Tumgik
#ao contrário de CERTAS MÔNICAS
bat-the-misfit · 1 year
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MANO A SEGUNDA ONE SHOT DA EDIÇÃO 17
FINALMENTE VÃO REVELAR COMO O DC E A ISA COMEÇARAM A NAMORAR
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luzh1k · 9 months
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Resenha do Livro Noturno por Scott Sigler.
Um trabalho de português feito por Luz da 912. Segue a baixo minha opinião sobre o livro, um pouco da obra, e as quatro músicas que eu mais escutei nesse meio tempo de leitura. Me conectaram bem mais ainda com a obra me permitindo ir muito além do que só estava escrito nas folhas.
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O Livro Noturno por Scott Sigler, um autor best-seller do New York Times, que já escreveu quinze livros, doze novelas e dúzias de contos (uau).
Lançado em 29 de junho de 2017, esse livro é sobre uma investigação de múltiplos assassinatos que evolvem um certo mistério sobrenatural, com uma abordagem selvagem e até mesmo primitiva.
Pelo oque pesquisei a maioria de seus livros tem esse tema sangrento e de terror, que me deixou instigada a ler mais de suas obras.
Como em qualquer outra review de Noturno, eles sempre começam, "já pensou se seus sonhos mais pertubadores se tornassem realidade?"
Já. Mas não do jeito que foi escrito nesse romance de terror.
Nunca pensei que meus pesadelos se tornassem realidade e que eles poderiam me enlouquecer com o passar do tempo. Que também começaria a me envolver nesse ninho sanguinário e problemático, cada vez mais misterioso.
Mas é exatamente isso que o protagonista e o "vilão" passam durante a história. Um terrível sonho que se torna realidade, que não da pra ignorar e a cada dia se torna mais denso e real. Bizarro como os dois lidam de formas tão diferentes, mas ambos indo bater na porta da casa da loucura.
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Enfim, a primeira coisa que eu percebi quando o peguei na biblioteca da escola foi a distribuidora, a Darkside.
Soube na hora que a leitura valeria super a pena!
Eu realmente não imaginava que acharia um livro desses, e o pegaria em mãos. Nas minhas escolas antigas eu só via, Machado de Assis, Harry Potter, alguns romances antigos que eu nem sabia que existia, e muito gibi da turma da Mônica, era um material escasso, pra não dizer ultrapassado.
Sério, foi uma honra ler. E o tema sobrenatural misturando a realidade junto as investigações, foi o ponto chave pra se tornar meu favorito, já que eu amo vídeos sobre mistérios, casos reais, serial killers e entre outros.
A pesar de algumas críticas lidas na internet, como: "Certas coisas são melhores quando não são minuciosamente explicadas." Eu penso o contrário, eu gosto de descrições detalhadas gosto do trabalho minucioso, e bem feito que o autor fez pra deixar tudo mais "simples" (entre muitas aspas).
Eu gosto do explícito e das descrições, principalmente nas cenas de violência.
Scott tem uma escrita bem detalhada que não se prolonga demais, ou seja, não demora um capítulo pra descrever um ambiente ou personagem. É desmotivador obras que demandam tantas palavras para uma simples situação, faz com que pare de ser envolvente e acaba só como repetitivo e até mesmo entediante.
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Minha parte favorita é a introdução, o primeiro capítulo.
Em resumo, um morador de rua pede abrigo numa igreja, mas fecham a porta na cara dele, não o deixam entrar. A frustração do personagem é visível, ele se revolta com sua situação.
Mais pra frente descobrimos que ele era um padre, o tal era um pedófilo, abusava de crianças e se passava de bom pastor. Uma frase que da um spoiler de que tipo de pessoa ele é: "O meu único pecado foi amar demais." Ou algo assim. No começo você meio que ignora esse diálogo interno dele mesmo, mas relendo o capítulo fica meio bizarro. Principalmente quando ele se põe como vítima da situação, e como ele pensa que não fez nada de errado. Uma mente totalmente corrompida, mas se você for comparar é o personagem mais são dessa história.
Não é muito difícil achar alguém assim na vida real (é claro), mas por você não saber quem é o bastardo e acabar simpatizando no começo, é uma pequena frustração impactante no final.
Gosto da introdução já que ela diz muito sobre o livro, mas sinceramente o padre foi totalmente esquecido ao decorrer da obra.
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A gente conhece Bryan Clauser, um detetive de homicídios de San Francisco. É o tipo de homem casual que só vive a vida na tranquilidade, de um policial. O cara maneiro que atira nos bandidos, que é conhecido como O Exterminador.
Junto ao seu companheiro de investigação, e amigo Pookie Chang. Dois opostos que se completam numa perfeita sintonia, e eu amo a amizade deles. Como descrever Pookie? O carismático, que parece ser um idiota mas tem um cérebro incrível. De primeira você acha que Bryan é o cérebro e Pookie é o carisma, e você se engana, pois ta mais pra Bryan sendo a intuição e a força, e Pookie sendo o cérebro, o carisma e todo o resto! Ele carrega a história nas costas, além de ter um desenvolvimento incrível (como é ser o maior Pookie Chang?)
Os dois mergulham em uma série de assassinatos, conectados com sonhos de Bryan e de símbolos desenhados com o sangue das vítimas. Acompanhamos o personagem ficar completamente maluco aos poucos, e isso me afligia. Na sua primeira aparição, assim que chega na cena do assassinato já sabemos, que tem algo errado. Eu realmente não suportava ver o nosso querido detetive ir de mal, a pior.
Mas nem era o estado de Bryan que é o pior disso tudo e sim a nossa dupla dinâmica ser impedida de investigar mais sobre o caso que originalmente pertencia a eles.
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Além desses dois, e de todos os outros personagens bem construídos e com histórias até mais interessantes, temos o Rex, um pobre coitado uma vítima do bullying escolar e que sofria maltratos até da mãe. Você simpazita com ele logo de cara, até a vítima virar a porcaria de um doente psicopata. É óbvio o que move Rex, o ódio pelas pessoas que o machuram.
As cenas que ele aparece são as piores, a violência que ele passa diariamente, tanto na escola e em casa, a revolta dele com as injustiças sofridas, e a solução que desenvolveu pra passar por cima disso tudo, e o mais importante, a loucura que evoluía a cada aparição.
É genial? É. Assustador não para de ser, e grotesco também não!
Tanto que a minha outra cena favorita é a que a gang que pegava no pé dele, o começa o agredir. E O MOTIVO DESSA AGRESSÃO É HORRÍVEL. O contexto é mais ou menos assim. O Rex tava desenhando o líder dessa gang morrendo por suas próprias mãos, só que alguém dedura ele, e você já sabe, ninguém gosta de alguém desenhando a sua morte (ou desejando). É óbvio que ele se ferra legal, e a coisa mais "linda" que eu já li. A continuação desse capítulo é mais triste ainda, os agressores quebram o braço do garoto, e como se passa nos Estados Unidos, lá os hospitais tem um custo muito alto. Logo sua mãe precisou gastar uma quantia absurda para o tratar, e isso o trouxe mais problemas. Rex não tem sossego.
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Os capítulos são curtos e cada vez mais desesperadores, você anseia a ler mais e mais, Você devora o livro e nem percebe, se chocando a cada verso.
Tem cada cena que gostaria de descrever aqui, mas é impossível, esse livro é grotesco, mas vale a pena de verdade a leitura principalmente se você se interessou minimamente no conteúdo disso, porque nem metade do plot e muito menos o ápice foi dito aqui.
Eu não vou saber dizer se tem alguma crítica, ou mensagem por trás. Deve ter eu tenho certeza, mas não me coloquei no papel se analisar tal obra, eu li como se tivesse vendo uma série de Streaming e não me arrependo nem um pouco!
No final tudo me chamou muito a atenção eu não mudaria nada, nem tenho uma crítica significante, esse livro é perfeito e os personagens também. Eu não reclamaria se tivesse uma adaptação da Netflix ou pro cinema. Tem tudo pra ser o queridinho de qualquer um que goste de uma série de suspense e investigação. Para os fãs de casos reais e da darkside eu recomendo muito.
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Atenção!! As imagens apresentadas foram tiradas do trailer "Nocturnal book trailer, novel by Scott Sigler" levemente alteradas por uso de filtro.
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Pedido: Faz um com o Harry q ela tá na TPM e grita com ele, dps ela fica se sentindo mal e chorando pq ela quase nunca grita com ele e ele fica consolando ela
Prontinho, meu bem! Não tenho certeza se ficou do jeitinho que você imaginou, mas espero que goste. Obrigada por mandar o pedido! Gostaria muito de saber o que achou!
Boa leitura 💛
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O início da tarde já havia começado naquele sábado ensolarado em Los Angeles, mas o meu ânimo para levantar da cama era praticamente zero. As dores nas pernas, em especial nas coxas, junto com o desconforto na parte inferior das costas passou do nível leve para o absurdo quando voltei do banheiro direto para o colchão do quarto. Ficar no meu cantinho sagrado, quietinha, era sim meu único plano desde que acordei, ou melhor, fui acordada por Harry e seu liquidificador barulhento antes mesmo do Sol aparecer. Talvez o fato do meu amado sono ser interrompido no único dia que posso dormir até mais tarde fosse o motivo pelo qual meu mal humor não havia ido embora. Porém, com os indícios que meu corpo estava dando, além do pobre passarinho, que praticava a única coisa que sabe fazer de melhor, que é cantar, estava me irritando! Então, com todas as evidências mostradas sutilmente, ficou na cara quem estava prestes a descer.
- Já pensou em levantar daí ou vai ficar deitada o dia todo? - por mais que a televisão estivesse um pouco alta, a voz do meu namorado surgiu no cômodo sem ao menos alterá-la pelo volume, contudo suficiente para desviar minha atenção do seriado e destiná-la para ele. A frase intimidadora, de certa forma, não foi aceita por mim com flores, ainda mais hoje que estava um tanto quanto zangada com Harry por ter me acordado. Por isso, a virada lenta de cabeça na direção onde ele estava, carregando uma expressão mais que séria no rosto, falou bem mais do que palavras saindo de minha boca. - Ah, não! - a risada fraca dele assim que se deu conta dos meus sentimentos bem aparentes fez com que a pequena raiva dentro de mim evoluísse para algo um pouco maior. Entretanto controlava-me ao máximo para não surtar de cara, mesmo sendo testada a cada segundo daquele dia. - Você realmente ficou brava porque te acordei com o barulho do liquidificador?
- Não estou brava. - respondi sem encará-lo, já que o rapaz havia se jogada na cama, aonde meus pés estavam. Se eu eu estivesse em HQ, certamente sairia fumaça do meu cérebro neste exato instante.
- Uhum.. Sua cara está tão feliz! - debochou. O deboche usando o tom mais irônico que já ouvi.
- Tá se achando o comediante, né? - indaguei com o olhar firme nele, cruzando os braços. - Todo debochado, com piadinhas sem graça.. tirou o dia para me irritar, foi?
- Eu hein.. para que esse mal humor todo?
- Porque você não tem o mínimo de consideração por mim!
- Eu? - agora foi ele quem questionou, com um riso preso nos lábios, apontando para si mesmo.
- Quando eu acordo primeiro, faço silêncio, sou super respeitosa e não quebro a casa inteira, fazendo barulho para Deus e o mundo ouvir porque tenho senso e sei que você ainda está dormindo e quer continuar assim!
- Eu só estava fazendo uma vitamina, amor. - explicou-se, rindo fraco, como se não tivesse sido nada demais. Mas para mim foi! - E já eram dez e meia.
- Foda-se o horário, Harry! Poderiam ser três da tarde! Se eu estou dormindo, você deve ter um pouco de semancol e saber que não quero ser acordada, porra! - a situação se elevou a um grau de discussão que eu mesma criei por estar estressada, aumentando a voz e partindo para ignorância. Styles, assustado com o surto, apenas ergue as mãos e sobrancelhas em sinal de rendição e permaneceu em silêncio por alguns segundos.
- Desculpa então. - o silêncio dominou o ambiente depois da breve confusão, o que de fato foi relaxante para mim, visto que voltei minha atenção a série que passava na tevê. No entanto a paz foi embora quando o moreno aproximou-se de mim, buscando reconciliação com abraços e beijinhos na bochecha. - Por que a gente não dá uma volta de bike do Pier de Santa Mônica até o Pier de Venice Beach? Passar um tempo juntinhos, fazendo o que a gente gosta, nos desestressarmos.. hum?
- Eu não tô estressada. - se eu visse essa cena de fora, com certeza daria uma risada alta porque claramente minha feição quando abri a boca estava completamente fechada. Ou seja, nada estressada, certo?
- Tem certeza? - meu olhar matador calou a boca do rapaz em três tempos. - OK, sem stress então. Vamos apenas pedalar e curtir o dia lindo por lá!
- Tô com dor nas pernas.
- Podemos ir de carro. - neguei com a cabeça. Eu realmente não queria sair de casa. - Que que foi, hein? Já pedi desculpas por ter te acordado! Quer parar de me tratar assim?
- Assim como?
- Com indiferença! - respondeu óbvio. - Que chata! - o adjetivo foi como gasolina jogada no fogo. E as chamas desta combustão sairia da minha boca.
- Chata? - instantaneamente soltei-me de seus braços e o encarrei com as testa franzida. - Você está me tirando do sério desde que acordei com piadinhas toscas, debocha de mim como se fosse super maneiro, e só porque não tô afim de pedalar quarenta minutos com você, eu sou chata? - questionei retoricamente. - Se liga! Chato é você por ser tão insistente e mal educado! Acho que nem chato é a palavra certa para usar, e sim insuportável! - a explosão foi tão grande que Harry arregalou os olhos, prestes a abrir a boca e retrucar o que havia argumentado, entretanto fui mais rápida já que minha paciência tinha ido para sabe Deus aonde. - Eu não quero te ouvir! Sai daqui!
- Você...
- Sai!! - gritei alto e brava, apontando para porta e assim ele fez, deixando o cômodo com direito a bateção de porta e expressão irritada.
Embora estivesse com os nervos à flor da pele, passado dez minutos do surto, a culpa por ter sido tão babaca veio com força. E quando desci para procurá-lo e enfim me desculpar, Styles não estava mais em casa.
- Droga... - após visitar o quintal, conferindo se ele não estava ali, passei as mãos pelo rosto, arrependida e triste pois odeio brigas.
Harry saiu às pressas que nem o celular levou, então ligar ou mandar mensagem não faria diferença alguma. O que me restou foi esperar.
Já estava escurecendo quando despertei do cochilo ao ouvir a água do chuveiro cair, deduzindo ser ele quem estava no banho. Quando saiu do banheiro, só com a toalha enrolada na cintura e cara fechada, um certo fogo acendeu dentro de mim, vendo nitidamente que as corridas estavam fazendo muito bem ao meu namorado e ao seu corpo, a caminho da definição, o qual deixava-o ainda mais gostoso, principalmente pelas tatuagens evidentes as quais era apaixonada. E a feição séria impregnada no rosto tão lindo dele deu um toque final para que babasse naquele homem mais que perfeito a poucos metros de mim.
- Nem escutei você chegar. - disse calma, sentando na cama e tendo os olhos presos na figura masculina.
- Entrei em silêncio para não te acordar e evitar receber outro esporro seu. - a resposta foi curta, grossa e merecida. Tanto é que o rapaz nem se deu ao trabalho de olhar para mim enquanto falava.
- Desculpa, amor.. eu não quis ser estúpida. Juro! - Harry permaneceu quieto, com o guarda-roupa aberto, procurando uma roupa confortável, a qual encontrou seu corpo nos segundos seguintes. - Você sabe que eu não sou de gritar mas é que.. - sentir vontade de chorar e segurá-la sempre foi algo que odiava, mas naquele momento não tive escolha e tentei ao máximo engolir o choro que estava engasgado na garganta. No entendo eu não aguentei. - Ai, hoje o universo não está colaborando comigo! Tudo, exatamente tudo está me irritando e não tem explicação nenhuma para isso. Eu só estou brava, muito brava! Não quero sair daqui de jeito nenhum, meu corpo tá doendo e eu juro, juro mesmo que não queria te magoar ou te irritar como te irritei.. me perdoa, amor. Por favor. - pedi soluçando e logo levei as mãos até o rosto molhado.
- Ei, tá tudo bem, S/A! - o modo como a fala saiu de sua boca, acompanhada de risos foi fofa e divertida, porém meu choro não parou. Pelo contrário, ele aumentou quando Harry sentou na cama e abraçou-me de lado. Os meus divertidamente deram pane e ninguém mais me controlava. - Eu te desculpo, amor. Não precisa chorar por causa disso. Já passou.
- Eu te amo muito, Harry. - lágrimas e mais lágrimas caíam. Era até cômico!
- Para, S/N! - ele ria. - Eu também te amo. Agora se acalma e respira fundo.
- Me desculpa por tudo..
- Desculpo, babe. Não se preocupa. Tá tudo bem! - já mais calma devido ao abraço de urso que recebi, afastei-me e finalmente olhei para os olhos verdes, os quais diminuíram pelo riso que Harry deu ao ver o meu estado deplorável, limpando a gotas que deslizavam lentamente pelas minhas bochechas usando os polegares. - TPM veio com tudo, não foi? - assenti fungando o nariz e com o olhar idêntico ao do gato de botas voltados para o meu namorado, que me deu um selinho longo depois que riu novamente. - Demorei um pouquinho para perceber.
- Eu não fiz por mal, babe. - ainda sentia-me culpada por ter agido daquele jeito com a melhor pessoa que eu tenho.
- Eu sei, meu amor. - mais uma vez Styles concordou e emboçou um sorrisinho, junto de um riso leve ao abraçar-me forte. - Eu também te devo desculpas por ter pegado no seu pé em um dia bem delicado.
- Desculpado. - falei com a voz fina, aconchegando-me ainda mais em seus braços acolhedores.
- Fica aqui que eu vou trazer um pouco de sorvete para você. - minhas sobrancelhas arquearam ao escutá-lo assim que nos separamos.
- Mas não tem sorvete.
- Eu comprei quando voltei para casa.
- Por quê?
- Intuição. - o moreno deu de ombros e saiu do quarto deixando-me impressionada por meros segundos, no entanto apareceu segurando no batente apenas com a cabeça à mostra segundos depois. - Mentira, eu sabia que você estava de TPM quando gritou comigo. E sorvete sempre ajuda, né? - era lindo como ele me conhecia direitinho. E feito boba, concordei com a cabeça, tendo um sorriso apaixonado nos lábios, os quais estavam loucos para beijar o homem da minha vida.
- Mas você é o meu melhor remédio! - de forma meiga Harry sorriu e jogou um beijinho no ar para mim para só então caminhar até a cozinha da casa.
- Posso fazer um milk shake de morango! Você quer? - ele gritou do outro ambiente.
- Não liga esse liquidificador hoje de novo, por favor!
- Ah é... - ficou em silêncio. - Desculpa! - a minha risada foi inevitável e agradeci aos céus por ter o namorado que me irrita como qualquer um, mas que me ama como ninguém.
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xoxo
Ju
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electric-ladylandd · 4 years
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Minha trajetória no mundo da escrita - PARTE 1
Lembro-me, com lampejos de nostalgia, do dia em que meu tio me apresentou uma certa história em quadrinhos quando eu tinha uns 9 anos de idade. Ele estava determinado a me iniciar com o bom e do melhor, e, sendo assim, botou uma edição do Will Eisner no meu colo. Os fãs da nona arte sabem de quem estou falando, e certamente saberão do exemplar em questão: "A história de Gerhard Shnobble". Trata-se da história de um vigia de banco que sabia voar, mas não divulgava seu talento. Não vou cometer o crime de dar spoilers, porém saiba que essa história emocionou gerações de leitores.
Recordo-me bem daquela manhã de final de semana, em toda a sua paz, quando não temos uma aula para assistir ou um expediente para cumprir. Eu estava relaxado no sofá da sala, onde as cortinas tremulavam suavemente e a televisão lançava silenciosos ruídos de algum filme da Disney. Até que a obra-prima chegou em minhas mãos. Eu era um garoto normal, que gostava de brincar e jogar video games, e tinha preguiça de ler. Entretando, decidi corresponder aos anseios do meu tio de me trazer ao edificante hábito das leituras. Com esforço fui acompanhando a sequência de quadros, até que, finalmente, concluí a história. Pronto, estava feito o meu dever de casa. Logo me botei às preocupações comuns de criança. Todavia, uma semente germinava. No fundo eu gostei bastante da história, pois era uma narrativa curiosa, cuja conclusão me emocionou e me pôs a refletir. Eu ainda era malandro e tinha preguiça de ler, mas os quadrinhos acabaram adentrando meu universo infantil. Ainda naquela época, certo dia, notei revistas da Turma da Mônica nas prateleiras de um supermercado. Sem pensar muito, em um ato mais consumista do que de leitor, comprei uma edição. Em casa, ao lê-la, fiquei satisfeito. Era uma leitura fácil e leve, que me fazia sentir mais digno. Logo comecei a comprar regularmente essas revistas. Por semana, eu ia duas, três e até quatro vezes na banca de jornal, cujo dono se habituou a ver minha cara. É provável que essa carga de leitura tenha sido a fonte das poesias, estrofes e rimas que eu escrevia em todas as provas da escola. Entre elas, a que eu e minha mãe lembramos com mais facilidade é esta: "Olha aí, O saci fazendo xixi!" A rima, é claro, contava com uma ilustração do saci urinando. Cedo ou tarde eu iria querer variar um pouco minhas leituras. Não lembro bem desse belo dia, mas em algum momento eu ampliei minha visão sobre as prateleiras da banca e notei as revistas do Tex. Ali, certamente me fascinei com os desenhos de faroeste, onde pistoleiros empunhavam suas armas com destreza, cavalgavam em alta velocidade, e lutavam em cenas de ação. Mas, o que com certeza chamou minha intenção foi a figura do índio, com seus cocares, suas pinturas corporais, seus arcos e flechas e machadinhas. Naturalmente me encantei com o conteúdo das histórias também, onde pude conhecer um estilo de vida totalmente alheio ao nosso, vinculado às forças da natureza. De fato, ainda hoje sou encantado pela lógica da culturas indígenas. E isso me fez ler quadrinhos de faroeste exageradamente. Na escola, lembro bem da Oficina de Leitura. Ali, desinibido e empolgado, contava histórias para a turma, encenando um pouco também. Os colegas aprovavam e riam, mas sem maldade. Pelo contrário, me incentivavam e curtiam o momento. Nesse local também empreendi grandes esforços para fundar o clube do Tex (personagem de faroeste). Queria incentivar e, de certa maneira, pressionar meus amigos a ler também. Recordo-me como se fosse agora de fazer isso, sentado na mesa com os amigos, que se entreolhavam risonhos, dando trela. O tempo passou e eu continuei lendo muito. Mas, por alguns períodos, admito, essas leituras diminuíam um pouco. No caso dos livros era eventualmente. Eu era malandro e preguiçoso, e estudava o mínimo para passar de ano.
Foi na sétima série, quando eu tinha 12 ou 13 anos, que voltei a ler bastante quadrinhos. A coleção aumentava e eu a vislumbrava nas estantes cada vez mais fascinado. O que eu não sabia, e que hoje noto com clareza, é que eu estava produzindo conhecimento com aquilo. Inconscientemente eu estudava a arte das narrativas e das histórias. Além disso, meu Português evoluía muito. Inclusive eu tive um blog, onde postava singelas resenhas sobre "Júlia - As aventuras de uma criminóloga", um de meus quadrinhos preferidos. Também cheguei a iniciar uma história em parceria com um desenhista, amigo meu da internet, mas que acabou não saindo da primeira página. Como disse anteriormente, eu era preguiçoso. Eu também participava de diversos fóruns sobre quadrinhos na internet. Neles, recebi dicas e comecei a desbravar outros universos também. Um deles eram os quadrinhos adultos da Vertigo, um selo adulto da DC Comics. Histórias sobre ocultismo, misticismo e o sobrenatural de títulos como Sandman, Hellblazer e Monstro do Pântano me levavam para outros campos da imaginação e do saber. Já os universos dos super-heróis nunca me encantaram, e até hoje não sei por quê.  Foram tempos de muita leitura e aprendizado até os meus 15 ou 16 anos. Ali eu desviei um pouco de foco. Não poderia deixar de salientar um problema com bebidas. Em todos os malditos finais de semana eu abusava do álcool. E isso acarretou em diversas situações vexatórias e atitudes de que eu me arrependo até hoje. Eu só pensava sobre bebidas, festas e garotas, e meu hábito de leitura diminuiu. Eu ainda lia, mas menos. Pulando um pouco no tempo, era hora de escolher para que curso iria prestar vestibular. Eu estava indeciso, só sabia que queria algo na área de humanas. Isto posto, minha mãe me sugeriu Jornalismo, e eu segui o conselho. Hoje, escrevendo esse texto, agradeco-lhe, conquanto eu ainda não esteja inserido no mercado de trabalho. Escrever é mágico e me realiza. O tempo iria me pôr nos eixos. Nunca me esquecerei dos meses de agonia que sucederam meu vestibular. Eu não havia passado por um décimo, mas tinha boas chances de ser chamado devido a vagas que surgem oriundas dos desistentes. Por outro lado, nesse período eu fiz um curso de redação tanto na possibilidade de me preparar para um novo vestibular, quanto na de já aprimorar meus conhecimentos para cursar Jornalismo. Ali escrevia regularmente, e eu gostava de me expressar através daqueles chatos e padronizados modelos de texto dissertativo. Também procurei ler bastante revistas e jornais. Eu fui chamado, e na semana seguinte lá estava eu na universidade, com um sorriso de orelha a orelha, fazendo a matrícula. Foram bons e aliviantes dias. Mas não poderia deixar lhes de contar que se iniciava também um certo problema com a maconha. Um problema que desviou durante seis anos o meu foco da escrita e da contação de histórias. Há quem goste de ler e escrever depois de fumar, mas esse não era o meu caso. Eu perdia a concentração e acabava produzindo textos fracos. Vacilava com a objetividade das notícias e reportagens, além de confundir-me na hierarquização de informações. Bom, nesses seis anos eu tive alguns surtos e delirei algumas vezes. Eu captava erroneamente a realidade ao meu redor, e interpretava mal tudo que eu via. Desenvolvi uma mania de perseguição, ou crise do pânico, e achava que todo mundo queria me prejudicar. Por fim, cheguei ao ponto de ser internado em dois hospitais psiquiátricos, com delírios sobretudo no âmbito da religiosidade. Eu vivia agoniado, segurando o choro, e por isso procurei a religião. Só que isso acabou piorando meus delírios e a minha situação. Achava que tudo era coisa do diabo, ou dos santos, ou de Deus.
Eu não sei até que ponto a maconha ocasionou tudo isso, e não quero pisar nos perigosos campos da polêmica. Mas estou certo de que ela tem sim influência no que aconteceu. E o recado que eu quero passar aos meus leitores usuários, entre eles grandes amigos, é que não é porque seu organismo aceita bem certa substância que o mesmo acontecerá a outrem. Mas espere um instante, leitor contundente, não agonize em comiseração! Também vivi ótimos momentos na universidade. Fiz boas amizades, li materiais maravilhosos, participei de debates interessantes e escrevi inúmeros textos. Diabo, cheguei a apresentar um telejornal! O que eu quero deixar claro é que de certa forma eu aproveitei o que a academia tinha a me oferecer. Produzi conhecimento. É indiscutível que eu poderia ter aproveitado mais, e eu me arrependo disso, mas hoje eu noto que não foi tudo em vão. Da mesma forma como, em criança, li contrariado uma história em quadrinhos, mas despertei uma paixão; apaixonei-me pela escrita. Creio que um dos motivos de eu amar escrever é o fato de eu ter muita dificuldade de me expressar pela fala. Considero minha oratória péssima, e é por isso que nunca me aprofundei no radiojornalismo e telejornalismo. O fato de eu conseguir expressar o que passa na minha mente me fascina na escrita. Assim eu tenho tempo para pensar, planejar, e exprimir exatamente o que eu quero. Também gosto da ideia de mexer com os sentimentos dos leitores através das palavras, além de provocar reflexões. Entre as histórias que eu vivi na universidade, escolhi contar especificamente uma por considerar que ela é a ideal para proposta desse texto. O incidente aconteceu durante as aulas de uma determinada disciplina, cujo nome e professor não vou citar aqui. Na primeira aula dessa matéria, chamou-me atenção o conteúdo e a oralidade do professor. Ele era muito inteligente e se expressava muito bem. Eu gostei do que ouvi naquela aula, pois nela foram expostas concretas orientações e técnicas para a escrita. Não eram coisas vagas. Lembro também do texto que nós, alunos, fomos convidados a ler. Era um material muitíssimo bom e interessante. Portanto, eu criei grandes expectativas para aquela disciplina. Minhas boas impressões continuaram na segunda aula. Talvez na terceira também. Eu não lembro em qual delas aquele professor começou a corrigir nossos textos, mas foi nesse ponto que meus problemas começaram. Com o tempo percebi que o cara era rude demais. Nunca tivera um professor tão grosseiro, e eu não conseguia acreditar no que presenciava. Ele xingava vorazmente os textos que não gostava, e não estava nem um pouco preocupado se os alunos se ofenderiam. Certa aula, por exemplo, ele abandonou um texto meu na primeira linha, revoltado, vociferando. E aquilo me atingia. Lembro bem do desprezo desse professor ao ouvir uma certa expressão que escrevi erroneamente. Eu tinha que ler meu texto em voz alta com a turma toda em silêncio, a me ouvir. A revolta com que ele recebeu meu erro, fazendo um “tchauzinho” com as mãos para mim, em frente a todos, atingiu-me como uma flecha no coração. O que sobrou desse meu órgão seria destroçado em outra ocasião, quando ele disse que meu texto era um dos piores da turma. As minhas notas em redação, até aquele semestre, eram relativamente boas, e eu não estava preparado para passar por aquilo. Eu não sabia que meu texto era tão ruim, e nenhum dos professores anteriores foram tão duros comigo.  Eu estava arrasado. Era como uma grande decepção amorosa, ou a morte de um ente querido. E isso é um forte indício de como a escrita já era importante para mim. Se eu a considerasse uma atividade qualquer, com certeza eu não estaria tão abalado. Certo dia, eu estava sentado no meu computador, relendo o meu texto da semana, aguardando o atendimento do professor. Lembro que uma forte aflição e adrenalina perturbavam meu espírito. Mas, em meio a isso, havia também a esperança de ter acertado naquela vez. E de grandes esperanças, por vezes, vêm grandes decepções.
Eu lembro que quando foi a minha vez, mal o professor começou a ler meu texto, eu já estava ofegante e nervoso. Logo ele começaria a gritar comigo. Eu, com os cotovelos apoiados nos joelhos, as mãos na cabeça, tentava controlar meus sentimentos, que estavam à flor da pele. Um nó se formava na minha garganta, e eu combatia para segurar o choro. Foi um combate implacável, e eu me admiro por ter conseguido vencê-lo. O professor, por sua vez, parecia querer a minha derrota. Aquilo me marcou profundamente. Entretanto, eu não poderia deixar de apresentar o contraditório. Desde aquela disciplina, passei a valorizar muito mais a leitura e a escrita. O professor, em seu modo hostil, nos pressionava a ler mais, e isso funcionou. Desde então, a simples visão de um livro, de uma página, traz-me uma indizível sensação de dignidade. Além disso, estava claro: não há como escrever bem sem constantes leituras. Aquilo tudo evidenciou que eu ainda tinha um longo caminho a percorrer. Passei a levar mais a sério a produção textual. Às vezes, escrevendo, quando estou prestes a cometer um erro, lembro dos brados desse professor. Acabo corrigindo coisas que antes passariam despercebido. Em suma, a leitura e escrita passaram a ser algo muito mais importante para mim. Com elas, sinto-me mais digno. Passada essa tormenta, eu persisti no curso. Conheci o jornalismo literário, o conto, a crônica, entre outros. Esses gêneros me fascinaram, pois com eles eu sentia uma enorme liberdade. Com eles, eu não sentia o terrível medo da objetividade jornalística, que até hoje eu vou aos poucos superando. Os anos passaram e eu consegui me formar. Meu TCC foi uma grande reportagem sobre turismo religioso, e a nota foi 9. Bom, eu não sei qual é o limite de caracteres do tumblr, e por isso não vou me prolongar. Só queria agradecer à minha mãe e à minha orientadora, as quais não me deixaram desistir. Posteriormente mais uma vez a literatura, a reportagem e a contação de histórias contribuíram em minha vida. Foi num carnaval que conheci a cocaína, em toda a sua força e brutalidade. Foi tudo muito rápido, e logo eu estava viciado, gastando grandes quantias naquele maldito pó branco. Não vou entrar em detalhes, só vou contar aqui como superei esse problema.
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dietasdicas1 · 4 years
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O melhor café para a sua saúde
“O brasileiro tem café correndo em suas veias”, brinca a barista Concetta Marcelina, professora de gastronomia do Senac, em São Paulo. Dá para entender a analogia… Afinal, somos o principal produtor dos grãos no mundo e, ao mesmo tempo, o segundo maior mercado consumidor — ficamos atrás apenas dos Estados Unidos. Para ter ideia, uma pesquisa encomendada pela empresa Jacobs Douwe Egberts, dona das marcas Pilão e L’OR, e divulgada no ano passado, indica que 98% dos lares consomem café. E, apesar da oferta cada vez maior de máquinas de expresso caseiras, a bebida coada segue a mais popular. Ótimo que seja assim. Em estudo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, e do Instituto Norueguês de Saúde Pública, esse tipo foi considerado o melhor para o organismo.
No trabalho, os pesquisadores avaliaram os hábitos, com foco no consumo de café, de 508 747 pessoas de 20 a 79 anos durante cerca de duas décadas. Nesse período, 46 341 participantes morreram — boa parcela por doenças cardiovasculares. Então, cruzaram-se os dados. A primeira conclusão é que, de modo geral, a bebida não impacta negativamente a saúde. Pelo contrário: o café filtrado foi associado a mais aniversários pela frente. Nos cálculos dos cientistas escandinavos, o costume diminuiu em 15% o risco de falecer por qualquer causa em comparação a não tomar a bebida. Para morte por doenças cardíacas, a redução do perigo bateu 12 e 20% entre homens e mulheres, respectivamente. O café coado não foi citado à toa: em todos esses aspectos ele se mostrou superior ao método não filtrado. Os autores da investigação já têm pelo menos uma hipótese: sem o filtro, substâncias presentes no grão reconhecidamente capazes de elevar o colesterol acabam passando para a xícara.
O cardiologista Luiz Antonio Machado César, ex-presidente e assessor científico da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), lembra que, entre a população estudada, o método não filtrado preferido era a prensa francesa. Nele, a água quente é despejada sobre o café moído e fica em infusão por uns bons minutos. Daí, pressiona-se um êmbolo, separando, finalmente, o pó do líquido. No Brasil, por outro lado, o café não filtrado mais comum provavelmente vem da máquina de expresso. “Nela, ocorre a compactação do pó no porta-filtro e depois a extração do café pela água quente sob pressão”, ensina a nutricionista Mônica Pinto, coordenadora de projetos da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Ou seja, o processo dura poucos segundos. “Na prensa francesa, o tempo de contato da água com o pó é muito maior. Portanto, mais substâncias são extraídas”, compara César.
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A verdade é que ninguém precisa abdicar do café da máquina se estiver na correria e não der tempo de recrutar o coador — até porque, se não houver exagero, tudo indica que é melhor tomar do que não ter esse hábito. “A preocupação é se o indivíduo só bebe o expresso e em alta quantidade”, pondera o médico. “Nesses casos, é possível encarar algum malefício. Mas ainda não dá para bater o martelo”, acrescenta. Estudioso do grão, César estava atrás desse tipo de resposta em experiência conduzida no Instituto do Coração (InCor) do Hospital das Clínicas de São Paulo. Por causa da pandemia do novo coronavírus, o projeto está em banho-maria.
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De qualquer forma, os especialistas assumem que o tipo coado é, entre todos, o que tem maior capacidade de reter o cafestol e o kahweol, as substâncias gordurosas e polêmicas do grão. É que essas moléculas ficam presas nas tramas do pano ou no papel. De acordo com o cardiologista, dá para beber até uns 600 mililitros por dia numa boa — com leite ou não, vai do gosto do freguês. “Acima dos 65 anos, sugerimos o consumo de, no máximo, 450 mililitros”, aponta. Para quem é do time que só gosta do expresso, aí é melhor ser mais comedido e ficar em até quatro xícaras. Para a nutricionista da Abic, dentro desses limites cada pessoa deve buscar a dose que dá mais satisfação, sempre lembrando que falamos de um item estimulante por causa da cafeína. “O ideal é reduzir o consumo à noite para não afetar o sono”, avisa. “A primeira xícara deve ser tomada na primeira hora após o despertar e as demais com intervalos mínimos de duas horas”, recomenda.
O estudo nórdico não é o primeiro e certamente não será o último a ligar esse comportamento a benefícios como proteção cardíaca e uma vida mais longa — e há muitos outros efeitos na mira da ciência. O café é desses alimentos lotados de compostos fenólicos, que são substâncias antioxidantes. “Elas protegem as células, bloqueando processos que seriam prejudiciais ao nosso organismo”, resume o médico da Socesp. É como se o líquido ajudasse a desacelerar processos atrelados ao envelhecimento e que têm relação íntima com problemas cardiovasculares, capazes de culminar em um infarto ou derrame. Mônica cita ainda a presença de vitamina B3 e minerais como potássio, ferro e manganês. Para uma singela xícara, é um mix de respeito. A seguir, desvendamos alguns truques para o café coado ideal — tanto para a saúde como para o paladar.
O filtro
Hoje, há vários métodos de extração que se valem da versão de papel — considerada mais prática —, e, por isso, esse filtro surge em formatos diversos. Em geral, o que prevalece na casa das pessoas é o tipo Melitta. Fato é que o papel tende a reter mais as substâncias gordurosas do café. “Mas, em certas regiões do país, há preferência pelo coador de pano”, conta a química Camila Arcanjo, coordenadora do campus da Specialty Coffee Association (SCA) do Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo (Sindicafesp). Como ele não precisa ser descartado a cada uso, é melhor para o meio ambiente.
Agora, pensando no sabor da bebida, a história fica mais controversa. “O pano vai acumulando resíduo. Logo, você nunca vai tomar uma xícara igual à anterior”, avisa Júlia Fortini, barista da Academia do Café, na capital mineira, e campeã brasileira de métodos de extração. Se quiser provar dessa técnica clássica, que remete a casa de vó, é fundamental respeitar certos cuidados com o coador de pano. Acompanhe abaixo:
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<span class=”hidden”>–</span>Ilustração: Thiago Almeida/SAÚDE é Vital
A água
Ainda que o sistema de abastecimento da sua cidade forneça uma água de qualidade pela torneira, evite essa opção ao preparar o café. “Ela tende a concentrar um pouco mais de cloro e outros resíduos”, ensina Concetta. “A filtrada apresenta melhor qualidade”, completa a barista. Para Júlia, um dos principais mitos em torno da água é o papo de que ela não pode dar sinal de fervura — caso contrário, queimará o café. “Só que, antes, o grão é torrado a uma temperatura de mais ou menos 200 °C. Se fosse queimar, seria nessa hora”, ilustra.
Mas deixar fervendo realmente não é legal, já que o oxigênio vai embora e o líquido perde propriedades. Aposte no meio-termo: quando a água começar a entrar em ebulição, soltando bolhas médias, desligue o fogo e aguarde um pouco antes de usar.
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<span class=”hidden”>–</span>Ilustração: Thiago Almeida/SAÚDE é Vital
O pó
Para obter um café de qualidade, Camila frisa que a matéria-prima é o ponto principal. Há basicamente quatro linhas de produtos: tradicional, superior, gourmet e especial. Para quem não quer se aprofundar nas nomenclaturas, mas deseja uma bebida mais saborosa, um recado: “Verifique a data da torra ou fabricação. Quanto mais recente, melhor”, diz Concetta.
Ela também sugere a torra média. “Quando é muito forte, encobre os aromas e o açúcar natural do café. Restam só cor e cafeína”, justifica. Uma embalagem com bastante informação (de onde vem, quem produz etc.) é outro bom sinal. “Se for provar pela primeira vez, compre o pacote menor”, orienta Ramos.
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<span class=”hidden”>–</span>Ilustração: Thiago Almeida/SAÚDE é Vital
O dulçor
O ideal é dispensar o açúcar. “Se estiver habituado a adicionar muitas colheres, reduza gradualmente”, orienta Mônica. A nutricionista reforça que isso é importante não só por causa das calorias, mas também pelo risco de diabetes. Cabe ressaltar que, em geral, a impossibilidade de degustar uma xícara sem pesar no ingrediente denota a má qualidade do café. Busque uma bebida que você consiga tomar com só um tiquinho de açúcar.
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<span class=”hidden”>–</span>Ilustração: Thiago Almeida/SAÚDE é Vital
A dose correta
Se empolgou ao saber que, para a saúde, tudo bem tomar ao redor de 500 mililitros de café ao dia? Mas atenção: o conselho dos baristas é preparar a bebida aos poucos. Nada de fazer pela manhã e largar na garrafa térmica o dia inteiro. “Ela oxida facilmente. Assim, vai perdendo suas características sensoriais”, alerta Júlia, da Academia do Café. Segundo Ramos, um bom parâmetro é passar a quantidade que você pretende beber em uma hora.
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<span class=”hidden”>–</span>Ilustração: Thiago Almeida/SAÚDE é Vital
Quarentena cafeinada
Durante o confinamento domiciliar devido à pandemia do coronavírus, ocorreram muitas mudanças de hábito entre a população. Por exemplo: o consumo de café, que sempre foi expressivo, disparou. De acordo com a Abic, o acréscimo no mês de março chegou a 35%. Para Mônica, as pessoas resolveram estocar o produto no primeiro mês de quarentena por causa do receio de um possível desabastecimento.
Mas não dá para se esquecer do impacto da bebida em nosso bem-estar. “Ela tem um valor social e emocional muito grande”, reconhece a nutricionista. “O café dá conforto e traz recordações de se estar em família”, adiciona Concetta. E, para quem adora o tipo coado, estar dentro de casa, pertinho da cozinha, também é um convite para passar um cafezinho com maior frequência.
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  <span class=”hidden”>–</span>Ilustração: Thiago Almeida/SAÚDE é Vital
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O melhor café para a sua saúde
“O brasileiro tem café correndo em suas veias”, brinca a barista Concetta Marcelina, professora de gastronomia do Senac, em São Paulo. Dá para entender a analogia… Afinal, somos o principal produtor dos grãos no mundo e, ao mesmo tempo, o segundo maior mercado consumidor — ficamos atrás apenas dos Estados Unidos. Para ter ideia, uma pesquisa encomendada pela empresa Jacobs Douwe Egberts, dona das marcas Pilão e L’OR, e divulgada no ano passado, indica que 98% dos lares consomem café. E, apesar da oferta cada vez maior de máquinas de expresso caseiras, a bebida coada segue a mais popular. Ótimo que seja assim. Em estudo da Universidade de Gotemburgo, na Suécia, e do Instituto Norueguês de Saúde Pública, esse tipo foi considerado o melhor para o organismo.
No trabalho, os pesquisadores avaliaram os hábitos, com foco no consumo de café, de 508 747 pessoas de 20 a 79 anos durante cerca de duas décadas. Nesse período, 46 341 participantes morreram — boa parcela por doenças cardiovasculares. Então, cruzaram-se os dados. A primeira conclusão é que, de modo geral, a bebida não impacta negativamente a saúde. Pelo contrário: o café filtrado foi associado a mais aniversários pela frente. Nos cálculos dos cientistas escandinavos, o costume diminuiu em 15% o risco de falecer por qualquer causa em comparação a não tomar a bebida. Para morte por doenças cardíacas, a redução do perigo bateu 12 e 20% entre homens e mulheres, respectivamente. O café coado não foi citado à toa: em todos esses aspectos ele se mostrou superior ao método não filtrado. Os autores da investigação já têm pelo menos uma hipótese: sem o filtro, substâncias presentes no grão reconhecidamente capazes de elevar o colesterol acabam passando para a xícara.
O cardiologista Luiz Antonio Machado César, ex-presidente e assessor científico da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), lembra que, entre a população estudada, o método não filtrado preferido era a prensa francesa. Nele, a água quente é despejada sobre o café moído e fica em infusão por uns bons minutos. Daí, pressiona-se um êmbolo, separando, finalmente, o pó do líquido. No Brasil, por outro lado, o café não filtrado mais comum provavelmente vem da máquina de expresso. “Nela, ocorre a compactação do pó no porta-filtro e depois a extração do café pela água quente sob pressão”, ensina a nutricionista Mônica Pinto, coordenadora de projetos da Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Ou seja, o processo dura poucos segundos. “Na prensa francesa, o tempo de contato da água com o pó é muito maior. Portanto, mais substâncias são extraídas”, compara César.
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De qualquer forma, os especialistas assumem que o tipo coado é, entre todos, o que tem maior capacidade de reter o cafestol e o kahweol, as substâncias gordurosas e polêmicas do grão. É que essas moléculas ficam presas nas tramas do pano ou no papel. De acordo com o cardiologista, dá para beber até uns 600 mililitros por dia numa boa — com leite ou não, vai do gosto do freguês. “Acima dos 65 anos, sugerimos o consumo de, no máximo, 450 mililitros”, aponta. Para quem é do time que só gosta do expresso, aí é melhor ser mais comedido e ficar em até quatro xícaras. Para a nutricionista da Abic, dentro desses limites cada pessoa deve buscar a dose que dá mais satisfação, sempre lembrando que falamos de um item estimulante por causa da cafeína. “O ideal é reduzir o consumo à noite para não afetar o sono”, avisa. “A primeira xícara deve ser tomada na primeira hora após o despertar e as demais com intervalos mínimos de duas horas”, recomenda.
O estudo nórdico não é o primeiro e certamente não será o último a ligar esse comportamento a benefícios como proteção cardíaca e uma vida mais longa — e há muitos outros efeitos na mira da ciência. O café é desses alimentos lotados de compostos fenólicos, que são substâncias antioxidantes. “Elas protegem as células, bloqueando processos que seriam prejudiciais ao nosso organismo”, resume o médico da Socesp. É como se o líquido ajudasse a desacelerar processos atrelados ao envelhecimento e que têm relação íntima com problemas cardiovasculares, capazes de culminar em um infarto ou derrame. Mônica cita ainda a presença de vitamina B3 e minerais como potássio, ferro e manganês. Para uma singela xícara, é um mix de respeito. A seguir, desvendamos alguns truques para o café coado ideal — tanto para a saúde como para o paladar.
O filtro
Hoje, há vários métodos de extração que se valem da versão de papel — considerada mais prática —, e, por isso, esse filtro surge em formatos diversos. Em geral, o que prevalece na casa das pessoas é o tipo Melitta. Fato é que o papel tende a reter mais as substâncias gordurosas do café. “Mas, em certas regiões do país, há preferência pelo coador de pano”, conta a química Camila Arcanjo, coordenadora do campus da Specialty Coffee Association (SCA) do Sindicato da Indústria de Café do Estado de São Paulo (Sindicafesp). Como ele não precisa ser descartado a cada uso, é melhor para o meio ambiente.
Agora, pensando no sabor da bebida, a história fica mais controversa. “O pano vai acumulando resíduo. Logo, você nunca vai tomar uma xícara igual à anterior”, avisa Júlia Fortini, barista da Academia do Café, na capital mineira, e campeã brasileira de métodos de extração. Se quiser provar dessa técnica clássica, que remete a casa de vó, é fundamental respeitar certos cuidados com o coador de pano. Acompanhe abaixo:
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A água
Ainda que o sistema de abastecimento da sua cidade forneça uma água de qualidade pela torneira, evite essa opção ao preparar o café. “Ela tende a concentrar um pouco mais de cloro e outros resíduos”, ensina Concetta. “A filtrada apresenta melhor qualidade”, completa a barista. Para Júlia, um dos principais mitos em torno da água é o papo de que ela não pode dar sinal de fervura — caso contrário, queimará o café. “Só que, antes, o grão é torrado a uma temperatura de mais ou menos 200 °C. Se fosse queimar, seria nessa hora”, ilustra.
Mas deixar fervendo realmente não é legal, já que o oxigênio vai embora e o líquido perde propriedades. Aposte no meio-termo: quando a água começar a entrar em ebulição, soltando bolhas médias, desligue o fogo e aguarde um pouco antes de usar.
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O pó
Para obter um café de qualidade, Camila frisa que a matéria-prima é o ponto principal. Há basicamente quatro linhas de produtos: tradicional, superior, gourmet e especial. Para quem não quer se aprofundar nas nomenclaturas, mas deseja uma bebida mais saborosa, um recado: “Verifique a data da torra ou fabricação. Quanto mais recente, melhor”, diz Concetta.
Ela também sugere a torra média. “Quando é muito forte, encobre os aromas e o açúcar natural do café. Restam só cor e cafeína”, justifica. Uma embalagem com bastante informação (de onde vem, quem produz etc.) é outro bom sinal. “Se for provar pela primeira vez, compre o pacote menor”, orienta Ramos.
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O dulçor
O ideal é dispensar o açúcar. “Se estiver habituado a adicionar muitas colheres, reduza gradualmente”, orienta Mônica. A nutricionista reforça que isso é importante não só por causa das calorias, mas também pelo risco de diabetes. Cabe ressaltar que, em geral, a impossibilidade de degustar uma xícara sem pesar no ingrediente denota a má qualidade do café. Busque uma bebida que você consiga tomar com só um tiquinho de açúcar.
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A dose correta
Se empolgou ao saber que, para a saúde, tudo bem tomar ao redor de 500 mililitros de café ao dia? Mas atenção: o conselho dos baristas é preparar a bebida aos poucos. Nada de fazer pela manhã e largar na garrafa térmica o dia inteiro. “Ela oxida facilmente. Assim, vai perdendo suas características sensoriais”, alerta Júlia, da Academia do Café. Segundo Ramos, um bom parâmetro é passar a quantidade que você pretende beber em uma hora.
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Quarentena cafeinada
Durante o confinamento domiciliar devido à pandemia do coronavírus, ocorreram muitas mudanças de hábito entre a população. Por exemplo: o consumo de café, que sempre foi expressivo, disparou. De acordo com a Abic, o acréscimo no mês de março chegou a 35%. Para Mônica, as pessoas resolveram estocar o produto no primeiro mês de quarentena por causa do receio de um possível desabastecimento.
Mas não dá para se esquecer do impacto da bebida em nosso bem-estar. “Ela tem um valor social e emocional muito grande”, reconhece a nutricionista. “O café dá conforto e traz recordações de se estar em família”, adiciona Concetta. E, para quem adora o tipo coado, estar dentro de casa, pertinho da cozinha, também é um convite para passar um cafezinho com maior frequência.
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jpguimaraes · 9 years
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Sob-risco: os perigos dos contraceptivos
Os avanços da ciência têm sido responsáveis por tecnologias que alteraram o rumo da história. Durante as décadas de 1950 e 1960, fora descoberto aquele que seria o responsável pela mudança na vida e no papel social da mulher: a pílula anticoncepcional.
Se antes os homens tinham o mundo em suas mãos, os novos métodos contraceptivos viraram o jogo e deram à mulher a possibilidade de separar prazer e reprodução.
Dos preservativos aos espermicidas, a terapia hormonal com finalidade contraceptiva foi um dos responsáveis pelos primeiros passos da mulher rumo à independência: sua inserção ao mercado de trabalho, assim como uma liberdade sexual que ainda não conhecia. Porém, com as conquistas, vieram também os pesares. Da invasão britânica dos Beatles até hoje, verificou-se que diversas mulheres que usam tais medicamentos sofrem com casos tromboembólicos — trombose venosa profunda e tromboembolismo pulmonar — que causam alvoroço e alerta à população feminina.
Disponíveis aos montes nos mercados e farmácias, os novos contraceptivos hormonais contêm dez vezes menos hormônios se comparados aos primeiros medicamentos — aqueles que provocaram grande alerta no período de lançamento, deixando uma pulga atrás da orelha de Elizabeth II e Elis Regina. Doses menores já representam grande melhoria no perfil de segurança relativo ao uso de pílulas anticoncepcionais. Na verdade, todos os contraceptivos hormonais hoje vendidos são considerados de baixa dose. Ainda assim, estudos provam que o risco de ocorrência dos eventos tromboembólicos existe, e é de duas a seis vezes maiores em mulheres usuárias de pílulas.
Assim como outros medicamentos, os contraceptivos podem causar efeitos colaterais; problemas leves — como enjoos, vômito, dor de cabeça e tonteira –, a alterações mais graves. A trombose, por exemplo, é a coagulação do sangue nos vasos sanguíneos, que ocorre, mais frequentemente, nas pernas, de modo a obstruir a passagem de sangue. Já a embolia pulmonar ocorre quando há deslocamento de partes desse “trombo” para os vasos dos pulmões, causando certa dificuldade de respirar — que, na verdade, pode ser fatal.
Casos tromboembólicos se assemelham ao drama de Poliane Aparecida Evangelista, de 27 anos, que quase teve a vida drasticamente modificada por causa do anticoncepcional Microvlar. Tudo começou quando ela sentiu dores na perna. Segundo a jovem, como já possui o hábito de praticar exercícios físicos, pensou que fosse mero desconforto muscular. A dor, porém, persistiu e aumentou. Ao procurar ajuda médica, ela foi alertada de que poderia estar com trombose.Feito os exames, o problema foi comprovado: o anticoncepcional que ela tomava causou a conhecida “trombose profunda” na panturrilha direita. 
Poliane precisou ficar internada e, por alguns dias, necessitou de cadeira de rodas para se locomover. “Sinto que há parcela de culpa da minha parte, pois não fazia controle direito. Ou seja, eu não ia ao ginecologista todo ano, como recomendado. Sempre pensei que o medicamento só me faria bem, mas não foi bem assim”, lamenta.
Hoje, Poliane não pode fazer uso de remédios para controlar hormônios, o que poderia lhe causar embolia pulmonar. Por causa disso, aliás, ela reclama da aparência. “Muitas espinhas voltaram a aparecer no meu rosto. Não é mais como antes”, garante, ao reconhecer, ainda assim, que poderia ter sido muito pior. O médico lhe disse, afinal, que poderia ser uma trombose arterial bem mais grave e todo mundo se assustou. “Depois,explicou-nos que eu precisaria ficar sem andar por um tempo. Do contrário, a tromba poderia soltar e provocar embolia pulmonar. Quando me vi numa cadeira de rodas,entrei em desespero. Eu não podia fazer nada e me senti impotente. Pelo menos, hoje estou viva. Estou bem e não perdi a minha perna”, comemora.
Com o alerta dos problemas a envolver os anticoncepcionais, a prescrição tornou-se um pouco mais minuciosa. Para a indicação inicial de uso de medicamentos, não é solicitado exame laboratorial — o que se dá a partir de avaliação clínica com anamnese, quando se detectam fatores de risco e contraindicações e é escolhido, junto à paciente,o tipo de anticoncepcional a ser usado.
Engana-se quem acha que apenas os adultos estão à mercê dos riscos dos anticoncepcionais. Na atualidade, quando mulheres não apenas conquistaram o direito de voto, mas, também, são eleitas democraticamente, o uso dos anticoncepcionais tem atraído muito mais a atenção das adolescentes. Segundo a médica Mônica Nardy Lima, a pílula pode ser usada da adolescência à menopausa, não existindo idade determinada para início e término do processo. Como o início da vida sexual tem sido cada dia mais precoce, a principal demanda de medicamentos deve-se ao desejo de evitar gravidez. Contudo, parcela significativa das pessoas os utiliza para regular a menstruação.
Dentre as contraindicações dos anticoncepcionais, também há o risco do agravamento de quadros de câncer de mama, assim como de hipertensão arterial não controlada ou com doença vascular.Pesquisas recentes mostram que os contraceptivos Diane 35 e Yasmin são os mais propícios a desenvolver doenças. Segundo Mônica Nardy, tais medicamentos combinam estrogênios e progestagênos e podem causar acidente vascular cerebral e trombose venosa. A principal indicação para tratamento diz respeito a distúrbios andrógeno-dependentes, como acne, alopecia androgênica, hirsutismo e síndrome de ovários policísticos.
Seu uso como método contraceptivo, contudo, mesmo que contraindicado, tem se tornado comum. Muitas mulheres recorrem a tais medicamentos sem orientação médica e desconhecem os riscos e efeitos colaterais. “O fato é que qualquer anticoncepcional oral combinado apresenta efeitos colaterais graves para mulheres com determinadas condições de saúde”, explica Mônica.
Os riscos dos efeitos colaterais são maiores quando relativos a pílulas combinadas. Além disso, deve-se ter em mente que há várias opções de fármacos no mercado, com grande diferença entre eles. A pesquisadora Marcela Bini, doutora em Ciências Farmacêuticas pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), alerta as mulheres sobre tais cuidados. “É importante que a decisão de iniciar o uso de pílulas anticoncepcionais seja acompanhada por um profissional de saúde, uma vez que variáveis como histórico familiar, idade, tabagismo, obesidade e sedentarismo também são determinantes para avaliação dos riscos de determinada paciente”, explica, ao destacar que a Organização Mundial de Saúde (OMS) tem recomendações claras sobre perfis de mulheres que não devem usar pílula anticoncepcional combinada.
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boaconversa · 4 years
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Como fazer um discurso de noivado
O noivado esta chegando, mas você não sabe o que dizer? Calma!!!! Nesse artigo iremos lhe dar dicas de como fazer um bom discurso de noivado.
Como fazer um discurso de noivado que supere expectativas
É comum nos noivados e casamentos que todos fiquem com aquela expectativa pelo momento em que os noivos fazem seus discursos.
Todos prestam atenção nas palavras e na forma com que cada pessoa expressa seus sentimentos.
Geralmente são momentos carregados de emoções e nervosismo. Alguns discursos fazem as pessoas chorar, sorrir e até darem gargalhadas.
Um momento único e que será será lembrado por toda a vida.
Mas o que faz um discurso de noivado ser bom?
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A resposta é simples: o que faz o discurso ser bom é ele ser pessoal e verdadeiro. Antes de tudo, ele tem que retratar a realidade de quem fala.
Se você é uma pessoa engraçada, seja engraçado. Se é uma pessoa mais séria, não tente fazer piadas que normalmente não faria.
Seja você mesmo e não crie um personagem para tentar agradar aos outros. Contudo, fale da maneira que você já tem costume de falar.
Um discurso não será bom por conter palavras sofisticadas e elaboradas.
No vídeo acima, a personagem Mônica Geller, da série de comédia Friends, prepara um discurso para o aniversário de casamento de seus pais. O objetivo dela é chamar atenção de todos e os emocionar.
No entanto, o que se vê são frases desconectadas. Mesmo buscando emocionar, ela falhou gravemente na sinceridade de suas palavras.
Enfim faltou a verdade. Em primeiro lugar ela focou mais em criar uma sensação do que sentir algo.
Emoção pode ser uma consequência e não o objetivo. Podemos usar o exemplo da Mônica mas não segui-lo.
Por outro lado, mesmo sendo ficção, podemos notar que Ross com poucas palavras foi mais eficiente.
O discurso não precisa ser longo, mas tem que ser preciso.
Não importa se as palavras são simples, mas sim o sentimento que elas trazem.
Cada frase tem que ter um significado primeiramente para quem faz o discurso e depois para o casal.
Então, pegue a caneta e o papel que você já irá fazer seu primeiro rascunho.
Saiba como organizar seu casamento de maneira econômica
Se prepare para fazer um ótimo discurso de noivado
Assim como um atleta que se prepara para uma prova, você também tem que se aquecer.
Mas diferentemente do atleta que prepara o corpo, você preparará a mente e o coração.
Inspiração é algo que não vem a todo momento. Será necessário trilhar um caminho até ela.
Para escrever um bom texto é preciso relaxar. Procure um lugar tranquilo e calmo para que possa se concentrar.
Provavelmente você está com um pouco de ansiedade e isso acaba atrapalhando.
Com os olhos fechados, respire fundo. Inspire e expire até acalmar os ânimos.
Se for possível, coloque uma música que você goste e que lhe acalme.
Evite músicas agitadas, que lha façam distrair. Músicas românticas por outro lado podem ajudar a criar uma atmosfera favorável.
Não coloque pressão sobre você.
Agora que você já relaxou, vamos então finalmente começar.
Pegue a caneta e anote alguns pontos que você pensa que deveriam estar em seus votos. Não precisa estar ordenado, nessa fase iremos apenas levantar algumas ideias.
Lembre-se: o discurso é totalmente pessoal, as suas ideias são os pontos mais importantes.
Não tenha medo de anotar coisas que pareçam bobas a principio.
Apenas anote para que aos poucos consiga ter uma noção do que quer escrever.
Caso esteja sem inspiração nenhuma, nossa próxima etapa lhe ajudará a sair do zero.
Demonstre Gratidão
Demonstrar gratidão é uma das coisas mais bonitas da vida. É admirável quem consegue olhar para trás e reconhece as pessoas que de alguma forma o ajudaram.
As pessoas felizes lembram o passado com gratidão, alegram-se com o presente e encaram o futuro sem medo.
Essa frase de Epícuro ilustra bem o quanto é importante em um momento como esse demonstrar gratidão.
O noivado e a cerimônia de casamento são transições muito importantes para o casal..
Antes de começar a escrever, pense em toda sua vida. Procure se lembrar de pessoas que foram importantes para sua trajetória até aqui.
Pessoas que contribuíram diretamente para o bem-estar do casal também devem ser lembradas.
Aquelas pessoas que deram bons conselhos e que ajudaram no processo de maturação e formação do casal.
Faça uma pequena lista e se achar necessário as cite nominalmente no discurso.
Certamente os convidados para o noivado são pessoas que você tem carinho e proximidade.
Assim sendo, você também pode os agradecer de maneira genérica, sem citar nomes.
Posteriormente pode ressaltar a importância da presença deles em um momento tão singular de sua vida.
Pais e Sogros devem ser lembrados no discurso de noivado
Honra teu pai e tua mãe.
Ainda falando sobre pessoas importantes é necessário enfatizar os pais e os sogros.
Já é algo tradicional os pais conduzirem os filhos pelo tapete vermelho.
Essa tradição não é apenas um mero item da cerimônia.
Pelo contrário, expressa algo mais profundo, e que acontece por toda a criação e construção de uma pessoa.
Dessa forma, eles tem um papel direto na vida do casal.
Caso você não tenha uma boa relação com seus pais ou sogros, é melhor não fazer nenhum comentário.
Mas se as relações forem boas, é necessário retribuir as contribuições de cada um deles.
Começando pelos seus pais, tire um tempo para pensar na sua criação.
Você pode agradecer por tudo que fizeram por você.
Pode ressaltar como os ensinamentos e lições ajudaram em sua formação.
O que achar importante, anote em seu rascunho.
Indo para os sogros, você pode agradece como lhe receberam na família.
E isso é algo bom de ressaltar, pois nem sempre acontece e algumas pessoas tem muitas dificuldades de convivência.
Se sua relação é harmônica, expresse isso com sinceridade.
Além disso, ressalte também a importância deles na formação do seu noivo(a).
Em muitos casos, algumas pessoas acabam assumindo o papel de pai ou mãe.
Mesmo não sendo os pais biológicos, essas pessoas são referências e também devem ser lembradas.
Dicas para fazer um discurso pessoal
Nada mais único e pessoal do que descrever as suas próprias experiências. Voltar as lembranças do passado pode ser o que irá te inspirar a escrever.
Comece a pensar no em tudo que passaram como casal.
Nos momentos engraçados que viveram. Em tudo que passaram.
Você consegue se lembrar quando conheceu seu noivo(a)?
Um bom lugar para começar seu discurso é justamente do início de tudo. Puxe de sua memória como foi aquele dia.
Pode começar fazendo uma lista das coisas mais aleatórias que vierem a mente.
Assim é possível que você consiga captar o sentimento daquele momento.
Para facilitar, tente responder as seguintes perguntas:
Onde foi que vocês se viram?
Qual foi seu primeiro pensamento ao ver seu noivo(a)?
Quem estava junto de vocês?
Ao responder essas perguntas será possível descrever a sua visão dos fatos.
É sempre bom se conectar com boas lembranças.
Isso fará com que você tenha maior entusiasmo.
Você se lembra da primeira vez que saíram juntos?
Sempre há o que contar do primeiro encontro. Desde coisas planejadas até aquilo que naturalmente aconteceu.
Tire um tempo para pensar. Você esperava que desse encontro fosse sair um noivado?
Todo esses e mais outros elementos fazem um discurso de noivado interessante.
Faça um caminho começando pelos primeiros encontros até o presente.
Escolha os momentos que mais lhe marcaram.
Aquelas coisas simples, mas que não saíram da memória.
Como você se sente a respeito dessas lembranças?
Transmita o que você sente para o papel.
Finalmente fale do seu amor!
Agora vamos para o momento mais importante do discurso. É o momento de falar especificamente da pessoa amada.
Um momento que requer maior cuidado e reflexão. O foco será no que a pessoa amada representa para você.
De um certa forma, você irá comunicar como é a sua visão sobre o outro.
É nesse hora que você transmitirá ao seu noivo(a) todo o sentimento que você carrega.
Acima de tudo é o momento que você declara o seu amor.
Isso parece simples, mas um pouco complicado. Para facilitar, separamos algumas perguntas que podem te dar um norte:
Quais as razões que te fazem querer estar junto com seu noivo(a)? Lembre dos motivos que lhe fazem olhar para essa pessoa e querer estar com ela. Pense por um instante no que lhe faz ter a certeza que essa é a pessoa certa para você compartilhar sua vida.
O que você admira na pessoa amada? Admiração é algo fundamental em uma união. Reflita sobre as características que lhe fazem apreciar esta pessoa e aproveite esta oportunidade para enfatizar como essas características são importantes para você.
Pelo que você tem gratidão? Relembre momentos, ou ações que deixaram você com o sentimento de gratidão. Isso pode ter vindo de momentos difíceis que esta pessoa esteve ao seu lado, se te ajudou a amadurecer, se somou em algo em sua vida. Agradeça por tudo que esta pessoa lhe fez.
Fale de você e de suas expectativas
Agora é a hora de falar de você. É comum que o foco em muitos discursos esteja sempre no outro.
Mas é totalmente necessário que se faça uma reflexão interna. Afinal um relacionamento é feito de duas pessoas e cada um tem um papel importante nessa construção.
Inicialmente você pode falar de como eram suas expectativas antes de começar seu relacionamento.
Muitas pessoas tem uma ideia de relacionamento e você pode compartilhar algo do tipo.
Pense um pouco em como você era antes e como o relacionamento de vocês lhe fez mudar e amadurecer.
Esse é um ponto importante pois enfatiza a importância da união em sua vida.
Fale do que você espera trazer para este relacionamento. Quais são as suas qualidades que lhe fazem uma pessoa única?
Pense em suas características e projete como você poderá contribuir para que o companheirismo nunca se perca.
Prosseguindo, pense no que você espera dessa nova fase que esta se iniciando.
Essa é uma parte do discurso que você olha para o futuro pensando em como chegar lá.
Quando você olha para o futuro, quais projeções você faz?
Pense nos sonhos que tem, nas coisas que quer realizar como casal. Essa reflexão além de lhe ajudar a escrever, também lhe ajudará a entender quais são seus objetivos.
Ter algo concreto em mente é um grande passo para que se possa alcançar suas metas. Mas se tratando de um relacionamento é essencial que se comunique o que cada um espera.
Assim como saber ouvir, saber comunicar é fundamental para a saúde do casamento.
Pense com muito carinho nessa etapa do discurso pois ela é uma das mais importantes.
Reconhecer onde você está e onde quer chegar é algo que não se resume a um discurso, mas sim algo que lhe direcionará na vida.
Dicas práticas para organizar seu discurso
Ainda se sente perdido com tudo que já anotou? Essa próxima etapa lhe ajudará a finalmente visualizar seu discurso.
Agora é a hora de juntar as partes. De dar forma ao seu discurso.
Pegue tudo que já anotou e dê uma revisada. Transforme cada ideia em um tópico e tente unir as ideias que são complementares.
Após ter uma lista de tópicos, comece a escrever um texto juntando tudo de maneira contínua.
Tente fazer como se fosse você contando um caso para um amigo.
É normal que os primeiros rascunhos não fiquem tão bons.
Caso aconteça de não gostar de um rascunho, comece outro mas não jogue a folha fora, pois uma ideia boa poderá ser perdida.
Escreva até você começar a gostar do que escreveu. Mas não coloque nenhuma pressão em você. Não é sua função dar um show, mas sim transmitir um discurso verdadeiro em seu noivado.
Ensaio e preparação
Agora você já tem várias idéias e seu discurso já começa a ter uma cara.
É necessário revisá-lo várias vezes para que se evite alguns erros como vícios de linguagem. Faça substituições de palavras repetidas e deixe seu discurso mais dinâmico.
Leia o texto algumas vezes e elimine o que achar necessário. Lembre-se: um bom discurso de noivado não precisa ser longo.
Você pode gravar um vídeo ou até mesmo um áudio para ter uma noção melhor do tempo e de como ficou o texto.
Um discurso bem montado pode ter uma duração média de 5 minutos.
Tente colocar o texto todo em uma folha A4.
Tente memorizar, isso lhe ajudará a falar com mais confiança. Mas não confie somente na memória.
No dia do noivado leve uma folha com você para facilitar as coisas pois o nervosismo pode lhe fazer esquecer e é bom ter uma “colinha”.
Essas são as dicas que temos para você montar o seu discurso de noivado.
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Deixe seu comentário com dicas e sugestões.
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reginaldodpg · 4 years
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O Que a Vida Me Roubou: De7 A 18 De Setembro De 2020-Resumo De Novela,
  Segunda, 7 de setembro,
 Renato, surpreso, responde que não o dará. Esmeralda diz que nem ela, muito menos seu filho, o importam, por isso o que ela está fazendo é apenas abrir a porta para que a mulher perfeita possa aparecer. Renato confessa que esteve interessado em outra mulher, e não a disse por acreditar que iria perdê-la. Ele diz que continua a amando e lhe pede perdão. Esmeralda responde que não. Sandro diz a Graziela que Fabiola e Pedro roubaram o testamento de Alessandro e o substituíram por um falso. Ela o diz que se conseguisse esse testamento o agradeceria demais, pois poderia controlar Alessandro conforme sua vontade. Graziela tenta lhe enganar dizendo que Alessandro está morto, mas Sandro não acredita, pois sabe da verdade. Esmeralda diz a Renato que acha que a mulher que lhe interessava era Mônica. Renato responde que não. Montserrat diz a Alessandro que José Luis é a pessoa que vai comprar sua casa. Alessandro conta a Montserrat sobre a exigência de Maria. Montserrat diz a Maria que Alessandro é dela. Renato chega a sua casa com uma serenata para Esmeralda. Renato diz que não irá embora, porque a ama e seu lugar é com ela e seu filho. Demétrio pede a sua mãe que respeite sua vida, assim como ele respeita a dela, e não quer que ela volte a amolar Mônica. Renato e Demétrio propõem matrimônio a Esmeralda e Mônica, respectivamente. José Luis compra a casa de Montserrat e a diz que seu maior desejo é que ela volte a amá-lo. Montserrat responde que também deseja muitas coisas. Entre elas, o divórcio. Ele não aceita.
 Renato diz a Demétrio que está bem com Esmeralda e que lhe fez uma serenata. Demétrio responde que também está bem com Mônica, mas sua mãe já começou a se meter em sua relação com ela. Montserrat visita Josefina e esta a diz que encontrou Nádia em Buenos Aires. Nesse momento ela soube o que estava ocorrendo em Água Azul. Montserrat diz a Alessandro que se ele recuperar seu sobrenome o casamento entre eles voltará a ser legitimo, por isso pede que ele aceite a proposta de Maria. José Luis entrega um cheque a Graziela e lhe diz que Montserrat descobriu que ele escondeu o fato de que Alessandro estava em coma. Assim, ele precisa de algo que faça Montserrat perdoá-lo e se reconciliar com ele. Amélia confessa a Nádia que se casou com Pedro para conseguir provas contra ele. Ela diz que Angélica morreu acreditando que seu pai era o único culpado. Graziela diz a Montserrat que José Luis lhe perguntou se sabia de algo de Alessandro. Montserrat responde que espera que ela não tenha dito nada. Graziela diz que lhe prometeu ajuda, mas que tudo caminha bem. Fabiola pede ajuda a Graziela para encontrar sua mãe. Graziela diz que vai pressionar Amélia para que ela a diga.
 Terça, 8 de setembro,
 Graziela diz a Sandro que precisa que ele recupere o testamento, pois Alessandro está em Água Azul e fará de tudo para recuperá-lo. Sandro tenta seduzir Graziela e ela o rejeita. Maria vai ao local onde tem escondido o testamento de Benjamin Almonte e por pouco não é descoberta por Sandro. Maria pede a Sandro que a deixe em paz, caso contrário, Adolfo a matará. Seguindo o conselho de Graziela, Montserrat se reconcilia com José Luis, mas pede a ele que dê um tempo e não a pressione para ter relações sexuais, pois ela está muito ferida. José Luis diz a Montserrat que não quer que ela volte a mencionar a palavra divórcio. Montserrat diz a Rosário que já falou com José Luis, mas se sente mal por estar mentindo. Rosário diz a Montserrat que ela deve atuar sim, pois José também está. Sandro pega o testamento que Maria guardava. Alessandro diz a Adolfo que vai levar sua família para longe de Água Azul. Adolfo lhe diz que não esperava menos e que Maria não irá suportar outra rejeição de sua parte. José Luis descobre que há pouca roupa de Montserrat em casa, assim como de Laurinho e Rosário. José Luis diz a Demétrio e Renato que suas suspeitas estavam certas: Alessandro está vivo e Montserrat irá partir com ele. Graziela diz a Fabiola que Sandro recuperou o testamento. Montserrat sofre um enjôo e Alessandro a leva ao hospital. O doutor os informa que ela está grávida. Alessandro se zanga, pois pensa que o bebê é de José. Montserrat grita que irá defender seu bebê, e se Alessandro não o quiser, ela irá sozinha com seus filhos. Rosário pergunta a Montserrat e Alessandro se vão ou não fugir. Alessandro responde que não irão mais a parte alguma.
 Quarta, 9 de setembro,
 Montserrat olha Alessandro, desiludida, quando ele diz a Rosário que não irão mais a parte alguma. Laurinho diz a Alessandro que estava muito feliz, pois eles passariam um tempo maior juntos, e o pergunta quando voltará a vê-lo. Alessandro responde que espera ser rapidamente. Mônica diz a Demétrio que se Alessandro está vivo, deveriam entregá-lo as autoridades. Tanto Macário quanto Victor tentam convencer Alessandro que Montserrat não foi infiel, pois todos acreditam que ele estava morto. Alessandro, furioso, diz que não pode permitir que Montserrat tenha um filho do homem que mais odeia, porque assim ele sempre estará entre eles. Montserrat, chorando, diz a Rosário que está grávida e o bebê é de José Luis. Ela diz que Alessandro não quer que o bebê nasça, mas ela não permitirá isso. Rosário diz apoiá-la em tudo e que amará essa criança como se fosse seu neto. José Luis escuta e recrimina Montserrat por ter estado a ponto de fugir e afirma que se descobrir que Alessandro está em Água Azul, é capaz de matá-lo.
 Demétrio vai à casa de Josefina perguntar se é verdade que Alessandro está vivo. Josefina o responde que ele, Victor e Nádia estão vivos, e se encontraram por casualidade na Argentina. Alessandro diz a Demétrio que Montserrat e ele pensavam em ir embora, mas ele descobriu que ela está grávida. Demétrio recomenda que Alessandro tenha cuidado, pois José está como louco e, se o encontrar, certamente o irá matar. Alessandro diz a Maria que aceita passar uma noite com ela em troca de seu testamento. Sandro diz a Montserrat que ele tem o testamento de Alessandro e que vai entregá-lo a ela. Montserrat se surpreende e pergunta o motivo dessa atitude. Ele responde que descobriu que Graziela e Fabiola estão o traindo e deseja se vingar delas. Renato diz a Esmeralda que Nádia e Victor sobreviveram ao acidente e tiveram uma filha. Ele diz que Pedro tem Nádia e a criança presas em sua casa. Maria vai atrás do testamento no lugar onde ela o tinha escondido e descobre que já não está lá. Zangada, ela se lembra de quando Sandro “quase” a descobriu ali.
 Quinta, 10 de setembro,
 Esmeralda e Montserrat se encontram. Montserrat lhe diz que está esperando um filho de José Luis, mas antes de saber esse fato pediu o divórcio a José, e como ele negou, ela pensou em abandoná-lo. José Luis diz a Demétrio que uma vez ele já destruiu sua vida, e é chegado o momento de que pague. Assim, que o diga logo o que sabe de Alessandro. Demétrio responde que sabe exatamente o mesmo que ele. Sandro empacota suas coisas e diz a Fabiola que irá retornar para Miami, pois Alessandro está viv, e a primeira pessoa da qual irá se vingar é ela. Maria se disfarça de Montserrat e atira em Sandro, levando consigo o testamento. Laurinho e Victoria escapam da escola para irem à casa de Alessandro e Victor. Montserrat chega e Laurinho a pede que brinque com eles. Montserrat responde que não sabe se seu pai quer que ela brinque com eles.
 Alessandro responde que adoraria. Fabiola, histérica, telefona para Graziela e lhe diz que sua filha matou Sandro. Graziela grita que Montserrat jamais o faria e telefona para Pedro a fim de que ele a ajude. Montserrat diz a Alessandro que o ama, mas não irá mudar de ideia e terá seu filho. Alessandro pede perdão por ter duvidado dela. Ele diz que com esforço irá aceitar esse bebê como se fosse dele. Alessandro vai ver Maria para lhe dizer que não aceita mais o trato que fizeram, pois existem coisas mais importantes que não deseja perder. Maria segue Alessandro até o hotel no qual ele se hospeda e descobre que ele ficou de ver Montserrat. Maria diz a José Luis que se quer saber onde e com quem está Montserrat, que vá ao hotel que fica próximo à entrada do povoado.
 Sexta, 11 de setembro,
 José Luis diz a Maria que ela acaba de assinar o atestado de óbito de Alessandro. Maria afirma que desde que ele também mate Montserrat, está tudo certo. Rosário se angustia quando Maria lhe diz que José Luis já sabe que Montserrat está se encontrando com Alessandro e uma tragédia está a ponto de ocorrer. Alessandro conta a Montserrat que estava cego pelo ciúmes quando aceitou passar uma noite com Maria em troca de seu testamento, mas se arrependeu e percebeu que jamais seria capaz de ficar com ela. Alessandro afirma para Montserrat que para serem felizes precisam estar juntos e lutarem por este mesmo objetivo. Com a ajuda de Adolfo, Nádia consegue falar com Victor. Ele diz amá-la e que fará todo o necessário para que estejam juntos novamente. Rosário angustiada telefona para a casa de Josefina e lhe diz que José Luis já sabe que Alessandro e Montserrat estão juntos e certamente irá mata-los.
 Chorando ela suplica a Josefina que não permita que isso aconteça. Josefina promete a Rosário que irá avisá-los o mais rápido possível. Comparsas de Medina chegam à casa de Fabiola para limpá-la e desaparecer com o corpo de Sandro. Graziela se surpreende ao ver que um deles é Adolfo. Carlota fica surpresa quando Graziela confessa que Fabiola é sua filha. José Luis chega ao hotel onde estão Alessandro e Montserrat. José mostra uma foto ao empregado do hotel e este o diz que o casal da foto se encontra todos os dias naquele local. José Luis entra no quarto de Alessandro e Montserrat e os encontra fazendo amor. Furioso, ele ameaça Alessandro com uma arma e diz que irá matá-lo. Montserrat suplica para que ele não o faça. Maria chora ao pensar que Alessandro já deve estar morto. Alessandro diz a José que Montserrat se casou apenas por acreditar que ele estava morto, e não por amor. Montserrat suplica a José que os deixe em paz, pois o que sente por Alessandro é maior até de que seus princípios.
 Segunda-feira, 14 de setembro,
 Maria, chorando, diz a Adolfo que sentiu muita raiva por Alessandro a rejeitar outra vez, apesar de ela ter o testamento com o qual ele poderia recuperar sua fortuna e sobrenome. Adolfo descobre a arma com que Maria assassinou Sandro e a recrimina pelo feito. Maria responde que o matou porque ele roubou o testamento de Alessandro. Adolfo responde que Alessandro não quer nada com ela, e agora sendo uma assassina, sua situação piora ainda mais. José Luis tenta ter relações a força com Montserrat. Ela o rejeita e grita, desesperada. Demetrio chega para ajudá-la e ambos se agarram a socos. Macário e Rosário também chegam para auxiliar Montserrat. Macário diz a José Luis que se não soltar Demétrio, irá atirar nele. José Luis pede a todos que saiam e diz que eles ficarão bem. Alessandro, desesperado, pede a Victor que o ajude a conseguir uma arma, pois deseja tirar Montserrat da casa de José Luis.
 Victor pede que ele se tranquilize, pois José Luis ama Montserrat e não lhe fará mal. Rosário diz a Montserrat que se sente culpada pelo que ela está passando, já que não permitiu que ela dissesse a verdade a José Luis. Josefina diz a Demetrio que sentiu medo quando José Luis o estava agredindo. Demetrio pergunta por que e Josefina responde que não importa, apenas não deseja que lhe ocorra nada de mal. Montserrat diz a Jose que não o ama, que apenas se casou com ele porque pensava que Alessandro estava morto. Ela pede que ele a deixe ir. José responde que não pode deixá-la ir, ainda mais agora que está esperando um filho dele. Montserrat responde que esse filho pode ser de Alessandro. José Luis explica a Mônica que flagrou Montserrat em um hotel com Alessandro. Depois de fazerem amor, Josefina pergunta a Demetrio o que ele está pensando. Ele responde que foi um erro o que fizeram, e já não tem nada em comum. José Luis chega com policiais para deter Alessandro.
 Terça-feira, 15 de setembro,
 José Luis, junto com o pessoal da polícia e da Marinha, detém Alessandro. Mônica se surpreende ao ver Demetrio na casa de Josefina. Rosário conta a Carlota que Montserrat está esperando um filho de José Luis e, quando Alessandro descobriu, não levou a notícia numa boa. Rosário diz a Montserrat e Carlota que foi Maria quem contou a José Luis que Montserrat estava em um hotel com Alessandro. Graziela diz a Fabiola que já pode voltar para a sua casa. Fabiola segue acusando Montserrat de assassinar Sandro. Graziela diz que certamente Fabiola estava bêbada quando viu Montserrat, pois sua filha não é uma assassina. Graziela diz que foi Maria quem matou Sandro ao descobrir que ele havia roubado o testamento de Alessandro. Pedro fica furioso quando Adolfo lhe diz que ainda não localizou Victor.
 Carlota exige a Ezequiel que ajude Alessandro a sair da prisão, já que como prefeito municipal tem poder para fazê-lo. Demetrio trata de falar com Mônica para lhe explicar o ocorrido com Alessandro. Renato diz a Demetrio que o avisou que se machucasse Mônica, se veria com ele. Victor, preocupado, diz a Macário que com a detenção de Alessandro, teme que Pedro descubra sobre sua volta a Água Azul. Graziela vai diante do juiz e lhe diz que mentiu ao culpar Alessandro de assassinar seu pai. Ela diz que o fez porque Sandro estava a ameaçando. Ela revela que os verdadeiros assassinos de Benjamin Almonte são Justino Zamudio em cumplicidade com sua sobrinha Maria. Montserrat, chorando, diz a José Luis que se libertar Alessandro, ela jamais voltará a vê-lo.
 Quarta-feira, 16 de setembro,
 José Luis pede a Montserrat que jure que quando Alessandro recuperar seu sobrenome, sua fortuna e seu casamento com ela se torne novamente legal, se divorciará para se casar com ele. Montserrat responde que aceita a proposta, mas quer deixar claro que não deixará que ele coloque obstáculos para que Laurinho conviva com seu verdadeiro pai. José Luis responde que Laurinho poderá estar com seu pai, mas ela não voltará a ver Alessandro. O juiz diz a Graziela que vai fazer com que Alessandro fique em liberdade e gerará uma ordem de prisão contra Maria Zamudio. Josefina, chorando, confessa a Adolfo que passou a noite com Demetrio. O juiz diz a Alessandro que sabe da injustiça que se cometeu contra ele. Assim, o deixará de imediato em liberdade. Esmeralda procura Mônica para entregar lhe o convite para seu chá de bebê. José Luis diz a Alessandro que ficará em liberdade, mas desse momento em diante jamais poderá voltar a ver Montserrat. Ele diz que Rosário se encarregará de levar Laurinho para vê-lo.
 Alessandro diz a José que Montserrat fica a seu lado por sacrifício, não por amor. Maria se enfurece quando Adolfo diz que José Luis não matou Alessandro, nem Montserrat. Alessandro diz a Rosário que a liberdade não lhe serve de nada sem Montserrat. Mônica pede a Renato que façam amor, já que deseja se vingar de Demetrio. Renato está a ponto de concordar, mas se arrepende e diz que não pode colocar em risco sua relação com Esmeralda, ainda mais agora que seu filho está a ponto de nascer. Mônica concorda. Graziela diz a Montserrat que Alessandro vai recuperar seu sobrenome e seu casamento com José Luis perderá o efeito. Montserrat a conta sobre o acordo que fez com José e diz que está proibida de ver Alessandro. Graziela, furiosa, diz que José Luis não tem esse direito, pois foi ela quem fez com que Alessandro ficasse em liberdade.
 Quinta-feira, 17 de setembro,
 Montserrat não acredita que sua mãe ajudou Alessandro para que ele ficasse em liberdade. Graziela diz que precisava reparar seu erro e ganhar um pouco de seu carinho. Sendo assim, José Luis não fez favor nenhum, apenas cumpriu uma ordem do juiz. Esmeralda encontra Renato na casa de Mônica, ambos seminus, e acredita que eles acabaram de ter relações sexuais. Mônica diz a Renato que sente muito por ter causado um problema entre Renato e Esmeralda e afirma para o rapaz que procurará Esmeralda para esclarecer as coisas. José Luis diz a Montserrat que graças a ele Alessandro ficou em liberdade. Graziela enfrenta Jose com a verdade. Montserrat diz a José Luis que ele enchia a boca para dizer que Alessandro a havia comprado e agora faz exatamente o mesmo. José responde que a perdeu não por dinheiro, e sim porque ela se apaixonou por Alessandro, porém nunca o amará tanto quanto um dia disse amá-lo.
 Montserrat diz que ele se engana, pois já está fora de uma vez por todas de seu coração. José ameaça Montserrat deixando uma vez mais muito claro que se caso a flagrar com Alessandro, matará os dois e se matará em seguida. Ezequiel diz a Carlota que graças a ele Alessandro é um homem livre. Esmeralda dá a luz um menino. Amélia parabeniza Renato. Demetrio diz a Mônica que tem que escutá-lo. Mônica pergunta ele a teria perdoado caso ela tivesse sido infiel e revela que esteve a ponto lhe trair com Renato. Alessandro diz a José Luis que não deve sua liberdade a ele, então verá Montserrat quantas vezes quiser. Demetrio pede a Mônica que se case com ele. Pedro se surpreende ao ver Alessandro. Este o diz que desejava muito vê-lo para dizer pessoalmente que acordou do coma.
 Sexta-feira, 18 de setembro,
 Alessandro vai até a casa de Pedro Medina para que saiba que está vivo. Pedro diz que transformará sua vida em um inferno, a ponto de desejar não ter voltado do coma. Alessandro enfrenta o inimigo, diz que além de estar vivo conseguirá provar sua inocência e estará presente no casamento de Nádia e Vítor para brindar pela felicidade do casal. Enfurecido, Pedro aponta uma arma para a cabeça de Alessandro. Depois de descobrir a infidelidade de Renato, Esmeralda o expulsa do hospital e diz que ele não merece conhecer seu filho. Renato tenta se explicar, mas Esmeralda está irredutível.
 Montserrat comenta com Esmeralda que Alessandro está em Água Azul. Alessandro ajuda o filho na lição de casa e fica feliz ao perceber como Laurinho é inteligente. Maria tem em mãos o testamento e o seguro de vida de Benjamim. Ela pensa no que pedirá a Alessandro em troca do documento. Pedro leva Nádia para visitar Montserrat e aproveita para planejar com José Luiz sobre a maneira como vão se desfazer de Alessandro. José Luiz se nega. Montserrat diz a Nádia que José Luiz se nega a lhe dar o divórcio, mas continuará lutando
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raulmottajunior · 6 years
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Desde o ano passado, a Paris Saint-Germain Academy — rede de escolas de futebol do clube francês, onde jogam Neymar, Thiago Silva e Daniel Alves — abriu vagas para times femininos na unidade da Barra. A partir da iniciativa, formaram-se três equipes de meninas: uma de 9 a 10 anos; outra de 11 a 12 e uma terceira de 13 a 14. Faltam, porém, competições exclusivas para as garotas. Por isso, as jovens promessas do PSG costumam jogar contra times de meninos. Ou se juntam a eles, em times mistos. — Nessa idade ainda é tranquilo colocar meninas e meninos competindo entre si. Mas, quando chega a puberdade, tudo muda — explica Diego Jatobá, diretor de desenvolvimento do PSG Academy. — Nunca ouvi falar de uma competição apenas para meninas dessa faixa etária. O máximo que conseguimos fazer é marcar amistosos com outros times de garotas. A última competição da equipe feminina do PSG Barra na categoria sub 13 foi na Copa Rio, em julho, no Recreio. Todos os adversários eram do sexo masculino. E elas venceram. Jatobá acrescenta que, a partir de 2019, os clubes brasileiros que não tiverem um time feminino em competições nacionais estarão proibidos de disputar a Libertadores e a Sul-Americana. Entretanto, poucos estão de acordo com a nova norma da CBF e da Conmebol. O quadro parece desanimador, mas não para as jovens jogadoras. Uma das estrelas do time, Lara Dantas, de 13 anos, foi considerada a melhor atleta da PSG Academy Cup, competição sediada em Paris, em abril. Além dela, só mais duas meninas — uma da Índia e outra do Canadá — participaram de jogos mistos. — No time da Lara também jogou o filho do Ronaldinho Gaúcho. Ela já viajou com o PSG para Portugal, França e Estados Unidos — conta Leyla, a mãe da jovem atleta. — O interesse pela bola começou cedo, aos 5 anos, estimulado pelo irmão mais velho . O caminho de muitas vitórias da menina não está livre de preconceito. Leyla revela que a filha já foi alvo de comentários maldosos. O pai de um jogador de um time rival certa vez lhe disse: “Sai daí e vai lavar uma louça”. — Apoiamos muito a Lara e não temos medo, porque ela lida bem com as críticas. É muito focada, e concilia bem o esporte e a escola. Suas notas até aumentaram. Sei que ela sofre preconceito no futebol por ser menina, mas nunca voltou para casa chorando por isso. Pelo contrário, volta com mais garra — diz a mãe. — Não tenho o que responder a esses ataques. Acho melhor não ligar para isso. Mas às vezes fico irritada — desabafa Lara. A jovem, como qualquer garota apaixonada pelo esporte, é fã da jogadora Marta, eleita a melhor do mundo pela Fifa seis vezes, e também de Mônica Alvez, outra atleta do time americano Orlando Pride. E, como elas, quer ser jogadora profissional. — É meu maior sonho — garante a atleta, que como boa estrela, já acumula fãs e tem mais de 16 mil seguidores no Instagram. Fonte: O Globo Postado por: Raul Motta Junior Foto: Uanderson Fernandes/Agência O Globo
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cultureformation · 7 years
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Celebridades Midiáticas (produto midiático) e Relação com o Produto Midiático
Celebridades - figura notória, famoso, influenciador, ídolo, etc. São uma construção e é algo planejável, mas pode ter surpresas - como qualquer produto do mercado. Geisy Arruda não foi planejada, por exemplo. Notoriedade midiática - envolve até a política com máscaras vendidas do japonês da federal no carnaval. Vira um grande mercado em volta desses produtos.
Madonna, Beyoncé, Bowie, The Who - Se olhar pelos lados das paixões, dificilmente se olha como produto, mas há um show que deve ser visto de um ponto de vista mais controlável. Desde jogadores até atores, há por trás uma grande assessoria de imprensa que treina os mesmos para manter essa imagem. Assessoria jurídica, de comportamento, etc. Kellner trás esse ponto através da Madonna, com parcialidade. Nem tudo é falso, mas há uma construção de valores midiáticos. É necessário uma ajuda mais especializada para proteger o que a celebridade recebe. A idéia de fama atualmente é efêmera - Pugliese e etc possuem assessoria com o pensamento que vai nessa linha, há uma chance dessas pessoas não serem imortalizadas, já que há um outro comportamento atualmente. Ainda existe gente construída nesses moldes tradicionais, que serão imortalizados, revividos sempre, mas a maioria não funciona assim. A tendência é substituir algumas celebridades - ex: é mais fácil o The Who tocar novamente no Rock in Rio, do que um Youtuber estar lá para divulgação no ano seguinte. As celebridades hoje possuem muito mais volatilidade, por causa do surgimento, plataformas, etc. A potencialização midiática se dá quando as pessoas sabem trabalhar com o que possuem.
Vida Líquida de Bauman - Um dos temas utilizados para reviver assuntos trabalhados anteriormente em seus livros, como Amor Líquido, são as celebridades e, nesse pensamento, ele divide em três tipos as figuras notórias/influenciadores, onde ele trás inclusive a figura da santificação.
- Mártir: sofrimento/dor/morte. Para se eternizar precisava de uma história com sofrimento. Ex: Madre de Calcutá, Tiradentes, nomes no Obelisco. - Herói: principalmente da guerra. Século XX. Faz de tudo por seu povo. Nós sempre precisamos de heróis. - Celebridades: Faz a gente acreditar em uma vida, ao contrário das divisões anteriores, onde não há sofrimento. Mesmo a dor é banalizada e vira show. Antigamente haviam aulas de educação moral, que te ensinava no que se basear e se admirar. Hoje esse papel pedagógico é da mídia.
Matriz identitária - características identitárias, marcadores identitários. Traz traços pessoais e individuais, de distinção em relação ao outro. As celebridades são incorporadas de maneira única pelas pessoas. NÃO é imitação, quando você usa igual, você está usando como identidade sua o discurso que ela traz. Usar um bracelete de metaleiro traz uma idéia já pronta, mas é muito mais do que isso, há uma imagem além que se reflete. As celebridades são umas das principais matriz identitárias para todos, principalmente para os jovens atualmente.
A Beyoncé, enquanto uma pessoa responsável por sua marca, deve gostar de possuir certa identidade. Já o Maurício de Souza pode vender a imagem da Mônica para a Pepsi, “sem a Mônica gostar”. Primeira matriz identitária = vem da questão do afeto e desejo, através de uma matriz psíquica específica, se dando nos primeiro nos pais, depois nos amigos. Ódio também é um traço importante - saber o que você não gosta é importante porque você percebe o que essas coisas significam, que é o que você não quer se identificar. Figuras fundamentais são matrizes identitárias. Ex: filho adotivo parecido com o pai. Adquirirem características identitárias através do comportamento. O ser humano precisa do outro como referência. Usar uma celebridade como referência é extremamente humano.
Kellner e Madonna: trabalha muito ela em um conceito chamado “Nomadismo identitário”. Ele se refere a Madonna do final dos anos 80. Uma Madonna que desafia a questão da sexualidade, tabus da época, do feminino, o que é extremamente inovador e desafiador na época, já que havia um espaço muito restrito. O corpo na Madonna é um discurso identitário. Nomadismo - cada álbum havia uma apresentação de um jeito. Muda a identidade de um lado para o outro. Espera-se que a identidade seja parecida sempre (ex: Coca-Cola, muda o slogan para se atualizar mas diz a mesma coisa faz anos), ela rompeu com isso. A idéia do Nomadismo se refere à algo que não é esperado.
CULTURA DE CELEBRIDADES Madonna - Destrói fronteiras estabelecidas pelos códigos dominantes de sexo, sexualidade e moda, além de incentivar a experimentação, a mudança e a produção de identidades individuais. - Madonna é construção social da identidade, da moda e da sexualidade. - Ao mesmo tempo, reforça as normas da sociedade consumista que possibilita a criação e um eu-mercadoria, ao privilegiar a aparência, a moda e o estilo na produção da identidade.
IMAGEM = reflexo da identidade que você expressa. A pessoa não emite imagem, há uma emissão de sinais que criam uma imagem sobre você. A imagem no outro é reflexo do que você emite. A Madonna não emite imagem, televisão emite imagem. Ela emite expressões identitárias. A imagem dela depende do que ela expressa, mas também da própria pessoa, como religião, o que pensa de pessoas parecidas, compreensão da expressão, etc.
E -> M -> R Algo é emitido, com sua identidade, esperando que haja uma boa recepção da expressão nessa emissão. A Beyoncé pode lançar algo em uma época de inversão de valores, o que causaria a construção de uma imagem oposta ao esperado. A imagem pode ser destruída facilmente.
O que você controla no produto midiático? Identidade. Você NUNCA controla a imagem, nem a sua própria.
RESUMO MADONNA - Matriz identitária legitimada pela cultura de mídia. - Produtos culturais tradicionais = músicas, shows, CDs, DVDs, etc. - Produtos culturais estendidos = licenciamento. - Marca identitária de Madonna = mudança constante - nomadismo identitário.
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nerdgeekfeelings · 7 years
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Sobre Mauricio – O pai da Turma da Mônica
“- Mauricio, não estou bem…
Olhei para o lado. Dudu estava verde, passando mal, mole, desmaiando, sem condições de dirigir e precisando de atendimento médico. Não teve outro jeito. Embora minha primeira lição de direção não tivesse durado nem cinco minutos, levei o carro de volta para o centro da cidade, só em primeira e segunda, passando por avenidas movimentadas, fazendo curva, virando a esquina, subindo a ladeira, o carro morrendo, engasgando, dando pulo. Levei buzinada do começo ao fim. Não foi o meu momento mais glorioso, mas mesmo assim fiquei entusiasmado por ter trazido o carro de tão longe.”
Pág. 112
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Quando abri a caixa e notei o volume cuidadosamente embalado de Mauricio – a história que não está no gibi, não comecei a leitura de imediato. Por impulso, simplesmente apanhei meu caderninho e anotei: “sinto que este livro me fará bem”. Pois bem. Demorei quatro dias para tomar coragem e lê-lo. Um tiro. Foram cem páginas de uma vez. A escrita dinâmica e leve, capítulos curtos, não me deixaram os olhos fugir. Senti como se Mauricio estivesse ali, ao meu lado, me contando com ótimo humor, mesmo nas partes mais sérias, a respeito das conquistas de uma vida repleta de percalços e dificuldades para realizar seu sonho, um sonho que, como uma família, não parou de crescer e crescer até hoje.
“Enquanto minha avó me introduzia no mundo das histórias, minha mãe me apresentava o mundo real e meu pai me mostrava o que fazer com ele.”
Pág. 21
A história começa muito antes de Mauricio nascer. Seus avós maternos, os latifundiários Francisco e Maria, devido a desavenças políticas na Paraíba, tiveram de fugir com poucos pertences além da roupa do corpo. Andaram por meses até chegarem ao interior de São Paulo, vindo a falecer pouco depois, deixando Petrolina, mãe Mauricio, aos cuidados da tia-avó em Mogi. Já o pai, Antonio Mauricio de Sousa, nascera da relação de sua avó, a roceira Benedita, com um misterioso sírio, herdeiro comercial da região. Para evitar escândalo, o nome do avô permaneceu anônimo, – apesar de ser evidente que dona Benedita recebia sua ajuda para viver. Então, Antonio e Petrolina se conheceram gerando, assim, Mauricio de Sousa.
No interior de São Paulo, entre as brincadeiras de infância e leituras de gibis, inicia-se uma verdadeira saga com todo tipo de peripécias na vida do rapazinho. Para quem imagina a roça como entediante e bucólica, sua criação foi bastante agitada. A começar pela fuga para São Paulo. Temendo retaliações devido a críticas feitas a políticos locais, seu pai levara toda a família para capital. Desde então, começaram as idas e vindas do interior para a capital, e assim Mauricio foi adquirindo experiência, que incluía participar de concursos de cantor infantil (dos quais, a certa altura, tivera que ser vetada a participação, por sair vitorioso em todos), de programas de rádio e os primeiros trabalhos como ilustrador, fosse na barbearia do pai, onde vendia seus quadrinho e recebia as primeiras lições de empreendedorismo, ou produzindo desenhos para placas de lojas. Chegou até a aprender piano, e também criou um cineminha com caixa e papel para os amigos, já demonstrando o talento desde cedo. Mauricio, mesmo não conseguindo concluir o ensino formal (um curioso caso que envolvia a caricatura e vingança de um professor que você precisa saber!), num mundo de futebol no campinho e brincadeira com os pés na terra, a alma de Mauricio se formou e seus talentos se aprimoraram, tornando-se, acima de tudo, um grande observador.
“Isso ajuda a explicar por que eu nunca quis fazer charges ou caricaturas. Toda vez que me metia nisso, a história terminava mal. Primeiro foi a caricatura do professor de matemática, que, sentindo-se insultado, me fez repetir o ano tantas vezes. Agora era o prefeito, que, melindrado com um desenho, colocara na geladeira os jornalistas de três jornais durante 30 dias. Caricatura nunca mais.”
Pág. 58
[…]
No início, se algum jornalista se perguntasse o que um caipira estava fazendo na redação de um dos principais jornais da capital, bastava eu conversar por 10 minutos com ele para ganhar respeito. Sim, eu era inexperiente, tímido e desmaiava se via sangue, mas também era jovem, cheio de empolgação e energia, minha bagagem cultural era respeitável, e eu não tinha namorada nem nada que me distraísse. Eu só trabalhava.”
Pág. 56
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A vida adulta de Mauricio foi recheada de circunstâncias imprevistas, que muitas vezes ele sabidamente transformou em oportunidades, a exemplo de quando, depois de entrar na lista negra do governo por ser acusado de comunista, teve de se mudar para Mogi com a família. Ele não desistiu. Lá teve a ideia de publicar suas tirinhas em semanários de diversas cidades, montando um sistema próprio de distribuição. Chegou à soma de 400 tachinhas, que marcavam cada local no mapa onde as pessoas desfrutavam de suas histórias. Porém, também houve eventos bastante desagradáveis. Foi pouco antes, no período em que se estabelecia como artista profissional, e participara da Associação de Desenhistas de São Paulo. Mauricio se negou a participar de certa cooperativa de desenhistas financiados pelo governo Brizola. As lideranças do grupo desejavam submeter seus personagens a ideologias de esquerda, o que se negou prontamente, por se precaver, a exemplo do que ocorrera com seu pai e avô, ao se envolverem com política. Chegou a ser ameaçado anonimamente de ter os membros invalidados, e assim não poder desenhar mais:
“- Veja, Mauricio, acredito que reconsiderar sua posição seja uma decisão mais sábia. Caso contrário, estará por sua conta e risco. Já imaginou se você está andando na rua e sofre um acidente? Se quebra o braço ou machuca a mão de um jeito que você não vai conseguir desenhar nunca mais?
O jogo tinha ficado pesado, para dizer o mínimo.
Antes de desligar, deixei claro que não ia mudar de ideia e pedi que eles me deixassem em paz.
Deixaram, felizmente! Um problema a menos.”
Pág. 78
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Além de ter me sentido em um agradável bate-papo, a leitura foi também uma verdadeira viagem através da história. A vida do artista me serviu de janela panorâmica pela qual avistei transformações no cenário artístico, político e econômico do Brasil, ao mesmo tempo em que pude acompanhar a evolução da turminha, que saltou de tirinhas simples para a forma de peças de teatro, brinquedos e animações, chegando até a compor um grande parque temático da Turma da Mônica. Ressalto aqui as animações, tanto pelos percalços e dificuldades que ele enfrentou, quanto pela ousadia que consagraram os estúdios de Mauricio no cinema.
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Mauricio também me levou em suas viagens para outros países, como Itália (onde fez uma jogada de marketing genial, embelezando a cidade com ilustrações da turminha, e também foi premiado pela primeira vez), Japão (lugar onde teve um romance bastante complicado com a jovem desenhista Alice, e onde conheceu Osamu Tesuka, com quem faria amizade), Estados Unidos (lá pôde finalmente encontrar um dos artistas de maior influência: Will Eisner, autor de Spirit, além bater um bom papo com ninguém menos que Stan Lee!)
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Dentre tantas lições que aprendi durante a viagem pela vida de Mauricio, a mais valiosa foi constatar o valor da família. Mauricio jamais abandona os valores sólidos passados pelos seus antepassados e que fundamentam a empresa, desde as mais simples diretrizes até o relacionamento com seus funcionários. Para mim, é evidente que este seja o segredo, se é que podemos considerar segredo, do sucesso de Mauricio. Aquele toque além da perseverança, prudência e visão. Mauricio é familiar, não apenas no sentido de afeito, singelo, mas familiar como um pai, um patriarca no sentido essencial, aquele sujeito que dá tudo de si, custe o tempo que custar, para que um sonho se tornasse algo como uma sólida árvore de raízes profundas e possa partilhá-lo conosco na forma do universo da Turminha da Mônica, que ainda será visitado por muitas gerações por vir, estamos certos disso.
Sextante
Brochura
22,8 x 16 x 2 cm
336 páginas
Disponível nas livrarias:
Amazon
Saraiva
Cultura
"Além de ter me sentido em um agradável bate-papo, a leitura foi também uma verdadeira viagem através da história." Sobre Mauricio – O pai da Turma da Mônica
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reginaldodpg · 4 years
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O Que a Vida Me Roubou:  De 31/08/2020 A 4 De Setembro 2020-Resumo De Novela,
capítulo 96, segunda, 31 de agosto,
Montserrat diz a Rosário que ela e Alessandro decidiram ir embora pra longe, que irão vender a casa sem que José se dê conta. Rosário responde que antes de partirem, Laurinho deveria saber que seu pai está vivo. Alessandro se surpreende quando Adolfo diz que Maria tem em seu poder o verdadeiro testamento de Benjamin Almonte e que Fabiola o trocou por um falso, a pedido de Pedro Medina. Maria vai ver Fabiola em sua casa e lhe diz sobre a troca do testamento. Fabiola, furiosa, acredita que Sandro falou a Maria sobre o plano que fizeram para ficarem com a fortuna de Alessandro. Ela acredita que, se não calarem Maria, ela poderia dar com a língua nos dentes e mandar todos para a cadeia.
Adolfo diz a Josefina que acaba de contar a Alessandro que Pedro, Sandro e Fabiola falsificaram o testamento de Benjamin Almonte para que Fabiola ficasse com toda a fortuna. Montserrat vai ver Nádia e lhe diz que está feliz porque já pode ver Alessandro, que lhe ele a esclareceu todo o ocorrido. Maria vai ver Graziela e esta a insulta, dizendo que permitiu que Montserrat ganhasse outra vez na disputa por Alessandro. Com a ajuda de Adolfo, Victor consegue um tempo com sua filha Victoria. José Luis vai ver Josefina em sua casa e lhe diz que Montserrat já sabe a verdade e está muito zangada. Josefina faz José se lembrar que ele mesmo disse um tempo atrás que caso Alessandro aparecesse, ele deixaria Montserrat livre para viver com o homem que sempre amou.
José nega e diz que Montserrat é sua mulher e Laurinho seu filho. Laurinho, muito feliz, diz a sua mãe que seu pai, Alessandro, está vivo. Renato ordena a seus homens que procurem por Alessandro e utilizem a força, se necessário. Montserrat diz a Laurinho que e que todos esses anos seu pai esteve dormindo em um hospital, mas está vivo. Graziela diz a Fabiola que Maria foi procurá-la e se atreveu a ameaçá-la, por não saber com quem estava se metendo. Alessandro chora de alegria quando por fim consegue ver e abraçar seu filho Laurinho. Laurinho o chama de papai.
Sandro diz a Pedro que quer saber o que aconteceu com Alessandro. Pedro diz que Alessandro, assim como Nádia e Victor, sobreviveu ao acidente na aeronave e está em coma em um hospital. Sandro o diz que talvez ele já tenha despertado e esteja em Água Azul, assim como Maria. Pedro responde que há algum tempo atrás deu ordens expressas a Adolfo para acabar com Maria. Sandro questiona se ele tem certeza que Adolfo cumpriu essa ordem. Pedro responde que sim. Sandro pergunta a Pedro se destruíram o testamento original, porque a ninguém convém que Alessandro recupere a fortuna que lhe roubaram. Pedro responde que tem tudo sob controle, e que Adolfo jamais o trairia. Victor diz a Montserrat que Alessandro tinha medo de ser um completo estranho para Laurinho, mas o menino reagiu bem.
Laurinho pede a Alessandro que não volte a partir. Ele também pede a Montserrat que tire uma foto dele com seu pai, para mostrar para seus amigos na escola. Pedro diz a Adolfo que sabe que ele está saindo com Josefina e pergunta se a ama. Adolfo responde que sua vida pessoal não o interessa. Pedro responde que ele se engana, pois além de seu amigo, é sua mão direita, e se descobrir que está o traindo acabará com sua vida e de sua amada Josefina. Adolfo diz a Maria que Alessandro não demorará em procurá-la e deve ser cautelosa, pois se Pedro suspeitar que ela esteja viva a mata em seguida. José Luis tenta seduzir Montserrat, mas ela o rejeita. Maria fica feliz ao ver Alessandro. Ele diz que Adolfo o disse que ela tinha seu verdadeiro testamento. Maria confirma e diz que o dará em troca de uma noite de amor com ele.
capítulo 97, terça, 1º de setembro,
Alessandro diz a Maria que se aceitar sua proposta perderá o que realmente lhe interessa. Maria o sugere que peça permissão a Montserrat para se deitar com ela, pois como ela é muito interesseira. Não irá se negar, além de que Montserrat se casou com José Luis e por isso certamente já se deixou com ele. Alessandro diz a Maria que não conhece Montserrat e muito menos ele, e que há muitas outras coisas que lhe interessam mais que o dinheiro, por isso Maria perdeu seu tempo. José Luis tenta obrigar Montserrat a ter relações com ele. Chorando, ela diz a Rosário que não suporta que José a toque. Rosário sugere a Montserrat que seja cautelosa, pois José não pode pensar que ela está a ponto de abandoná-lo.
Carlota diz a Ezequiel que Maria foi a sua casa em duas ocasiões para falar com Graziela. Demétrio, zangado, diz a Mônica que já a disse que não irá voltar a ver sua mãe, então o que deseja é esquecê-la. Mônica responde que ela está arrependida. Demétrio diz que ela apenas quer manipulá-lo e, se permitirem ela em sua casa, os fará em pedaços. Montserrat pede a Carlota que a ajude a vender sua casa, mas que mantenha tudo em segredo, pois ela, Rosário e Laurinho vão partir com Alessandro. Sandro exige a Maria que lhe entregue o testamento de Benjamin, ou dirá a Pedro que ela não está morta. Adolfo o ameaça com uma arma. Renato se surpreende quando Esmeralda o diz que deseja se divorciar dele.
capítulo 98, quarta, 2 de setembro,
Esmeralda diz a Renato que deseja o divórcio. Renato, surpreso, responde que não o dará. Esmeralda diz que nem ela, muito menos seu filho, o importam, por isso o que ela está fazendo é apenas abrir a porta para que a mulher perfeita possa aparecer. Renato confessa que esteve interessado em outra mulher, e não a disse por acreditar que iria perdê-la. Ele diz que continua a amando e lhe pede perdão. Esmeralda responde que não. Sandro diz a Graziela que Fabiola e Pedro roubaram o testamento de Alessandro e o substituíram por um falso. Ela o diz que se conseguisse esse testamento o agradeceria demais, pois poderia controlar Alessandro conforme sua vontade. Graziela tenta lhe enganar dizendo que Alessandro está morto, mas Sandro não acredita, pois sabe da verdade. Esmeralda diz a Renato que acha que a mulher que lhe interessava era Mônica.
Renato responde que não. Montserrat diz a Alessandro que José Luis é a pessoa que vai comprar sua casa. Alessandro conta a Montserrat sobre a exigência de Maria. Montserrat diz a Maria que Alessandro é dela. Renato chega a sua casa com uma serenata para Esmeralda. Renato diz que não irá embora, porque a ama e seu lugar é com ela e seu filho. Demétrio pede a sua mãe que respeite sua vida, assim como ele respeita a dela, e não quer que ela volte a amolar Mônica. Renato e Demétrio propõem matrimônio a Esmeralda e Mônica, respectivamente. José Luis compra a casa de Montserrat e a diz que seu maior desejo é que ela volte a amá-lo. Montserrat responde que também deseja muitas coisas. Entre elas, o divórcio. Ele não aceita.
capítulo 99, quinta, 3 de setembro,
Renato diz a Demétrio que está bem com Esmeralda e que lhe fez uma serenata. Demétrio responde que também está bem com Mônica, mas sua mãe já começou a se meter em sua relação com ela. Montserrat visita Josefina e esta a diz que encontrou Nádia em Buenos Aires. Nesse momento ela soube o que estava ocorrendo em Água Azul. Montserrat diz a Alessandro que se ele recuperar seu sobrenome o casamento entre eles voltará a ser legitimo, por isso pede que ele aceite a proposta de Maria. José Luis entrega um cheque a Graziela e lhe diz que Montserrat descobriu que ele escondeu o fato de que Alessandro estava em coma. Assim, ele precisa de algo que faça Montserrat perdoá-lo e se reconciliar com ele.
 Amélia confessa a Nádia que se casou com Pedro para conseguir provas contra ele. Ela diz que Angélica morreu acreditando que seu pai era o único culpado. Graziela diz a Montserrat que José Luis lhe perguntou se sabia de algo de Alessandro. Montserrat responde que espera que ela não tenha dito nada. Graziela diz que lhe prometeu ajuda, mas que tudo caminha bem. Fabiola pede ajuda a Graziela para encontrar sua mãe. Graziela diz que vai pressionar Amélia para que ela a diga. Graziela diz a Sandro que precisa que ele recupere o testamento, pois Alessandro está em Água Azul e fará de tudo para recuperá-lo. Sandro tenta seduzir Graziela e ela o rejeita.
capítulo 100, sexta, 4 de setembro,
Maria vai ao local onde tem escondido o testamento de Benjamin Almonte e por pouco não é descoberta por Sandro. Maria pede a Sandro que a deixe em paz, caso contrário, Adolfo a matará. Seguindo o conselho de Graziela, Montserrat se reconcilia com José Luis, mas pede a ele que dê um tempo e não a pressione para ter relações sexuais, pois ela está muito ferida. José Luis diz a Montserrat que não quer que ela volte a mencionar a palavra divórcio. Montserrat diz a Rosário que já falou com José Luis, mas se sente mal por estar mentindo. Rosário diz a Montserrat que ela deve atuar sim, pois José também está. Sandro pega o testamento que Maria guardava. Alessandro diz a Adolfo que vai levar sua família para longe de Água Azul.
Adolfo lhe diz que não esperava menos e que Maria não irá suportar outra rejeição de sua parte. José Luis descobre que há pouca roupa de Montserrat em casa, assim como de Laurinho e Rosário. José Luis diz a Demétrio e Renato que suas suspeitas estavam certas: Alessandro está vivo e Montserrat irá partir com ele. Graziela diz a Fabiola que Sandro recuperou o testamento. Montserrat sofre um enjôo e Alessandro a leva ao hospital. O doutor os informa que ela está grávida. Alessandro se zanga, pois pensa que o bebê é de José. Montserrat grita que irá defender seu bebê, e se Alessandro não o quiser, ela irá sozinha com seus filhos. Rosário pergunta a Montserrat e Alessandro se vão ou não fugir. Alessandro responde que não irão mais a parte alguma.
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