazeres lá no atelier mas, como anunciei que sairia, foi adiantada pra ser essa semana pra eu conseguir fazer. Pensa num negócio chato e difícil. Não pra mim, que tirei de letra. Eram peças especiais, alfaiataria-like, e eu, pra me exibir, deixei com os melhores acabamentos. Acabei fazendo tudo sozinha, não consegui delegar nenhuma tarefa, e só de pensar em entregar nas mãos de outra pessoa ou tendo que explicar passo a passo me deixava estressada.
Uma pausa. 
Já terminei a cerveja e o sanduiche que fiz e tô abrindo uma garrafa de Skol Beats de caipirinha. Coloquei umas calcinhas pra lavar e tô odiando a forma que estou escrevendo, tá horrível, sem cadência, sem vida. Deveria estar melhor afinal muitas mudanças e e ansiedade boa e hoje até chorei pra me despedir do trabalho. O menino obcecado por ventiladores disse três vezes que iria sentir minha falta. A Fernanda-Francisca me ofereceu pro filho dela, disse “ela tá solteira, hein!”. Terminei um trabalho que ficou lindo, que pude sentir orgulho. O contrato de aluguel tá assinado, tá tudo certo, só notificar pro atual que tô saindo e começar carregar minhas trouxas. Quer dizer, ainda não, há um tempo de espera aí porque estão aplicando sinteco no piso de madeira, recém lixada. Segunda agora já começo na rotina do café.
Desculpa, Marina do futuro, queria registrar melhor esses momentos mas é isso que a casa oferece hoje. Volto amanhã ou depois.
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portaltributario · 1 year
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PIS/COFINS: Créditos da Não Cumulatividade - Exclusão do ICMS
A partir do período de apuração maio/2023, não se admitirá mais o crédito do PIS e da COFINS não cumulativos sobre o ICMS na aquisição. Exemplo: Valor da mercadoria adquirida: R$ 10.000,00 (-) ICMS devido R$ 1.200,00 (=) Base de cálculo para fins de crédito: R$ 8.800,00. Base: artigos 6 e 7 da Lei 14.592/2023, que alteraram as Leis 10.637 e 10.833. Veja também, no Guia Tributário…
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melhorde10 · 1 year
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tllvr · 1 year
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brunasauana · 1 year
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🔝REPERTÓRIO TOP PISEIRO MAIO 2023- SET PISEIRO ATUALIZADO 2023- FORRÓ PR...
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lcentretenimento · 1 year
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Audiências Consolidadas de Quinta-Feira - 18/05/2023, São Paulo
Confira as principais audiências da TV aberta na quinta-feira, dia 18 de maio de 2023. Continue reading Untitled
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lamplitpages · 1 year
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O Outono da Idade Média de Johan Huizinga
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"Quando o mundo era cinco séculos mais jovem, tudo o que acontecia na vida era dotado de contornos bem mais nítidos que os de hoje. Entre a dor e a alegria, o infortúnio e a felicidade, a distância parecia maior do que para nós; tudo que o homem vivia ainda possuía aquele teor imediato e absoluto que a felicidade e a dor até hoje têm no espírito infantil. Cada momento da vida, cada ato era cercado de formas enfáticas e expressivas, realçado pela solenidade de um estilo de vida rígido e perene."
Publicado originalmente em 1919, O Outono da Idade Média possui um subtítulo que sintetiza bem a proposta do autor: “Estudo sobre as formas de vida e de pensamento dos séculos XIV e XV na França e nos Países Baixos”. Contudo, logo percebemos que há algo de muito mais sublime nas páginas desse livro. A edição em que li, da Penguin-Companhia, traz uma belíssima e enriquecedora introdução escrita por Naiara Damas, professora do curso de História da UFJF. Em seu texto, ficamos sabendo que a obra que temos em mãos hoje é um clássico, mas não recebera um consenso de aprovação por parte de outros historiadores quando da sua publicação original, tendo sido definido como "um belo livro, mas não de história". Isso se deve à forma revolucionária como Huizinga decide abordar o período do final da Idade Média. Ele não está interessado em se debruçar sobre documentos tradicionais da historiografia e produzir um texto árido sobre economia medieval ou algo semelhante. Huizinga está interessado na cultura, nos sentimentos e nos sonhos das pessoas que viveram naquele período. Sua intenção é a de produzir um livro de cujas páginas transborde vida, permitindo que o leitor sinta, por um instante, que há um elo que o liga àquelas pessoas tão distantes dele no tempo, vagas figuras amorfas pertencentes a um mundo que já não existia. Damas nos oferece uma bela síntese desse ideal: "[...] a compreensão histórica para Huizinga não pode ser reduzida apenas à dimensão intelectual, pois diz respeito a uma atividade igualmente sensorial e intuitiva: trata-se de conseguir ‘tocar’ o passado e se deixar tocar por ele, de intuir tudo aquilo que, na vida histórica, somente a imaginação pode contemplar." (p. 29)
Para atingir seu objetivo, Huizinga se volta para fontes não ortodoxas: crônicas, poesia, literatura em geral, tratados de política e religião, entre outras. O autor acreditava que ali residia a chave para os “modos de sentir e pensar” das pessoas que viveram o final da Idade Média. Esse ponto foi alvo de muitas críticas, devido ao fato de que alguns historiadores terem argumentado que tais fontes não representavam a realidade, mas somente a forma como as pessoas desejavam retratá-la. Diante desse juízo, Huzinga contra-argumenta dizendo que a disparidade entre ideal e realidade também é digna de estudo, defendendo que é possível entender a mentalidade do final da Idade Média através da compreensão do que havia por trás dessa encenação.
Outro aspecto inovador d’O Outono da Idade Média foi a forma como o autor decidiu abordar aquele período histórico "não como o anúncio do que estava por vir, mas como um momento de  desvanecimento e decadência" (p. 10). Isto é, Huizinga visava examinar a Idade Média tardia no que diz respeito às suas características enquanto estágio final de uma cultura que atingiu o seu amadurecimento, em vez de se ater à sua relação com o Renascimento que surgia. Ademais, o autor compreende que a transição do período medieval para o Renascimento não ocorreu de forma abrupta e contínua, mas como um processo longo e complicado que ocorreu enquanto a Idade Média fenecia:
"Segundo Huizinga, 'na história, assim como na natureza, a morte e a vida andam sempre lado a lado. Antigas formas de civilização morrem enquanto, ao mesmo tempo e no mesmo solo, o novo encontra alimento para florescer' (p. 35). Nessa composição em que morte e vida, novo e antigo, se entrecruzam e se fecundam, o brilho 'púrpura e ouro' do Renascimento se transforma naquele de um sol poente, em que os tons crepusculares do outono medieval se misturam aos tons alvorais da primavera renascentista, a ponto de se confundirem como o verso e o reverso de um mesmo processo." (p. 11)
A temática que domina o espírito do livro é a já citada encenação promovida pelas pessoas de então, que Huizinga chama de "desejo passional de revestir a própria vida com beleza, o refinamento da arte de viver". No final da Idade Média, um período regado por dúvidas e incertezas, marcado pela tensão entre os prazeres terrenos e o ascetismo religioso, havia um grande anseio pelo belo. Isso se refletia na criação de costumes, jogos, solenidades e convenções que visavam “emoldurar” a vida, transformá-la em uma obra de arte que se experiencia na prática. Isto é, a vida torna-se “arte aplicada”. Essa disposição leva a nobreza a ressuscitar o ideal da cavalaria, com seu amor cortês e seus torneios, mas também cria estilizações em torno da amizade, da morte, do luto, da religião e de todos os outros âmbitos da vida. Tudo se torna um "espetáculo refinado para o espírito" (p. 16). Esse sonho coletivo serve de bússola para o autor ao abordar todas as temáticas exploradas na obra. Cada um dos temas é tratado em um ou mais capítulos dedicados a eles, sendo alguns desses: “O sonho de heroísmo e de amor”, “A imagem da morte”, “A representação do sagrado”, entre outros. Gostei particularmente dos capítulos a respeito da religião e da experiência religiosa, em especial no que se refere à forte ligação entre fé e representação visual, o que levava à saturação e à dessacralização do fenômeno religioso.
O Outono da Idade Média é um livro que aborda trata de temas complexos relativos a um período histórico sobre a qual a maioria de nós não possui um conhecimento considerável, no entanto, seu trato literário e profundamente humano faz com que a leitura nos intrigue, cause prazer e mexa conosco. Esse é um livro imperdível para quem, como eu, gosta de história social e cultural. Não é uma lista de nomes, datas e eventos históricos, é um obra que exala vida e humanidade, nos permitindo ouvir as vozes daqueles que compunham e viviam o final da Idade Média. 
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mailnews · 1 year
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CENTURY TRAVEL - TOUR OPERATOR
Festival das Cerejeiras em Maio 2024 - Excursão Japão Quatro Estações Sakura em Hokkaido
"Informativo originalmente direcionado aos Agentes de Viagens. Fale com seu Agente ou com a própria empresa anunciante para mais informações"
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journaldemarina · 1 year
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Domingo, 21 de maio de 2023
Abri o bloco de notas e fiz uma extensa lista de coisas para fazer HOJE porque não parei em casa os últimos dias e tem tudo sido um caos por aqui e provavelmente ficará pior daqui para frente. Digo, pior enquanto MAIS caos, mas a vida parece estar se encaminhando para melhorar. Entre uma tarefa e outra, sento e tento respirar.
Tem essa parte da vida agora que estou procurando novo lugar para morar em Porto Alegre, né. Sexta-feira fui visitar um apartamento antigo mas recém reformado na, e isto vou falar baixinho para não apanhar, mesma quadra do meu ex-namorado. Sinto que se eu falar isso em voz alta vou parecer a ex maluca então vou omitir essa informação o máximo que eu puder. “Ah, esse conhecido de longa data que mora na mesma quadra que eu? Meu GRANDE amigo!!”. Meu pai aceitou ser fiador e vou usar o nome do meu ex pela renda... Só preciso enviar os documentos agora e rezar para que tudo dê certo e eu consiga pagar o aluguel futuramente apesar da incerteza. Quero um dia ser tudo totalmente independente a esse respeito, mas quando se fala em dinheiro e bens e salários é tudo mais complexo e eu com certeza não nasci em berço de ouro (nem estou na área da tecnologia).
Aí ontem teve Noite dos Museus. Grande noite. Levei bolo da minha amiga, que inicialmente havia me convidado e depois desistiu de ir. De qualquer forma eu iria. Ano passado eu fui com o bendito ex e na época ainda namorado e foi triste demais. Lembro da cara de bunda dele, da gente dar uma volta triste, eu querendo beber e ficar no meio da música e das pessoas e ele daquele jeito. Depois de muito tempo fui entender que ele estava fugindo das próprias histórias inventadas. Também lembro de ele insistir em voltar para casa e me fazer sentir culpada por querer ficar. Lembro da tristeza que senti no Uber, da vontade que eu tive de dizer NÃO, eu vou continuar aqui e tentar me divertir de alguma forma, mas eu andava muito triste aquela época e vendo agora sei que a Marina de então não teria coragem nem forças de se priorizar dessa forma. Mas águas passadas.
O que se deu ontem foi: um menino que conheci na Cucko uns finais de semana atrás me chamou para ir com os amigos dele que também conheci na ocasião. Disse que sim, encontrei eles no bar que dois deles trabalham e em seguida fomos explorar e Centro Histórico. Tinha show da Julieta Venegas e erva conquistada na lábia. Avistei o LB com uma menina e lancei a informação para meu novo amigo, que é gay. Ele prontamente “vamo performar heterossexualidade pra fazer ciúme amiga!!”. Não que “precisasse”, falei pra ele apenas como uma anedota, mas amei a prontidão pra lidar com a situação. Ele também fazia teatrinho toda vez que avistava algum menino que ele tinha ficado ou estava ficando. Um amor de pessoa, espero que a amizade vingue, ainda mais agora que vou me mudar pra POA. Era umas 3h30 da madrugada e eu estava devorando um xis frango de 13 reais na Andradas, nunca senti tanta fome e nunca um xis foi tão bom.
Enfim. Enviei os documentos para alugar o imóvel, espero que aprovem rápido. Esta será minha última semana trabalhando no atelier mas ainda não pareço ter atinado essa informação. Minha vida está prestes a mudar completamente mas nunca estive tão tranquila, estou zero ansiosa e apenas vivendo um dia de cada vez. Quero acreditar que estou no paraíso da saúde mental e não apenas sendo ligeiramente apática e um pouco irresponsável.
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