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wino-strut · 2 years
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Leaaan Piece: 12” Tall x 12” Wide Piece with Frame: 16 1/4” Tall x 16 1/4” Wide 1 1/4” Profile Mixed Media On Paper By: David Phillips (wino-strut) www.wino-strut.com 9/2021 #leaaan #contemporaryart #birds #birdie #geese #swan #mixedmediaonpaper #customarchiveframe #registar #cowboy #urbansomething #scale #reflections #dailyaffirmations #yellowsnow #cheetos https://www.instagram.com/p/CmW__UHPZi8/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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fuzzyunicorn · 2 months
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Babe gather ur🖤 friends 4 we r going ghost hunting, big foot hunting (we’ll all gang up on him & jointly wack him 2 death w our walking sticks Jason Friday the 13th style—the game), chupacabra hunting, etc etc
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grrajeshkumar · 1 year
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List of Sub Registrar Offices in Chennai
Find the list of Chennai Sub Registrar Offices with Contact and Address Details. The list of Chennai Sub Registrar Offices provides contact and address details for various offices in Chennai. It includes information such as phone numbers, email addresses, and locations for easy access to services related to property registration and other legal matters. This comprehensive list helps individuals…
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starfata · 1 year
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After browsing many wedding photoshoots on pinterest, I can confirm that while a lot of them are happy (yay wedding!), having fun (bridesmaids with guinea pigs, wedding party in bouncy castle), the ones with swords have an edge of glee.
Bwahaha I have a sword is a fantastic mood for a photoshoot. The photos are sharp af.
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santaclaralocalnews · 2 years
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The Wednesday afternoon release of votes by the Registrar of Voters shows that Mayor Lisa Gillmor has increased her lead by 166 votes. She leads challenger Anthony Becker by just over a percentage point in the race for Santa Clara mayor. The results for the other races including Sunnyvale and Santa Clara Unified School District have not significantly changed. Read more at svvoice.com
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vonepk · 2 years
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Overseas Nurse Registration in New Zealand
Overseas Nurse Registration in New Zealand
Overseas nurses have been able to register in New Zealand since 2004 when they first joined an International Registered Nurses (IRN) program. Overseas nurse registration requires a minimum of 14 months’ clinical experience, must have advanced standing in clinical skills and result in an active personal effect full license (PFP). Overseas nurses are required to register with the New Zealand…
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idollete · 7 months
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ָ֢ ㅤ ✧ ㅤ︙ ㅤ۪ㅤ 𝐡𝐞𝐚𝐝𝐜𝐚𝐧𝐨𝐧 𓂂
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𝑤arnings: conteúdo exclusivo para +18.
ೀ ׅ ۫ . ㅇ respondendo a essa e essa ask; elenco lsdln x sextapes; menção a sexo desprotegido (divas usam camisinha), creampie, oral (masc. e fem.), masturbação (masc. e fem.), public sex, face slapping e choking; degradação (uso de um ‘putinha’).
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enzo:
ele ama fazer fotos de tudo e isso nós já sabemos. ao invés de vídeos mais explícitos, iria optar por registar momentos mais sugestivos, seria quase como um ensaio fotográfico sensual, porque todos os cliques teriam qualidade profissional. 
gosta de tirar fotos de ti, especialmente, muito mais do que gosta de aparecer. fica por cima e te registra o torso, com uma mão no seu quadril, te deixa confortável sob as lentes ao dizer o quanto te acha linda. 
suas fotos favoritas seriam do pré, quando te tinha com um sorriso tímido para a câmera, e do pós, quando ele registrava os jatos de gozo na sua barriga ou em outra parte do seu corpo.
falando nisso, se fosse para filmar algo, ele definitivamente escolheria dois momentos: o que você está gozando e ele enquadraria o seu rosto na câmera, porque era fascinado nas expressões que você fazia, ou quando está saindo de ti, só para capturar as respirações ofegantes e o gozo dele escapando de ti.
te pedia para falar com a câmera, gostava desse joguinho de provocação em que ele te fazia revelar o quão bem ele te fazia sentir, te fazia pedir por mais para as lentes também. ‘mírame, nena, olha bem aqui e me diz o que você quer que eu faça. me diz e eu faço’.
esteban:
obcecado em filmar você se tocando para ele, começa te filmando de longe, mas vai chegando cada vez mais perto até que ele começa a se tocar também.
uma das posições que ele também gosta muito de filmar é quando vocês estão de ladinho. ter você, de frente e com as pernas bem abertinhas para a câmera, enquanto ele aperta os seus seios e beija o seu pescoço.
todas as filmagens dele são bagunçadinhas, porque sempre se deixa levar pelo prazer e acaba mexendo demais o celular, às vezes até deixa ele de lado porque precisa te segurar com as duas mãos e te sentir melhor.
ADORA ser filmado quando está fazendo sexo oral em ti. gosta de filmar os dois, na verdade, mas a ideia de fazer isso em frente a uma câmera o enlouquece por completo.
também gosta muito de te filmar por cima, porque adora focar especificamente nos seus seios balançando enquanto ele está metendo em ti.
matías:
só usa o celular para fazer as fotos, não liga se a qualidade for baixa, na verdade, ele adora essa ideia de que é como se vocês estivessem fazendo um pornô amador.
ADORA tirar fotos dos corpos de vocês juntos, se for de frente para o espelho, então…se você estiver no colo dele, vai registrar ambos assim, o seu reflexo de costas e uma mão dele na tua bunda, apertando.
vai te filmar mamando ele (e é o que mais usa quando está com saudades de ti) enquanto te diz todo tipo de sacanagem, vai te pedir para olhar para a câmera, porque quer ver a sua carinha de putinha carente quando estiver batendo uma, vai dar zoom no pau dele entrando e saindo da sua boca e só para depois de gozar no seu rostinho.
gosta de filmar vocês dois trocando carícias em público, a mão dele por dentro da sua saia, levantando sua blusa e apertando seus seios, mas também te pede para rebolar no colo dele quando estão em um local isolado. 
vocês sempre tiram um montão de selfies com as mãos dele te enforcando ou apertando os seus seios (ele provavelmente vai ter uma dessas fotos na carteira).
pipe:
também só usa uma câmera profissional para fazer os vídeos e fotos também.
a posição que ele mais gosta de fazer (e ver) para os vídeos é quando vocês estão de frente para a câmera, com você de quatro. ele vai puxar o seu cabelo, te dar dois tapinhas na bochecha e te mandar olhar bem para a câmera (ele também é obcecado nas expressões que você faz durante o sexo, é o que ele mais sente falta quando está longe).
gosta de te exibir para a câmera, vai filmar cada detalhe do seu corpo, cada detalhe mesmo. 
vai te pedir para falar sacanagens durante o vídeo também, quer te ouvir dizendo que quer ser fodida por ele, que pertence a ele, que é a cadelinha dele. e depois adora ouvir todos esses áudios. plus: ele vai te enviar tudo isso em pura provocação em alguma ocasião. 
quando você veste alguma lingerie, ele adora te filmar da cabeça aos pés, te pede para dar uma voltinha só para que ele possa dar um zoom na sua bunda e sempre vai acabar dizendo para a câmera o quão gostosa você é. 
simón:
te coloca de frente para o espelho, sentada no colo dele e te pede para tirar uma foto assim. ele vai segurar os seus seios e colocar a cabeça na curvatura do seu pescoço. adora tirar fotos com as mãos em ti, principalmente polaroid, vocês guardam um monte!
gosta de apoiar o celular em um travesseiro para filmar os dois quando ele está por cima e te enforcando. 
também gosta de tirar fotos para guardar na carteira, tem uma sua quando te filmou de cima e te colocou para mamar os dedos dele, fez uma fotografia de quando você sorriu para ele, cheia de malícia. 
é exibido e gosta de aparecer para a câmera também, até porque sempre tem em mente que esses vídeos são para vocês dois e ele adora a ideia de saber que você vai se tocar depois enquanto assiste ele te fodendo. então, ele sempre dá um show para a câmera.
não faz vídeos apenas do momento da transa, ele também adora filmar os beijos de vocês antes, principalmente aqueles que são mais babadinhos e ficam estalando
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little-big-fan · 4 months
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Sirius Black Imagine
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Título: Please Don't Be In Love With Someone Else
Par: Sirius Black x S/n
Pedido: Oie, td bem? Vcs poderiam fazer uma imagine do Sirius Black, onde eles eram apaixonados na época da escola mas não tiveram coragem de se confessar e anos dps se reencontram na ordem da Fênix?
Palavras: 919
N/a: depois de muito tempo finalmente consegui postar, espero que gostem. / Sirius sobrevive a batalha do ministerio, S/n é um animago
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A primeira coisa que escutei quando entrei no largo Grimmauld número 12 foram os inconfundíveis berros de Walburga Black em seu quadro, incrível como essa mulher até em morte é insuportável.
– Já tentei tirar ela, mas não sei o que minha querida mamãe fez para que ninguém conseguisse tirar esse quadro – Sirius falou encarando o quadro
– Encantadora como sempre, eu iria dar a sugestão de queimar, mas é capaz de queimar casa inteira e o quadro ficar intacto. – falei rindo
– Não seria uma péssima ideia queimar a casa, ela me trás péssimas lembranças, mas no momento não acho apropriado. – Falou suspirando fundo
– Será que podemos conversar em outro lugar, de preferência um ontem não tenha essa presença encantadora.– falei apontando para o quadro que continuava a berrar
– Claro, podemos conversar na sala, o que acha?
Sirius me guiou até a sala, onde pudéssemos conversar com tranquilidade. Ele me contou sobre os anos em Azkaban e como fugiu, eu contei como foi minha vida nesses anos que passamos longe. Minha vontade era de beijá-lo e falar tudo que ainda sentia por ele, mas sabia que esse não era o momento mais apropriado, afinal a casa estava cheia e logo Harry chegaria com o restante da ordem, sabia muito bem que poderíamos ser interrompidos a qualquer momento e foi exatamente o que aconteceu, escutamos alguém pigarrear na porta fazendo com que Sirius e eu olhássemos em direção da porta e nos depararmos com Remus sorrindo.
– Desculpa interromper o casal, mas Harry estará aqui em poucos minutos – Remos falou em um tom brincalhão mudando para tom sério.
– Acho melhor a gente esperar na cozinha então. – Sirius falou levantando-se do sofá e estendendo a mão para mim.
Semanas depois da audiência de Harry no ministério e a ida dele para Hogwarts, resolvi ficar no Largo Grimmauld fazendo companhia para Sirius, já que ele não poderia sair  e ficaria sozinho já que as reuniões da ordem não aconteceriam contata frequência pois cada um dos membros tinha suas missões designadas e tinham que manter as aparências aos olhos do ministério. Mesmo com Sirius insistindo que as ficaria bem, não quis deixá-lo sozinho, então durante o dia S/n ia até seu trabalho no beco diagonal na loja de artigos para herbologia de sua família e durante a noite voltava para o Largo Grimmauld. Como a família de S/n fazia parte da Ordem da Fênix e estava a par da situação de Sírius e sua inocência concordaram  que S/n ficasse morando com ele temporariamente.
– Sabe que não precisa ficar aqui não é – Sirius falou parado na porta do quarto que S/n tomou como seu.
– Eu sei, estou aqui porque quero Sirius e nada do que me diga vai fazer mudar de opinião – Falei largado o livro que eu estava lendo.
– S/n você tem uma vida lá fora, não quero ser um fardo – Falou encarando o chão como se tivesse algo interessante lá.
– Sirius você não é um fardo – Falei me levantando da cama e indo até ele – Você foi e é até hoje uma das pessoas mais importantes para mim.
Sirius não falou nada apenas ficou me encarando com aqueles olhos cinzas que sempre fui apaixonada, antes  pudesse controlar meus atos minha mão foi ao rosto do homem na minha frente e o acariciei, Sirius colocou suas mãos em minha cintura me puxando perigosamente perto dele, antes que eu pudesse registar os próximos atos de Sirius ele me beijou.
– Sabe eu queria fazer isso desde o terceiro ano, mas nunca tive coragem e quando fui para Azkaban achei que tinha perdido todas as minhas chances com você – Sirius falou finalmente.
– Eu também – Consegui formular essa frase.
– Te amo S/n e sempre te amei, tentei por muito tempo não falar nada para não estragar nossa amizade e estava sem esperanças de um dia finalmente falar o que sinto, mas quando Remus me contou que você estava solteira tive medo de não querer nada comigo, mas não posso mais esconder o que sinto não com tanta coisa acontecendo. 
– Eu sinto o mesmo Sirius, mas tive medo de falar algo. A gente era tão jovem e preferi esconder meus sentimentos do que perder a nossa amizade.
– Isso significa que estamos finalmente juntos – Sirius falou sorrindo
– Sim, estamos.
Depois disso resolvi mudar definitivamente para casa de Sirius, mas em vez de ficar no quarto onde eu estava, Sirius ofereceu que eu ficasse com ele no quarto já que estávamos finalmente namorando. 
Depois disso resolvi mudar definitivamente para casa de Sirius, mas em vez de ficar no quarto onde eu estava, Sirius ofereceu que eu ficasse com ele no quarto já que estávamos finalmente namorando. 
As semanas que se passaram foram tranquilas, até que recebi uma mensagem que uma parte da ordem estava duelando contra comensais da morte junto com Harry. Fui direto para lá sem pensar duas vezes, Cheguei bem em tempo de ver Sirius batendo em Lucius e Bellatrix pegando a varinha para lançar qualquer feitiço em direção ao meu namorado, antes que ela pudesse fazer qualquer coisa me transformei em um enorme lobo cinza e pulei na direção da lunática parente do meu namorado derrubando-a no chão fazendo com que a mesma gemesse de dor, dando tempo de Sirius sair do campo de visão de Bellatrix. As cenas seguintes foram caóticas Bellatrix saiu correndo junto com os outros seguidores de Voldemort, menos Lucius que foi capturado assim  que o ministro chegou, com o retorno de Voldemort finalmente presenciado pelo Primeiro Ministro, Sirius foi finalmente inocentado, o que me deixou aliviada pois poderíamos finalmente nos mudar daquele lugar horrível que era o Largo Grimmauld e poderíamos ter nosso canto e Harry poderia finalmente morar com a gente.
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mayafitzg · 1 month
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              — 𝐼'𝑙𝑙 𝑏𝑒 𝑎𝑙𝑟𝑖𝑔ℎ𝑡. 𝐼𝑡'𝑠 𝑗𝑢𝑠𝑡 𝑎 𝑡ℎ𝑜𝑢𝑠𝑎𝑛𝑑 𝑐𝑢𝑡𝑠.
𝑃𝑙𝑜𝑡 𝑑𝑟𝑜𝑝: 𝑓𝑒𝑐ℎ𝑎𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜 𝑑𝑎 𝑓𝑒𝑛𝑑𝑎. _ 𝑡ℎ𝑖𝑠 𝑖𝑠 𝑎 𝒑𝒐𝒊𝒏𝒕 𝒐𝒇 𝒗𝒊𝒆𝒘! @silencehq @hefestotv
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Abster-se daquela batalha não era uma opção e Maya sabia disso. Não por alguma obrigação que tivesse com os deuses, ou para com aquele lugar que colocava um teto sobre sua cabeça, afinal nada vinha de graça e o custo de viver dentro daquelas fronteiras era muito alto. Não, ela não poderia importar-se menos com essas questões. Ao olhar ao redor seus olhos encontravam os motivos, cada um deles enfileirados não muito longe dela. Fazia por eles, aqueles que tornavam seus dias mais leves, os que aguentavam seu temperamento explosivo, mandão e egocêntrico, os mesmos que abriram mão de algum tempo para que na ilha pudessem conhecer um lado seu que era diferente, mais leve, descontraído e natural. Uma pena que tivesse sido tão rápido, que os dias tivessem passado como num piscar de olhos e lá estavam outra vez, a postos para a próxima batalha. Expirou pesado. Era por eles que se mantinha de pé entre tantos outros semideuses, empunhando sua katana enquanto tentava manter a respiração estável. Controle nunca foi muito ser forte, mas a concentração sempre foi sua aliada durante as missões. Apostava nisso para ajudá-la naquele momento. O solo agitava sob seus pés, a rachadura que chamavam de fenda parecia expandir-se nos segundos iniciais. Mas não deveria estar fechando? A mão que segurava a arma suava, mas ela tentava se manter firme, controlando a respiração ao que os primeiros indícios de proteção começavam a surgir. Que fossem a batalha então.
AVISO: o conteúdo protegido por read more vai mencionar: cortes, sangue e quebra de ossos. Sua leitura é desencorajada em casos de desconforto.
Sabe quando dizem que sua vida inteira passa diante dos seus olhos em momentos decisivos? Bem, Maya estaria prestes a saber como era sentir isso. Num piscar de olhos tudo se fez denso demais e sem foco, impedindo-a de acompanhar ou registar o que acontecia. O suor se acumulava na testa da filha de Anteros, parada em meio aos outros, tentando retomar seu folego para continuar. Naquele poucos minutos estática, foi como acompanhar um filme de ação. Colegas correndo de um lado para o outro, gritos que divergiam entre dor e adrenalina pelo confronto. Aos poucos, conseguia ver o movimento de cada um deles, a postura compenetrada de Natalia misturando-se aos momentos de leveza que partilharam na ilha. A mente fazia o resgate das memórias que carregaria para sempre. Um piscar singelo e um desviar do olhar para que repousasse na figura de Candy. Era difícil imaginar a loira como uma guerreira, mas assim que a viu gritar e empunhar sua arma, soube que aquele papel era ideal para ela. Respirou fundo, deslocando alguns passos no que começava a correr para... atacar outro monstro? ajudar algum colega? Não tinha destino definido, apenas avançava e novamente o olhar cruzava com mais alguém. Se soubesse que aquela seria a última vez que veria Katrina, talvez tivesse corrido no sentido dela, puxado pelo pulso e arrastado para longe dali. Imploraria para que deixassem os outros resolverem. Ao invés disto, observou com admiração a postura da colega em combate, segura de que ela não precisava de qualquer ajuda sua.
Avançou mais na direção de outros semideuses que pareciam com problemas diante os escorpiões. O movimento da katana foi rápido e preciso ao limpar uma linha deles. "Venham! Vão por ali.", apontou o caminho que tinha acabado de fazer, estava limpo e seguro caso eles desejassem recuar. Os olhos arregalados e temerosos não desviaram dela, nem mesmo quando a dupla assentiu e um deles balbuciou um obrigado. Não tinha motivos para agradecimento e Maya não esperou por ele, dando as costas logo que tinha terminado, os olhos se arrastando para outra figura: Aidan. Foi contraditório o que sentiu sobre ele, um misto de extrema segurança de que ele sairia dali inteiro, com uma ponta de receio. Ele era o que tinha de mais antigo naquele lugar, uma relação que vinha antes mesmo de sonhar com qualquer coisa ali. Suspirou, balançando a cabeça para os lados, livrando-se dos pensamentos pessimistas. Nada aconteceria a ele, era um excelente guerreiro. Voltou outra vez ao seu foco, seguindo na direção daquele que parecia ser o maior problema para todos, a desgraçada da Hidra. Todas as investidas pareciam falhas, ninguém conseguia se aproximar o suficiente para um golpe certeiro. Foi no instante em que viu uma brecha, que Maya no lugar de avançar, travou. A voz de Antonia se sobrepôs aos gritos e cânticos, chamando a atenção da filha de Anteros que a ouviria em qualquer cenário.
“A defesa é não acreditar!”, ouviu. O olhar estreitava-se para constatar que era mesmo ela em meio a multidão, antes que voltasse a fitar o monstro poucos metros de distância de si. Buscava por falhas, qualquer coisa que entregasse que não eram reais, como Antonia continuava a gritar. Talvez algo evidenciasse isso, mas ela não conseguia reconhecer e não faria diferença se conseguisse. Sua consciência confiava cegamente na filha de Atena, ao ponto de baixar sua guarda. Mas o medo? Ele ainda existia dentro dela e isso bastou. Maya não viu onde ou como, apenas sentiu o impacto do corpo sendo tomado pelas garras da criatura, rasgando sua carne por onde se arrastavam antes de lançá-la para longe. O corpo chocou-se contra uma das árvores, um impacto tão forte que quebrou algumas costelas. A Martínez se chocou contra o chão, a ar faltando aos pulmões, teria perfurado? Não saberia naquele momento, mas sim. Tentou erguer-se, a mão apoiava na terra sob seu corpo, cobrando uma força muito maior do que possuía no momento. Cedeu outra vez, olhando para a criatura para deparar-se com a imagem de Dylan atraindo a sua atenção. E Maya lembrou do riso trocado dentro da sauna e de como ele disse ter pensado ser um herói de quadrinhos. Aquela era realmente uma atitude heroica.
Essa foi a última imagem que Maya conseguiu registar antes de desmaiar. Acordou ao fim de tudo na enfermaria, da qual ela tentou fugir diversas vezes, com quatro costelas quebradas, uma pequena perfuração pulmonar e diversos cortes espalhados pelo pescoço, braços, tórax, pernas e um próximo ao lábio que foi causado pelo encontro do rosto com o solo na hora da queda, provavelmente alguma pedra no caminho.
personagens mencionados: @magicwithaxes; @eroscandy; @kretina; @aidankeef; @arktoib e @dylanhaites
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ddb-celiapalma · 9 months
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Canto a Vozes de Mulheres
Poéticas do Canto Polifónico
vimeo
(documentário, 2019)
“Canto a vozes de mulheres” designação criada numa sessão plenária no dia 1 de março de 2020 por cerca de 360 cantadeiras para referir uma expressão vocal coletiva, com três ou mais vozes polifónicas sem acompanhamento instrumental, mantida viva por mulheres, por vezes com o apoio de homens nas vozes mais graves, ao longo de sucessivas gerações, em comunidades do centro e norte de Portugal continental. Nas comunidades onde se faz cantar e ouvir, o canto a vozes de mulheres tem designações distintas, sendo conhecido como cantada, cantaraço, cantaréu, cantarola, cantarolo, cantedo, cantiga, cantiga em lote, cantoria, cramol, moda, modas de campo, ou terno.
Este tipo de canto é considerado dos mais raros e únicos na Europa.
No século XXI, o canto a vozes de mulheres vincula as cantadeiras e os cantadores na salvaguarda do saber fazer tradicional, na coesão das comunidades em que se inserem e na desocultação do papel das mulheres nos processos e práticas culturais, nomeadamente ao atualizar o conhecimento e memória coletivos no espaço público das suas comunidades.
Desde o início do século XX, foi extensamente documentado nas coleções de transcrições musicais e registos sonoros de folcloristas, etnógrafos, coletores e músicos como Gonçalo Sampaio, Armando Leça, Vergílio Pereira, Artur Santos, Michel Giacometti, Fernando Lopes-Graça, José Alberto Sardinha e Tiago Pereira.
Canto a Vozes de Mulheres entrou na lista do Património Cultural Imaterial português
(dezembro 2023)
"É um património riquíssimo, que não é divulgado, a maior parte dos portugueses não o conhece e ele é muito extenso e faz parte da nossa identidade enquanto povo e especificamente enquanto mulheres", defende a vice-presidente da Associação de Canto a Vozes - Fala de Mulheres, Margarida Antunes, que define este canto de trabalho, "que passa de forma oral, de mãe para filhas e netas", como um canto de superação, "um canto de liberdade".
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O Canto a Vozes de Mulheres, "não é exclusivo de mulheres, é inclusivo, há homens, mas é um tipo de canto que começou nos trabalhos agrícolas, que era essencialmente realizado por mulheres".
O canto "era usado para aliviarem o trabalho e as dores do trabalho, para estimularem outras mulheres, para se incentivarem e desafiarem, no fundo, era um canto libertador".
Estes cantos de mulheres tiveram um papel central na sociedade rural agro-pastoril durante séculos, até aos anos 80 e 90, do século XX: faziam-se ouvir no trabalho agrícola coletivo, das sementeiras às colheitas, na apanha da azeitona, na limpeza e preservação das florestas e nas festas e rituais religiosos como a “Encomendação das Almas”. O progressivo desaparecimento desses contextos performativos conduziu ao progressivo silenciamento do canto a vozes de mulheres.
"As mulheres viviam fechadas nos trabalhos domésticos e a cuidar dos filhos e depois na agricultura e era lá que soltavam o canto e se expressavam". Era um canto de liberdade.
O Grupo de Cantares de Manhouce, em São Pedro do Sul, distrito de Viseu, é dos grupos mais conhecidos graças ao trabalho da Isabel Silvestre.
O trabalho de Isabel Silvestre parte da ideia de registar o canto de Manhouce e das terras da sua infância. Cantora que co-fundou em 1978 o Grupo de Cantares e Trajes de Manhouce.
fonte: https://www.publico.pt/2023/12/14/culturaipsilon/noticia/canto-vozes-mulheres-entrou-lista-patrimonio-cultural-imaterial-portugues-2073757
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bigmeatpete69420 · 1 year
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Hahahaha I just remembered somet&ing
I'm notoriously bad at small talk especially at like cash registars and stuff like that
So i practiced all of my lines beforehand (totally normal thing to do) and my favorite line when they ask me if I want bags I say
"No thank you, save the whales"
I'm a cringe machinens
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It's you and only you
alex cabot x reader
Request: Alex and f reader.  reader is ready to propose, a complete bundle of nerves. she waits at home for alex, having done the living room perfect, rose petals, fancy wine, alex's favorite outfit, everything. instead of alex returning home, its olivia, telling her what happened outside the bar. reader doesnt know it was part of a government plan, she just grieves, nearly losing herself, until alex recieves permission to tell her, because she hears whats going on with her gf
Warning: none
Word count: 1.3k +
A/N: sorry if there are any mistakes, i didn't get much time to proof read
and to the requester, i hope you like it! i did take a little different spin towards the end
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‘Just a few petals will do,’ you thought to yourself as you scattered the last of the rose petals framing the duvet. Anniversaries were always special in this household, but today marked a even more wondrous occasion. You couldn’t wait to spend the night with Alex Cabot, your girlfriend of four years today, treasuring her.  She should be home any minute from work and you couldn’t wait to see her- hold her.  
You looked in the mirror and smoothed out the invisible wrinkles on you little black dress that you just knew Alex would just die over. Smiling from ear to ear you looked around the room at the almost perfect scene playing out in front of you.  You took your index finger and tinkered with the velvet ring box sitting on your side of the bed just begging to be placed on your beautiful blonde’s finger by the end of the evening. Walking back towards the living room, you turned the labels out on the wine and lit the last few candles setting the perfect ambiance. You heard rustling outside your front door and your stomach got those familiar butterflies just waiting for the key to turn in the lock, but it never came. A couple of knocks rang through the door, and you walked towards the door to open it.
There stood Det. Olivia Benson, one of yours and Alex’s closest friends, you knew she and Alex were getting celebratory drinks after such an hard case with the SVU gang.  You looked behind her to see if Alex was walking up, but she wasn’t in sight.  You looked back into Liv’s eyes and saw the faint tears behind to bubble in her ducts. 
“Liv, where’s Alex?” you asked. 
Liv fumbled with the change in her pockets not knowing quite how to tell you, “Y/n..” she began and your nerves were spinning through the roof, “Liv, just spit it out already.”
“Alex was shot tonight,” she whispered as tears poured down her face and began to stream down yours. “We were leaving the bar, and she was saying goodbye.  It came out of nowhere, Y/n.  There was nothing we could do.”
“Where is she?” you started rushing around the room to find your keys and purse, “what hospital is she in?”
“Y/n… Y/n…,” Olivia kept trying to get you attention, but you were too busy worrying about the love of your life.
“Y/n!” she yelled at you for it to finally registar to look at her. She walked towards you and grabbed your hands.  “She didn’t make it.  I’m so sorry, Y/n.”
“What?!” you whole body trembled as you lost your grasp on reality.  She couldn’t be gone, not Alex.  Olivia wrapped her arms you as you knees buckled to keep you from going down.  “She told me to tell you she loves you.”  You heart flattered at those words, those were the last words you heard from her on the phone early and the last Alex had ever spoke.  This couldn’t be happening.  This couldn’t be true.  Your mind spiraled into oblivion as the world around you went dark. 
Three years of agony went by, not knowing how to handle yourself after losing the love of your life.  Losing every bit of the person you knew you were when she was in your life.  Minutes turned into days, and hours into months, and days into years waiting to feel like a shell of who you used to be.  Olivia tried her hardest to take care of you as she promised Alex she would, and wishing she could just tell you everything that happened, but knowing she couldn’t.  You could tell she was holding something back, but you were just too scared to push back fearing of being hurt more than you already were. But you still had a life to maintain, and you did just barely that.  Work and home.  That’s what life had come down too no matter how many times, Olivia, Finn or the other tried to get you to realize Alex wouldn’t want you to live like this.  But it just wouldn’t be the same, you weren’t the same anymore and you couldn’t quite bring yourself to want to be.
Olivia just left your home, after bringing you dinner and spending the evening just sitting with you trying to hold you grounded.  Sitting on the couch you just stared at the tv, when you heard a knock on the door.  Grumbling you got up,  you opened the door, “What did you leave, Li-” you cut yourself off at the sight in front of you.  
“Alex?” you blinked a couple times to make sure you eyes weren’t deceiving you.  She smiled her beautiful smile at you and took a step forward and as she did you slapped her arm.  “What in the actual hell, Alex?” you exclaimed as she winced.
“Okay, I guess I deserve that.” she replied as she rubbed her arm.  You pulled her towards you in a bear hug, “I must be dreaming, right?” 
She hugged you back tighter, “No, my sweet girl. It’s me.” You pinched her, “OW!” 
“Just making sure. What happened, Alex?” you asked as you pulled her into the living room. She stood there for a minute taking in the room before her, “This place hasn’t changed a bit,” she whispered before looking at you, “Y/n, I am so sorry for all of this.  I wish I could have told you sooner…” she goes on to tell you how she was placed in the witness protection program, not only for her safety but for yours.  If she was gone there would have no reason for anyone to come after you…, “And now that it’s over with, I’m back.  I wish things could have been different, and I know how hard this must have been for you.  I would never ask you to let me back into your life as before, but I never stopped loving y-” you didn’t even wait for her to finish as you pulled her in for a kiss.  When both of your lips met, as if it was your very first kiss all over again. This kiss meant a end to a new beginning for you and Alex.
Alex pulled back and looked into your eyes, “You have to know I did this all for you, for us.  It was truly what was best.”
“I believe you, baby.” you smiled and then frowned.  You let go of her hand and rushed back to the bedroom to grab the one thing you had been wanting to give Alex three years ago.
“Darling, what you doing?” you heard Alex shout from the front room.  She saw you appear with your arms tucked behind your back.
“Alexandra Amelia Cabot, I truly never thought I would ever get this chance.  Three years ago I thought I lost you forever and I had so many regrets of what I should have done and what I should have said during our years together.  Now, I won’t take a second longer to waste a minute not making making you mine forever.  I have loved you since the moment I met you and that has never faltered,” you bring the ring box out of behind your back, “I bought this a week before our anniversary hoping to be able to ask you that night.  I’ve hung onto it knowing it had no other rightful place than to be on your finger,” you got down on one knee, “Alex, will you marry me?”
Alex gasps in surprise, truly not imagining this scenario playing out upon you two reuniting, “Yes!” She pulls you up and wraps her arms around you, “A million times, yes!” 
You kiss her neck and giggle at her pure excitement.  When you pull back you reach down for her hand to slide on the most exquisite yet simple diamond ring on her finger.  
“I love you, baby.  It’s you and only you,” you whisper.
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equipaportugal · 22 days
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gatheringfantasies · 1 year
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EVERYONE, TAIMANIN RPGX IS COMING TO GLOBAL! PRE-REGISTAR NOW~! IT'S COMING OUT NEXT MONTH. THIS IS NOT A DRILL THIS IS NOT A DRILL!
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livrosencaracolados · 7 months
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"O último Grimm" é uma narrativa brilhantemente construída à volta da ideia inocente de haver um mundo onde os heróis mais icónicos dos contos de fadas vivem, que toma partido da simbologia, da simplicidade e dos personagens para elevar e reiterar o legado de grandes contadores de histórias como os irmãos Grimm.
Efetivamente, a criação do Outro Lado pelo autor revela um subtexto mais profundo que se evidencia, primeiramente, nas limitações dos seus habitantes, que dependem, para sobreviver, da disseminação das suas histórias pelo mundo humano, entregando-as então às almas inspiradas que têm a capacidade de as registar de uma maneira mais cativante. É estabelecido que as histórias, ao viajar pela Terra, causam um grande impacto nos humanos, emocionando e definindo-os de tal modo, que toda essa energia se torna tangível e passa a poder ser consumida pelas criaturas fantásticas, que a aceitam como agradecimento por protagonizarem os contos. É a partir desta relação que se assume a mútua dependência entre os povos, e que se introduz o conflito, por meio de um vilão realmente ameaçador: a Criança Terrível, que, em colaboração com os humanos mais gananciosos, reconhece que o verdadeiro poder está em bloquear o fluxo das histórias, porque um mundo onde as pessoas não têm acesso ao conhecimento e à imaginação, é fácil de moldar. Com base nas regras fundamentais deste universo e nas observações particulares de alguns personagens, torna-se claro, após alguma reflexão, que todo o livro serve como uma grande analogia ao facto de as histórias serem o que nos faz humanos, o que se alinha com a perspetiva dos irmãos Grimm reais, que inspirados por vários escritores e filósofos, perceberam a necessidade de preservar as narrativas que passavam de geração em geração, e que uniam a comunidade. Na altura em que eles o fizeram, a zona a que chamamos Alemanha atualmente estava em risco de perder as suas tradições devido às invasões Napoleónicas, e foi isso que os acordou para o conhecimento oral ser a forma mais pura de cultura ao promover os valores básicos que caracterizam cada população. Álvaro Magalhães, o autor, mostra um verdadeiro entendimento do contexto em que as figuras que influenciaram o seu livro apareceram, e isso é provado pela maneira como os heróis do Outro Lado morrem quando não têm as suas aventuras divulgadas: transformam-se em feixes de luz que ascendem ao céu antes de apagarem. Este momento é uma metáfora que solidifica os seres dos contos em "O Último Grimm" como personificações da cultura, porque também o mundo esmorece quando se perde a riqueza da herança civilizacional que permite um maior entendimento da nossa identidade coletiva, uma ideia que se alinha com o desenvolvido anteriormente.
A genialidade deste livro pode passar despercebida entre a bela prosa, as alusões a Shakespeare e as pedras que falam, mas se lerem com atenção suficiente, percebem que ela reside no lugar exato em que as ideologias historicamente documentadas dos Grimm se encontram com os personagens em que eles se transformam neste livro, sendo partes das suas vidas mitificadas para se adaptar ao enredo.
Ainda em tema de simbolismo, a obra está constantemente a mencionar o número três: três chaves da caixa da magia negra, três portas no caminho para o Outro Lado, os três encontros do William com os duendes antes de conhecer o seu destino... Também este é um golpe de génio por parte do escritor, visto que o número não está apenas associado à perfeição e à persuasão, mas também ao esqueleto básico por trás dos contos partilhados com as crianças há séculos (mais uma decisão estrutural intencional), especialmente os que foram popularizados pelos irmãos Grimm, que, muitas vezes, tinham bases religiosas, novamente associadas ao três.
Finalmente, a nível dos protagonistas, William e Peter fazem lembrar heróis clássicos numa realidade mais moderna. Os rapazes, apesar de serem muito diferentes, operam na base da unidade e representam o crescimento até a um ideal da irmandade. William, que é o Zimmer mais velho e o escolhido para carregar um destino cheio de peripécias e magia, mostra desde cedo uma abertura para o desconhecido, que é anunciado como o maior medo humano e grande obstáculo a um potencial Grimm (que é um título a nível do enredo). Em cima dele, vai sendo colocada muita pressão ao longo da jornada, encorajando-o a desistir, mas ele não deixa que esta o vergue e que o leve a aceitar a punição dos que falham na sua missão da travessia entre mundos: uma total perda de memória e o resto da vida como corcunda. Quanto às suas motivações, tem o amor descomplicado e instintivo pela Princesa Ariteia, (a quem fez uma jura com sérias consequências) a lealdade à família e a abertura à maravilha, que compreende que não pode ser julgada pela habilidade humana de a ver. Como referências, tem o melhor Grimm de todos os tempos: Wilhelm, uma lenda que define até à atualidade até onde a dedicação o pode levar na sua missão e é o pináculo do sucesso para as criaturas fantásticas. Do outro lado da balança há o tio Nathan, um ex-aspirante a Grimm que cedeu à pressão e foi condenado a uma vida de dor e confusão, que mostra ao William o quão fundo a cobardia o pode levar. O seu maior trabalho como protagonista é decidir onde se localiza entre os dois homens e o que é que ser um Grimm significa para ele, tudo enquanto o relógio avança à velocidade a que caem as pétalas de uma rosa moribunda. Já Peter, que aparentemente parece ter sido atirado para o lado pelo destino, vai lentamente percebendo que a sua posição mais lógica e cética tem um lugar igualmente importante no salvamento do mundo, e que há mérito em estar lá para manter o irmão com os pés na terra e ajudá-lo a partilhar as mensagens do mundo mágico. Junto dos muitos companheiros que vão aparecendo ao longo das páginas, os irmãos Zimmer acabam por se revelar personagens complexas e inspiradoras, que fazem com que o leitor esteja ainda mais submerso no relato das suas peripécias.
Infelizmente, esta obra deslumbrante não atinge tudo a que se propõe com o seu final. De facto, muitos dos problemas são resolvidos e eventos que pareciam inocentes revelam-se perfeitamente calculados, mas dá a sensação de que ou o autor queria muito escrever uma sequela e isso não lhe foi permitido, ou que simplesmente desistiu da conclusão que estava a preparar. Parece que a Criança Terrível, que começava a revelar camadas na sua personalidade e uma maior ambiguidade moral, é descartada depois de o William fugir, logo quando apareciam sinais de que algo muito maior estava planeado. É suposto eu acreditar que um rei tirano, que preparava reservas de tempo há anos para sobreviver à idade das trevas que ia lançar sobre todos os sobrenaturais, simplesmente...desistiu das suas ambições megalómanas quando o protagonista lhe veio pedir a última chave para a caixa que podia trazer devastação eterna? Que deixou a Princesa Diotima ir embora relaxadamente após anos de cativeiro, quando o facto de isso ser altamente improvavél foi precisamente o que inspirou as viagens da Ariteia à Terra? Ah e já agora, se o William fez tudo o que fez pela sua Princesa, era para eu ficar satisfeita sem ver o reencontro deles depois de ele salvar a família inteira dela da morte, e de o capítulo final nem sequer mencionar o que se passa entre eles? NÃO! Fiquei completamente devastada com o final, mesmo, mesmo zangada, o que é uma pena, porque este livro tinha tudo para ser uma obra-prima aos meus olhos.
Para rematar, mesmo com os seus defeitos (algo graves), "O último Grimm" é um livro espantoso que merece, decididamente, muito mais mérito e atenção do que tem, e que me relembrou o quanto eu adoro ler (o unicórnio ajudou). Estou obcecada com esta obra, quero a minha própria cópia (podem arranjar a vossa aqui) e necessito de mais gente a falar dela para a discutir. RECOMENDO!
Assɪɴᴀᴅᴏ: Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ 𝐿𝓊𝓏 Ƹ̵̡Ӝ̵̨̄Ʒ
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icecoldreactor · 4 months
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Continued from X
@benevolentgodloki
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There was a milisecond of time where Tony waited for the punch line but by the desperation in Loki's tone, it had to be very much past the point of joke making. (Which honestly put Tony in all sorts of uncomfortable positions) His body tensing slightly at the continuing thunder claps, without really thinking about it he moved forward and hooked himself under Loki's arm and took part of the weight as he helped him inside. Many were surprised with just how much strength Tony had without the suit on, sure, he was no super solider but he wasn't a weakling either.
"Jarvis keep an eye out for anything that even comes within 10 yards of our current location, and if it doesn't have golden locks and a bloody hammer in hand, then send the boys out."
Tony wanted to ask why Loki had come to his place out of everyone else but he supposed he couldn't be sentimental, Tony did have the safest security out of everyone else. Finding the closest cushion chair he placed the lanky god down with a slightly less graceful flop, the difference in height causing the smaller man to stumble ever so slightly forward that he nearly ended up in the other man's lap. Not giving even a second for it to registar he quickly regained his footing and stood up straight, mentally cursing his height once again.
Tony glanced down at Loki's thigh, it looked pretty bad. Tony was no doctor but he had treated his own minor wounds from his 'mishaps' in the lab on many occasions. But this looked worse than that, like it would need stitches at least.
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