O Ensinamento de Jesus em Mateus
Dois anos atrás, um amigo cristão (a quem chamarei de Jim) se divorciou de sua esposa. Não foi realmente inesperado; o relacionamento deles vinha se deteriorando há vários anos. Jim era totalmente dedicado ao trabalho, e sua esposa queria um marido mais dedicado ao desenvolvimento do lar e da vida familiar. Procurando companhia fora de seu próprio casamento, a esposa de Jim começou a sair com outro homem e finalmente entrou com um processo de divórcio. Esse padrão é repetido com muita frequência nos lares cristãos; então, embora eu estivesse triste com esse casamento desfeito, não fiquei muito surpreso. O que me interessou, no entanto, foi a mudança que ocorreu nas opiniões de Jim sobre divórcio e novo casamento.
Antes de sua infeliz experiência pessoal, Jim mantinha uma visão muito rígida sobre o casamento. Ele afirmou que o relacionamento era “até que a morte nos separe”. No entanto, sua experiência pessoal começou a afetar sua doutrina e logo ele começou a modificar sua posição e justificar seu divórcio com base bíblica. Como não havia nenhuma evidência confirmada de adultério, ele começou a acreditar que Jesus permitia o divórcio por “afastamento emocional”. Ele passou a ver seu próprio divórcio como realmente ocorrido quando sua esposa parou de dormir com ele, seis meses antes da separação, um ano inteiro antes de o divórcio ser finalizado legalmente!
De um modo geral, os cristãos que se divorciam e se casam novamente tentam justificar seu direito de fazê-lo pela Palavra de Deus. Na maioria das vezes eles apelam para as palavras de Mateus 5:32 e 19:9 para explicar e justificar suas ações. “O divórcio e o novo casamento são permitidos em caso de adultério”, afirmam com confiança. O adultério é então definido como o ato físico de sexo fora do casamento, o desejo de ter relações sexuais fora do casamento (cf. Mt 5:27-28), ou mesmo a infidelidade emocional ao cônjuge. Embora a maioria desses cristãos seja honesta e sincera em suas convicções, a sinceridade não é suficiente. Lembro-me de um desenho animado “Peanuts” em que Charlie Brown estava voltando de um desastroso jogo de beisebol. O abatido Charlie Brown estava murmurando: “174 a zero! Como poderíamos perder quando éramos tão sinceros?” Bem, sinceridade não é suficiente nem no beisebol nem na doutrina bíblica. Apesar de sua sinceridade, creio que muitos cristãos bem-intencionados estão completamente errados em sua compreensão do que o Evangelho de Mateus ensina sobre divórcio e novo casamento. Portanto, uma investigação completa das contribuições únicas de Mateus 5:31-32 e 19:1-12 está em ordem.
As Contribuições Únicas de Mateus
É imperativo entender que o Evangelho de Mateus é único e totalmente judaico em sua orientação. Isso é evidenciado pela genealogia que traça a linhagem de Cristo até Davi e Abraão (Mateus 1:1); pela ênfase no cumprimento da profecia do Antigo Testamento que os judeus considerariam significativa (Mt 1:22-23; 2:15, 17-18); e pelo uso da terminologia judaica como “Filho de Davi” (Mt 1:1; 9:27; 21:9). Provavelmente escrito por volta de 50 d.C*, o Evangelho de Mateus foi tencionado para demonstrar e convencer os judeus em todos os lugares de que Jesus de Nazaré é o Messias prometido do Antigo Testamento. Mateus relaciona repetidamente as profecias messiânicas do Antigo Testamento à vida e ao ministério de Cristo, mostrando como elas foram cumpridas na pessoa de Cristo.
Alguns se perguntam por que todos os ensinamentos do Senhor sobre o divórcio não estão registrados em Marcos 10. Bem, assim como Mateus escreveu para os leitores judeus, Marcos também escreveu para os leitores romanos.[1] Sob a inspiração e orientação do Espírito Santo, ambos selecionaram do ensino de Jesus o que comunicaria e aplicaria a seus respectivos públicos. Isso é prontamente observado pelo fato de que Mateus faz uso frequente de citações do Antigo Testamento em comparação com as relativamente poucas referências do Antigo Testamento no Evangelho de Marcos — os romanos não tinham apreço pelas Sagradas Escrituras. Marcos explica certas tradições judaicas (cf. Marcos 7:2, 11; 14:12) e traduz palavras aramaicas (5:41; 7:34; 9:43; 14:36; 15:22, 34). Para seus leitores romanos que não estavam familiarizados com a Terra de Israel, Marcos explica a relação geográfica entre o Monte das Oliveiras e a área do Templo (Marcos 13:3).
Uma ilustração das diferenças entre Mateus e Marcos é encontrada no contexto do ensinamento de Jesus sobre o divórcio. Somente Marcos menciona a possibilidade de uma mulher se divorciar de seu marido: "E, se ela mesma repudiar seu marido e casar com outro homem, comete adultério" (Marcos 10:12). Embora Jesus tenha ensinado claramente essa verdade, Mateus não a registrou em seu evangelho aos judeus, pois a lei judaica não permitia que uma mulher se divorciasse de seu marido.[2] Vemos, então, que cada escritor do evangelho registrou seletivamente aquele ensino que se aplicaria a seus respectivos leitores. É à luz das necessidades de seus leitores judeus, então, que Mateus faz várias contribuições únicas ao ensino de Jesus sobre divórcio e novo casamento.
A primeira contribuição significativa do Evangelho de Mateus em relação ao divórcio e novo casamento é encontrada no Sermão da Montanha (Mateus 5— 7). Neste sermão, Jesus procura convencer a multidão judaica de sua necessidade de encontrar a verdadeira justiça Nele. Rejeitando o padrão farisaico de justiça (Mateus 5:20), Jesus encoraja a conformidade interior com o espírito da Lei, em vez da mera conformidade exterior com a letra da Lei. Em Mateus 5:31-32 descobrimos que enquanto os fariseus permitiam o divórcio com base na concessão mosaica (Deuteronômio 24:1-4), Jesus o proibiu, exceto por uma exceção! O claro contraste apresentado em Mateus é entre a interpretação farisaica de Deuteronômio 24:1 e o esclarecimento de Jesus sobre a permanência da união matrimonial.
Em segundo lugar, a resposta dos discípulos ao ensinamento de Jesus revela que eles entendiam a posição de Cristo como bastante rígida: “Se a relação do homem com sua mulher é assim, é melhor não casar” (Mateus 19:10). Jesus foi além do “letrismo” dos fariseus para o espírito da Lei. Embora o divórcio fosse reconhecido e regulamentado pela Lei do Antigo Testamento, não era instituído pela Lei do Antigo Testamento. Os discípulos, que aparentemente estavam seguindo a visão farisaica de Shammai ou Hillel, reconheceram que o ensino de Jesus em essência não permitia o divórcio! A resposta deles foi: “Se você não pode sair do casamento, deve ser melhor não se casar em primeiro lugar!” Jesus então declarou que nem todos podiam aceitar esta declaração que afirmava uma vida celibatária! Ele então instruiu os discípulos que havia apenas alguns que não deveriam se casar (Mateus 19:11-12). O objetivo de Seu ensino não era advertir contra o casamento, mas instruir sobre a permanência do relacionamento matrimonial.
A terceira contribuição única do Evangelho de Mateus é a cláusula de exceção de 5:32 e 19:9 que ensina que o divórcio e o novo casamento “exceto por porneia” é adultério:
Eu, porém, vos digo que todo aquele que repudiar sua mulher, exceto por causa de impureza [porneia], a faz cometer adultério; e quem se casar com a repudiada comete adultério. (Mateus 5:32)
E eu vos digo, qualquer que se divorciar de sua mulher, exceto por imoralidade [porneia], e se casar com outra, comete adultério. (Mateus 19:9)
Embora alguns possam argumentar que essas cláusulas excepcionais não fazem parte do ensino genuíno de Jesus, mas representam uma adaptação de Mateus ou uma interpolação da igreja primitiva, não há argumentos textuais sólidos contra a genuinidade das cláusulas.** Portanto, iremos proceder sob a premissa de que as cláusulas de exceção em Mateus 5:32 e 19:9 são declarações autênticas de Jesus e parte do texto original. O significado de porneia, então, torna-se a questão crucial para descobrir o ensinamento de Jesus sobre o divórcio e o novo casamento.
Os possíveis significados de Porneia
Infelizmente, muitos ficam tão felizes em encontrar uma causa legítima para o divórcio que esta importante palavra grega - _porneia_ recebe apenas consideração superficial. Um estudo dos possíveis significados desta palavra crucial tem sido negligenciado por muito tempo.
Porneia está relacionada ao substantivo porně que é derivado da raiz "vender". O conceito original era oferecer o corpo por um preço. A palavra porně era especialmente usada para escravos e significava "uma prostituta de aluguel". impureza" e "fornicação". Também pode se referir a aberrações sexuais, pois é usado nos contextos de homossexualidade (cf. Rm. 1:29) e incesto (cf. 1 Co. 5:1). Qual é, então, o significado preciso da frase "exceto por porneia", registrada por Mateus no contexto do ensinamento de Jesus sobre divórcio e novo casamento? Quatro visões possíveis sobre o significado desta frase merecem nossa investigação.***
1. Adultério ou relação sexual ilícita. A interpretação tradicional e mais popular da cláusula de exceção é que Jesus está permitindo o divórcio no caso de um casamento em que o adultério foi cometido. Alguns defensores dessa posição consideram o termo como referindo-se não apenas ao adultério, mas a qualquer comportamento sexual ilícito ou desviante. Argumenta-se que a cláusula de exceção permitiria tanto o divórcio quanto o novo casamento, uma vez que o divórcio implica a dissolução completa do relacionamento e do vínculo matrimonial. Jesus, então, estaria do lado da escola conservadora de Shammai, que permitia o divórcio apenas em caso de adultério. John Murray e Lorraine Boettner são defensores dessa interpretação da cláusula de exceção.[6]
Embora esta interpretação tenha sido aceita por muitos cristãos, não é isenta de sérias dificuldades. O primeiro grande problema é que essa visão contradiz o ensino de Jesus encontrado em Marcos 10:1-12 e Lucas 16:18. Os leitores romanos do Evangelho de Marcos e os leitores greco-gentios de Lucas não teriam conhecimento dessa exceção registrada apenas no Evangelho de Mateus para leitores judeus. Enquanto os cristãos do século XX podem ler todos os três Evangelhos Sinópticos e harmonizar as passagens, a igreja primitiva sem o benefício do Evangelho de Mateus – entenderia que Jesus estava ensinando que o divórcio e o novo casamento resulta em adultério – sem exceção.
Uma segunda objeção a esta posição é que ela contradiz o ensinamento de Jesus em Mateus 19:6, onde Ele faz a proibição clara e solene: “Portanto, o que Deus ajuntou, o homem não separe”. O presente imperativo de proibição exige a cessação de algo então em andamento, a ruptura das uniões matrimoniais. Devemos interpretar a frase mais obscura, "exceto por porneia", à luz da declaração clara no versículo 6. Qualquer que seja a exceção no versículo 9, Jesus deve ser considerado consistente consigo mesmo. Ele não vai contradizer Seu comando claro de Mateus 19:6 para parar de cortar as uniões matrimoniais que Deus uniu permanentemente.
O terceiro problema é que, de acordo com essa interpretação, o ensinamento de Jesus não se elevou acima do ensinamento de Shamai e dos fariseus, ao contrário de Seu padrão usual (cf. Mt 5:21-48). Cristo costumava repreender a superficialidade dos fariseus com Sua própria interpretação mais rigorosa da Lei.
Quarto, essa visão da cláusula de exceção contradiz o ensino de Paulo em 1 Coríntios 7:10-11, no qual ele afirma dar a instrução do Senhor e duas vezes não ordena a separação. Ele exorta os casais que a esposa não deve se divorciar (literalmente, "afastar-se") de seu marido, e que o marido não deve se divorciar (literalmente, "mandar embora") de sua esposa. Paulo, como Jesus em Marcos e Lucas, proíbe absolutamente o divórcio. O apóstolo afirma estar dando o próprio comando de Cristo para "sem divórcio" e não menciona nenhuma exceção.
Finalmente, a palavra usada na cláusula de exceção (porneia) não é a palavra normal para adultério. A palavra grega moicheia é o termo normal usado para adultério — infidelidade sexual ao compromisso matrimonial. Porneia, por outro lado, é um termo muito mais amplo que pode incluir adultério, mas também se refere a outro comportamento sexual ilegal. A diferença entre esses termos é evidenciada por seu uso em várias passagens bíblicas para descrever dois pecados diferentes (cf. Mt. 15:19; Mc 7:22; 1 Co. 6:9; Gl. 5:19; Hb. 13:4). O termo que Jesus usa na cláusula de exceção é porneia — fornicação. Por que Ele não usou a palavra moicheia — adultério? Jesus pretendia permitir o divórcio em caso de adultério. Ele provavelmente teria usado moicheia, o termo mais explícito.
2. Infidelidade durante o período de noivado. Outra interpretação da cláusula de exceção é que Jesus permitiu o divórcio e novo casamento no caso de infidelidade durante o período de noivado.[7] Um pouco de histórico cultural do casamento nos tempos do Novo Testamento será útil neste ponto. O primeiro passo para o casamento nos dias de Jesus era o pagamento pelo noivo de um "preço da noiva" ou dote ao pai da noiva pela perda econômica da família. Isso compensaria o pai da noiva por desistir de uma filha que poderia cuidar de seus rebanhos, trabalhar nos campos e carregar água! Em seguida, um noivado ou promessa de casamento foi efetuado. Anéis foram trocados e votos foram feitos, mas o casamento não foi consumado. Pelo menos doze meses se passaram entre o noivado e o casamento real. Durante esse período, a noiva reunia seu guarda-roupa e se preparava para a vida de casada. O noivo prepararia acomodações na casa de seu pai para sua noiva. Ela seria conduzida em procissão com seus amigos, familiares e acompanhantes à luz de tochas de sua casa para a de seu marido. Lá a fórmula do casamento foi pronunciada e os documentos legais assinados. Então, durante a festa de casamento que se seguiu, a noiva e o noivo entravam na câmara nupcial e consumavam o casamento por meio de sua união física.[8] Lá a fórmula do casamento foi pronunciada e os documentos legais assinados. Então, durante a festa de casamento que se seguiu, a noiva e o noivo entravam na câmara nupcial e consumavam o casamento por meio de sua união física.[8] Lá a fórmula do casamento foi pronunciada e os documentos legais assinados. Então, durante a festa de casamento que se seguiu, a noiva e o noivo entravam na câmara nupcial e consumavam o casamento por meio de sua união física.[8]
Entenda que o noivado judaico, ao contrário do noivado moderno, era um contrato legal que só poderia ser quebrado por divórcio formal ou morte.[9] O noivado era tão obrigatório quanto o casamento (cf. Dt. 20:7; 24:5)! Se o noivo se mostrasse infiel durante o período de espera, ou fosse descoberto na primeira noite de casamento que não era virgem, então um processo poderia ser aberto e o parceiro divorciado. Seguindo esse costume, José ia se divorciar de Maria em particular quando descobriu que ela estava grávida (Mt 1:19). Um anjo então apareceu a ele em um sonho e assegurou-lhe que Maria não havia sido infiel, que a concepção havia ocorrido milagrosamente pelo Espírito Santo!
De acordo com essa visão da cláusula de exceção, o divórcio poderia ser permitido durante o período de noivado, mas, uma vez consumado o casamento, somente a morte poderia romper a união. A cláusula de exceção teria aplicação apenas à instituição de noivado judaico dos tempos antigos e não aos casamentos modernos. A aplicação seria limitada pelo contexto e cultura judaica.
Esta visão da cláusula de exceção leva em consideração o contexto judaico do Evangelho de Mateus, e Mateus 1:19 parece ilustrar tal prática e apoiar esta posição. A objeção mais óbvia à tese do noivado é que Jesus e os fariseus não estavam discutindo noivado, mas casamento. As mesmas passagens às quais Jesus e os fariseus se referiram (Gn 2:24; Dt 24:1-4) falam de relacionamentos matrimoniais, não de noivado. Além disso, essa interpretação de porneia não explicaria a ausência da exceção em Marcos e Lucas, pois tanto os gregos quanto os romanos, assim como os judeus, tiveram um período de noivado ao qual a exceção se aplicaria.[10] Embora se possa argumentar que a natureza obrigatória do noivado entre os judeus era única, isso não explica adequadamente a presença da cláusula de exceção apenas no Evangelho de Mateus. Uma explicação mais satisfatória é possível.
3. Casamento ilegal com idólatras gentios. Uma terceira interpretação possível da cláusula de exceção de Mateus 5:32 e 19:9 é que porneia se refere ao casamento ilegal com idólatras gentios. Várias ocasiões de tais casamentos e divórcios subsequentes são registradas no Antigo Testamento. Esdras exigia que certos judeus se divorciassem de suas esposas gentias para manter a linhagem judaica pura e livre de idolatria (Esdras 9-10). Mais tarde, o profeta Malaquias repreendeu os judeus que se casaram com mulheres estrangeiras idólatras durante a ausência de Neemias (Ml. 2:11). Quando o governador Neemias voltou a Jerusalém, ele expurgou os judeus de suas relações com os estrangeiros a fim de manter os judeus afastados da idolatria e apostasia (Ne. 13:23-31). Possivelmente Jesus estava dizendo que um contrato de casamento poderia ser anulado quando um judeu apóstata se casasse com uma gentia;
Esta visão da cláusula de exceção certamente explicaria sua inclusão no Evangelho Judaico – Mateus. No entanto, o que aconteceu na comunidade da restauração sob a liderança de Esdras e Neemias parece ter sido uma ocorrência única. A separação das esposas gentias era necessária para assegurar a continuação da existência da nação (cf. Deuteronômio 7:3-4). O melhor argumento contra essa visão da cláusula de exceção é um apelo aos escritos de Paulo. Visto que o apóstolo Paulo ensinou o ponto de vista de Jesus sobre divórcio e novo casamento e ordenou ao cônjuge crente que não mandasse embora o cônjuge incrédulo (1 Coríntios 7:10, 12-13), podemos ter certeza de que Jesus não estava ensinando que alguém pode se divorciar. seu cônjuge incrédulo. A Escritura é seu próprio melhor intérprete,
4. Casamento dentro dos relacionamentos proibidos de Levítico 18. De acordo com esta visão defendida por WK Lowther Clarke e mais recentemente por Charles Ryrie,[11] o "exceto por porneia" se referiria ao casamento dentro dos relacionamentos proibidos de Levítico 18: 6-18. Ali, no contexto da exigência de Deus por santidade prática entre Seu povo (Lv 18-20), descobrimos que o casamento com um parente próximo é proibido. A frase usada repetidamente, "descobrir a nudez de", é um eufemismo hebraico para relação sexual (cf. Dt. 22:30), e aparentemente se refere aqui ao casamento (Lv. 18:18). As uniões condenadas em Levítico 18 seriam resultado de paixão sexual em vez de amor e afeição genuínos. De acordo com esta interpretação da cláusula de exceção, aquele que se casou com um parente próximo em violação da lei judaica deve buscar a anulação, mas para todos os outros o divórcio não é permitido. Jesus, então, está basicamente ensinando "sem divórcio", mas uma única exceção pode ser reconhecida quando o casamento ocorreu dentro dos graus proibidos de Levítico 18:5-18. Pode-se argumentar que a proibição contra o casamento incestuoso exclui qualquer provisão bíblica para um divórcio legítimo. Mas esta objeção não se sustenta sob exame minucioso, pois os israelitas foram ordenados a não se casar com mulheres estrangeiras (Dt 7:3-4), mas quando o comando foi violado em Esdras 9-10, os casamentos ilegais foram dissolvidos. A proibição não excluiria a possibilidade de violação e a necessidade de uma situação incestuosa ilegal. está basicamente ensinando "sem divórcio", mas uma única exceção pode ser reconhecida quando o casamento ocorreu dentro dos graus proibidos de Levítico 18:5-18. Pode-se argumentar que a proibição contra o casamento incestuoso exclui qualquer provisão bíblica para um divórcio legítimo. Mas esta objeção não se sustenta sob exame minucioso, pois os israelitas foram ordenados a não se casar com mulheres estrangeiras (Dt 7:3-4), mas quando o comando foi violado em Esdras 9-10, os casamentos ilegais foram dissolvidos. A proibição não excluiria a possibilidade de violação e a necessidade de uma situação incestuosa ilegal. está basicamente ensinando "sem divórcio", mas uma única exceção pode ser reconhecida quando o casamento ocorreu dentro dos graus proibidos de Levítico 18:5-18. Pode-se argumentar que a proibição contra o casamento incestuoso exclui qualquer provisão bíblica para um divórcio legítimo. Mas esta objeção não se sustenta sob exame minucioso, pois os israelitas foram ordenados a não se casar com mulheres estrangeiras (Dt 7:3-4), mas quando o comando foi violado em Esdras 9-10, os casamentos ilegais foram dissolvidos. A proibição não excluiria a possibilidade de violação e a necessidade de uma situação incestuosa ilegal. Pode-se argumentar que a proibição contra o casamento incestuoso exclui qualquer provisão bíblica para um divórcio legítimo. Mas esta objeção não se sustenta sob exame minucioso, pois os israelitas foram ordenados a não se casar com mulheres estrangeiras (Dt 7:3-4), mas quando o comando foi violado em Esdras 9-10, os casamentos ilegais foram dissolvidos. A proibição não excluiria a possibilidade de violação e a necessidade de uma situação incestuosa ilegal. Pode-se argumentar que a proibição contra o casamento incestuoso exclui qualquer provisão bíblica para um divórcio legítimo. Mas esta objeção não se sustenta sob exame minucioso, pois os israelitas foram ordenados a não se casar com mulheres estrangeiras (Dt 7:3-4), mas quando o comando foi violado em Esdras 9-10, os casamentos ilegais foram dissolvidos. A proibição não excluiria a possibilidade de violação e a necessidade de uma situação incestuosa ilegal.
Esta visão da cláusula de exceção em Mateus para mim é a posição mais satisfatória e foi recentemente elogiada para nossa consideração pelo notável estudioso do Novo Testamento, F. F. Bruce. Tendo examinado outras possíveis interpretações de porneia conforme usado em Atos 15:20, 29, Bruce aponta: “Mas a fornicação poderia ter um sentido mais técnico de união conjugal dentro dos graus proibidos de consanguinidade ou afinidade estabelecidos pela lei hebraica de santidade (Levítico 18:6-18) Há um ou dois outros lugares no Novo Testamento onde a fornicação pode ter esse sentido técnico - por exemplo, a concessão 'exceto por fornicação' adicionada na versão de Mateus da proibição de Jesus ao divórcio para seus seguidores (Mateus 5:32, 19:9).”**** Essa visão da cláusula de exceção pode ser apoiada pelos seguintes argumentos:
a. uso do Novo Testamento. Uma vez que um possível significado lexical de porneia é "incesto" ou "casamento incestuoso",[12] essa interpretação deve pelo menos ser considerada enquanto procuramos determinar o significado em um contexto particular. Descobrimos que este é o significado de porneia em 1 Coríntios 5:1, que se refere ao casamento de um homem com a viúva de seu pai, uma violação flagrante de Levítico 18:8. A interpretação da cláusula de exceção para se referir ao casamento incestuoso também seguiria o significado de porneia em Atos 15:20, 29, onde certas práticas são proibidas por causa da ofensa aos judeus. Na carta enviada às igrejas pelo Concílio de Jerusalém, os apóstolos e presbíteros instruíram os crentes gentios a se absterem de coisas sacrificadas a ídolos, de sangue, de coisas estranguladas e de porneia.
É bastante aparente que Tiago estava pensando nas restrições de Levítico 17-18, mas as sugeriu fora de ordem (Atos 15:20). Então, quando o Conselho formulou sua decisão, as restrições foram registradas em sua ordem correta de acordo com Levítico 17–18 (Atos 15:29).
Embora porneia possa se referir a todo tipo de relação sexual ilegal (cf. 1 Co. 6:13; 2 Co. 12:21; Gl. 5:19), o contexto deve sempre determinar o significado específico de uma palavra. O contexto imediato de Atos 15:29 quando comparado com Levítico 17-18 indicaria que se refere às relações matrimoniais proibidas de Levítico 18:6-18.*****
Não haveria dúvida sobre a ilegitimidade das relações sexuais ilícitas, condenadas tanto por Jesus quanto por Paulo (Mateus 5:27-29; Gal. 5:19-21), mas o casamento dentro dos relacionamentos proibidos de Levítico 18 era aparentemente uma questão viva (cf. 1 Cor. 5:1). A continuação de tal prática pelos gentios na igreja primitiva obviamente teria sido uma ofensa grave para os judeus. Claramente, um possível significado de porneia conforme usado no Novo Testamento é o de incesto ou casamento incestuoso. Esse significado deve ser considerado pelo menos como uma possível interpretação de porneia encontrada em Mateus 5:32 e 19:9.
b. Literatura judaica. Além da evidência do Novo Testamento para este uso especializado da palavra porneia, Joseph Fitzmyer apela para os materiais de Qumran para demonstrar que a contraparte hebraica de porneia, zenut (cf. LXX Jer. 3:2, 9), é usada do casamento dentro dos graus proibidos de parentesco. Há, então, claro apoio palestino do primeiro século para uma interpretação de porneia em Mateus 5:32 e 19:9 como uma referência específica a uma união marital ilícita entre pessoas de parentesco próximo. No judaísmo posterior, os rabinos usaram porneia não apenas em um sentido geral para se referir a todo tipo de relação sexual extraconjugal, mas também no sentido especializado de casamento entre parentes próximos, como o proibido por Levítico 18:6-18.[ 14]
c. Contexto judaico. De acordo com esta interpretação, a questão da porneia seria um problema principalmente para leitores judeus familiarizados com a Lei do Antigo Testamento, e explicaria sua inclusão em Mateus (para leitores judeus) e sua ausência em Marcos e Lucas (para leitores romanos e gregos, respectivamente). Devemos entender e apreciar o fato de que cada escritor do evangelho foi seletivo no que escolheu incluir em seu registro da vida e dos ensinamentos de Cristo (cf. Lucas 1:1-4: João 20:30; 21:25). Enquanto Marcos foi guiado pelo Espírito Santo para registrar o ensinamento de Jesus que aplicava a mesma regra de divórcio e novo casamento tanto para o marido quanto para a _esposa_ (Marcos 10:12), Mateus não nos dá nenhum registro desse ensinamento. Por que? Porque era comum na sociedade romana e grega que a esposa se divorciasse do marido, ao passo que a lei judaica não previa isso. Mateus, portanto, omitiu esse ensinamento porque não se aplicava à cultura e ambiente judaicos. Por outro lado, Mateus inclui a cláusula de exceção ("exceto por porneia"). relativo. Marcos aparentemente omite isso por causa de sua falta de aplicação à sociedade romana e aos costumes de casamento. A interpretação de Levítico 18:6-18 de porneia explicaria bem a inclusão da cláusula de exceção em Mateus, o Evangelho Judaico – e sua ausência em Marcos e Lucas. Ele faz isso em vista do fato de estar escrevendo para um público judeu familiarizado com a proibição de Levítico 18:6-18 contra o casamento com um parente próximo. Marcos aparentemente omite isso por causa de sua falta de aplicação à sociedade romana e aos costumes de casamento. A interpretação de Levítico 18:6-18 de porneia explicaria bem a inclusão da cláusula de exceção em Mateus, o Evangelho Judaico – e sua ausência em Marcos e Lucas. Ele faz isso em vista do fato de estar escrevendo para um público judeu familiarizado com a proibição de Levítico 18:6-18 contra o casamento com um parente próximo. Marcos aparentemente omite isso por causa de sua falta de aplicação à sociedade romana e aos costumes de casamento. A interpretação de Levítico 18:6-18 de porneia explicaria bem a inclusão da cláusula de exceção em Mateus, o Evangelho Judaico – e sua ausência em Marcos e Lucas.
d. Antecedentes históricos. Interpretar a cláusula de exceção de Mateus para se referir à proibição de Levítico 18:6-18 contra o casamento incestuoso também se encaixaria bem no contexto histórico do confronto de Jesus com os fariseus. Como você se lembra, João Batista foi preso, encarcerado e finalmente executado por falar contra Herodes Antipas, que se divorciou de sua esposa e se casou com sua sobrinha, a ex-esposa de seu irmão Filipe. Reconhecendo que esse casamento violava a Lei Judaica, João declarou a Herodes Antipas: "Não te é lícito possuí-la" (Mateus 14:4). Precisamente que lei judaica Herodes Antipas violou? Levítico 18:15 ordena: "Não descobrirás a nudez da mulher de teu irmão; na nudez de teu irmão." Novamente em Levítico 20:21, " Se há um homem que toma a mulher de seu irmão, isso é abominável; descobriu a nudez de seu irmão." João Batista condenou Herodes Antipas não apenas por se divorciar de sua esposa, mas também por se casar com outra mulher em violação de Levítico 18:16 e 20:21.
Visto que Jesus estava sendo interrogado pelos fariseus na Peréia (Mateus 19:1; Marcos 10:1), o território sob a jurisdição de Herodes Antipas, é bem provável que os fariseus estivessem tentando enganar Jesus para fazer uma declaração contra o casamento de Herodes Antipas. Eles presumiram corretamente que, uma vez que João e Jesus pregavam a mesma mensagem (cf. Mt 3:2; 4:17), eles provavelmente tinham as mesmas opiniões sobre o casamento. Jesus seguiu João na condenação do casamento incestuoso, mas enquanto João declarava diretamente: "Não é lícito", Jesus evitou um confronto com Herodes Antipas simplesmente afirmando isso no caso de tal ilegalidade. Para o casamento, o divórcio era permitido. Assim, o pano de fundo histórico da pregação e prisão de João Batista aponta para a porneia como sendo uma referência ao casamento dentro dos relacionamentos próximos proibidos por Levítico 18:
e. Contexto imediato. Um argumento final para este uso especializado de porneia em Mateus 5:32 e 19:9 é o contexto imediato no qual a exceção é encontrada. Se porneia se refere aos relacionamentos proibidos de Levítico 18:6-18, então o ensinamento de Jesus é consistente com o ideal de Deus para o casamento conforme estabelecido em Mateus 19:4-6 e Marcos 10:6-8. O plano de Deus para o casamento não inclui o divórcio, exceto no caso do que os judeus entenderiam como um casamento ilegal — uma relação matrimonial com um parente próximo. Em todas as outras situações, o casamento é vitalício e obrigatório até a morte!
Essa visão estrita da porneia também explicaria a reação dos discípulos: "Se a relação do homem com sua mulher é assim, melhor não se casar" (Mateus 19:10). Se Jesus tivesse permitido o divórcio por adultério ou outro comportamento sexual ilícito, Seu ensino não teria subido acima do de Shammai e não teria provocado tal resposta.
Conclusão e Aplicação
Há um apoio considerável para a quarta visão, que a cláusula de exceção permitia o divórcio quando havia um casamento ilegal – um casamento dentro dos relacionamentos proibidos de Levítico 18:6-18. Embora porneia possa ser usado em sentido amplo no Novo Testamento para se referir a qualquer tipo de atividade sexual ilegal, o cenário judaico, o contexto histórico e o contexto imediato de Mateus 19:1-12 me levaram a concluir que Jesus estava usando o termo em um sentido especializado para se referir ao casamento incestuoso. Essa visão de porneia seria consistente com o ensino das Escrituras de que o casamento é um relacionamento vitalício - permanente até a morte. Acredito que a posição menos sustentável é a primeira visão, que Cristo permitiu o divórcio em caso de adultério.
Embora alguns possam argumentar que esta é uma interpretação bastante "obscura" ou mesmo "esotérica", eu me apressaria em dizer que ela tem suporte lexical e bíblico. É uma alternativa bíblica viável às visões mais brandas e não pode ser descartada como "obscura" por estudantes sérios da Palavra de Deus. Para alguns, pode parecer "obscuro" porque é diferente de qualquer visão que eles encontraram anteriormente. Ao ministrar meus cursos de pesquisa bíblica no seminário, sou regularmente confrontado com diferentes pontos de vista enquanto pesquiso as passagens do problema. Às vezes, encontro uma visão "diferente" que é melhor que a minha! Ser diferente não torna uma interpretação certa ou errada. Para aqueles que buscam a verdade,
Agora surge naturalmente a pergunta: "Qual é a probabilidade de uma pessoa tropeçar em um casamento incestuoso sem saber?" As chances de tal acidente seriam realmente improváveis. Herodes Antipas casou-se com sua sobrinha, a ex-esposa de seu irmão, consciente e intencionalmente. Arquelau, que governou a Judeia de 4 aC a 6 dC, também teve um casamento incestuoso quando se divorciou de sua esposa e se casou com Glafira, a ex-esposa de seu meio-irmão Alexandre.[16] Herodes Agripa II (AD 50-100) estava supostamente envolvido em um relacionamento incestuoso com sua irmã, Berniece.[17]
O casamento incestuoso era obviamente bastante popular entre os líderes políticos da Palestina no primeiro século, mas essas violações da lei levítica provavelmente foram todas cometidas por desejo lascivo. Nenhum desses governantes tropeçou em seus relacionamentos incestuosos sem saber. Não acredito que Jesus esteja abrindo as portas para o divórcio e novo casamento com a exceção de porneia. Em vez disso, o ponto que Jesus parece estar enfatizando em Mateus 19.9 é que seria melhor um casal se separar e terminar um casamento ilegal do que continuar um relacionamento sexual ilícito. Jesus pode muito bem ter pensado em Herodes Antipas, mas o ensinamento também se aplica a outros na mesma situação.
Hoje as pessoas debatem: “É certo que pessoas divorciadas se casem novamente?” Cristo lidou com a questão: “É certo que as pessoas casadas se divorciem?” Observe o contraste! A resposta que Jesus dá é: “Absolutamente não!” O ensino claro de Jesus sobre o divórcio e o novo casamento, conforme registrado nos Evangelhos Sinópticos, é que a união matrimonial ordenada por Deus é indissolúvel e que o divórcio e o novo casamento são adultério.
O ensinamento de Jesus sobre divórcio e novo casamento é bastante rígido em contraste com os costumes da sociedade moderna e até mesmo com os costumes da igreja evangélica. Embora possamos não entender completamente a sacralidade e a inviolabilidade da união matrimonial que Deus exige que preservemos, o crente é responsável por obedecer ao ensinamento de Jesus por amor a Ele: "Se me amardes, guardareis os meus mandamentos" (João 14:15).
Perguntas de estudo
1. Que evidência existe de que Mateus nos dá um evangelho judaico único? Como isso parece explicar por que ele inclui alguns dados enquanto omite outro material?
2. Que contribuições significativas o Evangelho de Mateus faz ao registrar o ensinamento de Jesus sobre divórcio e novo casamento?
3. Jesus permite o divórcio por uma causa – porneia. Por que é provável que essa palavra grega não se refira a adultério no contexto de Mateus 19?
4. Se Jesus tivesse argumentado que o divórcio era permitido em caso de adultério, como Ele poderia ter sido mais claro?
5. Explique o costume do noivado nos tempos bíblicos. Poderia porneia ter referência à infidelidade durante o período de noivado? Quais são os prós e contras?
6. Porneia poderia se referir ao casamento ilegal com idólatras gentios? Por que ou por que não?
7. Levítico 18:6-18 proíbe o casamento entre parentes próximos. Que evidência do Novo Testamento existe de que a porneia de Mateus 5:32 e 19.9 pode ter referência a tais relacionamentos matrimoniais ilegais?
8. Como o contexto histórico do ministério de João Batista ajuda a determinar o significado de porneia em Mateus 5:32 e 19:9?
*Notas*
1. Eusébio _História Eclesiástica_ 2.15.
2. Josefo _Antiguidades_ XV. 259.
3. WT Manson, _Os Ensinamentos de Jesus_ (Cambridge: University Press, 1951), p. 200.
4. Dicionário Teológico do Novo Testamento, eds. Gerhard Kittel e Gerhard Friedrich, trans e ed. Geof frey W. Bromiley, sv Pome, Pornos, Porneia, Perneuo, Ekporneud, por Hauck/Schulz, 6 (1968), p. 580.
5. Um léxico grego-inglês do Novo Testamento e outra literatura cristã primitiva, trad. William F. Arndt e F. Wilbur Gingrich, 1957 ed.. sv Porneia, pp. 669-7 6. John Murray, Divorce (Filadélfia: Igreja Presbiteriana Ortodoxa, 1953), pp. 47-48; Loraine Boettner, Divorce (Nutley, New Jersey: Presbyterian and Reformed Publishing Co., 1974), p. 11-2
7. James Montgomery Boice, "A Visão Bíblica do Divórcio", Eternity 21 (dezembro de 1970), p. 20; Filho de Abel Isak, Casamento e Ministério no Novo Templo (Terra: CWK Gleerup, 1965), pp. 75-92.
8. Fred H. Wight, Manners and Customs of Bible
Lands (Chicago: Moody Press, 1953), pp. 124-34.
9. Alfred Edersheim, The Life and Times of Jesus the Messiah, um vol. ed. (Grand Rapids: Wm. B. Eerdman's Publishing Company, 1971), vol. eu, pág. 354. 10. The Oxford Classical Dictionary, eds. Presunto NGL
mond e HH Scullard, 2ª ed.. sv "Noivado, Grego,"
e "Noivado, Romano", p. 166. 11. WK Lowther Clarke, The Exceptive Clause in St. Ryrie, The Role of Women in the Church (Chicago: Moody Press, 1970), pp. 40-50, e You Mean the Bible Ensina That (Chiengo: Moody Press, 1974), pp.
12. Léxico Grego e Inglês do Novo Testamento,
ed. Edward Robinson, edição nova e revisada, sv Pornein,
p.809. 13. Joseph A. Fitzmyer, "Os Textos de Divórcio de Mateus e Algumas Novas Evidências Palestinas", Estudos Teológicos 37 (1976), pp. 213-21.
14. Testamento de Judá 13:6: Testamento de Rúben 16,
15. Josefo Antiguidades XVIII. 109-119.
16. Josefo Guerras II. 114-116.
17. Josefo Antiguidades XX. 145-147.
___________
* Clemente de Alexandria (144-220 DC) menciona que os evangelhos com as genealogias (Mateus e Lucas) foram escritos primeiro (Eusébio, Historia Ecclesiastica 6.14), então a visão recente de muitos estudiosos modernos de que Marcos escreveu primeiro provavelmente está errada. A "prioridade de Marcos" é baseada na pressuposição questionável que Mateus teve que tomar emprestado de Marcos. Visto que os judeus seriam os primeiros a saber que o Messias havia chegado, Mateus escreveu seu evangelho primeiro, provavelmente por volta do ano 50 d.C.
** Ver Bruce M. Metzger, A Textual Commentary on the Greek New Testament (Londres: United Bible Societies, 1971), pp. 13-14, 47-48.
*** Coiner refere-se a esta posição em sua pesquisa, mas não a apoia, p. 375.
**** FF Bruce, Paul, Apóstolo do Coração Het Free (Grand Rapid Wm. B Eerdmans Publishing Company, 1977), p. 185. Bruce definitivamente interpreta Jesus como ensinando a permanência do casamento e que o divórcio não fazia parte do plano original de Deus (cf. pp. 59, 106).
***** É bastante improvável que as restrições formuladas pelo Concílio de Jerusalém incluíssem as aberrações sexuais da Lei, 18:19-23. As questões dos versículos 19-23 são de natureza moral e não cerimonial e não poderiam ter sido toleradas nem por judeus crentes nem por gentios. A preocupação do Concílio de Jerusalém era abordar quais poderiam ser áreas "cinzentas" evidentes - coisas que eram aceitáveis para os gentios, mas ofensivas para os judeus. Os pecados de Lev. 18:19-23 teria sido condenado por ambos.
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**Estudo Bíblico sobre o Livro do Apocalipse: Relevância nos Dias Atuais**
**Introdução**
O Livro do Apocalipse, também conhecido como Revelação, escrito por João, é um texto rico em simbolismo e profecias que aborda o fim dos tempos, o triunfo de Cristo sobre o mal e a esperança de um novo céu e nova terra. Embora tenha sido escrito em um contexto histórico específico, muitos crentes veem várias conexões com os desafios que enfrentamos hoje, como blasfêmias, heresias, secularização e a crescente discussão sobre uma Nova Ordem Mundial. Este estudo busca explorar esses temas, proporcionando um entendimento mais profundo sobre como essa obra se aplica ao nosso contexto atual.
**1. Blasfêmias e Desrespeito à Santidade**
**Versículo chave:** Apocalipse 13:5-6
*"Foi-lhe dada uma boca que proferia grandes e blasfêmias; e foi-lhe dada autoridade para agir durante quarenta e dois meses. E abriu a boca em blasfêmias contra Deus, para blasfemar o seu nome e o seu tabernáculo, e os que habitam no céu."*
Nos dias atuais, a blasfêmia se manifesta em muitas formas, desde a desvalorização de valores espirituais até o desrespeito à fé. O Barulho da cultura contemporânea, que muitas vezes marginaliza a espiritualidade, leva as pessoas a cometerem blasfêmias na forma de linguagem, comportamento e atitudes.
**Reflexão:** Como podemos, como Igreja, combater essa tendência e manter a reverência a Deus em nossas vidas diárias?
**2. Heresias e Doutrinas Falsas**
**Versículo chave:** Apocalipse 2:14
*"Mas tenho algumas coisas contra ti: que tens lá alguns que sustentam a doutrina de Balaão, que ensinava a Balaque a pôr escândalo diante dos filhos de Israel, para comerem coisas sacrificadas aos ídolos e a se prostituírem."*
Encontramos, hoje, a proliferação de heresias que distorcem a verdadeira mensagem do Evangelho. Muitas doutrinas se afrouxaram em nome da "tolerância" e "acessibilidade", levando a um Cristianismo diluído que não se alinha com a Palavra de Deus.
**Reflexão:** Como podemos garantir que nossas comunidades e vidas pessoais estejam firmemente alicerçadas na verdade bíblica?
**3. Secularização e Distanciamento do Sagrado**
**Versículo chave:** Apocalipse 3:15-16
*"Conheço as tuas obras, que nem és frio nem quente. Tomara que foras frio ou quente! Assim, porque és morno e não és frio nem quente, estou a ponto de vomitá-lo da minha boca."*
A secularização é uma realidade que avança, causando a moralidade de muitos a se diluírem. Precisamos avivar nosso compromisso com Cristo e injetar a verdade em meio a uma cultura que deseja ser indiferente ou hostil à fé, pressupondo que a espiritualidade pode ser apenas uma parte da nossa vida cotidiana.
**Reflexão:** O que podemos fazer para revigorar nossa paixão por Cristo e resistir à secularização que nos rodeia?
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**4. Nova Ordem Mundial e o Fim dos Tempos**
**Versículo chave:** Apocalipse 13:7-8
*"E foi-lhe permitido fazer guerra aos santos e vencê-los; e deu-se-lhe autoridade sobre toda tribo, povo, língua e nação. E adorá-lo-ão todos os que habitam sobre a terra, cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro."*
A ideia de uma Nova Ordem Mundial frequentemente gera discussões sobre controle centralizado e restrições à liberdade religiosa. O livro do Apocalipse nos alerta sobre a vinda de um sistema que se opõe a Deus, levando muitos a se afastarem da verdade em troca de conformidade.
**Reflexão:** Como devemos manter nossa fidelidade a Cristo em um mundo que progressivamente glorifica sistemas que se opõem aos valores cristãos?
**Considerações Finais**
Ao estudar o Livro do Apocalipse, encontramos não apenas advertências, mas também esperança. Jesus triunfará sobre o mal, e aqueles que permanecem firmes até o fim será recompensados. Em um mundo repleto de blasfêmias, heresias, secularização e a busca por uma Nova Ordem Mundial, somos chamados a ser luz e sal, proclamando a verdade do Evangelho.
Que possamos explorar o significado do Apocalipse à luz de nossa própria vida, permanecendo vigilantes e orando uns pelos outros, em tempos
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