Tumgik
#adaptei um pouco espero que tudo bem!!
jenniejjun · 1 year
Note
Aaa tua escrita é perfeita, não consigo sair do teu perfil!!🫶🏻🫶🏻🫶🏻
Gostaria de saber se você poderia escrever algo com a Irene?
YOU PAINTED ME GOLDEN — pt 1.
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PAR: bae joo-hyun (irene) x leitora!fem
GÊNERO: smut, fluff e um tiquinho de angst
avisos: inspirado levemente em “o príncipe cruel” de holly black, casamento arranjado, irene e leitora são princesas, elas se odeiam, irene é feérica, leitora é humana, tem uma referência pequenininha a "queen charlotte" da netflix, menções à sangue e um toquinho de leve no que é a construção patriarcal que se chama virgindade e tudo que isso envolvia na época mas eu nem me aprofundo muito (é mais um adendo caso você ache essas coisas meio bleh mas é uma fantasia então eu adaptei bastante coisa do nosso mundo nessa fic), masturbação feminina (irene recebe), voyerismo, uma orgia básica (leitora não participa), oral!fem (irene recebe). vai ter continuação, se vocês gostarem ❤️
ME PERDOA PELA DEMORA SÉRIO! primeiro, queria agradecê-los pelos 100k 😭😭 vocês são uns amores e eu adoro escrever pra vocês. em segundo lugar, obrigada pelos elogios!! queria pedir desculpas pela demora catastrófica que esse pedido levou pra ficar pronto mas estava sem ideias e precisei pensar em algo um pouco novo pra desenvolver o pedido. não sei se ficou exatamente como você queria ou se você conhece a obra no qual essa história foi inspirada mas eu espero que você tenha gostado! curtam o pornô de fada 💀
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Você era a princesa mais cobiçada do reino humano. Tão bela que parecia ter sido esculpida pelos próprios Deuses, cada detalhe. Desde o fio mais fino de cabelo até as perfeitas imperfeições que a tornavam tão real e individual. Desde pequena, tinha conhecimento de que seu grande dever seria casar-se bem, considerando que seu pai já possuía filhos homens para ascenderem ao trono. Sua tarefa era manter o status social da família. A graciosidade que carregava sempre ajudou nas milhares de propostas nas quais recebia.
Entretanto, sabendo que o pai nunca admitiria isso, uma das razões que explicavam a existência de tantas negativas em suas proposições matrimoniais era a falta de dinheiro que seu reino enfrentava. E nenhum dos reinos humanos ao seu redor parecia muito melhor do que o de vocês. Logo, requeria a combinação perfeita em seu casamento. Decente e rico.
A única esperança restante da parentela, seu irmão já casado não podia fazer muito pelas condição financeira de vocês. Você já não guardava rancor, mesmo que achasse engraçada a situação em que um futuro rei fosse tão impotente para com o próprio reino, até escolherem sua salvação por você.
"Vamos, irmãzinha, desfaça essa cara. Você sabe que papai vai ficar bravo se você receber a princesa Joo-Hyun assim", Taryn se senta ao seu lado, a camisa amassada é um indício claro que passou a noite fora. O pai de vocês ficará mais bravo com isso do que com qualquer careta que possa direcionar à princesa. "Entendo que a odeie, mas se lembre que estamos fazendo algo grande aqui. O Grande Experimento é como papai está chamando. Feéricos e humanos pela primeira vez em séculos."
"Não, você não entende porque não está casando com ela. Todos ouvimos os rumores de como eles são, creio que haja um motivo insanamente plausível pelo qual não nos misturamos há séculos", você rebate, irritada demais para distinguir que estava agindo feito criança. "Meu casamento deveria servir de segurança financeira para nossa família e não ser um experimento onde posso acabar morta."
O que poderia acontecer se alguma coisa desse errada? Seu irmão não lhe poupou esforços em responder mesmo que tivesse certeza de que nenhuma dúvida tivesse sido esboçada verbalmente.
"O pior que pode acontecer é ela acabar te matando", revelou ele zombeteiro.
Revirando os olhos, você respondeu: "Isso não parece muito desagradável pra você."
"Não diga coisas de tamanho descortês, querida", uma terceira voz se fez presente fazendo com que você e seu irmão virem suas cabeças em direção a ela. 
Thomas é seu pai e o único que consegue separar as alfinetadas entre você e Taryn por tempo suficiente até que ele se canse, é uma dádiva. Você sempre diz isso. O irmão ao seu lado faz uma careta pelo que você vê no canto do olho e seu pai logo o repreende. Em ocasiões assim você quase, e enfatizando o quase, fica com pena de seu sangue. Preso em um casamento sem amor e sempre procurando satisfação na calada da noite.
Contudo, seu pai estava assinando-a para um destino não muito dessemelhante. Não ocorriam-lhe motivos para ser diferente de Taryn agora.
"Você está fedendo a uísque, trate de se trocar antes que a família Bae chegue e resolva desmanchar o casamento de sua irmã por conta de seus comportamentos vis", o patriarca ataca com um semblante sério e você não consegue disfarçar a carranca. "Já conversamos sobre isso, tesouro, está feito."
É claro que estava. Você nunca tinha chance nenhuma de dizer nada nos últimos tempos, seu pai parecia empenhado em amenizar a repulsão entre humanos e feéricos e, com isso, destruir sua possível felicidade. Como uma jovem teimosa, você bateu o pé ignorando o farfalhar das saias de seu vestido.
"Acho que são nulas as chances de tentar convencê-lo do contrário, papai", você responde amargurada.
"Você sabe que não me traz ventura alguma mandá-la para aquela Corte, mas...", e honestamente precisaria de algum acréscimo após tal revelação? Não tinha dúvidas de que era amada, seu pai nunca havia sido uma má figura para si enquanto crescia. Mas não deveria existir um 'mas' ali.
Não importava o quão complicada fosse a situação.
"Mas sua alternativa de paz é enviar sua única filha para lá em troca de não morrermos de fome", resmungando você se virou para frente. De repente rezando para conhecer sua noiva logo e acabar de uma vez com tudo aquilo. "Foi para o que eu nasci, de qualquer jeito."
Sua cunhada, que raramente aparece, estava certa, afinal, você pensa. Poucas pessoas em sua pele deviam casar por amor, tinha de se acostumar com sua realidade logo. O que deveria ser um conto de fadas se tornou o tipo de história que suas amas lhe contavam antes de dormir afim de torná-la mais obediente. Existiu um período de tempo em que criaturas mágicas e humanos conviviam em harmonia, você deve achar, mas há muito teria deixado de ser como tal. O reino feérico e o reino humano eram dois mundos separados por um portal pequeno, no qual eram proibidos de atravessarem a não ser que desejassem a morte eminente.
Lá, conheciam apenas a escuridão da noite e eram tão infames quanto eram devassos.
Nenhuma alma viva sabia dizer exatamente quando o desprezo entre mundos teria dado início a uma era insaciável de guerras, mas rumores corriam que um deles teria exterminado uma vila mundana há milênios atrás. Desde então, era inconcesso o contato entre seres mundanos e seres mágicos. Seu trabalho era extinguir tal inimizade. Por isso, trajava vestes diferentes das costumeiras. Escutou histórias sobre o estilo de vida dos feéricos e como encaravam o código de vestimenta mundano.
Era impróprio mostrar mais que centímetros de sua canela, quem dirá ter tanta pele exposta como tinha ali. O vestido de mangas compridas era de uma tonalidade tão escura de azul que poderia ser confundida com a noite, um low cut que mostrava bem o formato de seus seios formados e a fenda lateral expunha sua perna causando-lhe arrepios de frio. Os cabelos caíam como ondas por suas costas com uma tira dourada e enfeitada de cobras, o dourado ornava perfeitamente com a vermelhidão aplicada nos lábios.
Uma maneira de agradá-los por irem até ali, coisa nada costumeira da Corte.
O som das portas se abrindo te fez despertar. A família real feérica era incrivelmente longa, você se deu conta, quando viu pelo menos quatro cabeças femininas adentrarem o cômodo após os mais velhos e atrás delas, três homens idênticos. Provavelmente trigêmeos. Eram apresentados em retrospecto, mas você mal podia ouvir alguma coisa. Sucedia-se de recordar dos contos sobre a beleza feérica, as orelhas pontudas e os traços mágicos que pareciam desenhos de tão surreais. Sem embargo, jamais urdiu tamanha beleza em seus sonhos mais selvagens.
Uma princesa em particular chamava sua atenção, como o canto de uma das sereis das histórias de suas amas. A pele tão pálida que podia assemelhar-se à luz do luar em um dia de lua cheia, os olhos castanhos, não tão escuros mas não tão claros tinham o desenho perfeito para suas pálpebras. Cada fio de sua sobrancelha cabalmente alinhado. Todos esses detalhes que pareciam se fechar com a boca que formavam uma carranca, aos seus olhos, intencional.
Contudo, sua maquiagem não remetia aos anjos para os quais rezavam todas as noites. O que seus olhos tinham de suaves, o delineado preto fazia com que se tornassem felinos e sua pele brilhava em cantos que jamais ponderou serem possíveis. Um brilho quase dourado, os lábios pintados de uma cor tão nude que remetiam ao marrom. Os acessórios em suas orelhas, braços e pescoço todos eram ouro puro.
O vestido preto continha uma fenda desde o vale de seus seios até o umbigo, com detalhes dourados cercando a abertura. Ombreiras auríficas portavam uma enorme capa preta, se conectando diretamente ao seu colar de serpente. Quase que por instinto, você tocou os cabelos indiretamente. Então, aquela seria sua noiva. Bae Joo-Hyun.
"E essa deve ser a adorável jovenzinha que estávamos falando durante todas essas luas! Oh, querida, é um prazer conhecê-la!", o que você assumiu ser a matriarca da família silvou em sua direção. Os olhos pareciam com olhos de cobra e você se assustou um pouco, não perdendo a forma como a mulher agarrou seus braços em um abraço apertado ladeado.
Você olhou desnorteada para seu pai, que sorria encorajando-a, e por isso, respirou fundo. Necessitava de aproveitar o máximo que pudesse, teriam um jantar onde conversariam sobre melhores formas de juntar os dois povos e então, não veria as paredes deste castelo por um bom tempo. Estaria presa lá, sabe-se quanto tempo permaneceria viva na Corte Feérica, tão diferente da sua.
Era sua última chance de estar em casa.
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Descobriu posteriormente, os nomes de suas futuras irmãs e irmãos. Ainda que a explicação viesse de uma forma um tanto confusa. O rei de Attadolon teria se casado cinco vezes, uma para cada herdeiro sentado em sua mesa. A última esposa era a mulher com cara de cobra e um silvar estranho em sua língua. Seu irmão parecia estranhamente atraído por ela ao seu lado. A cada cinco minutos, se lembrava de chutar distraidamente sua perna para que ele não causasse outra guerra entre raças.
Kim Yerim é a mais nova e, portanto, a mais entusiasmada de todos. A princesa sempre pareceu absurdamente interessada em quaisquer assunto mundano puxado por seu pai e, por isso, não admitiria mas teria ganhado seu coração. Um pouquinho. Com ela, talvez, não fosse tão difícil fingir sorrisos gentis e educados. Park Soo-Young era mais reservada e parecia conter Yerim continuadamente quando via que a irmã assustada algum de vocês com sua exultação. Existiam os trigêmeos, que não falavam muito, mas você teria descoberto seus nomes. Lee Taeyong, Lee Hong-gi e Lee Hyuk-jae. Kang Seulgi era a que encarava toda a situação com deboche e provocava um comentário ofensivo de vez em quando, era bastante bonita. Você era incapaz de notar, todos eles eram. Mas a beleza de Seulgi era semelhante a da irmã ao seu lado, algo quase mítico.
Referindo-se a ela, Joo-Hyun te encarava a todo o momento. Tinha a certeza de que previamente a se sentarem à mesa, os olhos castanhos dela já seguiam cada passo que ameaçava dar. Mas ao contrário de Kang, a princesa Bae não carregava um sorriso escarnioso em sua face. Permanecera com a mesma expressão impassiva de antes, a postura reta intocável lhe atraía ainda mais pela forma como seus seios quase pulavam pelo decote. Você sentiu seu rosto corando quando ela desceu o olhar lentamente de você para o próprio busto, notando seu particular interesse.
Foi a primeira vez que viu um brilho malicioso no olhar da feérica. Também tinha a certeza que teria sido a primeira vez em que ela veria seu rosto vermelho de vergonha, o que a fez notar que ela não era a única lhe olhando.
Falavam contigo.
"Sim?", quis saber desconectando-se de qualquer possibilidade de que tivessem visto qualquer interação entre você e a futura mulher que chamaria de esposa. As mãos em seu colo se apertavam tanto que os nós de seus dedos estavam brancos.
A rainha sorriu gentil. "Perguntei se está contente, querida? Afinal, logo partiremos para Attadolon!"
"Ela provavelmente nos odeia, mamãe, duvido que esteja animada para pisar os pés em uma terra no qual ouviu atrocidades sobre a vida inteira", Seulgi respondeu por você. A pequena sementinha do caos, você decidiu apelidá-la em sua mente.
Respirou fundo, vendo seu pai tomar partido.
"Não, jamais! Minha filha está apenas sem palavras, sempre foi uma criança quieta e tímida como lhe informei sobre nas cartas. Especialmente após a morte da mãe, pobrezinha. Se fechou tanto", continuou ele fingindo pesar. Desacreditada, você o encarou.
Ele mal tinha o hábito em mencionar a falecida esposa que lhe chocava a maneira natural como teria-na usado para uma desculpa tão banal, fazia sua respiração tropeçar e falhar visivelmente. A cena pareceu interessante para Joo-Hyun que se inclinou minimamente, os olhos presos em você. Queria gritar para que ela se virasse.
"Meu pai está certo, é apenas tudo muito novo para mim. Contudo, tenho certeza de que vou amar a Corte Feérica assim que a vê-la. Pelas histórias, parece encantadora", você retrucou encarando Kang Seulgi diretamente.
Ela riu alto. "Isso, eu vou gostar de ver."
Yerim, no entanto, pareceu pressentir a confusão se formando e interrompeu com sua voz suave e sobressaída perante ao mínimo murmúrio que se formava entre os trigêmeos.
"Talvez seja sábio que começasse a arrumar suas coisas, deixar tudo organizado para quando formos", ela proferiu gentil. E você, aproveitando a oportunidade de sair dali, assentiu.
Agradecendo e se retirando brevemente da sala de jantar, onde o clima era tão pesado que podia ser cortado com uma faca.
O caminho para seus aposentos não deveria demorar tanto quanto demorou, mas ali estava você abrindo a porta de tais e encarando as bagagens empilhadas. Não havia mais nada a ser feito, a não ser esperar a hora, mas gostava de fingir que precisava de alguma coisa daquele quarto para tornar aquele lugar mais parecido com sua casa. Portanto, permaneceu ali dedilhando seu espelho. O silêncio é bem recebido ao mesmo tempo que não é. Por um lado, você consegue respirar fundo agora, suas mãos secando rápido em comparação ao ar gélido. Pelo outro, você sabe exatamente quando passos contidos e elegantes são dados em direção a onde você estava.
Seu pai ou irmão.
Bae Joo-Hyun não podia ser vista com você, pelo menos não sem uma acompanhante. E os passos eram únicos. Contudo, sua futura esposa não assemelhava-se a alguém que se importava com regras, aparecendo de forma sobejante ao batente da porta. Despojava seus braços cruzados e as unhas pretas e gigantes eram visíveis agora.
"Não julgo necessário tantas malas assim", foram as primeiras palavras que proferiu em sua direção. A voz dela não era nada do que esperava, grossa ou sedutora como a de Seulgi. Sempre à espreita para atingi-la. Não obstante, era semelhante. Joo-Hyun continha um vocábulo suave e silencioso. Como se sussurrasse. Ser humilhada por alguém assim deveria ser bem pior. "Temos roupas para você em Attadolon."
A julgar por sua expressão nada surpresa, massageou o vão entre suas sobrancelhas disfarçadamente afim de dissipar o franze entre elas.
"Agradeço a gentileza, princesa, mas gosto das minhas roupas. Estarei as levando comigo", teimou. Joo-Hyun, todavia, suspirou expirou pesadamente. Mas se estava irritada, sua face não demonstrava.
"Não serão necessárias. Serão descartadas assim que chegarmos a Corte", ela insistiu tomando dois passos em sua direção. Os ornamentos dourados em sua orelha brilhavam, dando destaque perfeito a forma pontiaguda da mesma. Parecia uma figura direto de um livro infantil, sua expressão não afetada, no entanto, nada se assemelhava.
Seu choque, aparentemente, não surtia efeito ali.
"Como é?", questionou.
"Você se casará comigo, a herdeira do trono. Será a futura rainha consorte de Attadolon e deverá se vestir como tal", explicou a princesa. Deixando com que digerisse suas palavras, Joo-Hyun se aproximou de você levantando a mão fina e assustadora com suas unhas, que mais pareciam garras de perto, e enrolou alguns fios de seu cabelo no próprio dedo. "É metade feérica agora que entrou para a família real. Aconselho que se acostume com isso."
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O sendeiro pedregulhoso foi um obstáculo e tanto em sua viagem, mas vez por outra a voz de Yerim tagarelando durante todo o percurso foi uma boa distração. A carruagem que a levou não equiparava tamanha grandiosidade, porém, era de se esperar que a partir dali a magia fosse um detalhe obstinado de sua vida. Com certeza, maior por dentro, o condutor branco e dourado levava toda a família de Joo-Hyun e você.
As lágrimas da despedida ainda estavam secas em sua bochecha quando se virou lentamente e viu seu pai acenando ao longe, seu irmão continha uma careta que você já sabia reconhecer como choro e sorriu afetada com isso. Apenas carregava consigo uma pequena sacolinha com seu espelho favorito e colar de pérolas que pertenceu à sua mãe. Joo-Hyun estava certa, as malas foram dispensadas quando tomaram consciência de que suas necessidades ali eram roupas.
Deixava ali sua parte humana para trás.
“Você vai amar Attadolon, estão todos muito ansiosos para conhece-la”, tentou Yerim. Você esforçou um sorriso trêmulo, que claramente atingiu a boa fé da menina que pareceu receosa em ter te magoado. Soo-Young interferiu repousando sua mão sob a da irmã, com um sorriso contido indicando apoio.
“A fiança de que será uma incrível consorte para nossa irmã, princesa, é tamanha. Perdoe-me a falta de jeito de Yerim, estamos apenas tentando-lhe fazer sentir-se em casa”, a Park concluiu. Era a primeira vez que ouviu sua voz. Um pouquinho nasalada, mas te lembrava as breves melodias tocadas no piano por seu pai.
“Obriga…”, mas você foi interrompida antes que pudesse agradecer propriamente as duas. Pareciam tão gentis, mas Seulgi grunhiu deslizando brevemente em seu assento ao lado de Joo-Hyun.
“Essa distribuição concórdia entre vocês está me deixando nauseada. Hospitalidade não vai transfigurar o que somos para ela”, balbuciou entediada.
Um estalo foi ouvido e você viu a rainha sibilar algo em voz baixa para a menina antes de se virar para você, os olhos mais claros do que nunca. Eram como os de uma víbora pronta para o ataque, mas não carregavam maldade. Apenas irritação. Esperava que não fosse direcionado a si.
“Absolva-nos do julgamento por desmedida malcriação de minha filha, princesa”, ela silvou em questionamento. Você apenas assentiu tímida. Não existia uma escolha onde não os perdoava, seria parte daquilo agora. Facilitaria sua vida se não os fizessem odiá-la.
O rei de Attadolon suspirou vagamente colocando a mão no rosto e, rapidamente, você pôde ver marcas de queimadura em sua mão. Franzindo o cenho, divagou consigo mesma antes que sentisse um olhar em sua direção. Joo-Hyun tinha as mãos conjuntas em seu colo e lhe observava firmemente. A expressão vazia permanecia, mas por trás de tudo, via faíscas de raiva pegando fogo por suas irises escuras. Os lábios carnudos naquele tom caído de sempre apenas ajudando na carranca natural.
Quiçá, não seria somente os pedregulhos que dificultariam sua chegada.
Mas o castelo não era muito longe assim que atravessaram o portal, era visível há quilômetros de distância. A neblina o tornava mais macabro do que parecia assim como toda sua terra, mas ele tinha uma tonalidade mais preta quase que puxada ao verde e as torres eram infinitamente mais pontiagudas. Ao sair da carruagem com a ajuda do cocheiro, sentiu o cheiro pressentido de barro molhado mistura com lavanda. Era bom e ruim ao mesmo tempo.
O interior do castelo era mais amistoso, decorado em tons de dourado e vermelho, continha uma escadaria enorme que davam para os quartos e milhares de serviçais andavam para lá e para cá. Os trigêmeos já se dispersavam quando foram chamados pelo rei.
“Nem pensem em fugir dessa vez, quero todos os três prontos em duas horas”, foi a rainha quem se pronunciou. Um deles, o mais polido de todos, assentiu reverenciando a mulher. Um sorrisinho debochado adornando a face. “Taeyong..”
“Como queira, minha rainha”, zombou ele se afastando com os irmãos. Ao passar por você, assentiu brevemente com a cabeça. Você viu triplicado mas sabia que seria um hábito quando estivesse perto deles agora. “Princesa.”
“Ah, e você querida! Suas damas de companhia já estão à espera para prepará-la, peço que suba o mais rápido possível. Estão esperando”, ela pediu afobado. As mãos finas te empurrando escada acima.
Confusa, você olhou de um lado para o outro. Esperando? Tinha a noção de que a noite naquele lugar era infinita mas aquelas pessoas certamente deviam ter momentos de descanso, não? Ou saberiam esperar que sua futura rainha estivesse exausta da viagem? Teria de encará-los hoje?
“Me esperando? Pensei que fôssemos recebê-los amanhã”, murmurou. A monarca sibilou uma risada que mais parecia uma cobra aprontando o ataque.
“O tempo se move diferente aqui, preferimos nos referir somente em horas e minutos. Dias não são úteis para nós, olhe em volta, querida. Vivemos na noite eterna!”, ela cantarolou. “Agora, ande! Ande!”
“Vamos leva-lá, mamãe! Não acho que a princesa saiba chegar aos próprios aposentos sozinha num castelo desconhecido”, Yerim exclamou arrastando Soo-Young junto.
A mulher não pareceu discordar, deixando que fosse levada pelas duas outras filhas. De relance, você viu o momento em que Kang Seulgi enlaçou os braços com os de Joo-Hyun murmurando algo com um sorrisinho ladino. Ela retribui levemente, quando achou que ninguém estava olhando. Por alguma razão, você se sentiu ofendida. Era mais reação do que jamais poderia esperar dela. E não direcionada a você.
Contudo, era sua irmã ali. E você era uma humana estranha.
“Ficará a mais bela dama de todas, tenho certeza”, pulou Yerim.
“Vai assustá-la, Yeri. Se acalme um pouco”, pediu Soo-Young com gentileza.
Vocês subiam as escadas lentamente, os saltos mortalmente altos faziam suas pernas tremerem e se não fosse a segurança dos braços de ambas em cada lado de seu corpo, teria a impressão que rolaria aqueles degraus de forma patética. Soo-Young te lançou um olhar caloroso e gentil.
“Já fomos apresentadas mas pode nos chamar de Yeri e Joy, assim soa menos informal agora que seremos irmãs”, ela riu fraquinho. “Vossa Alteza, a rainha, pediu para que sua damas separassem três vestidos para que assim tivesse opções de escolha.”
“Eu não entendo, precisamos mesmo recebê-los hoje? Não me levem a mal, mas estou tão cansada”, você mentiu. Esperava que elas não conseguissem ver a fachada de insegurança por trás de sua primeira mentira, mas não imaginava como ver um povo pelo qual passou anos temendo e tendo de recebê-los de braços abertos como sua futura rainha pudesse acalentar seu coração inundado.
Joy e Yeri compartilharam um olhar antes de rirem juntas. Você franziu o cenho em balbúrdia.
“Perdão, mas o que é engraçado?”
“Você realmente acha que irá somente receber o povo?”, Yeri perguntou. Embasbacada com sua inocência, ela riu mais. “Eles esperam o casamento, princesa. Por isso, precisa se arrumar logo!”
Inesperadamente, você demonstra seu choque por meio de um engasgo em sua respiração. O coração acelerado mostra a forma repentina de como recebeu a notícia. Se casaria aquela noite. Certamente, havia algo de errado com aquelas pessoas. Reinos esperavam semanas para grandes casórios, a família completa se mostrava presente. Uma celebração de votos, uma comemoração da união entre duas almas. Mas ali não.
Joo-Hyun não brincara quando lhe aconselhou para que acostumasse com tal. Humana já não era mais, no momento em que teria deixado sua família nos grandes portões de seu reino.
Serviria de uma espécie de atração humana para aquele público feérico, a noiva da futura rainha de Attadolon. Teria de ser graciosa e aceitá-la sem ao menos conhecer sua cultura, seus costumes. Uma boneca para que investigassem se seria apta ao governo sem ao menos uma preparação ou teste antes. E não poderia reclamar. Resmungos seriam inúteis ali. Não a escutariam.
Sua vontade não seria feita. Você se casaria aquela noite.
A mão de Joy em sua cintura lhe trouxe de volta e você percebeu que haviam parado, nem mesmo a metade da escadaria havia sido percorrida mas a expressão de preocupação em seus traços asiáticos indicava de que sua fisionomia apaziguava o afligimento que tomava conta das irmãs ali. Dispensando toques, apresentando-se com uma sensação horrível de abandonamento quando viu o semblante triste de Yerim preencher seu campo de visão, você endireitou a coluna como seu pai havia te ensinado e sorriu.
"Está tudo bem, princesa?", ela ainda assim quis saber.
"Está sim, peço que continuemos, por gentileza. Eu odiaria deixar seus súditos esperando", firmou segurando as saias do vestido.
Desassociou-se do mundo pelo que pareceram-se horas, mas sabia captar vez ou outra o quarto ao seu redor. Uma cabeceira, uma cama grande o suficiente para caber você ali e um armário de madeira com pequenas fadas encravadas no desenho ali. Memoriou vagamente a sensação de cerdas sob seu rosto e uma consistência pesada que podia conhecer como o pó de arroz que usavam em seu reino. Entretanto, aquele tinha um cheirinho engraçado.
Quando foi posta sob a grande plateia, era como um pedaço de carne que eram apresentados no vilarejo. Aqueles novinhos que ainda não continham moscas onde eram passados. O lugar que deveria ser de seu pai era tomado por Lee Taeyong que acompanhava lentamente seu ritmo, o braço enlaçado ao seu.
"Talvez fosse de bom tom se lembrar de sorrir, princesa, todos estão olhando", ele sussurrou em seu ouvido com um sorriso dócil o suficiente para enganar as moças mais inocentes de uma aldeia qualquer. Taeyong era o que mais se destacava entre os trigêmeos, com sua áurea naturalmente bela e a pele que parecia vir com um brilho consueto em si. A cicatriz debaixo de um dos olhos deixava a aparência angelical com o toque perfeito de imperfeição. "É o dia do seu casamento, afinal. Não deveria estar infeliz."
Você teria lhe lançado um olhar se não estivessem em frente a milhares de criaturas mágicas, mas ao invés disso, apertou seu braço e forçou as pernas a se moverem com mais lentidão. O sorriso brotando lentamente nos lábios brilhosos. Sua pele tinha uma sensação térmica quente terrível, que podia se dar graças ao clima úmido da terra, mas que fazia com que o brilho adicionado em você fosse ordinário.
O tecido tão bege bem a sua pele com os detalhes dourados. As mangas abafavam a sensação calorenta dentro de si.
Olhando para o altar, ali estava Joo-Hyun. Como um cisne negro perante à luz. Os lábios agora trajavam um batom vermelho enquanto os seus carregavam um brilho básico, invertendo-as nas posições. Te voltando como a pueril donzela enquanto ela era a rainha que te dominaria a partir dali.
Pateticamente, assumiria para si mesma que não tomou muito de si para dizer aceito no altar.
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Os feéricos certamente tinham um jeito de festejar. Você ainda se recordava da cerimônia suas damas de companhia a despiam das roupas pelos corredores mesmo, era algum tipo de tradição, você as escutou dizer. Havia se sentado junto da família real e observado enquanto as criaturas ao seu redor dançavam e aproveitavam da noite eterna, a sensualidade em seu chacoalhar de quadris. Era uma dança muito bonita, você pensou consigo mesma.
Pétalas vermelhas caíam de um céu encantado e rodeavam o salão, desenhos que pareciam tão astrais quanto a biblioteca de seu pai guiavam cada fada, gnomo e feérico presente ali. Cada integrante daquela linda peça parecia tão empenhado e apaixonado, quase surtia o efeito de fazê-la levantar e se juntar a eles.
"Se chama O Encanto do Amor. É uma dança na qual usamos para homenagear casamentos em nossa cultura", Joy explicou risonha. Ou talvez, bêbada, devesse admitir. Sua taça de vinho já estava vazia. "Receio que possa parecer um pouco provocativa aos olhos humanos."
Ao longe, viu quando uma das mulheres dançando se encaminhou até a grande mesa depositando uma coroa de pétalas na frente de Bae Joo-Hyun. Livrando-se do espartilho, você se perguntou o que aquilo significava. Porventura, um presente a sua futura rainha a parabenizando pela união entre dois mundos. Mas dificilmente seria vista como um prêmio por qualquer uma daquelas criaturas.
Um sentimento estranho se apossou do colo de seu ventre e você tentou o espantar para a fora, com ele a raiva que borbulhava dentro de si. A princesa de Attadolon não a conhecia, o casamento era um arranjo político e já havia sido feito. Não teriam mais problemas em provar aos dois povos que humanos e feéricos poderiam se misturar a não ser pela consumação.
Você imaginava como aquilo tomaria rumo. Tinha consciência de que em casamentos mundanos, as damas de companhia checavam os lençóis no dia seguinte em busca de sangue. Suas damas lhe explicaram tudo sobre a reprodução feminina e o que deveria esperar de sua noite de núpcias. Quando se tratava de um homem. Não ocorria de incômodo algum o fato de se casar com uma mulher, já havia conhecido alguns reinos que o faziam.
Outros achavam extremamente inadequado, mas você não se implicava à tais discussões. Apesar disso, não era o tipo de conversa que suas damas tinham contigo. Mal sabia como beijar uma mulher direito, a vergonha quase te afogou quando sentiu os lábios joviais e ardentes de Joo-Hyun tomando os seus com agressividade durante a cerimônia.
Encarou o rastro de roupas atrás de si encabulada antes de entrar direto nos aposentos que dividiria com a princesa pela noite, a encontrando ali. Você trajava uma camisola transparente que ia até os seus pés, pelo reflexo do espelho ao lado da cama na penteadeira, era capaz de ver o desenho esculpido de suas auréolas pelo tecido branco e fino.
"Princesa", você saudou fazendo uma breve reverência. Ela vestia trajes semelhantes aos seus, porém os dela eram infinitamente mais justos. Deixavam pouco para sua imaginação fértil que podia ver os seios de Joo-Hyun quase pulando para fora do decote.
Ela reconheceu sua presença com um murmúrio, retirando o batom vermelho dos lábios. Você franziu os lábios em uma linha reta em irritação.
"Como prefere que seja feito, Vossa Graça? Posso me deitar, se quiser...", você empeçou.
"Não preciso que faça nada, não vamos fazer nada", Joo-Hyun retrucou brusca. Ao se levantar, viu a mulher pentear os cabelos e se livrar das joias. De repente, fazendo com que se perguntasse o motivo de estar ali. "Poderá esperar um pouco nestas câmaras e então, retornar aos seus aposentos. Não nos veremos de novo hoje."
Você odiava se sentir de fora ou interpretar algo de forma errada, mas Joo-Hyun não se preocupava em lhe dar explicações o suficiente para que não tomasse conclusões precipitadas. Ainda assim, você tentou:
“Implementei entes que lograssem-lhe importuno?”, você quis saber. Curiosa se havia algo que teria feito pra ofender a princesa. Nada obstante, era o fato de que Joo-Hyun não carecia de motivos pra despreza-la tal qual como o contrário. Não havia esboçado uma fagulha em reação quando se tratava de si, o mais próximo que tivesse visto de um sorriso na face da menina teria sido direcionado à Kang Seulgi.
Poderia simplesmente não querer vê-la aquela noite e isso seria motivo suficiente para dispensá-la para seus aposentos. Todavia, Joo-Hyun não se importou em te avultar da razão pela qual estaria se distanciando aquela noite. Também teria escutado histórias de casamentos infelizes, homens que retornavam às suas casas tarde da noite após passarem suas madrugadas em prostíbulos.
O casamento para pares como este eram a segurança de uma vida de luxo, pois a junção das posses significava muito naquele tempo, no entanto, um pressentir infeliz pelo restante de suas vidas eram o que lhes restavam depois de tais acordos. Vareite em pensar que isto seria sua realidade.
“Não. Importuno algum, estarei me juntando aos meus em uma breve comemoração e não deve me esperar aqui quando retornar”, ela informou. Sem muitos detalhes, sem expressão. Neutra como vinha sendo desde que a conheceu. “Peço que se retire para os seus aposentos, milady.”
Joo-Hyun não aparentou paciência em esperar uma concordância, apenas te deixou ali durante sua saída. Estranhamente, não se retirou pela porta frontal mas sim por uma breve passagem que se encontrava perto de uma estante de livros. O vestígio de seus fios morenos foram a única coisa que viu durante o tempo em que deixou-se impregnar com o cheiro dourado que ela emanava.
Tinha experimentado um gostinho festeiro dos feéricos em seu baile de casamento, as danças e todo o ar depravado. Neste ínterim, não era compreensível a presença de Joo-Hyun ser requerida e a sua não. Existia um plural em noivas e ao mesmo tempo em que entendi a importância da princesa para Attadolon, teria de ser inclusa agora que eram casadas.
Afinal, eram casadas. Que tipo de baile seria mais vultoso do que a consumação de seu matrimônio? Certamente, coexistiam leis naquele mundo que as forçassem a provar a legitimidade de sua união para as forças maiores do reino.
Imagens voaram por sua mente como flashes quando se recordou da bela dama que depositou uma coroa de flores na frente de sua esposa, um sorriso ladino adornando a boca. Forçando bem agora, podia se lembrar da risada cínica de Seulgi ao lado da irmã. A boca fina estampando um sorriso vermelho.
Agarrando um robe sedoso ali, você se cobriu não querendo distribuir a vista de seus seios para o restante do castelo e saiu porta a fora ignorando a expressão confusa dos guardas que protegiam o cômodo. Passando por suas damas de companhia à sua espera, procurando a única pessoa que poderia lhe dar respostas naquele momento. Não saberia muito bem dizer onde atinaria-na, porventura, se questionasse Joy ou Yerim.
Mas não precisou.
Kang Seulgi fechava a porta de seu quarto sorrateiramente com uma taça de licor na mão quando você se aproximou, mal dizendo alguma coisa antes que ela reconhecesse sua presença.
“Que as Fadas contemplem a noivinha indigente! O que devo o prazer da sua companhia?”, a mulher sibilou se escorando nas portas de madeira. Pode reparar que ela trajava roupas de dormir como as de Joo-Hyun.
Uma camisola de seda preta, a dela, no entanto, assimilava um grande vestido gótico. Os cabelos lisos ao lado da face, sem muito volume, acarretando na expressão esquelética e maldosa da mulher. As unhas grandes pintadas de um vermelho que se juntava ao preto no final. Uma verdadeira deusa demoníaca.
Ela levou o copo aos lábios com um sorrisinho macabro de quem sabia demais.
“O que está acontecendo?”, você pediu cruzando os braços. Não se importando se pareceria rude ou não.
“Terá que ser mais específica, princesa. Como pode ver, eu não tenho uma bola de cristal. Só orelhas pontiagudas”, Seulgi devolveu.
“Onde está Joo-Hyun? Deveríamos perfazer nossos deveres e ela me deixou sem explicações claras. Apenas me informou tinha planos para essa noite”, proferiu agressiva. Kang riu melodiosamente, como um canto de sereia te arrastando para as profundezas.
“Não pensou que minha irmã fosse realmente dormir com você, pensou? Está mergulhada demais em suas histórias mundanas, princesa. As coisas não são assim aqui em Attadolon.”
É, você já estava consciente disso. Ofendida, dispensou mais insultos se negando a ruborizar com a maneira lasciva que Seulgi te encarava. Imaginou se todas as fadas continham esse olhar caído e sedutor como o dela, ou se Joo-Hyun se incomodaria em ver a irmã dela olhando para você dessa forma. Mas, aparentemente, a resposta era um claro ‘não’.
“Volte para seus aposentos, as noites aqui são longas”, aconselhou ela te deixando no meio do corredor.
Você encarou os saltos de Seulgi desaparecendo pelas escadarias e se questionou se deveria segui-la, quiçá, estivesse se encaminhando ao mesmo local de sua noiva. Tinha de saber. Habituou-se ao que achava uma maneira sorrateira de se mover pelo castelo, seguindo a feérica. Os pés descalços entravam em contato com o tecido felpudo dos tapetes que enfeitavam todo o chão do castelo e volta e meia, você se escondia entre um pilar e outro até estarem fora do grande palácio.
O clima era mais frio agora, mas ainda assim possuía quentura em si. As folhas e terra sujando as solas de seus pés conforme você se movia pra dentro da flertes atrás de Seulgi, percebeu enquanto andava que a cada passo, uma peça de roupa era descartada. Os sapatos já estavam esquecidos e logo teria sido o robe. Olhando ao redor, viu centenas de outras roupas caídas por ali.
Uma grande iluminação vinha do centro de tudo, onde, quando chegaram, viu os desenhos nus dos feéricos que teriam parabenizado-na horas atrás. Homens e mulheres se misturando em pequenos grupos entrelaçados que se abraçavam e se amavam a luz do luar. Certamente, sentiu as bochechas queimaram com a visão. Isso era mais do que já teria visto em sua vida frágil e humana.
Pessoas como ela não se reuniam assim. Intimidades eram guardadas para o quarto. Entre quatro paredes, sequer eram proferidas em voz alta no mundo feminino.
Todavia, estavam ali. Prelados com as peles brilhosas reluzindo em frente à grande lareira, viu corpos conhecidos ali. O mais recente era Seulgi se misturando com outra mulher de cabelos loiros, seu corpo nu cobriu o da companheira e você arregalou os olhos ao ver ela se ajoelhando em frente a mulher. Uma trilha de beijos dourados sendo marcados em sua pele enquanto sua boca se enterrava naquela parte tão íntima.
O som devasso te tirou de sua observação. Lee Taeyong estava ali, não mantinha em grupo algum mas dispensava suas roupas como todos ali. Uma taça de ouro em mãos e os lábios manchados da mesma cor. Parecia Apólo, o Deus do Sol.
E mais no canto, seus olhos focalizaram a visão que procurava. Joo-Hyun estava sentada em um tronco de árvore, despida como no dia em que veio ao mundo. Os cabelos com pequenas ondas desciam pelas laterais de seu corpo e as pernas estavam arreganhadas enquanto duas mulheres se ajoelhavam a sua frente, tomando tempos em devastá-la. Os mamilos enrijecidos eram rosinhas e torcidos por ela, era o semblante mais animado que já teria visto dela.
Os olhinhos curtos revirados em prazer e a boca mordida, sons baixinhos ecoavam de sua garganta e você via de relance a vermelhidão de sua intimidade pulsando quando uma de suas companheiras se afastando o suficiente para apreciar a visão de sua esposa. Um dedo esguio esfregava aquela parte esponjosa e grudentinha, um líquido branquinho se afastava dela e grudava nos dedos da mulher.
Uma sensação quente se apossou de seu ventre e você precisou fechar mais as pernas. Sentia sua intimidade pulsar junto com a dela, as bochechas deviam estar tão vermelhas que pareceria que correu uma maratona. Até mesmo se sentia meio ofegante. Os bicos de seu peito estavam tão tesos que doíam com o peso. Você arfou.
“Prefere se juntar a nós também, princesa?”, uma delas perguntou se virando para você. Seu rosto era delicadamente traçado com linhas verdes assim como sua pele. Os cabelos eram ruivos e ela cheirava as ervas de hortelã que cultivavam perto de seu castelo.
Olhares se viraram para você, Seulgi riu esganada em meio a um gemido antes de se desligar da cena e você desviou o olhar. Sabia que a mulher não devia ligar para privacidade se se encontrava ali, contudo, não pôde evitar de dar isso a ela. Mesmo que inconscientemente. De longe, podia ver Taeyong se apoiando nos próprios joelhos para observar a cena. Atrás dele, os gêmeos Hong-gi e Hyuk-jae apareciam de supetão.
“Eu… Sinto muito pela interrupção, mas..”, a vergonha te impedia de falar mas nada mais foi necessário. A fúria que Joo-Hyun demonstrou ao fechar as pernas e se levantar foi reação suficiente para o restante de sua vida mortal, se era isso que esperava.
“Não fique acanhada, princesa, junte-se a nós”, chamou a mulher verde novamente. A princesa de Attadolon, no entanto, murmurou alguma coisa em uma língua irreconhecível que fez com que essa se calasse e se desculpasse.
“Ela não fará nenhuma dessas coisas”, proferiu ríspida. “Venha comigo, agora.”
Joo-Hyun agarrou seu pulso te arrastando dali. Os cabelos iam de um lado para o outro e a carne macia chacoalhava um pouco com a força de sua pisada, você perdeu na voltinha suave que a bunda dela nua dela dava. Vez ou outra, tinha um vislumbre dos seios. Passaram alguns minutos caminhando até que se visse completamente desligada da cena que acontecia há alguns metros dali.
Foi então que se deu conta da situação em que se encontrava. Uma frágil mortal perdida em uma floresta desconhecida, numa terra desconhecida, com uma feérica furiosa. Você, silenciosamente, rezou por duas coisas ali.
Que chegasse viva ao castelo e que, por alguma razão, o ódio de Joo-Hyun se dissipasse. Você não sabia se seria atendida.
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e... voltei!
o tumblr sempre foi o meu lugar de desabafo com a falsa ilusão de que ninguém nunca vai ler pra dar coragem de postar
mais uma vez, tomei no cu! três noites quase sem dormir, três dias quase sem comer, tentando me machucar ao menos 30 vezes ao longo do dia, cabeça a milhão, já saiu da casa dos mil... o caos, mas nada novo, só mais uma fase da minha vida, e achei que seria uma fase melhor dessa vez, que teria boas histórias pra contar, mas definitivamente eu não nasci pra conto de fadas, na real, minha vida daria um belo documentário fracasso de bilheteria
eu sei que prometi não me apaixonar mais, e já havia falhado no último post falando de amor, mais uma vez da ex que intitulou todos os outros, mas hoje em minha defesa, esse não vai ser pra essa ex, vai ser pra ex que não precisou de 4 anos pra me destruir como ninguém nunca vez
então... essa é uma carta aberta a você
eu nunca vou esquecer do dia que eu te vi pela primeira vez, e eu nunca vou esquecer da última vez que eu for te ver também, engraçado que eu nunca achei que teríamos uma última vez, já que pra você eu me doei de uma forma que eu nunca dei a ninguém, e olha que eu já dei muito de mim pra alguém antes, mas eu podia apostar de olhos fechados que com você seria diferente, e imagina o quanto alto eu perderia
eu nem preciso fechar meus olhos pra lembrar do seu sorriso porque era a coisa que eu mais amava em você, costumava falar que me fazia ficar fraquinha, eu nem preciso dormir pra sonhar com você, e isso foi bom por um tempo porque eu não lembrava de observar a realidade enquanto vivia imaginando uma vida perfeita pra nós duas, o nosso mundo desmoronava aos pouco enquanto eu insistia em acreditar no nosso final feliz na minha falsa esperança de finalmente viver um conto de fadas
é, eu tentei, até meu último porcento de bateria, e olha que eu me recarreguei várias e várias vezes pra fazer todo mundo acreditar que eu era invencível, eu orei milhões de vezes implorando força pra Deus, e tenho certeza que Ele não deve ta me aguentando mais, eu me ajeitei pra caber na sua caixinha, eu me adaptei pra caber na sua tomada 110w, eu fiz por você coisas eu nunca pensei em fazer por alguém, e realmente nunca tinha feito antes, que foi me desfazer de mim pra você assumir
não, não era saudável mesmo, mas fomos felizes por algum tempo, numa balança sempre bem desnivelada, mas bastava você olhar pra mim que eu entendia que talvez, só talvez, fosse com e pra você, e eu acreditei mesmo nisso, acreditei que era você, eu fiz planos, eu te entreguei meu futuro, eu cogitei ter uma filha com você, e meu Deus! que loucura! você chegava perto de mim e eu sentia o que eu nunca senti antes na vida, e são 26 anos de vida, eu confiei na frase "eu só vim pra te conhecer" e no fim, eu tô indo embora pra tentar te esquecer
é o nosso fim, e eu briguei muito contra isso, me aplicando várias doses de adrenalina pra me manter forte e não deixar a cabeça fraquejar no pensamento de que "tudo vai melhorar", agora sem as doses de adrenalina, e completamente sóbria eu vejo que não dá pra lutar tanto por alguém se ela não ta disposta nunca a lutar por mim, eu preciso de alguém que me ajude a ser forte, que me ajude quando eu preciso, não que me largue o dia todo achando que briguei por causa de um jogo idiota, enquanto todo o mundo cai na minha cabeça, uma vez você falou que isso pra você não era namoro, e hoje eu concordo com você, não era mesmo
fico feliz com a sua mudança, pena que não entendeu que toda essa mudança foi o mínimo dentro de um relacionamento, e sinto muito que não tenha entendido que só isso não bastava, você fez comigo o que sua ex com você, e você vai terminar como ela, arrependida quando ver o que perdeu, só espero estar bem longe pra não assistir isso
como eu preciso escrever pra me libertar, e pra seguir em frente, essa é pra você, e antes de finalizar, quero que saiba que eu amo você, amo demais, tanto que vai ser impossível te esquecer, eu te disse isso na última vez que quase terminamos, tempo nenhum vai me fazer te esquecer ou deixar de te amar, mas é meu ponto final pra tentar te entender, então fica bem, e obrigada por todos os bons momentos que me proporcionou, te desejo amor, paz e sucesso
com amor, seu ex amor
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justalarryblog · 1 year
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Boa noite Beca 💐 de novo dei uma de salário em fim de mês kkkkkkkk tá tudo bem por aí? Aqui tudo ok, tomei minha bivalente essa semana 🎉 e sumi um pouco pq meu pai teve q fazer uma pequena cirurgia e agora estamos esperando o resultado da biópsia, se Deux quiser não vai ser nada! Mas a gente sempre fica meio preocupada. Fora q tá uma confusão com a minha avó 🙄 e p variar não posso fazer nada pq não sou filha e não posso me meter! Nesse momento agradeço por ser filha única, pq olha, os exemplos q tem na minha família da relação entre irmãos 🙄 sem condições! E tu? Tudo certo c o trabalho? E se adaptou bem a casa e nova cidade? E a senhora Canjica? 😘🧝🏻
Oi meu xuxu, que saudades! 💙💙💙 Tava pensando em tu esses dias! Torcendo aqui pro resultado da biópsia do teu pai ser positiva! Vai ficar tudo bem! 🤞🏽🙏🏽Ai ai ai, tua avó ainda tá aprontando? Espero que não dê muita dor de cabeça! Mas fora isso tu tá bem? Como tá o trabalho e os estudos?
Eu tô bem por aqui, já tô indo pra terceira semana de medicação e tá tudo uma maravilha! Eu preciso só conversar com o médico sobre o remédio de dormir porque o de ansiedade causa insônia e o de dormir é fraquinho então tá meio difícil de dormir. Eu vou deitar cansada e com sono, mas nada acontece feijoada. 🥴 Essa semana vou fazer os exames que ele passou e marcar o retorno e espero já no mesmo dia tomar a bivalente! Essa semana tem terapia também, tá sendo de 15 em 15 dias então, acho que vai dar bom! 🥰
O trabalho tá indo de vento em popa, a escola tá praticamente me dando uma turma nova por semana! hahahaha nem acredito! Esse mês finalmente vai tá folgado pra mim! O mês de abril rendeu bons frutos no geral e tô só na paz! Ando meio de bode daqui do tumblr e do fandom então nem tô entrando muito, mas vira e mexe tô por aqui dando umas olhadas.
Canjica já se adaptou, tá indo até lá fora tomar sol e já tá gorda de novo kkkkkkkkkkkk Eu já me adaptei aqui também, já tô explorando mais por aqui (aos pouquinhos tá indo) e agora que vou ter uma renda extra vou conseguir sair mais pra explorar e viver um pouco!
Espero que tenha tudo um ótimo fim de semana e tenha uma ótima semana! 💙 Se cuida e não someeee! 😘🧁
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jubasegame · 3 years
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Desafio Not So Berry Para The sims 4 Jogo Base
Regras do Desafio Not So Berry para the sims 4 Base Game
 Eu tenho apenas o the sims 4 base e queria jogar o desafio not so berry, so que tem muitas regras que precisam de usar carreiras e coisas de pacotes de expansão que muitos de nós não temos, então eu adaptei uma versão do desafio para o jogo base.
 A versão que eu utilizei, foi do site da LalaSims e pode ser encontrado aqui
 Lembre-se o desafio não é originalmente meu, nem a tradução dele, apenas essa adaptação para o jogo base é minha.
 Espero que gostem.
 Jogo requisitado: The Sims 4 (pode ser adaptado para outras versões do jogo).
História: Você gosta das cores do arco-íris? Você gosta da doçura das cores e de Sims que não são tão doces assim? Você quer jogar com traços que nunca usou antes? Então eu tenho o desafio perfeito para você!
Bem vindo ao ‘Legado Not So Berry’, um desafio com 10 gerações com foco em cores brilhantes e novas experiências.
Regras:
Geral: 
1.      Cada herdeira(o) deve representar a cor da geração em seus cabelos, roupas, acessórios… tudo (exceto a pele, ela pode ser de qualquer cor).
2.      Os companheiros/cônjuges não precisam ser representados por nenhuma dessas cores, desde que eles não realmente fazem parte do desafio. Você pode fazer o que quiser com eles.
3.      Para a construção/compra da primeira casa cheats de dinheiro (ou freerealestate) podem ser usados, mas uma vez que o desafio começar, esses cheats devem ser desativados.
4.      As famílias podem viver aonde quiserem (a menos que seja dito nas regras por geração a cidade).
5.      Cada geração deve ter a carreira e aspiração completa antes do fim da vida da herdeira(o).
6.      Se você quiser compartilhar o seu desafio com as criadoras, utilize a tag #notsoberry no twitter ou outras redes sociais (e não se esqueça de comentar, também!).
 Regras por gerações: 
 01 – Menta/Verde Hortelã
História: Você é um Agente Secreto malicioso que realmente gosta da cor de menta. Você quer ser um agente secreto perfeito, no topo da carreira, mas ainda tem tempo para algumas brincadeiras com pessoas tolas e seus amigos próximos. Você ama o luxo e quer o melhor para a sua família.
 Características importantes: 
1.      Traços – Ama o ar Livre, ciumento, materialista.
2.      Aspiração – Rainha/Rei das travessuras.
3.      Carreira –  Agente Secreto no ramo vilão
Regras: 
1.      Complete a carreira e a aspiração.
2.      Domínio da habilidade de lógica e travessuras.
3.      Coleção de elementos completa (caderno de habilidades).
Regras Especiais:
1.      Crie um cômodo e exponha suas descobertas (caderno de habilidades).
2.      Seu casamento precisa ser perfeito e a criação dos filhos deve envolver notas 10, aulas de música e o desenvolvimento das habilidades de lógica e travessuras.
  02 – Vermelho
 História: Você teve tudo o que desejava quando era criança, mas sempre quis mais. Agora que é um adulto, você tem dificuldade de se comprometer com relacionamentos, pois está tão concentrada em sua carreira. Você não tem instinto materno, mas ama muito seu/sua filho(a). PS: Se houvesse um traço de ‘workaholic’, esse seria seu.
 Características importantes: 
1.      Traços – Cabeça quente, esnobe e romântica.
2.      Aspiração – Romântico em série.
3.      Carreira – Influenciador de Estilo
Regras: 
1.     Ter apenas um filho.
2.      Feche a carreira e a aspiração.
3.      Tenha a maior habilidade de carisma.
4.      Deixe alguém no altar (interação disponível durante uma cerimônia de casamento).
5.      Se casar com um idoso.
Regras Especiais:
1.      Pratique carisma em um grupo.
2.      Não ensine nada a seu filho, nem mesmo os projetos.
3.      Monte um escritório de oratória em sua casa e pratique pelo menos uma vez a cada poucos dias até fechar a habilidade.
03 – Amarelo
 História: Você nunca teve um relacionamento próximo com sua mãe. Você passou cada segundo da sua existência obcecado pelo espaço, olhando do seu quarto, o espaço. E fará tudo ao seu alcance para chegar ao Espaço. Não importa o que seja.
 Características importantes: 
1.      Traços – Desajeitado, ambicioso e solitário.
2.      Aspiração – Cérebro nerd.
3.      Carreira – Astronauta.
Regras: 
1.      Complete a carreira e a aspiração.
2.      Domínio da habilidade de ciência aeroespacial e mecânica.
3.      Complete a coleção de Alienígenas. (você consegue os alienígenas visitando o espaço)
4.      Entre no lote secreto de Oasis Springs (requer mecânica em nível 10).
5.      Não tenha qualquer relação próxima ou relações amorosas até que o avô da primeira geração morra.
Regras Especiais:
1.      Apaixone-se e termine o relacionamento 3 vezes depois da morte de seu avô.
2.      Adote uma criança e tenha um relacionamento próximo com ele(a).
3.      Tenha uma mesa de esculpir e exponha numa sala os objetos que criou (apenas itens de decoração devem ser produzidos nela, nada de móveis).
04 – Cinza
 História: Você sempre sentiu que era diferente. Enquanto seus irmãos e parentes passavam a maior parte do tempo no laboratório, você dedicou-se à m��sica e aos esportes. Você é muito bom em basquete e quer se tornar um atleta profissional. Para compensar a falta de seus pais, você quer ter uma relação próxima e exemplar com seus próprios filhos.
 Características importantes: 
1.      Traços – Ativo, relaxado e amante da música.
2.      Aspiração – Fisioculturista.
3.      Carreira – Atleta.
Regras: 
1.      Complete a carreira e a aspiração.
2.      Domínio da habilidade fotografia, de Piano e atlética.
3.      Tenha três relacionamentos fracassados, antes de se envolver com um sim puro de coração e casar-se.
4.      Torne-se o melhor amigo de todos os seus filhos.
5.      Vá ao cinema com seus filhos e cônjuge.
Regras Especiais:
1.      Construa sua academia em casa com pelo menos: uma esteira, um saco de boxer e um mp3.
2.      Adote um filho(a) antes de ter qualquer filho biológico.
3.      Saia em encontros ocasionais com seu/sua cônjuge.
4.      Ajude todos os seus filhos com a escola/projetos e torne-se melhor amigo deles.
5.      Tirar fotos de sua família e expor pela casa.
 05 – Roxo/Ameixa
 História: Você sempre foi bom em tudo. Você passou a maior parte dos seus anos jovens sendo um Guru da tecnologia, mas quando tornou-se um adulto percebe que seu verdadeiro sonho é tornar-se um dançarino profissional. Então você abandona o seu emprego e se junta à carreira de artista. Basicamente, você é um sim estranho.
 Características importantes: 
1.      Traços – Gênio, evasivo e extrovertido.
2.      Aspiração – Sim da renascença.
3.      Carreira – Fast-food, guru da tecnologia e entretenimento.
Regras: 
1.      Complete a carreira e a aspiração.
2.      Domínio da habilidade de Videogame, atlética e mais uma de sua escolha.
3.      Alcance nível 8 em seis habilidades de sua escolha.
4.      Divorcie-se e case-se com o mesmo sim.
5.      Viva em três mundos diferentes durante a sua vida.
Regras Especiais:
1.      Ganhe um campeonato profissional do jogo Hillock II em 1º lugar. (o jogo é desbloqueado no nível 10 da habilidade de videogame, no computador)
2.      Tenha uma sala de exposição para artes.
3.      Tenha fotos na parede da sala de sua casa de suas casas (em três mundos diferentes).
4.      Tenha um filho e ensine tudo a ele (apenas o herdeiro/líder da geração pode ensiná-lo).
 06 – Alaranjado/Laranja
 História: Você é a ovelha negra da família (mas com cabelo laranja) e foi criado em uma casa agitada. Você sempre quis causar o caos e ser um pouco travesso, mas é muito ruim nisso. Você gosta de entrar nas casas de seus vizinhos e comer os alimentos deles.
 Características importantes: 
1.      Traços – Maligno, seguro de si e glutão.
2.      Aspiração – Inimigo público.
3.      Carreira – Criminoso.
Regras: 
1.      Complete a carreira e a aspiração.
2.      Domínio da habilidade de carisma e culinária.
3.      More em um lote 3x20 com uma casa térrea, e com o traço fora da rede por toda sua vida jovem adulta.
4.      Tenha gêmeos (você pode usar cheats/manhas para isso).
5.      Insista em ser maligno (mesmo que não dê muito certo) e que ninguém acredite em você.
Regras Especiais:
1.      Depois que concluir a carreira principal, trabalhe como autônomo em qualquer ramo.  
2.      Torne-se melhor amigo dos seus filhos.
3.      As crianças precisam ser nota 10 na escola e ter habilidade em travessuras (ou furtar coisas).
4.      Namore um sim com uma coloração diferente (azul, vermelho, verde etc.) e case-se com ele(a).
 07 – Rosa choque/Rosa pink/Rosa bebê
 História: Você cresceu em uma família pobre (após a falência da empresa) e tem o sonho de tornar-se um escritor de romances, mas tem muito medo de abandonar o seu emprego para acompanhar seus sonhos. Você é muito prático, sabendo que há poucas chances de se tornar um escritor de sucesso, então você trabalha todo o tempo que pode. Como um adulto, você decide perseguir seus sonhos. Você é um romântico sem esperança, mas sua natureza pouco familiar torna quase impossível encontrar o amor.
 Características importantes: 
1.      Traços – Asseado, solitário e criativo.
2.      Aspiração – Autor best-seller.
3.      Carreira – Negócios.
Regras: 
1.      Complete a carreira e a aspiração.
2.      Domínio da habilidade de escrita.
3.      Coleção completa de cartões postais.
4.      Ter um jardim bem conservado.
5.      Torne-se escritor quando seu sim fizer aniversário para a idade adulta.
Regras Especiais:
1.      Crie uma estufa com pelo menos 10 tipos de plantas diferentes (entre flores, frutos e árvores).
2.      Tenha um escritório/biblioteca em casa e leia regularmente até tornar-se escritor.
3.      Quando tornar-se adulto, case-se e tenha um filho (ou adote).
 08 – Cor de Pêssego/Vermelho e Amarelo
 História: Você foi ensinado desde cedo que poderia fazer qualquer coisa. Você sempre quis ser um detetive e um comediante. Meio perdido, mas pode fazer o que quiser. Detetive de dia, comediante à noite.
Características importantes: 
1.      Traços – Gastrônomo, preguiçoso e pateta.
2.      Aspiração – Astro da comédia.
3.      Carreira – Agente Secreto no ramo Agente Diamante
Regras: 
1.      Complete a carreira e a aspiração.
2.      Domínio da habilidade de culinária, gourmet e comédia.
3.      Case-se com um colega de trabalho.
4.      Deve viver sua vida adulta em um mundo diferente do que foi criado.
5.      Deve fechar a habilidade de música em um instrumento.
Regras Especiais:
1.      Apresente seu show de piadas no bar 5 vezes.
2.      Tenha dois filhos – um adotado, um biológico.
3.      Mude-se de casa a cada aniversário do herdeiro(a).
 09 – Verde musgo/Verde escuro
 História: Você foi pego hackeando uma grande empresa que, em seguida, ofereceu-lhe um emprego. Você é dedicado ao seu trabalho quase que integralmente, mesmo se você for a uma festa na noite anterior, estará no seu trabalho no dia seguinte.
 Características importantes: 
1.      Traços – Infantil, geek e alegre.
2.      Aspiração – Gênio da informática.
3.      Carreira – Guru da tecnologia.
Regras: 
1.      Complete a carreira e a aspiração.
2.      Domínio da habilidade de mixologia, vídeo game e programação.
3.      Deve aceitar todos os convites para festas, passeios com seus amigos e outros eventos.
4.      Tenha pelo menos 5 melhores amigos e 5 inimigos.
Regras Especiais:
1.      Vá para qualquer bar todo fim de semana, depois de concluir a carreira e aspiração, e cuide do bar. (Para cuidar do bar, chame o barista atual do bar, e clique no bar na opção: “Cuidar do Bar”.
2.      Torne-se melhor amigo de seu(s) filho(s).
3.      Case-se com um sim aleatório que aparecer no bar, na primeira vez que você cuidar de um bar após concluir a carreira e aspiração.
 10 – Azul
 História: Você tem a vida perfeita. Uma casa linda, cônjuge amoroso, filhos lindos. Mas você sempre quer mais. Teve um caso uma vez e se arrependerá pelo resto dos seus dias. Você se dedica a arrumar seu casamento e a criar seus filhos da melhor maneira que puder. Você nunca admite o caso e dedica-se a se tornar a mãe/pai perfeita(o).
 Características importantes: 
1.      Traços – Soturno, perfeccionista e familiar.
2.      Aspiração – Família grande e feliz.
3.      Carreira – Pintor
Regras: 
1.      Complete a carreira e a aspiração.
2.      Domínio da habilidade de fotografia, culinária e Pescaria.
3.      Adotar pelo menos uma criança.
4.      Deve casar-se com seu namorado da escola (seu primeiro amor) e ficar com ele até morrer.
5.      Ter um caso secreto com o melhor amigo do seu cônjuge.
Regras Especiais:
1.      Monte um cômodo com obras de arte, que você mesmo cria e exponha-as.
2.      Tenha um filho bastardo com o melhor amigo do seu cônjuge e renegue-o.
3.      Fique com seu cônjuge durante toda a vida, termine o caso com o melhor amigo dele e torne-se inimigo público do seu amante.
4.      Complete uma segunda aspiração.
              Dica:
Nós sabemos que o the sims 4 base é bem limitado, e não tem muitas coisas. Eu recomendo que use e abuse com conteúdos personalizados e mods, para melhorar a jogabilidade, por exemplo, usar um mod que simula apartamentos e que da pra viver em condomínios para parecer com o vida na cidade.
Mais Roupas, cabelos e objetos com conteúdos personalizados.
Existem muitos mods maravilhosos para baixar, mas tudo isso com sua conta em risco, pois sabemos que as vezes mods podem da uma bugada em nosso jogo.
Eu uso, pra mim não da pra jogar sem, muito menos o the sims  4 base.
 Boa Sorte!
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issima-blog · 3 years
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sad
6 anos depois eu consigo entrar aqui. que bom, precisava de um lugar pra escrever. mas um lugar que já fosse meu. não um grande mato descampado onde eu teria que primeiro limpar o terreno. aqui é uma especie de quarto de despejo, já tem algumas coisas minhas por aqui. 
hoje me sinto daquele jeito. aquele jeito sei lá. aquele jeito meio morna, meio apática. tem um mês que eu comecei tomar antidepressivos. achei que isso ia me impedir de ficar triste. o que me gerou foi uma crise de ansiedade e agora uma tristeza imensa. uma melancolia profunda. por causa da crise, tive que reduzir a dose, então não sei se isso tem a ver com a melancolia que sinto. essa semana vou na psiquiatra e retomo a análise, espero que ajude. 
tenho tentado me apegar aos cheiros, as sensacoes, ao banho quente. sinto meu semblante triste. uma vontade imensa de ficar encolhida. claro, tudo pode ser apenas TPM. são 17 anos menstruando e eu até hoje nunca marquei no calendario os dias que eu menstruo. então nunca sei se estou próxima do ciclo ou não. sinto porque aperto os seios e os sinto um pouco doloridos. então pode ser.
mas tomar o remedio torna tudo uma paranóia. não dá pra saber o que é reação do remedio ou da vida. tenho espirrado muito, hoje passei o dia até mais cansada de tanto que a rinite tem exigido de mim. em plena pandemia respiratória, ficar espirrando é uma coisa que pode alimentar paranoias, risos. mas eu sinceramente nao me preocupo com o virus. me ocupo mais dessa apatia, esse desanimo. 
eu sempre gostei e me adaptei muito bem ao personagem neurótico. cabe bem em mim. mas, agora, sinto que é mais que o personagem. até porque, minha personagem é ansiosa, implicante. não triste. desanimada.
me preocupo como as pessoas vao me ver depois desse recesso. sempre fui animada, divertida. bem humorada. não consigo nem forçar um sorriso aqui, enquanto escrevo.
vou tentar trabalhar pra ver se passa. 
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youngfcs · 3 years
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Olá, Cibelle, tudo tranquilo? Pela primeira estou escrevendo o gênero fantasia e eu criei e adaptei algumas criaturas, mas não sei como introduzir quando algum personagem falar sobre, ou quando a protagonista pesquisar mais a respeito, já que ela é uma. É narrado em terceira pessoa, o que eu também estou fazendo pela primeira vez já que tem muitos personagens importantes para o enredo e por ser de suspense também, estou muito em dúvida. Desculpa pelo texto kkk
Olá, meu bem! Está tudo tranquilo sim e com você? Espero que tudo bem! 
Hmmm, eu acho que primeiro você tem que criar um vínculo do leitor com o personagem! Eu, particularmente, não gosto quando começa logo explicando o mundo, porque eu não me importo com aquele mundo ainda, tenho que conhecer os personagens primeiro. 
Acho que pode sendo explicado como o seu mundo funciona, as criaturas e tudo mais, enquanto a história vai acontecendo. Mais ou menos como Os Instrumentos Mortais. Eu não sou muito fã da saga, alguns livros gosto mais que outros, mas a personagem principal (e o público) vai entendendo como funciona aquele mundo e as novas criaturas que conhece aos poucos, enquanto a história vai se desenrolando, entende? 
Espero que tenha ajudado em alguma coisa! Se precisar, pode falar comigo de novo <3 (cib)
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salt-ys · 5 years
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Então, esse post é para ajudar você a conseguir organizar melhor seus estudos, seja em questão de horários ou em cronograma, e também semanal e mensalmente.
1º passo: definir seus horários fixos
Se você tem alguns compromissos, aulas, atividades durante a semana que são fixas e que não mudam de horário, marque elas no seu horário semanal. Vou disponibilizar uma tabela direitinho com as horas pra já te ajudar nessa parte.
Ah, e marque também as coisas da sua rotina, como que horas que você vai dormir/pretende ir dormir, almoço, janta, acordar, essas coisas deixe bem estabelecido pra poder realmente saber quais são as horas que você esta livre pra poder ir encaixando as outras coisas. Importante ressaltar que, é extremamente necessário ter uma ótima noite de sono pra conseguir fazer as coisas fluírem melhor durante o dia, descubra a quantidade de horas ideias pra tirar um sono restaurador; funciona pra você tirar um cochilo depois do almoço pra recarregar um pouco as energias?; se conheça pra poder montar uma rotina legal em que o foco seja seu crescimento pessoal da melhor maneira possível.
Uma dica aqui pra vida, caso pra você criar uma rotina nova, ou o que for, seja uma coisa grande ou algo que nunca fez antes, que vai te fazer sair da sua zona de conforto, quebre em pequenos passos, sempre funciona. Se pergunte: como eu poderia dividir tal coisa em pequenas tarefas? Às vezes, vai acabar terminando a tarefa ou criando um novo habito mais facilmente desse jeito. E outra coisa, consistência é tudo na vida.
 2º passo: Saiba quais são as matérias/afazeres que precisam ser feitos e tenha ideia de quanto tempo leva pra você faze-la
Você sabe quantas são e quais são as matérias que precisa estudar todas as semanas? Provavelmente sim, eu espero, mas, também, é importante saber o quanto você leva pra estudar elas por semana. Algumas pessoas recomendam que, por exemplo, caso tenha 4 horas de aula por semana de determinada matéria, seria bom colocar o dobro de horas pra estudar ela ‘em casa’, mas isso é relativo, já que tem matérias que não tem necessidade de tantas horas assim, mas o mínimo que, particularmente, acho aceitável, é a mesma quantidade de horas que você tem naquela matéria por semana, então, se são  4 horas semanais de aula, 4 horas pra estudar ela distribuídas pela semana.
 3º passo: distribuir essas matérias pelos horários vagos na sua semana.
Não coloque pra estudar todas as horas destinadas a tal matéria de uma vez só, separe em blocos de uma ou duas horas pela semana, ajuda a manter o assunto fresco na mente.
Tenha em mente de que isso é só um meio de te ajudar a saber qual matéria vai ser estudada em tais horas, é muito valido tem um método de estudo eficiente pra tornar essas horas produtivas. Eu, por exemplo, utilizo o método do pomodoro e adaptei ele pra mim como 50 min foco e 10 min descanso, funciona bem assim, se você nunca tentou esse método, vale a pena procurar sobre e testar, e também procurar outros métodos e técnicas e testa-las na sua rotina, já que nenhuma pessoa estuda da mesma forma, então não tem como uma técnica que serve pra mim, servir da mesma maneira pra outra. 
 4º passo: distribuir os assuntos e tarefas
Agora que você já distribuiu e sabe quais são os horários pra cada matéria, é hora de distribuir as atividades que precisam ser realizadas em cada uma. Hora de pegar aquela lista feita anteriormente, ou agora mesmo se preferir, e refletir quantas horas você vai levar pra fazer aquilo, seja realista e coloque um tempo extra se achar necessário, é melhor ter tempo a mais pra fazer do que a menos. Se tiver prazos a serem cumpridos, marque-os no calendário e veja quantos dias você tem ate o dia final e distribua os assuntos.
Não se sobrecarregue, é melhor fazer um pouco a cada dia do que tudo de uma vez, experiencia própria. Eu sei que é difícil focar no que você pode fazer hoje  que vá ajudar no todo, mas é bem real isso, pense em dar um passo em direção a conclusão da tarefa, e não correr uma maratona logo no primeiro dia, e são pequenos passos, diga-se de passagem.
 5º passo: revisar tudo
Com o calendário, horário e lista de afazeres prontas, o que te resta é conferir tudo pra ver se está nos conformes.
 Dicas extras, que complementam todo o resto
          -    Seja bem fiel a sua realidade. Não adianta colocar pra estudar 12 horas num dia se você nunca estudou 12 horas, ou nem tem o costume de estudar todo dia, não funciona assim. Se você quer criar o habito de estudo recomendo muito o método do pomodoro, começa com 30 min de foco e 10 de descanso, ou se não se identificar com essa técnica,  não começa a estudar muitas horas por dia, porque você, acho, não é super alguma coisa que vai conseguir render no primeiro dia ou primeira semana 6-12 horas de estudo direito. Pequenos passos, lembre-se disso.
         -     Coloque um tempo pra revisar a matéria da semana, só pra garantir e você ainda lembrar da matéria nas semanas seguintes.
         -     Uma ideia pra revisar é quando for fazer questões de tal matéria pegar umas 3-5 questões da aula passada pra ainda deixar a mente fresca com o assunto anterior e te preparar para a bateria seguinte de exercícios.
         -     Use e abuse de cores. Geralmente, o que eu faço é pra cada matéria eu determino uma cor, por exemplo, matemática é laranja, então, tudo dela eu faço em laranja, título dos resumos (no resumo só o título que eu coloco colorido, o resto eu faço de lápis comum normal) , cor da aba, resumindo as partes que precisam chamar atenção. Se você não tem como deixar alguma coisa colorida pra cada matéria, não tem problema, só crie um jeito de saber diferenciar uma matéria da outra. OBS: não é necessário aquelas canetas de marca e tudo aquilo, mil canetas caras e blablabla, não precisa mesmo, qualquer coisa que tu tem ai serve, eu mesma uso uns hidrocores e canetas que tenho a anos aqui e as novas faço o máximo pra pegar o mais barato ou melhor custo-benefício.
         -     Deixe um horário vago pra imprevistos. Nunca se sabe o que pode acontecer.
         -      Isso aqui não é algo pra ser 100% seguido, não mesmo, encare isso como uma opção de achar um jeito de se organizar. Nunca só um jeito é o certo pra você, nunca vai existir um método criado pra outra pessoa que sirva 100% pra sua rotina, normalmente, é a junção de vários métodos e dicas que vai sendo filtrado pra finalmente achar uma coisa que funcione bem.
           -     De novo, não se sobrecarregue com as coisas, estresse não é legal, ficar ansioso não é legal.
         -      Se discipline. Disciplina é tudo, é a diferença entre a pessoa medíocre e a bem-sucedida. Ela te ajuda a encontra a motivação necessária pra continuar, te faz acordar cedo pra ir trabalhar ou estudar e avançar mais um passo, mesmo que você não esteja com vontade.
           -     Consistência é outra coisa que faz toda a diferença na sua vida. Qualquer coisa, seja atividade física ou aprender outra língua, estudar, tente fazer, mesmo que seja por 10 min, todos os dias.
         -      Cuide, e muito, da sua saúde mental, é de extrema importância ter uma mente saudável pros estudos. Se puder, e precisar, vá pro psicologo, ajuda muito a se descobrir e entender as coisas ao seu redor. Se não puder, vale a pena procurar videos e textos sobre saúde mental, e isso vale pra todos. Tem um instagram @/eurekka.me (sem a / no insta) que são psicólogos que postam vários materiais sobre a mente num todo, são postagens bem interessantes. 
         -     Pratique exercícios físicos, mesmo que seja 5 min, mas tente fazer todos os dias. Só pra ligar o corpo e te manter saudável. 
Bom, acho que é isso. Talvez isso te ajude a encontrar um modo de fazer um planejamento funcional, ou não, quem sabe? Mas de modo geral é isso que eu faço, nunca sigo 100%, mas é um ótimo norte pra estudar. E talvez, também, esteja incompleto, mas é aquilo, sempre adaptando.
Os documentos que eu uso estão nesse link. Tem uns arquivos word que eu fiz que são todos editáveis, na pasta ‘tumblr',  fique a vontade pra usa-los do seu jeito, só não tire os créditos, obg.
Desculpa se tiver algum erro! Qualquer duvida pode mandar mensagem, ficarei feliz em ajudar! Bons estudos!! xo
Té.
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tokkiyu-blog · 5 years
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꒰23-11-19 | D-1꒱peach say hi
finalmente comecei esse blog ! infelizmente eu ainda não sou uma trainee, mesmo que tente ao máximo ter a rotina de uma :( anseio muito pelo dia que essa conta vai realmente virar um diário de trainee real ou pelo dia que eu possa debutar em um grupo/solo.
enfim, enquanto isso segue somente como um sonho, criar um diário para organizar minha rotina (já que além de cantar e dançar, ainda estudo). 
minha semana costuma ser:
colégio: 7h ~ 12h20 (seg à sex)
aula de canto: 16h ~ 17h (seg)
aula de dança: 10h ~ 12h (sáb)
nada tão puxado, meus horários são bem distribuídos na realidade. hoje é dia 23, sábado (são 4h20 e da manhã). eu deveria estar dormindo, mas infelizmente cheguei muito cansada da aula ontem e dormi a tarde todinha. não deveria ter feito isso já que desregulou meu sono, porém, por incrível que pareça, consigo ser mais produtiva nas aulas de dança nos dias em que vou sem dormir. fiz isso algumas vezes e deu muito certo, é como se minha concentração melhorasse muito mais do que quando durmo de sexta para sábado.
já tem alguns meses na aula de dança que me sinto um pouco,,, para baixo? não sei. desde que duas determinadas pessoas entraram na minha turma (não acho que seja uma boa citar nomes a) as coisas ficaram um tanto quanto complicadas. não sei se esse negócio de energias negativas realmente existe, mas se sim, aquela pessoa carrega uma energia péssima. na verdade, muitos fatores ocorreram para que me sentisse assim. desde à troca da escola de dança até a entrada dessas pessoas. sinto bastante falta dos anos anteriores, da antiga turma e de como existia menos conflitos, discussões e problemas pra todos. :( eu não gosto mais de fazer aula de dança com a ****, a turma de k-pop se dividiu demais e não é algo tão divertido assim, me sinto cansada quando todo mundo deposita tantos problemas em mim ou o fato que a **** criou uma rivalidade entre nós duas tão desnecessária. parece que a cabeça dela só gira em torno de ser a melhor, e antes não existia isso com nenhuma pessoa da turma. ou pelo menos eu não percebia. talvez eu sinta falta de ter 12 anos e ver tudo com muita ingenuidade.
de qualquer modo, essas atitudes me cansam. desde que contei à ela que tinha o mesmo sonho que ela, de um dia debutar e trabalhar com música (esse sonho existe desde 2016), sempre acreditei que ela havia reagido bem com tudo, mas atualmente ela mostra que não. que ela quem tem que estar na frente quanto à tudo e ser a melhor. é realmente cansativo. talvez nossa relação tenha se desgastado um pouco também por excesso de convivência. passamos basicamente ao todo quase 30h por semana juntas, no mesmo ambiente. de segunda à sábado. então acredito que seja normal tudo se desgastar, quase como um casamento... eu acho.
de qualquer modo, voltando ao assunto de antes: a aula de dança hoje. 
estamos pegando a coreografia “sweet but psycho”, feita pela mina myoung (que a sinb dançou rs). fiquei muito feliz que toda a turma apoio pegarmos essa coreografia que sugeri! 💌 normalmente eu sempre sugiro alguma de gfriend, e ninguém nunca apoia, então pelo menos dançar algo que foi dançado por uma das integrantes me deixa bem feliz. 
todos os sábados, costumo ir para a escola de dança entre as 7h~9h pra passar o máximo de tempo ensaiando. eu sinto que sou a aluna mais lerda e a mais desengonçada de toda a turma, então me vejo na obrigação de chegar antes e ensaiar/pegar o passo (usando meu celular) antes de todo mundo para que eu consiga estar no nível do restante da turma. é meio cansativo, e confesso que ainda não me adaptei à essa rotina (tanto que: estou sem dormir hoje 🤠) porém espero que continue surtindo resultados. odeio ser tão ruim em tudo. :(
logo logo vão dar 5h e meu pai vai acordar para ir ao trabalho (eu acho) e umas 7h30 eu vou pegar o ônibus para ir até a escola. espero que hoje seja um bom dia de qualquer modo!
🍑
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stormi777 · 3 years
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esse eh o meu mosaico:
Desde criança eu sempre quis ter um amor desde cedo, mas isso não deu tão certo, sempre gostei de coisas mais profundas doq eu pudesse nadar e isso me afogou
Eu amei pessoas e elas me magoaram, nem todas elas foram de propósito, mas me traumatizaram
Nos últimos anos eu tinha desistido, já que no meu inconsciente amor teria se transformado em sinônimo de dor e para mim o amor deveria agir d forma racional e vir apenas quando eu fosse adulto, mas me ocorreu uma pedra no caminho, ou melhor um iceberg d água com gás
Mais parecia que havia uma muralha gigante, uma barreira inquebrável, que até as meninas mais bonitas n conseguiram nem balançar, sempre foi medo
Eu nunca pensei que acharia alguém tão diferente e tão igual a mim e infelizmente acho q n consegui ser a mlr versão para essa pessoa
Sim, faz 1 mês e +-15 dias que eu conheci uma das pessoas mais incríveis desse mundo, e eu espero de coração que ela saiba que não há ninguém igual ela
Com 14, 15, muito ego, foi uma completa confusão, com 16, 17 foi tudo um a dor sem imensidão, acho que cada um tem uma história, mas a minha eh longa e acho q n é preciso contar agr
Com 18 anos muitas pessoas me achavam um máximo, eu nunca entendi o pq, mas aquilo aumentava meu ego e isso ajudava a crescer a barreira e me deixar mais seguro, ele me acolhia e ao mesmo tempo me destruía
o fato é que mulheres, álcool, sexo e drogas não tornam alguém mais inteiro, apenas vão confortando vagarosamente buracos por um curto período de tempo
Eu sempre soube que eu não queria nada disso, e todas as noites eu pedia ajuda a Deus, eu realmente não queria perder a cabeça e pensar no amor como algo novo, em algo materialista, ignorado, me fazia muito mal
Até que meu coração se partiu por inteiro e n tinha mais como, ao meu lado estavam pessoas ao tempo todo querendo viver e tratar disso como uma forma mais fácil, usando os prazeres mundanos, então me adaptei
Mas n csg me v na visão que eles tem de mim, quando que essas pessoas olharam nos meus olhos para v se existia um reflexo neles
Nisso que eu conheci essa pessoa incrível nunca consegui mostrar a ela minha mlr versão por achar q estava incomodando, isso principalmente Qnd demonstrava um pouco doq tava sentindo
Sim, voz intrigante da minha cabeça, eu gosto dela, mesmo não conseguindo admitir isso e tb sem conseguir admitir que eu quero apenas ela, por medo dela achar ruim e que eu quero prendê-la
Eu não sei o q tá acontecendo agr, mas eu juro d dedinho que se eu tiver uma oportunidade, qualquer uma eu irei contar, afinal na deu né
Eu não quero todas as outras pessoas, mesmo as vezes eu demonstrando um interesse apenas p n sair tão p baixo, mas eu prometo q n farei mais isso
se quiser ficar com todas as outras pessoas, tá tudo bem, não me importo d vd, mas eu cansei dessa casca, se eu tiver uma oportunidade eu aproveitarei da mlr forma
- sobre a inesquecível gabri ela, uma carta do mundo
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ficbarbixas · 6 years
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4ª Temporada - 32º Capítulo - Os Barbixas assistem a entrevista (+18)
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Narração Anderson
Quando era noite já havíamos chegado da praia. A hora era para desfrutarmos da sobremesa que Giovana havia preparado mais cedo.
- Espero que ainda haja um espaço no estômago de vocês mesmo depois de jantarmos. Pois quero que vocês devorem da minha torta de morango! - Giovana dissera empolgada ao trazer a sobremesa para a mesa.
- Não se anime, DanDan. Você não pode comer! - Elidio alertara Daniel com certa seriedade na voz.
- Concordo com o Elidio, Daniel. Não é bacana você descuidar da alimentação durante esse mês. - eu concordara com a voz macia.
- Desculpe-me discordar de vocês garotos. - Giovana nos interrompera enquanto servia o doce em algumas tigelas. - Mas, eu formei em Educação Física e sei bem o que pode e não pode. E o doce que eu faço está completamente recomendado! - ela completara animada.
- Desculpe-me gente, por um segundo esqueci que Educação Física e Nutrição são os mesmos cursos. - ironizei Giovana.
- É, e por um segundo posso me esquecer de que é meu marido. - Giovana retrucara forçando um sorriso.
- Sem brigas, por favor. - Elidio pedira calmamente. - Pode comer, querido, mas não exagere. - ele completara falando à Daniel consentindo.
- Está maravilhosa, Giovana! - Daniel elogiara ao provar um pouco do doce.
- Obrigada, Danizinho. Modéstia à parte cozinhar é o meu forte. - Giovana agradecera gabando-se.
Narração Daniel
Segurei-me o dia todo para ter um tempo a sós com Elidio e poder conversar direito com ele. Eu sabia que aquela história de dirigir um programa de humor em que Anderson me oferecera mais cedo tinha sido algo como um "teste".
- Tem uma coisa que preciso conversar com você, querido. - eu dissera à Elidio assim que estávamos sozinhos em nosso quarto preparando-nos para dormir.
- Se você quer terminar comigo saiba que estou surdo. - Elidio respondera fazendo manha.
- Não é sobre isso, Lico. É algo mais sério. - eu o alertara.
Assim que Elidio sentira meu tom de voz, imediatamente colocara Daniela no berço e deitou-se ao meu lado. Se Elidio Sanna possuía um ponto fraco, salvo seu amor por mim, era sua curiosidade.
- O que eu fiz? - Elidio perguntara com os olhos úmidos.
- Hoje mais cedo, Elidio... Anderson comentara sobre um trabalho para eu dirigir. Eu sei que você comentou algo com ele! - desabafei desapontado.
- DanDan, querido... Como se sentiria se eu tivesse um trabalho extra e desistisse dele? Por você? Por nós? - Elidio me interrogara sem deixar de fitar meus olhos.
- Você não precisa de outros trabalhos, Lico. Você não precisa dessa renda extra... - eu tentara argumentar.
- E você precisa? Não. Mas mesmo assim era algo importante pra você. - Elidio rebatera.
- Esse assunto está encerrado, querido. Por favor. Eu já te expliquei mil vezes e volto a dizer: eu não quero fazer nada que não envolva você. - eu abraçara Elidio e então o respondi com a voz mansa.
Elidio sorrira para mim e ali ficou, em meu abraço, até adormecer.
Narração Anderson
Já era a manhã de quinta-feira, e eu acordara mais cedo a fim de tomar um copo d'água. Quando acordei, Giovana não estava ao meu lado e aproveitei para buscar por ela. Ao chegar no primeiro andar, percebi ela sentada à mesa bebendo uma dose de whisky e seu semblante era de preocupação.
- Bebendo logo cedo? - perguntei confuso ao avistá-la.
- O Felipe me ligou. - ela respondera séria enquanto olhava para o fundo de seu copo.
- É irônico eu querer quebrar os dentes de um dentista? - retruquei com um tom de irritação.
- Anderson. - Giovana dissera ainda séria e com os olhos firmes em sua bebida. - Ele ofereceu abrir uma academia no centro de Florianópolis. Com até três filiais se eu quisesse. - ela finalizara a frase da mesma maneira.
- É isso que está te deixando preocupada? Tudo bem, eu também posso pagar por isso. - respondi enciumado enquanto me aproximava dela.
- Não é isso que me deixa preocupada, Anderson. - Giovana retrucara. - O que me deixa preocupada é que estou formada há anos, e nada fiz do meu curso. Eu parei no tempo, Andy. Você sabe que aquele emprego na produção de vocês no começo de nosso relacionamento não deu certo, não me adaptei... Eu quero algo na minha área. - ela desabafara.
- Acho que você bebeu um pouco demais, querida. - respondi enquanto afastava o copo de sua mão.
- Não, Anderson. Eu não... bebi demais. - Giovana retrucara enquanto voltava seu olhar pra mim. - Eu quero me sentir produtiva. Independente, Anderson. - ela voltara a reclamar.
- Tá bom, Giovana, essa conversa já está séria demais para o meu gosto. O que você quer? Que eu invista em você como o playboy daquele dentista quer? Quer voltar a estudar? Estou disposto a ouvir. - falei sem muito entusiasmo.
- Você nunca deixaria eu ter minha própria academia. Teria ciúme até da minha sombra. - Giovana dissera ironizando-me.
- Então me fale, Giovana. O que quer que eu faça? O que não dá é pra ficar aqui vendo você desanimada desse jeito. - insisti.
- Eu quero me sentir útil, Anderson. Sentir que estou fazendo algo, você me entende? - Giovana perguntara com a voz calma e então dera outro gole no whisky. - Saber que eu posso chegar qualquer dia em casa com um presente surpresa pra você sem que você desconfie pois viu o saldo do seu cartão. - ela finalizara.
- Giovana, você precisa reconhecer meu esforço. Estou te perguntando o que quer que eu faça, mostrando-me disposto de realizar qualquer vontade sua. E olhe: até agora eu não exigi explicações do porquê você ainda ter contato com aquele mauricinho! - respondi tentando não alterar meu tom de voz.
- Deixa pra lá, Anderson. Eu sabia que não entenderia. - Giovana dissera de maneira sucinta.
- Sabe do que você precisa? - perguntei-a com a voz baixa.
Segurei Giovana pela cintura a fim de encaixar seu corpo no meu, e coloquei-a sentada sobre a mesa, e em seguida dei-lhe um beijo longo e desesperado.
- Anderson, os garotos... Eles vão acordar. - Giovana dissera insegura.
- Eles já fizeram coisa pior. Agora fique quieta. - respondi ainda calmo sem interromper um movimento sequer que eu estava fazendo.
Depois de ver que eu não estava com medo de ser pego em flagrante pelos garotos, Giovana entregou-se à mim. O short jeans curto que a vestia foi alvo fácil para minha mão, que rapidamente o tirou de seu corpo.
- Ah é, esqueci de te contar que durmo sem calcinha. - Giovana dissera com a voz maliciosa ao se ver despida.
Dei-lhe um sorriso malicioso, e em seguida subi minhas mãos por sua cintura a fim de alcançar seus seios e apalpá-los seguidamente. Giovana inclinara-se sobre a mesa deitando-se sobre a mesma, e puxara-me para cima dela em seguida.
- É uma mesa de sete mil reais, se nós quebrarmos... - eu comentara rindo da situação.
- Se nós quebrarmos você compra outra pra eles. Só não pare com o que está fazendo... - Giovana pedia-me com a voz calma.
Ao ouvir o pedido de Giovana, tirei sua blusa rapidamente, deixando-a somente com o sutiã. Feito isso, tirei minha bermuda juntamente com a cueca, e colocara meu membro dentro de sua parte íntima. Giovana então contorcera-se de prazer e tapei sua boca para que não fizesse barulho.
- Você não quer acordar os garotos. - aconselhei enquanto a olhava com malícia.
Giovana contorcia-se toda de prazer, e sem conseguir fazer nenhum som, ela apertara os olhos demonstrando prazer. Ao vê-la contendo-se para não gemer, meu tesão só aumentara e com isso eu aumentara o ritmo das estocadas também. Fazer daquele jeito, com o perigo de alguém nos ver era o mais excitante possível.
Virei Giovana de costas, e ainda deitado sobre ela, puxei seu cabelo enquanto voltava à colocar num ritmo forte e rápido. Até que não pude mais segurar, e finalmente consegui chegar lá.
- Anderson... - Giovana dissera ofegante.
- Vamos subir para tomar banho antes que as princesas da Disney acordem. - respondi bem humorado colocando-a sobre meu ombro.
Narração Elidio
- DanDan, qual a melhor roupa para um funeral? - eu perguntara à Daniel enquanto procurava uma roupa para vestir.
- Funeral? Elidio, o que você fez? - Daniel perguntara bem humorado enquanto cuidava de Daniela.
- É porque é hoje que iremos assistir nossa entrevista ao "The Noite". E eu tenho uma leve impressão que o Anderson vai se irritar. - respondi com a voz ainda calma.
- Deixe de ser bobo, querido. E vamos ir para a cozinha tomarmos café da manhã logo que eles já devem ter acordado. Você sabe como gosto de ser um bom anfitrião. - Daniel pedira dando-me um sorriso espontâneo.
- O último café da manhã da minha vida! - respondi dando dramaticidade à minha voz.
- Se você não parar com o drama realmente será, querido. Mas por minha causa! - Daniel brincara e em seguida dera-me um selinho a fim de calar-me.
Ao chegarmos na cozinha, observamos que nem Anderson e nem Giovana haviam descido ainda. Fitei Daniel por alguns segundos sem entender.
- Suba e vá chamá-los, querido. Enquanto isso, preparo o nosso café. - Daniel aconselhara-me.
Acatei o pedido de Daniel e subi até o andar que Anderson estava instalado. Ao chegar no quarto, tapei meus olhos com minha mão.
- Vocês não vão se juntar à nós para o café da manhã? - perguntei mantendo meus olhos tapados.
- Estamos indo, Elidio. Por que você está com os olhos tapados? - Giovana respondera rindo da situação.
- É que eu fiquei com medo de vocês estarem fazendo... aquilo. - eu dissera rindo sem graça.
- E não há um dia em minha vida que eu não fique impressionado com o quanto o Elidio é esquisito. - Anderson respondera revirando os olhos.
- Isso é porquê você é mal humorado, amorzinho. - Giovana respondera enquanto apertava a bochecha de Anderson.
Descemos para tomar café junto de Daniel, e passamos o dia juntos, até a hora de irmos para o Tuca. Giovana combinara conosco de ficar em casa cuidando de Daniela enquanto estivéssemos no teatro, para que mais tarde víssemos a entrevista juntos.
- Prometo fazer uns trezentos baldes de pipoca para assistirmos a entrevista juntos. Se cuidem, meus garotos. - Giovana dissera bem humorada ao se despedir de todos nós.
- Cuide da nossa menininha, Giovana. - pedi ao dar um beijo na testa de Daniela.
- E vocês cuidem do meu Anderson. - Giovana respondera sorrindo de lado.
- Eu não sou um bebê, Giovana. Mais fácil eu ter que cuidar desses dois. - Anderson dissera com a voz séria.
- DanDan, ele acha que somos crianças. Fale pro Anderson que não somos crianças. - eu dramatizava.
- É uma discussão inútil, querido, agora vamos logo. - Daniel respondera a fim de apressar-me.
Seguimos para o teatro, e durante todo o percurso Anderson zombara de Elidio chamando-o de criança e similares.
O espetáculo iniciara, e como se era esperado, dessa vez não houve nenhuma atitude inconsequente por parte de Anderson. Depois que o mesmo se encerrara, era hora da sessão de fotos, e mesmo com uma fila gigantesca, o tempo pareceu correr fazendo assim com que a mesma acabasse rápido.
Anderson parecia bem ansioso para ver a entrevista, não tinha como negar o quanto ele se envolvia profissionalmente conosco, e tudo que se relacionasse à isso despertava o seu interesse.
Quando chegamos em casa, Giovana nos esperava ansiosa. Como Daniela já havia dormido, ela pôde nos preparar pipoca e também comprou refrigerante.
- Daniel, olha o tanto de coisa que ela fez só para assistir uma entrevista. - eu dissera tentando cochichar para Daniel. - Tudo bem, Anderson, sei que está escutando porquê eu não sei cochichar. - finalizei dizendo para Anderson com a voz desanimada.
- Acertou em cheio, Elidio. Você não sabe cochichar tampouco disfarça alguma coisa. - Anderson respondera rindo da situação. - Senti sua falta, querida. - ele encerrara a fala direcionando-a à Giovana.
- Também senti sua falta, Andy. - Giovana dissera enquanto selava os lábios de Anderson. - Vocês aparecem no último bloco, Daniel? - ela perguntara em seguida.
- Sim, o melhor sempre fica por último. - Daniel brincara.
Nos acomodamos no sofá para assistir ao programa, e o tempo todo eu segurava a mão de Daniel a fim de que assim eu me acalmasse. Dois, três baldes de pipoca se foram, até finalmente chegar nossa entrevista. Eu engolira em seco ao me ver junto de Daniel na televisão. Aquela aliança deveria reluzir tanto? "Meu Deus como é chamativa! Ou eu estou paranóico?" eu me questionava em pensamento.
- Garotos, já postei nas redes sociais para todos acompanharem a entrevista de vocês, e tem muita gente assistindo. - Anderson comentara ao nos ver na televisão.
- Que bom, Anderson. Que bom... - respondi tentando mostrar-me animado.
- Vocês não tiraram a aliança? Ei, Daniel, você não era contra essa exposição? - Anderson perguntara enquanto apontava para a televisão.
- É, Anderson, mas você não estava, resolvi escutar o Lico. Enfim... - Daniel respondera timidamente.
- Deixe os meninos, Anderson. Vocês estavam lindos! - Giovana dissera animada. - Elidio, você fica bem de camisa rosa. Estava um gatinho! - ela prosseguira elogiando-me.
- Isso porquê você não o viu sem ela... - Daniel dissera envergonhado.
- Querido. - respondi dando um tapa de leve na mão de Daniel.
Anderson antes com a feição animada, assistia a entrevista com um semblante mais sério.
- Meu Deus, como eu espero que o Danilo não comente sobre as alianças. - Anderson desejava repetidas vezes.
Eu e Daniel não respondemos nada e deixamos com que ele visse com seus próprios olhos. Giovana rira bastante durante a entrevista, até chegar o momento que o Danilo interrompera nossa fala para comentar sobre a aliança. Ali, naquele momento, escondi-me no ombro de Daniel a fim de evitar contato visual direto com Anderson.
- Garotos... Isso não vai trazer problemas pra vocês não? - Giovana perguntara agora com a voz séria.
- Preste atenção, Gio. Ali falamos que estamos namorando mas com outras pessoas. Isso é normal. - Daniel justificara-se apontando para a televisão.
- As alianças são iguais, Daniel. Você acha que ninguém tem Q.I. o suficiente para adivinhar esse enigma complicado, não é mesmo? - Anderson respondera Daniel de maneira firme.
- Não fale assim com ele, Anderson. - Giovana falara séria a fim de corrigi-lo. - Tudo bem, garotos. Vocês não fala nada explicitamente, ninguém pode saber nada tendo só essa "coincidência" como base. - ela completara.
- É por isso que vocês não me detalharam essa entrevista. E é por isso que o Elidio passou os últimos 15 minutos com o rosto afundado em seu ombro! - Anderson continuara à esbravejar.
- Eu acho que você está exagerando. Para variar! - Daniel retrucara Anderson. - E deixe o Elidio quieto, por favor. Não falamos nada, Anderson! - ele prosseguira tentando nos defender.
Eu detestava discussões. Detestava desagradar os outros. Sempre fui fraco e medroso nesse sentido, ainda mais quando se tratava do Anderson. Eu o irritava fácil, por várias razões.
A entrevista se aproximava do fim, e mesmo tendo abordado tantos assuntos, só o que foi digno de comentários por parte de Anderson foram os 30 segundos falando sobre nossa aliança e especulações amorosas.
- Anderson, você está calado há vinte minutos. Por favor, comente alguma coisa. - Daniel dissera a fim de quebrar o silêncio.
- Eu tenho certeza que ninguém vai comentar nada acerca disso, Andy. - ergui minha cabeça e então falei com a voz calma.
- Anderson, fale com os garotos. - Giovana exigira enquanto o balançava pra frente e para trás.
- Eu prefiro ir me deitar, está tarde. Agora vocês decidam como vão lidar com isso aí. - Anderson dissera levantando-se do sofá enquanto apontava para meu celular.
Não era por menos, meu celular reversava com o de Daniel em vibrações. Estavam chegando muitas mensagens de rede social. E o assunto principal foram os comentários acerca do nosso possível namoro.
- Deem um tempo a ele. - Giovana dissera ao ver Anderson se afastar.  - Meninos, não acho que Anderson esteja agindo certo com vocês mas eu tenho que perguntar. O que vocês vão responder quando forem questionados à respeito? Muita gente deve ter assistido a entrevista. Se não assistiram, vai ir pras redes sociais, terão prints, enfim... - Giovana perguntara preocupada.
- A gente simplesmente não vai responder, Gio. - Daniel respondera tentando aliviá-la. - Ninguém vai perguntar isso pessoalmente. - ele finalizara.
- Se um dia, vocês tornarem isso oficial... - Giovana tentara dizer, contudo, eu a interrompera.
- Giovana, nós não vamos contar... - retruquei.
- Elidio, se um dia vocês se assumirem publicamente. Se. Eu peço que conversem com o Anderson. Ele está melhorando, de fato, eu reconheço isso. E precisamos ajudar nessa evolução dele, não piorar. - Giovana nos pedira enquanto nos olhava fixamente.
- Nós nunca vamos contar, Giovana. Eu namorei com Camila por anos, e nunca assumi. Nós nunca falamos sobre vida pessoal. - Daniel tentara argumentar.
- Boa noite, meninos. Amanhã eu tenho certeza que o Anderson estará mais calmo. - Giovana dissera sorridente.
De fato, Anderson acordou melhor. Passamos por cima das "consequências" dessa entrevista da melhor maneira possível, e Anderson pôde perceber que jamais revelaríamos o que temos publicamente. Tínhamos muito a perder caso revelássemos, e nós tínhamos consideração pelos sentimentos de Anderson.
Um mês se passou, foi um mês onde convivemos com prints, com indagações, e insinuações sobre o provável envolvimento amoroso meu com Daniel. Contudo, superamos tudo isso e quando vimos, não era mais assunto e ninguém mais comentava.
Um mês depois...
Narração Daniel
Havia se passado um mês, e como havíamos combinado semanas atrás, faríamos uma surpresa de aniversário para Giovana. Era uma segunda-feira, e havíamos feito turnê em Curitiba no final de semana, e mesmo assim conseguimos fazer com que a surpresa funcionasse. O Anderson havia amadurecido tanto nesse mês, que deu "o braço a torcer" e convidou a irmã de Giovana. A qual foi fundamental na organização de tudo. Infelizmente, nesse mês que se passou a tia de Giovana faleceu, portanto não iria à festa, obviamente. Melissa conseguiu dar seguimento à vida em Florianópolis, se firmou como assistente no consultório que Felipe montou, ganhou sua independência. E a casa que a falecida tia deixou para ela, haja vista que Giovana desistiu dos seus direitos para que a irmã pudesse se estabelecer.
Durante sua estadia em São Paulo, eu e Elidio deixamos que Melissa se hospedasse em nossa casa. Mesmo que Anderson tivesse aceitado sua vinda, ainda sim seria esquisito os dois em um mesmo ambiente.
- Tudo bem, Anderson. Invente uma desculpa para ela, e estaremos no restaurante esperando por ela. - eu conversara no celular com Anderson.
- Mal posso esperar para ver minha irmã. Eu organizei tudo, como planejado, meninos. - Melissa dissera animada.
- Nada pode sair fora do combinado, Melissa. O Anderson é bem exigente. - Elidio dissera ansioso.
Daniela estava cada vez maior e mais bonita. Diferentemente de antes que só se acostumava no colo de Elidio, agora qualquer carícia a conquistava. Melissa estava encantada com a garota e queria ficar com ela no colo a todo momento.
- Estou bonito, querido? - Elidio perguntara ao se exibir para mim.
- Você está tão lindo que quando você chegar quero rasgar essa calça jeans no seu corpo. - eu o elogiara enquanto acariciava seu braço.
- Garotos, depois de tantos anos vocês continuam tão apaixonados! Vocês são lindos juntos! - Melissa dissera enquanto nos admirava.
- Não, Giovana, nós não nos assumiremos publicamente como você vem sugerindo desde que chegou aqui. - eu respondera sorrindo.
O plano inicial era fecharmos um restaurante para fazermos um almoço ou um jantar especial para Giovana, contudo, desistimos e pensamos em fazer em nossa casa. Melissa ficou responsável por encomendar os comes e bebes, e a decoração também. Nossa casa tinha uma vista linda, e era realmente, muito bonita, e fazer a festa dessa maneira sairia mais simples, atendendo ao gosto de Giovana.
Tínhamos marcado para que eles chegassem às 18 horas, e Melissa nos garantiu que tudo estaria pronto até a dada hora. Nem eu e nem Elidio tínhamos ideia de como seria, pois ficamos ocupados com a turnê no final de semana.
Narração Giovana
- Eu estou dizendo, Anderson, eu não quero sair com você. Não estou me sentindo bonita! - eu dissera ao ser convidada para sair.
- Mas é o seu aniversário, Giovana. Por favor! - Anderson tentara me convencer.
- Anderson, nada que eu visto está me servindo. Eu realmente acho que engordei. - respondi ao tentar experimentar outra roupa.
- Deve ser aqueles dias, amor. Toda mulher incha um pouco, você está linda. - Anderson insistia.
- Ah, cala a boca. - resmunguei. - Tantos anos juntos e agora que você resolveu que entende de tudo do mundo feminino? - eu dissera irritada.
- Um jantar fora. Eu quero te levar onde você quiser, quero te agradar. Não se faça de difícil! - Anderson segurara a minha mão e voltara a pedir-me.
- Tudo bem, Anderson Bizzocchi. Mas só porquê está dizendo que me deve um jantar há dias! - suspirei fundo e por fim, consenti. - Mas te desafio a achar uma roupa para eu usar. Estão ficando apertadas. - propus desanimada.
Enquanto Anderson procurava uma peça de roupa que o agradasse em meu guarda-roupa, minha cabeça martelava do porque eu estar engordando. Eu estava comendo da mesma maneira de sempre, e mantinha a mesma rotina. O que Anderson dissera poderia fazer sentido, caso eu estivesse mesmo naqueles dias, mas eu não estava. Era comum em alguns meses atrasar sua vinda, e esse era um exemplo. Mas era um atraso de apenas três dias.
- Olhe, querida! - Anderson dissera ao tirar um conjunto do guarda roupa. - Essa roupa é mais à vontade, pode te deixar mais confortável. - ele completara tentando ser gentil.
Mesmo sem ânimo, vesti-me com a roupa que ele me dera, e comecei a me arrumar. Anderson sentara-se na cama para observar eu me maquiando.
- Giovana, você tem percebido seu descontrole hormonal? Quer dizer, seu humor anda variando muito. - Anderson dissera enquanto erguia uma sobrancelha.
Vire-me de frente para ele e o observei de maneira séria por alguns momentos.
- Eu estou normal. - respondi de maneira sucinta. - Você é que sempre está procurando algo de errado em mim! - eu dramatizara com a voz falha.
- Não, amor. Eu realmente acho que está um pouco diferente nas últimas duas semanas. - Anderson respondera ainda preocupado.
- Anderson, de duas uma: ou você fez algo errado e quer reparar isso mostrando-se mais atento à mim ou você quer virar ginecologista. - eu dissera o ironizando.
Depois do que respondi, Anderson preferiu acreditar em mim e ignorar o que ele achava.
Terminei de aprontar-me, e quando me encontrei pronta, Anderson cobriu-me de elogios e partimos para o restaurante que eu mais gostava.
- Anderson, não é por aqui que passamos para irmos ao restaurante. - comentei ao ver Anderson dirigindo pela rua errada.
- Eu vou ir buscar seu presente primeiro, tudo bem, amor? - Anderson perguntara gentilmente.
- Tudo bem, Anderson... Mas e quanto à esses brincos de diamante que você me deu? - retruquei confusa.
- Ele vem acompanhado de outra surpresa, mas você tem que esperar. Está muito ansiosa! - Anderson aconselhara-me.
Narração Daniel
- Elidio, eu acho melhor você ir buscar o bolo da Melissa. Fica a alguns metros daqui, é melhor do que descobrirem onde vocês moram. Eu não posso cuidar de mais nada pois eu e Daniel vamos arrumar a Daniela. - Melissa pedira à Elidio.
- Vá, querido. Fica aqui perto, dá pra você ir a pé! - pedi com um tom de voz macio.
Melissa passara as instruções necessárias à Elidio, e enquanto isso ficamos em casa ajustando alguns preparos e arrumando a Daniela.
- Ela é mesmo muito linda, não é, Dani? - Melissa dissera encantada.
- É uma pena que você nunca vai poder ter uma... Quer dizer, não do jeito natural. - respondi num tom de lamento.
- É, Dani, é uma pena sim. Mas quer saber? Paguei pelo meu erro. Mesmo não estando em perfeitas condições psíquicas na época, eu nunca deveria ter enganado o Anderson. - Melissa respondera desanimada.
- Mas, olha, com você e sua irmã sem serem mamães, a Daniela ganhou duas tias corujas. Vocês a tratam tão bem. - eu dissera dando ânimo à minha voz.
- Ela poderá sempre contar comigo, Dani. Vocês formam uma família muito bonita, eu sinto muito se o Anderson nem sempre os apoia como deveria. - Melissa dissera ao afagar minha mão com a sua.
- Ele nunca vai me superar, eu acho. - respondi pensativo enquanto erguia uma sobrancelha. - Mas ele tem melhorado. Evoluído. Há um mês em que ele vem se comportado melhor. Sobretudo com sua irmã. - finalizei sorrindo de lado.
- Vocês exageraram nas compras para a garotinha, não é mesmo? - Melissa comentara em meio à risadas ao tentar escolher um acessório. - Deixe-me colocar esse lacinho nela... E pronto. Que menina mais linda! - ela completara a frase ao terminar de arrumar Daniela.
- Obrigado pela ajuda com ela, Mel. Eu ainda não aprendi tudo. Na verdade, nem um terço. Ainda há tanto pra eu aprender, acostumar... - eu desabafara ao pegar Daniela em meu colo.
- Não se preocupe, Dani. - Melissa dissera de maneira gentil e então dera-me um beijo no rosto. - Agora eu vou me arrumar. - Mel finalizara.
Melissa terminara de avisar-me e entrara para o quarto em que a hospedamos para se arrumar. Enquanto isso, eu brincara com Daniela, até que Elidio chegara. Ao chegar, ele parecia ter visto um fantasma. Ele estava pálido e com os olhos arregalados. E também aparentemente afoito.
- Querido? - perguntei ao vê-lo entrar daquele modo em casa.
- Eu fiz uma coisa ruim, DanDan. Eu fiz uma coisa ruim. - Elidio me respondera apressadamente e em seguida deixara o bolo que trazia consigo em cima da mesa de qualquer maneira.
Coloquei Daniela no carrinho de bebê situado ali perto, e rapidamente aproximei-me de Elidio para saber o que ele tinha.
- DanDan... Traz água pra mim... Daniel... - Elidio dizia tentando buscar oxigênio para respirar de maneira calma.
Mesmo sem entender, acatei o pedido de Elidio e trouxera um copo grande com água. No mesmo instante, Elidio o esvaziara e começara a ficar trêmulo.
- Querido, se você não me explicar o que está havendo agora mesmo eu cancelo tudo e te coloco na primeira ambulância que passar! - eu dissera desesperado.
- A Melissa está lá dentro, não está? Não faça alarde, querido. Eu fiz algo errado, querido. Eu fiz. Querido. - Elidio tentara responder-me.
Ajoelhei-me frente à Elidio que estava sentado em uma cadeira, e segurei em sua mão a fim de acalmá-lo.
- Por favor, Lico. O que quer que seja, me conte. - insisti com os olhos fixos no dele.
- Eu... eu... - Elidio dizia tentando buscar fôlego. - Eu fui buscar o bolo. Quando um grupo de garotas me pararam, e pediram foto. Uma delas elogiou minha aliança, e eu juro, eu só agradeci. Contudo, uma delas me perguntou (aparentemente brincando) se a pessoa que eu estava namorando era você e eu disse que sim. Não, eu não disse só que sim. Eu disse: "o Daniel é a razão da minha vida". Eu falei com uma fã que você é a razão pela qual eu vivo! E agora essa é a razão pela qual eu vou morrer! O Anderson vai cortar o meu pescoço! - Elidio prosseguira desesperado. - Foi por impulso, eu juro, DanDan. Você me pediu tanto para não contar nada. Tem o Anderson. Meu Deus, me ajude, acho que estou tendo uma crise de asma. - Elidio completara enquanto colocava a mão em seu peito.
- Você não tem asma, querido. É só falta de ar. - respondi tentando acalmá-lo. - Quantas garotas exatamente te pararam, Lico? Quantas? - eu perguntara desesperado.
- Seis, sete, dez, eu não sei nem o meu nome direito, ainda quer que eu faça contas? - Elidio respondera confuso. - Estavam indo à praia aparentemente... Elas vão fofocar entre si, vai se espalhar por todos os fãs, todos vão descobrir. Vão fazer prints, comentários, e o Anderson? Vai achar que fiz por querer e cortar o meu belo pescocinho! - Elidio prosseguia sem conseguir acalmar-se.
- Meu amor, você vai se acalmar agora. Tudo bem? Eu estou aqui. - falei de maneira calma ainda com minha mão na Elidio. - Não contaremos nada ao Anderson. Se algum fã, ou alguma fã contar à ele, inventamos algo depois. Se eu fosse você aproveitava a festa da Giovana. Melissa encomendou diversos brigadeiros. O seu preferido. - completei a frase com um sorriso no rosto.
- Eu falo demais, Daniel. Deveria haver uma lei Federal. "Elidio Sanna não pode falar com estranhos", minha língua é enorme! Eu pareço aquelas vizinhas fofoqueiras que tomam conta da rua toda. - Elidio continuara a dramatizar.
- Oi, meninos. Vocês acham esse vestido muito vul... - Melissa dissera ao se aproximar da sala. - O que você tem, Elidio? Você está pálido! - ela perguntara confusa.
- Ele tem medo de policiais, Mel. E quando ele estava voltando acabou topando com alguns, e ficou com medo. Mas já está tudo bem, certo, querido? - perguntei à Elidio encarando-o para que mantivesse minha mentira.
- Sim, Melissa. Pessoas fardadas me dão pânico. Sempre acho que eles vão me prender. - Elidio dissera confirmando minha mentira.
- Bom, já que você está bem... Vocês acham esse vestido muito vulgar? - Melissa perguntara mostrando-o em seu corpo.
- Acho que não combinou muito com você, querida. Você é loira, tente algo mais perto do seu tom de cabelo. - Elidio a aconselhara.
- Concordo, e também te aconselho à apressar-se. Já são 18 horas e o Anderson não costuma se atrasar. - ressaltei.
Melissa se apressara para trocar de roupa, e eu e Elidio enfim nos encontrávamos sozinhos novamente.
- Tem certeza que vai ficar bem? - perguntei gentilmente à Elidio.
- Sim, meu amor. Eu tenho tanta sorte de ter você, não é à toa que a primeira pessoa que me perguntou diretamente sobre você recebeu logo uma declaração de amor como resposta. - Elidio respondera agora mais calmo.
- Eu sempre estarei aqui. - prometi enquanto selava sua mão. - Você pode cometer equívocos, pode errar, fazer até algo indevido que estarei aqui, querido. Se descobrirem, quer saber também? Eu não me importo. Se nós temos fãs, pessoas que realmente nos amam e admiram de verdade, eles entenderiam. Não estamos fazendo nada de errado! - eu tentara mostrar-me confortável com a situação.
- O problema é o Anderson. - Elidio retrucara suspirando fundo.
- Nosso trabalho é tudo pra ele. E somos amigos. Anderson nunca sairá do nosso lado. Ele é nossa família. - eu argumentara sorrindo para Elidio.
- Eu tenho uma lista de coisas as quais eu abriria mão na vida. E adivinhe? Seu nome não consta lá. - Elidio respondera de maneira séria.
Ao ouvir as dóceis palavras de Elidio eu o abraçara por longos segundos, até Melissa voltar para exibir a roupa que colocara. Não dei muita importância nem reparei como deveria, pois deveríamos apagar as luzes para esperar por Giovana. Não sabia como Anderson traria Giovana até nossa casa sem ela descobrir, mas esperávamos surpreendê-la.
Deixamos a porta destrancada como o combinado, e não dado nem quinze minutos Anderson adentrara com Giovana à sua frente. A mesma estava vendada e então acendemos as luzes anunciando a surpresa enquanto Anderson a desvendava.
Melissa se escondera atrás de um enfeite da sala para que não fosse percebida, e Giovana emocionara-se com a surpresa. Ela, de fato, chorara ao ver tudo o que tínhamos preparado para ela.
- Eu amo tanto vocês, garotos. Tanto. Vocês são minha família. - ela dissera aos pratos ao abraçar-nos em conjunto.
- E eu, maninha, mesmo sendo de sangue não conto? - Melissa perguntara ao sair de seu esconderijo.
- Melissa! - Giovana gritara de felicidade ao ver sua irmã. - Você a convidou, meu amor, eu não estou acreditando! - ela dissera incrédula para Anderson.
- Eu sabia que te faria feliz! - Anderson respondera também animado.
- Eu nem acredito que você está perto de se tornar uma mulher de trinta anos. Eu perdi tanto tempo ao seu lado... - Melissa dissera ao abraçar Giovana.
Depois que felicitamos Giovana, e ela abraçara à todas, percebemos que as duas estavam usando a mesma roupa. Idêntica! Igualzinha! Sem nada de diferente!
- Eu não acredito que você está usando a mesma roupa que eu! - Giovana comentara ao perceber a coincidência.
- A diferença é que ficou melhor na Melissa, não é, Giovana? Você deu uma engordada... - Elidio comentara ao analisar as duas.
- Elidio! - Anderson gritara a fim de chamar sua atenção.
- Tudo bem, Anderson, eu estou acostumada com o jeito do Elidio. Eu não preciso nem retrucar, pois dá vontade de rir pra ele só de olhar. - Giovana respondera calmamente ignorando o comentário que Elidio fizera.
- Eu não sei você, Gio, mas eu não me importo de estarmos parecendo. - Melissa dissera bem humorada.
- Muito menos menos, Mel. Eu ainda não estou acreditando que está aqui! - Giovana respondera ainda extasiada.
A comemoração do aniversário de Giovana foi agradável, e Elidio havia desencanado do episódio que acontecera mais cedo. Porém, na hora de dividir o bolo, quando Giovana comeu ela passara mal. Com isso, a festa teve que ser encurtada.
- Tem certeza que vocês preferem ir embora? Vocês podem ficar aqui. - propus gentilmente.
- Não, Danizinho. Eu agradeço por tudo, garotos, mas esse bolo me enjoou. - Giovana dissera desanimada. - Eu sei que o Elidio adora doces, então vocês podem ficar com o bolo. Eu prefiro ir pra casa descansar. - ela finalizara dando a mão à Anderson.
- E eu vou com eles, garotos. Eu trabalho amanhã à tarde, e não posso ficar faltando. - Melissa dissera ao acompanhá-los.
- Giovana, depois nos dê notícias. Melhoras pra você. - Elidio pedira monstrando-se preocupado.
- Ela vai ficar bem, garotos. Se ela não melhorar eu a levarei ao médico. - Anderson dissera calmo. - Você não tem facilidade para passar mal, Gio. Eu não sei o que houve. - ele finalizara mostrando-se aflito.
- Talvez o bolo seja enfeitiçado. Ou envenenado. Isso acontece direto. - Elidio comentara com um tom de voz inocente.
- Claro, Elidio. E por esse motivo, vamos todos virar sapos dentro de algumas horas. - Anderson debochara.
Nos despedimos de todos, e quando percebi que estava a sós com Elidio, o agarrei pela cintura e dei-lhe um beijo longo.
- DanDan, a Daniela... - Elidio comentara enquanto apontava para o carrinho de bebê.
- Ela não está chorando, querido. Esqueça-a por alguns segundos. - eu pedira enquanto apertava nossos corpos um contra o outro.
Puxei Elidio para cima do sofá juntamente comigo, e ao deitar-me sobre o móvel, comecei a despir Elidio. Havia tanto tempo que não fazíamos nada do tipo, e meu corpo estava sedento pelo dele. Tirei a camisa de Elidio, e em seguida, desabotoei sua calça. Elidio mantinha seus olhos fixos nos meus mostrando-se ansioso. Tirei sua calça, e logo após, sua cueca, e pude perceber Elidio já excitado. Sorri para ele, e em seguida, Elidio que começara à despir-me. O carrinho de bebê em que Daniela se encontrava estava a poucos metros de nós, porém, naquela hora não pensamos nem ligamos para nada.
Ao encontrar-me nu, subi minhas mãos pelas costas de Elidio a fim de massageá-las, e aos poucos os olhos de Elidio se fecharam mostrando-se relaxado. Com isso, virei-me com Elidio, deixando-o por baixo, e o coloquei de bruços. Com selinhos breves, eu descia minha boca pelas costas dele. Elidio se arrepiara por inteiro e então empinara sua bunda pra mim. Contudo, antes que eu pudesse fazer algo, vi o rosto de Daniela no carrinho posicionado ali perto. Ao vê-la, perdi o tesão em que eu estava, culminando na perda da minha excitação.
- Ah, que saco... - eu resmungara ao perceber que eu perdera minha excitação.
- A Daniela te broxou, não é mesmo, querido? - Elidio comentara ao virar seu rosto para frente.
- Que vergonha, querido. - reclamei enquanto levantava-me mostrando-me avexado.
- Não se preocupe, DanDan. Isso acontece com todos. - Elidio tentara incentivar-me.
Alcancei minha cueca no chão, e vesti-me novamente desanimado.
- Não, querido. Não acontece. Que vergonha. - eu dizia a todo momento.
- Na próxima vez esperamos ela dormir. Não desanime, querido. - Elidio respondera enquanto fitava-me com os olhos.
Elidio então vestira-se com sua cueca também, e sentara ao meu lado a fim de animar-me com seus beijos. Ela era muito nova pra isso, mas eu poderia jurar que ouvi Daniela dar uma risada. Breve, porém, espontânea.
- Você ouviu, Elidio? Ela sorriu! - eu comentara animado.
Levantei-me apressadamente e a tirei do carrinho. Com ela no colo, eu a admirava emocionado.
- A primeira risadinha dela, querido. Que som mais gostoso para se ouvir! - Elidio respondera também animado ao levantar-se e posicionar-se ao meu lado.
- Será que nossa vida agora será só assim? Nada de sexo, apenas coisas de família...? - questionei sem tirar meus olhos de Daniela.
- Foi a primeira vez que isso te aconteceu, querido. Desencane. - Elidio me pedira e então beijara-me no ombro de maneira carinhosa. - Teremos tantas chances ainda... Mas foi bom essa situação acontecer, até ela riu de você. - Elidio finalizara brincando.
- Você tem sorte que sou muito seguro de minha masculinidade, senão agora estaria arrasado. - respondi rindo de lado.
Daniela parecera alegre, estava rindo para a gente, algo que ela nunca tinha feito. Eu e Elidio tiramos várias fotos e fizemos alguns vídeos curtos daquele momento. Enviamos para alguns conhecidos, e passamos um pouco da noite aproveitando-a. Por fim, dormimos ali mesmo no sofá. Minha decepção com o meu desempenho sexual de hoje havia sido superado pela felicidade de ouvir a minha filha rir pela primeira vez. Isso, minha filha. Não, nossa filha. Minha e do Elidio. Uma situação a qual eu nunca pensei viver, mas que não havia dinheiro no mundo que pagasse por aquele momento. Eu e Elidio somos o casal mais sortudo do mundo, e isso se confirmara ao ouvirmos aquele som.
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revigora-dor · 7 years
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[Desabafo] - Confusão escrita
Eu sinceramente nunca me imaginei desabafando de forma tão direta no tumblr, mas ultimamente minha vida anda numa metamorfose na qual eu já tinha até esquecido da existência dessa rede social maravilhosa. Indo direto ao ponto, eu fui expulso de casa a uns meses, dois, três meses em seguida de eu terminar o namoro o qual eu me dediquei e me deixei iludir muito, foram coisas pesadas atrás uma da outra, fui morar com o meu pai, o qual vive me diminuindo, me deixando pra baixo, falando mal das minhas roupas, amizades, hábitos e vontades, o qual vive me zoando juntamente aos amigos, o qual nunca esteve presente, mas sendo minha última e única opção me adaptei, comecei a trabalhar com ele no restaurante que ele tem, e fui assinando minha entrada para o ‘’inferno’’, eu que nunca aceitava coisas erradas, sempre queria discutir, sempre queria debater fui me deixando levar pela ‘’voz’’ de comando dele, por que afinal de contas eu sempre estava errado, juntamente com isso tudo eu estava mal, e esperançoso de um dia minha ex e eu voltarmos, de poder conversar com ela novamente e acertarmos as coisas e dali ter meu porto seguro de volta, mas os meses foram passando a barra pesando e ela mais seguindo a própria vida (como se era de se esperar, não queria que fosso o contrário... ou queria? _), só que eu ainda estava iludido de que alguma hora iriamos voltar, eu não estava caindo na real que todo aquele ‘’amor’’ tinha acabado, como pode!? me exclamava toda santa vez que pensava nela. Eu bebia, eu fumava, me drogava e aquilo não passava, eu ficava com outras pessoas na esperança de que algo funcionasse, mas nada funcionava! como assim? isso é amor verdadeiro ? kkk. Prefiro acreditar que não se passava de uma ilusão, até porque ela nunca adicionou em nada na minha vida, sempre negativa e vivendo a vida de luxo que ela acreditava ter, no mundo da imaginação, não que fosse errado, eu também vivia ali, eu gostava de estar com ela ali, mas o problema é que quando surgiam problemas reais eu encarava com realidade, ela não, ela virava as costas pra mim, pros problemas e qualquer outra coisa que houvesse no caminho, por que assim era mais facil, assim acontecia.
  Nos ultimos meses venho lutando pra não cair em depressão novamente, qualquer um que vasculhe meu tumblr á um tempo atrás ou me conhecesse na época saberia que eu estava mal, vocês sabem a dificuldade de segurar as pontas sozinho? eu acredito que a maioria daqui saiba, então vocês tem a noção de quão merda ta sendo pra mim, eu no momento me vejo sem dinheiro, mesmo trabalhando todo dia da semana e do final de semana com meu pai, ele resolveu de alguma forma não me pagar mais por que ele tá investindo em outro negócio e precisa de dinheiro, eu me vejo sem amigos, parece que todos que estão aqui estão por interesse ou pena, eu me vejo sem familia, estou sem animo pra fazer qualquer coisa, sem apoio. ou estava ...
 Bem, dificil de explicar, ultimamente me vejo auto-suficiente, mesmo estando tudo uma merda, eu continuo fazendo o que consigo pra me ajudar, mesmo estando sem animo eu ainda levanto e escrevo, desenho, escuto musica, coisas que na época que eu estava realmente mal eu deixava de lado por falta de vontade, mas são tais coisas que me deixam bem, eu me forço muitas vezes a sair de manhã/ de dia para dar uma passeada, fumar um cigarro ao ar livre, ver pessoas, falar com pessoas, sentir o cheiro do mundo, isso me ajuda, por mais que na maioria das vezes eu não me sinta feliz no ato.
   Pouco tempo atrás, por momento na verdade, eu senti algo por outra pessoa, por mais idiota  e ilusório que fosse o sentimento eu percebi que aquela ‘’nunca mais vou sentir algo por alguém’’ era só mais uma mentira, eu consigo gostar de outra pessoa, e isso mudou as coisas desde então, por mais que ainda me doa um pouco saber que minha ex tem outra pessoa agora, de outro modo to feliz por eu não ligar tanto pra isso, por eu não chorar, não socar as paredes, não stalkear 24hrs por dia, me sinto melhor por saber que ela não era tão única como eu pensava, me sinto melhor por saber que ela não destruiu meu coração por completo.
   fazem 5 dias que eu conheci uma pessoa e 4 que eu sou maior de idade, nesse pouco tempo as coisas tão diferentes, ficaram mais confusas mas menos insuportáveis, minha situação com meu pai continua a mesma merda, mas de resto tá tudo mais aceitável, eu acho que posso vir a gostar dessa pessoa nova na minha vida e sinto que ela de mim, espero pelo menos... não me decepcionaria caso contrário, mas seria mais confuso, não quero forçar nada, mas se for pra acontecer espero que aconteça logo. O tempo é curto, muita coisa ainda pode rolar. muita coisa vai, eu sei.
Não dá pra escrever e descrever metade do que sinto no dia-a-dia, por que de momento eu não estou triste, nem estou pensando em nada sobre os assuntos específicos, mas as coisas realmente foram dificeis esses ultimos meses e eu me sinto orgulhoso por ter passado e aguentado tudo sozinho, eu me tornei alguém mais forte, eu deixei as laminas de lado, eu deixei a ideia de sumir de lado, eu estou me sentindo orgulhoso, por mais que tenha muitas vezes recorrido a ‘’coisas mais pesadas’’, sei que o motivo não foi somente as coisas ruins da minha vida e sim vontade e curiosidade, admito. 
Estou orgulhoso de mim.  
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thevicstyles · 7 years
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Pensei em varias maneiras de começar um texto bonitinho ou coisa parecida, mas não sou muito boa em começos (kk) . Pois bem , eu me lembro daquela noite como se fosse ontem , te assistindo naquela live, todo meio rap , ouvindo aquelas musicas tentando rima  , lembro até da dancinha que você deu quando levantou para fazer algo, acho que nem deve lembrar disso kk. Estava tão triste aquela noite, e fiquei feliz em te ver , como se tudo que eu tivesse sentindo de ruim , apagasse , sumisse da minha mente,no inicio achei que não falaria muito comigo , contanto que entrei e sair da sua live, mas por fim voltei novamente , sabe quando algo te faz querer ficar lá , e você não sabe oque é ? Pois é , não imagina o quanto me levantou aquele noite, pode ter sido simples aquele momento , aquela conversa , mas pra mim foi muito bom. Nossa amizade a partir daí só cresceu , é incrível que parece que te conheço a tanto tempo , e como se eu tivesse te abraçado antes ... acho que o carinho faz a gente sentir esses tipos de coisas , sentir pessoas que estão longe e ao mesmo tempo tão perto, me sinto bem com isso. Ter conhecido você mudou algumas coisas em mim , pode parecer que não , mas se você parar pra notar, peguei algumas manias suas que me adaptei a elas , até o jeito de falar , seu sotaque é uma delas , você pode não gostar ou pensar, “ eu falo normal” mas acho isso muito lindo em você, o jeito como puxa uns “oOoh” como PoOrta ,aposto que leu isso fazendo o som (kkk), coisas bobas mas especiais pra mim , amo tanto sua voz, não sabe o quanto , cada detalhe em você , eu passei amar , o jeito que se embola quando fala rápido ou fica com vergonha , o jeito que fica tímido quando faço voz de neném com você ou te elogio,toda vez que você fala comigo , e tao relaxante , me acalma tanto,  eu não sei descrever isso muito bem,  Você me faz esquecer todos problemas, e de quem sinto saudades segundos após me despedir , virou rotina sabe , falar com você todos os dias, me faz acordar sorrindo e ter um gostinho a mais pela vida, é tão bom saber que tem alguém em que eu posso confiar, que posso dizer qualquer coisa e não vai ser estranho , pois sabe como cuidar de mim. Você se tornou muito .mais muito importante na minha vida , e como se eu dependesse da sua presença pra me sentir bem, pro meu dia ficar completo, e as minhas noites também , te amo tanto ,e nem precisa estarmos perto um do outro para que eu me sinta assim, longe ou perto, tanto faz, é você quem eu quero carregar pra sempre no meu peito. Tenho tanto medo de perder você , sem contar os ciumes que tenho , desculpa e inevitável , mas prometo não extrapolar ^^,acho que não suportaria , seguir enfrente sem você , um dia sem falar contigo já é maldade demais pro meu coração:s . Te amo muito é agradeço muito a Deus por te colocado você na minha vida, eu sei que não foi invão, e tenho muita fé que um dia estarei ai , bem ai do seu ladinho, rindo e cantando contigo , como eu sempre desejei . Estarei sempre do seu lado , cuidando de você , até mesmo quando não merecer , não vou desistir de você, quero ver sua felicidade , seus sorrisos, quero poder fazer parte das suas realizações , de cada conquista sua , te acolher , defender de todos que ousarem te julgar, te proteger e cuidar de você, ser a pessoa que você sempre poderá ocorrer pra um abraço apertado . Espero que nunca saia da minha vida, assim como nunca irei sair da sua , te amo muito , eu não sei descrever esse sentimentos em palavras, só demonstrando, como sempre fiz , você é muito importante , pra mim e pra Deus, obrigada por tudo meu amor , por todos os conselhos , pelas broncas, pelos ciumes que sente as vzs d mim , e me desculpa qualquer coisa que algum dia falei, e te machucou , juro que nunca foi minha intenção , tudo q eu menos quero e te magoar, e vou dá o meu melhor pra isso não acontecer. E tanta coisa que eu quero dizer a você ... mas irei aos poucos, se não fica grande demais e se acaba dormindo kk e ambos não queremos isso né? porque ninguém merece ficar te ouvindo ronca que nem porquinho kk brincadeira amor, você nem ronca, só esculto mesmo sua respiração maravilhosa , te amo meu anjo , nunca duvide disso quando eu te dizer, é o ms puro e verdadeiro sentimento.
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inovaniteroi · 4 years
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SER PAI SEMPRE FOI MEU SONHO – Marco Orsini
Marco Orsini é MD PhD Médico com Formação em Neurologia- UFF. Professor Titular da Universidade de Vassouras e UNIG. Professor Pesquisador da Pós-Graduação em Neurologia – UFF.
Encaro a paternidade como o maior presente que Deus fornece aos seres-humanos. Meu foco de vida, desde que João e Bento nasceram, mudou completamente. Acordo e adormeço todos os dias com pensamentos fieis e prazerosos vivenciados por nós. Não penso como eles serão sem o meu calor, mas tenho ciência que irão crescer- por isso espero mais filhos.
Como todo pai coruja, temo a adolescência, mas a encararei com unhas e dentes. Durante o coronavírus, termo que eles já utilizam nas aulas virtuais, nunca ficamos tão próximos. João é mais carinhoso. Bento é diferente de tudo. Ambos reúnem apetrechos que me tornam um pai muito feliz- o maior do mundo. Acordamos juntinhos, dormimos abraçados, contamos estórias desse tal de “Roblox” e, de sobremaneira, nos ajudamos.
Penso que o maior desafio de ser pai é educar. Por falar em educação, esse tal de ensino à distância não tem dado muito certo comigo. Certamente a mãe (minha ex-esposa) falará que não sei educar e sou culpado. “Meu Deus, ela sempre fala isso. É uma espécie de mantra”.
Creio que o segredo da resiliência esteja resumido em valioso lugar – o coração. Esse deve bater devagar e mansinho, como aquelas cantigas que os faziam dormir. Reflito que para um pai, o ruim deve ser colecionar vergonhas morais e éticas. O primeiro passo para enfrentarmos as mazelas e catástrofes que atualmente nos afetam de todos os lados é ter medo. Medo? Sim. O medo nos permite traçar estratégias, enquanto o pânico nos paralisa.
“Um homem pode sentir medo?”. Óbvio, pois quem não sente essa reação mais cedo ou mais tarde sucumbe e não volta ao jogo da vida. Depois que meus filhos nasceram posso dizer-lhes que tornei-me um pouco ativista. Provavelmente já estava escrito no meu DNA. Não aceito qualquer forma de preconceito contra: a cor da pele, a homossexualidade, a violência e maus-tratos às crianças e, principalmente, a aniquilação precoce de vidas por parte de manobras de nossos governantes. O Brasil é uma terra linda, mas com uma gentalha bem perversa. Não todos, mas o suficiente para causar estragos irreparáveis.
O meu destino certamente é ser pai, tenho certeza disso. Ser pai é um remédio bom para a alma. É o que me preenche e indispensável para sobrevivência. É a minha forma de lutar. Por isso quero mais…Ser pai é uma escalada vertical.
Considero-me um homem que não me adaptei à cultura de privilégios, embora seja um privilegiado. Essa estória que o isolamento social permitirá um melhor autoconhecimento é uma extrema ignorância. Nós já conhecemos nosso “modus operandi”. Quem tem caráter continuará com tais características – o inverso é também sinônimo de certeza. Creio que a relação mais correta não é conosco, mas com os outros.
Dedico essa crônica para todos os pais que ainda possuem tempo de educar seus filhos. O que importa é educar com bons exemplos. Questionamentos sobre estarmos certos ou errados em nossa individualidade, pouco importa. O que importa é o caráter.
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danilosantiago2020 · 4 years
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[CARTA ABERTA]
Espero de verdade que você esteja lendo isso...
Vou começar explicando sobre o porque de eu ter me afastado e não conseguir me comunicar corretamente. Ver tentar ser breve.
Bem, desde criança percebi que era diferente dos outros. Desde quando eu era uma criança vocês (quando eu digo vocês me refiro a você e meu pai.) perceberam que eu era diferente dos outros. Quando eu tinha cerca de 11 anos mais ou menos eu percebi que ser eu mesmo poderia machucar vocês. Percebi pelo modo que vocês falavam e agiam. Percebi que ser eu mesmo comigo, sendo honesto com meus sentimentos e com minha verdade significava o sinônimo de desgosto e vergonha pra vocês.
Por causa disso eu tomei a decisão de que quanto mais eu me afastasse menos importante eu iria ser pra vocês, e assim menos dor eu causaria. E foi assim que fiz. Eu percisei fazer isso. Precisei por mim e por vocês. Não posso dizer que me arrependo porquê talvez por isso eu tenha conseguido aguentar um pouco mais. Talvez por isso eu tenha conseguido não machucar voces tanto quanto eu ja machuquei e machuco. Eu estava ciente que isso me traria consequências. E assim aconteceu. Primeiro começou com a depressão. Passar dias sozinho e sem falar com ninguém. Começar a não ligar pra mais nada. Ter que ficar chorando sozinho com a cabeça abafada no travesseiro pra ninguém ouvir e a todo momento pensar em desistir.
em meio a isto chegou o momento em que eu não conseguia parar de chorar olhando pra você sentindo que precisava ao menos tentar. "Vai que voce está enganado e eles realmente te amam de forma que isso não vai importar! Vai que realmente me amam incondicionalmente! Vai que você se fechou sem motivo!" Foi o que passou pela minha cabeça naquele momento. Eu queria que esse pensamento foi a verdade. Eu te perguntei "você me ama?" Você disse que sim, eu perguntei "me ama mesmo?"Você disse claro que sim, eu perguntei "mesmo se eu disser que sou gay?" e foi aí que eu percebi que eu não existia incondicionalidade. Seus olhos me deram a resposta com aquilo que você chama de "lágrimas de sangue". Naquela mesma noite você apareceu no meu quarto no meio da noite, com tudo escuro, chorando contidamente. Naquele momento foi o momento que eu mais tive medo na minha vida. Foi o momento que passou pela minha cabeça que você iria fazer ruim comigo. Peço desculpas por pensar isso. Depois de uns minutos calada voce saiu do quarto, eu não conseguia dormir. Passei a noite toda acordado com medo, assim como a noite seguinte, e seguinte, e seguinte...
Alguns dias depois foi o dia em que eu realmente desejei sumir mais do que em qualquer outro momento da minha vida. Foi o dia que eu ouvir da boca dos meus pais tudo que eu já achava que eles pensavam. eu ouvir eles dizendo que preferiam um filho que fosse ladrão a um filho gay, e pior, um filho morto do que a mim... aquilo foi como um soco no estômago, mas um soco tão forte que eu nao conseguia mais levantar do chão. Imaginar que seus pais tem tanta repulsa por você a ponto que preferir a sua morte é algo que não tem como não doer.
Com a depressão teve ataques de pânico durante as noites, tentativas de suicídio durante as madrugadas e ataques de ansiedade durante dias inteiros. Coisas que se estendem até hoje.
Eu sei que você tem sua religião e acredita nisso, eu admiro isso, mas justificar tudo que aconteceu e quem eu sou, colocando-me como o centro de tudo de ruim que acontece nesta casa em cima de mim é algo muito pesado.
Hoje eu tenho a noção de que é eu e eu, apenas. Eu e eu porque quando estou dias em cima da cama sem conseguir me mexer ninguém nota. Eu e eu porque acontece algo na minha vida e sei que não posso contar a minha familia, seria mais um motivo de desgosto. Tive que aprender a ser eu e eu a todo momento e a toda hora. Eu gostaria que fosse assim. Com isso nao estou dizendo que vocês não me apoiaram em coisas como faculdade, minha criação, financeiro e etc... sou grato por isto.
É apenas que é horrível não conseguir olhar nos olhos de meus pais porque sempre que olho as palavras que me deeram tanto ecoam na minha cabeça. Ter que me conter quando vejo ou ouço algo engracado na frente deles porque me sinto que estão sempre se lamentando por eu existir. Ter que trocar o dia pela noite porquê virou um refúgio... não ter que ficar no quarto 24 horas ao mesmo tempo que não tem ninguém perto de mim. Ficar sozinho fivou cada vez mais confortável ao passar dos anos porquê me acostumei, me adaptei.
Eu sinto muito por não conseguir subir pra ajudar meu pai, sempre que tento eu não consigo. Não porque não quero, mas porque tudo isso que disse acima me trava.
Durante grande parte da minha vida tudo já não importava mais pra mim porque eu tive que me obrigar a parar de fazer questão. Eu sabia que nunca ia poder me abrir com ninguém nesta casa. Eu sabia que nunca iria apresentar alguém que gosto a minha família. Eu sabia que ninguém ia me entender e me acolher. Eu sabia que se eu não tivesse orgulho de mim ngm teria. Eu aprendir principalmente que fingir ser alguém que eu não sou só iria me fazer tão mal, mas tão mal, e não só a mim, como a todos que me rodeiam.
Outro momento que me doeu com todas as forças foi quebrar a cara com a pessoa que eu jamais imaginei que viraria as costas pra mim. Dia 08/04/2015 eu decidir me abrir com taty. Morrendo de medo eu resolvi confiar e contar. O que eu recebi de resposta foi algo que eu jamais imaginei que ela faria. Alguem que sempre foi compreensível comigo agir daquela maneira foi extremamente assustador.
Só eu sei o quanto foi dolorido ouvir cara a cara de taty que eu não ia mais ser padrinho de gabriel porquê eu sou gay. mesmo assim hoje e nem nunca não tive raiva dela, ainda não concordo, mas não vou girar minha vida com base em ódio em ninguém. Infelizmente eu descobrir que talvez não haja amor incondicional.
Amor incondicional não quer dizer passar a mão na cabeça sobre erros, e sim sobre amar independente de tudo. Eu nunca fiz mal a ninguém e nem pretendo, por isso não mereço ser tratado como diferente na minha própria família. Também não exijo apoio, mas peço respeito. Peço que por um momento na vida se coloquem no meu lugar, por um momento pensem em como poderia ser as coisas hoje se houvesse respeito. Se pergunte se ao menos você se deu a chance de conhecer seu filho. Se você sabe qual o maior sonho dele, maior medo, sabe quando ele está triste, ou sabe ao menos qual a cor favorita. Se perguntei se você sabe tudo isso ou acha que sabe. Se você em algum momento na vida ja me perguntou qualquer destas coisas.
Hoje querendo ou não eu tenho orgulho de quem sou pois eu nunca na minha vida fiz mal a ninguém, muito pelo contrário, tento fazer o máximo pra ser o melhor a todos. Hoje eu tenho orgulho de mim porque sozinho, apenas assistindo e estudando sei falar dois idiomas (inglês e espanhol nativo), além do português e estou aprendendo mais dois (francês e japonês). Porquê no meu primeiro semestre da faculdade subir no palco em frente à todas turmas de comunicação da faculdade (todas turmas de jornalismo, audiovisual, cinema e tantos outros), em frente aos meus profressores e cordenadores é tantas outras pessoas para receber uma premiação, um certificado (O qual eu tenho guardado na pasta de documentos). Hoje tenho orgulho de mim porque eu sou quem eu sou e não tenho vergonha disso.
Eu de verdade espero que algum dia vocês consigam enxergar orgulho em mim.
Não precisa responder isso e nem falar nada. Se precisar de um tempo antes de ter uma conversa tudo bem, eu também preciso.
Eu só escrevi isso pra que você consiga entender que não sou esse monstro que vocês possam pensar que eu seja, que não olho pra cara de vocês porque simplismente não quero e sim porque isso tudo me faz sentir-me triste. Eu tenho muitas feridas abertas, não só pelo que aconteceu comigo nesta casa, como tudo que aconteceu em toda minha vida. Não culpo ou sinto ódio de vocês em nada.
Você sempre diz que o melhor amigo dos filhos São os pais. Espero que um dia venhamos a ser também.
Eu amo vocês e preciso que vocês saibam disto. É isso.
Eu quero muito que você consiga compreender que acima de tudo, TUDO, eu sou seu filho, eu te amo e quero estar perto de vc.
Talvez tudo não mude de uma hora para outra, mas espero de mude.
Ninguém escolhe passar por tudo isso. Ninguém escolhe ficar ficar sozinho. Eu não quero ficar sozinho.
Talvez se ajudar tem um filme chamado "orações para bob" no youtube. Talvez ajude a me compreender um pouco.
Desculpas por fazer vocês sofrerem. Eu não queria isso. Eu quero apenas ser honesto com vocês sobre meus sentimentos. Amo vocês.
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bflifestyle · 6 years
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#8 - Falar outra língua o dia todo? /Conselhos/  Momentos constrangedores!!
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Eu aprendi a falar Inglês de uma forma super tranquila e informal, ou seja a ver séries e a ler. Pessoalmente acho que essa é a forma mais eficaz de aprender a falar outra língua. Contudo, nem sempre é a mais correta porque eu ainda sinto que preciso de consolidar o que sei e aprofundar mais as formas verbais.
Quando cheguei à universidade senti que era um pouco complicado para mim falar em Inglês porque em Portugal eu raramente utilizava o Inglês para algo. Estava bastante “enferrujada”. É como se de um momento para o outro só falasses uma língua que não a tua. Mas é uma questão de hábito! Claro que o meu inglês não é perfeito e embora eu esteja a caminhar para isso ainda estou um pouco longe da perfeição. Contudo eu passo o dia todo na Uni a falar, escrever e ouvir em Inglês logo isso é uma ajuda enorme para o conseguir. Apenas falo Português em casa, com a minha família.
A primeira aula a que assisti foi bastante estranha porque, como eles tem o sotaque bastante acentuado e falam muito rápido, eu apenas consegui perceber 60% do que o formador estava a explicar. E embora esses primeiros dias tenham sido assim sinto que depois me fui habituando. Na segunda semana já conseguia compreender tudo o que diziam. É apenas uma questão de tempo até o cérebro se adaptar ao ambiente e depois tudo começa a ser mais fácil.
Dois meses após ter começado a Universidade já noto uma diferença enorme de dia para dia. Noto o meu vocabulário mais extenso do que quando cheguei, a minha fluência e até mesmo o meu sotaque pois, assim como eles, acabo por falar com um pouco de sotaque britânico.
Eu vivo no Distrito de Cornwall então embora a main language seja Inglês, muitas das pessoas que vivem cá falam Cornish. O que é o cúmulo! Não é como se estivéssemos a falar com um homem das cavernas contudo a comparação é semelhante! É inglês mas com algumas palavras diferentes, com um sotaque ridiculamente estranho e para juntar a este incrível pack, ainda falam à velocidade da Luz! Incrível como devem compreender!! E sendo eu uma pessoa que se ri por tudo e por nada podem imaginar uma situação muito constrangedora quando tento estabelecer uma conversa com alguém assim!
Porém embora eu sinta que já me habituei, eu sendo eu, ainda me continua a acontecer coisas ridiculamente constrangedoras. Como por exemplo, mesmo já não sendo tão comum, ainda me acontece estar a explicar algo em Inglês ou a contar algo que me aconteceu e de repente começar a falar Português. É tão estranho porque o sotaque muda imenso e toda a gente fica tipo “ O quê que se está a passar? Estás possuída ? “. E algo que é mais comum ainda é eu estar durante bastante tempo calada, em aula ou assim, e quando volto a falar começo a falar em Português. As minhas amigas são todas de diferentes países ( Hong Kong, Eslováquia e Lituânia ) e acontece-lhes exatamente o mesmo! Acho que é algo perfeitamente normal, mas ainda assim embaraçoso! ahah
Eu tenho o meu computador em Português então às vezes o Pages corrige palavras inglesas para Português e eu nem me apercebo. E escusado será dizer que é muito engraçado tentar ouvi-los a ler o que eu escrevo. E eu fico tipo “ O quê que estás a falar? “. E quando vou a ver é uma tentativa deles lerem Português!! É tão engraçado a sério! Só não é engraçado quando eu tenho que entregar trabalhos! Mas eu ainda não aprendi a lição e continuo a ter o meu pc em Português ahahah 
Mas em geral eu adaptei-me super bem a falar outra língua o dia todo. E é gratificante ver a constante melhoria!
O meu conselho para quem tem dificuldades no Inglês passa por estudar ou rever as bases, como por exemplo os verbos em todas as formas verbais. E então quando souberem o básico passem para a parte mais tranquila que é ver filmes, ler bastante e ouvir discursos em inglês. Se não resultar não se preocupem, há várias escolas onde podem aprender inglês e ainda ficam com um certificado, o que é incrível. Contudo não deixem de aprender porque é uma língua fundamental e abre muitas portas. Uma vez um professor disse-me que, nos dias de hoje, quem não sabe inglês é analfabeto e eu demorei um tempo para compreender mas agora eu percebo o porquê!
Leva o teu tempo!
Espero que tenham gostado!!
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Desabafo de pensamentos
Era uma vez um jovem que sentia infeliz, sua história seria ruim, ou ele apenas olhava a vida de uma forma sem sair da caixa? Não sei, talvez nunca iremos saber. Ela começa com ele tendo pensamento de ir ao psicólogo pra desabafar e talvez achar uma outra alternativa. Em seu pensamento indo ao trabalho ocorre uma simulação de como séria esse encontro com um profissional que tem a função, assim ele pensa, de escutar e dar uma solução: “Acho que eu deveria mesmo ir ao psicólogo, só pra conferir” pensou ele. Em seu primeiro encontro com a pessoa que supostamente irá lhe ajudar, passa em sua cabeça a seguinte conversa com o psicólogo perguntando: - Olá, me chamo Edson (inspirado em um colega de trabalho que está cursando psicologia ) – Há um aperto de mão entre os dois. - Oi, tudo bem com o senhor? Sou Azazel. - Tudo sim Azazel, em que poderia te ajudar? - Err.. não sei, na verdade foi aconselhado vir ao psicólogo por outro profissional, então não sei o que ou como o começar. - Por outro profissional? Entendo. Pode começar do começo, me conte sobre você, se apresente. Azazel pensou “pelo começo claro, por onde mais iria começar?”. Em seu pensamento ele imaginou um cenário tipo de filmes e séries com um sofá enorme. - Posso me deitar? Sempre quis fazer isso - Tendo aprovação, ele se deitou e começou a falar. Minha mãe me teve nova, por volta dos 17/18 anos. Ela e meu pai me tiveram por acaso, eu falo isso brincando de vez em quando para meu irmão é minha mãe mas ela não fala nada, eles não se cuidaram e isso acabou dando em mim. Quando nasci, minha mãe já estava namorando com outra pessoa que hoje é marido dela pela segunda vez. Eles já não estavam juntos porquê ouve traição da parte do meu pai com a atual esposa dele, ou pelo menos foi isso que minha mãe disse é nunca cheguei a pergunta para meu pai se foi isso mesmo que aconteceu. Ele pariu de falar por um instante, pensando se foi isso mesmo que ocorreu pois nunca questionou seu pai sobre isso. E pensando no que falar, pois olhou de relance para o Sr. Edson, e viu que ele estava fazendo suas anotações e então prosseguiu. “Meu pai, até uma certa época foi policial militar ou das forças armadas aéreas, não me recordo, e durante essa época ele já pagava pensão e uma escolinha particular na região onde morei por um bom tempo. Eu morava com minha mãe, meus dois tios e minha avó. Minha vó gosta desde sempre de gatos, então a casa sempre tinha pelo menos um gato e mais tarde meu tio ganho um cachorro que não me recordo de quem. Morávamos na favela, rua esburacada com barro onde as crianças da rua brincavam todos os dias. Meus tios costumavam beber muito e sempre chegavam bêbados em casa, os dois trabalhavam mas se perderam no caminho poderiam ter excelentes empregos, mas por burrice e muita cachassa eles se perderam. Minha vó cuidava de mim enquanto minha mãe trabalhava, ela terminou o ensino médio mas foi pra pequena empresa da minha tia com o marido dela para que pudesse me sustentar.” “A relação com meu pai quando eu era mais novo, era bem saudável, ia pra casa dela quando pedia pra minha mãe ou quando ele ligava lá, mas quando ele parou de pagar a pensão pelo motivo que eu não sei, minha mãe proibiu ele de ver. Isso aconteceu depois que nos mudamos para outro bairro, nesse tem minha mãe já estava casada e grávida do Lucifer, marido dela. Eu nunca tive nada contra ele, eu era quieto é tímido e sempre com minha mãe por perto fazendo as coisas por mim, hoje culpo ela por muitas vezes não conseguir formar uma opinião própria e sempre seguir alguém” “Sempre considerei ter uma boa educação com escolas públicas boas, a única escola particular em que estudei de início, não me adaptei pois vinha do ensino médio público onde tinham pessoas que atrapalharam a aula e eu acabava me juntando, então isso dificultou na hora de ficar na escola pública pois lá haviam regras em que todos seguiam e um estudo rígido.” Tele parou é pensou o que mais poderia falar sobre ele antes de chegar onde queria e continuou agora, falando de sua saída do ensino médio para a procura de faculdade. “Quando eu terminei o ensino médio, tive muita pressão dos parentes na escolha de um curso, na época eu gostava de química e como minha tia era bem sucedida cursando engenharia química, descido por seguir a mesma carreia. Minha mãe me colocou num cursinho bom de referência que eu consegui desconto, porém, não consegui passar em engenharia então decidi mais uma vez fazer cursinho. Neste fiquei até o meio do ano pois entrei na Fatec no curso de analista de sistemas , que não caso a minha outra tia fez é neste mesmo ano diz o concurso de jovem aprendiz do metrô que consegui passar, recebi a notícia pela menina mãe enquanto viajava com uns amigos e foi a primeira viajem que sai sozinho com amigos. Foi onde comecei a tomar bebidas alcoólicas moderadamente. Na Fatec conheci minha namorada - primeira e espero ser a única pois pretendo casar com ela – e também pessoas muito boas. Cursei até o terceiro semestre, metade do curso, e após isso decidi por trancar pois percebi que não iria ser feliz fazendo aquilo, e também não tinha a habilidade ou requisito pra ser um programador por não conseguir passar das matérias da área, apenas as matérias de exatas e humanas. E agora estou a procura de um que me faça feliz com o que eu faço pois percebi que sempre estive na sombra de alguém, tentando seguir uma coisa que alguém fez.” “Na mesma época eu entrei como aprendiz no metrô e gostei muito de trabalhar ajudando pessoas, tentei fazer o concurso para o efetivo mas não passei. Hoje trabalho numa empresa de Call Center com plano de saúde. Apesar de não gostar , pra mim é um aprendizado e algumas vezes gratificante por saber que ajudei alguém, então pretendo seguir algo do tipo é agora estou aqui.” Ele pariu para ver alguma expressão na pessoa que estava te avaliando porém, o doutor apenas lhe olho e pediu para que ele falasse um pouco sobre sua a relação com a mãe. - A relação com a minha mãe? – Azazel falou com um sorriso no rosto. “A relação com minha mãe já foi melhor, na época em que eu apenas aceitava tudo calado, hoje há respeito e não a parceria de antigamente. Ela me criou sozinha, mesmo após o casamento. Falo isso pois não é nunca irei considerar o Lucifer um pai. Ele pode ter sustentado a mim e a minha mãe, mas nunca ágil como um pai ou se preocupou agir, era sempre tudo ‘pergunte a sua mãe’ é a única vez que dei algo que fiz na escola no dia dos pais, ele apenas disse para guardar no armário. Ele bebia muito e toda a semana minha mãe brigava com ele de ter que chamar parentes e as vezes polícia para que fossem separados. Minha mãe se cansou da bebedeira e separou dele depois de um tempo, pra mim foi a melhor época, apenas eu, meu irmão e minha mãe, comigo é minha mãe trabalhando e meu irmão estudando a tarde, nós dois suportamos tudo. Depois de um tempo de minha mãe indo pra igreja, o Lucifer retornou insistindo voltar dizendo que havia mudado é indo pra igreja, que já era ‘um grande homem’ então eles voltaram é toda família virou religiosa de uma hora pra outra. Eu não quis mais ir pra igreja e isso deixou minha mãe muito nervosa e chegamos a brigar por isso, e eu muito mais pelo Lucifer. Ele realmente mudou: parou de beber, sair com os amigos etc. Mas não adianta parar de sair com os amigos e começar a pensar só na igreja, pelo menos não pra mim, ele voltou prometendo ajudar nas tarefas de casa e até hoje quem limpa a parte dele é minha mãe, eu de início mas depois de uma conversa com a minha namorada Muriel, percebi que era errado e deixei que ela se resolvesse com ele.” Depois de parar de falar, o doutor percebeu que havia acabado o relato da relação com a mãe e lhe pediu que falasse da namorada. Então Azazel continuou: “Minha namorada teve uma criação diferente da minha, ela aprendeu a correr atrás do seu desde de início e eu ainda estou nessa fase, minha mãe sempre fez por mim. Ela me ajuda bastante, me coloca pra cima sempre que me vê triste e a nossa relação é muito boa, gosto muito dos pais dela. Ela está correndo atrás da faculdade em que ela se sinta bem pois saiu junto comigo, e também não é de ir para igreja apesar de acreditar em Deus e não concorda com a forma em que minha mãe me trata e nem como minha mãe se cansou pela segunda vez com a mesma pessoa, nem eu sei como ela pode fazer isso” - Ok. E ela não concorda com o que exatamente? E como é seu padrasto e por quê você não aprova sua relação com a sua mãe? “Bom, ele é uma pessoa arrogante muitas vezes, preguiçoso é só se importa com ele mesmo. Se ele se importasse com a minha mãe, não deixaria ela arrumando a casa sozinha porquê sempre está indo pra igreja. Em casa eu arrumo meu quarto mas antes eu limpava tudo, minha mãe apenas lavava a roupa e depois deu tanto brigar com ela por causa disso, resolveu que cada uma faria sua parte, ou pelo menos era pra ser assim, eu com meu quarto e banheiro, ela com o quarto dela e a cozinha e ele com a sala, ele se comprometeu com um discurso lá e o que ele fez? Limpou uma vez e nunca mais nem faliu sobre isso. Eu continuo limpando meu quarto e banheiro, ela que vá se resolver com ele, não vou limpar tudo sozinho como antigamente.” “O pior é a influência que ele da pro meu irmão, e minha mãe aprovado, isso que eu fico mais puto da vida. Ele não faz nada, não lava louça, não arruma a cama, não guarda suas roupas ou coloca a louça dentro da louça, então meu irmão se encontra na mesma condição é eu brigo pra ele fazer as coisas básicas como arrumar a cama, e minha mãe briga comigo. Não sei nem porquê ainda tento.” - Entendo. Então você basicamente não concorda com a gestão dentro da sua casa, correto? As mãe geralmente fazem o que é melhor pros filhos, e nesse momento você se rebelar, pra ela, não é um bom exemplo de filho, ou um bom filho. Agora me conte de seus tios, seu pai e suas tias, me conte o que te deixa triste. “Eu sempre me dei bem com a família da minha mãe e do meu pai, tirando a madrasta, a família dela também gosta de mim, mas por meu papai ter um vínculo por mim com minha mãe, ela não gosta muito de mim. Todas as minha tias são boas comigo, irmã da minha mãe me adora é eu gosto muito dela, assim como as gêmeas irmãs do meu pai em que tentei seguir o mesmo curso. Meus tios por parte de mãe, eu também sempre me dei bem, mas depois que meu tio Tuti tirou a própria vida por achar que era uma coisa ruim na vida da minha vó, eu fiquei mais sentimental é qualquer situação triste já me toca.” “Meu pai é o tipo de pessoa Boa, que gosta de ajudar é tudo mais. Eu já não falo com ele de pai pra filho uns 3 anos, quando completei 18 anos. Nesse tempo ele conversou comigo pois queria construir uma casa em cima da de minha vó que hoje já está morando, e pra isso teria de tirar a pensão para que pudesse pegar um empréstimo. Por uma falta de comunicação com minha mãe, ele entrou com o pedido na justiça e minha mãe não gostou, ele conseguiu reduzir mas depois de todo o processo, nossa relação nunca foi a mesma.” - E é isso, acho que não esqueci de nada. Disse Azazel. - Certo, só mais uma coisa, quem lhe indicou que viesse a um psicólogo?. - Foi o urologista. Depois de um tempo, as relações sexuais terminaram em pouco tempo e eu achei que estava com algum problema, ou ejaculação precoce mesmo. Então ele me disse que isso geralmente era porque havia acontecido algo em minha vida que me deixou com muito estresse , então aqui estou. Então é isso pessoal, será que terei coragem de ir ao psicólogo? Não sei, talvez sim. Se houver uma continuação, cá estarei. Sobre os nomes, não liguem, eu gosto de estórias como a do livro de "A Batalha do Apocalipse".
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