Tumgik
#amor doce edit
prplocks · 4 months
Note
Oii, poderia fazer locks dos paqueras de Amor Doce?
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<3
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Capitulo 210
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Quando a porta se abriu, era uma sala branca onde a Boreal se encontrava.
Pude ver ela lá, ao longe, em uma enorme e luxuosa cama, nesse enorme quarto branco, ela, a original.
Aquela era a Boreal verdadeira.
Não eu, não a ex do Nathaniel.
Aquela que o Armin do futuro tanto prezava e cuidava.
Aquela que estava protegida de tudo e todos, e a que deu início a todo esse inferno que passamos.
Todos olhavam pra ela estasiados.
Ela parecia tão frágil… mesmo vendo meu rosto ali eu só conseguia ver outra pessoa.
E sim, de fato era outra pessoa.
Mesmo que nossa vida tenha sido tão parecida ao ponto de que o Armin tinha todas as memórias do meu Armin, eramos diferentes.
E agora, veja onde eu estava, de frente com ela, finalmente.
Todos ficaram na porta me esperando enquanto o Armin me acompanhava pra dentro.
Mesmo com todos morrendo de curiosidade pra vê-la, eles se mantiveram na porta.
“Não vão me acompanhar?” eu perguntei ao notar a falta de movimento.
“Eu pedi pra que eles ficassem, por agora, acho que só você deve falar com ela…” O Armin do futuro dizia com olhar cansado e apreensivo, enquanto todos se mantinham em silêncio.
Ninguém se atrevia a entrar, eu caminhei pouco a pouco até sua cama, lentamente, enquanto chamava por seu nome, meu nome, "Boreal".
Bastou uma pequena olhada para a porta pra que seu semblante mudasse completamente.
Armin, que dizia que ela nunca mais havia expressado algo estava claramente chocado, ela olhava pra cada um que estava em pé ali na porta e estava visivelmente surpresa.
"...B…Bo…Boreal…" ela repetia em um timbre baixo e quase que impossível de se ouvir.
Armin estava muito surpreso, ele olhava pra ela com grande espanto.
"Quanto tempo… eu não ouvia sua voz…" ele dizia engasgado tão baixo quanto a voz da Boreal.
Boreal começou a reconhecer a presença de Armin e dos demais na porta. 
Seu olhar percorria cada rosto ali presente, e uma mistura de surpresa e emoção tomava conta de seu olho. 
Enquanto Armin lutava para conter a emoção que tomava conta dele, dei mais um passo em direção à cama onde ela estava. Apenas o som suave de sua voz repetindo seu próprio nome preenchia o quarto. Aquele quarto completamente branco.
"Boreal... sou eu, Boreal", eu disse, finalmente conseguindo encontrar a voz para falar mais alto. 
Seu olho se voltou para mim e, por um instante, pude ver uma centelha de reconhecimento em seu olhar. 
Era como se ela estivesse tentando entender a conexão entre nós, as semelhanças e diferenças que nos uniam. Senti um misto de ansiedade e esperança enquanto esperava por sua resposta.
Ela me encarava em silêncio, com um olhar extremamente confuso.
“B…Boreal…” ela dizia ainda mais audível, deixando seus cabelos gigantescos caírem pro lado mostrando um rosto magro e um olhar sem vida começando a brilhar aos poucos.
"Você... Você é a outra... A que viveu uma vida tão semelhante à minha", ela sussurrou, com a voz fraca, mas cheia de significado. 
Assenti com a cabeça, sabendo que ela estava se referindo à minha existência como uma cópia, uma versão alternativa de si mesma que havia vivido uma realidade paralela, ela sabia, sabia bem de tudo com toda certeza. 
A expressão de Boreal era um misto de tristeza e curiosidade, ela apresentava certa dificuldade pra falar.
Nós ficamos em silêncio por um tempo apenas encarando uma a outra.
Ela olhava pra baixo com olhar perdido e pensativo como se buscasse algo pra me dizer.
"Eu sinto muito pelo que você passou, Boreal. Eu... nunca quis causar tanto sofrimento. Tudo isso... começou comigo", ela disse, com a voz embargada e falha. Dava pra ver com clareza que ela não se comunicava há tempos. Ela embaralhar a pronúncia das palavras e às vezes até a ordem das sentenças, claramente pela falta de hábito.
Armin do futuro por sua vez, tremia, era notável seu nervosismo. Mas ele se manteve quieto e forte.
“Boreal. O mundo lá fora se desfez completamente, não temos mais pra onde voltar, você é nossa última esperança.” Eu falei sem delongas.
Boreal fixou seu olhar em mim, absorvendo minhas palavras. Sua expressão mostrava um misto de compreensão e pesar. Ela sabia que tudo estava em suas mãos, que sua existência poderia determinar o futuro de todos nós.
 Armin do futuro se aproximou mais, ele queria falar, mas estava tendo muita dificuldade pra soltar qualquer som, foi quando eu, segurando sua mão delicadamente decidi falar. Minha voz estava carregada de emoção quando falei: "Boreal, você é a chave para consertar tudo o que deu errado. Podemos restaurar a ordem, salvar as vidas perdidas e trazer paz ao nosso mundo."
“E… o que espera que eu faça? Sou só uma acamada suicida…” Boreal dizia com um olhar melancólico enquanto desviava completamente seu olhar. Ainda em seu tom baixo, praticamente inaudível.
“Não é verdade Boreal!” Armin dizia em agonia pela primeira vez desde que entramos no quarto.
Ela olhou pra ele com certo espanto, e logo desviou seu olhar.
“Eu perdi todos que se aproximaram de mim… E se o mundo está se destruindo, é porque eu pisei nele… Me deixem em paz, foi um erro abrir a boca…” ela dizia se virando na cama em grande choro. Seu corpo era magro e frágil parecia que ia quebrar com um simples toque.
“Boreal… Não é verdade.” Armin estava quase aos prantos.
“O dia que essa Boreal perder tudo que eu perdi ela irá entender meus pontos…” Boreal dizia se direcionando a mim e abafando seu próprio choro com a colcha.
Eu comecei a falar ignorando tudo que ela dizia.
“Eu perdi minha mãe pra diretora, digo, pra Sophie. Eu perdi meus dois melhores amigos pro Neuralyzer. Eu perdi meu melhor amigo de infância pro Boris e depois pro Lysandre e vi de perto ele sendo morto as duas vezes que ele morreu, eu toquei em seus miolos e até hoje ainda sinto aquela sensação asquerosa na minha pele e mal consigo comer ovos mexidos sem me lembrar da textura dos seus miolos entre meus dedos. Eu perdi minha casa. Eu perdi meu filho pra ele mesmo. Eu fui deixada pelo pai do meu filho por causa do Armin. Eu vi muita gente morrer na minha frente. Eu fui violentada por uma versão do meu filho. Eu já matei literalmente com minhas próprias mãos, de sentir as vísceras das pessoas que matei entre meus dedos de forma tão asquerosa quanto os miolos do Ken.  Eu vi aliados e muitas pessoas que estavam me protegendo morrerem… Quer que eu prossiga Boreal, ou já tá bom? Tem muito mais de onde veio essas informações… Tem certeza que preciso viver mais coisas? Porque eu tô farta dessa merda toda, sinceramente.” eu dizia friamente, enquanto notava que ela havia parado de chorar, mas não conseguia ver seu rosto ainda.
“Eu não espero que tenha uma solução magica, mas que entenda que eu sei muito bem o que é querer se isolar na esperança de que vai tudo melhorar sem sua presença. Por muito tempo pensei que me matando resolveria tudo. Ou até mesmo te matando resolveria tudo, mas… não é bem assim.” eu completei.
O quarto ficou em silêncio por um momento, enquanto minhas palavras ecoavam no ar. 
Boreal virou-se para encarar-me, seu olho marejados refletindo a dor e a compreensão. 
Sua expressão era de profunda tristeza, mas também havia uma centelha de empatia. 
"Eu... sinto muito por tudo o que você passou", ela disse, sua voz embargada. 
"Não tinha ideia de que as consequências do meu isolamento eram tão devastadoras. Eu... nunca quis causar tanto sofrimento a você ou a qualquer outra pessoa."
Eu olhei para Boreal, sentindo uma mistura de tristeza e compaixão. 
"Nós entendemos que você está machucada e que enfrentou suas próprias batalhas. Mas você não está sozinha nesta jornada. Estamos aqui para apoiá-la e ajudar a consertar o que foi quebrado. Eu me culpei esse tempo todo Boreal. Eu imagino como se sente, eu sei como se sente, tenho total certeza que sei…" Boreal respirou fundo, seu olho encontrando o meu novamente. 
"Eu... quero acreditar que posso fazer a diferença, que posso ajudar a trazer a paz de volta. Mas não sei por onde começar."
Eu me aproximei e me sentei na cama e segurei suas mãos com ternura. "Vamos descobrir juntos. Boreal. Temos recursos e pessoas dispostas a lutar ao nosso lado. Ainda há esperança, mesmo nas situações mais sombrias. Não temos mais o que fazer, ou achamos uma solução, ou tudo acabou. Não tem mais nada lá fora Boreal… Acabou tudo." Boreal olhou ao redor, para Armin, para os demais na porta e, finalmente, para mim.
“Eu… sempre fui uma aberração…” ela dizia aos prantos.
“Não Boreal, você nunc—” Antes que o Armin terminasse eu o interrompi. Ele ia dizer coisa gentis, ele ia me por pra cima, mas eu me conheço, eu sei que ali, não era o que eu precisava, eu só sinalizei pra ele com a mão o fazendo calar a boca.
“Sim… sempre fomos. Pra esse mundo do qual não pertencemos. No nosso mundo somos iguais a todos. Você sabia?” falei.
“Eu… tenho noção…” ela respondeu mais calma.
“E se só… fossemos embora…?” ela completou.
Eu podia ouvir a respiração ofegante do Armin, ele queria se meter, queria muito.
“O portal está aberto… Não acho que ia acontecer nada… Sequer sabemos como esse portal se abriu.�� respondi.
“Sim… provavelmente iria diminuir, mas as coisas continuariam vazando de uma dimensão pra outra…” ela dizia.
“Temos que achar uma solução pra nossa nova realidade. Essa realidade em que existimos, que essas cosias misticas existem, que tem alienígenas ativamente fazendo coisas, essa realidade que existe por conta da nossa presença… mas como?” falei apreensiva.
“... Força pensamento…” Armin falou ao fundo em tom baixo. De novo ele veio com essa ideia de força pensamento.
Eu olhei para Armin com curiosidade, intrigada com sua sugestão. "Força pensamento? De novo isso?" perguntei, buscando entender melhor o que ele queria dizer. 
Armin se aproximou nervoso e ansioso. 
"Boreal, a força do pensamento, a capacidade de moldar nossa realidade através da vontade e da concentração é algo que tenho me segurado esse tempo todo. E desde que aprendi que as habilidades do Nathaniel e do Castiel vem disso eu fiquei determinado a explorar isso. A vinda de vocês pra Terra fez com que facilitasse o uso da força pensamento. A força pensamento sempre existiu, mas vocês fizeram com que isso se tornasse algo mais fácil." Boreal e eu nos entreolhamos, processando as palavras de Armin. A ideia de que poderíamos influenciar a nossa realidade através do pensamento parecia surreal, mas também trazia uma centelha de esperança. Convenhamos, nossas vidas eram caóticas demais pra descartarmos essa ideia por mais louca que parecesse. Eu sou um ciclope alienígena de outra dimensão com magnetismo sobrenatural, claro que força pensamento seria o de menos.
 "Você está sugerindo que, juntas, possamos usar essa força para encontrar uma solução para os problemas que enfrentamos?", perguntei, um brilho de otimismo surgindo em meu olho.
“Certamente… O mundo gira em torno de vocês, da original pra ser mais exata.” Armin dizia.
“Se sua teoria de força pensamento estiver certa Armin, você quem moldou a realidade inteira, isso inclui a solução.” a Boreal dizia em tom baixo e bem, bem contido enquanto encarava o longe, seu olhar parecia perdido, porem, como se tivesse achado uma resposta.
“O que quer dizer…?” ele falou apreensivo.
“Armin… Você começou tudo junto comigo. Eu trouxe a paranormalidade pra realidade, mas você quem começou a viajar no tempo pra me deixar feliz. Você moldou a realidade com a máquina acreditando estar me ajudando. Você foi o responsável pela destruição das linhas, pelas mortes, por tudo.” ela falava sem medo de machucar ele. E ele? Prestava atenção em silêncio.
“Você moldou tudo com sua força pensamento, e se tudo está girando em torno de mim a culpa é sua.” ela completava enquanto ele se mantinha em silêncio, nervoso e quieto.
“Você acreditou que eu precisava ser feliz pra que você pudesse ser feliz, e começou uma jornada pra me deixar bem após as coisas que aconteceram comigo. Você não esperava que suas atitudes de me privar do sofrimento iriam me levar pra uma tristeza ainda mais profunda e fazer com que as coisas saíssem mais do controle. Na nossa frente temos a prova de que se tivesse respeitado meu espaço e me ajudado a superar o luto ao invés de só voltar no tempo, eu teria amadurecido e superado o problema.” ela dizia apontando pra mim, a sua versão que não foi privada da dor.
E ele? Se mantinha em silêncio só a ouvindo.
“Você não notou quando fez isso Armin, nem eu notei, mas, se tudo começou a girar em torno de mim a culpa foi sua querendo me deixar feliz com sua máquina. Você tentou moldar a realidade inteira pra que ela se adequasse aos meus sentimentos até chegar a um ponto que destruiu a realidade por completo. A partir dai, tudo passou a girar em torno de mim, de verdade, afinal, a realidade já estava simplesmente existindo pra me manter, por culpa sua…” ela disse.
“Eu sou o centro do universo por culpa sua. E sua força pensamento faz parte disso… Mas por agora acreditar que essa Boreal pode ajudar, talvez juntas possamos fazer algo, afinal, a realidade foi moldada pra mim.” ela dizia agora me encarando.
Estava tudo muito confuso, mas eu tentava acompanhar sua linha de raciocínio, que era assustadora.
A sugestão de Boreal trouxe um novo olhar para a situação. 
Se Armin do futuro realmente tivesse moldado a realidade através da força pensamento junto a sua maquina, isso significaria que a solução para os problemas que enfrentamos também estaria dentro de nós. 
Eu olhei para Armin, percebendo a seriedade em seus olhos. 
Ele estava convicto a tempos de que essa era a chave para resolver tudo, me pergunto se ele já pensou isso tudo que foi dito, não duvido. 
"Se a força pensamento tem o poder de moldar a realidade, então talvez possamos usá-la para consertar as coisas", eu disse, ponderando as possibilidades. 
"Podemos nos unir, concentrar nossas energias e direcionar nossos pensamentos para criar uma nova realidade, uma realidade em que tudo esteja em harmonia." Boreal olhou para mim, seu olho demonstrando um misto de esperança e dúvida. 
"Mas como podemos ter certeza de que isso vai funcionar? Como podemos controlar a força pensamento? N!ao tem sentido. Basta pensarmos positivo? Qual certeza teremos que isso está sequer funcionando?" eu falava.
“Eu sou o centro de tudo… E Você é a única versão minha que conseguiu superar tudo e me alcançar. Armin me colocou como centro do universo. O que é considerado o centro do universo pra maior parte das pessoas?” ela dizia.
Eu não conseguia entender sua lógica e nem achar onde ela queria chegar.
Armin, finalmente falou baixo, e um pouco em choque.
“…Deus…?” ouvir aquilo me deixou em choque. Deus? Boreal?
Ela só fechou o olho.
“Deus é o responsável pela vida, pelas mudanças e pelas criações. Não importa o que é Deus ou quem é Deus, mas essa força da qual chamamos de Deus é a responsável por tudo. Se eu sou o centro de tudo… talvez…” ela falava pausadamente. 
Tudo estava começando a fazer sentido, e eu estava ficando assustada…
Armin e eu trocamos um olhar, surpresos com a perspectiva que Boreal apresentava. 
Ela estava certa em suas palavras, afinal, se a força pensamento realmente moldava nossa realidade, então a solução para todos os problemas também poderia ser alcançada através dela.
Armin e eu olhamos para Boreal, processando suas palavras. 
Era uma perspectiva intrigante: a ideia de que poderíamos usar a força do pensamento para moldar a realidade e encontrar uma solução para todos os problemas que enfrentávamos. Soa tão estupido sabe? Ainda assim era uma responsabilidade enorme, mas também uma oportunidade única. 
"Você está sugerindo que a solução para tudo isso está em nossas mãos?", perguntei a Boreal, minha voz carregada de esperança e expectativa. 
Boreal assentiu lentamente, olhando para nós com um misto de seriedade e determinação em seu olhar. 
"Sim, Boreal, você e eu temos o poder de influenciar a realidade ao nosso redor. E se conseguirmos direcionar essa força para um objetivo comum, podemos encontrar uma saída para essa situação caótica." 
Armin se aproximou ainda mais, seus olhos brilhando com certa esperança. 
"Boreal, acredito que, juntas, podemos canalizar nossa força de vontade e focar em criar uma realidade melhor. Podemos imaginar um mundo onde todos os danos sejam reparados, onde a paz e a harmonia prevaleçam. Claro, após sua criação, não teremos controle do que venha a acontecer, e estaremos a merecer do destino novamente. Mas se4 acharmos uma forma de deixar um aviso sobre tudo isso que aconteceu, creio que as coisas não se repetirão da mesma forma" Boreal olhou para nós com intensidade, e estávamos absorvendo cada palavra. 
"Acredito que seja possível usar a força pensamento para corrigir os erros do passado e construir um futuro melhor. Mas isso não será fácil. Requererá concentração, foco e união. Precisamos estar completamente alinhadas em nossa visão e trabalhar juntos para alcançar nossos objetivos." ela completava.
Eu olhei para Boreal com um misto de choque e compreensão. Suas palavras ecoaram em minha mente, e de repente tudo fez sentido. 
A culpa que o Armin carregava era imensa, pois ele havia moldado toda a realidade, mesmo que acidentalmente, foi ele quem moldou toda e realidade transformando Boreal original na figura central, na "Deusa" de tudo. 
O peso dessa responsabilidade estava estampado em seu olhar. 
Boreal, ainda abalada pelas palavras que trocamos, ela falava tudo com um olhar sempre chocado, porém, ela não escondia nada.
Armin por sua vez, olhou para ela e para mim com incredulidade. 
Enquanto Boreal, estava começando a perceber o tamanho do poder que tinha em suas mãos e a culpa que carregava por tudo o que aconteceu. Mesmo que quem tivesse começado tudo fosse o Armin.
"Então... tudo isso foi culpa minha?", Boreal perguntou em um sussurro, as lágrimas escorrendo por seu rosto. 
"Eu sou a causa de toda essa destruição... de toda essa dor." ela dizia.
“Eu quem sou Boreal… eu quem te fiz ser o centro… você mesma disse.” ele falava cansado.
“Então você já sabia de tudo…?” Eu falei em espanto.
“... Porque acha que eu estava no estado que me encontrei esse tempo todo. Eu sei a merda que eu fiz…” Armin estava com os olhos brilhantes de tantas lagrimas.
“Mas… Eu comecei tudo, eu vim pra ca e–” antes que ela pudesse completar, se perdendo em seus pensamentos, Armin se aproximou dela, segurando suas mãos trêmulas. 
"Não, Boreal, você não é a única culpada. Você sequer tem culpa de ter vindo parar em nosso mundo. Eu fui ingênuo e inconsequente, mexendo com poderes que não compreendia totalmente. E você... você foi arrastada para essa confusão sem escolha. Desde que pisou aqui na Terra até toda essa confusão que eu criei ao seu redor." ele dizia tremendo muito e pude ver um choro intenso vindo a superfície.
Eu observava a cena, sentindo o peso da culpa pairando sobre todos nós.
Boreal e Armin estavam mergulhados em remorso e dor, cada um se responsabilizando pela situação caótica em que nos encontrávamos.
Mas eu sabia que não era o momento de nos perdermos em autocomiseração.
Era hora de assumir a responsabilidade e buscar uma solução.
"Armin, Boreal, todos cometemos erros, mas agora precisamos olhar adiante", eu disse com firmeza, aproximando-me deles. 
"Não podemos mudar o passado, mas podemos aprender com ele e usar esse conhecimento para construir um futuro melhor. O erro desde o início de todos nós foi justamente esse. Não aceitamos o passado. Não aceitamos os problemas. Agora, juntos, temos o poder de corrigir os erros e encontrar uma saída." Boreal levantou o olho para me encarar, seu olho inchado e cheio de tristeza. 
"Mas como podemos consertar tudo isso? Parece tão impossível." Boreal dizia. 
"Não será fácil, mas é possível", respondi, buscando as palavras certas para transmitir esperança. 
"A força do pensamento que possuímos pode ser nossa maior aliada.” eu dizia tentando me encontrar.
“Desculpe ter colocado tanta responsabilidade sob seus ombros Boreal…” Armin dizia chorando.
Ela só sorriu pro Armin enquanto tocava seu rosto gentilmente “Isso tudo acabou Armin, acabou.” Armin encarava ela com muita tristeza, ele começou a chorar de soluçar enquanto olhava pra ela. Ele parecia aliviado apesar de desesperado. Boreal enxugava suas lagrimas e deu um beijo em seu rosto que desabou de chorar mais ainda, nem parecia aquele cientista com quem convivi.
Ela sorria na minha direção enquanto Armin soluçava. Armin estava mal.
Ele ficou ainda pior ao notar que Boreal acabou soltando uma pequena gargalhada ao notar que Castiel e Ambre estavam brigando na porta.
“Para de gritar seu infeliz! Tá vendo que eles tão falando de coisa séria?!” Ambre gritava.
“EU NÃO TO GRITANDO PORRA! QUE INFERNO! VOCÊ QUEM COMEÇOU PUXANDO MEU CABELO SÓ PORQUE EU TAVA ESCREVENDO NA PAREDE!” conseguíamos ouvir com clareza.
Aquilo deixou o Armin abalado, da mesma forma que ele ficou quando eu estava gravida. E a Boreal notou…
"Antes que eu prossiga, saiba Armin… se eu estou sorrindo agora é graças a você. Não quero que se repita seu sentimento de achar que não conseguiu nada comigo. Foi você que moveu mundos por mim. Foi você que trouxe todos aqui pra me ver. Você conseguiu Armin." Boreal falava olhando terno pra ele.
O Armin mesmo perto de mim é muito contido.
Ele começou a chorar na mesma hora. Digo, mais do que já estava.
Demorou um tempo até ela conseguir acalmá-lo.
Após um curto período, ela abriu seus braços em minha direção.
“Venha. Se eu sou Deus, você é tão centro quanto eu. Vamos acabar com isso de uma vez.” ela dizia calmamente me deixando apreensiva.
“E o que pretende…? “ Questionei encarando seus braços abertos.
“Vamos descobrir juntas Boreal… Você é a minha versão que seguiu em frente, que encarou os problemas, porém, eu sou o centro do universo. Então, eu quero te entregar as rédeas do universo. Você saberá melhor que eu o que fazer com isso…” ela dizia com um sorriso pleno e tranquilo.
Eu estava apreensiva de abraçá-la. Claramente não seria um abraço comum, ela sabia o que estava fazendo, mas eu não sabia… Só me restaria confiar né?
Com um misto de emoções e incertezas, eu me aproximei de Boreal. 
Os olhares de Armin e eu se encontraram, ambos cheios de lágrimas e dor. 
Sabíamos que o momento era crucial, que tudo estava prestes a mudar.
Com um suspiro profundo, eu me entreguei ao abraço de Boreal. Era um abraço carregado de significado, de confiança e de uma responsabilidade imensa.
À medida que nossos corpos se uniam, senti uma conexão profunda, como se estivéssemos fundindo nossas essências. 
"Estamos juntas nessa, Boreal", sussurrei com determinação enquanto fechava meu olho.
"Vamos enfrentar o desconhecido, moldar a realidade e encontrar uma solução para todos os problemas que criamos. Não importa o quão difícil seja, não importa o peso da responsabilidade. Nós temos o poder de fazer a diferença."
Boreal assentiu com serenidade, seus olhos transmitindo uma confiança renovada. "Sim, juntas podemos superar qualquer obstáculo. Vamos usar nossa força pensamento para construir um futuro melhor, um mundo onde todos os danos sejam reparados, onde a paz e a harmonia prevaleçam. Vamos unificar as linhas e acabar com isso tudo." ela dizia.
Ali eu notei que eramos uma só.
Nós conversávamos, mas era dentro de nossa mente.
Eu pude acessar todo o sofrimento que ela viveu, e vice-versa.
Aquele local que nos encontrávamos não era a realidade. 
Foi tudo muito rápido pra quem estava de fora, mas pra gente pareciam horas de conversa em nosso subconsciente.
Armin, ainda chorando, observava nossa união com uma mistura de emoções.
As lágrimas continuavam a escorrer pelo rosto de Armin, mas agora eram lágrimas de alívio e esperança. Era como se um fardo imenso tivesse sido retirado de seus ombros, enquanto ele depositava sua confiança em nós.
Boreal e eu eramos uma só.
Eu sabia o que ela pensava e vice-versa.
Era muito poder, era muito estranho… Foi o Armin que criou isso…?
Armin, ainda emocionado, observava a união entre mim e Boreal com uma mistura de emoções. 
Seus olhos inchados de tanto chorar expressavam alívio e esperança, porém, culpa também.
De qualquer forma, era como se um fardo imenso tivesse sido retirado de seus ombros, enquanto ele depositava sua confiança em nós. 
Boreal e eu nos fundimos em uma só entidade, compartilhando pensamentos e emoções. Era um poder extraordinário, algo que jamais poderíamos ter imaginado. Não tem mais retorno.
Mas Armin sabia que foi ele quem desencadeou essa transformação. "Eu... Eu sinto muito por tudo isso", Armin murmurou, tentando conter as lágrimas. 
"Eu não tinha ideia do que estava fazendo, do poder que eu estava mexendo. Mas agora... agora vocês têm a resposta. Vocês têm a chave para corrigir tudo. E eu só atrapalhei tudo…" Eu olhei para Armin, compreendendo o peso de suas palavras. Apesar de todas as consequências devastadoras, ele ainda era parte de nós. 
A dor e o remorso em seu rosto eram evidentes, mas também havia um brilho de esperança. Ele confiava em nossa capacidade de solucionar os problemas criados. "Armin, você não está sozinho nisso", eu disse, minha voz ecoando em sua mente. "Você não pode carregar toda a culpa sozinho. Nós três estamos unidos agora, e juntos encontraremos uma solução para reparar os danos que foram feitos." Armin assentiu, as lágrimas ainda escorrendo por seu rosto. Era um momento de reconciliação e de busca por redenção. 
"Eu estou disposto a fazer o que for preciso para consertar tudo isso. É o que vim fazendo…", Armin disse. 
"Eu aprendi com meus erros." ele completava.
"Eu... Eu não posso acreditar que isso tenha acontecido", Armin murmurou, sua voz carregada de exaustão. "Tudo o que eu queria era encontrar respostas, entender o universo, ajudar a Boreal, mas acabei causando tanto sofrimento pra todos, especialmente pra quem eu mais tentei proteger... Eu sinto muito." Eu pude sentir a sinceridade em suas palavras. Boreal e eu, unidas em pensamento, compartilhávamos o mesmo sentimento. Através dessa fusão, pudemos compreender a extensão do arrependimento de Armin e seu desejo genuíno de consertar as coisas.
Eu sentia as lagrimas escorrerem do meu rosto, mas essas lagrimas não eram minhas, eram dela, da Boreal original.
Ela chorava em agonia.
Deixei que seus sentimentos tomassem conta de meu ser e ela foi até ele acenando pra as pessoas na porta entrarem em silêncio.
“Eu sei como consertar tudo. Eu sou Deus, por enquanto pelo menos, a’te eu resetar tudo. Eu só tenho duas opções. Apagar tudo e começar do zero ou deixar que tudo que apague e toda a existência de tudo que vivemos suma pra sempre.” eu dizia de forma audível pra todos no local.
Eles prestavam atenção, porém, Armin do presente em um momento de descontração mal colocada como sempre falou “Deus ex machina? Sério? Simples assim? É assim que nosso anime vai acabar?” a vontade de bater não foi pouca.
“Não Armin, não é simples assim. Isso estava escrito desde o início. Essa jornada nunca foi sobre alienígenas ou um milagre salvando o mundo Armin. Essa jornada no fim foi somete pra mostrar que temos que aceitar a realidade como ela é e somente seguir em frente. Foi por tentar mudar tudo que tudo chegou onde chegou. 
Foi por você não aceitar meu luto e tristeza que eu cheguei no estado que cheguei. Talvez se tivesse me respeitado e apoiado eu tivesse me curado, assim como a outra Boreal.” ela dizia usando o corpo que agora era nosso.
Pelas reações creio que conseguiam distinguir quem estava falando.
Armin ficou em silêncio e engoliu seco.
“Nós destruímos tudo juntos. Não foi você nem fui eu sozinha, mas os dois juntos. Esses anos todos tudo teria se solucionado se só seguíssemos em frente ao invés de tentar mudar tudo.
Eu queria deixar de existir nesse plano, queria dar um jeito de voltar pra minha dimensão pra arrumar a vida de todos aqui, enquanto você Armin, queria me dar uma felicidade plena sem perdas e nenhum problema na vida. Essa jornada toda não é definida por uma simples maquina do tempo ou um poder cósmico. Parece complexo, mas é tudo muito simples. Quantas realidades nossas não terminaram diferentes?” falei.
“Lutamos contra anormalidade, tristezas, contra as coisas estranhas, mas, convenhamos, tudo sempre foi do mesmo jeito até chamarem atenção pra essas coisas.
Notou que as coisas era muito mais estranhas no início de tudo? Tudo parecia mais caótico. O simples fato de eu ter virado a chavinha e tratado tudo com naturalidade transformou tudo em algo natural. Justamente por isso que com o passar do tempo elas foram se tornando comuns e melhores, se tornando “normais”. Porque eu as encarei diferente.
Normalidade é definida por frequência, por maioria, quando tudo aquilo que era estranho se tornou cotidiano, e quando todos na situação entenderam onde se encontravam as coisas começaram a se alinhar. Só devíamos ter seguido aquele fluxo, mas desde o início eu corria atrás de regular as coisas aos padrões sociais e humanos. Quando convenhamos? Não eram coisas que sequer afetam os demais a minha volta até então.” completei. 
As pessoas ao nosso redor ouviam atentamente, absorvendo cada palavra que Boreal expressava através de mim. 
Era um momento de revelação e compreensão, onde todos começavam a perceber a verdadeira natureza de nossa jornada.
 Armin, ainda abalado pelas palavras de Boreal, parecia refletir sobre suas ações e a maneira como tentou controlar e moldar a realidade de acordo com seus desejos.
Ele se deu conta de que a busca por uma felicidade plena e livre de problemas não era o caminho certo, mas sim aceitar a realidade e seguir em frente. 
"Você está certa, Boreal. Nós tentamos mudar tudo, fugir das dificuldades e dos problemas, mas no fim só causamos mais destruição. A jornada era sobre aceitar a realidade e encontrar a paz dentro dela", Armin finalmente reconheceu.
Enquanto as palavras de Boreal ecoavam no ar, uma sensação de calma começava a se espalhar pelo local. Era como se todos ali estivessem conectados, compartilhando o mesmo entendimento e dispostos a seguir adiante.
Olhei para Armin, vendo nele uma mistura de arrependimento e esperança. "Armin, você não está sozinho nisso", sussurrei, permitindo que minhas palavras ecoassem em sua mente mais uma vez. 
"Todos nós cometemos erros, mas também temos o poder de corrigi-los. Juntos, podemos encontrar uma solução e construir um futuro melhor." Armin olhou para mim, seus olhos expressando uma nova determinação. 
"Sim, juntos podemos superar isso. Eu aprendi com meus erros, e agora é hora de fazer o que é certo", ele afirmou, suas palavras cheias de convicção. 
Boreal e eu, unidas em pensamento, compreendíamos que a jornada não era sobre poderes cósmicos ou máquinas do tempo, mas sim sobre aceitação e crescimento pessoal. Com as pessoas ao nosso redor, prontas para seguir adiante, sabíamos que tínhamos a responsabilidade de reparar os danos causados e construir um futuro em que a paz e a harmonia prevalecessem… Dentro do possível, é claro.
O destino do universo estava em nossas mãos, e juntos, todos nós estávamos prontos para enfrentar o desconhecido, aprender com nossos erros e moldar a realidade de uma maneira que trouxesse esperança e felicidade para todos.
O “anime” que Armin mencionou, afinal, não seria o fim de nossa história, mas apenas o começo de uma nova jornada em busca da redenção e do verdadeiro significado da vida.
“Eu sinto o poder percorrer meu corpo. E é isso gente. A partir daqui eu vou só… resetar tudo, até acabar com todas as linhas.” falei respirando fundo.
“Isso significa que… vamos esquecer de tudo…?” Bia falou tímida.
“Eu pensei em… deixar um mecanismo em nosso cérebro pra após o reset recuperarmos nossas memorias daqui um tempo… É a única forma que encontrei de nos permitir viver bem…” quando eu falei isso todos se encararam apreensivos.
“Vamos então… esquecer tudo isso… por um tempo?” Nathaniel tomou frente.
“Sim… Não sei o que vai acontecer. Eu vou distribuir as novas vidas pra cada um de nós e apagar tudo. Mas vou deixar uma data específica pro nosso despertar, pra que não cometamos os mesmos erros de agora. Eu posso arrumar tudo, mas eu não sei como o mundo vai caminhar depois que eu deixar de ter esses poderes. Isso aqui é temporário. E esse universo está destruído já.” falei.
“Eu vou… esquecer de você…?” Armin falou apático.
“É temporário Armin. Vamos nos lembrar depois.” falei.
“E se… até eu lembrar você tiver morrido…? Ou se tiver casada com alguém? Ou se—”
“Armin, lembre-se, a lição: seguir em frente.” falei firme enquanto o encarava.
“Vocês… podem me falar o que querem pra vida de cada um de vocês. Pensei em unir algumas versões nossas assim como a Boreal original fez comigo. Assim como posso fazer uma vida completamente nova pra quem já era alguém, tipo Armin do futuro, presente e passado serem pessoas diferentes.” eu dizia.
“Eu posso ser irmão de verdade do meu irmão?!” Alexy dizia.
“Sem dúvidas!” eu sorri.
“Nesse caso era melhor deixar ele pra deixar de existir…” enquanto Armin falava isso em tom de brincadeira Alexy batia nele, descontraindo o clima.
“...Mãe…” Rémy tomou frente.
Eu pude sentir a Boreal dentro de mim chorando horrores de ver ele ali, com ela, aquele filho que ela nunca teve a chance de conviver.
Ver o Rémy na minha frente me fez pensar que ele queria uma vida feliz, quem sabe com a Vio? Mas quando ele fez o pedido eu só… entendo sabe?
“O que deseja pra sua vida nova Rémy?”
“... Eu quero que apague tudo. Eu não quero participar do despertar…” quando ele falou isso eu confesso que gelei a princípio.
“Não entendo… por quê?” perguntei inicialmente confusa, mas logo entendendo.
“Não me entenda mal… eu amei conviver com vocês todos, mas, eu tenho muitas memórias ruins. Eu vivi maior parte da minha vida viajando no tempo, seguindo um caderno e cometendo crimes, eu não quero lembrar disso eu só quero… ser uma criança normal. Eu quero continuar sendo seu filho mas… Não quero ser um adulto com essas memórias, eu quero ser uma criança sem memórias, eu quero a chance de começar a vida do zero… se puder.” eu fiquei apreensiva a princípio por achar que ele não queria mais ser meu filho, mas ao entender, eu tive paz…
Só o abracei. Eu sei o que ele passou, e provavelmente não sei nem metade. Tudo que prometo dentro da minha mente foi que daria uma vida maravilhosa pra ele, e definitivamente na linha do destino dele eu escreveria que ele seria meu filho.
Eu não sei com farei isso, como farei pra que ele seja meu filho novamente, especialmente sem memória alguma, mas definitivamente ele será.
“Serei a melhor mãe do mundo, eu prometo…” eu cochichei enquanto o abraçava forte.
Meus pensamentos logo foram interrompidos pela Vio falando comigo.
“Boreal… eu sei que não sou a Violette verdadeira da sua linha, mas, já que eu morri lá, eu posso te pedir pra… não apagar minhas memórias? Mesmo eu não sendo a original da sua linha?”
“Violette, não tem isso de original mais. Se você quer isso, de preservar suas memórias, assim será feito.” eu sorria pra ela.
“O-Obrigada… Eu realmente não quero esquecer de vocês, especialmente do Rémy. . . Sei que ele pediu pra ter as memórias apagadas, mas eu quero poder preservar nossos bons momentos e quem sabe poder revivê-los com ele de outra forma.”
“Sabe que ele será uma criança né? Ou quer voltar como criança também?” falei séria.
“S-Sim! Eu sei!! N-não quero voltar criança não! Eu não estou falando de nada nesse sentido Boreal!” ela falava nervosa enquanto eu ria.
“Mas. . . Quero poder mostrar pra ele meus desenhos, ensinar pra ele sobre flores, ficar horas conversando ou só em silêncio sentindo o vento bater na nossa pele, e ver ele se tornar um rapaz ainda mais incrível do que o que eu conheci… D-Desculpa falar essas coisas do Rémy… Que vergonha…“ ela falava se contendo e me fazendo rir.
“Eu agradeço que tenha sido uma das únicas pessoas que deu essa chance pra ele Vio. Obrigada por ver nele o que nem eu fui capaz de enxergar. Pode deixar. Serei grata.”
E nós duas nos abraçamos. 
Em seguida ela foi até o Rémy o abraçar também.
O clima de despedida estava nos consumindo.
“Algum pedido especial a mais?” quando falei isso Castiel levantou o braço desesperado, eu já estava pronta pra gritar com ele, sabia que vinha merda.
“Pode me trazer de volta com um dedo que funciona como maquina de tatuagem?” ele falava empolgado.
“Claro que posso Castiel. Mas obviamente não vou!” como eu disse, eu sabia que gritaria.
“PORRA! PORQUE SEMPRE COMIGO?! NA MINHA VEZ NUNCA POSSO NADA! QUE MERDA!” Ambre na mesma hora o cortou e falou comigo.
“Posso pedir pra que ele venha com cérebro depois do reset?” Ambre dizia me fazendo conter um riso.
“Posso tentar… Mas acho que isso está fora da lista de coisa que consigo fazer com poderes cósmicos e fenomenais.” obviamente ouvia o Castiel gritar o triplo.
“Eu quero voltar com cara de protagonista de anime.” Armin dizia.
“Cala a boca seu fedido.” Alexy dizia.
“No mínimo eu podia voltar com a cara do Lysandre. O cara era o mais bonito do grupo.” quando o Armin disse isso todos concordaram.
“Bem, mas saiba que se vier com a cara do Lysandre eu vou te enfiar a porrada sem dó.” Castiel dizia.
“E eu não sentirei medo de te odiar.” eu completava.
“Beleza, deixa essa ideia pra lá… mas o que vai ser do Lysandre então?”
“Vou tentar mover os pauzinhos pra que o Ariel fique com a Priya. Ela é muito apegada a ele, assim, talvez apagando tudo, quem sabe não consigamos dar uma segunda chance pra ele igual farei com o Rémy?” respondi.
“Eu quero ser irmão do Castiel! Por favor!” o Azriel dizia fofamente.
“Porra porque meu irmão?!” ele gritava.
“Porque eu amo ter sua cara e amo você Cassy!” Azriel completava.
“Mosso grupo vai ter o terceiro par de gêmeos, que legal.” Bia dizia rindo.
“E agora vai poder pegar o Az a vontade sem culpa, finalmente hein Bia?!” Alexy falava rindo horrores enquanto a Bia entrava em colapso de tanto rir.
“Agora que pensei, Boreal, como fica o resto do pessoal que nos acompanhou e ficou pra trás? Rayan, Sophie, etc…” Nathaniel questionava.
“Eu darei um bom destino a todos… pelo menos, até onde eu puder, eu só terei controle na criação do universo novo, o que o destino fará eu não terei culpa, me esforçarei pra dar uma vida que não faça com que ninguém termine em sofrimento. Pelo menos vou tentar… Meu pai Eliott eu pretendo mantar-lo vivo e devolvê-lo suas memórias.” quando falei isso Dake tomou frente.
“Teria como apagar somente… meu tio?” quando ele falou isso todos ficaram em silêncio.
Era um assunto bem sério e tenso.
“Claro Dake… de referência apagar aquele crápula da realidade…” respondi indignada.
“Kentin vai voltar?” Armin perguntou.
“Obviamente! Quero dar a melhor vida pra ele. Compensar tudo que ele viveu… Ele com certeza terá o despertar! Eu não quero perde-lo de novo…” era horrível pra mim falar do Ken.
“Mais alguém tem algo a pedir? Nath? Bia?” questionei.
“Eu só não quero esquecer de nada.” Bia dizia.
“Eu… também não quero esquecer de absolutamente nada.” ele dizia com aquele olhar gentil de sempre.
Armin do futuro estava isolado, mas sorria pra todos.
“Armin?” eu questionei.
“Posso não ser fundido com o Armin ?” ele dizia.
“Ah, quer ser uma pessoa a parte  Assim como o Alexy e o Azriel? Eu posso faz–”
“Não, eu quero deixar de existir como eu mesmo.” quando ele falou isso todos se silenciaram. Afinal, todos adoravam o Armin do futuro.
“Hã…? Armin…?”
“Eu sei que você pode fazer o que quiser mas… Eu realmente quero só descansar em paz entende? Nada de vida nova ou de apagar minhas memórias antigas. Só, sumir sendo eu mesmo.” ele estava com um rosto que transmite paz, ele não parecia falar no impulso.
“Mas, por quê?!” Rémy gritou surpreso.
“Eu já vi de tudo, já vivi de tudo, e já fiz de tudo. Eu realmente só quero poder finalmente desaparecer. Eu alcancei meu objetivo no fim das contas, estou satisfeito. Por favor, Boreal, é tudo que peço. De coração. Me deixe descansar em paz.”
“...“ Eu tremia, mas eu entendia o que ele queria, e com grande dificuldade eu decidi dar o ele me pediu. 
Balancei minha cabeça positivamente depois de muito tempo, eu sequer conseguia olhar pra seu rosto.
Mas ele se aproximou de mim, e levantando meu rosto ele agradeceu.
“Obrigado… Por fim, tenho um último pedido. Avisa pra Boreal o quanto eu amo ela tá?” ele dizia pra mim me encarando no olho com paz.
Uma atitude que o Armin mesmo do futuro tem dificuldade de manter, mas que ele conseguiu.
Era como se ele procurasse a Boreal dele em mim, e eu sei que ela recebeu a mensagem dele. Porque as lagrimas que soltei eram dela, não minhas. Eu podia sentir.
“Ela está aqui, pode falar. Somos uma só Armin.” eu dizia.
Armin soltou mais algumas lágrimas antes de me tomar nos braços e me beijar.
Aquele beijo não me pertencia, e eu conseguia sentir aquilo, aquele beijo era direcionado a Boreal original.
E toda a intensidade do beijo não partiu de mim, e sim dela.
Depois de tanto tempo, eles se tocaram uma última vez, em sua despedida…
Após o beijo, Armin repetiu que me amava, e em seguida direcionou sua atenção pra mim, enquanto se acalmava.
“Eu quero ser desfeito logo, por favor…” ele dizia.
“Agora… de uma vez?” perguntei.
“Quanto antes melhor.” quando ele disse aquilo eu fiquei apreensiva, era como matar uma pessoa muito importante. Mas… eu o entendo, e eu não posso obrigá-lo a viver mais, especialmente depois dele ter já vivido acima do esperado.
Eu estava pronta pra faze-lo desaparecer.
“Posso fazer duas perguntas antes?” eu questionei tocando seu ombro, ele só assentiu com a cabeça.
“Porque um quarto branco?”
“Eu queria… que ela sentisse paz. Eu deixei várias tintas no canto pra caso ela quisesse colorir o quarto como uma grande folha em branco, mas a Boreal nunca quis…” a resposta dele tinha sentido.
“Oh… entendo… E porque força pensamento? Porque insistiu nisso?” perguntei.
“Porque eu notei o padrão lá atrás com o Castiel e o Nathaniel. Eu nunca tive certeza que funcionaria nesse caso, mas estava certo que já havia funcionado com os dois. Logo, existia. Na nossa vida caótica não tinha porque eu ignorar isso e agir como se isso fosse impossível de acontecer.”
“Entendo… obrigada por tudo e todas as respostas…” eu falei.
Ficamos em silêncio um tempo até eu tomar coragem de tentar usar os tais “poderes” pra apagar a existência dele.
Eu chorava, mas vi que estava funcionando.
Meu choro era mais intenso que o normal, pois não eram só minhas lagrimas, mas as lagrimas de duas Boreais…
Todos estavam tensos no local olhando ele desaparecer pouco a pouco.
Pude notar vários de nossos amigos chorando, mas ninguém, nem mesmo Castiel falou nada.
Só aceitaram a escolha do Armin em silêncio.
É… acabou…
Ficamos em longo silêncio na sala.
Eu me direcionei aos meus amigos ao ouvir a voz do Castiel que finalmente falou após o longo silêncio de luto.
“Vamos combinar que quando recobrarmos a memória vamos todos nos reunir no parque de Dinard? Como nos velhos tempos!” Castiel dizia tentando animar o local.
Todos concordaram na mesma hora. Então estava feito, quando tivéssemos os despertar iriamos todos estar presentes no parque.
Tenho muito medo do que vai acontecer após esse reset mas… Mesmo com medo irie seguir em frente.
Sempre seguir em frente.
Nunca mais deixar tudo sair do controle como aconteceu…
Por fim, todos deram um abraço em grupo.
Pude notar desconforto no rosto do Armin mas ainda assim ele não tentou sair do abraço, mas também não conseguia retribuir.
Ele estava muito, mas muito melancólico mesmo.
“Antes de reiniciar tudo, gostaria de escrever no diário uma última vez, pode ser? Sei que o diário vai desaparecer mas… Quero sentir isso uma última vez.” E todos se afastaram e começaram a conversar entre si uma última vez antes do reset enquanto caminhavam pra porta.
Armin era o único que ainda não havia se retirado da sala, era o último a se despedir.
"… ainda vamos nos ver… né?" Armin dizia encostando sua cabeça na minha.
"Com certeza… em poucos minutos."
“... Você tem certeza…?” eu podia sentir a voz dele tremendo enquanto ele falava.
“Tenho Armin. . . Seu sacrifício não foi em vão. O sacrifício de nenhum dos nossos amigos foi.”
"... Obrigado por tudo…" ele falou abaixando a cabeça e desviando o olhar.
"Eu quem agradeço Armin. Bem, até logo" falei dando um último beijo nele.
“Você vai ver como vai ser rápido…” falei cochichando pra ele.
"E-eu te… te amo" ele falou com grande dificuldade me fazendo temer por uns segundos que tudo poderia dar errado, afinal. É minha vida.
“Eu também.” eu me continha pra não chorar enquanto o respondia.
Por fim, ele também se retirou, e ficou só eu e você meu diário.
O poder existe, e eu sei, pois usei do Armin do futuro, mas e ai?
Todo resto vai dar certo?
Armin tem razão, e se minha vida for diferente? E se eu morrer antes do despertar? E se eu casar com outra pessoa quando lembrar do Armin?
Eu não tenho que pensar nisso agora… É importante…seguir…em frente…
Eu, estou nesse exato momento escrevendo uma última vez.
Provavelmente nunca mais vou ver esse diário, e tudo isso está sendo atoa, mas… passei tanta coisa contigo que eu quero escrever essa ultima vez minhas aventuras.
Minha última aventura que depois desse reset nunca vai ter existido.
Se tudo der certo, serão apenas lembranças em nossas mentes.
Foram os anos mais loucos da minha vida e provavelmente da vida de qualquer adolescente
Mas agora, tudo vai acabar.
Obrigada por ter me feito companhia todos esses anos.
Obrigada por ter vibrado comigo, chorado comigo e torcido pela minha felicidade e dos meus amigos comigo.
Esse ciclo se encerra pra começar outro muito melhor.
E se não for tão melhor, tá tudo bem também, vou só levantar a cabeça e seguir em frente.
Mudar o passado não fará as coisas melhores, pelo contrário, pode acabar com quem sou eu e até mesmo com a realidade como vimos…
Eu definitivamente aprendi a aceitar as coisas como são.
Devemos deixar que as pessoas morram, deixar que as coisas ruins aconteçam pra dar chance pra que coisas boas possam vir a acontecer.
E quanto mais a gente tenta impedir isso, pior fica, mais doloroso é, e era isso que eu e todos devíamos aprender.
Eu precisei comer o pão que o diabo amassou pra entender algo que parece tão simples, mas que é tão difícil de pôr em prática…
Bem, eu estou pronta.
Acho que tá na hora de ir com meus amigos e resetar tudo.
Espero que nossa nova vida seja incrível e que sejamos todos felizes, e caso algo ruim aconteça, vamos só aceitar o fluxo das coisas como elas devem ser…
Adeus, diario.
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nekomancee · 2 months
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★ CAPAS DE 06/04
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candysweetposts · 11 days
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New Gen Ep 4 Edit (pt 1)
I got inspired by @kaumalade's edit.
This episode was sure something. Because of the illustration, I thought Jason would be absent, but there he was. Also, this episode made me like him a bit more especially, seeing how he slightly went mask off.
The headcanon: I will point out mostly what went different.
In my HC, Castiel (like everyone else from the other game) is significantly older but still has many fans. He's like a rock legend now.
Elizabeth confessed that she hadn't lovers before and that is because she might have a warped image of a perfect man, being surrounded by high-class people all the time. Everyone looked a bit weirded out especially because she said it nonchalantly.
She thinks that relationships are something beautiful that needs to be taken care of and gave her parent's relationship as an example and how perfect it is.
She didn't understand why Roy and Brunde got into a relationship in the first place and that their public breakup seemed boring and didn't deserve to happen there.
Since everyone else from the old cast is... well, older, Thomas didn't have Lynn as a crush when he was little. Also, Lynn called Thomas her nephew.
When Elizabeth heard that Jason seemed to have a lot of girls around him she got jealous but tried to control herself.
She actually defended him when he confronted the Devenementiel team and even apologized, saying "WE are sorry". She tried to look good in front of him but everyone else didn't like that much (Everyone will remember that- meme)
She actually got picked up by Jason on her way home where they sort of talked. She mentioned looking at his Instagram profile but "it was nothing special 💅" to which he said "Really? Then why did you like every single one of them?😏", her answer being "...as a joke". And from there the conversation stopped for some reason. And yes, he has a driver.
Here's the outfit:
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kaumalade · 1 year
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Valentine's 2023 Event (MCLAL) 💕
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Armin + Kentin + Lysandre || 💕
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i-am-selenophile · 17 days
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"so...we were predestined to find each other, you and me"
"I mean I wish we could get back together again" 😭💘💫🙈
I love him so much♡
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mieczyslawn · 6 days
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⠀⠀ ⠀⠀ ★ . . . amor doce
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captainlevih · 3 days
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Episode 4 was someting... the whole idea of a meeting to resolve the love lives of the characters like??? welcome back hsl died in 2018 back in life 2024 jez, the clothes were nice and also the illustration. BUT JASON'S LIKE ???????/ WHAT WAS THAT I WANT TO SEE MY MAN AAAAAAA (sooooo I edited it so that Hazel found Jason's tinder profile!! and also lynn came back so soon like ep 4 but already?? If it was a little later
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pequenaotaku · 1 month
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Episode 03
"The Traditional Welcome"
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Ah, the controversial (for some) and at the same time wonderful episode 3 of New Gen. What I can say for sure is that I liked everything in general. Relaxed atmosphere, good images, good scenes. The episode flew by for me, I couldn't believe it when it ended. And now we have to wait another month to see how the story unfolds…
I won't mention much here about the "Roy case", as I believe I have already said everything I think about this subject. But compared to Thomas, Devon, Jason and Amanda (the latter not so much, since, unfortunately, I can't get along with her), everything seemed adorable and charming. And, in Jason's case, intense and fun.
As the images of my two passions from Devenementiel are in different places, I needed to adapt the party location. So, the Welcome Happy Hour takes place, in its first half, in the park, with everyone together, and they end the night at Olivia's house, which is cozier, but unfortunately, not everyone was able to stay until the end. Colette was driven home by Thomas on his motorbike. I don't know if the game intends to do this at some point, but I decided to move things forward. She is the one who ends up wearing the helmet, so that the daisy crown doesn't fall apart on Thomas' head.
(In fact, here's my indignation that they didn't make a sprite of Thomas with a flower crown on his head. It's not like it would be difficult to add a small accessory to an already finished model. It would have been beautiful!)
In parallel, simply, Meredith and Jason are toasting success because of another contract done very well. I'm taking my steps to develop the scene better from the point of view of my headcanon. I promise not to leave you in the dark.
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Not to forget, some pieces of clothing I wore were found on the Drive that @candysweetposts posted. Once again I reiterate: you are strong!
See you soon~
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ddaenig · 1 year
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pack amor doce , ft armin, kentin, lysandre, castiel, nathaniel, priya, docete, chani & nina.
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créditos não são obrigatórios, fav or reblog if you save.
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tatabane · 8 months
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⁂♡❦𝄢☙𓇻∗* matching icons ― Docete e Castiel ⁂♡❦𝄢☙𓇻∗*
Reblog ou fav se pegar;
120 x 120;
Não reposte meus icons.
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killeray · 8 months
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Kentin girlies, all things considered, him being an Alternate Life route was the best possible outcome for us in this whole mess of a game.
He didn't appear in Campus Life and in hindsight it's great because then he didn't suffer the same character slaughter and regression like the others did. He didn't have an OOC moment where he agreed to a threesome with his best friend despite showing jealousy during his entire route. He didn't neglect Candy for a "surprise" that took up his entire time from her and caused her to break up with him. He matured SO much and in a way that made most, if not all, of his flaws toned down and enhanced his qualities (honestly I don't even know if he showed any flaws at all). His grown up sprite is gorgeous. He stayed true to himself and leads a lifestyle that makes him happy rather than spiraling down a catastrophic path for the sake of drama (since AL is only 5 episodes). AND the best part is you don't even get the "opportunity" to cheat on him! So no way for players to pick him purposefully just to get with eric (like most did with Hyun).
Would I have loved to have as much illustrations and interactions and events with him as the CL crushes? Of course, but seeing the way CL and LL were handled and all the terrible scenarios that came with them, I'm thinking maybe Kentin not appearing in the main sequels was a blessing in disguise.
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Capitulo 199
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Sabe o significado de informações fantásticas?
Sabe o significado de pena?
Pois bem, foi tudo que Armin e eu sentimos…
Nós passamos a madrugada lendo, acordamos MUITO tarde por termos ido dormir MUITO tarde lendo e conversando a respeito do que lemos, e nossa… Debrah passou muita coisa.
Não imagino ser ela, ler a forma como ela descreveu tudo, como era desesperador, meu Deus.
Como deve ser horrendo ter memoria coletiva.
Confesso que teve uma vibe bem parecida com anos antes, quando começamos a nos aproximar e ficávamos horas só falando sobre as coisas que descobrimos… 
Vou fazer um breve resumo, pois muita coisa incrível aconteceu durante essa leitura.
Armin e eu conversávamos a respeito como se estivéssemos lendo um livro muito bom.
E foi realmente divertido, lembrou os velhos tempos, até nos tocarmos que estávamos falando de uma AMIGA REAL que se matou.
E sim, ali tinha o porquê dela ter se matado… Debrah.
Você é preciosa…
Sabe, ali continham descrições do dia dia da Debrah, como eu faço, mas o simples fato de ela ter uma mente coletiva com outras linhas fez ser uma experiência completamente diferente.
Volta e meia as informações divergiam porque ela começava a escrever a respeito de outra linha que ela estava “lembrando”..
Ela falava de coisas que aconteciam simultaneamente na linha dela e em outra.
E não parava de reclamar de o quanto aquilo era horrível… Eu consigo imaginar sua dor.
Ela descrevia seu casamento, seu filho e parecia verdadeiramente feliz com o que dizia, nada a ver com aquela Debrah fria que demonstrava ser.
Mas aí chegamos nas últimas paginas…
O ponto alto foi quando estávamos nos aproximando das últimas entradas, pouco antes de sua morte.
Ela se mostrava apreensiva, muito, muito apreensiva.
Ela sabia de algo, sua escrita estava confusa.
Claramente desde o início do diário ela escrevia direcionado pra mim, mas no final estava mais explicito, ela sabia o que estava fazendo.
— Eles estão vigiando a Boreal, eu tenho certeza disso… Eu preciso fazer algo.
— Outra linha com vigilantes. O que eu posso fazer? Se ele conseguir me acessar de alguma forma, podem descobrir tudo.
— Armin já falou comigo todo seu plano. E pelo que ele me passou, ele já conversou com a Boreal. Ela agora está a par de que ele quer ajudar a corrigir tudo, mas não da forma como ela e seus amigos querem. O que eu faço agora…?
— Boreal está decidida a encontrar a Boreal original, Armin do futuro não sabe que ela já descobriu que não é a original, nem o Armin do bunker sabe. Se eles descobrirem, tenho medo do que podem fazer… Ela é nossa única esperança, é a única que sabe a verdade e que não foi morta… O que eu faço?
— Boreal, eu irei me matar. Eu tomei essa decisão para que o Armin do bunker não descubra sua localidade caso ele descubra sua intenção verdadeira.
Ele jamais irá aceitar que alguém se aproxime de sua preciosa Boreal. Todas as Debrahs estão sob aviso do que fazer.
Nossas memórias estão todas com a Debrah do bunker, o computador do Armin. Ela retem tudo, e ela sabe que estamos nos matando e provavelmente irá deletar essa parte da memória. Sem nós vivas, não tem como o Armin acessar. Sinto muito.
Ultima coisa, antes de eu partir, o melhor local pra alcançar onde se encontra a original é onde se encontra sua antiga casa.
Por algum motivo tem um portal lá que dá próximo do bunker.
Boa sorte Boreal, Armin.
Espero que tenhamos chance de nos falar novamente.
Você foi, de alguma forma estranha, uma ótima amiga. Obrigada por me mostrar sentimentos.
Adeus.
Se puder, diga ao Leigh que ele foi a primeira pessoa por quem me apaixonei, e sou grata a esse estranho sentimento que ele gerou em mim.
Fomos pra área externa do trailer. 
“Então no fim vamos ter que voltar pra linha do Lysandre…” eu falei
“Vai avisar pro pessoal ou vai investigar primeiro?” Armin perguntava.
“Melhor investigarmos. Pelo visto ela confiava no Armin da cicatriz. Acho melhor informarmos ele de tudo, ele pode nos ajudar.” falei.
“Acho que deveríamos falar com o Kentin e o Daniel também. Eles conhecem aquele lugar com a palma das mãos, e definitivamente vão querer ajudar.” Armin dizia.
Ele tinha um ponto fortíssimo.
Fomos até o trailer dos dois, ambos dormiam no mesmo trailer, e ninguém atendia.
“Será que já foram comer?” falei.
“Boreal, tá tarde, obvio que já foram.” ele dizia.
“Vamos tentar achar alguém pra perguntar sobre, notei que tá tudo bem vazio.” nós então entramos na casa e lá estava a Chani arrumando as coisas.
“Olá! Acordaram tarde hein? Me pergunto o que estavam fazendo.” ela ria de forma maldosa e provocativa.
“Chani, onde tá todo mundo?” Armin saiu cortando ela a seco que fechou a cara e bufou.
“Foram pro colégio com o Thomas.” quando ela falou isso eu fiquei MUITO surpresa. Colégio ainda? Essa merda desse colégio nunca acaba? Já deu desse arco.
“O que eles foram fazer lá?!” perguntei confusa.
“Ué, falar com a diretora como sempre e–” quando ela falou isso eu cortei na mesma hora.
“DIRETORA?! MEU DEUS ELA TÁ VIVA E FALANDO COM ELE?! TEMOS QUE IMPEDIR ISSO! VEM ARMIN!” eu saí pegando ele pelo pulso e saindo de lá enquanto a Chani nos chamava compulsivamente, sendo ignorada.
Eu fui pro colégio correndo, a casa era MUITO próxima do colégio.
Assim que cheguei lá, esbarrei logo de cara com a Ambre.
“Ambre! Graças a Deus te achei! Onde tá todo mundo?! Por que vieram pra cá??” Ambre estava muito calma e até sorridente.
“Estão falando com a diretora, eu saí pra beber água. Não tá todo mundo aqui. Nós chamamos vocês de manhã, mas ninguém atendia.” Armin estava tão surpreso quanto eu.
“Porque está falando da diretora sorrindo?!” Ambre parou por uns segundos até começar a rir.
“Entendi, você não sabe. Vem comigo.” Ambre dizia puxando minha mão e me levando até a diretoria.
Eu parei igual gato assustado, só faltei pular e rosnar, ela sorriu e abriu a porta.
Nathaniel do presente, passado, Ambre do passado, Melody, Ken, Daniel, Thomas, Rémy, Violette e Castiel estavam lá.
“O QUE FAZEM AQUI?!” eu gritei entrando.
Mas eu não via a diretora em lugar nenhum.
A decoração estava completamente diferente e bem bonita e moderna.
“Boreal! Estávamos conversando com a diretora. Elá tá nos ajudando e–” quando o Nathaniel disse isso eu pulei nele.
“CE TÁ DOIDO?! OLHA O QUE TA FALANDO!” nessa hora pude notar que a Kim estava ali também, eu estava confusa.
“Já acabou querida?” ela dizia sorrindo ironicamente.
“O que a Kim…” falei ainda mais confusa.
“Sou a diretora do colégio. Sophie.” ela sorria se levantando.
Da sala onde ficavam os documentos veio o Nathaniel, amigo do Lysandre, a Kim, no caso, a Sophie, se aproximou dele e deu a mão pras ele nos encarando enquanto ele entregava uma pasta pro Thomas.
“Perai mas… a diretora não era ruim e…” eu dizia confusa.
“Ruim?” Sophie começou a rir.
“Porque só você pode fazer sacrifícios por quem ama e quando outra pessoa faz o mesmo está errada e é ruim?” Nathaniel, que estava de mãos dadas com ela, falou com olhar de desprezo pra mim.
Na mesma hora lembrei das palavras do Armin do passado… Sobre ser errado e fazer algo errado.
“Eu só queria viver em paz com a Sophie. Armin me prometeu que ajudar vocês nos ajudaria com isso, e pedi pra auxiliarmos a estadia de vocês nessa linha temporal.
“OK, é muita coisa pra pensar.” Armin estava surpreso, com motivo.
“Só queremos segurança e confiamos muito no Armin. Ele é meu melhor amigo e sei que ele não faria nada pra me prejudicar.” Nathaniel dizia.
Ironia não? Armin do passado é melhor amigo do Nathaniel que estava no limbo.
É como se fosse o destino os dois serem sempre amigos dessa forma.
“Bem, agora preciso me retirar, só trouxe a papelada que pediu Thomas, preciso fazer coisas pro Lysandre. Com licença.” ele dizia apertando um botão em seu relógio que parecia apitar mostrando compromisso. Ele deu um beijo na Sophie e se retirou.
Eu não tinha mais perguntas. Já tinha sido respondida.
“Vieram aqui pra quê?” Armin questionou.
“Thomas precisava de uns papéis e aproveitamos pra conhecer o local e a diretora ‘nova’.” Nathaniel dizia sorrindo.
“Infelizmente eu também estou ocupada. Mas podemos marcar de nos conhecer melhor, tomar um chá juntos qualquer dia desses, o que acham?” ela falava gentilmente. Era assustador pensar que ela quem matou minha mãe.
“Porque tá no corpo da Kim?” perguntei.
“Eu precisava de um corpo Boreal. Eu ficaria onde? É só sobrevivência. Assim como você que mata pra se manter viva.” Engoli seco após essa comparação.
“Onde se encontra o Alexy do passado? Sabem me dizer?” perguntei.
“Ele saiu com o Azriel e a Bia, devem voltar pra minha casa direto.” Thomas dizia.
“OK… Ken, Daniel, posso falar com vocês um instante?” eu perguntei já puxando eles pra fora.
“O que houve sua louca?” Daniel falava num tom que o Armin usa pra provocar.
“Precisamos voltar lá na dimensão do Lysandre de novo. Urgente.” eu dizia.
“Por mim tudo bem, posso ver a Nina mais um pouco, mas porque isso do nada?” Daniel dizia.
“O que acha de falarmos no caminho pra casa? Assim podemos pegar o Alexy logo pra falar com ele.” Armin sugeriu.
E assim o fizemos.
Não vou me delongar e repetir o que eu já escrevi, mas eu passei pra eles a situação toda e onde se encontrava o portal, de como eles são uteis por conhecerem aquela dimensão com a palma da mão.
Eles ficaram bem sérios e entenderam a gravidade da situação, aceitando sem pestanejar.
Não demorou muito, vimos o Alexy sozinho na sala.
Ele parecia já ter chegado faz um tempo.
Não falamos muito, só chegamos perto dele e jogamos o diário em seu colo.
“Leia com seu irmão e nos procure depois. Vocês vão entender imediatamente o que fazer.” Armin dizia.
Explicamos por alto tudo e todo nosso plano, esperávamos a colaboração deles, e com quase certeza de que teríamos, afinal, Debrah confiou nele.
Avisamos que Daniel e Ken já sabiam de tudo.
Alexy começou a passar o olho no diário, e após pequenas lidas ele pegou seu comunicador e entrou em contato com o Armin.
Ele lê bem rápido, capaz de ter nesse pouco tempo de passada de olho ter notado algo que  impressionante.
Armin e eu chegamos exaustos de tanto andar pra cima e pra baixo dando informações e procurando nossos amigos.
Priya estava do lado de fora do trailer brincando com o Ariel, ela realmente se apegou a ele.
Cumprimentamos ele, Ariel sorriu pra mim e me abraçou e eu entrei no trailer com o Armin em seguida.
“Você leva jeito com crianças mesmo. Mesmo interagindo pouco com o Ariel, ele parece adorar você” Armin ria.
“Que bom, significa que quando tudo acabar meu futuro filho vai me amar muito.”
“E o Rémy?” Armin ria.
“Ele infelizmente já tá crescido. Mas ele já me ama também, então tá ótimo.” Armin só deu uma risada e s sentou na cama.
“Desde que o Armin do passado se meteu e eu te contei tudo, notei que está mais leve. Aconteceu algum clique na sua cabeça?” perguntei genuinamente curiosa.
“Um alívio apenas. Tava tudo nas minhas costas, mesmo com o Nathaniel oferecendo ajuda, não era a mesma coisa. Eu sabia que ele seria só um suporte. Esse Armin não, ele ativamente FAZ alfo. Sinto alivio.” Armin respirava fundo olhando pro teto.
“Que bom que eu te contei então. Se não ainda estaria aquele clima horrível.” eu me deitei do lado dele e fiquei olhando seu rosto enquanto falava.
O clima se assemelhava a antigamente, sinto falta sabe? Foi bom sentir isso.
Armin começou a me encarar de volta, em silêncio. Fazia tempo que ele não me olhava.
Ele então virou o corpo completamente pra mim e me beijou.
Eu me sentia como uma idiota, tava toda feliz e empolgada como se isso fosse uma grande novidade.
Aquela noite após tanto tempo, Armin e eu conseguimos ter um momento nosso.
Não foi nada intenso ou algo assim, mas o suficiente pra me fazer ver que a única coisa que está nos atrapalhando no momento é nosso cenário em volta, nós dois não mudamos.
Foram só alguns beijos, mas se considerarmos que mal abraços temos dado, foi perfeito do jeito que foi.
Era como se eu estivesse reiniciando meu namoro com ele.
O dia, apesar de calmo, serviu pra entender onde eu preciso chegar pra concluir essa missão, e sim, agora com certeza vai dar certo.
Temos onde descansar, pra onde fugir, temos uns aos outros e temos informação.
Obrigada Debrah.
Seu sacrifício não será em vão
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firenzzz · 1 year
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⌕ amor doce icons · lysandre ainsworth
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firenzzz©, 2023
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candysweetposts · 1 year
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This is it. Beemoov, why didn't you give us something like this? What's your excuse?
I didn't even fully realize that we had a Nath playing video games illustration until this idea went through my head.
This hc happens in ep 5 where Nath comes with food but instead of Armin whooshing him away bc he had to propose to Martina, he was like "The proposal can wait" and they decided to play Mario Kart. Not that the proposal wasn't important but I pointed out in my last Armin edit how important Nath and Martina are to Armin and vice-versa. So, the proposal was ruined anyway :) but not by sexy time but fun, gaming time. 🙂👍
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kaumalade · 1 year
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LYSANDER || EPISODE 6 (AL)
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🤭🫢
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