Tumgik
#a fábula
oceanstriology · 6 months
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Mentira
Um bocadinho de nada longe de casa
Rapazes aqui não fazem barulho na hora da caça
Na hora da caça és tu e o descampado
Não há público o Pollo levou o Marco
Tu nunca vais perceber o que é tirar sarro
Tudo na mão por um ouro falso
Esquemas de 1 euro a 1 milhão
Investimos tudo na destruição
A tua nação no fim estará debaixo do tapete
Europa pra vos seduzir nâo usa corpete
Todo esse castelo com 58 euros desfeito
Autorizamos teres um leito.
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delirantesko · 7 days
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Macieira (fábula, texto, 2024)
Subi na macieira decidido.
Eu ia comer uma laranja!
Depois que subi e não encontrei, comecei a reclamar com a árvore.
"Como você, um árvore cujos frutos são maçãs, não ter sequer uma só laranja? Não estou pedindo uma caixa, apenas uma!"
A árvore ignorou meus protestos, o que já era mais uma infâmia a adicionar na lista.
Continuei a reclamar, que era mais fácil do que descer da árvore e procurar uma laranjeira.
Então, a árvore resolveu me derrubar, e cai no chão. Fiquei ali mesmo, olhando para o céu e continuei a reclamar.
"Que injustiçado eu sou, tudo que queria era uma laranja. Essa macieira está escondendo elas, eu sei! Estão dentro do tronco!"
E saquei um machado, decidido a sorver o doce suco de laranja.
Após vários golpes, a macieira caiu.
"Não preciso de maçãs, eu quero laranjas! Antes eu me contentaria com apenas uma, mas agora eu quero todas!"
Não encontrei laranja nenhuma, então cheguei a conclusão óbvia: algum gnomo da floresta levou todas enquanto a árvore caía!
Provavelmente ele está escondido em outra árvore. Derrubarei todas para ensinar a floresta uma lição!
Derrubei todas as árvores e não encontrei o gnomo, ele deve ter usado alguma magia para se esconder.
Moral da história: perdemos tempo e energia buscando as coisas nos lugares errados, depois culpamos os outros e as circunstâncias por nossa frustração ao invés de pensar com clareza.
PS.: o personagem inclusive destruiu macieiras enquanto procurava pelo "gnomo"
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g001abi · 1 year
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Fábulas - Quarto Vazio
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poem4 · 2 years
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Os adultos gostam de números. Quando vocês Ihes falam de um novo amigo, nunca se interessam pelo essencial. Nunca perguntam: "Qual é o som da voz dele? Que brincadeiras prefere? Coleciona borboletas?". Indagam: "Que idade ele tem? Quantos irmãos tem? Quanto pesa? Quanto ganha o pai dele?". Só aí julgam conhecê-lo.
— O Pequeno Príncipe, Antoine de Saint-Exupéry (1943)
[via poem4]  
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SABIDURÍA ANCESTRAL.
Fatigada y agotada llegó FORTALEZA al templo donde BALANCE entre las nubes y al filo del precipicio habitaba, meciéndose con gran equilibrio afincando sus raíces a las rocas que su equilibrio aseguraban.
Ella había emprendido un largo viaje con miras a perfeccionar sus facultades ante la sabiduría que aquel viejo cerezo había tomado por herencia del FUEGO, EL VIENTO, LA TIERRA Y EL AGUA; ancestrales deidades a las que la humanidad había dejado de acudir después de comenzar una vida más "evolucionada".
El pacto era sencillo, a cambio de todo el conocimiento FORTALEZA debía perder su inmortalidad hasta que ella reescribiera con un nuevo poder otorgado, el conocimiento restauradolo en el corazón de cada ser humano durante el tiempo de una década acordado...
Priscila Alcívar
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minglana · 1 year
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i got to infodump about lorca and la generacion del 27 today <3 absolutely made my day <333
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bocadosdefilosofia · 1 year
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«Es posible que bajo la fábula y el disfraz sagrados de la vida de Jesús se esconda uno de los casos más dolorosos de martirio del saber acerca del amor: el martirio del corazón más inocente y más lleno de deseos, que nunca había tenido bastante con ningún amor de hombre, que exigía amor, ser-amado y nada más, con dureza, con insensatez, con explosiones terribles contra quienes le rehusaban su amor; la historia de un pobre insaciado e insaciable en el amor, que tuvo que inventar el infierno para enviar a él a quienes no querían amarlo, -y que al fin, habiendo alcanzado saber acerca del amor humano, tuvo que inventar un dios que es totalmente amor, totalmente capacidad- de-amar, -¡que se compadece del amor humano por ser éste tan pobre, tan ignorante! Quien así siente, quien tiene tal saber acerca del amor, - busca la muerte. -¿Mas por qué entregarse a estas cosas dolorosas? Suponiendo que no haya que hacerlo.-»
Friedrich Nietzsche: Más allá del bien y del mal. Alianza Editorial, págs. 253-254. Madrid, 1997.
TGO
@bocadosdefilosofia
@dies-irae-1
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storiestosingto · 2 years
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gcverse · 2 years
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— Vou explodir tua cara filho da puta! — Roni berrava.
Roni era o dono da boca e enchia a vida das famílias daquela pequena vila, ele tinha o Loguia* de disparar bolas de fogo pelas pontas dos dedos.
*Loguia/Lóguia: poder sobrenatural de alguns humanos.
Brasil, Vila San Juan, 1990.
A gritaria de Roni acordou o pequeno Gamble, que na época tinha apenas seis anos de idade. O menino correu até o parapeito, ofegante e com os olhos arregalados fitou a confusão que se iniciava na frente de sua casa.
— Eu vou te matar neguinho! — o grito de Roni ecoava nas vielas.
Minutos depois, Roni estava ensanguentado em uma vala. Um homem com o chapéu de palha fulani, vestindo um sobretudo vermelho e preto, com sandálias de couro, estava de pé e sem nenhum arranhão. Nada foi danificado, nem uma única casa foi incendiada, maior medo dos moradores.
Gamble desceu as escadas correndo quando viu o homem ir embora com o corpo de Roni no ombro, o homem andava ao lado de um "tiozinho", que tinha em mãos um pequeno caderno preto.
— Senhor, espere! Quem "é vocês"? — Gamble perguntou curioso.
— Me chamo Lee Pac e esse é o Sr. Wu, tudo em cima curumim? — o homem sorriu.
— Como conseguiu fazer isso, o que "vocês é?"
— Fácil de responder, eu e meu parceiro aqui somos...
COBRADORES DE IMPOSTOS
Brasil, Belém, 2009.
15h09, Rua das Sereias, 187.
— Seu aniversário dos 25 é hoje, parabéns! Vamos acabar logo com isso, pra gente comemorar até de manhã… — Jael, lhe falava com um tom alegre.
— Sabe que eu não sou muito disso né, mas obrigado! Sim, vamos acabar logo com isso. — Gamble pegou o celular quadrado, ajeitou a antena e digitou o número:
55 91 99966–6996.
— Achamos o 1° da lista de hoje, qual vai ser, "Alma, Money ou Morte?" — Gamble se apressou em perguntar.
— Morte. — uma voz computadorizada respondeu no telefone.
— Tem certeza disso "man"?
— Morte. — a "voz" desligou.
— Ok! — Gamble repetiu o comando para Jael, que fazia um X ao lado do nome do dividendo: Luciano Caldas.
— O dia já começou assim... — Jael suspirou.
— Divertido? — Gamble sorriu.
— Pra você sim, eu prefiro dinheiro, você sabe que eu amo "cash, cash" — Jael cantarolou.
Os dois entraram no condomínio e ao sair, deixaram um cadáver para trás.
A lei dos Cobradores de Impostos era muito simples. Mas para colocá-la em prática, somente um Logístico — um possuidor de Logia — acima da média conseguia cumprir com perfeição cada uma delas:
• Morte: O dividendo estava com a cabeça em xeque. Nesse caso, o cobrador de impostos devia executar o alvo sem pestanejar. Sem perguntas, sem saber o motivo, sem questionar,
— "o cobrador de impostos deve sempre obedecer seu chefe." — Gamble e Jael repetiam esse mantra diversas vezes em suas mentes.
16h57, Rua das Velhas, 165.
— Money de novo. — Gamble desligou o telefone e chutou uma lata de cerveja para longe, ele ficou cabisbaixo.
— Você curte mesmo brigar né? — Jael perguntou.
— É meu aniversário, queria comemorar do meu jeito hehe.
— Agora tu queres comemorar é? Só tu mesmo!
Os dois aproximaram-se da casa e bateram na porta do 4° dividendo do dia: Luigi Figueiredo. O pagamento aconteceu bem rápido, quando Luigi viu os dois na entrada da casa, foi imediatamente ao cofre, trazendo tudo o que devia.
— "Alguns dividendos têm medo de levar uma surra." — Jael pensava consigo.
• Money: expressão em inglês para dinheiro, usada visando identificar um alvo com pendências financeiras com o chefe dos cobradores. Dificilmente alguém atrasava o aluguel, não tinham Loguia para se defender e muito medo de revidar. Portanto, não havia confusão e sem confusão, Gamble ficava desanimado. Em contrapartida, os olhos de Jael brilhavam ao ver as notas altas.
— Não sei como tu consegues ficar animada com esse cachorro morto num pedaço de papel. — Gamble falou.
— Quem disse que eu fico animada só com ela? Eu me animo com pix, cheque, conta digital, criptomoeda hahaha. — Jael estava feliz.
Conversaram até o carro e entraram no Smart Fortwo vermelho. Jael era a motorista. Por fim, os dois seguiram a caminho do último endereço:
17h33, Rua das Pérolas, 1666.
— Qual vai ser meu man? — Gamble perguntava no telefone.
— Não sou seu man. Qual o nome do dividendo? — a "voz" questionou.
— Nome do dividendo? — Gamble sussurrou para Jael, tapando o microfone do celular com a mão. Ela abriu o caderno preto e respondeu:
— Eurico Montagem.
Gamble repetiu o nome do dividendo no telefone e esperou a resposta.
— Alma. — a voz falou alto e claro.
��� Certeza?
— Alma! — a voz exclamou mais uma vez.
Gamble desligou e passou o comando para Jael.
— Droga! — ela reagiu.
— Qual papo desse Montagem? O que ele fez pra tá nesse nível da lista? — Gamble estava curioso.
— Loguia emprestado. — Jael leu na agenda.
— Uhull, isso vai ser interessante!
— Só tu mesmo pra achar essa situação "interessante". — Jael apertou o interfone e o segurança do prédio lhes deu permissão para entrar.
Qualquer um reconhecia os cobradores de impostos, ninguém tinha coragem de ficar no caminho deles.
• Alma. O indivíduo teria que pagar com sua força vital a dívida pendente. Significando assim, que ele se encontraria pessoalmente com o Shinigami*, o chefe dos cobradores de impostos.
*Shinigami = Deus da Morte.
O CONTO DO "PLAYBA"
Eurico Montagem era um "playboy" "filhinho de papai" que se chamava "NG" — new gângster — um rapaz de pele clara que dizia ser: árabe, preto, indígena entre outras coisas. Como todo rapaz mimado da época, o andar dele era na cobertura, um andar só dele.
— "Eu curto essas vistas." — Gamble devaneou.
— "Gê" tenha cuidado! Você sabe que os devedores de alma, são os mais problemáticos. — Jael alertou.
— Tá bem! — Ele e Jael entraram no elevador.
Na saída, dois homens caucasianos de meia-idade usando moletom de marca, apontavam submetralhadoras em suas direções.
— Assim que somos recebidos? Ok, ok. — Gamble sorriu.
Enquanto passavam pelo corredor... — "O sangue em minhas veias está formigando e meu coração virou um liquidificador." — Gamble pensava consigo, ele estava animado.
Chegando na porta do quarto do dividendo, Jael gritou:
— Agora! — e decapitou os dois homens de moletom.
— Ué?
— Eu avisei, eu disse "agora!", você me ouviu.
— "Ma", mas por que isso?
— Você queria morrer?
No lado de dentro do quarto havia alguns rapazes pelados, após ouvir o barulho no corredor, vestiram-se às pressas com casacos de cor verde, eram um grupo de lutadores, cheios de símbolos nazistas nas costas, pernas e braços. Cada um pegou uma arma.
Jael bateu na porta falando:
— Sr. Montagem, você tem uma dívida a pagar, abra a porta, vou contar até três ou vou arrombar essa porra! — ela estava ficando nervosa.
— Eurico! Ei "playba", é melhor abrir, minha amiga não flerta com essas coisas. — Gamble tentou falar bem calmo.
Um dos rapazes de dentro do quarto, observava os dois pelo olho de peixe enquanto carregava uma escopeta.
Jael começou a contar:
— Um.
— Dois.
O rapaz engatilhou, o barulho escapou para fora e Jael ouviu...
— Três!
BUM!!
A porta foi arrancada e partida ao meio com um só chute de Jael, que literalmente voou para dentro do quarto, os retalhos de madeira atingiram o rapaz da escopeta, ele morreu na hora.
Gamble entrou em seguida.
— Perdeu barbudo! — um alemão com sotaque bem carregado falou colocando uma pistola por trás da nuca de Gamble.
— "Seria um belo tiro a queima-roupa, explodiria meu cérebro e meu bucket em milhões de pedaços." — Gamble pensou e logo após exclamou em voz alta:
— Isso não funciona comigo whiteboy!
O alemão puxou o gatilho.
CLICK!
A bala emperrou no cano. Gamble segurou a mão do indivíduo e a quebrou em quantos lugares conseguiu, lhe puxou pelo braço e acertou em cheio seu rosto com o cotovelo, afundando seus olhos contra seu crânio. Os outros três indivíduos, ergueram as armas na direção dos dois, já destravando os rifles. Rapidamente Gamble se postou na frente de Jael e disse:
— Olha só gente, nós não estamos aqui devido ao que vocês estavam fazendo na cama, estamos no Brasil e aqui ninguém quer saber da orgia dos outros e olha, só queremos o Eurico e não! Não é porque ele gosta de ter um harém de homens e sim porque ele deve o nosso chefe. — Gamble provocou.
— EU NÃO SOU GAY! — Eurico gritou do banheiro. — Agora parem com essa merda, que o Drê tá passando mal! — finalizou.
Gamble sabia muito bem como "rastrear" as pessoas, sabia que as palavras tinham força suficiente para um "idiota" revelar sua posição.
— Puts! isso é ruim, melhor um de vocês ir lá ver o que tá rolando! — Gamble falava com tranquilidade.
— Tu não manda na gente!
— Sim, cala a boca neguinho!
Gamble tentou manter a calma, mas...
— "Não deixe nenhum branquelo te chamar de neguinho, ouviu bem?" — as palavras de seu mestre Lee Pac ecoaram em sua mente. Gamble ficou furioso.
— Eu infelizmente, infelizmente... vou ter que arrebentar todos vocês, eu queria isso? Não, sim, talvez, "maisomeno" sim, entretanto... era só pela profissão, eu tenho prazos, um chefe para obedecer e boletos para pagar, quem não tem? — Gamble respirou fundo. — Mas agora, agora é pessoal!
CLICK!
CLICK!
CLICK!
Todos apertaram o gatilho ao mesmo tempo, alguns forçaram, mas nada aconteceu. Então arremessaram os rifles em cima dos dois e atacaram. O maior dos três atacou Jael no canto direito do quarto, atirando a moça na parede. Os outros dois, lutaram para deter Gamble.
Usando os joelhos, cotovelos e cabeça, Gamble quebrou tantos ossos quanto pode contar. Entretanto, os dois que lhe atacavam, os irmãos SS, possuíam um Logia de regeneração, facilitando assim seu objetivo de imobilizar todo o corpo de Gamble, lhe dando chaves de braços e pernas.
Gamble olhou para Jael surpreso.
— "Eu sabia que ia ser difícil, mas nem tanto..." — pensou.
Jael olhou de volta franzindo as sobrancelhas.
— "eu te avisei!" — mentalizou.
Jael estava encurralada, com uma lâmina em mãos, esperava mais um ataque daquele "armário". O lutador chamado também de Cthulhu, possuía um Loguia que metalizava algumas partes de seu corpo, dificultando as investidas de Jael.
— "A pele dele vira metal em algumas áreas apenas, entretanto para continuar com seus movimentos, precisa deixar as articulações livres, assim que ele bobear, uso minhas lâminas para perfurar suas juntas e acertar suas artérias." — Jael raciocinou.
Jael era uma estrategista, sempre tinha algum plano em mente. Sempre matinha a calma. Ela não desistia de uma luta enquanto não achasse uma saída para vencer.
— Já chega! — Eurico saiu do banheiro berrando!
Cthulhu se distraiu olhando para trás. Jael lhe rendeu, colocando-o de joelhos sob a mira de uma de suas lâminas. A ponta da espada pairava sobre a garganta do indivíduo.
— Um movimento e ele morre! — Jael exclamou.
— Um movimento e seu amigo morre! — um dos SS retrucou, apontando a escopeta para o rosto de Gamble. Enquanto o outro SS o imobilizava com um mata leão.
CLICK
CLICK
CLICK
Em um movimento repetitivo, alertou: — Sabemos que o Loguia do seu amigo é de desativar tecnologia, dá para ver pelo jeito que ele se veste e pelo fato de não ter nenhuma arma consigo. Me diga, quanto tempo será que vai durar se eu ficar forçando o gatilho da espingarda?
Jael olhou para Gamble e perguntou indignada:
— Como assim você não trouxe o terçado?!
— Eu... esqueci... — Gamble respondeu quase sufocando.
— Chefe, pode correr, cuidamos deles. — Cthulhu falou — o Loguia dessa mulher está nos anéis, ela usou quase todos, essa é a última lâmina dela, eu dou conta. — parou de falar quando sentiu uma pontada na pele. Jael forçava levemente a espada em seu pescoço.
— Eu já disse chega. Eurico começou a lagrimar. — O Drê tá tendo uma overdose!
— Quem... é... Drê? — Gamble perguntou com dificuldade.
— O namorado dele! — Cthulhu falou uma última vez quando sua testa foi atingida por uma bala.
— Eu já disse que ele não é meu namorado. — Eurico falou soluçando com a pistola fumegando nas mãos.
Jael prontamente decapitou Cthulhu, queria ter certeza de que o homem não ia mais levantar.
O estrondo do crânio caindo no chão foi seguido por uma luz vinda do banheiro.
BLAM!
O gatilho da escopeta foi puxado, por poucos centímetros Gamble não foi atingindo em cheio, mas teve a orelha direita arrancada. Rolou para longe do cadáver do SS que estava lhe imobilizando. Os projéteis atravessaram o crânio daquele SS, explodindo-o no canto esquerdo do quarto, seu sangue atingiu o teto, seu corpo sem cabeça caiu inerte.
— Eu contei oito cliques seu filho da puta, oito cliques para a arma destravar, olha o que você fez com meu irmão, agora é sua vez! — O outro SS gritou enfurecido.
Mirando o corpo de Gamble, apertou o gatilho.
CLICK
— Faltou um. Seu nazistinha de merda! — Gamble acertou o SS com o joelho. Arremessando o rapaz na parede.
Eurico correu para o banheiro, Jael foi logo atrás do alvo, o rapaz estava com a pistola nas mãos, sentado no chão chorando sobre o corpo de Drê que tremia e espumava pela boca, vomitando algo amarelado.
— O que foi que aconteceu com ele? — Jael perguntou.
— Sai daqui neguinha! — Eurico apontou a pistola na direção dela. — A Loguia do seu parceiro desativa nossas armas, mas o seu, faz isso também?
Jael colocou as mãos a vista, tentava acalmar o rapaz.
— Olha aqui moleque, eu só não te fatio ao meio porquê preciso te levar vivo ao nosso chefe e eu posso tentar ajudar teu amigo, então abaixa essa arma, não quero te ferir!
— Eu já disse, sai daqui sua preta fedida!
— Já chega!
Jael era uma mulher calma e focada, não curtia a ideia de sair distribuindo tapa. Mas...
— "Às vezes precisamos revidar." — Jael lembrou das palavras da mãe.
Os braços de Eurico vieram ao chão, o sangue dele manchava os ladrilhos do banheiro beje.
— Ahhhhh!! Filha da puta!
— Respondendo sua pergunta, meu Loguia não, não desativa armas como a do Kurumim, — ela falava de Gamble — o meu é um pouco diferente. Está vendo os desenhos nas unhas? Cada unha, uma lâmina! Seu amigo acreditava que meu Loguia é transformar meus anéis em espadas, mas estava enganado, meu real poder está nas minhas garras de acrigel!
Enquanto ela discursava, Eurico chorava e se debatia de dor no chão, seus braços foram decepados, seu sangue espirrava por todas as paredes, sentindo uma dor alucinante e vendo seu sangue jorrar para fora dos meus membros, ele não conseguiu prestar atenção no que Jael disse.
O corpo de Drê, começou a tremer mais forte.
— O que tá acontecendo com ele? — Jael perguntava ao rapaz.
— É... é o Loguia dele.
No outro compartimento, Gamble finalizava o último SS que ainda estava tentando se manter de pé. Uma sensação de vertigem lhe acertou por alguns segundos, então estancou o sangue que escorria da orelha e foi até o banheiro. Jael estava fazendo um curativo nos braços do dividendo.
— "Os quartos desses riquinhos sempre tem de tudo." — Gamble pensou consigo.
Incluindo caixas e caixas de primeiros socorros vindos do exército, era só ter contato com ex-militar para conseguir dinheiro, armas, equipamento, etc.
— Nem vou perguntar o que aconteceu... — Gamble falou com tom sarcástico enquanto procurava gaze e bandagens.
— Eles todos são uns racistas pau no cu!
— É, eu percebi. E o tal Drê, é esse corpo aí com vômito na cara?
— Sim.
— E aquela explosão de KA*, foi quem?
— Foi dele.
— Do menino semi-morto no chão? Égua!
— Eu e ele... — Eurico começou a falar — queríamos saber qual é a sensação de estar chapados com nossos Loguia's. Mas o meu tempo de usar já acabou...
— Imaginamos, você tá atrasado no pagamento, nosso chefe quer sua alma. — Jael disse com tom firme.
A pia do banheiro estava cheia de cocaína e mais algumas pílulas azuis.
— Hahaha tá me dizendo que você é mais burro que os de lá de fora? Precisou emprestar Loguia do nosso chefe, só pra agradar a galera? Alguns de vocês são muito idiotas! — Gamble continuou rindo.
— O que seu amigo pode fazer? — Jael perguntou curiosa.
— Vai se fuder!
Jael encaixou as garras no pescoço de Eurico e ameaçou:
— Responda a pergunta! — apertando a garganta do rapaz com força.
— Ele... ele pode se transformar.
— Em quê? Eu perguntei, em quê? — Jael forçou.
Drê começou a levitar no ar.
— Em um dragão! — Eurico finalizou.
Gamble viu uma luz vinda do corpo pairando acima de sua cabeça, arregalou os olhos, sorriu e pronunciou animado:
— Eu sempre quis matar um!
A luz engoliu o quarto.
Bum!
O monstro se revelou.
O quarto explodiu e os três foram arremessados para fora do prédio. Gamble e Jael estavam jogados no chão por debaixo de escombros. Jael levantou-se primeiro e foi ajudar Gamble.
*KA: Palavra egípcia para energia vital.
— ROAAAAWWWW!
Avistaram o animal alado cuspir uma labareda de fogo em cima de Eurico e logo depois devorar o cadáver carbonizado.
— Lá se vai nossa missão. — Gamble falou.
— Lá se vai meu bônus! — Jael pestanejou. — e agora, qual é o plano?
— Pensei que você quem cuidava dessa parte. Quer saber, foda-se, nossa missão fracassou... e agora tem um dragão nazista "cheiradão" voando pela cidade de Belém. — Gamble falava no telefone com a "voz". Em seguida desligou, virou-se para Jael e disse:
— Preciso do meu terçado, pega ele pra mim aí no porta malas por favor?
— Ah não, não me diga que...
— Sim, isso mesmo! Agora o monstrengo nariz de talco é nossa missão.
— Vamos ser pagos por isso?
— "Nop."
— Puta que pariu "Gê"!
— Vamos?
— Você tá a fim de confusão né?
— É meu aniversário.
— Te odeio… tá, tá, vamo.
Fim.
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a-moorcita · 2 years
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“It is not the sword that makes you a king, but love, only love.”
Buddhist Fables: 20 Jataka Tales
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No mires fuera, siempre mira dentro de ti
Hubo una vez hace muchísimos años una reunión de demonios que venían de todos los confines de la Tierra.
Habían observado que los humanos eran felices, sonreían, bailaban, amaban y eso debía de ser arrebatado.
Decidieron quitarles la felicidad pero no sabían donde esconderla pues también sabían que los humanos harían cualquier cosa para buscarla.
Unos decían de llevarla a la Luna, otros a las profundidades del mar, pero sabían que tarde o temprano los humanos inventarían algo para poder acceder a esos lugares .
Entonces el demonio más astuto de cuántos habían dijo: yo conozco un lugar donde jamás buscarían la felicidad. Dentro de ellos .
Y es así como a día de hoy buscamos la felicidad fuera, en cosas externas, cuando la felicidad siempre estuvo en nuestro interior.
No mires fuera, siempre mira dentro de ti.
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ℜ𝔬𝔰𝔞🖤
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delirantesko · 2 months
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Os dois cozinheiros (Fábula, 2024) Dois cozinheiros estão preparando uma refeição para você.
O primeiro chega e então abre a tampa por cima do prato, revelando o que parece ser uma farofa, que parece apetitosa e brilhante.
Como você está com muita fome e não quer esperar o próximo cozinheiro, você começa a mastigar as migalhas, que logo acabam. Você então continua com fome. O outro cozinheiro viu você comendo e resolveu ir embora, achando que você já tinha saciado sua fome. O primeiro cozinheiro é a sua impaciência: graças a ela você não obtém o que é necessário para aplacar seus desejos.
Você, na pressa, se contenta com o pouco que é lhe oferecido inicialmente. O segundo cozinheiro é o destino, que tem muito a lhe oferecer, mas que pensa que você já está satisfeito com o que tem.
Afinal você estava ocupado devorando migalhas. Quando você sabe aguardar, pode acabar recebendo um merecido banquete.
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palhao84 · 1 year
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O Leão e o Tentilhão
Era uma vez um leão que caiu em uma armadilha dos homens; ficara preso em uma rede. Como era uma parte do bosque por onde não passavam outros animais, tentou rugir para chamar atenção, porém não teve sucesso.Depois de algum tempo, um tentilhão pousou no alto de uma castanheira próxima dali. O leão pediu ajuda para se libertar, mas o pássaro não quis saber de se arriscar ficando tão próximo da…
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ariel-seagull-wings · 2 years
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@themousefromfantasyland @sabugabr @gravedangerahead
"Estou convencido de que meu primeiro contato com a música, o canto, o conto e a mitologia se processou através da primeira cantiga de acalanto que me entrou pelos ouvidos, sem fazer sentido em meu cérebro, é óbvio, pois a princípio aquele conjunto ritmado de sons não passava dum narcótico para me induzir ao sono. Essa canção de ninar falava no Bicho Tutu, que estava no telhado e que desceria para pegar o menino se este ainda não estivesse dormindo. Mas se ele já estivesse piscando, com a areia do sono nos olhos, a letra da cantilena era diferente: uma advertência ao Bicho Tutu para que não ousasse descer do telhado, pois nesse caso o pai do menino mandaria matá-lo. E aí temos sem dúvida uma enfabulação ou estória, uma melodia e um elemento mitológico. Amas e criadas encarregaram-se de enriquecer a galeria mitológica da criança, contando-lhe estórias fantásticas, de caráter francamente sadomasoquista como aquela da madrasta que mandou enterrar vivas as três enteadas. (Ouço uma voz remota exclamar: "Xô, xô, passarinho!...".) Dessa história das meninas enterradas - Capineiro de meu pai/não me cortes os cabelos/minha mãe me penteou/minha madrasta me enterrou... - guardo mais o terror que ela me inspirou do que o seu enredo. Por essa época a criança já caminhava, e a fita magnética de sua memória estava ainda praticamente virgem, pronta para registrar as impressões do mundo com suas pessoas, animais, coisas e mistérios. Através de estórias de cemitérios à meia-noite, meteram-me na cabeça e no corpo o medo da "alma de gato", um duende cuja forma e cor nunca me foram claramente revelados. Havia ainda o lobisomem, que costumava sair à rua nas noites de sexta-feira. Quanto aos contos de assombrações, o meu favorito era o do bravo homem que apostou com um amigo que passaria uma noite sozinho numa casa mal-assombrada. Ao anoitecer tocou-se para lá e sentou-se numa velha cadeira, na peça onde o fantasma costumava aparecer. Ao soar da meia-noite ouviu uma voz soturna que gemia: "Eu caio... Eu caio... Eu caio...". O valentão gritou: "Pois caia!". E do teto escuro tombou uma perna humana, com um baque surdo. (E a contadora da estória fazia "Buum!", sem imaginar, é claro, que estivesse alimentando com seu relato de horror um mal emplumado masoquista.) Passaram-se segundos e de novo se ouviu a mesma voz: "Eu caio..." O homem tornou a responder: "Pois caia!". E caiu então a segunda perna. O horripilante diálogo continuou e foram caindo, um a um, o tronco, os braços e finalmente a cabeça de um ser humano, que assim ficou completo. É uma pena que eu não me lembre o agora do resto da estória. Sinto muito!"
(Érico Veríssimo, Solo de Clarineta, p. 60-61, 1973)
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soccerbf · 2 years
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                                            🌿🐮SOCCERBF🐮🌿
NAVIGATION // NAVEGACIÓN
My wips // mis trabajos en progreso
my art // mis dibujos
my gifs // mis gifs
parallels // paralelismo
looking for something in particular? // ¿buscás algo en particular?
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villings · 2 years
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¿De quién es ese rostro desconocido entrevisto donde se pierde? Es incierto y ansioso extraviado en la fábula oscura de mi vida. Adiós, sombra mía. Algún vestigio de tu paso | Enrique Molina
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