Tumgik
#ambas em particular.
memoryremainsl · 3 months
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Todo animal de zoológico tem seu tratador. Aquele que alimenta, aquele em quem confia. Assim como todo animal circense tem seu domador. Aquele que ensina, aquele que corrige com seus próprios meios em prol do espetáculo.
Lipnía era, sem sombra de dúvidas, tratada por Circe. É algo visível, uma devoção cega, uma confiança irredutível. Mas, além daquela que a manteve nutrida, Lip também possui um domador.
Richard Kelce, o cultista.
TW: age gap (20 anos de diferença), relacionamento abusivo, perseguição, síndrome de Estocolmo.
Aquele pescador, morador de uma ilha que ficava próxima do nada e vizinha do abismo, aproveitava sua vida monótona. Anos vivendo em navios pesqueiros com uma família em cada porto, tudo cessou quando conheceu Tristan da Cunha. Ali, enraizou-se. Uma ilha minúscula no oceano, uma população de pouco mais de 90 habitantes, uma rotina completamente estagnada. Algo parecia fixa-lo ali, desejar aquela terra como sua propriedade esquecida pelo mundo. Sem sinal de internet, telefone ou qualquer outra coisa que os conectasse com os demais. Apenas os poucos navios que paravam naquele píer para resolver problemas na embarcação como pequenos reparos ou comercialização de suprimentos, sendo os pescados o item mais comercializado. Que lugar melhor no mundo para um renegado viver?
Mas as coisas mudaram muito.
Quando duas adolescentes surgiram no porto correndo, pôde jurar que viu a mais velha disparando um fecho de luz que transformou um pirata em um porco. Sim, um porco. Que roncava e tudo. Correu para laçar aquele animal, carne suína era uma regalia inesperada e ele não perderia aquela oportunidade. Guardaria os questionamentos para depois.
Seu interesse pelas duas figuras triplicou. Ambas as meninas vestiam roupas peculiares, muito se pareciam trajes de época. A mais velha usava cores claras, mas a mais nova era um tanto mais ousada. Sim, ela era. Um vestido parecido com um lençol, com cores escuras, com detalhes dourados. Era óbvio. As duas eram semideusas como ele.
A mais velha era doce, o recebeu de bom grado quando decidiu visitar a casa de Linda, uma velha mulher que acolheu as adolescentes. A moça se apresentou com o nome de "Alice", como a do país das maravilhas. Ela sorria de uma forma radiante, ofertava palavras aos ventos. Gentil, mas inteligente. Notava que havia algo de errado com aquele curioso.
A mais nova, por sua vez, tinha um olhar arrebatador. Ela não falava muito, conseguia somente ouvir seus cochichos para a irmã e para Linda. Selvagem, beirava o comportamento feroz para com ele. Seus cabelos cacheados se moviam como ondas do mar, uma coroa que enfeitava sua cabeça com maestria. E aqueles olhos claros pareciam cortar sua cabeça, cruzando a sala como uma flecha. E apesar do temperamento voraz, ela não o via através da neblina.
Foi instantâneo. Para um predador, a vítima ideal era a mais inocente, sem experiências com o mundo.
Sua aproximação foi vagarosa. Primeiro, conseguiu expor as jovens em situações de risco propositalmente. Alice se manifestou primeiro, lançando um fio roxo de energia que impediu que uma viga caísse sobre Lipnia. Em seguida, Lip deixou escapar informações muito particulares sobre Linda, após acessar as memórias de uma peça de roupa. O bote foi dado com sucesso quando Richard apresentou a ideia para as meninas e elas prontamente aceitaram. Ingênuas, acreditavam que estavam no controle.
Após isso, o culto se iniciou com sessões dentro da casa de Richard. Os moradores tiravam a prova da magia levando objetos para que Lip avaliasse, deixavam o pagamento na cozinha e partiam para a segunda etapa, a "purificação" com Alice, que fazia uso de penas de ganso voadoras para "limpar" o corpo dos seguidores.
Mas Richard não se sentia satisfeito. Queria mais.
Alice começou a fazer jornadas exaustivas para contribuir com o vilarejo, uma deusa ativa que auxiliava nos cuidados da vila. Andava entre os populares, contribuía para a população. Longe da casa, Richard obtinha a confiança de Lili para si.
Lipnía se mantinha como a deusa passiva. O passado de todos pertenciam à ela e o futuro só ocorreria se ela aceitasse. Era temida. Segredos eram guardados em sua mente e Richard sabia daquilo. Se aproveitava daquele potencial para manter os habitantes sob controle, assim como elas.
No primeiro ataque de sereias, Alice e Lipnía atuaram em conjunto. Em todos os subsequentes, também. Mas, em um deles, Alice afundou no mar e nunca mais foi vista. Os olhos de Rick brilhavam como nunca. Finalmente teria Lipnía para si, sem que Alice a protegesse de sua ganância e desejo. Era a vez dele de proteger a ilha, sendo um exímio guerreiro em tempos passados.
Lipnía já possuía 20 anos, era uma mulher. Seu corpo não era o mesmo, sua mentalidade tão pouco. Ela era bonita, suscetível à sugestões. E Rick se aproveitou disso.
Aquele homem misterioso, com um estranho ar de superioridade, parecia possuir algo além da malícia em suas palavras. Lip era extremamente suscetível às suas ordens e sequer notou que aquele homem era um semideus, filho de Afrodite, quue possuía poderes de persuasão inimagináveis. A lábia corrupta evoluiu rapidamente.
Primeiro, se ofertou como ombro amigo. Lipnía se abriu para o único o qual deveria evitar.
Depois, ele cercou tanto sua mente que a única coisa a qual conseguia pensar era nele. Richard era o centro de seu pequeno universo, uma grande surpresa para aquela filha de Circe que até então possuía resistência ao contato com os homens.
Ela sentia amor quando ele se aproximava e, repentinamente, chorava de tristeza quando ele partia. Quando o atacavam, era tomada por uma fúria destruidora, mas quando ele era exaltado sentia a imensidão da paixão lhe derrubar novamente. Tudo isso quando ele estava por perto, vigilante. Modificando suas emoções, intensificando-as em prol de uma falsa verdade.
Ele usava de seus poderes para manutenção de seu controle sobre a semideusa que tão inexperiente e imatura, aceitou deitar-se com ele para que pudessem viver a "história de amor inevitável". Rendida, manteve-se em sua coleira.
"Teremos essa ilha para nós, minha Lili. Você manterá o nosso pequeno mundo debaixo de seus pés e eu cuidarei do restante."
Mas os planos de Richard foram frustrados. O navio com semideuses parou na ilha em 2029, quando retornavam de uma longa missão. Um dos semideuses notou que algo havia de errado ao ver o desenho de runas de Circe entalhados nas portas da vila. Confuso, vagou por respostas e as obteve. Nos olhos de Richard, a ganância de um foragido de Nova Roma, notou a malícia transcrita em suas ações. O semideus foi capaz de convencer Lili de seu retorno para ilha, arguindo que aquela visita se tratava de um resgate e, emocionada, Lipnia aceitou a viagem, deixando uma carta para Richard e fugindo com o grupo de semideuses pela madrugada.
Mas não era tão fácil assim.
Na manhã seguinte, Richard despertou e não mais encontrou Lip em seu quarto. Vagou pela casa até encontrar um recado escrito à mão.
"Sinto muito por estar indo, mas é hora de voltar para casa, minha mãe me aguarda. Nunca esquecerei você e nosso amor."
Amor. Não havia amor. Ele era uma mera peça para ele, um elemento crucial para sua permanência naquele lugar e simplesmente se evadiu, escapando entre seus dedos. Enfurecido, Richard passou a vagar pela ilha em busca de informações, matando o responsável pelo porto que sequer impediu Lili de entrar no barco dos semideuses.
Em um looping de ferocidade, passou a elaborar rotas pelo mar, uma jornada de caça intensa pelo oceano. Precisava dela em suas mãos novamente, viva e domada. A conexão mágica que havia desenvolvido com ela através da manipulação emocional gerou um estranho vínculo energético onde todas as vezes que Lip usa seu poder, ele consegue ouvir a pulsação dela em seu ouvido, garantindo que ela está viva e agindo, motivo pelo qual não desistiria enquanto aquele coração pulsasse em sua mente. Para isso, planejou sua rota por um ano inteiro, estabelecendo caminhos viáveis para localiza-la.
Após isso, durante um ano e meio vagou pelo mundo, visitando ilha por ilha, caçando-a como um cão. Depois, adentrou numa viagem nos Estados Unidos, vivendo como um fugitivo do mundo grego, usando de seus poderes para subir as escadas sociais para obter recursos. O mais próximo que chegou de Lili foi uma foto retirada de um evento, onde Lili, que estava em uma missão, apareceu no fundo com um grupo de semideuses. Aquilo tornou-se sua prova cabal. Ela estava de fato no acampamento meio sangue e ele iniciou a cruzada pelo país procurando por sua obsessão, convicto que voltaria para casa na companhia de sua deusa.
Richard Kelce as Wagner Moura.
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claricelispctor · 1 year
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GUIA DO SOBRENATURAL: criaturas não-humanas e como explorá-las.
TEMA DO POST: bruxas.
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Oi, pessoal! Me foi pedido no particular sobre dicas de criaturas que não fossem vampiros, lobisomens ou qualquer coisa do gênero para desenvolver, tanto em real life quanto em roleplays e escritas naturalmente sobrenaturais. Por isso, decidi fazer uma coleção com esse tema aqui no meu blog e vou estar atualizando conforme for possível. Vocês podem deixar dicas, sugestões ou até pedidos na minha inbox que serão atendidos. Junto com os temas abordados, vou deixar também links de fácil leitura e acesso para que possam aprender um pouco mais, bem vibe pesquisa da oitava série, até os mais complexos. Ah, e se for útil de alguma maneira, não se esqueça de reblogar e deixar o like para atingir mais pessoas.
I. O QUE SÃO BRUXAS.
As bruxas ficaram populares na Idade Média quando, com a Santa Inquisição, a igreja Católica passou a perseguir diversas mulheres acusando-as de serem contra a vontade de Deus por fazerem poções curativas, impedindo o curso natural da morte e até mesmo por suas aparências, deficiências e menstruação. Absurdo? Sim, mas é o que regime até então comandado por homens e glorificando o gênero cis-masculino como o único puro e possível para governar avançava. Com isso, as mulheres foram assassinadas por meios de enforcamento, linchamento, afogamento e a famosa fogueira, muito popular especialmente em contos e em histórias reais como na cidade de Salem, nos Estados Unidos.
Apesar da história trágica por detrás, as bruxas passaram a ser exaltadas e celebradas pela sociedade moderna através da literatura, música, cinema e televisão, mostrando ambos os lados do que são as bruxas no mundo fictício, especialmente com os movimentos Iluminismo e Humanismo. Ambos trouxeram a questão científica como verdade e trouxeram discussões filosóficas intensas que enterraram a questão de bruxas serem algo de má-fé, mas algo da ciência, medicina e fé puras.
Espiritualmente, as bruxas geralmente são politeístas, acreditando em vários deuses que cumprem com seus pedidos e bençãos, ou simplesmente são as próprias deusas. Como exemplo, temos as deusas Circe e Hécate (mitologia grega), Gullveig (mitologia nórdica), Yuki-oona (lenda japonesa), Baba Yaga (lenda polonesa) e deusa Ísis (mitologia egípcia).
Em qualquer situação, são sempre vistas em um coven, ou seja, clã, onde há uma entidade central (sendo a bruxa ou uma divindade) e seus seguidores, servindo às magias diferenciadas, podendo ser estes seguidores amigos da feitiçaria e bruxaria ou domadores dos poderes.
II. MAGIA DA LUZ E ESCURIDÃO.
As magias da luz e escuridão são as que mais são usadas pelas bruxas na literatura, sendo consideradas do bem e do mal. Ambas são de diversas utilidades para o que se propõe, e podem ser antagonistas de si mesma, como por exemplo: curar doenças ou causar doenças.
DICA DE OURO: Nos termos da tradução literal, black magic acabou sendo magia negra, mas devemos com urgência parar de usar esse termo uma vez que se torna um tanto pejorativo na língua portuguesa e, de fato, é associado às religiões de matriz negra que sofrem perseguição e preconceitos severos no Brasil. É claro que no mundo afora há menos situações, mas várias sátiras já foram realizadas como no seriado Todo Mundo Odeia O Chris (descrição da cena dita por Rochelle, mãe do protagonista, quando seu filho do meio se interessa por praticar ilusionismo inspirado em um mágico do qual é fã: “Não quero saber de magia negra, apenas da boa e velha magia branca.”). Deu pra entender? ;)
Voltando às explicações, aqui vão algumas adaptações que encontrei na internet:
↝ MAGIA DA ESCURIDÃO:
Usa do manejo de forças sobrenaturais com intenções e processos malévolos. É qualquer tipo de magia que se utiliza da sombra, e não da luz, para alcançar seus objetivos. O manejo dessas forças é realizado de várias maneiras por aqueles que creem em sua possibilidade e eficácia, que vão desde a performance de rituais, complexos cerimoniais quanto a gestos.
Na terminologia dualística conhecida como caminho da mão esquerda e caminho da mão direita ou via sinistrae e via dexterae, respectivamente, a magia da escuridão seria a simbólica "mão esquerda". Não raro, alguns críticos hoje concluem que o termo magia negra é mais utilizado como um pejorativo para qualquer prática mágica que um determinado indivíduo ou grupo que pratica magia desaprovam.
FONTE: Religião Contemporânea Satânica: uma crítica antológica, por Jesper Petersen (via Wikipédia).
↝ MAGIA DA LUZ:
Magia branca tradicionalmente faz referência ao uso de poderes sobrenaturais ou magia para fins bons e altruístas. No que diz respeito à filosofia das vias esotéricas, a magia branca é o lado benevolente contra o lado maléfico da magia da escuridão. Por causa de seus laços com o tradicional culto pagão à natureza, a magia branca também é frequentemente referida como "magia natural."
Muitas das tradições da magia branca ao culto inicial dos "deuses e deusas da fertilidade e da vegetação que eram geralmente adorados em templos no topo de colinas" e eram "atrativos para uma raça nômade estabelecendo-se a uma vida agrícola". Enfoca em particular nas tribos nômades de língua hebraica e sugere que os primeiros judeus viram o culto de divindades mais em termos de atavismo do que ao mal. Foi somente quando o Império Romano, politeísta e pagão, começou a se expandir que os líderes judeus começaram a se manifestar contra essas ideias.
FONTE: A História da Magia Branca, por Gareth Knight (via Wikipédia).
III. OBJETOS E MAGIAS.
VASSOURAS: é conhecido que as bruxas se transportam por vassouras e vemos isso em diversos filmes e outros retratos que englobam o mundo bruxo. Segundo o Mega Curioso, a razão pela qual as bruxas aparecem voando sobre vassouras, basicamente, tem a ver com o uso de substâncias alucinógenas. As bruxas costumavam fazer preparados com várias ervas que as deixavam muito alteradas (que também é como descobriam as propriedades dos produtos naturais que usavam), e misturavam suas receitas que vamos falar mais sobre abaixo.
POÇÕES: como dito, as poções eram na verdade as medicinas criadas pelas mulheres bruxas. Na verdade, as propriedades eram intencionalmente medicinais e até mesmo curiosas, mas sabemos que a toxicologia de algumas coisas como fungos, plantas podem ser bastante alucinógenas e até mesmo fatais. Através de lendas e histórias, as poções foram se consolidando como algo das bruxas, podendo ser para bem ou mal.
COLARES E ACESSÓRIOS: os colares de bruxas sempre são representados como um símbolo de proteção, ameaça ou até mesmo louvor para o deus que seguem. As bruxas foram se tornando cada vez mais vaidosas com os retratos ao longo dos tempos, mas a verdade é que os acessórios sempre são assegurados de alguma pedra sagrada, feitiço, e servem de muita utilidade. É claro que não tem o menor problema serem destinados unicamente por vaidade.
APARÊNCIA: bruxas sempre são retratadas como excêntricas, diferentes, atípicas. Tudo isso puxa a conversa de cima, que inicialmente eram mal vistas no geral por serem fora do padrão de beleza. Até mesmo uma cicatriz poderia classificar uma mulher como bruxa na Idade Média, e por isso há uma certa construção de que bruxas são tão atraentes, traiçoeiras ou até mesmo assustadoras para enfatizar a história.
LIVROS: eu acharia ridículo ver uma bruxa que não tem o mínimo de conhecimento culto ou uma pilha de livros de cunho religioso, feitiçaria ou até mesmo de anotações dos próprios feitiços, receitas e o que quer que fosse. É muito dito que as receitas de medicamentos e afins eram escritos, obviamente, e por isso isso se tornou outra marca importante das bruxas.
NATUREZA: como é fato, as bruxas foram classificadas como bruxas porque utilizavam de elementos da natureza para criar seus próprios produtos. É muito forte a conexão de bruxas com qualquer elemento da natureza, podendo ser um dos quatro (terra, ar, fogo e água) ou simplesmente o que vem delas (fungos, plantas, pedras).
VARINHAS: não é obrigatório, mas é um bom meio de controle de magia. Usar de uma varinha poderia aperfeiçoar ou melhorar os feitiços. Ter uma varinha, porém, não se difere muito de evocar um feitiço das próprias mãos, afinal, é preciso ter a magia para fazê-la acontecer. Portanto, uma bruxa poderia simplesmente agir com os próprios dedos, mente e corpo, ou utilizar de uma ferramenta que protegeria sua integridade.
OUTROS: caldeirões, maletas de ervas, baús de vestes protetoras, simbolismos protetores e agressivos, cristais, bolas de cristal (se sua bruxa for clarividente), pentagramas.
IV. HABILIDADES.
Sua bruxa poderia ter qualquer habilidade possível. Alguns exemplos são clarividência e premonição (prever o futuro por bolas de cristal ou folhas de chá), dominância de elementos naturais, conjuração (de feitiços, entidades?)... Aqui vai uma lista completa de poderes que se adequariam perfeitamente para a utilidade bruxa.
V. DIA DAS BRUXAS.
Popularmente conhecido como Halloween por todo o mundo, teve origem com o povo celta, que celebrava o festival de Samhain, ocasião em que se acreditava no retorno dos mortos à Terra. A celebração se iniciava no dia 31 de outubro e durava três dias. Para afastar os espíritos, as pessoas acendiam fogueiras e muitos utilizavam máscaras para não serem reconhecidas.
Segundo estudiosos, como era uma festa pagã, no século VIII o papa Gregório III alterou o calendário na tentativa de atribuir à festa o caráter religioso, através da mistura das datas. Assim, o Dia de Todos os Santos, antes comemorado no dia 13 de maio, passou a ser no dia 1 de novembro, antecedendo o que passou a ser All Hallows' Eve. O termo Halloween então é resultado da junção das palavras hallow e eve, que significam respectivamente “santo” e “véspera”.
VI. APLICANDO.
Acredito eu que seja mais decente aplicar a bruxaria em real life não utilizando muito da magia extraordinária. Premonições, clarividência, visões... Esses são pontos mais ‘comuns’ e que seriam de melhor exploração dentro de uma comunidade e/ou livro que foque no real life. É claro que nada impede de que feitiços ou magias sejam feitos! Desde que não seja absurdo.
No roleplay ou escrita de fantasia, tudo vale de acordo com o plot. Basta fazer escolhas sábias sem aderir todos os elementos para não ficar confuso, abusivo e cansativo de se explorar e até mesmo negligenciar.
VII. INSPIRAÇÕES.
É claro que não poderia deixar de fora algumas dicas de filmes, livros e outros para que vocês possam entender melhor como são as bruxas, poderes e até mesmo tirar inspirações na hora do desenvolvimento. São meus favoritos (não disse que são bons...) e vou colocar onde se encontram disponíveis para acessar.
Twitches — As Bruxinhas Gêmeas (Disney).
Abracadabra (Disney).
O Mundo Sombrio de Sabrina (Netflix).
A Bruxinha Sabrina (Amazon Prime).
João e Maria: Caçadores de Bruxas (Amazon Prime, aluguel).
Da Magia à Sedução (HBO Max).
Bruxa Onilda (livro).
Dezesseis Luas (livro).
A Bruxa (Amazon Prime).
O Sétimo Filho (Amazon Prime, aluguel).
Época das Bruxas (Amazon Prime).
Constatine (HBO Max).
Premonição 3 (só porque é meu favorito, infelizmente sem streaming).
A Descoberta das Bruxas (Globoplay).
VIII. EXTRAS.
Escrevendo a magia (artigo).
Bruxas (artigo).
Gatos pretos e bruxas (artigo).
75 nomes de bruxas (lista).
O Martelo das Bruxas (livro traduzido, obrigada USP).
Satanismo e bruxaria (livro para compra).
Como escrever bruxaria (artigo em inglês).
Playlist.
IX. CRÉDITOS.
Portal R7.
USP.
Mega Curioso.
Writer’s Digest.
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addietive · 7 months
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⚡🌪️ RAIOS E TROVÕES! Você está olhando para uma cria de ZEUS, que faz parte do CHALÉ UM e tem VINTE E SETE ANOS. ADDISON BRYANT é instrutora (machado) e lider da equipe vermelha de corrida com obstáculos. Você pode encontrá-la treinando pra caramba ou tramando a queda dos deuses em seus momentos de ócio.
⚡ BIOGRAFIA
Zeus e Ares se mostraram interessados em Anneliese Bryant durante o tempo que ela serviu ao Exército dos Estados Unidos como Sargento, mas em épocas diferentes, encontrando-a em sua residência localizada em Malibu. No caso, o Rei dos Deuses apareceu depois, consumando sua relação com a mortal que, até então, não vislumbrava a ideia de ter uma filha e interromper a carreira militar bem-sucedida na qual ascendia a cada nova missão, mas que se viu tendo de abandonar muitos de seus projetos pessoais quando se descobriu grávida e, posteriormente, viu-se completamente sozinha na maternidade.
Aos poucos, Anneliese foi sendo acometida pela depressão, tentando encontrar suporte na única companhia que realmente tinha até então: a filha. Os avós de Addison também serviram ao Exército, mas a avó de Addie havia falecido em missão e o avô dela, por sua vez, encontrava-se em uma casa de repouso especializada em veteranos da guerra visando atendimento humanizado aos traumas deles, de modo que não havia, realmente, mais ninguém com quem Addison pudesse ficar para que a mãe retomasse sua rotina e seus afazeres até que ela adquirisse idade o suficiente para ficar com babás e Anneliese confiasse sua única criança a outra pessoa. Episódio que se repetiu cada vez que elas precisaram se mudar, por conta da retomada do trabalho da Srta. Bryant, retornando à sua rotina como oficial do exército.
Todavia, sua mãe nunca havia escondido o fato de que Addie era uma semideusa. Detalhe este que povoou a mente dela por toda sua infância, elucidando melhor os fatos peculiares que lhe aconteciam, mas que também foi necessário ser exposto por conta do perigo que corria e de toda a exposição a que foi submetida como filha de Zeus, ainda que Anneliese tivesse a criado com maestria a ponto de usar a própria cria para servir em missões particulares dos Estados Unidos, em missões de infiltração, ainda que Addison não tivesse lá muita ideia do que aquilo poderia significar e significava, afinal: havia se tornado a arma de estratégia mais poderosa de sua mãe, que, por sua vez, havia lapidado uma ótima futura soldada, de modo que, quando ingressou no Acampamento aos dez anos de idade, Addie se adaptou facilmente à rotina do lugar.
TW: Menção a suicídio.
A parte mais difícil foi realmente deixar para trás a mãe que, até alguns anos mais tarde, continuou servindo militarmente, mas que se viu completamente desnorteada sem a presença da única família que, de fato, lhe restava. Além disso, Anneliese começou a demonstrar muito apego às histórias vividas com Zeus conforme sua idade avançava, tornando-se completamente presa dentro dos próprios pensamentos e da própria mente; o diagnóstico de Estresse Pós-Traumático veio durante um inverno que Addison passou junto da mãe, ao qual ambas assistiram ser justificado pela carreira militar e por todos os anos de comprometimento com o governo dos Estados Unidos, sendo este o último acontecimento significativo antes que Anneliese tirasse a própria vida, cerca de cinco anos atrás, algum tempo após a morte do avô de Addison também.
TW: Fim da menção.
Depois disso, a assiduidade de Addison no Acampamento se intensificou. Agora, por um motivo diferente: assistir ao desespero da mãe, observando a maneira como ela fora um mero peão na história de Zeus, sem valor ou amparo algum ao final da vida, encheu seu coração de uma raiva que, na verdade, ela guardava há muito tempo, mas que nunca havia conseguido verbalizar ou transparecer tão facilmente, além da frustração por ter visto o quanto seus irmãos e outros semideuses também sofriam pelo parentesco divino sem tanta consideração assim dos pais pelos mestiços que haviam colocado no mundo.
O silêncio no Olimpo, então, agravou o rancor de Addison em relação aos deuses: ela estava determinada a entender o que estava acontecendo e, mais do que isso, resolver a situação com as próprias mãos, logo após o pronunciamento durante o fatídico jantar que trouxe à tona a existência da nova profecia.
⚡ PODERES: Metamorfose. Zeus era conhecido por suas metamorfoses, então não é tão surpreendente que Addison tenha herdado esta característica do pai, podendo então se transformar fisicamente, de maneira idêntica, tanto na aparência quanto na voz e afins, em qualquer humano, semideus ou animal, se for o caso, com a limitação de que o processo de transformação é extremamente exaustivo para Addison que nunca conseguiu passar mais do que cinco horas transformada (quando em uma missão).
⚡HABILIDADES: Força sobre-humana e fator de cura acima do normal.
⚡ ARMA: Um machado produzido com ouro imperial, com os nomes de Addison e de sua mãe entalhados em cada lateral do cabo da arma. É uma arma consideravelmente pesada quando empunhada, de modo que somente seus irmãos poderiam erguê-lo quando não está em sua forma usual: um anel delicado usado no dedo mindinho dela.
Membro da Equipe Vermelha de Corrida com Obstáculos;
Instrutora de arma (machado).
⚡ PERSONALIDADE
Em geral, Addie é bastante tranquila e gentil. Entretanto, quando provocada ou desafiada de qualquer forma que seja, pode se tornar tempestiva e realmente complicada de lidar, uma vez que tem a mesma postura competitiva e combativa do pai. Tende a ser mais reservada e gosta bastante de observar os movimentos e opiniões das pessoas, chegando a ter um perfil mais diplomático que o dos irmãos.
Aliás, por ser a única mulher dentro do chalé, Addie tem uma postura que pode ser lida mais ainda como intransigente: jamais permitiria que alguém a comparasse de maneira inferior aos outros filhos de Zeus, então ela realmente dá o melhor de si em absolutamente tudo o que faz.
É extremamente dedicada também com seus relacionamentos; a bem da verdade, Addie está sempre desejando recrutar novas mentes rebeldes para seu plano insano de enfrentar os deuses em algum ponto de sua vida, então ela tenta ser o mais atenciosa e companheira possível, ainda que tenha seus momentos, mesmo que raros, de isolamento.
O lance dela é ver gente e estar no meio do povo. Não pelo viés da bagunça, mas sim, pelo de se informar e também observar pessoas diferentes que vem de lugares diferentes, o que, aliás, juntando com o combo de ter nascido nos Estados Unidos, talvez a torne meio inconveniente com comentários esteriotipados ou limitados da mente de uma cidadã norte-americana que, ainda que tenha conhecido outras culturas, realmente aprecia e defende com unhas e dentes a sua própria (o que talvez a coloque em situações polêmicas, mas olha só de quem é filha também...)
⚡ OUTROS
Ela vem de Malibu; então qualquer coisa que envolva praia e dias ensolarados, é com ela;
É bissexual, mas com uma preferência drástica por mulheres; suas inclinações lésbicas são gritantes. Não é que não goste de homens, mas... Para atrai-la, eles têm que se destacar muito mais, o que faz com que ela tenha se relacionado com 3 ou 4 durante toda a vida, seja dentro ou fora do Acampamento;
É relativamente próxima de outros filhos da guerra e do combate, como os de Athena e Ares, devido a sua natureza competitiva e capaz de apelar, ciente de que só estas proles poderiam lhe dar o que deseja no sentido de treinar e se preparar sem preocupações;
Mesmo que tenha um machado, ela é realmente boa manuseando espadas médias, curtas ou longas; sua fraqueza está mais em abordagens de defesa, já que ela realmente prefere atacar e atordoar do que executar um movimento de recuo e contenção; isso só porque seus movimentos costumam ser bastante assertivos, mas quando não, Addie realmente poderia se colocar em uma situação delicada numa batalha real;
Tecnicamente, ela é casada. Isso aconteceu em uma missão, situada em Las Vegas, na qual, depois de beber um pouco demais além da conta, acabou se casando com outro semideus (conexão aberta!!!). Nunca tratou de resolver isso, mas é uma história que conta aos risos, já que não existe realmente o fator romântico e infinito do amor nessa empreitada;
Tem 1, 70 de altura;
Possui cerca de 25 tatuagens espalhadas pelo corpo. Normalmente, cobrem cicatrizes antigas ou novas;
Seus cabelos são pretos e, atualmente, possui uma mecha vermelha na lateral deles;
É bastante vaidosa quando não está no contexto de treinamentos e de levar o próprio corpo ao ápice com exercícios e treinamento, o que pode gerar certa estranheza em quem acha que ela não seria do tipo que se cuida ou se produz toda quando quer;
Foi muito explorada pela mãe que usava seus poderes em missões do Exército. Addie era como uma Arma Secreta e talvez essa seja a única parte de sua vida sobre a qual não fala tão abertamente, porque lhe causa dor e muita tristeza;
Ainda por conta do trabalho da mãe, Addison conheceu vários países e se mudou com frequência antes de frequentar o Acampamento;
Como boa norte-americana, ela só fala inglês mesmo.
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grumpyturtlc · 6 months
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⠀⠀𓂅⠀˙⠀˖⠀ఇ⠀Era Uma Vez… Uma pessoa comum, de um lugar sem graça nenhuma! HÁ, sim, estou falando de você ASLI AKSOY. Você veio de LONDRES, INGLATERRA e costumava ser ESGRIMISTA por lá antes de ser enviado para o Mundo das Histórias. Se eu fosse você, teria vergonha de contar isso por aí, porque enquanto você estava PARTICIPANDO DE CAMPEONATOS OLÍMPICOS, tem gente aqui que estava salvando princesas das garras malignas de uma bruxa má! Tem gente aqui que estava montando em dragões. Tá vendo só? Você pode até ser DILIGENTE, mas você não deixa de ser uma baita de uma CRICRI… Se, infelizmente, você tiver que ficar por aqui para estragar tudo, e acabar assumindo mesmo o papel de TARTARUGA MAL-HUMORADA na história LAGO DOS CISNES… Bom, eu desejo boa sorte. Porque você VAI precisar!
RESUMO
Aksoy é o nome de uma das famílias mais ligadas ao esporte da Turquia. Dona de uma multinacional da indústria têxtil, os empresários investem em esportistas desde os anos 1980, sendo particularmente chegados em esgrima, patrocinando os atletas. Dessa forma, enquanto Asli crescia, ela era encorajada a seguir o ramo empresarial já conhecido, mas ela preferiu o outro lado da moeda e se apaixonou pelo esporte que seus pais mais patrocinavam. Sem nem titubear, eles a colocaram em aulas particulares e a garotinha logo se desenvolveu. Participou de alguns campeonatos regionais, alcançando o primeiro lugar com facilidade, mas na primeira vez que enfrentou o Campeonato Mundial da modalidade júnior ela entrou em pânico e a performance apresentada não foi aquela pela qual trabalhara tanto — então no segundo ano ela deu a volta por cima e mostrou a que veio, sempre representando o seu país de origem, mesmo que tivesse passado a morar na Inglaterra aos nove anos. Então sua carreira de esgrimista teve uma subida sem fim, colecionando medalhas de ouro e contratos de patrocínio e propaganda. Ela estava praticando com a sua arma de escolha, o florete, quando esbarrou no livro que havia ganhado de um fã, quando o objeto se abriu no chão, brilhou sem explicação, e a transportou para o Mundo das Histórias.
HEADCANONS
A família dela é podre de rica. E quando eu digo podre de rica, eu quero dizer garrafas Taste of Diamonds sendo servidas como água no aniversário de dezoito anos de Asli com direito a shows de Bruno Mars, Ariana Grande e Ed Sheeran, com cardápio servido por chefs premiados por estrelas michelin, e souvenirs milionários.
Para ter ideia de magnitude e escopo, pode-se enxergar a marca da família dela como a Nike do Médio Oriente, estando atrás somente da própria Nike. Mas os Aksoy são dinheiro antigo, então são líderes em diversos setores, como distribuição, construção civil, hotelaria etc.
Asli frequentou um internato só para garotas quase toda a sua vida. Então entrou na faculdade, mas não chegou a concluir.
Ela é noiva de um mauricinho nova-iorquino, filho de um político que, ao contrário dela, quer seguir os mesmos passos dos pais, mesmo sendo um talento do cinema. No entanto, a relação de anos é mais como um contrato vantajoso para ambas as partes (os pais e os filhos), pois ela não sente paixão nenhuma por Roman — apenas muita amizade.
Tem dois animais de estimação: Bahji e Fatin, lulus da pomerânia.
Seus gostos incluem: caça, assistir corrida de cavalos, viagens, fazer pães, dirigir em alta velocidade, ficar em sua casa de campo.
INSPOS
Monica Geller (FRIENDS), Tahani Al-Jamil (The Good Place).
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donararanha · 8 months
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† CONEXÕES †
Mais que amigos, FRIENDS! Ara e muse eram muitos próximos quando eram mais novos, como se fossem melhores amigos, mas o tempo acabou os afastando e hoje quase não se falam.
You’re my crush, i got a crush no You! @yuhokky foi o primeiro crush de Ara no Acampamento. Foi apenas um amor adolescente bobo, mas que fez o coração da garota bater forte em todos os 4 anos que ela passou direto no Acampamento. Podemos conversar para ver como a relação se desenvolveu, se algo aconteceu ou não.
Ara esta enferrujada! Dois anos parada sem qualquer tipo de treinamento físico e o primeiro monstro que encontrou quase a mandou direto para o Tártaro. Então assim que chegou no Acampamento e se recuperou totalmente dos seus machucados, Ara saiu a procura de um treinador particular entre os campistas, já que precisava melhorar muito nisso. @tinykl
Minha mãe não gosta de você! A rivalidade entre Atena e esse Deus é conhecida por todos, e infelizmente, não seria diferente entre seus filhos. Ara e Muse tiveram um grande desentendimento no passado, mas por algum motivo hoje precisam trabalhar juntos. @styxch
Ara, a Costureira! Ara ama moda! Igual tudo que está interligado com criação, no geral, mas Ara guarda um espaço especial para suas criações de moda. Talvez seja a grande piada que existe sobre seu nome, e seu poder de braços extras, mas sua logo nas roupas é uma aranha com um A em cima. Porém, todo criador precisa de uma musa inspiradora! Ara, aleatoriamente, convidou seu personagem para ser um dos modelos das suas criações, já que prefere criar peças sobre encomenda. ( Up to 2 ) @amaranthaesti
Araijadinho! Ara é conhecida por sua excelência em trabalho manual, mas principalmente com esculturas. Os braços extras a ajudam nisso, e nada mais que a perfeição é aceita. Após um problema no passado, que a fez odiar ter modelos ( abraços para Kai, O Egocêntrico ), Ara está a procura de novos modelos. ( Up to 2 ) @piorquecerveja @svmmcrrxin
Não gosto de você. Não sinto verdade em você, acho você, sim, incoerente. Ara odeia @medeircs ! Eles podem ter tido um grande desentendimento no passado, ou apenas não irem com a cara do outro, mas Ara foge dele como um semideus foge de um monstro.
This is not a team, this is a competition! Ara odeia sair em missão por causa desse grupo! Ao invés de serem um time, que se ajudam e apoiam uns aos outros, tudo virou uma grande competição entre os integrantes. E mesmo que a missão tenha sido bem sucedida, Ara não consegue ter bons olhares para essas pessoas. (2/3) @linguadetrapo @vanceit
Uh-iz-i should i save her? I wanna be saved ! Em ambas situações de extremo perigo, foi Reegan que lhe salvou. Quando foi parar no acampamento, Ara estava desacordada e quem a resgatou foi ele. Anos depois, quando estava fugindo extremamente machucada de um monstro quando o chamado de Sr. D. Veio, novamente foi ele que a salvou. Ara tem apenas gratidão por ele.
Outras conexões.
AMIZADES
Amigos de longa data @filhotedomar
Se conheceram há pouco tempo, mas são almas gêmeas @leaozinho
Ex namorados que viraram amigos ( ou quase )
Amigo mais velho protetor 
Todo mundo acha que são irmãos @astcrixs
Todo mundo acha que eles secretamente têm um caso
Amigos improváveis (famílias rivais, grupos sociais diferentes, personalidades opostas, etc.)
Amizade colorida
Amigos que flertam e nunca fazem nada
Amigos que costumavam ser inimigos
INIMIZADES/RIVALIDADE
Aminimigos (frenemy) 
Inimigos que flertam
Tensão sexual à flor da pele e não conseguem estar no mesmo ambiente sem trocar farpas
Inimigos de infância
Irmãos que se odeiam por guardarem rancor de algo que aconteceu no passado
Primos que se odeiam pelos pais se odiarem
ROMANCE
Secretamente apaixonados, mas não admitem para si mesmos e ninguém sabe @yuhokky
Amor não correspondido
Transa de uma noite
Amigos com muita tensão sexual
Amor proibido
Foram o primeiro beijo ou primeira transa um do outro
Admirador secreto
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i4toge · 5 months
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Devon Okere - SFW Alphabet
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A = Afeto (Quão carinhoso ele é? Como ele demonstra afeto?)
Carinhoso na quantidade certa, não completamente meloso, mas também não tão frio. Não gosta de demonstrar carinho em público, principalmente no trabalho, no máximo dá as mãos na hora de ir embora. Em particular, ele se torna o maior romântico do mundo, dando beijos de surpresa, te elogiando sempre que pode e adorando dar presentes mesmo quando não há data comemorativa.
B = Best friend/ Melhor amigo (Como ele seria como melhor amigo? Como a amizade começaria?)
O melhor ‘melhor amigo que alguém poderia ter. Esse homem é fiel às amizades mais do que qualquer outra pessoa, conseguindo manter um vinculo por décadas. Devon sempre está presente quando necessário, apoiando no que for possível.
C = Cuddles/ Aconchego (Ele gosta de aconchegar? Como é o aconchego?)
Ele adora dormir aconchegado com você, seus corpos compartilhando calor, ele acariciando os seus cabelos enquanto sua cabeça está encostada no peito dele. Ele também adora se aconchegar no sofá da sala quando voces se reúnem para assistir a um filme.
D = Doméstico (Ele quer se estabelecer? Como ele cozinha e limpa?)
Ele nunca foi um homem de muitas aventuras, então se estabelecer não seria problema. Ele é responsável pelo jantar quase todos os dias e gosta de manter tudo extremamente limpo e organizado.
E = Ending/ Término (Se ele tivesse que terminar com a companheira, como faria?)
Devon não é o tipo de homem que jogaria tudo para o alto facilmente; ele lutaria até o fim pelo relacionamento, sempre acreditando que pode encontrar uma maneira de resolver os problemas que vão surgindo entre vocês. Mas, se ele perceber que tanto ele quanto você estão se machucando demais, ele terminaria de uma forma menos dolorosa para ambos. Seria numa conversa privada, analisando os pontos de vista de ambas as partes e tomando uma decisão em conjunto.
F = Fiance(e)/ Noivado (Como ele se sente em relação ao casamento? Com que rapidez ele gostaria de se casar?)
Ele nunca pensou muito no assunto porque nunca conheceu uma pessoa que o fizesse querer se casar e passar o resto da vida com ela, mas assim que vocês começaram a namorar, ele começou a pensar no assunto com mais frequência. Ele não sente necessidade de se casar cedo; é provável que vocês passem muitos anos em uma união estável antes do casamento, mas ele claramente deseja se casar um dia.
G = Gentil (Quão gentil ele é, tanto fisicamente quanto emocionalmente?)
Muito gentil e amável, Devon é o tipo de pessoa que qualquer um gostaria de ter por perto. Ele é compreensivo e solidário, sempre tentando te ajudar quando está passando por alguma dificuldade e deixando claro que estará ao seu lado em qualquer situação.
H = Hugs/ Abraços (Ele gosta de abraços? Com que frequência ele faz isso? Como são os abraços dele?)
Ele adora te abraçar por trás, passando os braços pela sua cintura e apoiando o queixo em seu ombro. Ele adora fazer isso principalmente quando você está na frente do espelho, pois assim pode admirar seu rosto.
I = I love you/eu te amo (Com que rapidez ele diz que ama?)
Rápido. Devon não vai enrolar muito com isso, se ele sentir que ama a pessoa e que ela também o ama, ele não hesitará em dizer “eu te amo”.
J = Jealousy/ Ciúme (Quão ciumento ele é? O que ele faz quando está com ciúmes?)
Apenas algumas situações bem específicas são capazes de deixá-lo com ciúmes. Em geral, ele tende a ser calmo, já que confia muito em você. Na maioria das vezes, ele reprime, mas quando acha que é demais, ele te puxa para um canto privado para conversar sobre o assunto.
K = Kisses/ Beijos (Como são os beijos dele? Onde ele gosta de beijar? Onde ele gosta de ser beijado?)
Seus beijos são profundos, cheios de paixão e desejo. Ele adora beijar a sua testa, as costas da mão e a nuca, e gosta de ser beijado no pescoço e na mandíbula.
L = Little ones/ Crianças (Como ele se comporta com crianças?)
Devon adora ver crianças e se dá muito bem com elas. Ele é bastante brincalhão com os sobrinhos, sempre dando presentes quando eles fazem aniversário e é o tipo de tio legal que é amado pelas crianças, mesmo depois que elas crescem.
M = Manhã (Como são as manhãs com ele?)
Ele acorda muito cedo porque sente que pode aproveitar o dia ao máximo, prepara um café da manhã reforçado e sai para caminhar antes de vocês saírem juntos para o trabalho. Nos dias de folga, ele se permite ficar um pouco mais na cama e, ao se levantar, prepara um banho para ajudar ambos a despertarem .
N = Noite (Como são as noites com ele?)
Depois de preparar o jantar, ele gosta de deitar na cama para ler um livro ou assistir a um filme para ajudá-lo a dormir. Geralmente vai para a cama cedo, mas nos dias livres fica acordado um pouco mais tarde aproveitando a sua companhia.
O = Open/ Aberto (Quando ele começaria a revelar coisas sobre si mesmo? Ele diz tudo de uma vez ou espera um pouco para revelar as coisas lentamente?)
Devon é uma pessoa bastante aberta e acha importante, dentro de um relacionamento, compartilhar seus fardos com o parceiro. Quando ele cria confiança e intimidade suficientes, não se importa em revelar coisas sobre si mesmo, e também adora quando você faz o mesmo.
P = Paciência (Com que facilidade ele fica com raiva?)
É muito difícil tirar a paciência dele. Devon é uma pessoa muito calma e racional, e não gosta de se deixar dominar pela raiva ou pelo ódio. É improvável que ele fique bravo com você, e outras pessoas precisariam fazer algo realmente absurdo para irritá-lo.
Q = Quizzes/ Conhecimento (?) (Quanto ele se lembra da parceira? Ele se lembra de cada pequeno detalhe que ela mencionou de passagem ou meio que se esquece de tudo?)
Ele se lembra de cada detalhe de tudo o que sua você fala e faz, inclusive dos assuntos discutidos no primeiro encontro entre vocês dois. Devon é extremamente observador e atencioso, o que faz com que ele naturalmente recorde até mesmo os detalhes mais insignificantes.
R = Remember/ Lembrança (Qual é o momento favorito dele no relacionamento?)
A primeira vez que vocês foram visitar a família dele sempre será o momento mais mágico. Ele ficou muito feliz ao ver pessoas importantes para ele sorrindo e interagindo pela primeira vez com a pessoa que ele mais ama.
S = Segurança (Quão protetor ele é? Como ele protegeria a amada? Como ele gostaria de ser protegido?)
Ele é protetor, mas não de forma problemática. Gosta de ficar atento e garantir que nada nem ninguém te incomode, mas sempre permite que você seja livre para fazer o que quiser, intervindo apenas quando necessário. Devon não sente que precisa ser protegido, mas aprecia quando você o defende, especialmente quando alguém como Jason tenta provocá-lo.
T = Try (Quanto esforço ele colocaria em datas, aniversários, presentes, tarefas diárias?)
Devon adora sair para comemorar o seu aniversário e faz questão de escolher um presente que ele sabe que você vai adorar. Ele nunca esquece a data de namoro e é o tipo de pessoa que presenteia a cada mês que vocês estão juntos. Nas tarefas do dia a dia, ele sempre faz a parte dele e ajuda você com a sua, sendo um grande seguidor do ditado "uma mão lava a outra".
U = Ugly/ Desagradável (Quais seriam alguns de seus maus hábitos?)
Uma mania ligeiramente irritante: Devon gosta de manter as coisas extremamente organizadas e não suporta ver nada fora do lugar; tudo deve estar sempre alinhado e harmonioso. Isso não seria um problema se ele não fosse tão exigente com isso.
V = Vaidade (Quão preocupado ele está com sua própria aparência?)
Vaidoso na medida certa, eu diria. Devon faz questão de estar sempre cheiroso, com barba bem aparada e roupas bem passadas. Ele não tem cuidados específicos com a pele ou cabelo além de sabonete e xampu, e sempre passa o protetor solar para prevenir rugas e envelhecimento precoce.
W = Whole/ Completo (Ele se sentiria incompleto sem sua parceira?)
Sim, desde o dia em que começaram a namorar, você passou a fazer parte de rotina dele. Como passam grande parte do tempo juntos, não tê-la ao lado faria com que ele se sentisse incompleto.
X = Xtra/ Extra (Um headcanon aleatório sobre ele.)
Ele quer muito adotar um cachorro, mas não o faz por dois motivos: 1) mora em apartamento e o síndico não permite animais; 2) ele tem medo de não ter tempo suficiente para dar a atenção necessária ao animal.
Y = Yuck/ Nojo (Quais são algumas coisas que ele não gostaria, seja em geral ou em uma parceira?)
Devon não namoraria uma pessoa que gosta de causar intriga. Ele é um homem calmo e gosta das coisas corretas, portanto, namorar alguém muito briguento não seria o ideal para ele.
Z = Zzz (Qual é o seu hábito de dormir?)
Ele sempre precisa lavar o corpo antes de deitar na cama para dormir, mesmo que já tenha tomado banho anteriormente.
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mamaemace · 1 year
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Hassassin - First Met.
Harry Styles é um assassino de aluguel que foi contratado por uma esposa para matar seu marido: Louis Tomlinson.
Para Harry era apenas mais um trabalho comum, até perceber que Louis tinha um único problema: a sua esposa.
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Essa obra já está disponível no wattpad (@jealouis_fish), parte um e dois. Ambas de minha autoria.
Esse capítulo atingiu o máximo de caracteres, por isso a sua continuação estará no link no final do capítulo.
Avisos: Sexo explícito e bruto, m0rte, sangu3, utilização de arm4 de fogo, entre outros.
Ambos os personagens são de caráter duvidoso, logo, não me responsabilizo caso decida ler.
Mamãe Macê ama vocês! Boa leitura. ❤️
•••
- Você não me disse que ele era o Dono da TM Corporation. – Styles estava encostado na parede da grande academia, fumava seu cigarro vagarosamente.
 
- Você me assustou! – Cassie leva a mão esquerda ao peito enquanto usa a direita para retirar seus óculos escuros.
 
- Que pena. – Harry não transparece nenhuma emoção, apenas lança seu olhar analisando a mulher. Seus pés calçavam saltos pequenos e finos, as pernas magras nuas até os joelhos, aonde um vestido de grife acabava. Os braços da mulher carregavam inúmeras sacolas, LV, Gucci, Dom Armani e por aí se seguia. – Estilo diferente para se fazer Pilates. – comentou dando outro trago em seu cigarro.
 
- Seus serviços foram requisitados para resolver o meu problema e não para ser meu stylist. – Falou esnobe.
 
- Então responda minha pergunta. Porque não me disse que ele era o dono da maior empresa de tecnologia da América? – Fitou seus olhos confusos, jogando a bituca do seu cigarro na rua e cruzando os braços em frente ao peito.
 
- E qual seria a diferença que essa informação faria?
 
- Senhorita, eu serei bem claro. Fui contratado para eliminar alguém da sua vida e aceitei o trabalho conforme minhas leis pessoais. Sua queixa fora de agressão verbal e física, abuso e negação à assinar o divórcio. Tudo dentro das minhas leis, porém, eu lhe avisei desde o começo que precisaria de todas as informações sobre ele. Você prefere me contar tudo o que eu lhe pedi de antemão ou prefere que nosso contato se encerre? – Assim que a mulher abriu a boca para falar Styles a interrompeu. – Espero seu email às 21 horas. Tenha um bom dia, madame.
 
                                  •••
 
 
 
Styles se encontrava parado dentro de seu escort preto – selecionado por ele justamente por ser um carro discreto - em frente ao prédio da TM Corporation. Observava atentamente a rotina de Tomlinson à uma semana, semana esta que não aparentou nenhum furo. Ele saia às 07:30h de sua casa e entrava no seu carro, que obviamente era dirigido por um motorista particular. Chegava todos os dias pontualmente 08:15h, entrava e cumprimentava cordialmente à todos os funcionários, pelo menos todos aos quais dava para enxergar pelos vidros da empresa. Às 13:00h ele saia para almoçar, sempre no mesmo restaurante localizado à duas quadras da empresa. Algumas vezes era acompanhado por um homem alto de cabelos castanhos e barba rala, que Styles facilmente descobriu ser Liam Payne e em outros dias, acompanhado por um homem também alto, cabelos castanhos e de barba impecável. Zayn Malik. Às 14:00h eles voltavam à empresa e Louis saia dias 17h e em outros 16h.
 
Ele entrava em seu Opala vermelho e voltava para sua casa. Entendiante. Monótono.
 
Ele era um homem que Styles particularmente achava bonito, estava sempre bem arrumado em paletós impecáveis, os cabelos sempre bem arrumados em um caos organizado.
 
Já se passavam das 16:30h da tarde, Styles já se preparava para acender um cigarro e esperar minutos torturantes até poder seguir Tomlinson até sua casa novamente. Porém, o homem saira do prédio e entrara no opala como planejado e de súbito, o carro virou em uma rua diferente.
 
- Graças a Deus. – Styles soltou em voz alta para si mesmo, feliz por pelo menos ter alguma mudança em sua própria rotina vivendo à sombra do empresário.
 
Seguiram por quarenta minutos em direção ao centro de Londres, parando em frente à um salão enorme. Intrigado com o destino e em como Tomlinson havia sido recebido no local, Styles resolveu apelar para a ferramenta mais burra numa investigação: O Google.
 
“Baile beneficente voltado à Hospital de crianças com câncer.” Era o início da matéria que encontrou sobre o evento em que Louis entrou com tanta recepção.
 
- Sorte que eu tenho dinheiro e por isso não preciso de ingressos. – Styles falou em voz alta para si mesmo, acendendo um cigarro e saindo do seu carro.
 
                                  •••
 
Styles não teve dificuldade alguma em entrar no evento, bastou prometer uma doação de cem mil dólares para a instituição e ele fora liberado. Mesmo que cem mil dólares fosse muito para o investigador e que ele não costumava fazer doações tão grandes, o valor que Cassie havia pago a ele passava de quinhentos mil. Somente para iniciar sua busca pela vida de Tomlinson.
 
Dentro do evento ele reparou nas roupas impecáveis dos convidados, vestidos longos exuberantes e paletós alinhados, sem contar os mais excêntricos que optaram por smokings. Já ele devido ao trabalho se vestia como um dia qualquer: um par de vans pretos, uma calça pantalona preta e uma camisa do 1945 ajeitada perfeitamente por dentro das calças. Sua sorte fora um sobretudo vermelho que havia no banco de trás do carro e que ele vestiu, o deixando assim um pouco mais arrumado.
 
Passara direto pelo corredor principal indo em direção ao bar, olhando as pessoas e localizando facilmente o seu alvo. Tomlinson era o único que vestia um paletó azul escuro então era fácil acha-lo na multidão.
 
- Boa noite, gostaria de uma bebida por favor. – Falou com o barman, sentando-se.
 
- Whisky, senhor? – O barman ofereceu.
 
- Não, algo mais leve. Há algum drink? – Desviou o olhar para o homem.
 
- Bom, temos alguns com saquê importado, mas normalmente são para mulheres. – o homem provocou.
 
- Saquê com morangos, por favor. – Styles preferiu ignorar o comentário sexista do funcionário.
 
- Tem certeza? Não prefere que eu coloque gelo no whisky? Assim fica fraquinho pra você. – insistiu.
 
- Qual a dificuldade de me servir o que eu quero tomar? – Styles olhou no fundo dos olhos dele e respirou fundo. – Tomar saquê não interfere na minha masculinidade, e se interferisse eu ainda seria dez vezes mais homem que você. Então faz a porra do seu trabalho e me deixa em paz.
 
- Nenhum senhor, me desculpe. – e se retirou.
 
                                    •••
 
O leilão já havia começado e Louis apresentava o evento, após algumas peças Styles fez seu primeiro lance. Era um cálice em ouro velho, cravado de rubis. Ele já imaginava quão bonito ficaria em sua sala de estar.
 
Levantando sua placa várias vezes, finalizou o leilão da peça específica com o valor de 100 mil dólares. Tomlinson sorriu para ele e anunciou que ele pegaria a peça após o encerramento.
 
Styles corou e odiou com sua alma que seu corpo tivera essa reação. Louis era sua vítima e não havia espaço para atração ali, mesmo assim, Harry não deixou de se dar um tempo para observar como aquele terno azul contrastava com o tom de pele dourado do homem.
 
                                   •••
 
- Boa noite. – Tomlinson disse sorrindo.
 
Styles não havia visto o homem vindo em sua direção, estava virado de costas esperando sua próxima bebida, presumindo que Louis assumiria o leilão novamente após o intervalo.
 
- Boa noite. – Harry respondeu após alguns segundos olhando o homem de perto, estendendo sua mão e cumprimentando-o. A mão de Tomlinson era estranhamente quente.
 
- Desculpe caso eu esteja te incomodando, só queria agradecer por ter feito o melhor lance da noite. – ele manteve o sorriso, estendendo o copo de whisky sinalizando ao barman que repusesse o mesmo.
 
- Imagina, sem problemas. – fez sinal para que ele se sentasse ao seu lado no bar. – Eu pessoalmente costumo fazer doações anônimas diretamente para as instituições, é a primeira vez que venho à um evento. – Puxou assunto, agradecendo o barman pela sua bebida.
 
- Fico honrado em participar da sua experiência. – Louis fez reverência, fazendo Harry rir.
 
- À propósito, meu nome é Harry. – sorriu contido.
 
- Harry...? – Louis arqueou uma sobrancelha.
 
- Styles. Harry Styles. – Harry manteve o sorriso.
 
- Prazer Harry Styles, sou Louis Tomlinson. – Ele sorriu. – Você é dono de alguma empresa? – perguntou curioso.
 
- Na verdade não, só sou um filhinho de papai rico fazendo o mínimo que posso fazer. –mentiu.
 
- Graças a Deus. – Louis falou mostrando alívio.
 
- Reação inesperada. – Harry falou olhando atentamente todas as expressões de Louis.
 
- Desculpe, é só que eu detesto falar com gente esnobe. Eu nem fazia doações em meu nome antigamente, comecei a fazer vinculado com a minha empresa somente depois que percebi que mesmo que minha intenção no sigilo fosse boa, era péssimo ser a única empresa que não fazia doações. – deu de ombros.
 
- Entendi, você doa só pra essa instituição? – perguntou curioso. Louis era o oposto do que Cassie falava, mas como abusador não tem cara ele continuou desconfiado e manteve o foco.
 
- Na verdade não, mas não me sinto confortável em ficar falando. Parece que eu quero aplausos e é bem o contrário disso. – ele riu nasalado.
 
- Eu sou um filhinho de papai. Acho justo que me fale. – brincou.
 
- Tudo bem, se eu assim, eu sou o fundador do baile beneficente de crianças com câncer, todo baile desde 2010 foi financiado única e exclusivamente por mim, de modo sigiloso, é claro. – bebericou o whisky. – Também dôo para os grupos menores de apoio à abandono de incapaz, abrigo para mulheres em situação de rua e mulheres em situações vulneráveis, como após abusos, denúncias na delegacia da mulher e atrocidades do gênero. – Ele sorriu orgulhoso por um momento e Harry não conseguiu não sorrir junto.
 
- Isso foi um pedido de casamento? – Harry falou no automático, esquecendo que aquele era o homem que fora contratado para assassinar.
 
- Obrigada, eu acho. – Louis riu nervoso. – Mas eu sou casado e por mais que eu já tenha pedido o divórcio e ela se recuse a aceitar, ainda sim eu não acho certo trair ela. – Ele olhou no fundo os olhos de Harry. – Mas eu tenho que admitir que não foi só o seu surpreendente lance que me fez vir até você. – ele observou Harry corar.
 
- Entendi. – Harry desviou o olhar por um momento. – Qual o problema com sua esposa? – Ele sabia que a pergunta era arriscada, mas torceu para que desse certo.
 
- Eu não sou o tipo de pessoa que fala mal da esposa. – ele respirou fundo. – Mas eu posso te dizer que eu não amo ela, nem nunca amei. – Ele deu de ombros, nitidamente incomodado com a conversa.
 
- E se casou porque? – Harry ignorou seu lado empático, queria saber a versão de Louis desse casamento.
 
- Meu pai dizia que todo homem de sucesso precisava de uma mulher, meu pai adorava ela e então, meio resumidamente, eu era novo e quis agradar meu pai. No final das contas eu decidi me separar quando percebi que não me atraia por ela e nem por mulheres. – Louis riu. – Você tem um poder esquisito de me fazer falar coisas. – Franziu o cenho.
 
- É meu charme. – Harry brincou. – É, se eu fosse ela também não me separaria. – ele riu.
 
- Eu não pediria o divórcio. – Louis riu em conjunto. – Bom, eu tenho que voltar pra lá fazer o encerramento. – Ele retirou um cartão preto do bolso. – Por mais que eu não queira trair minha mulher eu adorei nossa conversa. – ele deslizou o cartão pelo balcão até se aproximar da mão de Harry. – Me liga pra gente tomar um café qualquer dia e você me falar mais sobre seu um mimado filhinho de papai. – sorriu se levantando.
 
- Pode deixar. – Harry acenou com a cabeça vendo Louis se afastar.
 
                                       •••
 
Harry estava jogado em sua cama com seu notebook aberto. Não teve dificuldade alguma em achar as doações anônimas que Louis fazia, confirmou todas elas com o endereço de IP do computador de Louis, que foi fácil até demais de descobrir.
 
Indo mais à fundo, pesquisando pelo sobrenome de Louis ele achou uma matéria de dez anos atrás.
 
“Família é encontrada morta no dia 16 de março, o filho mais novo da família havia viajado e ao retornar para casa, encontrou o padrasto, Mark (55) morto com sete facadas. A mãe, Johanna (46) morta como o marido e a irmã mais velha, Lottie (21) com sete tiros, a garota provavelmente foi vítima de abuso sexual, mas ainda não há confirmações. A polícia investiga as mortes mas até o dia em que publicamos essa materia não há nenhum suspeito. Louis, filho mais novo do casal se recusa à dar entrevistas.”
 
- Que merda. – Harry suspirou pesaroso.
 
Procurou por antecedentes criminais, matérias, falou com seus amigos policiais e com os parceiros de profissão. Finalmente, recebeu de uma de suas fontes da polícia uma ocorrência de Louis. Ele foi libertado sob fiança.
 
Estava ficando interessante.
 
Sua felicidade foi interrompida assim que leu o boletim, vendo que ele havia agredido um homem que foi preso posteriormente por pedofilia e, Louis havia sido testemunha nesse caso.
 
Rolou na cama e ficou observando o cálice em cima de sua penteadeira, lembrando de Louis, da conversa que tiveram e de sua mão quente.
 
Teve então um estalo. Louis era perfeito demais, mas e Eleanor?
 
Respirando fundo ele começou sua investigação. Cassie Tomlinson nasceu numa família pobre e lutou arduamente para entrar na liga de torcida da escola. Por isso, acabou se envolvendo com filhos de milionários, posteriormente conseguindo uma bolsa numa faculdade renomada e assim, conseguiu seguidores nas redes sociais. Ainda jovem ela se tornou algum tipo medíocre de influenciadora, fazendo todos acreditarem que era uma dessas patricinhas milionárias.
 
Havia algo de errado nela e Harry sabia, por isso, ele decidiu viver as sombras dela por uma semana. Mesmo que isso significasse não observar Louis por tantos dias.
 
                                     •••
 
Harry acordou pela manhã, seguindo o mesmo horário que estava adaptado para seguir Louis. Tomou um banho e vestiu uma roupa preta qualquer, pegou as baterias da sua máquina fotográfica e desceu até sua garagem. Como de costume, passou comprar seu café e bolinhos antes de se instalar em frente à mansão dos Tomlinson.
 
Viu Louis sair até o terraço da casa e se encostar pra fumar. Observou ele por um tempo, vendo-o mexer em seu celular.
 
Respirou fundo e abriu o número de Louis que havia salvo em seu celular posteriormente.
 
H: Bom dia, Louis, café hoje à tarde?
 
Louis: Bom dia filhinho de papai. Achei que não ia me convidar. Me mande seu endereço e eu passo te buscar às 18:30h. Não aceito não como resposta.
 
Harry viu ele sorrindo para o celular e sorriu também.
 
H: Estarei em frente ao Starbucks da praça principal.
 
Louis: Não me parece tão mimado mais. Starbucks?
 
H: Você não vai me levar no Starbucks, mas eu estarei lá. Até mais tarde, Louis.
 
Louis sorriu e Harry o observou apagar seu cigarro e entrar em seu Opala.
 
L: Até mais, Harry.
 
Pouco tempo depois Harry viu um Porsche se aproximar e parar em frente ao portão da mansão. Anotou a placa no bloco de notas e observou o portão se abrir e carro entrar.
 
Com menos de um minuto de pesquisa Harry descobriu quem ele era, Dr. Mathew Henry, advogado. Mais algumas pesquisas e ele confirmou o que suspeitou, era o advogado de Cassie no processo de divórcio. Até aí, nada demais.
 
Harry já havia acabado com seu café e seus bolinhos, já haviam passado duas horas e nada do advogado ir embora. Sem nada à perder, pegou sua câmera e seu binóculo e desceu do carro. No primeiro contato que teve com Cassie ele exigiu que todas as câmeras externas da propriedade fossem desligadas já que ele sempre estaria por lá e isso poderia fazer a polícia chegar nele no caso do homicídio. Como garantia, ele tinha acesso à todas as câmeras externas, então ele sabia que elas realmente estavam desligadas. Respirou fundo e contornou a propriedade, chegando ao outro lado – onde ficava a piscina.
 
Apesar da mansão ser bem protegida, não havia nada que ele não pudesse ver, se quisesse ver. Achou um ponto cego após à cerca, atrás do jardim era possível ver o quintal. Cassie estava na piscina com Mathew. Por via das dúvidas Harry ligou sua câmera e apontou pra eles, tirando uma foto nítida dos dois, e mais algumas dos dois se beijando, continuou fazendo algumas fotos parando somente quando sentiu que até mesmo ele estava se sentindo incomodado com a situação. É, quando Louis saia pra trabalhar Cassie ficava traindo-o em sua própria casa e ainda contratava um assassino de aluguel para matá-lo. A única pergunta que ainda rondava a cabeça de Harry era: Porquê?
 
 
 
                                       •••
 
Harry voltou para seu carro, ele já havia visto e fotografado o suficiente. Dirigiu até sua casa e revelou todas as fotos, ter uma máquina reveladora em casa era um dos ossos do ofício. Guardou-as em um envelope de papel pardo e se dirigiu para o banho, almoçou e foi trabalhar em mais algumas investigações menores, como descobrir quem rackeou empresas e coisas do gênero.
 
Cinco e meia da tarde ele fechou seu notebook e foi se arrumar. Dessa vez, sem a obrigação de estar à paisana ele se sentiu na obrigação de usar algo que não fosse preto, porém, se rendeu à uma calça pantalona de alfaiataria marrom claro, uma regata branca colada, tênis brancos da Adidas e um sobretudo preto com bolso interno onde colocou o envelope.
 
No fim, ele acabou optando por uma combinação óbvia, mas pelo menos seus cabelos estavam limpos, cheirosos e caiam como cascata em seus ombros. Passou um hidratante facial, um gloss, colocou seu colar de banana e seus anéis. Passou seu perfume e assim, pegou seu celular e desceu, entrando no carro e indo até onde disse à Louis que estaria.
 
                                      •••
 
- Boa noite, Louis. – Harry falou contendo um sorriso assim que avistou ele descendo do carro.
 
- Você está lindo. – falou sorrindo, dando um beijo na bochecha de Harry. – e cheiroso.
 
- Você também. – Harry sorriu com covinhas. – Legal ver que você não é um mauricinho que anda de terno cem por cento do tempo. – Harry provocou olhando a roupa de Louis, que consistia em um vans preto, uma calça jeans de lavagem escura e uma camisesa xadrez de mangas curtas.
 
- Obrigada. – Louis sorriu fazendo seus olhos quase desaparecerem. Em qual café gostaria de ir? – perguntou se encostando em seu próprio carro que dessa vez ele mesmo dirigia.
 
- Na verdade, hoje a praça está toda cheia de luzes e tem barraquinhas de comida de rua. Eu queria muito comer maçã do amor. Você se incomoda? – Harry olhou em direção as barracas do lado da fonte.
 
- Eu exijo um palito de morango com chocolate agora mesmo. – Louis falou sorrindo e ativando o alarme do carro.
 
Harry sorriu e começou a andar em direção as barracas, olhando atentamente o sol se pondo e as luzes penduradas ficando cada vez mais brilhantes.
 
- Então senhor mimado, porque não me fala um pouco de você? – Louis falou provocando.
 
- Eu gosto de manter o mistério. – Harry riu. – Não é nada, na verdade eu sou realmente muito mimado pela minha família em geral, meu pai era investigador e me ensinou tudo sobre a profissão, então meio que é o que eu faço. – Harry deu de ombros.
 
- Ok, vou contratar um segurança imediatamente. – Louis brincou e Harry riu, dando um tapa em seu ombro e sibilando um “idiota”. – Eu achei isso incrível na verdade. – sorriu.
 
- Se está esperando que eu pergunte sobre sua empresa eu sinto muito, eu sei de tudo porque noventa por cento dos aparelhos que eu uso são produzidos por ela. – Harry riu nasalado achando a barraquinha de morangos com chocolate. – Louis! Ali! – apontou. – Eu quero dois. – Harry chegou antes de Louis na barraca, quando olhou para trás procurando por Louis viu ele o olhando sorrindo, os olhos pequenos formando ruguinhas aos lados. Os dentes tortinhos, o cabelo de lado. Louis era o homem mais lindo que Harry já vira. – Se você não vier aqui logo eu vou comer os dois. – riu nervoso e pagou os dois palitos, oferecendo um para Louis.
 
- Não precisava pagar. – Louis sorriu pegando o doce da mão de Harry.
 
- Eu não me importo de pagar quatro dólares pelo seu sorriso. – Harry sorriu desviando o olhar e continuou andando pelas barracas.
 
- Eu não sei quem teve a ideia de passar chocolate nos morangos mas essa pessoa é um gênio. – Louis falou de boca cheia.
 
- Definitivamente, assim como eu não sei quem inventou de passar caramelo com corante na maçã mas eu agradeço essa pessoa todos os dias. – Harry concordou.
 
- Você tem algum sonho? – Louis falou repentino.
 
- Ah, não sei. – Harry suspirou mordendo mais um morango. – Acho que gostaria de ter uma família um dia. – deu de ombros.
 
- Que romântico. – Louis brincou.
 
Automaticamente Harry pensou em suas próprias ações. Ele era um assassino e por mais que só matasse homens que agrediam, abusavam, estupravam ou se aproveitavam de qualquer forma de mulheres ou crianças, ele ainda assim era um criminoso. Como ele poderia ter uma família? Como ele poderia sonhar em ter filhos? Era impossível e realmente ficaria só em seus sonhos.
 
- Você tá bem? – Louis perguntou após alguns segundos de silêncio de Harry.
 
- Tudo sim, eu só estou meio avoado. – Harry sorriu. – Podemos nos sentar ali? – Apontou um banco ao lado da fonte, onde estava deserto.
 
- Claro. – Louis sorriu.
 
Eles andaram até o banco e se sentaram, Harry apoiou o palito já vazio ao seu lado no banco e Louis vez o mesmo. Quando Louis olhou para Harry sua boca estava suja de chocolate.
 
- Sua boca está suja. – falou rindo observando ele tentar limpar. – Aqui. – ele se aproximou e passou o dedo sob o chocolate, lambendo em seguida. Os olhos de Harry acompanharam o gesto. Ele se aproximou mais do rosto de Harry, quase encostando seus narizes. Com a mão direita ele acariciou a bochecha, deslizando o dedão até a boca do mesmo. Uma tensão sexual se instalou entre eles e por instinto Harry sugou a ponta do dedo de Louis com a boca. Ele fechou os olhos e se sentiu esquentar e estremecer, sentindo a mão de Louis apertar sua coxa. – Louis. – ele sussurrou.
 
- Harry. – Louis respondeu rouco, deslizando sua mão até a nuca dele e puxando seus cachos delicadamente.
 
- Eu queria tanto beijar você. – Harry sorriu abrindo os olhos e os mantendo fixos nas pupilas dilatadas de Louis. – Mas eu preciso conversar sobre algumas coisas com você primeiro.
 
- Tudo bem. – Louis falou respirando fundo e soltando os cachos de Harry, colocando um específico atrás de sua orelha. – O que quer falar? – falou assim que se afastou.
 
- Eu menti pra você. – Harry falou de uma vez e agora, não podia mais voltar atrás.
 
- Como assim? – perguntou confuso.
 
- Eu conheço a Eleanor. – Harry falou e Louis ficou ainda mais confuso. – Ela me contratou pra matar você.
 
- O quê?! – exclamou. – Para de brincadeira!
 
- Não é brincadeira. Eu não sou só investigador, eu sou um assassino de aluguel. Porém, eu mato só homens que ferem mulheres ou crianças, independente de qual forma de agressão seja.
 
- Para de brincadeira Harry. – Louis falou sério.
 
- Eu não estou brincando, só me escuta, pode ser? – Viu Louis confirmar com a cabeça. – Ela me contratou pra matar você, te acusou de agressão física, verbal e mental, além de dizer que você traia ela e que não queria assinar o divórcio. – Harry fez uma pausa. – Eu te segui por uma semana, até você ir pro evento no qual a gente se conheceu. Por isso minhas perguntas foram invasivas e eu peço desculpas, mas eu estava fazendo o meu trabalho. O problema começou quando eu te conheci, eu enxerguei em você uma pessoa boa e doce, então eu expandi minhas pesquisas e descobri seu antecedente criminal. Isso me fez gostar mais ainda de você. – Harry olhou pra Louis que olhava-o com uma expressão indecifrável. – Então eu decidi investigar a Cassie e... Bom. – ele tirou o envelope do bolso e entregou pra Louis. – Eu só quero que saiba que te convidei pra vir pra cá antes de descobrir tudo isso. – Harry sentou com as pernas cruzadas de frente pra Louis.
 
Louis abriu o envelope devagar, vendo foto por foto, uma atrás da outra.
 
- Eu não revelei o que aconteceu depois. – Harry falou baixo.
 
- Ela transou com outro na minha piscina? – Louis perguntou atônito.
 
- Sim. Eu não quis procurar mais, então eu não sei o porquê ela quis que eu te matasse, mas esse nas fotos é o advogado que ela contratou pra auxiliar ela no divórcio. Hoje de manhã eu fui até sua casa e esperei você sair pra trabalhar, meu objetivo do dia era descobrir algo sobre ela, mas eu não imaginei que seria isso.
 
- E você falou comigo antes disso? Você tem certeza? – Louis estava totalmente sério.
 
- Você estava apoiado na parede enquanto fumava um cigarro, respondeu minhas mensagens sorrindo, jogou o cigarro e entrou no seu Opala. – Harry Franziu os lábios. – Foi nessa hora que eu te mandei mensagem, quando vi você fumando no jardim.
 
- Ela quer me matar pra ficar com meu dinheiro. Eu não sei se você sabe mas ela não é rica. – Louis falou.
 
- É, e pelo visto nem se esforçou pra pelo menos usar os seguidores dela pra fazer dinheiro. – Harry suspirou.
 
- Ela nunca quis trabalhar em nada. – Louis concordou.
 
- Bom, me desculpa. Eu acho que vou embora agora e, me desculpa mesmo por ter mentido pra você, e sinto muito por ela querer que você, enfim. – Harry se levantou. – Sinto muito. – ele se virou pra ir embora, mas sentiu a mão de Louis o segurar pelo braço e o puxar.
 
Louis puxou Harry pela cintura com a mão esquerda, deslizou a mão pelo braço de Harry e segurou os cachos de sua nuca. Ele aproximou seus narizes e esfregou eles vagarosamente.
 
- Eu posso te beijar, Harry? – Ele sussurrou, e Harry gemeu em aprovação.
 
Os lábios de Louis eram macios, quentes e delicados. O beijo de Louis era intenso, molhado e suas mãos passeavam com força pela cintura e bunda de Harry. Ele era forte, era muito.
 
- Você não me odeia? – Harry sussurrou tentando recuperar o fôlego, seus braços ao redor do pescoço de Louis.
 
- Não, Harry, eu não odeio você. – Respondeu acariciando a cintura do mesmo.
 
- E você não tem medo ou sei lá, nojo de mim? – Harry sussurrava olhando nos olhos de Louis.
 
- Eu deveria ter medo de você? – Louis sorriu ladino.
 
- Não, mas eu mato pessoas, Louis. Porque você ainda quer algo comigo?
 
- Porque eu gostei de você. Porque você me deixou encantado. Porque você parece ser muito mais do que alguém que mata, e, pelo visto, é meio que um justiceiro e não um assassino sem escrúpulos. – Louis suspirou.
 
- Você tem certeza? – Harry suspirou segurando um sorriso quando Louis mordeu sua mandíbula.
 
- Cala a boca e me leva pra sua casa. – Louis falou rouco, lambendo e mordendo o pescoço de Harry.
 
                                   •••
 
Louis seguiu o carro de Harry até a casa do mesmo, estacionaram os carros na garagem e entraram no elevador totalmente calados.
 
- Então, bem vindo. – Harry falou assim que chegou ao centro da sua sala de estar.
 
Louis sorriu ladino, se aproximando de Harry enquanto olhava as janelas enormes que tinham vista para todo o centro de Londres. Ele segurou na cintura do mesmo com as duas mãos, grudando seu corpos. – Eu quero te foder olhando essa vista. – sussurrou ao pé da orelha dele, o fazendo arfar.
 
- Louis. – Harry gemeu passando suas mãos nos braços dele, sentindo cada músculo na ponta dos dedos.
 
Louis mordiscou o lóbulo da orelha de Harry, descendo seus lábios pelo pescoço, lambendo e deixando marcas ali, ouvindo Harry gemer baixinho e o sentindo arrepiar. – Quer me levar ao seu quarto?
 
- Por favor. – Harry assentiu puxando Louis até seu quarto.
 
Assim que entravam ele tirou o casaco de Harry devagar, olhando com atenção seus braços cheios de tatuagens, seus músculos saltados e principalmente como aquela regata branca marcava suas curvas. – Você é lindo, Harry. – ele olhava no fundo dos olhos verdes intensos de Harry. Com cuidado segurou em seu queixo e o beijou, um beijo que fez as pernas de ambos vacilarem.
 
- Louis, você não me odeia? – Harry perguntou inseguro.
 
- Não, Harry, eu não odeio você. – Louis acariciava a bochecha de Harry com o dedão. – Quantas vezes eu vou ter que repetir? – riu nasalado.
 
- Desculpa, é só que você levou tudo tão de boa e eu não sei, eu realmente quero transar com você mas, eu só não entendo. – ele suspirou.
 
- Quem me traiu foi a Eleanor, quem quis me matar foi ela. Porque eu teria algum problema com você, doce? – Ele sorriu sereno.
 
- Talvez porque quem ia te matar era eu? – Harry se desvencilhou de Louis e sentou na ponta da cama. – Ou porque eu já matei? – Harry olhava nos olhos de Louis.
 
- Se eu pudesse matar quem você mata, eu mataria. – Respondeu simplista. – Você se certificou de que eu não era passível de ser assassinado. Você me encantou, Harry. Pra ser sincero eu acho que nunca me interessei tanto por alguém na minha vida, e além disso, eu não me sinto ameaçado por você, eu sinto que você me protegeu dela. Então, qual é o problema nisso? – Louis se sentou ao lado de Harry.
 
- Me desculpa. – ele suspirou. – É que isso nunca aconteceu.
 
- O que? Você avisar que a mulher de alguém quer ele morto ou sua vítima querer transar com você? – Louis ironizou e Harry gargalhou.
 
- As duas coisas. – Respondeu sorrindo.
 
- Se você preferir não fazer nada eu vou entender, mas eu realmente não vejo problemática nisso. – Sorriu com ternura e pousou sua mão na coxa de Harry. – Eu também não vou usar você pra me vingar dela ou coisa do tipo, eu estou aqui porque eu quero estar aqui com você.
 
Harry ficou hipnotizado, observou por alguns segundos os olhos azuis penetrantes, honestos e intimidadores. Olhos que faziam seu peito bater descompassado e o corpo entrar em combustão, mordeu o lábio inferior levantando e sentando no colo de Louis. Os dois ficaram se olhando por alguns segundos antes de Harry beijá-lo. – Se estiver me usando e sumir, você sabe que eu acho você. – sussurrou em meio ao beijo tirando um riso sincero de Louis, que voltou à beijá-lo com um sorriso insistente.
 
Louis suspirou passando as mãos pelas laterais do corpo de Harry, apertando sua cintura e o fazendo gemer em meio ao beijo.
 
Quando perderam o fôlego Harry se afastou, retirando sua regata. – Você é lindo, Louis. Completamente lindo. – falou desabotoando a camisa dele. – Caralho. – arfou passando a mão no peitoral e abdômen.
 
- Você foi esculpido, querido. – Louis disse mordendo o lábio inferior, subindo suas mãos da cintura de Harry até seus mamilos. Ele os acariciou com as pontas dos dedos, apertando delicado e assistindo Harry gemer e jogar a cabeça para trás. – Rebola pra mim. – ordenou puxando Harry para mais perto, lambendo seu mamilo e mordiscando, babando e se sentindo endurecer cada vez mais.
 
Harry começou a rebolar lentamente, pressionando a cabeça de Louis contra seu peito com as mãos firmes. Sentiu Louis deslizando uma de suas mãos até a braguilha de sua própria calça, desabotoando-a. Louis segurou o garoto pelas coxas e o deitou na cama, beijando sua boca, seu pescoço, trilhando beijos molhados até onde sua calça permitia. Olhando nos olhos de Harry que havia se apoiado nos cotovelos ele abriu sua calça, ajoelhou na cama retirando seus tênis e não tardando em puxar a calça do corpo do homem. – Caralho. – Louis gemeu assim que viu o corpo de Harry quase nu, vestindo somente uma calcinha preta de renda, o contraste gritava com sua pele branca e macia. – Puta que pariu, Harry. – Louis exclamou tomando os lábios de Styles para si, o beijando intensamente, sentindo as unhas curtas dele arranhando sua nuca.
 
- Me deixa ver você. – Harry falou em meio ao beijo bagunçado que compartilhavam. – Tira sua roupa pra mim, Lou. – pediu manhoso.
 
Louis sorriu mordendo o lábio inferior de Harry, tirando sua camisa. Levantou rapidamente e retirou os sapatos com os próprios pés,  abaixando sua calça e a retirando de seu corpo.
 
- Você é muito gostoso, puta que pariu. – Harry gemeu olhando todo o corpo de Louis com atenção, se colocando de quatro na cama e engatinhando até Louis. Ele se aproximou o suficiente para dar um beijo molhado no abdômen de Louis, descendo sua língua até a cueca e dando um beijo em cima de sua ereção marcada. Harry se apoiou nos cotovelos e puxou a cueca dele até as coxas, vendo o pau úmido de pré gozo de Louis batendo no umbigo. – Gostoso. – Harry sibilou antes de lamber a virilha dele, dando pequenos chupões pela área.
 
Harry pegou a mão de Louis e lambeu seu dedão, chupando o mesmo e indo para frente e para trás, esbarrando seu nariz no pau de Louis de propósito. Seus olhos estavam fixos nos dele, o semblante de prazer de Louis fazia o pau de Harry pulsar dentro da renda.
 
Cansado de toda a provocação Louis segurou entre os dentes de Harry e seu queixo, guiando seu pau até a boca dele. Antes de finalmente fazer o que Louis queria, Harry riu provocativo. – O que você quer, Lou? – perguntou fingindo inocência. E antes que Louis realmente respondesse Harry abrigou a glande de em sua boca, passando a língua na fenda. Louis grunhiu, agarrando forte e possessivamente os cachos de Harry, mas ainda esperando o garoto tomar suas próprias atitudes.
 
Harry deslizou mais do pau dele em sua boca, não resistindo em fechar os olhos para apreciar o sabor. Cada vez que sua cabeça ia para trás e voltava ele abrigava mais do pau de Louis, sentindo-o atingir sua garganta. Abrindo os olhos Harry viu o rosto de Louis contorcido em prazer, olhando fixamente para sua bunda. Percebendo para onde o olhar dele estava, abriu mais as pernas e empinou sua bunda, sentindo as pernas dele tremendo abaixo de suas palmas.
 
Louis se afastou de Harry à contragosto, se abaixando e beijando a boca dele com desejo, um beijo completamente desajeitado e desesperado. Ele o puxou pelos braços o fazendo ajoelhar na cama, o jogando deitado na mesma. – Eu ainda vou gozar nessa sua boquinha. – Louis falou sugando o lábio de Harry e o fazendo gemer. Sem esperar alguma outra reação Louis tirou a calcinha de Harry, se abaixando entre as pernas dele e tomando seu pau em sua boca. Harry gemeu gritado, apertando os dedos entre os cabelos bagunçados de Louis e arqueando suas costas na cama.
 
Sem pudor ele segurou as coxas de Harry e o girou na cama, deixando-o de bruços. Sem esperar ficou de bruços também, deslizando a língua na bunda de Harry. Ele o sentia tremendo as pernas, o corpo curvilíneo dando sinais tão claros em urgência que Louis quase conseguia entender palavras em seus movimentos involuntários, desesperado por sentir o gosto de Harry entorpecendo todos os seus sentidos ele apertou a bunda dele com as duas mãos, expondo sua entrada e passando sua língua ali. Harry gemia gritado, a cada vez que Louis tentava penetrar a língua em si Harry jogava o quadril para trás, ele procurava o tempo todo mais contato com a língua quente e úmida de Louis.
 
Já o de olhos azuis estava aéreo, o corpo de Harry implorando por cada toque e movimento seu, o gosto anestesiante de seu corpo e os gemidos tão doces e obcenos que faziam a cabeça de Louis girar e o mundo ser tomado somente por Harry.
 
 Louis suspendeu seu corpo acima do de cachos, deixando seu pau deslizar pela entrada do mesmo e mordendo seu ombro. – Você é o homem mais lindo que eu já vi, Styles.
 
- Louis, me fode, por favor me fode. – Harry implorou ofegante, mexendo seu quadril tentando sentir mais do pau de Louis em sua bunda.
 
Harry se esticou e puxou um tubo de lubrificante de dentro de sua cômoda, dando-o à Louis.
 
Louis apoiou o corpo em um de seus cotovelos, jogando lubrificante na bunda dele e  umideceu seu pau, o posicionou na entrada de Harry, pressionando com calma.
 
Harry era alargado aos poucos e revirava os olhos por baixo das pálpebras, sentia seu pau molhando o seu lençol de pré gozo. Quando Louis mordeu com mais força seu ombro e seu pau entrou totalmente, atingindo sua próstata, Harry gozou gritado, empinando a bunda involuntariamente, o corpo tendo espasmos constantes. Louis percebeu o que havia acontecido e sorriu, acariciando a cintura de Harry e beijando sua nuca.
 
- Continua. – Harry sussurrou.
 
- Você acabou de gozar, tá tudo bem. – Louis sorriu dando beijinhos na nuca dele.
 
- Me fode, Louis. – Harry tentou encontrar o olhar dele. – Agora. – Mandou assim que conseguiu olhar no fundo dos olhos de Louis.
 
Louis arqueou as sobrancelhas e franziu os lábios, sentindo-se desafiado e com um sorriso ladino deu um aperto firme na cintura de Harry, deslizando o pau pra fora e voltando lento e com força. Harry revirou os olhos e gemeu alto. – Você tem certeza? – ele sussurrou ao pé da orelha de Harry que assentiu, dando assim à Louis a confiança que precisava para foder o garoto do jeito que quis desde que pousou os olhos nele. – Vira. – Louis mandou vendo Harry rolar o corpo para o lado. Ele estava com os olhos marejados, os lábios inchados e vermelhos, o peito avermelhado e com uma camada fina de suor e porra cobrindo seu corpo. Louis abaixou seu tronco sentindo Harry envolver seu quadril com as pernas. Ele o penetrou novo e enlaçou suas duas mãos às dele, a posicionando acima da cabeça de Harry. Louis se perdeu por alguns segundos nos olhos verdes brilhantes, o beijando com calma e ternura antes de estocar com força. Harry pressionava as pernas em Louis, tentando puxá-lo para mais perto de si mesmo que não fosse possível. Louis estocava e gemia o olhando nos olhos, Harry arqueava as costas e apertava as mãos nas de Louis com força. – Goza dentro de mim, por favor, Lou. – Harry pediu choroso, sentindo a fricção de seus corpos estimularem seu pau que já havia ficado duro novamente. Louis estocou mais rápido, procurando seu próprio orgasmo e gemendo rouco, jorrando dentro de Harry. Ele levou alguns segundos para se recuperar, sentindo o pau de Harry pulsando em meio aos dois.
 
Quando foi se afastar de Harry ele apertou mais suas mãos, um pedido mudo para que continuasse ali. – Confia em mim? – Louis perguntou dando beijinhos no queixo de Harry. Assim que ele assentiu Louis soltou suas mãos e desceu até o pau de Harry, o colocando na boca. Ele gemeu alto, segurando uma das mãos de Louis com a sua própria. Louis chupava Harry com calma, levando sua mão livre até a entrada encharcada com a sua própria porra. Louis deslizou dois dedos para dentro, usando seu esperma como lubrificante, massageando a próstata de Harry com a ponta dos dedos. Apertou a mão de Harry chamando a atenção dele, e deslizou o pau de Harry todo para dentro. Ele não aguentou a cena, cedendo aos seus instintos e agarrando-o pelos cabelos, estocando em sua boca até que só os barulhos de engasgos e gemidos gritados podiam ser ouvidos. Louis apertou suas coxas com força, o sentindo jorrar na sua garganta, enchendo sua boca com a sua porra quente.
 
Louis sorriu ladino, metendo só mais um pouco antes de subir seu corpo e colocar seus dedos melados da sua porra na boca de Harry, logo mostrando a língua para ele e expondo seu esperma ali. Louis tirou os dedos -agora limpos- da boca de Harry e o beijou, dividindo sua porra e a misturando com a sua própria. Os dois ficaram ali se beijando por minutos até Louis sorrir e deitar ao seu lado na cama.
 
- Já que eu não posso falar que eu amo você porque vai ser estranho pra caralho, eu posso falar que eu amo seu pau? – Harry brincou e Louis gargalhou do homem.
 
- Acho que pode, amor. – Louis falou se recuperando da risada. – Já eu digo que amo sua bunda, puta que pariu como você é gostoso! – Louis puxou Harry para deitar em seu peito.
 
- Obrigada. – Harry riu. – Se importa se eu fumar aqui? – perguntou se ajeitando em Louis.
 
- Na verdade eu mataria por um cigarro agora. – Louis falou sorrindo.
 
- Eu também. – Harry falou e não segurou a risada.
 
- Piada ácida, bom saber que você não se importa. – Louis falou rindo dele.
 
- Eu faço isso o tempo todo. – Harry sorriu grande.
 
Ele se desvencilhou de Louis só para pegar um maço de cigarros na cômoda e um cinzeiro. Ele apoiou o cinzeiro ao seu lado na cama e acendeu o cigarro, aproximando o filtro da boca de Louis. Eles ficaram ali, dividindo um cigarro deitado juntinhos até que ele acabou e eles pegaram no sono, agarrados e cobertos somente por um lençol.
 
 
 
                                     •••
 
Harry acordou com a claridade que entrava pela janela. Ele olhou para os lados confuso, procurando Louis pela cama. Sem entender nada ele se levantou, colocou um hobbie azul e foi até a cozinha, procurando o homem por lá.
 
Ao chegar na cozinha Harry se deparou com uma bandeja de café da manhã na bancada, e ao lado uma maçã do amor com um bilhete.
 
“ Por ter te feito ir embora sem comer sua maçã ontem. Seu café está na cafeteira e os pães de queijo dentro do microondas. Eu te pego hoje às 18:30h, você vai jantar comigo.
 
Com amor, Lou. “
 
                                    •••
 
Harry estava tão ansioso para ver Louis novamente que decidiu tirar um dia de folga de seu trabalho, sabia que se tentasse trabalhar não conseguiria se concentrar porque as lembranças da noite anterior não deixavam de rondar sua cabeça.
 
Ele levou a bandeja que Louis havia preparado para ele até sua cama, pegando o celular e tirando uma foto da mesma e enviando para Louis.
 
H: Bom dia, doce. Obrigada pelo café e muito mais pela maçã. <3
 
Louis: Apenas te tratando do jeito que merece. Estou ansioso para ver você hoje.
 
H: Falando nisso, como eu me visto?
 
L: Você ficaria lindo até vestindo um saco de batatas. J
 
H: É SÉRIO
 
L: Eu estou falando sério HAHAHA
 
H: LOUIS!
 
L: Eu irei de terno, só vista algo que combine <3
 
H: Ok, até mais tarde <3
 
L: Até. <3
 
Harry suspirou sorrindo e bloqueou o celular, comendo um pão de queijo ele abriu seu armário procurando algo para vestir.
 
                                 •••
 
Após o almoço Harry resolveu ligar para seu amigo, pretendia falar sobre Louis e Cassie já que logo quando começava a investigar e havia a possibilidade de resultar em um assassinato, ele já comunicava esse amigo.
 
- E aí cabeção? – Harry falou assim que Niall atendeu.
 
- O que eu tenho que resolver agora? – Ele ironizou já rindo.
 
- Cala a boca! – Harry riu e passou a explicar toda a situação para Niall.
 
- Então a doida quer matar o marido multimilionário por causa de dinheiro? Bem burra né? – Harry podia ouvir que Niall falava de boca cheia.
 
- Pois é, só tem um detalhe. – Assim que falou Niall sussurrou um “vish”.
 
- Eu contei tudo pra ele e, bom, além de não ligar pra minha profissão ele ainda veio pra minha casa. – falou quase em um sussurro.
 
- Você transou com a pessoa que ia matar, que fetiche peculiar.
 
- Primeiro que não é fetiche e segundo, eu vou jantar com ele hoje à noite.
 
- Vai ser uma linda história pra contar aos seus filhos. – Niall ironizou. – Beleza, como vamos prender a morta de fome?
 
E assim os dois passaram a tarde ao telefone discutindo como eles lidariam com a situação, seria muito mais fácil se Harry sumisse com ela mas, isso estava fora de cogitação. Os crimes de Harry não incluíam ser mau caráter.
 
                                 •••            
 
Harry ainda colocava todos seus acessórios quando ouviu sua campainha tocar, sabendo que era Louis ele só gritou “Entra!” enquanto passava perfume e seu gloss.
 
Devido à ligação de horas com Niall, ele acabou de atrasando e agora corria contra o tempo pra se arrumar.
 
- Meu deus. – Louis soltou assim que viu Harry. – Você é tão lindo quanto uma obra de arte, Harry. – Ele se aproximou abraçando Harry por trás e beijando seu ombro.
 
- Você está impecável, Lou. – Harry olhava-o pelo reflexo do espelho com um sorriso enorme no rosto.
 
- Seu cheiro é tão bom. – Louis falava enquanto passava o nariz pelo pescoço de Harry. – Vem, deixa eu ver sua roupa. – Louis virou Harry pela cintura e o observou.
 
Os cabelos de Harry estavam impecáveis, os cachos em um caos organizado jogado para o lado direito. O macacão que ele usava era preto e cheio de paetês, colado ao corpo de uma forma que era impossível não se perder em casa curva do corpo do homem.
 
- Eu deveria te jogar na cama ao invés de te levar pra jantar. – Ele puxou Harry pela cintura e começou a distribuir beijos e mordidas por seu pescoço.
 
- Eu não me importaria nem um pouco. – Harry respondeu sentindo-se arrepiar por completo antes de gemer ao que Louis deixou um tapa em sua bunda. - Porra! – gemeu apertando suas unhas na nuca de Louis.
 
- Gosta de apanhar? – perguntou rindo sarcástico da reação de Harry.
 
- Uhum. – respondeu se agarrando ao pescoço de Louis e deixando um chupão em seu pescoço. Sentiu outra vez, outro tapa, dessa vez mais forte o fazendo saltar e gemer mais alto.
 
- Eu vou te trazer pra casa depois do jantar e te bater até você chorar. – Louis falou no ouvido de Harry. – O que você acha?
 
- Acho que pelo jeito você bate fraco demais. – provocou sabendo que provavelmente estava condenando o Harry do futuro.
Louis riu da resposta de Harry balançando  cabeça em negação. – Só não te dou um tapa na cara agora porque vamos sair. – ele sentiu os pelos de Harry arrepiarem e espalmou mais um tapa em sua bunda. – Já terminou de se arrumar, princesa?
Continuação.
                                 •••
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stuslover · 1 year
Note
Heyy, tudo bem com você? Encontrei sua conta recentemente e queria saber se é possível fazer um pedido de uma fic em que o Lawrence fica ciumento pls 🥺 Pelo que percebi faz fics com personagens x leitor por isso espero estar a pedir corretamente kkkk 🤗
ciumento – lawrence gordon
Tumblr media
pairing: lawrence gordon x fem!reader
avisos: se passa antes dos eventos de saw (2004), lawrence é um pouquinho possessivo, pegação na frente de uma paciente desacordada, reader é a amante, nenhum profissionalismo da parte dos dois, um pouco sugestivo no final.
notas da alec: esperei minha vida toda por esse momento!! muito obrigado por mandar essa ask </3 você não especificou o gênero do reader então fiz fem já que é minha zona de conforto kkj mas posso tentar escrever para gênero neutro também :)
word count: 810
revisado
os corredores do hospital estavam mais vazios do que o normal hoje porém você estranhamente estava lotada de trabalho, examinando alguns pacientes, andando pra lá e pra cá. depois de horas incansáveis de trabalho você finalmente teve uma pausa de cinco minutos sem que outra enfermeira ou doutor te chamasse para cuidar de alguém.
sua paciente tomou seus devidos remédios e agora ela se mantinha em estado de sono profundo e você aproveitou isso. tirou suas luvas de borracha, se sentando na cadeira no leito particular da senhorita dorminhoca atrás de você.
seu coração se acelerou em susto quando a porta foi aberta sem um aviso prévio, porém se aliviou quando seus olhos encontraram os olhos azuis como o céu em um dia quente e ensolarado. um sorriso se abriu em seus lábios vendo o doutor gordon lhe mostrar seus dentes brancos em um riso frouxo.
— lawrence? o que faz aqui? — você se levantou da cadeira ainda um pouco surpresa, indo em direção a ele.
suas mãos descansaram em ambas clavículas masculina, suas mãos pareciam estupidamente pequenas em comparação ao seu tronco grande e largo; e suas pernas pareciam ridiculamente fracas quando ele te pegou pela cintura, trazendo seu corpo proporcionalmente menor do que o dele para ainda mais perto.
— tava com saudade e vim te ver um pouquinho. — ele se inclinou pra frente deixando um selinho nos seus lábios. — saudades; e também vim verificar se você não estava com o mcdaniel.
imediatamente você se afastou do seu amado, revirando os olhos e se virando de costas. ouviu ele reclamar porém não deu ouvidos, você estava mais do que cansada desse assunto que te rondava a quase três dias - lawrence colocou na cabeça que você estava próxima demais do neurocirurgião steven mcdaniel, acontece que você trabalhava com steven a mais de dez anos, e não poderia evita-lo ou simplesmente deixar sua antiga amizade duradoura por um caso que começou a menos de sete meses atrás.
— lawrence, se eu quisesse estar com o steven eu já estaria. — você se virou para encarar o homem loiro, agora, na sua frente. seus braços se cruzaram na altura do peito durante o meio tempo em que o rosto do homem se tornava uma carranca amargurada com suas palavras.
— quero dizer, ele é solteiro então está disponível. — sua provocação fez o doutor gordon suspirar pesado e rir sem humor.
a mão esquerda encontrou a testa coberta pelo seu cabelo loiro escorrido, coçando ela e fechando os olhos. o brilho dourado da aliança de casamento com alison perfurou sua alma. — ele poderia me assumir, sabe? diferente de você, que é um homem casado...
— você sabe que isso não significa nada pra mim; estamos nos separando, se lembra? — lawrence caminhou até você, abraçando sua cintura como fez a segundos atrás. — porquê eu quero você!
— e eu também quero você! — seus braços se desenrolaram e afastou o doutor de você. — pare com essa paranóia sobre o steven. eu não sinto nada por ele. eu amo você!
gordon sorriu. no fundo de seus olhos oceânicos havia uma alegria radiante que te consumiu; você estava perdidamente apaixonada por este homem casado e não havia nada que pudesse mudar isso, não importa quantos outros homens solteiros atrás de um compromisso lhe pedissem por atenção, você só teria olhos para o cafajeste traidor que fazia você se sentir como uma verdadeira princesa de conto de fadas no meio das tragédias e dores do mundo real.
— eu te amo! — as mãos grandes te pegaram mais uma vez, te puxando pra outro beijo.
dessa vez um beijo de verdade. seus lábios eram macios e açucarados, tinham um ritmo suave como sempre; lawrence sugou sem brusquidão seu lábio inferior, puxando com os dentes e mordiscando, te arrancando um gemido grave.
— lawrence..., — você tentou falar, se distraindo com a trilha de beijos descendo de seus lábios até seu pescoço. — estamos no trabalho. — você o lembrou. não que isso significasse alguma coisa pra algum de vocês dois.
ele te ouviu perfeitamente e resmungou em concordância embora não tenha parado com seus toques doces, lambendo e beijando a pele macia do seu pescoço quase escondido pela gola do seu jaleco branco, cobrindo sua camisa de manga longa de cetim.
— lawrence! — você reclamou novamente após ser ignorada pelo amante mas clamava pra que ele não parasse.
— e daí? isso nunca te parou antes. — as palmas grandes seguraram cada lado do seu rosto, voltado a te beijar na boca.
porém com muito mais fervor que o outro. lawrence parecia um homem faminto de você, que apenas queria se alimentar depois de passar tanta fome. — é bom saber que o mcdaniel nunca vai te tocar assim, não é?!
— você não tem jeito...!
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nanagoeswest · 1 year
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arquipélago nana
Há um dizer qualquer, do qual não gosto em particular, que diz “o homem não é uma ilha isolada”. Discordo. Eu sou uma ilha, nem que seja na minha mente. Ilha deserta, inabitada. Há sossego na ilha. Respira-se fundo na ilha.
Gosto da quietude, gosto de solidão na medida certa. Penso que um dos maiores desafios de viver em sociedade é efetivamente viver em sociedade. Saber lidar com os outros, que por vezes são-nos tanto de estranhos como instáveis. Nascemos a achar que a nossa percepção é a medida a usar na racionalidade das pessoas. Mas, se caímos nessa falácia na juventude, a entrada na vida adulta traz o acordar e aceitação que a vida é um pouco mais subjetiva do que acreditávamos possível. Este palavreado todo que acabei de aqui depositar é, basicamente, um “não controlamos os outros”. Uma vez aceite isto, voamos sem regresso para a nossa ilha privada. Deixamos de querer saber tanto, as coisas não nos afetam como antes. Sentamos na areia fina da ilha, sem preocupações.
A ilha, que nos pertence, é desenhada à nossa vontade. Se não gostamos da calmaria, da reflexão, então a ilha é de chão rochoso e o tempo, tempestuoso. A ilha ressente quem dela não gosta. Se dela gostamos, então preparamo-nos para umas férias intermináveis: a ilha é de água límpida, o tempo “sempre quente, mas não muito quente”, há árvores que projetam a sua grandiosidade em sombra, para que nos possamos resguardar.
De certeza que já se depararam com a típica pergunta “o que levarias para uma ilha deserta?”. Eu abriria o bolso do Doraemon e punha lá umas quantas coisas. Para comida, sushi de salmão e um eventual pacote de Oreos, para alimentar a criança interior. Livros sem fim para ocupar os dias com algo. Um cubo mágico para desafio intelectual, nunca fiz um, portanto parece-me apropriado. Os meus óculos para conseguir executar as anteriores atividades. Muitas camisolas compridas. Elásticos para o cabelo. Papel e caneta de cor preta. Uma câmara de filme instantâneo. Talvez com tudo isto, a minha ilha fosse um pouco desarrumada, culpo a alma que é maximalista. Monto um refúgio paradisíaco onde a única convidada seria eu mesma.
Se me permitissem animais na ilha, então levaria a Lira, para criar o seu pequeno caos de cachorra. Receando, no entanto, que a Lira tenha a sua própria ilha de cão, inventaria outros animais para uma visita ocasional. Inspirada pela Ilha dos Porcos nas Bahamas, teria na minha ilha não porcos selvagens, mas sim, porquinhos-da-índia. A ideia fascina-me, penso que seriam bons vizinhos. Haveriam borboletas pelo ar todo o tempo. Carpas e estrelas do mar na água translúcida. Por alguma razão, a água é magicamente compatível com ambas. Na costa encontraria búzios para apanhar, como nos antigos tempos de miúda. Sonhei que, nesta ilha, se afastasse a areia com os pés, encontraria selenites, quartzos e ametistas. Como tudo isto existe em simultâneo, não me cabe a mim saber. Pois existo nesta Terra não sabendo o porquê e o mesmo se aplica à ilha que habito na minha cabeça.
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elcitigre2021 · 8 months
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A terceira lei de Newton, conhecida como lei da ação e reação, afirma que, para toda força de ação que é aplicada a um corpo, surge uma força de reação em um corpo diferente. Essa força de reação tem a mesma intensidade da força de ação e atua na mesma direção, mas com sentido oposto.
A Lei de Ação e Reação é a mesma coisa que a Lei de Causa e Efeito? Para responder a esta pergunta, vamos primeiro relembrar o que são, de fato, estas duas leis.
A lei de causa e efeito é uma lei divina segundo a qual tudo que fazemos traz resultados para nós mesmos. O que fazemos de bom traz resultados bons e o que fazemos de mau traz resultados ruins. A lei de causa e efeito expressa a justiça de Deus e é absolutamente igual para todos. Somos totalmente responsáveis por todos os atos que praticamos por nossa vontade. A nossa condição de hoje é o efeito do que fizemos no passado, e o que fazemos hoje é a causa da nossa condição futura.
A lei de causa e efeito não é uma teoria, mas o resultado de observações. São “os próprios seres que já deixaram a Terra” que vem nos contar sua situação no mundo espiritual, descrevendo seu estado feliz ou infeliz em função do que fizeram. E não se trata “do relato de um único espírito, que poderia ver as coisas apenas à sua maneira, sob um único aspecto. (…) Nem se trata de uma revelação particular, feita a um único indivíduo, que poderia se deixar enganar pelas aparências. (…) Trata-se, pelo contrário, de inumeráveis exemplos fornecidos por espíritos de todas as categorias, desde a mais elevada até a mais baixa da escala”, e por intermédio de inúmeros médiuns espalhados pelo mundo.(1)
André Luiz nos ensina: “Encetando, pois, a sua iniciação no plano espiritual, de consciência desperta e responsável, o homem começa a penetrar na essência da lei de causa e efeito, encontrando em si mesmo os resultados enobrecedores ou deprimentes das próprias ações.”(2)
A lei de ação e reação é uma lei física, também chamada de terceira lei de Isaac Newton. Ela diz que se um corpo A exerce uma força em um corpo B, o corpo B reage com uma força de mesma intensidade no corpo A, em sentido contrário. Em outras palavras, toda ação provoca uma reação de igual intensidade em sentido contrário.
Os dois termos, ou seja, “lei de causa e efeito” e “lei de ação e reação”, são frequentemente usados como sinônimos, porque têm o mesmo princípio, mas a rigor não são a mesma coisa. Ambas são leis divinas, porém a lei de ação e reação é uma lei física, aplicada à matéria, e a lei de causa e efeito é uma lei moral, aplicada aos espíritos.
Na lei física, a reação tem sempre a mesma intensidade da ação. Na lei moral, o efeito nem sempre tem a mesma intensidade da causa, porque a intensidade do efeito depende das circunstâncias em que ocorreu a causa. Duas pessoas que cometem a mesma falta podem colher efeitos diferentes, dependendo, por exemplo, do seu grau de conhecimento, porque a culpabilidade está na razão do conhecimento que se possui. Por isso Jesus disse a alguns fariseus: “Se fôsseis cegos, não teríeis pecado.”(4) Os fariseus, que eram a parte mais esclarecida da nação judaica, eram mais repreensíveis aos olhos de Deus do que o povo ignorante. O mesmo acontece hoje: uma pessoa mais esclarecida é mais repreensível do que uma menos esclarecida.
O fato da responsabilidade ser maior tanto quanto maior é o conhecimento faz algumas pessoas pensarem que seria melhor ficarmos na ignorância, sem nenhum conhecimento. Assim, não teríamos culpa de nada. Mas isso é apenas comodismo e preguiça, e contraria a lei divina do progresso. Deus cria todos os espíritos simples e ignorantes, mas nenhum pode permanecer na ignorância. Todos devem progredir. Aquele que estaciona, um dia será cutucado para se mexer e responderá pela sua ociosidade. Além disso, a culpabilidade também depende da maior ou menor boa vontade de aproveitar as oportunidades que temos de adquirir o conhecimento e colocá-lo em prática. Aquele que teve oportunidade e a negligenciou é mais repreensível do que aquele que não teve.
A aplicação da lei de causa e efeito em nossas vidas leva à justiça divina. A lei de ação e reação, se aplicada ao pé da letra, leva ao revide, já que toda ação deve ter uma reação contrária de mesma intensidade, como na Física. Isso lembra a lei de talião, que dizia “olho por olho, dente por dente”, e que foi combatida por Jesus: “Ouviste que foi dito: olho por olho e dente por dente. Eu, porém, vos digo: não resistais ao homem mau; antes, àquele que te fere na face direita oferece-lhe também a esquerda.”(5)
Por essas palavras, Jesus não quis dizer que devemos entregar o pescoço ao bandido, porque isso seria contrário ao próprio instinto de conservação, que é uma lei da Natureza. Dar a outra face significa que não devemos reagir da mesma forma, como na lei da Física. Jesus não proíbe a defesa, mas condena a vingança e diz que não devemos retribuir o mal com o mal.(6)
No Evangelho de João temos um exemplo disso. Quando Jesus estava sendo interrogado pelo sacerdote Anás, e este lhe perguntou sobre sua doutrina, Jesus respondeu: “Falei abertamente ao mundo. Sempre ensinei na sinagoga e no Templo, onde se reúnem todos os judeus; nada falei às escondidas. Por que me interrogas? Pergunta aos que ouviram o que lhes ensinei.” Um dos guardas que ali estava deu uma bofetada em Jesus, que não reagiu com violência, mas, ao contrário, disse ao agressor com serenidade: “Se falei mal, testemunha sobre o mal; mas, se falei bem, por que me bates?”(7)
“Os espíritos sempre disseram: A forma não é nada, o pensamento é tudo.”(8) Podemos, portanto, usar o termo ação e reação, mas tomando o cuidado de evitar interpretações ao pé da letra. Por exemplo, André Luiz deu o título de Ação e Reação a um dos seus livros, porém deixa bem claro em seu conteúdo que não se trata da lei da Física.
A lei de causa e efeito também é chamada de lei do retorno. No Hinduísmo e Budismo, é chamada de carma. André Luis diz que é “a conta de cada um”, gerada pelo próprio indivíduo, perante a justiça divina, com seus créditos e débitos. Jesus a chamou de “a cada um de acordo com as suas obras”. E um ditado popular diz que “colhemos o que plantamos”. Fonte
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Sobre os estados mentais e a lei de ação e reação ou causa e efeito A cada um será dado de acordo com as suas obras". - Jesus. (Mt., 16:27.) A Alma está durante a vida material, assim como depois da "morte", sempre revestida de um invólucro fluídico, mais ou menos sutil e etéreo que Allan Kardec denominou perispírito. Na verdade, ele é um conglomerado energético, constituído de várias camadas de campos de força, que se liga ao Espírito pelo lado mais quintessenciado e pelo lado mais denso ao corpo somático. O perispírito é o mais importante produto do fluido cósmico, em torno de um foco de inteligência ou Alma. Ao mesmo tempo em que o perispírito transmite à Alma as impressões dos sentidos, ele comunica ao corpo físico as vontades do Espírito. Compreendemos assim que sem o perispírito somos todos inviáveis: nada funcionaria, pois ele é também o modelador plástico das formas que mantêm o complexo somático em harmonia.
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skzoombie · 2 years
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S(ong) C(haracter) - Sehun
!citação de relacionamento abusivo!
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-Sehun, precisamos retornar ao jantar ou todos vão suspeitar de nosso desaparecimento repentino - você tentava comentar em meio aos beijos que o homem roubava, ele pressionava seu corpo levemente contra a estante de livros do escritório particular que havia reformado a poucos dias.
-Quem suspeitaria? Seu marido bêbado e inútil? - respondeu de tom desaforado, ele nunca escondeu o quanto odiava o rival, como aquele homem nojento havia conseguido comprar o casamento apenas por agradar os interesses financeiros da família de s/n.
-Pode ser que ele não perceba mas as outras pessoas no jantar iram e é um passo para abrirem a boca com chantagens para cima de mim - confessou séria e conseguindo imaginar as consequências que teria no futuro se tudo aquilo fosse descoberto.
Oh Sehun concordou insatisfeito e se afastou um pouco, sentou sobre a própria mesa do escritório e ficou admirando você com um sorriso leve no rosto. Deus sabe o quanto ele tenta te convencer constantemente para se divorciar do marido atual e ficarem juntos, deixarem todos para trás, seguirem suas vidas sem se importarem com nada e nem ninguém.
-Quando foi isso? Quando ele fez? - ele questionou mudando a expressão para seriedade quando viu o pequeno roxo no seu tornozelo.
-E isso importa? - perguntou levantando as sobrancelhas, ele riu baixo e com tom de deboche.
-Sim, para mim importa muito, esse maluco está dando o primeiro passo para quem sabe no futuro cometer um crime contra você - ele falava se aproximando do seu corpo novamente e segurando carinhosamente seu rosto - Um homem que não sente o mínimo de remorso em humilhar, bater e difamar a própria esposa na frente de todos, pior ainda na frente da própria filha, ele não é humano. É um monstro!
-Por isso não podemos mais seguir com isso tudo, se seu irmão descobrir vai me matar, não quero nem imaginar o que é capaz de fazer com a minha filha. - rebateu séria e colocando a mão no rosto dele também.
-Nossa filha! Por favor, larga ele e vamos embora com ela para bem longe daqui, outro país, começar uma vida nova. Prometo nunca nem levantar um dedo para vocês, apenas amor, carinho e dedicação com ambas.
-Sehun, eu nunca disse que ela era sua filha. - se afastou dele e foi em direção ao sofá de couro da sala, sentou e serviu um copo da água que estava na mesa ao centro.
-Mas nunca negou também, tudo vai ficar mais óbvio ainda quando ela crescer, s/n, tem as mesmas feições que as minhas, ninguém é cego de perceber, só o seu marido mesmo, que na minha humilde opinião está fingindo não ver o óbvio na cara dele. - soltou sincero e sem papas na língua.
-Muito fácil para vocês homem, ficarem falando para a gente largar tudo e fugir pelo mundo ao lado de vocês, repetindo sempre que vão amar e glorificar cada dia ao nosso lado, talvez isso realmente acontece com nós Sehun mas até o momento que você encontre no futuro alguém mais jovem e bonita, então toda a dedicação que colocou em cima de mim vai ser jogada fora, já não vou ser mais útil e agradável aos seus olhos. - você levantou do sofá batendo de frente com o amante, jogando tudo o que pensava para fora.
-Não diga uma coisa que não sabe, eu amo você agora e para sempre, mesmo daqui a sessenta anos eu ainda te amarei, velhice não deve ser tratado como uma coisa repulsiva. - prolongou mais a discussão, não queria que você achasse que toda aquela situação realmente aconteceria, ele queria ter uma vida ao seu lado, nada mais importava.
-E o que você sabe de velhice? você é imortal, oh sehun - jogou o segredo que guardavam juntos na cara do homem.
-Não entendo mesmo, total razão, mas da mesma forma você não entende o significado de amor porque nunca se permitiu sentir por estar muito ocupada sendo obediente a tudo que seus pais e marido mandam. Que bela imagem de mãe nossa filha tem para se espelhar, seja do lar e apanha do marido, assim sua vida será uma grande farsa feliz. - ele conseguia ser muito mais cruel nas palavras do que se poderia imaginar, machucada quando tinha esse objetivo, colocava o dedo na ferida.
-Nunca mais ouse em opinar no tipo de criação que eu dou a minha filha, não sabe nada da nossa vida apenas aquilo que eu conto e você escuta dos outros. - rosnou perto do rosto dele e afastou-se novamente para desamarrotar as próprias roupas.
-Onde vai? - questionou quando percebeu você caminhando rumo a porta de madeira para sair do local - Espera, me desculpa, vamos ficar mais um pouco juntos, quero sentir seu cheiro uns minutos, quero que me conte mais sobre como nossa filha está na escola, me atualize de tudo. - ele falava agarrando seu corpo por trás e cheirando seu pescoço e deixando uns beijos molhados na região.
-Sehun, não podemos mais seguir com isso, toda a vez que nos encontramos só trazemos mais mágoas um para o outro, essa situação precisa acabar hoje e agora, você precisa encontrar alguém da sua raça, que consiga viver eternamente ao seu lado, infelizmente não sou capaz. - respondeu o amante triste e tentando conter as lágrimas.
Ele abraçou seu corpo por trás mais forte e sentiu suas lágrimas molhando na camiseta que usava. Sehun sabia que os sentimentos eram mútuos, se amavam intensamente, tinham esse desejo ardente, mas essa imortalidade do homem acabava impedindo qualquer atitude de abandono da s/n com a vida de casal. O homem tinha uma última e única tática para convencer você de ficar com ele, uma informação que poderia mudar sua visão de dele e da própria filha, que finalmente a faria entender que estar ao seu lado era solução sábia para felicidade da criança.
-S/n, sabia que o meu dom passa por sangue? - soltou sem rodeios.
-O que? - virou o corpo em choque.
-Sim, nossa filha vai ser imortal como eu.
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sodamom0 · 3 months
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★ Essa sou eu… ☆
— Olá a todos que leem esse texto, que fiz para mim mesma e para as outras pessoas me conhecerem. Bom vamos começar, meu nome é Anna Cecilia, tenho 12 anos, sou lésbica, tenho dois irmãos, uma de 12 anos, e o outro de 17 anos, sou cacheada, sou parda. Tenho poucos amigos, mas eles são o bastante para me fazer feliz, Júlia, Izabelly e Nathiel, passo o maior tempo com eles, principalmente Julia que a mesma é da minha sala, já a Izabelly e Nathiel são de salas separadas.
— Meu jeito é único, gosto de K-pop, Pop, MPB, rap e um pouco de funk, gosto de ler e escrever, ambos são meu passatempo, meu humor é bem legal, faço todos os meus amigos rirem, principalmente a Heloísa, mesmo que ela more em pernambuco e eu em João câmara, — um lugar muito afastado, poucas pessoas conhecem — mas mesmo assim eu amo ela, não importa a distância ou qualquer coisa que seja, eu amo essa garota, a que sempre me faz rir, sorrir e não desistir de coisa que eu acho que são impossíveis, mas na real o impossível não existe!.
— Meus grupos favoritos do K-pop são Aespa, TXT, Ive, Le sserafim e Newjeans, eles me deixam tão feliz, principalmente o Aespa e o TXT! Eles são meus amores!.
— Em dois mil e vinte três (2023) eu não tinha amigos —eu realmente não sei o porquê, eu estudava em uma escola particular, eu deveria ter respeito, como tenho na escola que estou hoje em dia e ela é pública — E ainda tinha uma garota que não ia como a minha cara, só por que esbarei numa amiga dela, — e eu não tinha visto ela— ela não me tratava bem, e nem as amigas dela, elas sempre fariam briga quando eu e a minha irmã não estávamos em um grupo de trabalho e a professora queria que a gente entrasse-se no grupo delas.
— Eu gosto de câmeras — por mais que não possua uma, eu adoro as citadas — estrelas, música e polaroids — as quais eu também não tenho — mas fica só no sonho as câmeras e as polaroids.
— Sou apaixonada na Giselle, ela me salvou de tudo de ruim desse mundo obscuro e cruel, sempre me dando boas risadas e bons sorrisos quando vejo que amba atualiza o Instagram sempre com fotinhas dela — raramente com outras fotos que não a mostre, não mostre o meu belo rosto, e meu belo corpo — amo tudo nela, amo seu rosto, seu sorriso — o qual me deixa tão bobinha —, seus olhinhos grandinhos — os quais me deixam surtando—, suas sobrancelhas, seus lábios tão chamativos — os quais devem ser tão macios e deliciosos — seus dentinhos branquinhos — principalmente os da frente, são tão grandinhos, e ficam mais amostra quando você dá aquele belo sorriso — amo a sua voz — a qual me acalma e conforta nos momentos mais difíceis, só de pensar na mesma eu fico calma, principalmente a minha alma inquieta — amo ela, tudo nela.
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★Essa sou eu… eu sou uma estrela que a cada dia brilha ainda mais ☆
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sobreiromecanico · 9 months
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Drinking from Graveyard Wells: histórias de África, de mulheres, e da fúria de ambas
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Seria difícil ter começado melhor as leituras de 2024. Drinking from Graveyard Wells, de Yvette Lisa Ndlovu, é uma pequena mas riquíssima colectânea de contos que a autora publicou em várias revistas temáticas e antologias ao longo dos últimos anos, e que aqui surgem em edição revista pela University Press of Kentucky.
Ao todo, a colectânea inclui 14 contos, todos relativamente curtos, com registos que oscilam entre o realismo, um certo realismo mágico, e territórios temáticos da fantasia literária, chegando mesmo a uma ou outra aproximação ao horror. Nestas páginas encontramos girafas fantasmas, espíritos vingativos, demónios ancestrais sob o jugo do extractivismo capitalista, sereias ameaçadoras, divindades matreiras cujas bênçãos nem sempre produzem o efeito desejado. Sempre com um ponto de vista africano, ou de diáspora africana - a autora é natural do Zimbabwe e vive e estuda nos Estados Unidos. Quase sempre de um ponto de vista feminino/feminista - a única excepção talvez seja When Death Comes to Find You, a única história da colectânea que tem um protagonista masculino, partindo do princípio de que a personagem principal é Takura e não Grootsland, claro (será discutível). Na verdade, a haver um tema que liga todos estes contos, será mesmo a condição feminina, e em particular a condição das mulheres africanas - seja nas feridas que mantém das muitas guerras de independência travadas naquela região do Sul de África, seja no contraste entre os papéis que aspiram desempenhar e aqueles que é esperado que desempenhem, seja na forma como os espartilhos de normas patriarcais condicionam tanto a sua vida como a sua morte, seja nos esforços e sacrifícios que empreendem em busca de uma vida melhor (que passa com frequência com o desejo de deixarem a sua terra), seja até na relação amor-ódio que mantém com a terra natal quando dela saem em busca de uma vida melhor.
Ou sobre vingança, um tema ao qual Yvette Lisa Ndlovu regressa com frequência nestas histórias - seja contra a opressão das mulheres na vida e na morte, seja contra a exploração colonialista ou capitalista, seja contra a corrupção que grassa na sociedade. De facto, se há outro tema comum a estas histórias, a correr em paralelo à condição das mulheres, é o tema da raiva, de uma injustiça que só será corrigida pela força, jamais pelo tempo.
Não estando directamente interligados num contínuo narrativo (como acontece por exemplo em Arboreality de Rebecca Campbell), a ordem com que os contos surgem neste livro acaba por revelar uma certa continuidade, se nem sempre temática, pelo menos simbólica: expressões, noções, e ideias que um conto apresenta e explica são consideradas "matéria dada" nos contos seguintes, surgindo já sem necessidade de contextualização ou explicação. E essa organização contribui para tornar a experiência de leitura mais coesa enquanto seguimos pelas curvas e contracurvas do caminho que Yvette Lisa Ndlovu vai traçando com a sua prosa limpa, rica e evocativa, repleta de frases que perdurarão na memória.
Por norma, as colectâneas de ficção curta tendem a ser algo irregulares - histórias muito boas ao lado de experiências que nem sempre resultam muito bem. Algo que não acontece neste livro, resultado do talento e da disciplina que Ndlovu demonstra. Certo, haverá algumas histórias melhores do que outras, e cada leitor encontrará textos que lhe dirão mais ou menos - mas todos os contos efectivamente muito bons, e seleccionar os melhores revela-se um exercício algo espinhoso. Da parte que me toca, destacaria talvez Home Became a Thing With Thorns, When Death Comes to Find You, e o conto que dá o título à colectânea, Drinking from Graveyard Wells, uma história espantosa cujas imagens que Ndlovu evoca ficarão comigo durante muito tempo.
Drinking from Graveyard Wells é o terceiro livro que leio da shortlist do Prémio Ursula K. Le Guin de 2023, depois do já mencionado Arboreality e de The Spear Cuts Through Water, de Simon Jimenez. E vem confirmar a excelência absoluta desta shortlist - não venceu o prémio, mas se tivesse ganho teria sido um justíssimo vencedor. Yvette Lisa Ndlovu é uma contadora de histórias exemplar, a seguir com atenção.
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Yvette Lisa Ndvolu (2023), Drinking From Graveyard Wells, Lexington, University Press of Kentucky.
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golderhunt · 9 months
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𝙇𝙊𝘼𝘿𝙄𝙉𝙂 𝙄𝙉𝙁𝙊𝙍𝙈𝘼𝙏𝙄𝙊𝙉 [ … ] 𝗙𝗜𝗟𝗘𝗗 𝗨𝗡𝗗𝗘𝗥: Parece que a população aumentou com a presença de KIARA “KIKI” HAWTHORNE. Direto das entranhas cibernéticas de Requiem City, ela é parecida com uma HUMANA e possui 28 anos, mas é mais conhecida por ser BARTENDER E CAÇADORA. Vale ressaltar que ela ACEITA participar dos desafios, fazendo parte da ZONA 4, STEEL HAVEN e correm boatos de que não pertence a NENHUMA FACÇÃO, algo esperado considerando a reputação marcada por ser INDIVIDUALISTA, embora também seja extremamente COMUNICATIVA. A cidade lhe deseja boa sorte e espera que sua vida seja um sucesso, ou não!
ᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟᅟ•ᅟᅟ•ᅟᅟ•
❝ Para a maioria das pessoas, Kiara Clawthorne é apenas uma bartender extremamente carismática da Celestial Pulse Lounge. Mas os mais espertos sabem que o emprego é apenas uma fachada. Ela é, na verdade, uma das caçadoras de recompensas mais requisitadas da região. Trabalha por encomenda e pode caçar tudo, desde objetos pessoais roubados até pessoas, porém evita o último caso a grana não seja muito boa. Na infância, diziam que a garota tinha "mãos de pluma", pois sempre foi silenciosa como um gato, e as pessoas não sentiriam seu toque nem se quisessem. Na verdade, sentiriam quando ela quisesse.
Cresceu junto de sua mãe na Zona 6, e ainda sim conseguia sempre ver o lado bom das coisas. Ambas eram muito unidas, tinham poucos recursos, mas tentavam sobreviver. Sally Clawthorne ensinou tudo que Kiara sabe, já que era uma excelente caçadora de recompensas há muito tempo. Quando Kiki tinha 19 anos, algum dos ricaços soube que alguém estava espionando pessoas importantes e levando informações para uma suposta facção rebelde, e vincularam isso, erroneamente, com Sally. Logo, um dos ataques homicidas contra sua mãe acabou sendo bem sucedido, coisa que mudou Kiara para sempre. A situação ao invés de a acovardar, só a deixou ainda mais destemida e com uma certeza: cresceria na vida e ainda acabaria com aqueles que mataram sua mãe.
Usou suas habilidades para acumular pontos e ter contato com os mais favorecidos, aumentando sua popularidade como detetive particular. Aceita desafios quando acha possível fazê-los, nada que custe alto sua vida. Subiu de status, conseguindo mudar para a Steel Haven, lugar perfeito para não ficar tão exposta ao governo, trabalhando de caçadora e detetive para quem precisa. Mas seu coração ainda permanece nos velhos becos de Rust Borough, costumando vender coisas que roubava para o Corner Pawn Shop, e sendo bartender do Celestial Pulse Lounge. Nas conversas manipuladamente agradáveis e inundadas de álcool com os clientes, descobre seus maiores segredos, usando-os para traçar suas melhores estratégias.
O assassinato da mãe a deixou com ódio não só do pessoal da alta sociedade, mas também dos rebeldes revolucionários, porque em sua cabeça aquilo foi culpa de ambas as partes, já que a mulher fora confundida com eles. Não é a toa que nunca quis participar de nenhuma facção e não se vê como uma rebelde, por mais que só faça coisas que eles fariam. Para Kiara, eles só estão dando murro em ponta de faca, a briga não faz sentido algum e o que ela faz não tem vínculo a eles por ser puramente vingança, cagando para os problemas reais da cidade. Porém, assim como é um fato que Kiki é ótima em manipular pessoas, é certo também que ela logo mudará de ideia a respeito da rebelião. ❞
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pedro-scarpa · 10 months
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Como é amar um Psicopata?
Me fizeram essa pergunta na terapia, e eu deveria discorrer pra tentar respondê-la. Mas posso começar destrinchando a própria pergunta: Como é amar um psicopata? A primeira coisa que vem à tona é o tempo verbal presente: a pergunta em questão quer saber como é ainda amar um psicopata? Eu ainda o amo? É isso que a pergunta implica? Ou foi um erro de comunicação, e deveria ser “como foi amar um psicopata”? E também, o que a gente tá colocando aqui como amor?
Posso falar do amor mais num sentido geral, não romantizado. Freud tem uma frase que eu acho incrível sobre isso, quando perguntam pra ele o que seria um ser humano saudável. “O indivíduo sadio é capaz de duas coisas: Amar e trabalhar”. Trabalhar seria no sentido de colocar na materialidade coisas, externar, fazer. É o movimento da carne, do corpo, não necessariamente um trabalho de 8h num escritório, no sentido mais genérico da palavra, mas trabalho é produzir, criar, se mexer. Amar seria a capacidade de direcionar pulsões afetivas pras coisas, seria um movimento interno. Agora sem citar nenhum pensador famoso, pra mim amar seria a capacidade do ser humano de direcionar seus afetos em algo que ele admira, aprecia, reconhece, valida. Para mim, Pedro Scarpa, o amor é um sentimento intrinsecamente positivo, mas como diria o Padre Marcelo Rossi naquele livro, Agape, existem vários tipos de amor segundo a perspectiva cristã, né? Agape, eros, philia e storge.
Acho meio balela essa conceituação dos quatro amores, existe inatismo no amor? Se existe, por que há mães que espancam bebês e os deixam em sacolas plásticas? Existe um amor sexual como eros? Como as pessoas assexuais entram nisso? Amor incondicional?! Eu sou o que? O iluminado? Impossível, inviável, idealista demais. Pra mim, amor é simples, ele é bom e bonito, sincero e simples. Amar alguém é estar em sintonia, é ter um interesse em comum, é escolher caminhar junto, independente de que posição você ocupa na caminhada (amante, amigo, familiar, cachorro, gato, etc). Amor é o sentimento de que a existência e ações daquela pessoa agregam positivamente na sua vida. Pra mim, amor é uma construção: Você constrói algo com intencionalidade de amar. Amor é uma decisão, a par de uma construção, você decide que quer amar, que vale a pena amar, e juntos vocês constroem algo de vocês, um amor único e particular, que não cabe em nenhuma definição generalista. Não dá pra falar em amor romântico de uma forma geral quando me percebi praticando e sentindo o amor de diferentes formas nos meus relacionamentos, não dá pra falar de amor de amizade quando cada amigo meu me promove dinâmicas e sentimentos diferentes. O que une essas experiências diversas é a disposição de ambas as partes de deixar rolar, e estar abertos à construção de algo único e singular. Amar, essencialmente, é uma escolha.
Em contrapartida eu consigo imaginar o ódio como um oposto disso, é uma aversão a uma dinâmica, estilo de vida, escolhas. Mas não acredito que o ódio seja como o amor, por outro lado, ele é extremamente mais fácil. É um movimento de recusa, de desprezo, uma reação defensiva ante a algo que nos fere metafórica ou fisicamente, a ameaças reais ou irreais. Ódio pode ser generalizado: Odeio o conceito de gente rica, odeio o capitalismo, odeio a burguesia, odeio a destruição climática do planeta. Todos esses são ódios genuínos e generalizados, que não me provocam qualquer dúvida sobre sua veracidade. O ódio é mais simples nesse sentido, porque ele afasta e excluí de nós coisas que não gostamos, mas o amor é mais singular e custoso pois ele faz o movimento de trazer para dentro, de se permitir permear por algo, de escolher deliberadamente que algo adentre você, que se assimile com sua experiência de ser
Quando um objeto de amor causa um movimento súbito com a intencionalidade de te ferir, ele não está num local neutro como o exterior, ele está dentro de você, sem proteções e sem freios. Dilacera a carne e fura as partes moles, é um dano avassalador, e então surge um outro sentimento que não temos uma definição correta, uma palavra específica que expresse o que eu estou exatamente querendo dizer, mas vamos chamar ele de “ódio focado”. É como um sistema imunológico tentando expurgar aquele objeto de amor que está internalizado, e o expulsar o mais longe que der. É visceral, é muito mais violento que o ódio generalizado, pois é como focar a luz do sol com uma lupa. É um movimento de reformulação do mundo interno podando todos os ramos espinhentos que cresceram através da agressão. É um ódio que divide e separa o que é seu e o que é do outro, e o manda pra casa do caralho.
Não acredito que o ódio e o amor são farinha do mesmo saco como “paixões”, mas mais no sentido de que o amor, bobo e sincero é um rebaixador de defesas que potencializa a reação de ódio quando este se torna uma porta pra outra pessoa te espancar internamente. Amor é um potencializador do “ódio focado”.
Agora com minha definição de amor fora do caminho, vamos pensar no psicopata. Aliás, talvez seja um chiste meu, mas o rótulo de “psicopata” veio da minha própria terapeuta ante a absoluta horripilância que meu ex namorado apresentou em diversas ocasiões, e como eu não sou mentiroso, na última sessão eu trouxe provas pra ela que a deixaram de queixo caído com os absurdos que ele fazia. Então daqui em diante, não usarei o nome dele, porque ele não merece ser nomeado, mas sim o chamarei carinhosamente de Psicopata, já que essa é sua definição clínica carinhosamente dada por um profissional (risos).
Claro que eu não sou um santo também, sou um ser humano, estou fadado a ter falhas e defeitos, a cagar no pau eventualmente. Mas pra mim não há indiferença ao machucar outrem, todos os dias eu tento ser uma pessoa melhor pois nunca fui averso a mudanças (pelo menos as que vem de dentro, hábitos a gente discute outra hora, porque aí é outro problema). Digamos que na conceitualização do Freud sobre ser saudável: Amar e trabalhar, eu tiro de letra a parte de amar. Faço isso com consciência e compaixão, permito que os outros me permeiem pois é uma sensação indescritivelmente boa se sentir com vínculos.
Enfim, o Psicopata tinha uma tendência exclusiva de se render ao gozo imediato, o amor não era uma prioridade em sua vida, mas sim a satisfação do gozo, a busca de prazeres fugazes e da carne. Aliás, nada contra apreciar prazeres da carne tá? Não sou moralista cristão, várias pessoas curtem se empanturrar de comida gostosa, fumar um beck ou transar, e eu estou incluso nisso. Mas eu acredito piamente que haja algo extremamente errado quando as pessoas se tornam um veículo para a obtenção de prazer objetal. É como uma inversão de valores, sabe? Você constrói um vínculo com alguém e é daora de compartilhar o prazer sexual ali. Fica problemático quando o prazer sexual é seu único objetivo e a pessoa se torna o objeto para alcançar isso, saca? Esse era o caso do Psicopata. No nosso relacionamento eu valorizava imensamente a pessoa e queria que ela adentrasse meu mundinho, mas do lado dele, ele valorizava imensamente o meu corpo e os serviços sexuais que eu lhe fornecia, e me ter ali era uma consequência disso. Seu objeto de amor era o gozo, sua forma de o obter era meu corpo, e para isso ele construiu um mecanismo de controle sobre esse gozo a partir da manipulação: Eu era coagido a transar com ele, era forçado através de repressões não ditas, passivo agressividade, love bombing.
Bem, eu demorei pra entender isso porque quando se é um homem, o machismo estrutural tem a regra não-dita de que temos de aceitar toda e qualquer interação sexual em prol da “virilidade”. Casos de abusos infantis de meninos feitos por mulheres adultas geralmente tem comentários maldosos como “queria que fosse eu”, “comigo isso nunca aconteceu”. Eu demorei pra aceitar por diversos fatores, e talvez também de como o Psicopata construiu o teatro em volta disso, mas essencialmente, podemos dizer que eu fui estuprado. Fui forçado a manter relações sexuais sem meu consentimento ou prazer, apenas para evitar toda a carga de punição que viria dele. Me senti sujo e usado, e chorei no banheiro diversas vezes enquanto ele dormia tranquilo, pois me sentia abusado.
Para além de me estuprar, o Psicopata mantinha controle de todos os meus comportamentos perto dele usando do mecanismo de “love bombing”. Basicamente love bombing se resume em um tipo de comportamento narcisista onde a pessoa realiza muitos “feitos de amor” o tempo todo, presente, levar pra comer fora, carta, surpresa, etc. Dessa forma a pessoa que recebe essas coisas fica com uma “dívida afetiva”, quase como um empréstimo não consentido, posteriormente a pessoa que pratica o love bombing o cobra dessas “fichas de amor” pra ter suas demandas atendidas. “Eu te levei pra comer fora, você não vai me comer?!”. Exemplo básico porque o Psicopata usava muito o love bombing pra consistentemente me fazer ceder ao sexo, mesmo não querendo.
Todos os meus comportamentos eram milimetricamente calculados perto dele para não despertar sua ira, visto que ele não hesitava em usar minha ansiedade social contra mim, gritando comigo em público, jogando coisas no chão, e dando chilique pra todo mundo ver e depois saindo andando sem mim, sendo que minhas coisas estavam trancadas no carro dele e eu teria de correr atrás dele pra pelo menos pegar minhas coisas. Essencialmente uma relação de controle absoluto de um para  com o outro.
Basicamente não sei definir o que me fez ficar com ele por tanto tempo, mas eu entendo o relacionamento abusivo como uma coisa que entra pela abertura que o amor proporciona, e começa a ocupar espaços que não lhe pertencem, ele diminui você, e de repente você se vê habitando seu corpo, mas tem tanto da outra pessoa que ela forçou pra entrar, que agora você é dependente, você desaprendeu certas coisas porque elas deram espaço pra os comportamentos de lidar com abuso, você se esquece de diversas coisas importantes porque todas as suas faculdades mentais tão direcionadas a andar no campo minado que seu “parceiro” colocou na sua vida.
Eu amei sim o Psicopata, permiti afinal, que ele entrasse na minha vida pela janelinha. Quis construir algo com ele, mas afinal, nossa relação se tornou hierárquica, eu construía em dobro, com as ordens dele as minhas costas, eu me desgastava em dobro pra acatar. Ele adentrou pelas minhas feridas e me consumiu, e se alimentou de mim como um parasita, um verme. E quando eu finalmente criei forças pra chutá-lo pra fora, eu o odiei com cada centímetro do meu corpo, mente e espírito.
Eu o odeio, eu não o amo, meu ódio focado, a lupa resumindo o sol num micro ponto de calor, eu desejo que sua existência acabe, que ele morra afogado em um mar de desespero que ele mesmo construiu, que viva uma vida patética e sem sentido, que sinta na carne a miséria que ele causa aos outros, afinal, antes de mim teve três pessoas, e agora meu ex amigo que me traiu com ele é o próximo a ser drenado, que seja também, otário do caralho, panaca.
Então não, terapeuta, você não vai me pegar com o jogo de palavras, usando o presente “como é amar um psicopata?”. Não o amo, amar eu amo meus amigos, a Giulia, meu gato (principalmente). Pra esse verme eu só tenho desprezo, o movimento de empurrar pra longe, a aversão extrema, e o desejo na carne de NUNCA MAIS passar por algo assim. O que esse maluco me tirou não tem como ser restituído, mas para além disso, eu construo coisas novas (ou pelo menos tento). Mas me frustra que mesmo no ódio ele ocupe tanto espaço na minha vida, mas mais no sentido de que, o espaço que ele ocupou foi tão grande que pra preencher de novo com coisas minhas tá complicado, eu aprendi a encurtar e encolher a importância do que era meu pra acomodar as dele, e agora tá um vazio que eu fico na ânsia de que seja preenchido, como uma marca, um terreno vazio arregaçado por um tornado onde agora botei umas coisinhas simples e que eu gosto, que não precisavam ser tão grandes como aquela casa, mas ainda tem tanto espaço…
Eu o odeio, com todo o meu ser, e eu quero deixar de amar odiá-lo, pois nem este espaço ele merece na minha vida. Sua existência merece a insignificância, seu lugar é no esquecimento, e eu imagino que esse deva ser o verdadeiro terror pra um narcisista: Saber que ele não é nada.
Pois eu reforço, sr Psicopata: Logo você vai ser um nada, uma inconveniência patética e miserável que eu passei, nem o espaço de ser lembrado você vai ter na minha vida, e esse é meu objetivo final para com você. Seu lugar é longe e esquecido, porque pra mim você morreu.
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Arte por: Shinichi Sakamoto Texto por Pedro Scarpa
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jigglypuffdev · 1 year
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Oi, eu sou a Isa! Tenho 27 anos e moro em Osasco.
Atuo na área de tecnologia desde 2021 e criei este blog para compartilhar com vocês os meus conhecimentos tanto técnicos, quanto os de Soft Skill e Scrum — e talvez alguns extras, se eu estiver empolgada rs
Toda dúvida é valida e importante, então não tenha medo de me mandar mensagem lá no instagram, respondo todos! 
@barbiedev_
Sobre a minha trajetória profissional: sempre fui apaixonada por estudar, e acabei tendendo para a área de criação — conteúdo, design, etc. Fiz alguns semestres de Publicidade e Propaganda e só percebi que não era pra mim (é um curso ótimo, viu? Só realmente senti que não era pra mim, pelos sinples fato de absolutamente todos os trabalhos serem em grupo, e além da minha fobia social, a minha personalidade não consegue aceitar que eu corra o risco de me prejudicar porque outra pessoa não tá nem afim de estar naquele lugar e por acaso tá no meu grupo — não suporto isso, de verdade).
Antes da faculdade, me formei ilustradora gráfica, pela Fundação Bradesco — que inclusive tem cursos incríveis e o melhor de tudo É GRATUITO! — e amei muito o curso todo, aprendi tanto desenho no papel, quanto utilizando o pacote adobe e a mesinha digitalizadora. Recomendo muito!
Depois disso, parti pra um tecnólogo junto com o ensino médio, bem semelhante à ETEC e gratuito, perto de casa. A principio eu me inscrevi pra Administração, mas como não tinha vaga, eu acabei indo pra TI e foi a melhor escolha que eu fiz, senão eu não estaria onde estou hoje ♥
O curso técnico é um passo muito importante pra quem já tem uma noção do que quer seguir nas graduações, pós ensino médio; Mas é muito importante também, que você pondere se consegue, e não é fraqueza não conseguir — por qualquer motivo que seja — porque é de uma responsabilidade emocional e disciplina de estudo, extremamente alta, além de ser muito desgastante e cansativo porque é junto com a grade do ensino médio. E isso importa não só pela sua saúde, no geral, mas também para o seu desempenho em ambas as partes. Não adianta se sobrecarregar isso só vai te prejudicar — digo, por experiência própria.
Durante o meu técnico eu fiz um curso de inglês, que eu acabei conseguindo uma bolsa de estudos — sempre procurando descontos e cursos gratuitos KKKK — era ótimo, porque era no mesmo prédio que eu cursava o técnico e o mesmo que eu acabei fazendo meu estágio antes do TCC.
Todas essas etapas são de grande importância, não só pela sua carreira, mas pelo networking. Porque você literalmente está se formando junto com as pessoas que serão os profissionais da área, na mesma época que você e que podem te ajudar futuramente com alguma indicação, por exemplo. Sei que pode parecer frio, mas cada passo é importante.
Fora essa correria maluca de ensino médio, técnico, inglês — acredite se quiser — ainda tinha meu cursinho pré vestibular, de final de semana! Foi uma escolha muito ruim, além de caro, foi mais desgastante ainda e acabou que a minha graduação principal, foi numa faculdade particular com bolsa de mais de 80%.
Nem sempre o que a maioria está seguindo, é o certo pra você.
Foi bem difícil escolher um curso de faculdade, porque como eu mencionei, eu sou uma pessoa muito criativa, mas o técnico acabou fazendo eu me apaixonar pela área da tecnologia. Por isso fiz alguns semestres de publicidade e propaganda, também passei por design gráfico e até adm — e acredite, é melhor fazer um semestre, ver se faz sentido pra você e mudar, do que gastar o tempo de uma graduação inteira e só depois perceber que você não se encontrou ali.
Não importa se fulaninho ta te julgando, porque no fim quem vai se formar e trabalhar naquela área, é você e não o fulaninho.
Eu me orgulho muito de todos os cursos que eu fiz, mas principalmente da graduação. Foi quando eu comecei a fazer terapia, tinha saido de um dos piores relacionamentos da minha vida — que destruiu o meu psicológico — e tinha voltado a morar com os meus pais, fora o fato de na segunda semana de aula da faculdade ter começado a pandemia. Então imagina como a minha cabeça estava… Pois é.
Não era o melhor cenário, mas sinceramente, se eu fosse esperar o melhor cenário pra tomar uma iniciativa, eu nunca teria feito nada.
Até hoje ainda é abstrato na minha cabeça o que realmente me deixa feliz e satisfeita profissionalmente, porque sendo mulher, a área de tecnologia é muito cruel. Mas eu ainda tenho meus vinte e poucos anos e tenho muito tempo pra pensar sobre isso.
Espero que isso tenha te ajudado de alguma forma, porque eu teria amado ouvir isso de alguém, na minha época de vestibular.
É isso, obrigada por ler até aqui e até o próximo post ♥
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