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claricelispctor · 1 year
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GUIA DO SOBRENATURAL: criaturas não-humanas e como explorá-las.
TEMA DO POST: bruxas.
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Oi, pessoal! Me foi pedido no particular sobre dicas de criaturas que não fossem vampiros, lobisomens ou qualquer coisa do gênero para desenvolver, tanto em real life quanto em roleplays e escritas naturalmente sobrenaturais. Por isso, decidi fazer uma coleção com esse tema aqui no meu blog e vou estar atualizando conforme for possível. Vocês podem deixar dicas, sugestões ou até pedidos na minha inbox que serão atendidos. Junto com os temas abordados, vou deixar também links de fácil leitura e acesso para que possam aprender um pouco mais, bem vibe pesquisa da oitava série, até os mais complexos. Ah, e se for útil de alguma maneira, não se esqueça de reblogar e deixar o like para atingir mais pessoas.
I. O QUE SÃO BRUXAS.
As bruxas ficaram populares na Idade Média quando, com a Santa Inquisição, a igreja Católica passou a perseguir diversas mulheres acusando-as de serem contra a vontade de Deus por fazerem poções curativas, impedindo o curso natural da morte e até mesmo por suas aparências, deficiências e menstruação. Absurdo? Sim, mas é o que regime até então comandado por homens e glorificando o gênero cis-masculino como o único puro e possível para governar avançava. Com isso, as mulheres foram assassinadas por meios de enforcamento, linchamento, afogamento e a famosa fogueira, muito popular especialmente em contos e em histórias reais como na cidade de Salem, nos Estados Unidos.
Apesar da história trágica por detrás, as bruxas passaram a ser exaltadas e celebradas pela sociedade moderna através da literatura, música, cinema e televisão, mostrando ambos os lados do que são as bruxas no mundo fictício, especialmente com os movimentos Iluminismo e Humanismo. Ambos trouxeram a questão científica como verdade e trouxeram discussões filosóficas intensas que enterraram a questão de bruxas serem algo de má-fé, mas algo da ciência, medicina e fé puras.
Espiritualmente, as bruxas geralmente são politeístas, acreditando em vários deuses que cumprem com seus pedidos e bençãos, ou simplesmente são as próprias deusas. Como exemplo, temos as deusas Circe e Hécate (mitologia grega), Gullveig (mitologia nórdica), Yuki-oona (lenda japonesa), Baba Yaga (lenda polonesa) e deusa Ísis (mitologia egípcia).
Em qualquer situação, são sempre vistas em um coven, ou seja, clã, onde há uma entidade central (sendo a bruxa ou uma divindade) e seus seguidores, servindo às magias diferenciadas, podendo ser estes seguidores amigos da feitiçaria e bruxaria ou domadores dos poderes.
II. MAGIA DA LUZ E ESCURIDÃO.
As magias da luz e escuridão são as que mais são usadas pelas bruxas na literatura, sendo consideradas do bem e do mal. Ambas são de diversas utilidades para o que se propõe, e podem ser antagonistas de si mesma, como por exemplo: curar doenças ou causar doenças.
DICA DE OURO: Nos termos da tradução literal, black magic acabou sendo magia negra, mas devemos com urgência parar de usar esse termo uma vez que se torna um tanto pejorativo na língua portuguesa e, de fato, é associado às religiões de matriz negra que sofrem perseguição e preconceitos severos no Brasil. É claro que no mundo afora há menos situações, mas várias sátiras já foram realizadas como no seriado Todo Mundo Odeia O Chris (descrição da cena dita por Rochelle, mãe do protagonista, quando seu filho do meio se interessa por praticar ilusionismo inspirado em um mágico do qual é fã: “Não quero saber de magia negra, apenas da boa e velha magia branca.”). Deu pra entender? ;)
Voltando às explicações, aqui vão algumas adaptações que encontrei na internet:
↝ MAGIA DA ESCURIDÃO:
Usa do manejo de forças sobrenaturais com intenções e processos malévolos. É qualquer tipo de magia que se utiliza da sombra, e não da luz, para alcançar seus objetivos. O manejo dessas forças é realizado de várias maneiras por aqueles que creem em sua possibilidade e eficácia, que vão desde a performance de rituais, complexos cerimoniais quanto a gestos.
Na terminologia dualística conhecida como caminho da mão esquerda e caminho da mão direita ou via sinistrae e via dexterae, respectivamente, a magia da escuridão seria a simbólica "mão esquerda". Não raro, alguns críticos hoje concluem que o termo magia negra é mais utilizado como um pejorativo para qualquer prática mágica que um determinado indivíduo ou grupo que pratica magia desaprovam.
FONTE: Religião Contemporânea Satânica: uma crítica antológica, por Jesper Petersen (via Wikipédia).
↝ MAGIA DA LUZ:
Magia branca tradicionalmente faz referência ao uso de poderes sobrenaturais ou magia para fins bons e altruístas. No que diz respeito à filosofia das vias esotéricas, a magia branca é o lado benevolente contra o lado maléfico da magia da escuridão. Por causa de seus laços com o tradicional culto pagão à natureza, a magia branca também é frequentemente referida como "magia natural."
Muitas das tradições da magia branca ao culto inicial dos "deuses e deusas da fertilidade e da vegetação que eram geralmente adorados em templos no topo de colinas" e eram "atrativos para uma raça nômade estabelecendo-se a uma vida agrícola". Enfoca em particular nas tribos nômades de língua hebraica e sugere que os primeiros judeus viram o culto de divindades mais em termos de atavismo do que ao mal. Foi somente quando o Império Romano, politeísta e pagão, começou a se expandir que os líderes judeus começaram a se manifestar contra essas ideias.
FONTE: A História da Magia Branca, por Gareth Knight (via Wikipédia).
III. OBJETOS E MAGIAS.
VASSOURAS: é conhecido que as bruxas se transportam por vassouras e vemos isso em diversos filmes e outros retratos que englobam o mundo bruxo. Segundo o Mega Curioso, a razão pela qual as bruxas aparecem voando sobre vassouras, basicamente, tem a ver com o uso de substâncias alucinógenas. As bruxas costumavam fazer preparados com várias ervas que as deixavam muito alteradas (que também é como descobriam as propriedades dos produtos naturais que usavam), e misturavam suas receitas que vamos falar mais sobre abaixo.
POÇÕES: como dito, as poções eram na verdade as medicinas criadas pelas mulheres bruxas. Na verdade, as propriedades eram intencionalmente medicinais e até mesmo curiosas, mas sabemos que a toxicologia de algumas coisas como fungos, plantas podem ser bastante alucinógenas e até mesmo fatais. Através de lendas e histórias, as poções foram se consolidando como algo das bruxas, podendo ser para bem ou mal.
COLARES E ACESSÓRIOS: os colares de bruxas sempre são representados como um símbolo de proteção, ameaça ou até mesmo louvor para o deus que seguem. As bruxas foram se tornando cada vez mais vaidosas com os retratos ao longo dos tempos, mas a verdade é que os acessórios sempre são assegurados de alguma pedra sagrada, feitiço, e servem de muita utilidade. É claro que não tem o menor problema serem destinados unicamente por vaidade.
APARÊNCIA: bruxas sempre são retratadas como excêntricas, diferentes, atípicas. Tudo isso puxa a conversa de cima, que inicialmente eram mal vistas no geral por serem fora do padrão de beleza. Até mesmo uma cicatriz poderia classificar uma mulher como bruxa na Idade Média, e por isso há uma certa construção de que bruxas são tão atraentes, traiçoeiras ou até mesmo assustadoras para enfatizar a história.
LIVROS: eu acharia ridículo ver uma bruxa que não tem o mínimo de conhecimento culto ou uma pilha de livros de cunho religioso, feitiçaria ou até mesmo de anotações dos próprios feitiços, receitas e o que quer que fosse. É muito dito que as receitas de medicamentos e afins eram escritos, obviamente, e por isso isso se tornou outra marca importante das bruxas.
NATUREZA: como é fato, as bruxas foram classificadas como bruxas porque utilizavam de elementos da natureza para criar seus próprios produtos. É muito forte a conexão de bruxas com qualquer elemento da natureza, podendo ser um dos quatro (terra, ar, fogo e água) ou simplesmente o que vem delas (fungos, plantas, pedras).
VARINHAS: não é obrigatório, mas é um bom meio de controle de magia. Usar de uma varinha poderia aperfeiçoar ou melhorar os feitiços. Ter uma varinha, porém, não se difere muito de evocar um feitiço das próprias mãos, afinal, é preciso ter a magia para fazê-la acontecer. Portanto, uma bruxa poderia simplesmente agir com os próprios dedos, mente e corpo, ou utilizar de uma ferramenta que protegeria sua integridade.
OUTROS: caldeirões, maletas de ervas, baús de vestes protetoras, simbolismos protetores e agressivos, cristais, bolas de cristal (se sua bruxa for clarividente), pentagramas.
IV. HABILIDADES.
Sua bruxa poderia ter qualquer habilidade possível. Alguns exemplos são clarividência e premonição (prever o futuro por bolas de cristal ou folhas de chá), dominância de elementos naturais, conjuração (de feitiços, entidades?)... Aqui vai uma lista completa de poderes que se adequariam perfeitamente para a utilidade bruxa.
V. DIA DAS BRUXAS.
Popularmente conhecido como Halloween por todo o mundo, teve origem com o povo celta, que celebrava o festival de Samhain, ocasião em que se acreditava no retorno dos mortos à Terra. A celebração se iniciava no dia 31 de outubro e durava três dias. Para afastar os espíritos, as pessoas acendiam fogueiras e muitos utilizavam máscaras para não serem reconhecidas.
Segundo estudiosos, como era uma festa pagã, no século VIII o papa Gregório III alterou o calendário na tentativa de atribuir à festa o caráter religioso, através da mistura das datas. Assim, o Dia de Todos os Santos, antes comemorado no dia 13 de maio, passou a ser no dia 1 de novembro, antecedendo o que passou a ser All Hallows' Eve. O termo Halloween então é resultado da junção das palavras hallow e eve, que significam respectivamente “santo” e “véspera”.
VI. APLICANDO.
Acredito eu que seja mais decente aplicar a bruxaria em real life não utilizando muito da magia extraordinária. Premonições, clarividência, visões... Esses são pontos mais ‘comuns’ e que seriam de melhor exploração dentro de uma comunidade e/ou livro que foque no real life. É claro que nada impede de que feitiços ou magias sejam feitos! Desde que não seja absurdo.
No roleplay ou escrita de fantasia, tudo vale de acordo com o plot. Basta fazer escolhas sábias sem aderir todos os elementos para não ficar confuso, abusivo e cansativo de se explorar e até mesmo negligenciar.
VII. INSPIRAÇÕES.
É claro que não poderia deixar de fora algumas dicas de filmes, livros e outros para que vocês possam entender melhor como são as bruxas, poderes e até mesmo tirar inspirações na hora do desenvolvimento. São meus favoritos (não disse que são bons...) e vou colocar onde se encontram disponíveis para acessar.
Twitches — As Bruxinhas Gêmeas (Disney).
Abracadabra (Disney).
O Mundo Sombrio de Sabrina (Netflix).
A Bruxinha Sabrina (Amazon Prime).
João e Maria: Caçadores de Bruxas (Amazon Prime, aluguel).
Da Magia à Sedução (HBO Max).
Bruxa Onilda (livro).
Dezesseis Luas (livro).
A Bruxa (Amazon Prime).
O Sétimo Filho (Amazon Prime, aluguel).
Época das Bruxas (Amazon Prime).
Constatine (HBO Max).
Premonição 3 (só porque é meu favorito, infelizmente sem streaming).
A Descoberta das Bruxas (Globoplay).
VIII. EXTRAS.
Escrevendo a magia (artigo).
Bruxas (artigo).
Gatos pretos e bruxas (artigo).
75 nomes de bruxas (lista).
O Martelo das Bruxas (livro traduzido, obrigada USP).
Satanismo e bruxaria (livro para compra).
Como escrever bruxaria (artigo em inglês).
Playlist.
IX. CRÉDITOS.
Portal R7.
USP.
Mega Curioso.
Writer’s Digest.
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batcavescolony · 1 year
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It's funny like Arthur and Merlin have "Scarry dog privilege' with each other.
You want to cause Arthur harm? Nope he's got Merlin, he doesn't look like much be he will kill you if need be.
You want to go after Arthur's servant? Ha no. He's gets away with almost everything because his bff is king.
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pikmina · 3 months
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Flexibilidad: Mi personaje no haría eso.
Algunos autores somos sumamente meticulosos con nuestros personajes, los estudiamos de tal manera que sabemos qué harían en cada momento. Esto puede dar muchísimo juego, porque nuestros personajes se mueven por sí mismos, es sencillo jugarlos, y es divertido.
Sin embargo, algunas veces esta evolución se desvía completamente de las tramas principales del foro, o incluso de tal forma que deja de ser compatible con las tramas de los demás usuarios. ¿Qué hacemos con eso?
Bueno, podemos probar ser más flexibles. Mover al personaje de tal manera que enderece su rumbo. "Mi personaje nunca iría a esa fiesta", puede ser un "Bueno, mi personaje siente que quizá... es hora de probar cosas nuevas, irá pero con muchas dudas".
Es una manera de no alejarnos del resto, y encerrarnos en nuestro grupo de amigos, nuestro personaje puede experimentar, puede verse obligado, puede haber caído ahí por accidente. Lo importante es no quedarnos en la rigidez de "mi no haría eso". Prueba el cómo sí, para desarrollar nuevas situaciones y no cerrarte a un grupo o tramas divertidas.
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antropofagis · 2 years
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Três Orixás por Djanira da Motta e Silva, 1966. 
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hoziesr · 10 months
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Olá, tag! Finalmente eu trouxe o primeiro guia sobre crimes. Nele, eu vou falar como funciona um processo criminal comum, passo a passo. É importante que se entenda como isso funciona e porque é tão longo. Alguns processos duram poucos meses, para casos mais simples, mas outros se estendem por muitos anos e trazem muitos sentimentos ruins para quem tá lidando com isso. Deu um trabalho danado pra simplificar as coisas, evitando que isso aqui virasse o capítulo de um livro, então deixa o like e o reblogue se você achar útil de alguma forma, combinado? Além disso, minha ask tá aberta pra dúvidas.
Disclaimer rápido: eu tentei fazer tudo da forma mais simplificada possível. Por isso, não vai ter um monte de citação de artigos de lei e afins. Além disso, o processo é muito mais complexo, mas toda essa complexidade só precisa ser entendida por quem está dentro de um na vida real. Por isso, se você tiver interesse em saber mais a fundo sobre, eu vou deixar recomendações no final do guia.
Outro ponto: saibam, desde já, que esse guia foi escrito por alguém que tem uma visão específica do Direito Penal. Eu, Foxes, sou marxista-leninista. Isso significa que, quando eu tô falando de Direito Penal, eu tô falando a partir dessa visão. Nesse sentido, sou, também, abolicionista penal. Isso significa que eu quero que o Direito Penal seja extinto, que eu não acredito que ele funciona e que eu acredito que a solução para os problemas que a gente tem no sistema, hoje, é simplesmente acabar com ele. Não acho que o sistema penitenciário funcione, nem as cadeias e nada que derive delas. Infelizmente, é nesse sistema que eu trabalho hoje e eu tô aqui tentando destruí-lo por dentro.
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⌕ㅤㅤparte umㅤㅤ𑁧ㅤㅤos efeitos de um processo criminal.
Vamos lá, então. Antes de tudo, eu quero deixar claro aqui os danos que passar por um processo podem causar numa pessoa e quem está ao redor dela. Eu vou falar especialmente sobre o acusado. Desde o primeiro momento, os dedos estão apontados pra você, é uma máquina inteira, um sistema completo e complexo contra você. A imparcialidade do Ministério Público e do juiz não existe, a forma com que o processo é feito já é danoso. Imaginem ficar meses e meses passando por um procedimento, onde o resultado final pode ser, e na maioria das vezes é, ser mandado para o inferno. A questão não é só a privação de liberdade, é onde essa privação vai acontecer. Todo o sistema criminal é muito cruel. Sem falar das vítimas, que precisam ter uma violência sofrida remoída por meses e meses. Como um grande exemplo desse dano, eu recomendo que vocês se interem sobre o caso do Salvatore Anello. Ele é um homem que estava num cruzeiro com a família quando deixou, sem querer, é óbvio, sua neta de 18 meses cair do 11º andar do navio, e ela faleceu na hora. Ele foi processado pelo Estado de Porto Rico e se declarou culpado mais de um ano depois da morte da neta, porque não aguentava mais passar pelo processo, nem fazer com que sua família passasse por ele. Anello foi sentenciado à três anos de serviço comunitário, independentemente da dor que ele e a família passaram, além da dor que o processo os fez passar. É isso que o processo faz e é por isso que é importante entendê-lo, mas também ter tudo isso em mente quando abordá-lo numa história. É sempre muito cruel. Dito tudo isso, vamos ao passo a passo de um processo criminal comum. O processo criminal comum é o que abarca quase todos os crimes, exceto aqueles que são de competência do Tribunal do Júri, que eu vou falar sobre no próximo guia.
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⌕ㅤㅤparte doisㅤㅤ𑁧ㅤㅤo processo.
Antes de tudo, é preciso que exista um crime. Um crime só é assim considerado quando ele está expresso no nosso Código Penal, além de outras legislações especiais que também falem sobre tipos penais. Por exemplo, a Lei de Drogas, Lei Maria da Penha, Lei da Organização Criminosa, etc. Todas falam sobre crimes e só é considerada crime uma ação que esteja explicitamente elencada num artigo dessas leis. Uma vez que alguém comete um crime, o procedimento se inicia quando a autoridade policial toma conhecimento dele. Isso ocorre principalmente através de denúncia e de flagrante, ou seja, quando alguém denuncia um crime para a polícia ou quando a própria pega alguém cometendo o crime bem na hora. Depois disso, começa o INQUÉRIO POLICIAL, que é quando a polícia investiga um crime. Nesse momento, é necessário que se descubra qual foi o crime, quem o cometeu, quem é a vítima (quando tem vítima), a ordem dos acontecimentos, como que aconteceu, essas coisas. Quanto mais detalhes, nesse momento, melhor. Quando o inquérito policial se encerra, é o Ministério Público quem analisa tudo o que foi investigado pela polícia e, ai, decide se vai oferecer uma DENÚNCIA. Se for entendido que não houve crime ou que não há motivo suficiente para oferecer a denúncia, o processo é arquivado. 
Aqui é importante dizer que o Processo Penal é a ultima ratio do sistema, ou seja, é o último recurso. Se uma ação pode ser punida civilmente, através de multa, por exemplo, ou a partir de qualquer outra área jurídica, é por ela que deve passar, e não pelo Direito Penal. Mais do que isso, é preciso que o fato criminoso seja relevante. Ai existe uma discussão muito extensa. Eu, por exemplo, acho uma vergonha que o Ministério Público ofereça denúncia contra pessoas que furtam um pacote de comida no supermercado, porque isso não é juridicamente relevante para o Direito Penal, ou, pelo menos, não deveria ser. Também não acho que ser pego numa balada com um cigarro de maconha seja relevante. Existem vários pequenos delitos que chegam até uma condenação, mas não deveriam nem ter chegado à denúncia, e esses são o maior volume de processos no nosso sistema atualmente. Mas essa é uma discussão extensa demais pra esse guia. Por enquanto, seguimos.
Se o Ministério Público considera que o inquérito policial chegou até algum lugar que interessa ao Estado punir uma pessoa, ele oferece uma denúncia. Isso, no geral, nada mais é do que contar toda a história do crime, apontar alguém para ser acusado e, quando há, uma vítima. Se existe um crime, mas não se sabe quem é que o cometeu, não é possível oferecer denúncia, porque todo o objetivo é punir quem fez aquilo. Feita a denúncia, cabe ao juiz receber ou rejeitar a denúncia. As causas de rejeição estão no artigo 395 do Código de Processo Penal e são:
Inépcia da denúncia  ↝  Quando ela não tem a descrição dos fatos, a qualificação do acusado (nome, data de nascimento, documentos, endereços, tudo o que for relevante para que se identifique o acusado), a classificação do crime (em qual artigo do Código Penal ou das leis especiais a ação se encaixa) e, quando tiver, as testemunhas do crime.
Faltar pressuposto processual ou condição para o exercício da ação penal  ↝  Ou seja, se tiver alguma irregularidade no procedimento, se não for comprovado que existiu um crime ou que há qualquer indício de que aquela pessoa denunciada é a autora do crime, etc.
Justa causa  ↝  O motivo mais amplo e que engloba, inclusive, o que eu disse ali em cima, sobre aquele ato ser relevante o suficiente para que exista um processo. É pela falta de justa causa que tantos processos não deviam nem existir.
Depois de aceita a denúncia, se inicia a ação penal. A primeira coisa que se faz é CITAR O RÉU, isto é, notificar a pessoa de que ela está sendo acusada por um crime e é parte de um processo que já se iniciou. Existem muitas formas de se citar uma pessoa, mas é preferível que se faça a citação por mandado, quando um oficial de justiça vai até a casa da pessoa, explica algumas informações para o acusado e pede para que ele assine um termo sabendo que está sendo acusado. Muitas vezes, essa citação não acontece. Pode ser que não se encontre o acusado no endereço que seria da casa dele, por ele ter se mudado, estar fugindo da intimação, entre outros motivos.
Aqui, de novo, eu vou fazer meu papel de advogada criminalista e dizer que as pessoas que estão inseridas num contexto de criminalidade não tem a vida parecida com a nossa. Elas não tem o mesmo endereço por anos, por um milhão de razões, desde viver de favor até a impossibilidade de se manter muito tempo numa casa alugada, e diversos outros fatores que impedem que achá-la seja fácil. Se alguém não é encontrado de forma alguma, o processo é suspenso até que se encontre a pessoa.
Outra coisa que acontece é a citação ficta. Nesse caso, se publica a citação da pessoa num edital do sistema judiciário. Eu te pergunto: quantas vezes você já procurou seu nome em editais de citação do sistema judiciário? Eu mesma, nunca o fiz e a esmagadora maioria da população também não o faz. Por isso ela é ficta, se faz essa publicação e o processo entende que aquela pessoa foi citada, seguindo sem ela. Isso é um problema gigante que, de novo, dá uma discussão que não cabe nesse guia. Após a citação do acusado, ele precisa constituir um advogado particular ou, quando não tem condições, é nomeado um Defensor Público ou um advogado dativo. Defensor Público é um cargo concursado, de alguém que integra a Defensoria Pública do Estado, e que atua basicamente como um advogado, mas para pessoas hipossuficientes. O advogado dativo, por sua vez, é um advogado que está inscrito numa listinha do Tribunal de Justiça e que é pago por este, de acordo com uma tabela, para atuar na defesa da pessoa que não pode pagar por um advogado particular.
De novo, aqui é importante ressaltar que toda pessoa tem direito à defesa no Processo Penal. Mais do que isso, um processo não segue sem a defesa, por princípios que estão na nossa Constituição. É por isso que o sistema se movimenta para conseguir a defesa para quem não consegue pagar por uma, especialmente pela Defensoria Pública, que faz um papel absurdamente importante no nosso sistema. Fica aqui a recomendação: apoiem e sigam a Defensoria Pública dos estados de vocês nas redes sociais. Além da área criminal, ela é a instituição que, num geral, é responsável e atua pela defesa dos Direitos Humanos no Brasil. Eu amo essa instituição e não vejo a hora de me apresentar como Defensora Pública, não mais como advogada.
Continuando. Após a citação do acusado e a constituição de defesa, é hora de apresentar uma RESPOSTA À ACUSAÇÃO. Nela, a defesa apresenta argumentos para tentar fazer com que o processo não siga, bem como atuar no interesse do acusado, requerendo a realização de perícias, apresentando algumas provas, apontando testemunhas, tudo para ajudar o réu. Em alguns casos, é nesse momento que o acusado já é absolvido. Ou seja, ele é considerado inocente antes do processo seguir até o momento da sentença mesmo. A absolvição sumária pode acontecer porque:
Existe uma excludente de ilicitude  ↝  Excludente de ilicitude é quando se reconhece o crime, mas é considerado que ele não é ilícito. O maior exemplo é a legítima defesa, mas também pode ser por estado de necessidade, estrito cumprimento de dever legal e exercício regular de um direito. Para a aplicação desses excludentes, existem vários requisitos e a gente sempre analisa o caso concreto.
Eu vou dar um exemplo pra ficar mais fácil. Aqui fica o aviso de gatilho: meu exemplo envolve violência doméstica e homicídio.
Digamos que uma mulher sofre violência doméstica há anos. O marido bebe e, quando chega em casa, a agride. Num dia, esse marido chega bêbado em casa e, em vez de agredir a mulher novamente, cai bêbado no sofá e dorme. Aproveitando desse momento, a mulher pega uma faca na cozinha e esfaqueia o homem quinze vezes. Aqui, a legítima defesa não é aplicada. Embora ela sofra com essa agressão há anos, entende o judiciário que, naquele momento, não havia uma agressão atual nem iminente, isto é, ele não estava a agredindo e não demonstrava que pretendia fazê-lo. Além disso, não houve o uso moderado do meio que impediria uma agressão. Quinze facadas não só impedem que alguém pare de te agredir, mas mate a pessoa.
Agora, usando do mesmo exemplo. Digamos que esse homem chegue em casa bêbado e, novamente, comece a agredir sua esposa. Ela, desesperada, corre para a cozinha e, antes que ele a socasse novamente, dá uma facada no braço dele e sai correndo para fora da casa, para pedir ajuda. Aqui, fica mais do que comprovada a legítima defesa. A agressão estava acontecendo e a facada desferida contra o homem foi necessária para que ele parasse de agredir a mulher.
Existe uma excludente de culpabilidade  ↝  Quando não se pode culpar o acusado por ter cometido o crime. As excludentes de culpabilidade são: (1) ter uma doença mental que, no momento do crime, impedisse o acusado de entender o que estava fazendo; (2) ser menor de 18 anos; (3) estar acometido por embriaguez completa, involuntária e fortuita; e (4) coação moral irresistível, quando a pessoa é coagida a cometer um crime e não tinha outra opção senão seguir essa coação.
É importante dizer que isso não significa, necessariamente, que a pessoa não vai passar por uma pena. As pessoas menores de 18 anos que cometem crimes são, sim, incluídas no sistema. Tecnicamente, os crimes são transformados em atos infracionais e a pena se transforma em serviços à comunidade de caráter educativo ou internamento em instituições como a Fundação CASA.
Já para a pessoa que tenha doença mental, a pena se transforma em tratamento ambulatorial no CAPES ou em internamento em hospitais penitenciários. Se você acha que um presídio é ruim, não queira nem imaginar como é o tratamento nesses hospitais. Existem denúncias sobre remédios psiquiátricos vencidos sendo dados para as pessoas, falta de acompanhamento de profissionais da saúde, tortura, entre outras questões que são problema em penitenciárias, mas se potencializam em hospitais penitenciários. Ser presidiário é ruim, mas ser um presidiário esquizofrênico é muito pior.
O fato narrado na denúncia não constitui crime.
Extinção da punibilidade  ↝  Existem motivos que fazem com que o acusado não possa mais ser punido, que são: (1) a morte do acusado; (2) anistia, graça ou indulto; (3) uma nova lei que não entenda mais aquela ação como criminosa; (4) prescrição, quando já passou muito tempo desde o crime e não haja mais direito do Estado de punir a pessoa; (5) retratação do acusado, quando a lei permite; (6) perdão judicial; e (7) quando a vítima, quando possível, desiste de seguir com o processo.
Finalmente, se não houver essa absolvição, o processo segue para a AUDIÊNCIA DE INSTRUÇÃO E JULGAMENTO. Nela, o juiz escuta as partes do processo uma última vez antes da sentença. A ordem é sempre a mesma, de acordo com a lei, e segue o seguinte:
declaração da vítima, quando houver vítima; 
ouvida das testemunhas, primeiro da acusação e depois da defesa; 
esclarecimentos dos peritos, se houver; 
acareações, se houver, onde se conforta as versões oferecidas pelas pessoas que foram ouvidas até então; 
reconhecimento de pessoas e de coisas;
e por fim, o interrogatório do acusado. 
Sendo ouvidas todas essas pessoas, nessa mesma audiência, podem ser feitas as ALEGAÇÕES FINAIS, onde, primeiro o Ministério Público e depois a defesa, fazem as últimas alegações técnicas. Geralmente, o Ministério Público oferece todos os argumentos do porquê a pessoa deve ser sentenciada e a defesa apresenta todos os argumentos do porquê não deve ou, se for, porque a pena tem que ser a mínima possível. Quando o juiz entende que o caso é complexo, ele dá alguns dias para que essas alegações finais sejam apresentadas de forma escrita. As alegações finais são a parte mais importante de todas, onde a defesa apresenta tudo o que pode, todos os argumentos, analisa provas, passa pelos depoimentos, faz de tudo para que consiga demonstrar a inocência do acusado. São os últimos suspiros de esperança antes da sentença. E ai, finalmente, chega o momento da SENTENÇA. É quando o juiz decide se a pessoa é culpada ou não. Se for considerado que, sim, é culpada, é quando apresenta quanto de pena que ela vai cumprir, o que será um tema para um próximo guia.
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⌕ㅤㅤparte trêsㅤㅤ𑁧ㅤㅤos recursos.
Esse negócio já tá gigante, então eu não vou me aprofundar nos recursos. Sobre eles, basta saber que se o Ministério Público ou a defesa não fica feliz com a sentença e tem argumentos para oferecer um recurso, eles podem fazer. Existem vários níveis de recurso que passam pelo próprio juiz que proferiu a sentença, por um órgão colegiado de magistrados do Tribunal de Justiça e pode ir até o STJ e o STF. Um dos problemas é que a reforma da sentença por esses outros órgãos pode acabar aumentando a pena que foi dada anteriormente. Num geral, não tem muitos criminalistas nos Tribunais, STJ e STF e, quando tem, eles são voto vencido pelos demais ou, pior ainda, são tão ou mais punitivistas do que o resto. Conseguir a reforma de uma sentença em benefício de um réu é difícil, mas não impossível.
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⌕ㅤㅤparte quatroㅤㅤ𑁧��ㅤrecomendações.
Para quem quiser entender mais sobre tudo isso que falei até aqui e quiser se revoltar um pouco com o nosso sistema, eu tenho algumas recomendações que são interessantes e nada técnicas.
Podcast Crime e Castigo, da Rádio Novelo.
Os documentários Justiça (2004) e Juízo (2008), dirigidos por Maria Augusta Ramos, ambos disponíveis na Netflix.
O documentário Bagatela (2010), dirigido por Clara Ramos, disponível no Youtube.
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⌕ㅤㅤparte cincoㅤㅤ𑁧ㅤㅤfontes técnicas.
Já para quem quer recomendações de livros mais técnicos, eu recomendo:
Direito Penal - Parte Geral, do Juarez Cirino dos Santos.
Direito Processual Penal, do Aury Lopes Jr.
Manual de Direito Penal, do Eugenio Raúl Zaffaroni e José Henrique Pierangeli.
Caso queiram mais recomendações, eu posso oferecer, junto com plataformas para ler também.
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Eu acho que é isso! Mais guias sobre o assunto serão feitos se esse aqui for bem recebido. O guia foi feito principalmente para dar um panorama geral do que uma pessoa enfrenta num processo criminal, e, assim, poder ajudar vocês na escrita de personagens que estejam passando por isso, que já tenham passado, ou que tenham familiares inseridos nesse contexto. Além disso, eu recebi mais de uma mensagem falando como isso seria bom a título de curiosidade pessoal mesmo ou para entender algumas mídias. Enfim, espero que isso tenha ajudado mesmo e que, se tiverem surgido dúvidas, eu tô aqui pra tentar responder. Quanto mais a gente sabe sobre o sistema judiciário, principalmente no âmbito criminal, menos a gente o entende, e mais raiva a gente vai criando dele. Espero ter plantado essa sementinha de ódio em alguém. Nos vemos no próximo guia!
graphic credits @llillards
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neozgifs · 1 year
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ㅤㅤㅤ✧ᅠ—ᅠ⋆ ᅠGUIA PARA JOGAR EM RPGS QUE SE PASSAM NA ÁSIA.
originalmente esse guia, postado em meados de 2018, era focado em ajudar players que tinham receio de jogar na krp br. como hoje a maioria dos rps de lá é no twitter, e eu acredito que não deveria mais haver essa separação de tags (porque o termo krp é bem problemático, até), decidi repostar o guia com algumas modificações, mas ainda na esperança de que isso ajude pessoas que querem se aventurar pelos rps que se passam em países asiáticos, seja no twitter, tumblr ou discord! espero que vocês gostem do conteúdo.
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eu sei que muita gente imagina que a krp br é um mundo totalmente diferente da rp br, funcionando de forma diferente e tudo o mais, mas fiquem tranquilos que as duas tags não tem praticamente diferença alguma! inclusive, os rps são praticamente no mesmo estilo, sendo que a única coisa de diferente é o país onde tudo acontece. enquanto em sua maioria os jogos da tag geral se passam em cidades estadunidenses ou, no máximo, inglesas, os jogos da krp focam mais na coreia do sul e às vezes outros países do leste asiático. tirando isso, e o fato de a maioria dos personagens ser, claro, asiáticos, os rps de ambas as tags não têm nenhuma diferença um do outro. é igual biscoito e bolacha, até!
um dos principais motivos que vi o pessoal dando para não se arriscar nos rps de twitter da krp br é o medo de desrespeitar alguma parte da cultura asiática por não conhecer muito bem. gente, sério? não precisa disso! até mesmo o pessoal que está há anos na tag e se considera expert em cultura asiática pode acabar desrespeitando alguma coisa, não é como se fosse o fim do mundo. erros acontecem, ainda mais quando você não está acostumado com essa cultura, mas não quer dizer que vão te enforcar por errar um honorífico ou algo do tipo.
pense nessa experiência como um intercâmbio para um país diferente. você não vai chegar sabendo tudo e levará um bom tempo para se adaptar, então automaticamente erros irão acontecer pelo seu caminho. você só precisa aprender com eles.
portanto, nesse guia vou dar o meu melhor para ajudar vocês a montar o seu primeiro personagem para um rp que se passe na ásia, explicando como posso sobre alguns costumes importantes e também simples para que vocês consigam sobreviver na krp br sem grandes problemas, seja com um personagem ocidental ou oriental.
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— PARA O PERSONAGEM ESTRANGEIRO!
o faceclaim do personagem.
se você preferir usar um fc ocidental no começo, não precisa se preocupar! como em qualquer outro país é normal ter estrangeiros pelas cidades coreanas, ainda mais nesses últimos anos. não importa a etnia do seu fc, ele se encaixaria em um rp asiático do mesmo jeito que qualquer outro personagem.
mas, por favor, só não cometa o famoso e temido racebend! respeite a etnia de seu fc, seja em um krp ou rp 'geral'. se, por exemplo, você quer usar a sofia carson, nunca, em hipótese alguma, faça ela ser descendente de franceses brancos. se a personagem tiver apenas nascido na frança está tudo bem, só tome cuidado com a etnia dele.
o background do personagem.
essa parte também não tem muito mistério. é só fazer como se fosse o background de qualquer outro personagem seu! a única diferença é que dessa vez você vai precisar se lembrar de que ele está morando em um país estrangeiro, então precisará de um motivo para estar lá. mas não se preocupe porque isso não é tão difícil assim de achar! seu personagem pode estar na coreia por meio de um intercâmbio, uma promoção da empresa ou até mesmo por ser fã da cultura e querer experimentar algo novo. seja criativo e encontre o motivo que melhor se encaixar na história do personagem ou do rp!
as interações.
mais uma parte que não é tão complicada quando você pode pensar! após criar seu personagem e ser aceito no rp, é só interagir como em qualquer outro jogo! as pessoas não vão te tratar mal só por não estar usando um idol como fc, nem por não usar os honoríficos e nada do tipo. mas, caso aconteça de você se sentir desconfortável e excluído, entre em contato com a moderação do rp que tudo será resolvido.
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— PARA O SEU PRIMEIRO PERSONAGEM ASIÁTICO!
o faceclaim do personagem.
se você quiser dar uma chance para os fcs asiáticos mesmo não conhecendo muitos grupos/idols do kpop, não precisa se preocupar! existem muitos diretórios bons, como esse aqui, que podem te ajudar a escolher um bom fc para o seu personagem. você pode pedir ajuda para helpers, como o meu e as meninas do @sakurajjam, que podem te ajudar a achar um fc que encaixe com o que você quer para o personagem.
e como a maioria dos rps que se passam na ásia são no twitter, a existência ou não de gifs não será uma preocupação. todos os idols tem ótimas fotos para usar, até mais do que muito rostinho branco famoso.
observação: mais uma vez peço para tomar cuidado com o racebending! nem todos os idols que estão no kpop são coreanos. alguns são chineses, japoneses e até mesmo de outros países do leste e sudeste asiático. no diretório que passei mostra a nacionalidade e etnia de cada um. alguns idols também são mestiços, como o vernon, do seventeen, que é filho de um coreano com uma americana branca. os mestiços não são muitos, infelizmente, mas eles existem e também são uma boa ideia para explorar no background.
o background do personagem.
você não precisa, necessariamente, dizer que seu personagem viveu a vida toda na coreia do sul. se tiver inseguro ainda por esse ser o seu primeiro personagem coreano, você pode dizer que ele nasceu e cresceu em outro país, longe da cultura coreana e por isso está bem perdido quando tem que voltar para o país dos pais. e, mesmo se você decidir fazer um personagem que nasceu e cresceu na coreia, não precisa ter tanto conhecimento assim para conseguir montar uma história legal. basta usar sua criatividade que qualquer coisa pode se encaixar com um fc asiático, ou então usar personagens de dramas para se inspirar.
as interações.
não tem diferença alguma jogar com um personagem asiático, gente! é exatamente como qualquer outro tipo de personagem que você já tenha tido, sem nada de diferente ou complicado. ele não precisa falar de kpop sempre, na verdade, não precisa nem ser fã de kpop. e os honoríficos nem sempre são necessários nas interações. eu sei que algumas pessoas gostam de usar dependendo de como o personagem é, mas isso não quer dizer que você é obrigado a fazer o mesmo com o seu personagem. eu sei também que tem pessoas que gostam de colocar palavras em coreano no meio dos turnos e tuítes, mas isso não é necessário.
caso ainda esteja com medo de cometer algum erro em um rp que se passe na ásia, experimente jogar 1x1 com alguém da tag antes! eu não conheço muites players na tag, mas às vezes aparece alguém atrás de ume partner. eu estou aberta a jogar com quem for, também, então só me chamar aqui ou no meu indie, @hotsaucx, caso queira jogar comigo.
acho que por enquanto é só isso que tenho para falar, amores. se vocês ainda tiverem alguma dúvida, ou precisarem de ajuda, é só me chamar no chat ou mandar uma ask! estou disponível para o que vocês precisarem.
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Es loco pensar como la vida cambia tanto en tan poco tiempo, en un momento sentimos que ciertas personas son nuestro lugar seguro y que no se marcharan nunca. Pero luego, el universo en sus infinitas vueltas decide demostrarnos y recordarnos lo efímera de nuestra existencia, mostrándonos que nada ni nadie es permanente, aunque lo deseemos con todas nuestras fuerzas. 
Hace un año creía saber bien quien era, creía tener claro quien si y quien no, creía que entendía algo de la vida. En un momento pensé estas son las personas más estables y seguras que tengo, y dos meses más tarde ya no hablaba con ninguno de ellos. 
La vida me demostró otra vez, que nada es para siempre, ni los amores de muchos años, ni las amistades de toda la vida. Todo en algún momento se termina.  A veces cuando ya no podes más, o a veces cuando más necesitas de la otra persona, esta, simplemente desaparece de tu vida. Y duele, duele mucho aceptar que realmente ya no están ni van a estar más ahí, que todo lo que viviste queda en el olvido, que ya no habrán nuevos recuerdos, que ya no le vas a poder escribir para contarle cuando estás bien o triste. Y así, el 2021 me enfrentó a dos duelos al mismo tiempo, el perder un amor y el perder una amistad. 
No lo niego, muchas veces los recuerdo, muchas veces los extraño, me costó mucho entender que ya no iban a estar ahí, que era definitivo y sin retorno. Aún ahora, casi un año después los sigo pensando, ya mucho menos, agradeciendo todo lo vivido y tratando de terminar de dar vuelta la página, de ya no mirar atrás con rencor, sino poder realmente perdonarlos y soltarlos. Y para lograrlo tuve que iniciar un camino de introspección que me llevo a reencontrarme con mis raíces, a cuestionar hasta mi última base “solida”, a mover todos los cimientos de mi existencia, para construir desde otro lugar. Pero sabía que para lograrlo, primero debía enfrentarme a mi parte más oscura, a todo aquello que estuve intentando ignorar tantos años, Llevaba años desconectada de mi esencia y no me daba cuenta, no estaba siendo feliz y no lo veía. Hoy entiendo que todo lo que he tenido que vivir me ha enseñado tanto, me ha mostrado tanto, que al fin comprendo que esto no podría haber sido de otra forma, todo lo que he vivido ha sido perfecto y necesario para mi evolución, para mi autoconocimiento y mi evolución personal y espiritual. He comprendido que fui encontrando las herramientas para sanar a medida que estuve dispuesta a verlas y comprenderlas, y que el maestro solo aparece cuando el alumno está listo. 
El camino espiritual me ha enseñado tantas cosas, a valorar lo simple, a conectar conmigo, a darme mi lugar, a poco a poco valorar mi voz y hacerla escuchar, porque si importa. Comenzar a conectar con las heridas de mi niña interior para comprender como muchas veces forjamos nuestra personalidad y limitamos nuestra esencia en función de los demás. Conectar con el universo, para reconectar con lo que somos, porque a fin de cuentas esa es nuestra principal misión, descubrirnos a nosotros mismos, ya que lo mejor que podemos hacer por nosotros y por los demás es trabajar en si mismos. Esa y solo esa es nuestra principal tarea y desafío en este mundo, buscar ayudar a quien no quiere ser ayudado es lastimar el proceso del otro, y desviarnos de nuestro objetivo, que es conocernos y trabajar en nosotros mismos. Esto lejos de ser egoísta es un acto de profunda humildad, ya que al conectar verdaderamente con nuestra esencia dejaremos de lado el ego y vibraremos desde el amor infinito que existe en nosotros. Conectar con esa energía es conectar con tu amor propio, con tu luz y todo su potencial. Aunque parezca que no tiene fin, trascender el dolor y aprender de el te llevará a convertirte en tu mejor versión
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akasevenblog · 1 year
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Guia da Nahida - SubDPS [Guias Compactos]
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thespiraldancerpg · 1 year
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GUÍA DE CREACIÓN DE PERSONAJES
A la hora de crear personajes en The Spiral Dance RPG, todos los usuarios deben tener ciertas consideraciones que vienen de la mano con la ambientación, para no alterar las tramas que han sido diseñadas con anterioridad y no ver afectada la dificultad del rol.
—La trama del foro gira en torno Moonhenge, que es el clan inhumano más grande del mundo, por lo que todos sus habitantes deberían tener relación con ella de algún tipo: ser aprendiz, profesor maestro del gremio, alguien que vive en los Suburbios. Esos personajes podrán descubrir los secretos que tienen que ver con Moonhenge y la comunidad inhumana, ya que para personajes fuera de ese círculo sería más complicado.
—A pesar de la primera consideración, todos son libres de diseñar personajes que no tengan nada que ver con Moonhenge, pero sugerimos que puedan ser personajes que guarden alguna relación con el mundo inhumano: familiares humanos de los aprendices, oficiales del cuerpo de policía, servidores públicos, trabajadores en general, empresarios con poder, políticos, y lo que su imaginación pueda generar, siempre que tengan relación con las ciudades donde se ubica Moonhenge o tengan relación con el mundo inhumano. (Véase a Elsa Walsh, humana que investiga fenómenos paranormales).
—Los personajes que no tengan relación con Moonhenge y el mundo inhumano y quieran tener un rol libre sin tener que ver con las tramas, también son bienvenidos, sin embargo, su incorporación a las tramas podría verse afectada. De todas maneras, siempre hay formas de sortear estas barreras, por eso dejamos estas consideraciones como sugerencias también.
—La edad mínima de los personajes es de 12 años. No podrán participar en temas +18 de manera explícita o detallada, siendo la única excepción la participación de estos en las tramas globales que serán controladas por la narración.
CONSIDERACIONES CON RELACIÓN A LA AMBIENTACIÓN
Todos los inhumanos han tenido malas experiencias por serlo: discriminación, pérdida de familiares, ostracismo, persecución, y han encontrado refugio en Moonhenge, clanes, o siendo inhumanos libres.
Los personajes, independiente de su grupo, pueden ser tan variados como gusten en términos de poder y posición socioeconómica: políticos, grandes empresarios, personas famosas, etc.
Los personajes que provienen del continente africano y del Cono Sur de Latinoamérica pueden haber tenido una experiencia distinta con respecto al ser inhumano, ya que en este universo son venerados en dichas localidades, y respetados, al haber mayor población de pueblos originarios cuyas culturas incluyen su existencia.
También puede darse la situación de personajes nacidos en clanes poderosos o dentro del mismo Moonhenge que nunca han tenido este tipo de experiencias al vivir escudados de lo humano.
CAMPOS DE LA FICHA DE PERSONAJE
Para que los usuarios puedan tener una mejor idea de cómo llenar la ficha de personaje, dejaremos aquí explicado cómo hacerlo, qué se pide y cómo cambia de personaje a personaje lo que se exige. —Datos generales: nombre completo, seudónimos, edad y fecha de nacimiento, nacionalidad y procedencia, grupo, procedencia de la sangre, don del personaje y nombre del FC utilizado.
—Inhumanidad: este apartado se dividirá en dos: procedencia de la sangre y don inhumano.
En la procedencia de la sangre, se deberá explicar el lore del origen del personaje. ¿Sus características inhumanas vienen de nacimiento u ocurrieron durante su vida? ¿Es avatar de alguna deidad o criatura demoníaca? ¿Sufre una maldición? Todo es válido. Se pide mantener algo de coherencia con las razas de los FCs y sus procedencias para aprovechar la mitología regional del mundo.
A pesar de que es un mundo de fantasía, pedimos explotar el folclore de cada región. Si el personaje viene de Estados Unidos, pedimos no usar el panteón griego, sino que favorecer la mitología de dicho país, o proveer de una explicación narrativa de por qué es así.
También se pedirá indicar cómo su procedencia de sangre se expresa en el personaje: ciertos rasgos físicos, algunas habilidades especiales, costumbres y hábitos, rasgos de la personalidad. Quizás es más fuerte físicamente que el resto, quizás necesita ser venerado, quizás debe encerrarse una vez al mes con la luna llena.
El don inhumano, por otra parte, es una habilidad única del personaje debido a su condición inhumana. Debe guardar cierta relación con la procedencia de sangre y que guarde lógica, a pesar de que estamos en un mundo de fantasía. Este don debe ser descrito de la mejor manera posible, sus limitaciones y qué es lo que el escritor del personaje tiene en la imaginación.
—Historia: esto es de modalidad libre y depende de la creatividad del usuario. No habrá un mínimo de extensión necesaria como requisito, pero se pedirá responder las preguntas de su experiencia como inhumano, cómo se relaciona con Moonhenge y cuáles son sus sueños u objetivos. Se moderará con libertad y se puede solicitar más información si el staff se encuentra curioso con respecto a la historia o considera que es necesario saber más.
—Apartado extra: en este apartado se solicitarán algunos datos extra con respecto a la personalidad del personaje, sus gustos y preferencias. Además, deberán elegir las Destrezas de Personaje según el Sistema de Destreza de Personaje.
FICHAS DE PERSONAJE NO INHUMANOS
Para todos aquellos personajes para los cuales no tendría sentido hacer un detalle de su inhumanidad, este apartado se puede cambiar a simplemente una descripción psicológica. El apartado extra se mantiene igual.
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Hubo un tiempo en el que trabajé escribiendo notas sobre decoración, sin saber un carajo, por supuesto. A nadie le importaba que supiera o no sobre lo que escribía, bastaba con entregar la nota en tiempo y forma. Para quienes ignoran el oficio les cuento que el truco radica en buscar dos o tres notas sobre aquello que te pidieron escribir, copiarlas, cambiarle las palabras, reordenar párrafos, y sumar alguna cosa extra que al menos en mi caso siempre era inventada, como por ejemplo “si te gustan los helechos siempre es mejor que estén más cerca de la ventana que de la puerta” (?¿). Nadie se pregunta por qué, simplemente te hacen caso. Las fotos se googlean libres de derechos y asunto concluído. También trabajé de escribir guías turísticas sobre lugares a los que nunca fui, bajo la misma metodología. En el mundo de los consejos, guías y recomendaciones, son raras las personas que saben de lo que hablan, ya sea por escrito o en formato audiovisual. Rarísimo. Por lo general las creamos burlándonos de quienes pueden hacer lo que nosotros no. Es nuestra única venganza posible. Por eso sonrío cuando veo un montón de helechos cerca de una ventana.
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Acostumbradoalfindelmundolandia: linktr.ee/acostumbradoalfindelmundo
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gleyssonsalles · 1 year
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O que Significa Obedecei a Vossos Guias?
https://deusteabencoe.com.br/o-que-significa-obedecei-a-vossos-guias/
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aruanda · 1 year
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Isso vale também para guias que não se interessam para mudar. #casadocaminhoaruanda #aruanda #guias #procrastination #espiritualidade #estudos #espiritualização #umbanda (em Casa do Caminho Aruanda) https://www.instagram.com/p/Cpe76urOZG_/?igshid=NGJjMDIxMWI=
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rutasdemochilero · 1 year
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Caminar por una meseta a 4000 msnm es algo que tienes que hacer más de una vez en la vida.
Aquellos paisajes que guardan una historia milenaria.
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pikmina · 5 months
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¿Muchos grupos y nada qué hacer?
Seguramente te ha pasado que cuando estás en un foro, no todos los grupos reciben la misma cantidad de atención. Sucede en foros de Harry Potter, por ejemplo, que la acción siempre se la llevan los aurores o los mortífagos. Entonces, el jardinero de la esquina no tiene mucho qué hacer, estas personas se aburren y se van del foro.
¿Cómo solucionar eso?
La respuesta dependerá de muchos factores, por ejemplo, qué tipo de trama global tienes y cómo quieres manejarla. En los foros, por costumbre solemos permitir la creación de diversos tipos de personajes, solemos pensar que eso nos da mucha libertad de juego, sin embargo, hay que ser realistas, la administración tiene un tiempo limitado para narrar, si también tiene que hacer las demás tareas administrativas.
Como recomendación: antes de lanzarte a crear un montón de grupos, piensa cómo vas a involucrarlos en la trama principal, si no, no permitas la creación de personajes tan azarosos y alejados de la acción principal.
A corto, mediano y largo plazo es lo mejor, porque las personas tendrán más probabilidades de pactar tramas y que sus personajes se involucren en lo que importa, porque seamos honestos, por más creativos que podamos ser, hay un número limitado de tramas que podemos crear cuando creamos un personaje muy alejado de todo lo demás. Pero si lo consigues, no está mal, tampoco, pero la mayoría de las personas no lo harán.
Si eres un admin de un foro, tu deber es involucrar a la mayor cantidad de gente posible, ya sea brindando pistas, sugiriendo ideas, atacando cabos o moviendo PNJ/NPCs o noticias, eventos dinámicas y esas cosas.
No te guardes la trama como un secreto de estado, es bueno que crees diferentes espacios para que los personajes crezcan al rededor de ella, mucho mejor que sea un espacio donde pueden participar directamente y no uno donde solamente les pasan los sucesos como noticias y nada más.
¿Qué estrategias has tomado para incluir diferentes grupos?
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Note
Holaaaa crees en los seres fantásticos como duendes, hadas, unicornios...??? Crees que nos envían mensajes a través de plumas o canciones?
Sí, creo en seres mitológicos, creo que de alguna manera están conectados con nuestro niño/a interior y hacen que no perdamos la magia e ilusión por la vida y sus cosas bellas. Sobre los mensajes a través de objetos, plumas, canciones, números... nuestros guías, ángeles protectores, subconsciente (como quieras llamarlo) siempre intentan advertirnos de lo que está por venir. El universo es sabio.
Para finalizar te regalo 3 cartas del oráculo de las hadas con mensajes positivos. Espero que te gusten.
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INNER CHILD: (niño interno) las hadas de la diversión te recuerdan que debes hacer tiempo para abrazar a tu niño interior. Nos mantiene jóvenes de corazón. Haz algo tonto y divertido, pero mantente a salvo.
MUSIC: (música) Escuche atentamente porque puede haber un mensaje en la música que escucha. La música puede levantarle el alma, reavivar los recuerdos y conducir a las hadas hasta su puerta.
BELIEVE IN MAGIC: (cree en la magia) abre los ojos y mira la magia que hay en la naturaleza. El hada del Aurora Boreal dice que eres parte de la naturaleza, así que tú también eres mágico.
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portaldafenix · 2 years
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Introdução do jogo A Lenda da Fênix
Saudações, damas!
Para a nossa segunda postagem do blog preparei uma introdução para as jogadoras (ou jogadores) que são iniciantes. Praticamente é uma introdução bem básica, não será um guia com o objetivo de mostrar cada seção que o jogo tem e sim dicas gerais mesmo.
O objetivo
O objetivo da protagonista é demonstrado nos primeiros episódios de A Lenda da Fênix. Trata-se de uma vingança orquestrada para impedir que o Príncipe Herdeiro da vida atual se torne Imperador.
Jogadoras
Tirando este fato relacionado a história dito anteriormente, as jogadoras podem ter outros objetivos sobre os outros assuntos que o jogo disponibiliza, como: lutar para estar entre os primeiros na classificação nos rankings; ter mais poder ao desbloquear mais roupas completas, completar os eventos, evoluir nos níveis etc. É praticamente um jogo de competição também, mas felizmente não é obrigatório ser a primeira em nenhum assunto.
Escolhas
As escolhas que você fizer durante a história valem um pouco. As vezes o jogo quer "arrastar" a protagonista para determinado contexto e isso tu observa testando as opções de respostas, que podem ser até parecidas. Podemos dizer que outros tipos de decisões são feitas fora a história, como guardar x quantidade de algum item importante para tal evento.
Pay to win
A expressão "pay to win" é conhecida na internet como tendo o significado de "pagar para jogar" e como sugere, é utilizada para aqueles jogos que ligeiramente fazem você pagar por alguma coisa para ter acesso a algo. Sim, a Lenda da Fênix basicamente é assim, principalmente em eventos.
VIP
É possível sim crescer no jogo sem ter que pagar algum nível do VIP, sendo uma questão de paciência e estrategia. Primeiro, paciência para entender que vai demorar até você ter uma conta estável no jogo, afinal você precisa compreender as mecânicas das mil atividades que precisam serem realizadas. Segundo, a estratégia para juntar itens, upar a conta, os confidentes e parceiros etc. Obviamente, o VIP ajuda em muitos anos e até níveis pequenos, como o VIP 3 e 4. Um exemplo disso, se ter o VIP 3 se não me engano, a caça à besta fica mais fácil pois o tiro é automático, logo tu não passa tanto tempo caçando. Resumindo: se você não se preocupar em ficar na classificação dos rankings não precisa de VIP.
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Bom, acho que consegui salientar os tópicos que queria. Se eu acabei esquecendo de algum assunto, por favor me chame na caixinha do Ask ou no chat. Caso eu lembre de mais conteúdos vou atualizando a postagem. <3
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