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#anescarzinho do salgueiro
discosdaantiga · 8 months
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Conjunto A Voz do Morro [Zé Kéti, Paulinho da Viola, Elton Medeiros, Nelson Sargento, Jair do Cavaquinho, Anescarzinho do Salgueiro, Zé da Cruz, Oscar Bigode]
Roda de Samba
1965
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deixamalhar · 7 years
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Clássicos do Acadêmicos do Salgueiro
Galeria do Samba - Edgar Filho, Beto Mussa e Simas Mais uma grande escola de samba: Acadêmicos do Salgueiro, sem mais comentários. Felizmente, temos gravações de todos os sambas, desde o primeiro desfile, em 1954. Elegemos, sem nenhuma dificuldade, os nossos clássicos: Navio Negreiro (1957) Não foi o primeiro enredo a tratar do poema de Castro Alves (a Vila Isabel fez isso em 1948). Mas é o primeiro samba conhecido que descreve a tragédia do tráfico negreiro e da escravidão de uma maneira pungente, visceral, com o ponto de vista do negro, não do branco. Com esse samba, composto pelo genial Djalma Sabiá em parceria com Amado Régis, o Salgueiro consolidou sua vocação para o tema afro-brasileiro, surgida logo em sua estreia, em 1954, quando apresentou o primeiro samba da história com palavras de origem africana. Homenagem aos fuzileiros navais (1958) Outra obra assinada por Djalma Sabiá, dessa vez em parceria com Carivaldo da Mota e Graciano Campos, esse samba tem uma melodia tão soberba, tão complexa e tão bela quanto à do Navio Negreiro. E tem um mérito a mais: foi composta para um enredo absolutamente desinteressante, sem graça, embora muito ao gosto da época. Na história do carnaval, poucos sambas conseguiram atingir certo nível de excelência a partir de enredos ruins. É precisamente por isso que esse samba merece distinção. Quilombo dos Palmares (1960) Clássico absoluto, iniciador da propalada "revolução salgueirense'' (embora a vocação do Salgueiro para enredos negros tenha se manifestado desde o primeiro desfile, em 1954), esse samba seria bastante para colocar Anescarzinho e Noel Rosa de Oliveira no primeiro time dos compositores de todos os tempos. O espírito heróico da letra e da melodia representam muito bem a grandeza de Zumbi dos Palmares, primeira personagem negra a ser enredo de uma escola de samba. Com esse samba, o Salgueiro foi campeão, dividindo o título com a Unidos da Capela e as três grandes da época: Portela, Mangueira e Império Serrano. A partir desse carnaval, e desse samba, não seriam três, mas quatro grandes. Era o Salgueiro. Chica da Silva (1963) Anescarzinho e Noel Rosa de Oliveira superaram, incrivelmente, o samba de 60. E o Salgueiro foi campeão, dessa vez sozinho. Repetindo a estratégia de 60, a escola falou da história negra, mas não deu ênfase ao sofrimento, à tragédia da escravidão. Falou de uma outra figura revolucionária, altiva, imponente, que desafiou a elite dominante. Uma das primeiras heroínas brasileiras a ser enredo. A melodia do samba dispensa comentários. Mas vale chamar a atenção para a letra, que foi um dos primeiros ensaios, na história do samba de enredo, a traçar um perfil psicológico da personagem. Chico rei (1964) Com esse samba, de Geraldo Babão, Djalma Sabiá e Binha, o Salgueiro completava uma tríade antológica de sambas de enredo afro-brasileiros. Chico rei tem uma melodia muito superior a esses dois, inclusive, com passagens emocionantes, por exemplo: "no ponto mais alto da cidade / Chico rei /com seu espírito de luz / mandou construir uma igreja / e a denominou / Santa Ifigênia do Alto da Cruz''. Como Zumbi e Chica da Silva, Chico rei é também uma personagem que valoriza a resistência e o orgulho negro, não o sofrimento e a servidão. Por isso, consolidando uma trajetória que começou em 1954, o Salgueiro deve ser justamente considerado o pioneiro da temática afro-brasileira, e da ideologia da negritude, no carnaval carioca. História do carnaval carioca (1965) Outro samba campeão, assinado por Geraldo Babão, que se inscreveria definitivamente na galeria dos grandes compositores do Salgueiro. A composição, em parceria com Valdevino Rosa, é um clássico do estilo lençol, e termina numa verdadeira apoteose: "salve o Rio de Janeiro / seu carnaval, seu quatrocentão / feliz abraço / do Salgueiro / à cidade de São Sebastião / ô abre alas / que eu quero passar / eu sou da lira / não posso negar''. História da liberdade no Brasil (1967) Outro lençol clássico, esse samba marca o ingresso da parceria Didi e Aurinho no desfile principal. Vinham eles da então modesta União da Ilha, para vencer uma disputa de samba na fabulosa ala de compositores do Salgueiro. Outro mérito desse samba foi falar da história da liberdade num dos momentos mais duros da ditadura militar. Dona Beja, feiticeira de Araxá (1968) Didi e Aurinho, bicampeões. Não é exagero dizer, como dizem muitos, que esse samba é a mais sublime melodia da história da escola. Vale lembrar que mereceu gravação do imenso Jamelão, que não "interpretava'' qualquer coisa, nos seus discos de carreira. Leci Brandão, outra grande especialista, também gravou Dona Beja. Talvez não seja tão lembrado, porque o Salgueiro se distinguiu sobretudo pelos enredos negros, no início de sua história. Mas Dona Beja é sublime. É só ouvir, em qualquer gravação. Bahia de todos os deuses (1969) Samba campeão, campeoníssimo. O grande clássico do genial Bala, em parceria com Manuel Rosa. Esse samba é um dos marcos do que podemos chamar de época de ouro do samba de enredo, porque extrapolou os limites do desfile e das escolas de samba e virou sucesso musical, no Rio e no resto do Brasil. Uma curiosidade: não fez parte do disco tradicional, com as famosas "gravações originais''. Foi gravado antes, por Jair Rodrigues. Ratificava a vocação do Salgueiro em criar moda, em termos de samba. Nesse caso, pelo menos, foi para o bem. Mas talvez tenha influenciado a escolha do samba de 1971, "Festa para um rei negro'', que apesar de ter levado a um outro título, é um equívoco, como samba de enredo. O rei de França na ilha da assombração (1974) Samba campeão, composto por Zé Di e Malandro, representou na época a retomada do estilo lençol, contrariando a onda de sambas curtos que começaram a dominar, por influência do próprio Salgueiro, no início dos anos 70. É também o primeiro samba que introduziu temas estrangeiros criativamente vinculados à temática brasileira, que era na época obrigatória. Uma solução genial do grande Joãozinho Trinta. O samba ainda foi podado, por decisão do mesmo Joãozinho. Mas sobreviveu, como grande samba, samba clássico. O segredo das minas do rei Salomão (1975) Salgueiro bi-campeão, proporcionando talvez o maior casamento entre samba e desfile. Quando o Salgueiro entrou na avenida, raiava o sol, e a escola cantava: "e o sol nascendo / vem clarear / o tesouro encantado / que o rei mandou buscar''. Sem esquecer dos negrinhos de olhos verdes, que também passaram na avenida, para espanto e deslumbramento de todos. Um dos maiores desfiles da história. Com um dos maiores sambas de enredo, composto por Nininha Rossi, Dauro Ribeiro, Zé Pinto e Mário Pedra. Do Yorubá à luz, a aurora dos deuses (1978) Até hoje o único Estandarte de Ouro da escola tijucana, esse samba consagra Renato de Verdade como um dos seus mestres. A cabeça do samba é insuperável: "misto de infinito e eternidade /também teve seu momento de vaidade / criou a terra / e o céu de Oxalá''. E o refrão: "saruê baiana / iorubana / da saia amarrada / co'a paia da cana''. É também um dos principais sambas que tratam da mitologia nagô. Um clássico, em todos os sentidos. Traços e troças (1983) Marcando a volta de Didi à escola, em parceria com Bala e Celso Trindade, esse samba introduziu um estilo novo, com trocadilhos, jogos de palavras, que caracterizavam a poética do grande mestre insulano. O samba é descontraído, alegre, e lembra em tudo as obras clássicas da União da Ilha. Didi foi inclusive cortado na disputa da União, quando descobriram que ele estava concorrendo no Salgueiro. Sorte da escola da Tijuca. Me masso se não passo pela rua do Ouvidor (1991) Samba que levou a assinatura do grande Sereno, do Cacique de Ramos e do Fundo de Quintal, e de seus parceiros Luiz Fernando e Diogo, foi uma pena ter levado à escola apenas ao vice-campeonato. Se fosse campeã, talvez a história do carnaval tivesse tomado outros rumos, já que o Salgueiro sempre influenciou o estilo do samba de enredo, para o mal e para o bem. O samba é diferente de tudo o que veio antes. E não teve seguidores. O negro que virou ouro nas terras do Salgueiro (1992) Último belo samba antes da tragédia estética que representou o infeliz sucesso popular do "Explode Coração''. Tem bela melodia, e belíssima letra, como na cabeça: "história / beirando a poesia / lenda, sonho e fantasia / Abissínia, Arábia / a natureza é tão sábia / num quê de malícia / trouxe essa delícia ao Pará''. Bala, Efê Alves, Preto Velho, Sobral e Tiãozinho do Salgueiro capricharam, mas escola também não foi campeã. No ano seguinte, um samba sem rebuscamento, sem criatividade, mas o maior samba já composto para um desfile de bloco de embalo, faria a avenida sacudir. E até hoje vale mais sacudir que emocionar. Candaces (2007) Belíssimo samba, foi uma aposta na velha tradição salgueirense dos enredos negros. Não tem sacode, não tem oba-oba. É samba sério. Quem viu o desfile, quem ouviu o samba na avenida sabe que a colocação da escola foi tremendamente injusta. Parece que o Destino conspirou contra a arte e esse samba, composição encabeçada por Dudu Botelho, importante compositor da nova geração, em parceria com Marcelo Motta, Zé Paulo e Luiz Pião, não levou o Salgueiro a uma posição digna da sua grandeza. Bem, aí veio 2009 e a história de 93 se repetiu. Falar o quê?
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afastemsevacas · 4 years
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“até a água do rio que a sua pele banhou secou a saudade que a sua ausência deixou”
. . a “Água do Rio” mais bonita. quanta beleza, Anescarzinho do Salgueiro! <3
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