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NEVILLE D'ALMEIDA: CRONISTA DA BELEZA E DO CAOS | ★★★★ #220 | Mario Abbade, 2018

"Através de entrevistas, raras imagens de arquivo e um vasto material iconográfico, esse documentário busca resgatar a vida e o trabalho do cineasta Neville D'Almeida, desde a era do Cinema Marginal até o presente. Responsável por grandes sucessos como 'A Dama da Lotação' e 'As Sete Gatinhas' e premiado em inúmeros festivais, Neville ainda assim teve muitos problemas com a censura durante o regime militar e também com o que ele chama de ‘ditadura dos editais’."

Visto no Cinema São Luiz em 27 de julho. // I saw in the Cinema São Luiz on Jul 27, 2019.

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‘New York Discotheque’: novo filme de Mario Abbade será sobre a casa de show que iniciou a Era Disco no Brasil

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‘New York Discotheque’: novo filme de Mario Abbade será sobre a casa de show que iniciou a Era Disco no Brasil

O jornalista, pesquisador e diretor Mario Abbade está com a corda toda! Depois de estrear atrás da câmera com o documentário Neville D’Almeida – cronista da beleza e do caos, o cineasta – que atualmente está trabalhando no seu segundo projeto, o documentário Ivan, o Terrível – teve um terceiro projeto confirmado. Segundo Sonia Racy informou em sua coluna no Estadão (15), a produtora Escarlate, a distribuidora Fênix e Mario Abbade, que assina o roteiro, fecharam contrato para a produção de New York Discotheque. O cineasta confirmou a informação por meio de uma postagem no seu Instagram: “The Best Disco in Town vai chegar na telona. Já está mais que na hora de fazer justiça com a discoteca que iniciou a era disco no Brasil”.

O longa é baseado no livro A Primeira e Única New York City, escrito por Abbade em parceria com Celso Rodrigues Ferreira Junior. O filme será rodado em Nova York e no Rio de Janeiro e contará a história do gaúcho Carlos Wattimo, precursor das baladas cariocas na década de 70. Em 20 de maio de 1976, a New York City Discotheque abriu as portas no número 22 da Visconde de Pirajá, em Ipanema. Apesar do país estar sob a dureza do regime militar, os moradores do Rio se depararam com um ambiente festivo e democrático, uma realidade até então inimaginável.

A disco music havia invadido o Brasil com seu universo colorido, transgressor e estava inaugurada a primeira discoteca do país. Com seu ambiente fervilhante, a história da New York está cheia de intriga, drama, humor, sexo e tragédia. O enredo poderia até soar falso, se a verdade não fosse ali testemunhada a cada noite, na pista de dança e nos bastidores. Entre tantas histórias impressionantes há aquelas protagonizadas por celebridades e outras por frequentadores anônimos.

A pista da New York City Discotheque era comandada pelo DJ carioca Ricardo Lamounier que não só deu a Wattimo a ideia de abrir a casa, como ainda sugeriu o nome: “Se em NY havia uma boate chamada Ipanema, por que não haver no Rio uma New York City Discotheque?” (via O Globo). “O que o Rio tinha até então eram boates, não discotecas” – explicou Mario Abbade que foi a algumas matinês da casa em 1979. “A New York City foi a primeira a copiar as discotecas de Nova York, em que a estrela era o DJ, com um sistema de luz impressionante e um som ensurdecedor. O Ricardo entrava em cena rasgando papel laminado e vestindo um macacão de lamê, como se estivesse num palco. E ele trouxe para o Rio as técnicas de mixagem dos DJs americanos” (via O Globo), concluiu Abbade.

Em agosto de 1976, o jornalista, letrista e produtor musical, Nelson Motta abriria a Frenetic Dancing Days Discotheque, uma casa de shows com pista dançante localizada dentro do Shopping da Gávea, na cidade do Rio de Janeiro. Junto com a New York City Discotheque, a Frenetic lançou o estilo disco no Brasil. Recentemente, a história da casa noturna ganhou um musical no teatro intitulado O Frenético Dancing Days, com direção geral de Deborah Colker e texto de Nelson Motta e Patrícia Andrade, que relembra a discoteca fundada por ele próprio.

Aos amantes do bom e velho vinil, os hits que marcaram os embalos das noites da New York City foram registrados em uma série intitulada New York City Discotheque, composto por um conjunto de 10 discos. Poucas pessoas sabem o valor de discos tão bem produzido como estes com o melhor da época de ouro da discoteca que funcionou entre 1976 e 1979.

[gilsampaio]

Este fim de semana O BIFF, Festival internacional de Cinema de Brasilia traz a OFICINA de DUBLAGEM, principios e desafios e RECURSOS AUDIOVISUAIS ACESSÍVEIS, com ANA MOTTA, CEO da ALLDUB legendagem e dublagem, do Rio. Vai ser no SESC 504 sul, das 10h às 13h e é gratuita. só chegar. Ainda oficina de Continuidade também no Sesc da 504 Sul e Masterclass com Mario Abbade, todas atividades gratuitas. O BIFF começa sexta, 23, com a pre estreia do filme Carmen às 20h no Cine Brasilia e vai até dia 30 com mais de 50 filmes exibidos além do Cine Brasilia, no Complexo Cultural de Planaltina e nos SESCs Ceilândia, Taguatinga e Gama. Ah, e tem oficina da Academia TikTokers. Confira a programação completa no site: www.biffestival.com Link na BIO e no STORY (em Sesc 504 Sul) https://www.instagram.com/p/Ciy6G_StcZq/?igshid=NGJjMDIxMWI=

[ultraisabarrosmartins1978]

Sessão do Cramulhão: terror e suspense no Cine Joia a R$ 10!

Alô, fãs de terror e suspense! Esse rolé é para vocês que adoram aquele friozinho na barriga e não têm medo de tomar susto: no Rio, a Sessão do Cramulhão exibe filmes fantásticos no Cine Joia uma vez ao mês. Já o preço do ingresso não é nada bizarro: você só paga R$ 10 para pegar um cineminha.

Entram na programação clássicos, cults, trash, terror… De “Nosferatu” ao engraçado “A Dança dos Vampiros”,  incluindo produções inéditas. O cinema nacional também é representado, por nomes já consagrados e iniciantes que flertam com o gênero. Tem que ter coragem: os organizadores brincam dizendo que quem escolhe os títulos é o próprio Cramulhão (satanás, diabo, capeta, Belzebu, coisa ruim…)!

Além dos filmes, a Sessão do Cramulhão conta com performances, drinks temáticos e pocket shows de bandas. Tudo pode acontecer! O projeto foi criado em 2016 pelo crítico de cinema Mario Abbade, pesquisador dos gêneros que também assina a curadoria. E teve tanto sucesso que deu origem ao Rio Fantastik Festival, Festival Intenacional de Cinema Fantástico do Rio de Janeiro com mostra competitiva de longas e curtas do gênero a preço popular.

A desculpa perfeita para ficar bem grudadinho com o crush na hora do filme. Vem ver qual é a próxima Sessão do Cramulhão!

O Cine Joia fica na Avenida Nossa Senhora de Copacabana, 680 – Copacabana.

Veja também: Tour no Rio desvenda mistérios e assombrações do Centro

Sessão do Cramulhão: terror e suspense no Cine Joia a R$ 10!publicado primeiro em como se vestir bem

[isramatos]

#095 #NevilleDalmeidaCronistaDaBelezaeDoCaos ★★★★ Megalômano, egocêntrico e pervertido. Esses são alguns dos adjetivos que ouvimos quando o assunto é Neville D’Almeida, cineasta e artista multimídia que muitas vezes é acusado de misoginia e machismo. Está em cartaz no “É Tudo Verdade” o documentário de Mario Abbade “Neville D’Almeida: Cronista da Beleza e do Caos” que faz uma retrospectiva da trajetória do diretor, sua controversa personalidade e ilustra através de imagens dos seus filmes e com depoimentos de atrizes e atores que colaboraram com Neville e se despiram, literalmente, frente às câmeras do diretor. A figura de malquisto é reverberada por quase todo o longa e a ausência de estrelas do cinema e da tv brasileira que trabalharam com Neville em seus maiores sucessos mostra a dicotomia do seu trabalho. Atrizes como Sonia Braga, Claudia Raia e Vera Fisher que estrelaram filmes do diretor não dão as caras, mas ele tece comentários elogios às três, principalmente a Braga, que estava em sua pulcritude quando filmou “A Dama do Lotação”. E de fato, há algo nebuloso na relação entre os dois, mas disso dificilmente saberemos detalhes. Dos depoimentos destaque para os de Regina Casé e Lima Duarte que fizeram juntos “Os Sete Gatinhos”, inclusive uma história contada por Casé durante os créditos finais e envolvendo o ator Robert De Niro é hilária. Gostando ou não da figura de Neville ou de seus filmes, é inegável sua contribuição para o cinema nacional e a falta que diretores autorias como ele faz no nosso cinema hoje. #filmes2018 #brasil🇧🇷 (em IMS Paulista)

[fotografobcn]

UtopiaMarkets Photo 24, 25 y 26 de marzo

El mercado UtopiaMarkets Photo tendrá lugar los días 24, 25 y 26 de marzo al espacio Utopia 126 de Barcelona. Después del éxito que tuvo la primera edición en junio del año pasado, el mercado repetirá el formato pero introduciendo nuevos autores, nuevas actividades y rediseñando los diferentes espacios para hacerlos más cómodos para el público asistente.

El objetivo de este proyecto es reivindicar el talento de la ciudad y la calidad de las obras, y darles mayor visibilidad, ofreciendo al público una experiencia diferente en Barcelona. Es una iniciativa de Montse Abbad, Quique Camín y Oscar Vallés con la colaboración de Antxón Gómez y un numeroso grupo de cómplices. Recibe la colaboración principal de la Fundació Banc Sabadell, el patrocinio del Hotel Alma Barcelona y la colaboración de Estrella Damm, Vueling, Olympus, Sigma, Fujifilm, Tx-lab y Cafés El Magnífico y Sans & Sans.

En UtopiaMarkets Photo se podrá comprar fotografía de calidad directamente a los autores, que estarán presentes los tres días del mercado. De este modo, la fotografía será más accesible al público que, además de comprar podrá descubrir y conversar con los autores. También se podrán encontrar productos relacionados con el mundo de la fotografía, como fotolibros y otros objetos fotográficos.

Participarán cerca de 60 fotógrafos, consagrados y emergentes, de todas las técnicas y estilos, además de escuelas, editoriales, tiendas e imprentas.

Los fotógrafos que participarán son Joan Alvado, Akashi Photos, Israel Ariño, Ariadna Arnés, Caterina Barjau, Jordi Bernadó, Xavi Bou, Gerard Boyer, Jordi Calafell Garrigosa, Maite Caramés, Tas Careaga, Gemma Comas, Dídac Cortina, Enric Duch, Pep Escoda, Carmen Escudero, Francesc Fàbregas, Lucía Faraig, Roberto Feijoo, Rosa Feliu, Santiago Garcés, Eli Garmendia, Carlos González Armesto, Manuel Granados, Sasha R. Gregor, Raul Guillamón, Maria Huerga, Steve Jacobs, Manolo Laguillo, Anita Licios-Ribak, Josep Maria de Llobet, Miquel Llonch, Alex Llovet, Nuria López Torres, Cesar Lucadamo, Héctor Mediavilla, Bernat Millet, Mario Montero, José María de Orbe, César Ordóñez, Carlos Pericás, Luis Plana del Llano, Lluc Queralt, Luis Reina, Victoria Rodríguez Cruz, Marc Rosés, Mònica Rosselló, Martí Sala, Neus Solà, Clara Sopeña, Joan Tomás, Xavier Torres-Bacchetta, Guillem Trius, Manuel Ubeda, Guillem Vidal y Jordi Vilella.

Un amplio programa de charlas y conferencias acercará al público el conocimiento de diferentes personalidades del mundo de la cultura y la fotografía. El humorista Andreu Buenafuente, en su charla Malat de foto, hablará sobre su pasión por la fotografía y de su proyecto captura.org. Guillem Trius, fotoperiodista especializado en reporterismo, hará una conferencia donde repasará fotografías de su exitosa trayectoria, que lo ha traído a trabajar por proyectos sociales como la ONG Nutrición Sin Fronteras o las Naciones Unidas, siempre retratando realidades incómodas para la sociedad occidental. También habrá una charla para presentar el festival Revela-T, que este año celebra su 5ª edición, con Pep Mínguez (director del festival), Fernando Peracho (Valid Foto), Vicenç Boned (Tagomago Collectors Project) y Pepe Font de Mora (director de la Fundació Foto Colectania). Esta charla cerrará con un coloquio sobre coleccionismo en el cual los cuatro integrantes de la actividad hablarán sobre el interés por el arte fotográfico y la importancia de adquirir fotografías físicas como objetivo artístico. El fotoperiodista Joan Guerrero, que en 2009 fue galardonado con la Medalla de Oro al Mérito Artístico por el Ajuntament de Barcelona, nos hablará sobre la historia del fotoperiodismo en Barcelona. Y el fotógrafo Claudi Carreras dará una conferencia sobre los fotógrafos que forman parte del libro documental Laberinto de miradas, un proyecto expositivo y editorial de la fundación Casa América y AECID. Manolo Laguillo, el arquitecto Fernando Marzá y el artista Carlos Velilla presentarán el proyecto De Montcada al mar, los siete últimos kilómetros del río Besòs, que el fotógrafo está realizando para el Col·legi d’Arquitectes de Barcelona y proyectarán un vídeo de Carlos Velilla sobre este trabajo.

Se proyectará el documental BigasxBigas, una película dirigida por Bigas Luna, con él como protagonista y su propia vida como telón de fondo, donde nos muestra diferentes facetas de su obra como creador, tanto como fotógrafo, artista plástico o director de cine.

El público asistente podrá hacerse retratar in situ por reconocidas fotógrafas como Maria Espeus, Teresa Peyrí, Bèla Adler, Lucía Carretero o Señor Archer, este último con la técnica del colodión húmedo.

Estas actividades necesitan reserva previa. Podéis encontrar más información en el web de UtopiaMarkets (http://ift.tt/2l6gPw1).

Los visitantes también podrán hacerse fotos en un divertido photocall, probar diferentes objetivos de Sigma, participar en sorteos de cámaras Fujifilm, o apuntarse a un taller de Street Photo organizado por Olympus, con Martín Gallego, entre otras muchas actividades.

El mercado contará también con servicio de bar y con un amplio y completo espacio gastronómico con la colaboración del icónico Restaurante Flash Flash.

UtopiaMarkets Photo forma parte del proyecto UtopiaMarkets, tres mercados dedicados a la poesía, la fotografía y la ilustración, que se celebrarán anualmente durante tres fines de semana a Utopia 126, una fábrica modernista convertida en un espacio muy singular en el barrio del Poblenou. Las fechas de los tres mercados de este año serán: Poesía el 17, 18 y 19 de marzo; Fotografía en su segunda edición, el 24, 25 y 26 de marzo; e Ilustración, en otoño.

El post UtopiaMarkets Photo 24, 25 y 26 de marzo fue publicado por primera vez en DNG Photo Magazine.

http://ift.tt/2nbhwVB via Fotografo Barcelona

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Mario Abbade estreia como diretor com documentário sobre o cineasta Neville d’Almeida

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Mario Abbade estreia como diretor com documentário sobre o cineasta Neville d’Almeida

Você provavelmente conhece Mario Abbade das críticas de cinema que o jornalista escreve para o jornal O Globo, mas sua atuação vai muito além disso. Ele é um apaixonado pela sétima arte tendo livros publicado sobre o assunto, é curador de mostras de cinema, pesquisador e professor de crítica cinematográfica. Porém, agora o crítico decidiu mudar de lado e foi para trás das câmeras. Com o documentário Neville d’Almeida – Cronista da beleza e do caos, Mario Abbade marca a sua estreia como roteirista e diretor.

O longa-metragem pretende resgatar o papel do artista e cineasta mineiro Neville d’Almeida – diretor de A Dama do Lotação (1978) e Os Sete Gatinhos (1980), ambos baseados na obra de Nelson Rodrigues – através de imagens raras, entrevistas realizadas com ele, um vasto material de arquivos e acervo audiovisual. O documentário estreou no 47º Festival Internacional de Cinema de Roterdã, na Holanda, ocorrido entre 24 de janeiro e 4 de fevereiro. O filme ganhou o prêmio Impact Docs, concedido por um júri de especialistas internacionais através da internet, um prêmio externo à organização do Festival, mas dado a filmes exibidos pela seleção oficial.

Dono da quinta maior bilheteria do país com A Dama do Lotação, o primeiro trabalho de Neville d’Almeida no cinema foi como assistente de direção em Fome de Amor (1973), dirigido pelo saudoso Nelson Pereira dos Santos (1928-2018). Já seu primeiro trabalho como diretor e roteirista foi com o longa-metragem Jardim de Guerra (1970), no qual um jovem imprudente (Joel Barcelos) é envolvido por engano em um conflito político e cai nas garras de uma organização repressora. Na época o filme foi retaliado pela censura do regime militar brasileiro.

Notório por sua abordagem radical e transgressora, Neville dirigiu verdadeiros clássicos do cinema nacional e foi o verdadeiro responsável por colocar o Nelson Rodrigues na filmografia brasileira. Durante o regime militar ele enfrentou problemas com a censura e se tornou o cineasta a ter o maior número de certificados de proibição contra seus filmes. Apesar dos inúmeros sucessos e filmes premiados em festivais, Neville não tem projetos selecionados por editais por 20 anos, devido ao que ele chama de “ditadura dos editais”. No entanto, seu filme Mangue-Bangue (1971), faz parte da coleção permanente da Cinemateca do Museu de Arte Moderna de Nova Iorque (MOMA), como “Ícone da Contracultura do Cinema Mundial”.

Aos 77 anos de idade Neville d’Almeida é autor de mais de 10 roteiros entre originais e adaptações literárias. Ao longo dos 48 anos de vida profissional dirigiu atrizes como: Sônia Braga, Regina Casé, Cláudia Raia, Louise Cardoso, Norma Bengell (1935-2013), Christiane Torloni, Glauce Rocha (1930-1971), Dina Sfat (1938-1989), Bruna Linsmayer, Vera Ficher, entre outras. Também trabalhou com os atores: José Mayer, Paulo Cezar Pereio, Carlinhos de Jesus, Nuno Leal Maia, Jorge Dória (1920-2013), Mauricio do Valle (1928-1994), Lima Duarte, Antônio Fagundes, Antônio Pitanga, Jhonny Massaro, Chay Suede, entre outros.

Ao lado do pintor, escultor, artista plástico e performático Hélio Oiticica (1937-1980) o cineasta trabalhou em parceria na criação de instalações pioneiras chamadas de “quasi-cinemas”. Oiticica e Neville d’Almeida criaram cinco “quasi-cinemas” que chamaram Blocos-Experiências em Cosmococa que vieram a ser as primeiras Instalações Audiovisual Interativas e Sensoriais da história da Arte Contemporânea. A obra tem hoje um pavilhão permanente no Instituto Inhotim.

O trabalho mais recente do cineasta nas telonas foi o drama A Frente Fria que a Chuva Traz (2015). O filme mostra um grupo de jovens ricos que aluga uma laje na favela do Vidigal, no Rio de Janeiro, onde organiza festas regadas a bebidas e drogas. Entre eles, está Amsterdã (Bruna Linzmeyer), uma jovem pobre que se infiltra nas festas dos ricos para conseguir drogas, mesmo que tenha que pagar com favores sexuais.

Neville d’Almeida – Cronista da beleza e do caos é uma obra fundamental tanto para conhecer quanto para compreender esse diretor tão controverso quanto cheio de admiradores. O longa também foi exibido no festival internacional de documentário É Tudo Verdade onde competiu na categoria melhor longa-metragem brasileiro, na qual venceu Auto de Resistência, de Natasha Neri e Lula Carvalho.

Nesta semana o documentário recebeu o segundo prêmio internacional, desta vez no Festival de Jakarta (Jakarta International Film Festival – JIFFEST). O diretor Mario Abbade usou sua rede social para parabenizar toda a equipe e compartilhou uma imagem da estatueta concedida na categoria International Documentary, concedido a filmes documentários com qualquer duração.

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Estreias da semana: ‘Homem-Aranha – Longe de Casa’, ‘Cézanne e Eu’ e ‘Neville D’Almeida – Cronista da Beleza e do Caos’

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Estreias da semana: ‘Homem-Aranha – Longe de Casa’, ‘Cézanne e Eu’ e ‘Neville D’Almeida – Cronista da Beleza e do Caos’

Hoje (4) é dia de estreia nos cinemas! Confira os destaques da semana nas telonas:

1 – HOMEM-ARANHA – LONGE DE CASA

Peter Parker (Tom Holland) decide se juntar a seus amigos Ned (Jacob Batalon), MJ (Zendaya) e o resto da turma para uma viagem de férias na Europa. No entanto, o plano de Peter de deixar as tarefas de super-herói para trás por algumas semanas é rapidamente frustrado quando ele relutantemente concorda em ajudar Nick Fury (Samuel L. Jackson) a desvendar o mistério por trás de vários ataques de seres elementais que espalharam o caos pelo velho continente.

Jon Watts, que dirigiu Homem-Aranha: De Volta ao Lar, retorna para o comando da sequência do herói aracnídeo do Universo Cinematográfico Marvel.

2 – CÉZANNE E EU

O ‘eu’, no caso, é o escritor Émile Zola. Dirigido por Danièle Thompson (Um Lugar na Plateia), o filme mostra a história de amizade e rivalidade entre o pintor Paul Cézanne (Guillaume Gallienne) e o escritor Émile Zola (Guillaume Canet). Paul é rico. Émile é pobre. Mas dessa união irá surgir uma amizade que resiste ao tempo e às diferenças sociais.

Os amigos, que se conheceram no colégio Saint Joseph, aprenderam desde crianças a compartilharem tudo um com o outro. Mas, na busca por realizar seus sonhos, os dois vão aprender a enfrentar os desafios da vida e, principalmente, sobre o valor da verdadeira amizade.

3 – NEVILLE D’ALMEIDA – CRONISTA DA BELEZA E DO CAOS

Por meio de imagens de arquivos, entrevistas e material iconográfico e de audiovisual, o crítico de cinema Mario Abbade estreia atrás das câmeras com documentário que resgata o papel do cineasta Neville D’Almeida. Ícone do Cinema Marginal o longa passeia por seus grandes sucessos de bilheteria (A Dama do Lotação; As Sete Gatinhas) e seus problemas com a censura durante o regime militar.

Apesar dos inúmeros sucessos e filmes premiados em festivais, Neville D’Almeida não tem projetos selecionados por editais por 20 anos, devido ao que ele chama de “ditadura dos editais”.

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