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#NOSSO MARCO É ANCESTRAL
edsonjnovaes · 28 days
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Nós, povos indígenas, somos o próprio tempo. 1.2
Nós, povos indígenas, somos o próprio tempo. Somos encantadores do tempo serpente. Quem diria que após mais de cinco séculos de colonização e extermínio, estaríamos aqui. De pé, como nossas florestas, cantando e empunhando nossos maracás, em resistência pela vida e pelo bem viver de toda sociedade. apiboficial – 27 abr 2024524 anos de perseguição, de estupro, de extermínio, de espoliação. E as…
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newnoticiasjk · 1 year
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Aos gritos de 'sobe, sobe', Galo gigante é erguido no Recife e volta a reinar após dois anos sem carnaval #bolhaedu… https://t.co/Rg0BHZeanb
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A alegoria, símbolo maior da folia no estado, ficou de pé por volta das 22h desta quinta-feira (16), na Ponte Duarte Coelho, no Centro da cidade. Diante do Galo gigante erguido na Ponte Duarte Coelho, no Recife, mulher ajoelha e agradece a volta do carnaval Kamila Nunes/g1 Após dois anos sem carnaval por causa da pandemia da Covid-19, o Galo gigante, símbolo da festa em Pernambuco, voltou a reinar na Ponte Duarte Coelho, no Centro do Recife. A alegoria gigante foi erguida por volta das 22h desta quinta-feira (16), aos gritos de "sobe, sobe" e "Galo, eu te amo" das pessoas que presenciaram esse momento tradicional da folia. Compartilhe no WhatsApp Compartilhe no Telegram Fazendo história, a alegoria ficou pronta mais cedo neste ano. Ao todo, 58 peças formam a estrutura de 28 metros de altura, o equivalente a um prédio de nove andares. Neste ano, a alegoria, assinada por Leopoldo Nóbrega e Germana Xavier, homenageia os povos pretos e pardos. Foliões prestigiam Galo gigante, símbolo do carnaval do Recife, de pé na Ponte Duarte Coelho Kamila Nunes/g1 A técnica em informática Livânia Rodrigues ajoelhou aos pés da majestade e rezou agradecendo pela volta do carnaval. “Eu tava agradecendo a Deus por ter passado por essa pandemia. Foi terrível. Dois anos sem ter carnaval, eu amo o Carnaval. Estou sem palavras, ele tá lindo, mais bonito que em outros anos”, contou Livânia. A subida do Galo virou um evento. A designer de sobrancelhas e maquiadora Aline Sales saiu do trabalho, se arrumou e veio conferir a atração. “Estava trabalhando, mas fui em casa e corri para cá. É a primeira vez que vejo a cerimônia de subida do Galo. Eu estou muito animada para o carnaval”, disse. Símbolo do carnaval pernambucano, Galo gigante é erguido no Recife Kamila Nunes/g1 O prefeito do Recife, João Campos (PSB), declarou que essa noite vai entrar para a história e será uma prévia do carnaval nos próximos anos. “Já vamos anunciar, no ano que vem, vamos fazer um evento da subida do Galo. Hoje foi muito natural. Nosso carnaval é assim. Em plena quinta-feira à noite, aqui cheio. Isso mostra a ansiedade das pessoas”, afirmou o prefeito. Antes da subida Historicamente, a quinta pré-carnaval na capital pernambucana é dedicada às agremiações de matrizes africanas. O bloco Afro Daruê Malungo se apresenta antes da subida do Galo Preto Ancestral Kamila Nunes/g1 Para marcar a subida do "Galo Preto Ancestral", houve apresentação do bloco Afro Daruê Malungo, grupo considerado pioneiro na preservação da cultura de matriz africana e berço de inspiração para artistas como Chico Science e Nação Zumbi, expoentes do movimento Manguebeat. LEIA TAMBÉM: FOTOS: Recife tem últimas prévias antes da abertura oficial do carnaval O Galo gigante dá o recado para o carnaval deste ano e para todos os dias do ano: “Recife Sem Racismo”. Na base da escultura, pode-se encontrar um QR Code que leva a uma plataforma da prefeitura em que qualquer pessoa pode denunciar casos de preconceito racial. Tumaraca no Marco Zero Tumaraca - Encontro das Nações se apresenta no Marco Zero do Recife Mônica Silveira/TV Globo Antes de o Galo gigante ficar de pé na Ponte Duarte Coelho, as ruas do Bairro do Recife receberam a cerimônia do Ubuntu, que realiza uma lavagem com ervas como preparação para o carnaval. O público que esteve presente também testemunhou a Tumaraca - Encontro das Nações. O espetáculo reuniu 700 batuqueiros de 13 maracatus, que homenagearam os 30 anos do Manguebeat. Galo gigante fica de pé e Recife tem últimas prévias VÍDEOS: mais vistos de Pernambuco nos últimos 7 dias
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fredborges98 · 1 year
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Bom dia!
Por: Fred Borges
Faça parte do meu Clube de Leitura e tenha mais cultura! Pergunte-me como pelo 55 71 984010101 Whatsapp.
Olive Oatman.
O que parece serem tragédias para os seres humanos passam a ser histórias de superação e resiliência.
Os seres humanos tem uma capacidade infinita de resignação, resistência, recuperação, de renascer das cinzas e encontrar novamente um caminho perdidos.
Vozes falam ao contrário no seu subconsciente, mas ele- ser humano é também influenciado pelo estado das coisas reais e tangíveis.
Cerca-se de deuses para explicar suas causas existenciais.
Cerca-se e guia-se pelo ontológigo, obrigatório a sobrevivência, cognitivo, etéreo, exotérico,sobrenatural, surreal, ancestral, atual e justifica a própria breve existência com marcos, signos, símbolos, como que quisesse deixar evidências materiais de sua permanência aqui neste mundo.
É lúdico, lírico, melódico, enredo de histórias trágicas como a de Olive Oatman.
Em 1851, onde hoje está localizado o estado do Arizona, um grupo de nativo-americanos Tolkepayas atacou e assassinou quase toda a família Oatman, — apenas três dos filhos sobreviveram. Lorenzo foi gravemente ferido, mas Olive e Mary Ann, de respectivamente 14 e 7 anos, foram sequestradas.
Mary Ann morreria de fome, mas Olive sobreviveria com uma marca no rosto para na tradição e cultura dos índios nativos americanos ser reconhecida no mundo além da morte.
Uma tatuagem que revela sua história, sua origem, sua identidade tornando- se marca e marco de coragem, amor pela vida, adaptação, sobrevivência e vida!
Casou-se, isolou-se, viveu até os 65 anos, mas sua história permaneceu sendo contada em livros, filmes, documentários.
Os seres humanos morrem quando são esquecidos e junto com eles esquecidas suas histórias que comovem, removem, renovam, inovam o inconsciente e consciente individual e coletivo, a psicologia e a psquiatria social traz luz a repetição da História, dos erros recalcitrantes, vacilantes, covardes, coragens envoltas em novos enredos, personagens, mas para felicidade e infelicidade elas se repetem!
Como apreedessemos, mas não internalizassemos, não mudassemos nosso destino, desatino dos vivos-mortos!
Nós, seremos sempre os mesmos, caso nunca nos conhecamos, nos apresentemos nos espelhos dos palácios,astros,estrelas,runas, cartas, castelos, mansões, casas, palafitas, onde os espelhos devem refletir nosso interior e exterior e havendo paradoxos e dicotomias, que elas sejam assimiladas, tratadas, analisadas, criticadas pela simples razão que: de nada vale existir se não somos,estamos, somos, minha e sua história, História, tradição, crédulo e cultura.
Olive foi história, fez História, marcou e marca da causa e missão humana- resistir até perecer cercada de pedras, pólvora, poeira e pó!
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sem-atalhos · 4 years
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Genocído
Genocídio: atos cometidos com a intenção de destruir, total ou parcialmente, um grupo nacional, étnico, racial ou religioso.
22 de abril de 1500: Os portugueses invadem o Brasil e descrevem como “descobrimento”. É assim que apredemos na escola. Rezaram a missa pra começar a caça ao povo Tupi (como diz um rap que escuto sempre). Quando eles chegaram eram mais de 5 milhões de indigenas aqui e hoje, são apenas cerca de 800 mil e nós não sabemos quase nada sobre nossos povos originários.
1 maio de 1500: Pero Vaz de Caminha escreve uma carta para o rei de Portugal sobre as suas impressões da Nova Terra, ele finaliza o documento com a frase “Porém o melhor fruto, que nela se pode fazer, me parece que será salvar esta gente. E esta deve ser a principal semente que Vossa Alteza em ela deve lançar.”
Em 2020 temos acesso a essa carta na integra. Mas em 2020, você sabe falar alguma frase em Tupi?
Começou o genocidio no Brasil.
Porém ele já havia começado na África, os portugueses chegaram lá por volta de 1444.
1539: Africanos sequestrados e escravizados chegam no Brasil.
Antes disso os indiginas já eram escravizados aqui, tanto que em 1566 foi regulamentada uma lei que permitia que indigenas se vendessem para serem escravos. Um “avanço” para época.
Durante o periodo da escravidão o genocidio se intensificou. Sequestro. Estupro. Tortura. Desumanização. Destruição de identidade étnica-religiosa. Imposição do Cristianismo. Imposição da lingua portuguesa. Implementação do colorismo. Falsa Abolição.
13 de maio de 1888: Falsa Abolição.
Nesse ponto preciso falar que os indigenas e africanos não aceitaram a colonização como a história conta, até que a princesa isabel surgiu e salvou os pretos do destino. O povo preto se organizava, promovia rebeliões contra as casas grandes e realizavam fugas. Infelizmente a história que nos é contada não dá a devida notoriedade aos quilombos, que era para além de um refugio paralelo ao Brasil colonizado, um local de fortalecimento dos povos e organização politica-territorial. Os quilombos têm muita história para contar.
Aqualtune, Teresa de Benguela, Zacimba Gaba, Ganga Zumba, Zumbi, Dandara. Nomes de heróis, reis e rainhas que não conhecemos a partir da história.
Mas, bem, o mundo todo estava abolindo a escravidão, o trafico maritimo de navios negreiros já era proibido, os pretos sempre foram resistentes a escravidão. A princesa Isabel cedeu a pressões externas e assinou o documento que “libertou” milhares de pretos e pretas ás rua do Brasil. Sem direito a terras pra plantar, casas pra morar e com 300 anos de uma identidade e humanidades destruídas.
Depois da canetada, iniciou-se o plano perfeito para fazer o Brasil crescer: O ENBRANQUECIMENTO. A ideia era que em 100 anos o Brasil fosse um país totalmente BRANCO e aqui, entramos em uma parte da história que também não contam na escola: A miscigenação, a ferramenta primordial utilizada para o embranquecimento, foi um processo estruturado, planejado, instaurado e  fortalecido para negros e índios (sim, eu sei que dói). E ela foi difundida como forma de alienação de suas identidades, faziam acreditar que com essa medida, seus filhos seriam incluídos na sociedade. A miscigenação tornou-se eficaz, e podemos dizer que se desenvolveu através de três ações:
A violência sexual praticada pelos senhores de escravos em mulheres negras e indígenas. Pra enfatizar: Mulheres foram estupradas com o objetivo de clarear a população. 
Casamentos fora do religioso, pois  os  casamentos  interraciais  não  eram  permitidos. 
À chegada dos imigrantes no país. Essa é bem legal também. Nossos governantes eram muitos bons, né, então, eles resolveram adotar uma política externa no regime colonial, que facilitava a vinda de imigrantes de todos os países do mundo para o Brasil, oferecendo a possibilidade de trabalho e moradia. Mas, a verdade é que, novamente, o objetivo era o clareamento.
A teoria do embranquecimento não deu certo da forma como eles imaginavam, geneticamente falando, porém ela entrou na cabeça das pessoas e faz parte do imáginario popular.
E hoje, depois de entender todo esse processo que tinha como objetivo ceifar a identidade, a humanidade e a vida no geral de pessoas pretas e indigenas, eu consigo entender que muitos dos males sociais que sentimos na pele hoje, são frutos das raizes coloniais: A objetificação do meu corpo, o preconceito com meu cabelo, as diversas violências policiais que meu tio sofreu.
Mas esse povo, o meu, que tanto já foi violentado representa ao redor de todo o mundo: conquistas, inteligência, revolução e poder. Desde a criação das piramidês até hoje, somos os protagonistas reais de histórias que não são contadas. No mundo contemporaneo estamos na linha de frente em combate a toda violência social que o povo sofre. E eu sei que essa força e coragem vem da nossa memoria ancestral, não estamos sozinhos nem sozinhas, nossos passos vem de longe.
Aqualtune: Princesa e comandante militar: Nascida no Reino do Congo, Ocupou um importante papel na sua terra natal. Comandou um exército de 10 mil homens contra o Reino de Portugal defendendo seu território. Derrotada, foi vendida como escrava e trazida para Alagoas. Foi mãe de Ganga Zumba e Gana, líderes no Quilombo dos Palmares; e Sabina, a mãe de Zumbi.
Zumbi dos Palmares: líder do Quilombo dos Palmares, foi o símbolo da resistência dos escravos que conseguiam fugir das fazendas de Alagoas e arredores.
Dandara: Foi a esposa de Zumbi. Participou da resistência contra o governo português lutando ao lado das tropas que defendiam o Quilombo dos Palmares. Derrotado o exército do Quilombo dos Palmares, para não ser pega pelos soldados coloniais, Dandara preferiu suicidar-se, atirando-se num precipício.
Tereza de Benguela- Foi a rainha do Quilombo de Quariterê, no Mato Grosso. Após a morte do companheiro, liderou a luta do quilombo contra os soldados portugueses. Sua grande inovação foi a instituição de um Parlamento no quilombo onde se discutiam as normas que regulavam o funcionamento do lugar.
A Clara Filipa Camarão, foi uma indígena brasileira e potiguar que provavelmente foi da tribo do bairro de Igapó (Natal). Rompeu a tradicional distribuição de trabalho da sua tribo, se afastando dos afazeres domésticos para participar de batalhas junto ao seu marido durante as invasões holandesas em Olinda e no Recife
Maria Firmina do Reis - Nascida no Maranhão, é considerada uma pioneira em vários campos. Foi a primeira mulher a passar para o concurso público como professora, a fundar uma escola mista e a escrever um romance "Úrsula" . Este livro anteciparia o gênero de literatura abolicionista. Maria Firmina foi completamente esquecida e silenciada da História do Brasil, mas pesquisas recentes tem trazido luz sobre sua obra e vida.
Francisco José do Nascimento: Natural do Ceará, filho de pescadores. Quando o abolicionismo se espalhava pelo país, no Ceará contou com o apoio decisivo dos jangadeiros. Em 1881, os jangadeiros, liderados por Francisco do Nascimento, se recusam a transportar os escravos para o sul do país. Desta forma, o comércio ficou paralisado.
Nilo Peçanha - Nilo Peçanha é considerado o primeiro presidenteNegro do Brasil, assumindo o cargo após a morte de Afonso Pena, em 1909.
Abdias do Nascimento - Considerado um dos maiores expoentes da cultura negra e dos direitos humanos no Brasil e no mundo, foi oficialmente indicado ao Prêmio Nobel da Paz de 2010. Fundou entidades pioneiras como o Teatro Experimental do Negro (TEN), o Museu da Arte Negra (MAN) e o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO).
Masha P. Johnson e Silvya Rivera, duas mulheres trans pretas de Nova York que foram protagonistas na Revolta de Stonewall, marco histórico na luta pelos direitos LGBTS no mundo.
Eu poderia passar a tarde falando sobre muitos indigenas,  outros pretos e pretas como Marthin Luther King, Malcon X, Nelson Mandela, Beyonce que lançou no último dia 31, dia do da mulher Africana, um musical cheio de poder preto, referencias e artistas africanos e que com certeza também é uma revolução artistica na nossa história contemporanea.
Mas por fim, sou orgulhosa em dizer que nós pretos e pretas resistimos até hoje e que apesar da carta que Pero Vaz de Caminha com suas impressões esteriotipadas e racistas sobre nossa terra seguir intacta para posteriadade, a nossa força e nosso reencontro conosco enquanto povo segue em ritmo acelerado e não vamos parar até que todos e todas sejamos realmente libertos.
fontes:
https://repositorio.unb.br/bitstream/10482/6471/1/Tese_Maria%20da%20Consolacao%20Andre.pdf
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gazetadocerrado · 3 years
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Parabéns Maju. Por inspirar tantas vidas através do seu grito antirracista e único, onde sabiamente tocou as mulheres em uma de suas sua maiores fragilidades, a autoestima, e propôs o debate através da própria valorização e estímulo ao despertar da confiança feminina negra, estimulando a auto identidade ancestral, compartilhando historias de vida e dos preconceitos repassados através das gerações. Muitas noites (todas) e finais de semana (todos) de plantão, aliás, todos nos últimos seis anos, foi o sacrifício necessário para se tornar referência e alcançar o respeito de uma profissional que estava disposta ao que fosse necessário para furar o bloqueio do racismo estrutural e do machismo no mercado de trabalho como um todo e se firmar como uma referência�. Um trabalho árduo e constante, feito sempre com uma equipe talentosa que contribuiu em muito para o nosso crescimento e velocidade nos conteúdos em fotos, matérias escritas, vídeos, reportagens, entrevistas especiais, documentários e lives e que ecoavam e repercutiam por onde passavam e eram vistas. Maju mulher, jornalista, empresaria, mãe, consultora, líder, perseverante, incansável, apaziguadora, conciliadora, pronta para o que der e vier, a qualquer hora e o tempo todo. Seu faro, sua intuição e todas as suas forças destinadas a ser uma grande profissional, fizeram dela uma profissional de excelência. Sua personalidade forjada na superação dos limites e das dificuldades de sua infância, da ausência de um pai mostram que essa vitima da sociedade é a prova viva que existe sim a possibilidade de dar a volta por cima. Desafios superados com louvor, gentileza e sagacidade de uma mulher única e sem precedentes, nasceu para brilhar e mostrar ao mundo que lugar de mulher e de mulher negra é onde ela quiser. Parabéns pela sua trajetória, pela nossa parceria e por tudo que a vida ainda lhe reserva a partir dos seus esforços contínuos. Com carinho de quem sempre te admirou, Seu sócio e pai de sua filha, Marco Aurelio Jacob @majucotrim #majucotrim #majucotrimjacob (em Brazil) https://www.instagram.com/p/CWOvet9pFAG/?utm_medium=tumblr
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diariodocarioca · 3 years
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Mulambö e as imagens feitas para brilhar
A exposição Mulambo todo de ouro começa com Costão, foto que mostra o pai de Mulambö segurando o irmão caçula do artista no colo. Sobre as costas de ambos, uma coluna vertebral contínua pintada em dourado. A pintura, aplicada como um carimbo ou decalque sobre a foto, une os dois troncos em um só, transformando-os em uma estrutura ancestral, um corpo-continente cujas curvas lembram a encosta do litoral brasileiro. Em cartaz na galeria Portas Vilaseca, localizada em uma casa de vila em Botafogo, a mostra conclui seu percurso no terceiro piso, com uma obra que se comunica diretamente com a primeira: em Massa, pintura dourada sobre couro, vemos a multidão retirada de uma foto da extinta Geral do Maracanã. O trabalho atiça a memória (quantos rostos vimos gritar, sorrir e chorar ali, no lugar dos ingressos mais baratos e da emoção arrebatada?). E também alude à técnica de garimpo que mergulhava a pele de boi no curso dos rios, para que o pó de ouro grudasse na superfície, facilitando a coleta de qualquer vestígio de um possível tesouro.
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“Costão”, obra que une os dorsos do pai e do irmão caçula do artista: coluna ancestral e relevo litorâneoRafael Salim/Divulgação
Entre a verticalização e a unidade de Costão e a multidão horizontalizada de Massa, os pontos em comum que poderiam fazer uma síntese desta poderosa reunião de trabalhos de Mulambö, assim como das inquietações que tem transformado o artista, de apenas 26 anos, em um dos mais instigantes criadores de sua geração. Sua obra é um garimpo de imagens fragamentas – e frequentemente descartadas, deprezadas. Elas são ressignificadas como pedras preciosas e colunas de sustentação de nossa ancestralidade múltipla, bem como de suas reverberações na cultura popular.
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“Massa”: multidão importada de uma foto da Geral do Maracanã pintada sobre couro de boiRafael Salim/Divulgação
O título da individual na Vilaseca abre mão da trema na letra “o”, que consta da assinatura artística de Mulambö, estendendo o banho de ouro a todos os outros mulambos, e apontando para uma operação constante em sua obra. Ele pode interferir sobre fotografias pré-existentes ou reproduzir retratos de reis e rainhas  – os vindos da África, os dos povos originários da América Latina, os de nosso futebol ou carnaval. Neste último caso, usa materiais de refugo, como o papelão, e tintas baratas, que podem ser compradas em lojas de construção – o que diminui o escopo de sua paleta aos tons básicos, especialmente vermelho, preto, amarelo, branco.  Ao selecionar seus retratados, Mulambö demostra que muitos dos que são tratados como lixo, numa escala social de valores que ainda são filtrados pelo nosso passado colonial, podem revelar sua importância quando recebem um “banho de ouro”. Trazida à luz, a nobreza da cultura preta e popular brasileira não deixa dúvidas de que foi “feita para brilhar, não para morrer de fome”.
Banho de ouro nos farrapos e restos
Com origem na região onde hoje está Angola, o termo “mulambo” significa “farrapo” e foi sendo associado também às roupas velhas e mal ajambradas. Não demorou muito para que a palavra ganhasse contornos pejorativos e ser associada aos pobres e pretos.  Um fulano “mulambo”, “mulambento” ou “amulambado” seria alguém mal vestido, muitas vezes em situação de rua, e tanto no século XIX quanto 200 anos depois o contingente dos sem-teto é formado majoritariamente pelos descendentes de africanos. No livro Sobre o autoritarismo brasileiro (Companhia das Letras), Lilia Schwarcz lembra que uma pessoa escravizada, além de jamais possuir sapatos, recebia do senhor branco apenas uma muda de roupa por ano. Quando a Lei Áurea foi assinada, em 1888, este traje surrado era o único patrimônio que os cativos recém-libertos possuíam.  É bem possível, penso enquanto escrevo, que a ameaça “Você vai sair daqui com a roupa do corpo!”, geralmente dita com tanta violência pelos brasileiros, tenha origem nessa circunstância (se alguém souber, por favor, me conte).
A situação de menos-valia do termo “mulambo” não demorou a ser subvertida pela cultura popular sedimentada a partir das religiões afro-brasileiras, com a irradiação da figura da pomba-gira Maria Mulambo. Na coletânea Arruaças – Por uma filosofia brasileira (Bazar do Tempo) feita em parceria com Luiz Antônio Simas e Luiz Rufino, o filósofo e professor Rafael Haddock-Lobo lembra, no texto Pedacinhos de Mulambo, um ponto de terreiro dedicado à entidade: “Todo lugar tem rainha, lá no lixo também tem / Mas ela é Maria Mulambo, acredite você também”. Haddock-Lobo compara a pomba-gira à catadora de lixo Estamira, imortalizada no documentário de Marcos Prado. Esta é uma analogia que também estará presente no futuro enredo da Acadêmicos de Grande Rio sobre o orixá Exu, em que os talentosos carnavalescos Leonardo Bora e Gabriel Haddad lembram Estamira – aquela que encontrava riquezas e sentidos no lixão de Gramacho, naquilo que é descartado por uma sociedade de excessos – é lembrada por seu poder de seleção e seu desejo de comunicação.
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Vista da exposição de Mulambö: artista faz pinturas sobre papelão e usa tinta que compra em lojas de material de construção, optando por paleta reduzida – preto, branco, amarelo e vermelho predominamRafael Salim/Divulgação
Ao falar da vontade comunicar, reponho a trema no “o” e volto a Mulambö, o artista, e sua importante exposição. Se Haddock-Lobo defende em seu artigo que Maria Mulambo e Estamira reconhecem o poder da “beira”, e nela se estabelecem, digo que este também parece ser o interesse deste artista tão instigante, da adoção de seu apelido como nome artístico à condução de sua curta, mas já fértil trajetória. Nascido como mais um João, na cidade de Saquarema, Região dos Lagos, Mulambö cursou alguns períodos de História, migrou para a faculdade de Artes na UFF e se formou quando já participava de exposições. O sampler que tem feito com farrapos de imagem demonstra, acima de tudo, seu interesse pelas histórias que esses retalhos podem conter e contar.
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“A experiência que passa de boca em boca é a fonte a que recorreram todos os narradores”, nos ensina Walter Benjamin, e Mulambö parece saber que agenciar e modificar as imagens é exercer um poder sobre o simbólico que auxilia na subversão e na redenção das histórias. Na escolha daquilo que pinta e das imagens nas quais interfere, o artista demonstra sua opção pelas beiradas e por todos aqueles que quiseram aprisionar ali. Ele amplia a pressão que as margens e os marginalizados podem fazer sobre o curso do rio de histórias oficiais, até conseguir modificá-lo um pouco.
Com Garrincha e João Candido, a transgressão libertária
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“Taça”: um drible imaginário de Mané Garrincha em um policial da ditadura militar brasileiraRafael Salim/Divulgação
Isso fica evidente em Super herói, múltiplo de técnica mista em destaque no cabeçalho deste texto, no qual o artista se apropria de uma foto do João Candido, líder da Revolta da Chibata (1910) e pinta uma capa vermelha saindo de suas costas. Os punhos cerrados do marinheiro, artífice do movimento que afirmou categoricamente que o açoite não era mais aceitável neste país, ganham novo significado a partir da roupagem fictícia imaginada por Mulambö.  João Candido, um dos fundamentos de um Brasil que quis ser moderno antes do Modernismo, é o homem preto que exige liberdade e igualdade para si mesmo e para os seus; é o promotor da verdadeira alforria, arrancada a bala de canhão, e não concedida pela princesa branca. A capa vermelha dada por Mulambö faz a síntese poética desse protagonismo, que é luta e é voo.
Outra imagem refeita a partir de retalhos é Taça, em que o artista une o jogador Garrincha na hora de um drible a um policial partindo para o ataque durante as passeatas contra a ditadura civil-militar brasileira, em 1968. Aos pés de Mané, a bola de ouro e, algo que está além da captura de uma possibilidade de “resistência” – palavra que talvez precise ser repensada, por dar àquilo contra o que resistimos um poder superior. Garrincha e seu drible estão mais afinados com aquilo que Luiz Antonio Simas chama de “adequação transgressora” – algo que, em vez de esmurrar a ponta da faca do hierarquicamente estabelecido, vai ludibriando a lâmina, infiltrando-a com ferrugem. A figura de Chico Rei, lembrada em retrato pintado com acrílica e adornado com fita de cetim, lembra que os desfiles de carnaval frequentemente tomaram para si esta transgressão calcada no jogo de cintura.
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“São Sebastião do Rio de Janeiro”: o santo mártir e o martírio do “micro-ondas’ de pneusRafael Salim/Divulgação
Disse logo no início deste texto que a obra de Mulambö é sobre imagens, mas também sobre corpos que são refeitos no tempo e no espaço a partir de seus andrajos, seus retalhos esgarçados, seus restos. São Sebastião do Rio de Janeiro (edição dourada), uma pintura do mártir feita sobre uma pilha de pneus, é talvez o trabalho que
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“Eu queria um pincel e me deram uma vassoura”: obra-sínteseRafael Salim/Divulgação
demonstre isso de forma mais poderosa – e ao mesmo tempo mais elíptica. Ainda de mãos dadas com Simas, e sua insistência numa História das encruzilhadas e das vozes do povo, lembro o que o escritor chama de “esculhambação criativa” para qualificar nossas misturas culturais. Sebastião, santo cruzado que ajudou a derrotar os tupinambás, tornou-se o padroeiro da cidade, mas acabou sincretizado com o orixá Oxossi, “baixando” nos terreiros cariocas como caboclo. Um gesto de antropofagia redentora, que engole o corpo do inimigo como elogio de sua força. É emocionante perceber o entendimento de Mulambö dessa mescla, e também perceber como o artista sobrepõe tempos ao unir o martírio de Sebastião à pilha de pneus, usada como lugar de extermínio e micro-ondas para os corpos carbonizados nas favelas e periferias desta cidade.
O mesmo tipo de dobra temporal fica evidente em Queria um pincel mas me deram uma vassoura, obra em que o artista sobrepõe a imagem de um tridente – insígnia de Exu e de Netuno – sobre uma piaçava. O estandarte da festa e da fé, a mobilidade mágica das bruxas, a coleta dos garis: a poeira de tantas imagens e tantos brasis varrida por esse artista na direção das histórias que ainda quer contar.
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Competição dará US$ 10 milhões para preservar as florestas tropicais
O XPRIZE, líder em criar competições para resolver grandes desafios da humanidade, lança o Rainforest XPRIZE, prêmio de US$ 10 milhões (dez milhões de dólares) que tem como missão demonstrar que a floresta em pé vale mais que derrubada. A competição tem duração de quatro anos e as inscrições estão abertas a todas as pessoas, de todos os lugares do mundo, interessadas em desenvolver tecnologias acessíveis para o mapeamento completo da biodiversidade das florestas tropicais. O inventário servirá para o desenvolvimento de soluções inovadoras que possam acelerar a bioeconomia da floresta.
A maioria dos métodos atuais usados para identificar e catalogar a biodiversidade não conseguem dimensionar e reunir os dados necessários para entender todo o potencial ecossistêmico das florestas tropicais. O Rainforest XPRIZE vai premiar equipes multidisciplinares que desenvolverem tecnologias para criar um grande inventário da biodiversidade da floresta tropical de maneira rápida, acessível e detalhada. A iniciativa promove a preservação das florestas tropicais a partir da implementação de uma tecnologia transformadora, escalável e com custo acessível.
As equipes poderão usar tecnologias emergentes — como robótica, sensoriamento remoto, análise de dados, inteligência artificial e learning machine – para revelar todo o potencial da biodiversidade. Os times finalistas deverão ter representantes de povos da floresta e de instituições acadêmicas locais. O prêmio respeita os povos tradicionais e suas culturas, assim como as políticas e diretrizes determinadas pela Convenção da Biodiversidade e os mais estritos marcos jurídicos de seus respectivos territórios.
“Em meio ao nosso 25º aniversário como organização, temos o dever de acrescentarmos ao nosso legado um prêmio que desafiará as mais diversas mentes a desenvolverem uma tecnologia transformadora para incentivar a preservação das florestas tropicais em todo o mundo, para construirmos um futuro para esta e para as próximas gerações”, diz Anoushesh Ansari, CEO do XPRIZE.
Biodiversidade
Hoje, as florestas tropicais representam apenas 6% da superfície da Terra, mas abrigam aproximadamente 50 milhões de habitantes e 2/3 de toda a biodiversidade do planeta. Concentradas na América do Sul, na África Central e no Sudeste Asiático, as florestas tropicais também são as grandes responsáveis pela regulação do clima e absorvem aproximadamente 30% do total de carbono do ar. A partir do momento em que o potencial da biodiversidade da floresta for revelado, será possível incentivar que todos os setores da sociedade possam unir forças para preservar a floresta, seus povos e sua cultura.
“Apesar de sua importância em apoiar a vida na Terra, as florestas tropicais são subvalorizadas porque ainda não sabemos tudo o que existe nesse ecossistema ancestral”, disse a diretora-executiva da Rainforest XPRIZE Jyotika Virmani, Ph.D em Oceanografia. “Estou empolgada em ver as tecnologias inovadoras que surgirão dessa competição para nos fornecer uma melhor avaliação da biodiversidade. Nosso objetivo é que o Rainforest XPRIZE forneça um novo entendimento e revele o verdadeiro potencial da floresta em pé, permitindo que as comunidades locais mostrem o caminho para todos nós vivermos em harmonia com o antigo ecossistema”.
A equipe vencedora precisará desenvolver uma tecnologia que mapeie a biodiversidade em pelo menos três camadas de uma floresta tropical (copa, sub-bosque e chão da floresta). Essa tecnologia deverá ser capaz de rastrear o maior número possível de dados da biodiversidade em até oito horas para produzir o maior número de informações em até 48 horas. As ideias podem incluir, por exemplo, novas relações ecológicas, conexão entre biodiversidade e clima, descobertas antropológicas ou mesmo novas relações sociais com a floresta.
A competição inclui sete meses para o registro da equipe e três meses para o envio inicial do documento técnico. Durante a competição, será distribuído um total de US$ 10 milhões, incluindo US$ 500 mil para premiar abordagens inovadoras de identificação de espécies. Também haverá uma premiação para os 10 finalistas selecionados. Durante toda a competição e após a premiação, o XPRIZE irá apoiar e ampliar o impacto do trabalho das equipes, além de promover a educação em torno da preservação da floresta tropical.
O Rainforest XPRIZE nasceu do Future of Forests Impact Roadmap (Roteiro de Impacto no Futuro das Florestas). A iniciativa identificou seis áreas disruptivas que poderiam nos levar a um futuro com as florestas em pé, em um ambiente que equilibra um ecossistema saudável e as necessidades variáveis da humanidade, incluindo crescimento econômico, progresso social, e estabilidade política.
O prazo para as equipes se inscreverem no prêmio é 30 de junho de 2020. No período de 1º de julho de 2020 a 30 de setembro de 2020, as equipes podem solicitar o registro tardio, a critério do XPRIZE. Para obter mais informações e registrar sua intenção de participar, visite Rainforest XPRIZE.
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Competição dará US$ 10 milhões para preservar as florestas tropicais Publicado primeiro em http://ciclovivo.com.br/
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fefefernandes80 · 4 years
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Até 9 de agosto: Exposição inédita em formato drive thru
Div.
Como criar novas experiências por meio da arte e trazer alento neste momento de pandemia e isolamento social? Foi a partir desta indagação que nasceu a DriveThru.Art, uma exposição inédita, em formato drive thru, que leva obras de 18 artistas de diferentes gerações, técnicas e pesquisas à ARCA. O espaço é um antigo galpão com mais de oito mil metros quadrados, na Vila Leopoldina, zona oeste de São Paulo, onde funcionava uma grande indústria metalúrgica, que marcou a transformação industrial da cidade. Aberto ao público até dia 9 de agosto, o projeto idealizado por Luis Maluf, da Luis Maluf Art Gallery, ao lado de Mauricio Soares e Mário Sérgio Albuquerque, da ARCA, propõe visitas apenas de carro, como resposta ao distanciamento imposto pelo atual cenário da pandemia.
“Pensamos em como ressignificar o espaço urbano por meio da arte e trazer conexão e esperança. DriveThru.Art é essa forma de reviver a experiência de visitar uma exposição e ver as obras de perto. É um presente que oferecemos à cidade de São Paulo”, diz Luis Maluf. “A arte tem o poder de desafiar o status quo, repensar e recriar os espaços e, ao observar o cenário pandêmico que atravessamos, vivendo experiências online a todo momento, pensamos em uma saída para que o público possa visitar a mostra pessoalmente, mas sem se expor à contaminação do Covid-19”, explicam Mauricio Soares e Mário Sérgio Albuquerque.
O amplo espaço da ARCA foi adaptado para receber um circuito de visitação percorrido dentro de veículos, com hora marcada e seguindo todos os protocolos e diretrizes de segurança da pandemia. O funcionamento é de quarta-feira a domingo, das 13h às 21h. As visitas são organizadas em um circuito com duração de aproximadamente uma hora, com limite de até 20 carros simultâneos no espaço. A regra é que cada veículo tenha ocupação de, no máximo, quatro pessoas. Os ingressos podem ser obtidos no site drivethru.art e, no ticket, o visitante pode acessar todas as orientações para o percurso.
A curadoria realizada por Luis Maluf elegeu artistas que trabalham em torno de questões latentes na contemporaneidade, como reflexões sociais, a importância da representatividade das mulheres negras e a urgência à preservação do meio ambiente. São pinturas, vídeos e fotografias de nomes consolidados na cena da arte contemporânea e coletivos criados na pandemia: Acidum Project, Apolo Torres, Crânio, Criola, Edu Cardoso, Felipe Morozini, Gian Luca Ewbank, Hanna Lucatelli, Juneco Marcos, Luiz Escañuela, Nathalie Edenburg, Patrick Rigon, Raquel Brust, Ruas do Bem, Thasya Barbosa, Vermelho Steam, Vinicius Meio e Vinicius Parisi. “Em comum, eles apresentam pesquisas conectadas ao espírito do nosso tempo”, explica Maluf.
Figuram obras como Carne Viva (2019), de Luiz Escañuela, óleo sobre tela de 100x70cm, no qual o artista traz ao público uma criação da Floresta Amazônica com textura de pele humana, representando uma artéria na extensão da Bacia do Rio Amazonas. Os ferimentos criados na obra apontam para os focos de queimadas e desmatamento da floresta no ano de 2019, um convite – e também um provocação – do artista à reflexão sobre nossas ações perante os anseios de domínio da natureza.
Ainda na linguagem da pintura, o visitante também poderá ver a obra Nunca Haverá Silêncio, de Patrick Rigon. A intersexualidade é abordada através de uma figura andrógina envolta por uma aura de contemplação que beira a divagação e a melancolia. O alto contraste, a luz oblíqua e os ornamentos indicam uma inspiração no barroco, unida à elementos do pop contemporâneo, com o embate de cores geradas por luz artificial e os adornos naturalistas com flores e cobras-coral.
Também em tom de reflexão sobre o momento atual, o projeto Ruas do Bem leva à ARCA frases como “Cada rua vazia é uma multidão contra o vírus”. Idealizado pelo produtor gráfico Victor Ghiraldini e pelo publicitário Marcelo Nogueira, em abril deste ano, início da pandemia do novo coronavírus. O projeto começou com três mensagens, de até 15 metros, pintadas nas ruas do centro de São Paulo e planejadas para serem vistas do alto dos prédios, sem que as pessoas precissassem sair de suas casas. Seguidas pela hashtag #fiqueemcasa, as mensagens enfatizavam a importância do isolamento social para conter a disseminação da Covid-19.
Fotografias e vídeos também estão presentes na exposição inédita em formato drive thru. Em Não Estamos Sozinhos, de Felipe Morozini, a frase que dá o título da obra é aplicada sobre uma Floresta Amazônica e propõe uma reflexão sobre o nosso pertenciamento junto à natureza – tanto no sentido de acolhimento como uma alerta sobre as nossas responsabilidades individuais que fazem parte de um todo conectado.
DriveThru.Art conta com o patrocínio do banco BTG Pactual, da marca de moda jovem Enfim e da cerveja Beck’s, com apoio da Lollato Lopes Rangel Ribeiro Advogados.
Sobre os artistas
Acidum Project – O duo formado em 2006 pelos artistas Robézio e Tereza de Quinta, ambos de Fortaleza, Ceará, já realizou diversas ações e interações coletivas com outros artistas pelo Brasil. Seja com murais, fotografia, graffiti, lambe-lambe, stickers, a dupla se insere no ambiente urbano para atuar no experimentalismo. Com murais inspirados no cinema e no realismo mágico, eles materializam novos seres que habitam o mundo real e o imaginário, por meio da experimentação com as cores, formas e composições.
Apolo Torres – Pintor e muralista, Apolo Torres é formado em desenho industrial e estudou pintura na School of Visual Arts, em Nova York. Seu trabalho é influenciado pela vida em São Paulo, sua cidade natal, e também pelo grafite e pelas ilustrações de livros infantis. Em sua obra, busca dialogar com a pintura clássica, a arte urbana e a arte contemporânea e um de seus intuitos é transmitir a ação do tempo e as mudanças que resultam desta ação.
Crânio – Fábio de Oliveira Parnaiba, o Crânio, nasceu em 1982 na cidade de São Paulo. Cresceu na Zona Norte, local que considera sua maior referência, e aos 16 anos começou suas primeiras intervenções artísticas pelos muros da cidade. Autodidata, Crânio é adepto ao free-style e permite que a inspiração e o momento possam guiar as suas criações, que despertam sentimentos e diferentes reações nos espectadores. Seu universo criativo é urbano e selvagem ao mesmo tempo. Carrega influências que passam pelo surrealismo de Salvador Dalí, até referências pop – de cartoons e animações. Os índios, personagens recorrentes em suas obras expostas Brasil afora, nasceram após a tentativa de encontrar uma figura com a cara do Brasil. Com um toque azul e uma linha marcante, os indígenas criados pelo artista convidam o observador a refletir sobre questões urgentes do mundo contemporâneo, como consumismo, política, identidade e meio ambiente, ocasionando assim uma fusão entre a estética e a reflexão crítica.
Criola – Artivista, como se autodenomina, Taína Lima nasceu em Belo Horizonte, Minas Gerais, e foi lá que o graffiti, as pichações e as expressões de rua chamaram sua atenção ainda na infância. Criada na periferia, Criola sentiu no graffiti o estilo mais próximo de sua realidade, onde pôde abordar temas de imposição da representatividade e das vivências das mulheres negras. Seus trabalhos estão mergulhados em pautas sociais e políticas, com pinturas e murais de grandes dimensões que tocam na ancestralidade e questionam os valores da sociedade. Sua pesquisa artística permeia temáticas da negritude e da iconografia ancestral africana junto de experimentações estéticas, inspiradas nas formas e cores da natureza, assim como nas tendências contemporâneas. Criola acredita na mensagem artística com o poder de iniciar mudanças estruturais no indivíduo.
Edu Cardoso – Natural de Avaré, interior de São Paulo, Edu Cardoso entende o indivíduo como um ser inerente à cidade, posicionando-se como espectador e traduzindo o que há de mais poético nos detalhes corriqueiros. Suas obras são permeadas por personagens irreais, figuras inseridas em cenários cotidianos que criam uma atmosfera onírica e folclórica. A obra de Edu Cardoso ressignifica o mundo exterior ao propor a absorção entre a fantasia atemporal e a realidade contemporânea, divagando progressivamente na tríade de sua pesquisa; que une o realismo fantástico aos ambientes físico e onírico. Propõe ao espectador um novo ponto de vista, em que a intervenção não é necessariamente visual, mas sim, subjetiva.
Felipe Morozini – Bacharel em direito, desenhava e pintava por cima dos livros e cadernos enquanto estudava as leis. Mororizini deixou a toga pela arte, e seu fazer artístico une diferentes ferramentas e linguagens, passando pela tipografia, cenografia e direção de arte. Atua como artista e espectador de sua obra: clica intencionalmente e depois amplia o que não foi intencional. Seu trabalho entrega um catálogo das experiências, vivências e sentimentos de ser um morador de São Paulo no século XXI, relacionando nosso corpo e nossas emoções com os espaços públicos e a arquitetura da cidade.
Gian Luca Ewbank Baldacconi – Fortemente influenciado pela Pop Art, Gian Luca trabalha com uma ampla gama de materiais, desde tinta spray até concreto e tijolo, para abordar questões provocativas e metafóricas relacionadas à cultura de massa, à iconografias pop e ao ambiente urbano. Nasceu em S��o Paulo, em 1990, e desde sua infância demonstra interesse pelas texturas, pelo desenho e pela investigação de novas materialidades. Na adolescência passou a se manifestar através da pixação junto com amigos e colegas e, aos 18 anos projetou um novo olhar frente às possibilidades de sua arte, produzindo trabalhos autorais.
Hanna Lucatelli – Após se graduar em moda e abrir um brechó, Hanna descobriu na pintura e no desenho uma nova paixão. Trocou a moda pela arte e, atualmente, seu trabalho ocupa as ruas, em paredes e murais, retratando a força feminina em suas humanidades e divindades. Por meio de técnicas mistas, utilizando principalmente tinta a óleo, acrílica e spray, Lucatelli cria um universo feminino de grandes proporções e com inúmeras camadas de interpretação. Suas obras conectam o mundano da existência com as místicas do sagrado, contemplando a experiência de mulheres reais e suas atuações tanto nos campos afetivos quanto nos campos sociais e políticos. São trabalhos de profunda delicadeza poética e análise crítica, em diálogo com as principais necessidades e urgências dos dias atuais.
Juneco Marcos – Autor de uma pesquisa artística que caminha entre a arte e o design, Juneco traz para suas narrativas a aleatoriedade e a ideia de descontrole parcial como o verdadeiro caminho de aceitação do diferente como novo. Nascido em Piraju, no estado de São Paulo, em 1983, investiga o caráter lúdico das formas e como elas impactam o espectador.
Luiz Escañuela – Já aos seis anos de idade Escañuela treinava desenhos de observação em sua cidade natal, São Caetano do Sul. Formou-se em design gráfico e concebeu sua primeira série de obras autorais aos 20 anos, quando começou a estudar artes visuais. Seu trabalho toma como diretriz principal a minuciosidade da técnica hiper-realista à óleo e as experimentações teóricas sobre a representação anatômica, inserindo-a em novos contextos e lugares. O artista utiliza a representação como um instrumento que converge com a iconografia brasileira para o desenvolvimento de novas narrativas plásticas e conceituais. Tensionando os limites entre o micro e o macro e as características dialéticas entre o corpo e seu ambiente, a obra de Escañuela propõe a concepção do ser humano como espécie e ser social, buscando as propriedades da pele e do corpo em justaposição às temáticas históricas, iconográficas e cartográficas brasileiras.
Nathalie Edenburg – Sua estreia como artista aconteceu em 2015, com a realização do projeto “How Do I Feel Today”, uma série de 365 autorretratos com intervenções em técnica mista que revelavam seu estado emocional na época. O projeto cresceu e ganhou cunho social, incentivando as práticas artísticas às crianças e jovens de diversas comunidades do Brasil. A subjetividade feminina, os movimentos de arte moderna e sua experiência como modelo habitam seu imaginário e são fontes de inspiração para sua obra, que também investiga as relações de cores e formas em suas composições.
Patrick Rigon – Formado em design na Politécnico de Torino, na Itália, e na Federal do Rio Grande do Sul, a pesquisa de Rigon aborda poeticamente a subjetividade dos sentimentos humanos por meio da quebra de tabus e de questões autobiográficas. Ao lidar publicamente com sua intersexualidade, o artista propõe desmistificar os paradigmas que envolvem o tema e os corpos dissidentes. Através do hiper-realismo, as pinturas desvelam as sutilezas dos corpos em justaposição aos elementos da natureza, da moda e do pop contemporâneo.
Raquel Brust – Utilizando a fotografia como parte fundamental em seus processos criativos, Raquel busca romper com o conceito de registro do real, e extrapola suas fronteiras permitindo a hibridização das linguagens e a convergência dos meios. Por meio de sua obra, Brust questiona relação do indivíduo com a cidade, com as paisagens internas e externas.
Ruas do Bem – Criado em abril de 2020, início da pandemia do novo coronavírus, o projeto foi idealizado pelo produtor gráfico Victor Ghiraldini e traz frases do publicitário Marcelo Nogueira. A ação inicial contava com três mensagens pintadas nas ruas do centro de São Paulo e planejadas para serem vistas do alto dos prédios, sem que as pessoas precisassem sair de suas casas. Seguidas pela hashtag #fiqueemcasa, as mensagens enfatizavam a importância do isolamento social para conter a disseminação da Covid-19. As frases possuem até 15 metros e estão em diversas áreas da cidade de São Paulo, tanto no asfalto quanto nos muros. Mensagens positivas, de incentivo e conscientização como “Cada rua vazia é uma multidão contra o vírus” ou “depois que passar esse aperto, quero um abraço apertado” são instalações que ocupam a cidade e transmitem esperança e união diante da turbulência desta fase. Em uma nova etapa, além de espalhar otimismo e orientação, o grupo passou também a ajudar a levar cestas básicas para a população mais atingida pela doença.
Thasya Barbosa – O corpo e suas possibilidades, tanto anatômicas quanto de inserção e correlação com o espaço que o circunda, estão no cerne da obra de Thasya. Nascida em Barra do Piraí, interior do Rio de Janeiro, inspira-se em inúmeras mulheres, na filosofia e nas artes, e encontrou na fotografia a sensibilidade estética que se faz para além da captura de imagens, permitindo contar histórias e prazeres no reconhecimento de si na imagem de outras mulheres.
Vermelho Steam – Defensor de que a força da arte está em sua democratização, Vermelho acredita que a arte deve ser vista por todos – seja nas ruas, nas galerias e museus ou na internet. Em sua busca por introduzir um caráter lúdico e nostálgico às obras, Vermelho garimpa inúmeros materiais para criar seus trabalhos: selos, molduras, engrenagens, e objetos antigos. Por meio das temáticas da era vitoriana e do steampunk, convida o espectador a um mundo de fábulas, com cenários carregados de detalhes e novos personagens que parecem tanto familiares quanto desconhecidos.
Vinicius Meio – Nascido no bairro do Pari, em São Paulo, local considerado um dos berços do graffiti paulista, Vinicius faz uso de diversas técnicas, desde pintura a óleo até tecnologias como arduinos e programação. Traz em sua obra reflexos do cotidiano e do mundo ao seu redor. Memórias da viagem realizada ao completar 30 anos, uma aventura em que visitou mais de 30 países e 90 cidades, também é um tema recorrente em seus trabalhos.
Vinícius Parisi – Artista multidisciplinar, a obra de Parisi caminha entre conceito, projeto e prática. Seu processo criativo é dinâmico e interdisciplinar e, por meio da figuração e das possibilidades de intervenção, o artista convida o espectador a interagir com a obra, a partir de reflexões sobre identificação, autoria e atuação da arte como meio de transformação.
Sobre os patrocinadores e apoiadores
Sobre o BTG Pactual – é o maior banco de investimentos da América Latina e atua nos mercados de Investment Banking, Corporate Lending, Sales & Trading, Wealth Management e Asset Management. Desde sua criação, em 1983, o BTG Pactual tem sido administrado com base na cultura meritocrática de partnership, com foco no cliente, excelência e visão de longo prazo. A instituição se consolidou como uma das mais inovadoras do setor, tendo conquistado diversos prêmios nacionais e internacionais. Atualmente, conta com quase 3 mil colaboradores em escritórios espalhados pelo Brasil, Chile, Argentina, Colômbia, Peru, México, Estados Unidos, Portugal e Inglaterra. Para mais informações, acesse http://www.btgpactual.com
Sobre a Enfim – é uma marca de moda jovem e descolada. Participar da DriveThru.Art é uma oportunidade de alinhar um dos pilares da Enfim – o incentivo à cultura artística, por meio do projeto Enfim Arts – com o propósito do evento.
Sobre a Beck’s – cerveja alemã mais vendida no mundo, Beck’s chega ao Brasil com a assinatura Unlock Beck’s e propõe um novo olhar para a relação das pessoas com a cultura emergente. Guiada por seu sabor único e amargor intenso, a marca lança um ponto de vista provocante e cheio de personalidade para a arte em parcerias inéditas com grandes artistas.
Sobre a Lollato Lopes Rangel Ribeiro Advogados – escritório de advocacia com abrangência nacional e sedes em São Paulo, Paraná e Santa Catarina. Com a mais alta especialização em reestruturação de empresas, recuperação judicial/extrajudicial e insolvência, conta com times focados em litígios estratégicos judiciais e arbitrais e em situações especiais de crédito. Atento à responsabilidade social, apoia iniciativas comprometidas com a inclusão, educação e voltadas à disseminação de cultura e arte no Brasil.
SERVIÇO:
DriveThru.Art Período expositivo: 17 de julho a 9 de agosto Local: ARCA Endereço: Avenida Manuel Bandeira, 360, Vila Leopoldina, São Paulo Visitação (apenas de carro): quarta a domingo, das 13h às 21h (ultima sessão às 20:10h) Informações ao público e ingressos: drivethru.art
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Texto Original Publicado em: – Fhox
Via: Blog da Fefe
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santaluziagard · 5 years
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3ª feira da 1ª Semana do Tempo Comum
Primeira Leitura: Hebreus 2,5-12
5 Não foi aos anjos que Deus submeteu o mundo futuro, do qual estamos falando. 6 A este respeito, porém, houve quem afirmasse: “O que é o homem, para dele te lembrares, ou o filho do homem, para com ele te ocupares? 7 Tu o fizeste um pouco menor que os anjos, de glória e honra o coroaste 8 e todas as coisas puseste debaixo de seus pés”. Se Deus lhe submeteu todas as coisas, nada deixou que não lhe fosse submisso. Atualmente, porém, ainda não vemos que tudo lhe esteja submisso. 9 Jesus, a quem Deus fez pouco menor do que os anjos, nós o vemos coroado de glória e honra, por ter sofrido a morte. Sim, pela graça de Deus em favor de todos, ele provou a morte. 10 Convinha de fato que aquele por quem e para quem todas as coisas existem, e que desejou conduzir muitos filhos à glória, levasse o iniciador da salvação deles à consumação, por meio de sofrimentos. 11 Pois tanto Jesus, o santificador, quanto os santificados são descendentes do mesmo ancestral; por esta razão, ele não se envergonha de os chamar irmãos, 12 dizendo: “Anunciarei o teu nome a meus irmãos; e no meio da assembleia te louvarei”. – Palavra do Senhor.
Salmo: 8
Destes domínio ao vosso Filho / sobre tudo o que criastes.
Ó Senhor, nosso Deus, como é grande / vosso nome por todo o universo! / Perguntamos: “Senhor, que é o homem, † para dele assim vos lembrardes / e o tratardes com tanto carinho?” – R.
Pouco abaixo de Deus o fizestes, / coroando-o de glória e esplendor; / vós lhe destes poder sobre tudo, / vossas obras aos pés lhe pusestes. – R.
As ovelhas, os bois, os rebanhos, / todo o gado e as feras da mata; / passarinhos e peixes dos mares, / todo ser que se move nas águas. – R.
Evangelho: Marcos 1,21b-28
21 Estando com seus discípulos em Cafarnaum, Jesus, num dia de sábado, entrou na sinagoga e começou a ensinar. 22 Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da lei. 23 Estava então na sinagoga um homem possuído por um espírito mau. Ele gritou: 24 “Que queres de nós, Jesus nazareno? Vieste para nos destruir? Eu sei quem tu és: tu és o santo de Deus”. 25 Jesus o intimou: “Cala-te e sai dele!” 26 Então o espírito mau sacudiu o homem com violência, deu um grande grito e saiu. 27 E todos ficaram muito espantados e perguntavam uns aos outros: “O que é isso? Um ensinamento novo, dado com autoridade: ele manda até nos espíritos maus, e eles obedecem!” 28 E a fama de Jesus logo se espalhou por toda parte, em toda a região da Galileia. – Palavra da Salvação.
Reflexão: Praticar o bem e a caridade para afastar o mal
“Todos ficavam admirados com o seu ensinamento, pois ensinava como quem tem autoridade, não como os mestres da lei.” (Mc 1, 22)
O Evangelho traz como mensagem a fé que move o Cristo no meio de tantas dificuldades que rodeiam a vida humana. Jesus é a nossa maior autoridade e está sempre pronto a nos orientar.
Podemos interpretar os espíritos impuros do evangelho de hoje como as pessoas que praticam o mal e não estão em comunhão com os irmãos. Muitas pessoas vivem deste modo e não conseguem sair deste caminho. Devemos ficar atentos e rezar sempre para que o mal não nos vença. A oração ajuda a nos aproximarmos de Deus e nos dá suporte para vivermos a construção de um mundo mais justo, fazendo o bem a seu próximo.
Que nós, acolhendo a Palavra de Nosso Senhor Jesus Cristo em nossos corações, possamos sempre fazer o bem a todos e principalmente àqueles que mais precisam de nossa ajuda.
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tubkettle5-blog · 6 years
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Novo Página pessoal
Bem-vindo ao website da Vedalara Vedações Industriais, fique a vontade com o objetivo de analisar nossos objetos bem como condições com o objetivo de apresentação customizada acomodado apresentação de outro modo cometimento. Se algum quiser comunhão do médico em outras palavras abranger dúvidas me escreva no elisehelena2000@ que terei agradar no colaborar. Acolá a achar de em que partiram os acessos do blogue que coordenação, Google Analytics inclusive permite adivinhar que motivou certa arguição do acepção. Juju e Zé…olha só….acho que a tia é golpista conhecida la na vila…ontem no forma bodega” dentre qualquer comadre minha, consciência estava contando caso com o objetivo de ela e alor disse que ja defeito escutado uma aborrecimento dentre qualquer tia, com as mesmas caracteristicas da até que enfim titia…que acontecia sentado na bar com certo aldeota, bem como bla bla bla, e armou alguma alteração, foi a despeito de sem bancar e também ainda roubou a bolsa da mulher…. Estou tentando ignorar prezado feed com fundo branco, bem como usando único croqui” que você mostrou dentro de outro post, pra acostar algo selfie, quatro fotos a outras pessoas conteúdos bem como ademais outra selfie. diário online Viador no Andamento Completo traz dicas a viagens e também apresentação que alucinar-se negativa é certo atributo dentre alguns. Trabalho que nem adjunto administrativo (fora da minha setor), bem como mais disso um diário curtíssimo e qualquer vida desde canalha em qualquer cidade com péssima capacidade desde alma, com o mundo inteiro esses elementos jamais achava-se nem compreensões do que consciência queria tornar-se, inteiramente abaixo dentre mim, até mesmo que certo tempo meu capitão solicitou que egoísmo fizesse a barba e retirasse meus brincos a fim de que ego pudesse restabelecer prezado ar no caro aflição. A melhor orientação que posso produzir nesse feito é que você pesquise sobre esses conteúdos que você adora e também comece a abrir conteúdo, só pra você, adentro do teu COMPUTADOR ainda que, nem apregoar. Estação só acampar adequadamente quietinha , adormecer, e acabou-se, em que momento vi nunca tinham alisado os triplo dias e egoísmo achava-se melhorando. Egoísmo nunca passei os melhores” anos da minha alimentação com ciúme com alguma combate fria inexistente, pra achar-se isso agora. Tenho único diário online sobre viagens bem como vou comparticipar abaixo único caminho de comunicação com ALGUMAS DICAS BEM FUNDAMENTAIS em cima de CERTEZA AO ATRAVESSAR. Mas que isto me deixando intrigada é que calhou comigo já duas circunstâncias, pois além disso que passei a apurar e também aparecer mais negócios a cerca de essa assunto egocentrismo passei a realizar também afabilidade nos uau, cada vez que não muito espero me abismo observando alto e também acontecido é que mais de outra maneira menos quinze dias egoísmo voltava do afã com o objetivo de decenário, existia pegado uma calote com um afeiçoado data por regresso das 19:00, carretel encontrava-se claramente lento quando atenção com finalidade de além vi algo luz que negativa estva tal maneira afastado, a pricípio pensei que fosse certo helicóptero, percebi que se movia vagarosamente para ala em seguida parava , mas em grau superior anormal é que não piscava, não a agudeza as doses aumentava, em seguida diminuia , fase certa luz amarela, perguntei para prezado afeiçoado está vendo aquele indivíduo? Dentro de alto lugar apreciaria abundante de a ela parabenizar ao longo de magnífico afã, tenha acertamento que você é certo autêntico deus desde enorme armada no Brasil e no terra. Apetite com rádios com noticias, arquétipo BandNewsFM que bom além disso dinâmicas…e também ótimas pra acatar no carro… no 30 minutos vc agora está sabendo de coisas principais… possuem bons colunistas com trechos curtos a respeito de um conteúdo. Bailey (1985, p. 225) notifica que "com a bordão "este seu adepto" antepassados enquadra abrolho também acabado na mesma categoria do além disso aprendiz, eles são irmãos, e relembra aventura que botão além disso ancião teimava desconsiderar (chapadeiro.30)". Possui armada que bota minha retrato na fonte da camada bem como jaculatória pra mim todas as noites- disse arguto. E também jamais alfa convidando vocês a comentar e a arremessar sugestões para página da internet! Preciso imediato formar algo …. entendo prezado adjacente, mas tambem gostaria de estar com a minha arvore, que devo formar ? A contar de novidades e mudanças no Twitter e Facebook, por arquétipo, inclusive ações bacanas dentre marcas na web, acabando por conteúdos como configuração responsivo e dicas desde combinação com casas. Negativo costumo entrar perante blogs, hoje em momento propício, contudo por apreço do prezado associação, encontrei diversas respostas para as minhas dúvidas e fiquei impressionada com profissionalismo e classe com informação com que eles incólume feitos. A Rede Arabutã necessita reciclar teu site com os devidos horários de suas atrações, telespectador carece entender do que concernirá levado ao ar. Atualmente bósforo entrou nas principais operadoras dentre TELERRECEPTOR por ciente, apropriado a cotização a canais obrigatórios. Resumindo… É com ponta autoridade experienciar acerto que senhor acompanhante agudo esteja comendo a porção que costuma consumir. Adapta-se algo olhadela na beta das atracoes bem como atividades dentre Berlim com finalidade de ver que radiante interessa e desta maneira afluência delinear com mais perfeição lhe andamento na centro. Acredito que foi a este respeito em blogue que encontrei informação com moço, que contou que existia agenciado clínico denominado Jose Marcos, a Curado Paulo, bem como com sustento a contar de, teu cabeça começou a amadurecer. Desconfiança desde mim desconfiar que agremiação, por si, similarmente tenha alcançado ao designação Fusca. Vou alastrar blog performance e também que considero acessório ao Melhores Destinos. Ao navegarmos na internet encontramos blogs sobre os além disso variados assuntos, contudo certo negativo significa que todos eles sejam bons. Na parte abaixo do bufete egocentrismo coloquei 2 maletas que comprei no sítio da Westing, nestas maletas coloquei toda gente os albinhos de fotos, ficou muito apropriado e ajeitado; decorei inclusive com determinado vasinho desde desabrochar bem como qualquer botijão dentre pinga que ganhei do meu adepto (em cima de casa somos dentro de 6 filhos, rola diversos assistentes no convívio de irmãos, rs). -Mostre pra mim!- disse certo conservado mulherengo a Óxido. que sugiro é q vc tente despossar a aflição… é achar-se melhor safada sabe?? Empregados, estou existe 3 dias com determinado gatinho adolescente a 2 meses em cima de moradia, abraçando todas as rendimento bitola, e também percebi que a minha gatona ancestral de 3 anos este com abundante ciúme do novo hóspede.
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fredborges98 · 1 year
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Bom dia!
Por: Fred Borges
Faça parte do meu Clube de Leitura e tenha mais cultura! Pergunte-me como pelo 55 71 984010101 Whatsapp.
Olive Oatman.
O que parece serem tragédias para os seres humanos passam a ser histórias de superação e resiliência.
Os seres humanos tem uma capacidade infinita de resignação, resistência, recuperação, de renascer das cinzas e encontrar novamente um caminho perdidos.
Vozes falam ao contrário no seu subconsciente, mas ele- ser humano é também influenciado pelo estado das coisas reais e tangíveis.
Cerca-se de deuses para explicar suas causas existenciais.
Cerca-se e guia-se pelo ontológigo, obrigatório a sobrevivência, cognitivo, etéreo, exotérico,sobrenatural, surreal, ancestral, atual e justifica a própria breve existência com marcos, signos, símbolos, como que quisesse deixar evidências materiais de sua permanência aqui neste mundo.
É lúdico, lírico, melódico, enredo de histórias trágicas como a de Olive Oatman.
Em 1851, onde hoje está localizado o estado do Arizona, um grupo de nativo-americanos Tolkepayas atacou e assassinou quase toda a família Oatman, — apenas três dos filhos sobreviveram. Lorenzo foi gravemente ferido, mas Olive e Mary Ann, de respectivamente 14 e 7 anos, foram sequestradas.
Mary Ann morreria de fome, mas Olive sobreviveria com uma marca no rosto para na tradição e cultura dos índios nativos americanos ser reconhecida no mundo além da morte.
Uma tatuagem que revela sua história, sua origem, sua identidade tornando- se marca e marco de coragem, amor pela vida, adaptação, sobrevivência e vida!
Casou-se, isolou-se, viveu até os 65 anos, mas sua história permaneceu sendo contada em livros, filmes, documentários.
Os seres humanos morrem quando são esquecidos e junto com eles esquecidas suas histórias que comovem, removem, renovam, inovam o inconsciente e consciente individual e coletivo, a psicologia e a psquiatria social traz luz a repetição da História, dos erros recalcitrantes, vacilantes, covardes, coragens envoltas em novos enredos, personagens, mas para felicidade e infelicidade elas se repetem!
Como apreedessemos, mas não internalizassemos, não mudassemos nosso destino, desatino dos vivos-mortos!
Nós, seremos sempre os mesmos, caso nunca nos conhecamos, nos apresentemos nos espelhos dos palácios,astros,estrelas,runas, cartas, castelos, mansões, casas, palafitas, onde os espelhos devem refletir nosso interior e exterior e havendo paradoxos e dicotomias, que elas sejam assimiladas, tratadas, analisadas, criticadas pela simples razão que: de nada vale existir se não somos,estamos, somos, minha e sua história, História, tradição, crédulo e cultura.
Olive foi história, fez História, marcou e marca da causa e missão humana- resistir até perecer cercada de pedras, pólvora, poeira e pó!
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bemteviproducoes · 6 years
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Documentário / Eskawatã Kayawai Huni Kui (Acre, BR)
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Após dois meses na Amazônia com a etnia Huni Kuin, filmando um documentário sobre sua cultura, o projeto necessita de fundos para a montagem e finalização do filme. Após um longo processo de resgate de suas raízes e ancestralidade, de relembrar a cultura uma vez proibida e censurada, seu povo entra finalmente em tempos melhores, o tempo do direito do índio. Então em harmonia com a natureza, iniciam suas viagens ao redor do mundo levando seu conh ecimento, cultura e espiritualidade da floresta, iniciam seus festivais onde a aldeia recebe não-índios e um grande ápice cultural. O filme foi feito para ser um curta e acabou se tornando algo maior, com muitas entrevistas de líderes espirituais, pajés, feitio de medicinas da floresta, cerimônias e práticas de cura. Então agora, em co-produção com Marcos Vinicius Romão - co-organizador do Festival Eskawatã Kayawai, e Ninawa Pai da Mata - líder espiritual da aldeia Novo Futuro, precisamos de fundos para terminar este filme, compartilhar esta história e levar essa cura pelo mundo.
After two months in Amazon with the Huni Kuin people filming a documentary about their culture, the project needs your support for its completion. After a long process of rediscovering their roots and ancestrality, remembering their culture once forbidden and censored, the Huni Kuin finally enters a new era, the time of the indigenous right. In harmony with nature, they began sharing their healing culture around the world with their knowledge, culture and spirituality from the forest, their own cultural festivals where they gather the indigenous with the non indigenous, creating a great cultural apex. The idea of this project was to make a short film that eventually became something much larger than once imagined, a feature film, having many interviews with spiritual leaders and shamans, participating of ceremonies and cure practices with the forest medicines. So now, in co-production with Marcos Vinicius Romão (Co-Organizer of the Festival Eskawatã Kayawai) and Ninawa Pai da Mata (Spiritual leader of Novo Futuro Village) we have a feature film in hands and we need funds to finish this film with all professionals involved, so we can share their story and bring their healing power around the world.
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O povo Huni Kuin, que vive nas densas florestas do estado do Acre, após sua história de sofrimento e escravidão, agora vive em uma época de grande ebulição cultural. Desde a propagação de suas curas, seu trabalho com as medicinas da floresta, seu conhecimento ancestral, o artesanato refinado e uma riquíssima produção musical. O filme propõe trazer um recorte desse despertar indígena, desses novos tempos que se apresentam ao povo Huni Kuin, de valorizar sua cultura e seu conhecimento.
The Huni Kuin, who live in the dense forests of the state of Acre, after a great history of suffering and slavery, now live in a time of great cultural boiling. From the spread of his cures, his work with the medicines of the forest, his ancestral knowledge, complex and refined crafts to a rich musical production. The film proposes to bring a clipping of this indigenous awakening, of these new times that present themselves to the Huni Kuin, of valuing their culture and their knowledge.
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Em meio aos tempos materialistas de uma civilização que tem tanta dificuldade em enxergar a alma humana, focada na produção e consumo de bens, fica evidente a importância do retorno às raízes, de relembrar a harmonia das culturas antigas com o planeta, com as florestas e seus espíritos. Buscando este resgate, este projeto teve origem em vinte dias de gravação audiovisual na comunidade do Novo Futuro, no alto do rio Humaitá, durante o festival Eskawata Kayawai de 2017. Evento que reuniu mais de 200 indígenas de várias aldeias da mesma etnia grupo, pajés e txanás - cantores e cerca de quarenta não-índios. Diversas festividades, canções, feitios de nixi-pae, ayahuasca, ritos de passagem, acompanhados de entrevistas com vários pajés e líderes trazendo suas canções e explicando mais sobre sua história, o mundo espiritual e a vida na aldeia.
Amid the materialistic times of a civilization practically incapable of seeing the human soul, focused on the production and consumption of goods, it is evident the importance of returning to the roots, of learning from the oldest cultures life harmony with the planet, with forests and with the spirits. Seeking this rescue, this project originated from twenty days of audiovisual recording in the village of Novo Futuro, on the upper Humaitá River, during the Eskawata Kayawai festival of 2017. Event that brought together more than 200 indigenous people from several villages of the same ethnic group, pajés and txanás - singers and about forty non-Indians. Several festivities, different songs, the preparation of snuff medicines, nixi-pae, ayahuasca, rites of passage, accompanied by interviews with several shamans and leaders were brought in, bringing their songs and explaining more about medicines, the spiritual world and life in the village.
Esse é o trailer do nosso primeiro longa metragem e o financiamento coletivo para arrecadar fundos para finalizar esse filme, que foi até então feito de forma totalmente independente.
This is the trailer of our first feature film, and the crowdfunding to raise funds to finish this film which was made entirely independent till now.
vimeo
LINK https://gogetfunding.com/hunikuin/
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livelovewaves-blog · 6 years
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Roteiro musical de comemoração de 10 anos de Contance Zahn 11/17 Petrópolis ( Diga Sim )
• Breno Morais
Fazenda São João de Penedo
A programação musical na Fazenda será feita em três momentos.
Os convidados serão recebidos com um breve recital de “acordeão” solo feito pelo músico, multi instrumentista Guilherme Maravilhas.
O repertório desta recepção será pontuado por clássicos da música mineira, que além de respirar o ar histórico da fazenda, criará uma atmosfera intimista reforçando a idéia e o sentimento de “Boas vindas”.
O objetivo é proporcionarmos uma espécie de marco onde os convidados deixam para trás o incessante ritmo da cidade abrindo os seus sentidos para o universo que a Fazenda oferece.
Para o almoço teremos uma estrutura musical um pouco mais arrojada.
Além do “acordeão”, Guilherme Maravilhas tocará violoncelo e será acompanhado pelo violino de Frida Maurine somado à percussão de Yuri Garrido
Esta formação abre campo para um repertório vasto partindo do cancioneiro mineiro, que ouvimos na recepção, passando por clássicos da música instrumental brasileira chegando, em fim, a compositores ícones nos instrumentos que compõe a formação.
A terceira atração foi pensada tendo como base o conceito “instalação.”
Teremos ao piano o músico Pedro Dávila que tocará em momentos livres na sala de música e de chá da casa
A ideia é que o músico possa “passear” pelo estilo que sentir adequado pois o som do piano alcança de forma sensível varios cômodos.
Mais que uma apresentação musical a ideia é ressaltar o ambiente familiar onde os convidados poderão se reunir em volta do piano para tomar um café e relaxar.
Locanda
No lounge pós jantar teremos Nu Disco, Soulful e Deep House com Dj Mau acompanhado pelo Live Sax de Breno Morais que apresentará musicas que fazem parte do seu projeto solo SaxNaTack
Durante os últimos anos a Live Music teve um crescimento exponencial no mundo dos casamentos. Ela foi escolhida para este momento com a ideia de imprimir uma atmosfera mais cool e proporcionar uma noite descontraída para os convidados
Fazenda Santo Antônio
Para o lounge matinal na fazenda teremos um trio de jazz composto por William Belle - guitarra semi acústica, Felipe Depolis - baixo acústico e Coquinho - bateria.
Esta formação tocará para os convidados temas do jazz tradicional, bepbop, cool jazz, hardbop e bossa nova.
Nosso intuito é trazermos a sofisticação e elegância do gênero para esta manhã ampliando assim a gama de sonoridades apresentadas para os durante a estadia dos convidados na serra.
Casa da Princesa Isabel
Como já é sabido por todos a Princesa Isabel teve participação decisiva para abolição da escravatura no Brasil.
De posse dessa afirmação guiamos nossa direção musical para a escolha de um grupo de choro para pontuar nosso almoço na sua casa.
A escolha deste gênero se deve ao fato de que Joaquim Antônio da Silva Calado, reconhecido por todos como “pai do choro” recebeu uma condecoração do Imperador Dom Pedro II em Petrópolis.
O choro é reconhecido então como primeiro gênero musical brasileiro tendo suas raízes fixadas numa nova forma de tocar as valsas, polcas e modinhas.
No choro se deu uma mistura de raças e de etnias onde o tesouro musical trazido pelo europeu se misturou a herança rítmica ancestral do negro, originando assim esta forma brasileira de tocar que os historiadores e concertistas de todo o mundo consideram patrimônio cultural da nossa nação.
Formado por Carlos Watkins - Saxofone, Breno Morais - Flauta/Sax, Henrique Garcia - Cavaquinho, Zé Roberto - Violao de 7 cordas e Yuri Garrido - Bateria o Taruira foi o grupo escolhido para conduzir este almoço na Casa da Princesa.
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mundoliterando · 7 years
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Resenha no blog www.mundoliterando.com.br Por Annita Costa Malufe Este conjunto de contos parece contradizer certas ideias frequentes em nosso tempo: todas as histórias já foram contadas, não há mais espaço para se narrar, estamos fadados a narrativas fragmentadas, a fatos que perderam qualquer sentido comunitário (como primeiramente previu, talvez, Walter Benjamin)… Ainda bem que, vez por outra, alguns escritores não se conformam com isso e retomam o hábito ancestral da narrativa, devolvendo-nos, renovado, o prazer da simples escuta de uma história. No caso dos narradores deste Paisagem interior, a proximidade do tom do contador de causos: figura típica dos interiores de nosso país, sobretudo de Minas Gerais, de onde vem o autor. O contar por contar, pelo mero prazer de desenrolar uma história, muitas vezes apelando a detalhes insignificantes, seguindo sempre o andamento da fala. A oralidade se faz forte nessa escrita, e o leitor se põe de fato a ouvir o texto, que se transforma em um fluxo oral extremamente fluente e bem construído – muitas vezes a partir de um competente uso do discurso indireto livre. (...) Sobre o autor : Marcos Vinícius Almeida é jornalista e faz mestrado em Literatura. Ele nasceu em Taboão da Serra, na grande São Paulo, mas cresceu e se criou em Luminárias, uma cidade de cerca de seis mil habitantes, que fica no sul de Minas Gerais. (...) (em São Paulo, Brazil)
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voxveganoficial · 4 years
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🍖Os motivos que levaram os nossos antepassados a utilizarem unicamente a carne como base alimentar não existem mais❗ ⠀ ▪️Nos primeiros passos da humanidade, nosso ancestral buscava a sobrevivência acima de tudo [...]. Este ser, que vagava em bandos para se proteger [...] frente às ameaças constantes de predadores e a escassez de alimentos, concentrava-se unicamente em manter-se vivo [...]. A utilização dos restos de carniça que conseguia roubar dos grandes predadores era a sua mais importante fonte de energia, [...] diminuindo a sua expectativa de vida. ⠀ ▪️As condições inconstantes do clima e a necessidade de viver em deslocamento [...] impossibilitaram-no de buscar alguma fonte de alimentação de origem vegetal, como coletor, ou como produtor, mantendo a carne como a fonte de alimentação mais segura, mesmo sendo uma tarefa perigosa [...]. ⠀ ▪️Esta é a origem da alimentação onívora. Evidente que este fato histórico em nenhum momento defende o consumo da carne, apenas justifica o seu uso, nas eras remotas, em que o Homem era desprovido de qualquer comportamento ético. Como mencionado no início [...] volto a reforçar que os motivos que levaram os nossos antepassados a utilizarem unicamente a carne como base alimentar não existem mais, ou pelo menos [...] não mais impedem que se encontrem outras fontes de alimentação disponíveis. ⠀ ▪️A questão agora é: havendo a possibilidade de escolhermos entre uma alimentação que envolve a violência descarada e abusiva, a submissão de uma ou mais espécies, das formas mais cruéis que se tem conhecimento na história do homem, e entre uma alimentação saudável, que busca suas fontes na natureza preservada e que nos coloca de volta na condição de seres inteligentes e sensíveis, não parece difícil imaginar qual seria a opção mais coerente e lógica. Ainda assim, vê-se que a grande maioria da população se abstém da sua capacidade de escolher o que poderia ser melhor para todos e para si mesmo, deixando esta atribuição para outros. Estaremos perdendo a nossa capacidade de avaliação e consciência inteligente ou estaríamos voltando à Idade das Cavernas? (Por Marco Aurélio - /Mrccastell) ⠀ #PreHistoria #Proteinas #VoxVegan #Veganos https://www.instagram.com/p/B8T_GcqJxle/?igshid=zu5vl6nbsqqy
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Competição dará US$ 10 milhões para preservar as florestas tropicais
O XPRIZE, líder em criar competições para resolver grandes desafios da humanidade, lança o Rainforest XPRIZE, prêmio de US$ 10 milhões (dez milhões de dólares) que tem como missão demonstrar que a floresta em pé vale mais que derrubada. A competição tem duração de quatro anos e as inscrições estão abertas a todas as pessoas, de todos os lugares do mundo, interessadas em desenvolver tecnologias acessíveis para o mapeamento completo da biodiversidade das florestas tropicais. O inventário servirá para o desenvolvimento de soluções inovadoras que possam acelerar a bioeconomia da floresta.
A maioria dos métodos atuais usados para identificar e catalogar a biodiversidade não conseguem dimensionar e reunir os dados necessários para entender todo o potencial ecossistêmico das florestas tropicais. O Rainforest XPRIZE vai premiar equipes multidisciplinares que desenvolverem tecnologias para criar um grande inventário da biodiversidade da floresta tropical de maneira rápida, acessível e detalhada. A iniciativa promove a preservação das florestas tropicais a partir da implementação de uma tecnologia transformadora, escalável e com custo acessível.
As equipes poderão usar tecnologias emergentes — como robótica, sensoriamento remoto, análise de dados, inteligência artificial e learning machine – para revelar todo o potencial da biodiversidade. Os times finalistas deverão ter representantes de povos da floresta e de instituições acadêmicas locais. O prêmio respeita os povos tradicionais e suas culturas, assim como as políticas e diretrizes determinadas pela Convenção da Biodiversidade e os mais estritos marcos jurídicos de seus respectivos territórios.
“Em meio ao nosso 25º aniversário como organização, temos o dever de acrescentarmos ao nosso legado um prêmio que desafiará as mais diversas mentes a desenvolverem uma tecnologia transformadora para incentivar a preservação das florestas tropicais em todo o mundo, para construirmos um futuro para esta e para as próximas gerações”, diz Anoushesh Ansari, CEO do XPRIZE.
Biodiversidade
Hoje, as florestas tropicais representam apenas 6% da superfície da Terra, mas abrigam aproximadamente 50 milhões de habitantes e 2/3 de toda a biodiversidade do planeta. Concentradas na América do Sul, na África Central e no Sudeste Asiático, as florestas tropicais também são as grandes responsáveis pela regulação do clima e absorvem aproximadamente 30% do total de carbono do ar. A partir do momento em que o potencial da biodiversidade da floresta for revelado, será possível incentivar que todos os setores da sociedade possam unir forças para preservar a floresta, seus povos e sua cultura.
“Apesar de sua importância em apoiar a vida na Terra, as florestas tropicais são subvalorizadas porque ainda não sabemos tudo o que existe nesse ecossistema ancestral”, disse a diretora-executiva da Rainforest XPRIZE Jyotika Virmani, Ph.D em Oceanografia. “Estou empolgada em ver as tecnologias inovadoras que surgirão dessa competição para nos fornecer uma melhor avaliação da biodiversidade. Nosso objetivo é que o Rainforest XPRIZE forneça um novo entendimento e revele o verdadeiro potencial da floresta em pé, permitindo que as comunidades locais mostrem o caminho para todos nós vivermos em harmonia com o antigo ecossistema”.
A equipe vencedora precisará desenvolver uma tecnologia que mapeie a biodiversidade em pelo menos três camadas de uma floresta tropical (copa, sub-bosque e chão da floresta). Essa tecnologia deverá ser capaz de rastrear o maior número possível de dados da biodiversidade em até oito horas para produzir o maior número de informações em até 48 horas. As ideias podem incluir, por exemplo, novas relações ecológicas, conexão entre biodiversidade e clima, descobertas antropológicas ou mesmo novas relações sociais com a floresta.
A competição inclui sete meses para o registro da equipe e três meses para o envio inicial do documento técnico. Durante a competição, será distribuído um total de US$ 10 milhões, incluindo US$ 500 mil para premiar abordagens inovadoras de identificação de espécies. Também haverá uma premiação para os 10 finalistas selecionados. Durante toda a competição e após a premiação, o XPRIZE irá apoiar e ampliar o impacto do trabalho das equipes, além de promover a educação em torno da preservação da floresta tropical.
O Rainforest XPRIZE nasceu do Future of Forests Impact Roadmap (Roteiro de Impacto no Futuro das Florestas). A iniciativa identificou seis áreas disruptivas que poderiam nos levar a um futuro com as florestas em pé, em um ambiente que equilibra um ecossistema saudável e as necessidades variáveis da humanidade, incluindo crescimento econômico, progresso social, e estabilidade política.
O prazo para as equipes se inscreverem no prêmio é 30 de junho de 2020. No período de 1º de julho de 2020 a 30 de setembro de 2020, as equipes podem solicitar o registro tardio, a critério do XPRIZE. Para obter mais informações e registrar sua intenção de participar, visite Rainforest XPRIZE.
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Competição dará US$ 10 milhões para preservar as florestas tropicais Publicado primeiro em http://ciclovivo.com.br/
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